Anais Do Senado

Total Page:16

File Type:pdf, Size:1020Kb

Anais Do Senado SENADO FEDERAL ANAIS DO SENADO ANO DE 1972 LIVRO 3 Secretaria Especial de Editoração e Publicações - Subsecretaria de Anais do Senado Federal TRANSCRIÇÃO 23ª SESSÃO DA 2ª SESSÃO LEGISLATIVA DA 7ª LEGISLATURA, EM 2 DE MAIO DE 1972 PRESIDÊNCIA DOS SRS. PETRÔNIO PORTELLA, CARLOS LINDENBERG RUY CARNEIRO E GUIDO MONDIN Às 14 horas e 30 minutos, acham-se, O SR. PRESIDENTE (Petrônio Portella): – O presentes os Srs. Senadores: Expediente que acaba de ser lido irá à publicação. Adalberto Sena Geraldo Mesquita – José (Pausa.) Lindoso – José Esteves – Cattete Pinheiro – Renato Há oradores inscritos. Franco – Alexandre Costa – Clodomir Milet – Concedo a palavra ao nobre Líder Nelson Petrônio Portella – Helvídio Nunes – Waldemar Carneiro, que falará nesta qualidade. Alcântara – Wilson Gonçalves – Dinarte Mariz – João O SR. NELSON CARNEIRO (como Líder. Cleofas – Wilson Campos – Teotônio Vilela – Sem revisão do orador.): – Sr. Presidente, antes de Augusto Franco – Leandro Maciel – Lourival Baptista ler a breve oração que havia, redigido sobre o – Antônio Fernandes – Heitor Dias – Ruy Santos – problema do menor abandonado, desejo dirigir um Carlos Lindenberg – Eurico Rezende – João Calmon apelo ao Senhor Presidente da República. – Paulo Torres – Vasconcelos Torres – Benjamin Acabo de visitar a zona cacaueira. Encontrei Farah – Nelson Carneiro – José Augusto – Orlando ali a angústia eo desespero. Vários cacauicultores, Zancaner – Benedito Ferreira – Emival Caiado – de longos anos de atividade naquela lavoura, estão Osires Teixeira – Filinto Müller – Saldanha Derzi – sendo acionados. E o Senhor Presidente da Mattos Leão – Daniel Krieger – Guido Mondin – República declarou que ninguém perderia suas Tarso Dutra. fazendas. O SR. PRESIDENTE (Petrônio Portella): – A Sr. Presidente, trarei dados mais completos lista de presença acusa o comparecimento de 40 em outra oportunidade, mas, neste ensejo, queria Srs. Senadores. Havendo número regimental, lembrar, ao Chefe da Nação o compromisso declaro aberta a Sessão. assumido com os cacauicultores baianos e espírito- O Sr. 1º-Secretário vai proceder à leitura do santenses, a fim de que Sua Excelência volte suas Expediente. vistas para aquela lavoura e ampare os que até roje É lido o seguinte: tiram da terra os produtos capazes de manter, na balança comercial, a participação efetiva do Brasil. EXPEDIENTE (Lê.) Sr. Presidente, assim como, na porta das OFÍCIO mesquitas, deixam os fiéis suas sandálias, de protestos e restrições, libertamos agora nossa DO SR. PRIMEIRO-SECRETÁRIO DA palavra. É que, acima de tudo, preocupa-nos a CÂMARA DOS DEPUTADOS criança de hoje, o cidadão de amanhã. O menino abandonado que vende amendoim na noite paulista, – Nº 92, de 28 de abril do corrente, comunicando ou estende a mão suja à caridade pública a aprovação, sem emendas, do Projeto de Lei do nas ruas do Recife, ou passa um pano encardido Senado nº 1/72, que concede aumento de vencimentos nos carros parados nos cruzamentos do Rio aos servidores do Senado Federal e dá outras de Janeiro, será o alvo inevitável dos esquadrões providências. (Projeto enviado à sanção em 28-4-72). da morte do futuro. Quando muito, olhamos com – 2 – piedade a tragédia desses garotos e imaginamos, vir à tona, uma vez que, como Secretário da Justiça compungidos, o mundo de desventuras que o na Bahia, Pasta a que está ligado o problema do destino injusto lhes reserva. Mas não aceitamos, e menor naquele Estado, tive o ensejo de entrar em logo esquecemos, a parcela de responsabilidade contato com essa Fundação e obtive do Dr. Mário que, por esse dar de ombros, cabe a cada um de Altenfeld apoio substancial para a obra do menor, nós, homens de todas as profissões, de todos os que o Governo Luiz Viana teve a oportunidade de Poderes, de todas as atividades. A quem perscruta levar a cabo durante o seu quadriênio de em seu cruciante desdobrar os antecedentes desses administração. A Fundação Nacional do Bem-Estar prováveis marginais, que a sociedade cria, alimenta do Menor, sabe V. Ex.