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000823999.Pdf (5.520Mb) 0 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA FACULDADE DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA Campus de Presidente Prudente Vivendo nos interstícios do Cerrado: encurralados entre o Agronegócio e Unidades de Conservação. Robson Munhoz de Oliveira Orientadora: Profa. Dra. Rosangela Aparecida de Medeiros Hespanhol Tese de Doutorado elaborada junto ao Programa de Pós-Graduação em Geografia - Área de Concentração: Produção do Espaço Geográfico, para obtenção do Título de Doutor em Geografia. Presidente Prudente 2015 1 Robson Munhoz de Oliveira Vivendo nos interstícios do Cerrado: encurralados entre o agronegócio e Unidades de Conservação. Orientadora: Profa. Dra. Rosangela Aparecida de Medeiros Hespanhol Presidente Prudente 2 Os mortos os mortos vêem o mundo pelos olhos dos vivos eventualmente ouvem, com nossos ouvidos, certas sinfonias algum bater de portas, ventanias Ausentes de corpo e alma misturam o seu ao nosso riso se de fato quando vivos acharam a mesma graça Ferreira Gullar Ao meu grande Pai, Valdomiro, in memoriam Ao meu saudoso Primo, Evandro, in memoriam 3 Agradecimentos Incontáveis pessoas contribuíram para o desenvolvimento deste trabalho, algumas, porém, por traição da minha memória não estão registradas. Perdoem-me! Mesmo assim, não poderíamos deixar de registrar aquelas que foram lembradas. Agradeço ao meu querido Pai, que esteve ali ao meu lado sempre, até que o destino o chamasse para virar uma estrela no céu; Agradeço à minha Mãe, que sempre esteve ao meu lado me incentivando e que considero co-autora desta tese; A minha irmã Rose, pelos conselhos, mas, especialmente por ser uma pessoa com quem sei que posso contar nos momentos difíceis; Ao meu filho Rafael que me proporciona tanta alegria; Ao meu sobrinho Caio Vinícius, que me tem como pai e que tenho como filho; Ao Gui, meu enteado, por quem aprendi a cultivar carinho e ter como meu filho; À minha esposa, linda Caliantra que cheira como uma Flor-do-Cerrado e que me apoiou como uma rocha durante toda essa jornada; À minha orientadora Rosangela Aparecida de Medeiros Hespanhol, por confiar mais uma vez que poderia conseguir, assim como tem feito desde a iniciação científica quando eu dava os primeiros passos pelos meandros da academia, mas também pela dedicação e provocações; Ao meu Primo e Amigo Carlinhos e Julinha, pelos churrascos de picanha ou de sardinha; Ao irmão-amigo Adriano, pelas risadas e diversos momentos alegres e difíceis que passamos juntos desde os tempos de graduação, mas, sobretudo, pela sua complacência e companheirismo; Ao Amigo Arlon Sigano, o baiano mais mineiro que conheci nesta jornada, pelos pousos de graça, por me salvar das onças no Parque e pela parceria no boteco do Deus Dará; Ao amigo Anderson Itaquera, pelos churrascos regrado de boa conversa; Ao amigo Carlos Castro (Carlão), pelas parcerias nas festas, pelas cervejas e pelas risadas ao longo do doutorado em Pres. Prudente. Ao Ederson, pela parceria desde os tempos que cheguei em Brasília e pela amizade que cultivamos como professores da Faculdade Projeção; Ao Evandro, pela grande amizade, que mesmo distante, mantem-se sólida; 4 Ao meu amigo Gênio (Eugênio China), pelos tempos que moramos juntos no Cruzeiro e que, mesmo longe, mantem-se amigo de verdade; Ao Gelsão e a Miriam, pela comida japonesa e saquê de graça e por abrir sua casa para as diversas confraternizações durante minha estada em Pres. Prudente; Ao Juvair, por sempre estar disposto a tomar uma e pela grande amizade que cultivamos desde os tempos de UnB; Ao Marquinho, pelas parcerias nas viagens pela América Latina e pelas que ainda virão; Ao Tom, pelas viagens por estes sertões, pelas ideias que trocamos, sempre no boteco, pelas provocações e pela segunda sem lei; Ao Rones, pelas agradáveis reuniões nos botecos de Pres. Prudente, Uberlândia, Brasília e Goiânia ao longo destes 16 anos de sólida amizade e pela disposição sempre em tomar uma (ssss); Aos amigos do IFB pelo carinho e pela compreensão sem a qual seria mais árduo a realização deste trabalho; Ao João Vitor, pela transcrição das entrevistas e pela amizade desde criança; Ao Geraldo Inácio (UFU) e Marcos Nicolau (Montes Claros) pelas ideias trocadas, pelas sugestões de leitura; Aos amigos do Programa de Pós-Graduação, Aline Sulzbacher, Caio Felipe, Camila Al Zahaer, Cassião, Elivelton Silva, Edna Couto, Frederico Gambardella, Flávio, Guilherme Whitacker, Helicardo, Jânio Barretos, Juniele Martins, Gustavo Batel, José Dourado, Luis Carlos, Nino, Paulo Jurado, Paulinho, Rafael Gotardi, Sergio Souza, Vitor e Wagne Amorim; Ao Kolbe e ao Júlio César da WWF, pelos dados sobre extrativismo e pela atenção despendida; À minha Grande Amiga Cidíssima por todo carinho, pelos doces, biscoitos que fez para minha mãe, aos seu filhos Dayvison, Douglas, Maria, Emilly, Luana e Aninha por quem nutri tanto carinho e afeto; À mineiridade de todos os amigos que fiz em Serra das Araras e pelas comunidades por onde andei, Torraca, Magno, Naeudes, Aparecida, Denis Rocha, Pâmella, Andressa, Batatinha, DJ Ismar Kelvin, Diegos Guedes, Deus Dará e Pâmella do Ponto X, Valeria, Dj Dopinho e Luana da Lanchonete, Cristiane da Farmácia, seu Romão, dona Antônia, seu Di e sua esposa dona Maria, Ney de Zito, Joel Júnior (Júninho), Assiely, pelo tempo que convivemos juntos. 