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Comparação florística e estrutural entre dois trechos de Floresta Ombrófila Densa em diferentes estádios sucessionais, Juquitiba, SP, Brasil

Rodrigo Trassi Polisel1,3 e Geraldo Antônio Daher Corrêa Franco2

Recebido: 04.06.2009; aceito: 28.10.2010

ABSTRACT - (Floristic and structural comparisons of two tracts in different successional stages in Rain Forest in Juquitiba, São Paulo, State, Southeastern of Brazil). This study was carried out in medium and late regeneration stage tracts. Medium regeneration stage tract was sub-divided in 4 community classes: Class 1 (DBH ≥ 10 cm); Class 2 (5 ≤ DBH < 10 cm); Class 3 (1 ≤ DBH < 5 cm) and Class 4 (0,1 ≤ height < 1,3 m). In late stage forest, 166 points centered-quarter was plotted to woody individuals sampling (DBH ≥ 10 cm). The floristic and phytosociological parameters of secondary forest were lower than mature forest ones. Futhermore, the low values on richness and abundance of late species in secondary forest demonstrates that some mature forest species have difficult in spreading due to the lack of dispersal species, mainly the big ones, and human impacts on these animals. Key-words: Atlantic Forest, regeneration, secondary sucession, understory

RESUMO - (Comparação florística e estrutural entre dois trechos de Floresta Ombrófila Densa em diferentes estádios sucessionais, Juquitiba, SP, Brasil). Foi realizado o levantamento fitossociológico em dois trechos florestais, um em estádio médio e outro em estádio avançado de regeneração. A amostragem foi subdividida em quatro estratos para o fragmento em estádio médio: Estrato 1 (DAP ≥ 10 cm); Estrato 2 (5 ≤ DAP < 10 cm); Estrato 3 (1 ≤ DAP < 5 cm) e Estrato 4 (0,1 ≤ h < 1,3 m). Na floresta em estádio avançado, foram alocados 166 pontos quadrantes para a amostragem das árvores (DAP ≥ 10 cm). Os parâmetros florísticos e fitossociológicos da floresta em estádio médio atingiram valores inferiores ao verificado na floresta conservada. Os baixos valores de riqueza e abundância das espécies secundárias tardias na floresta em estádio médio sugerem sua dificuldade de se dispersarem na região. A falta de agentes dispersores, principalmente aqueles de maior porte, e a pressão antrópica sobre a avifauna podem ser um dos motivos para explicar o comportamento encontrado para as espécies secundárias tardias de diásporos maiores. Palavras-chave: floresta atlântica, regeneração, sucessão secundária, sub-bosque.

Introdução manutenção da biodiversidade, por problemas relacionados principalmente ao efeito de borda e ação A Mata Atlântica representa um dos ecossistemas antrópica (Tabarelli et al. 1999). mais ameaçados do planeta, por possuir número de Kronka et al. (2005) mostraram que o Estado espécies endêmicas elevado, riqueza biológica e alto apresenta hoje apenas 13,94% da cobertura florestal grau de ameaça aos seus remanescentes florestais. Por original, entretanto a metade delas foi classificada como esses motivos, é considerada um dos 25 hot-spots de capoeira e mesmo na categoria Mata estão agrupadas megadiversidade no mundo (Myers et al. 2000). florestas em estádios sucessionais intermediários a Segundo levantamento realizado pela ONG SOS avançados e pouco como floresta primária, fitofisionomia Mata Atlântica e pelo Instituto Nacional de Pesquisas praticamente inexistente no Estado. Nessa perspectiva, Espaciais (INPE) (Fundação SOS Mata Atlântica/INPE grande parte da riqueza biológica da Mata Atlântica 2008), esse Bioma possuía 7,26% da cobertura original está concentrada nas formações secundárias, as quais já em 2005. Dessa cobertura, a maioria dos remanescentes passaram por diferentes tipos de impactos provocados é menor que 10 ha, o que denota a fragilidade na pelo homem no passado (Dean 1996).

1. Instituto Florestal do Estado de São Paulo, Seção de Ecologia Florestal, Rua do Horto 931, 02377-000 São Paulo, SP, Brasil 2. Instituto Florestal, Seção de Ecologia Florestal, Rua do Horto 931, 02377-000 São Paulo, SP, Brasil 3. Autor para correspondência: [email protected] 692 Hoehnea 37(4): 691-718, 2 fig., 8 tab., 2010

O estudo das formações florestais secundárias Foram comparados dois fragmentos de floresta contribui para o entendimento de diversos fatores nos estádios médio e avançado de regeneração a fim de relacionados à dinâmica e regeneração de florestas responder as seguintes questões: Quais são as espécies (Mantovani 1993). Segundo Klein (1980), a arbóreas presentes no fragmento de vegetação bem regeneração florestal é definida como o processo conservada? Elas estão se regenerando na vegetação pelo qual a floresta perturbada atinge características secundária estudada? Qual a composição de guildas da floresta madura, pressupondo modificações nas sucessionais entre os estratos e quais as espécies características da comunidade e mudanças direcionais mais representativas para cada estrato na floresta na composição de espécies, conforme explicitado por em estádio médio? Qual é a similaridade entre os Budowski (1965). diferentes estratos da floresta secundária e entre estes Nesse processo, a dispersão das sementes é e a comunidade arbórea da floresta madura? um processo chave, por representar a ponte que Espera-se que as respostas destas perguntas une a polinização com o recrutamento que levará levem a discutir questões referentes aos processos de ao estabelecimento de novas plantas adultas na regeneração florestal e a influência da antropização comunidade (Harper 1977). na composição de espécies lenhosas de um fragmento Uma das intenções em se estudar as formações em processo de enriquecimento florístico, o qual não secundárias, do ponto de vista fitossociológico, está possui Unidade de Conservação em seu entorno. em investigar o padrão de regeneração das espécies arbóreas ao longo do tempo. Nessa linha, alguns Material e métodos trabalhos procuram avaliar remanescentes próximos com diferentes idades e compará-los com a floresta Área de estudo - O estudo foi realizado no município madura, a fim de avaliar de maneira cronosseqüencial de Juquitiba, sudoeste da região metropolitana de as variações florísticas e estruturais dessas florestas São Paulo (RMSP). Esse município está localizado (Liebsch et al. 2007, Oliveira 2002 Tabarelli & na Sub-bacia do Rio Juquiá, afluente do Rio Ribeira Mantovani 1999a, Tabarelli et al. 1994). do Iguape. O clima é classificado como Cwa, Outros trabalhos avaliaram a estrutura vertical verões úmidos e invernos amenos, de acordo com de florestas secundárias de idades de regeneração a escala de Koeppen (CEPAGRI 2008). Segundo conhecidas classificadas em estádio médio a avançado coletas realizadas com auxílio de pluviômetro na (Dias et al. 2000, Dorneles & Negrelle 2000, Negrelle propriedade ao lado da área de estudo no período de 2006, Ogata & Gomes 2006, Oliveira et al. 2001). No 2004 a 2007, o índice pluviométrico anual atingiu o caso, são feitos levantamentos em diferentes classes valor médio de 1.743,01 mm. O mês mais chuvoso diamétricas ou de altura e realizadas comparações foi janeiro com valores entre 286 mm (jan/2006) até florísticas e estruturais entre classes, com o intuito 457 mm (jan/2005). O mês mais seco foi agosto com de indicar o grau de regeneração e substituição de índices pluviométricos entre 4 mm (ago/2004) a 48 espécies ao longo da estrutura, principalmente o das mm (ago/2005). Não há déficit hídrico no solo. As espécies secundárias tardias e umbrófilas. temperaturas média, mínima e máxima do município Esses trabalhos apontam em conjunto que a são, respectivamente, 20,3, 16,4 e 23,6 oC. A mínima proximidade e qualidade da matriz, assim como o verificada foi igual a 9,5 oC e a máxima, 29,1 oC tipo e intensidade do grau de perturbação sofrido (CEPAGRI 2008). A última geada verificada na área pelos remanescentes florestais, são os principais de estudo ocorreu em julho de 1998. fatores que atuarão no processo de regeneração e No interior da área de estudo foi aberta uma substituição de guildas de espécies ao longo do tempo trincheira para classificação do solo e com o auxílio (Souza 2002). Há outro aspecto apontado por Brown do Prof. Athylla Miklos da Faculdade de Filosofia & Whitmore (1992) de que o grau de competição Letras e Ciências Humanas da USP, o solo foi entre os indivíduos do sub-bosque é um mecanismo classificado em Podzólico Vermelho-Amarelo Álico importante para manter a coexistência de espécies (Prado 2005). A vegetação é classificada como nas florestas tropicais com alta diversidade. Floresta Ombrófila Densa Montana, de acordo com o A composição de espécies presentes no sub- sistema proposto por Veloso et al. (1991). bosque florestal é um importante indicador do O trecho em estádio médio encontra-se no potencial de regeneração do remanescente florestal interior de uma propriedade particular de 2 ha, cercada (Laska 1997). por outros lotes rurais. As coordenadas geográficas Polisel & Franco: Comparação entre dois trechos florestais em Juquitiba, SP, sudeste do Brasil 693 do local são 23º57´40´´S e 47º4´18´´O. Segundo entre estes e não no sentido de que se incluíram, em informações disponibilizadas pelos moradores do cada uma, somente as formas de vida respectivas. entorno, quase toda a região sofreu intenso corte raso Todos os indivíduos dos quatro estratos tiveram para a produção de carvão nas décadas de 1960 e seus valores de altura e espécie determinados. O DAP 1970. Especificamente no local estudado, a vegetação de todos os indivíduos dos estratos 1, 2 e 3 também encontra-se em regeneração a cerca de 40 anos. foram anotados. Aliada à atividade carvoeira, a região sofre Na floresta em estádio avançado de regeneração, com a ação contínua de palmiteiros, os quais agem foram alocados 166 pontos quadrantes, distribuídos indiscriminadamente no interior das propriedades em 4 transectos distantes 10 m entre si, por meio dos particulares. E pela proximidade com os grandes quais 41 pontos foram fixados também distantes 10 centros urbanos, a caça de animais silvestres foi outro m ao longo desses transectos. As árvores com DAP impacto gerado pelos habitantes do local. ≥ 10 cm mais próximas do ponto foram amostradas e Atualmente, raros são os remanescentes com seus valores de DAP, altura e espécie correspondente floresta em estádio avançado de regeneração eque anotados. Nessa etapa, foram utilizados binóculo não sofreram corte raso na região. Próximo à área e estilingue, utensílios que facilitaram bastante de estudo, o pequeno trecho com vegetação em o reconhecimento da maioria das espécies, estádio avançado encontra-se a uma distância em considerando o porte elevado dessa floresta. linha reta de 300 m do trecho secundário avaliado. Esse estudo foi realizado de janeiro de 2005 a Tal remanescente utilizado no levantamento dezembro de 2007 e ao longo de todo esse período, fitossociológico apresenta a maior expressão florística visitas quinzenais foram feitas ao longo das áreas regional, possuindo espécies típicas de áreas bem estudadas e entorno para coleta de material botânico conservadas. O tamanho aproximado desse trecho é fértil. As espécies em estado reprodutivo foram de aproximadamente 3 ha e está circundado também coletadas e trazidas para o herbário SPSF do Instituto por vegetação secundária entre 30 e 50 anos de Florestal, onde foram desidratadas e incorporadas ao idade, utilizada também para produção de carvão no acervo. Para as espécies que não tiveram coleta de passado. material fértil, procedeu-se a identificação a partir de Essa atividade predatória levou as florestas ramos estéreis e auxílio de especialistas e bibliografia secundárias da região a um empobrecimento das especializada. espécies secundárias tardias e umbrófilas. Inventário florístico e fitossociológico - A riqueza de Procedimento metodológico - A área onde foi espécies entre os estratos da floresta secundária e a realizado o levantamento fitossociológico é continua, floresta madura foram comparadas através da curva com cerca de 2 ha, formato quadrangular e idade de rarefação, com base no numero de indivíduos das aproximada de 40 anos. Foi escolhido o centro da área amostras. A curva foi construída com o auxílio do para a alocação dos pontos quadrantes, segundo o programa ECOSIM (Gotelli & Entsminger 2004). método originalmente proposto por Cottam & Curtis Foi construída uma listagem florística (tabela 2) (1956), a fim de se excluir ao máximo os efeitos de ordenada por grupo taxonômico (Família e espécie), borda. Estabeleceram-se 8 transectos distanciados segundo o sistema de classificação do APG II (APG 10 m entre si, acompanhando o comprimento maior 2003), contendo o local de ocorrência da espécie do terreno, por onde foram marcados com estacas, (vegetação secundária em estádio médio e avançado 12 pontos distanciados também 10 m entre si. Um de regeneração), e dentre a vegetação secundária em transecto adicional foi feito para marcação de 4 estádio médio o estrato da comunidade que ocorreu pontos, totalizando 100 unidades amostrais. (E1: arbórea, E2: intermediária, E3: arbustiva e Com base nesses pontos-quadrantes, foram E4: regenerante), o grupo sucessional (pioneira, amostrados quatro estratos da vegetação com o secundária inicial, secundária tardia e umbrófila), a intuito de se conhecer sua composição e estrutura síndrome de dispersão (anemocórica, autocórica e (tabela 1). Os indivíduos arbustivo-arbóreos foram zoocórica), o número de tombo do herbário SPSF e coletados com tesoura de poda alta. o status de ameaça, com base nas listagens oficiais Salienta-se que, neste trabalho, foram emprega- de espécies ameaçadas de extinção (Brasil 2008, São das denominações de amostragem da “comunidade Paulo 2004). arbórea, intermediária, arbustiva e regenerante” sim- A classificação sucessional das espécies desse plesmente como critério amostral de diferenciação trabalho seguiu o realizado na Reserva Floresta do 694 Hoehnea 37(4): 691-718, 2 fig., 8 tab., 2010

