Polinização E Dispersão De Sementes Em Myrtaceae Do Brasil ELIANA GRESSLER1, MARCO A

Total Page:16

File Type:pdf, Size:1020Kb

Polinização E Dispersão De Sementes Em Myrtaceae Do Brasil ELIANA GRESSLER1, MARCO A Revista Brasil. Bot., V.29, n.4, p.509-530, out.-dez. 2006 Artigo de revisão /Review paper Polinização e dispersão de sementes em Myrtaceae do Brasil ELIANA GRESSLER1, MARCO A. PIZO1,2 e L. PATRÍCIA C. MORELLATO1,3 (recebido: 6 de junho de 2005; aceito: 14 de setembro de 2006) ABSTRACT – (Pollination and seed dispersal of Brazilian Myrtaceae). Myrtaceae is one of the most important plant families in Brazilian vegetation, especially forests. Its white, hermaphrodite flowers, with numerous stamens, and the fleshy fruits are exploited by a variety of animal species. This revision aimed to summarize the knowledge of the reproductive ecology of Brazilian Myrtaceae, bringing together information about the pollinators and seed dispersers of a great number of species. Data were compiled from the literature, complemented with unpublished information from the authors and other researchers. The majority of the pollination studies were carried out in Cerrado vegetation, whereas seed dispersal studies were conducted mainly on Atlantic Forest. Pollen is the major resource offered by Myrtaceae flowers. The flowers are visited mainly by bees, the pollinators of almost all species studied until now. The greatest number of visits to flowers is from Meliponinae and Bombinae bees (Apidae). Other insects such as flies and wasps also visit myrtaceous flowers, occasionally acting as pollinators. Bird pollination was reported for Acca sellowiana (O. Berg) Burret and Myrrhinium atropurpureum Schott, in which the main floral resource are the fleshy and sweet petals. Birds and monkeys are the main seed dispersers of Brazilian Myrtaceae, although other mammals, reptiles, fish and ants may interact and casually disperse seeds. Information on the pollination and seed dispersal agents of Myrtaceae in Brazil are still scarce, and its knowledge is essential to species preservation and the conservation of the Brazilian forests. Key words - Myrtaceae, pollination, seed dispersal, reproductive ecology, tropical forest RESUMO – (Polinização e dispersão de sementes em Myrtaceae do Brasil). Myrtaceae é uma das famílias de plantas mais importantes em várias formações vegetais brasileiras, especialmente nas florestas. Suas flores hermafroditas, de cor geralmente clara e com numerosos estames e os frutos carnosos são procurados por diversas espécies de animais. Esta revisão teve como objetivo sumarizar o conhecimento da ecologia reprodutiva das mirtáceas brasileiras, reunindo informações sobre os polinizadores e os dispersores de sementes do maior número de espécies. Os dados foram levantados da literatura, complementados com dados não publicados dos autores e outros pesquisadores. A maioria dos estudos de polinização foi desenvolvida no cerrado e os de dispersão na Floresta Atlântica. As flores de Myrtaceae são visitadas principalmente por abelhas, que coletam pólen e são os polinizadores da maioria das espécies. O maior número de visitas é de abelhas das subfamílias Meliponinae e Bombinae (Apidae). Outros insetos como moscas e vespas também visitam as flores das mirtáceas, poucas vezes atuando como polinizadores. A polinização por aves foi relatada em Acca sellowiana (O. Berg) Burret e Myrrhinium atropurpureum Schott, cujo recurso floral principal são as pétalas carnosas e doces. As aves e os macacos são os principais dispersores de sementes das mirtáceas brasileiras, sendo que outros mamíferos, répteis, peixes e formigas interagem de forma eventual, podendo contribuir para a dispersão de sementes. As informações sobre os agentes polinizadores e dispersores de sementes de Myrtaceae no Brasil ainda são escassas, sendo que seu conhecimento é essencial