O Sítio Neolítico Das Casas Velhas Do Coelheiro (Salvaterra De Magos, Portugal): Notícia Da Sua Identificação

Total Page:16

File Type:pdf, Size:1020Kb

O Sítio Neolítico Das Casas Velhas Do Coelheiro (Salvaterra De Magos, Portugal): Notícia Da Sua Identificação *Arqueólogo; FCT; UNIARQ – Centro de Arqueologia da Uni- O sítio neolítico das Casas versidade de Lisboa, Portugal. [email protected] Velhas do Coelheiro **UNIARQ – (Salvaterra de Magos, Portugal): Faculdade de Letras da Universidade de 1 Lisboa, Portugal. notícia da sua identificação [email protected] ***Técnico de Arqueologia. César Neves* [email protected] Mariana Diniz** Gonçalo Lopes*** 1 Uma versão deste texto foi apresentada na revista MAGOS (2014). A opção por publicar na Revista Portuguesa de Arqueo- logia resulta de esta apresentar objetivos editoriais distintos e um público-alvo mais iden- tificado com as ques- tões em análise. Assim, procedeu-se a uma revisão do texto, tendo em atenção os novos dados que, entretanto, foram publicados sobre o tema, acentuando o carácter científico da RPA. Resumo O presente trabalho tem como objetivo dar a conhecer a identificação do sítio arqueológico de Casas Velhas do Coelheiro, localizado em Muge (Salvaterra de Magos, Portugal). Tendo em conta a análise dos elementos da cultura material recolhidos, bem como o registo arqueológico existente na área da margem esquerda do Baixo Tejo, propõe-se uma leitura crono-cultural e funcional para o sítio. As Casas Velhas do Coelheiro, considerando os dados superficiais obser- vados, parecem corresponder a um sítio de habitat ocupado durante as primeiras fases do pro- cesso de neolitização, num espaço previamente e fortemente relacionado com os últimos grupos de caçadores-recoletores e pescadores do Mesolítico. Abstract This paper aims to present an archaeological site located in Muge (Salvaterra de Magos, Portugal). According the analysis of the recovered material culture and the archaeological record known for the left bank of the lower Tagus valley, we propose a crono-cultural and functional view for this site. According to the surface data, Casas Velhas do Coelheiro seem to be a habitat occupied during the early stages of the Neolithic, in an area strongly connected with the last groups of hunter-gatherers and fishers of the Mesolithic. 27 Revista Portuguesa de Arqueologia – volume 18 | 2015 | pp. 27–40 RPA_vol-18-2.7_posGrafica.indd 27 27-10-2015 10:45:26 César Neves | Mariana Diniz | Gonçalo Lopes Fig. 1 – Casas Velhas do Coelheiro – Loca- lização. À esquerda: na Península Ibérica (base cartográfica: Gonçalves, 1989 – adaptado); à direita: na CMP à escala de 1:25 000 (Folhas 377 e 378 – excerto); em baixo: a plataforma onde se implanta o sítio, junto à Ribeira do Coelheiro (foto de Andrea Martins). 1. Introdução Este texto tem como objetivo principal a apre- sentação deste sítio arqueológico que terá tido Em 2001, durante um trabalho para a finali- ocupação humana durante as primeiras fases zação da sua licenciatura, um dos signatários do Neolítico nesta região. deste texto (GL) mencionou pela primeira vez Os dados arqueológicos agora expostos possibi- o sítio das Casas Velhas do Coelheiro (Lopes, litam a prossecução de uma reflexão acerca das 2001). Após reconhecer diversas áreas de con- últimas comunidades de caçadores-recoletores centração de material arqueológico, onde se e dos primeiros grupos das antigas sociedades destacavam “Cerâmicas manuais com e sem camponesas na margem esquerda do Baixo Tejo, decoração, lâminas de sílex (…) núcleos de iniciada em 2005, através do projeto de inves- sílex, lascas residuais de sílex e quartzito, obje- tigação intitulado Neolítico antigo e médio na tos unifaciais sobre seixos de quartzito, termo- margem esquerda do Baixo Tejo (NAM) (Neves, clasto;” Lopes não teve dúvidas em classificar o Rodrigues & Diniz, 2008b), e seguida nos anos sítio como um habitat enquadrado no Neolítico imediatamente posteriores com o estudo (ainda) (Lopes, 2001, p.19). Porém, a sua identificação parcial da Moita do Ourives e com a análise por este