Tempo, Numero Especial

Total Page:16

File Type:pdf, Size:1020Kb

Tempo, Numero Especial Tempo, Numero Especial http://www.aluka.org/action/showMetadata?doi=10.5555/AL.SFF.DOCUMENT.ahmtem19740430 Use of the Aluka digital library is subject to Aluka’s Terms and Conditions, available at http://www.aluka.org/page/about/termsConditions.jsp. By using Aluka, you agree that you have read and will abide by the Terms and Conditions. Among other things, the Terms and Conditions provide that the content in the Aluka digital library is only for personal, non-commercial use by authorized users of Aluka in connection with research, scholarship, and education. The content in the Aluka digital library is subject to copyright, with the exception of certain governmental works and very old materials that may be in the public domain under applicable law. Permission must be sought from Aluka and/or the applicable copyright holder in connection with any duplication or distribution of these materials where required by applicable law. Aluka is a not-for-profit initiative dedicated to creating and preserving a digital archive of materials about and from the developing world. For more information about Aluka, please see http://www.aluka.org Tempo, Numero Especial Alternative title Tempo Author/Creator Tempográfica Publisher Tempográfica Date 1974-04-30 Resource type Magazines (Periodicals) Language Portuguese Subject Coverage (spatial) Mozambique Coverage (temporal) 1974 Source Arquivo Histórico de Moçambique, PP 570 AHM Rights By kind permission of Abilio Bichinho Alfino. Description Nota da Redacção. Editorial. Proclamação da Junta Militar. Programa da Junta de Salvação Nacional. Como se processou a entrega de poderes. Primeira conferência de imprensa da Junta. Biografia dos generais António de Spínola e Costa Gomes. Primeiros decretos da J.S.N. O regresso de Mário Soares. Moçambique: da abulia à construção do futuro. O momento actual visto por ZéTó. Portugal e o Futuro (excertos do livro do general António de Spínola). Opinião. Format extent 68 page(s) (length/size) http://www.aluka.org/action/showMetadata?doi=10.5555/AL.SFF.DOCUMENT.ahmtem19740430 http://www.aluka.org %A 4 %A 4 01% uu upulu cio prog momento histórico que o Pais atravessa, deterIlminado pelo golpe militar que derrubou o .lgoverno do Prof. Marcello Caetano, levando ao Poder uma Junta de*Salvação Nacional, presidida pelo general António de Spinola, está na origem desta edição especial da nossa revista. O curto espaço de tempo de que dispusemos para a sua elaboração, o encerramento do aeroporto de Lisboa e a incerteza quanto à data da sua reabertura, não tornaram fácil este nosso trabalho. Para acautelar a publicação de imagens do movimento militar (que nos teriam sido enviadã-,de Lisboa por via aérea, se os voos da TAP se processassem normalmente), re, corremos ao serviço de telefotos, muitíssimo dispendioso e de qualidade imprevisivel, por'depender das boas ou más condições de propagação atmosférica. Outro material informativo que nos deveria ter chegado às mãos em tempo útil que permitisse a sua inclusão neste número, falhou à última hora, o que mais dificultou ainda a nossa tarefa, que não se poderia resumir à repetição do noticiário já divulgado pela imprensa diária. e pela rádio. Naturalmente que nesta edição especial se incluem documentos já tornados públicos, como por exemplo o programha de acção da Junta de Salvação Nacional, -dada a particular importância de que se revestem no contexto da situação política actual. De igual modo pomos à disposição do leitor dWiersas declarações de algumas individualidades locais e de elementos escolhidos ao acaso entre o púbfico anónimo, que nos dão, globalmente, uma ideia da repercussão que o golpe de Estado teve em Moçambique e dos sentimentos que, a seu respeito, animam a sua população. e firector: Eng.