5 Ao seu Nilo, pela disposição em pegar na minha mão e dar os primeiros passos pelos interstícios do Cerrado e sua esposa dona Maria, pela galinha caipira e pelo afeto; Ao seu João Lira, pela confiança em emprestar a moto sem a qual não teria realizado a pesquisa de campo; À minha querida dona Zita (Ozita) dona da pousada, que pela amizade e o carinho nem queria nos cobrar a hospedagem e seu filho Adailton, que me proporcionou ver do alto da Serra um lugar encantador; Ao seu Quinca e sua esposa pelo pouso e pelas doces palavras; Ao pai do Toninho pelos causos contados, à sua mãe pelos sorrisos; A Elane Barbosa, secretária da CooPsertão, pela gentileza e atenção, mas também pelo carinho demonstrado; Ao seu Antonio Norberto, pelas lições que me deu durante a caminhada pela RDS Veredas do Acari; Ao Lincoln pelas longas conversas sobre os sertões e os sertanejos, nas quais tanto aprendi; Ao Toninho, pelo pouso e pela atenção dispendida nas tantas horas que conversamos e que, sem medir esforços, me guiou pacientemente durante as andanças pelos interstícios do Cerrado da comunidade de Mangal, Marimbas, Pequi, São Félix; Ao Dei, seu pai seu Nego e sua mãe dona Branca, pelo pouso de graça e pela longa prosa, pelo benzimento e pelo carinho; Ao Cesar Victor e Ernane Faria, pelo pouso de graça na casa da FUNATURA; À Diana, Daiane e Damiane do Instituto Rosa Sertão, pelas dicas e pelos sorrisos; Ao amigo Gustavo, pelas ideias trocadas e pelo afeto demonstrado; A todos que tanto colaboraram com a pesquisa de campo: senhor Santilino sua esposa dona Maria, seu Tino e sua esposa; seu Zé Fino e sua esposa Miguelina; seu Raul e sua esposa dona Odete; seu Zezito e sua esposa Toninha; seu Zé Santana e sua esposa dona Antonia; dona Davi; seu Calindo Bito e sua esposa Maria do Carmo; senhor Cícero; ao seu Domingão e sua esposa dona Deusita; Zé Flávio, e tantos outros que tornar-se-ia exaustivo registrar; À Aslene, pelas portas abertas na comunidade Barro Vermelho, mas, especialmente pelo carinho demonstrado e pela amizade consolidada; 6 Ao seu Zézu, ex-presidente (à época da pesquisa, presidente) da CoopSertão, pessoa de sabedoria impar, que me dedicou preciosa atenção; Ao seu Eric, presidente da CoopSertão, que sempre esteve a disposição para ajudar no que precisássemos; À Valéria, pelas sugestões das comunidades a serem estudadas e pela atenção em meio a correria, mas também pelo café com pão-de-queijo na lanchonete e pelos coquinho-azedos e cajuzinhos esquecidos; Ao Danilo e Marcio, pelas sugestões das comunidades a serem estudadas, pelas aulas de campo, pelas valiosíssimas informações que tanto contribuíram com a pesquisa, mas, sobretudo por se mostrarem amigos; Ao seu Wilson, Eng. Agrônomo da CoopSertão, pelas tantas contribuições que foram de grande valia para a pesquisa, mas também pela amizade demonstrada; Ao Joel, técnico da CooPsertão, pela disposição em sempre ajudar e pelas ricas informações; Ao Tico do Buraquinho, por me receber em sua casa e me ensinar sobre a arte de manejar as partes do buritizeiro com sua douta sabedoria popular; À Milene Cavalcante Ribeiro, bibliotecária da Chapada Gaúcha, que pacientemente nos ajudou a encontrar bons livros sobre a região; À Rose, Presidente da Associação das Bordadeiras e Artesãos de Serra das Araras pelas ricas informações; A querida amiga Ana Ivania Geraizeira, professora da Unimontes, pessoa com quem fiz a primeira inclusão pelos rincões sertanejos do norte de Minas e pelo pouso; Ao Grande amigo Heitor, pelas andanças pelos sertões Cerradeiros até os Xacriabás e pelas cervejas nas barrancas do São Francisco; À Célia Xacriabá, pelas reflexões trocadas e pelo carinho e amizade construída nos diversos Encontros dos Povos do Cerrado e no Facebook ; Ao CAA e ao seu Braulino, que nos recebeu em sua propriedade rural e nos deu uma aula de campo com sua sabedoria de toda uma vida; Ao seu Arcilo, que me recebeu em sua posse e se pôs a demonstrar o saber tradicional do Geraizeiros; Ao seu Raimundo, seus filhos Dú, João e Joaquim, que nos receberam em sua casa e nos ensinaram tanto sobre a Terra Ronca e seus segredos; Equipe do Programa de Pós-Graduação em Geografia, especialmente à Cinthia, à Carina e à Ivonete pela atenção e presteza sempre que precisei; 7 Ao seu Gustavo e sua esposa dona Domingas, pela sabedoria que compartilharam
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