Fonologia Taurepang E Comparação Preliminar Da Fonologia De Línguas Do Grupo Pemóng (Família Caribe)
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KATIA NEPOMUCENO PESSOA FONOLOGIA TAUREPANG E COMPARAÇÃO PRELIMINAR DA FONOLOGIA DE LÍNGUAS DO GRUPO PEMÓNG (FAMÍLIA CARIBE) R E C I F E 2 0 0 6 KATIA NEPOMUCENO PESSOA FONOLOGIA TAUREPANG E COMPARAÇÃO PRELIMINAR DA FONOLOGIA DE LÍNGUAS DO GRUPO PEMÓNG (FAMÍLIA CARIBE) Dissertação apresentada ao Programa de Pós- Graduação em Letras e Lingüística como requisito para a obtenção do grau de Mestre em Lingüística Orientador: Profª Drª Stella Telles Co-orientadora: Profª Drª Maria Odileiz Cruz R E C I F E 2 0 0 6 Pessoa, Katia Nepomuceno Fonologia Taurepang e comparação preliminar da fonologia de línguas do grupo Pemóng (família Caribe) / Katia Nepomuceno Pessoa. - Recife : O Autor, 2006. 125 folhas: il., quadros, gráf. Dissertação (mestrado) – Universidade Federal de Pernambuco. CAC. Lingüística, 2006. Inclui bibliografia e anexos. 1. Lingüística. 2. Índios – Línguas. 3. Fonética. 4. Família Caribe. 5. Taurepang. 6. Fonologia. I. Título. 801 CDU (2.ed.) UFPE 410 CDD (22.ed.) CAC2006- 16 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM LETRAS ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: LINGÜÍSTICA FONOLOGIA TAUREPANG E COMPARAÇÃO PRELIMINAR DA FONOLOGIA DE LÍNGUAS DO GRUPO PEMÓNG (FAMÍLIA CARIBE) DEDICATÓRIA “Aos índios Taurepang” AGRADECIMENTOS Primeiramente a Deus que despertou em mim o desejo de trabalhar com Línguas Indígenas e me ofereceu os meios para realizar este trabalho; a Professora Stella, que me aceitou como sua orientanda e me estimulou e ensinou a ir atrás daquilo que quero, com esforço e trabalho; a ser independente e confiante no mundo da pesquisa; que compreendeu os meus momentos difíceis e ajudou direta ou indiretamente a superá-los; enfim, que “me ensinou a andar de bicicleta, segurou minha mão para que eu não caísse e quando achou que era possível me soltou para que eu andasse livre”. a professora Odileiz, que deu início aos estudos em Taurepang, auxiliou e facilitou o meu contato com os nativos, além de dar todo suporte bibliográfico necessário; a minha mãezinha, por sua existência e apoio em todas as decisões acadêmicas que tomei ao longo da minha vida. Pela sua alegria e entusiasmo em cada momento, pelo conhecimento e experiência acadêmica, que me ajudaram tanto durante a produção da dissertação; a minha sogrinha, que apoiou e consolou nos momentos difíceis e solitários , quando eu pensei em desistir e me deu ânimo para continuar e aproveitar tudo o que estava acontecendo; Ao professor Gilson, pelo apoio, ao professor Anco Marcio, ao professor Coordenador da Pós-graduação Alfredo Cordiviola nos auxílios financeiros que facilitaram a pesquisa de campo; aos meus anfitriões, Tia Germana, seu filho Rodrigo, e aos meninos Joãozinho e Alexandre, que me hospedaram e me ofereceram a melhor estadia durante o período em que estive em Boa Vista; à toda a equipe do Projeto São Marcos em Boa Vista; a S. Queiroz, que me acompanhou durante a pesquisa de campo e me apresentou as pessoas da comunidade, além do apoio nos momentos burocráticos enfrentados neste período; a Funai, pela concessão da permissão para pesquisa de campo; a CAPEs pela bolsa