autor remontava a 1993, numa das integral do sítio do Monte da Foz 1 (Neves, muitas incursões que fez pela área da fregue- Rodrigues & Diniz, 2008a; Neves, 2010). sia de Muge, na procura de locais com interesse A informação que aqui se abordará não resulta histórico-arqueológico. de trabalhos de escavação arqueológica, mas Revista Portuguesa de Arqueologia – volume 18 | 2015 | pp. 27–40 28 RPA_vol-18-2.7_posGrafica.indd 28 27-10-2015 10:45:29 O sítio neolítico das Casas Velhas do Coelheiro (Salvaterra de Magos, Portugal): notícia da sua identificação Fig. 2 – Casas Velhas do Coelheiro na Carta Geológica de Portugal – excerto da Folha 31C 1:50 000, Serviços Geológicos de Portugal. Fig. 3 – Casas Velhas do Coelheiro. Aspeto A localização do ponto com maior concentração geral do sítio com o de material arqueológico, e de onde resultam a Paul do Concelho/ maioria das recolhas em análise, é a seguinte: Ribeira do Coelheiro ao fundo (foto de Gauss, datum Lisboa (militares): Andrea Martins). M = 151938 P = 235487 A = 14 m A região onde se inserem as Casas Velhas do Coelheiro integra-se na Bacia Hidrográ- fica do Rio Tejo. O sítio localiza-se na margem sim de prospeção no Vale do Coelheiro reali- esquerda do Baixo Vale do Tejo, junto à Ribeira zada em duas fases distintas: uma primeira, já do Coelheiro. Caracteriza-se por uma planície descrita, que resultou na identificação do sítio; aluvial composta por depósitos de sedimentos uma segunda, em 2005, já inserida no referido finos de origem fluvial, marinha e continental projeto de investigação (NAM). (Zbyszewski & Ferreira, 1968). Desta forma, os dados em análise, ainda que Do ponto de vista geológico, o espaço em análise preliminares e condicionados por limitações de enquadra-se na Bacia Sedimentar do Baixo Tejo. ordem arqueográfica, visto que resultam de Numa micro-escala, as Casas Velhas do Coelheiro observações e recolhas de superfície, terão de inserem-se numa região onde dominam os depó- ser interpretados com as necessárias reservas sitos quaternários em contraste com a margem associadas a este tipo de informação. oposta do Tejo, onde estão presentes depósitos detríticos miocénicos. Na área do Baixo Tejo, a evolução plistocénica é caracterizada pelo desen- 2. Espaço e território volvimento de terraços, sendo que a localização topográfica das Casas Velhas do Coelheiro situa- O sítio arqueológico das Casas Velhas do -o na área de desenvolvimento do nível de ter- Coelheiro localiza-se, administrativamente, raço Q4, cujas altimetrias variam entre os 8 e os em Portugal, na freguesia de Muge, conce- 15 m (Zbyszewski & Ferreira, 1968, p. 9) (Fig. 2). lho de Salvaterra de Magos e distrito de Nestes depósitos de terraço, encontram-se casca- Santarém. A área prospetada localiza-se na lheiras de seixos de quartzito e quartzo. Depo- Carta Militar de Portugal, na folha n.º 377, à sitadas estratigraficamente sobre o terraço Q4, escala de 1:25 000 (Fig. 1). surgem as areias superficiais (As), que assumem 29 Revista Portuguesa de Arqueologia – volume 18 | 2015 | pp. 27–40 RPA_vol-18-2.7_posGrafica.indd 29 27-10-2015 10:45:35 César Neves | Mariana Diniz | Gonçalo Lopes uma grande extensão na área, caracterizando-se como “…areias amareladas ou acastanhadas, de grão fino a grosseiro, acumuladas a partir do Plistocénico, por transporte fluvial ou torrencial e, em parte, acumuladas pela acção eólica…” (Zbyszewski & Ferreira, 1968, p. 9). O espaço onde terá sido implantada a ocupa- ção, ao ar livre, das Casas Velhas do Coelheiro caracteriza-se por uma área aberta, plana, sobre um substrato arenoso, a baixa altitude e sem quaisquer condições naturais de defesa. Ao nível de recursos naturais, a ocupação terá bene- ficiado da grande proximidade com as Ribeiras do Coelheiro (hoje dominada pelo Paul do Con- celho), e Muge, afluentes de um curso principal, o Tejo, também ele, à data da ocupação, muito próximo do sítio arqueológico (Fig. 3). arqueológicos. Atualmente não existem ves- Fig. 4 – Casas Velhas Esta área é genericamente definida pelo tígios de agricultura recente, e assinala-se a do