- RogÉrio de Moura. Agênclas Noticino: Franca. Prese, Inter Nationes e Dias da Silva. Propriedado : Tempográfica, SARL. Redscçio, Admnitraçã o Oficinas Av. Afonso de Albu. querque 1017 *A e R (Prédio Invicta). Telefone 261911213. Caixa Postal 2917 - Louren¢o Marques. SUMJ1IG:f ,u-E-c.Eu E A sociedede portuguesa vive a hora mais grave e anais decisiva da sua já longa história, grave e deçisiva porque de encruzilhada e de opções que determinarãe, irremediavelmente, não só o seu futuro - o que já não seria pouco , nos põe a todos diante de uma responsabilidade histórica face às gerações vindo~ras mas a sua própria sobrevivência. Quase meio século depois, o Regime que governou * este Pais ininterruptamente desde 1926 e que a si próprio so definiu come «antiliberal, anti-democrático e autoritário->, caiu, diant, de um movimento militar que, tal como aquele que procedeu a instauração desse regime, comio' que assumiu as preocupações mais profundas do homem pzraUguês e nelas encontrou a sua própria justificação. Mas se são, na realidade, múltiplos e mais ou menos conhecidos os motivos que estiveram na sua base, um há que, Pela sua importância e dimensão, desde. há muito recõnhecido unanimemente como o primeiro o mais gravo problema nacional, representou uma força decisiva no desencadear do imparável movimentodas Forças Armadas Portuguesas: o problema ultramarino. Isso mesmo o reconheceü o afirmou a Junta de Salvação Nacional no seu primeiro comunicado ao País e no Programa de Acção tornado público 24 horas depois de ter assumido o Poder. É neste contexto.que <'Tempo,, um jornal que, desde a primeirJa hora, s definiu e afirmou como órgão de Informpção independente, "apenas comprometido com Moçambique e o seu futuro» e que, ao longo destes quase quatro anos, deu sobejas provas de fazer quanto lhe era possível para manter essa independência e essas convicções, quando uma a outra não eram fáceis de manter, se julga no direito de, aqui e agora, tomar posição ,face aos importantes acontecimentos dos últimos dias. E vamos fazê-lo com a mesma coerência e dentro dessa mesma linha de rumo que a nós mesmos impusémos. Assim, se saudamos e apoiamos as medidas de c,3aneamento e salvação nacional que se propõe o novo Podar constituído, porque independentes continuaremos a ser, não podemos deixar de nos interrogar sobre a evolução da situação em Moçambique e sobre o futuro desta Terra, que ó razão da nossa própria existência. Por, outro lado - e isso não pode deixar, neste momento, de nos dar certa força - a grave situação* que Moçambique atravessa não terá sido das que menos pesou, dentro daquilo que se entende como problema ultramarino, na séria, mas responsável e patriótica decisão das Forças Armadas ao assumirem o Poder. Temos consciência de que, tal como afirma a Junta de Salvação Nacional, ta solução das guerras no Ultramar é politica e não militar» e que nu criaçãode cohdições para um debate franco e aberto a nível nacional do problema ultramarino», poderá ajudar-nos a todos a encontrar as grandes linhas dessa solução. E se nunca a julgámos fácil, também não cremos que ela seja impossível. Mas parece-nos importante que se acentue neste momento que una solução nacional do problema, seja elaqual for, não deverá ignorar ou ser feita á margem de quem quer que sej4 componente válido de uma sociedade nova,que todos queremos multirracial e integrada, justa e despida de preconceitos, sejam eles de que sinal forem, quer se trate de pessoas ou de' minorias, porque umas o outras são igualmente células vivas de qualquer sociedade. Uma autonomia progressiva e levada a cabo, como todos desejamos, sem convulsões, nos grandes territórios ultramarinos, se implica a inevitável ascens"o da grânde maioria a cargos e funções de cada vez mais ampla responsabilidade, numa participação não só igualmente desejada, mas sincera e dignamente representativa - já chega de farsa e de oportunismos mais ou menos coloridos, que