Sindicalismo. Lisboa, Iniciativas Editoriais, Coleção “Fbntos De Vista”, 1974

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Sindicalismo. Lisboa, Iniciativas Editoriais, Coleção “Fbntos De Vista”, 1974 MAURI ANTONIO DA SILVA BANCARIOS E DESEMPREGO F lexibilização n o Tr ab alh o e E stratégias S in d ic a is F lorianópolis - 1 9 9 9 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CENTRO DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SOCIOLOGIA POLÍTICA BANCÁRIOS E DESEMPREGO Flexibilização no Trabalho e Estratégias Sindicais Mauri Antônio da Silva Esta Dissertação foi julgada e aprovada em sua forma final pela Orientadora e Membros da Banca Examinadora, composta pelos Professores: Profa. Dra. Berraáydete Wrublevski Aued Orientadora Prof. Dr. Ary pesar MHiella Membro / Prof. Dr. Clariton E.D. Cardoso Ribas Membro Profa Coordenadora Florianópolis, junho de 1999. III Resumo Esta pesquisa analisa a natureza e as conseqüêndas das transformações ocorridas no capitalismo para a categoria bancária e para os sindicatos.Toma como base o estudo do Bradesco, o maior banco privado nacional. As transformações no sistema capitalista internacional a partir dos anos 70 levam à concentração e centralização de capital, aumentando as desigualdades sociais e econômicas em todo o mundo, constituindo um novo padrão de acumulação capitalista denominado acumulação flexível. Os capitalistas tentam eliminar as conquistas trabalhistas e reestruturam as empresas para ampliar a exploração da força de trabalho. O resultado são as enormes taxas de desemprego. As fusões entre bancos, para suportarem a concorrência e sua internacionalização cada vez maior, combinadas com as mudanças tecnológicas, organizacionais e institucionais trazem desemprego para os bancários. Os impasses do sindicalismo em nível mundial - que ingressa numa fase defensiva para enfrentar a crise do capitalismo - têm reflexos nas lutas de classe. O desemprego é resultante do modo de produção capitalista e a organização sindical bancária não consegue mobilização dos trabalhadores bancários para lutar pela implantação de propostas de defesa do emprego. IV Abstract This research analyzes the nature and the consequences of the changes occurred in the capitalism for the bank workers and their unions based on a study of Bradesco, the largest national private bank. The changes in the international capitalist system since the 70s have resulted in an concentration and centralization of capital, increasing the social and economical inequalities throughout the world, constituting a new capitalist accumulation pattern termed flexible accumulation. The capitalists attempt to retreat the labor rights, and restructure their companies to intensify the labor force exploitation. The result is high unemployment rates. The merges of banks to resist competition and their increasing internationalization, combined with the technological, organizational and institutional changes bring about unemployment of the bank workers. The impasses of the unionism at an international level - which enters a defensive phase to face the capitalism crisis - have influences on the class struggles. The unemployment is a result of the capitalist production mode, and the bank worker’s union organization fails to mobilize them into struggling for the employment defense proposals. V Homenagens Para Aloísio Ffelhano, líder sindical bancário desaparecido durante o regime miliiar - era de trevas e obscurantismo - que não calam nossas vozes. Ffera Manoel Alves Ribeiro, líder comunista de nossa terra. Para Gregorio Bezerra, grande organizador e lutador do povo, torturado baibaramente pela ditadura militar. Feira Luiz Caídos Prestes, patriota, revolucionário e comunista, homem de notável integridade pessoal e ideológica.Para Florestan Fernandes, teórico marxista e parlamentar petista de primeira grandeza. Aos membros do Exército Zapatista de Libertação Nacional, do México, e das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia, que mantém a esperança revolucionária na América Latina. Aos trabalhadores técnico- administnativos, estudantes, e docentes da UFSC, pela disposição de luta demonstrada na greve das Instituições Federais, em 1998. Aos companheiros (as) do Fórum Fbpular Estadual de Saúde com os quais desenvolvemos uma luta muito importante na atualidade: a defesa da saúde pública. Para os militantes do Diretório Central dos Estudantes que estão juntos enfrentando o projeto educacional autocrático e conservador de fèmando Henrique Cardoso. Aos militantes da Juventude Avançando. Para as lideranças do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra por não abandonarem a teoria marxista e a luta de massas. Aos companheiros da Associação dos Pós-Graduandos, que no calor da teoria ainda encontram tempo para somar-se às lutas em defesa da universidade pública e gratuita. Aos dirigentes sindicais, que em tempos de enorme ataque do