UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA ESCOLA DE DANÇA E DE TEATRO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ARTES CÊNICAS DISSERTAÇÃO DE MESTRADO EM ARTES CÊNICAS

PALCO ILUMINADO O FESTIVAL DE INVERNO DE CAMPINA GRANDE E SUA REPERCUSSÃO NO TEATRO PARAIBANO

MÔNICA MARIA MACEDO HERMINIO

SALVADOR – BA JOÃO PESSOA – PB 2002 PALCO ILUMINADO O FESTIVAL DE INVERNO DE CAMPINA GRANDE E SUA ÃO NO TEATRO PARAIBANO REPERCUSS

ÔNICA MARIA MACEDO HERMINIO M ção em Artes Cênicas. 1987 Especializa Universidade Federal de Pernambuco

ção submetida ao Programa de Pós ção em Artes Cênica Disserta -Gradua s ção da Universidade Federal da Bahia como requisito parcial para a obten ênicas. do grau de Mestre em Artes C

Orientador: Prof. Dr.Paulo Vieira de Melo

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA ênicas Mestrado em Artes C – ão Pessoa – Salvador Jo 2002

– Biblioteca Central UFBA, UFPB

ínio, Mônica Maria Macedo. H554p Herm

Palco Iluminado: o festival de inverno de Campina Grande ão no teatro paraibano / Mônica Maria Macedo e sua repercuss – ão Pessoa, 2002. Herminio. Jo 190p.: il. Orientador: Paulo Roberto Vieira de Melo. ção (mestrado) – Disserta UFBA, UFPB. ênicas. 2. Teatro paraibano. 3. Artes – Artes c Festival de Inverno de Campina Grande (PB).

CDU UFBA, UFPB / BG 792

A DEUS. ília. A minha fam A Everaldo Vasconcelos á e Emmanuel M. Vasconcelos. A Tain á. A Eneida Agra Maracaj Dedico.

AGRADECIMENTOS

Ao Prof. Dr. Paulo Vieira, que me orientou nesta pesquisa.

À Profª Elvira D’Amorim, amiga e mestra sempre presente.

À PRPG/UFPB, na pessoa do Prof. Dr. Luís Custódio da Silva (Coordenador do

ª Dra. Maria José Lima da Silva ção do PICDT) e da Prof , que viabilizaram a realiza ênio UFPB/UFBA. Conv

ça da UFBA, na pessoa do Prof. Ao PPGAC/Escola de Teatro e Escola de Dan ão. Dr. Armindo Bi

úcleo de Teatro Universitário e toda a equipe de funcionários. Ao N

Aos colegas de mestrado Elias Lima, Eleonora Montenegro, Everaldo ézer Rolim Filho. Vasconcelos e Eli

ânia Morais e Regina Albuquerque, pelas valiosas informações. A Bet

ão de inglês. A Mariluce Carneiro da Silva (Lucinha), pelas aulas e revis

À Autarquia Especial Municipal de Limpeza Urban – a EMLUR e seu grupo de Agentes da Alegria teatro .

ãos em Cristo. Aos meus amigos, vizinhos e irm

écnicos citados nesta dissertação. A todos os encenadores, dramaturgos, atores e t

érgio Farias, Antônio Cadengue, Enfim, aos queridos Mestres Doutores: S ônia (Diná) Pereira e a todos que de alguma forma contribuíram para a realização Ant desta pesquisa.

SUMÁRIO

RESUMO 07 ABSTRACT 08 ÇÃO 09 INTRODU

Í – CAP TULO I ANTECEDENTES COM PASCHOAL CARLOS MAGNO 13

ício do Século XX 13 Paschoal e a Cena Teatral no In – O Teatro de Estudantes do Brasil TEB e seu Festival 17 Panorama dos Festivais de Teatro no Brasil 24 ão 28 O Despertar de uma Paix Eneida e o Teatro de Campina Grande 29 ção de um Sonho 33 Na Trilha dos Festivais: A Concretiza

ÍTULO II – CAP FESTIVAL DE INVERNO DE CAMPINA GRANDE 37

Áreas de Abrangência do FICG 40

ólo de Extensão e o Circo da Cultura 43 O P O Festival ao longo de 25 anos 45

ÍTULO III – – CAP O TEATRO PARAIBANO NO FICG ANOS 90 108

ção e Ascensão Uma produ 109 Grupos 124 Autores 130 áculos 133 Encenadores e Espet

ÃO CONCLUS 146 BIBLIOGRAFIA 153 ANEXOS 157

RESUMO

órico dos 25 A meta principal do presente trabalho constitui-se no registro hist ência do Festival de Inverno de Campina Grande ção anos de exist - FICG e sua contribui ção local. Representado por quase três décadas. Fixamos nosso olhar, para a produ particularmente, nos anos 90, destacando os Grupos de Teatro e Encenadores paraibanos que participaram do FICG, apresentando-se exclusivamente no Palco do ância e Teatro Municipal Severino Cabral, registrando, portanto, a grande import ção deste evento para os grupos e artistas da Paraíba. O alcance dos objetivos contribui ó foi possível mediante o minucioso levantamento de dados propostos nesse estudo s és de entrevistas, depoimentos de artistas locais e nacionais, consultas em jornais, atrav úblicos, arquivo particular de Eneida Agra Maracajá e do próprio Festival. arquivos p é o primeiro registro da história de um Festival Nacional e sua repercussão no Este á como fonte de consulta para futuros teatro local. Acreditamos que servir pesquisadores.

ABSTRACT

’s Winter This work aims at a historic register of the 25 years of Campina Grande – Festival FICG and its contribution to the local production, for almost three decades. ’s, in particular, with Groups of Theater and Playwrights from We point out the 90 Paraiba, who took part in the FICG, playing mostly on the stage of Teatro Municipal Severino Cabral, thus emphasizing the great importance and contribution of this event to the groups and artists of Paraiba. The reach of such objectives proposed in this study was only made possible due to a detailed study of data through interviews, statements of local and national artists, research in newspapers, public archives, private archives of á and those of the Festival itself. This is the first register of the Eneida Agra Maracaj history of a National Festival and its repercussion in the local theater. We believe that it will become a source of consultation for future researchers.

INTRODUÇÃO

“A história do teatro é a história da raça humana,”1 ória de vida, na qual se hist á muitas vezes a cumplicidade entre a realidade e a ficção. Uma história que nasce em d às safras agrícolas, gerando uma grande festa, e, através dos homenagem aos deuses, ção da humanidade, o teatro se tornou um lugar de tempos, acompanhando a evolu ão, rompendo fronteiras e conquistando espaço. encontro para reflex

á, na década de 70, sem se Eneida Agra Maracaj intimidar diante das dificuldades em que se encontrava o Teatro Municipal Severino Cabral, em Campina Grande(PB) e ão prefeito, Evaldo Cruz, soergueu aquele espaço, onde realizou o I com a ajuda do ent Festival Nacional de Teatro – FENAT Mostra Regional de Teatro (1974), a (1975) e a Festival de Inverno de Campina Grande partir de 1976, o , conquistando o apoio da ço e prefeitura. Eneida venceu barreiras, investiu, ultrapassou fronteiras, conquistou espa ênc hoje o FICG com mais de vinte e cinco anos de exist ia, conhecido e reconhecido nacionalmente, situa-se entre os melhores e mais bem estruturados Festivais do Brasil.

ícia Albuquerque, num artigo de sua autoria, afirma que: Nos Festivais, Patr “encontra ção e renovar a criaçã ”2 -se a chance para mostrar a produ o . Quando definimos é possível, através da o tema de nossa pesquisa o nosso questionamento inicial foi: ção em Festivais de Teatro, renovar, estimular, enriquecer a produção local? participa ícios trazidos pelos Continuando a listar os benef festivais aos artistas, ícia Albuquerque afirma: Patr

1 Jogo, Teatro e Pensamento. ão Paulo: Perspectiva, 1980, p. 159. COURTNEY, Richard. S 2 º 487, p.8. Rio de Janeiro: Setembro – Revista de Teatro. N 1976 “Pesquisar, estudar, criar, discutir, levantar questões, trocar ências, encaminhar alternativas e soluções; propiciar descobertas, experi écnicas convencionais e não abrir caminhos; intercambiar t ão deitar raízes na tradição e/ou florescê convencionais de express -la em ão desafios que encontram sua possibilidade maior contemporaneidade s ”3 nos festivais.

“Os festivais devem ser entendidos como Ao que Humberto Braga acrescenta: çamento, intercâmbio e difusão do teatro. (...) são os excelentes oportunidades de congra ção e o conhecimento de boa parte do que aqui festivais que contribuem para a integra ”4 se produz.

ção do presente estudo, farei uma reflexão Mantendo no teatro o foco de aten ção dos grupos paraibanos, na década de 90, particularmente aqueles que sobre a produ Festival de Inverno de Campina Grande, participaram do e, sobretudo, verificando em ção de alguma forma influenciou a qualidade de suas que medida essa participa ções. realiza

É essa a busca desta pesquisa, e nesse sentido, enveredamos pelas trilhas da ória dos festivais, realizados no Brasil por Paschoal Carlos Magno e em Campina hist íba, por Eneida Agra Maracajá. Grande, na Para

és do grande empenho de sua fundadora e ça pessoal, Tem sido atrav de sua for ém que o Festival de Inverno de Campina Grande mant -se em cena, diferentemente de ção com pulso forte e de uma outros eventos semelhantes, que por falta de uma coordena ítica cultural oficial, não resistiram às dificuldades, como foi Festival de pol o caso do Artes de Areia Encontro Nordestino de Teatro (PB), o , os Encontros e Mostras ção Paraibana de Teatro Amador da Paraíba Estaduais promovidos pela Federa - FPTA ória. O Fest e tantos outros eventos que hoje existem apenas na mem ival de Inverno úne o circo, a dança, a música e o teatro, tem se firmado ao de Campina Grande que re

3 Ibid., p. 8. 4 Ibid., p. 8.

ência como pólo aglutinador de pensadores, críticos, técnicos e longo de sua exist ênicas. realizadores das artes c

ção entre a produção teatral da Paraíba na Visando identificar essa interliga écada de noventa e o Festival de Inverno de Campina Grande - FICG d , o presente á estruturado em três capítulos. trabalho est

ANTECEDENTES COM PASCHOAL CARLOS MAGNO é No primeiro, , ção dos Festivais, revivendo desenvolvido um panorama acerca da origem e cria -se ória do Teatro no Brasil no início do século XX, enfocando o aspectos da Hist üentemente, a criação por surgimento do Teatro do Estudante do Brasil -TEB e, conseq Paschoal Carlos Magno, do Festival Nacional de Teatro de Estudantes. Apresenta-se ória de vida de Eneida Agra Maracajá, sua formação e participação na aspectos da hist ória do teatro campinense, paraibano e nacional, e o destaque de sua atuação na hist ção e manutenção do FICG, como também sua adm ção frente ao Teatro cria inistra Municipal Severino Cabral.

ítulo, FESTIVAL DE INVERNO DE CAMPINA GRANDE No segundo cap , ções acerca do FICG, a sua expansão através do Circo encontram-se algumas considera ção do Pólo de Extensão benefician da Cultura, a implanta do cidades circunvizinhas e ção, apresentada durante vinte e cinco anos de toda a sua estrutura e programa ção ininterrupta, no período de 1976 a 2000. realiza

O TEATRO PARAIBANO, NO FICG - ANOS 90, ão identificados No terceiro, est áculos árias partes do Brasil e com todos os espet encenados no FICG, oriundos de v ção paraibana durante a década de 90, apresentando destaque para a produ -se em quadros distintos, aqueles grupos que participaram ao longo dos vinte e cinco anos do ê Festival e aqueles que se mant m atuantes.

úcleo aglutinador de Considerando que o objeto em estudo tem como n ções o Festival de Inverno de Campina Grande álise desse trabalho deu informa , a an -se érie de procedimentos que a partir de uma minuciosa coleta de dados e de uma s ência como um todo. possibilitaram a sua abrang ção de sua criadora com a estrutura e organização do Compreendendo a interrela ém com a participação dos grupos em análise, entendeu FICG, como tamb -se que o ógico mais adequado para este tipo de estudo, procedimento metodol seria o Estudo de Caso, que

“é uma caracterização abrangente para designar uma diversidade de

pesquisas que coletam e registram dados de um caso particular ou de ários casos a fim de organizar uma dissertação ordenada e crítica de v ência, ou a á uma experi vali -la analiticamente, objetivando tomar ões a seu respeito ou propor uma ação transformadora.”5 decis

ção Foram identificados, num primeiro momento, os fatos que favoreceram a cria ória de vida de sua criadora. No à do Festival, revelados a partir da hist que se refere ção da programação do Festival ao longo dos seus vinte e cinco anos, essa descri ísticas de uma pesquisa histórica documental, recorrendo pesquisa apresenta caracter -se à utilização de diversas entrevistas com a idealizadora do Festival e co m os encenadores écada de noventa, além de consultas no arquivo do Festival e em paraibanos da d ção local, regional e nacional. Esta abordagem através de arquivos de jornais de circula “A entrevistas justifica-se pela Perspectiva de Troca, pois, segundo Cohen: ão dos processos de troca também traz grande benefício aos pesquisadores compreens á estruturada a porque ajuda a identificar, analisar e perceber como funciona e como est

ção social, e porque certas consequências se fazem ver antes das outras ”6 intera .

ém do registro do percurso histórico do FICG, esta pesquisa visa sobretudo Al ência daquele Festival na produção dos grupos identificar aspectos que norteiam a influ paraibanos de teatro.

Pesquisa em Ciências Humanas e Sociais. ão Paulo: Cortez, 1998, p. 102. 5 CHIZOTTE, A. S Connections. 6 COHEN, Harry. Trad. Loreley G. Garcia e Simoni Maldonado. Yoga City, University of Yoga Press, 1981, p. 12

CAPÍTULO I

ANTECEDENTES COM PASCHOAL CARLOS MAGNO

“Difícil de imaginar no Brasil outro homem público mais amado pela juventude (...) Um homem raro que carrega uma bandeira de cultura e um lema incontestável: ‘Nada se faz sem o apoio dos jovens’ . (Jefferson Del Rios)

Paschoal e a Cena Teatral no Início do Século XX

écadas do século XX, a produção teatral brasileira estava voltada Nas primeiras d ção comerc úblico de gosto para um teatro de fei ial, servindo de entretenimento a um p ingênuo ática . O que se realizava, trazia, em geral, o nome de alguma celebridade, uma t úblico, que não sendo muito exigente, contentava que funcionava para atrair um maior p - se em apreciar a estrela da companhia; os demais atores apareciam como auxiliares, ários. Conseqüentemente, ficou o teatro, por um bom tempo, tomado pelos como secund ções eram aceitos pelo excessos da maioria dessas estrelas, cujos desejos e reivindica ão somente o retorno financeiro de seu produtor, que por sua vez, visava t érgio da Silva: "Era o teatro típico do ator investimento, como bem frisou Armando S - ônico e eram seus nomes em letras garrafais, na porta do teatro, que atraíam vedete histri

úblico”. 7 o p

A estes atores era dado todo tipo de regalias, como, por exemplo, no que se ço que lhes era destinado na cena: "os atores histriônicos ocupavam, refere ao espa área central do palco, perto do proscênio e, também, porque usavam geralmente, a muito a postura de quarenta e cinco graus, com metade do rosto virada para o ”.8 companheiro de trabalho

ém o ponto, "aceito como norma, isentando os atores da tarefa de Havia tamb ão decorar detalhadamente o texto; elencos escolhidos e orientados com o cuidado de n ônico pessoal do protagonista ário"9 ofuscar o brilho histri - empres Desta maneira, a ários de suas próprias companhias, fazia girar, em torno de maioria destes atores, empres ção. Hábeis na arte de improvisar, concentravam na sua pessoa a si, toda a encena ção do úblico, e quanto maior a intimidade com a platéia, mais aumentava a sua aten p ão havia a preocupação com a unidade do grupo, ínfimo era o popularidade. Se n respeito que dedicavam ao texto, este perdia totalmente o seu valor na medida em que éia. era adaptado ou mesmo recriado, dependendo do interesse da plat

ício do século XX, “estava, há De acordo com Michalski, o nosso teatro, no in ório desambicioso, muito, mergulhado num profundo imobilismo. (...) Um repert ído na sua quase totalidade de comédias áculos constitu antiquadas e de revistas; espet ígio de concepção diretorial.10 sem nenhum vest A figura do diretor, do modo como ão existia naquela época, cuja tarefa era realizada sem conhecemos hoje, n ão, pelo ensaiador éis de nenhuma pretens . Os grandes atores moldavam seus pap éia, formada pela pequena burguesia, de gosto mais acordo com o gosto da plat ípico desses atores encontra élebre popular, menos intelectual. Um exemplo t -se no c

érgio da. Uma Oficina de Atores - A Escola de Arte Dramática de 7 SILVA,Armando S Alfredo Mesquita. ão Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, S 1988, p. 22 8 ibid. p. 24-25 O Teatro sob Pressão: Uma Frente de Resistência. 9 MICHALSKI, Yan. 1985, p. 10 10 ibid.p. 10 ópio Ferreira, um dos intérpretes mais populares da épo ário de sua Proc ca; como empres ópria companhia, ele não se preocupava muito com os detalhes das encenações. A pr ção de Procópio por peças comerciais não lhe tirou o mérito, pois produziu bons op áculos, conhecia o seu ofício, sabia o que agradava aos mais espet diversos tipos de úblico, e não se preocupava em representar para uma platéia menor, em termos de p conhecimento.

écnico e Por volta de 1930, o teatro brasileiro encontrava-se em flagrante atraso t ético, em relação ao que se fazia na Europa. As com est panhias locais, primavam ão se preocupavam em absoluto com a unidade da apenas pela figura do ator-vedete e n ção. Sob este sentimento de insatisfação geral, foi iniciada a discussão sobre a encena ção teatral e a necessidade urgente de uma transformação. Percebia produ -se, em ça de uma dramaturgia nacional, apesar de um maior algumas montagens, a presen úmero de autores estrangeiros. Também era visível a necessidade de um n çoamento no desenvolvimento da representação como um todo, bastante aperfei ório que discutida entre os amadores, e que resultou na proposta de se buscar um repert priorizasse a qualidade dos textos, valorizando ao mesmo tempo a dramaturgia nacional.

ível reação contra o teatro comercial foi tentada a partir do grupo Uma poss Teatro de Brinquedo Álvaro Moreyra, avesso ao tipo de teatro , criado em 1927 por ão Paulo. Com montagens produzido pelas companhias profissionais no eixo Rio-S ório de melhor qualidade e buscando valorizar, sobretudo, voltadas para um repert ém pela cena francesa de Jacques Copeau, o autores brasileiros. Influenciado tamb Teatro de Brinquedo ção de linguagem, mas, sem meios financeiros, procurou a renova çar a tão almejada mudança. teve dificuldades para alcan

ês anos como diplomata em M Em 1936, depois de uma temporada de tr anchester, Inglaterra, Paschoal Carlos Magno retornou ao Rio de Janeiro, embevecido pelo ês, que acompanhara assiduamente, especialmente as encenações dos textos teatro ingl ão escondeu a decepção que sentiu ao constatar as c ções de Shakespeare, Paschoal n ondi em que se encontrava o teatro no Brasil.

ção técnica, representado por atores e atrizes sem a sem muita orienta ção (...) melancólico, porque havia uma crescente menor prepara ência do público em um número cada vez maior de companhias qu aus e ágeis esforços, suas energias, sem encontrar eco multiplicavam seus fr éia e imprensa.11 por parte da plat

ão, início a uma busca incessante por uma renovação na Paschoal deu, ent ção de espetáculos. produ

11 SILVA, op. Cit, p. 19

O Teatro do Estudante do Brasil – TEB e Seu Festival

ício a uma articulação em torno da urgente transformação na Paschoal deu in arte de representar, baseada numa dramaturgia de qualidade, com bons textos e bons ção, fundou no Rio de Jane diretores. Objetivando essa transforma iro, em 1938, o Teatro à cena brasileira, instigando e do Estudante do Brasil-TEB, que veio dar novos ares estimulando o fazer teatral. Preparando jovens atores para uma nova cena, Paschoal ália é então buscou apoio de outros profissionais como a veterana atriz It Fausta, que at ão havia dirigido nenhum espetáculo de destaque, mas que já era reconhecida pelo n grandioso talento. Sob a responsabilidade desta atriz, trinta estudantes/atores se ção do espetáculo Romeu e Julieta prepararam para a encena , de Shakespeare, que éia do TEB. Os jovens aprenderam as técnicas, aperfeiçoaram marcaria a estr -se e ção e durante quatro meses, com base nos disciplinaram-se na arte da representa ália Fausta, compreenderam que para desenvolver rigorosos ensinamentos da diretora It ário um trabalho intenso e constante. efetivamente a arte teatral, seria necess

ão, Paschoal Carlos Magno provocou uma Conforme Armando Maranh ção na produção teatral e revolu

ância nacional. Impôs a presença de um diretor, obteve bastante resson ável ística do espetáculo. Acabou com o ponto. respons pela unidade art ção do cenógrafo e do figurinista, trabalhando sob Valorizou a contribui ção do diretor. Exigiu melhoria do repertório e maior a orienta ística. Destruiu também o preconceito contra dignidade art a ão do teatro. Impôs a fala brasileira ao nosso palco, onde até profiss ão imperava o sotaque italiano. Abriu caminho, serviu de exemplo. ent Copiando-lhe o processo e os ideais, multiplicaram-se os teatros de ários, comerciários, industr ários, bancários, estudantes, oper i ários, etc.12 funcion

O Teatro do Estudante, foi assim comentado por Paschoal: "Nasceu de minha mais total loucura. (...) eu me lembrei que todos os movimentos do Brasil tiveram suas ção da escravatura, a república, tudo feito origens no meio estudantil. Assim foi a aboli ”.13 pelos estudantes

çoar os seus Numa outra oportunidade, os integrantes do TEB, puderam aperfei ém atriz Esther Leão, de origem portuguesa, que tendo conhecimentos com a tamb é Antoine, ía um estilo próprio de conduzir os atores, estudado em Paris com Andr possu dos mais inexperientes aos veteranos, sem esquemas ou teorias prontas. Ela partia da ões de ensaios e, como resultado, necessidade e das dificuldades de cada um nas sess íbrio to conduzia os atores a um equil tal em cena.

çados nomes como: Sônia Oiticica, Consuelo A partir do TEB, foram lan érgio Cardoso, Maria Fernanda, Luís Linhares, Cacilda Becker, Glauce Leandro, S Rocha, Agildo Ribeiro, Hermilo Borba Filho, B. de Paiva, , Teresa Rachel, Othon Bastos, e muitos outros.

ém do TEB, Paschoal Carlos Magno foi precursor dos Festivais de Teatro no Al ça dos grupos Brasil. Criador de uma arte sem fronteiras, Paschoal, acreditando na for ão, chamar de estudante todo aquele artista amadores, resolveu, ent que se considerava amador; num ato extremo de amor e sabedoria promoveu aquilo que propiciou um Festival Nacional de Teatro de Estudantes grande encontro: o - FNTE, onde tiveram ício os primeiros passos rumo ao amadurecimento de uma arte reveladora. in

á Anjo dos Endoidados V rios foram os Festivais realizados por "esse , Embaixador da Cultura às pompas de uma carreira , diplomata que, renunciando ício de desbravador da Arte"14 privilegiada, entregou-se ao penoso of

º 8, Rio de Janeiro: 1984. p. 26 12 Boletim Informativo do INACEN. Ano I N -27 13 Ibid. Boletim Informativo. p. 27 º 6, Rio de Janeiro, 14 Boletim Informativo do INACEN, Ano I - n 1984, p. 16 O I Festival Nacional de Teatro de Estudantes - FNTE, realizou-se em 1958 sob ção, na cidade do Recife ão Presidente da sua coordena -PE, sendo patrocinado pelo ent ública, Juscelino Kubitschek, que. num telegrama de congratulação afirmou: ". O Rep é um movimento de vanguarda, con Teatro de Estudantes tribuindo para o çoamento da nossa juventude e elevação da cultura brasileira."15 aperfei

Aproximadamente 1.400 estudantes de todo o Brasil participaram desse primeiro ém de assistirem a espetáculos variados, tiveram a oportunidade de Festival, onde, al és do voto, influírem no processo de escolha dos participar de debates e palestras, e atrav ógrafo e Figurinista. melhores dentro das categorias: Autor, Diretor, Atriz, Ator, Cen

áculo Morte e Vida Severina ção de Maria José Silva, numa O espet , com dire ção do grupo da Universidade do Pará, lançou como revelação na categoria de produ ão Cabral de Melo Neto. autor o poeta Jo

áculo Dois diretores foram contemplados nesse Festival: B. de Paiva, com o espet Zé do Pato ônio Abujamra, com A Cantora Careca, , de Elza Pinto Osborne e Ant de êmio de melhor atriz foi para Agnes Xavier, do espetáculo Espectros Ionesco. O pr , de áculo Morte e Vida de Ibsen e o de melhor ator foi para Carlos Miranda, com o espet Severina ão Cabral de Melo Neto. , de Jo

ém patrocinado O II FNTE foi realizado em Santos-SP, no ano de 1959, tamb ão Presidente da República, Juscelino Kubitschek. Contou com a participação pelo ent de dois mil estudantes de todo o Brasil, sendo cerca de trezentos vindos do Norte e do Nordeste, transportados (Rio-Santos) pelo navio Ari Parreiras, da Marinha de ção expressa do Presidente da República. A segunda edição do Guerra, por autoriza ém da mostra dos espetáculos, um grande e valoroso ciclo de Festival propiciou, al âmbio entre debates sobre cada trabalho apresentado, oportunizando dessa forma interc íticos convidados. os grupos, os profissionais e os cr

– 15 DIONYSOS. Especial: TEATRO DO ESTUDANTE DO BRASIL TEATRO ÁRIO TEATRO DUSE. Nº 23, Rio de Janeiro: Gráfica Editora do Livro Ltda., UNIVERSIT 1978, p. 55 ção foram: Aldomar Conrado, com o espetáculo A Os destaques dessa edi Grade Solene é Celso Martinez Corrêa, com A Incubadeira ínio Marcos, na ; Jos e Pl ção, os destaques foram: Amir Haddad e Maria Sílvia. categoria novos autores. Na Dire êmio de melhor ator foi para Carlos Miranda, em Édipo Rei ófocles e melhor O pr , de S A Incubadeira é Celso Martinez Corrêa. atriz, Ety Fraser, em , de Jos

êmio, o Presiden ública, ofereceu no último dia do festival, um Como pr te da Rep é São Paulo óspedes passeio at - Capital, onde os participantes foram recebidos como h ência e recepcionados pela Companhia Maria Della Costa com a apresentação da Presid áculo Gimba do espet , de .

ília, em 196l e ao contrário dos anteriores, não O III FNTE aconteceu em Bras ão organizadora decidiu que o melhor prêmio para os foi competitivo. A comiss ília, a recém quatrocentos e quinze estudantes participantes era conhecer Bras ís. inaugurada capital do pa

ção: todos os participantes, Um novo aspecto foi inserido nessa terceira edi árias cidades do interior dos Estados de divididos em quatro caravanas, percorreram v ás, Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo, apresentando Goi -se cada grupo entre sete ência de apenas um dia. e dez cidades, com perman

ês dias, na Ao fim dessa jornada, encontraram-se todos, para descanso de tr fazenda Arcozelo, no Estado do Rio de Janeiro, que fora doada a Paschoal Carlos ço para Magno e que mais tarde seria conhecida como"Aldeia Arcozelo", um novo espa arte e a cultura.

O IV FNTE, realizado em Porto Alegre, em 1962, marcou o despertar do surto ório que até hoje é a tônica dos encontros de jovens. contestat

ério da Educação e Cultur Patrocinado pelo Minist a, Governo do Estado, ólica e Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Pontificia Universidade Cat ção de mais de Prefeitura de Porto Alegre, o IV Festival contou com a participa quinhentos estudantes de diversos Estados e cidades do interior.

Seguindo o exemplo dos anteriores, os grupos participantes apresentaram-se em ços cênicos alternativos, como creches, asilos, praças públicas e escolas. espa

Durante os debates, quando era costume escolher os melhores autores, érpretes e diretores, surgiu a prop ção Nacional do Teatro int osta de se criar uma Funda ção anual dos Festivais. do Estudante, com o intuito de viabilizar a realiza

ção foram: Direção: Maria José Campos Os premiados nessa edi -PE; Ator: áudio Herman é ça Cl -RS; Atriz: Maria Jos -RN e Autor: Oswaldo Leituga, com a pe Câmara Escura.

Impossibilitado financeiramente em dar continuidade ao Festival de Estudantes, ça de um guerreiro invencível, fez realizar em 1964, A Caravana da Paschoal, com a for Cultura, ínquos, as levando a lugares esquecidos, long mais diversas formas da arte de representar.

ós seis anos de interrupção, em 1968, no então O V Festival aconteceu ap Estado da Guanabara, homenageando Alfredo Mesquita, diretor da Escola de Arte ática de São Paulo. Contou com a participação de mais Dram de mil estudantes, que ção teatral brasileira. mais uma vez colocaram em cena e em debate a produ

áculos infantis para a comunidade em Como novidade, foram apresentados espet êmios e destaques foram para: Silvia Orthof, Clên diversos pontos da cidade. Os pr io úcio Lombardi ão Wanderley -PE; L -PE; Jeziel Figueiredo -RN e Paulo Jord -SP, todos ção. Melhor Atriz: Vânia Brown e Revelação de Autor: César na categoria de Dire ça Um Uísque para o Rei Saul. Vieira, com a pe

ção, dessa vez po ês anos, aconteceu em 1971 o Depois de mais uma interrup r tr VI Festival, na Aldeia de Arcozelo, no Rio de Janeiro, reunindo aproximadamente mil ém da apresentação dos espetáculos, os participantes e convidados estudantes. Al ções de filmes e parti puderam assistir a palestras, exibi cipar das oficinas que fizeram ção. O grande destaque dessa edição foi o ator Pedro Freire Júnior, do parte da programa ça, do Rio Grande do Sul. Houve também destaque entre os autores, com a Grupo Presen ção de nomes que passaram a integrar a história revela da dramaturgia brasileira, como Rua do Lixo, 24 ônia Mara Melo, de Curitiba, com Círculo Vital Santos - PE, com e S Patético.

Outro fato importante aconteceu em 1973, no intervalo entre o VI e o VII ção da Barca da Cultura Caravana Festival: a cria , com o mesmo objetivo da , ícil acesso por via terrestre. divulgando a arte em lugares de dif

último Festival desta série aconteceu também na Aldeia de Arcozelo, O VII e entre 18 e 28 de fevereiro de 1975, dedicado ao Teatro de Adultos ou Adolescentes e ao ção esteve também voltada ao público infantil, suscitando Teatro Escolar. Esta edi ões e debates no Seminário Escolar que acontecia paralelamente à programação discuss ço Nacional de Teatr do Festival. Idealizado por Orlando Miranda, diretor do Servi o e íza Barreto Leite, o seminário constou de aulas práticas ministradas coordenado por Lu ção; entre eles Antônio Domingues, Niette Luma, por profissionais em Teatro na Educa êmia Varela e Zeca Liggiero. Ilo Krugli, No

áter de competição, foram ap A Maravilhosa Estória do Sem o car resentados: Sapo Tarô-Bequê árcio de Souza, pelo Teatro Experimental do SESC, de Manaus; , de M D. Chicote M. Manca , de Oscar Von Pfuhl, pelo Teatro Pesquisa de Belo Horizonte; Viagem do Faz de Conta écnica Federal, de Belém do , de Walter Caglia, pela Escola T á. Par

último Festival Nacional de Teatro de Estudantes O ano de 1975 registrou o idealizado e coordenado por Paschoal Carlos Magno. As dificuldades foram últimos, provoc aumentando gradativamente a cada ano, principalmente nos ando ínios cada vez mais intervalos maiores entre um e outro Festival. Os apoios e patroc ão impediram que, através dele, outros reduzidos anteciparam o fim de um sonho, mas n se realizassem.

Paschoal faleceu no dia 24 de Maio de1980, no Rio de Janeiro. Morreu pobre ônio, resistindo a tudo nessa trajetória de sonhos, na com a perda do seu patrim ção de seus projetos: largou a promissora carreira de diplomata para enveredar no realiza seus ão ficaram restr às caminho das Artes, criando os Festivais que n itos apenas Capitais, como afirma Orlando Miranda:

penetraram pelo interior e assim motivaram outros acontecimentos, como o Trem da Cultura e a Barca da Cultura. E, se Paschoal Carlos Magno estivesse vivo, certamente estaria planejando o Foguete da Cultura. ção, em qualquer campo da vida cultural, Temos de ser, em qualquer situa como um Paschoal, para que as coisas possam acontecer. Devemos pensar em dez assuntos para conseguirmos que um seja realizado. E essa ção animadora inspirou o aparec grande convic imento de festivais ão José do Rio importantes como o de Ponta Grossa, Campina Grande e S Preto.16

16 Boletim Informativo do INACEN, 1984, 77 p. passim.

Panorama dos Festivais de Teatro no Brasil

úvida, de grande valor foi a iniciativa de Paschoal Carlos Sem sombra de d ção dos Festivais de Teatro no Brasil. Conforme afirmava, em 1974, Magno com a cria “o maior animador cultural do Brasil, um homem que Jefferson Del Rios, Paschoal foi ão há festival em que ele não esteja se supera sempre e continua acalentando sonhos. N ça de presente para animar, conquistar as autoridades e aplainar dificuldades com a for ígio”17 seu prest

ão sobre o fazer teatral, Os Festivais de Teatro continuaram como ponto de reflex ão discutidos de forma aberta com a participação de cujos trabalhos apresentados s í ção, o amadurecimento de algumas técnicas e cr ticos, fazendo surgir, dessa intera muitas vezes o reconhecimento de novos talentos.

ão muitos os Festivais, e úvida, Paschoal Carlos Magno é S sem sombra de d ó considerado a personalidade mais importante da Hist ria dos Festivais do Teatro ênicas Brasileiro. Orlando Miranda, ex-presidente do Instituto Nacional de Artes C - à Fundação Nacional de Arte – INACEN, incorporado hoje FUNARTE, comenta:

ão se pode falar Paschoal foi o maior amador entre os amadores e n de teatro amador sem que se fale dele; se esquecermos de homens como ça de perdermos também a nossa ele, estaremos incorrendo na amea ória cênica, do que ela teve de mais vibrante em décadas recentes.18 mem

ão Paulo, 03.08.7 17 Folha de S 4 18 Boletim Infomativo do INACEN, 1984, p. 77 á, de Muitos se inspiraram em Paschoal, dentre eles Eneida Agra Maracaj Festival de Inverno de Campina Grande Campina Grande, que criou o , reconhecido por ão Nordeste. muitos artistas, como um dos mais significativos eventos da regi

O Entre os mais antigos e importantes festivais brasileiros podemos citar: Festival de São José do Rio Preto- às dificuldades, SP, criado em l956, que resistindo consolidou-se como um dos mais respeitados, contando, entre os seus organizadores, ça imbatível de Dinorá do Vale. O Festival de Inverno de Ouro Preto- com a presen MG, Festival Universitário de Teatro criado em 1967, realizado durante mais de dez anos; O de Londrina- élio César em 1968 e considerado como uma PR, idealizado por D ção cultural. revolu

Festival Universitário de Teatro de Blumenau-SC Ainda podemos lembrar o , criado em 1992, coordenado durante muitos anos por Terezinha Heimann, numa ção da Universidade Regional de Blumenau, cujo principal objetivo é a promo ção e o estímulo à produção teatral desenvolvida nas universidades. divulga

êm ção de Festivais, entre eles o Ceará, com o Alguns Estados mant a tradi Festival Nordestino de Teatro írito Santo, com o Festival , em Guaramiranga; o Esp Nacional de Teatro de São Mateus ão Mateus e o Festival Nacional de Monólogos , em S , ória; Goiás, com o Festival Nacional de Teatro ápolis; Minas Gerais, com emVit , de An Encontro Mundial de Artes Cênicas Festival de Inverno de o ; em Belo Horizonte o Minas Gerais Festival de Inverno de Ouro Preto ; (antigo , que foi ampliado) ainda em Festival de Teatro Amador de Varginha e Mostra de Teatro de Minas encontramos o Uberlândia .

á acontece o Festival de Teatro de Curitiba Festival Internacional de No Paran , o Curitiba Mostra Regional e Festival Internacional de Londrina Festival de a o , o Teatro Amador do Centro Oeste Festival Nacional de Teatro Amador de Ponta , o Grossa Festival de Inverno da UFPR Festival Internacional de Teatro Infanto- , o e o Juvenil e Adulto dos Países do Mercosul ção da Prefeitura do Município , numa realiza ândido Rondon. de Marechal C

Festival de Arte da cidade de Porto Alegre; Festival de No Rio Grande do Sul: Teatro de Canela Festival Nacional de Teatro Infantil Festival . Em Santa Catarina; ; Universitário de Teatro de Blumenau Festival de Teatro de Lages Festival de Teatro ; ; Isnard Azevedo ópoli , em Florian s.

Festival Carioca de Novos Talentos Festival de Teatro da No Rio de Janeiro: , Universidade Veiga de Almeida Mostra de Teatro de Bolso de Santa Tereza Festival , e de Teatro Universitário , da Universidade Federal Fluminense.

