Os Desajustados Representações Do Outsider No Cinema Juvenil Brasileiro E Norte-Americano

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Os Desajustados Representações Do Outsider No Cinema Juvenil Brasileiro E Norte-Americano Universidade Federal do Rio de Janeiro Centro de Filosofia e Ciências Humanas Escola de Comunicação Os desajustados Representações do outsider no cinema juvenil brasileiro e norte-americano Erika Wurts Bertú RIO DE JANEIRO I 2007 Erika Wurts Bertú Os desajustados: representações do outsider no cinema juvenil brasileiro e norte-americano Trabalho de conclusão de curso submetido ao corpo docente da Escola de Comunicação da Universidade Federal do Rio de Janeiro, como parte dos requisitos necessários à obtenção do título de Bacharel em Comunicação Social, habilitação Jornalismo. Orientador: João Freire Filho RIO DE JANEIRO I 2007 Wurts, Erika. Os desajustados: representações do outsider no cinema juvenil brasileiro e norte-americano / Erika Wurts Bertú. Rio de Janeiro, 2007. 69 f. Trabalho de conclusão de curso (Graduação em Comunicação Social) – Universidade Federal do Rio de Janeiro, Escola de Comunicação, 2007. Orientador: João Freire Filho 1. Cinema. 2. Outsider . 3. Culturas juvenis. 4. Representação. 5. Consumo. I. Freire Filho, João (Orient.). II. Universidade Federal do Rio de Janeiro. Escola de Comunicação. III. Título. Erika Wurts Bertú Os desajustados: representações do outsider no cinema juvenil brasileiro e norte-americano Trabalho de conclusão de curso submetido ao corpo docente da Escola de Comunicação da Universidade Federal do Rio de Janeiro, como parte dos requisitos necessários à obtenção do título de Bacharel em Comunicação Social, habilitação Jornalismo. Rio de Janeiro, 10 de dezembro de 2007. ________________________________________________________ Orientador, Prof. Dr. João Freire Filho – ECO / UFRJ ________________________________________________________ Prof. Dr. Micael Herschmann – ECO / UFRJ ________________________________________________________ Profª Ms. Mônica Machado – ECO / UFRJ RIO DE JANEIRO I 2007 Agradecimentos Aos meus pais, por tudo, mas principalmente pelo constante incentivo, paciência e carinho, e pela inexorável prioridade à nossa cultura e educação. À minha irmã Beatriz, companheira de tudo o que importa, por criticar, provocar risadas e compartilhar o inevitável amor à arte. Ao meu orientador, João Freire, pela imprescindível participação neste trabalho e na minha passagem pela ECO, por toda a paciência, generosidade e incentivo. Aos amigos de (e para) sempre, Bia Nascimento, Camila Duarte, Gabriel Martins, Marcella Costa, Luís Fernando Blanco e Luís Felipe Guedes, pela lealdade e pela absoluta insanidade que influencia tanto o meu olhar. À Izabel Cury, cuja lucidez, inteligência e companheirismo são essenciais. A Carolina Pacheco, Pedro Carvalho, Tais Martins e Bruno Roedel, pelo apoio tão familiar, por guiarem muitos dos meus passos e pelo privilégio da convivência. The Fool on the Hill Day after day, alone on the hill The man with the foolish grin is keeping perfectly still But nobody wants to know him They can see that he's just a fool And he never gives an answer But the fool on the hill sees the sun going down And the eyes in his head see the world spinning round Well on the way, his head in a cloud The man of a thousand voices is talking perfectly loud But nobody ever hears him Or the sound he appears to make And he never seems to notice But the fool on the hill sees the sun going down And the eyes in his head see the world spinning round Oh, round, round, round, round, round And nobody seems to like him They can tell what he wants to do And he never shows his feelings But the fool on the hill sees the sun going down And the eyes in his head see the world spinning round Oh, round, round, round, round, round And he never listen to them He knows that they're the fools But they don't like him The fool on the hill sees the sun going down And the eyes in his head see the world spinning round Oh, round, round, round, round, round, oh Letra e música: John Lennon / Paul McCartney. Do álbum Magical Mystery Tour. The Beatles. Capitol, 1967. WURTS, Erika. Os desajustados: representações do outsider no cinema juvenil brasileiro e norte-americano . 