Tabela 1. Delineamento amostral para o estudo do trecho em estádio médio no município de Juquitiba, SP, sudeste do Brasil. Table 1. Sample delineation to study the medium stage tract at municipality of Juquitiba, SP, Southeast of Brazil. Estrato Método Esforço amostral Arbóreo (1) Quadrante 100 pontos Intermediário (2) Quadrante 100 pontos Arbustivo (3) Parcela 20 parcelas de 5 × 5 m, cujo centro foi um dos pontos-quadrante sorteados ao acaso 12 sub-parcelas de 2 × 2 m, cujo centro é o vertice de cada parcela utilizada para a Regenerante (4) Parcela avaliação do estrato arbustivo

Morro Grande (RFMG) por Bernacci et al. (2006), que correspondentes ao índice de diversidade de Shannon- apresenta ampla listagem florística dos fragmentos Wiener (H’) em nats ind-1, na base logarítmica natural, daquela região. Foram delimitadas quatro categorias e ao de eqüabilidade (J) (Pielou 1975). sucessionais: a) Pioneiras: espécies heliófitas de ciclo Os quatro estratos foram comparados entre si de vida curto, com todas as fases do ciclo de vida e com a floresta madura. Os índices empregados desenvolvidas sob alta luminosidade; b) Secundárias nessa análise foram o qualitativo de Jaccard e o iniciais: espécies com capacidade de estabelecimento quantitativo de Bray-Curtis (Magurran 1988), em pequenas clareiras, incluindo-se as pioneiras considerando que valores de jaccard acima de 0,25 longevas; c) Secundárias tardias: espécies com entre duas comunidades já é tido como similares capacidade de estabelecimento no sub-bosque de entre si (Mueller-Dombois & Ellenberg 1974). florestas em estádios sucessionais avançados, cujas Os parâmetros fitossociológicos da vegetação plântulas são ciófitas e os indivíduos adultos formam secundária em estádio médio foram apresentados o dossel de florestas em estádios avançados de numa tabela global ordenada pelo número total de regeneração, e são típicas de florestas maduras; d) indivíduos amostrados nos quatro estratos. Ao longo Umbrófilas: espécies de sub-bosque, que completam das colunas, foram apresentados os resultados de todo o seu ciclo de vida no interior da floresta. cada espécie para cada estrato da comunidade. Já Por meio de revisão de literatura e consulta a os dados fitossociológicos da vegetação conservada especialistas, as espécies foram agrupadas também foram organizados numa tabela em separado. de acordo com suas respectivas síndromes de Os dados florísticos e estruturais dos quatro dispersão em três grupos básicos (Van der Pijl estratos e da floresta madura foram comparados com 1982): a) as zoocóricas: aquelas que apresentam o encontrado em outros trabalhos no Estado de São características relacionadas à dispersão por animais; Paulo que utilizaram de metodologia semelhante. b) as anemocóricas: aquelas que apresentam mecanismos que facilitam a dispersão pelo vento; c) Resultados as autocóricas: aquelas que dispersam seus diásporos por gravidade ou apresentam mecanismos de auto- Com base no levantamento realizado nos dois dispersão. trechos florestais, foram catalogadas 224 espécies Para os três primeiros estratos e para a floresta lenhosas, agrupadas em 121 gêneros e 56 famílias madura, os parâmetros freqüência, densidade e (tabela 2). dominância, relativas, índice de valor de importância Na floresta em estádio avançado de regeneração, (IVI) e indice de valor de cobertura (IVC) foram foram registradas 152 espécies, agrupadas em 92 obtidos com base no programa FITOPAC (Shepherd gêneros e 52 famílias. Em relação à classificação 2005). Tais parâmetros são os mesmos descritos sucessional, sete espécies foram classificadas por Martins (1991). Como não foi possível medir como pioneiras, 47 como secundárias iniciais, 67 o diâmetro do fuste dos indivíduos regenerantes como secundárias tardias e 22 como umbrófilas, as (Estrato 4) devido ao baixo porte, foi obtido apenas restantes não foram classificadas devido à imprecisão os dados de freqüência e densidade. A soma desses taxonômica. A grande maioria das espécies é dispersa dois itens se constituiu no IVI para esse estrato, assim por animais (87%), seguido pelas dispersas pelo como realizado por Müller & Waechter (2001). vento (9%) e apenas 4% dispersas por mecanismos Para cada estrato, foram obtidos os valores autocóricos. Na floresta em estádio médio, foram Polisel & Franco: Comparação entre dois trechos florestais em Juquitiba, SP, sudeste do Brasil 695

Tabela 2. Lista das espécies arbustivo-arbóreas amostradas em diferentes estratos na floresta em estádio médio (E1 = DAP ≥ 10 cm; E2 = 5 ≤ DAP < Tabela 1. Delineamento amostral para o estudo do trecho em estádio médio no município de Juquitiba, SP, sudeste do Brasil. 10 cm; E3 = 1 ≤ DAP < 5 cm; E4 = 0,1 ≤ altura < 1,3 m) e avançado de regeneração (FM) em dois trechos de Floresta Ombrófila Densa no município Table 1. Sample delineation to study the medium stage tract at municipality of Juquitiba, SP, Southeast of Brazil. de Juquitiba, SP, sudeste do Brasil, classificadas quanto ao grupo sucessional (GS) (P = Pioneira; Si = Secudária inicial; St = Secundária tardia; U = Umbrófila), quanto à síndrome de dispersão (SD) dos propágulos (NA = Anemocórica; AU = Autocórica; Z = Zoocórica), o número de tombo no Estrato Método Esforço amostral Herbário SPSF e o grau de ameaça (A) das espécies (EM = Em perigo, VU = Vulnerável) segundo as listagens oficiais de espécies ameaçadas de extinção (I = Brasil 2008; S = São Paulo 2004). Arbóreo (1) Quadrante 100 pontos Table 2. Shrub and arboreal species list analysed on several strata in medium (E1 = DAP ≥ 10 cm; E2 = 5 ≤ DAP < 10 cm; E3 = 1 ≤ DAP < 5 Intermediário (2) Quadrante 100 pontos cm; E4 = 0,1 ≤ height < 1,3 m) and advantage stage of regeneration (FM) tracts in Dense Ombrophylous Forest at municipality of Juquitiba, SP, Southeast of Brazil, classified as succession group (GS) (P = Pioneer; Si = Secondary; St = Late; U = Ombrophylous), dispersion syndrome (SD) Arbustivo (3) Parcela 20 parcelas de 5 × 5 m, cujo centro foi um dos pontos-quadrante sorteados ao acaso (NA = Anemochory; AU = Autochory; Z = Zoochory), Herbarium number (SPSF) and threatened level (A) of the species (EM = In Danger, VU = Vulnerable) according to official lists of endangered species (I = Brasil 2008; S = São Paulo 2004). 12 sub-parcelas de 2 × 2 m, cujo centro é o vertice de cada parcela utilizada para a Regenerante (4) Parcela avaliação do estrato arbustivo Floresta secundária Família/Espécie E1 E2 E3 E4 FM GS SD SPSF A ANACARDIACEAE Tapirira guianensis Aubl. x Si Z 39120 ANNONACEAE 39107, Duguetia lanceolata A.St.-Hil. x St Z 40646 39104, Guatteria australis A. St.-Hil. x x x x x St Z 39100 Rollinia sericea (R.E.Fr.) R.E.Fr. x x x x Si Z 40669 Xylopia langsdorfiana A. St.-Hil. x St Z APOCYNACEAE Aspidosperma olivaceum Müll. Arg. x x St AN 40876 AQUIFOLIACEAE Ilex amara Loes. x x x x Si Z 39113 Ilex taubertiana Loes. x U Z Ilex theezans Mart. ex Reissek var. theezans x Si Z Ilex sp. x Si Z ARALIACEAE Schefflera calva (Cham.) Frodin & Fiaschi x St Z Schefflera angustissima (Marchal) Frodin x x Si Z 39043 ARECACEAE VernoniaAstrocaryum diffusa aculeatissimum Less. (Schott) Burret x x PU ANZ 39121 BIGNONIACEAE Attalea dubia (Mart.) Burret x Si Z Cybistax antisyphilitica (Mart.) Mart. x x Si Z EM(I) EM VU(S) (I) TabebuiaEuterpe edulis alba Mart.(Cham.) Sandwith x x x x x SiU ANZ 42121 BORAGINACEAE VU Cordia sellowiana Cham. x x Si Z 37809 (S) BURSERACEAE Geonoma schottiana Mart. x U Z ProtiumGeonoma widgrenii sp.1 Engl. x x StU Z Lytocaryum hoehnei (Burret) Toledo x x U Z Continua... TabelaASTERACEAE 2 (Cont.) Piptocarpha macropoda (DC.) Baker Florestax secundária x x P AN 39109 Famí Symphyopappuslia/Espécie polystachyus Baker E1 E2 E3 E4 FMx GSP SDAN SPSF42116 A CARDIOPTERIDACEAE Citronella paniculata (Mart.) R.A. Howard x x Si Z 42115 CELASTRACEAE Maytenus evonymoides Reissek x St Z Maytenus robusta Reissek x x Si Z 37834 Maytenus cf. schumanniana Loes x St Z Salacia elliptica (Mart. ex Schult.) G. Don x U Z CHRYSOBALANACEAE Couepia venosa Prance x St Z 39105, Hirtella hebeclada Moric. ex DC. x St Z 42088 Licania kunthiana Hook. f x St Z Parinari excelsa Sabine x x St Z 40672 CLETHRACEAE Clethra scabra Pers. x x x x x P AN 37800 CLUSIACEAE Garcinia gardneriana (Planch. & Triana) x U Z 40690 COMBRETACEAE Buchenavia kleinii Exell x St AN CUNONIACEAE Lamanonia ternata Vell. x x Si AN 37803 Weinmania paullinifolia Pohl x Si AN 42093 696 Hoehnea 37(4): 691-718, 2 fig., 8 tab., 2010

