Medievalista, 27 | 2020, « Número 27 » [En Ligne], Mis En Ligne Le 01 Janvier 2020, Consulté Le 27 Septembre 2020
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Medievalista Online 27 | 2020 Número 27 Bernardo Vasconcelos e Sousa (dir.) Édition électronique URL : http://journals.openedition.org/medievalista/2771 DOI : 10.4000/medievalista.2771 ISSN : 1646-740X Éditeur Instituto de Estudos Medievais - FCSH-UNL Référence électronique Bernardo Vasconcelos e Sousa (dir.), Medievalista, 27 | 2020, « Número 27 » [En ligne], mis en ligne le 01 janvier 2020, consulté le 27 septembre 2020. URL : http://journals.openedition.org/medievalista/ 2771 ; DOI : https://doi.org/10.4000/medievalista.2771 Ce document a été généré automatiquement le 27 septembre 2020. Mediavalista está licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial 4.0 Internacional. 1 SOMMAIRE Novas responsabilidades para o IEM e para a Medievalista A Redacção Destaque The Old French Translation of William of Tyre and Templars Peter Edbury Artigos O rei que esmorece e a rainha sanhuda a crise dinástica de 1383-1385 através das emoções nas crónicas de Fernão Lopes Inês Olaia O cruzeiro medieval de Tavira Daniel Santana et Marco Sousa Santos Mary’s role in the repudiation of their beliefs of Pagans, Jews and Moors Joseph T. Snow A serpente, espelho de Eva Iconografia, analogia e misoginia em fins da Idade Média Hilário Franco Júnior El país del que vienen los monstruos sobre el fīfẹlcynnes eard en Beowulf, v. 104 Santiago Barreiro A diplomacia e os diplomatas na baixa Idade Média portuguesa (1431-1475) Duarte Maria Monteiro de Babo Marinho Recensões PANZRAM, Sabine e CALLEGARIN, Laurent (eds.) – Entre Civitas y Madīna. El Mundo de las Ciudades en la Península Ibérica y en el Norte de África (siglos IV-IX). Madrid: Casa de Velázquez, 2018 (393 pp.) António Rei DOMÍNGUEZ SÁNCHEZ, Santiago (ed.) - Documentos pontificios medievales del monasterio de Santa María de Poblet (1132-1499). León: Universidad de León, Área de Publicaciones, 2017 (600 pp.) Mariña Bermúdez Beloso Custódio, Delmira Espada − As Perfeitíssimas Horas da rainha D. Leonor. Madrid/ Andorra: Taberna Libraria / A4 Ediciones, 2018 (202 pp.) Francisco Pato de Macedo Medievalista, 27 | 2020 2 Apresentação de Teses Costas com Dom: Família e Arquivo (Séculos XV-XVII) Tese de Doutoramento em História/Arquivística Histórica, apresentada à Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, Outubro de 2018. Orientação dos Professores Doutores Maria de Lurdes Rosa e João Paulo Oliveira e Costa Margarida Leme Imagens e Memórias de uma Guerra Comum: as Batalhas de 1383-1385 nas Crónicas de Pero López de Ayala e de Fernão Lopes Dissertação de Mestrado em História Medieval, apresentada à Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, Setembro de 2018. Orientação dos Professores Bernardo Vasconcelos e Sousa e Miguel Gomes Martins Diogo Cardoso Gomes cinq ans de recherches et un livre En quête de Jacques de Molay, dernier grand-maître de l’ordre du Temple cinq ans de recherches et un livre Philippe Josserand Varia Curso Livre “No Tempo de D. João I” Miguel Metelo de Seixas Portugal, os clássicos e a cultura europeia colóquio de homenagem a A. A. Nascimento no seu 80º aniversário Adelaide Miranda et Isabel Barros Dias Seminário Internacional José Mattoso Revisitando a interdisciplinaridade: alimentação, doença e migrações, organizado pelo Instituto de Estudos Medievais, Lisboa, NOVA FCSH, 27 de Junho de 2019 Paulo Catarino Lopes Medievalista, 27 | 2020 3 Novas responsabilidades para o IEM e para a Medievalista A Redacção 1 No anterior número da Medievalista, colocado online no dia 1 de Julho de 2019, referimos no Editorial que estava para breve o anúncio, por parte da Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT), dos resultados do processo de avaliação das Unidades de Investigação portuguesas. E, de facto, ainda nesse mês vieram a ser divulgadas as classificações dos Centros, atribuídas por painéis de especialistas estrangeiros. 2 No caso do Instituto de Estudos Medievais (IEM), o trabalho realizado no período 2014-2017 e o Projecto Estratégico proposto para 2019-2022 mereceram a classificação de “Excelente”. É um resultado que honra o IEM, a sua Direcção e todos os que nele desenvolvem a sua acção e que assim vêem reconhecido o seu esforço e a qualidade das iniciativas e da investigação produzidas. Mas é também um factor de acrescida responsabilidade para o nosso Instituto, para o conjunto e para cada um dos seus membros. O aumento do financiamento público que é consequência da passagem da classificação anterior (“Muito Bom”) para a agora atribuída, não autorizando extravagâncias, permitirá algum desafogo face a passados constrangimentos, quer na investigação fundamental, quer, por exemplo, no funcionamento desta nossa revista. 