Rikbaktsa: Um Estudo De Parentesco E Organização Social

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Rikbaktsa: Um Estudo De Parentesco E Organização Social Rikbaktsa: Um estudo de Parentesco e Organização Social Paula Wolthers de Lorena Piresi Série: Produção Acadêmica Premiada Paula Wolthers de Lorena Pires Rikbaktsa: Um estudo de parentesco e organização Social Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas São Paulo 2012 UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Reitor:Prof. dr. João Grandino Rodas FACULDADE DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS Diretor: Profa. dra. Sandra Margarida Nitrini Vice-Diretor: Prof. dr. Modesto Florenzano SERVIÇO DE EDITORAÇÃO E DISTRIBUIÇÃO Helena Rodrigues MTb/SP 28840 Diagramação: Camila Rodrigues COMISSÃO DE PUBLICAÇÃO ON-LINE Presidente: Profa. dra. Sandra Margarida Nitrini MEMBROS DA - Profa. dra. Rose Satiko Gitirana Hikiji DCP - Prof. dr. Bernado Ricupero DF - Prof. dr. Vladimir Safatle DH - Profa. Mary Anne Junqueira (titular) DH - Prof. Rafael de Bivar Marquese (suplente) DL - Prof. dr. Marcos Lopes (titular) DL - Profa. dra. Luciana Raccanello Storto (suplente) DLCV - Prof. dr. Waldemar Ferreira Netto DLM - Profa. dra. Roberta Barni DLO - Prof. dr. Paulo Daniel Elias Farah DS - Profa. dra. Márcia Lima DTLLC - Prof. dr. Marcus Mazzari SCS - Dorli Hiroko Yamaoka STI - Augusto Cesar Freire Santiago Catalogação na Publicação Serviço de Biblioteca e Documentação da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo Pires, Paula Wolthers de Lorena P667 Rikbaktsa: um estudo de parentesco e organização social / Paula Wolthers de Lorena Pires. -- São Paulo: Humanitas, 2012. 170 p. - - (Produção acadêmica premiada) ISBN 978-85-7506-205-0 1. Canoeiros (Grupo indígena). 2. Organização social. 3. Índios 4. Parentesco I. Título. II. Série. CDD 301.2 AGRADECIMENTOS O trabalho acadêmico é, por vezes, bastante solitário. Entretanto, no percurso dos quase três anos de pesquisa, muitas foram as instituições e pessoas que passaram por este caminho e deram suas significativas contribuições. A elas, agora, presto minha homena- gem e agradecimento. Aos funcionários e professores do Programa de Pós-Graduação em Antropologia So- cial da FFLCH/USP, agradeço pela recepção e pelos conhecimentos gentilmente ofertados. À CAPES, pela bolsa de dois anos concedida, sem a qual a pesquisa seria inviável. Ao Instituto Sócio Ambiental (ISA), ao Museu do Índio e à Biblioteca Florestan Fernan- des (FFLCH), agradeço pelo acervo disponibilizado. Minha gratidão aos professores Beatriz Perrone-Moisés e Renato Sztutman, mem- bros da banca do Exame de Qualificação, que trouxeram inestimável contribuição a este trabalho por meio de suas leituras atentas e comprometidas. Ao Marcio Silva, agradeço imensamente pela amizade, dedicação, orientação e por deixar correr um processo ma- duro e autônomo. À Ana Cecília, obrigada pelo material cedido no início da pesquisa. Ao Gilton (Mendes dos Santos) meu muito, muito obrigada pela generosidade e disposição ilimita- das. Desde o início foi muito atencioso, cedeu teses, imagens, textos e, primordialmente, seu censo e cadernos de campo. Espero ter feito bom uso de seu material! À Cadernos de Campo e às Comissões Editoriais pelas quais passei, agradeço pelos dois anos em que trabalhei, aprendi, compartilhei e conheci mais sobre Antropologia e relacionamentos pessoais, além de ter me apresentado à arte da Editoração. Foram muito educativos os saldões, revisões, lançamentos e as inúmeras reuniões! À Ana, Eva, Flor, Gláucia, Glebson e a outros amigos que surgiram deste encon- tro antropológico, agradeço pelas trocas e conversas. Bel, Dé Ochoa, Isa, Pri Grassi, Pat Cruz e Thalma, minhas amigas flamencas que acompanharam esse processo acadêmico: a elas agradeço por poder falar de outros assuntos e também por compartilhar coreogra- fias, palcos e camarins. Outras pessoas deram contribuições singulares a este percurso e mereceriam mui- to mais do que uma pequena frase. Amiga Má, obrigada por fazer parte desta história. Amiga Mel, sempre presente, atenta, disposta, obrigada por existir. Amiga Pri, compa- nheira insubstituível, tão parecida que dizem que nos separaram ao nascer, minha mais completa gratidão e admiração. Amiga Tata, a mais nova do panteão - e também a mais incansável - agradeço por aparecer de repente e ser tão importante. Agradeço também a presença sempre alegre dos amigos Enrico, Bruno e David, a vocês e a outros: obrigada por escolherem me conhecer e por compartilharem desta minha estrada! À minha família, deixo um especial agradecimento pela confiança e apoio, a eles dedico esta dissertação e o meu amor. De meu pai estão presentes neste trabalho sua re- tidão e ‘sensibilidade para números’. No entanto, seria muito pouco eleger apenas estes dois elementos. Seu amor e apoio incondicional foram de fundamental importância não só neste processo, mas na minha