Floresta secundária Família/Espécie E1 E2 E3 E4 FM GS SD SPSF A ANACARDIACEAECYATHEACEAE TapiriraCyathea delgadiiguianens Sternb.is Aubl. x x x SiU ZAN 39120 ANNONACEAEELAEOCARPACEAE 39107, Duguetia lanceolata A.St.-Hil. 36088, Sloanea monosperma Vell. x x x St ZAN 4064637824 ERYTHROXYLACEAE 39104, Guatteria australis A. St.-Hil. x x x x x St Z 3910039068, RolliniaErythroxylum sericea argentinum (R.E.Fr.) R.E.Fr.O.E. Schulz x x x x x SiU Z 4066940685 EUPHORBIACEAE Xylopia langsdorfia na A. St.-Hil. x St Z APOCYNACEAE Alchornea glandulosa Poepp. x P Z 42124 AspidospermaAlchornea triplinervia olivaceum (Spreng.) Müll. Arg. Müll. Arg. x x x x x StSi ANZ 4087639032 AQUIFOLIACEAE Maprounea guianensis Aubl. x x Si AU 39101 IlexPera amara glabrata Loes. (Schott) Poepp. ex Baill x x x x Si Z 3911339118 IlexTetrorchidium taubertiana rubrivenium Loes. Poepp. x x USi Z FABACEAE Ilex theezans CAESALPINOI Mart. ex ReissekDEAE var. theezans x Si Z IlexCopaifera sp. langsdorffii Desf. x x x SiSt ZAU ARALIACEAE Copaifera trapezifolia Hayne x x St Z Schefflera calva (Cham.) Frodin & Fiaschi x St Z Hymenaea courlbaril var. altíssima (Ducke) Y. T. Lee & Langenh x St Z Schefflera angustissima (Marchal) Frodin x x Si Z 39043 Senna multijuga (Rich.) H.S. Irwin & Barneby x Si AU 39077 ARECACEAE Tachigali denudata (Lewis) Vell. x x x Si AN 39044 Astrocaryum aculeatissimum (Schott) Burret x U Z FABACEAE-FABOIDEAE Attalea dubia (Mart.) Burret x Si Z Dalbergia frutescens (Vell.) Britton x x Si AN 39072 EM Myrocarpus frondosus Allemão x x x St AN (I) EuterpeOrmosia edulis dasycarpa Mart. Jacks. x x x x x USt Z 39042 VU Pterocarpus rhorii Vahl x St AN (S) FABACEAE-MIMOSOIDEAE Geonoma schottiana Mart. x U Z Abarema langsdorffii (Benth.) Barneby & J.W. Grimes x Si AN 39093 Geonoma sp.1 x U Z Anadenanthera colubrina (Vell.) Brenan x Si AN 40706 Lytocaryum hoehnei (Burret) Toledo x x U Z Inga laurina (Sw.) Willd. x U Z 39087 ASTERACEAE Inga sellowiana Benth. x x Si Z Piptocarpha macropoda (DC.) Baker x x x P AN 39109 Inga sessilis (Vell.) Mart. x Si Z 39057 Tabela Symphyopappus 2 (Cont.) polystachyus Baker x P AN 42116 Inga sp. Floresta secundária x 39063 Família/Espécie Piptadenia paniculata Benth. E1 E2 E3 E4x FM GSSi SDAN SPSF40643 A HUMIRIACEAE Continua... Vantanea compacta (Schnizl.) Cuatrec. x St Z LAMIACEAE Vitex polygama Cham. x x x Si Z 37841 LAURACEAE Cinammomum hirsutum Lorea-Hern. x St Z Cinammomum sp. x x x St Z Cryptocarya aschersonniana Mez x x St Z Cryptocarya mandiocana Meisn. x St Z Cryptocarya saligna Mez x St Z 42104 Endlicheria paniculata (Spreng.) J.F.Macbr x x x x x U Z 39037 Nectandra oppositifolia Nees x x x x x Si Z 37796 Ocotea aciphylla (Nees) Mez x x St Z Ocotea cf. brachybotrya (Meisn.) Mez x x x U Z EM(I)VU VU(S) Ocotea catharinensis Mez x St Z (I) 39095, EN Ocotea daphnifolia (Meisn.) Mez x St Z 40676 (S) 37810, Ocotea dispersa (Nees) Mez x x x x x Si Z 39112 Ocotea elegans Mez x St Z 42105 Ocotea glaziovii Mez x x x x St Z Ocotea lanata Mez x x St Z 40659 EM(I)VU VU(S) Ocotea nectandrifolia Mez x St Z (S) VU Ocotea odorifera (Vell.) Rohwer x x St Z 42092 (I) Ocotea puberula (Rich.) Nees x Si Z Ocotea pulchella (Nees) Mez x Si Z Ocotea pulchra Vattimo x St Z Ocotea teleiandra (Meisn.) Mez x x St Z Tabela 2 (Cont.) Floresta secundária Família/Espécie E1 E2 E3 E4 FM GS SD SPSF A HUMIRIACEAE Vantanea compacta (Schnizl.) Cuatrec. x St Z LAMIACEAE Vitex polygama Cham. x x x Si Z 37841 LAURACEAE Cinammomum hirsutum Lorea-Hern. x St Z Cinammomum sp. x x x St Z Cryptocarya aschersonniana Mez x x St Z Cryptocarya mandiocana Meisn. x St Z Cryptocarya saligna Mez x St Z 42104 Endlicheria paniculata (Spreng.) J.F.Macbr x x x x x U Z 39037 Nectandra oppositifolia Nees x x x x x Si Z 37796 Ocotea aciphylla (Nees) Mez x x St Z Ocotea cf. brachybotrya (Meisn.) Mez x x x U Z VU Ocotea catharinensis Mez x St Z (I) 39095, EN Ocotea daphnifolia (Meisn.) Mez x St Z 40676 (S) 37810, Ocotea dispersa (Nees) Mez x x x x x Si Z 39112 Ocotea elegans Mez x St Z 42105 697 Ocotea glaziovii MezPolisel & Franco: Comparação entre dois trechos florestaisx x emx Juquitiba, x StSP, Zsudeste do Brasil Ocotea lanata Mez x x St Z 40659 VU Ocotea nectandrifolia Mez Floresta secundária x St Z (S) Família/Espécie E1 E2 E3 E4 FM GS SD SPSF VUA ANACARDIACEAE Ocotea odorifera (Vell.) Rohwer x x St Z 42092 (I) OcoteaTapirira puberula guianens (isRich.) Aubl. Nees x x Si Z 39120 ANNONACEAE Ocotea pulchella (Nees) Mez x Si Z 39107, OcoteaDuguetia pulchra lanceolata Vattimo A.St. -Hil. x St Z Ocotea teleiandra (Meisn.) Mez x x x St Z 40646 Ocotea tristis (Nees & Mart.) Mez x St Z 39104, OcoteaGuatteria venulosa australis (Nees) A. St. Benth.-Hil. & Hook. f x x x x x St Z 39100 OcoteaRollinia sp. sericea (R.E.Fr.) R.E.Fr. x x x x s/cSi Z 40669 Xylopia langsdorfiana A. St.-Hil. x St Z 39055, APOCYNACEAE Persea willdenovii Kosterm. x x x St Z 39096 MAGNOLIACEAE Aspidosperma olivaceum Müll. Arg. x x St AN 40876 AQUIFOLIACEAE Talauma ovata A. St.-Hil. x x x x x Si Z 39085 MALPIGHIACEAE Ilex amara Loes. x x x x Si Z 39113 ByrsonimaIlex taubertiana ligustrifolia Loes. A. St.-Hil. x x SiU Z 37816 MALVACEAE Ilex theezans Mart. ex Reissek var. theezans x Si Z PseudobombaxIlex sp. grandiflorum (Cav.) A. Robyns x x Si ANZ MELASTOMATACEAEARALIACEAE LeandraSchefflera cf. calva acutiflora (Cham.) (Naudin) Frodin Cogn.& Fiaschi x x USt Z LeandraSchefflera sp. angustissima (Marchal) Frodin x x x USi Z 39043 ARECACEAE 39036, MiconiaAstrocaryum budlejoides aculeatissimum Triana (Schott) Burret x x U Z 39097 MiconiaAttalea dubia cabussu (Mart.) Hoehne Burret x x x x x PSi Z 39039 Miconia cinnamomifolia (DC.) Naudin x x P Z EM (I) MiconiaEuterpe eduliscubatanensis Mart. Hoehne x x x x x SiU Z 40699 39047, VU Miconia hymenonervia (Raddi) Cogn. x U Z 37838 (S) MiconiaGeonoma inconspicua schottiana Mart.Miq. x x PU Z 37827 MiconiaGeonoma racemifera sp.1 (Schrank & Mart. ex DC.) Triana x x U Z 39108 MiconiaLytocaryum rigidiuscula hoehnei (Burret)Cogn. Toledo x x x U Z ASTERACEAE Miconia sp.1 x U Z MiconiaPiptocarpha sp.2 macropoda (DC.) Baker x x x UP ZAN 39109 MiconiaSymphyopappus sp.3 polystachyus Baker x s/cP AN 42116 Ossaea sp. x U Z Tibouchina pulchra Cogn. x x x P AN 37801 Cabralea canjerana (Vell.) Mart. x x x x St Z Continua... Tabela Cedrela 2 (Cont.) fissilis Vell. x x x St AN Guarea macrophyla Vahl. Floresta secundária x x U Z 37817 Família/EspécieMONIMIACEAE E1 E2 E3 E4 FM GS SD SPSF A MELIACEAE Mollinedia schottiana (Spreng.) Perkins x x x x U Z 39061 Mollinedia cf. uleana Perkins x x x U Z Mollinedia sp. x U Z MORACEAE Sorocea bonplandii (Baill.) W.C.Burger, Lanj, & Wess. Boer. x x U Z 39070 MYRISTICACEAE Virola bicuhyba (Schott) Warb. x Si Z MYRSINACEAE Rapanea ferruginea (Ruiz & Pav.) Mez x P Z 39073 Rapanea gardneriana (A. DC.) Mez x x x x x Si Z 37842 37821, Rapanea umbellata (Mart.) Mez x x x x x Si Z 39041 australis D. Legrand x x St Z Calyptranthes grandifolia O. Berg. x x x x x St Z 37837 Calyptranthes lucida Mart. ex DC. x St Z Campomanesia phaea (O. Berg) Landrum x Si Z 40662 Campomanesia xanthocarpa O. Berg. x x x St Z 39082 Eugenia bacopari D. Legrand x x St Z Eugenia cerasiflora Miq. x x St Z 40666 Eugenia cuprea (O. Berg) Mattos x U Z 39083 Eugenia florida DC. x Si Z Eugenia glazioviana Kiaersk. x x x x Si Z 37812 Eugenia mosenii (Kausel) Sobral x St Z Eugenia cf. multicostata D. Legrand x St Z Eugenia oblongata O. Berg. x x St Z Eugenia pruinosa D. Legrand x St Z Eugenia stictosepala Kiaersk. x St Z Eugenia stigmatosa DC. x St Z Eugenia subavenia O. Berg x U Z Cabralea canjerana (Vell.) Mart. x x x x St Z Cedrela fissilis Vell. x x x St AN Guarea macrophyla Vahl. x x U Z 37817 MONIMIACEAE Mollinedia schottiana (Spreng.) Perkins x x x x U Z 39061 Mollinedia cf. uleana Perkins x x x U Z Mollinedia sp. x U Z MORACEAE Sorocea bonplandii (Baill.) W.C.Burger, Lanj, & Wess. Boer. x x U Z 39070 MYRISTICACEAE Virola bicuhyba (Schott) Warb. x Si Z MYRSINACEAE Rapanea ferruginea (Ruiz & Pav.) Mez x P Z 39073 Rapanea gardneriana (A. DC.) Mez x x x x x Si Z 37842 37821, Rapanea umbellata (Mart.) Mez x x x x x Si Z 39041 MYRTACEAE Calycorectes australis D. Legrand x x St Z Calyptranthes grandifolia O. Berg. x x x x x St Z 37837 698 CalyptranthesHoehnea 37(4):lucida 691-718,Mart. ex DC.2 fig., 8 tab., 2010 x St Z Campomanesia phaea (O. Berg) Landrum x Si Z 40662 Campomanesia xanthocarpa O. Berg. x x x St Z 39082 Eugenia bacopari D. Legrand Florestax secundária x St Z Família/Espécie Eugenia cerasiflora Miq. E1 E2 E3 E4x FMx GSSt SD Z SPSF40666 A ANACARDIACEAE Eugenia cuprea (O. Berg) Mattos x U Z 39083 TapiriraEugenia guianensflorida DC.is Aubl. x x Si SiZ Z 39120 ANNONACEAE Eugenia glazioviana Kiaersk. x x x x Si Z 37812 39107, DuguetiaEugenia moseniilanceolata (Kausel) A.St.- Hil.Sobral x St Z Eugenia cf. multicostata D. Legrand x x St StZ Z 40646 39104, Eugenia sp.1oblongata O. Berg. x x x x s/c StZ Z Guatteria australis A. St.-Hil. x x x x x St Z 39100 EugeniaEugenia sp.2pruinosa D. Legrand x x x s/c StZ Z Rollinia sericea (R.E.Fr.) R.E.Fr. x x x x Si Z 40669 Eugenia sp.3stictosepala Kiaersk. x x x s/c StZ Z Xylopia langsdorfiana A. St.-Hil. x St Z Eugenia sp.4stigmatosa DC. x x s/c StZ Z APOCYNACEAE Eugenia sp.5subavenia O. Berg x x s/c UZ Z Aspidosperma olivaceum Müll. Arg. x x St AN 40876 EugeniaGomidesia sp.1 anacardiaefolia (Gardner) O. Berg x x x s/cSi Z 37814 AQUIFOLIACEAE EugeniaGomidesia sp.2 flagellaris D. Legrand x x s/cSi Z Ilex amara Loes. x x x x Si Z 39113 EugeniaGomidesia sp.3 cf. sellowiana O. Berg x x s/cU Z Ilex taubertiana Loes. x U Z EugeniaGomidesia sp.4 sp. x x x x s/cSi Z Ilex theezans Mart. ex Reissek var. theezans x Si Z EugeniaMarlierea sp.5 eugeniopsoides (D. Legrand & Kausel) D. Legrand x s/cSt Z 39080 Ilex sp. x Si Z GomidesiaMarlierea obscura anacardiaefolia O. Berg (Gardner) O. Berg x x x x SiSt Z 37814 ARALIACEAE GomidesiaMarlierea racemosa flagellaris (Vell.) D. Legrand Kiaersk. x x SiSt Z Schefflera calva (Cham.) Frodin & Fiaschi x St Z GomidesiaMarlierea reitzii cf. sellowiana D. Legrand O. Berg x x USt Z Schefflera angustissima (Marchal) Frodin x x Si Z 39043 GomidesiaMarlierea sua sp.veolens Cambess. x x x x x SiSt Z ARECACEAE Marlierea tomentosa Cambess. x St Z AstrocaryumMarlierea eugeniopsoides aculeatissimum (D. (Schott) Legrand Burret & Kausel) D. Legrand x USt Z 39080 VU AttaleaMarlierea dubia obscura (Mart.) O. BurretBerg x x x SiSt Z Myrceugenia kleinii D. Legrand & Kausel x U Z 39090 (S) Marlierea racemosa (Vell.) Kiaersk. x St Z EM Myrceugenia pilotantha (Kiaersk.) Landrum x U Z 37823 Marlierea reitzii D. Legrand x St Z (I) EuterpeMyrceugenia edulis sp. Mart. x x x x x U Z Marlierea suaveolens Cambess. x x x St Z VU Continua... Marlierea tomentosa Cambess. x St Z (S) Tabela 2 (Cont.) Geonoma schottiana Mart. x U Z VU(S)VU GeonomaMyrceugenia sp.1 kleinii D. Legrand & Kausel Florestax secundária x U Z 39090 (S) Família/Espécie LytocaryumMyrceugenia hoehnei pilotantha (Burret) (Kiaersk.) Toledo Landrum E1 E2 E3x xE4 xFM UGS ZSD SPSF37823 A ASTERACEAE Myrceugenia sp. x U Z 39066, PiptocarphaMyrcia fallax macropoda (Rich.) DC. (DC.) Baker x x x x x PSi ANZ 3910939122 Continu a... Tabela SymphyopappusMyrcia 2 (Cont.)formosiana polystachyus DC. Baker x x x x x PSi ANZ 4211637829 Myrcia aff. freyreissiana (O. Berg) Kiaersk. Floresta secundária x St Z 39127 Família/Espécie E1 E2 E3 E4 FM GS SD SPSF37811, A Myrcia pubipetala Miq. x x x x S Z 39066,39065 Myrcia fallaxtenuivenosa (Rich.) Kiaersk. DC. x x x x x SiU Z 39122 Myrcia formosianasp.1 DC. x x x x Sis/c Z 37829 Myrcia aff.sp.2 freyreissiana (O. Berg) Kiaersk. x x x x Sts/c Z 39127 Myrcia sp.3 x x x x s/c Z 37811, 37804, MyrciaPsidium pubipetala cattleyanum Miq. Sabine x xx xx xx x SSi ZZ 3906539075 MyrciaMyrtaceae tenuivenosa 1 Kiaersk. xx xx Us/c ZZ MyrciaMyrtaceae sp.1 2 x x x s/cs/c ZZ NYCTAGINACEAE Myrcia sp.2 x x x x s/c Z MyrciaGuapira sp.3 hirsuta (Choisy) Lundell x xx x x s/cU ZZ Guapira nitida (Schmidt) Lundell x x x x U Z 42109 Guapira opposita (Vell.) Reitz x x x x x U Z 37828 OCHNACEAE Ouratea multiflora Engl. x x U Z 39091 OLEACEAE Chionanthus filiformis (Vell.) P.S. Green x x St Z OLACACEAE Heisteria silvianii Schwacke x x x x St Z 39099 PHYLLANTHACEAE Hieronyma alchorneoides Allemão x Si AN 42132 PIPERACEAE Piper aduncum L. x x U Z 39056 PODOCARPACEAE Podocarpus sellowii Klotzsch ex Eichler x St Z 40678 POLYGONACEAE Coccoloba warmingii Meisn. x x x x x Si Z 39071 Rupretchia cf. laxiflora Meisn. x x Si AN PROTEACEAE Roupala brasiliensis Klotzsch x x x x Si AN 37840 QUIINACEAE VU Quiina magellano-gomezii Schwacke x x St Z 40649 (S) ROSACEAE Prunus myrtifolia (L.) Urb. x x x x x Si Z 37799 RUBIACEAE 37825, Alibertia myricifolia K. Shum. x x x x U Z 39053 Alseis floribunda Schott x x Si AN 42127 37804, Psidium cattleyanum Sabine x x x x Si Z 39075 Myrtaceae 1 x x s/c Z Myrtaceae 2 x s/c Z NYCTAGINACEAE Guapira hirsuta (Choisy) Lundell x U Z Guapira nitida (Schmidt) Lundell x x x x U Z 42109 Guapira opposita (Vell.) Reitz x x x x x U Z 37828 OCHNACEAE Ouratea multiflora Engl. x x U Z 39091 OLEACEAE Chionanthus filiformis (Vell.) P.S. Green x x St Z OLACACEAE Heisteria silvianii Schwacke x x x x St Z 39099 PHYLLANTHACEAE Hieronyma alchorneoides Allemão x Si AN 42132 PIPERACEAE 699 Piper aduncum L.Polisel & Franco: Comparação entre dois trechos florestais x em xJuquitiba, USP, sudesteZ 39056 do Brasil PODOCARPACEAE Podocarpus sellowii Klotzsch ex Eichler x St Z 40678 POLYGONACEAE Floresta secundária Família/Espécie Coccoloba warmingii Meisn. E1x E2x E3x E4x FMx GSSi SDZ SPSF39071 A ANACARDIACEAE Rupretchia cf. laxiflora Meisn. x x Si AN PROTEACEAE Tapirira guianens is Aubl. x Si Z 39120 ANNONACEAE Roupala brasiliensis Klotzsch x x x x Si AN 37840 39107, QUIINACEAE Duguetia lanceolata A.St.-Hil. x St Z 40646 VU(S) VU Quiina magellano-gomezii Schwacke x x St Z 39104,40649 (S) ROSACEAE Guatteria australis A. St.-Hil. x x x x x St Z 39100 RolliniaPrunus myrtifolia sericea (R.E.Fr.) (L.) Urb. R.E.Fr. xx xx xx x xx SiSi ZZ 4066937799 RUBIACEAE Xylopia langsdorfia na A. St.-Hil. x St Z 39058, APOCYNACEAE Amaioua intermedia Mart. x x x Si Z 3910637825, AspidospermaBathysaAlibertia au myricifoliastralis olivaceum (A. K. St. Shum.- Hil.)Müll. Benth. Arg. & Hook. f xx xx xx xx x StSiU ANZ 408763780639053 AQUIFOLIACEAE ChomeliaAlseis floribunda catharinae Schott (L.B. Sm. & Downs) Steyerm. x x x x USi ZAN 42127 Ilex amara Loes. x x x x Si Z 39113 Coussarea hexandra (Jacq.) K. Schum. x U Z 39058, Ilex taubertiana Loes. x U Z Amaioua intermedia Mart. x x x Si Z 3910637815, Ilex theezans Mart. ex Reissek var. theezans x Si Z BathysaFaramea au tetragonastralis (A. Müll. St.-Hil.) Arg. Benth. & Hook. f x x x x x SiU ANZ 3780639048 Ilex sp. x Si Z ChomeliaPosoqueria catharinae acutifolia (L.B.Mart. Sm. & Downs) Steyerm. x x x x USi Z 39040 ARALIACEAE CoussareaPsychotria hexandraleiocarpa (Jacq.)Cham. K.& Schltdl.Schum. x x U Z Schefflera calva (Cham.) Frodin & Fiaschi x St Z Psychotria stachyoides Benth. x x U Z 37815, Schefflera angustissima (Marchal) Frodin x x Si Z 39043 FarameaPsychotria tetragona suterella Müll. Müll. Arg. Arg. x x x U Z 3904837832 ARECACEAE PosoqueriaPsychotria vellosiana acutifolia Mart.Benth. x x x x SiU Z 3904037820 Astrocaryum aculeatissimum (Schott) Burret x U Z Psychotria leiocarpasp.1 Cham. & Schltdl. x x Us/c Z Attalea dubia (Mart.) Burret x Si Z Psychotria stachyoidessp.2 Benth. x x x Us/c Z EM PsychotriaRudgea jasminoides suterella Müll.(Cham.) Arg. Müll. Arg. x x x x x U Z 37832 (I) EuterpePsychotria edulis vellosiana Mart. Benth. x x x x x U Z 37820 Continua... VU Tabela Psychotria 2 (Cont.) sp.1 x s/c Z (S) Psychotria sp.2 xFloresta secundária s/c Z Geonoma schottiana Mart. x U Z Família/Espécie Rudgea jasminoides (Cham.) Müll. Arg. xE1 xE2 xE3 xE4 xFM UGS ZSD SPSF A Geonoma sp.1 x U Z Rubiaceae 1 x Z Continua... Lytocaryum hoehnei (Burret) Toledo x x U Z TabelaRUTACEAE 2 (Cont.) ASTERACEAE Esenbeckia grandiflora Mart. Floresta x secundáriax x x U AU 37819 PiptocarphaZanthoxylum macropoda rhoifolium Lam.(DC.) Baker x x x x x PSi ANZ 39109 Família/Espécie Symphyopappus polystachyus Baker E1 E2 E3 E4 xFM PGS ANSD 42116SPSF A SABIACEAE Rubiaceae 1 x Z RUTACEAE Meliosma itatiaiae Urb. x x St Z 42114 EsenbeckiaMeliosma sellowii grandiflora Urb. Mart. x x x x USt AUZ 3781942085 ZanthoxylumMeliosma sinuat rhoifoliuma Urb. Lam. x x x x SiSt Z SABIACEAESALICACEAE MeliosmaCasearia decandra itatiaiae Urb.Jacq. x x x x x StSi Z 4211442119 MeliosmaCasearia obliqua sellowii Spreng. Urb. x x x x StSi Z 4208539084 MeliosmaCasearia sylvestris sinuata Urb. Sw. x x x x x StSi Z 39059 SALICACEAE Xylosma glaberrima Sleumer x x x Si Z SAPINDACEAE Casearia decandra Jacq. x x x x Si Z 42119 CaseariaAllophylus obliqua petiolulatus Spreng. Radlk. x x x x SiU Z 3908437835 Casearia sylvestris Sw. x x x x x Si Z 39059 XylosmaCupania glaberrimaoblongifolia Sleumer Mart. x x x x x Si Z 37836 SAPINDACEAE Matayba intermedia Radlk. x x x x x Si Z 37839 AllophylusMatayba juglandifolia petiolulatus Radlk.Radlk. x x x x USt Z 37835 SAPOTACEAE Chrysophyllum flexuosum Mart. x x x x x St Z 37813 Chrysophyllum inornatum Mart. x St Z Ecclinusa ramiflora Mart. x St Z 42130 Micropholis crassipedicellata (Mart. & Eichler ex Miq.) Pierre x St Z 39098 Pouteria bullata (S. Moore) Baehni x St Z Pouteria venosa (Mart.) Baehni x x St Z Pradosia lactescens (Vell.) Radlk. x St Z 40707 SOLANACEAE Solanum argenteum Dunal x Si Z Solanum bullatum Vell. x Si Z 40702 Solanum excelsum Vell. x x x Si Z Solanum mauritianum Scop. x Si Z 39060 Solanum swartzianum Roem. & Schult. x x x Si Z 37805 SYMPLOCACEAE Symplocos falcata Brand x x x x Si Z Symplocos variabilis Mart. ex Miq. x Si Z 40688 Symplocos sp. x Si Z THYMELAEACEAE Daphnopsis fasciculata (Meisn.) Nevling x U Z 39123 URTICACEAE Coussapoa microcarpa (Schott) Rizzini x Si Z 39062 TOTAL: 224 espécies 69 78 80 97 152 Cupania oblongifolia Mart. x x x x x Si Z 37836 Matayba intermedia Radlk. x x x x x Si Z 37839 Matayba juglandifolia Radlk. x x x St Z SAPOTACEAE Chrysophyllum flexuosum Mart. x x x x x St Z 37813 Chrysophyllum inornatum Mart. x St Z Ecclinusa ramiflora Mart. x St Z 42130 Micropholis crassipedicellata (Mart. & Eichler ex Miq.) Pierre x St Z 39098 Pouteria bullata (S. Moore) Baehni x St Z Pouteria venosa (Mart.) Baehni x x St Z 700 PradosiaHoehnea lactescens 37(4): (Vell.) 691-718, Radlk. 2 fig., 8 tab., 2010 x St Z 40707 SOLANACEAE Solanum argenteum Dunal x Si Z Solanum bullatum Vell. x Si Z 40702 Solanum excelsum Vell. Florestax secundária x x Si Z Família/Espécie Solanum mauritianum Scop. E1 E2x E3 E4 FM GSSi SDZ SPSF39060 A ANACARDIACEAE Solanum swartzianum Roem. & Schult. x x x Si Z 37805 SYMPLOCACEAE Tapirira guianensis Aubl. x Si Z 39120 ANNONACEAE Symplocos falcata Brand x x x x Si Z 39107, DuguetiaSymplocos lanceolata variabilis A.St.Mart.-Hil. ex Miq. x Si Z 40688 Symplocos sp. x StSi Z 40646 THYMELAEACEAE 39104, GuatteriaDaphnopsis australis fasciculata A. St. (Meisn.)-Hil. Nevling x x x x x StU Z 3910039123 URTICACEAE Rollinia sericea (R.E.Fr.) R.E.Fr. x x x x Si Z 40669 XylopiaCoussapoa langsdorfia microcarpana A. (Schott) St.-Hil. Rizzini x StSi Z 39062 APOCYNACEAETOTAL: 224 espécies 69 78 80 97 152 Aspidosperma olivaceum Müll. Arg. x x St AN 40876 AQUIFOLIACEAE Ilex amara Loes. x x x x Si Z 39113 Ilex taubertiana Loes. x U Z Ilex theezans Mart. ex Reissek var. theezans x Si Z Ilex sp. x Si Z catalogadasARALIACEAE 158 espécies ao longo dos quatro estratos as espécies Tachigali denudata , Pouteria venosa , analisados Schefflera (tabelacalva (Cham.) 3). Frodin & Fiaschi Cabralea canjerana x e StCoussapoa Z microcarpa , Schefflera angustissima (Marchal) Frodin x x Si Z 39043 ARECACEAEOs dois trechos florestais apresentaram diferenças apesar de não apresentarem valores expressivos em na Astrocaryum riqueza florística. aculeatissimum Na floresta (Schott) emBurret estádio avançado, abundância, possuíram x porteU Z elevado no local, o as Attalea famílias dubia Myrtaceae(Mart.) Burret (32 espécies), Lauraceae que contribuiu com osx valoresSi Z altos de dominância (22), Fabaceae (11), Sapotaceae (7) e Arecaceae (5) relativa observados (tabela 4). O maior CAP daEM área (I) somaram Euterpe edulis51% daMart. riqueza total. A floresta em estádio foix igualx a 302x cmx e xse refereU Z à espécie Coussapoa VU inicial, por sua vez, teve Myrtaceae (28 espécies), microcarpa. (S) Rubiaceae Geonoma schottiana(16), Lauraceae Mart. (14), Melastomataceae Houvex predomínio dasU Z espécies secundárias (13) Geonoma e Fabaceae sp.1 (6) com quase 50% do total de tardias x em número de indivíduosU Z na comunidade, espécies. Lytocaryum hoehnei (Burret) Toledo totalizando 300 x registrosx U (45%).Z Em seguida, as ASTERACEAE PiptocarphaOs gêneros macropoda com maior(DC.) Baker destaque em riqueza espéciesx secundárias x x iniciaisP AN com 39109 237 indivíduos foram Symphyopappus Eugenia (18 polystachyus espécies), Baker Ocotea (17), Miconia (35,5%) e as espécies x umbrófilas P AN (8242116 – 12%). Apenas (11), Myrcia (8), Psychotria (6) e Solanum (5) e 20 indivíduos de espécies pioneiras (7,5%) foram totalizaram quase 30% do total de espécies das duas amostrados (figura 1). áreas. Os parâmetros fitossociológicos da comunidade Foram registradas sete espécies ameaçadas de lenhosa na floresta secundária estão organizados extinção (SÃO PAULO 2004, BRASIL 2008) (tabela na tabela 5. Foram realizados 1878 registros de 2). Dentre elas, Euterpe edulis, Ocotea odorifera e indivíduos lenhosos ao longo dos quatro estratos Quiina magellano-gomezii foram amostradas nos analisados, 400 nos estratos 1 e 2, 386 no estrato 3 e estratos inferiores da vegetação secundária em estádio 790 no estrato 4. médio. Já as demais, Ocotea catharinensis, Ocotea Foram amostradas 69 espécies na comunidade daphnifolia, Ocotea nectandrifolia e Myrceugenia arbórea (estrato 1), com índice de diversidade de kleinii foram observadas apenas na vegetação Shannon igual a 3,466 nats ind-1 e de eqüabilidade conservada. de Pielou igual a 0,816. Pouco mais de um terço das A comunidade arbórea apresentou diversidade espécies foram amostradas por apenas um individuo. (H’= 4,59 nats ind-1) e equabilidade (0,914) Cerca de 10% foram exclusivas a esse estrato e, muito elevadas (tabela 3). Foram amostrados 664 dentre estas, 75% possuíram apenas um indivíduo. indivíduos para 152 espécies. 45 espécies foram Clethra scabra e Tibouchina pulchra, ambas amostradas por apenas um indivíduo e, dentre estas, pioneiras, foram as espécies com maior destaque 36% são exclusivas a essa floresta, em detrimento da na comunidade e obtiveram juntas 28% do total vegetação em estádio médio. de indivíduos amostrados. Dentre outras espécies Nectandra oppositifolia, Meliosma itatiaiae e importantes nesse estrato, citam-se as espécies Heisteria silvianii foram espécies de destaque em secundárias Matayba intermedia, Nectandra valor de importância (IVI), por apresentarem valores oppositifolia, Casearia obliqua e Myrcia formosiana. elevados de densidade e freqüência relativas. Já A espécie tardia com maior IVI foi Campomanesia Polisel & Franco: Comparação entre dois trechos florestais em Juquitiba, SP, sudeste do Brasil 701