ª, como homem que faz e aperfeiçoa, mais por omissão do que por ação, política; na Guanabara e conhece os problemas salta a primeira pergunta do Relator da Comissão daquele Estado, aquela Fundação, repito, mudou a Especial de Natalidade da Câmara dos Deputados, face da organização que então cuidava desse nobre em 1949: – "Vale a pena nascer?" mister. O SAM deixou de existir – graças a Deus. E, Se fizermos a todos nós, integrantes do seu lugar, por força da clarividência e do apoio do Legislativo, do Executivo e até do Judiciário, um então Presidente Castello Branco, surgiu a Fundação sincero exame de consciência, veremos que muito Nacional do Bem-Estar do Menor que hoje está pouco, quase nada, temos feito em favor dessas entregue, como eu disse, à figura excepcional, pela crianças, que escaparam das estatísticas alarmantes eficiência e pela sensibilidade, do Dr. Mário Altenfeld. dos abortos ao arrepio da lei e lograram fugir por O SR. NELSON CARNEIRO: – Sr. Presidente, milagre dos caixõezinhos que se sucedem, de sol a no relatório que tive a honra de apresentar ao exame sol, nos caminhos cruzados das necrópoles. O apoio do Congresso Nacional, em companhia do nosso financeiro às famílias numerosas ficou praticamente eminente e saudoso Senador Milton Campos, uma no papel e nas dificuldades burocráticas. O salário- das recomendações era que os discursos deviam família, afinal estendido aos filhos de qualquer ser, em regra, escritos. Folgo em ter obedecido eu condição, entesoura recursos particulares nos cofres mesmo ao nosso conselho, porque, no discurso previdenciários, e sua duplicação, por mais que se escrito e devidamente distribuído, já nas mãos da reclame, não transpõe os limites deste plenário. Taquigrafia, antes de encerrar estas considerações, O SR. HEITOR DIAS: –Permite V. Ex.ª um exalto, também, a obra do Dr. Mário Altenfeld, que aparte? visitei em companhia de S. Ex.ª durante o recesso O SR. NELSON CARNEIRO: – Pois não. parlamentar. As palavras do nobre Senador Heitor O SR. HEITOR DIAS: – V. Ex.ª está Dias confirmam apenas a impressão que recolhi ventilando assunto palpitante, assunta da mais alta naquela visita. importância, e sobre o qual também pretendo falar O SR. BENJAMIM FARAH: – Permite V. Ex.ª da tribuna desta Casa: o problema da criança um aparte? abandonada no País. Reconheço que há, O SR. NEISON CARNEIRO: – Com muita ainda, muito por fazer. Entendo mesmo que honra. o Governo Federal deveria empreender um O SR. BENJAMIM FARAH: – movimento no sentido de cada Estado desse Quero, também, dar meu testemunho a ênfase especial à assistência ao menor, como respeito da Fundação Nacional do Bem-Estar dever primordial do poder público. Permita V. Ex.ª do Menor, que tive a satisfação e a honra de que eu faça, aqui uma observação especial, para visitar a convite do Dr. Mário Altenfeld. Observei elogiar o trabalho que vem realizando, no Brasil, justamente uma transformação total, pois não há a Fundação Nacional do Bem-Estar do Menor, que nem sombra do antigo SAM no atual serviço que tem à sua frente a figura excepcional do Dr. visitei. Em Quintino Bocaiúva, na Escola 15 de Mário Altenfeld. O meu testemunho tinha que novembro e nas moderníssimas instalações que – 3 – depois também fui ver na Ilha do Governador, os O Estado parece não ter sentido, ontem como menores são bem assistidos, com alto espírito hoje, a gravidade desse ciclo permanente de miséria. cristão do seu Diretor. Lembro-me bem de quando fui Aquele menino esquálido que dorme sob a marquise eleito Deputado, há muito anos, na primeira mais próxima de seu sono e a garota faminta que, legislatura, que, de quando em quando, fazia uma nas regiões mais empobrecidas, se prostitui aos incursão, em companhia do ex-Vice-Presidente, doze anos, para ser veterana quando outras mais depois Presidente da República, Café Filho, que era felizes debutam na sociedade, são o Brasil que um dos mais eficientes Deputados. Íamos sempre precisamos recuperar, abrindo-lhe um rumo, acompanhados do representante do Correio da devassando-lhe um horizonte. Manhã. Naquela época quem nos acompanhava era Enquanto isso, espíritos desatentos buscam Erasmo Sales, hoje