2007. Projeto Experimental (Habilitação em Jornalismo). Escola de Comunicação – UFRJ. Rio de Janeiro. Orientador: João Batista de Macedo Freire Filho. 69 páginas. Resumo Desde a década de 1950, os filmes juvenis figuram como um rentável e versátil ramo da indústria de Hollywood. Sob a forma de diversos subgêneros, esta tradição cinematográfica segue em expansão no início deste milênio. No Brasil, os títulos que retratam os prazeres e os conflitos vividos pela juventude contemporânea também proliferam, revelando maior apelo comercial e variedade temática. Entre os personagens típicos de tais produções, o outsider se destaca por seu posicionamento à margem da interação social com outros jovens, sua identificação com culturas alternativas e, amiúde, seu questionamento do status quo . O objetivo deste trabalho é definir conceitualmente esta figura emblemática (suas idiossincrasias, peculiaridades e inserção na sociedade pós-moderna) e analisar suas manifestações no meio audiovisual, a partir de distintas representações em filmes brasileiros e norte-americanos lançados comercialmente entre 2001 e 2007. O estudo destes temas pouco tratados no país – o cinema juvenil e o outsider – é aprofundado através de um panorama histórico do gênero cinematográfico no Brasil e nos Estados Unidos, uma análise do uso de estereótipos nas narrativas adolescentes e uma reflexão acerca do posicionamento do jovem no circuito de consumo da sociedade contemporânea. Palavras-chave: Cinema; Outsider ; Culturas Juvenis; Representação; Consumo. RIO DE JANEIRO I 2007 WURTS, Erika. Os desajustados: representações do outsider no cinema juvenil brasileiro e norte-americano . 2007. Projeto Experimental (Habilitação em Jornalismo). Escola de Comunicação – UFRJ. Rio de Janeiro. Orientador: João Batista de Macedo Freire Filho. 69 páginas. Abstract Since the 1950’s, teen movies appear as a profitable and versatile segment of the Hollywood industry. Under the configuration of diverse subgenres, this cinematic tradition continues expanding at the start of this millenium. In Brazil, the titles which portray the pleasures and conflicts experienced by the contemporary youth also proliferate, revealing greater commercial appeal and thematic variety. Amongst typical characters of such productions, the outsider stands out due to his position in the margins of other youngsters’ social interaction, his identification with alternative cultures and, often, his questioning of the status quo. This project’s purpose is to define conceptually this emblematic figure (his idiosyncrasies, peculiarities and positioning in the post-modern society) and analyze his manifestations in the audiovisual medium, from distinct representations in Brazilian and North-American movies released commercially between 2001 and 2007. The study of such slightly treated themes – juvenile cinema and the outsider – is deepened through a historical survey of the cinematic genre in Brazil and the United States, an analysis of the use of stereotypes in adolescent narratives and a reflection about the positioning of the youngster in contemporary society’s consume circuit. Keywords: Cinema; Outsider; Youth Cultures; Representation; Consumption. RIO DE JANEIRO I 2007 Sumário Introdução 1. Sobre o conceito de outsider 1.1 Jovens outsiders e a cultura de consumo 1.2 Arquétipos do outsider no cinema norte-americano 2. Representações e estereótipos nas narrativas juvenis 3. Os jovens no cinema: cenas do século XX 3.1 De transviados a patricinhas: o cinema juvenil norte-americano 3.2 Incursões do cinema brasileiro no universo juvenil 4. 