para a conservação das espécies e florestas brasileiras. Palavras-chave - Myrtaceae, polinização, dispersão de sementes, ecologia reprodutiva, floresta tropical Introdução distribuem por todos os continentes, à exceção da Antártica, mas com nítida predominância nas regiões A família Myrtaceae compreende cerca de 100 tropicais e subtropicais do mundo (Barroso 1991, gêneros e 3.500 espécies de árvores e arbustos que se Marchiori & Sobral 1997). As mirtáceas têm sido organizadas tradicionalmente em duas subfamílias, Leptospermoideae e Myrtoideae, esta última incluindo 1. Universidade Estadual Paulista, Instituto de Biociências, Departamento de Botânica, Grupo de Fenologia e Dispersão todas as mirtáceas americanas, exceto o gênero de Sementes, Caixa Postal 199, 13506-900 Rio Claro, SP, monotípico Tepualia (Marchiori & Sobral 1997). Brasil. Atualmente, a nova classificação infra-família proposta 2. Endereço atual: Universidade do Vale do Rio dos Sinos, Centro 2, 93022-000 São Leopoldo, RS, Brasil. por Wilson et al. (2005) reconhece duas subfamílias, 3. Autor para correspondência: [email protected] Myrtoideae e Psiloxyloideae, e 17 tribos. Todas as 510 E. Gressler et al.: Polinização e dispersão em Myrtaceae mirtáceas brasileiras estão incluídas na Tribo Myrteae representantes da subfamília Myrtoideae em geral (van (sensu Wilson et al. 2005). Representada por Wyk & Lowrey 1988, Beardsell et al. 1993, Proença & aproximadamente 1.000 espécies, Myrtaceae é uma das Gibbs 1994, Torenzan-Silingardi & Del-Claro 1998). Até famílias mais importantes do Brasil (Landrum & a publicação do trabalho de Proença & Gibbs (1994), Kawasaki 1997) destacando-se, com mais de uma não havia estudos disponíveis sobre aspectos amplos centena de espécies, os gêneros Eugenia, Myrcia e da biologia da polinização para qualquer grupo de Calyptranthes, enquanto o restante dos gêneros possui mirtáceas neotropicais. Todas as espécies de Myrtaceae menos de 60 espécies brasileiras (Barroso & Perón 1994, brasileiras possuem frutos carnosos (Landrum & Landrum & Kawasaki 1997). Kawasaki 1997) cujas sementes são potencialmente Myrtaceae é uma das famílias lenhosas dominantes dispersas por vertebrados frugívoros. As informações em várias formações vegetais brasileiras, especialmente sobre quais vertebrados consumiriam frutos de mirtáceas na Floresta Atlântica onde mais de 50 espécies podem ainda permanecem no campo das conjecturas, já que ocorrer sintopicamente (Peixoto & Gentry 1990, geralmente apenas observações eventuais estão Landrum & Kawasaki 1997, Tabarelli & Mantovani disponíveis para poucas espécies (Kuhlmann & Kuhn 1999, Oliveira Filho & Fontes 2000, Guilherme et al. 1947, Pizo 2002). Ainda menor é o conhecimento sobre 2004). O entendimento da ecologia e história natural da a eficiência de diferentes vertebrados como dispersores Floresta Atlântica, aqui considerada em seu sentido mais de sementes. Até o presente, o trabalho de Pizo (2002) amplo (Oliveira Filho & Fontes 2000), um dos biomas é o único estudo abrangente que analisa os modos de mais ameaçados e de maior biodiversidade da Terra dispersão e os dispersores de sementes de espécies de (Fonseca 1985, Morellato & Haddad 2000), envolve Myrtaceae da Floresta Pluvial Atlântica. O autor mostra necessariamente o conhecimento das mirtáceas. que a grande variedade de características dos frutos As mirtáceas brasileiras geralmente não produzem (tamanho, cor, número e tamanho das sementes) madeiras valiosas, restringindo-se ao fornecimento de apresentada pelas espécies de Myrtaceae está lenha, à utilização em pequenas peças ou objetos e outras associada a um grupo diversificado de dispersores de formas de uso local (Marchiori & Sobral 1997). Por outro sementes, principalmente aves e macacos. lado, há numerosas espécies frutíferas, algumas A presente revisão tem por objetivo sumarizar o exploradas comercialmente (e.g. a goiabeira, Psidium conhecimento da ecologia reprodutiva das mirtáceas guajava L., a jabuticabeira, Myrciaria cauliflora brasileiras, reunindo informações especialmente sobre (Mart.) O. Berg, e a pitangueira, Eugenia uniflora L.). os polinizadores e os dispersores de sementes do maior Essas espécies representam apenas uma pequena fração número de espécies. Esperamos que esta revisão possa do grande potencial econômico da família, tendo em vista representar um ponto de partida para futuras pesquisas o grande número de frutos comestíveis produzidos por enfocando a ecologia da polinização e dispersão das espécies não comerciais (Landrum & Kawasaki 1997). espécies de Myrtaceae e de outras famílias importantes Algumas espécies estão desaparecendo da natureza nas vegetações brasileiras. antes mesmo que se tenha conhecimento básico de sua Foram tomados como base para esta revisão os biologia (Landrum & Kawasaki 1997), como pode ser estudos com espécies nativas de Myrtaceae realizados visto pelas listas de espécies de Myrtaceae ameaçadas no Brasil; fora do país foram considerados somente os no Brasil divulgadas recentemente (Biodiversitas 2006). estudos em que a espécie em questão ocorre Apesar de sua importância na estrutura das florestas naturalmente em território nacional. A maior parte dos e outras formações vegetais nativas, estudos de cunho dados foi levantada na literatura, complementada com ecológico abordando especificamente as mirtáceas observações de campo e dados não publicados dos brasileiras ainda são escassos (Souza 1997, Fidalgo autores e outros pesquisadores. No caso da polinização, 2002, Pizo 2003, Sugahara & Takaki 2004, Gressler devido à escassez de estudos, para alcançar uma visão 2005). A polinização por abelhas, com o pólen como mais abrangente na família foram incluídos comentários recurso principal, parece ser o sistema predominante sobre algumas espécies de mirtáceas exóticas, quando (Nic Lughadha & Proença 1996), embora estudos pertinente. A polinização foi considerada
Recommended publications
  • Parque Estadual Carlos Botelho
    PARQUE ESTADUAL CARLOS BOTELHO ANEXOS Fundação Florestal Imagens da Capa: Interior da floresta - Fabio Colombini Esquerda: Beija-flor-preto-e-branco - Fabio Colombini Centro: Bromélia - Fabio Colombini Direita: Cachoeira Água da Vaca - Rogério Zaglobinski Este Plano de Manejo foi elaborado com a Coordenação Executiva do Instituto EKOS Brasil como parte integrante do Termo de Compromisso de Compensação Ambiental (TCCA) pela ampliação da Mina Limeira em Ribeirão Grande, formalizado no Processo SMA 13.603/99 e detalhado no Plano de Trabalho dos Planos de Manejo (Processo 043.176/2005). ÍNDICE Anexo 1. Agenda e Lista de Presença das Oficinas de Planejamento Anexo 2. Bibliografia Anexo 3. Imagens das Unidades de Terreno e Relevo do PECB Anexo 4. Fichas Cadastrais dos Impactos Ambientais da Rodovia SP-139 Anexo 5. Sistema de Descrição da Vegetação Adotado para o Mapeamento Anexo 6. Espécies de Plantas Vasculares com Ocorrência Registrada Anexo 7. Espécies de Invertebrados com Ocorrência Registrada Anexo 8. Espécies de Peixes com Ocorrência Registrada Anexo 9. Espécies da Herpetofauna com Ocorrência Registrada Anexo 10. Espécies da Avifauna com Ocorrência Registrada Anexo 11. Espécies de Grandes Mamíferos com Ocorrência Registrada Anexo 12. Grandes e Médios Mamíferos do Vale do Ribeira e Alto Paranapanema Anexo 13. Espécies de Pequenos Mamíferos e Quirópteros com Ocorrência Registrada Anexo 14. Definição dos Grupos Faunísticos Estudados Anexo 15. Caracterização dos Bairros Localizados no Entorno do PECB Anexo 16. Sítios Arqueológicos Cadastrados no IPHAN Anexo 17. Evidências e Indicações do Patrimônio Cultural Anexo 18. Cenários Históricos Anexo 19. Matriz de Acessos ao Parque Estadual Carlos Botelho Anexo 20. Dados sobre a Passagem de Romeiros na Rodovia SP-139 Anexo 21.