ão Paulo: Festival Nacional de Teatro Amador de ão José do Rio Preto, Em S S Festival Internacional de Teatro Festival Internacional de Artes Cênicas de Campinas, , ão Paulo, Festival Nacional de Artes Cênicas de Americana Festival de Teatro de S , Universitário da USP Festival de Teatro de Pindamonhangaba Festival de Teatro do , , Vale Festival de Teatro da Universidade de São Francisco, Festival Nacional de , Teatro, Festival Santista de Teatro Amador, Festival de de Guarulhos, em Santos, Teatro de Presidente Prudente Festival Nacional de Teatro de Jacareí Festival de , , Monólogos , em Franca.

Festival de Arte de São Cristóvão. Em Sergipe:

Festival Pluricultural çarí e Festeteatro éus. Na Bahia, , em Cama , em Ilh

Festival Nacional de Teatro do Cabo Festival de Inverno de Em Pernambuco, , Garanhuns Festival Recife do Teatro Nacional. e

í, Concurso de Monólogos da Atriz Ana Maria do Rego. No Piau

Mostra Sesc de Teatro. Em Alagoas,

íba: Festival Nacional de Artes Fenart Festival de Teatro Comunitário Na Para - ; do Sesc Mostra Estadual de Teatro; Mostra Estadual de Teatro Infantil;Festival ; Estudantil de Teatro; Festival de Inverno de Campina Grande; Festival de Teatro do Brejo -Festejo Festival de Teatro de Tibiri Festival de , em Souza; , em Santa Rita, Teatro de Bayeux, Festival de Teatro de Areia Mostra de Teatro, em Cabedelo e .

O Despertar de Uma Paixão

“Eneida provou que pertence à estirpe dos que aspiram alto, quando se escrever a história do teatro no Brasil, um dos seus capítulos mais amplos será dedicado à Paraiba. E neste capítulo não poderá ser esquecida a ação admirável desta mulher, que pela força de seu trabalho colocou Campina Grande entre as mais importantes cidades no panorama cultural do Brasil”. (Paschoal Carlos Magno)

Eneida e o Teatro de Campina Grande

é essa mulher que no palco da vida escolheu o (...) Quem papel de defensora da arte, ora como cangaceira, ora como anjo, ora ássica, ora como discípula, ora como como circense, ora como cl é es guru? Quem se Festival ambulante? Essa paradoxal e equilibrista dos opostos, que transforma noites em dias, lua em sol, brigando com é essa mulher? Apenas seu Karma e o obrigando a ser da rua? Quem ça Eneida Agra, uma paraibana tentando iluminar o mundo com a for é, da inteligência, da coragem, da sua dinâmica(...)19 da f

á, Considerada como a grande dama do teatro campinense, Eneida Agra Maracaj ído sobremaneira para a história do nascida em 27 de Agosto de 1937, tem contribu íba. Em sua mocidade, Eneida teatro na Para dedicou-se com exclusividade ao ensino ópria escola: o Instituto Nossa Senhora da Salete20 das artes, dentro de sua pr , ísticos que mobilizando toda a comunidade campinense para prestigiar os eventos art ão realizara com seus alunos. ent

Eneida Agra musa rainha, guerreira valente ís paraibano assomando majestosa do pa vestal permanente moldando, com o seu sangue, ísios com a lucidez dos loucos o templo de Dion áscaras, dotados da ira Santa, molda m celebra a palavra e oficia o rito ção encantada e mágica Arcano maior de uma constela semeando nas estradas do mundo tecnocrata

19 FREIRE, Adelma Irineu. Encarte alusivo aos 18 anos do FICG. 1993. á e suas irmãs no ano de 1956, funcionou até 1974. 20 Fundado por Eneida Agra Maracaj ão brotando os sonhos que v com festivais loucos e desassossegados á, maracatu Maracaj Agra, agricultura que semeando sobre as pedras, planta sementes de luz ários gera a ordem dos templ fazendo nascer o templo onde edificada no tempo á sempre em beatitude Pascoal.”21 permanecer

ítulo de Mestre no ano de 1983, na Universidade Federal da Conquistou o t íba, com uma dissertação sobre: O Teatro na Educação Popular. Para Em 1974, Eneida ção do Teatro Municipal Severino Cabral convidada pelo assumiu a administra ção e empenho rendeu Prefeito de Campina Grande, Evaldo Cruz, cuja dedica -lhe o Prefeito da Cultura cognome de .

ção de abandono, o Teatro Municipal Severino Cabral, inaugurado onze Em situa anos antes, no dia 30 de novembro de 1963, de forma apressada, estava inconcluso, éia, sem camarins e sem estrutura técnica. Com a construção com apenas o palco e a plat ção de funcionamento, o inacabada, paredes mofadas, o palco sem nenhuma condi ço como espa um todo servia de moradia para ratos, baratas e morcegos. Eneida çou as mangas e foi à luta, reerguendo aquele espaço, deixando ável arrega -o em razo ção de uso. Depois disso, a primeira providência concretizada pela nova diretora condi ção e, como primeira atividade artística, foi realizada a foi agendar uma programa ção de pequenos espetáculos, realizados por Semana de Arte Infantil, com apresenta ças. Eneida colocou em prática, no palco do Teatro, aquilo que ela muito bem crian 22 ípio, o fazia no extinto Instituto Nossa Senhora da Salete . Este foi apenas o princ ão, seguido de ponto de partida, o aquecimento dos motores, conduzindo o primeiro vag

é Luiz Ribeiro, Prof. da Universidade Fe – 21 Poema de Jos deral de Juiz de Fora MG ísticas nesse Instituto, onde implantou uma Oficina de Artes, 22 Eneida iniciou suas atividades art ículo escolar, proporcionando a realização de uma Mostra das atividades dentro do curr óri ção anual, sempre no desenvolvidas dentro da Oficina, no audit o da escola, numa programa ção de destaque, como encerramento das atividades, colocando, dessa forma, o Instituto em posi área, tornando pioneiro nessa -se a Mostra, posteriormente, conhecida como Festival de Artes na üentemente, a Escola, influenciando outros estabelecimentos de ensino e assumindo, conseq ça motriz geradora do FICG for . és dos tempos, rumo a algo que logo se tornou conhecido muitos outros, atrav Festival de Inverno de Campina Grande nacionalmente: o .

ão, não houve retorno, o caminho foi longo. Longa Encarrilhado o primeiro vag foi a trilha percorrida. Grandes foram as dificuldades, que em momento algum se ê longe, para quem visualiza a luz, ã, tornaram impedimento para quem v no amanh ão se deixa abater pelos tropeços, ao mesmo que distante. E, quem assim percebe, n ário, reergue contr -se solene, mais forte, enxergando sempre mais adiante, buscando cada vez mais o novo, o surpreendente.

ças úblico específico, necessário se Depois de um teatro lotado por crian e um p ção para adultos. fez uma programa

íodo, na capital do Estado, em João Pessoa, acontecia a Nesse mesmo per ção do Teatro Santa Roza, onde foi apresentado o Ballet Municipal do Rio de reinaugura ão perdendo a Janeiro, que trazia como destaque a bailarina Elba Nogueira. N á assistiu ao espetáculo e convidou pessoalmente a oportunidade, Eneida Agra Maracaj bailarina e sua Companhia para apresentarem-se em Campina Grande. Indagada sobre ções técnicas do Teatro, Enei ão se intimidou e omitiu a verdade, afirmando as condi da n ção do Ballet do Teatro Municipal do serem boas. Eneida precisava garantir a participa “detalhes” técnicos se preocuparia depois, Rio de Janeiro em Campina Grande. Com os como assim o fez.

çado e conseqüentemente, O desafio iniciava uma nova etapa, o desafio lan louca ários assumiu tamanha vencido. Considerada pelo prefeito e por funcion ão oferecia a menor condição para receber responsabilidade de reerguer o Teatro que n ção como a do Ballet Municipal uma Companhia profissional, muito menos uma produ ância daquele espetáculo para a cidade de de Rio de Janeiro. Convicta da import ão que o próprio Teatro alcançaria, ela não Campina Grande e da repercuss se abateu ânimo geral, e, com uma força inimaginável ço na cidade de com o des , fez um rebuli ários para Campina Grande: preparou o palco esburacado com os recursos necess ça de receber a grande estrela. Para surpresa geral, o sucesso foi garantido com a presen úblico, sedento desse tipo de arte, lotando a áculos e um grande p quela casa de espet superando todas as expectativas.

çado, o Teatro Municipal Severino Cabral preparava Depois do sucesso alcan -se ção de um novo sonho, marcando para abrigar um novo projeto, a concretiza ória da cidade: a ção do Festival de Inverno de Campina definitivamente a hist cria Grande .

Na Trilha dos Festivais: A Concretização de Um Sonho

Percorrendo o caminho dos Festivais, o primeiro passo de Eneida foi apresentar ção do Festival Nacional de Teatro, e ver aprovado pelo Prefeito o projeto para a realiza o FENAT I Mostra Nacional de Teatro , e a , ambos concretizados em 1974.

ítico de arte Jefferson Del Rios, comenta neste período que O cr

éola de emocionante acontecimento cultural que geralmente Sem a aur árias promoções teatrais do eixo Rio ão Paulo, a cidade cerca as milhard -S íba, promoveu, de 13 a 23 de Julho o seu I de Campina Grande, na Para ção pois a consolidação de FENAT. O acontecimento merece maior aten é importante para a revelação de novos v ímulo da Festival alores e o est ão onde grupos de jovens realizam um trabalho sério, vida teatral da regi profundamente vinculado com a realidade brasileira. Com todas as áveis falhas iniciais, o Festival de Campina Grande mostrou que há inevit ís além do entediado e discutível vanguardismo muita coisa a se ver no pa europeu que ultimamente passeia pelo Brasil.23

íodo em que os O FENAT aconteceu num momento cruel de ditadura, um per ílio, u teatros estavam sendo fechados, os artistas, em grande parte, partiam para o ex m ão pairando sobre aqueles que trabalhavam com as Artes. Tudo podia clima de total tens çar, compor, representar, falar... (Ver nesse sentido O Palco ser proibido: cantar, dan Amordaçado24 ória da luta dos artist , de Yan Michalski, onde o autor conta a hist as contra a ditadura militar dos anos 70). A censura se fazia presente, violenta e

ÃO PAULO, 30 .07. 74, p. 35 23 FOLHA DE S O Palco Amordaçado 24 MICHALSKI, Yan. . Rio de Janeiro. Avenir Editora Limitada, 1979. ária, não impedindo, mesmo assim, o encontro dos artistas nos Festivais, que autorit ça e garra em vários Estados. surgiam com for

órgãos como, Prefe Com o apoio de itura, Governo do Estado e Departamento de órgão ligado ao Ministério de Educação e Cultura – Assuntos Culturais - DAC, MEC, ão possível a realização do I cujo diretor em 1974 era o Sr. Manoel Diegues, foi ent Festival Nacional de Teatro -FENAT ém ção e apoio , que tamb contou com a participa ções, a exemplo do leite, de toda a comunidade campinense, que se revezava em doa ão e demais gêneros para alimentar os participantes p

óprio Teatro Severino Cabral, com sua mal planejada construção, abrigou O pr édia de toda a estrutura do Festival, servindo, inclusive, como alojamento para uma m duzentos artistas, representando quatorze Estados.

“foi um Esse foi o primeiro momento do Festival e conforme afirma sua criadora ém o sucesso! Uma equipe de produtores da Revista Veja se fez presente, como tamb ítico de arte Jefferson Del Rios, que publicou na Folha de São Paulo, durante quinze cr áculos apresentados no Festival (...),”25 dias, artigos sobre todos os espet colocando em ência não só o evento e a provinciana Campi ém aquela casa de evid na Grande, tamb áculos que teve sua primeira etapa de restauração iniciada em 1975, e concluso, espet ópria Eneida, afastada quatro anos para realização do apenas em 1988, quando a pr ção do Teatro M curso de Mestrado, reassume a administra unicipal Severino Cabral. ós a bem sucedida realização do I FENAT, a então Federação Nacional de Teatro Ap – ça à direção do Teatro Municipal Severino Cabral o convite Amador FENATA, lan para sediar no ano seguinte, 1975, uma Mostra Regional de Teatro, quando seria ão julgadora, o espetáculo que representaria a região escolhido, por uma comiss óximo Encontro Nacional a ser realizado pela FENATA, no mesmo ano, Nordeste, no pr é de Alencar, com participação já confirmada na cidade de Fortaleza - CE, no Teatro Jos de Paschoal Carlos Magno e Othon Bastos.

II Mostra de Teatro áter regional, a Sediando, portanto, a , desta vez em car cidade de Campina Grande recebe os mais significativos Grupos representando Estados

Á, Eneida Agra. 25 MARACAJ Entrevistas concedidas em: 25.07 1998 e 12.05.1999. õe e áculos de todo o Nordeste; o palco do Teatro Municipal p m cena os melhores espet ão, e áculo: O Sol Feriu a Terra e a Chaga se produzidos na regi escolhe o melhor espet Alastrou, de Vital Santos -PE.

à Mostra, Assim referiu-se Eneida,

ória da cultura de Campina Grande, eu me recordo foi um marco na hist é Bezerra, dramaturgo e encenador paraibano, comentando sobre isso, de Z época daquela, em plena ditadura, sabendo que afirmando que, numa ão tinha retorno financeiro, num momento também de crise na teatro n ís, realizar uma Mostra assim, foi a economia do pa lgo realmente espantoso, ainda mais com o incentivo do governo e apoio da ão grande que me incentivou a lançar prefeitura.O sucesso do Mostra foi t uma nova proposta. Apresentei ao Prefeito o projeto de um Festival maior, ça, Música, Artes Plásticas, abrangendo oito modalidades: Teatro, Dan Cinema, Artesanato, Encontro de Corais e Folclore, um Festival ípio fui tachada de louca, completo. A princ mas segui em frente e esses dois primeiros Festivais originaram o I Festival de Inverno de Campina ção de um mês.26 Grande, que aconteceu em 1976, com dura

ção de público e a abertura de Entre os seus primeiros objetivos estava a forma ço para novos talentos. espa

“(...) O Festival de Inverno Paschoal Carlos Magno, patrono do Festival, afirma: é, s úvida, o mais importante de todos os Festivais de Inverno de Campina Grande em d ”27 que se realizam pelo Brasil afora. ça nas primeiras edições do FICG, em 1979, já doente, Marcou presen ão poderia deixar de participar e revelou acompanhado por um enfermeiro, Paschoal n último Festival, o que realmente que tinha um pressentimento: aquele poderia ser o seu Cidadão Campinense aconteceu, pois morreu no dia 24 de Maio de 1980 o mais ilustre . Confessou a Eneida que se pudesse escolher, gostaria de morrer sob o aconchego do Teatro Municipal Severino Cabral.

Á, Eneida Agra.Entrevista. Campina Grande: 1999. 26 MARACAJ 27 E ncarte alusivo aos 18 anos do FICG. 1983

ários artistas, nacionais e internacionais, dos mais diversos lugares, marcaram V ória do FICG, como é o exemplo do grupo argentino Do Rego a hist , que apresentou o áculo Boca River, ção para teatro de ru espet em 1989, numa encena a.

Grupo Teatro Dão, ça em 1994, com o O de Portugal, registrou presen áculo O Belo Soldado ODIT – Oficina de Dramaturgia e espet , assim como o Interpretação Teatral ães áculo Criadas, de Guimar -Portugal, em 1995, com o espet Bem Criadas, ção de Grupo Piolim ão Pessoa, sob a dire Moncho Rodriguez. O , de Jo ível Vau da Sarapalha ção de Luís Carlos em 1996, apresenta o inesquec , com dire . ário se faz lembrar a grande contribuição da participação dos Vasconcelos Necess íticos, professores e profissionais da arte cr , que embalaram os debates, oficinas, cursos, ão acerca da produção artística no mundo. Dentre os mais fomentando a discuss conhecidos, podemos citar: Jefferson Del Rios, Yan Michalski, Tania Pacheco, Alcione újo, Clóvis Garcia, Lenício Queiroga, Antoni ão das Neves, Racine Ara o do Vale, Jo ônio Cadengue. Subiram também ao palco do Teatro Santos, Jomar Muniz de Brito, Ant ópio Ferreira, , Municipal Severino Cabral artistas famosos como: Proc , , Teresa Rachel, Regina Duarte, , áudio Corrêa e Castro, Olney Cazarré, Eva Tudor, Henriette Morineau, Dercy Cl çalves, Chico Anísio, José Vasconcelos, Luis Gustavo, Ana Botafogo, Nora Esteves Gon ênicas, que com sua riqueza de ência e e tantas outras personalidades das Artes C experi conhecimento abrilhantavam o palco do Severino Cabral.

CAPÍTULO II

FESTIVAL DE INVERNO DE CAMPINA GRANDE

“Evoé! Festival de Inverno de Campina Grande, 25 anos de travessia na construção de sonhos, superando os limites do cotidiano pelo domínio da Arte. É jubileu! Só queremos um abraço, consagrado como num dia santo”. ( Eneida á) Agra Maracaj

ção, o FICG contabiliza a participação de mais Vinte e cinco anos depois de sua cria íba, áculos, o de quarenta grupos da Para apresentando aproximadamente cento e oito espet ça, também aproximada, de quarenta e cinco encenadores, numa que revela a presen ção rica, que tem cada vez mais consolidado o nome da Paraiba na história do teatro produ do Brasil.

ória, e idade, como diz a idealizadora, é Idade de uma vida, idade de uma hist é lição, lição de vida, vivida entre os sabores doce e amargo que perseguem respeito, aqueles que fazem da vida um grande desafio.

ão se pode negar que tem sido através do empenho de Eneida q N ue o Festival de Inverno de Campina Grande tem se mantido em cena, diferentemente de outros eventos ítica cultural oficial, não semelhantes, que por falta de um pulso forte, e de uma pol às intempéries, como é o caso do Festival de Artes de Areia (PB) Encontro resistiram , o Nordestino de Teatro Encontros e Mostras Estaduais ção , os promovidos pela Federa Paraibana de Teatro Amador - FPTA, e tantos outros que hoje existem apenas guardados ória. na mem

úne o circo, ça, a música, o O Festival de Inverno de Campina Grande, que re a dan ções das Artes Cênicas, tem se firmado ao longo de sua teatro, enfim, todas as manifesta ência como pólo aglutinador de pensadores, críticos, técnicos e fazedores das Artes exist ênicas. Em toda sua existência, formou e informou, ins C truiu e capacitou. Os aprendizes ão mestres hoje. de ontem s

újo, como membro da comissão julgadora dos O dramaturgo Alcione Ara áculos apresentados, participou duas vezes do FICG. Na última, em 1987 o Teatro espet ção aconteceu no Municipal Severino Cabral encontrava-se em reforma e toda a programa ção de Alcione: o Circo, instalado ao lado do Teatro. Dois aspectos chamaram a aten ópria cidade, que embora de interior, ostentava um porte de cidade grande, primeiro foi a pr ção por seus grandes eventos e mirabolantes projetos; nesse momento se falava na constru ço onde seria realizado o que hoje conhecemos como O Maior São João do de um espa Mundo óprio Alcione, . O outro aspecto impressionante, como afirma o pr

ção da população. Isto era uma coisa ós era a participa muito singular, ap ções dos espetáculos havia o debate, com esta comissão, as apresenta “comissão de análise”, ao invés de julgadora; nós que eu prefiro chamar ávamos os espetáculos e o público ficava para ouvir o que se analis debatia, nesse sentido, havia uma certa singularidade. Outra coisa ça de Eneida Agra Maracajá, uma mulher impressionante era a presen ão era atriz, não era diretora, não era autora, não tinha nenhum que n ínculo com o teatro, com o exercício prático, propriamente dito, mas v ão. Eu sempre considerei de grande era movida por uma louca paix ância a realização do FICG, justamente por esta possibilidade de import ção dos espetáculos, o que se tornava uma prática quase sempre avalia ão há nada melhor para o artista do que v muito interessante. N er o produto do seu trabalho avaliado por pessoas que aprofundam, que álise favorece o amadurecimento de discutem aquele resultado. Tal an todos os participantes, quer sejam artistas, quer sejam espectadores, ção do espetáculo teatral, amadureciam na percep gerando uma maior ão dos significados, sobre o que queria dizer isso ou aquilo, a compreens ância maior é a discussão dos processos todos, a troca que há import ão envolvidas, o que interessa na arte, não é entre as pessoas que est exatamente estar a acertar sempre, mas estar a fazer sempre, procurar sempre, investigar sempre28

ário Neste aspecto, o pensamento de Alcione em muito se aproxima do coment da atriz baiana Nilda Spencer, que participou do FICG, pela primeira vez em 1999, com áculo Lábios que Beijei ântara: “sem desmerecer o espet , de Paulo Henrique Alc ém, esse Festival é Eneida, ela é a alma do Festival(...). Esse Festival levou o ningu ís, isso é muito nome de Campina Grande para os grandes centros culturais do pa ”29 importante.

28 Entrevista concedida em Salvador. Outubro de1999 29 Entrevista concedida em Campina Grande. Julho de 1999.

Áreas de Abrangência do FICG

Festival de Inverno de Campina Grande ções das O abrange todas as manifesta ênicas, como já foi dito anteriormente. Na abertura do evento é a Dança que se Artes C úblico a mergulhar nesse univers faz presente, durante oito dias, e leva o p o, onde o ássico, o moderno, o contemporâneo, o popular, interagem num grande bailado. Ao cl longo desses vinte e cinco anos, Escolas, Companhias e Solistas, nacionais e : Escola de Dança do Instituto Nacional internacionais se fizeram presentes, entre eles do Rio de Janeiro ção de Lydia Costallat; Ballet Stagium ção , sob a dire (SP), sob a dire écio Otero; Ballet Cisne Negro Companhia de Dança de Marika Gidali e D (SP), sob a ção de Hulda Bittencourt; Ballet Dalal Aschar ção de Elba Nogueira; dire (RJ), dire Ballet do Teatro Castro Alves Cia. De Dança 1ºAto ); Ballet Municipal do (BA); (MG Rio de Janeiro Grupo Dora Andrade Companhia dos Homens Ballet (RJ); (CE); (PE); Espaço Cia. de Dança Ballet Municipal de Natal Ballet Íris (PB); (RN); (AL). Entre os ílvio de Frayer (RJ), solistas, destacam-se: Ana Botafogo (RJ), Nora Esteves (RJ), S ões e Airton Tenório (PE), entre Clyde Morgan (USA), Veta Goler (USA), Suyenne Sim muitos outros.

área de Música, o Encontro de Corais ípio, permitiu a Na presente desde o princ ção dos mais belos Grupos de Corais da região Norte Nordeste, além de grandes aprecia orquestras, pequenos conjuntos, grupos vocais, cantores de MPB, talentos da terra, ábio Dantas, Geraldo Pinto, Emerson e Gera, Milton como: Duduta e seu Regional, F ésar (antes e depois do reconhecimento Dornelas, Paulo Ro, Pedro Osmar, Chico C nacional e internacional), o grupo Jaguaribe Carne, entre outros que compartilharam dessa grande festa ao lado de estrelas como: Elba Ramalho, , Darcy Ângela ô, Lecy Brandão, Zé Ramalho, . Vila Verde, RoR

Encontro de Corais à Mostra de Música O , hoje integrado , aconteceu durante ês dias de duração, reunindo coralistas de toda a seis anos consecutivos, sempre com tr ão Nordeste, promovendo o encontro entre s regi opranos, contraltos, baixos e tenores, íveis: Coral da Universidade Católica todas as vozes, juntas, entoando cantos inesquec de Pernambuco Coral do Bandepe Coral Madrigal ém do Recife. Além do , e , tamb Coral da Universidade Federal de Alagoas Coral da Escola Técnica do Rio Grande do , Norte Coral da Universidade Federal da Paraíba Coro em Coro Octeto Vocal de , , , João Pessoa , entre outros.

ício de tudo, a O Teatro pode ser considerado o foco principal do Festival e o in única com caráter de competição durante modalidade mais concorrida, mais esperada, áculos foram apresentados, inúmeros dezesseis anos de 1976 a 1992. Grandes espet úblico com suas presenças. artistas foram homenageados e homenagearam o p

Teatro de Rua ência de atingir úblico que A categoria , com a experi o p ão se desloca para uma casa de espetáculo, possibilitou desenvolver o comumente n áculos e, dessa forma, novos desejo de ver teatro, e mesmo de ver novos espet à rua, invadiu às praças, espectadores foram formados. O teatro chegou ao povo, ção de espectadores, a formação de novos grupos, a exemplo do estimulou a forma Quem Tem Boca é Prá Gritar Grupo , que originou-se em Campina Grande e hoje tem ão Pessoa. Um dos momentos mais gratificantes desta modalidade, foi a sua sede em Jo ção do ça Boca River participa Grupo Teatro Dorrego, de Buenos Aires, com a pe , de ão é barreira para a Patun e Silvia Rodriguez Vidal, comprovando que o idioma n ênica. linguagem c

Mostra de Cinema ância, oportunizou o deleite A , outra etapa de grande import éfilos, ções de filmes e vídeos. A importância dos dos cin com debates, oficinas e exibi ém revela o nível da realização da Mostra. Entre cineastas que estiveram presentes tamb as primeiras personalidades participantes, destacaram-se: Cosme Alves Neto, da újo, do Clube de Cinema da Bahia; Wladimir de Cinemateca do MAM; Guido Ara ília e Homero Teixeira, da Fundação Cultural do Carvalho, da Universidade de Bras á e diretor da Cinemateca do Museu Guido Viaro. A Mostra de Cinema se Paran é o ano d manteve com alguns intervalos, at e 1997. árias modalidades artísticas, não poderiam deixar de ter um espaço As v à Arte Popular, que desde a primeira edição, quando foi realizada a I Feira de reservado Arte Popular ções, de Grupos de no hall do Teatro Municipal, promoveu apresenta ças F óricas, para satisfação do público que pode apreciar ricas manifestações da Dan olcl á, Maranhão, Piauí, Ceará, nossa cultura popular, oriundas de Estados como: Par ópria Paraíba, além da internacionalmente conhecida Alagoas, Bahia, Pernambuco e a pr í Banda de P fanos de Caruaru.

ásticas marcaram presença, participando na maioria das vezes da As Artes Pl ção paralela do Festival, informando e preservando a memória da arte programa úmeros artistas levaram suas obras até Campina Grande, a exemplo da brasileira. In íra Caldas e Dorian Gray, do pintora e animadora cultural Luiza Maciel, de Caruaru; Za ções destacamos: A Rio Grande do Norte; Alba Correia, de Alagoas. Entre as exposi Barca da Cultura, áfico do grande empreendimento de Paschoal Carlos um ensaio fotogr O Teatro Magno, que percorreu o Brasil por caminhos fluviais, de Norte a Sul; Brasileiro ção que garantiu bons momentos da cena brasileira, com atores , outra exposi érgio Cardoso, Rubens de Falco e ; Bertolt Brecht, o Dramaturgo como, S , âneo mundial, trazida pelo sobre uma das mais importantes figuras do teatro contempor Ballet - 50 Anos de Visitantes, ária dança de Instituto Goethe e revelando a revolucion Isadora Duncan.

O Pólo de Extensão e o Circo da Cultura

écada de 80 adquire proporções que tornam O Festival de Inverno a partir da d ível manter sua extensa programação apenas no Teatro Municipal. Após invadir imposs ças e avenidas do centro da cidade, certos bairros, a partir de 1986, começam pra ém a ser beneficiados com a presença do é Pinheiro tamb Circo da Cultura. O Bairro Jos ção oficial, além de oficinas e cursos à foi o primeiro a ser contemplado com a programa comunidade e em seguida novos bairros e novas comunidades se integraram ao projeto.

A lona do circo, que fora alugado, sediou no ano seguinte, em 1987, toda a ção, devido à reforma do Teatro Municipal. A cada ano a lona era armada num programa à necessidade de uma lona novo bairro, com resultados sempre animadores, levando ópria, oferecendo atividades não somente durante o Fest pr ival, mas ao longo do ano. ós quatro anos de luta, na administração do Prefeito Cássio Cunha Lima, o Circo da Ap à tutela da Secretaria de Educação e Cultura e suas Cultura foi adquirido, passando atividades tornadas permanentes.

ínio, atraiu de imediato crianças e A magia do circo, com todo encanto e fasc éia de Eneida, de usá ção às mais diversas adultos e a id -lo para levar a programa ção do Festival. As cidades camadas populares, estimulou e incentivou a interioriza çando e instalando o FICG. Entre as cidades circunvizinhas abriram suas portas, abra única que dispunha de uma casa de que se integraram ao projeto, Areia era a áculo: o Teatro Minerva, a primeira casa de espetáculo a ser construída no Estado espet íba; as demais cidades: Bananeiras, Alag ça, Taperoá, da Para oa Nova, Esperan ão, abrigaram o evento em auditórios e espaços alternativos. Guarabira e Boqueir

ência de financiamento que mantivesse o Pólo de Extensão, foi Infelizmente, a aus é fazendo com que, gradativamente, esse projeto se reduzisse at que recentemente, no ano interiorização 2000, encerrou-se por completo e com ele a do Festival.

ção do Festival. Apresentamos, a seguir, os dados obtidos acerca de cada edi

O Festival ao longo de 25 Anos

I FICG - 02 de Julho a 01 de Agosto de 1976

O primeiro Festival de Inverno de Campina Grande aconteceu no Teatro Municipal Severino Cabral e no Museu de Arte da FURNE, com a seguinte estrutura:

I Encontro de Corais

II Mostra Nacional de Teatro

I Semana do Cinema Brasileiro

I Encontro Nacional de Escolas de Dança

I Mostra de Música Popular

ício ao I Encontro de A solenidade de abertura, na noite do dia 2 de Julho, deu in Corais, ção do Coral do Teatro Municipal Severino Cabral, que cantou o com apresenta Filarmônica Epitácio Pessoa ência Hino da Cidade, com acompanhamento da , sob reg ônio Guimarães. do maestro Ant

é Gonçalves e Ivanildo Durante o evento apresentaram-se os violeiros Jos éia Geral dos Regentes e o Seminário de Regentes, Villanova; realizou-se a Assembl O Canto Coral no Norte Nordeste ém do Concerto com a Orquestra com o tema , al Sinfônica ção do I Encontro de Corais foi a seguinte: do Recife. A programa

GRUPO REGENTE CIDADE/UF Coral do Teatro Municipal Severino Cabral Maestro Antônio Guimarães C. Grande. PB Coral da Universidade Federal da Paraiba Maestro Clóvis Pereira João Pessoa. PB Madrigal Beltrão Cunha Recife. PE Coral do Carmo Maestro Frei Pio Recife. PE Período: 02 a 04 de Julho/1976 III Mostra Nacional de Teatro Seminário As Perspectivas do A constou do sobre Teatro Amador no Brasil, ítico teatral do Jornal do Brasil, Yan coordenado pelo cr Oficina de Dicção íza Barreto Leite, professora de Arte Michalski; , ministrada por Lu ática da Escola Martins Pena, do Rio de Janeiro; Oficina de Expressão Corporal Dram , áudio Barradas, do Pará e a Oficina de Técnica Vocal ministrada por Cl , ministrada por é Campos Lima, da Universidade Federal de Pernambuco. Maria Jos

ções paralelas aqueceram os ânimos dos participantes, como Algumas manifesta íram em desfile do Teatro Municipal ao na tarde do dia 10, quando os artistas sa çude Novo, acompanhados pela Filarmônica Epitácio Pessoa ém Anfiteatro do A que, al de dobrados, contagiou a todos com belos e tradicionais frevos.

ção oficial da III Mostra árias Cidades e A programa , constituiu-se de grupos de v Estados, conforme o quadro a seguir:

ESPETÁCULO AUTOR ENCENADOR GRUPO CIDADE/UF Auto da Camisa Listrada Lauro Nascimento Lauro Nascimento G. Ariano suassuna Brasília. DF O Coelhinho Colorido Leandro Filho Leandro Filho * Recife. PE Viva o Cordão Encarnado Luís Maranhão Lúcio Lombardi Clube de T. de Pernambuco Recife. PE As Folias de Latex Márcio de Souza Márcio de Souza Tesc Manaus. AM Hoje a Banda não Sai Marcos Tavares Carlos Furtado Teatro Novo Universitário Natal. RN Solte o Boi na Rua Vital Santos Vital Santos Cultura Teatral Caruaru. PE Cobra Norato Raul Bopp Claudio Barradas UFPA Belém. PA Mário Brasini Armando Teatro de Estudantes Paraná. PR Maranhão A Guerra Mais ou Menos Santa O Massacre Emmanuel Robles F. Teixeira Oficial do T.S. Roza João Pessoa. PB A Feira Lourdes Ramalho Florismar Melo Sobreart C. Grande. PB O Monstro Ademar Dantas Ademar Dantas Cacilda Becker C. Grande. PB O Palácio das Ilusões de uma Adrienne Kennedy Lourdes Capozzoli Dionisíacos C. Grande. PB Negra Os Mansos na Terra Chico Cardoso Antonio Cardoso Teatro Amadores Sousa. PB Rosa de Lagamar Eduardo Campos Haroldo Serra Teatro Móvel Fortaleza. CE Sangcity Nero G. de Maria Emílio di Biasi Vicente de Carvalho Santos. SP A Consciência Parda Enio Stabell David Camargo Liberdade Porto Alegre. RS Tripulação * * Amador Amadeu Salvador. BA Período: 08 a 12 de Julho/1976 *Ausência de registro.

ção dos filmes brasileiros foi o Museu de Arte da FURNE – O palco para exibi A Situação Atual do Cinema no Brasil A Produção do constou de debates sobre e Cinema na Paraiba ção do crítico de cinema Bráulio Tavares, do Maestro , com participa ém dos cineastas Homero Teixeira, do Museu Guido Viaro da Pedro Santos, al ção Cultura á; Guido Araújo, professor de cinema da Faculdade de Funda l do Paran ção da Universidade Federal da Bahia; Wladimir de Carvalho, professor da Comunica ília; Jurandir Moura, diretor do Museu da Imagem e do Universidade Nacional de Bras Som, da Universidade Federal da Paraiba e Linduarte Noronha, professor da UFPB. ção foram exibidos os seguintes filmes: Dentro da programa

FILMES/TÍTULO DIREÇÃO O Padre e a Moça Joaquim Pedro de Andrade Nordeste e Cordel Repente, Canção ânia Quaresma T A Grande Cidade Cacá Diegues Os Herdeiros Cacá Diegues A Hora e a Vez de Augusto Matraga Roberto Santos Terra em Transe Glauber Rocha O Dragão da Maldade Contra o Santo Guerreiro Glauber Rocha A Lenda de Ubirajara André Luiz de Oliveira As Aventuras de um Padeiro Waldir Onofre Perdida Carlos Prates Amuleto de Ogum Nelson Pereira dos Santos Período: 13 a 18 de Julho/1976

I Encontro Nacional de Escolas de Dança ção de O contou com a participa ém de seminários e debates, Escolas e Academias da cidade de Campina Grande, al As Escolas de Danças no Brasil ção de filmes e apresentação dos sobre , exibi áculos com a seguinte programação: espet

GRUPO DIREÇÃO CIDADE/UF Ballet Armorial do Nordeste Flávia Barros Recife. PE Ballet do Recife Flávia Barros Recife. PE Escola de Dança do Sesi Dennis Gray Fortaleza-Ce Grupo Studio de Danças da Bahia Tereza C. Gigliotti Salvador. BA

Ballet da Sec. de Educ. do Rio de Janeiro Lydia Costallat Rio De Janeiro. RJ Grupo Folclórico da Paraíba Dalvanira Gadelha João Pessoa. PB Período: 16 a 21 de Julho/1976

avant-première, I Mostra de Música Popular Como a o recital do violonista ção estiveram presentes: Elba Ramalho, Zé Darcy Villa Verde. Dentro da programa Batalha Cerrada, âmara e o Quarteto Telemann, o Ramalho, o Grupo o Conjunto de C ém de músicos locais do vizinho Estado Coral do Teatro Municipal Severino Cabral, al de Pernambuco. º de Agosto marcou a solenidade de encerramento do I Festival de O dia 1 Inverno, ção do Coral do Teatro Municipal Severino Cabral, seguindo com apresenta -se éus e certificados. a entrega de trof

íodo: 02 a 31 de julho de 1977 II FICG -Per

II Festival de Inverno O foi realizado no Teatro Municipal Severino Cabral e ção Universitária Regional do Nordeste no Museu de Arte da Funda -FURNE, atual íba – II FICG Universidade Estadual da Para UEPB. A estrutura do abrangeu:

I Mostra de Arte Popular

II Encontro de Corais do Nordeste

II Mostra de Música Popular Brasileira

III Mostra Nacional de Teatro Amador

II Encontro Nacional de Escolas de Dança

Grupo Folclórico íba, sob a direção de Dalvanira Gadelha e o Grupo O da Para Folclórico de Alagoas ção de Pedro Teixeira abriram, oficialmente, o II FICG , sob a dire I Mostra de Arte Popular e iniciaram a .