3 E a Medievalista não se faz rogada, como a sua edição semestral regular e mais este número o comprovam. Além do Destaque dedicado a um estudo de Peter Edbury sobre a tradução francesa da Historia de William of Tyre que foi feita na época da extinção da Ordem do Templo, a secção dos Artigos inclui trabalhos de Inês Olaia sobre “O Rei que Esmorece”, de Marco Sousa Santos e Daniel Santana sobre “O Cruzeiro Medieval de Tavira”, de Joseph T. Snow sobre “Mary’s Role in the Repudiation of Their Beliefs of Pagans, Jews and Moors”, de Hilário Franco Júnior sobre “A Serpente, Espelho de Eva. Iconografia, Analogia e Misoginia em Fins da Idade Média”, de Santiago Barreiro sobre “El País de onde Vienen los Monstruos…” e de Duarte de Babo Marinho sobre “A diplomacia e os diplomatas na baixa Idade Média portuguesa (1431-1475)”. 4 Nas Recensões António Rei, Mariña Bermúdez Beloso e Francisco Pato de Macedo passam em revista três livros recentemente saídos e que vale a pena conhecer. A secção Medievalista, 27 | 2020 4 Apresentação de Teses revela-nos, pela pena dos respectivos Autores, o conteúdo da tese de doutoramento de Margarida Leme, da dissertação de mestrado de Diogo Cardoso Gomes e da lição proferida por Philippe Josserand no âmbito de uma prova superior de progressão na carreira académica, realizada em França (a Habilitation), com um ensaio original e entretanto publicado sobre Jacques de Molay, o último mestre templário. Na Varia, Miguel Metelo de Seixas faz o balanço do Curso Livre que decorreu no Mosteiro da Batalha subordinado ao tema “No tempo de D. João I”, Adelaide Miranda e Isabel Barros Dias relatam a Homenagem de que foi alvo o Professor Aires Nascimento e, finalmente, Paulo Catarino Lopes escreve sobre a mais recente edição do Seminário José Mattoso. 5 A propósito deste medievalista que é referência central do IEM, tendo também desempenhado durante anos o cargo de Director desta revista, é com enorme júbilo que assinalamos aqui o “Prémio Árvore da Vida - Padre Manuel Antunes”, que lhe foi atribuído em 2019 pelo Secretariado Nacional da Pastoral da Cultura. O prémio, que vai na sua 15ª edição, visa assinalar percursos humanos e obras que se destaquem em áreas do conhecimento, da criatividade artística ou da acção social e que reflictam valores humanos e cristãos considerados fundamentais pela entidade instituidora. Este prémio junta-se, assim, a tantos outros com que Mattoso tem sido distinguido ao longo da sua carreira de historiador e entre os quais se destaca o “Prémio Pessoa”, na sua primeira edição, em 1987. A Redacção da Medievalista saúda vivamente José Mattoso, o nosso “sempre Director”, por mais este justo reconhecimento de uma obra historiográfica e de uma atitude intelectual e cívica de referência para todos nós. Medievalista, 27 | 2020 5 Destaque Medievalista, 27 | 2020 6 The Old French Translation of William of Tyre and Templars Peter Edbury AUTHOR'S NOTE A slightly revised version of a paper originally read in 2008. Since then Philip Handyside has considered a number of the themes touched on here in far greater detail. HANDYSIDE, Philip − The Old French William of Tyre. Leiden: Brill, 2015. See especially pp. 102-5. 1 As is well known, Archbishop William of Tyre’s history relates the story of the First Crusade and the Latin settlements in the Levant as far as 1184. He was at work on his narrative of these events between about 1170 and 1184, and he died shortly before the collapse of the kingdom of Jerusalem in 1187. Historians have long been aware that behind the welter of detail and the measured Latin cadences – for William clearly considered himself something of a Latin stylist – lies much that is tendentious. At first reading he may seem even-handed and judicious, but a careful examination reveals that he had various agendas of which putting a favourable gloss on the history of the Latin East; praising the royal dynasty of Jerusalem, and using his history as a platform for bewailing the inadequate treatment the ecclesiastical province of Tyre had received at the hands of successive popes are among the more notable. He is also famous as an early and strident critic of the Military Orders – the Templars and the Hospitallers – partly no doubt because he was suspicious of their growing military and political power, but more especially because he resented the privileges they had received from the papacy which placed them beyond the jurisdiction of the secular church of which he, as archbishop of Tyre, was a leading member. It is likely, though not provable, that William was involved in attempts to have their privileges reduced at the Third Lateran Council of 1179. The Templars especially are cast in an unfavourable light, but, where other evidence for particular episodes exists, the veracity of William’s hostile stance can often be called in question1. Medievalista, 27 | 2020 7 2 William wrote his history to be read by his fellow clergy, and the surviving manuscripts show that in due course copies of his work found their way into the libraries of prominent Benedictine and Cistercian monasteries in England and northern France. At some point in the 1220s someone, probably working in the Paris region, translated William’s history into French.