    [Show full text]
  • Redalyc.Flora Vascular Do Parque Estadual Carlos Botelho, São Paulo
    Biota Neotropica ISSN: 1676-0611 [email protected] Instituto Virtual da Biodiversidade Brasil Ferreira de Lima, Renato Augusto; de Oliveira Dittrich, Vinícius Antonio; Castro de Souza, Vinícius; Salino, Alexandre; Böer Breier, Tiago; de Aguiar, Osny Tadeu Flora vascular do Parque Estadual Carlos Botelho, São Paulo, Brasil Biota Neotropica, vol. 11, núm. 4, 2011, pp. 173-214 Instituto Virtual da Biodiversidade Campinas, Brasil Disponível em: http://www.redalyc.org/articulo.oa?id=199122242018 Como citar este artigo Número completo Sistema de Informação Científica Mais artigos Rede de Revistas Científicas da América Latina, Caribe , Espanha e Portugal Home da revista no Redalyc Projeto acadêmico sem fins lucrativos desenvolvido no âmbito da iniciativa Acesso Aberto Biota Neotrop., vol. 11, no. 4 Flora vascular do Parque Estadual Carlos Botelho, São Paulo, Brasil Renato Augusto Ferreira de Lima1,7, Vinícius Antonio de Oliveira Dittrich2, Vinícius Castro de Souza3, Alexandre Salino4, Tiago Böer Breier5 & Osny Tadeu de Aguiar6 1Programa de Pós-graduação em Ecologia, Instituto de Biociências, Universidade de São Paulo – USP, Rua do Matão, travessa 14, 321, CEP 05508-090, São Paulo, SP, Brasil 2Departamento de Botânica, Instituto de Ciências Biológicas, Universidade Federal de Juiz de Fora – UFJF, Rua José Lourenço Kelmer, s/n, Campus Universitário, CEP 36036-900, Juiz de Fora, MG, Brasil 3Departamento de Ciências Biológicas, Escola Superior de Agricultura ‘Luiz de Queiroz’, Universidade de São Paulo – ESALQ-USP, Av. Pádua Dias, 11, CEP 13418-900, Piracicaba, SP, Brasil 4Departamento de Botânica, Instituto de Ciências Biológicas, Universidade Federal de Minas Gerais – UFMG, Av. Antônio Carlos, 6627, CEP 31270-901, Belo Horizonte, MG, Brasil 5Departamento de Silvicultura, Instituto de Florestas, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro – UFRRJ, Rod.
    [Show full text]
  • National List of Vascular Plant Species That Occur in Wetlands 1996
    National List of Vascular Plant Species that Occur in Wetlands: 1996 National Summary Indicator by Region and Subregion Scientific Name/ North North Central South Inter- National Subregion Northeast Southeast Central Plains Plains Plains Southwest mountain Northwest California Alaska Caribbean Hawaii Indicator Range Abies amabilis (Dougl. ex Loud.) Dougl. ex Forbes FACU FACU UPL UPL,FACU Abies balsamea (L.) P. Mill. FAC FACW FAC,FACW Abies concolor (Gord. & Glend.) Lindl. ex Hildebr. NI NI NI NI NI UPL UPL Abies fraseri (Pursh) Poir. FACU FACU FACU Abies grandis (Dougl. ex D. Don) Lindl. FACU-* NI FACU-* Abies lasiocarpa (Hook.) Nutt. NI NI FACU+ FACU- FACU FAC UPL UPL,FAC Abies magnifica A. Murr. NI UPL NI FACU UPL,FACU Abildgaardia ovata (Burm. f.) Kral FACW+ FAC+ FAC+,FACW+ Abutilon theophrasti Medik. UPL FACU- FACU- UPL UPL UPL UPL UPL NI NI UPL,FACU- Acacia choriophylla Benth. FAC* FAC* Acacia farnesiana (L.) Willd. FACU NI NI* NI NI FACU Acacia greggii Gray UPL UPL FACU FACU UPL,FACU Acacia macracantha Humb. & Bonpl. ex Willd. NI FAC FAC Acacia minuta ssp. minuta (M.E. Jones) Beauchamp FACU FACU Acaena exigua Gray OBL OBL Acalypha bisetosa Bertol. ex Spreng. FACW FACW Acalypha virginica L. FACU- FACU- FAC- FACU- FACU- FACU* FACU-,FAC- Acalypha virginica var. rhomboidea (Raf.) Cooperrider FACU- FAC- FACU FACU- FACU- FACU* FACU-,FAC- Acanthocereus tetragonus (L.) Humm. FAC* NI NI FAC* Acanthomintha ilicifolia (Gray) Gray FAC* FAC* Acanthus ebracteatus Vahl OBL OBL Acer circinatum Pursh FAC- FAC NI FAC-,FAC Acer glabrum Torr. FAC FAC FAC FACU FACU* FAC FACU FACU*,FAC Acer grandidentatum Nutt.
