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UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ANTROPOLOGIA Verlan Valle Gaspar Neto A OUTRA FACE DO CRÂNIO: Antropologia biológica no Brasil hoje Niterói – Rio de Janeiro 2012 UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE PROPRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ANTROPOLOGIA A OUTRA FACE DO CRÂNIO: ANTROPOLOGIA BIOLÓGICA NO BRASIL HOJE Verlan Valle Gaspar Neto Tese apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Antropologia da Universidade Federal Fluminense como requisito parcial para a obtenção do título de doutor em Antropologia. Orientadora: Dra. Gláucia Oliveira da Silva Niterói – Rio de Janeiro 2012 Gaspar Neto, Verlan Valle A outra face do crânio: antropologia biológica no Brasil hoje / Verlan Valle Gaspar Neto. – Niterói: UFF / ICHF, 2012. xxii, 330 f.: il.; 29,7 cm. Orientadora: Gláucia Oliveira da Silva Tese (doutorado) – UFF / Instituto de Ciências Humanas e Filosofia / Programa de Pós-Graduação em Antropologia, 2012. Referências bibliográficas: f: 249-279. 1. História da antropologia. 2. Antropologia da ciência. 3. Antropologia biológica. 4. Antropologia sociocultural – tese. I. Silva, Gláucia Oliveira da. II. Universidade Federal Fluminense, Instituto de Ciências Humanas e Filosofia, Programa de Pós- Graduação em Antropologia. III. Título. A OUTRA FACE DO CRÂNIO: ANTROPOLOGIA BIOLÓGICA NO BRASIL HOJE Verlan Valle Gaspar Neto Tese apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Antropologia da Universidade Federal Fluminense como requisito parcial para a obtenção do título de doutor em Antropologia. Niterói, 11 de outubro de 2012. Banca Examinadora: _______________________________________________ Orientadora –Dra. Gláucia Oliveira da Silva (PPGA/UFF) _______________________________________________ Dra. Claudia Rodrigues-Carvalho (MN/UFRJ) _______________________________________________ Dr. Ovídio de Abreu Filho (PPGA/UFF) _______________________________________________ Dr. Peter Henry Fry (IFCS/UFRJ) _______________________________________________ Dr. Ricardo Ventura Santos (ENSP/Fiocruz - MN/UFRJ) _______________________________________________ Suplente: Dr. José Sávio Leopoldi (PPGA/UFF) _______________________________________________ Suplente: Dra. Rosane Manhães Prado (PPCS/UERJ) AGRADECIMENTOS Nos últimos quatro anos, período no qual tantas transformações se operaram na minha vida pessoal e acadêmica, duas raridades foram decisivas para a concretização do trabalho que por hora se apresenta. Uma delas atende pelo nome de Gláucia Oliveira da Silva, e ao longo de todo o doutorado ela esteve incondicional e carinhosamente ao meu lado. Mais do que uma orientadora, ela foi e tem sido uma mãe zelosa. E como tal, acompanhou-me passo a passo durante esta jornada, inclusive nos momentos em que me vi vacilante com relação à tese e a mim mesmo. Os momentos e experiências que partilhamos já se inscrevem nos meus dias idos e vividos como algo de que jamais me esquecerei. Para ela, portanto, um “obrigado” é pouco. Muito pouco. A outra raridade atende pelo nome de Ricardo Ventura Santos, a quem também devo muito do meu crescimento intelectual. Situado entre os postos de “objeto”, professor, co-orientador não oficial e amigo, dele ganhei o meu primeiro livro dedicado exclusivamente aos estudos biológicos em Antropologia, com ele tive as minhas primeiras lições de Antropologia biológica, e foi por suas mãos que fui introduzido ao então misterioso universo da Bioantropologia brasileira. A esses dois entusiastas de mim, mesmo cientes das minhas numerosas limitações, é que este trabalho se apresenta como uma tentativa (não sei se bem sucedida) de fazer jus ao tamanho de seu investimento. Agradecimento especial é dirigido aos quatro pesquisadores que, pronta e simpaticamente, receberam-me em seus ambientes de trabalho e me concederam a chance de registrar seus depoimentos acerca da situação da Antropologia biológica nacional. Maria Cátira Bortolini, em Porto Alegre; Walter Alves Neves, em São Paulo; Sheila Maria Ferraz Mendonça de Souza e Ricardo Ventura Santos (novamente), no Rio de Janeiro. Espero ter feito, de fato, um bom proveito dos preciosos momentos de interlocução que partilhamos. Em um primeiro momento também foram recolhidos depoimentos em Belém do Pará e no Rio de Janeiro, mas por razões operacionais, esses não foram incluídos na tese. Ao generoso acolhimento dos professores Hilton Pereira da Silva, Andrea Kely Ribeiro dos Santos e Jane Felipe Beltrão, respondo com gratidão e votos de estima pelo repasse de informações concernentes ao Programa de Pós-Graduação em Antropologia da Universidade Federal do Pará – PPGA/UFPA, e que figuram como parte importante de um dos capítulos desta tese. Ainda em Belém, agradeço à professora Ana Rita IV Pereira Alves por ter aberto uma