vida e formação. De minha mãe estão presentes a visão crítica, mas calorosa, bem como a dedicação pela arte de estudar. Agradeço a ela pelo amor e por sempre me lembrar de que a vida vivida é mais importante do que a vida pensada. Ao meu querido irmão, distante em quilômetros, mas próximo no coração, agradeço pela irreverência e coragem ao viver a vida e por ter me deixado compartilhar cada vez mais deste mundo tão próprio e bonito. Ao Roger, que mesmo sem perceber, esteve presente desde as provas de ingresso no mestrado e a tensa divulgação dos resultados, até o processo de elaboração dos tra- balhos finais das disciplinas e das dificuldades que é escrever um trabalho deste porte, agradeço pelo amor, pela dedicação, por dividirmos o mesmo lar e, principalmente, por dividirmos a mesma vida. Com certeza a sua presença fez deste caminho um caminho mais iluminado. Por último, deixo meu agradecimento aos Rikbaktsa (que não me conhecem, mas a quem me dediquei estes últimos anos), contando em (re)vê-los em breve. Obrigada! Aos Rikbaktsa - que não me conhecem... Ao meu pai, mãe e irmão - que me conhecem muito bem... Ao Roger, Mel e Pri - que escolheram me conhecer... SIGLAS E ABREVIATURAS ASIRIK - ASSOCIAÇÃO INDÍGENA RIKBAKTSA BVO - BARRANCO VERMELHO CIMI - CONSELHO INDIGENISTA MISSIONÁRIO CONOMALI - COLONIZADORA NOROESTE MATO-GROSSENSE SA DSEI - DISTRITO SANITÁRIO ESPECIAL INDÍGENA FUNASA - FUNDAÇÃO NACIONAL DE SAÚDE FUNAI - FUNDAÇÃO NACIONAL DO ÍNDIO MD - MISSÃO PRELAZIA DE DIAMANTINO MIA - MISSÃO ANCHIETA MT - MATO GROSSO ONG - ORGANIZAÇÃO NÃO-GOVERNAMENTAL PAI - POSTO DE ASSISTÊNCIA INDÍGENA PE. - PADRE SIL - SUMMER INSTITUTE OF LINGUISTICS SPI - SERVIÇO DE PROTEÇÃO AO ÍNDIO SUDAM - SUPERINTENDÊNCIA DO DESENVOLVIMENTO DA AMAZÔNIA T.I. - TERRA INDÍGENA CONVENÇÕES Nas passagens que tratam das relações de parentesco foram utilizadas para as posi- ções genealógicas a notação inglesa abaixo sinalizada: F = PAI, M = MÃE, B = IRMÃO, Z = IRMÃ, D = FILHA, S = FILHO, Y = MAIS NOVO(A), EX: YZ=IRMÃ MAIS NOVA, E = MAIS VELHO(A), EX: EB=IRMÃO MAIS VELHO, CH = FILHOS (SEM DISTINÇÃO DE SEXO), H = MARIDO, W = ESPOSA, EGO = POSIÇÃO A PARTIR DA QUAL AS RELAÇÕES SÃO TRAÇADAS, ATER = INDIVÍDUO CASADO COM EGO, (♂) = MULHER, (♀) = HOMEM, G0 = GERAÇÃO DE EGO, G+1 = UMA GERAÇÃO ACIMA DE EGO, G+2 = DUAS GERAÇÕES ACIMA DE EGO, G-1 = UMA GERAÇÃO ABAIXO DE EGO, G-2 = DUAS GERAÇÕES ABAIXO DE EGO. A leitura desta notação é feita da direita para esquerda, por exemplo, MB = irmão da mãe ou mother’s brother. SUMÁRIO Apresentação ....................................................................................... 15 I. Objetivo e Procedimento Metodológico .................................................15 II.Material empírico ..................................................................................16 III. Rikbaktsa: dados gerais ........................................................................19 Capítulo 1 - Rikbaktsa: uma história ................................................ 27 I. Uma guerra sangrenta ............................................................................28 II.Pacificação: um projeto da Missão Anchieta (MIA) ................................30 IV. Reconquista da autonomia e situação atual ..........................................42 Capítulo 2 - Rikbaktsa e povos Macro-Jê: uma comparação das morfologias sociais .......................................................45 I. Povos Macro-Jê: primeira aproximação ..................................................46 II. Os Rikbaktsa e os povos Macro-Jê ........................................................50 Capítulo 3- Terminologia de Parentesco Rikbaktsa: um debate teórico .................................................................97 I. Estudos de parentesco: uma breve introdução .......................................97 II. Debatendo com Robert Hahn ............................................................106 III. A terminologia Rikbaktsa: sistema -pehe ...........................................109 Capítulo 4 - MAQPAR: uma nova possibilidade de análise do regime de aliança Rikbaktsa ...............................................133 I. A Máquina do Parentesco (MaqPar) .....................................................133 II. A rede de aliança matrimonial Rikbaktsa ............................................139 Considerações Finais ........................................................................157 Índices ................................................................................................ 161 I. Índice de Tabelas ..................................................................................161 II. Índice de Gráficos ...............................................................................161 III. Índice de Quadros .............................................................................159
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