ção. Durante o dia, antecedendo a abertura oficial, houve uma vasta programa ã, no Museu de Arte da FURNE foi inaugurada a exposição Ex- No turno da manh Votos da Paraiba às 11:00 horas no Teatro Municipal Severino Cabral, ocorreu a ; Feira de Artesanato ência sobre Teatro abertura da e, no turno da tarde, uma confer Popular de Fantoches na Paraiba ólogo Altimar Pimentel. , proferida pelo teatr

ários e Debates completaram a programação, sob os temas: Cultura Semin Popular Nordestina Turismo e Artesanato Literatura Cordel Teatro de Fantoches , , de e , sob a responsabilidade dos professores Altimar Pimentel, Oswaldo Trigueiro, Luiza ímpio Neto e Átila Almeida. Maciel, Ol

úblico ainda pôde prestigiar os seguintes espetáculos: O p

ESPETÁCULO CIDADE DE ORIGEM Nau Catarineta João Pessoa. PB Cavalo Marinho João Pessoa. PB João Pessoa . PB órico Dalvanira Gadelha Grupo Folcl Bumba-Meu-Boi Cabedelo. PB Grupo de Violeiros Campina Grande. PB Grupo Folclórico de São Gonçalo São Gonçalo. MA Caboclinhos Recife. PE Banda de Pífanos Caruaru. PE Grupo Folclórico das Alagoas Maceió. AL Período: 02 a 05 de Julho de 1977

ência do Maestro Clóvis O Coral da Universidade Federal da Paraiba, com a reg ólica de Pernambuco, sob regência do Maestro Pereira e o Coral da Universidade Cat áudio Lísias de Souza, iniciaram as apresentações do II Encontro de Corais Cl Nordestinos.

ção realizaram Introdução à Harmonia Tonal Dentro da programa -se os Cursos: e Análise Apreciação e História da MPB , ministrado pelo Maestro Alberto Kaplan; , Seminário de Regentes ministrado pelo Prof. Francisco Geraldo Parente e o , com a ção dos Maestros: Antônio Guimarães, Cláudio Lísias, José Beltrão da Cunha, participa ênio Maciel, Clóvis Pereira e das Professoras Eneida Agra Maracajá e Teresa Cl Madalena.

Apresentaram-se os seguintes Grupos Corais:

GRUPOS CORAIS MAESTRO CIDADE/UF Coral da Universidade da Paraíba Clovis Pereira Recife. PE Coral da Universidade Católica de Pernambuco Cláudio Lísias de Souza Recife. PE Filarmônica Epitácio Pessoa Eraldo Oliveira C. Grande. PB Coral do Teatro M. Severino Cabral Antônio Guimarães C. Grande. PB Coral Madrigal José da Cunha Beltrão Recife. PB Coral do Bandepe José da Cunha Beltrão Recife. PB Coral da Escola Técnica Glenio Manso Maciel Natal. RN Coral da Universidade das Alagoas Mª Augusta Monteiro Maceió. AL Coral da Escola Técnica das Alagoas Mª Augusta Monteiro Maceió. AL Período: 08 a 10 de Julho de 1977

íodo de 13 a 16 constou em sua programação apresentações do Recital de No per Piano ís Carlos Moura e o Recital de Canto Lírico , por Lu com Linda Nichols. úsicos de Campina Grande, fizeram édei Moura com Entre os m -se presentes: Sin Vozes Secretas ávio Eduardo e Paulo Ricardo, intérprete das músicas: Maria o show ; Fl Helena É só Assim que eu Sou, ávio Eduardo; de João Pessoa vieram os e autoria de Fl Jaguaribe Carne Impacto Cinco. ção realizaram Grupos e Ainda na programa -se debates Música Popular Brasileira, ítico de música e sobre a coordenados por Arley Pereira, cr editor musical da extinta TV Tupi.

áter competitivo, a III Mostra Nacional de Teatro Amador Com car realizou-se A Bicicleta do Condenado entre os dias 17 e 25 apresentando na noite de abertura , de Grupo de Teatro Expressão Fernando Arrabal, encenado pelo , da Universidade Federal do Rio Grande do Norte.

Direção Teatral Foram oferecidos os seguintes cursos: , com Carlos Murtinho, ém coordenou o Seminário Teatro Amador no Brasil Interpretação para que tamb e Atores ávero. , com Maria do Carmo F

ças marcantes: Reynaldo Faray, encenador; Iaperi Araújo, crítico; Foram presen ício Queiroga, ator; Fernando Te Len ixeira, encenador; Altimar Pimentel, dramaturgo e Augusto Rodrigues, prof. e Coordenador da Escola de Teatro da Universidade Federal á. do Par

áculos se apresentaram, conforme quadro a seguir: Vinte e seis espet

ESPETÁCULO AUTOR ENCENADOR GRUPO CIDADE/UF O Cadilac de Lata Marcos de A. * Teatro de Estudantes Curitiba. PR Jacob A Bicicleta do Condenado Fernando Arrabal Carlos Meireles Expressão Natal. RN Consciência Parda Enio Stabell David Camargo Liberdade Porto Alegre. RS O Homem da Vaca e o Poder Ariano Suassuna Nazareno Vivencial Olinda. PE da Fortuna Petrúcio O Auto da Cobiça Altimar Pimentel Nildo Garbo Teatro Folguedo Caruaru. PE Os Mansos da Terra Raimundo A. Guedes Cláudio Barradas UFPA Belém. PA O Rei Solimão e a Rainha de Jabá José Argemiro da Armando Maranhão Teatro de Estudantes Curitiba. PR Silva A Cigarra e a Formiga Lyad Almeida Homerval Tompson UFPA Belém. PA Brefáias Aglaé Fontes de Aglaé Fontes de UFSE Aracajú. SE Alencar Alencar Joana em Flor Reynaldo Jardim * Ariano Suassuna Brasília. DF Sá Silveira O Bravo Soldado Schweik Jaroslav Hasec Lauro Gomes Associação Teatral Maceió. AL Adap. A. Pedro Dorotéa Vai Á Guerra Carlos A. Ratton Carlos Raimundo Cena Viva Sete Lagoas. BA e Luís Linhares Dom Chicote Mula Manca Oscar Von Pfuhl Reynaldo Faray Experimental do Maranhão São Luís. MA Equinócio Criação de Alunos Haroldo Serra Comédia Cearense Fortaleza. CE da Esc. de Teatro Cabeça de Cuia Lenda do Piauí * Teste Teresina. PI Apareceu a Margarida Roberto Athaíde Jobel Costa Aquárius Natal. RN Chuva de Sorrisos Paschoal * Studio Espírito Santo. ES Lourenço O Romanceiro da Inconfidência Cecília Meireles Hermano José Col. Estadual da Prata C. Grande. PB Arena Conta Zumbi G. Guarnieri Lourdes Capozzoli Os Dionisíacos C. Grande. PB Fogo Fátuo Lourdes Ramalho Hermano José Sobreart C. Grande. PB A Coelhinha Confeiteira Stella Leonardos Raimundo Formiga Cacilda Becker C. Grande. PB O Tribunal dos Divórcios Cervantes Ademar Dantas Cacilda Becker C. Grande. PB Adap .A. Dantas A Feira Lourdes Ramalho Florismar Melo Sobreart C. Grande. PB Os Mal Amados Lourdes Ramalho José Francis Filho Sobreart C. Grande. PB Br – 230 F. Teixeira, Fernando Teixeira G. Oficial do T. Santa Roza João Pessoa. PB AlaricoCorreia Neto e C.Reinaldo A Afilhada de N. Sra. da Luís Marinho Leonardo Tenda João Pessoa. PB Conceição Nóbrega Período: 17 a 25 de Julho de 1977 *Ausência de registro.

II Encontro Nacional de Escolas de Dança O contou na noite de abertura, com a ção do Ballet Dal II Encontro participa al Achcar, do Rio de Janeiro. Durante o apresentaram-se:

GRUPO CIDADE/UF Ballet Rio de Janeiro. RJ Ballet de São Luís São Luís. MA Ballet Municipal Natal. RN Escola de Dança Campina Grande. PB Escola de Dança Recife. PE Curso de Danças Clássicas Flávia Barros Recife. PE Escola de Dança Contemporânea Salvador. BA Período: 27 a 31 de Julho/1977

IV Encontro Nacional de Escolas de O dia 31 marcou o encerramento do Danças II FICG ção da Escola de Dança Con ânea de e do , com apresenta tempor à entrega de troféus e certificados. Salvador, seguindo-se

III FICG - 01 a 26 de Julho de 1978

III Festival áter competitivo e cada O realizado no ano de 1978, perdeu o car éu de participação. Com a Mostra de Cinema Brasileiro grupo recebeu apenas um trof III FICG cancelada, o apresentou a seguinte estrutura:

III Encontro Nacional de Escolas de Dança s II Mostra de Arte Popular

III Encontro de Corais Nordestinos

IV Mostra Nacional de Teatro

III Festival, ça Folclórica da Na abertura do apresentou-se o Grupo de Dan ógrafo Clyde Morgan, Universidade Federal da Bahia, sob responsabilidade do core ça, Seminários e Debates, sobre: A Dança prosseguindo-se com as Oficinas de Dan Contemporân A Profissionalização do Dançarino no Brasil, ea, por Clyde Morgan e por ís Salgado Góes. La

ção do III Encontro Nacional de Escolas de Dança A programa foi a seguinte:

GRUPO CIDADE/UF

Escola de Ballet do Teatro Castro Alves Salvador.BA Studio de Dança Contemporânea da Bahia Salvador. BA Ballet Clássico Tânia Trindade Recife. PE Ballet Fred Salim Recife. PE Academia de Ballet Mônica Japiassú Recife. PE Academia Maranhense de Ballet São Luís. MA Curso de Dança Classica Eliana Cavalcanti Maceió. AL Ballet Municipal de Natal Natal. RN Período: 01 a 04 de Julho / 1978

II Mostra de Arte Popular do Festival Folclórico Na abertura dia 8, da , órico da Paraiba, sob direção de Dalvanira Gadelha e o apresentaram-se o Grupo Folcl órico Araruna, de Natal – ção contou com palestras e Grupo Folcl RN. A programa Cultura Popular Nordestina debates sobre , com Paula Francinete de S. Lima, Artesanato representante da Empresa de Turismo de Pernambuco; , Luiza Maciel, do ê Latino o Círculo do Rosário na Paraiba, Comit - Americano de Folclore e e o Prof. Oswaldo Trigueiro, da UFPB.

Feira de Artesanato O destaque da Mostra ficou por conta da , exposta no Hall do Teatro Municipal, com stands representativos de diversos Estados do Nordeste ção dos Grupos Folclóricos: Brasileiro e participa

GRUPO CIDADE/UF Grupo Folclórico do Sesc João Pessoa. PB Grupo Folclórico da Paraíba João Pessoa. PB Grupo Folclórico de Pombal Pombal. PB Grupo Folclórico das Alagoas Maceió. AL Grupo Folclórico de Araruna Natal. RN Período: 08 a 11 de Julho de 1978

III Encontro de Corais ção do Coral da A abertura do aconteceu com a apresenta ência do Maestro Clóvis Pereira. O Encontro de Regentes ário UFPB, sob reg e o Semin A Técnica Vocal Aplicada no Coral ção, além das sobre , complementaram a programa ções do Coral do FISK, Coral da Escola Técni apresenta ca Federal do Rio Grande do ólica de Pernambuco e do Norte, Coral do BANDEPE, Coral da Universidade Cat ó conjunto, em Madrigal do Recife, que na noite do encerramento unificaram-se num s ção coletiva. apresenta

IV Mostra Nacional de Teatro Amador éus aos participantes. Na A ofereceu trof áculos: O Auto da Cobiça solenidade de abertura no dia 18, foram apresentados os espet , Chico Rei do Grupo da Universidade Federal da Paraiba e , do Grupo de Teatro do Museu ânea, de Olinda de Arte Contempor -PE.

ção foram realizadas Oficinas, Palestras, Seminários e Dentro da programa ências sobre A Crítica Teatral e a Realidade Brasileira ânia Pacheco; Teatro e Confer , por T Ideologia Confederação Nacional de Teatro Amador -CONFENATA, , por Celso Muniz; por ácito Borralho e A Produção do Teatro no Brasil ângela Alves Lima Vallim. Além T , por Mari çamento dos livros: O Imperador Galvez árcio Souza, O Tribunal O Defunto ou do lan , de M , Uma História Brasileira Em Legítima Defesa Álvaro Alves de Farias. e , de

ônia de homenagem Na Sala de Amadores do Teatro Municipal realizou-se a cerim ção de Fotografias de Paschoal Carlos Magno, Orlando Miranda e Paulo Pontes. com a Aposi

ção da IV Mostra Nacional de Teatro A programa foi a seguinte:

ESPETÁCULO AUTOR ENCENADOR GRUPO CIDADE/UF Chico Rei Walmir Ayala * Museu de Arte Contemporânea Olinda. PE República Indepenente Vivencial Olinda.PE Maria Minhoca Maria Clara Beckinha Grupo TEMA Manaus.AM Machado A Procura de um Sorriso Álvaro Braga Teatro de Cultura Popular Manaus.AM Quarto de Empregada Roberto Freire José Manoel Teatro de Amadores Cabo. PE O Auto da Cobiça Altimar Pimentel Dalvanira Grupo da UFPB João Pessoa. Gadelha PB A Cara do Povo do Jeito que Ela é Alarico C. Neto Lourdes Capozoli Dionisíacos C. Grande. PB Do Tamanho de um Defunto Millor Fernandes Ademar Dantas Sérgio Cardoso C. Grande. PB A Eleição Lourdes Ramalho Hermano José Feira C. Grande. PB Tem Piranha no Pirarucú Márcio de Souza Márcio de Suza Grupo Experimental do Manaus. AM SESC Os Olhos Verdes da Neurose José E. Marques * Grupo Vicente de Carvalho Santos. SP Entrou pela Perna do Pinto Aglaé Fontes de Aglaé Fontes de Expressionista Aracaju. SE Alencar Alencar Pano de Boca Fauzi Arap Lauro Gomes Associação de Alagoas Maceió. AL Apareceu a Margarida Roberto Athaide Jobel Costa Grupo Aquárius Natal. RN Antígona Sófocles Argemiro G. Expressão da UFRN Natal. RN Paschoal As Beterrabas do Sr. Duque Oscar Von Pfuhl Armando Teatro do Estudante Curitiba. PR Maranhão Salve-se quem Puder que o Álvaro de Faria * Grupo de Teatro da Ponta Grossa.PR Jardim está Pegando Fogo Universidade de Ponta Grossa Quando as Máquinas Param Plínio Marcos Armando Teatro do Estudante Curitiba.PR Maranhão A Viagem do Barquinho Sílvia Ortof * Grupo Experimental São Luís. MA O Santo Inquérito Dias Gomes Flávio Rangel Profissional c/ Regina Duarte Rio de Janeiro. RJ Período: 19 a 26 de Julho / 1978 *Ausência de registro.

IV FICG - 01a 31 de julho de 1979

ça Devido a falta de registro nos arquivos do Festival, apenas o Encontro de Dan ção, com seus respectivos quadros e a Mostra de Teatro, apresentam-se nesta edi demontrativos. Entretanto, fizeram parte da estrutura do IV FICG:

IV Encontro de Corais do Nordeste

III Mostra de Música Popular Brasileira

III Mostra de Arte Popular Feira de Artesanato e IV Encontro Nacional de Escolas de Dança

V Mostra Nacional de Teatro

IV Encontro de Corais do Nordeste íodo de 02 a 06, O que aconteceu no per ção de nove corais, com destaque para o Coral da Universidade contou com a participa óli ência do Maestro Cláudio Lísias de Souza. Cat ca de Pernambuco, sob a reg

III Mostra de Música Popular Brasileira, íodo de 07 a 09 A aconteceu no per , ção de músicos de João Pessoa e Campina Grande. com a participa

III Mostra de Arte Popular Feira de Artesanato A e realizadas simultaneamente íodo de ãos de diversos Estados do Nordeste e na solenidade no per 10 a 13, reuniu artes ífanos de Caruaru. Constou da programação o de abertura, apresentou-se a Banda de P órico de Alagoas, Grupo Folclórico da UF órico "Terra Grupo Folcl PB e Grupo Folcl ão Pessoa, além das conferências sobre: Folclore e Atualidade Seca", ambos de Jo , O Desenvolvimento do Artesanato Nordestino com o Prof. Altimar Pimentel e , com o ério Maracajá, ambos da UFPB. Prof. Rob

V Encontro Nacional de Escolas de Dança íodo de 15 a O I , foi realizado no per ção de apenas cinco Escolas: 18 com a participa

GRUPO CIDADE/UF Curso de Danças Clássicas E. Cavalcanti Maceió. AL Ballet Emilia de Vasconcelos Maceió. AL Ballet Municipal de Natal Natal. RN Academia de Ballet Mônica Japiassu Recife. PE Estudio de Dança de Recife Recife. PE Período: 15 a 18 de Julho / 1979

V Mostra Nacional de Teatro áter competitivo, Por sua vez a foi instalada com car ção dos espetácul Reino do Mar sem Fim constando na sua abertura da apresenta os , sob ção de Cláudio Barradas, do Pará, e Viva a Nau Catarineta, ção de Altimar dire sob dire Teatro Popular: uma Proposta Pimentel, da Paraiba. Realizados debates sobre os temas: Nordestina, Teatro Amador em Belém, áudio Barradas – por Altimar Pimentel -PB; por Cl PA Vinte e Cinco Anos de Atividades Teatrais á e , por Eneida Agra Maracaj -PB.

áculos programados para a Mostra: Espet

ESPETÁCULO AUTOR ENCENADOR GRUPO CIDADE/UF Francisco P. da Cláudio Barradas Grupo Arte Belém. PA Silva Reino do Mar sem Fim Viva a Nau Catarineta Altimar Pimentel Altimar Pimentel Teca Cabedelo. PB Ponto de Partida Plínio Marcos G. Guarnieri Aquárius Natal. RN As Avent. do Marinheiro Simbad * * Aquárius Natal. RN Te LevoTodos os meus Sonhos * * Tangará da Serra Cuiabá. MT e o Preço de Cada Um A Guerra dos Cupins Afonso Lima * Grutepe Terezina. PI Feira do Cheiroso Aglaé Fontes de Aglaé Fontes de Mamulengo Cheiroso Aracaju. SE Alencar Alencar O Banquete Lúcia Benedetti Alencar Filho Expressionista Aracaju. SE Repiquete Francisco Carlos * Tema Manaus. AM O Carteiro da Noite Eddy Franciosi Armando Teatro do Estudante Curitba. PR Maranhão Joãozinho Anda Prá Trás Lúcia Benedetti Armando Teatro do Estudante Curitiba. PR Maranhão Festa de Casamento * * Teatro Amador Recife. PE O Assalto José Vicente José Antônio Amador do Cabo Cabo. PE Flicts, era uma vez uma cor Ziraldo * Ponto de Partida Vitória. ES O Jacaré Azul Medeiros Raimundo Formiga Sérgio Cardoso C. Grande. PB Cavalcanti Uma Mulher Dama Lourdes Ramalho Emilson Formiga Feira C. Grande. PB A Casa do Bode José Carlos Raimundo C. Grande. PB Lisboa Formiga Entreart É com Você Mesmo E. Montenegro E. Montenegro Madrigal João Pessoa. PB Período: 21 a 31 de Julho / 1979 *Ausência de registro.

V FICG - 11 a 31 de Julho de 1980

Com o afastamento da Professora Eneida, por quatro anos, a partir de 1980, para ção realizar Curso de Mestrado na Universidade Federal da Paraiba, assume a coordena V Festival, é. Se ções, geral do o Professor e Dramaturgo Hermano Jos m maiores altera áter competitivo da VI Mostra de Teatro, manteve o car com a seguinte estrutura:

V Encontro de Corais Nordestinos

IV Mostra de Arte Popular e Feira de Artesanato VI Mostra Nacional de Teatro

ônica da Paraiba, sob Na solenidade de abertura, um Concerto da Orquestra Sinf ência do Titular e Diretor Artístico, Maestro Carlos Veiga e o Maestro Wolfang a reg Groth, professor da UFPB.

ção dos seguintes Grupos: O V FICG contou com a participa

GRUPO REGENTE CIDADE/UF Coral da UFPB - Campus II Nelson Matias C. Grande. PB Coral da UFPB - Campus III Sylvia Perazzo Areia. PB Coral do SPAC Rosinete Fereer João Pessoa. PB Coral Expressionista José da Cunha Beltrão Maceió. AL Período: 12 a 13 de Julho /1980

A IV Mostra de Arte Popular contou com a tradicional Feira de Artesanato e íodo de 15 a 18 com a presença de stands instalados no Hall do Teatro aconteceu no per ção de trabalhos de artesãos dos mais diversos Estados Nordestinos. Municipal e exposi

íodo áter A VI Mostra de Teatro Amador aconteceu no per de 22 a 31 em car ções de vários espetáculos representativos do Brasil, competitivo, contou com apresenta ém de seminários, debates, conferências e oficinas, que complementaram a al ção. Entretanto, desse período, não foram encon programa trados nos arquivos do Festival, registros de suas atividades. VI FICG - 02 a 31 de Julho de 1981

ção, a cidade de Campina Grande, abriga a sexta Com vinte e nove dias de dura ção do Festival de Inverno edi , apresentando a seguinte estrutura:

VI Encontro de Corais do Nordeste

V Mostra de Arte Popular

IV Mostra de Música Popular Brasileira

II Semana do Cinema Brasileiro VII Mostra Nacional de Teatro Amador

VI Encontro de Corais do Nordeste ção dos grupos: O , contou com a participa

GRUPO REGENTE CIDADE/UF Coral da UFPB - Campus III Sylvia Perazzo Areia. PB Coral do SESI Maurício Gurgel * Madrigal da Paraiba Pedro Santos João Pessoa. PB Coral da UFPB - Campus II Tércio Bretanha e Nelson Mathias Campina Grande. PB Período: 03 a 06 de Julho / 1981 *Ausência de registro.

à apresentação dos Corais iniciou V Mostra de Arte Popular Em seguida -se a ários artesãos nordestinos, Grupos Folclóricos, Violeiros e Repentistas, quando reuniu v ão Pessoa e Campina Grande, durante o pe íodo de de Jo r 07 a 11 de Julho.

ção de músicos do Departamento de Artes da UFPB e dos Com a participa Conjunto de Cordas e Sopros Quarteto de Metais Conjunto Módulus grupos: ; ; e o Conjunto Itacoatiara Mostra de Música Popular Brasileira ções , a IV fez suas apresenta íodo de durante o per 13 a 19 de Julho.

ída novamente no FICG, a II Semana do Cinema Brasileiro ício no Inclu teve in ário: O Super Oito: Formas Alternativas de Produção ém de dia 20 com o Semin , al O Super Oito na Paraiba Cinema Independente Debates sobre , por Pedro Santos; Baiano Formas de Produção no Super Oito , pelo cineasta Edgar Navarro; , por Araripe, outro cineasta baiano.

Contos de Farda Lin e Katazan Robin e Foram exibidos os seguintes filmes: , , Hollywood Creuzinha não é mais Tua Alice no País das Mil Novilhas O Rei do , , , Cangaço, O Lento, Seguro e Gradual Streap - Tease de Zé Fusquinha e

VII Mostra Nacional de Teatro íodo A falta de registro da , que aconteceu no per ória daqueles que tiv de 25 a 31 de Julho, repete-se, mais uma vez. Mas, na mem eram áculos, ficaram as lembranças das apresentações de oportunidade de assistir aos espet á, Pernambuco, Sergipe, São Paulo, Paraná, Grupos dos Estados do Amazonas, Par íba. Distrito Federal e Para

VII FICG - 9 a 31 de Julho de 1982

ício no dia 9 d VI Mostra de Arte Com in e Julho, o VII Festival foi reduzido a Popular VIII Mostra Nacional de Teatro e . Contou com a tradicional Feira de ções de Grupos Folclóricos, Artesanato no Hall do Teatro Municipal e apresenta úsicos e Quadrilhas Juninas, representando a M lguns bairros de Campina Grande, entre Quadrilha do Bairro da Liberdade Quadrilha da rua Ouro os quais: , do Monte Santo, Branco Conjunto de Zé da Gaita, Violeiros e Emboladores de Côco , .

VIII Mostra Nacional de Teatro Amador ção aos debates A , em substitui e áculos, funcionou com uma Comissão de Apreciação, julgamento dos espet dividida em árias Sub ões: de Diretores, de Atores, de Técnicos e de Público, que avaliavam v - Comiss área os espetáculos e enviavam para os grupos o resultado em forma de relatór ão por io. N ção e foi realizada também uma Oficina Encenação Teatral, houve premia de Teatro: áculos: coordenada por Marcelo Souza. Participaram os seguintes espet ESPETÁCULO AUTOR ENCENADOR GRUPO CIDADE/UF Quinze Anos Depois Bráulio Tavares Hermano José UFPB - Campus II C. Grande. PB A Arca de Noé Silvia Perazo Marcos Pequeno UFPB - Campus III Areia. PB O Concertador de Brinquedos Estela Leonardo Ademar Dantas Cacilda Becker C. Grande. PB Zip-Zup Trem da Alegria Trem da Alegria Trem da Alegria C. Grande. PB Guiomar, Sem Rir e Sem Chorar Lourdes Ramalho Hermano José Feira C. Grande. PB Um Grito para o Infinito Ademar Dantas Ademar Dantas Sérgio Cardoso C. Grande. PB A Eleição Lourdes Ramalho * Raul Prhyston C. Grande. PB Papa–Rabo W. J. Solha Fernando Teixeira Bigorna João Pessoa. PB Cor da Chuva Tapa na Careta Tapa na Careta Tapa na Careta Rio de Janeiro. RJ Ave Canto da Ave Coletiva Coletiva Território Livre Rio de Janeiro. RJ Marajó * * Maromba Belém. PA Foi o Boto Sinhá Waldemar * Experiência Belém. PA Henrique ção para um Pé de Chinelo * * Teatro do Estudante Belém. PA Ora All That Carimbó Milton Cunha Jr. Milton Cunha Jr. Estar Belém. PA As Bruxas foram a Marte * * TEP Belém. PA O Fado e a Sina Benjami Santos Lúcio Lombardi Bandepe Recife. PE O que Fazer pela Flor Marco A. Carvalho * Zampo Manaus. AM Shopping Center Lourdes Ramalho * GTM Manaus. AM A Eleição Lourdes Ramalho * Eco Curitiba PR A Lição Eugene Ionesco * Picadeiro Natal. RN O Genro que Era Nora Aurimar Rocha Zezão Pereira Rebendo Salvador. BA Engenho Engendrado Carmen. Fossari * Pesquisa Teatro Novo Florianópolis. SC Mulher, Mulher * * Aquárius Vitória. ES A Árvore dos Mamulengos Vital Santos Luis Rabelo Reserva Fortaleza. CE Apareceu a Margarida Roberto Athaide Ricardo Guilherme Pesquisa Fortaleza.CE Período: 17 a 31 de Julho / 1982 *Ausência de registro. VIII FICG -21 a 30 de Julho 1983

único registro do VIII Festival de Inverno ção apenas a IX Mostra O faz men Nacional de Teatro Amador ção do Prof. Paulo Vieira. Fez parte da , sob a coordena ção o lançamento do livro Teatro Popular, Três Peças programa , de Lourdes Ramalho, a Oficina de Teatro Reunião da Federação Paraibana , ministrada por Marcelo Souza e a de Teatro Amador -FPTA ção da A ção Campinense de Teatro Amador , para cria ssocia - ACATA.

ões de Apreciação Permaneceram ainda, a exemplo do ano anterior, as Comiss áculos. Sendo portanto, uma Mostra não competitiva. Participaram desta IX dos espet áculos: Mostra os espet

ESPETÁCULO AUTOR ENCENADOR GRUPO CIDADE/UF A Ratolândia Ademar Dantas Ademar Dantas Teatro Vivo C. Grande. PB O Glorioso Retorno de Lili Hermano José Hermano José Teatro Vivo C. Grande. PB Barra Pesada Plínio Marcos Monza Monza Prod. Artísticas C. Grande. PB O Mundo Mágico da Fantasia Lourdes Capozoli Lourdes Capozoli Linda Mascarenhas C. Grande. PB Eu Chovo, Tu Choves, Ele Chove Silvia Ortof Ademar Dantas Sérgio Cardoso C. Grande. PB Frei Molambo Lourdes Ramalho Emilson Formiga Feira C. Grande. PB O Censor Federal Lourdes Ramalho Emilson Formiga Feira C. Grande. PB Vai Começar Tudo de Novo Valdélia Barros Hermano José Travessia João Pessoa. PB Paixão e Sina de Mateus e Benjamim Lima * Estudantil Caruaru. PE Catirina dos Santos Olha pro Céu meu Amor Vital Santos Vital Santos Feira Caruaru. PE A Epopeia do Beato Torquato Argemiro Pascoal * Experimental Caruaru. PE A Eleição Lourdes Ramalho * Teatro do Cabo Cabo. PE O Apocalipse a Domicílio * * Grão Fortaleza. CE Beata Maria do Egito * Reserva Fortaleza. CE As Quatro Meninas Picasso * Teatro de Fortaleza Fortaleza. CE Toda Noite tem Pichação * * Sacy Rio de Janeiro. RJ Ao Toque do Berrante Ramon Stergman * Palha Belém. PA Catumba Tipiri que a Grupo TEP * Grupo TEP Belém. PA Curupira Vem Aí Alô, Alô, Aracajú * * Imbuaça Aracajú. SE Esquina Colorida Esquina Colorida Chico Villa Esquina Colorida Natal. RN As Mal Amadas Lourdes Ramalho Carlos Lira MCTA São Paulo. SP Período: 21 a 30 de Julho / 1983 *Ausência de registro.

IX FICG -15 a 29 de Julho de 1984

ção, o IX Festival de Inverno de Campina Com apenas quatorze dias de dura Grande ção original, nesta edição, foi realizado ,tenta manter a sua estrutura e programa ção oficial, a I Mostra de Artes Visuais. ção paralelamente a programa Sob a coordena de é, o Festival apresenta em sua estrutura: Hermano Jos

VII Mostra de Arte Popular e Folclore

I Mostra de Artes Visuais

X Mostra Nacional de Teatro V Mostra de Música

étima edição da Mostra Nacional de Arte Popular e Folclore, Integrando a s a Feira de Artesanato, tradicional foi mais uma vez, instalada no Hall do Teatro ôs peças das mais diversas regiões, vendendo e divulgando seus Municipal, onde exp ção, apresentaram ários Grupos Folclóricos de produtos. Compondo a programa -se v Campina Grande e cidades vizinhas, entre os dias 15 e 29 de Julho.

íodo do Festival, foi realizada a I Mostra de Artes Visuais Durante todo o per que às permaneceu no Museu de Artes Assis Chateaubriand, aberto diariamente das 08:00 ção do público em geral 18:00 horas, para visita .

áter competitivo, a X Mostra Nacional de Teatro ção do Com car sob a coordena ólogo Hermano José, realizou em sua abertura no dia 15, às l6:00 horas, um desfile teatr ção de todos os grupos já presentes, que pelas ruas principais da cidade, com participa ça da Bandeira, onde foi apresentado o espetáculo Escreveu não concentraram-se na Pra Leu, Cordel Comeu, ça, de Aracaju do Grupo Imbua -Sergipe.

Na abertura oficial realizada no palco do Teatro Municipal, apresentou-se o áculos: Ara(fala)cajú Grupo de Violeiros de Campina Grande, e os espet , pelo Grupo ça, de Aracaju Espírito do Santo Imbua -Sergipe e , pelo Grupo Canela Verde, de Vila írito Santo. Velha -Esp ção, no Museu Histórico de Campina Grande, foi montada Dentro da programa ção sobre a História do Teatro Campinense ém dos Cursos e Palestras: uma exposi , al Reciclagem Teatral, Aspectos da Dramaturgia e do com o Prof. Geraldo Sales; Espetáculo Brasileiro Música de Cena ávio , com Rubem Rocha Filho; , com o Prof. Ot ão; Palestra sobre Teatro, Henrique S. Brand com a atriz, escritora e jornalista Luiza Educação pela Arte -Linguagem Infantil, Barreto Leite, do Rio de Janeiro; com Marcos A Arte Barroca no Brasil, élo, Camarotti, Prof. da UFPE e com Dom Hildebrando de M Diretor do Museu de Arte Sacra de Pernambuco.

áculos apresentados foram: Os espet

ESPETÁCULO AUTOR ENCENADOR GRUPO CIDADE/UF João Paneiro Tacito Borralho O Grupo Federação Maranhense de São Luiz. MA Teatro Amador Escreveu não Leu, Cordel Imbuaça Imbuaça Imbuaça Aracajú. SE Comeu Ara (Fala) Cajú Coletiva Lindolfo Alves Imbuaça Aracaju. SE Espírito do Santo Coletiva Eleazar Pessoa Canela Verde Vila Velha. ES Cordélia Brasil Antonio Bivar * O Grupo Belém. PA A Cutia de Ouro Lenda Indígena * O Grupo Belém. PA Iby Êy Mârã, Terra sem Males O Grupo * Palha Belém. PA E as Bruxas foram a Marte * Cacilda Becker C. Grande. PB Raimundo Forminga Porque a Guabiraba da Noiva * * Feira C. Grande. PB ficou Pelada no Pau-de-Arara A Mais Forte August Strindberg Casa de Óperas Recife. PE Carlos Bartolomeu Lembranças Show Gay Cláudia Wonser * * São Paulo. SP Período: 15 a 22 de Julho / 1984 *Ausência de registro.

V Mostra de Música A , sem maiores registros, aconteceu entre os dias 26 e 29, ção do Prof. Otávio Henrique S. Brandão, contando ções sob a coordena com apresenta ários artistas e compositores. de v

X FICG - 22 a 31 de Julho de 1985

ção, após cinco anos, o retorno do Os arquivos do Festival registram nesta X edi ças, com uma nova denominação: V Encontro Nacional de Escolas e Encontro de Dan Grupos de Dança ção. Apresenta também a XI Mostra , sem o registro de sua programa Nacional de Teatro, ção geral de Eneida Agra Maracajá, novamente sob a coordena áter competitivo. permanecendo o car

ém dos cursos de teatro oferecidos, alguns debates aquecera Al m as tardes no A Crítica Teatral A Situação Museu de Artes da FURNE, com temas variados sobre: , do Teatro no Brasil Relação entre os Órgãos Oficiais Teatro , , e um painel sobre Popular á. apresentado pela professora Eneida Agra Maracaj

éas Alvarez, Entre os debatedores estiveram presentes: Luiza Barreto Leite, En é, Rubens Rocha Filho, Antonio Cadengue, Jomar Muniz de Brito, Hermano Jos úcio Nazareno, Antônio Martins, Lenício Queiroga, José Ubiratan de Assis, Petr ônio Alves, e Carlos Lira. Ant

ídos na ção estiveram os seguintes espetáculos: Inclu programa

ESPETÁCULO AUTOR ENCENADOR GRUPO CIDADE/UF Apareceu a Margarida Roberto Athayde Lenício Queiroga Hors Concours Rio de Janeiro. RJ Dou-lhe uma, dou-lhe duas, Fernando Luce Fernando Luce Grão Fortaleza. CE dou-lhe três... A Árvore dos Mamulengos Vital Santos João Ribeiro Cenarte Maceió. AL Quitéria Maria da Conceição Argemiro Paschoal Argemiro Paschoal Experimental de Arte Caruaru. PE O Recado do Verde Erenice Lisboa Severino Florêncio Sesc Caruaru. PE Melhor Juiz - El Rei Lope de Veja Lúcio Lombardi Lúcio Lombardi Recife. PE Passageiros da Estrela Sérgio Fonta José Manoel Sesc Recife. PE A Feira Lourdes Ramalho Petrúcio Nazareno Museu de Arte Olinda. PE O Barquinho Ilo Krugli Lourdes Capozzoli Linda Mas-Carenhas C. Grande. PB O Vôo dos Pássaros Selvagens Aldomar Conrado Marco Mendes Sacode a Poeira C. Grande. PB A Bomba Atômica Pernambuco de Antônio Nunes Trem da Alegria C. Grande. PB Oliveira A Festa do Rosário Lourdes Ramalho Emilson Formiga Feira C. Grande. PB Burgueses ou Meliantes Kaplan e W. J. Solha Ubiratan de Assis Bigorna João Pessoa. PB Nossos Melhores Momentos Altimar Pimentel Alfredo A. dos Santos TECA Cabedelo. PB Uma Viagem ao Arco-Íris Artemanha Artemanha Artemanha São Luíz. MA O Último Trem das Onze Carlos Lira Carlos Lira M C T A S. C. do Sul. SP A Farsa do Poder Racine Santos Racine Santos Tablado Nordestino Natal. RN Itararé, a Repúb. dos Desvalidos Afonso Lima Afonso Lima Grutepe Terezina. PI Período: 22 a 31 de Julho / 1985

XI FICG - 15 a 31 de Julho de 1986

ção de Eneida, a XI edição surgiu com novidades: a instalação do Sob a coordena é Pinheiro e a descentralização de sua programação com Circo da Cultura no bairro Jos ços, a exemplo do Min ódromo. atividades em outros espa i Teatro Paulo Pontes e do Forr O Festival apresentou a seguinte estrutura:

VI Encontro Nacional de Escolas e Grupos de Dança

VI Mostra de Música Brasileira XII Mostra Nacional de Teatro

Tropeiros da Na solenidade de abertura, no dia 15, apresentaram-se os grupos Borborema Dança Livre Ballet Simone e , ambos de Campina Grande e em seguida, o Falcão , do Rio de Janeiro.

VI Encontro Nacional de Escolas e Grupos de Dança ção de O sob a Coordena íodo de ção Fred Salim, aconteceu no per 15 a 18 de Julho, contando em sua programa Dança Clássica com os seguintes Cursos: , com o mestre do Corpo de Baile do Ballet Jazz, Municipal de Natal Eduardo Freire, RN; com a professora e bailarina Marisa Dança Moderna e Contemporânea, ógrafa e D Queiroga, PE; com a Core iretora Diana Fontes, RN.