Coelheiro. Porme- nor dos trabalhos de paleo-estuário do Tejo, formado aquando da presença de um pequeno pinhal localizado, prospeção arqueoló- transgressão flandriana, procedendo a for- de forma aleatória, ao longo de toda a pla- gica (foto de Andrea tes alterações no rio e nos seus diretos tribu- taforma. O sítio não se encontra, de momento, Martins). tários, alcançando o seu máximo em ±5000 ameaçado. BP (Daveau, 1980). O ambiente fluvial distinto do atual, resultante das alterações paisagísti- cas e oscilações climáticas que a região sofreu 3. Espólio arqueológico desde do Plistocénico superior, teve consequên- cias ao nível da diversidade dos recursos exis- As ações de prospeção realizadas nas Casas tentes (Martins, 2004; Freitas & alli, 2006). O Velhas do Coelheiro possibilitaram a recolha regime estuarino então aí registado propor- de um total de 171 artefactos, dos quais 108 cionaria a existência de uma diversidade de correspondem a fragmentos cerâmicos, 60 de recursos alimentares passíveis de ser adquiri- pedra lascada e 3 de pedra polida/afei- dos, sem grande esforço, através de práticas çoada. Procurou-se registar a maior diversi- de caça, recoleção e pesca. Com segurança, dade possível de elementos da cultura mate- é de crer que esta situação terá sido determi- rial, de modo a determinar com maior precisão nante na implantação dos habitats durante as o momento crono-cultural com que o sítio possa primeiras fases do Neolítico, tal como as Casas estar relacionado. Desta forma, não se reco- Velhas do Coelheiro. No entanto, a riqueza lheu a totalidade dos artefactos observados à económica proveniente deste meio contrastaria superfície, sendo ainda hoje possível constatar com a débil aptidão dos solos (com alto teor de a presença de numerosos elementos ao longo salinidade), para eventuais práticas agrícolas. de toda a área. Embora todo o espaço que Os trabalhos de prospeção realizados nas se considera pertencer ao sítio revele mate- Casas Velhas do Coelheiro permitiram obser- riais arqueológicos à superfície, foi na zona var a existência de material arqueológico mais a norte (de onde se retirou a coordenada disperso, ao longo de uma área de cerca de acima mencionada) que a prospeção permi- 3000 m2 (Fig.
Recommended publications
  • Acompanhamento Arqueológico De Obra
    “ A finalidade do trabalho do arqueólogo não é a felicitação mútua pelas descobertas realizadas, mas a sua divulgação útil ao público, à sociedade”. Carl-Axel Moberg ACOMPANHAMENTO ARQUEOLÓGICO DE OBRA: Acompanhamento Arqueológico : A11/IP9 – Braga/Guimarães – IP4 Sublanço Celeirós /Guimarães Oeste, Lote 1 Data de Execução: Agosto 2011- Maio 2002 Acompanhamento Arqueológico: A10 – Auto-Estrada Bucelas/ Carregado/ IC3; Sublanço Bucelas/ Arruda dos Vinhos. Túnel de Mato Forte (km 3+475- km 3+760). Data de Execução: Maio de 2002-Maio de 2003 Acompanhamento Arqueológico: Duplicação da A25/ IP5 entre Guarda e Vilar Formoso, Lote 9. Data de Execução: Junho de 2002-Maio de 2003 Acompanhamento Arqueológico: A10 – Bucelas/ Carregado / IC3; Sublanço Bucelas/ Arruda dos Vinhos, Viaduto do Calhandriz e Lote B - Viaduto sobre o Rio da Silveira e Viaduto sobre a Ribeira da Laje. Data de Execução: Julho de 2002-Setembro de 2003 Acompanhamento Arqueológico: IC1 – Mira/Aveiro; Sublanço Mira/Vagos, Lote 1. Data de Execução: Setembro de 2002-Fevereiro 2004 Acompanhamento Arqueológico: Alargamento e Beneficiação das 2x2 vias do troço Nó da Zombaria/IC2; Sublanço Santa Eulália/Coimbra (Norte), da A14 – Figueira da Foz/ Coimbra (Norte). Data de Execução: Setembro de 2002-Janeiro de 2003 Acompanhamento Arqueológico: Pontes sobre as Ribeiras dos Álamo, Alcarrache, Azevel e Lucefécit - Restabelecimento da Rede Viária do Alqueva e CM 1109 Rosário/Ferreira. Data de Execução: Setembro de 2002-Agosto de 2003 Acompanhamento Arqueológico: IC1 – Mira/Aveiro; Sublanço Aveiro Sul/Aveiro Nascente; Lote 3. Data de Execução: Outubro de 2002-Fevereiro 2004 Acompanhamento Arqueológico: Construção da Estação e dos Toscos da Linha Azul do Metropolitano de Santa Apolónia - 1ª Fase.