Tabela 3. Síntese dos parâmetros florísticos e estruturais obtidos para quatro estratos do componente arbustivo-arbóreo da floresta em estádio médio e da comunidade arbórea da floresta em estádio avançado de regeneração (FM) de dois trechos de Floresta Ombrófila Densa no município de Juquitiba, SP, sudeste do Brasil. Estrato 1 = DAP ≥ 10 cm; Estrato 2 = 5 < DAP ≤ 10 cm; Estrato 3 = 1 < DAP ≤ 5 cm; Estrato 4 = 0,1 < altura ≤ 1,3 m; FM = floresta em estádio avançado de regeneração. Table 3. Synthesis of the floristic and phytosociological parameters obtained in fourstrata of shrub-arboreal component in medium stage Forest and in arboreal community of advantage stage of regeneration (FM) from two tracts in Dense Ombrophylous Forest at municipality of Juquitiba, SP, Southeast of Brazil. Stratum 1 = DAP ≥ 10 cm; Stratum 2 = 5 < DAP ≤ 10 cm; Stratum 3 = 1 < DAP ≤ 5 cm; Stratum 4 = 0,1 < height ≤ 1,3 m; FM = advantage stage of regeneration Forest. Floresta em estádio médio Parâmetros FM Estrato 1 Estrato 2 Estrato 3 Estrato 4 Pontos quadrantes/Área amostrada 100 pontos 100 pontos 500 m2 192 m2 166 pontos Núm. de individuos amostrados 400 400 386 790 664 Densidade (núm. de individuos/ha) - - 7720 41145 - Riqueza de espécies 69 78 80 97 152 Riqueza de gêneros 55 57 56 64 92 Riqueza de famílias 33 33 30 35 52 Núm. de espécies amostradas com 1 indivíduo 24 (34,8%) 29 (37,1%) 27 (33,7%) 22 (22,4%) 45 (29,6%) % espécies exclusivas a cada estrato 12 13 13 27 67 % das exclusivas amostradas com 1 indivíduo 75% 54% 69% 37% 36% Diversidade (H’ nats ind-1) 3,466 3,694 3,698 3,85 4,59 Equabilidade (J) 0,816 0,845 0,844 0,839 0,914