A Dança no Nordeste Contou ainda com a mesa redonda: , coordenada por Fred ário: Organização de Classe, Salim e Diana Fontes e o semin tendo como debatedores: Eduardo Freire, Reynalda Fary, Helena Coelis, Roosewelt Pimenta, Vera Passos, Fred Salim e Diana Fontes.

ção constaram os Grupos: Pano de Boca Ação e Dança á; Da programa e do Cear Viki Centro Integrado de Arte Ballet Contemporâneo da Paraiba; da Bahia; do ão; 1º Ato Sementes Maranh de Minas Gerais e do Rio Grande do Norte. Sendo os dois últimos apresentados na noite de encerramento, antecedendo a entrega de Placas e éus. Trof VI Mostra de Música Brasileira A coordenada pelo Departamento de Artes, ção de DART-Campus II da UFPB, aconteceu entre os dias 19 e 22, com a realiza ódromo e no Teatro de Arena do Parque Shows, Recitais, Concertos e Cursos, no Forr çude Novo, acompanhando, dessa forma, a descentralização proposta pela do A ção do Festival. Coordena

Céu da Boca, Facmadrigal, Entre os grupos participantes estiveram os Corais: Maestro José Cavalcanti. : Arame Farpado, Rock Pesado, Canto Calismo, As Bandas Olodum Banda, Banda Magia, Raleyquete, Canto Geral, Instrumental Jaguaribe Carne, Os Gurís do Forró, Emboladores de Côco, Zé da Flauta, Idalino da Rebeca , entre outros.

Na noite de encerramento, o destaque foi para o Instrumental de Jazz, com Jocel Fechine e o Grupo Duduta e seu Regional.

XII Mostra Nacional de Teatro áter competitivo e o espetáculo A manteve o car Um Sábado em 30 convidado: , de Luiz Marinho, encenado pelo Grupo Teatro de ção: Debates, Palestras, Leitura Amadores de Pernambuco. Ainda na programa ática e Seminários sobre os temas: Dram

Dramaturgia, Ação Cultural Libertadora com Aldomar Conrado; , com Marcelo ário Melo; Um Plano Estadual de Teatro para a Paraíba Teatro Popular, M e com Política Cultural do Instituto Nacional de Artes Cênicas-INACEN Altimar Pimentel; , ício Queiroga e Retábulo de D. Cristóvão ática com Len , de Garcia Lorca, leitura dram ção de Moncho Rodriguez. sob a dire

No Hall do Teatro Municipal e na Galeria do DART-Campus II, foram ções: Bertolt Brecht O Teatro Brasileiro. instaladas as exposi e No Circo da Cultura, ão da abertura da XII Mostra áculo infantil: No Mundo por ocasi foi apresentado o espet do Faz de Conta, ú Mora ção coletiva do Grupo de Marcos Velozo e Caj is, com dire ão Pessoa. MOCA, de Jo

áculos: Participaram os seguintes espet

ESPETÁCULO AUTOR ENCENADOR GRUPO CIDADE/UF Um Sábado em 30 Luiz Marinho Valdemar Oliveira Teatro Amadores Recife. PE Palmas prá que te Quero João Falcão Paulo Falcão Tanto Recife. PE Solte o Boi na Rua Vital Santos Severino Florêncio Sesc Caruaru. PE O Pequenino Grão de Areia João Falcão Paulo Falcão Gente Grande Recife. PE A Praça do Pensamento Orttega Ednaldo Oliveira Gruda Ge Cabo. PE Sebo na Canela em Busca do O Grupo O Grupo Criarte Serrinha. BA Boi Gamela A Revolta dos Brinquedos Pernambuco de Hidelbrando de Criarte Serrinha. BA Oliveira Oliveira O Eclipse Walden Luiz Marcus Miranda Experimental de Cultura Fortaleza. CE Alamoa Altimar Pimentel Leonardo Nóbrega Tenda João Pessoa. PB A Carne é Fraca Carlos Cartaxo e Carlos Cartaxo Suspensórios João Pessoa. PB Marcos Dias O Auto da Cobiça Altimar Pimentel Jeasi Vale e Teca Cabedelo. PB Alfredo Alves A Cigarra e a Formiga Lyad Almeida e Antônio Nunes Trem da Alegria C. Grande. PB Luiz Maia Fogo Fátuo Lourdes Ramalho Hermano José Teatro Vivo C. Grande. PB Pluft, o Fantasminha Maria C. Machado Geraldo Sales Experiência Belém. PA A Procura de uma Dignidade Clarice José R.ibamar de Tico-Tico no Fubá Belém. PA Lispector/Adap. C. Leal Marlúcio Mareço As Aventuras de Pedro Malazarte Racine Santos Severino Galvão Alegria-Alegria Natal. RN Costume de Casa Vai a Praça Villa Ilson Villa Ilson Esquina Colorida Natal. RN Raimunda Jovita na Roleta da Francisco Pereira José da Dramas e Comédias Teresina. PI Vida Providência Mundaú, Lagoa Assassinada Pedro Onofre O Grupo Cultura do Nordeste Maceió. AL Período: de 23 a 31 de Julho / 1986

. XII FICG - 17 de Julho a 01 de Agosto de 1987

ª edição do Festival de Inverno ção foi realizada no Nesta 12 , toda a programa Circo da Cultura, pelo fato do Teatro Municipal Severino Cabral encontrar-se fechado ção ficou assim estruturada: para reforma. A programa

VII Encontro Nacional de Grupos e Escolas de Dança

VII Mostra de Música Popular Brasileira

XIII Mostra Nacional de Teatro

ício ao VII Encontro Nacional de Grupos e A solenidade de abertura, deu in Escolas de Dança ção dos Grupos: Studio de Danças , com apresenta de Recife; Tropeiros da Borborema Ballet Simone Falcão ói. , de Campina Grande e , de Niter

Dança Clássica ª. Marisa Foram oferecidos os seguintes cursos: , com a Prof Dança Popular ª Maria Paula Costa Rego e Moderno Jazz Queiroga; , com a Prof , com o ínola. Prof. Roberto Sp

ção: Participaram ainda da programa

ESPETÁCULO GRUPO CIDADE/UF Iniciação Grupo Dora Andrade Fortaleza. CE Influências Balé Vidança Fortaleza. CE Tarde Demais Grupo Salto Salvador. BA Paisagem com Gaivotas Fundação Niteroiense de Dança Niterói. RJ Divertimentos Ballet Simone Falcão Niterói. RJ Maré Memória Ballet Contemporâneo São Luíz. MA Vidros Moídos Grupo Transforma Minas Gerais. BH Dança Folclórica Tropeiros da Borborema Campina Grande. PB Acauã da Serra Acauã da Serra Campina Grande. PB Contratempo Contratempo João Pessoa. PB Espaço Espaço João Pessoa. PB Período: 17 a 20 de Julho / 1987

VII Mostra de Música Popular Brasileira A abriu a temporada, no dia 21 com a ção de vários artistas em shows como o de Ivo Lima; a coletiva Tom e Gera participa ; o Verão Tudo Mudou, ábio Dantas, com recital e o show revelando o pianista F ção de Flávio Eduardo, conhecido como Fuba e também da cantora Cida Lobo. participa

XIII Mostra Nacional de Teatro A solenidade de abertura da ocorreu no dia 25 às 20:00 horas, com apresentação Cantoria, érgio Túlio, numa saudação do show de S úblico. aos participantes e ao p

á tradicional desfile dos artistas pelo centro da cidade, contou com a O j ção ativa do Grupo de Encenação Teatral da cidade de Caruaru XIII participa -PE. A Mostra ém uma série de debates e palestras sobre os seguintes temas: A apresentou tamb Questão do Folclore no Teatro Popular é Nilton, da UFPB e Racine com o Prof. Jos ção Cultural José Augusto, do Rio Grande do Norte; O Teatro Santos, da Funda Contemporâneo újo, Hermano José e Geraldo Sales e Por uma , com Alcione Ara Política Cultural na Paraiba, é Everaldo de O. Vasconcelos, Carlos Cartaxo e com Jos Waldemar Solha.

óbrega Ainda foram realizados Cursos e Oficinas, com os Professores Marisa N áudio Barradas, e a apresentação dos espetáculos: e Cl

ESPETÁCULO AUTOR ENCENADOR GRUPO CIDADE/UF Papa Anjo Ricardo Filgueiras João Cavalcanti M. Siqueira P.. Artísticas Recife. PE A Exceção e a Regra Bertolt Brecht Lúcio Lombardi Bandepe Recife. PE Avia Brasil C. Carvalho e Kamiquase Recife. PE Tomas Bakk Carlos Carvalho Era uma Vez um Rei Jorge R. Neto Jorge R. Neto Alegria-Alegria Natal. RN Laudamuco Sr. de Nenhures Roberto V. Bolãno Moncho Rodriguez Cia. Estável de Teatro Maceió. AL Corpo Santo José J. Leão Artur Guedes Raça de Teatro Fortaleza. CE A Mulher sem Pecado Nelson Rodriguez Geraldo Sales Experiência Belém. PA A Terra é Azul Zeno Wilde Edgar Antônio e Experiência Belém.PA Cláudio Barros Leila Baby... Mário Bartolloto M. Bartolloto e Pernilongos Insolentes... Santos.SP Míriam Vieira Ataliba meu Amor Carlos Lira M.C.T A. S. Caetano do Carlos Lira Sul. SP A Barbearia ou Ratos no Fim... Hugo Zorzetti Carlos Moreira Bandeirante Goiânia. GO Em Nome de Francisco Valter Sobreira Valter Sobreira Desilab Pelotas. RS Avoar Vladimir Capela Lin Arruda Gambiarra Cuiabá. MG Qualquer Semelhança é Mera Criação Coletiva Direção Coletiva Gambiarra Cuiabá. MG Coincidência Fogo Fátuo Lourdes Ramalho Hermano José Teatro Vivo C. Grande. PB O Filho de Noca Adap. L. Ramalho Hermano José Paschoal Carlos Magno C. Grande. PB Período: 25 Julho a 01 de Agosto /1987 XIII FICG -17 de Julho a 08 de Agosto de 1988

ção foi instalado o Pólo de Extensão, integrando as cidades de Areia e Nesta edi ça à programação do Festival, com pa ção de todos os espetáculos Esperan rticipa XIII Festival apresentados no Teatro Municipal e no Circo da Cultura. O ofereceu a seguinte estrutura:

VIII Encontro Nacional de Grupos e Escolas de Dança (sem registro) II Mostra de Cinema Brasileiro

VIII Mostra de Música Popular Brasileira

XIV Mostra Nacional de Teatro

II Mostra de Cinema Brasileiro, ém das Oficinas e Debates apresentou os A al seguintes filmes:

FILME DIRETOR Chico Rei Walter Lima Jr. Jubiabá Nelson Pereira dos Santos O País dos Tenentes João Batista de Andrade Sonhos de Valsa Ana Carolina Período: 18 a 21 de Julho / 1988

VIII Mostra de Música Popular Brasileira íodo de 25 a Participaram da , no per é Ramalho, Elba Ramalho, Darcy Vila Verde, Luiz Melodia, 30 de Julho, os cantores: Z ão, ó, Chico César, entre outros. Lecy Brand Carlos Aranha, Pedro Osmar, Paulo R ém a presença dos campinenses: Fábio Dantas, Duduta e seu Regional, Registrou-se tamb élia Cassandra, Emerson e Gera. Geraldo Pinto, Fid

áter competitivo, constou da XIV Mostra Nacional de Teatro Mantendo o car , a ção dos Cursos: Jogos Dramáticos, é Francisco Filho; Iluminação, realiza ministrante: Jos ém, Debates e Palestras sobre os ministrante: Gil Camargo. Onde foram realizados tamb O Autor Nordestino fora do eixo Rio - São Paulo seguintes temas: , com Jesiel Teatro é Figueiredo - RN, Altimar Pimentel - PB e Moncho Rodriguez - PB; Literatura ês Signorini ?, com In - PB, Moncho Rodriguez - PB, Marcos Agra - PB e árcio Bartolotto Perspectiva da Arte Contemporânea M - PR; , com Gerd Bornhein - RJ Teatro Brasileiro Hoje ânia Brandão XIV Mostra de Teatro e , com T - RJ. A apresentou áculos: os seguintes espet

ESPETÁCULO AUTOR ENCENADOR GRUPO CIDADE/UF Estórias do País de Caruaru Argemiro Pascoal Argemiro Pascoal Exp. de Arte-Tea Caruaru. PE Quinze Anos Depois Bráulio Tavares José Manoel Cena Viva Caruaru. PE Bandeira de São João Ronaldo Brito e Ronaldo Brito Cia. de Eventos Recife. PE Francisco Assis O Rei e o Jardineiro João de Jesus e José Manoel Cala a Boca Já Morreu Recife. PE Toinho Alves Cor da Chuva Brígida Baltar e Fernando Neder Festim Prod. Asssociados Recife. PE Mônica Pedreira A Serpente Nélson Rodrigues Coletiva édias João Pessoa. PB Piolim Dramas e Com Os Pedidos de Casamento Anton Checov Elpídio Navarro Apocalipse João Pessoa. PB Adap. A. Pimentel Porque a Noiva Botou o Lourdes Ramalho Coletiva Cordel C. Grande. PB Noivo na Justiça As Velhas Lourdes Ramalho Moncho Rodriguez Paschoal C. Magno C. Grande. PB Do Lado de Dentro do Lago Raymond R. de Sá Raymond R. de Sá Manaus. AM Incidente Selvagem Iguapenuzinho A Casa da Viúva Costa A. Tavernard e Wlad Lima Teatro Universitário Belém. PA Fernando Castro Dom Chicote Mula Manca Oscar Von Phfull Geraldo Sales Experiência Belém. PA Agora Aqui João B. L. Rodrigues João B. L. Rodrigues Parantim Porto Velho. RO Chico Rei Walmir Ayala Romildo Moreira Água de Chucalho Porto Velho. RO Quem Matou Zefinha? Virgínia Lúcia Ricardo Moreira Água de Chucalho Porto Velho. RO Para alguns a Noite é Azul Mário Bortoloto Cemitério dos Automóveis Londrina. PR ário Bortoloto M Joãozinho Anda prá Tras Lúcia Benedetti Armando Maranhão Teatro de Estudantes Curitiba. PR As Irmãs Tenebrosas O Grupo Lindolfo Alves Imbuaça Aracaju. SE Quem Beliscou Paulinho? Chico Villa e Carlos Nereu Estabanada Natal. RN Marcos Bulhões As Preciosas Ridículas Moliére Edgar Castro Asaufc Fortaleza. CE A Idade do Sonho Tônio de Carvalho Míriam Vieira e Pernilongos Insolentes... Santos. SP C. Fernandes Período: 31 de Julho a 08 de Agosto / 1988

às 21:00 horas, com o O encerramento do XIII Festival aconteceu no dia 08 áculo As Velhas ção de Moncho Rodriguez, seguida de espet , de Lourdes Ramalho e dire Vigília Cultural, Hora da Saudade uma denominada: , em homenagem a Paschoal Carlos Magno, Severino Bezerra Cabral, fundador do Teatro Municipal e Evaldo ção que Cavalcanti Cruz, Prefeito de Campina Grande, com uma extensa programa âmara MUSART, Cordel Dramatizado, Recital Poético, Seresta, incluiu o Grupo de C ça do Côco. As comemorações se estenderam até a manhã segu Xaxado, Dan inte, ônica Epitácio Pessoa, quando todos os participantes, acompanhados pela Filarm é o Circo da Cultura. seguiram em desfile at XIV FICG - 03 a 31 de Julho de 1989

XIV Festival ólo de O aconteceu com o apoio de mais uma cidade integrada ao P ão: A às cidades de Areia e Esperança além do Circo da Extens lagoa Nova, que junto XIV Festival, Cultura, sediaram parte do mantendo em sua estrutura:

IX Encontro Nacional de Grupos e Escolas de Dança

III Mostra de Cinema Brasileiro

IX Mostra de Música Popular Brasileira

XV Mostra Nacional de Teatro

IX Encontro de Dança ção especial da primeira bailarina do O teve participa Teatro Municipal do Rio de Janeiro, Ana Botafogo e o bailarino do corpo de baile Carlos Lowzada.

ários cursos foram oferecidos: Dança Contemporânea, V ministrante: Airton ório. Dança Clássica Modern Jazz, Ten , ministrante: Marisa Queiroga e Silvia Barreto. Danças Populares, ministrantes: Fred Salim e Vilma Vernon. ministrante: Gerson Brito Coreografia Body Control, e e ministrante: Marcelo Moacyr. Grupos de renome no ário da Dança no Brasil estiveram presentes, apresentando os seguintes espetáculos: cen

ESPETÁCULO COREOGRAFIA GRUPO CIDADE/UF Dançando o Nordeste Gerson de Oliveira Brito Tropeiros da Borborema C. Grande. PB Fantasia sem Fim Amilton C., Adjane e I. Lucena Dança Contemp. da UFPB C. Grande. PB A Dança da Natureza Diana Uchoa e Gisele Sampaio Infanto-Juvenil do C. Cultural C. Grande. PB Uma História Cigana Diana Uchoa Infanto-Juvenil do C. Cultural C. Grande. PB Linguagem da Loucura Natu Livre C. Grande. PB é Nadjerilton Rita Weide e Jos Pas de Deux Halina Biernacka Ballet Clássico de São Paulo São Paulo. SP Cisne Negro Adp. de O. Recalde e D. Bitencourt Passo a Passo São Paulo. SP Reencontro Mônica Luiza Ballet Mônica Luiza Fortaleza. CE Conflitos Vera Passos e Lúcia Machado Pano de Boca Fortaleza. CE Egito Cláudia Chati Cia de Dança Mitzi Martucci Vitória. ES Concerto para Sete Mulheres Eliana Cavalcanti Ballet Íris Maceió. AL O Corsário Clara Pinto Clara Pinto Belém. PA Na Cor Lilás ou Morrer de Amor Airton Tenório Companhia dos Homens Recife. PE Delícias e Absurdos Oswaldo Montenegro Salto Salvador. BA Unicórnio Azul Debby Growald Ballet Teatro Castro Alves Salvador. BA Guernica Marcelo Moacyr Mantra Salvador. BA Confidências para uma 3ª Pessoa Suely Machado 1º Ato Minas Gerais. BH Estória de Vida Roosevelt Pimenta Ballet Municipal de Natal Natal. RN Período: 03 a 11 de Julho / 1989

III Mostra de Cinema Brasileiro íodo de 12 a 15 de Julho e A aconteceu no per conforme o registro de Fernando Dante, foi "talvez a menos concorrida, optou por à noite." 30 pequenos filmes Paraibanos exibidos

IX Mostra de Música Popular Brasileira A contou com as seguintes ções: Quinteto Instrumental A Tripa participa de Recife; Grupo Musical , defendendo a úsica Rock Biliu de Campina Teatro Vivo m - Pop; ; Grupo /DART-UFPB, com o show Sol e Lua ém de compositores, cantores e instrumentistas como Fábio Dantas, Gabi " "; al átia Virgínia, Geraldo Pinto, Giovani L ão, Denise Cavalcanti, Emerson Oliveira e K e IX Mostra Evangelista, entre outros. A aconteceu entre os dias 16 e 20 de Julho.

áter competitivo, a XV Mostra Nacional de Teatro Mantendo o car em sua ção do Grupo Bigorna de João Pessoa no abertura no dia 21, contou com a apresenta ácul A Verdadeira Estória de Jesus ção de W. J. Solha. Os destaques espet o , texto e dire XV Mostra ções internacionais: Putchi, ça da foram para as atra teatro de bonecos da Fran La Danza de La Muerte, e com o Grupo Dorrego, da Argentina.

ção, além Dentro da programa de um desfile realizado pelas ruas do Centro da

Cidade, com todos os artistas participantes, foram oferecidos quatro Cursos: Interpretação, Iluminação e Sonoplastia ministrante: Paulo Vieira; , ministrante: Gil Dramaturgia do Ator, m Cenografia Camargo; inistrante: Luiz Carlos Vasconcelos e , ém da Palestra sobre A Importância da Cenografia ministrante: Martin Gil, al , com Produção Teatral ção de todos os Grupos. Martin Gil e um Debate sobre , com a participa

áculos: Registrou-se ainda, os seguintes espet

30 ário da Borborema. 23.07.89 Jornal Di

ESPETÁCULO AUTOR ENCENADOR GRUPO CIDADE/UF A Verdadeira Estória de Jesus W. J. Solha W. J. Solha Bigorna João Pessoa. PB Um Gesto por Outro Jean Tardieu Hermano José Teatro Vivo C. Grande. PB Trupizupe, o Raio da Silibrina Bráulio Tavares Antônio Nunes Quem tem Boca é prá Gritar C. Grande. PB As Irmãs Tenebrosas Lindolfo do Lindolfo do Amaral Imbuaça Aracaju. SE Amaral Avia Brasil Carlos Lira Carlos Lira M C T A S. Caetano do Sul. SP O Menino Sonhador Didha Pereira Didha Pereira Marcus Siqueira Recife. PE As Velhas Lourdes Ramalho Didha Pereira Popular dos Coelhos Recife. PE Eu Você e Eles Suely A. Rodrigues Suely A. Rodrigues Happenning Garanhuns. PE Flor de Maio, a Borboleta que Ma. C.ristina Ma. Cristina Flor e Sendo Recife. PE não Pode Voar Furtado Furtado Avoar Vladimir Capella José Manoel Três Prod. Artísticas Jaboatão. PE A Briga do Fiscal com a Fateira Criação Coletiva Direção Coletiva Curicaca Paulo Afonso. BA Os Fuzis da Senhora Carrar Bertolt Brecht Reynaldo Faray Tema São Luiz. MA A Alface Ivo Bender Luciene Vilanova Santa Maria Porto Alegre. RS Flicts Ziraldo Lari Sales Grutepi Teresina. PI A Bruxinha Dorotéia Nilton Negri Mauro Gornatis Teatro Ginástico Goiânia. GO A Missão Heiner Muller Carlos Nereu Stabanada Cia. de Repertório Natal. RN Ou Será que Sou? Zeco Saltori Zeco Saltori Piripaques Curitiba. PR La Danza de La Muerte Calos Petrón e Calos Petrón e Dorrego Argentina Sílvia Vidal Sílvia Vidal Quem te fez Saber que Zeno Wilder Geraldo Sales Experiência Belém. PA Estavas Nu? Putchi Guignole Martha Giannotti Teatro de Bonecos França A Era de Aquário Joana Rolim Joana Rolim Aquárius Curitiba. PR Período: 21 a 31 de Julho / 1989 .

XV FICG -13 a 31 de Julho de 1990

XV Festival ólo de Extensão a participação O manteve no P das mesmas cidades á integradas, ou seja, Alagoa Nova, Areia e Esperança, além do Circo da Cultura e o j ção paralela, aconteceu Mini Teatro Paulo Pontes. Como novidade, dentro da programa ção a I Mostra de Vídeo. ém a mesma estrut nessa edi Permanecendo tamb ura:

X Encontro Nacional de Grupos e Escolas de Dança

X Mostra de Música Popular Brasileira

I Mostra de Vídeo

XVI Mostra Nacional de Teatro

XI Encontro Nacional de Grupos e Escolas de Dança A apresentou em sua áculo Cisne Negro ça de São Paulo, abertura no dia 13, o espet , da Companhia de Dan ção artística de Hulda Bittencourt, além dos cursos de reciclagem ministrados sob a dire ório, Vera Passos e Luiz Roberto. O por Marisa Queiroga, Eduardo Freire, Airton Ten evento teve como convidados especiais os bailarinos do Teatro Municipal do Rio de ília Kerche e Marcelo Misailidis. Foram apresentados os espetáculos: Janeiro: Cec

ESPETÁCULO GRUPO CIDADE/UF Cisne Negro Cia. de Dança de São Paulo São Paulo. SP Encontros e Despedidas Corpo Vivo Natal. RN A Mulher, Musa Inspiradora de Grandes Poetas Vivae João Pessoa. PB Expressões e Movimentos Adagieto C. Grande. PB Assim Caminha a Humanidade Ballet Espaço João Pessoa. PB Mulheres Pantaneiras, ou Tudo se Repete Isadora Duncan Campo Grande. MS Gran Clássico Ballet Sandra Amaral São Paulo. SP Apocalipse em Família Pano de Boca Fortaleza. CE Pequenas Estórias de uma Caravana Cia. de Dança Mitzi Martucci Vitória. ES Olho no Mundo Salto Salvador. BA Suite de Ballet Ballet Simone Falcão Rio de Janeiro. RJ Glória Companhia dos Homens Recife. PE Heptágono Grupo Cais do Porto Recife. PE Período: 13 a 17 de Julho / 1990

único registro sobre a X Mostra de Música Popular Brasileira é o período de O ção, que foi entre os dias 18 e 22 de Julho. sua realiza

I Mostra de Vídeo ção dos documentários, Ensaio Geral A contou com exibi Schanattschuss (Festival de Teatro de Munique - 1980) e (Festival de Teatro de Munique - 1983) e dos seguintes filmes:

FILME DIRETOR Quem tem Medo de Naila Tavares e Farour Salomão Terra em Transe Glauber Rocha Deus e o Diabo na Terra do Sol Glauber Rocha Eles não Usam Black-Tie Leon Hirszman Hamlet Lawrence Olivier Rei Lear Michael Helliot O Esnobe Wolfgang Stauter Woysech Werner Herzog Período: 25 a 30 de Julho / 1990

XVI Mostra Nacional de Teatro áter competitivo na abertura no dia 23, A com car áculo Aurora da Minha Vida ção apresentou o espet , texto de Naum Alves de Souza, e dire ção do Grupo Nocaute à Primeira Vista, de Mossoró de Chico Villa, numa encena -RN. Em ção, Palestras e Debates sobre A Psicologia do Ator óvis Garcia, sua programa , com Cl O Momento Político e a Produção Cultural no Brasil USP; , por Celso Nunes, UNICAMP; Teatro de Sombra, Dramaturgia do Ator os Cursos: com Dilson Marinho; , com Luiz Carlos A Linguagem Circense no Teatro Vasconcelos e , com Luiz Rodrigues Monteiro.

ção apresentaram áculos: Na programa -se os espet

ESPETÁCULOS AUTOR ENCENADOR GRUPO CIDADE/UF Quem Estiver Achando Ruim Sáia Altimar Pimentel Altimar Pimentel Teca Cabedelo. PB Quem Sabe Ele Vem Álvaro Fernandes Hermano José Comunic. Social - UEPB C. Grande. PB Vamos Jogar o Jogo do Jogo Antônio F.Bezerra Direção Coletiva Prod.Artístico Independente C. Grande. PB A Festa do Rei Racine Santos David Miguel Qem Tem Boca é Prá C. Grande.PB Gritar Homens de Lua Eliézer Rolim Eliézer Rolim Eclipse Explícito João Pessoa. PB Filho Filho Oprus 6 Criação Coletiva Sandro R. D. Lima Escola Téc. Fed. de Goiás Goiania. GO Pé Na Estrada, Carlitos Gleides Pamplona Gleides Pamplona Gleides Pamplona Rio de Janeiro. RJ Matintaperera Marlúcio Mareco João Mercês Mairon Belém. PA Dorotéia Vai à Guerra Carlos A. Ratton Enemir Franco Sampa Teatro & Cia. São Paulo. SP A Mentira Insp. em J. Cocteau Dilson Marinho Conexão São Paulo. SP Josefina, a Cantora e o Povo Franz Kafka Carlos Rocha Cia. Absurda B. Horizonte. MG dos Ratos Bela Ciao Luiz A. de Abreu Nestor Monastério Eteceteatral Porto Alegre. RS Aurora da minha Vida Naum A. de Souza Chico Villa Nocaute À Primeira Vista Mossoró. RN Período: 23 a 31 de Julho / 1990 XVI FICG - 13 e 31 de Julho de 1991

XVI Festival ções: as cidades de Alagoa Nova e O apresentou algumas altera ça foram retiradas do Pólo de Extensão, sendo substituídas por Bananeiras e Esperan ão, permanecendo a cidade de Areia ém do Circo da Cultura. O XVI Festival Boqueir , al apresenta a seguinte estrutura:

XI Encontro Nacional de Dança

XI Mostra de Música Popular Brasileira

XVII Mostra Nacional de Teatro

ça deu início ao FICG com a participação do Ballet Mais uma vez a Dan ão Paulo, apresentando Sair Pro Mar, écio Otero, Stagium de S coreografado por D ém dos cursos ministrados por Fernando Mendes al -CE, Caio Nunes-RJ, Suyenne ões ém da Mostra de Vídeo de Dança Brasileira. Foram Sim -PE e Veta Goler-EUA, al áculos: apresentados os seguintes espet

ESPETÁCULO COREOGRAFIA GRUPO CIDADE/UF Sair pro Mar Décio Otero Ballet Stagium São Paulo. SP Reviviscere e Devaneios Evelyn Agabiti Evelyn Grupo de Dança São Paulo. SP O Afogado mais Bonito do Mundo Hamilton Ramos Movimentação São Paulo. SP Danças dos Salões de Ontem e de Diana Uchôa Vivae do Centro Cultural C. Grande. PB Hoje Sentimentos Almir Almeida Adagieto C. Grande. PB Fuga e Mistério Rosa Cagliane Ballet Espaço Cia. de Dança João Pessoa. PB Valsa das Flores Fernando Mendes Ballet Mediana Romcy Fortaleza. CE Movimentos de Danças Clara Pinto Clara Pinto Belém. PA Chopin Marcelo Moacyr Mantra Cia de Dança Salvador. BA Um Pouquinho de Brasil Rosana A. e Marius Pepita Ballet Rossana Abubaxir Salvador. BA Reunião Jaime Amaral Passo Livre Macapá. AP Encontros e Despedidas Suyenne S., Diana Fontes, Corpo Vivo Natal. RN Marcelo Moacyr e Brian Eno Certas Emoções Eliane Cavalcanti Ballet Íris Maceió. AL Povo D'água Airton Tenório Cia. dos Homens Recife. PE Valsas de Esquina Mônica Japiassu Academia de Ballet M. Japiassu Recife. PE Período: 13 a 17 de Julho / 1991

ício no dia 18, a XI Mostra de Música Popular Brasileira Com in inicia sua ção tendo como destaque as atrações nacionais: Lecy Brandão, com um canto programa ído de rei ções e esperanças, e a cantora Marisa, mesclando seu lado atriz na imbu vindica ção de suas canções, registrando, assim, a sua passagem em Campina bela interpreta Grande. A Mostra encerrou-se no dia 23 de Julho.

áter competitivo, a XVII Mostra Nacional de Teatro ício com a Com car teve in ção do espetáculo Álbum de Família, apresenta de Nelson Rodrigues encenado pelo ão, sob a direção de Eid Ribeiro, responsável também por outro espetáculo Grupo Galp Corra Enquanto é Tempo de sua autoria e com o mesmo grupo: .

ção ainda foram oferecidos os Cursos e Oficinas: O Jogo Dentro da programa Teatral com Máscaras, ácio Lima Maquiagem para o Teatro com D -RJ; , com Carlos Oficina de Bonecos e Adereços ônio Nunes Melo- PE; , com Ant -PB.

ém contou com a presença de J ício O Festival tamb omar Muniz de Brito, Len óvis Garcia, Antônio do Vale, Dácio Lima e Racine Santos, que Queiroga, Cl A Produção Cultural, A Realidade Brasileira participaram do Painel de Debates sobre e A Função da Crítica, última coordenada por Maria Lúcia Pere ão Paulo. esta ira, de S áculos foram apresentados: Dezessete espet

ESPETÁCULO AUTOR ENCENADOR GRUPO CIDADE/UF Álbum de Família Nelson Rodrigues Eid Ribeiro Galpão B. Horizonte. MG Corra Enquanto é Tempo Eid Ribeiro Eid Ribeiro Galpão B. Horizonte. MG 1º de Abril H.L. de Mendonça Geraldo Vidigal Tropa Mineira B. Horizonte. MG Caxuxa Adap. João Falcão O Grupo Ou Entra no Tom ou Sai da Recife. PE Música Salto Alto Mário Prata José Fco. Filho Remo Prod. Artísticas Recife. PE Pluft, o Avesso Poético de um Ma. C. Machado Augusta Ferraz Comp. Parcas Sertanejas Recife. PE Fantasminha A Lira dos Vinte Anos Paulo C. Coutinho Antônio Cadengue Cia. Teatro de Seraphim Recife. PE Machos Saulo Queiroz Saulo Queiroz Caras e Bocas C. Grande. PB A Última Estação Álvaro Fernandes Paulo Vieira Teatro Vivo C. Grande. PB As Aventuras de uma Viúva Januário de Humberto Lopes Quem Tem Boca é prá C. Grande. PB Alucinada Oliveira Gritar Papai Pirou nas Ondas do Guto Grego João Marcelino Stabanada Cia. De Natal. RN Rádio Repertório Diana Celso Frateschi Teatro Pequeno São Paulo. SP O Burguês Fidalgo Livre Adap. da Carmen Fossari Pesquisa Teatro Novo Florianópolis. SC Obra de Moliere Rua de Vento Sul Adap. C. Fossari Carmem Fossari Pesquisa Teatro Novo Florianópolis. SC Sapomorfose Cora Ronay Deolindo Núcleo de Est. Para Salvador. BA Checcucci Neto Crianças e Adolescentes As Aventuras de uma Viúva Januário de Augusto Barreto Mamulengo Cheiroso Aracaju. SE Alucinada Oliveira Período: 24 a 31 de Julho / 1991

XVII FICG - 18 a 28 de Julho de 1992

ª ção do Festival de Inverno Nesta 17 edi , por falta de apoio e incentivo das áveis pela manutenção do projeto Pólo de Extensão prefeituras respons , mais uma ão, permanecendo o Circo da Cultur cidade se desliga: Boqueir a e as cidades: Areia, á. A estrutura Bananeiras e integrando-se Tapero do Festival foi a seguinte:

XVI Mostra de Música

XVIII Mostra Nacional de Teatro

ção dos Corais: Octeto A abertura oficial no dia 18 contou com a apresenta Vocal ão Pessoa; Madrigal DART/CH/UFPB Coral Infantil , de Jo , de Campina Grande; Nós em Voz Coral da Assessoria Lírica Bel Canto da UFPB; , de Campina Grande e .

XII Mostra de Música íodo de Dividida em dois programas a , que aconteceu no per Recitais da Tarde Concertos da Noite ção: 18 a 21 apresentou: e , com a seguinte programa Recitais da Tarde Falando em Flauta, Quarteto em Flauta Transversal Quarteto de : ; Violões Recital de Trombone Quinteto de Metais , da Paraiba; , da UFPB; , da UFPB; Quarteto de Trombones Concertos da Noite Octeto Vocal, ão Pessoa; da Paraiba; : de Jo Madrigal Dart Nós em Voz Coro Infantil , da UFPB; , de Campina Grande; , da UFPB; Recital de Violão Camerata Studio de Música, Recital de , Djalma Marques; da UFPE; e Canto Lírico, Etnia, ão Pessoa. com Izabel Cristina e Guilherme Rodrigues e Grupo de Jo

ão Gadelha, Tika Porto, Foram realizados Cursos com os ministrantes: Jo é de Arimatéia Formiga e Romero Ricardo Damião, todos ligados Sandoval Moreno, Jos úsica da UFPB ão Pessoa. ao Departamento de M -Campus I, Jo

áter c XVIII Mostra Nacional de Teatro ção Com car ompetitivo a sob a coordena á, teve em sua abertura no dia 22, a apresentação do espetáculo de Eneida Agra Maracaj O Auto da Compadecida, ções Artísticas, de Recife. Foram com o Grupo Dramart Produ Interpretação, Teatro realizados os Cursos: ministrados por Maria Izabel de Lizandra e de Rua ém, os críticos Sebastião Milaré e , por Amir Hadad. Estiveram presentes tamb ôa, responsáveis pelos Painéis: A Crítica no Teatro - Uma Reflexão Alexandre Figueir e O Teatro Filho da História e não da Ideologia .

áculos: Foram apresentados os seguintes espet

ESPETÁCULO AUTOR ENCENADOR GRUPO CIDADE/UF Mãe Natureza Criação Coletiva Raquel Nader Theatro D. Eugênia N. Friburgo. RJ Auto da Compadecida Ariano Suassuna Marco Camaroti Dramart Produções Recife. PE Em Nome do Desejo João S. Trevisan Antônio Cadengue Cia. de Teatro Seraphim Recife. PE Jô Albuquerque Argemiro Paschoal Experimental de Arte Caruaru. PE Brasil de Cabo a Rabo Está Lá Fora um Inspetor John Boyton Reinaldo de Teatro de Amadores Recife. PE Priestley Oliveira Anayde Paulo Vieira Fernando Teixeira Bigorna João Pessoa. PB Rock Monstro Ednaldo do Egypto Abracadabra João Pessoa. PB Valeska Picado Apertem as Calças que o Criação Coletiva Direção Coletiva Agitada Gang João Pessoa. PB Palhaço Sumiu Cadeia dos Ventos Hermano José Hermano José Teatro Vivo C. Grande. PB Trupizupe o Raio da Silibrina Bráulio Tavares Antônio Nunes Quem tem Boca é prá Gritar C. Grande. PB Grito de Trem Noturno Miguel S. Brígida Miguel S. Brígida Cia de Atores Contemporâneos Belém. PA No Reino do Limo Verde Aglaé Alencar Augusto Barreto Mamulengo do Cheiroso Aracaju. SE Ai, Meu Paraitinga Diogenes C. * Guarulhos São José do Rio Feliciano Preto. SP Período: 22 a 28 de Julho / 1992 *Ausência de registro. XVIII FICG - 13 a 31 de Julho de 1993

ência, o Festival Completando dezoito anos de exist continua com as ções no Circo da Cultura e as Cidades de Areia, Bananeiras e Alagoa Nova, apresenta ólo de Extensão, cuja estrutura regist ça. integradas ao P ra o retorno do Encontro de Dan

XII Encontro Nacional de Dança

XIII Mostra de Música

XIX Mostra Nacional de Teatro

ção principal o XII Encontro Nacional de Dança Como atra apresenta os ó na abertura, dia 13, além dos Vacilou bailarinos Ana Botafogo e Xico Timb Grupos Dançou, ís, o Ballet Cisne do Rio de Janeiro, consagrado como um dos melhores do pa Negro, Cia. de Dança Pássaro de Fogo Ballet Municipal, ão Paulo. da e o todos de S O XII Encontro é o dia 18 de Julho. aconteceu at

XIII Mostra de Música Na realizada entre os dias 19 e 22, a solista Maria Ester, à Orquestra Sinfônica da Paraiba apresentou As Quatro do Rio de Janeiro, junto Estações Ângela RoRô, representou o melhor da Música , de Vivaldi e a compositora Popular Brasileira.