do Tribunal de Contas de diminuir de dois anos a responsabilidade criminal. Brasília. Fazíamos um comando jornalista- Pensam ingenuamente que enchendo mais depressa parlamentar e, às vezes, visitas à noite, ou de as penitenciárias calarão mais cedo a voz de suas, madrugada, para tomar conhecimento dos tristes, de nossas consciências. Cada vez, Sr. Presidente, lamentáveis acontecimentos daquela masmorra, que que um menor abandonado é levado à barra do lembrava bem as prisões da Idade Média. Pois bem, tribunal, todos nós, homens de governo, devemos a Fundação Nacional do Bem-Estar do Menor, hoje recolher humildemente a nossa parcela de culpa. sob os auspícios desse grande educador, desse O Estado tem sempre a postos instrumentos grande brasileiro que é o Sr. Mário Altenfeld, merece de punição, mas não dispõe de recursos suficientes ser visitada, admirada e aplaudida. Queria dar a V. para atender a quantos imprecam sua ajuda, antes Ex.ª o meu testemunho. Muito obrigado. que a fome e as más companhias os empurrem à O SR. NELSON CARNEIRO (retoma a primeira infração. E o pouco que reserva para fim tão leitura.): – O desconto no imposto de renda não nobre geralmente desbarata em instituições que são interessa ao pobre, que pobre não tem renda para escolas de revolta e de crime, em lugar de casas de declarar, tem filho para dar o que comer. O preço do recuperação e amor. leite pratica alpinismo, um curioso alpinismo em que Por outro lado, organizações privadas, não há caminho de descida. A habitação, algumas modelares, em regra dirigidas por entidades quando não é o batente de pedra fria, é o barraco religiosas, de todos os credos, padecem mais, como equilibrando-se nos morros onde o poeta espalha diria o mestre, ao que as almas do purgatório, estrelas sob o teto de zinco, ou o mocambo plantado na conquista de modestíssimas subvenções nas águas poluidas das cidades grandes, ou a orçamentárias, pagas irregularmente, em parcelas, construção oficial mal acabada, sem portas, de chão ou com descontos substanciais.
Recommended publications
  • Exploring the Role of Epistemic Communities in Nuclear Non-Proliferation Outcomes
    Politics & The Bomb: Exploring the Role of Epistemic Communities in Nuclear Non-Proliferation Outcomes. Sara Zahra Kutchesfahani UCL Department of Political Science Submitted for the Degree of Doctor of Philosophy in Political Science October 2010 DECLARATION I, Sara Zahra Kutchesfahani, confirm that the work presented in this thesis is my own. Where information has been derived from other sources, I confirm that this has been indicated in the thesis. Sara Zahra Kutchesfahani ii ABSTRACT The role of epistemic communities in influencing policy formulation is underexplored in International Relations theory in general and in nuclear non-proliferation studies in particular. This thesis explores how epistemic communities – groups of experts knowledgeable in niche issue areas – have affected nuclear non-proliferation policy formulation in two important and under-studied cases: the Brazilian-Argentine Agency for Accounting and Control of Nuclear Materials (ABACC) and the Nunn-Lugar Cooperative Threat Reduction (CTR) Program. It demonstrates that applying an epistemic community approach provides explanatory power heretofore lacking in explanations of these cases’ origins. The thesis applies the epistemic community framework to non-proliferation, using Haas’ (1992) seminal exploration of epistemic communities in the context of natural scientific and environmental policies. Specifically, it analyses the creation and successful implementation of ABACC and the CTR Program, which, respectively, verified the non-nuclear weapon status of Argentina and Brazil and facilitated the denuclearisation of Belarus, Kazakhstan, and Ukraine. These cooperative nuclear non- proliferation agreements are shown to be the result of a process involving substantial input and direction from experts constituting epistemic communities. The thesis explores the differences in the emergence, composition, and influence mechanisms of the epistemic communities behind ABACC and the CTR Program.