    [Show full text]
  • Portugal Rede De Percursos Pedestres Da Lezíria Do Tejo
    PORTUGAL REDE DE PERCURSOS PEDESTRES DA LEZÍRIA DO TEJO COFINACIADO : PORTUGAL REDE DE PERCURSOS PEDESTRES DA LEZÍRIA DO TEJO 02 RIBATEJO RIBATEJO 03 ÍNDICE INTRODUÇÃO 3 Introdução 34 Chamusca DA CHARNECA ÀS MARGENS DO TEJO 4 A região da Lezíria do Tejo Distância: 10 km; Duração: 3h; 5 A Rede de Percursos Grau de dificuldade: Fácil. 6 Como utilizar este guia 39 Coruche CAMINHOS DO VALE AO MONTADO 7 Recomendações de segurança Distância: 9,7 km; Duração: 3h; Grau de dificuldade: Fácil. 8 Almeirim RIBEIRA DE MUGE, UM TESOURO NATURAL 44 Golegã Distância: 11,3 km; Duração: 4h; RESERVA NATURAL DO PAUL Grau de dificuldade: Fácil. DO BOQUILOBO 13 Alpiarça Distância: 9,9 km,; Duração: 3h; Grau de dificuldade: Fácil. PELA RESERVA DO CAVALO DO SORRAIA Distância: 10,2 km; Duração: 3h; 49 Rio Maior O Ribatejo fica localizado no coração de Portugal a cerca de 50km de Lisboa e oferece a todos os Grau de dificuldade: Fácil. PARQUE NATURAL DAS SERRA que o visitam a sua excelente gastronomia, os bons vinhos, um rico património e o bem receber dos DE AIRE E CANDEEIROS 18 Azambuja portugueses, atrativos que garantem momentos memoráveis. Distância: 4,5 km; Duração: 3h; CASTRO DE VILA NOVA DE SÃO PEDRO Grau de dificuldade: Difícil. Com um clima ameno e cerca de 3000 horas de sol por ano, a região tem uma grande diversidade de Distância: 7,3 km; Duração: 3h; património arquitetónico classificado como de interesse nacional com exemplares dos mais variados Grau de dificuldade: Fácil. 54 Salvaterra de Magos períodos históricos. A MATA NACIONAL DO ESCAROUPIM 23 Benavente O património natural convida às atividades de lazer e à contemplação das suas paisagens bem varia- Distância: 8,5 km; Duração: 3h; ROTA DAS LEZÍRIAS das.
    [Show full text]
  • 3 | Fundamentação Da Delimitação
    CÂMARA MUNICIPAL DE SALVATERRA DE MAGOS Delimitação da Área de Reabilitação Urbana 03 da Glória do Ribatejo Documento elaborado em Janeiro de 2014 Delimitação da Área de Reabilitação Urbana [ARU03] de Glória do Ribatejo Salvaterra de Magos ÍNDICE 1 | INTRODUÇÃO ........................................................................................................................... 3 2 | CARACTERIZAÇÃO DA ARU ...................................................................................................... 5 3 | FUNDAMENTAÇÃO DA DELIMITAÇÃO ................................................................................... 11 4 | OBJECTIVOS ESTRATÉGICOS .................................................................................................. 12 5 | BENEFÍCIOS FISCAIS ............................................................................................................... 15 6 | ANEXO.................................................................................................................................... 19 Capa: Edifício localizado no interior da ARU Câmara Municipal de Salvaterra de Magos | Praça da República nº.1, 2120-072 Salvaterra de Magos Tel:263 509 500 | www.cm-salvaterrademagos.pt 2 Delimitação da Área de Reabilitação Urbana [ARU03] de Glória do Ribatejo Salvaterra de Magos 1 | INTRODUÇÃO A reabilitação urbana é hoje uma opção indiscutível para reavivar a actividade económico-social de uma cidade, tendo em conta o paradigma de desenvolvimento da expansão urbana ocorrido nas últimas três décadas em
    [Show full text]
  • Lugares De Interés
    LUGARES DE INTERÉS (Página en construcción / actualización) :: Salvaterra de Magos VERDADERO CETRERÍA __________________________ La historia de la Real Cetrería Salvaterra de Magos (edificio único en la Península Ibérica) está estrechamente ligada a la historia del Palacio Real ­ Villa Corona ­ que transformó nobro pueblo Ribatejo de Salvaterra de Magos un importante centro de la vida social y artística corte portuguesa. Es difícil hasta la fecha la construcción del palacio real de la cetrería, sin embargo, muchos autores apuntan a las primeras décadas del siglo. XVIII, como la fecha de construcción del palacio. El período de mayor subida de la cetrería, se lleva a cabo en el año 1752 cuando llegaron al palacio de la Real Cetrería, 10 cetreros holandesas de Valkenswaard, para enseñar este arte. Durante el siglo. XVIII, se hicieron famosas cacerías pomposos celebradas en Salvaterra de Magos, sin embargo, desde el comienzo del siglo. XIX, esta actividad comienza a perder su brillo y entre la decadencia lenta. Hay varias razones para este descenso: la invasión francesa que obligó a la familia real para fixasse en Brasil, la inestabilidad política en los años 20 y 30, y la abolición de las madrigueras en 1821. Después de décadas de abandono, la Real Cetrería Salvaterra de Magos fue recuperado por la ciudad e inaugurado el 19 de septiembre de 2009, convirtiéndose en uno de los principales elementos turísticos de la comarca, siendo dotado de una exposición permanente de las Aves, un auditorio y Pombal . _________________________ ANTIGUA CAPILLA DE PALACIO REAL __________________________ El origen de este templo se remonta al siglo. X VI, cuando el príncipe Luís envía acumulación.