2001 em diante: uma odisséia na high school 5. O outsider no cinema juvenil do novo milênio 5.1 Sexta-feira Muito Louca 5.2 Galera do Mal 5.3 Meninas Malvadas 5.4 High School Musical 5.5 Mundo Cão 5.6 Nina Considerações finais Referências - Bibliografia - Bancos de dados - Filmes - Programas de televisão 1 Introdução Considere alguns personagens famosos da cinematografia mundial, listados a seguir: Michel Poiccard (Jean-Paul Belmondo), um jovem que comete pequenos delitos e, após matar um policial, foge das autoridades em Acossado 1; Travis Bickle (Robert De Niro), um veterano da Guerra do Vietnã que se torna um motorista de táxi sociopata em Taxi Driver 2; Marcello Rubini (Marcello Mastroianni), protagonista de A Doce Vida 3, um colunista social dividido entre os efêmeros prazeres do convívio com a elite romana e o desejo de uma vida mais significativa; e Forrest Gump 4 (Tom Hanks), um homem que, apesar do baixo Q.I., realiza grandes feitos, como ser jogador profissional de tênis de mesa e conhecer notórias personalidades norte-americanas. Podemos adicionar ao grupo representantes do cinema nacional: Olga Benário (Camila Morgado), esposa alemã do líder comunista brasileiro Luís Carlos Prestes (Caco Ciocler) que foi deportada pelo governo Vargas para a Alemanha durante o regime nazista, no filme Olga 5; e Nina 6 (Guta Stresser), personagem-título da narrativa sobre uma jovem pobre e solitária, atormentada pelo cotidiano e pela locatária do apartamento onde vive (Myriam Muniz). O que teriam em comum personagens tão distintos, presentes em títulos de diferentes gêneros, países, épocas e movimentos cinematográficos? A resposta remete-nos a um complexo e enigmático conceito: todos os nomes mencionados são outsiders , indivíduos que se encaixam em uma categoria na qual o padrão é não se encaixar. O olhar de fora sobre a sociedade ao redor caracteriza indivíduos inseridos em diversos contextos, seja uma
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    IX CICLO DE CINEMA DA FILOSOFIA – UFPEL A FILOSOFIA E O CINEMA BRASILEIRO O filósofo francês August Comte afirmou, em 1851, que a “fórmula sagrada dos positivistas” era “O Amor por princípio, a Ordem por base, e o Progresso por fim”, fórmula profanada mais tarde na inscrição da bandeira brasileira, que traz apenas as palavras “Ordem e Progresso”. Se na política em nosso país o amor foi posto de lado, o mesmo não se pode dizer em relação à sétima arte. Registros indicam a aparição dos primeiros filmes brasileiros já em 1897, menos de dois anos depois da primeira exibição de um filme realizada pelos irmãos Lumière na França. Entretanto, a arte cinematográfica brasileira, apesar do reconhecimento obtido por meio de diversos prêmios em festivais e mostras internacionais, permanece pouco conhecida entre nós. Ao abordar parte da filmografia nacional produzida desde a década de 1930, o nono Ciclo de Cinema do Departamento de Filosofia da UFPEL busca dar a conhecer em nossa sociedade aquilo que ela desconhece: as obras de referência em nossa cinematografia e, por meio delas, debater temas de suma importância para uma melhor compreensão do povo brasileiro. COORDENAÇÃO: Luís Rubira Professor adjunto do Departamento de Filosofia da Universidade Federal de Pelotas. Doutor em filosofia pela Universidade de São Paulo (USP), suas linhas de pesquisa são Nietzsche, Filosofia e Cultura. O presente Ciclo de Cinema é um Projeto de Extensão do autor no Departamento de Filosofia, o nono de uma série de caráter educativo e cultural, sem finalidade lucrativa, cuja temática é proposta a cada ano. PROJETO GRÁFICO: Guilherme Tavares – Suldesign Estúdio – Centro de Artes – UFPEL IMAGEM: Almeida Júnior, Moça com livro, 1879 COLABORAÇÃO: Adriana Etges, diretora da Faculdade de Odontologia – UFPEL Rafael Silveira, graduado em Ciências Sociais – UFPEL Wagner França, mestre em Filosofia – UFPEL PROGRAMAÇÃO 22/3 – LIMITE 16/8 – CABRA MARCADO PARA MORRER Limite, 1931, BRA.
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