    [Show full text]
  • Pontifícia Universidade Católica De São Paulo Fabio
    PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO FABIO LANZA MATRIZES IDEOLÓGICAS DOS ARCEBISPOS PAULISTANOS (1956-85): UM OLHAR SOB O PRISMA DO SEMANÁRIO O SÃO PAULO São Paulo - 2006 ii FABIO LANZA MATRIZES IDEOLÓGICAS DOS ARCEBISPOS PAULISTANOS (1956-85): UM OLHAR SOB O PRISMA DO SEMANÁRIO O SÃO PAULO Tese apresentada como exigência parcial para obtenção do título de DOUTOR em Ciências Sociais, sob orientação do Prof. Dr. Luiz Eduardo W. Wanderley, pelo Programa de Estudos Pós-Graduados em Ciências Sociais da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Pontifícia Universidade Católica São Paulo - 2006 iii ___________________________________________ ___________________________________________ ___________________________________________ ___________________________________________ ___________________________________________ iv Ao Bom Pai, que em todos os momentos me amparou. À minha preciosa Flor-de-Maio, que alegra, perfuma e dá sentido à vida do jardineiro. v AGRADECIMENTOS A todos os amigos(as), professores(as), colegas e familiares que, indistintamente, auxiliaram-me e contribuíram para a elaboração das idéias iniciais, execução, análise e escrita desta tese. Foram fundamentais as conversas, os sonhos, as discussões e as incógnitas coletivas sobre o caminho traçado neste trabalho científico. Ao Prof. Dr. Luiz Eduardo W. Wanderley, pela acolhida no Programa de Estudos Pós-Graduados em Ciências Sociais da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo e por todas as incansáveis conversas, leituras e sugestões. Sua colaboração foi imprescindível para a realização deste processo de pesquisa. Agradeço-lhe também por colaborar para que eu continue acreditando nas alternativas utópicas. Aos sujeitos de pesquisa, que contribuíram prontamente com seu discurso-memória, e às colaboradoras Izilda e Cássia, da equipe d’O São Paulo, e Ercília e Sandra, da Biblioteca Padre Lebret, na Escola de Teologia Dominicana.
    [Show full text]
  • Arquivos Pessoais Fronteiras
    ARQUIVOS PESSOAIS FRONTEIRAS JOSÉ FRANCISCO GUELFI CAMPOS (ORGANIZADOR) ARQUIVOS PESSOAIS FRONTEIRAS Eventus, 6 ARQUIVOS PESSOAIS FRONTEIRAS JOSÉ FRANCISCO GUELFI CAMPOS (ORGANIZADOR) Associação de Arquivistas de São Paulo 2020 ASSOCIAÇÃO DE ARQUIVISTAS DE SÃO PAULO Av. Prof. Lineu Prestes, 338, Sala N. Cidade Universitária, São Paulo (SP) 05508-000 (11) 3091-3795 www.arqsp.org.br Presidente Ana Célia Navarro de Andrade Vice-presidente Clarissa Moreira dos Santos Schmidt Secretária Camilla Campoi de Sobral Tesoureira Raquel Oliveira Melo Comissão editorial Ana Maria de Almeida Camargo (coordenadora), Heloísa Liberalli Bellotto, Johanna Wilhelmina Smit Copyright (C) 2020, dos autores Permitida a reprodução, desde que citada a fonte A revisão é de responsabilidade dos autores SUMÁRIO Apresentação 12 Arquivos entre fronteiras 14 José Francisco Guelfi Campos I - Reflexões A propósito do respeito aos fundos 25 Vitor Serejo Ferreira Batista O caso do arquivo pessoal de Júlia Lopes de Almeida: uma reflexão sobre a aplicação do princípio de respeito aos fundos 49 Lorena dos Santos Silva e Clarissa Moreira dos Santos Schmidt A análise da aplicação do princípio da ordem original em arquivos de pessoas de escritoras 72 Bárbara Moreira da Silva Arquivo Rodrigo Octavio da Academia Brasileira de Letras: as fronteiras do público e do privado em um arquivo pessoal 94 Gabriel Andrade Magalhães do Vabo Contexto arquivístico na aquisição de arquivos pessoais: a doação do acervo do Visconde de Cairu ao Archivo Público do Império 109 Cleice de Souza Menezes
    [Show full text]
  • Palestra: Personalidades Políticas E Filatelia – Clube Filatélico Candidés
    Palestra: Personalidades Políticas e Filatelia – Clube Filatélico Candidés Presidentes: Primeira República - (República Velha: República da Espada e República Oligárquica) (15/11/1889 a 24/10/1930 – 40 anos, 11 meses e 9 dias) Manuel Deodoro da Fonseca (Alagoas da Lagoa do Sul, 05/08/1827 — Rio de Janeiro, 23/08/1892): militar e político brasileiro, 1° presidente do Brasil e uma das figuras centrais da Proclamação da República no país. Período de mandato: 15/11/1889 a 23/11/1891. Vice-presidente: Nenhum (1889–1891) Floriano Peixoto (1891) Selos lançados: Série Alegorias Republicanas (1906 – 200 Réis), Série Alegorias Republicanas (1915 – 200 Réis), Série Heróis Nacionais (2008 – R$ 0,90). https://colnect.com/br/stamps/list/country/4226-Brasil/item_name/deodoro+da+fonseca Floriano Vieira Peixoto (Maceió, 30/04/1839 — Barra Mansa, 29/06/1895): militar e político brasileiro, primeiro vice-presidente e 2° presidente do Brasil, cujo governo abrange a maior parte do período da história brasileira conhecido como República da Espada. Período de mandato: 23/11/1891 a 15/11/1894 Vice-presidente: Cargo vago Selos lançados: Série Alegorias Republicanas (1906 – 300 Réis), Série Definitivos Milréis (Netinha) (1941 (2 selos - 5,000 Brasil Réis)), Série Definitos Cruzeiro (1946 – 5 Cruzeiros) https://colnect.com/br/stamps/list/country/4226-Brasil/item_name/floriano+peixoto/page/1 Prudente José de Moraes Barros (Itu, 04/10/1841 — Piracicaba, 03/12/1902): advogado e político brasileiro. Foi presidente do estado de São Paulo (cargo equivalente ao de governador), senador, presidente da Assembleia Nacional Constituinte de 1891 e 3° presidente do Brasil, tendo sido o 1° civil a assumir o cargo e o primeiro presidente por eleição direta.