    [Show full text]
  • Município De Salvaterra De Magos Câmara Municipal De Salvaterra De Magos
    Município de Salvaterra de Magos Câmara Municipal de Salvaterra de Magos Divisão Municipal de Urbanismo e Planeamento Serviço de Planeamento e SIG Proposta de I alteração à planta da RAN de Salvaterra de Magos em simultâneo com a IV alteração e II correção material ao PDM. Memória descritiva e justificativa (descrição da proposta de alteração e justificação das opções tomadas). março de 2018 Município de Salvaterra de Magos Câmara Municipal de Salvaterra de Magos Divisão Municipal de Urbanismo e Planeamento Serviço de Planeamento e SIG Proposta de I alteração à planta da RAN de Salvaterra de Magos em simultâneo com a IV alteração e II correção material ao PDM. Memória descritiva e justificativa (descrição da proposta de alteração e justificação das opções tomadas). Almeirim Cartaxo Azambuja Salvaterra de Magos Benavente Coruche março de 2018 Ficha Técnica Informação do documento e revisões Proposta de I alteração à planta da RAN de Salvaterra de Magos em simultâneo com a IV Título Alteração e II Correção Material ao PDM. Câmara Municipal de Salvaterra de Magos / Divisão Municipal de Urbanismo e Planeamento Autor / Serviço de Planeamento e SIG (CMSM / DMUP / SPSIG). Data de cria ção janeiro de 2016 Revisões do documento Versão Data Autor Notas 1.0 janeiro de 2016 2.0 julho de 2016 CMSM / DMUP / SPSIG 3.0 março de 2017 4.0 março de 2018 Aprovação do documento Responsável Data Chefe da DMUP/CMSM março de 2018 Índice Geral Índice Geral ..................................................................................................................................
    [Show full text]
  • Santarém Abrantes Abrantes (São João) Agregação União Das Freguesias De Abrantes (São Vicente E São João) E Alferrarede
    Reorganização Administrativa do Território das Freguesias - (RATF) Lei n.º 11-A/2013, de 28 de janeiro - Reorganização Administrativa do Território das Freguesias; Declaração de Retificação n.º 19/2013, de 28 de março; Lei n.º 56/2012, de 8 de novembro - Reorganização Administrativa de Lisboa Distrito Concelho Freguesia (JF) Informação adicional Alteração RATF Freguesia criada/alterada pela RATF Informação adicional Santarém Abrantes Abrantes (São João) Agregação União das freguesias de Abrantes (São Vicente e São João) e Alferrarede Santarém Abrantes Abrantes (São Vicente) Agregação União das freguesias de Abrantes (São Vicente e São João) e Alferrarede Santarém Abrantes Aldeia do Mato Agregação União das freguesias de Aldeia do Mato e Souto Santarém Abrantes Alferrarede Agregação União das freguesias de Abrantes (São Vicente e São João) e Alferrarede Santarém Abrantes Alvega Agregação União das freguesias de Alvega e Concavada Santarém Abrantes Bemposta Sem alteração Santarém Abrantes Carvalhal Sem alteração Santarém Abrantes Concavada Agregação União das freguesias de Alvega e Concavada Santarém Abrantes Fontes Sem alteração Santarém Abrantes Martinchel Sem alteração Santarém Abrantes Mouriscas Sem alteração Santarém Abrantes Pego Sem alteração Santarém Abrantes Rio de Moinhos Sem alteração Santarém Abrantes Rossio ao Sul do Tejo Agregação União das freguesias de São Miguel do Rio Torto e Rossio Ao Sul do Tejo Santarém Abrantes São Facundo Agregação União das freguesias de São Facundo e Vale das Mós Santarém Abrantes São Miguel do
    [Show full text]
  • Santarém Abrantes Abrantes (São João) Agregação União Das Freguesias De Abrantes (São Vicente E São João) E Alferrarede
