Hip Hop, Educação E Poder: O Rap Como Instrumento De Educação Não-Formal

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Hip Hop, Educação E Poder: O Rap Como Instrumento De Educação Não-Formal UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA FACULDADE DE COMUNICAÇÃO PROGRAMA MULTIDISCIPLINAR DE PÓS -GRADUAÇÃO EM CULTURA E SOCIEDADE IVAN DOS SANTOS MESSIAS HIP HOP, EDUCAÇÃO E PODER: O RAP COMO INSTRUMENTO DE EDUCAÇÃO NÃO-FORMAL SALVADOR 2008 IVAN DOS SANTOS MESSIAS HIP HOP, EDUCAÇÃO E PODER: O RAP COMO INSTRUMENTO DE EDUCAÇÃO NÃO-FORMAL Salvador 2008 2 IVAN DOS SANTOS MESSIAS HIP HOP, EDUCAÇÃO E PODER: O RAP COMO INSTRUMENTO DE EDUCAÇÃO NÃO-FORMAL Dissertação apresentada ao Programa Multidisciplinar de Pós-Graduação em Cultura e Sociedade da Universidade Federal da Bahia, na Faculdade de Comunicação, como requisito para a obtenção do grau de Mestre em Cultura e Sociedade. Orientador: Prof. Dr. Fernando da Costa Conceição. Salvador 3 2008 Biblioteca Central Reitor Macêdo Costa - UFBA M585 Messias, Ivan dos Santos. Hip hop, educação e poder: o rap como instrumento de educação não-formal / Ivan dos Santos Messias. - 2008. 157 f. : il. Orientador : Profº Drº Fernando da Costa Conceição. Dissertação (mestrado) - Universidade Federal da Bahia. Faculdade de Comunicação, Salvador, 2008. 1. Hip hop (Cultura popular jovem). 2. Educação não-formal. 3. Rap (Música) - Aspectos sociais - Salvador (BA). 4. Música e juventude - Aspectos sociais - Salvador (BA). 5. Movimento da juventude - Brasil. I. Conceição, Fernando da Costa. II. Universidade Federal da Bahia. Faculdade de Comunicação. III. Título. CDD - 306.48 CDU - 376.6 4 IVAN DOS SANTOS MESSIAS HIP HOP, EDUCAÇÃO E PODER: O RAP COMO INSTRUMENTO DE EDUCAÇÃO NÃO-FORMAL Dissertação apresentada como requisito para obtenção do grau de Mestre no Programa Multidisciplinar de Pós-Graduação em Cultura e Sociedade da Faculdade de Comunicação da Universidade Federal da Bahia Aprovada em 5 de dezembro de 2008 BANCA EXAMINADORA Fernando da Costa Conceição – Orientador ________________________________ Doutor em Ciências da Comunicação pela Universidade de São Paulo, Brasil. Universidade Federal da Bahia Leonardo Vicenzo Boccia ______________________________________________________ Doutor em Artes Cênicas pela Universidade Federal da Bahia e na Escola de Humanidades e Ciências Sociais da Jacobs University Bremen – Alemanha. Universidade Federal da Bahia Ana Célia da Silva ____________________________________________________________ Doutora em Educação pela Universidade Federal da Bahia, Brasil. Universidade do Estado da Bahia 5 AGRADECIMENTOS À Universidade Federal da Bahia; ao Programa Multidisciplinar em Cultura e Sociedade e à Faculdade de Comunicação (FACOM) pelo suporte teórico. Ao meu orientador, Fernando Conceição: exigiu-me disciplina, ainda mais do que tenho, acrescentou a isso leitura intensa e busca de rigor científico. Agradeço aos meus professores, principalmente a Manoel Messias e Terezinha dos Santos, com os quais aprendi, em casa - sem traumas - noções básicas de Geografia, História, Português, Matemática, estórias de assombração e pai-nosso para dormir; a Tia Anaildes, austera, sisuda, perfeccionista, otimista, sempre crente no futuro. Carlos Alberto Ferreira Danon – Eternamente presente, criticando, corrigindo, contemplando, orientando. Muita energia positiva inesgotável. Eliane Boa Morte – que, de olhos fechados acreditou em mim, atirando-me ao fogo, sabendo que eu emergiria incólume e, sobretudo, mais forte; Nanci Franco – sugeriu, apontou caminhos, orientou-me, confiante. Quanta solidariedade! Mesmo de longe; Marta Leone e Cristina Pechine pelas constantes correções textuais, sugestões e orientações; Vilma Reis – forneceu-me material para a pesquisa antes mesmo de eu concorrer ao mestrado. Conversas, luz, orientação, axé. Marlon Marcos – em cada cruzamento, ele, instrumento da comunicação, encontrava-me, trazia mensagens, abrindo perspectivas, vislumbrando horizontes historicamente fechados. Ligamo-nos nas ruas, nas intersecções de vias. Milton Moura contribuiu minuciosamente no trabalho final de qualificação, apontando as deficiências. Se bem que, mesmo antes de eu entrar como aluno regular do mestrado, ele se disponibilizou a ler e a corrigir o projeto (ele nem lembra disso). Não o fez por causa dos desencontros. 