63 2.1 INTRODUÇÃO a DE FILIPPO a Obra De Eduardo De Filippo Se

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63 2.1 INTRODUÇÃO a DE FILIPPO a Obra De Eduardo De Filippo Se 63 ÇÃO A DE FILIPPO 2.1 IN TRODU ífica tradição, a tradição do teatro A obra de Eduardo De Filippo se insere numa espec éc. XIX e XX. Porém o teatro de De Filippo não se limita a em dialeto napolitano do s ípicos da comédia popular, nem propõe comédias cujo fim seja explorar os temas t ão e o riso. Desde praticamente o início da sua carreira de unicamente a divers ênero do cômico, a forma de fazer dramaturgo, De Filippo busca, mesmo ficando no g ças ao convívio e à experiência adquirida um teatro socialmente mais engajado. E foi gra ético ilusionista Luigi Pirandello que as pelo jovem De Filippo no trabalho com o c ística que será a marca obras de De Filippo adquirem uma maturidade formal e estil ível do seu teatro. inconfund çou sua grandeza na medida em que descreve o desespero dos seus De Filippo alcan ção do pietismo órica, quando consegue realizar no personagens, com a supera e da ret ômico e a denúncia social. Dotado de uma palco uma simbiose perfeita entre o c sensibilidade vibrante, as personagens por ele criadas ainda hoje nos emocionam pela ções futuras. profundidade e atualidade, constituindo-se em um legado vivo para gera ça a partir de 1945, quando o A fase do maior engajamento social de De Filippo come ímicos, autor envereda decididamente para temas mais profundos, em que os efeitos m ívocos verbai éplicas, tornam os equ s, as r -se um instrumento para um discurso mais á o Pulcinella ão mais nas vestes tradicionais, universal sobre a vida. No centro, est , n “máscara”. A máscara que outrora lhe cobria o rosto agora é mas modernizado e sem íntimo de cada personagem, mas a sua presença é claramente camuflada no interior mais ível na sua mais profunda essência e universalidade porque, como o mesmo De percept 79 “Pulcinella ão é a caricatura de um homem, é A Caricatura do Filippo (198? ) afirma: n ”. Assim, as suas p ênuas e sabidas ao homem ersonagens-pulcinellas podiam ser ing êm a capacidade mesmo tempo e, quando por todos maltratados e desprezados, sempre t ça e recomeçar tudo de novo, transformando as de levantar orgulhosamente a cabe órias, em um hino à per ça e ao inabalável espírito do povo mais derrotas em vit severan ência. humilde e sofrido que cada dia enfrenta a extenuante luta pela sobreviv pdfMachine A pdf writer that produces quality PDF files with ease! Produce quality PDF files in seconds and preserve the integrity of your original documents. Compatible across nearly all Windows platforms, simply open the document you want to convert, click “print”, select the “Broadgun pdfMachine printer” and that’s it! Get yours now! 64 ão as derrotas do homem abandonado e isolado em si mesmo em uma Derro tas que s à qual Pulcinella ópria sociedade devoradora, responde com o riso, o sonho, com a pr ágico em que o homem e a máscara se levantam amarga sabedoria, no momento m repentinamente para afirmar a sua dignidade. óprias peças na moldura de um ambiente quotidiano, doméstico, De Filippo insere as pr és mesmo que o dom tico perpasse as quatro paredes do apartamento onde se desenvolve ção, para irradiar ção da rua ou na praça. É um ambiente a a -se no beco, na movimenta às vezes sutil e melancólica, às vezes gritante e lacerante em que carregado de uma dor o protagonista, quase sempre interpretado por De Filippo, se movimenta entre espectros ças terríveis e ímpares, na tentativa desesperada de sobreviver em uma sociedade e for ção moral e as novas leis da antropofagia capitalista . em conflito entre a decadente tradi ção é tão forte que se torna impossível separar um do A liga de De Filippo com o teatro “A minha verdadeira casa é o teatro, lá eu sei outro, como ele mesmo dizia: ” (DE precisamente como me movimentar, o que fazer: na vida sou um desabrigado FILIPPO, 1986, p. 17). ção milenar do ator, que passou a vida inteira De Filippo vive e representa a tradi úblico: vivenciando o teatro, que sabe o que quer dizer e como escrever para o p “Escrever uma comédia empenhada é fácil. O difícil é convencer o público a ouvi ” -la (DE FILIPPO, 1986, p. 19). Disto nasce uma humildade profundamente humana, que é a religiosidade do teatro: “[...] do teatro, não nos servimos, o teatro se serve chega at ço desesperado que o homem faz na tentativa de dar a vida um sentido [...]. O esfor é ” qualquer, teatro (DE FILIPPO, 1986, p. 65). ência lacônica e profunda e, mesmo assim, de Nesses breves trechos, aparece uma consci ável, sabedoria que reflete a tradicional sabedoria do povo uma simplicidade incomensur e dos antepassados mestres do teatro napolitano de quem De Filippo herda e continua sendo a voz maior. 