áter de c ção a XIX Mostra Nacional de Teatro Sem o car ompeti em sua abertura áculo Brincante, ônio Nóbrega, especialmente convidado, mostrou o espet com Ant ém o foi a Cooperativa Oficina de Teatro - COTEATRO ão, com como tamb , do Maranh áculo Édipo Rei ção o espet . Dentro da programa foram realizados os seguintes Cursos, éis: O Teatro Fora do Eixo Rio/São Paulo: Condições Atuais e Oficinas e Pain Perspectivas ônio Cadengue . Expositores: Ant - PE e Amir Haddad - RJ, Mediador: A Situação da Dramaturgia na Contemporaneidade. Wilson Maux; Expositores: újo Entre a Alcione Ara - RJ e Paulo Vieira - PB, Mediador: Racine Santos - RN; Imagem e o Texto, Qual o Lugar do Teatro? élcio Mostaço Expositores: Ed - SP e Dramaturgia Reflexões Jomard Muniz de Brito - PE; Mediador: Alzir Oliveira - PB; Sobre a Construção Dramática, újo Curso de Interpretação, com o Alcione Ara - RJ; ônio Cadengue Palhaço, Acrobacia e Malabares, com Ant - PE; com Boris Trindade - ém, os seguintes espetáculos: PE. Apresentaram-se tamb

ESPETÁCULO AUTOR ENCENADOR GRUPO CIDADE/UF Brincante Bráulio Tavares Romero de A. Lima Brincante Rio de Janeiro. RJ Édipo Rei Sófocles Tácito Borralho Coop. Oficina de Teatro São Luiz. MA Senhora dos Afogados Nélson Rodrigues Antônio Cadengue Comp. de Teatro Seraphim Recife. PE Em Nome do Desejo João S. Trevisan Antônio Cadengue Cia. Teatro de Seraphim Recife. PE Mudanças no Galinheiro, Sílvia Ortof Manoel Papagaio Produções Recife. PE Mudam as Coisas por Inteiro Constantino Artísticas O Túnel Paer Lagervist Geraldo Sales Experiência Belém. PA A Farsa dos Opostos Criação Coletiva João Marcelino Imbuaça Aracajú . SE A Maldição do Vale Negro Caio F. Abreu e Alberto Bruno Companhia Teatral Mapa Brasília. DF Luiz Arthur Nunes Kaô Paulo Atto Paulo Atto Cia. Teatral Avatar Salvador. BA Fabeapá ou o Trem Tá Sérgio Porto Hamir Haddad Ta na Rua Rio de Janeiro. RJ Atrasado ou Já Passou Mãe Coragem Bertolt Brecht Mônica Alvarenga UNIRIO Rio de Janeiro. RJ A Farsa do Adv. Pathelin Autor Desconhecido Paulo Vieira Quem tem Boca é prá Gritar C. Grande. PB A Árvore dos Mamulengos Vital Santos Humberto Lopes Quem tem Boca é prá Gritar C. Grande. PB O Mendigo ou o Cão Morto Bertolt Brecht Antônio Nunes Alhos com Bugalhos C. Grande. PB Boca da Rua Emilson Formiga Cacilda Becker Cacilda Becker C. Grande. PB Um Gesto por Outro Jean Tardieu Hermano José Teatro Vivo C. Grande. PB Colorim, Colorado: Gnomos Criação Coletiva Mário Agra e Pilar de Arte C. Grande. PB no Reino Encantado Eliane Rangel A Festa das Cores Luciana Dias Luciana Dias Amarrados no Ato João Pessoa. PB Van Gogh Elias Andreato e Márcia Abujamra * São Paulo. SP Márcia Abujamra Período: 23 a 31 de Julho / 1993 *Ausência de registro.

XIX FICG - 12 a 31 de Julho de 1994

ª edição, esteve presente o Circo da Cultura e ci Nesta 19 nco cidades integraram ólo de Extensão: Areia, Bananeiras, Solânea, Esperança, Alagoa Nova com a o P seguinte estrutura:

XIII Encontro Nacional de Dança

XIV Mostra de Música

XX Mostra Nacional de Teatro

XIII Encontro Nacional de Dança ça da A abertura do contou com a presen ília Kerche e do primeiro bailarino Marcelo Misallidis, ambos do primeira bailarina Cec áculo Carnaval em Veneza. Teatro Municipal do Rio de Janeiro, com o espet Na mesma êmio de noite apresentaram-se: Andreaza Randisek, que em 1992 conquistou o pr ão Paulo e Douglas Gawriljuk. Outro destaque na noite melhor bailarina do Estado de S Cia. Nós de Dança de abertura foi o Grupo , do Rio de Janeiro.

Técnica Clássica Foram oferecidos os seguintes cursos: , com Leonardo Ramos; Técnica Clássica e Alongamento, ó; Jazz Dança com Xico Timb , com Pedro Costa; Contemporânea, ário Nascimento; Oficina de Coreografia, com M com Lia Robatto, ém lançou o livro Dança em Processo, que tamb no Hall do Teatro Municipal e ção dos espetáculos: apresenta

ESPETÁCULO GRUPO/COMPANHIA CIDADE/UF Prólogo para meu Beijo e Área UM Tranchan Salvador. BA Ressurreição Ballet Íris Alagoas. MA Movimento Calcanhar de Aquiles Campina Grande. PB Língua Sem Censura João Pessoa. PB Algumas Vezes Ballet Municipal Natal. RN Concerto Escola de Dança Mediana Romey Fortaleza. CE Período: 12 a 17 de Julho / 1994

XIV Mostra de Música Dividida em dois programas a , que aconteceu no íodo de 18 a 22, ofereceu: Recitais da Tarde Shows da Noite, per e com a seguinte ção: programa Recitais da Tarde Duo Violino e Piano/Clarinete e Piano úsicos : , com os m ções de Câmara, com Leopoldo Nogueira, Carlos Rieiro e Myriam Ciarlini; Can ílio Rafael; Câmara Jazz, com Lucienio Teixeira, Maurílio Vianney Santos e Maur Rafael e Joelson Rodrigues.

Shows da Noite Quarteto de Trombones, Trio Washington Espínola : da Paraiba; ; Quinteto de Ravel, ão Pessoa; Show ELO; O Lugar da Voz de Jo , com Renan Barbosa, e Violão Brasileiro , com Canhoto da Paraiba.

ão competitiva, XX Mostra Nacional de Teatro í N a teve in cio com o tradicional desfile, de todos os grupos saindo do Teatro Municipal e seguindo pelas principais ruas é o Calçadão da Cardoso Vieira, onde foi apresentado o espetáculo da cidade, at Torturas de um Coração , pelo Grupo Teatro Vivo, de Campina Grande.

éis, Debates, Conferências e Cursos sobre: A Cena Brasileira Foram realizados Pain Contemporânea numa Perspectiva Histórica A Situação da Dramaturgia na e Contemporaneidade, com Jefferson Del Rios (SP), Aimar Labak (SP), Paulo Vieira (PB), é Francisco Filho (PE); Rede Brasil na Paraiba Luiz Marinho (PE), Vital Santos (PE) e Jos , á (PB); O Auto da Compadecida com a Professora Eneida Agra Maracaj , de Ariano Suassuna, ítico) com a Professora Sylvie Debs, da Universidade de Strasbourg, França; Da (um estudo cr Energia à Ação Movimento, ó. , por Ricardo Puccetti e por Xico Timb

XX Mostra ções técnicas sobre a arte do Clown e A contou ainda, com demonstra ção num espaço teatral através do Grupo Lume, de Campinas sua aplica -SP e a ção especial do Grupo Teatr ão, de Lisboa áculo O participa o D - Portugal, com o espet Belo Soldado, O Belo Suldório. baseado na lenda portuguesa

áculos: Foram registrados os seguintes espet

ESPETÁCULO AUTOR ENCENADOR GRUPO CIDADE/UF Conc. p/ Virgulino Orquestra Vital Santos Vital Santos Ópera Popular do Nordeste Recife. PE O Bosque do Cor do Brasil Marcos Sá José F. Filho Paulo de C. Prod. Artísticas Recife. PE Simplesmente Cancão Jairo Lima Jadilson Lourenço Feira Caruaru. PE Clown - Vale Formoso Criação Coletiva Luís O. Burnier Lume Campinas. SP Dom Chicote Mula Manca Oscar Von Pfuhl João Marcelino Estandarte Natal. RN O Casamento do Peq. Burguês Bertolt Brecht Luiz Marfuz Lince Salvador. BA Circo de Anônimo Criação Coletiva Pepe Nunes Teatro de Anônimo Rio de Janeiro. RJ Lágrimas do Desejo Anne Westphal Anne Westphal Amálgama Produções Rio de Janeiro. RJ O Pequenino Grão de Areia João Falcão Fernando Teixeira Agitada Gang João Pessoa. PB A Alface Ivo Bender Eleonora D'arts/UFPB. Campus I João Pessoa. PB Montenegro A Última Estação Álvaro Fernandes Paulo Vieira D'arts/UFPB. Campus I C. Grande. PB Totrturas de um Coração Ariano Suassuna Walmir Agra D'arts/UFPB. Campus I C. Grande. PB Período: 23 a 31 de Julho / 1994

XX FICG - 11 a 31 de Julho de 1995

ência, o Festival por falta de financiamento teve Completando 20 anos de exist ção, como a Mostra de Música ção das cancelada parte de sua programa e a participa Pólo de Extensão cidades que integravam o , permanecendo a seguinte estrutura:

IV Mostra de Cinema

XIV Encontro Nacional de Dança, I Encontro Internacional de Dança I e a Mostra de Coreografia para Academias

XXI Mostra Nacional de Teatro

Festival, IV Mostra de Cinema íodo de 11 a Iniciado o XX a realizada no per ça do Professor João de Lima, 17, contou com a presen Coordenador do NUDOC, da ôs sobre a Hi ória do Cinema Irmãos Lumière UFPB, que exp st , os , seus inventores. Na Companheiros Velhos de Guerra oportunidade, foi apresentado o filme , de Wladimir de Paraiwa, Sertão - Mar Carvalho, de Durval Leal, Marcos Vilar e Torquato Joel e , de Marcos Vilar.

XIV Encontro Nacional de Dança I Encontro As novidades do foram o Internacional de Dança, ção do Ballet Nacional do Uruguai, com a participa do ção da I Mostra de Coreografia para Academias S.O.D.R.E. do Paraguai e a realiza , áculos abrilhantando esta modalidade. A solenidade de abertura contou com os espet Exílio, Rosito de Carmine, da Cia. de Atores e Bailarinos do Rio de Janeiro, de Porto Quebra Nozes, íra Alegre e do Ballet do Teatro Gua -PR.

ências sobre da ça, ministrados por Célia Gouveia(SP), Cursos e Confer n Carlinhos de Jesus(RJ), Regina Miranda(RJ), Francisco Carballo e Diana Ivanauskas êz Camon (Paraguai), Eleonora Greca e Wanderley Lopes(PR), Ricardo Lencina e In úblico prestigiou os seguintes (Uruguai), Raul Caudal(Argentina) e Caio Nunes(RJ). O p áculos: espet

ESPETÁCULO GRUPO CIDADE/UF Cumplicidade Ballet Arco Íris Maceió. AL O Corsário Ballet Rosito Carmine Belo Horizonte. MG Fragmento da Página 5 Ballet Municipal Rio de Janeiro. RJ Exílio Cia. de Atores e Bailarinos Rio de Janeiro. RJ Andarilhos Cia. dos Homens Recife. PE Textura do Movimento Cais do Porto Recife. PE A Fé Clara Pinto Belém. PA Quatro Elementos Sem Censura João Pessoa. PB Tradicion Vivae Campina Grande. PB Abrigo Cia. de Dança Célia Gouveia São Paulo. SP Ancoreta Núcleo de Dança Porto Alegre. RS Quebra Nozes Ballet Teatro Guaíra Curitiba. PR O Lago Dos Cisnes Ballet do Teatro Cólon Argentina Carmem S.O.D.R.E. Paraguai A Bela Adormecida Ballet Nacional do Uruguai Uruguai Lembranças Cia. Nacional de Ópera e Ballet Ucrânia Período: 18 a 23 de Julho / 1995

ão competitiva, a XXI Mostra Nacional de Teatro N contou com os seguintes Cursos, éis e Debates: A Teatralidade como Processo Educativo. é Francisco Pain Ministrantes: Jos Da Máscara Neutra ao Clown de Filho e Jomar Muniz de Brito, ambos professores da UFPE; Teatro ácio Lima(RJ) e o Painel Produção Teatral, Crítica, , ministrado pelo Professor D Estética, Dramaturgia, e Contemporaneidade úcia Pereira (SP), . Com os expositores: Maria L ís Marinho(PE), Jairo Mattos(SP), Antônio Cadengue(PE), Jomar Muniz de Brito(PB) e Lu ção de Lenine Tavares(RN). Altimar Pimentel(PB), sob a coordena

áculo Bonita Lampião, ção de Renata Melo, ão Paulo, foi O espet com dire de S ção dos seguintes espetáculos: convidado para a abertura que teve a participa

ESPETÁCULO AUTOR ENCENADOR GRUPO CIDADE/UF Decameron Giovanni Bocaccio Luís H. Palese Cia Teatro Di Stravaganza Porto Alegre. RS O Príncipe e o Dragão Luciane Vilanova Luciane Vilanova Pregando Peça Santa Maria. RS e Sérgio André e Sérgio André Os Biombos Jean Genet Antônio Cadengue Cia Teatro de Seraphim Recife. PE Salto Alto Mário Prata José F. Filho Remo Produções Artísticas Recife. PE Minh'alma Alma Minha Mª Pereira Mª Pereira * São Paulo. SP Bonita Lampião Renata Melo Renata Melo * São Paulo. SP Paredes de Vento Jô Martinez e Marcelo Munhoz Resistência Curitiba. PR Marcelo Munhoz e Márcio Abreu Transfigurato Ana Westphal e Ana Westphal e Amálgama Produções Rio de Janeiro. RJ Luiza Monteiro Luiza Monteiro O Baile Dácio Lima Dácio Lima Cia do Gesto Rio de Janeiro. RJ Criadas, Bem Criadas Lourdes Ramalho Moncho Rodriguez Odit Portugal Período: 24 a 31 de Julho / 1995 *Ausência de registro. XXI FICG - 18 a 30 de Julho de 1996

ção, O Festival realizado no ano de 1996 reduziu ainda mais a sua programa ça da Bandeira utilizando o Teatro Municipal Severino Cabral, o Circo da Cultura, a Pra ções Raimundo Asfora. Nesta edição, a estrutura foi restrita. e o Centro de Conven

ça XV Encontro Nacional de Dan XXII Mostra Nacional de Teatro

ça Contemporânea, Moderna, Popular e Capoeira, além de Cursos de Jazz, Dan ência no Centro de Convenções que reuniu cerca de seiscentos dançarinos uma Confer XV integrantes de Escolas e Companhias dos mais variados Estados, compuseram o Encontro Nacional de Dança íodo que aconteceu no per de 18 a 23 de Julho.

Dança Nordestina ções O destaque desta modalidade foi para a , com apresenta Cambindas Xaxado Baião Xote ças da região que foram exi de , , , , entre outras dan bidas ça da Bandeira. Os espetáculos desta edição foram: no Teatro Municipal e na Pra

ESPETÁCULO GRUPO CIDADE/UF Cambindas Cia. de Dança Oríginis Campina Grande. PB Xaxado Tropeiros da Borborema Campina Grande. PB Dança de São Gonçalo Cia. de Dança Oríginis Campina Grande. PB * Vivae Dançe Campina Grande. PB Gueto Sem Censura João Pessoa. PB Coisas Miúdas Tran-Chan Salvador. BA Folia Cia Lia Rodrigues Rio de Janeiro. RJ Neoglobismo Giro Recife. PE * Ballet Stagium São Paulo. SP Período: 18 a 23 de Julho / 1996 *Ausência de registro.

XXII Mostra Nacional de Teatro áter não competitivo, çou no A , em car come ção do espetáculo: Chico Rei ça de Aracaju dia 25, com apresenta , do Grupo Imbua -SE.

ção foram realizados oficinas de Interpretação, Dentro da programa com Paulo Direção, Circuito Regional Vieira, UFPB e com Antonio Guedes(RJ) e ainda o Painel de Teatro ção de representantes da produção teatral dos Estados do Rio , com a participa Grande do Norte, Sergipe, Pernambuco, Alagoas e Paraiba.

áculos: Apresentaram-se os seguintes espet

ESPETÁCULO AUTOR ENCENADOR GRUPO CIDADE/UF Na Pancada do Ganzá Antônio Nóbrega Antônio Nóbrega Teatro Brincante São Paulo -SP O Moço que Casou com a D. Juan Manuel João Marcelino Tambor de Teatro Natal. RN Mulher Braba Adap. J. Marcelino O Banquete de Alice Nadja Turenko Elisa Mendes Cia. Nadja Turenko Salvador. BA Chico Rei Walmir Ayala João Marcelino Imbuaça Aracaju. SE A Árvore dos Mamulengos Vital Santos Humberto Lopes Quem tem Boca é prá Gritar C. Grande. PB A Cigarra e a Formiga Adap. Gláucio Gláucio Teatro Vivo C. Grande. PB Figueiredo Figueiredo Ali tem um Circo Criação Coletiva Hugo Vidal Troupe Trotte C. Grande. PB Vau da Sarapalha Conto de Luiz Carlos Piolim João Pessoa. PB Guimarães Rosa Vasconcelos O Alienista Adap. M. Vinícius Antônio Cadengue Cia Teatro de Seraphim Recife. PE e Antônio Cadengue A Menina que Perdeu o Gato Marcos A. Rocha Aracy Marrocos Teatro Experimental de Caruaru. PE enquanto Dançava Frevo na Adap. Argemiro B. Pascoal Arte Terça-feira de Carnaval Pascoal Período: 25 a 30 de Julho / 1996

XXII FICG - 8 a 26 de Julho de 1997

éia no dia 8 marcou o retorno da Mostra de Cinema, no Museu de Arte A estr úsica, no Teatro Municipal, cuja estrutura Assis Chateaubriand e da Mostra de M apresentou:

XVI Encontro Nacional de Dança

XV Mostra de Música (Sem registro) IV Mostra de Cinema (Sem registro) XXIII Mostra Nacional de Teatro

ção internacional, o XVI Encontro Nacional de Dança és Com uma programa atrav ção de Enéas Brandão e Andréa Thomioka, a mais nova revelação do Ballet da participa ássico mundial e vencedora do Festival de Osaka (Japão), detentora da Medalha de Ouro Cl ária) e do Prêmio Mambembe de Dança/1996 (Brasil), deu início ao em Varna (Bulg ções acontece Festival, as apresenta ram entre os dias 08 e 13 de Julho.

ém a romena Anna Liceica e o russo Gennadi Saveliev, Apresentaram-se tamb ça, Lia integrantes do American Ballet de Nova York e ainda as Companhias de Dan ão Paulo. Rodrigues, do Rio de Janeiro e o Cisne Negro de S

XXIII Mostra Nacional de Teatro áculo Na abertura da apresentou-se o espet de O Sonho, ção do Teatro Castro Alves, de Salvador. Além das Strindberg numa produ de Palhaço, ônimo (RJ), de Malabares, Trapézio oficinas com o Grupo Teatro do An , Perna de Pau e Arame éis e , com Chalena Barros e Geanne de Souza (PB); dos Pain Ator, Treinamento e Criação A Vanguarda: Debates: , com Alessandro Azevedo (SP); Onde está ou vai?, ônio Cadengue (PE), Paulo Vieira (PB) e Edécio Mostaço com Ant Entre a Técnica e a Emoção ézer Rolim Filho (PB) e (SP) e , com Paulo Vieira (PB), Eli ão Marcelino (RN), que complementaram a programação da Mostra. Jo

áculos: Foram apresentados os espet

ESPETÁCULO AUTOR ENCENADOR GRUPO CIDADE/UF Apertem as Calças que o Criação Coletiva Direção Coletiva Agitada Gang João Pessoa. PB Palhaço Sumiu Sinhá Flor Eliézer Rolim Eliézer Rolim Tártarus João Pessoa. PB Filho Filho Ali tem um Circo Criação Coletiva Josimar Alves Troupe Trotte C. Grande. PB Quatro na Lona Criação Coletiva Quem tem Boca é prá Gritar C. Grande. PB Humberto Lopes O Mágico Adap. E. Miranda Lourdes Capozzoli Linda Mascarenhas C. Grande. PB O Sonho August Strindberg Gabriel Vilela Prod. Teatro Castro Alves Salvador. BA Autos Cabralinos Adap. A. Cadengue Antônio Cadengue Cia Teatro de Seraphim Recife. PE Romeu e Julieta Adap. A. Suassuna Romero A. Lima Trupe Romançal Recife. PE Menino Minotauro Luiz F. Botelho Antônio Cadengue Cia. Teatro de Seraphim Recife. PE Cantigas do Pequeno Príncipe Érico José José Manoel Crysalis Assessoria Recife. PE Noite Escura Paulo V. Adap. Antônio Cadengue Cia. Teatro de Seraphim Recife. PE Antônio Cadengue Algo em Comum Harvey Fierstein Marco Aurélio Prod. Independente São Paulo. SP Os Impagáveis Teresa Frota Henri Pagnocelli Pecado Produções Rio de Janeiro. RJ Roda Saia Gira Vida Criação Coletiva Pepe Nunez Teatro de Anônimo Rio de Janeiro. RJ O Príncipe do Barro Branco Pesquisa do João Marcelino Tambor de Teatro Natal. RN Grupo Esperando Godot Samuel Beckett Sydney Cruz Teatro do Absurdo Aracaju. SE Período: 18 a 26 de Julho / 1997

ção do espetáculo Roda O XXII Festival foi encerrado oficialmente com a apresenta a Saia, Gira a Vida, ônimo, do Rio de Janeiro. da Companhia Teatro An

XXIII FICG - 13 a 31 de Julho de 1998

ção incorpora ólo de Extensão que vai ém da Praça, Nessa edi -se novamente o P al à Escola, ao Hospital, ao Presídio, ao Gigantão da Prata e à cidade de Bananeiras, chega Ballet Stagium ão Paulo. onde se apresenta o de S

XVII Encontro Nacional de Dança

XVI Mostra de Música

XXIV Mostra Nacional de Teatro

XVII Encontro Nacional de Dança úmero de O foi o que reuniu o maior n ça se fizeram presentes e ainda participantes, um total de trinta e oito companhias de dan Jazz, ão Paulo Ballet foram realizados os seguintes cursos: com Pedro Costa, de S ; Clássico e ário ávio Sampaio, do Paraná; Dança Moderna e Capoeira, Intermedi , com Fl áudia de Souza, de São Paulo. com Cl

Festivais de Dança: Perfil e O Painel de Debates teve como tema principal: Contemporaneidade A Rede Brasil e a sua Importância na Circulação do Produto e Cultural ésar (BA), Gisele Tápias, (RJ), . Como debatedores, estiveram presentes: Rui C ís Tamashiro (PE), Luisa Cavalcanti (PE) e Eneida Agra Marisa Estela (RJ), Lu á, (PB). Maracaj

ção foram apresentados os espetáculo Na programa s:

ESPETÁCULO GRUPO CIDADE / ESTADO A Festa do Rosário Acauã da Serra Campina Grande. PB O Boi Barrica Raízes Campina Grande. PB A Dança dos Caboclinhos Sinhô Sinhá Campina Grande. PB Cambindas Oríginis Campina Grande. PB Xaxado Tropeiros da Borborema Campina Grande. PB Alvará Mah Cia. de Dança Campina Grande. PB Paraíba, Sim Sinhô Vivae Dance Campina Grande. PB Um Tango Dentro D'alma Vivae Dance Campina Grande. PB Desejos Mah Cia. de Dança Campina Grande. PB O Bumba Meu Boi da Paraiba Tropeiros da Borborema Campina Grande. PB Neoglobolismo Oríginis Campina Grande. PB A Dança de São Gonçalo Oríginis Campina Grande. PB Gueto Sem Censura João Pessoa. PB Meninas Cia. Gisele Tápias Rio de Janeiro. RJ A Dança dos Homens Cia. Gisele Tápias Rio de Janeiro. RJ Ap Trechos Carlota Vacilou Dançou Rio de Janeiro. RJ Folia Lia Rodrigues Cia. de Danças Rio de Janeiro. RJ Rio Carioca Cia. de Dança Rio Rio de Janeiro. RJ Esculpindo Mitos Ra Tame Tans Rio de Janeiro. RJ O Corsário Andréa Thomica & André Valadão São Paulo. SP Na Neblina Ballet Stagium São Paulo. SP Fábrica Coreográfica Cia. Danças Diadema Diadema. SP Jogo de Dentro Cia. Danças São Paulo. SP Tangamente Ballet Stagium São Paula. SP Memórias Cia. Danças São Paulo. SP Jangurussu Edisca Fortaleza. CE Registro Quasar Cia. de Dança Goiânia. GO Mulheres Ballet Íris Maceió. AL Summertime Corpo Vivo Natal. RN Secô Ballet Municipal do Natal Natal. RN Valeu, Valeu!!! Cia. Roda Viva Natal. RN Dom Quixote Carla Couto & André Valadão Belo Horizonte. MG Coisas Miúdas Tran Chan Salvador. BA Cercados Vias da Dança Recife. PE Movimentos do Desejo Cia. Márcia Duarte Brasília. DF Caminhos Dance Passages País de Gales. UK Período: 13 a 17 de Julho / 1998

XVI Mostra de Música, ício da manhã do dia 18, exibiu na Praça da A no in Quinteto de Cordas, Bandeira, um especial do de Campina Grande e os Workshops: Técnica Vocal Piano, ílo , com a Professora Isabel Cristina e com o Professor Maur Rangel. Durante a Mostra foram apresentados Shows e Recitais:

SHOWS / RECITAIS ORIGEM Camerata do Municipal Campina Grande. PB Quinteto de Cordas Campina Grande. PB Coral Vox Nostra Campina Grande. PB Piano e Violino Campina Grande. PB Receita de Choro Campina Grande. PB Tony Dumond (Lançamento de Cd) Campina Grande. PB Recital de Piano e Canto Lírico João Pessoa. PB Trio Irakitan Natal. RN Período: 18 a 20 de Julho / 1998

ão competitiva, teve início no dia 24 e término no dia 31 XXIV Mostra N a Nacional de Teatro ção ários cursos e . Dentro de sua programa foram oferecidos v O Ator no Teatro, no Cinema e na Televisão oficinas, entre eles: , com Nelson Xavier O Corpo e a Voz em Cena, Metodologia da (RJ); com Via Negromonte (RJ); Encenação ônio Cadengue (PE); Análise de Textos, , com Ant com Paulo Vieira (PB); Contar Estórias - Uma Arte de Todos os Tempos, é Mauro Brant (RJ) e Jogos com Jos Dramáticos e Máscaras áudio Ivo, Fortaleza (CE). , com Cl

ão, de Belo Horizonte, com A Rua da Amargura, ção O Grupo Galp numa adapta O Mártir do Calvário de Arildo Barros do drama circense de Eduardo Garrido, abriu a ção que contou com a participação dos seguintes espetáculos: programa

ESPETÁCULO AUTOR ENCENADOR GRUPO CIDADE/UF As Malditas Saulo Queiroz Saulo Queiroz Caras & Bocas C. Grande. PB A Feira Lourdes Ramalho Arly Arnaud Paschoal Carlos Magno C. Grande. PB Quem Disse que o Bebê é Bôbo? Jucelino Bonavides Jucelino Bonavides Pai C. Grande. PB As Estórias de Vó Maria Criação Coletiva Hugo Vidal Troupe Trotte C. Grande. PB Como Nasce um Cabra da Peste Altimar Pimentel Eliézer Rolim João Pessoa. Agitada Gang Filho PB Não se Incomode pelo Carnaval Paulo Vieira Angelo Nunes Contratempo João Pessoa. PB Quatro na Lona Criação Coletiva Humberto Lopes Quem tem Boca é prá Gritar João Pessoa. PB Rua da Amargura Adap. Arildo Barros Gabriel Vilela Galpão B. Horizonte. MG Nada, Nenhum e Ninguém Claudio Ivo Claudio Ivo Cia. Mais Caras Fortaleza. CE Contos, Cantos e Acalantos José Mauro Brant José Mauro Brant José Mauro Brant Rio de Janeiro. RJ Romance dos Dois Soldados Osman Lins Nelson Xavier Sarastro Cia. Rio de Janeiro. RJ Uma Profª. Muito Maluquinha Ziraldo Adap. Ronald Valle Fevisdebec Prod. Artísticas Rio de Janeiro. Elvira H. e Vera N. RJ As Cadeiras Eugêne Ionesco Hugo Rodas C. Accioly e A. Brandão Brasília. DF A Comédia dos Erros William José H. de Paula Dramático Alternativo Sorocaba. SP Shakespeare [email protected] Trad. Bárbara Emílo Di Biasi Parlapatões, Patifes e São Paulo. SP Heliodora Paspalhões La Scarpetta R. Puccetti e Nani R. Puccetti e Nani Lume Campinas. SP Colombaioni Colombaioni Abismo de Rosas Cláudio Simões Fernando Guerreiro Cia. de Interesses Teatrais Salvador. BA Lima Barreto ao 3º Dia Luís A. de Abreu Antônio Cadengue Cia. Teatro do Seraphim Recife. PE Auto da Barca do Inferno Gil Vicente João Marcelino Imbuaça Aracaju. SE Em Concerto Marcos C. Ribas Marcos C. Ribas Contadores de Estórias Paraty . RJ Período: 24 a 31 de Julho / 1998

XXIV FICG -13 a 30 de Julho de 1999

C ções no Teatro Municipal, Circo da Cul ça da Bandeira om apresenta tura e Pra foi realizado o XXIV Festival, com a seguinte estrutura:

XVIII Encontro Nacional de Dança

XVII Mostra de Música

XXV Mostra Nacional de Teatro

XVIII Encontro Nacional de Dança ício, com apresentação do O teve in áculo Arerê, do ão José do Rio Preto ça da Bandeira. Dentro espet Ballet de S -SP, na Pra ção da programa aconteceram Cursos, Oficinas e Workshops ministrados por Gisele ápias (RJ), Milena Morozowicz (PR), Lia Robato (BA), Bete Caetano (RJ), Nerdin T ôx ário Nascimento Montenegro (Cuba), Jaime Ar a (RJ), Raimundo Branco (PE), M (SP) e Teresa Taquechel (Cuba),

ção de uma Mostra Um outro momento especial deste Encontro, foi a apresenta ários do Serrotão, dentro do Projeto Cultura no Presídio de Artes realizada pelos presidi , ção de 16 integrantes, todos presidiários, que apresentaram espetáculos com a participa ça, Música e Teatro, como resultado das Oficinas Violino, Corpo e Criatividade. de Dan ídio é de autoria da Arte O Projeto desenvolvido no Pres - Educadora Eneida Agra á e co ção dos professores Henry Guerra e Myrna Maracajá. Maracaj nta com a participa

áculos: Realizaram-se os seguintes espet

ESPETÁCULO GRUPO CIDADE/UF Contábile e Quebra Nozes Fundação Teatro Municipal Rio de Janeiro. RJ Tango ça Jaime Arôxa Rio de Janeiro. RJ Centro de Dan Van Gogh Tápias Cia. de Dança Rio de Janeiro. RJ A Voz da Imagem Renato Vieira Cia. de Dança Rio de Janeiro. RJ A Rosa e o Caju Márcia Milhazes Cia. de Dança Rio de Janeiro. RJ O Só é o Outro Giselle Tápias Rio de Janeiro. RJ Lar, Doce Lar C. Wlapkróclin.Dança São Paulo. SP Adoniran Cia. Três de Paus São Paulo. SP Benditas Confraria da Dança São Paulo. SP Arerê e Escapada Ballet do Rio Preto S. J. do Rio Preto. SP Entre Elas Sem Censura Cia. de Dança João Pessoa. PB Cais Myrna Maracaja Cia. de Dança Campina Grande. PB Cantadoras Grupo Giro Campina Grande. PB Xaxado e Guerreiro Tropeiros da Borborema Campina Grande. PB Auto da Festa do Rosário Acauã da Serra Campina Grande. PB Cavalhada da Argolinha Acauã da Serra Campina Grande. PB O Baile do Menino Deus Sinhô – Sinhá Campina Grande. PB Caboclinhos Sinhô – Sinhá Campina Grande. PB Overture e Alcazar Vivae Dance Campina Grande. PB Percurso Mah Cia. de Dança Campina Grande. PB Congada Raízes Campina Grande. PB Especial com Presidiários Cultura no Presídio Campina Grande. PB Tire-me daqui Duncan Cia de Dança Natal. RN Momentos Ballet Municipal Natal. RN Três-Meia-Cinco Verve Cia. de Dança Campo Mourão. PR Enquanto Não Vem Verve Cia. de Dança Campo Mourão. PR Profundo Dia Azul Basirah Cia. de Dança Brasília. DF Ijain Je é e Pas-De-Deux Cia. de Dança Mitzi Martucci Vitória. ES O Sertão Cia. Itamar Sampaio Salvador. BA Zambo Experimental Recife. PE Período: 13 a 17 de Julho / 1999

XVII Mostra de Música Orquestra Em sua abertura oficial, a esteve presente a de Câmera íba, de João Pessoa e o músico , de Campina Grande, o Quinteto da Para XVII Mostra ção: Xangai, de Salvador. A apresentou a seguinte programa

SHOW/RECITAL GRUPO/ARTISTA CIDADE/UF Recital Orquesta de Câmara Campina Grande. PB Recital Coral Rosil Cavalcanti – UEPB Campina Grande. PB Recital Coro em Canto Campina Grande. PB Chorinhos Brasileiros Duduta e seu Regional Campina Grande. PB Show Campina Mostra Música Campina Grande. PB Boas Novas Emerson Oliveira Campina Grande. PB Show Cabruêra Campina Grande. PB Recital Quinteto de Cordas Campina Grande. PB Recital Camerata Campina Grande. PB Um Abraço prá Ti Pequenina Xangai e Quinteto da Paraiba João Pessoa. PB Show Projeto Malagueta João Pessoa. PB Isaac Cândido Isaac Cândido Fortaleza. CE Me Deixas Louca Tânia Alves Rio de Janeiro. RJ Período: 19 a 22 de Julho / 1999

átia de França, Dida Fialho, O Projeto Malagueta reuniu artistas como: K érgio Túlio, P Oliveira de Panelas, S edro Osmar, Euclides Aguiar e Maestro Chiquito. O Mostra ça da cantora Tânia Alves no encerramento da teve como destaque a presen Me Deixas Louca ção de show: , apresentado no Teatro Municipal, com a interpreta ários sucessos da música romântica brasileira. v

ção da Mostra de Teatro ção completamente Esta XXV edi teve sua programa alterada, momentos antes de iniciada. Verifica-se, portanto, um elevado investimento ça, que talvez tenha contribuído para o drástico corte financeiro na na Mostra de Dan última etap ção afirma que a ausência da verba foi a do evento. Entretanto a coordena resultado do desligamento de algumas empresas patrocinadoras, a exemplo da ômica. UNIMED e Caixa Econ

ão repentina de suas Diversos grupos foram surpreendidos com a exclus çõe óximos, participa s e os mais atingidos com essa medida foram aqueles mais pr ão Pessoa. Segundo Eneida, a decisão de corte evitou prejuízo para os inclusive os de Jo ões mais distantes que já estavam a caminho, a exemplo de: Armatrux – grupos de regi – Ópera da Mala – MG, Cia. de Artes Reviu a Volta MG, Cia de Teatro SP, entre outros conforme registro em anexo.

ção do espetáculo Duas Mãos - A A abertura oficial ocorreu com a apresenta Espera, ção das atrizes Carol Machado e Ingrid Guimarães, do Rio de com participa Janeiro que chegaram ao Teatro Municipal com duas horas de atraso, transportadas de à Campina Grande num helicóptero fretado pela coordenação do XXIV Festival Recife .

ção dos Cursos e Oficinas: Performance como Educação- Manteve-se a realiza Processo, á Paulino (PE); A Voz no Teatro do com Jomar Muniz de Brito (PE) e Vav Sussurro ao Canto, A Dramaturgia Contemporânea, com Elisa Toledo (Venezuela); óes (RJ) e O Teatro Brasileiro, de Nelson Rodrigues a Paulo Pontes, com Lauro G com Paulo Vieira (PB).