nada significam nem enganam ninguém -, também não pode deixar à margem, por simplista inversão de sinais, pessoas ou minorias, sejam elas quais forem, que provem a sua boa fé e o seu desejo de participar na construção do futuro que Moçambique merece , tem ao seu alcance. E isso não sé porque as boas e sãs regras da Política e da Morai assim o determinam., porque, enfim, Moçambique é de quantos aqui vivem. trabalham e, é verdade que com erros, injustiças e alguns desmendos,* contribuiram decisivamente para aquilo que hoje MoçambiqUe já é, mas até porque nem poderá ser, sem graves consequências para a própria vida do território, de outra forma. Por outras palavras, não nos parece que seja possível mantér'o funcionamento normal das instituições ou governar Moçambique sem a presença 1 II PAGINA 4 e a participação dessas minorias o pessoas, que, vrncula. das pqr uma língua comum e por Oculos de uma presença efectiva, fazem hoje parte integrante da estrutura social e económica deste Território e cuja exclusão deixaria ,é volta um grave e insuperável vazio. Nesta hora decisiva de encruzilhada, mas também de reflexão, nós acreditamos que Moçambique pode construir o seu futuro na cooperação fecunda de todos quantos aqui vivem e trabalham e queiram, de boa fé e espírito aberto, com a grandeza de alma e a generosidade de que 'são i capazes os que acreditam numa ideia, entrar nessa grande aventura que é a de construirmos o nosso próprio futuro, estabelecendo ah regras de um novo contrato social, que conduza Moçambique e os moçambicanos a uma verda. deira sociedade multirracial melhor e mais justa. Todos não seremos demais para responder a este desafio da História. Temos consciência de que a esse futuro se abrem perspectivas imensas: Moçambique não só encontra na actual conjuntura económica mundial, que é irreversível, um papel preponderante e insuspeitado, como grande produtor de matérias-primas essenciais, copio é um território potencialmente tão rico que a sua economia está fadada a um «boom. imparável, logo que possa ser liber. tada das escleroses artificiais de uma burocracia distante e de mil e um condicionalismos, estranhos à sua própria estrutura, que a retêm e paralisam.
Recommended publications
  • O Marcelismo, O Movimento Dos Capitães E O
    LUÍS PEDRO MELO DE CARVALHO . O MOVIMENTO DOS CAPITÃES, O MFA E O 25 DE ABRIL: DO MARCELISMO À QUEDA DO ESTADO NOVO Dissertação apresentada para obtenção do Grau de Mestre em Ciência Política: Cidadania e Governação no Curso de Mestrado em Ciência Política: Cidadania e Governação, conferido pela Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias. Orientador: Professor Doutor José Filipe Pinto Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias Faculdade de Ciências Sociais e Humanas Lisboa 2009 Luís Pedro Melo de Carvalho O Movimento dos Capitães, o MFA e o 25 de Abril: do marcelismo à queda do Estado Novo Epígrafe É saber antigo que um regime forte, apoiado nas Forças Armadas, não pode ser derrubado senão na sequela de uma guerra perdida que destrua o exército, ou por revolta do exército. Adriano Moreira (1985, p. 37) Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias, Faculdade de Ciências Sociais e Humanas 2 Luís Pedro Melo de Carvalho O Movimento dos Capitães, o MFA e o 25 de Abril: do marcelismo à queda do Estado Novo Dedicatória Ao meu querido Pai, com saudade. À minha Mulher, emoção tranquila da minha vida. Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias, Faculdade de Ciências Sociais e Humanas 3 Luís Pedro Melo de Carvalho O Movimento dos Capitães, o MFA e o 25 de Abril: do marcelismo à queda do Estado Novo Agradecimentos Ao Professor Doutor José Filipe Pinto, que tive o prazer de conhecer durante este Mestrado, pelo seu profissionalismo e forma empenhada como dirige as aulas e as orientações e que muito contribuiu para o sucesso daqueles que por si são orientados.