    Reorganização Administrativa do Território das Freguesias - (RATF) Lei n.º 11-A/2013, de 28 de janeiro - Reorganização Administrativa do Território das Freguesias; Declaração de Retificação n.º 19/2013, de 28 de março; Lei n.º 56/2012, de 8 de novembro - Reorganização Administrativa de Lisboa Distrito Concelho Freguesia (JF) Informação adicional Alteração RATF Freguesia criada/alterada pela RATF Informação adicional Santarém Abrantes Abrantes (São João) Agregação União das freguesias de Abrantes (São Vicente e São João) e Alferrarede Santarém Abrantes Abrantes (São Vicente) Agregação União das freguesias de Abrantes (São Vicente e São João) e Alferrarede Santarém Abrantes Aldeia do Mato Agregação União das freguesias de Aldeia do Mato e Souto Santarém Abrantes Alferrarede Agregação União das freguesias de Abrantes (São Vicente e São João) e Alferrarede Santarém Abrantes Alvega Agregação União das freguesias de Alvega e Concavada Santarém Abrantes Bemposta Sem alteração Santarém Abrantes Carvalhal Sem alteração Santarém Abrantes Concavada Agregação União das freguesias de Alvega e Concavada Santarém Abrantes Fontes Sem alteração Santarém Abrantes Martinchel Sem alteração Santarém Abrantes Mouriscas Sem alteração Santarém Abrantes Pego Sem alteração Santarém Abrantes Rio de Moinhos Sem alteração Santarém Abrantes Rossio ao Sul do Tejo Agregação União das freguesias de São Miguel do Rio Torto e Rossio Ao Sul do Tejo Santarém Abrantes São Facundo Agregação União das freguesias de São Facundo e Vale das Mós Santarém Abrantes São Miguel do
    [Show full text]
  • Plano De Bacia Hidrográfica Do Rio Tejo
    MINISTÉRIO DO AMBIENTE E DO ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO PLANO DE BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO TEJO 1ª Fase Análise e Diagnóstico da Situação de Referência Anexo 6 – Usos e Necessidades de Água Tomo 6C – Identificação das Fontes de Poluição. Quantidade e Qualidade das Águas Residuais Produzidas Parte I – Fontes de Poluição Tópica APÊNDICE 1.1-5 Análise Gráfica das Eficiências/Carga Poluente por Concelho Aditamento Novembro de 2000 V. Velha de Ródão VILA FRANCA DE XIRA VILA DE REI VENDAS NOVAS Vila Nova da Barquinha Torres Novas Tomar Sousel SOBRAL MONTE AGRAÇO SESIMBRA Sertã SEIXAL SARDOAL Santarém Salvaterra de Magos Sabugal RIO MAIOR Proença-a-Nova PORTALEGRE PONTE DE SÔR Penamacor Pedrógão Grande PAMPILHOSA DA SERRA PALMELA OURÉM OLEIROS NISA Mora Montijo Montemor-o-Novo MONFORTE MOITA MARVÃO MANTEIGAS Mafra MAÇÃO LOURES LISBOA IDANHA - A - NOVA Guarda Golegã GÓIS GAVIÃO FUNDAO Fronteira FIGUEIRÓ DOS VINHOS FERREIRA DO ZÊZERE Estremoz ENTRONCAMENTO Crato COVILHÃ Coruche Constância CHAMUSCA CASTELO DE VIDE CASTELO BRANCO Castanheira de Pera Cartaxo BORBA BENAVENTE BELMONTE Barreiro Azambuja Avis Arruda dos Vinhos ARRAIOLOS ANSIÃO Alvaiázere Alter do Chão ALPIARÇA ALMEIRIM Almada ALENQUER ALCOCHETE Alcanena ABRANTES 0 250 500 750 1000 1250 1500 1750 2000 2250 2500 2750 3000 3250 3500 3750 4000 4250 4500 4750 5000 5250 5500 5750 6000 6250 6500 6750 7000 7250 7500 7750 8000 8250 8500 8750 9000 9250 9500 9750 10000 10250 10500 Carga Poluente Total Por Concelho - (Ton CBO5 / ano) V. Velha de Ródão VILA FRANCA DE XIRA VILA DE REI VENDAS NOVAS Vila
    [Show full text]
  • Dezembro 2002.Cdr