A XXV Mostra Nacional de Teatro ção dos seguintes espetáculos: teve a participa

ESPETÁCULO AUTOR ENCENADOR GRUPO CIDADE/UF Lábios que Beijei Paulo H. Alcântara Paulo H. Alcântara Rosa Villa Salvador. BA Estórias de Amor Adap. Rô Reyes Rô Reyes Casa Via Magia Salvador. BA Andarilhos de Repente Gabriel Guimard Gabriel Guimard Armatrux B. Horizonte. MG Os Fantasmas da Ópera Cristiane Miguel Wanderley Piras Cia. de Teatro Ópera na São Paulo. SP e Sérgio Serrano Mala Deadly Rodrigo Matheus Sandro Borelli Circo Mínimo São Paulo. SP e Deborah Pope Prometeu Adap. Rodrigo Cristiani Paoli Circo Mínimo São Paulo. SP Matheus Um Dia, um Palco Gláucio Machado Gláucio Machado F & M. Prod. Artísticas Rio de Janeiro. RJ O Barquinho Ilo Krugli Lourdes Capozzoli Linda Mascarenhas C. Grande. PB Cante para Eu Dormir Álvaro Fernandes Álvaro Fernandes Renascer C. Grande. PB O Beijo no Asfalto Nelson Rodrigues Ivan Reis Cia. de Artes Reviu a Volta B. Horizonte. MG Período: 23 a 30 de Julho / 1999

XXV FICG - 14 a 30 de Agosto de 2000

No ano 2000, mesmo diante de imensas dificuldades e a falta de apoio financeiro Jubileu de Prata Festival de do Governo do Estado da Paraiba, comemora-se o do Inverno. ão 25 anos de uma história bastante concorrida, cuja realização que se dav S a ês de Julho, teve, em 2000, a programação adiada para o mês de durante todo o m Agosto e reduzida para 15 dias.

ém do Teatro Municipal, os espetáculos foram apresentados na Praça da Al íba Bandeira, Biblioteca Central da Universidade Estadual da Para - UEPB com a cidade ólo de Extensão. A novidade nesta 25ª edição foi a de Alcantil-PB, integrando o P ção da I Mostra de Artes Visuais I Simpósio de Arte sem Barreiras incorpora e .

XIX Encontro Nacional de Dança

I Mostra de Artes Visuais

XVIII Mostra de Música

ósio de Arte sem Barreiras I Simp XXVI Mostra Nacional de Teatro

ça teve início no dia 14 com o lançamento do O XIX Encontro Nacional de Dan livro ça ção e Transformação, de Ciane Pina Bausch e o Wuppertal Dan -Teatro: Repeti Fernandes (BA). Contando também em sua programação a realização de Painéis e Debates, tendo como Expositores: Ana Francisco Pônzio (SP), Milena Morozowicz, Carmem Paternostro (BA), Leonel Brum (RJ) e Ciane Fernandes (BA) e os Cursos: ássico Infantil, com Duda Braz (SP). ça Co ânea, com Cláudio Ballet Cl Dan ntempor Lacerda (PE). , com Ciane Fernandes (BA). ças Dramáticas, com O Corpo Sonoro Dan Milena Morozowicz. ça de Salão, com Carlinhos de Jesus (RJ). Apresentando-se Dan ainda, os espetáculos:

ESPETÁCULO GRUPO CIDADE/UF Bolero, Salsa e Samba de Gafieira Carlinhos de Jesus e Daniele Aguiar Rio de Janeiro. RJ O Beijo e Quebra Cabeça 1º Ato Belo Horizonte. MG Sonho de um Pierrot Vivae e Cia de Dança do T. Municipal Campina Grande. PB Cultura no Presídio Penitenciária do A. Serrotão Campina Grande. PB Vê se Gostas Vivae Campina Grande. PB Passagem das Horas Cia de Dança Teatro Municipal Campina Grande. PB Percursos Mah Cia de Dança Campina Grande. PB Vientos del Alma Sem Censura João Pessoa. PB Quadro Meu Tathiana Rangel João Pessoa. PB Indígena Balé Popular Alcantil. PB Cisne Negro Duda Braz e Chico Timbó São Paulo. SP Escapada Mário Nascimento São Paulo. SP Don Quixote Duda Braz e Flávio Salamank São Paulo. SP Enfrentamentos Ballet Municipal do Natal Natal. RN Deslocado Projeto Dança Amorfa Recife. PE Quincunce Grupo Experimental Recife. PE Kobras Janne Ruth Cia de Dança Fortaleza. CE A Megera Domada Ballet Mônica Luiza Fortaleza. CE Augusto Mittzi Martuci Vitória. ES Corpoesis Prematurus Ciane Fernandes Salvador. BA Coreografia para Ouvir Quasar Cia de Dança Goiânia. GO O Corsário Nerdin Montenegro e Liliane Cunha Havana. Cuba Período: 14 a 17 de Agosto / 2000

I Mostra de Artes Visuais A aconteceu entre os dias 17 e 31 de Agosto, permanecendo ção de Artes Plásticas e Fotográficas ção do durante todo o evento com a Exposi ; Exibi ídeo: Arte do Renascimento ao Contemporâneo ção das Oficinas: Xilogravura, V e realiza é Altino e Confecção de Papéis Artesanais ministrada por Jos , por Mafaldo Jr.

Realizada no Teatro Municipal, Biblioteca Central, Iguatemi Shopping Center, ça da Bandeira, Shopping Luíza Mota e Bar Cercado, no período Pra de 18 a 20. A XVIII Mostra de Música ção de diversos músicos e grupos, entre eles: teve a participa ívia França (CE), Zeca Baleiro (SP), Biliu êra (PB), Duduta, L de Campina (PB), Cabru ães, Ana Célia, Ataualpa Freire e tantos outros artistas, além dos Grupos: Naldo Guimar

ESPETÁCULO GRUPO CIDADE/UF No Reino da Ave dos Três Punhais Quarteto Romançal Recife. PE Macho Pero no Mucho Vocal Pero no Mucho Recife. PE MPB - 15 em Cantar... Em Cantar Campina Grande. PB Projeto Flauta Doce Curso de Extensão. Campus II Campina Grande. PB Orquestra Armorial Grupo Marista João Pessoa. PB Música Coral Coral Rosil Cavalcanti Campina Grande. PB Coral Encanto Dart/UFPB. Campus II Campina Grande. PB Período: 18 a 20 de Agosto / 2000 I Simpósio de Arte Sem Barreiras ício no dia 21, com debates sobre: O teve in Arte Educação - Valor de Inclusão, ção de Mª C. Viegas (DF), Arte expositora Concei na Perspectiva da Inclusão, ônio G. de Azevedo (PE). expositor: Fernando Ant ém com a participação dos espetáculos: Contando tamb

ESPETÁCULO GRUPO CIDADE/UF Eu Posso, Você Duvida? Cia de Dança – APAE Campina Grande. PB Dançando Eu Vivo Gregson Cia de Dança Campina Grande. PB Visão do Pagode Visão do Pagode Campina Grande. PB Dançando Vencem Barreiras Cia de Dança Helena Holanda João Pessoa. PB Cangaceiro em Dia de Festa Grupo de Dança Apae Garanhuns. PE Embrulho Embolado Roda Viva Cia de Dança Natal. RN Companheiros de Estrada Roda Viva Cia de Dança Natal. RN Do Sarau ao Happy Hour Cia de Dança Apaxorô Salvador. BA Planeta Terra Cia de Dança – APAE Paraniba. PI Período: 21 a 22 de Agosto / 2000

XXVI Mostra Nacional de Teatro áculo A iniciou-se no dia 23 de Agosto, com o espet Hilário ção contou com o I Encontro do Teatro Paraibano, , de Jonas Bloch e sua programa ção do Prof. Dr. Paulo Vieira, que também ministrou a Oficina de Interpretação. sob coordena çamento da Revista Folhetim º número) e partic ção dos espetáculos: Houve o lan (7 ipa

ESPETÁCULO AUTOR ENCENADOR GRUPO CIDADE/UF ário Hil Jonas Bloch Jonas Bloch Jonas Bloch Rio de Janeiro. RJ O Jogo do Amor Marivaux Adap. Antônio Guedes Cia de T. Pequeno Gesto Rio de Janeiro. RJ Fátima Saadi Corra, que Papai Vem Aí Ron Clarck e Sam Ary Fontoura Ary Fntoura Rio de Janeiro. RJ Bobrick As Velhas Lourdes Ramalho Duílio Cunha Contratempo João Pessoa. PB Noite Escura Paulo Vieira Paulo Vieira Galharufas Cia de Teatro João Pessoa. PB A Princesa e a Lua James Thourber Adilson Lucena Fazendo Arte João Pessoa. PB Adap. Adilson Lucena Redemunho Genário Dumas e Edilson Alves e Cia Oxente João Pessoa. PB Misael Batista Misael Batista Guiomar sem Rir sem Chorar Lourdes Ramalho Coletiva PAI C. Grande. PB D. Jones e o Caso da Cenoura Jucelino Jucelino PAI C. Grande. PB Perdida Bonavides Bonavides Dst/Hiv Contra Super Jucelino Bonavides Ivoneide Lucena Cia de Teatro Sísifo C. Grande. PB Camisinha Zé Miséria, Deus e o Diabo Elisberto Costa Josimar Alves Heureca C. Grande. PB Pernas prá que Te Quero Valber Matos Oficina Souza. PB Geraldo Pindorama In Sônia Nelson Rodrigues Hebe Alves A4 Produções Salvador. BA Adap. Hebe Alves As Avent. de Pedro Malazarte Racine Santos João Ma. Pinheiro Cia Teatral Alegria-Alegria Natal. RN Brasil Outros Quinhentos João Ma. Pinheiro João Ma. Pinheiro Cia Teatral Alegria-Alegria Natal. RN Por Água Abaixo Ângela Dip Vivien Buckup Ângela Dip São Paulo. SP Martim Cererê Cassiano Ricardo Marcos Fayad Cia Teatral Martim Cererê Goiânia. GO Puro Brasileiro Pesq. Mus. do Marcos Fayad Cia Teatral Martim Cererê Goiânia. GO Grupo Período: 23 a 30 de Agosto / 2000 XXV Festival de Inverno de Campina Grande O foi encerrado oficialmente no ça ássio Cunha dia 30 de Agosto em solenidade especial, com a presen do Prefeito C á, com a entrega de troféus e Lima, e da Coordenadora do Festival Eneida Agra Maracaj ção final, foi certificados aos participantes e convidados homenageados. Como atra áculo de Ary Fontoura Corra, Que Papai Vem Aí, apresentado o espet de Ron Clarck e . Sam Bobrick

és dos quadros anteriores, o FICG mobilizou grupos de todo o Como vimos atrav ção dos Brasil. No quadro a seguir tem-se um levantamento quantitativo da participa áculos de teatro, durante os 25 anos úmero de grupos e espet do Festival, bem como o n áculos teatrais paraibanos. espe

Ano Teatro Espet. Teatrais da Paraiba 1976 17 05 1977 26 09 1978 20 04 1979 18 05 1980 * * 1981 08 * 1982 25 08 1983 21 08 1984 11 02 1985 18 06 1986 19 05 1987 16 02 1988 21 04 1989 21 03 1990 12 05 1991 16 03 1992 13 05 1993 19 07 1994 12 04 1995 10 ** 1996 10 04 1997 16 05 1998 20 07 1999 10 02 2000 18 09 Total de Espetáculos 397 112 *Sem registro nos arquivos do Festival áculos da Paraiba **Sem espet

ão, desde o princípio em 1976 esteve organizado O FICG em toda a sua extens és das modalidades: Música Encontro de Corais Mostra de Música atrav , abrangendo: e Popular Dança Cinema Vídeo Artes Visuais Teatro Arte Popular. ; ; , envolvendo e ; e I Simpósio de Arte Sem Barreira No ano 2000 foi realizado o , revelando uma parceria Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais –APAE, do Festival com a consistindo áculos de Teatro, Dança e Música, realizada por grupos de de uma Mostra de Espet ças e jovens com algum ção física, ou psicológica específica. crian a limita

Mostra de Música A , presente desde 1976, conforme exposto no quadro anterior. úsicos, orquestras, coristas, estrelas da Contou com diversos grupos musicais, bandas, m úsica popular brasileira, a exemplo dos âneos Elba Ramalho, Zé Ramalho e m conterr ésar, além de Angela RoRô, Zeca Baleiro, entre outros que deixaram registrado Chico C Mostra ão constou das os seus nomes na galeria do FICG. Durante cinco anos esta n àqueles q atividades do FICG, deixando uma lacuna ue se deleitam com a arte musical.

Encontro de Dança ém presente desde 1976, aconteceu durante vinte e O , tamb ém dos sete sem registro no um anos, deixando de ser realizado por quatro anos, al úmero exato d áculos acervo do Festival, inviabilizando, portanto, o n os espet ível foram catalogados duzentos e dois apresentados. Diante do registro dispon áculos de dança. espet

ostra de Cinema ção A M realizou-se apenas durante sete anos, com uma vasta exibi ção cinematográfica da íba e do Brasil. de filmes e debates em torno da produ Para

Mostra de Teatro úvida, foi a mais expressiva ocorrendo sem A sem d ções durante os vinte e cinco anos do Festival, revelando um número de interrup ês espetáculos de origem diversa sendo cento e dez paraibanos. trezentos e noventa e tr ão houve representação da Paraíba; há ausência de registro dos anos Apenas em 1995 n áculos apresentados foram 1980 e 1981. No conjunto aproximadamente 30% dos espet óprio Estado, o que indica uma presença significativa da produção paraibana. do pr

és d Pólo de Extensão óximas a Campina Grande, foram Atrav o , oito cidades pr ção do FICG, assim como os grupos e artistas locais, que beneficiadas com a programa áculos e também participar das oficinas, puderam prestigiar os mais diversos espet éis e debat cursos, pain es.

Circo da Cultura ância é incalculável para o Festival, O , cuja import circulou é mesmo abrigou em 1987 toda a programação do pelos bairros de Campina Grande e at FICG, quando o Teatro Municipal esteve em reforma.

úblico foi Em todas as modalidades o p fiel, esteve presente em todas as ções, superlotou o Teatro Municipal, além de beneficiar apresenta -se com os áculos de rua, nas esquinas, nas praças, nas comunidades, nos bares, no shopping, espet no Circo, enfim, o FICG invadiu, literalmente, os quatro cantos de Campina Grande.

CAPÍTULO III

O TEATRO PARAIBANO NO FICG – ANOS 90

O Teatro na Paraiba encontrou no Festival de Campina Grande um dos apoios fundamentais ao seu desenvolvimento. Oferecia-se oportunidade para apresentações e debates de espetáculos do Estado e também para o cotejo com produções de outros Estados, além de cursos e contato direto com professores e produtores de todo o país.

(Altimar Pimentel)

Uma Produção em Ascensão

écada de 90 revela ância para a história do teatro A d -se de grande import úmeros espetáculos percorrem o caminho dos festivais. A busca do paraibano. In écnico, promove uma constante renovação na cena, tendo, aprimoramento t ções. Tanto o naturalmente, como resultado, uma melhor qualidade nas encena teatro ças e adolescentes, realizado para jovens e adultos, quanto o teatro feito para crian íodo, um novo espaço, refletindo todo um processo de conquistaram, nesse per amadurecimento.

ão se deve esquecer, nesse processo, o papel desempenhado pela Univ N ersidade és do Departamento de Artes, do Centro de Ciências Humanas, Federal da Paraiba, atrav ão Pessoa, que possibilitou a formação de profissionais Letras e Artes, Campus I - Jo ção, através do exercício da pesquisa, interessados em novas formas de encena proposta íodo incentivada pelo seu corpo docente. Os encenadores que se destacaram nesse per em sua maioria, de certa forma, estiveram envolvidos com o Departamento de Artes, óprio Campus ou quer seja como professor, como aluno ou ex-aluno, produzindo no pr ência para grupos independentes. repassando sua experi

üência da ação universitária, alguns grupos foram formados. O Como conseq Meidifeira és de suas produções e apresentações , por exemplo, se popularizou atrav dentro da Universidade, formado em sua maioria por ex-alunos do Departamento de Ângelo Guimarães, Jocerlan e Silva, Deilde Santos e da Artes: Ingrid Trigueiro, ções conquistando a mídia, e professora Zezita Matos. O grupo prossegue em suas produ üentemente, abrindo espaço e se firmando como pr ção local. conseq odu

é criado o Laboratório de Por iniciativa do professor Paulo Michelloto, em 1989 Artes Cênicas –LAC ço que concentra até hoje, toda a produção realizada dentro do , espa ício prático das Departamento de Artes e foi algo que redimensionou o exerc Artes ênicas dentro da UFPB. Makários Maia, na época aluno do Curso de Comunicação C – Social, hoje professor de Cenografia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte ção deste grupo. Como aluno, deu continuidade UFRN, acompanhou o processo de cria à uti ção de espaços alternativos dentro do Campus I, encenando espetáculos liza época aluna de inovadores. Integraram ainda esse projeto Rosete Ceccareli, na ção Artística e a professora Roseli Accioly Michelloto, do Departamento de Educa ências Sociais, respo ável por traduções de textos, adaptações e direção de Ci ns áculos. espet

ém professor José Everaldo Vasconcelos persegue as trilhas dos Festivais O tamb A Mais Forte. áculo participou da Mostra Estadual de Teatro e Dança com Este espet da êmios de melhor Espetáculo, Direção, Atriz, Paraiba, em 1996 e arrebatou os pr ção de Dança e Iluminação; do Festival de Teatro da Universidade Católica Revela de êmio de melhor Atriz; do Festival Pernambuco, em 1997, quando ganhou o pr Nordestino de Teatro de Guaramiranga -CE em 1997, premiado como melhor áculo e Atriz; do Festival Nacional de ão Pessoa, em 1997, com a Espet Artes, de Jo ém da participação do Festival de Teatro Universitário melhor Trilha Sonora, al de áculo A Menina e o Palhaço é Blumenau. Com o espet em 1998, Jos Everaldo participa Mostra Estadual de Teatro Infantil êmios de da da Paraiba, conquistando os pr ção, Atriz e pelo Juri Popular, melhor Espetáculo. Ilumina

ém no LAC, com a A professora Eleonora Montenegro, foi destaque tamb ção dos espetáculos: A Alface, Quintais e Velhas Damas, 1995; Mano a produ 1993; Mano, 9 Mal-ditos Por Falar em Saudade, As Viúvas de Bartô, 1 95; ,1996; e 1997; Janelas Perfumadas Estação, O Último Verso e 1998; e , 2000.

ções externas, os professores Fernando Teixeira, encenador e Em produ Paulo ção do espetáculo Anayde Vieira, dramaturgo, unem-se no projeto de encena , sucesso de úblico e crítica em 1992. p

écada, o professor Ednaldo do Egypto, administra sua própria Nessa mesma d áculos, o Teatro Ednaldo do Egypto ído óprios, no casa de espet , constru com recursos pr ão Pessoa e edita o livro sobre os Quarenta Anos do Teatro na bairro de Manaira, em Jo Paraíba .

ézer Rolim Filho, hoje professor do Entre alunos e ex-alunos podemos citar: Eli ítulo de Mestre, Departamento de Arquitetura da UFPB, agraciado recentemente com o t ós ção num convênio entre as Universidades da concedido pelo Programa de P -Gradua íba e com uma rica e extensa produção de espetáculos e filmes. Entre Bahia e da Para outros ex-alunos destacamos: Luciana Dias, professora substituta do Departamento de íodo 1999 óbrega, encenador; Edilson Alves, Madalena Artes no per -2000; Leonardo N ônica Macedo, atores e encenadores integrantes do grupo Acioly, Dada Venceslau e M óvam Tadeu, encenador e humorista; Jerônimo Vieira, a Agitada Gang; Crist tor e ílio Cunha, ator e encenador; William Diniz, ator e maquiador; Luciene encenador; Du Oliveira, atriz e encenadora; Eliete Mathias, atriz e Dario Junior, ator, diretor e autor; Joth Cavalcanti, ator; Marinalva Rodrigues, iluminadora, atriz e diretora.

écada de 90 continua sendo o ator Luiz Carlos Um dos maiores destaques da d ém passou pelo Departamento de Artes da UFPB, como Vasconcelos, que tamb áculo Vau da professor substituto, reconhecido nacionalmente como encenador do espet Sarapalha ées não somente no Brasil, como também na América , realizando tourn ção no cinema brasileiro, Latina e Europa. Destaca-se, atualmente, por sua participa êmios. Indagado sobre a produção teatral da Paraíba, Luiz acumulando diversos pr “A Paraíba, que sempre teve um Carlos afirmou numa entrevista ao Jornal O Norte: écada de noventa, se fortaleceu e se internacionalizou.” 31 teatro respeitado, nessa d

áculos, que tiveram apresentações no exterior nesse mesmo período Outros espet Como Nasce um Cabra da Peste ção ézer Rolim Filho que foram: , com dire de Eli África e A Última Estação, Álvaro Fernandes, excursionou por Portugal e de sob ção de Paulo Vieira que, através do projeto Cumplicidades, áculo foi dire este espet levado a Portugal.

ão Pessoa: 30 01.2001 31 Jornal O NORTE. Jo écnicos surgiram ou firmaram Diversos grupos, autores, atores, diretores e t -se és do Laboratório de Artes Cênicas da UFPB, onde puderam profissionalmente, atrav ção ascendente, priorizando o vivenciar os seus experimentos e revelar uma cria ção, através de oficinas, investimento em recursos que possibilitaram sua qualifica ção constante em Festivais por todo o país. workshops, debates e participa

ão também dessa época os professores Altimar Pimentel, Alarico Correia Neto, S ídio Navarro, Iara Rosas Peregrino, mestres inesquecíveis, que ju Elp ntos a Florismar ’Amorim fizeram e continuam fazendo a história do Melo, Breno Matos, e Elvira D Departamento de Artes da UFPB.

ória do teatro paraibano da década de 90, revela ém no teatro A hist -se tamb ções profissionais, realizado em grand Viva amador com fei e parte com o apoio da lei Cultura ção de Cultura da Prefeitura de João Pessoa, FUNJOPE, que vem , da Funda ções e contribuindo também para a evidente projetando e viabilizando novas produ ção na área. profissionaliza

ção neste período e de grande importância a Desta forma, numerosa foi a produ ção em diversos Festivais de Teatro realizados tanto na Paraiba, como no sua participa ção de Brasil e serviu como incentivo para muitos grupos estimulando a produ áculos, fazendo também, pensar e repensar a ítica cultural na Paraíba. espet pol

écada de 90, muitos encenadores, grupos e atores firmaram seus nomes, Na d és de quase duzentas montagens, sem contar aqueles encenados nas cidades do atrav ários. Quarenta espetáculos apresentara interior e em bairros comunit m-se na ção oficial do Festival de Inverno de Campina Grande - FICG programa , entre os quais, alguns encenadores, tinham de alguma forma, como aluno ou professor, passado pelo ância para a Departamento de Artes da UFPB, comprovando, portanto, a sua import ção local. produ

ção realizada na década de 90, Nos quadros a seguir, apresentamos toda a produ ão Pessoa, Campina Grande e Cabedelo, identificando grupos, autores nas cidades de Jo e encenadores. Ano: 1990

ESPETÁCULO AUTOR ENCENADOR GRUPO ANO CIDADE Beijo Roubado Leonardo Nóbrega Leonardo Nóbrega Tenda 1990 João Pessoa Homens de Lua Eliézer Rolim Eliézer Rolim Filho Eclipse Explícito 1990 João Pessoa Filho Mala Direta Eliezer Rolim Eliezer Rolim Filho Ass. da Caixa Econômica 1990 João Pessoa Filho Lobisomem Carlos Fernandes Anunciada Anunciada Fernandes 1990 João Pessoa Fernandes Beckette Sete Sammuel Beckett Paulo Miichelotto Dept. de Artes - UFPB 1990 João Pessoa O Pequenino Grão de Areia João Falcão Everaldo Agitada Gang 1990 João Pessoa Adap. Everaldo Vasconcelos Vasconcelos Quem tem Medo de Alzira Antônio Bivar Everaldo Agitada Gang 1990 João Pessoa Power Vasconcelos O Gato de Botas Geraldo Jorge Geraldo Jorge Tenda 1990 João Pessoa Quinze Anos Depois Bráulio Tavares Everaldo Piolim Dramas e 1990 João Pessoa Vasconcelos Comédias Pluft o Fantasminha Mª Clara Machado Coletiva Dep. de Artes UFPB 1990 João Pessoa Meninos Carlos Machado Carlos Machado Meninos 1990 João Pessoa Fêmeas Lourdes Ramalho Moncho Rodrigues Paschoal C. Magno 1990 C. Grande Trupizupe o Raio da Silibrina Bráulio Tavares Antônio Nunes Quem Tem Boca é Prá 1990 C. Grande Gritar Quem Estiver Achando Altimar Pimentel Altimar Pimentel TECA 1990 Cabedelo Ruim, Sáia

Ano: 1991

ESPETÁCULO AUTOR ENCENADOR GRUPO ANO CIDADE Anjos de Augusto Eliézer Rolim Eliézer Rolim Filho Eclípse Explícito 1991 João Pessoa Filho Solidão em Quatro Vias Bento Júnior Bento Junior Prefácio 1991 João Pessoa O Gato Malhado e a Adap. Eleonora Eleonora Artesanal 1991 João Pessoa Andorinha Sinhá Montenegro Montenegro A Aurora da Minha Vida Naum A. de Souza Roberto Cruz * 1991 João Pessoa Ópera Bufo Coletânea de Roberto Cartaxo Oficina do Espaço 1991 João Pessoa textos Cultural O Corno Imaginário Adap. Everaldo Everaldo Piolim Dramas e 1991 João Pessoa Vasconcelos Vasconcelos Comédias Este Banheiro é Pequeno Ziraldo Roberto Cartaxo Oficina do Espaço 1991 João Pessoa Demais Prá nós Dois Cultural Curicaca Adap. Fernando Fernando Teixeira Bigorna 1991 João Pessoa Teixeira O Palhaço O grupo O grupo Agitada Gang 1991 João Pessoa Paraibanadas Ednaldo do Egypto Roberto Cartaxo Teatro Santa Roza 1991 João Pessoa Ai que Saudade me Dá Tarcísio Pereira Tarcísio Pereira Sagarana 1991 João Pessoa O Palhaço Bolinha no Elígio Huzemann Elígio Huzemann Clubinho 1991 João Pessoa Mundo da Fantasia Aluga-se um Namorado Fernando Mercês Fernando Mercês Apocalipse 1991 João Pessoa Vento do Amanhecer em José Condé Roberto Vignati Teatro Santa Roza 1991 João Pessoa Macambira Quero Minha Lucidez de Balula Balula Cilaio Ribeiro 1991 João Pessoa Qualquer Jeito Beijo Roubado Leonardo Nóbrega Leonardo Nóbrega Tenda 1991 João Pessoa Prostitutos Leonardo Nóbrega Leonardo Nóbrega Tenda 1991 João Pessoa Os Meninos da Minha Rua Geraldo Jorge Mônica Macêdo Oficina de Teatro 1991 João Pessoa Canção Dentro do Pão Raimundo M. Jr Elpídio Navarro Teatro Santa Roza 1991 João Pessoa Romance do Conquistador Lourdes Ramalho Moncho Rodriguez PAI 1991 C.Grande As Aventuras de uma Viúva Januário Oliveira Humberto Lopes Quem Tem Boca é Prá 1991 C. Grande Alucinada Gritar A Última Estação Álvaro Fernandes Paulo Vieira Teatro Vivo 1991 C. Grande Os Saltimbancos David Miguel PAI 1991 C. Grande Flor do Campo Altimar Pimentel Altimar Pimentel TECA 1991 Cabedelo

Ano: 1992

ESPETÁCULO AUTOR ENCENADOR GRUPO ANO CIDADE Anayde Paulo Vieira Fernando Teixeira Bigorna 1992 João Pessoa Vau da Sarapalha Guimarães Rosa Luiz Carlos Piolim 1992 João Pessoa Vasconcelos Apertem as Calças que o O Grupo O Grupo Agitada Gang 1992 João Pessoa Palhaço Sumiu No Tempo da Chrestomatia Ednaldo do Eliézer Rolim Sírius 1992 João Pessoa Egypto Filho Cemitério dos Vivos Nodge Filgueiras Nodge Filgueiras Tenda 1992 João Pessoa

O Homem da Vaca e o Ariano Suassuna Cláudio Paiva Atsiramex 1992 João Pessoa Poder da Fortuna Torturas do Coração Ariano Suassuna Cláudio Paiva Troupe Sem Nome 1992 João Pessoa Transatlânticos Eliézer Rolim Eliézer Rolim Sírius 1992 João Pessoa Filho Filho Ela, a Rua e Eu Ângelo Nunes Ângelo Nunes Piolim 1992 João Pessoa Paió de Fogo Misael Batista Misael Batista Oxente 1992 João Pessoa Palácio dos Urubus Ricardo Meireles Roberto Cartaxo Ofic. de Artes do E. Cultural 1992 João Pessoa Luzes, Câmeras, Ação! Flávia Lorena Flávia Lorena Oficina de Teatro 1992 João Pessoa Rock Monstro Valeska Picado Ednaldo do Egypto Abracadabra 1992 João Pessoa Janete Vai à Luta Sérgio Araujo José Eduardo Tenda 1992 João Pessoa Arlequim, Servidor de Dois Carlo Goldini Ubiratan de Assis Tenda 1992 João Pessoa Amos O Cérebro do Peixe Tarcísio Pereira Tarcísio Pereira Cactus 1992 João Pessoa Romance do Conquistador Lourdes Ramalho Moncho Rodriguez PAI 1992 C. Grande

Ano: 1993

ESPETÁCULO AUTOR ENCENADOR GRUPO ANO CIDADE A Volta de Janete José Eduardo e S. Sérgio Araujo Fundação Evans 1993 João Pessoa Araujo B em Cadeira de Rodas Ronald Radde Francisco Frahele 1993 João Pessoa Hernandez A Estupidez de Quatro Vinícius Rodrigues Makários Maia Anarriê 1993 João Pessoa Respeitável Público Maurício Germano Maurício Germano Produções Cia de Dança 1993 João Pessoa América Jacinto Moreno Orieby Ribeiro Tártarus 1993 João Pessoa Crônica de um Amor Diabólico Tarcísio Pereira Tarcísio Pereira Sagarana 1993 João Pessoa Álbum de Família Nélson Rodrigues João Costa Ideodrama 1993 João Pessoa O Enigma de Cid Guto Greco Mônica Macêdo Oficina de Teatro 1993 João Pessoa Paixão de Cristo Tadeu Patrício Tadeu Patrício GTAAB 1993 Cabedelo

Ano: 1994

ESPETÁCULO AUTOR ENCENADOR GRUPO ANO CIDADE Pastoril Profano do Geraldo Jorge Geraldo Jorge Tenda 1994 João Pessoa Terceiro Mundo O Pequeno Príncipe Adap. Eliézer Eliézer Rolim Colégio Objetivo 1994 João Pessoa Rolim Filho Filho A Bruxinha que era Boa Ma. Clara Machado Luciana Dias Amarrados no Ato 1994 João Pessoa Vovô Viu a Uva Ednaldo do Egypto Cristovam Tadeu Ponto de Luz Produções 1994 João Pessoa O Jogo das Máscaras Coletânea de Textos Misael Batista Cia Oxente 1994 João Pessoa Gota d’água Chico Buarque e Roberto Cartaxo Ofic. de Artes do E. Cultural 1994 João Pessoa Paulo Pontes A Alface Ivo Bender Eleonora Dept. de Artes – UFPB 1994 João Pessoa Montenegro O Santo Inquérito Dias Gomes João Costa Teatro Amador da 1994 João Pessoa Facudade de Direito Ascensão de uma Família Ronaldo Bosch Roberto Cartaxo Ofic. de Artes do E. Cultural 1994 João Pessoa Mineira Solteirona, Nervosa, Chico Regado Chico Regado Parentesco Explícito 1994 João Pessoa Neurótica. O Enigma de Cid Guto Greco Mônica Macêdo Oficina de Teatro 1994 João Pessoa O Pequenino Grão de Areia João Falcão Fernando Teixeira Agitada Gang 1994 João Pessoa Macbeth William Roberto Cartaxo Ofic. de Artes do E. Cultural 1994 João Pessoa Shakespeare Rogério Orris Soares Fernando Teixeira Bigorna 1994 João Pessoa Quinze Anos Depois Bráulio Tavares Jucelino Bonavides PAI 1994 C. Grande

Ano: 1995

ESPETÁCULO AUTOR ENCENADOR GRUPO ANO CIDADE O Homem de Nazaré José Mª Rodrigues Humberto Lopes Promoção da FUNJOPE 1995 João Pessoa O Burguês Fidalgo Moliére Rubens Teixeira Teatro Ednaldo do Egypto 1995 João Pessoa O Casamento de Dona Adap. Geraldo Geraldo Jorge Tenda 1995 João Pessoa Baratinha Jorge Nua na Igreja Tarcísio Pereira Tarcísio Pereira Sagarana 1995 João Pessoa A Batalha da Vírgula Tarcísio Pereira Edilson Alves Cia. Oxente 1995 João Pessoa Contra o Ponto Final O Auto da Compadecida Ariano Suassuna Jerônimo Vieira Cia Parangolé 1995 João Pessoa Ai Meu Dentinho Eleonora Roberto Cartaxo Teatro Santa Roza 1995 João Pessoa Montenegro Sinhá Flor Eilézer Rolim Eliézer Rolim Sírius 1995 João Pessoa Filho Filho Rock Monstro Valeska Picado Carlos Anísio Teatro Ednaldo do Egypto 1995 João Pessoa

Andando e Voando com Ilo Krugli Marcos Olho Vivo 1995 João Pessoa Alguém e Ninguém Montenegro Miragem Poética Aléx Bigui Aléx Bigui * 1995 João Pessoa Uma casa Brasileira com Wilson Saião João Costa Teatro Amador da 1995 João Pessoa Certeza Faculdade de Direito Sangue na Terra Duílio Cunha Duílio Cunha Meninada 1995 João Pessoa O Pedido de Casamento Anton Chekov Álvaro Fernandes Grutami 1995 Itaporanga Machos Saulo Queiroz Saulo Queiroz Caras e Bocas 1995 C.Grande *Sem registro.

