Universidade Federal Da Bahia Escola De Dança E De Teatro Programa De Pós-Graduação Em Artes Cênicas Dissertação De Mestrado Em Artes Cênicas
Total Page:16
File Type:pdf, Size:1020Kb
UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA ESCOLA DE DANÇA E DE TEATRO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ARTES CÊNICAS DISSERTAÇÃO DE MESTRADO EM ARTES CÊNICAS PALCO ILUMINADO O FESTIVAL DE INVERNO DE CAMPINA GRANDE E SUA REPERCUSSÃO NO TEATRO PARAIBANO MÔNICA MARIA MACEDO HERMINIO SALVADOR – BA JOÃO PESSOA – PB 2002 PALCO ILUMINADO O FESTIVAL DE INVERNO DE CAMPINA GRANDE E SUA ÃO NO TEATRO PARAIBANO REPERCUSS ÔNICA MARIA MACEDO HERMINIO M ção em Artes Cênicas. 1987 Especializa Universidade Federal de Pernambuco ção submetida ao Programa de Pós ção em Artes Cênica Disserta -Gradua s ção da Universidade Federal da Bahia como requisito parcial para a obten ênicas. do grau de Mestre em Artes C Orientador: Prof. Dr.Paulo Vieira de Melo UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA ênicas Mestrado em Artes C – ão Pessoa – Salvador Jo 2002 – Biblioteca Central UFBA, UFPB ínio, Mônica Maria Macedo. H554p Herm Palco Iluminado: o festival de inverno de Campina Grande ão no teatro paraibano / Mônica Maria Macedo e sua repercuss – ão Pessoa, 2002. Herminio. Jo 190p.: il. Orientador: Paulo Roberto Vieira de Melo. ção (mestrado) – Disserta UFBA, UFPB. ênicas. 2. Teatro paraibano. 3. Artes – Artes c Festival de Inverno de Campina Grande (PB). CDU UFBA, UFPB / BG 792 A DEUS. ília. A minha fam A Everaldo Vasconcelos á e Emmanuel M. Vasconcelos. A Tain á. A Eneida Agra Maracaj Dedico. AGRADECIMENTOS Ao Prof. Dr. Paulo Vieira, que me orientou nesta pesquisa. À Profª Elvira D’Amorim, amiga e mestra sempre presente. À PRPG/UFPB, na pessoa do Prof. Dr. Luís Custódio da Silva (Coordenador do ª Dra. Maria José Lima da Silva ção do PICDT) e da Prof , que viabilizaram a realiza ênio UFPB/UFBA. Conv ça da UFBA, na pessoa do Prof. Ao PPGAC/Escola de Teatro e Escola de Dan ão. Dr. Armindo Bi úcleo de Teatro Universitário e toda a equipe de funcionários. Ao N Aos colegas de mestrado Elias Lima, Eleonora Montenegro, Everaldo ézer Rolim Filho. Vasconcelos e Eli ânia Morais e Regina Albuquerque, pelas valiosas informações. A Bet ão de inglês. A Mariluce Carneiro da Silva (Lucinha), pelas aulas e revis À Autarquia Especial Municipal de Limpeza Urban – a EMLUR e seu grupo de Agentes da Alegria teatro . ãos em Cristo. Aos meus amigos, vizinhos e irm écnicos citados nesta dissertação. A todos os encenadores, dramaturgos, atores e t érgio Farias, Antônio Cadengue, Enfim, aos queridos Mestres Doutores: S ônia (Diná) Pereira e a todos que de alguma forma contribuíram para a realização Ant desta pesquisa. SUMÁRIO RESUMO 07 ABSTRACT 08 ÇÃO 09 INTRODU Í – CAP TULO I ANTECEDENTES COM PASCHOAL CARLOS MAGNO 13 ício do Século XX 13 Paschoal e a Cena Teatral no In – O Teatro de Estudantes do Brasil TEB e seu Festival 17 Panorama dos Festivais de Teatro no Brasil 24 ão 28 O Despertar de uma Paix Eneida e o Teatro de Campina Grande 29 ção de um Sonho 33 Na Trilha dos Festivais: A Concretiza ÍTULO II – CAP FESTIVAL DE INVERNO DE CAMPINA GRANDE 37 Áreas de Abrangência do FICG 40 ólo de Extensão e o Circo da Cultura 43 O P O Festival ao longo de 25 anos 45 ÍTULO III – – CAP O TEATRO PARAIBANO NO FICG ANOS 90 108 ção e Ascensão Uma produ 109 Grupos 124 Autores 130 áculos 133 Encenadores e Espet ÃO CONCLUS 146 BIBLIOGRAFIA 153 ANEXOS 157 RESUMO órico dos 25 A meta principal do presente trabalho constitui-se no registro hist ência do Festival de Inverno de Campina Grande ção anos de exist - FICG e sua contribui ção local. Representado por quase três décadas. Fixamos nosso olhar, para a produ particularmente, nos anos 90, destacando os Grupos de Teatro e Encenadores paraibanos que participaram do FICG, apresentando-se exclusivamente no Palco do ância e Teatro Municipal Severino Cabral, registrando, portanto, a grande import ção deste evento para os grupos e artistas da Paraíba. O alcance dos objetivos contribui ó foi possível mediante o minucioso levantamento de dados propostos nesse estudo s és de entrevistas, depoimentos de artistas locais e nacionais, consultas em jornais, atrav úblicos, arquivo particular de Eneida Agra Maracajá e do próprio Festival. arquivos p é o primeiro registro da história de um Festival Nacional e sua repercussão no Este á como fonte de consulta para futuros teatro local. Acreditamos que servir pesquisadores. ABSTRACT ’s Winter This work aims at a historic register of the 25 years of Campina Grande – Festival FICG and its contribution to the local production, for almost three decades. ’s, in particular, with Groups of Theater and Playwrights from We point out the 90 Paraiba, who took part in the FICG, playing mostly on the stage of Teatro Municipal Severino Cabral, thus emphasizing the great importance and contribution of this event to the groups and artists of Paraiba. The reach of such objectives