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Tese-Yoshida.Pdf á ESCOLA DE COMANDO E ESTADO-MAIOR DO EXÉRCITO ESCOLA MARECHAL CASTELLO BRANCO Maj Cav MARCELLO YOSHIDA Cenário político, social e econômico para a desmobilização do componente militar da MINUSTAH: uma proposta Volume I Rio de Janeiro 2011 1 Maj Cav MARCELLO YOSHIDA Cenário político, social e econômico para a desmobilização do componente militar da MINUSTAH: uma proposta Tese apresentada à Escola de Comando e Estado-Maior do Exército, como requisito parcial para a obtenção do título de Doutor em Ciências Militares. Orientadora: Cap QCO Rejane Pinto Costa Rio de Janeiro 2011 2 A todos os que se dedicam à Paz. 3 AGRADECIMENTOS Agradeço a Deus por todas as minhas capacidades e limitações, bem como pelas oportunidades, força, sabedoria e proteção com que sempre me agraciou. Ao Exército Brasileiro, a minha gratidão por ter completado a formação do meu caráter, fornecido constante Educação e ter me possibilitado adquirir significativa experiência de vida, ao exercer as mais diversas funções e freqüentar cursos, em diferentes partes do nosso país-continente e, até mesmo, além de suas fronteiras. À Escola de Comando e Estado-Maior (ECEME), Seção de Pós-Graduação (SPG) e Centro de Estudos Estratégicos (CEE), o meu agradecimento pela oportunidade de participar do programa de doutorado desta secular instituição de ensino. Aos meus orientadores, Tenente-Coronel Marcos Augusto Costa Bastos e Capitão Rejane Pinto Costa, pelas orientações e sugestões sempre oportunas e relevantes, que possibilitaram o engrandecimento constante deste trabalho e a manutenção do foco em seus objetivos. Meus agradecimentos também ao Coronel Marcelo Oliveira Lopes Serrano da ECEME pelas orientações e sugestões apresentadas desde o projeto de pesquisa. Ao Embaixador Igor Kipman, que dedicou parte de seu precioso tempo para contribuir com este trabalho, ministrando verdadeira aula sobre o Haiti em suas respostas, meus sinceros agradecimentos. Meu agradecimento ao General João Carlos Vilela Morgero, que comandou a Brigada Brasileira de Força de Paz no Haiti, e, em suas repostas, forneceu um significativo panorama da situação haitiana e indicadores de estabilidade daquele país. Agradeço aos Generais Floriano Peixoto Vieira Neto, Luiz Guilherme Paul Cruz e Carlos Alberto dos Santos Cruz que, com a experiência de terem comandado o componente militar da MINUSTAH, muito contribuíram apresentando valorosas idéias, sugestões e conclusões. Ao General Paulo Humberto César de Oliveira, Coronel Luiz Augusto de Oliveira Santiago e Coronel Henrique Martins Nolasco Sobrinho, o meu agradecimento, porque, com os ensinamentos advindos do comando do Batalhão Brasileiro no Haiti, forneceram idéias importantes para a conclusão deste trabalho. 4 Agradeço a contribuição e apoio incondicional do Coronel Flavio Pelegio, que, com visão privilegiada da situação haitiana por desempenhar função de suma importância na MINUSTAH, forneceu dados atuais sobre o Haiti e diversos artigos com conteúdo valiosíssimo para o entendimento da situação corrente daquele país. Sou extremamente grato ao Coronel Said Zendim pelas informações prestadas e pela contribuição na aplicação da pesquisa de campo junto a pessoas de outras nações que servem na MINUSTAH. Agradeço ao Coronel Pedro Aurélio de Pessôa, cuja opinião, por comandar o Centro Conjunto de Operações de Paz do Brasil (CCOPAB) e ter servido no Departamento de Operações de Paz da ONU (DPKO), foi muito importante na avaliação do Haiti e do cenário proposto. Meus agradecimentos ao Coronel André Luis Novaes Miranda, que trabalhou em um dos primeiros contingentes do Brasil no Haiti e comandou o Centro de Instrução de Operações de Paz (CIOPaz), pelas valorosas respostas apresentadas aos meus questionamentos. Ao Coronel Roberto Escoto, que com vivência militar no DPKO e no Haiti, bem como experiência acadêmica em Relações Internacionais na Universidade de Brasília (UnB), forneceu inúmeros dados, orientações e sugestões, as quais foram de grande importância no direcionamento desta pesquisa. Ao Coronel Severino de Ramos Bento da Paixão, que com experiência em Missões de Paz e significativo conhecimento acadêmico-metodológico augurado no curso de mestrado em Ciências Políticas da Universidade Federal Fluminense (UFF), ajudou sobremaneira na concepção metodológica desta tese. Meus agradecimentos ao Tenente-Coronel Eduardo Tavares Martins e Jayro Rocha Junior, que trabalhando na MINUSTAH durante a execução desta pesquisa, enviaram idéias e sugestões que foram amplamente utilizadas neste trabalho. Agradeço também o Tenente-Coronel Luis Antonio Ferreira Marques Ramos, oficial responsável pela MINUSTAH no Assessment Team/OMA/DPKO/UNHQ, em Nova Iorque, que, avaliando constantemente a MINUSTAH, prestou grande conhecimento acerca da possibilidade de desmobilização