    [Show full text]
  • The Brazilian Naval Strategy and the Development of the Defense Logistics Base
    THE BRAZILIAN NAVAL STRATEGY AND THE DEVELOPMENT OF THE DEFENSE LOGISTICS BASE Eduardo Siqueira Brick1 Wilson Soares Ferreira Nogueira2 ABSTRACT This study aims to offer an interpretation of how the government’s priorities for national defense and the evolution of the Brazilian Naval Strategy (BNS) have influenced the development of the Defense Logistics Base (DLB) that supports the Brazilian Navy, from the country’s independence up to the present day. Then, it presents and develops the concept of DLB, discusses strategy concepts and its relation with defense policies, outlines how the organizational culture of the Navy has influenced decisions, and describes the evolution of the DLB of direct interest of the Naval Force, pari passu with the evolution of the BNS, highlighting external and internal influences it has received due to government changes and the introduction of the National Defense Strategy (NDS). Key words: Defense Logistics Base. National defense. Naval strategy. Brazilian Navy. 1 Doctor’s degree in Systems Engineering from US Naval Postgraduate School, United States (1976), Full Professor at Universidade Federal Fluminense, Niteroi, RJ, Brazil. E-mail: brick@produção.uff.br 2 Master’s degree in Naval Science from Escola de Guerra Naval (2004); Master’s degree in Strategic Studies of Defense and Security from Universidade Federal Fluminense (2014). E-mail: [email protected] R. Esc. Guerra Naval, Rio de Janeiro, v.23, n.1, p. 11 - 40. jan./apr. 2017 12 THE BRAZILIAN NAVAL STRATEGY AND THE DEVELOPMENT OF THE DEFENSE LOGISTICS BASE INTRODUCTION For the realistic current of international relations, the States seek to ensure their own survival and sovereignty, and as they pursue this goal, they also seek to increase their relative powers.
    [Show full text]
  • Revista Cdoc-Arremos 2017
    Anais II Seminário de Pesquisas em Cultura Documental, Religião e Movimentos Sociais Realizado em 19 e 20 de setembro de 2017 UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO (UNIRIO) Grupo de Pesquisa Cultura Documental Religião e Movimentos Sociais RIO DE JANEIRO 2017 Universidade Federal do Estado do Rio de janeiro – UNIRIO Centro de Ciências Humanos e Sociais - CCH Departamento de Estudos e Processos Arquivísticos – DEPA G892a Grupo de Pesquisa Cultura Documental Religião e Movimentos Sociais Anais [recurso eletrônico] / 1º Seminário de Pesquisas em Cultura Documental, Religião e Movimentos Sociais, 27 set. 2016 / Rio de Janeiro – UNIRIO, 2016. 79 f. Disponível em:https://grupocdocarremos.wixsite.com/unirio/edicao-atual ISSN: 25266144 1. Cultura Documental. 2. Religião. 3. Movimentos Sociais. 4. Ditadura. CONSELHO EDITORIAL Promoção e Realização/ Promotion and organization: Grupo de Pesquisa Cultura Documental, Religião e Movimentos Sociais Comissão Científica/ AcademicCommittee: Drª. Alejandra Luisa Magalhães Estevez Possui graduação em Historia pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (2005) e mestrado em História Social pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2008), no qual debruçou-se sobre o estudo da Juventude Operária Católica (JOC) e da Ação Católica Operária (ACO). É doutora em Sociologia pelo Programa de Pós- graduação em Sociologia e Antropologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (PPGSA/UFRJ), onde investigou a atuação de líderes católicos na Diocese de Volta Redonda/ Barra do Piraí (1966-2010) e sua relação com o movimento sindical. Seus interesses acadêmicos concentram-se no domínio das investigações sobre História Social do Trabalho, Ditadura Civil-Militar no Brasil, Memória Social, Ação Coletiva, Movimentos Sociais, relação Igreja-Estado e História Oral.