proposed in this study was only made possible due to a detailed study of data through interviews, statements of local and national artists, research in newspapers, public archives, private archives of á and those of the Festival itself. This is the first register of the Eneida Agra Maracaj history of a National Festival and its repercussion in the local theater. We believe that it will become a source of consultation for future researchers. INTRODUÇÃO “A história do teatro é a história da raça humana,”1 ória de vida, na qual se hist á muitas vezes a cumplicidade entre a realidade e a ficção. Uma história que nasce em d às safras agrícolas, gerando uma grande festa, e, através dos homenagem aos deuses, ção da humanidade, o teatro se tornou um lugar de tempos, acompanhando a evolu ão, rompendo fronteiras e conquistando espaço. encontro para reflex á, na década de 70, sem se Eneida Agra Maracaj intimidar diante das dificuldades em que se encontrava o Teatro Municipal Severino Cabral, em Campina Grande(PB) e ão prefeito, Evaldo Cruz, soergueu aquele espaço, onde realizou o I com a ajuda do ent Festival Nacional de Teatro – FENAT Mostra Regional de Teatro (1974), a (1975) e a Festival de Inverno de Campina Grande partir de 1976, o , conquistando o apoio da ço e prefeitura. Eneida venceu barreiras, investiu, ultrapassou fronteiras, conquistou espa ênc hoje o FICG com mais de vinte e cinco anos de exist ia, conhecido e reconhecido nacionalmente, situa-se entre os melhores e mais bem estruturados Festivais do Brasil. ícia Albuquerque, num artigo de sua autoria, afirma que: Nos Festivais, Patr “encontra ção e renovar a criaçã ”2 -se a chance para mostrar a produ o . Quando definimos é possível, através da o tema de nossa pesquisa o nosso questionamento inicial foi: ção em Festivais de Teatro, renovar, estimular, enriquecer a produção local? participa ícios trazidos pelos Continuando a listar os benef festivais aos artistas, ícia Albuquerque afirma: Patr 1 Jogo, Teatro e Pensamento. ão Paulo: Perspectiva, 1980, p. 159. COURTNEY, Richard. S 2 º 487, p.8. Rio de Janeiro: Setembro – Revista de Teatro. N 1976 “Pesquisar, estudar, criar, discutir, levantar questões, trocar ências, encaminhar alternativas e soluções; propiciar descobertas, experi écnicas convencionais e não abrir caminhos; intercambiar t ão deitar raízes na tradição e/ou florescê convencionais de express -la em ão desafios que encontram sua possibilidade maior contemporaneidade s ”3 nos festivais. “Os festivais devem ser entendidos como Ao que Humberto Braga acrescenta: çamento, intercâmbio e difusão do teatro. (...) são os excelentes oportunidades de congra ção e o conhecimento de boa parte do que aqui festivais que contribuem para a integra ”4 se produz. ção do presente estudo, farei uma reflexão Mantendo no teatro o foco de aten ção dos grupos paraibanos, na década de 90, particularmente aqueles que sobre a produ Festival de Inverno de Campina Grande, participaram do e, sobretudo, verificando em ção de alguma forma influenciou a qualidade de suas que medida essa participa ções. realiza É essa a busca desta pesquisa, e nesse sentido, enveredamos pelas trilhas da ória dos festivais, realizados no Brasil por Paschoal Carlos Magno e em Campina hist íba, por Eneida Agra Maracajá. Grande, na Para és do grande empenho de sua fundadora e ça pessoal, Tem sido atrav de sua for ém que o Festival de Inverno de Campina Grande mant -se em cena, diferentemente de ção com pulso forte e de uma outros eventos semelhantes, que por falta de uma coordena ítica cultural oficial, não resistiram às dificuldades, como foi Festival de pol o caso do Artes de Areia Encontro Nordestino de Teatro (PB), o , os Encontros e Mostras ção Paraibana de Teatro Amador da Paraíba Estaduais promovidos pela Federa - FPTA ória. O Fest e tantos outros eventos que hoje existem apenas na mem ival de Inverno úne o circo, a dança, a música e o teatro, tem se firmado ao de Campina Grande que re 3 Ibid., p. 8. 4 Ibid., p. 8. ência como pólo aglutinador de pensadores, críticos, técnicos e longo de sua exist ênicas. realizadores das artes c ção entre a produção teatral da Paraíba na Visando identificar essa interliga écada de noventa e o Festival de Inverno de Campina Grande - FICG d , o presente á estruturado em três capítulos. trabalho est ANTECEDENTES COM PASCHOAL CARLOS MAGNO é No primeiro, , ção dos Festivais, revivendo desenvolvido um panorama acerca da origem e cria -se ória do Teatro no Brasil no início do século XX, enfocando o aspectos da Hist üentemente, a criação por surgimento do Teatro do Estudante do Brasil -TEB e, conseq Paschoal Carlos Magno, do Festival Nacional de Teatro de Estudantes. Apresenta-se ória de vida de Eneida Agra Maracajá, sua formação e participação na aspectos da hist ória do teatro campinense, paraibano e nacional, e o destaque de sua atuação na hist ção e manutenção do FICG, como também sua adm ção frente ao Teatro cria inistra Municipal Severino Cabral.