Com a Taça Nas Mãos: Sociedade, Copa Do Mundo E Ditadura No Brasil E Na Argentina
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UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE CENTRO DE ESTUDOS GERAIS INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS E FILOSOFIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA CCCCoooommmm aaaa ttttaaaaççççaaaa nnnnaaaassss mmmmããããoooossss:::: ssssoooocccciiiieeeeddddaaaaddddeeee,,,, CCCCooooppppaaaa ddddoooo MMMMuuuunnnnddddoooo eeee ddddiiiittttaaaadddduuuurrrraaaa nnnnoooo BBBBrrrraaaassssiiiillll eeee nnnnaaaa AAAArrrrggggeeeennnnttttiiiinnnnaaaa LÍVIA GONCALVES MAGALHAES Orientador : Prof. Dr. Samantha Viz Quadrat Niterói 2013 2 FFFooollllhhhaaa dddeee AAAppprrrooovvvaaaçççãããooo COM A TAÇA NAS MÃOS: SOCIEDADE, COPA DO MUNDO E DITADURA NO BRASIL E NA ARGENTINA Lívia Gonçalves Magalhães Tese submetida ao corpo docente do Programa de Pós-Graduação em História da Universidade Federal Fluminense - UFF, como parte dos requisitos necessários à obtenção do grau de Doutor em História. Área de Concentração: História Social Aprovada por: __________________________________________ - Orientador Prof. Dr. Samantha Viz Quadrat (UFF) __________________________________________ Prof. Dr. Alessandra Carvalho (UFRJ) __________________________________________ Prof. Dr. Bernardo Borges Buarque de Hollanda (FGV) __________________________________________ Prof. Dr. Daniel Aarão Reis Filho (UFF) __________________________________________ Prof. Dr. Marcos Alvito Pereira de Souza (UFF) Suplentes: __________________________________________ Prof. Dr. Denise Rollemberg Cruz (UFF) __________________________________________ Prof. Dr. Maria Paula Nascimento Araujo (UFRJ) Niterói 2013 3 Ficha Catalográfica elaborada pela Biblioteca Central do Gragoatá M188 Magalhães, Lívia Gonçalves. Com a taça nas mãos: sociedade, Copa do Mundo e ditadura no Brasil e na Argentina / Lívia Gonçalves Magalhães. – 2013. 221 f. ; il. Orientador: Samantha Viz Quadrat. Tese (Doutorado) – Universidade Federal Fluminense, Instituto de Ciências Humanas e Filosofia, Departamento de História, 2013. Bibliografia: f. 205-221. 1. Futebol. 2. América Latina. 3. Ditadura militar. 4. Violência política. I. Quadrat, Samantha Viz. II. Universidade Federal Fluminense. Instituto de Ciências Humanas e Filosofia. III. Título. CDD 796.334 4 PPPaaarrrraaa vvvooovvvóóó IIIáááiiiiaaa,,,,,, qqquuueee dddeeeiiiixxxooouuu tttuuudddooo tttãããooo cccooonnnfffuuusssooo;;;; eee pppaaarrrraaa AAAlllliiiiccceee,,,,,, ooo pppaaacccoootttiiiinnnhhhooo qqquuueee tttrrrrooouuuxxxeee ssseeennntttiiiidddooo dddeee vvvooolllltttaaa...... 5 AAAgggrrraaadddeeeccciiiimmmeeennntttooosss Ao iniciar o doutorado, parece que este momento está muito distante. Sem perceber, os últimos meses chegam e com eles a sensação de que, na verdade, tudo passou muito rápido. E apesar de todas as dificuldades, escrever os agradecimentos torna-se um motivo de apreensão: e se eu esquecer alguém? Por isso, começo estas páginas agradecendo àqueles que talvez não apareçam com seus nomes aqui, mas sabem que foram essenciais nestes anos. Agradeço ao apoio recebido pelo Programa de Apoio ao Plano de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais, que desde março de 2011 me contemplou com uma Bolsa REUNI. Sou igualmente grata à CAPES pela bolsa PDEE de estágio de doutoramento no Centro d’Histoire des Sciences Politique em Paris, entre os meses de setembro e dezembro de 2011. À recepção do professor Denis Rolland, quem também me guiou pelas bibliotecas francesas e entre os contatos de pesquisa, abrindo portas algumas vezes difíceis para os estrangeiros. Meus agradecimentos ao Programa de Pós Graduação em História da Universidade Federal Fluminense e sua estrutura que tanto apóia seus alunos. Aos queridos funcionários da secretaria da Pós, que além da disposição e da ajuda em momentos de “crise”, ainda conseguem acalmar um pós-graduando. Aos professores Daniel Aarão Reis Filho e Francisco Carlos Teixeira da Silva, pelas críticas e contribuições no Exame de Qualificação. Da mesma forma, aproveito para agradecer às professoras Marina Franco e Patrícia Funes, que em 2008 me incentivaram a arriscar mais e seguir em frente com o futebol. Ao professor Carlos Fico, agradeço a disponibilização de parte de seu acervo pessoal de documentos, que já não são acessíveis nos Arquivos. Aos que concordaram em conceder uma entrevista para este trabalho, minha gratidão: Daniel Aarão Reis Filho, Eduardo Roberto da Silva, Dr. João Havelange e o jornalista Juca Kfouri. Foram muitos os arquivos e funcionários que tornaram tudo mais fácil ao longo deste caminho. No Brasil, sou eternamente grata à equipe da Ação Educativa, do Arquivo Público do Estado de São Paulo. Pelo convite e a confiança em meu trabalho, e nossa grande conquista: o querido livro Histórias do Futebol , em 2010. Agradeço