xanthocarpa (4,57). na estrutura da comunidade. Rudgea jasminoides e As espécies pioneiras somaram 117 indivíduos Guapira opposita apresentaram os maiores valores de (30%) do total. Já as secundárias iniciais obtiveram importância na comunidade. As espécies secundárias 205 indivíduos (51%). As espécies secundárias tardias tardias mais importantes foram Cabralea canjerana, e umbrófilas apresentaram juntas 70 indivíduos seguido por Marlierea obscura e Ocotea glaziovii. (19%). Apesar de possuir valores de similaridade No estrato 2, foram registradas 78 espécies, semelhantes aos do estrato 2, com 47 espécies em com índice de diversidade igual a 3,694 nats ind-1 comum, o estrato 3 apresenta número inferior de e de eqüabilidade igual a 0,845. A espécie de maior espécies em comum com a comunidade arbórea (38). destaque foi Cyathea delgadii, com 55 indivíduos Na comunidade de regenerantes (estrato 4), amostrados e ocorrência em quase a metade das foram amostradas 97 espécies, com o maior índice de unidades amostrais. diversidade e eqüabilidade dentre os demais estratos, Como o verificado pelos índices de similaridade, 3,85 nats ind-1 e 0,839, respectivamente. Rudgea tanto quantitativo (Bray-Curtis) como o qualitativo jasminoides foi a espécie de maior destaque. (Jaccard), a composição dos estratos 1 e 2 é bem O estrato 4 apresentou baixa proporção de similar (tabela 6), sugerindo que tais comunidades espécies secundárias tardias, tanto em riqueza como se regeneraram em condições de luminosidade em abundância (52 indivíduos – 6,5%), sendo mais semelhantes. Entretanto, a abundância de espécies representativa apenas do que as pioneiras, que pioneiras deste estrato (31 indivíduos) decresceu obtiveram só 11 indivíduos amostrados. A maior em relação à comunidade arbórea e o número proporção está para as espécies umbrófilas (317 de indivíduos de espécies umbrófilas aumentou indivíduos – 40%), seguido pelas secundárias iniciais consideravelmente (122 indivíduos) (figura 1). (28%) (figura 1). A riqueza do estrato 3 alcançou 80 espécies, Com base na curva de rarefação, a floresta índice de diversidade igual a 3,698 nats indivíduo-1 em estádio avançado (FM) possuiu riqueza e de eqüabilidade igual a 0,844. Neste estrato, as significativamente maior que o dos quatro estratos da espécies umbrófilas passaram a ter maior importância floresta secundária de 40 anos de idade. Em relação 702 Hoehnea 37(4): 691-718, 2 fig., 8 tab., 2010

Figura 1. Porcentagem de espécies (a) e de indivíduos (b) por categorias sucessionais, nos estratos 1, 2, 3 e 4 do componente arbustivo- -arbóreo da floresta em estádio médio e do componente arbóreo da floresta em estádio avançado de regeneração (FM) em dois trechos de Floresta Ombrófila Densa no município de Juquitiba, SP, sudeste do Brasil. P = Pioneira; Si = Secundária inicial; St = Secundária tardia; U = Umbrófila; s/c = sem classificação.