79 à RAI (em DVD). Este depoimento se refere a uma entrevista concedida pdfMachine A pdf writer that produces quality PDF files with ease! Produce quality PDF files in seconds and preserve the integrity of your original documents. Compatible across nearly all Windows platforms, simply open the document you want to convert, click “print”, select the “Broadgun pdfMachine printer” and that’s it! Get yours now! 65 ível reduzir o teatro de De Filippo a uma estilização, a um único elemento Se fo sse poss eo ipso ção napolitana se deveria eleger a universal que resumisse em si o da tradi “Fome” como símbolo deste povo. ção napolitana, a Fome com “F” maiúsculo é a mola que faz mover os feitos e a Na tradi áscara Pulcinella é a protagonista absoluta dos canovacci80 ideologia da m ; e da Commedia dell’Arte úmeras farsas napolitanas que, na tradição, eram muitas e de in a braccio81 érpretes. Só para dar alguns vezes recitadas , ou seja, improvisadas pelos int á presente na dramaturgia napolitana, lembramos da farsa exemplos de como a fome est La campagnata dei tre disperati82 (sem data precisa) ou da obra-prima de Eduardo , Miseria e nobiltá83 Scarpetta (1853-1925) (1888). é tão popular que rapidamente contamina também outras máscaras e O tema da fome édias apresentadas em outras regiões da Itália. Até Carlo Goldoni utilizou com ção da fragmentos de farsas napolitanas na tentativa de reanimar a grande tradi Commedia dell’Arte ão é por acaso que Goldoni, quando escreve Arlequim — . N Servidor de dois Patrões, i áscara originária de Bergamo, um atribu a Arlequim, m ça irresistível da sua fome, a sua tratamento especial que revela, com a for verdadeira ó o napolitano sonha, junto com a sua origem: o Pulcinella napolitano. Com efeito, s ões só para poder comer fome, com banquetes e iguarias e sonha em servir dois Patr duas vezes. ção, De Filippo freqüentemente concentra pontos ção nos Fiel a essa tradi -chave da narra álogos das cenas relacionadas às reuniões culinárias: em Non ti pago84 di (1940), no ço de domingo, Ferdinando Quagliolo anuncia aos pasmados tradicional almo participantes o noivado da filha Stella com Procopio Bertolini, empregado da sua çoado porque demasiadamente afortunado e loteria, constantemente por ele amaldi ópria loteria; em Natale in casa Cupiello85 constante ganhador das apostas feitas na pr é que “fete ‘e scarrafune” (cheira e fumega); (1933), Luca, ao despertar, toma um caf ó com a condição de que lhe seja servida sopa e Nennillo aceita ressuscitar do letargo s á desdobramentos trágicos; Concetta irá se ferir na cabeça leite, a ceia de Natal ter 80 üência das cenas que formavam o espetáculo. Enredo aproximado da seq 81 De improviso.. 82 ês desesperados A campanha dos tr 83 éria e nobreza. Mis 84 ão te pago! N 85 Natal em casa Cupiello. pdfMachine A pdf writer that produces quality PDF files with ease! Produce quality PDF files in seconds and preserve the integrity of your original documents. Compatible across nearly all Windows platforms, simply open the document you want to convert, click “print”, select the “Broadgun pdfMachine printer” and that’s it! Get yours now! 66 tenta ndo pegar o carneiro em fuga; Ninuccia briga definitivamente com o marido e Luca á vítima de uma grave doença. ser ça de Luca será caracterizada por lembranças de deliciosa “Pasta e fagioli” A doen ão) comidas em outros delírios febris, e pelo cafezinho tomado (massa com feij Napoli milionaria86 constantemente por todos os presentes; em (1945), a ceia de ário de Enrico Settebellizze faz contraponto à triste presença no outro quarto de anivers Questi fantasmi87 Rituccia, filha menor dos Jovine, aparentemente em agonia; em é é decantado por Pasquale Lojacono ao imaginár (1946), o ritual do caf io professor ólogo que será um pilar antológico do teatro napolitano; em Santanna, em um mon Sabato Domenica e Lunedí88 ês dias do título são aqueles dedicados por (1959), os tr à preparação do molho de carne, ritual também sagrado em uma família Rosa Priore ênuas. composta de velhas tias e criadas ing éria humana, De Filippo consegue um equilíbrio entre as forças que Do universo da mis ível desgraça, e a forças da esperança, derrubam o homem, jogando-o na mais terr ínseca em Pulcinella, ção intr que, de uma tradi milenar, consegue extrair a sabedoria ária para reverter as situações mais desfavoráveis, levantando a cabeça e necess “ser”, a própria dignidade de ser humano. reafirmando o seu É da inabalável certeza em considerar inalienável a dignidade de todos os s eres “F” humanos que De Filippo cria a sua obra. 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