de estudos concedida; a Propesq, pelo auxílio financeiro para a pesquisa de campo; ao meu noivo, Augusto, que me apoiou, entendeu e ajudou bastante a lidar com o computador, especialmente na fase final da pesquisa; a minha irmã, pelo apoio e ajuda, além de dividir comigo sua mais nova preciosidade para que fosse possível eu fazer as análises acústicas e trabalhar horas a fio em locais fora da minha casa; a Zelinha, que teve paciência e cuidado ao revisar meu trabalho; a tia Flor, por emprestar os equipamentos para a coleta de dados; aos falantes Taurepang Aurélio, Aldino, Luciano, Rosa e Úrsula, por quererem colaborar e se mostrarem receptivos comigo; A Professora Virgínia Leal, pelas sugestões e incentivo durante e após a pré-banca e pela sua valiosa presença no momento da defesa; Aos professores Aldir Santos e Adair Palácio por aceitarem participar da banca examinadora e pelas suas preciosas contribuições. EPÍGRAFE “... Todo homem tem o direito de participar livremente da vida cultural da comunidade, de fruir as artes e de participar do progresso científico e de seus benefícios” - Artigo XXVII1 (Declaração dos Direitos Humanos – ONU) LISTA DE QUADROS Pág. Quadro 1 – Fonemas consonantais 40 Quadro 2 - /p/ formando sílaba com vogais breves ou alongadas. 42 Quadro 3: /p/ precedido por glotal em fronteira de sílaba. 42 Quadro 4 - Ambiente de ocorrência de bilabial parcialmente sonora e aspirada ZaG\ 43 Quadro 5 - /t/ em onset silábico 44 Quadro 6 - Alveolar sonora [d] e alveolar parcialmente sonora e aspirada [dh] 44 Quadro 7 - Alofones sonoros de /t/ 45 Quadro 8 - /k/ em onset silábico 45 Quadro 9 - Alofones sonoros de /k/ 45 Quadro 10 - Ambiente e alofonia da oclusiva glotal .>. 46 Quadro 11 - Ambiente de ocorrência da glotal .>. 47 Quadro 12 - Alofones de .>/ em final de palavra 48 Quadro 13 - /> / em final e meio de palavra 49 Quadro 14 - Redução silábica no macro-grupo Panare-Pemóng (Panare-Pemóng 49 Macro Group) (Gildea, 2003) Quadro 15 - Redução silábica em Taurepang 49 Quadro 16 - /m/ em onset silábico 50 Quadro 17 - /n/ em onset silábico 50 Quadro 18 - /n/ antes ou após vogal /i/ 51 Quadro 19 - /s/ se realizando como [s] 52 Quadro 20 - Alofones de /s/ 53 Quadro 21 - /s/ diante de /u/ em início de palavra 53 Quadro 22 - Empréstimo lingüístico 53 Quadro 23 - /s/ realiza-se [R\ em outros ambientes 54 Quadro 24 - Alofone sonoro de /s/ 54 Quadro 25 - /w/ em onset silábico 55 Quadro 26 - /w/ em coda silábica 55 Quadro 27 - /y/ em onset silábico 55 Quadro 28 - Alofone de /y/ 56 Quadro 29 - /y/ em coda silábica 56 Quadro 30- /Q. em onset silábico 57 Quadro 31 - Fonemas vocálicos em Taurepang 58 Quadro 32 - /a/ e seus alofones 60 Quadro 33 - Alçamento de /a/ 60 Quadro 34 - /e/ e seus alofones 61 Quadro 35 - /i/ e /u/ e seus alofones 62 Quadro 36 - /o/ e seus alofones 63 Quadro 37 - Vogal central média baixa/ / 64 Quadro 38 - Sons Nasais em Taurepang 64 Quadro 39 - Ditongos crescentes e decrescentes em Taurepang 65 Quadro 40 - Ditongos decrescentes 66 Quadro 41 - Proposta de padrões silábicos de Cruz (1995). 