capital continuam firmes na luta em defesa dos direitos dos bancários. E, para todos os homens e mulheres que em línguas e caminhos diferentes crêem em um futuro mais humano e lutam para consegui-lo hoje. VI Agradecimentos No decorrer desta dissertação, várias pessoas contribuíram para que chegássemos à fase de conclusão e defesa da dissertação. É impossível mencionar todas, mas há aquelas que não poderíamos deixar de citar. Tânia Batista. Jorge Gouvêa.Valdir Alvim. Sandra Werle. Valdir Cachoeira. Nise Jinkings. Jacques Mick. Ivan Jairo Junkes. Márcio Furtado. Maria José. Margarida. Raquel Sizanovski. Professores e Funcionários do Programa de Pós-Graduação em Sociologia Política. Celso Tumolo. Ffeulo Freire Vieira. Fkulo Tumolo. Fernando Fbntes de Souza. Hamilton Garcez. Lucinéia Scremin Martins. Alexandre Aguiar. Eliane Soares. Edson Puente e familia. Aos meus pais, Ruth e Lázaro, por me incentivarem ao estudo e pela preocupação constante com o meu bem estar. Fctra os meus familiares, em especial, Mariza, Altamir, Tânia, Caio, Viviane, e Soraia. Funcionários e dirigentes do Sindicato dos Bancários de Florianópolis e Região. Maria Helena. Rui Ricard da Luz. Lenore. Adelaide Gonçalves. Thais Helena lippel. Ana Carine Montero. Ari Minella. Qarilton Ribas. Bemardete W. Aued. Entrevistados do Bradesco. João Carlos Nogueira. Fábio Ricardo da Silva. Nazareno dos Santos. Izabel Bridi. Maurino Inácio Ffereira. André Luiz Silva. Marceni Terezinha Soares de Oliveira. Ronaldo. Roseli Corteletti. Gustavo Fferez Lemos. Alexandre Brandão. Ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) pelo apoio àFfesquisa. A todos o meu sincero agradecimento. VII * Indice Introdução.................................................................................................. 1 Capítulo I - Adeus ao emprego?.................................................................-5 1.0 desemprego como problema...........................................................................................5 2. Desemprego: componente estrutural do capitalismo..........................................................12 3.0 desemprego no sistema financeiro brasileiro..................................................................19 4. A outra face da expansão tecnológica e da especulação financeira ...................................22 5.0 desemprego na representação dos trabalhadores do Bradesco .......................................24 6. Qual é o futuro do trabalhador bancário..........................................................................30 7. Os bancários e a luta sindical contra o desemprego..........................................................32 Capítulo II - As metamorfoses de bancos e bancários..........................................35 1. Os bancos a transformação do sistema financeiro............................................................35 2. Os bancos na era da mundialização financeira.................................................................48 3. Mudanças tecnológicas e organizacionais.........................................................................50 4. As novas tecnologias e o trabalho bancário......................................................................54 5.0 bancário: do papel moeda ao dinheiro eletrônico..........................................................61 VIII 6. A flexibilização através da terceirização............................................................................71 7. Os programas de qualidade..............................................................................................72 8. A estratégia empresarial do Bradesco..............................................................................74 9. A automação no Bradesco.............................................................................................. % 10. A qualidade como estratégia de atração de novos clientes .............................................. 19 11.0 Bradesco eos negócios bancários..............................................................................80 12.0 Bradesco e suas relações com o capital nacional e internacional .................................82 13. Relações do Bradesco com o poder político....................................................................84 14. A terceirização no Bradesco...........................................................................................85 15. Formas de dominação da força de trabalho....................................................................86 16. A Rindação Bradesco....................................................................................................88 17.0 treinamento do bradesquiano .................................................................................... 90 Capítulo III - A luta dos sindicatos na atualidade........................................ 92 1. Sindicalismo
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