Figure 1. Percentage of species (a) and individuals (b) by sucessional categories, on strata 1, 2, 3 e 4 of shrub-arboreal component in medium stage Forest and in arboreal community of advantage stage of regeneration (FM) of two tracts in Dense Ombrophylous Forest at municipality of Juquitiba, SP, Southeast of Brazil. P = Pioneer; Si = Secondary; St = Late Specie; U = Ombrophylous; s/c = without classifying. Polisel & Franco: Comparação entre dois trechos florestais em Juquitiba, SP, sudeste do Brasil 703

Tabela 4. Parâmetros fitossociológicos da comunidade arbórea (DAP ≥ 10 cm) de trecho em estádio avançado de regeneração de Floresta Ombrófila Densa no município de Juquitiba, SP, sudeste do Brasil. NI = Número de indivíduos; NA = Número amostral; DR = Densidade relativa; DoR = Dominância relativa; FR = Freqüência relativa; IVC = Índice de Valor de Cobertura; IVI = Índice de Valor de Importância. Table 4. Phytosociological parameters of arboreal community (DAP ≥ 10 cm) of the advantage stage of regeneration tract in Dense Ombrophylous Forest at municipality of Juquitiba, SP, Southeast of Brazil. NI = Individuals Number; NA = Sampling number; DR = Relative Density; DoR = Relative Dominance; FR = Relative Frequency; IVC = Coverage Value Index; IVI = Importance Value Index.

Espécie NI NA DR DoR FR IVC IVI Nectandra oppositifolia 41 36 6,17 5,13 5,60 11,31 16,91 Meliosma itatiaiae 25 24 3,77 2,70 3,73 6,46 10,19 Heisteria silvianii 21 21 3,16 1,57 3,27 4,73 8,00 Tachigali denudata 11 11 1,66 4,18 1,71 5,84 7,55 Matayba juglandifolia 13 13 1,96 2,96 2,02 4,92 6,94 Byrsonima ligustrifolia 16 16 2,41 1,90 2,49 4,31 6,80 Pouteria venosa 10 10 1,51 3,50 1,56 5,01 6,56 Cabralea canjerana 13 13 1,96 2,33 2,02 4,28 6,31 Parinari excelsa 9 9 1,36 3,41 1,40 4,76 6,16 Matayba intermédia 11 11 1,66 2,54 1,71 4,20 5,91 Guapira opposita 14 14 2,11 1,22 2,18 3,33 5,51 Alchornea triplinervia 13 13 1,96 1,48 2,02 3,44 5,46 Xylopia langsdorffiana 13 12 1,96 1,57 1,87 3,53 5,39 Solanum excelsum 11 10 1,66 1,41 1,56 3,06 4,62 Coussapoa microcarpa 4 4 0,60 3,22 0,62 3,83 4,45 Rapanea umbellata 10 9 1,51 1,51 1,40 3,02 4,42 Cupania oblongifolia 11 10 1,66 0,85 1,56 2,51 4,06 Endlicheria paniculata 9 8 1,36 1,25 1,24 2,61 3,85 Symplocos sp. 4 4 0,60 2,61 0,62 3,21 3,84 Protium widgrenii 5 4 0,75 2,45 0,62 3,21 3,83 Aspidosperma olivaceum 7 7 1,05 1,63 1,09 2,69 3,78 Lytocarium hoehnei 11 10 1,66 0,54 1,56 2,19 3,75 Inga sellowiana 8 7 1,20 1,44 1,09 2,64 3,73 Copaifera trapezifolia 4 4 0,60 2,45 0,62 3,06 3,68 Calyptranthes grandifolia 8 8 1,20 1,21 1,24 2,42 3,66 Ocotea pulchra 8 8 1,20 1,20 1,24 2,41 3,65 Ocotea odorifera 9 9 1,36 0,86 1,40 2,21 3,61 Guatteria australis 9 9 1,36 0,72 1,40 2,07 3,47 Persea wildenovii 6 6 0,90 1,61 0,93 2,51 3,44 Tapirira guianensis 6 6 0,90 1,40 0,93 2,30 3,24 Pterocarpus rhorii 7 7 1,05 1,07 1,09 2,13 3,22 Myrcia aff. freyressiana 8 8 1,20 0,59 1,24 1,80 3,04 Ocotea nectandrifolia 6 6 0,90 1,17 0,93 2,07 3,01 Hirtella hebeclada 7 7 1,05 0,68 1,09 1,74 2,82 Rollinia sericea 7 7 1,05 0,67 1,09 1,72 2,81 Eugenia cuprea 8 8 1,20 0,33 1,24 1,54 2,78 Continua... Tabela 4 (Cont.) Espécie NI NA DR DoR FR IVC IVI Ocotea dispersa 6 6 0,90 0,93 0,93 1,83 2,77 Posoqueria acutifolia 7 7 1,05 0,52 1,09 1,57 2,66 Coccoloba warmingii 5 5 0,75 1,11 0,78 1,87 2,64 Marlierea tomentosa 7 7 1,05 0,49 1,09 1,54 2,63