    INFO LEZÍRIA DO TEJO Revista da Associação de Municípos da Lezíria do Tejo Almeirim | Alpiarça | Azambuja | Benavente | Cartaxo | Chamusca | Coruche | Golegã | Rio Maior | Salvaterra de Magos | Santarém Ribatejo Digital Projecto piloto para o país Descentralização >> Revolução Tranquila Entrevista ao Secretário de Estado da Administração Local | Miguel Relvas Série I | Número 7 | Trimestral | Distribuição gratuita DEZEMBRO 2002 Revista Informativa da Associação de Municípos da Lezíria do Tejo INFO LEZÍRIA DO TEJO Ficha Técnica INFO LEZÍRIA DO TEJO REVISTA DA ASSOCIAÇÃO DE MUNICÍPIOS DA LEZÍRIA DO TEJO ANO | 4 SÉRIE I | Nº 7 DATA | DEZEMBRO 2002 DIRECTOR | JOSÉ JOAQUIM GAMEIRO DE SOUSA GOMES PROPRIEDADE | AMLT COORDENAÇÃO | ANTÓNIO TORRES DESIGNER | NUNO HORTA - NEXIDESIGN EDIÇÃO | CLARA LOPES FOTOGRAFIA | AMLT COLABORAÇÃO | ANA GARCIA | CARLA FONSECA | JORGE BATISTA | MAFALDA SANTOS | MIGUEL CARRINHO | MIGUEL RODRIGUES | NATASHA OLIVEIRA | RUI MANHOSO IMPRESSÃO E ACABAMENTO | GRÁFICA GARRIDO DEPÓSITO LEGAL | 124643/98 TIRAGEM | 5000 ex. PUBLICAÇÃO | TRIMESTRAL AGRADECIMENTOS | CÂMARAS MUNICIPAIS DA LEZÍRIA DO TEJO DEZEMBRO 2002 pag 02 Revista Informativa da Associação de Municípos da Lezíria do Tejo INFO LEZÍRIA DO TEJO Índice 04 EDITORIAL 20 ENTREVISTA | PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL DE ALPIARÇA - JOAQUIM ROSA DO CÉU DESTAQUE | RIBATEJO DIGITAL - PROJECTO 05 PIONEIRO NO PAÍS 25 MODOS DE VIDA | OUTRAS ARTES DO TOUREIO 10 ENTREVISTA AO SECRETÁRIO DE ESTADO DA ADMINISTRAÇÃO LOCAL - MIGUEL RELVAS 30 MUNICÍPIOS | BREVES 16 MEMÓRIAS | AVIEIROS DO TEJO 34 TEMPOS LIVRES | AGENDA pag 03 DEZEMBRO 2002 L A I R O T Para o período de 2000 a 2002, a Associação de I D E Municípios da Lezíria do Tejo assinou, em Janeiro de 2001, um Contrato Programa, para proceder à gestão do Eixo 1 do PORLVT, no valor de quase quarenta e um milhões de Euros de FEDER.
    [Show full text]
  • Aditamento Ao Estudo De Impacte Ambiental
    Aditamento ao Estudo de Impacte Ambiental ESTUDO DE IMPACTE AMBIENTAL PROJECTO DE EXPLORAÇÃO DA PEDREIRA “FOROS DE SALVATERRA” ADITAMENTO DO EIA - Processo 1069/2013 O presente aditamento reúne o conjunto de elementos adicionais e esclarecedores do EIA referente ao Projecto de Exploração da Pedreira “Foros de Salvaterra”, cujo proponente é a empresa CAULIAREIAS - CAULINOS E AREIAS, SA. Este documento foi elaborado no âmbito do procedimento de AIA desse projecto, ao abrigo do nº 5 do Artigo 13º do Decreto-lei n.º 69/2000 de 3/5, alterado pelo Decreto-lei n.º 197/2005 de 8/11. Neste documento, enumeram-se os elementos adicionais pela ordem com que foram solicitados no ofício da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional de Lisboa e Vale do Tejo (CCDR-LVT) com a referência S08964- 201308-VP. DESCRIÇÃO DO PROJETO 1. Água utilizada na instalação social e sanitária e na unidade de lavagem A água utilizada na instalação social e sanitária provém de um depósito com capacidade para 500 litros, dimensionado para o número de trabalhadores e para uma autonomia de cerca de dois a três meses, sendo este depósito periodicamente abastecido por camião-cisterna com água da rede pública. Naturalmente, a autonomia do depósito dependerá essencialmente do número de trabalhadores que irá tomar banho no local de trabalho. A água potável a utilizar para consumo humano, destinada a ser bebida pelos trabalhadores da pedreira, provém de máquina dispensadora de água natural e refrigerada, com capacidade de 18 litros, fornecida com conjunto de torneira, indicador de nível, e copos descartáveis de plástico. Considerando um maior consumo nos meses mais quentes e menor nos mais frios, em média gastar-se-ão cerca de 180 litros/mês.