do componente militar. Meus sinceros agradecimentos ao Capitão de Mar-e-Guerra Roberto Fernandes Souza, Capitães de Mar-e-Guerra Alexandre Mariano Feitosa, Samuel Nogueira Leal e Carlos Chagas Vianna Braga, Tenente-Coronel Hygino Lima Rolim, Tenente-Coronel Alfredo Santos Taranto, Tenente-Coronel Frederico Pinto Sampaio, 5 Tenente-Coronel Adilson Quint, Tenente-Coronel Baddy Mitre, Tenente-Coronel Manoel Fernandes Amaral Filho, Tenente-Coronel João José de Freitas Silva, Tenente-Coronel Everton Pacheco da Silva, Major Ivo José Pereira Werneck Junior, Major Acélio Ferreira da Silva Júnior, Capitão Herbert de Souza, Capitão Mauricio Bernardes Miguel e Capitão Rômulo Nascimento Pinho, oficiais que serviram e que servem no Estado-Maior da MINUSTAH e nos Batalhões Brasileiros no Haiti, que, com suas repostas, permitiram identificar as origens e os problemas haitianos e o cenário necessário para a redução do componente militar da MINUSTAH. Ao amigo Capitão Fausto Augusto Sousa Pontes, minha gratidão pelo grande apoio na aplicação da pesquisa de campo junto aos oficiais brasileiros no Haiti no ano de 2011. Agradeço aos professores Georges Daniel Landau, da Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP), Antonio Jorge Ramalho da Rocha, da Universidade de Brasília (UnB), Eurico de Lima Figueiredo, da Universidade Federal Fluminense (UFF), Karine de Souza Silva, da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e Graciela De Conti Pagliari, da UFSC, que com sua experiência acadêmica e no Haiti, prestaram valorosas contribuições para que o objetivo desta pesquisa fosse atingido. Meus agradecimentos ao Secretário Guillermo Esnarriaga Arantes Barbosa, pela excelente contribuição, fruto do trabalho de dois anos na Embaixada do Brasil no Haiti, incluindo o período do terremoto de 2010. Aos senhores Shayne Gilbert, da Nova-Zelândia, e Luis Gomez-Orodea, da Espanha, integrantes da MINUSTAH, que relataram o ponto de vista de integrantes de outras nações sobre o assunto tratado, os meus agradecimentos. Finalmente, o meu muito obrigado aos integrantes da 100ª Turma da Escola de Comando e Estado-Maior pela amizade e companheirismo, compartilhados nos dois anos de profícuos trabalhos e intenso convívio na Escola do Método. 6 Enquanto os peacebuilders podem não ter condições de trabalhar sem o apoio dos peacekeepers, os peacekeepers não têm saída sem o trabalho dos peacebuilders. (ONU) 7 RESUMO O objetivo geral desta pesquisa foi formular o cenário mínimo de estabilidade política e social do Haiti que permite, à ONU, realizar a desmobilização do componente militar da MINUSTAH, sem que o país retorne à crise e continue promovendo sua reestruturação, estabelecendo o estado de direito, melhorando as condições de vida da população e desenvolvendo sua economia. Para tanto, este trabalho realizou uma análise das características das missões de paz da ONU, dos aspectos políticos, sociais e econômicos do Haiti que influenciam sua estabilidade e da MINUSTAH. O estudo das operações de Paz da ONU mostrou que estas missões evoluíram bastante desde sua criação. Atualmente, os desafios se tornaram mais complexos, exigindo uma atuação multidisciplinar. Percorrendo a história do Haiti, verificou-se que os problemas do Haiti têm origens nos campos político, social e econômico. A falta de massa crítica na política e no governo, o isolamento, a corrupção, a falta de diálogo, a violência política, a deficiência na Educação, as condições precárias de Saúde, a falta de emprego e a falta de comprometimento das elites com o país são óbices históricos que impedem o Haiti de, por si só, manter a estabilidade e alcançar a auto-sustentabilidade. A análise da MINUSTAH revelou que esta Missão foi estruturada pela ONU para buscar uma solução definitiva para o Haiti. Sua composição e atuação multidisciplinares reúnem boas condições para, juntamente com o apoio externo e o esforço dos próprios haitianos, reestruturarem o país. Assim, de posse destes conhecimentos e dos dados produzidos pela pesquisa, verificou-se que o cenário mínimo para a desmobilização do componente militar da MINUSTAH deveria elencar não só as Expressões Política e Social, mas também a Econômica. Por fim, concluiu-se que este cenário deveria englobar: o aumento da autoridade do governo sobre o país, a autonomia dos Poderes Constitucionais, a reforma judicial e penitenciária, o diálogo político, uma Polícia efetiva e democrática, o mínimo de serviços básicos prestados à população, a redução dos campos de deslocados, uma menor taxa de desemprego, a revisão das leis para atrair investimentos externos e a melhoria da infra-estrutura. Palavras-chave: Operações de Paz – MINUSTAH – Desmobilização 8 ABSTRACT The main purpose of this research was to formulate a minimal scenario of the political and social
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