    [Show full text]
  • Páginas Iniciais.Indd
    Sumário 3.11.1930 - 29.10.1945 Os Presidentes e a República Os Presidentes e a República Deodoro da Fonseca a Dilma Rousseff Deodoro da Fonseca Os Presidentes e a República Deodoro da Fonseca a Dilma Rousseff Rio de Janeiro - 2012 5ª edição Sumário 3.11.1930 - 29.10.1945 Os Presidentes e a República Getúlio Dornelles Vargas 3.11.1930 - 29.10.1945 Copyright © 2012 by Arquivo Nacional 1ª edição, 2001 - 2ª edição revista e ampliada, 2003 - 3ª edição revista, 2006 4ª edição revista e ampliada, 2009 - 5ª edição revista e ampliada, 2012 Praça da República, 173, 20211-350, Rio de Janeiro - RJ Telefone: (21) 2179-1253 Fotos da Capa: Palácio do Catete e Palácio do Planalto, 20 de abril de 1960. Arquivo Nacional Presidenta da República Dilma Rousseff Ministro da Justiça José Eduardo Cardozo Diretor-Geral do Arquivo Nacional Jaime Antunes da Silva Arquivo Nacional (Brasil) Os presidentes e a República: Deodoro da Fonseca a Dilma Rousseff / Arquivo Nacional. - 5ª ed. rev. e ampl. - Rio de Janeiro: O Arquivo, 2012. 248p. : il.;21cm. Inclui bibliografi a ISBN: 978-85-60207-38-1 (broch.) 1. Presidentes - Brasil - Biografi as. 2. Brasil - História - República, 1889. 3. Brasil - Política e Governo, 1889-2011. I.Título. CDD 923.1981 Sumário 3.11.1930 - 29.10.1945 Equipe Técnica do Arquivo Nacional Coordenadora-Geral de Acesso e Difusão Documental Maria Aparecida Silveira Torres Coordenadora de Pesquisa e Difusão do Acervo Maria Elizabeth Brêa Monteiro Redação de Textos e Pesquisa de Imagens Alba Gisele Gouget, Claudia Heynemann, Dilma Cabral e Vivien Ishaq Edição de Texto Alba Gisele Gouget, José Cláudio Mattar e Vivien Ishaq Revisão Alba Gisele Gouget e José Cláudio Mattar Projeto Gráfi co Giselle Teixeira Diagramação Tânia Bittencourt Para a elaboração do livro Os presidentes e a República, contamos com o apoio da Radiobrás na cessão das imagens relativas aos governos de Ernesto Geisel a Fernando Henrique Cardoso.
    [Show full text]
  • Ordem Do Mérito Aeronáutico Relação De Agraciados
    ORDEM DO MÉRITO AERONÁUTICO RELAÇÃO DE AGRACIADOS (Atualizada até novembro de 2015) QUALIFICAÇÃO NOME GRAU DECRETO PORTARIA SO QSS BET Abcélvio Rodrigues Cavaleiro 17/10/2002 Gen Ex Abdias da Costa Ramos Grande-Oficial 23/09/1993 Gen Div Abdon Sena Grande-Oficial 29/09/1971 Maj Av Abdon Vargas Soto Oficial 13/03/1950 Senhor Abel da Costa Vale Neto Cavaleiro 2.753/MD 22/10/14 Cel Ex Abel Machado Oficial 25/09/1981 Senhor Abel Pereira Leite Cavaleiro 17/09/1980 Ten Cel Av Abel Romero Oficial 30/10/1950 1º Ten Av Abelardo de Almeida e Albuquerque Cavaleiro 22/10/1948 General-de-Brigada Abelardo Prisco de Souza Júnior Comendador 06/09/2004 CMG Abelardo Romano Milanez Oficial 17/10/1966 Superintendente da INFRAERO (RJ) Abibe Ferreira Junior Oficial 2.818/MD 22/10/12 Engenheiro Abilio Augusto Real Biato Cavaleiro 2.267/MD 21/10/2015 Senhor Abílio José Mendes Gomes Cavaleiro 21/10/2011 Senhor Abílio Ribeiro de Oliveira Oficial 20/09/2006 Doutor Abner Brígido Costa Grande-Oficial 17/09/1980 Coronel-de-Engenharia Abner Gonçalves de Magalhães Oficial 21/10/2011 Cel Av Abner Medeiros Correia Oficial 26/09/2001 Comandante Abraham Namihas Marin Oficial 17/10/1983 Astrónomo Abrahão de Moraes Grande-Oficial 07/10/1968 SO QSS BEV Abrahão Nascimento dos Santos Cavaleiro 26/09/2001 Senhor Abram Szajman Grande-Oficial 26/09/2000 Senhor Achiles Hipólyto Garcia Comendador 13/10/1969 Gen Bda Achilles Furlan Neto Comendador 20/10/2015 Gen Div (Med) Achilles Paulo Galloti Grande-Oficial 17/10/1960 Senhor Acir Luiz de Almeida Padilha Cavaleiro 25/09/1979 Senador
    [Show full text]
  • The Armed Forces in Brazilian's Constitutions1