brecha em sua concorrida agenda no Instituto Mamirauá para me conceder um longo e interessante depoimento acerca da Antropologia na região amazônica. No Rio de Janeiro, agradeço imensamente à professora Claudia Rodrigues-Carvalho, do Museu Nacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro – MN/UFRJ, posto ter- me concedido uma primeira entrevista quando eu ainda me preparava para prestar o concurso para o doutorado. Estendo minha gratidão aos coordenadores, secretários e professores dos cursos de graduação e de pós-graduação em Antropologia e Arqueologia de diferentes partes do país com os quais entrei em contato em busca de informações específicas. Tendo sido prontamente atendido, tive acesso a documentos tais como ementários e projetos pedagógicos. O mesmo se aplica aos presidentes, secretários e demais membros das sociedades e associações antropológicas, e outras instituições, localizadas em diferentes países e continentes, com os quais entrei em contato. Em particular gostaria de agradecer ao professor Chen Hua, do Departamento de Antropologia da Sun Yat-sen University, China, pelo envio e pela permissão para usar artigo de sua autoria (“One hundred years of physical anthropology in China”), ainda não publicado, em meu trabalho na condição de comunicação pessoal. Minha passagem como colaborador pelo projeto “Race, Genomics and Mestizaje (mixture) in Latin America: a Comparative Approach”, desenvolvido por uma equipe interdisciplinar e internacional liderada por Peter Wade (Universidade de Manchester, Inglaterra), entre os anos de 2010 e 2011, não só me colocou em contato com pesquisadores de diferentes partes do mundo como significou profundo treinamento profissional. Aos colegas que fiz ao longo dessa experiência, o meu muito obrigado pela acolhida em seus respectivos países durante os seminários do projeto e pelas valiosas interlocuções no âmbito da Antropologia da ciência. Endereço agradecimentos, ainda, a Sahra Gibbon, da Universidade de Londres, pelos convites para participar de eventos organizados por ela no Brasil e na Inglaterra, colaborando, também, para o meu crescimento profissional. Sempre contando com o apoio da casa na qual eu dei os meus primeiros passos acadêmicos, o Museu de Arqueologia e Etnologia Americana da Universidade Federal de Juiz de Fora – MAEA/UFJF, foi nas suas dependências que encontrei abrigo durante o período de escrita da tese. À minha querida professora Ana Paula de Paula, agora na Universidade Federal de Ouro Preto - UFOP, mas também parte integrante da história desse grupo de pesquisa, uma menção mais do que carinhosa por todo o apoio que ela V vem me dando desde quando fui estagiário sob sua supervisão em Arqueologia e Antropologia sociocultural. Agradecimentos também são endereçados às novas gerações de colaboradores e estagiários que tem contribuído para que o MAEA/UFJF perdure. Quero agradecer aqui a gentileza dos professores que aceitaram fazer parte da banca examinadora desta tese – Claudia Rodrigues-Carvalho, Ovídio de Abreu Filho e Peter Henry Fry, além de Ricardo Ventura Santos. Sua participação e proposições chamram minha atenção para questões importantes, acrescentaram elementos interessantes ao trabalho desenvolvido e, por isso mesmo, foram incorporados. Quando em Porto Alegre tive o contentamento de conhecer e partilhar alguns momentos com duas pessoas extraordinariamente simpáticas, Rodrigo Dornelles e Julia Drenkmann, que generosamente me receberam em sua casa sem nunca terem me visto antes em suas vidas. Sua simpatia e generosidade são a imagem dos gaúchos que trago comigo. E ainda em Porto Alegre, quero agradecer a Carlos Eduardo Guerra Amorim por ter, pacientemente, sanado todas as minhas dúvidas com relação a aspectos técnicos e teóricos em Genética de populações humanas. Se neste trabalho pude esboçar algum conhecimento sobre essa seara, certamente isso não teria sido possível sem a sua generosidade em me fornecer um curso de genética via e-mail. Válido é mencionar, ainda, que a realização deste trabalho está intimamente associada ao apoio financeiro recebido da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Ensino Superior do Ministério da Educação – Capes/MEC, durante praticamente todo o meu doutorado, na forma de uma bolsa de estudos. Para a mudança de estações Foram mais de dez anos, se contabilizado o meu ingresso na graduação em Ciências Sociais na Universidade Federal de Juiz de Fora – UFJF, em 2001, dedicados, com afinco e sem interrupções, à minha formação acadêmica dentro de uma área científica devotada à compreensão da espécie humana em todas as suas potencialidades. No meu caso, mais especificamente aos aspectos socioculturais dessas potencialidades. Nestes onze anos foram milhares e milhares de páginas lidas e algumas centenas redigidas. Cada leitura, cada escrita, um mergulho e um afastamento.