    [Show full text]
  • Capítulo I 1 – Introdução
    CAPÍTULO I 1 – INTRODUÇÃO Pretende-se com este trabalho descrever e analisar o debate político português que conduziu ao reconhecimento do governo de Angola formado pelo MPLA (Movimento Popular de Libertação de Angola) após a proclamação da independência do país em 11 de novembro de 1975, até fevereiro de 1976, momento em que o Estado português emite o comunicado do seu reconhecimento. Durante o período em estudo, a questão angolana foi discutida no Conselho da Revolução (CR) e em Conselho de Ministros (CM). Contudo, além da discussão nestes órgãos, o ambiente político português da época ficou marcado pelo posicionamento dos partidos políticos que integravam o VI Governo Provisório (VI-GP), o Partido Comunista Português (PCP), o Partido Socialista (PS) e o Partido Popular Democrático (PPD), num ambiente onde o PCP se mostrava favorável ao reconhecimento do governo de Angola. Embora exista alguma literatura que aborde o objeto da nossa pesquisa, verifica-se, porém, a ausência de publicações que enquadrem de forma integrada o debate político português que conduziu ao reconhecimento do governo de Angola a 22 fevereiro de 19761. A apreciação até aqui feita sobre o objeto de estudo é na sua maioria de suporte documental e de imprensa escrita. Existem, na verdade, poucos estudos sobre o que foi desenvolvido para que o Estado português chegasse ao consenso e emitir a declaração de reconhecimento que legitimou o governo do MPLA. Ora, o processo de legitimação do governo de Angola ficou presenciado por várias discussões, sobretudo no seio do Conselho da Revolução, desde 10 de novembro de 1975, momento em que se regista o primeiro debate, até 20 de fevereiro de 1976, data em que o Estado português deu, através do mesmo órgão, maiores sinais de abertura ao processo que levou ao reconhecimento do governo de Angola2.
    [Show full text]
  • Responsáveis Políticos Pelo Império Colonial Português
    Série Documentos de Trabalho Working Papers Series Responsáveis políticos pelo Império Colonial Português Nuno Valério DT/WP nº 72 ISSN 2183-1807 Apoio: Estudos de história colonial Responsáveis políticos pelo Império Colonial Português Responsáveis políticos pelo Império Colonial Português Nuno Valério (GHES — CSG — ISEG) Resumo Este documento de trabalho apresenta listas dos responsáveis políticos pelo Império Colonial Português: Reis, Regentes e Presidentes da República de Portugal, membros do Governo e governadores dos domínios, províncias, colónias e estados. Abstract This working paper presents lists of the political officials that were responsible for the Portuguese Colonial Empire: kings, regents and Presidents of Republic of Portugal, members of the government and governors of possessions, provinces, colonies and states. Palavras-chave Portugal — responsáveis políticos — Império Colonial Keywords Portugal — political officials — Colonial Empire Classificação JEL / JEL classification N4 governo, direito e regulação — government, law and regulation 1 Estudos de história colonial Responsáveis políticos pelo Império Colonial Português Plano Reis e Regentes de Portugal 1143-1910 Presidentes da República de Portugal desde 1910 Secretários de Estado da Marinha e Domínios Ultramarinos 1736-1834 Secretários de Estado da Marinha e Domínios Ultramarinos da regência constitucional 1830- 1834 Governos e Ministros e Secretários de Estado encarregados dos assuntos ultramarinos 1834-1976 Governadores do Estado da Índia 1505-1961 Governadores
    [Show full text]
  • The Engine of the Republic: the Presidential Cars PRESENTATION
    The Engine of the Republic: The Presidential Cars PRESENTATION The museum collection The Engine of the Republic – The Presidential Cars came about as a result of a challenge issued by the Museum of Transport and Communications to the Museum of the Presidency of the Republic. The challenge, which was immediately accepted, was to create a permanent exhibit that would make it possible for the public to visit, assembled and preserved, one of the most important collections of cars in the country: those that have been in the service of its presidents since the founding of the Republic, over 100 years ago. This collection also reflects an awareness that the vehicles exhibited here are part of a historical heritage. As such, they are no longer disposed of once decommissioned, but become part of the collection of the Museum of the Presidency of the Republic. The job of recording, locating and recovering the cars that were used by the presidents of the Republic, an ongoing task, has been a priority of the Museum of the Presidency of the Republic practically since its inception, as already demonstrated by a group of temporary exhibitions: beginning in 2004, to coincide with the opening of the Museum of the Presidency of the Republic, and continuing over the course of subsequent years, in Porto, Lisbon, Figueira da Foz and Guimarães. Siting this collection in Porto also contributes to the Museum of the Presidency of the Republic’s aim of decentralising its activity, bringing part of its collection to the north of the country, a region with a great tradition of car collecting.