    Rev. bras. Ci. Soc. vol.5 no.se São Paulo 2011 The Armed Forces in Brazilian’s Constitutions1 Autonomia na lei: as forças armadas nas constituições nacionais Autonomie dans la loi: l'armée dans les constitutions nationales Suzeley Mathias; Andre Guzzi ABSTRACT This article discusses the differences between the function, the mission and the role of the Armed Forces across the different Brazilian Constitutions: from the “Imperial Constitution” of 1824 to the so- called “Citizen Constitution” of 1988. The hypothesis presented here is that military autonomy has been maintained by law, which makes it difficult to promote the military subordination necessary to consolidate Brazil's democratic regime. Keywords: Brazil, Legislation, Armed Forces, Constitution, Autonomy, Democracy. RESUMO O objetivo do presente trabalho é analisar as diferenças entre função, missão e papel das Forças Armadas nas Cartas Constitucionais brasileiras, de 1824 a 1988. A hipótese discutida é que a disjunção consagrada constitucionalmente entre Lei e Ordem consolida uma limitação à democracia ao autorizar intervenções das Forças Armadas para além da Lei. Argumentamos que a autonomia militar, garantida pelas Cartas, dificulta sobremaneira a subordinação militar em relação ao poder civil, necessária à consolidação do regime democrático. Palavras-chave: Legislação; Forças Armadas; Constituição; Autonomia; Democracia. 1 A primary version of this paper was published in 1991 in a no-longer-existent Brazilian journal called Política e Estratégia (Politics and Strategy). RESUMÉ L'objectif de ce travail est d'analyser les différences entre la fonction, la mission et le rôle de l'Armée dans les constitutions brésiliennes, de 1824 à 1988. L'hypothèse en discussion est que la disjonction consacrée constitutionnellement entre la Loi et l'Ordre consolide une limitation à la démocratie en autorisant des interventions dans l'Armée qui vont au-delà de la Loi.
    [Show full text]
  • DITADURA MILITAR (1964 - 1985) Aulas 27 E 28 03/1964 – 04/1964 RANIERI MAZZILI ALTO COMANDO REVOLUCIONÁRIO
    DITADURA MILITAR (1964 - 1985) Aulas 27 e 28 03/1964 – 04/1964 RANIERI MAZZILI ALTO COMANDO REVOLUCIONÁRIO Período de centralização político-administrativa Integrantes: . General Arthur da Costa e Silva . Brigadeiro Correia de Mello . Almirante Augusto Rademaker Novas eleições deveriam ser feitas em 30 dias ATO INSTITUCIONAL Nº 1 (AI-1) Militares ativos poderiam ser eleitos O direito de votar e ser votado poderia ser suspenso pelo Alto Comando Revolucionário Mandatos poderia ser cassados sem precisar de aprovação do jurídico Presidente teria poderes especiais (como para decretar estado de sítio sem precisar de aprovação) O próximo presidente seria votado pelo Congresso Nacional 1964 – 1967 CASTELLO BRANCO VICE: JOSÉ MARIA ALKMIN Inicia-se a repressão Período de dificuldades políticas em meio a oposição de ideias dentro das Forças Armadas As cassações de mandatos e as suspensões de direitos políticos começam UNE (União Nacional dos Estudantes) é extinta Existência de intervenção federal nos estados que apresentavam resistência 1964 – 1967 CASTELLO BRANCO VICE: JOSÉ MARIA ALKMIN Questão da sucessão PRESIDENCIAL . Eleições deveriam ser feitas ao fim de 1965 (Castello Branco, pela Constituição, só estaria completando o governo Jango) . JK e Carlos Lacerda eram possíveis candidatos (JK seria o possível eleito) . Os militares se posicionam contra a candidatura de JK e as eleições . JK resistiu, mas teve seu mandato e direitos políticos suspensos por 10 anos . É prorrogado o governo de Castello Branco 1964 – 1967 CASTELLO BRANCO VICE: JOSÉ MARIA ALKMIN Questão da sucessão ESTADUAL . Eleições deveriam ser feitas para os cargos de governadores estaduais . Após as eleições, percebeu-se que a oposição havia vencido em alguns estados importantes: MG, SC, MT e Guanabara ATO INSTITUCIONAL Nº 2 (AI-2) O Presidente da República seria eleito indiretamente Extinção dos partidos políticos Regulamentação nova para organização partidária 1964 – 1967 CASTELLO BRANCO VICE: JOSÉ MARIA ALKMIN Algumas organizações conseguiram se adequar: .