também ao funcionário Paulo Augusto Ramalho, do Arquivo Nacional em Brasília. Sua 6 ajuda e gentileza tornaram possível que, aos quarenta e cinco do segundo tempo, eu conseguisse incluir os arquivos recém disponibilizados do Serviço Nacional de Informações na pesquisa, mesmo enfrentando as adversidades da greve. Na Argentina, agradeço aos funcionários do Archivo Comisión Provincial por la Memoria , da cidade de La Plata. Sou igualmente grata aos funcionários do Memoria Abierta , especialmente Evangelina Sanchez, por sua paciência e buena onda , inclusive na contenção em momentos em que a emoção é mais forte em alguns relatos. Na França, devo agradecer a muitos funcionários de arquivos como a Biblioteca nacional e a BDIC, pela paciência e gentileza em explicar até superarmos a barreira do idioma. Meu merci especial ao colega de pesquisa Jean Christophe Meyer, que além da recepção em Estrasburgo conseguiu o contato para a pesquisa na Suíça, e ao colega Pierre Weiss, pela amabilidade. Finalmente, à Christa Bühler, quem me recebeu na FIFA com cortesia, cafés e lembrancinhas da entidade. À Samantha Viz Quadrat que entre os alunos brincamos ser a orientadora dos temas alternativos: história em quadrinhos, rock, futebol. Sou grata, e certamente não a única, por sua iniciativa em apoiar estes estudos. Agradeço também pela recepção no meu retorno à UFF, após quatro anos afastada do país. Não poderia deixar de recordar sua insistência em abrir minha mente para as fontes, arquivos e documentos. Os incentivos de ir sempre além do esperado, e as palavras nos momentos difíceis: “o doutorado é o momento de plantar, depois vem a colheita”. E a lembrança, sempre presente, de que é a História é feita por pessoas . O doutorado também nos deixa amigos. Ainda bem! Agradeço ao carinho e conselhos dos novos colegas: Alessandra, Aline, Claudiane, Denise, Maria Paula e Samantha, companheiras de Congressos, viagens, e de momentos em que precisamos simplesmente sentar e rir um pouco. A Isabel, Larissa, Marcos e Pâmela, que ajudaram a desvendar arquivos e bibliografias. Aos colegas do CEBRI agradeço pela compreensão na reta final. Como uma Copa do Mundo, uma tese também é feita por aqueles que não aparecem no momento final, com a bola rolando. Primeiramente, agradeço minhas famílias. Aos meus pais, Elizabeth e Daniel, e meus irmãos, Débora e Bruno, sou imensamente grata pela paciência de vocês comigo. Por estarem ao meu lado, mas colocarem os limites que preciso. Ao papi por saber que distância física não significa, de forma alguma, estar longe; por rir e incentivar cada loucura minha, de viagens aos vai e vens , e entender esse meu lado cidadã do mundo , pela sua cara de bobo orgulhoso 7 em cada conquista, que torna tudo ainda mais divertido. Mamy medialuna , como vou conseguir agradecer a você? Ainda te devo dedicatórias em livros, mas dessa vez não consigo fugir. Claro, preciso tornar público seu apoio num item fundamental: a alimentação de uma mulher escrevendo tese. Não sei como eu faria qualquer coisa sem os seus brigadeiros. Obrigada pelas portas de casa sempre abertas, pela acolhida no meu retorno quando vocês já imaginavam que eu tinha virado portenha. Pela companhia nas viagens, e o colo em todas as horas. Ao Menininho e à Furacão, os irmãos que são os amigos que todos queriam para si. Eu tenho a alegria de que eles serão obrigados a me aturar para sempre. Ao Alejandro, eu agradeço tudo . Sem você eu não estaria ansiosa escrevendo estes agradecimentos. Seu apoio incondicional, mesmo tantas vezes sem entender ou concordar; a paciência em tantas ausências, separações, distâncias. Prometo que, pelo menos por um tempo, não serei mais a pessoa do “não posso, tenho que estudar”. Por seu olhar, que faz com que eu me encontre. Minha prima Ana Lúcia ganhou chocolates, beijos, abraços e mensagens fofas no celular. Mas nada disso é suficiente. Essa conquista também é sua. Obrigada pela certeza de saber que sempre posso contar com você e o César. Minha prima Natália e o primo Thiago, quem estiveram sempre com os ouvidos preparados para um desabafo. Ao meu Tiquinho, primo Conrado, por estar sempre pronto para me acalmar e me transportar. Tenho a sorte de utilizar a palavra família no plural. No ritmo de unidade latino- americana, ganhei uma família portenha, que me abraçou desde o primeiro momento. Agradeço por terem sempre me recebido nas muitas viagens de pesquisa, de aceitar a casa bagunçada e cheia de papéis. Por terem cuidado do Lucho e de mim com tanto carinho. Maite, Martín, Amália e Sofia, que bom é ser parte da loucura argentina. Ao Santiago e à Carmina agradeço a acolhida no Natal invernal do continente europeu. Aos amigos, claro, que felizmente são muitos. Aos que estiveram desde sempre e ofereceram os ouvidos para os momentos mais difíceis: minhas meninas Anna Paula, Beth, Flávia, Ju (sempre disposta companheira de viagens)