    [Show full text]
  • Desdobravel Frente-Ingl
    NATIONAL PALACE OF BELÉM Classified as a national monument in 2007, Belém Palace became the seat of the presidency after 1910. With a history spanning more than five centuries, Belém Palace has served as the official residence of the President of the Republic since the election of the first President, Manuel de Arriaga. In the mid-sixteenth century, D. Manuel of Portugal, a figure of the Portuguese Renaissance, constructed the main building of the palace on land leased to monks from the Order of St. Jerome. In 1726, the property was acquired by King João V to serve as his holiday residence and remained in the royal family's possession until 1908. From then on, guardianship was entrusted to the Ministry of Foreign Affairs, which used Belém Palace to host visiting foreign officials until the foundation of the Republic in 1910. Palace ENGLISH Cascade Gardens Constructed under the orders of Queen Maria I, the imposing structure of the Cascade Gardens once housed exotic birds. An image Museu da Presidência da República of Hercules marks the garden's Tuesday to Sunday, 10 a.m. – 6 p.m. central axis. (last entry at 5:30 p.m.) Guided group tours available via pre-booking . Chapel Guided tours of Belém Palace and the gardens Saturdays: 10:30 a.m., 11:30 a.m., 2:30 p.m., In 2002, the chapel received a group 3:30 p.m., 4:30 p.m. (tour availability is dependent on the presidential schedule) of eight pastel paintings by Paula . Closed Rego, which portray the life of the 1 January | Easter Sunday | 1 May Virgin Mary.
    [Show full text]
  • A Acção Do General Costa Gomes Como Comandante-Chefe Em Angola (70-72) Iii RESUMO
    ACADEMIA MILITAR DIRECÇÃO DE ENSINO Mestrado em Ciências Militares – Especialidade de Cavalaria TRABALHO DE INVESTIGAÇÃO APLICADA A acção do General Costa Gomes como Comandante- Chefe em Angola (70-72) Autor: Aspirante Aluno Cavalaria André da Rocha Gonçalves Orientador: Tenente-Coronel Cavalaria José Miguel Moreira Freire Lisboa, Setembro de 2011 ACADEMIA MILITAR DIRECÇÃO DE ENSINO Mestrado em Ciências Militares – Especialidade de Cavalaria TRABALHO DE INVESTIGAÇÃO APLICADA A acção do General Costa Gomes como Comandante- Chefe em Angola (70-72) Autor: Aspirante Aluno Cavalaria André da Rocha Gonçalves Orientador: Tenente-Coronel Cavalaria José Miguel Moreira Freire Lisboa, Setembro de 2011 AGRADECIMENTOS Agradeço ao Tenente Coronel de Cavalaria Miguel Freire, orientador deste trabalho por ter demonstrado um vasto conhecimento sobre o tema em questão que foi um factor bastante motivador para a realização deste trabalho. Ao Tenente Coronel de Infantaria Manuel Machado, co-autor do site http://www.operacional.pt (Defesa, Forças Armadas e de Segurança) pela grande disponibilidade e pelo interesse que demonstrou, facultando contactos, dando opiniões pelo que foi uma preciosa ajuda na realização desta investigação. À D.Paula Franco da Biblioteca da Academia Militar - Sede, pela amizade e pela sua permanente disponibilidade em ajudar o próximo. Ao Centro Documentação 25 Abril, da Universidade de Coimbra, pela simpatia dos seus funcionários, pela forma como me receberam e me disponibilizaram todo o material referente ao tema desenvolvido neste trabalho. Ao Major de Artilharia M. Borges do Arquivo Geral Exército, pela forma atenciosa que tratou dos documentos referentes ao processo individual de Francisco Costa Gomes. Aos entrevistados: General Chito Rodrigues, Tenente General Franco Charais, Major General Pezarat Correia, Doutor Luís Nuno Rodrigues pela atenção e pelo interesse demonstraram desde a troca de contactos até ao dia da entrevista.