6 Ana Célia Silva – podou o matagal grotesco do meu projeto. Esbanjou solidariedade, paciência, sabedoria, orientação. Wilson Matos – Participou da minha qualificação do mestrado em 9 de maio de 2008, apontou caminhos, sugeriu, orientou, exigiu rigor acadêmico. Presença constante, mesmo de longe. Aos professores e professoras de toda a minha trajetória estudantil, que tiveram paciência, carinho e esperança – alguns pretos, outros brancos, outros nem tanto. À energia do querer- bem de alguns alunos e alunas que, desde o início, suportaram-me chatices e sandices; à vida que me continua sendo benevolente. Agradeço a todas e todos os que colaboraram na produção desta dissertação: Maria de Lurdes Siqueira, Negro Davi, Absolon, Teófila, Gleide, Cacau, ao grupo Sistema Nervoso Abalado, Negramone, Snoop, Lázaro, Chiba, à simplicidade e comunicação de DJ Branco “correria pura”, Ronald, Dj Joe do RBF, Jasf, Jutay, Dido, Caxixo, Jorge, Pablo, Genival, DJ Jarrão, Firmeza Total, Padre Zé Carlos, Luciano do Verbo de Malandro, Lauro Tonhá, À criançada dos Meninos da Periferia, Jorge Nós - do grupo OLP, Janice, Nego Juno, Flávio, Instituto Steve Biko, Metal, Liliam Aquino, Liu Nzumbi, Atitude Quilombola, Serge Pechine, Steve Biko, Foquiba, Fábio do Quilombo Cecília. A Delmira, secretária do Programa Multidisciplinar respondeu aos e-mails, torceu por mim, embora pareça que não. Foi importante. Aos professores Annamaria Jatobá, Maurício Tavares, Clímaco Dias e Ricardo Lipper. Os dois primeiros deram suporte técnico a este trabalho; os demais se propuseram, de algum modo, a orientar-me, embora não tenha sido possível. Agradeço a tudo o que minha racionalidade foi incapaz de captar para categorizar. Agradeço aos encontros “acidentais” nos caminhos em cruz. Para minha fortuna, tive significativo suporte de pessoas, - algumas conhecidas, outras não, mas todas especiais na minha trajetória estudantil anterior e simultânea a este trabalho. Agradeço a tudo e a todos que me formaram: aos amigos e igualmente aos não-amigos que, à sua maneira, fortaleceram-me as energias de perseverança, luta e estima. Este é um trabalho coletivo; resultado das ações dos que estiveram presentificados e daqueles cuja presença não foi percebida. 7 A arte existe para que a verdade não nos destrua. (Nietzsche) 8 MESSIAS, Ivan dos Santos. Hip Hop, educação e poder: o rap como instrumento de educação não-formal. Salvador, 157 f. il. 2008. Dissertação (Mestrado) – Faculdade de Comunicação, Universidade Federal da Bahia, Salvador, 2008. RESUMO Esta pesquisa etnográfica intitulada Hip Hop, educação e poder: o rap como instrumento de educação não-formal objetiva analisar as práticas educacionais do movimento Hip Hop na cidade Salvador, Bahia. Tal pesquisa adota o estudo de caso como metodologia qualitativa, a qual leva em consideração os esforços de grupos culturais para inserir a população pobre e negra na vida pública. A história da educação não-formal mostra quão diferentes são os modos de reunir pessoas em torno da arte como movimento social de educação; mostra os esforços do Hip Hop para conectar poesia, música e informação. Discursos e eventos são analisados, a fim de perseguir o problema desta pesquisa. Moradores de bairros economicamente pobres são ouvidos. Entrevistam-se participantes do referido movimento e crianças que freqüentam as aulas de música rap. Ainda como recurso metodológico, este texto descreve não só as ações pedagógicas do grupo Sistema Nervoso Abalado, estudo de caso, mas também os vários instrumentos de educação de grupos que habitam Salvador. Eles ensinam crianças e adolescentes a se manterem afastados de drogas e da criminalidade. Os argumentos de Stuart Hall são imprescindíveis para analisar a dinâmica das construções identitárias e campos ideológicos nas entranhas do movimento Hip Hop. Ademais, os estudos de Maria Glória Ghon acerca de educação e movimento social fornecem a linha teórica que conduz as reflexões sobre educação não-formal. De maneira que os resultados desta pesquisa mostram que a música rap aqui estudada de fato promove educação não- formal, produzindo não só textos, rimas e músicas, como também valores, esperança, solidariedade, auto-estima e discussão acerca dos problemas sócio-políticos do bairro, da cidade e do país. Palavras-chave : Hip Hop. Pode. Rap. Educação não-formal 9 MESSIAS, Ivan dos Santos. Hip Hop, education and power: the rap as a mean of non-formal education. (Bahia, Brazil) 157 pp. ill. 2008. Master Dissertation – Faculdade de Comunicação, Universidade Federal da Bahia, Salvador, 2008. ABSTRACT This ethnographic research entitled Hip Hop, education and power: the rap music as instrument of non-formal education analyzes the educational pratices of the Hip Hop movement in Salvador, Bahia. It adopts a case study in qualitative methodology. The participative research takes into consideration the effort of cultural groups to fit the poor and black youth in the public life. This approach of non-formal education shows how different is the way to gather people around art as social movement in education; it shows the Hip Hop efforts to connect poetry, music and information. Discourses and events are analyzed to pursue the problem of this research. People who live in economically poor neighborhoods are listened. Not only members of that movement are interviewed but children who take part in lecture of rap music as well. As methodological resources this text describes not
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