    [Show full text]
  • Comparação Florística E Estrutural Entre Dois Trechos De Floresta Ombrófila Densa Em Diferentes Estádios Sucessionais, Juquitiba, SP, Brasil
    Hoehnea 37(4): 691-718, 2 fig., 8 tab., 2010 691 Comparação florística e estrutural entre dois trechos de Floresta Ombrófila Densa em diferentes estádios sucessionais, Juquitiba, SP, Brasil Rodrigo Trassi Polisel1,3 e Geraldo Antônio Daher Corrêa Franco2 Recebido: 04.06.2009; aceito: 28.10.2010 ABSTRACT - (Floristic and structural comparisons of two tracts in different successional stages in Rain Forest in Juquitiba, São Paulo, State, Southeastern of Brazil). This study was carried out in medium and late regeneration stage tracts. Medium regeneration stage tract was sub-divided in 4 community classes: Class 1 (DBH ≥ 10 cm); Class 2 (5 ≤ DBH < 10 cm); Class 3 (1 ≤ DBH < 5 cm) and Class 4 (0,1 ≤ height < 1,3 m). In late stage forest, 166 points centered-quarter was plotted to woody individuals sampling (DBH ≥ 10 cm). The floristic and phytosociological parameters of secondary forest were lower than mature forest ones. Futhermore, the low values on richness and abundance of late species in secondary forest demonstrates that some mature forest species have difficult in spreading due to the lack of dispersal species, mainly the big ones, and human impacts on these animals. Key-words: Atlantic Forest, regeneration, secondary sucession, understory RESUMO - (Comparação florística e estrutural entre dois trechos de Floresta Ombrófila Densa em diferentes estádios sucessionais, Juquitiba, SP, Brasil). Foi realizado o levantamento fitossociológico em dois trechos florestais, um em estádio médio e outro em estádio avançado de regeneração. A amostragem foi subdividida em quatro estratos para o fragmento em estádio médio: Estrato 1 (DAP ≥ 10 cm); Estrato 2 (5 ≤ DAP < 10 cm); Estrato 3 (1 ≤ DAP < 5 cm) e Estrato 4 (0,1 ≤ h < 1,3 m).
    [Show full text]
  • Série Registros
    ISSN Online 2179-2372 A VEGETAÇÃO DO PARQUE ESTADUAL CARLOS BOTELHO: SUBSÍDIOS PARA O PLANO DE MANEJO Série Registros IF Sér. Reg. São Paulo n. 43 p. 1 - 254 jul. 2011 GOVERNADOR DO ESTADO Geraldo Alckmin SECRETÁRIO DO MEIO AMBIENTE Bruno Covas DIRETOR GERAL Rodrigo Antonio Braga Moraes Victor COMISSÃO EDITORIAL/EDITORIAL BOARD Frederico Alexandre Roccia Dal Pozzo Arzolla Lígia de Castro Ettori Alexsander Zamorano Antunes Claudio de Moura Daniela Fressel Bertani Gláucia Cortez Ramos de Paula Humberto Gallo Junior Isabel Fernandes de Aguiar Mattos Israel Luiz de Lima João Aurélio Pastore Leni Meire Pereira Ribeiro Lima Maria de Jesus Robin PUBLICAÇÃO IRREGULAR/IRREGULAR PUBLICATION SOLICITA-SE PERMUTA Biblioteca do Instituto Florestal Caixa Postal 1322 EXCHANGE DESIRED 01059-970 São Paulo-SP-Brasil Brasil Fone: (11)2231-8555 - ramal 2043 ON DEMANDE L’ÉCHANGE [email protected] ISSN Online 2179-2372 A VEGETAÇÃO DO PARQUE ESTADUAL CARLOS BOTELHO: SUBSÍDIOS PARA O PLANO DE MANEJO Série Registros IF Sér. Reg. São Paulo n. 43 p. 1 - 254 jul. 2011 COMISSÃO EDITORIAL/EDITORIAL BOARD Frederico Alexandre Roccia Dal Pozzo Arzolla Lígia de Castro Ettori Alexsander Zamorano Antunes Claudio de Moura Daniela Fressel Bertani Gláucia Cortez Ramos de Paula Humberto Gallo Junior Isabel Fernandes de Aguiar Mattos Israel Luiz de Lima João Aurélio Pastore Leni Meire Pereira Ribeiro Lima Maria de Jesus Robin EDITORAÇÃO GRÁFICA/GRAFIC EDITING REVISÃO FINAL/FINAL REVIEW Dafne Hristou T. dos Santos Carlos Eduardo Sposito Filipe Barbosa Bernardino Sandra Valéria Vieira Gagliardi Regiane Stella Guzzon Yara Cristina Marcondes Yara Cristina Marcondes SOLICITA-SE PERMUTA/EXCHANGE DESIRED/ON DEMANDE L’ÉCHANGE Biblioteca do Instituto Florestal Caixa Postal 1322 01059-970 São Paulo-SP-Brasil Fone: (011) 2231-8555 - ramal 2043 [email protected] PUBLICAÇÃO IRREGULAR/IRREGULAR PUBLICATION IF SÉRIE REGISTRO São Paulo, Instituto Florestal.