    [Show full text]
  • Ford, Kissinger, Portuguese President Costa Gomes, Foreign Minister Mario Soares DATE WITHDRAWN
    File scanned from the National Securitye· Adviser's Memoranda of Conversation Collection at the Gerald R. Ford Presidential Library MEMORANDUM • THE WHITE HOUSE WASHINGTON ...s;gCR]i;'l!/NODIS MEMORANDUM OF CONVERSATION PARTICIPANTS: Francisco da Costa Gomes, President of Portugal Foreign Minister Mario Soares Ambassador Joao Hall Themido President Gerald Ford Dr. Henry A. Kissinger, Secretary of State and Assistant to the President for National Security Affairs Lt. General Brent Scowcroft, Deputy Assistant to the President for National Security Affairs DATE AND TIME: October 18, 1974; 12:00-1:00 p.m. PLACE: The Oval Office The White House Kissinger: The Foreign Minister is a great orator. ~ <I;) ~ President Ford: I understand he is a very successfu11awyer. I am very ~ \Q happy to have you here. I understand this is the first visit of a Portuguese President to the United States. '';J ~ Costa Gomes: It is a great pleasure to be here, especially at a time when 1S the atmosphere should be clarified. ~l [The press is admitted briefly for photographs and then dismissed]. I ti President Ford: As I said, we are delighted to have you. I am interested :I Ii: Q in any thoughts and observations you can give us about your country. !I!:!Q c.,• at.!" < ­ ~wwi ~(f!...."z Costa Gomes: I am very glad to be here to discuss with you. This is ~ r.;;. ~ _ .:J ~ _ indeed a signal opportunity. I am a special admirer of the United States, fil~S Qd~ having spent two years in Norfolk. I would be glad to be able to clarify w;::.
    [Show full text]
  • Title Ltems-In-Heads of States - Portugal
    UN Secretariat Item Scan - Barcode - Record Title Page 121 Date 15/06/2006 Time 4:59:26 PM S-0907-0007-18-00001 Expanded Number S-0907-0007-18-00001 Title ltems-in-Heads of States - Portugal Date Created 15/10/1974 Record Type Archival Item Container S-0907-0007: Correspondence with heads-of-state 1965-1981 Print Name of Person Submit Image Signature of Person Submit MJS/ET cc:VSG b/f: RA/AR/GMM File: Xref: Portugal 14 September 1981 On. bohalf of the Secretary-General, I should like to.thank you for your letter of 11 September 1981,- by which you kindly conveyed a ni.essags addressed to the Secretary-General by Bis Excellency Mr. Francisco Pinto Balsenmo, Priraa Minister of Portugal. The Secretary-General would very ir»uch appreciate it if you could convey the arsclosacl rsply to the Prime Minister. A copy is attached for your information. Please accept, Mr. Ambassador, the assurances of ray highest consideration. Saf-sauddin Ahmed Chef els Cabinet His Excellency Mr. Rui Eduardo Barbosa cia Medina Permanent Sepresentativs of Portugal to tha Unitaci How York MJS/os Hef: R&/AR/GMM File: Election of the SG XRefi Portugal 14 September 13*31 Excellency,, I should like to thank you most sincerely for your warm personal message following ray announcement that I would foe ready to serve for a further terra as Secretary-General, if this were to be the xvish of the .Membership, You- may be sure that I deeply appreciate your very kind words of support. This generous expression of confidence in sty endeavours indeed greatly encourages rae ir4 »y continued work for peace aac.