Ano: 1996

ESPETÁCULO AUTOR ENCENADOR GRUPO ANO CIDADE Como Enlouquecer um Edilson Alves Edilson Alves Tenda 1996 João Pessoa Homem A Rainha do Cine Bundó Bastian Formiga Bastian Formiga Cia Arte Fácil 1996 João Pessoa A Bagaceira José Américo de Fernando Teixeira Bigorna 1996 João Pessoa Almeida Adap. W.J. Solha Drama das Almas Ângelo Nunes Ângelo Nunes Piolim 1996 João Pessoa Um Dia Serei Suzana Tarcísio Pereira Tarcísio Pereira Sagarana 1996 João Pessoa O Casaco Encantado Adap. Geraldo Geraldo Jorge Tenda 1996 João Pessoa Jorge Lampião Vai ao Inferno Altimar Pimentel Rubens Teixeira Teatro Ednaldo do Egypto 1996 João Pessoa Transitorial Rose Aquino Rose Aquino Independente 1996 João Pessoa Intimidades Domésticas Marcos Pimentel João Costa Grupo de Teatro de Areia 1996 João Pessoa Uma Bruxinha Incomoda Rubens Teixeira Teatro Ednaldo do Egypto 1996 João Pessoa Muita Gente Eu Chovo, Tu Choves, Ele Sílvia Ortof Edilson Alves Agitada Gang 1996 João Pessoa Chove Quixote o Hilariante e Adap. Carlos Makários Maia Anarriê 1996 João Pessoa Venturoso Sonho Dowling O Homem de Nazaré José Mª Rodrigues Humberto Lopes Promoção da FUNJOPE 1996 João Pessoa

Ano: 1997

ESPETÁCULO AUTOR ENCENADOR GRUPO ANO CIDADE Os Gatos do Beco Álvaro Mendes Isaú Firmino Rataplan 1997 João Pessoa Não se Incomode pelo Paulo Vieira Ângelo Nunes Piolim 1997 João Pessoa Carnaval A Moenda Jacinto Moreno Jacinto Moreno Tártarus 1997 João Pessoa La Leçon Eugene Ionesco Daniel Araujo Aliança Francesa 1997 João Pessoa Augusto, o Anjo Visionário Poemas de Jerônimo Vieira Cia Parangolé 1997 João Pessoa Augusto dos Anjos Pai do Mangue Leonardo Duílio Cunha Meninada 1997 João Pessoa Nóbrega Morte e Vida Severina João Cabral de R. Cartaxo e Moca 1997 João Pessoa Melo Neto Everaldo Vasconcelos Como Nasce um Cabra da Altimar Pimentel Eliézer Rolim Agitada Gang 1997 João Pessoa Peste Filho Andrômaca Adap. William William Muniz Laboratório De Artes 1997 João Pessoa Muniz Em Busca do Tesouro Everaldo Everaldo Agitada Gang 1997 João Pessoa Vasconcelos Vasconcelos O Pequenino Grão de Areia João Falcão Adilson Lucena Fazendo Arte 1997 João Pessoa A Noite das Mal Dormidas Nielson Peterson Roberto Cartaxo APCEF 1997 João Pessoa Tempo de Ciranda Duílio Cunha Duílio Cunha Meninada 1997 João Pessoa Acorda Aurora Isaú Firmino Isaú Firmino Rataplan 1997 João Pessoa O Mundo Maluquinho Luciene Oliveira Luciene Oliveira * 1997 João Pessoa Tambaba prá que te Quero Roberto Cartaxo Roberto Cartaxo Moca 1997 João Pessoa O Pequeno Príncipe Antoin Saint Márcio Tadeu T. Ednaldo do Egypto 1997 João Pessoa Exupéry A Mais Forte August Strindberg Everaldo Lab. de Artes Cênicas. 1997 João Pessoa Vasconcelos UFPB O Diário de Clessi Colagem de Roberto Cartaxo Moca 1997 João Pessoa Textos (Jean Genet e Nélson Rodrigues A Paixão de Cristo Segundo Eliezer Rolim Eliezer Rolim Promoção: FUNJOPE 1997 João Pessoa o Anjo da Presença Filho Filho O Homem da Vaca e o Ariano Suassuna Cláudio Barros Atsiramex 1997 João Pessoa Poder da Fortuna Tres em Um Orieby Ribeiro Orieby Ribeiro Tártarus 1997 João Pessoa Quatro na Lona Humberto Lopes Humberto Lopes Quem tem Boca é prá Gritar 1997 João Pessoa

Ano: 1998

ESPETÁCULO AUTOR ENCENADOR GRUPO ANO CIDADE Noite Escura Paulo Vieira Paulo Vieira Galharufas Cia. de Teatro 1998 João Pessoa Os Meninos da Minha Rua Geraldo Jorge Bento Junior Prefácio 1998 João Pessoa Mamanita Eliézer Rolim Eliézer Rolim Sírius 1998 João Pessoa Filho Filho Mulheres Dario Junior Eliete Mathias Mulheres 1998 João Pessoa Um Dia um Sol Deolindo Checcuci Roberto Cruz * 1998 João Pessoa A Menina e o Palhaço Everaldo Everaldo Lab. de Artes Cênicas 1998 João Pessoa Vasconcelos Vasconcelos Ali Ladrão e os 40 Babás Geraldo Jorge Jerônimo Vieira Cia Parangolé 1998 João Pessoa Fogo Prestes Pedro Osmar Orieby Ribeiro Tártarus 1998 João Pessoa Serra Branca Omar Brito Omar Brito Tem Boquinha Não 1998 João Pessoa A Casa da Onça e do Bode Geraldo Jorge Geraldo Jorge Tenda 1998 João Pessoa Morte e Vida Severina João Cabral de Marcos Montenegro Olho Vivo 1998 João Pessoa Melo Neto Rock Monstro Valeska Picado Fabiano do Egypto Teatro Ednaldo do Egypto 1998 João Pessoa Sítio do Pica Pau Amarelo Monteiro Lobato Newton Luca Ciranda 1998 João Pessoa Vovô Viu a Ave Cristovam Tadeu Cristovam Tadeu CT. Produções 1998 João Pessoa Quinze Anos Depois Fernando Teixeira Fernando Teixeira Bigorna 1998 João Pessoa Gota D’água Paulo Pontes Jussara Pereira e Arte Nossa 1998 João Pessoa Lorena Teles As Esposas Tarcisio Pereira Tarcisio Pereira Sagarana 1998 João Pessoa Meidifêra Ângelo Guimarães Ângelo Guimarães Lab. de Artes Cênicas 1998 João Pessoa Alamoa Altimar Pimentel Roberto Cartaxo Ofic. de Teatro do S. Roza 1998 João Pessoa Janelas Perfumadas Eleonora Eleonora Lab. de Artes Cênicas 1998 João Pessoa Montenegro Montenegro Chapeuzinho Vermelho Adap. Márcio Márcio Tadeu Teatro Ednaldo do Egypto 1998 João Pessoa Tadeu A Prece dos Malditos Leonardo Nóbrega Roberto Cartaxo Ofic. de Teatro do S. Roza 1998 João Pessoa O Baile do Menino Deus Ronaldo de Brito Servílio Gomes Escola Piolim 1998 João Pessoa e Assis Lima A Maldição de Carlota Joacil de Brito Fernando Teixeira Bigorna 1998 João Pessoa Tempo de Ciranda Duílio Cunha Duílio Cunha Meninada 1998 João Pessoa O Auto de Deus Everaldo Roberto Cartaxo e Promoção: FUNJOPE 1998 João Pessoa Vasconcelos E. Vasconcelos *Sem registro. Ano: 1999

ESPETÁCULO AUTOR ENCENADOR GRUPO ANO CIDADE Flicts Ziraldo Jerônimo Vieira Cia Parangolé 1999 João Pessoa Deboche Geraldo Jorge Geraldo Jorge Tenda 1999 João Pessoa Incelença Luis Marinho Roberto Cruz * 1999 João Pessoa Chapeuzinho Amarelou Isaú Firmino Isaú Firmino Rataplan 1999 João Pessoa A Mente Capta Mauro Rossi Roberto Cartaxo MOCA 1999 João Pessoa A Princesa e a Lua Adap. Adilson Adilson Lucena Fazendo Arte 1999 João Pessoa Lucena Alice no País das Adap. Márcio Márcio Tadeu Teatro Ednaldo do Egypto 1999 João Pessoa Maravilhas Tadeu Joãonzinho Anda Prá Trás Lúcia Benedetti Luciana Dias Amarrados no Ato 1999 João Pessoa No Caminho das Sombras Gilson Gondim Roberto Cartaxo MOCA 1999 João Pessoa Uma Doméstica Desorientada Adeilson Morais Adeilson Morais Independente 1999 João Pessoa Cuscuz Bondade Joth Cavalcanti Joth Cavalcanti Lab. de Artes Cênicas 1999 João Pessoa A Festa das Cores Luciana Dias Luciana Dias Amarrados no Ato 1999 João Pessoa Branca de Calvão e as 7 Cristovam Tadeu Edilson Alves Tenda 1999 João Pessoa Nevinhas Concerto em Ri Menor Everaldo Everaldo Lab. de Artes Cênicas 1999 João Pessoa Vasconcelos Vasconcelos Amor a Meia Luz Jacinto Moreno Gabriel Filho Experimental de Teatro 1999 João Pessoa O Auto de Deus Everaldo R. Cartaxo e E. Promoção: FUNJOPE 1999 João Pessoa Vasconcelos Vasconcelos Casamento de Branco Altimar Pimentel Antonio Nunes Teatro Vivo 1999 C. Grande Guiomar, sem Rir, sem Lourdes Ramalho Antonio Nunes Teatro Vivo 1999 C. Grande Chorar As Malditas Saulo Queiroz Saulo Queiroz Caras e Bocas 1999 C. Grande Quem Disse que o Bebê é Jucelino Jucelino PAI 1999 C. Grande Bôbo? Bonavides Bonavides Machos, Bichas e Fêmeas Saulo Queiroz Saulo Queiroz Caras e Bocas 1999 C. Grande A Natividade Tadeu Patrício Tadeu Patrício GTAAB 1999 Cabedelo *Sem registro.

Ano: 2000

ESPETÁCULO AUTOR ENCENADOR GRUPO ANO CIDADE Redemunho Genário Dumas Edilson Alves e Cia. Oxente 2000 João Pessoa Misael Batista Adeus Mamanita Eliézer Rolim Eliézer Rolim Sírius de Teatro 2000 João Pessoa Filho Filho O Auto de Deus Everaldo Roberto Cartaxo e Promoção: FUNJOPE 2000 João Pessoa Vasconcelos Everaldo Vasconcelos Anúncio de Jornal: Extra! Alexandre Fialho Isaú Firmino Rataplan 2000 João Pessoa Extra! Frutinhas nem Pensar O Pé da Árvore de Natal João Dantas João Dantas Lab. de Artes Cênicas 2000 João Pessoa

O País dos Prequetés Ana Ma. Machado Marinalva Lab. de Artes Cênicas 2000 João Pessoa Rodrigues As Velhas Lourdes Ramalho Duílio Cunha Contra-Tempo 2000 João Pessoa

Grupos

Festival de Inverno de Campina Grande I Mostra Os organizadores do desde a Nacional de Teatro II Mostra Regional de Teatro (1974) e (1975), demonstram, o ção do maior número possível de grupos da Paraíba, como a interesse pela participa ém de melhor forma de poder reciclar os artistas e enriquecer seus conhecimentos, al ção com grupos de outros Estados, o que também fortalece os grupos promover a intera ção de novos grupos e companhias. e estimula a cria

Teatro Por dezessete anos a modalidade , realizou-se de forma competitiva. A ão o caráter competitivo foi discutido por uma comissão de partir de 1993, quando ent ção artistas coordenada pelo professor, dramaturgo e encenador Paulo Vieira, a competi deixou de acontecer.

écada de noventa, 20% da produção teatral presente no FICG era da Durante a d íba. Fo ês encenadores e vinte autores, Para ram catalogados vinte e um grupos, vinte e tr ção de trinta e dois espetáculos32 numa rela , adultos e infantis. Entre os grupos Eclipse Explícito, Teatro Experimental de Cabedelo – TECA, Agitada Gang, estiveram: Abracadabra, Bigorna, Amarrados no Ato, Piolim, Tártarus, Contratempo, Cia. Oxente, Galharufas, Fazendo Arte, Laboratório de Artes Cênicas da UFPB – LAC, Produção Artístico Independente - PAI, Grupo de Artes do Curso de Comunicação Social do Campus II, Teatro Vivo, Pilar na Arte, Troupe Trotte, Caras e Bocas, Paschoal Carlos Magno e Renascer. ção Dentre eles destacam-se, por sua permanente e constante produ áculos, sua continuidade, sua participação efetiva em diversos Festivais de espet ü êmios, os de Teatro, e conseq entemente a conquista de pr

32 áculos que se apresentaram na rua ou em espaços alternativos do FICG não foram Os espet ídos nesta catalogação. inclu seguintes grupos:

De Cabedelo Grupo Teatro Experimental de Cabedelo : - TECA, um dos mais antigos da cidade de Cabedelo, sob responsabilidade do dramaturgo e encenador ú Altimar Pimentel, desenvolve, em seu n cleo central, um trabalho voltado para a áculos: O Cemitério pesquisa do teatro popular, tendo realizado os seguintes espet das Juremas ; Viva a Nau Catarineta; Auto da Cobiça; Auto de Maria Mestra; Casamento de Branco; Alamoa; Quem Estiver Achando Ruim Saia; Flor do Campo; Rimance da Fortaleza de Santa Catarina; A Última Lingada, todos com autoria e ção de Altimar Pimentel; As Aventuras de um Diabo Malandro, dire de Maria Helena ühner e A Constituinte da Nova Floresta ção de K , de Arnaldo Nisquier, ambos com dire Cleide Rocha Pimentel.

De João Pessoa Bigorna : , um dos grupos paraibanos mais antigos, criado em 1969 por Jurandir Moura (cineasta), Carlos Aranha (jornalista) e Fernando Teixeira ência, o grupo tem registrado em seus (encenador). Ao longo de 32 anos de exist ção aproximada de trinta espetáculos, em sua maioria encenados por arquivos uma produ O Auto da Compadecida ( Papa Rabo Fernando Teixeira, merecendo destaque: 1976); O Vai Fazer, Chamar a Polícia? Otelo ( Curicaca (1982); Que (1983); 1988); (1991); Anayde ( O Pequenino Grão de Areia A Bagaceira Fogo 1992); (1995); (1996); e Morto (2001).

Grupo Piolim écada de 70 sob a responsabilidade de Luiz Carlos O formado na d ém ência menos pela quantidade áculos que Vasconcelos, mant -se em evid de espet áculos: Os Pirralhos Vau da produz, pois encenou apenas dois espet (1979) e Sarapalha à regra comum aos outros grupos, que realizam em média um (1990). Foge áculo a cada dois anos. Com uma base artística fundamentada na arte circense, espet clown ários eventos nessa área; em mais precisamente na arte do , Luiz Carlos produziu v ério da Cultura, adquiriu o Circo Piolim; em 1982 realizou o 1977, com apoio do Minist I Encontro de Palhaços da Paraíba ées com o Circo pelo . Posteriormente, fez tourn íba, apresentando um espetáculo circense desenvolvido por palhaços com Estado da Para ísticas tradicionais. Realizou também o II Encontro de Palhaços do Nordeste caracter , ção de Grupos convidados, a exemplo da Intrépida Troupe, Anônimo com participa do e LUME ção do Encontro Mundial do do . O projeto mais recente do Grupo foi a realiza Riso ão Pessoa no período de 18 de novembro a 01 de dezembro de , realizado em Jo ção de palhaços e clowns de todo o mundo. Enquanto encenador, 2001, com participa Luiz Carlos tem influenciado, com o seu processo de trabalho, o surgimento de novos nova safra ílio grupos e encenadores, destacando-se, nessa : Everaldo Pontes, Serv ílio Cunha, Ângelo Nunes, e os Grupos Contratempo Beira de Linha Gomes, Du e .

Contratempo ípios do Grupo O Grupo surge em 1999, seguindo os mesmos princ és de um gestual extra Piolim, buscando atrav -cotidiano novas possibilidades de ão para o ator. Os primeiros espetáculos do Grupo nesta linha de express ção, sob a direção de Ângelo Nunes, foi O Drama das Almas Ângelo experimentaliza , ( Não se Incomode Pelo Carnaval As Velhas Nunes, 1999) e (Paulo Vieira, 1998). ção iniciado também por Ângelo, (Lourdes Ramalho, 2000) teve o processo de encena ído após o seu falecimento por Duílio Cunha que já o acompanhava substitu como ção. assistente de dire

A Agitada Gang ção e formação coletiva e foi criado segue um processo de cria ônica Macedo, Madalena Acioly e em 1987, sob a responsabilidade de Edilson Alves, M ício, atores e palhaços que se reuniram para fazer uso Martinho Patr da linguagem áculos teatrais, utilizando a técnica do clown na construção das cenas circense em espet ômico e irreverente, e personagens. O Grupo tornou-se conhecido por seu estilo c êmios e platéias. A marca Agitada Gang conquistou pr praticamente resulta em casa érito, além da qualidade do trabalho, dá ém pelos prêmios lotada. Cujo m -se tamb conquistados nos mais variados Festivais.

édia um espetáculo a cada dois anos, o grupo já realizou: Produzindo em m Apertem as Calças que o Palhaço Sumiu O Pequenino Grão de (1990), Areia (1992 e Contadores de Estórias Eu Chovo, Tu Choves, Ele Chove Em 1995), (1993), (1996) e Busca do Tesouro Como Nasce um Cabra da Peste ( único (1997). 1977), foi o áculo para adultos realizado pela Agitada Gang , com direção de Elié espet zer Rolim úblico tanto no Brasil, como no exterior, em tournée por Portugal, Filho. Conquistou o p África, participou do Festival Internacional de apresentando-se em quatorze cidades; na Mindelo e realizou nova temporada no segundo semestre do ano 2001, dentro do Projeto Em Cena Brasil ção do espetáculo nas cidades de Natal, Mossoró e , com circula Teresina.

ória de Como Nasce um Cabra da Peste ários foram os Ao longo da hist , v êmios conquistados em diversos festivais, entre eles: melhor Espetáculo, Ator, At pr riz, ção, Figurino, Maquiagem, Texto, Dramaturgia e Direção, além de prêmio de Ilumina úri Popular. J

Laboratório de Artes Cênicas LAC O , , originariamente conhecido como ’ARTES, por ser um Grupo cuja produção realiza D -se dentro do Departamento de Artes é voltado para um trabalho de pesquisa e encenação com os da UFPB (Campus I), ção Artística, desde o ano de 1978, quando foram realizados alunos do Curso de Educa áculos: A Exceção e a Regra ção do professor e encenador Alarico os espet , com dire Cartaz de Cinema Soy Loco Por Ti Latrina ção Correia Neto; (1979), (1980), com dire ém professor e encenador Antônio Cadengue; Sonho de Palhaço do tamb (1981), com ção da aluna Geisy Helena, Está Tudo Certo Mamãe Le Defunt dire (1986) e (1987), ção do professor Jo é Everaldo Vasconcelos e A Alface ( ção da com dire s 1994), com dire écada de noventa destaca professora Eleonora Montenegro. A d -se por ter ém o surgimento de novos encenadores entre os alunos do Curso, a impulsionando tamb ão Dantas, Marinalva Rodrigues Ângelo exemplo de Jo , Luciana Dias, William Diniz, ães, Duílio Cunha e Ingrid Trigueiro. Alguns deles formaram seus próprios Guimar grupos.

Amarrados no Ato ção de Luciana Dias, surge no ano O Grupo , sob a coordena de 1989, numa iniciativa de alguns alunos integrantes, da diretoria do Centro êmico do Curso de Educação Artística com o apoio do Departamento de Artes da Acad áculos infantis e consolida UFPB, voltado para montagem de espet -se como outro íodo. Entre suas produções encontram áculos: Pluft, grande destaque desse per -se os espet o Fantasminha ção de Arimarques Gonçalves e Luciana Dias; A Festa das (1990), dire Cores A Bruxinha que era Boa ( Joãozinho Anda Prá ás (1999), com (1994), 1997) e Tr ção de Luciana Dias; e Pluft, o Fantasminha ção de Mateus dire (2000), com dire ã e Assistência de Direção de Ângelo Guimarães. Magad

ção paraibana destaca também, neste período, os encenadores: José A produ Everaldo Vasconcelos e Roberto Cartaxo, com propostas inovadoras que ções. Everaldo introduz a dança redimensionam as suas encena em seu teatro, nos áculos: Está Tudo Certo Mamãe A Serpente Quinze Anos Depois espet (1986); (1987); Quem Tem Medo de Alzira Power? O Pequenino Grão de Areia (1989); (1989); (1990) e A Mais Forte ção, a evolução de (1996 ), deixando transparecer em sua produ um ção da dança com o teatro, na busca de um novo gesto processo de integra complementando a cena.

ória a frente da Oficina de Teatro, da Roberto Cartaxo marcou sua trajet ção Espaço Cultural – Funda FUNESC, onde, como resultado final produziu diversos áculos, interligando a expressividade gestual do ator com a espetacularidade da espet ênico. Produziu espetáculos exuberantes, cena, sobre a qual impera o seu especial olhar c ível. Suas encenações mais plasticamente bem cuidados, algo visualmente inesquec A Prece dos Malditos No Caminho das Sombras A recentes foram: (1998); (1999); Mente Capta O Auto de Deus (1999) e (1998, 1999, 2000 e 2001).

De Campina Grande Centro Cultural Paschoal Carlos Magno é um dos mais : O ável por excelen antigos. Este grupo foi respons tes trabalhos desenvolvidos pelo Produções Artístico Independente –PAI encenador Moncho Rodriguez. O , criado em úne atores vindos de diversas 1990, segue a mesma linha de pensamento de Moncho e re companhias, entre eles: Regina Albuquerque, Jucelino Bonavides, David Miguel, Edjair Teatro Vivo –DART Soares, entre outros. O grupo , realiza suas atividades dentro do Departamento de Artes da UFPB (Campus II, Campina Grande), sob a responsabilidade áucio Figueiredo. O grupo Troupe Trotte úbli de Gl , voltado para o p co infantil, pesquisa ém ção de Josimar Alves. O Caras e Bocas a linguagem circense e mant -se sob a dire , sob a responsabilidade de Saulo Queiroz, autor, encenador e jornalista de Campina besteirol ções, Grande, o grupo populariza-se pelo aspecto implantado em suas encena úblico com a encenação do espetáculo As Malditas surpreendendo o p (1998), uma édia que foge do modelo até então utilizado pelo grupo. O grupo Renascer tragicom sob ção de Álvaro Fernandes, que também é ator e autor, marcou presença no a dire Festival ício da década de 90. desde o in

ém de Álvaro Fernandes, outros artistas veteranos e da nova geração, Al é, coordenador acompanharam de perto o desenvolvimento do FICG como Hermano Jos durante quatro anos, de 1980 a 1984 e atual diretor administrativo do Teatro Municipal é o evento cultural mais importante já realizado na Severino Cabral. Para ele o FICG íba. Já Humberto Lopes, diretor fundador do grupo Quem tem Boca é prá Gritar Para , ção do acredita que o Festival consegue atingir o seu grande objetivo, ou seja, a intera ém os grupos a povo com o que de melhor se produz no Brasil e estimulando tamb écnica de suas produções. Humberto, investirem em recursos que propiciam a qualidade t ém a sede de seu grupo em João Pessoa mas não perde o vínculo mant com Campina Grande.

ção entre os grupos e artistas da cidade, e deles com o Festival, é A intera ção do evento ao trabalharem junto à demonstrada pelo envolvimento na realiza ção ou participarem das Oficinas, Palestras e Workshops, o que continua Coordena sendo bastante enriquecedor para o desenvolvimento cultural.

Autores

O Festival de Inverno fez desfilar uma verdadeira galeria de autores brasileiros, écada de noventa. Além disso, dos vinte autores encenados, por especificamente, na d íba, apenas cinco não eram paraibanos, passando por adaptações. grupos da Para

ão eles: Vau da Sarapalha ães Rosa, adaptado por Luís S (1996), de Guimar A Alface ção de Eleonora Carlos Vasconcelos; (1994), de Ivo Bender, com adapta O Pequenino Grão de Areia ão Falcão, com adaptação de Montenegro; (1992), de Jo é Everaldo Vasconcelos; A Princesa e a Lua Jos (2000), de James Thourber, com ção de Adilson Lucena e Um Gesto Por Outro adapta (1993) de Jean Tardieu, adaptado é. por Hermano Jos

De Campina Grande Fêmeas participaram: Lourdes Ramalho, com os textos Romance do Conquistador A Feira Guiomar, Sem Rir, Sem (1990), (1991), (1998), Chorar As Velhas é, com Cadeia dos Ventos (2000) e (2000), Hermano Jos (1992), Álvaro Fernandes, com Quem Sabe Ele Vem A Última Estação (1990), (1991 e 1994) e Cante Para Eu Dormir As Malditas (1999), Saulo Queiroz, com (1998) e Jucelino D. Jones e o Caso da Cenoura Perdida ém desses autores, Bonavides, com (2000). Al Pilar na Arte Troupe Trotte dois grupos de Campina Grande ( e ) participaram com textos criados coletivamente.

Cabedelo Quem Estiver Achando Ruim Saia! De : Altimar Pimentel, com: (1990) Como Nasce Um Cabra da Peste e (1998).

João Pessoa Anayde Não se Incomode pelo De : Paulo Vieira, com: (1992), Carnaval Noite Escura ézer Rolim Filho, com: Homens de Lua (1998) e (2000); Eli Sinhá Flor é Everaldo Vasconcelos, com a adaptação do texto de (1990) e (1992); Jos ão Falcão O Pequenino Grão de Areia Rock Monstro Jo (1994); Valeska Picado, com A Festa das Cores ário Dumas e Misael Batista, (1992); Luciana Dias, com (1993); Gen Redemunho ção do texto de James Thourber com (2000), Adilson Lucena com a adapta A Princesa e a Lua áculo Apertem as (2000) e o Grupo Agitada Gang com o espet Calças que o Palhaço Sumiu ção coletiva. encenado duas vezes, num processo de cria

íodo, no FICG, uma valorização da Percebe-se, portanto, que houve, neste per üentemente, uma maior divulgação a nível local, nacional e dramaturgia local e, conseq és da participação em tournées, festivais e apresen ções em escolas, internacional, atrav ta área do teatro adulto como do infantil. redimensionando-se o fazer teatral, tanto na ém da valorização e reconhecimento do profissional, a montagem de autores Al ém beneficiou os grupos, que recorriam ao próprio autor par paraibanos tamb a a ção dos direitos autorais, livrando negocia -se da burocracia da Sociedade Brasileira de Autores Teatrais.

ção dos espetáculos paraibanos, presentes Um outro aspecto relevante na produ íodo, foi à revelação de novos autores, a exemplo no FICG, neste per de Luciana Dias, ário Dumas, Misael Batista, Jucelino Bonavides e Valeska Picado, Adilson Lucena, Gen ém das adaptações realizadas por José Everaldo Vasconcelos (do texto Saulo Queiroz, al ão Falcão O Pequenino Grão de Areia) á de Jo e de Adilson Lucena (da f bula de James A Princesa e a Lua) ção para uma maior Thourber , o que se constituiu numa contribui ão da dramaturgia paraibana. difus

Foram encenados textos que enfocam os mais variados temas, entre os quais um ípico da região nordeste, a s bastante comum, t eca que a todos consome e os conflitos da ília nordestina, presentes em Como Nasce Um Cabra da Peste, fam de Altimar Pimentel; As Velhas A Feira, Redemunho, ário e de Lourdes Ramalho e de Misael Batista e Gen ém, nos textos: Homens de Lua e Dumas. A cultura nordestina esteve presente tamb Sinhá Flor, ézer Rolim Filho; Anayde, Não se Incomode pelo Carnaval Noite de Eli e Escura, Quem Sabe Ele Vem, A Última Estação e Cante Para eu de Paulo Vieira; Dormir Álvaro Fernandes; Cadeia dos Ventos, é As Malditas, , de de Hermano Jos e de Saulo Queiroz.

área do teatro infantil, o destaque foi para o surgimento de uma nova Na és dos textos de Luciana Dias e Valeska Picado, como dramaturgia, revelada atrav ém das adaptações de José Everaldo Vasconcelos e Adilson Lucena tamb . Nesse ástico mundo da fantasia, onde tudo é possível, o teatro infantil cresce e aparece fant ço na cena contemporânea teatral. conquistando espa

áculos Encenadores e Espet

últimos dez anos de uma história que comemora o seu jubileu de prat Nos a, vinte e um encenadores paraibanos participaram da festa. Muitas foram as cenas, os atos êmios, aplausos e acima de tudo o reconhecimento do desses artistas, que arrebataram pr seu trabalho.

ézer Rolim Filho, Paul Encenadores como Altimar Pimentel, Eli o Vieira, Ednaldo do Egypto, Fernando Teixeira, Luciana Dias, Eleonora Montenegro, Luiz Ângelo Nunes, Duílio Cunha, Misael Batista, Edilson Alves, Carlos Vasconcelos, Álvaro Fernandes, Hermano José, Hugo Vidal, Saulo Queiroz, Adilson Lucena, ário Agra, Eliane Rangel e Arly Arnaud, colocaram no palco do Jucelino Bonavides, M Teatro Municipal Severino Cabral, o resultado de seus trabalhos, cada um seguindo uma ópria, em busca de seus objetivos. trilha pr

ício da Altimar Pimentel, por exemplo, enquanto encenador, realizou no in écada de noventa, o polêmico Quem Estiver Achando Ruim Saia, d cujo texto de sua ópria autoria, contestava, naquele momento, a forma de atuação da Prefeitura de pr és da irreverente caracterização Cabedelo. Trata-se de uma farsa, onde, atrav das personagens, muito bem interpretadas pelos jovens atores do Grupo TECA, apresentou ória envolvendo política, amor e traição, uma combinação perigosa. O autor uma hist és dos trejeitos e costumes nordestinos, situações onde o real e o imagi ário, revela, atrav n ó ação, levando o público, automaticamente, a em alguns momentos, fundiam-se numa s ções comuns ao dia a dia. Altimar acerta correlacionar fatos e personagens, com situa com esse texto, ao colocar na fala das personagens, o desejo do povo, que se deleita ção, interagindo com gritos de guerra, frases de efeito, induzidos pelo com tal identifica óprio elenco, que não se cansa de dizer que, quem estiver achando ruim saia! pr ézer Rolim Filho, participa ativamente como encenador e autor e concebeu Eli os áculos: Homens de Lua, Sinhá Flor Como Nasce um Cabra da Peste espet e , todos com ão, tanto em temporada local, como a nível nacional e internacional. bastante repercuss Como Nasce um Cabra da Peste éia realizada no mês de setembro de 1997 , teve sua estr õe para o palco o universo do “Cabra da e em 2001 ainda permanece em cartaz. Transp ” concebido por Altimar Pimentel, e mostra diversas situações que precedem o Peste ça, no alto sertão, sem nenhum recurso médico. Alia à nascimento de uma crian ônica de interpretação dos atores da Agitada Gang, dentro de um capacidade histri ário típico: o drama de uma tradicional família nordestina em meio ao seu desespero cen diante da seca avassaladora. Entre os conflitos vivenciados pelas personagens, encontra- à luz, se um dos dramas mais comuns da humanidade: a maternidade, o ato de dar údica e hilária, numa perfeita realizado pelo encenador de forma ao mesmo tempo l ção entre o drama e a comédia, arrebatando prêmios e conquistando elogios da combina ítica especializada, áculo se apresentou. cr presente nos diversos festivais onde o espet

íodo, em Campina Grande, o espetáculo A Última Paulo Vieira montou, neste per Estação Álvaro Fernandes e Farsa do Advogado Pathelim. ão Pessoa, Noite , de Em Jo Escura, à Espa éculo XVI, mais precisamente à Ávila, onde, no que nos remetia nha do s ília burguesa em decadência, nasce Tereza, protagonista dessa história. seio de uma fam áculo Noite Escura órico de João Pessoa, e a concepção O espet estreou no Centro Hist ênica de Paulo Vieira, possi áculo, uma ambientação natural, tendo c bilitou ao espet ário a capela da Igreja Santa Tereza, onde durante quase um ano manteve como cen -se ém espaços convencionais, até em cartaz. O diretor optou por experimentar tamb ção em F ém, pela utilização mesmo para facilitar a participa estivais, polemizado tamb ços alternativos, a exemplo da grande arena em que foi transformado o palco do de espa úblico que se fez presente. Teatro Santa Roza, para o p

à Ednaldo do Egypto, depois de um breve intervalo enquanto encenador, retorna ção Rock Monstro úblico, cena, em 1992, com a produ , um musical que conquistou o p ência em teatro infantil. Ednaldo com um elenco bem afinado e com bastante experi à cena mais um espetáculo destinado as crianças e adolescentes que agradou trouxe ém aos adultos. Rico em imaginação. Ele transfere para o palco, personagens os tamb úmias, que mais variados, vivenciando diversos conflitos: vampiros, esqueletos e m à parafernália de um grande show de rock, onde o bem triunfalmente surgem em meio Rock Monstro é um musical infanto impera sobre o mal. , -juvenil, com texto de Valeska Picado, numa linguagem bastante atrativa, com elementos da atualidade onde a autora ção da aparência e o erro do julgamento precipitado. Sobre mostra o perigo da valoriza Ednaldo, comenta Carlos Aranha:

ção lembro a frase com que Paulo Autran abria o em qualquer situa áculo Liberdade, Liberdade ‘Eu sou um homem de teatro’... Tanta espet : ção o paraibano teve às artes cênicas que, enfrentando obstáculos dedica à construção do teatro que, no bairro diversos, dedicou-se de corpo e alma é símbolo de Manaira, leva o seu nome. O Teatro Ednaldo do Egypto pleno de idealismo concretizado33

écada, faz Fernando Teixeira, nessa d -se presente como encenador do exuberante ácul Anayde ém do infantil O Pequenino Grão de Areia e contundente espet o , al , ambos êmios. Em Anayde seguiram as trilhas dos Festivais e colecionaram diversos pr , Fernando revela um de seus melhores momentos como encenador; cujo texto de Paulo ícios ao drama ória de Anayde Beiriz, professora e Vieira une fatos fict real da hist écada de 30, que protagonizou uma das mais belas e dramáticas poetisa paraibana da d órias de amor da época. Conquistou o público pessoense, que superlotou o Teatro hist êmios nos Fes Santa Roza e conquistou pr tivais que participou.

áculo infantil A Luciana Dias, desponta como encenadora ao realizar o espet Festa das Cores , de sua autoria, que se passa numa floresta encantada e multicolorida, é motivo de festa. Os atores surpreendem com suas enormes máscaras, onde tudo úblico a embarcar nessa grande viagem ao mundo da fantasia onde tudo é induzindo o p ível. Luciana revela área do teatro que alça novos poss -se como uma promessa nesta ôos, ganha independência e caminha com os “próprios pés”. v

A Alface Eleonora Montenegro encena , de Ivo Bender, consolidando o trabalho que vem desenvolvendo com os alunos do Departamento de Artes da UFPB, cuja á através da construção e desconstrução de textos poéticos, explorando a pesquisa se d

33 íba, 28.03.2000 Jornal Correio da Para és da expressividade d ói O Último Verso sonoridade atrav o ator. Em 2000 constr , como resultado de sua pesquisa no Mestrado em Teatro.

ória do teatro na Paraiba ao encenar o Luiz Carlos Vasconcelos marca a hist áculo Vau da Sarapalha ígio que hoje desfruta. Baseado no espet , que lhe rende o prest Sarapalha, ães Rosa, o espetáculo conta a história de dois primos: conto de Guimar ém de viverem em total miséria, sofrem de malária, doença Ribeiro e Argemiro, que al única esperança, para alívio do que os consome, restando apenas a hora da morte como ém da doença, outro fato que os mantém unidos é a lembrança de Luíza, sofrimento. Al mulher de Ribeiro, que um dia fugiu com um boiadeiro; Ribeiro nunca desconfiou que íza, o que apenas foi revelado quando o seu primo Argemiro morria de amores por Lu áculo aproxima ência, primo estava prestes a morrer. O espet -se de dez anos de exist ém o seu elenco original, computando centenas de apresentações, na Paraíba, no mant êmios e elogios da crítica especializada a exemplo Brasil e no exterior, ao conquistar pr árbara H 34 ário: de B eliodora , que fez o seguinte coment

” chega da Paraíba ao Teatro Gláucio Gil e é mais um Vau da Sarapalha ção do carioca (...) baseado no conto de visitante a merecer a aten ães Rosa, mas adquire vida própria na encenação, tão forte que Guimar conduz o carioca urbano que se queixa da vida cercado dos confortos éculo XX ( mesmo que nem sempre funcionem) a tomar do s ência da devastadora indigência em que vive(???) e morre uma consci ãos de sangue. O espetáculo do parcela de seus compatriotas, seus irm ção, direção, cenografia e iluminação Grupo Teatro Piolim (Com adapta é ilusoriamente simples e de Luiz Carlos Vasconcelos) é uma fábula e não extraordinariamente elaborado: assim como o conto ção, os atores apresentam “a imagem de” tudo o que fazem, uma descri ção a tal ponto que ela supera e abandona o realismo detalhando cada a ível muito mais amplo e profundo de comunicação. (...) para adquirir n ção de Luiz Carlos Vasconcelos desenha o espetáculo com muito A dire cuidado e estilo interpretativo fala de um trabalho longo e integrado. “Vau da Sarapalha” pode e deve ser visto.

34 Jornal O Globo. Rio de Janeiro: 15.12.1992 Ângelo Nunes com Não se Incomode pelo Carnaval ó veio , de Paulo Vieira s ênicas da Paraíba. O diretor põe em cena um reafirmar o potencial criativo das artes c ções pela forte presença dramatúrgica. A peça trabalho que difere de suas demais produ ória de Nínia, uma mulher que vivia sob a repressão do pai e não tem o conta a hist ças da sociedade da época. Nínia deixou passar o direito de viver como as demais mo ádio, mas teve que que seria o melhor carnaval de sua vida. Ela era atriz de novela de r é que passou a vida interromper a carreira para evitar conflitos com o pai, o resultado ãe, uma senhora doente numa cadeira de reprimida, dedicando-se exclusivamente a m ço. Além disso, Nínia aind ã e o cunhado, sem ter sua própria balan a morava com a irm liberdade, tornando-se uma pessoa amargurada, que passa horas a fio a recordar o à capacidade inovadora da encenação, desperta no espectador passado. O texto aliado ê em cena. um novo olhar e sentimento pelo que v

áculo renderam ao A sutileza e maestria com que os atores conduzem o espet Contratempo ítica e os prêmios de Dramaturgia, Atriz e Direção no Grupo elogios da cr Festival Nacional de Artes - FENARTE (PB) em 1997; no Festival de Guaramiranga ápolis (GO), em 1998. Não se Incomode pelo Carnaval (CE) e no Festival de An estreou em 1997, confirmando o trabalho de pesquisa que busca na expressividade do ator çam a composição cênica do espetáculo como um todo. componentes que favore

ílio Cunha firma ção do espetáculo As Du -se como encenador ao assumir a dire Velhas Ângelo Nunes. O espetáculo , de Lourdes Ramalho, com a morte prematura de ílias nordestinas, com seus dramas e conflitos, representados revela a saga de duas fam és dos símbolos e imagens q ízes. Os atores comprovam toda atrav ue constroem suas ra sua maturidade evidenciando o trabalho de pesquisa do Grupo Contratempo, pondo em ética contemporânea. Para o diretor, Duílio Cunha este é “mais cena todo o vigor da est áculo(...), resultante de um um espet processo cheio de riquezas, alegrias, desafios, íceis partidas, ainda assim seguimos adiante construindo nossa trajetória, chegadas e dif ício de contar estórias...”35 áculo percorre também os tendo em mente o of O espet êmios. Festivais de Teatro, conquistando diversos pr

35 áculo As Velhas Folder do espet , 2000 ém como encenador na categoria de teatro Adilson Lucena revela-se tamb ça com o espetáculo A Princesa e a Lua infantil, e marca presen , inspirado na obra de James Thourber, onde uma troupe de atores mambembes diverte-se brincando de contar órias. Na adaptação de Adilson, o público deixa hist -se fascinar por um mundo onde é possível, até mesmo pedir a lua de presente, como requer a caprichosa e dócil tudo ícia. Utilizando técnicas circenses e de clown, a direção esmera princesa Let -se em écnicos, usando, com sabedoria, princípios da arte circense para a composição recursos t áculo, agradando ao público, principalmente a gurizada, a quem é geral do espet écias dos divertidos personagens. A Princesa e a destinado e que se delicia com as perip Lua ém vencedora de diversos prêmios, revela um jovem grupo de artistas que a , tamb ção realizada demonstra o aprimoramento de seu ofício. cada produ

“dobradinha”, assinam a direção do Misael Batista e Edilson Alves, numa áculo Redemunho, ém úblico, crítica e prêmios. A espet conquistando, tamb , sucesso de p ça retrata a dura realidade dos retirantes nordestinos, que fogem da seca, da fome e da pe éria em busca da sobrevivência. Personagens fortes integram esta fabulosa história mis ódio entre camponeses, operários... gente humilde, sofrida e sonhadora , de amor e órias reais, em cidades do interior, mais precisamente personagens inspiradas em hist ção tem suas origens. Misael, garante que a Alagoa Grande, onde parte do elenco e dire ça foi escrita especialmente para os ão fugindo a regra dos prêmios, o grupo pe atores. N áculo, Ator, Atriz, Ator Coadjuvante, Ator foi agraciado com os seguintes: Melhor Espet ção e Trilha Sonora, na Mostra Estadual de Teatro da Paraíba Revela em 1999. No Festival Nacional de Teatro Universitário de Blumenau, 2000: Melhor Atriz, Atriz ção. No Festival de Teatro de Bayeux íba, 1999: Direção Coadjuvante e Ilumina na Para Festival Nacional de Teatro de São Mateus úri Popular, Atriz, Ator e no (ES): J ção do púb ência e Coadjuvante e Trilha Sonora. A boa aceita lico permite a perman ção do espetáculo em cena, o que vem se tornando uma prática dos espetáculos manuten íba. produzidos na Para

Álvaro Fernandes, em Campina Grande encena Cante Para eu Dormir ; cujo ópria autoria, reflete os conflit ília torturada física e texto, de sua pr os de uma fam únio é a incapacidade de ser feliz e impede a psicologicamente por um pai, cujo infort ção do espetáculo durou três felicidade dos que com ele convive. O processo de encena meses e estreou em 1988, e permanece ainda hoje, apresentando-se em Festivais, êmios, estimulando e formando platéias. Álvaro não nega a influência conquistando pr á, Hermano José, Paulo Vieira e Moncho Rodriguez e como de Eneida Agra Maracaj ção os princípios de Stanislavski, base do se fonte de inspira u trabalho, que de certa á vinha sendo desenvolvido intuitivamente pelo Grupo. forma, mesmo empiricamente, j ção das personagens e do espetáculo, para Álvaro Fernandes, compara A cria -se ao ção, onde cada etapa de desenvolvimento do embrião às processo de gesta relaciona-se ção da cena; como uma mulher que dá à luz, o diretor, através de etapas vencidas na cria ção, como um filho que uma luz interior, ilumina o palco com o produto de sua cria nasce.