    [Show full text]
  • Forest Inventory and Analysis National Core Field Guide
    National Core Field Guide, Version 5.1 October, 2011 FOREST INVENTORY AND ANALYSIS NATIONAL CORE FIELD GUIDE VOLUME I: FIELD DATA COLLECTION PROCEDURES FOR PHASE 2 PLOTS Version 5.1 National Core Field Guide, Version 5.1 October, 2011 Changes from the Phase 2 Field Guide version 5.0 to version 5.1 Changes documented in change proposals are indicated in bold type. The corresponding proposal name can be seen using the comments feature in the electronic file. • Section 8. Phase 2 (P2) Vegetation Profile (Core Optional). Corrected several figure numbers and figure references in the text. • 8.2. General definitions. NRCS PLANTS database. Changed text from: “USDA, NRCS. 2000. The PLANTS Database (http://plants.usda.gov, 1 January 2000). National Plant Data Center, Baton Rouge, LA 70874-4490 USA. FIA currently uses a stable codeset downloaded in January of 2000.” To: “USDA, NRCS. 2010. The PLANTS Database (http://plants.usda.gov, 1 January 2010). National Plant Data Center, Baton Rouge, LA 70874-4490 USA. FIA currently uses a stable codeset downloaded in January of 2010”. • 8.6.2. SPECIES CODE. Changed the text in the first paragraph from: “Record a code for each sampled vascular plant species found rooted in or overhanging the sampled condition of the subplot at any height. Species codes must be the standardized codes in the Natural Resource Conservation Service (NRCS) PLANTS database (currently January 2000 version). Identification to species only is expected. However, if subspecies information is known, enter the appropriate NRCS code. For graminoids, genus and unknown codes are acceptable, but do not lump species of the same genera or unknown code.
    [Show full text]
  • 19 Annual Meeting of the Society for Conservation Biology BOOK of ABSTRACTS
    19th Annual Meeting of the Society for Conservation Biology BOOK OF ABSTRACTS Universidade de Brasília Universidade de Brasília Brasília, DF, Brazil 15th -19th July 2005 Universidade de Brasília, Brazil, July 2005 Local Organizing Committees EXECUTIVE COMMITTEE SPECIAL EVENTS COMMITTEE Miguel Ângelo Marini, Chair (OPENING, ALUMNI/250TH/BANQUET) Zoology Department, Universidade de Brasília, Brazil Danielle Cavagnolle Mota (Brazil), Chair Jader Soares Marinho Filho Regina Macedo Zoology Department, Universidade de Brasília, Brazil Fiona Nagle (Topic Area Networking Lunch) Regina Helena Ferraz Macedo Camilla Bastianon (Brazil) Zoology Department, Universidade de Brasília, Brazil John Du Vall Hay Ecology Department, Universidade de Brasília, Brazil WEB SITE COMMITTEE Isabella Gontijo de Sá (Brazil) Delchi Bruce Glória PLENARY, SYMPOSIUM, WORKSHOP AND Rafael Cerqueira ORGANIZED DISCUSSION COMMITTEE Miguel Marini, Chair Jader Marinho PROGRAM LOGISTICS COMMITTEE Regina Macedo Paulo César Motta (Brazil), Chair John Hay Danielle Cavagnolle Mota Jon Paul Rodriguez Isabella de Sá Instituto Venezolano de Investigaciones Científicas (IVIC), Venezuela Javier Simonetti PROGRAM AND ABSTRACTS COMMITTEE Departamento de Ciencias Ecológicas, Facultad de Cien- cias, Universidad de Chile, Chile Reginaldo Constantino (Brazil), Chair Gustavo Fonseca Débora Goedert Conservation International, USA and Universidade Federal de Minas Gerais, Brazil Eleanor Sterling SHORT-COURSES COMMITTEE American Museum of Natural History, USA Guarino Rinaldi Colli (Brazil), Chair
    [Show full text]
  • Volume Ii Tomo Ii Diagnosis Biotic Environmen