Espécie NI NA DR DoR FR IVC IVI Nectandra oppositifolia 41 36 6,17 5,13 5,60 11,31 16,91 Meliosma itatiaiae 25 24 3,77 2,70 3,73 6,46 10,19 Heisteria silvianii 21 21 3,16 1,57 3,27 4,73 8,00 Tachigali denudata 11 11 1,66 4,18 1,71 5,84 7,55 Matayba juglandifolia 13 13 1,96 2,96 2,02 4,92 6,94 Byrsonima ligustrifolia 16 16 2,41 1,90 2,49 4,31 6,80 Pouteria venosa 10 10 1,51 3,50 1,56 5,01 6,56 Cabralea canjerana 13 13 1,96 2,33 2,02 4,28 6,31 Parinari excelsa 9 9 1,36 3,41 1,40 4,76 6,16 Matayba intermédia 11 11 1,66 2,54 1,71 4,20 5,91 Guapira opposita 14 14 2,11 1,22 2,18 3,33 5,51 Alchornea triplinervia 13 13 1,96 1,48 2,02 3,44 5,46 Xylopia langsdorffiana 13 12 1,96 1,57 1,87 3,53 5,39 Solanum excelsum 11 10 1,66 1,41 1,56 3,06 4,62 Coussapoa microcarpa 4 4 0,60 3,22 0,62 3,83 4,45 Rapanea umbellata 10 9 1,51 1,51 1,40 3,02 4,42 Cupania oblongifolia 11 10 1,66 0,85 1,56 2,51 4,06 Endlicheria paniculata 9 8 1,36 1,25 1,24 2,61 3,85 Symplocos sp. 4 4 0,60 2,61 0,62 3,21 3,84 Protium widgrenii 5 4 0,75 2,45 0,62 3,21 3,83 Aspidosperma olivaceum 7 7 1,05 1,63 1,09 2,69 3,78 Lytocarium hoehnei 11 10 1,66 0,54 1,56 2,19 3,75 Inga sellowiana 8 7 1,20 1,44 1,09 2,64 3,73 Copaifera trapezifolia 4 4 0,60 2,45 0,62 3,06 3,68 Calyptranthes grandifolia 8 8 1,20 1,21 1,24 2,42 3,66 Ocotea pulchra 8 8 1,20 1,20 1,24 2,41 3,65 Ocotea odorifera 9 9 1,36 0,86 1,40 2,21 3,61 Guatteria australis 9 9 1,36 0,72 1,40 2,07 3,47 Persea wildenovii 6 6 0,90 1,61 0,93 2,51 3,44 Tapirira guianensis 6 6 0,90 1,40 0,93 2,30 3,24 Pterocarpus rhorii 7 7 1,05 1,07 1,09 2,13 3,22 Myrcia aff. freyressiana 8 8 1,20 0,59 1,24 1,80 3,04 Ocotea nectandrifolia 6 6 0,90 1,17 0,93 2,07 3,01 Hirtella hebeclada 7 7 1,05 0,68 1,09 1,74 2,82 Rollinia sericea 7 7 1,05 0,67 1,09 1,72 2,81 Eugenia cuprea 8 8 1,20 0,33 1,24 1,54 2,78 704 Hoehnea 37(4): 691-718, 2 fig., 8 tab., 2010 Continua... Tabela 4 (Cont.) Espécie NI NA DR DoR FR IVC IVI Ocotea dispersa 6 6 0,90 0,93 0,93 1,83 2,77 Posoqueria acutifolia 7 7 1,05 0,52 1,09 1,57 2,66 Coccoloba warmingii 5 5 0,75 1,11 0,78 1,87 2,64 Marlierea tomentosa 7 7 1,05 0,49 1,09 1,54 2,63 Rapanea gardneriana 7 6 1,05 0,56 0,93 1,62 2,55 Virola bicuhyba 4 4 0,60 1,30 0,62 1,91 2,53 Ocotea glaziovii 5 5 0,75 0,73 0,78 1,48 2,26 Miconia cabussu 6 6 0,90 0,42 0,93 1,32 2,25 Myrcia pubipetala 6 6 0,90 0,31 0,93 1,21 2,14 Ocotea aciphylla 4 4 0,60 0,91 0,62 1,51 2,13 Pouteria bullata 5 5 0,75 0,57 0,78 1,32 2,10 Ocotea catharinensis 5 5 0,75 0,52 0,78 1,28 2,05 Micropholis crassipedicellata 4 4 0,60 0,82 0,62 1,42 2,04 Mollinedia schottiana 5 5 0,75 0,42 0,78 1,17 1,95 Talauma ovata 4 3 0,60 0,86 0,47 1,46 1,93 Tibouchina pulchra 4 4 0,60 0,70 0,62 1,30 1,92 Maytenus cf. schumanniana 3 3 0,45 0,85 0,47 1,31 1,77 Inga sessilis 4 4 0,60 0,50 0,62 1,11 1,73 Salacia eliptica 5 5 0,75 0,18 0,78 0,94 1,71 Miconia sp.3 5 5 0,75 0,17 0,78 0,93 1,70 Schefflera calva 4 4 0,60 0,47 0,62 1,07 1,69 Vantanea compacta 4 3 0,60 0,60 0,47 1,20 1,67 Cryptocaria mandiocana 3 3 0,45 0,73 0,47 1,18 1,65 Marlierea obscura 4 4 0,60 0,42 0,62 1,02 1,65 Eugenia cf. multicostata 3 3 0,45 0,66 0,47 1,11 1,58 Pradosia lactescens 3 3 0,45 0,64 0,47 1,09 1,55 Eugenia sp.2 4 4 0,60 0,31 0,62 0,92 1,54 Cedrela fissilis 2 2 0,30 0,88 0,31 1,18 1,49 Hymenaea courlbaril var. altissima 2 2 0,30 0,88 0,31 1,18 1,49 Eugenia cerasiflora 4 3 0,60 0,39 0,47 0,99 1,46 Inga sp. 4 4 0,60 0,21 0,62 0,81 1,44 Symphyopappus polystachius 3 2 0,45 0,65 0,31 1,10 1,41 Rudgea jasminoides 4 4 0,60 0,14 0,62 0,75 1,37 Cryptocaria aschersonniana 2 2 0,30 0,70 0,31 1,01 1,32 Copaifera langsdorffii 2 2 0,30 0,69 0,31 0,99 1,30 Casearia sylvestris 3 3 0,45 0,38 0,47 0,83 1,30 Clethra scabra 3 3 0,45 0,36 0,47 0,82 1,28 Campomanesia xanthocarpa 3 3 0,45 0,32 0,47 0,78 1,24 Attalea dubia 2 2 0,30 0,60 0,31 0,90 1,22 Sorocea bonplandii 3 3 0,45 0,28 0,47 0,73 1,20 Cordia sellowiana 3 3 0,45 0,21 0,47 0,66 1,13 Eugenia sp.3 3 3 0,45 0,21 0,47 0,66 1,13 Bathysa australis 3 3 0,45 0,19 0,47 0,64 1,11 Marlierea eugeniopsoides 3 3 0,45 0,19 0,47 0,64 1,11 Chrysophyllum flexuosum 3 3 0,45 0,18 0,47 0,64 1,10 Continua... Tabela 4 (Cont.) Espécie NI NA DR DoR FR IVC IVI Ormosia dasycarpa 3 3 0,45 0,18 0,47 0,63 1,10 Ocotea sp. 2 2 0,30 0,47 0,31 0,78 1,09 Rapanea gardneriana 7 6 1,05 0,56 0,93 1,62 2,55 Virola bicuhyba 4 4 0,60 1,30 0,62 1,91 2,53 Ocotea glaziovii 5 5 0,75 0,73 0,78 1,48 2,26 Miconia cabussu 6 6 0,90 0,42 0,93 1,32 2,25 Myrcia pubipetala 6 6 0,90 0,31 0,93 1,21 2,14 Ocotea aciphylla 4 4 0,60 0,91 0,62 1,51 2,13 Pouteria bullata 5 5 0,75 0,57 0,78 1,32 2,10 Ocotea catharinensis 5 5 0,75 0,52 0,78 1,28 2,05 Micropholis crassipedicellata 4 4 0,60 0,82 0,62 1,42 2,04 Mollinedia schottiana 5 5 0,75 0,42 0,78 1,17 1,95 Talauma ovata 4 3 0,60 0,86 0,47 1,46 1,93 Tibouchina pulchra 4 4 0,60 0,70 0,62 1,30 1,92 Maytenus cf. schumanniana 3 3 0,45 0,85 0,47 1,31 1,77 Inga sessilis 4 4 0,60 0,50 0,62 1,11 1,73 Salacia eliptica 5 5 0,75 0,18 0,78 0,94 1,71 Miconia sp.3 5 5 0,75 0,17 0,78 0,93 1,70 Schefflera calva 4 4 0,60 0,47 0,62 1,07 1,69 Vantanea compacta 4 3 0,60 0,60 0,47 1,20 1,67 Cryptocaria mandiocana 3 3 0,45 0,73 0,47 1,18 1,65 Marlierea obscura 4 4 0,60 0,42 0,62 1,02 1,65 Eugenia cf. multicostata 3 3 0,45 0,66 0,47 1,11 1,58 Pradosia lactescens 3 3 0,45 0,64 0,47 1,09 1,55 Eugenia sp.2 4 4 0,60 0,31 0,62 0,92 1,54 Cedrela fissilis 2 2 0,30 0,88 0,31 1,18 1,49 Hymenaea courlbaril var. altissima 2 2 0,30 0,88 0,31 1,18 1,49 Eugenia cerasiflora 4 3 0,60 0,39 0,47 0,99 1,46 Inga sp. 4 4 0,60 0,21 0,62 0,81 1,44 Symphyopappus polystachius 3 2 0,45 0,65 0,31 1,10 1,41 Rudgea jasminoides 4 4 0,60 0,14 0,62 0,75 1,37 Cryptocaria aschersonniana 2 2 0,30 0,70 0,31 1,01 1,32 Copaifera langsdorffii 2 2 0,30 0,69 0,31 0,99 1,30 Casearia sylvestris 3 3 0,45 0,38 0,47 0,83 1,30 Clethra scabra 3 3 0,45 0,36 0,47 0,82 1,28 Campomanesia xanthocarpa 3 3 0,45 0,32 0,47 0,78 1,24 Attalea dubia 2 2 0,30 0,60 0,31 0,90 1,22 Sorocea bonplandii 3 3 0,45 0,28 0,47 0,73 1,20 Cordia sellowiana 3 3 0,45 0,21 0,47 0,66 1,13 Eugenia sp.3 3 3 0,45 0,21 0,47 0,66 1,13 Bathysa australis 3 3 0,45 0,19 0,47 0,64 1,11 Marlierea eugeniopsoides 3 3 0,45 0,19 0,47 0,64 1,11 Chrysophyllum flexuosum 3 3 0,45 0,18 0,47 0,64 1,10 Polisel & Franco: Comparação entre dois trechos florestais em Juquitiba, SP, sudeste do Brasil 705 Continua... Tabela 4 (Cont.) Espécie NI NA DR DoR FR IVC IVI Ormosia dasycarpa 3 3 0,45 0,18 0,47 0,63 1,10 Ocotea sp. 2 2 0,30 0,47 0,31 0,78 1,09 Tabebuia alba 3 3 0,45 0,17 0,47 0,62 1,08 Podocarpus sellowii 2 2 0,30 0,46 0,31 0,76 1,07 Cinammomum sp. 2 2 0,30 0,45 0,31 0,75 1,06 Ocotea pulchella 3 2 0,45 0,29 0,31 0,74 1,05 Astrocarium aculeatissimum 3 3 0,45 0,12 0,47 0,57 1,04 Ilex amara 1 1 0,15 0,69 0,16 0,85 1,00 Duguetia lanceolata 1 1 0,15 0,69 0,16 0,85 1,00 Eugenia pruinosa 2 2 0,30 0,38 0,31 0,69 1,00 Euterpe edulis 3 3 0,45 0,08 0,47 0,53 1,00 Citronela paniculata 3 2 0,45 0,16 0,31 0,62 0,93 Ocotea daphnifolia 2 2 0,30 0,23 0,31 0,53 0,84 Prunus myrtifolia 2 2 0,30 0,19 0,31 0,49 0,80 Marlierea suaveolens 2 2 0,30 0,18 0,31 0,48 0,79 Quiina magellano-gomezii 2 2 0,30 0,17 0,31 0,47 0,79 Myrcia sp.3 2 2 0,30 0,14 0,31 0,45 0,76 Ocotea lanata 2 2 0,30 0,13 0,31 0,43 0,75 Eugenia oblongata 2 2 0,30 0,13 0,31 0,43 0,74 Licania kunthiana 2 2 0,30 0,13 0,31 0,43 0,74 Eugenia sp.5 2 2 0,30 0,12 0,31 0,43 0,74 Myrcia sp.2 2 2 0,30 0,12 0,31 0,42 0,73 Ocotea venulosa 2 2 0,30 0,11 0,31 0,41 0,72 Miconia inconspicua 2 2 0,30 0,09 0,31 0,39 0,70 Cinammomum hirsutum 2 2 0,30 0,08 0,31 0,38 0,70 Lamanonia ternata 2 2 0,30 0,08 0,31 0,38 0,69 Eugenia stictosepala 2 2 0,30 0,08 0,31 0,38 0,69 Esenbeckia grandiflora 2 2 0,30 0,06 0,31 0,36 0,67 Couepia venosa 1 1 0,15 0,36 0,16 0,51 0,66 Calyptranthes lucida 1 1 0,15 0,23 0,16 0,38 0,54 Ilex theaezans 1 1 0,15 0,23 0,16 0,38 0,53 Symplocos variabilis 1 1 0,15 0,21 0,16 0,36 0,52 Miconia cinammomifolia 1 1 0,15 0,20 0,16 0,35 0,50 Amaioua intermedia 1 1 0,15 0,19 0,16 0,35 0,50 Meliosma sinuata 1 1 0,15 0,18 0,16 0,33 0,49 Gomidesia sp. 1 1 0,15 0,17 0,16 0,32 0,48 Maytenus evonymoides 1 1 0,15 0,17 0,16 0,32 0,48 Ecclinusa ramiflora 1 1 0,15 0,15 0,16 0,30 0,46 Myrceugenia kleinii 1 1 0,15 0,13 0,16 0,28 0,44 Maprounea guianensis 1 1 0,15 0,13 0,16 0,28 0,44 Gomidesia flagelaris 1 1 0,15 0,13 0,16 0,28 0,43 Myrocarpus frondosus 1 1 0,15 0,13 0,16 0,28 0,43 Cryptocaria saligna 1 1 0,15 0,11 0,16 0,27 0,42 Solanum argenteum 1 1 0,15 0,10 0,16 0,25 0,40 Buchenavia kleinii 1 1 0,15 0,08 0,16 0,23 0,39 Continua... Tabela 4 (Cont.) Espécie NI NA DR DoR FR IVC IVI Rapanea gardneriana 7 6 1,05 0,56 0,93 1,62 2,55 Virola bicuhyba 4 4 0,60 1,30 0,62 1,91 2,53 Ocotea glaziovii 5 5 0,75 0,73 0,78 1,48 2,26 TabebuiaMiconia cabussu alba 36 36 0,450,90 0,170,42 0,470,93 0,621,32 1,082,25 PodocarpusMyrcia pubipetala sellowii 26 26 0,300,90 0,460,31 0,310,93 0,761,21 1,072,14 CinammomumOcotea aciphylla sp. 24 24 0,300,60 0,450,91 0,310,62 0,751,51 1,062,13 OcoteaPouteria pulchella bullata 35 25 0,450,75 0,290,57 0,310,78 0,741,32 1,052,10 AstrocariumOcotea catharinensis aculeatissimum 35 35 0,450,75 0,120,52 0,470,78 0,571,28 1,042,05 IlexMicropholis amara crassipedicellata 14 14 0,150,60 0,690,82 00,62,16 0,851,42 1,002,04 DuguetiaMollinedia lanceolata schottiana 15 15 0,150,75 0,690,42 0,160,78 0,851,17 1,001,95 EugeniaTalauma pruinosaovata 24 23 0,300,60 0,380,86 0,310,47 0,691,46 1,001,93 EuterpeTibouchina edulis pulchra 34 34 0,450,60 0,080,70 0,470,62 0,531,30 1,001,92 CitronelaMaytenus paniculatacf. schumanniana 3 23 0,45 0,160,85 0,310,47 0,621,31 0,931,77 OcoteaInga sessilis daphnifolia 24 24 0,300,60 0,230,50 0,310,62 0,531,11 0,841,73 PrunusSalacia myrtifoliaeliptica 25 25 0,300,75 0,190,18 0,310,78 0,490,94 0,801,71 MarliereaMiconia sp.3 suaveolens 25 25 0,300,75 0,180,17 0,310,78 0,480,93 0,791,70 QuiinaSchefflera magellano calva -gomezii 24 24 0,300,60 0,170,47 0,310,62 0,471,07 0,791,69 MyrciaVantanea sp.3 compacta 24 23 0,300,60 0,140,60 0,310,47 0,451,20 0,761,67 OcoteaCryptocaria lanata mandiocana 23 23 0,300,45 0,130,73 0,310,47 0,431,18 0,751,65 EugeniaMarlierea oblonga obscurata 24 24 0,300,60 0,130,42 0,310,62 0,431,02 0,741,65 LicaniaEugenia kunthiana cf. multicostata 23 23 0,300,45 0,130,66 0,310,47 0,431,11 0,741,58 EugeniaPradosia sp.5 lactescens 23 23 0,300,45 0,120,64 0,310,47 0,431,09 0,741,55 MyrciaEugenia sp.2 sp.2 24 24 0,300,60 0,120,31 0,310,62 0,420,92 0,731,54 OcoteaCedrela venulosa fissilis 2 2 0,30 0,110,88 0,31 0,411,18 0,721,49 MiconiaHymenaea inconspicua courlbaril var. altissima 2 2 0,30 0,090,88 0,31 0,391,18 0,701,49 CinammomumEugenia cerasiflora hirsutum 24 23 0,300,60 0,080,39 0,310,47 0,380,99 0,701,46 LamanoniaInga sp. ternata 24 24 0,300,60 0,080,21 0,310,62 0,380,81 0,691,44 EugeniaSymphyopappus stictosepala polystachius 23 2 0,300,45 0,080,65 0,31 0,381,10 0,691,41 EsenbeckiaRudgea jasminoides grandiflora 24 24 0,300,60 0,060,14 0,310,62 0,360,75 0,671,37 CouepiaCryptocaria venosa aschersonniana 12 12 0,150,30 0,360,70 0,160,31 0,511,01 0,661,32 CalCopaiferayptranthes langsdorffii lucida 12 12 0,150,30 0,230,69 0,160,31 0,380,99 0,541,30 IlexCasearia theaezans sylvestris 13 13 0,150,45 0,230,38 0,160,47 0,380,83 0,531,30 SymplocosClethra scabra variabilis 13 13 0,150,45 0,210,36 0,160,47 0,360,82 0,521,28 MiconiaCampomanesia cinammomifolia xanthocarpa 13 13 0,150,45 0,200,32 0,160,47 0,350,78 0,501,24 AmaiouaAttalea dubia intermedia 12 12 0,150,30 0,190,60 0,160,31 0,350,90 0,501,22 MeliosmaSorocea bonplandii sinuata 13 13 0,150,45 0,180,28 0,160,47 0,330,73 0,491,20 GomidesiaCordia sellowiana sp. 13 13 0,150,45 0,170,21 0,160,47 0,320,66 0,481,13 MaytenusEugenia sp.3 evonymoides 13 13 0,150,45 0,170,21 0,160,47 0,320,66 0,481,13 EcclinusaBathysa australis ramiflora 13 13 0,150,45 0,150,19 0,160,47 0,300,64 0,461,11 MyrceugeniaMarlierea eugeniopsoides kleinii 13 13 0,150,45 0,130,19 0,160,47 0,280,64 0,441,11 MaprouneaChrysophyllum guianensis flexuosum 13 13 0,150,45 0,130,18 0,160,47 0,280,64 0,441,10 706 Hoehnea 37(4): 691-718, 2 fig., 8 tab., 2010 Gomidesia flagelaris 1 1 0,15 0,13 0,16 0,28 Continua...0,43 MyrocarpusTabela 4 (Cont.) frondosus 1 1 0,15 0,13 0,16 0,28 0,43 CryptocariaEspécie saligna NI1 NA1 0,15DR DoR0,11 0,16FR IVC0,27 0,42IVI SolanumOrmosia argenteumdasycarpa 13 13 0,150,45 0,100,18 0,160,47 0,250,63 0,401,10 BuchenaviaOcotea sp. kleinii 12 12 0,150,30 00,47,08 0,160,31 0,230,78 0,391,09 Piptocarpha macropoda 1 1 0,15 0,08 0,16 0,23 Continua...0,39 TabelaXylosma 4 glaberrima(Cont.) 1 1 0,15 0,08 0,16 0,23 0,39 EspécieMyrcia fallax NI1 NA1 0,15DR DoR0,07 0,16FR IVC0,22 0,38IVI Eugenia subavenia 1 1 0,15 0,07 0,16 0,22 0,38 Guapira nitida 1 1 0,15 0,07 0,16 0,22 0,37 Vitex polygama 1 1 0,15 0,07 0,16 0,22 0,37 Chionanthus filiformis 1 1 0,15 0,07 0,16 0,22 0,37 Campomanesia phaea 1 1 0,15 0,06 0,16 0,22 0,37 Myrceugenia sp. 1 1 0,15 0,06 0,16 0,21 0,37 Eugenia sp.4 1 1 0,15 0,06 0,16 0,21 0,37 Ouratea multiflora 1 1 0,15 0,06 0,16 0,21 0,36 Gomidesia cf. sellowiana 1 1 0,15 0,05 0,16 0,21 0,36 Inga laurina 1 1 0,15 0,05 0,16 0,20 0,36 Solanum swartzianum 1 1 0,15 0,05 0,16 0,20 0,36 Eugenia mosenii 1 1 0,15 0,05 0,16 0,20 0,35 Miconia cubatanensis 1 1 0,15 0,05 0,16 0,20 0,35 Ocotea elegans 1 1 0,15 0,04 0,16 0,19 0,35 Daphnopsis fasciculata 1 1 0,15 0,04 0,16 0,19 0,35 Chrysophyllum inornatum 1 1 0,15 0,04 0,16 0,19 0,35 Zanthoxylum rhoifolium 1 1 0,15 0,04 0,16 0,19 0,34 Garcinia gardneriana 1 1 0,15 0,04 0,16 0,19 0,34 Sloanea monosperma 1 1 0,15 0,03 0,16 0,18 0,34 Eugenia florida 1 1 0,15 0,03 0,16 0,18 0,34 Guarea macrophylla 1 1 0,15 0,03 0,16 0,18 0,34 Ocotea brachybotrya 1 1 0,15 0,03 0,16 0,18 0,33 Eugenia glazioviana 1 1 0,15 0,03 0,16 0,18 0,33