é, ção Hermano Jos um encenador de longas datas, cuja participa no FICG foi ês décadas e na de noventa produziu Quem Sabe marcada desde 1975, atuou durante tr Ele Vem, Cadeia dos Ventos Um Gesto por Outro último, em 1993, apesar de e . Este ão ter sido selecionado, apresentou ão especial, à meia noite, no pa n -se em sess lco do última participação do Diretor no Festival, devido aos Teatro Municipal, marcando a íticos nos debates. desentendimentos com os cr

As Malditas, ência que vinha realizando com Saulo Queiroz, com foge da experi besteirol o teatro e realiza um trabalho bem mais apurado, alvo de elogios e êmios de Melhor Espetáculo, Atriz e Direção, na Mostra de Teatro conquistando os pr Estadual íba, em 1998. O espetáculo narra a história de Rosa e Margarida, duas da Para ãs que se detestam, mas que por força das circ âncias, sentem ção de irm unst -se na obriga ço, vítimas de uma dependência mútua, criada pelo destino. Com dividir o mesmo espa tiradas çadas de Fátima Ribeiro e uma exagerada dose de humor e muitas engra íria Gonçalves, As Malditas áculo di Walqu revela-se um espet vertido, que trata de um ática mais uma vez a intenção do Grupo Caras e Bocas, tema universal colocando em pr úblico, momentos de lazer e entretenimento. Concebido e dirigido por de levar ao p áculo desprovido de cores vibrantes, assume Saulo Queiroz, o espet uma tonalidade em ência os filmes das primeiras décadas do século; da preto e branco, tendo como refer ília à luz, tudo obedece a um padrão claro escuro, que na visão do diretor tem o mob ícita a vida sem colorido das personagens. intuito de tornar expl

área do teatro infantil realizado em Campina Grande, estiveram também Na áculo Ali tem um Circo presentes, enquanto encenadores: Hugo Vidal, com o espet , Diana Jones e o Caso da Cenoura Perdida ário Agra, que Jucelino Bonavides, com e M Colorin Colorado, Gnomos Encantados, ao lado de Eliane Rangel, encenou todos O Teatro Vai à Escola, integrantes do projeto percorrendo diversas escolas da cidade, üentemente, estimulando a formação de platéia. conquistando a garotada e conseq

áculos, autores, encenadores e A seguir, apresentamos um quadro geral dos espet ória dos 25 anos do FICG e grupos paraibanos que se apresentaram durante toda a trajet um outro quadro demonstrando especificamente, como recorte dessa pesquisa, os áculos que participaram durante a década de espet noventa.

íodo: 1976 a 2000 Per

ESPETÁCUL0 AUTOR ENCENADOR GRUPO ANO CIDADE O Massacre Emanuel Robles Fernando Teixeira Ofic. do Teatro Sta. Roza 1976 João Pessoa A Feira Lourdes Ramalho Florismar Melo Sobreart 1976 C. Grande O Monstro Ademar Dantas Ademar Dantas Cacilda Becker 1976 C. Grande O Palácio das Ilusões de Adrienne Kennedy Lourdes Capozzoli Dionisíacos 1976 C. Grande uma Negra Os Mansos na Terra Chico Cardoso Antonio Cardoso Teatro Amadores 1976 Sousa O Roman. da Inconfidência Cecília Meireles Hermano José Colégio Est. da Prata 1977 C. Grande O Tribunal dos Divórcios Cervantes Ademar Dantas Cacilda Becker 1977 C. Grande Adap. A. Dantas A Feira Lourdes Ramalho Florismar Melo Sobreart 1977 C. Grande Os Mal Amados Lourdes Ramalho José Francis Filho Sobreart 1977 C. Grande Br – 230 F. Teixeira, A.C. Fernando Teixeira G. Oficial do T. Santa 1977 João Pessoa Neto e C.Reinaldo Roza A Afilhada de N. Sra. da Luís Marinho Leonardo Tenda 1977 João Pessoa Conceição Nóbrega Arena Conta Zumbi G. Guarnieri Lourdes Capozzoli Os Dionisíacos 1977 C. Grande Fogo Fátuo Lourdes Ramalho Hermano José Sobreart 1977 C. Grande A Coelhinha Confeiteira Stella Leonardos Raimundo Formiga Cacilda Becker 1977 C. Grande O Auto da Cobiça Altimar Pimentel Luís Mendonça Grupo da UFPB 1978 João Pessoa Do Tamanho de um Defunto Millô Fernandes Ademar Dantas Sérgio Cardoso 1978 C. Grande A Eleição Lourdes Ramalho Hermano José Feira 1978 C. Grande A Cara do Povo do Jeito Alarico Correia Lourdes Capozzoli Dionisíacos 1978 C. Grande que Ela é Neto A Casa do Bode * Lourdes Capozoli Colégio Redentorista 1979 C. Grande O Jacaré Azul * Raimundo Formiga Sérgio Cardoso 1979 C. Grande Viva a Nau Catarineta Altimar Pimentel Elpídio Navarro TECA 1979 Cabedelo É com Você Mesmo Eleonora Eleonora Madrigal 1979 João Pessoa Montenegro Montenegro Papa-Rabo W. J. Solha Fernando Teixeira Bigorna 1982 João Pessoa

O Concertador de Estela Leonardo Ademar Dantas Cacilda Becker 1982 C. Grande Brinquedos Zip-Zup * * Trem da Alegria 1982 C. Grande Guiomar, Sem Rir e Sem Lourdes Ramalho Batista Sete Feira 1982 C. Grande Chorar Um Grito para o Infinito Ademar Dantas Ademar Dantas Sérgio Cardoso 1982 C. Grande A Eleição Lourdes Ramalho * Raul Prhyston 1982 C. Grande Quinze Anos Depois Bráulio Tavares Hermano José UFPB - Campus II 1982 C. Grande A Arca de Noé Marcos Pequeno Marcos Pequeno Grupo Teatral Campus III 1982 Areia Eu Chovo, Tu Choves, Ele Silvia Ortof Ademar Dantas Sérgio Cardoso 1983 C. Grande Chove A Ratolândia Ademar Dantas Ademar Dantas Cacilda Becker 1983 C. Grande O Censor Federal Lourdes Ramalho Emilson Formiga Feira 1983 C. Grande Frei Molambo Lourdes Ramalho Emilson Formiga Feira 1983 C. Grande O Glorioso Retorno de Lili Hermano José Hermano José Teatro Vivo 1983 C. Grande Chaves Barra Pesada Plinio Marcos J. C. Monza J. C. Monza 1983 C. Grande Vai Começar Tudo de Novo * * Travessia 1983 João Pessoa O Mundo Mágico da Fantasia Lourdes Capozoli Lourdes Capozoli Linda Mascarenhas 1983 C. Grande Porque a Guabiraba da * * Feira 1984 C. Grande Noiva Ficou Pelada no Pau-de-Arara E as Bruxas Foram à Marte * Raimundo Formiga Cacilda Becker 1984 C. Grande Nossos Melhores Momentos Altimar Pimentel Alfredo Alves dos TECA 1985 Cabedelo Santos Burgueses ou Meliantes Waldemar Solha Ubiratan de Assis Bigorna 1985 João Pessoa A Festa do Rosário Lourdes Ramalho Emislon Formiga Feira 1985 C. Grande O Barquinho Ilo Krugli Lourdes Ramalho Linda Mascarenhas 1985 C. Grande O Vôo dos Pássaros Aldomar Conrado Marco Mendes Sacode a Poeira 1985 C. Grande Selvagens A Bomba Atômica Pernambuco de Antônio Nunes Trem da Alegria 1985 C. Grande Oliveira Fogo Fátuo Lourdes Ramalho Hermano José Teatro Vivo 1986 C. Grande A Cigarra e a Formiga Lyad Almeida e Antônio Nunes Trem da Alegria 1986 C. Grande Luiz Maia A Carne é Fraca Carlos Cartaxo Carlos Cartaxo e Suspensórios P. Artísticas 1986 João Pessoa Marcos Dias Novo Alamoa Altimar Pimentel Leonardo Tenda 1986 João Pessoa Nóbrega O Auto da Cobiça Altimar Pimentel Jeasi V. e Alfredo TECA 1986 Cabedelo O Filho de Noca Adap. Lourdes Hermano José Hermano José 1987 C. Grande Ramalho Fogo Fátuo Lourdes Ramalho Hermano José Teatro Vivo 1987 C. Grande Cordel Dramatizado Lourdes Ramalho Alana Fernandes Paschoal C. Magno 1988 C. Grande As Velhas Lourdes Ramalho Moncho Rodriguez Paschoal C. Magno 1988 C. Grande Os Pedidos de Casamento Anton Checov Alana Fernandes Apocalípse 1988 João Pessoa Adap. Altimar Pimentel A Serpente Nelson Rodrigues E. Vasconcelos, Piolim Dramas e 1988 João Pessoa Adap. Everaldo Flávia Maia e Comédias Vasconcelos Eleonora Montenegro Trupizupe o Raio da Silibrina Braulio Tavares Antônio Nunes Quem tem Boca é prá Gritar 1989 C. Grande Um Gesto por Outro Jean Tardieu Hermano José Teatro Vivo Dart/UFPB 1989 C. Grande Adap. H.ermano José

A Verdadeira Estória de Jesus Waldemar J. Waldemar J. Bigorna 1989 João Pessoa Solha Solha Quem Estiver Achando Altimar Pimentel Altimar Pimentel TECA 1990 Cabedelo Ruim, Saia! Quem Sabe Ele Vem Álvaro Fernandes Hermano José UFPB – Com. Social 1990 C. Grande Vamos Jogar o Jogo do Jogo Antônio F. Bezerra Direção Coletiva PAI 1990 C. Grande A Festa do Rei Racine Santos David Miguel Quem tem Boca é pra Gritar 1990 C. Grande Homens de Lua Eliézer Rolim Eliézer Rolim Eclipse Explícito 1990 João Pessoa Filho Filho A Última Estação Álvaro Fernandes Paulo Vieira Teatro Vivo 1991 C. Grande As Aventuras de Uma Viúva Januário de Humberto Lopes Quem tem Boca é prá 1991 C. Grande Alucinada Oliveira Gritar Machos Saulo Queiroz Álvaro Fernandes Caras e Bocas 1991 C. Grande Cadeia dos Ventos Hermano José Hermano José Teatro-Vivo. Dart-UFPB 1992 C. Grande Trupezupe o Raio da Silibrina Bráulio Tavares Antonio Nunes Quem tem Boca é prá Gritar 1992 C. Grande Apertem as Calças que o Coletivo Direção Coletiva Agitada Gang 1992 João Pessoa Palhaço Sumiu Rock Monstro Valeska Picado Ednaldo do Egypto Abracadabra 1992 João Pessoa Anayde Paulo Vieira Fernando Bigorna 1992 João Pessoa Teixeira O Mendigo ou o Cão Morto Bertolt Brecht Antônio Nunes Alhos com Bugalhos 1993 C. Grande Boca da Rua Emilson Formiga Emilson Formiga Cacilda Becker 1993 C. Grande A Farsa do Autor Desconhecido Paulo Vieira Quem tem Boca é prá Gritar 1993 C. Grande Advogado .Pathelin Um Gesto por Outro Jean Tardieu Hermano José Teatro Vivo 1993 C. Grande Colorim, Colorado: Criação Coletiva Mário Agra e Pilar de Arte 1993 C. Grande Gnomos no Reino Eliane Rangel Encatado A Árvore dos Mamulengos Vital Santos Humberto Lopes Quem tem Boca é pra Gritar 1993 C. Grande A Festa das Cores Luciana Dias Luciana Dias Amarrados no Ato 1993 João Pessoa A Alface Ivo Bender Eleonora D’arts/UFPB 1994 João Pessoa Montenegro A Última Estação Álvaro Fernandes Paulo Vieira Teatro Vivo 1994 C. Grande O Pequenino Grão de Areia João Falcão Fernando Agitada Gang 1994 João Pessoa Adap. Everaldo Teixeira Vasconcelos Torturas de um Coração Ariano Suassuna Valmir Agra Teatro Vivo 1994 C. Grande Vau da Sarapalha Guimarães Rosa Luis C. Vasconcelos Piolim 1996 João Pessoa A Cigarra e a Formiga Adap. Gláucio Glaucio Figueiredo Teatro Vivo 1996 C. Grande Figeuredo Ali tem um Circo Coletivo Hugo Vidal Troupe Trote 1996 C. Grande A Árvore dos Mamulengos Vital Santos Humberto Lopes Quem tem Boca é prá Gritar 1996 C. Grande Quatro na Lona Criação Coletiva Humberto Lopes Quem tem Boca é prá Gritar 1997 C. Grande O Mágico Adap. Eliseu Lourdes Linda Mascarenhas 1997 C. Grande Miranda Capozzoli Ali tem um Circo. Parte II Coletivo Josimar Alves Troupe Trote 1997 C. Grande Sinhá Flor Eliézer Rolim Eliézer Rolim Tártarus 1997 João Pessoa Filho Filho Apertem as Calças que o Coletivo Direção Coletiva Agitada Gang 1997 João Pessoa Palhaço Sumiu As Malditas Saulo Queiroz Saulo Queiroz Caras e Bocas 1998 C. Grande A Feira Lourdes Ramalho Arly Arnaud Paschoal C. Magno 1998 C. Grande As Estórias de Vó Maria * Hugo Vidal Troupe Trote 1998 C. Grande Quem disse que o Bebê é Jucelino Jucelino PAI 1998 C. Grande Bobo? Bonevides Bonevides Como Nasce um Cabra da Altimar Pimentel Direção Coletiva Agitada Gang 1998 João Pessoa Peste Quatro na Lona Criaçao Coletiva Humberto Lopes Quem tem Boca é prá Gritar 1998 João Pessoa Não se Incomode pelo Paulo Vieira Ângelo Nunes Contratempo 1998 João Pessoa Carnaval Cante Para eu Dormir Álvaro Fernandes Álvaro Fernandes Renascer 1999 C. Grande O Barquinho Ilo Krugli Loudes Capozoli Linda Mascarenhas 1999 C. Grande Guiomar sem Rir, sem Lourdes Ramalho Coletiva PAI 2000 C. Grande Chorar Diana Jones e o Caso da Jucelino Jucelino PAI 2000 C. Grande Cenoura Perdida Bonevides Bonavides As Velhas Lourdes Ramalho Duílio Cunha Contratempo 2000 João Pessoa Redemunho Genário Dumas e Edilson Alves e Cia. Oxente 2000 João Pessoa Misael Batista Misael Batista Noite Escura Paulo Vieira Paulo Vieira Galharufas 2000 João Pessoa A Princesa e a Lua James Thourber Adilson Lucena Fazendo Arte 2000 João Pessoa Adap. Adilson Lucena Dst/Hiv Contra Super Jucelino Bonavides Ivoneide Lucena Cia de Teatro Sísifo 2000 C. Grande Camisinha Zé Miséria, Deus e o Diabo Elisberto Costa Josimar Alves Heureca 2000 C. Grande Pernas prá que te Quero Geraldo Pindorama Valber Matos Oficina 2000 Souza TOTAL: 44 Grupos Paraibanos, 111 Espetáculos, 44 Encenadores e 21 Autores.

áculos, cujos encenadores são paraibanos Quadro geral dos espet e que no FICG, se apresentaram exclusivamente no Teatro Municipal Severino Cabral.

Período: 1990 a 2000

ESPETÁCULO AUTOR ENCENADOR GRUPO ANO CIDADE Homens de Lua Eliézer Rolim Filho Eliézer Rolim Filho Eclipse Explícito 1990 João Pessoa Vamos Jogar o Jogo do Jogo Antônio F. Bezerra Direção Coletiva PAI 1990 C. Grande Quem Sabe Ele Vem Álvaro Fernandes Álvaro Fernandes Comunicação 1990 C. Grande Social UPPB Quem Estiver Achando Altimar Pimentel Altimar Pimentel TECA 1990 Cabedelo Ruim, Saia! A Festa do Rei Racine Santos David Miguel Quem tem Boca é pra 1990 C. Grande Gritar A Última Estação Álvaro Fernandes Paulo Vieira Teatro Vivo 1991 C. Grande As Aventuras de Uma Viúva Januário de Oliveira Humberto Lopes Quem tem Boca é 1991 C. Grande Alucinada prá Gritar Machos Saulo Queiroz Álvaro Fernandes Caras e Bocas 1991 C. Grande Apertem as Calças que o Agitada Gang Direção Coletiva Agitada Gang 1992 João Pessoa Palhaço Sumiu Trupezupe o Raio da Silibrina Bráulio Tavares Antonio Nunes Quem tem Boca é prá 1992 C. Grande Gritar Rock Monstro Valeska Picado Ednaldo do Egypto Abracadabra 1992 João Pessoa Anayde Paulo Vieira Fernando Teixeira Bigorna 1992 João Pessoa Cadeia dos Ventos Hermano José Hermano José Teatro Vivo 1992 C. Grande Um Gesto por Outro Jean Tardieu Hermano José Teatro Vivo 1993 C. Grande C. Colorado: Gnomos Pilar na Arte Mário Agra e Eliane Pilar na Arte 1993 C. Grande Encantados Rangel O Mendigo ou o Cão Morto Bertolt Brecht Antônio Nunes Alhos com 1993 C. Grande Bugalhos Boca da Rua Emilson Formiga Emilson Formiga Cacilda Becker 1993 C. Grande A Farsa do Advogado Autor Desconhecido Paulo Vieira Quem tem Boca é prá 1993 C. Grande Pathelin Gritar A Árvore dos Mamulengos Vital Santos Humberto Lopes Quem tem Boca é pra 1993 C. Grande Gritar A Festa das Cores Luciana Dias Luciana Dias Amarrados no Ato 1993 João Pessoa O Pequenino Grão de Areia João Falcão Fernando Teixeira Agitada Gang 1994 João Pessoa Adap. Everaldo Vasconcelos Torturas de um Coração Ariano Suassuna Valmir Agra Teatro Vivo 1994 C. Grande A Alface Ivo Bender Eleonora D’artes-UFPB 1994 João Pessoa Montenegro A Última Estação Álvaro Fernandes Paulo Vieira Teatro Vivo 1994 C. Grande Ali Tem um Circo Troupe Trotte Hugo Vidal Troupe Trotte 1996 C. Grande Vau da Sarapalha Guimarães Rosa Luís Carlos Piolim 1996 João Pessoa Vasconcelos A Cigarra e a Formiga Adap. Gláucio Glaucio Figueiredo Teatro Vivo 1996 C. Grande Figeuredo Sinhá Flor Eliézer Rolim Filho Eliézer Rolim Filho Tártarus 1997 João Pessoa Apertem as Calças que o Agitada Gang Direção Coletiva Agitada Gang 1997 João Pessoa Palhaço Sumiu Quatro na Lona Criação Coletiva Humberto Lopes Quem tem Boca é prá 1997 C. Grande Gritar O Mágico Adap. Eliseu Miranda Lourdes Capozzoli Linda Mascarenhas 1997 C. Grande

Ali tem um Circo. Parte II Coletivo Josimar Alves Troupe Trote 1997 C. Grande Como Nasce um Cabra da Altimar Pimentel Eliézer Rolim Filho Agitada Gang 1998 João Pessoa Peste Não se Incomode pelo Paulo Vieira Ângelo Nunes Contratempo 1998 João Pessoa Carnaval As Malditas Saulo Queiroz Saulo Queiroz Caras e Bocas 1998 C. Grande As Estórias de Vó Maria * Hugo Vidal Troupe Trote 1998 C. Grande Quem disse que o Bebê é Jucelino Bonevides Jucelino Bonevides PAI 1998 C. Grande Bobo? Quatro na Lona Criaçao Coletiva Humberto Lopes Quem tem Boca é prá 1998 João Pessoa Gritar A Feira Lourdes Ramalho Arly Arnaud Paschoal C. Magno 1998 C. Grande Cante para eu Dormir Álvaro Fernandes Álvaro Fernandes Renascer 1999 C. Grande O Barquinho Ilo Krugli Lourdes Capozoli Linda Mascarenhas 1999 C. Grande Guiomar sem Rir, sem Chorar Lourdes Ramalho Coletiva PAI 2000 C. Grande Diana Jones e o Caso da Jucelino Bonevides Jucelino Bonavides PAI 2000 C. Grande Cenoura Perdida As Velhas Lourdes Ramalho Duílio Cunha Contratempo 2000 João Pessoa Redemunho Genário Dumas e Misael Batista e Cia. Oxente 2000 João Pessoa Misael Batista Edilson Alves Noite Escura Paulo Vieira Paulo Vieira Galharufas 2000 João Pessoa A Princesa e a Lua James Thourber Adilson Lucena Fazendo Arte 2000 João Pessoa Adap. Adilson Lucena

áculos paraibanos que se apresentaram no Este quadro mostra os espet écada de noventa. palco do Teatro Municipal Severino Cabral durante o FICG, na d áculos e vinte e um Encenadores, Totalizando vinte e dois Grupos, com quarenta Espet ém da Paraiba. Dos vinte Autores encenados, quatorze são paraibanos, dois todos tamb de outros Estados brasileiros e dois estrangeiros adaptados por autores locais. Outros áculos foram criados de f ça, na dois espet orma coletiva. Esses dados revelam a presen ções, de autores locais. maioria das encena

ão Conclus

Festival de Inverno de Campina Grande O eixo central desta pesquisa, o FICG , configura-se como um dos mais importantes do Brasil, ao completar, no ano 2000, ência e resistência, tanto política quanto cultural. A sua vinte e cinco anos de exist á, mulher/guerreira, “cangaceira da cultura”, como era fundadora, Eneida Agra Maracaj ência, segue o docemente chamada por Paschoal Carlos Magno, sem negar a sua influ modelo de Festival criado por Paschoal, enfrentando grandes desafios, dando forma ao Circo da Cultura Pólo seu ousado sonho, e ainda inventando outros, a exemplo do , do de Extensão Arte no Presídio, Bloco da Saudade Cine São José , da e

écada de noventa, recorte temporal desta pesquisa, revela A d -se como um íodo de crescimento na produção teatral paraibana. Em entrevista com os per íodo, constatou encenadores desse per -se que o FICG possibilitou o despertar de um novo momento, revelou, consolidou e divulgou valores locais, autores paraibanos como é, Altimar Pimentel, Paulo Vieira e Lourdes Ramalho, Adhemar Dantas, Hermano Jos Álvaro Fernandes, que estiveram presentes durante toda história do Festival, dividindo ênicas do Brasil, a exemplo de Yan a cena com importantes nomes das Artes C ônio Cadengue, Alcione Araújo, Tânia Pacheco, Antonio do Vale, Michalski, Ant ício Queiroga, Clóvis Garcia e tantos outros. O convívio com esses mestres e a Len ência no Festival possibilitou o intercâmb ções de artistas, promovendo viv io entre gera úblico, que começa a desenvolver o amadurecimento de todos os participantes e do p ém um novo “olhar” com uma visão mais crítica, associada a um contato mais tamb constante com a avalanche cultural proporcionada pelo evento.

ência através do Circo da Cultura e do O Festival diferencia-se por sua abrang ólo de Extensão ao envolver várias cidades do interior, a partir de 1988, a princípio P ça, depois, outras cidades como Alagoa Nova, Bananeiras, Taperoá, Areia e Esperan ânea, Guarabira, Boqueirão e Alcantil. Por falta de apoio das prefeituras essa Sol é 1999 com a última atividade foi gradativamente deixando de acontecer, resistindo at ção do Circo da Cultura e no ano 2000 encerrou ólo de participa -se por completo o P ão, com a participação de uma única cidade: Alcantil. Sobre este projeto, o ator e Extens ário: diretor campinense Jucelino Bonavides faz o seguinte coment

ção do Pólo de Extensão, envolvendo algumas cidades do A realiza interior foi um dos aspectos mais significantes do Festival, para a ípios vizinhos, pessoas que nunca foram ao comunidade local e munic ão tinham a menor idéia do que poderia ser um espetáculo teatro, que n ça, tiveram esta oportunidade, sem precisar se deslocar de teatro ou dan és deste projeto de extensão, do FICG. Isso foi de sua cidade, atrav muito importante e bastante gratificante para o povo de Campina Grande.36

ção desse projeto, pela Coordenação do Festival, serviu de A iniciativa da realiza ção local, quando grupos car ção e impulso para a produ entes de todo tipo de forma ção, trabalhando empiricamente e de forma intuitiva, souberam tirar proveito do informa ícios. evento, usufruindo dos benef

é destaca Entre os encenadores entrevistados Hermano Jos -se como um dos mais ção e quando indagado, não antigos de Campina Grande, presente desde a sua cria ção ao afirmar: esconde sua emo

íssima foi a contribuição do FICG para o elevada e important ênicas na Paraíba. O grande ganho a desenvolvimento das Artes C ípio foi a recuperação do Teatro Munici princ pal Severino Cabral, com o ressurgimento do teatro, estimulou-se o desenvolvimento ístico cultural fazendo surgir novos grupos, encenadores e autores, art ção e divulgação da nossa contribuindo, portanto, para a consolida arte. Ver o povo de Campina Grande interagindo com o Festival, é algo gratificante.37 lotando o Teatro,

36 Entrevista concedida durante o XXV FICG, 2000. 37 Entrevista concedida durante o XXV FICG, 2000. é geral entre os entrevistados. Álvaro Fernandes, por Este pensamento exemplo, autor e encenador campinense, acredita que o Festival tem servido, ao longo ência, como um forte referencial para os grupos e artistas paraibanos, mais de sua exist êm oportunidade de ver o que se tem especificamente os de Campina Grande, que t ís e compartilhar, através dos debates e das oficinas. produzido no restante do pa

ão Pessoa ência em Festivais de Teatro, o ator e De Jo , e com larga experi é sempre muito importante participar de um encenador Edilson Alves considera que Festival como o de Campina Grande, ao afirmar:

á o processo de a forma criteriosa e bem cuidada, com que se d çã áculos, de certa maneira ajuda os grupos a se sele o dos espet ão produzindo, o que não deixa de preocuparem mais com o que est ímulo na busca do aperfeiçoamento daquilo a que se ser um grande est õem.38 prop

ílio Cunha, grande revelação enquanto encenador para écada de 90 Du ibano da d acredita que o FICG,

é a grande oportunidade que nós, artistas aqui da terra, temos úblico mais diversificado, e para mostrar o nosso trabalho para um p ítico também. Vários profissionais são convidados para essa mais cr álise crítica. O fato de confrontarmos o nosso trabalho com grupos de an fora, tem sido muito importante e enriquecedor. O Festival tem ído muito para a solidificação e surgimento de diversos contribu ém da revelação também Grupos, Autores e Encenadores, al de muitos écnicos de teatro.39 atores e t

ção como Percebe-se, portanto, que o FICG contribuiu tanto para a divulga ão da produção local, onde os grupos cada vez mais procuram aperfeiçoar para a expans écnicas, participan os seus conhecimentos, as suas t do dos cursos e oficinas oferecidas, ém interagindo nos debates e na vivência com os grupos e artistas como tamb

38 Entrevista concedida em Abril de 2001 39 Entrevista concedida em Maio de 2000 área de Interpretação Teatral, Dramaturgia e Técnica Vocal, entre os convidados. Na ís Carlos ministrantes estiveram: Paulo Vieira, Maria Izabel de Lizandra, Lu áudio Barradas e Clóvis Garcia. Importante contribuição também foi a Vasconcelos, Cl área de cenografia e a de Gil Camargo na área de sonoplastia e de Martim Gil na ção. Muitos foram os mestres que marcaram presença no FICG. Ilumina

úvida, muito aproveitou o Grupo Quem Tem Boca é Prá Sem sombra de d Gritar (PB) pelo contato com os grupos de Teatro de Rua que apresentaram-se no FICG ância foi a presença de Amir Hadad, com o seu grupo Tá Na Rua e de grande import ém das palestras e c Imbuaça (RJ), al ursos proferidos sobre o tema. O Grupo (SE), ém com sua presença, enriquecendo a discussão a respeito do fazer contribuiu tamb teatral na rua.

Agitada Gang, Troupe Trotte, Amarrados no Ato, Fazendo Arte PAI e , ém foram agraciados pela pr ça do Teatro de Anônimo Teatro Brincante tamb esen (RJ), LUME Galpão (SP), (SP), (MG), com seus trabalhos voltados para a pesquisa da arte ’Arte; ainda nesta área, circense, da arte do clown, ou para a Commedia Dell íram com painéis, debates e oficinas s contribu obre a linguagem circense os óris Trindade, Luís Otávio Burnier, Ricardo especialistas: Luiz Rodrigues Monteiro, B ácio Lima. Puccetti e D

ções cada vez mais revelam o O exemplo desses Grupos, onde suas produ écnicas, reconhecidas publicam íticos só vem confirmar aprimoramento de t ente por cr ão só estimulou, como também possibilitou a renovação do que o FICG n ênicas no Estado da Paraíba. desenvolvimento das Artes C

ário algumas considerações acerca de sua repercussão. Vinte e Torna-se necess áculos de teatro, participaram do dois Grupos paraibanos, com quarenta e tres espet écada de noventa entre os quais apenas dois deixaram de existir, o FICG na d Abracadabra ão Pessoa e Pilar na Arte, ão , de Jo de Campina Grande. Os demais, de Jo êm ção de seus espetáculos: Eclipse Pessoa, mant -se em plena atividade na produ Explícito Agitada Gang Bigorna Amarrados no Ato LAC Piolim Tártarus , , , , , , , Contratempo Cia. Oxente, Sírius, Galharufas e Fazendo Arte , ; de Campina Grande: Produção Artístico Independente – PAI Comunicação Social Teatro Vivo Troupe , , , Trotte Caras e Bocas Grupo Cultural Paschoal Carlos Magno Renascer , , e e de TECA Cabedelo: o .

ção desse período, apresentada no FICG, Ainda dentro da produ tres textos Apertem as Calças que o Palhaço Sumiu foram criados coletivamente: , em duas ões, em 1992 e 1997; Colorin Colorado Gnomos Encantados Ali tem um vers (1993) e Circo (1996), ambas de Campina Grande. Esses textos foram escritos pelos integrantes dos respectivos grupos.

ão Neste item o destaque foi para o surgimento, de oito novos autores. De Jo ézer Rolim Filho, Valeska Picado, Luciana Dias, Genário Dumas e Misael Pessoa: Eli Álvaro Fernandes, Saulo Queiroz e Jucelino Bonavides. Batista. De Campina Grande:

ém seus O Festival que impulsionou, incentivou, revelou, premiou... teve tamb “altos e baixos”, muitos questionaram a forma como foi sendo conduzido, Eneida foi íticas por alguns artistas da terra, pelo papel supostamente alvo de severas cr centralizador por ela desempenhado frente ao Festival. Muitos relutaram e demoraram a ância e o valor da sua presença. O valor e estima que lhe compreender e aceitar a import é dedicado, por artistas profissionais reconhecidos nacionalmente, por foi e ainda íticos, por pessoas simples, que vivem no anonimato, é incalcu ável. autoridades e pol l

ão, foi também, bastante polemizado. A decisão O fato de ser competitivo ou n ção na Mostra de Teatro é o ano de 1992, causou pelo final da competi , que existiu at ém questionamentos, no entanto, Eneida acredita que dessa forma o Festival tamb çou ão, possibilitando a participação de um maior número de alcan maior repercuss áculos em destaque tanto nacional, como internacional, a exemplo dos grupos e espet Brincante – Teatro do Anônimo – Galpão – Parlapatões, Patifes e grupos: SP; RJ; MG; Paspalhões – Circo Mínimo Cia Teatral Martin Cererê – SP; ; GO, entre outros.

ção ao longo dos anos se deu no aspecto do translado, Quanto aos custos, a varia quando o Festival assumiu a vinda de grupos de cidades mais distantes, fornecendo éreas e cachês fixos, já qu és de passagens a e antes havia uma ajuda de custo, atrav ô. percentagem do border

O Festival adquiriu novo porte, com ares de profissional. Para alguns ele ficou ção, parece ter perdido o fogo mais frio com o fim da competi que ardia nos bastidores, ém, hoje prevale glamour é um novo momento, uma nova história que se renova por ce o , ável luta, que já ultrapassa os 25 anos e, nesta infatig apesar das lacunas no seu acervo, ção perdida, devido a um incêndio, pela ação do tempo que teve parte de sua documenta ou mesmo por descuido, muita coisa conseguimos deixar aqui registrada, confirmando a ância para a produção local, gerando também, novas possibilidades de sua import pesquisa, a exemplo dos sub-projetos atualmente desenvolvidos pelo Festival, a Cultura no Presídio: A Arte no Exercício da Liberdade exemplo do: , um projeto ídio, desenvolvendo atividades nas áreas de literatura, dança, realizado dentro do pres úsica, teatro e artes plásticas, onde seus resultados são demonstrados no FICG; O Cine m São José , outro sub-projeto que busca o resgate de um cinema prestes a ser transformado em Supermercado ou em mais um templo da Igreja Universal do Reino de ção, lutando para transformá Deus, o Festival conseguiu sua aquisi -lo num Teatro e ças e Adolescentes em e Pólo de Escola de Artes para Crian stado de risco social; O Extensão , caracteriza-se como um dos mais antigos sub-projetos do Festival, levando a ção do mesmo, à cidades de pequeno porte, a investigação dessa interrelação, programa à resultados surpreendentes; enfi Bloco da Saudade acredito, suscitar m, o , agindo no ção cultural, realiza também um projeto resgate do carnaval tradicional, como manifesta ógico nas escolas de 1º e 2º graus. pedag

ém desses sub A Dramaturgia Paraibana A Dança e o Al -projetos, temas como: ; Teatro na Paraíba; A Paraíba e seus Encenadores ão sugestões de , entre outros, s Festival de Inverno de Campina Grande desdobramento a partir desta pesquisa sobre o e sua repercussão no teatro paraibano. á, Como diz Eneida Agra Maracaj

O Festival foi um despertar, um alento, uma teimosia, uma ção do destino de Campina Grande dando o seu recado de confirma ão chegamos à perfeição, num ato de gente que sabe o que quer (...) Se n ousadia, iluminamos a alma com a luz das estrelas que quanto mais ão de quem faz o sonho. O Festival distantes ficam, bem mais perto est ão pertence a um só. É um apelo dos de Inverno de Campina Grande n ções. E se tornou uma artistas, um grito amarrado no despertar das voca ça das mesmas vocações que não adormeceram (...) realidade pela for á ória de tanta gente. Não é uma festa, é Este Festival j existe na mem ção impossível de ser apagada, uma instituição cultural que uma li íba.40 dignifica a Para

40 Encarte do XVIII Festival de Inverno de Campina Grande, 1993.

BIBLIOGRAFIA

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ANEXOS