    Pöyry Tecnologia Ltda. Av. Alfredo Egídio de Souza Aranha, 100 Bloco B - 5° andar 04726-170 São Paulo - SP BRASIL Tel. +55 11 3472 6955 Fax +55 11 3472 6980 ENVIRONMENTAL IMPACT E-mail: [email protected] STUDY (EIA-RIMA) Date 19.10.2018 N° Reference 109000573-001-0000-E-1501 Page 1 LD Celulose S.A. Dissolving pulp mill in Indianópolis and Araguari, Minas Gerais VOLUME II – ENVIRONMENTAL DIAGNOSIS TOMO II – BIOTIC ENVIRONMENT Content Annex Distribution LD Celulose S.A. E PÖYRY - Orig. 19/10/18 –hbo 19/10/18 – bvv 19/10/18 – hfw 19/10/18 – hfw Para informação Rev. Data/Autor Data/Verificado Data/Aprovado Data/Autorizado Observações 109000573-001-0000-E-1501 2 SUMARY 8.3 Biotic Environment ................................................................................................................ 8 8.3.1 Objective .................................................................................................................... 8 8.3.2 Studied Area ............................................................................................................... 9 8.3.3 Regional Context ...................................................................................................... 10 8.3.4 Terrestrian Flora and Fauna....................................................................................... 15 8.3.5 Aquatic fauna .......................................................................................................... 167 8.3.6 Conservation Units (UC) and Priority Areas for Biodiversity Conservation (APCB) 219 8.3.7
    [Show full text]
  • 2002 12 the Cerrados of Brazil.Pdf
    00 oliveira fm 7/31/02 8:11 AM Page i The Cerrados of Brazil 00 oliveira fm 7/31/02 8:11 AM Page ii 00 oliveira fm 7/31/02 8:11 AM Page iii The Cerrados of Brazil Ecology and Natural History of a Neotropical Savanna Editors Paulo S. Oliveira Robert J. Marquis Columbia University Press New York 00 oliveira fm 7/31/02 8:11 AM Page iv Columbia University Press Publishers Since 1893 New York Chichester, West Sussex © 2002 Columbia University Press All rights reserved Library of Congress Cataloging-in-Publication Data The cerrados of Brazil : ecology and natural history of a neotropical savanna / Paulo S. Oliveira and Robert J. Marquis. p. cm. Includes bibliographical references. ISBN 0-231-12042-7 (cloth : alk. paper)—ISBN 0-231-12043-5 (pbk. : alk. paper) 1. Cerrado ecology—Brazil. I. Oliveira, Paulo S., 1957– II. Marquis, Robert J., 1953– QH117 .C52 2002 577.4'8'0981—dc21 2002022739 Columbia University Press books are printed on permanent and durable acid-free paper. Printed in the United States of America c 10 9 8 7 6 5 4 3 2 1 p 10 9 8 7 6 5 4 3 2 1 00 oliveira fm 7/31/02 8:11 AM Page v Contents Preface vii 1 Introduction: Development of Research in the Cerrados 1 Paulo S. Oliveira and Robert J. Marquis I Historical Framework and the Abiotic Environment 2 Relation of Soils and Geomorphic Surfaces in the Brazilian Cerrado 13 Paulo E. F. Motta, Nilton Curi, and Donald P.
    [Show full text]
  • THE GENERA of AMERICAN MYRTACEAE — AN
    THE GENERA OF AMERICA:;\" MYRTACEAE - A.\" IVfERIM REPORT Rogers McVaugh " J. Introduction . 3.54 II. Proposed realignment of the American Myrtcae 361 Ill. Enumeration of the genera 373 a. Tribe Myrteae . 373 b. Tribe Leptospermeae 409 e. Imperfectly known genera 409 d. Excluded genus 412 IV. Key to accepted genera of Tribe Myrtear- 412 V. Index to generic names. 417 1. INTRODUCTION Generic concepts developed slowly in the Myrtaceae. At the beginning of the 19th century few species were known, and these were traditionallv distributed among ten or twelve genera. Willdenow, for example (Sp. PI. 2: 93.5. 1800), knew among the capsular-fruited Myrtaceae 12 species of Leptospermum, 14 of Metrosideros, and 12 of Eucalyptus. The Myrtaceae with baccate fruits he referred to Eugenia 130 species), Psidium 18 species), jtlyrtus 128 species), Calyptranthes (6 species) and Plinia II species). The American Myrtaceae, except for the monotypic Chilean genus Tepualia, belong to the fleshy-fruited group that since the time of De Candolle has been recognized as a tribe, Myrteae. Outstanding contributions to the knowlrdge of the ~lJc~ies an'] genera of the American Myrteae were made bv De Candolle in 1828 r nd hv Berg in 18.55-62, but since Berg's time no one persc n 1,;., hed 2n ormor.uni;v In ~Jccome familiar with the group as a whole. The numh:r rf ,.le-~rihed ~~'ecie; i~ v-rv large. especially in tropical South America, and avail.v'il» h"r\~riu:~ material until rereut years consisted chiefly of the classical spe"::;)"n" H,;,'1er"rl ihrou-r'i Eurojern herbaria.