    [Show full text]
  • Arepública Portuguesa
    EEXXPPOOSSIIÇÇÃÃOO BBIIBBLLIIOOGGRRÁÁFFIICCAA AA RREEPPÚÚBBLLIICCAA PPOORRTTUUGGUUEESSAA EE OOSS SSEEUUSS PPRREESSIIDDEENNTTEESS Biblioteca - ISCTE Avenida das Forças Armadas 1649-026 Lisboa Tel: 217903024 Fax: 217903025 URL: http://biblioteca.iscte.pt E-mail: [email protected] ISCTE – BIBLIOTECA IISSCCTTEE –– BBIIBBLLIIOOTTEECCAA && de 09/02/05 a 28/02/05 MMUUSSEEUU DDAA PPRREESSIIDDÊÊNNCCIIAA DDAA RREEPPÚÚBBLLIICCAA DDEE 0022//1100//0066 AA 2200//1100//0066 MONOGRAFIAS 1 - ALLEGRO, José Luciano Sollari - Para a história da monarquia do Norte. 11 - CANOTILHO, J. J. Gomes ; MOREIRA, Vital - Os poderes do Presidente da [S.l.] : J. Allegro, 1988. 333 p. República : (especialmente em matéria de defesa e politica externa). H.133 ALL*Par Coimbra : Coimbra Editora, 1991. 117 p. ISBN 972-32-0468-1. S.193 CAN*Pod 2 - BAPTISTA, Jacinto - O cinco de Outubro. Lisboa : Arcádia, 1964. 336, [8] p. H.133 BAP*Cin 12 - CARVALHO, David Augusto Figueiredo Luna de - Os alevantes da memória : resistências populares à política religiosa da 1ª República no 3 - BARROS, João de - A pedagogia e o ideal republicano em João de Barros. Concelho de Nordeste da Ilha de S. Miguel - 1911 . Lisboa : ISCTE, 1997. Lisboa : Terra Livre, 1979. 62 p. 120 f., anexos . Tese de mestrado em História Contemporânea, ISCTE, H.130 BAR*Ped 1997. H.103 CAR*Ale 4 - BRAGA, Teófilo - Teófilo Braga e os Republicanos : (dossier pessoal de José Relvas). Lisboa : Vega, 1987. 115 p. 13 - CASTILHO, J. M. Tavares - Manuel Gomes da Costa : presidentes de H.133 BRA*Teo Portugal. Lisboa : Museu da Presidência da República, 2006. 112 p. ISBN 972-8971-19-2. 5 - BRANDÃO, Fernando de Castro - A I República portuguesa : uma cronologia.
    [Show full text]
  • From Periphery to Center
    University at Albany, State University of New York Scholars Archive History Faculty Scholarship History 4-2013 From Periphery to Center Ryan Irwin University at Albany, State University of New York, [email protected] Follow this and additional works at: https://scholarsarchive.library.albany.edu/history_fac_scholar Part of the History Commons Recommended Citation Irwin, Ryan, "From Periphery to Center" (2013). History Faculty Scholarship. 11. https://scholarsarchive.library.albany.edu/history_fac_scholar/11 This Review is brought to you for free and open access by the History at Scholars Archive. It has been accepted for inclusion in History Faculty Scholarship by an authorized administrator of Scholars Archive. For more information, please contact [email protected]. From Periphery to Center: A Review of Edward C. Keefer and :Myra Burton, eds. Foreign Relations of the United States, 1969-1976, val. 28: Southern Africa Ryan M. Irwin he history of southern Africa changed at 12:20 AM on would remake U.S. global power in the last quarter of the April25, 1974. If at that moment you had been listening twentieth century. Tto Lisbon's Radio Renascen<;a, you'd have heard Burton's document collection is one of the better an eerie rendition of the song "Grandola, Vila Morena." FRUS volumes I have read. By selectively blending policy Composed by musician Zeca Afonso two years earlier, the statements and memoranda with meeting minutes and quiet ballad eulogized fraternity, democracy, and fairness­ phone records, she rrovides the reader with a useful values that had eroded under a forty-year dictatorship in summary of official thinking and quotable anecdotes to Portugal.