    [Show full text]
  • Ernani Do Amaral Peixoto
    PEIXOTO, Ernani do Amaral *militar; interv. RJ 1937-1945; const. 1946; dep. fed. RJ 1946-1951; gov. RJ 1951- 1955; emb. Bras. EUA 1956-1959; min. Viação 1959-1961; min. TCU 1961-1962; min. Extraord. Ref. Admin. 1963; dep. fed. RJ 1963-1971; sen. RJ 1971-1987. Ernâni Amaral Peixoto nasceu no Rio de Janeiro, então Distrito Federal, em 14 de julho de 1905, filho de Augusto Amaral Peixoto e de Alice Monteiro Amaral Peixoto. Seu pai combateu a Revolta da Armada — levante de oposição ao presidente Floriano Peixoto que envolveu a esquadra fundeada na baía de Guanabara de setembro de 1893 a março de 1894 sob a chefia do almirante Custódio de Melo e mais tarde do almirante Luís Filipe Saldanha da Gama —, atuando no serviço médico da Brigada Policial do Rio de Janeiro. Dedicando-se depois à clínica médica, empregou em seu consultório o então acadêmico Pedro Ernesto Batista, vindo mais tarde a trabalhar na casa de saúde construída por este. Quando Pedro Ernesto se tornou prefeito do Distrito Federal, foi seu chefe de gabinete, chegando a substituí-lo interinamente entre 1934 e 1935. Seu avô paterno, comerciante de café, foi presidente da Câmara Municipal de Parati (RJ). Seu avô do lado materno, comerciante e empreiteiro de obras públicas arruinado com a reforma econômica de Rui Barbosa — que desencadeou o chamado “encilhamento”, política caracterizada por grande especulação financeira e criação de inúmeras empresas fictícias —, alcançou o cargo de diretor de câmbio do Banco do Brasil na gestão de João Alfredo Correia de Oliveira (1911-1914). Seu irmão, Augusto Amaral Peixoto Júnior, foi revolucionário em 1924 e 1930, constituinte em 1934 e deputado federal pelo Distrito Federal de 1935 a 1937 e de 1953 a 1955.
    [Show full text]
  • Universidade Federal Da Paraíba
    UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS E LETRAS DEPARTAMENTO DE PSICOLOGIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA SOCIAL MESTRADO Representações Sociais de Três Gerações Acerca da Ditadura Militar e da Comissão da Verdade Elluênia Lucena Claudino Delfino João Pessoa-PB Maio/2014 Elluênia Lucena Claudino Delfino Representações Sociais de Três Gerações Acerca da Ditadura Militar e da Comissão da Verdade Dissertação apresentada ao Programa de Pós- Graduação em Psicologia Social da Universidade Federal da Paraíba, como requisito parcial para obtenção do grau de Mestre em Psicologia Social. Orientadora: Prof.ª Dr.ª Ana Raquel Rosas Torres. Núcleo de Pesquisa: Grupo de Pesquisa em Comportamento Político. João Pessoa-PB Maio/2014 Representações Sociais de Três Gerações Acerca da Ditadura Militar e da Comissão da Verdade Elluênia Lucena Claudino Delfino Dissertação defendida em: __26___ /___05___/__2014___ Banca Examinadora: _____________________________________________________________ Profª. Drª. Ana Raquel Rosas Torres – UFPB (Orientadora) _____________________________________________________________ Prof. Dr. Júlio Rique Neto (Membro Interno) _____________________________________________________________ Profª. Drª. Raquel Mercedes Pinto Mascareño (Membro Externo) A Deus, nosso Pai, pelo dom da vida. Caminhando (Pra não dizer que falei das flores) Geraldo Vandré Há soldados armados Amados ou não Quase todos perdidos De armas na mão Nos quartéis lhes ensinam Uma antiga lição De morrer pela pátria E viver sem razão Vem, vamos embora Que esperar não é saber Quem sabe faz a hora Não espera acontecer. Agradecimentos A Deus, que, com seu amor incondicional, nos conduz ao caminho do bem. Aos meus eternos amores: minha filha Láiza, companheira e amiga de todas as horas, e meu filho Enzo, recém-chegado ao mundo.
    [Show full text]