    [Show full text]
  • Richness of Cerrado Woody Species Engaged in Ecological Restoration
    Floresta e Ambiente 2020; 27(4): e20180017 https://doi.org/10.1590/2179-8087.001718 ISSN 2179-8087 (online) ORIGINAL ARTICLE – Conservation of Nature Richness of Cerrado Woody Species Engaged in Ecological Restoration in the Brazilian Federal District Willian Barros Gomes1 0000-0002-9832-1982 Rodrigo Studart Corrêa1 0000-0002-9422-2629 Alexander Paulo do Carmo Balduíno1 0000-0003-4285-2685 Abstract This study has evaluated the richness of Cerrado woody species engaged in ecological restoration in the Brazilian Federal District (BFD). A survey gathered information on plant species traded by local nurseries, species recommended in restoration plans (PRADs), species effectively introduced in areas under restoration, and species present in preserved fragments of Cerrado. Results summed 566 Cerrado woody species from 80 botanical families of which 171 species were traded by local nurseries, 277 were recommended in PRADs, 190 were effectively used in restoration projects, and 434 species were sampled in fragments of native Cerrado. We found low similarity between species composition available in nurseries, recommended in PRADs, used in restoration projects and present in preserved fragments of native Cerrado. Such results indicate a poor connection between steps related to the selection of native woody species that make up initial plant communities on sites under ecological restoration. Keywords: Cerrado, plant diversity, rehabilitation. 1. INTRODUCTION such as natural regeneration, assisted regeneration, direct seeding, nucleation, and tree plantation, which is the most The Cerrado biome houses more than 11,000 species of common and traditional practice of ecological restoration vascular plants and is the richest savanna in plant species in the (Reis et al., 2010).
    [Show full text]
  • Myrtaceae) and Vitex Polygama (Lamiaceae)
    QUÍMICA Study of anti-microbial and anti-pectinase activity of extracts and compounds isolated from Siphoneugena densiflora (Myrtaceae) and Vitex polygama (Lamiaceae) Estudo das atividades antimicrobial e inibidora de pectinases dos extratos e compostos isolados de Siphoneugena densiflora (Myrtaceae) e Vitex polygama (Lamiaceae) 1,2*Margareth B. C. Gallo; 3Cinthia Zavan; 3Roberta N. A. Almeida; 2Paulo Cezar Vieira; 2João Batista Fernandes; 2Maria Fátima das G. F. da Silva; 3Maurício Bacci Jr.; 3Fernando C. Pagnocca; 4Marcos Sobral 1Plataforma Agroecológica de Fitomedicamentos, Farmanguinhos, Fiocruz, Av. Comandante Guaranys, 447, Jacarepaguá, 22775-903, Rio de Janeiro, RJ, Brazil 2Departamento de Química, Universidade Federal de São Carlos, CP 676, 13565-905, São Carlos, SP, Brazil 3Centro de Estudos de Insetos Sociais, Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita, CP 199, 13506-900, Rio Claro, SP, Brazil 4Departamento de Ciências Naturais, Universidade Federal de São João del Rei, Praça Dom Helvécio, 74, 36301-160, São João del Rei, MG, Brazil * Correspondence: Margareth B. C. Gallo, [email protected] Palavras-chave: Leucoagaricus gongylophorus, taninos hidrolisáveis, Atta sexdens rubropilosa, ensaios antimicrobianos, atividade inibitória da enzima pectinase. Keywords: Leucoagaricus gongylophorus, hydrolysable tannins, Atta sexdens rubropilosa, antimicrobial assays, pectinases inhibition activity. Resumo Extratos hidroalcoólicos (HA) e doze substâncias naturais isoladas de Siphoneugena densiflora O. Berg and Vitex polygama Cham. foram testadas in vitro como inibidores de crescimento do fungo Leucoagaricus gon- gylophorus (Singer) Möller, simbionte da formiga cortadeira Atta sexdens, e de suas pectinases. Os efeitos dos extratos e compostos também foram avaliados sobre várias bactérias e leveduras similares às espécies que vivem em simbiose com a formiga. Os extratos HA de S.
    [Show full text]