    [Show full text]
  • Henrique De Barros | 1
    centenário do nascimento 1904 - 2004 HENRIQUE DE BARROS | 1 centenário do nascimento HENRIQUE DE BARROS 1904 - 2004 2 | HENRIQUE DE BARROS centenário do nascimento 1904 - 2004 centenário do nascimento 1904 - 2004 HENRIQUE DE BARROS | 3 QUE TENHAMOS SABIDO SER DIGNOS DE NÓS PRÓPRIOS, DOTANDO A NOSSA PÁTRIA COM UMA CONSTITUIÇÃO QUE, NA SUA ESSÊNCIA, SAIBA RESISTIR À PROVA DO TEMPO! HENRIQUE DE BARROS 4 | HENRIQUE DE BARROS centenário do nascimento 1904 - 2004 centenário do nascimento 1904 - 2004 HENRIQUE DE BARROS | 5 APRESENTAÇÃO Por ocasião das comemorações do centenário do nascimento do Professor Henrique de Barros, novamente se publicam, em edição especial, os discursos proferidos na abertura e no encerramento dos trabalhos da Assembleia Constituinte, da qual, com tanto brilho e dignidade, foi o inesquecível Presidente. O valor destes textos é, sobretudo, histórico. Um e outro balizam o labor dos constituintes de 1975-76, que foi absolutamente fundamental para dar conteúdo firme às aspirações originárias da Revolução do 25 de Abril, em termos de liberdade, democracia e direitos humanos. O Presidente Henrique de Barros, pela sua grande autoridade cívica e moral, deu um contributo decisivo para que a Assembleia Constituinte funcionasse com eficácia, apesar das paixões desencadeadas no apogeu do processo revolucionário, naturalmente reflectidas no calor dos debates, no Hemiciclo do Palácio de São Bento. A sua palavra foi sempre serena, acalmando os ânimos, lembrando os princípios básicos da convivência e do debate democrático. Não se coibiu, porém, de exercer as prerrogativas presidenciais, quando necessário, perante a Assembleia e perante outras entidades, que a ela deviam respeito e cooperação. A retórica do Presidente Henrique de Barros é simples e directa.
    [Show full text]
  • De Salvacao Nacional
    -- ('[ A<;.. <:;Jr()S - ·--- T'" Jf.,.W RSFORMA ou REVOLUÇ-"0? A CRIANCA ~o SECULO R... do-OSECUL0".•1•113 LISBOA·l DOS 6 AOS 15 ANOS 1 l A CRIANÇA DOS 6 AOS 15 ANOS (segunda edição) Pierre Galimard Moraes Preço : 65$00 SOBRE L ITERATURA E ARTE Marx-Engels Estampa Preço: 70$00 O MERCADO COMUM CUl\SO Pl\/\TICO a integração e Portugal DE Sérgio Ribeiro CONTl\l)lllDl\OE Estampa Preço: 50$00 REFORMA OU REVOLUÇÃO? Rosa Luxemburgo Estampa Preço: 30$00 CURSO PRÁTICO DE CONTABILIDADE (segunda edição) Mário do Carmo Peres Valdemar Monteiro de Oliveira Editorial O Seculo Preço: 205$00 UM SOCIALISMO DO POSSIVEL François Mitterand Moraes Preço: 55$00 04.05 . ~- • • / - há uma tentat iva da Companhia Móvel da --. P.S.P. para tomar posições no Chiado. A • G.N.R. ocupa o Rossio. .; ... 14.55 - Um novo comunicado do ~ Movimento das Forças Armadas avisa a • t população de que os elementos ela G N.R. e ( da O.G.S. que se fazem passar por amigos do Movimento são adversos às Forças Armadas. \ • 15 horas - A situação no Largo do Ca r mo onde se encontra o J Comando-Geral da G.N.R ., que dora guarida ao Chefe do Governo e a outros membros do seu Gabinete - . bem corno nas artóroas vizinhas, apresentava-se tensa e algo confusa. Uma força do Movimento das Forças Armadas, composta por element0s de Infantaria 1 (Amadora) e da Escola Prática de Cavalaria (Santarém), tentava desalojar os elementos daquela corporação do que, na altura. era t ido, pelos oficiais do Movimento, como o último e mais persisten t e f oco de resistência.
    [Show full text]