67 Pág. Quadro 42 - Padrão silábico VC 69 Quadro 43 – Padrão silábico CVC 69 Quadro 44– As oclusivas em Taurepang 101 Quadro 45– As oclusivas em Pemón (Tuggy) e Macuxi (Abbott) 101 Quadro 46- Oclusivas em Macuxi (Carson) e Ingarikó (Cruz) 101 Quadro 47 Alofones: oclusiva labial sonora [b], oclusiva alveolar sonora [d] e oclusiva 102 velar sonora [g] em ambiente nasal Quadro 48- Vozeamento em ambiente intervocálico em Arekuna. 102 Quadro 49- Realização de oclusivas parcialmente sonoras e aspiradas [ b7h ], [ d7h ] e 103 [ g7h ] em Taurepang (Pessoa,2005) e oclusiva parcialmente vozeada [a7\, Zc7\ Zf7\ em Macuxi (Carson,1981) . Quadro 50- A fricativa /s/ antes ou após vogal alta 104 Quadro 51 - Flutuação de alofones palatais e comportamento do /s/ na presença de vogais 104 altas /i/ ou /u/ . Quadro 52 - Preferência pela africada [tR\ ou fricativa [R\ nas línguas 105 Quadro 53 - Alofonia vozeada da fricativa surda [R\ 106 Quadro 54 – Alofone sonoro da fricativa surda /r. 106 Quadro 55 - As nasais /m.d.l.em posição de onset silábico. 107 Quadro 56 - Palatalização de /n/ diante de /i/. 107 Quadro 57 - Alofones: nasal palatal [\ e nasal velar ZM\ em coda 108 Quadro 58 - Flutuação entre flap .Q. d.k. 109 Quadro 59 - /Q/ em onset em coda silábica 109 Quadro 60 - Fricatização do glide /w/ 110 Quadro 61 - Fricatização do glide palatal /y/. 110 Quadro 62 - Flutuação de [y] ~ [≤] em Arekuna e Taurepang 111 Quadro 63 - Alofones da glotal .>. em Pemón 111 Quadro 64 - Fonemas velar e glotal em Arekuna 112 Quadro 65 - />. em Macuxi 112 Quadro 66 - Alofones da oclusiva glotal />. em Taurepang 112 Quadro 67 - Representações fonéticas da oclusiva glotal />. 113 Quadro 68 – Resumo dos fonemas e alofones nas línguas Caríbe observadas. 114 Quadro 69- Inventários fonológicos em Macuxi (Carson e Abbott) 115 Quadro 70 - Pemóng: fonemas vocálicos. 116 Quadro 71 - Fonemas vocálicos em Taurepang (Cruz) 116 Quadro 7 2 - Fonemas vocálicos em Arekuna (Edwards) 116 Quadro 73 - Fonemas vocálicos em Ingarikó (Cruz) 116 Quadro 74 - Fonemas vocálicos em Taurepang (Pessoa) 117 Quadro 75 - Exemplos de fonemas vocálicos em ambientes diversos nas línguas 118 Caríbe estudadas. LISTA DE FIGURAS Pág. Figura 1 – Mapa de localização 24 Figura 2 – Classificação da família Caribe de Girard (1971) 37 Figura 3 – Classificação da Família Caribe de Durbin (1977) 37 Figura 4 – Classificação da família Caribe de Kaufman (1994) 38 Figura 5 – Relações entre algumas línguas Caribe da Guiana e Venezuela 39 Figura 6 – Redução silábica no Macro grupo Panare-Pemóng (Gildea, 2003) 73 Figura 7 – Estado sincrônico de palavras que sofreram redução silábica em 74 Taurepang Figura 8 – Pitch da palavra /dQd>j©. 80 Figura 8.1 – Pitch da palavra /mariipa/ 80 Figura 8.2 – Pitch da palavra /mqh>jd. 80 Figura 8.3 – Pitch da palavra /kaQi>l©s©>. 80 Figura 8.4 – Pitch da palavra / poQootoyko/ 81 Figura 8.5 – Pitch da palavra / iwaaQaka/ 81 Figura 8.6 – Pitch da palavra /aQamuka/ 81 Figura 9 – Vogal breve na palavra /aQamuka/ 85 Figura 9.1- Vogal Longa na palavra .v QQ. 85 Figura 9.2- Vogal Longa na palavra .rtoQh. 86 Figura 9.3 - Vogal Longa na palavra .hv Qj. 86 Figura 10 – Pitch da palavra /seete>/ 89 Figura 10.1 - Pitch da palavra .mtmj©. 89 Figura 10.2 - Pitch da palavra /moro>/ 89 Figura10.3 - Pitch da palavra /muna/ 89 Figura 11 - Duração e pitch da palavra /taku/ 91 Figura12 - Duração e pitch da palavra .ltm. 92 SUMÁRIO Pág. LISTA DE QUADROS 8 LISTA DE FIGURAS 10 RESUMO 13 ABSTRACT 14 1.