    [Show full text]
  • Portugal Walking Routes in the Lezíria Do Tejo Region
    PORTUGAL WALKING ROUTES IN THE LEZÍRIA DO TEJO REGION CO-FINANCED BY: PORTUGAL WALKING ROUTES IN THE LEZÍRIA DO TEJO REGION 02 RIBATEJO RIBATEJO 03 CONTENTS INTRODUCTION 3 Introduction 34 Chamusca FROM THE HEATH TO THE BANKS 4 The region of Lezíria do Tejo OF THE TAGUS 5 The Trails Network Distance: 10 km; Duration: 3h; Degree of Difficulty: Easy. 6 How to use this guide 39 Coruche 7 Safety recommendations ROUTES FROM THE VALLEY TO THE GROVE Distance: 9.7 km; Duration: 3h; 8 Almeirim Degree of Difficulty: Easy. RIBEIRA DE MUGE, A NATURAL TREASURE Distance: 11.3 km; Duration: 4h; 44 Golegã Degree of Difficulty: Easy. PAUL DO BOQUILOBO NATURE RESERVE 13 Alpiarça Distance: 9.9 km; Duration: 3h; Degree of Difficulty: Easy. THROUGH THE CAVALO DO SORRAIA RESERVE Ribatejo is located in the heart of Portugal, some 50 km from Lisbon, and offers visitors excellent 49 Rio Maior Distance: 10.2 km; Duration: 3h; cuisine, good wines, rich heritage and typical Portuguese hospitality – all attractions that will SERRA DE AIRE E CANDEEIROS Degree of Difficulty: Easy. guarantee memorable moments. NATURE PARK 18 Azambuja Distance: 4.5 km; Duration: 3h; Boasting a mild climate and some 3,000 hours of sunshine per year, the region has a vast range Degree of Difficulty: Difficult. of architectural heritage that is classified as being of national interest, with examples from many CASTRO DE VILA NOVA DE SÃO PEDRO Distance: 7.3 km; Duration: 3h; different historical periods. 54 Salvaterra de Magos Degree of Difficulty: Easy. ESCAROUPIM NATIONAL FOREST Its natural heritage is perfect for leisure activities and for contemplating its diverse landscapes.
    [Show full text]
  • Município De Salvaterra De Magos Câmara Municipal De Salvaterra De Magos
    Município de Salvaterra de Magos Câmara Municipal de Salvaterra de Magos Divisão Municipal de Urbanismo e Planeamento Serviço de Planeamento Participação pública – relatório de ponderação no âmbito da deliberação de início de alteração do Plano de Pormenor da Coitadinha (n.º 2/ artigo 88.º/DL n.º 80/2015, 14/05). Salvaterra de Magos, NUT III Lezíria do Tejo, NUTS II Alentejo, NUTS I Portugal agosto de 2018 Município de Salvaterra de Magos Câmara Municipal de Salvaterra de Magos Divisão Municipal de Urbanismo e Planeamento Serviço de Planeamento Participação pública – relatório de ponderação no âmbito da deliberação de início de alteração do Plano de Pormenor da Coitadinha (n.º 2/ artigo 88.º/DL n.º 80/2015, 14/05). Salvaterra de Magos, NUT III Lezíria do Tejo, NUTS II Alentejo, NUTS I Portugal agosto de 2018 Ficha Técnica Informação do documento e revisões Participação pública – relatório de ponderação no âmbito da deliberação de início de Título alteração do Plano de Pormenor da Coitadinha (n.º 2/ artigo 88.º/DL n.º 80/2015, 14/05). Câmara Municipal de Salvaterra de Magos / Divisão Municipal de Urbanismo e Planeamento Autor / Serviço de Planeamento (CMSM / DMUP / SPSIG). Data de criação agosto de 2018 Revisões do documento Versão Data Autor Notas 1.0 agosto de 2018 Serviço de Planeamento/DMUP Aprovação do documento Responsável Data Serviço de Planeamento/DMUP agosto de 2018 Índice Geral Índice Geral ..................................................................................................................................... i Índice
    [Show full text]