a esses estratos, o primeiro (arbóreo) apresenta A comunidade arbórea das duas áreas foi a mais riqueza significativamente inferior aos demais, os dissimilar (0,263). Já a comunidade regenerante quais apresentam riqueza semelhante, dentro do da floresta secundária foi a que apresentou maior intervalo de confiança de 5% (figura 2). índice de similaridade com a arbórea da floresta A similaridade florística dos diferentes estratos conservada (0,282). foi elevada nas comparações duas a duas pelo índice Com base no índice quantitativo de Bray-Curtis de Jaccard (tabela 6). O maior número de espécies que comparou também a abundância dos estratos da em comum foi observado entre o estrato 3 e o estrato vegetação secundária com a comunidade arbórea da 4, 53, comunidades que também apresentaram a floresta madura, notou-se similaridade mais baixa maior similaridade florística (0,424) e quantitativa entre as comunidades arbóreas e valores crescentes (0,437). em direção da comunidade em regeneração (tabela 6). Os valores de similaridade florística dos Constatou-se que 48 (54%) espécies secundárias estratos da floresta secundária estiveram próximos tardias e umbrófilas presentes no remanescente do valor limiar de similaridade (0,25) em relação à em estádio avançado não foram registradas no comunidade arbórea da floresta em estádio avançado. fragmento em estádio médio. Polisel & Franco: Comparação entre dois trechos florestais em Juquitiba, SP, sudeste do Brasil 707

Figura 2. Curvas de rarefação baseada no número de indivíduos dos quatro estratos analisados na floresta em estádio médio (E1, E2, E3 e E4) e na floresta em estádio avançado de regeneração (FM) em dois trechos de Floresta Ombrófila Densa no município de Juquitiba, SP, sudeste do Brasil.

Figure 2. Rarefaction curves based on individuals number of the four strata analyzed in medium stage Forest (E1, E2, E3 e E4) and advan- tage stage of regeneration Forest (FM) of two tracts in Dense Ombrophylous Forest at municipality of Juquitiba, SP, Southeast of Brazil. 708 Hoehnea 37(4): 691-718, 2 fig., 8 tab., 2010

Tabela 5. Parâmetros fitossociológicos das espécies arbustivo-arbóreas apresentadas em ordem decrescente do número total de indivíduos amostrados em trecho de Floresta Ombrófila Densa em estádio médio de regeneração no município de Juquitiba, SP, sudeste do Brasil. NT = Número total de indivíduos amostrados; NI = Número de indivíduos amostrados na classe; DR = Densidade relativa; DoR = Dominância relativa; FR = Freqüência relativa; IVI = Índice de Valor de Importância; Estrato 1 = DAP ≥ 10 cm; Estrato 2 = 5 ≤ DAP < 10 cm; Estrato 3 = 1 ≤ DAP < 5 cm; Estrato 4 = 0,1 ≤ altura < 1,3 m. * O IVI do estrato 4 foi calculado pela soma dos valores de DR e FR. Table 5. Phytosociological parameters of shrub and arboreal species presented in descending order of individuals total number analyzed in medium stage of regeneration tract in Dense Ombrophylous Forest at municipality of Juquitiba, SP, Southeast of Brazil. NT = Individuals total number analyzed; NI = Individuals total number in the community class; DR = Relative Density; DoR = Relative Dominance; FR = Relative Frequency; IVI = Importance Value Index; Stratum 1 = DAP ≥ 10 cm; Stratum 2 = 5 ≤ DAP < 10 cm; Stratum 3 = 1 ≤ DAP < 5 cm; Stratum 4 = 0,1 ≤ height < 1,3 m. * The Stratum 4 IVI was calculated by soma of DR and FR values.

Estrato 1 Estrato 2 Estrato 3 Estrato 4 N N N Do N Espécie NT I DR DoR FR IVI I DR DoR FR IVI I DR R FR IVI I DR FR IVI* 10 10,0 6,9 5,5 19,2 7,1 16,3 Rudgea jasminoides 8 2 0,50 0,26 0,56 1,32 15 3,75 2,60 3,72 8 27 9 6,76 1 7 64 9,22 1 3 10 18,0 16,8 14,6 49,4 20,0 1,5 1,4 0,4 Clethra scabra 7 72 0 1 5 6 27 6,75 6,90 6,38 4 6 5 3,05 7 6,08 2 0,29 2 0,71 14,4 1,0 6,2 12,7 Euterpe edulis 80 11 2,75 0,93 2,82 6,49 20 5,00 4,10 5,32 1 4 4 2,47 1,1 4,61 45 6,48 8 6 14,5 2,5 3,3 4,3 Nectandra oppositifolia 78 18 4,50 5,55 4,51 5 13 3,25 3,24 3,46 9,95 10 9 3,1 1 9 37 5,33 9 9,72 10,5 2,9 13,4 Eugenia bacopari 73 ------73 2 3 5 13,7 17,2 12,2 43,2 Cyathea delgadii 68 13 3,25 1,66 2,82 7,73 55 5 5 3 3 ------15,3 13,4 2,5 2,9 2,5 Matayba intermedia 62 19 4,75 5,50 5,07 2 17 4,25 4,66 4,52 3 10 9 2,74 4 8,27 16 2,31 1 4,82 6,4 4,4 17,6 3,5 Guapira opposita 61 2 0,50 0,30 0,56 1,36 4 1,00 0,86 1,06 2,92 25 8 6,72 1 1 30 4,32 6 7,88 2,8 2,9 2,7 Ocotea dispersa 50 1 0,25 0,08 0,28 0,61 9 2,25 1,89 2,39 6,53 11 5 2,45 4 8,24 29 4,18 2 6,90 12,7 2,8 2,5 1,6 Casearia sylvestris 48 13 3,25 2,41 3,66 9,32 16 4,00 4,50 4,26 6 11 5 3,84 7 9,27 8 1,15 7 2,83 13,8 2,0 2,2 0,8 Myrcia formosiana 43 21 5,25 2,92 5,63 0 10 2,50 3,16 2,66 8,32 8 7 2,55 1 6,82 4 0,58 4 1,41 10,2 19,1 38,9 Tibouchina pulchra 42 41 5 2 9,58 5 1 0,25 0,33 0,27 0,84 ------14,3 11,4 3,1 3,31,4 2,90,8 MollinediaCasearia obliqua schottiana 3341 181 0,254,50 0,085,35 0,284,51 0,615 14- 3,50- 4,50- 3,46- 5- 125 1,31 3,471,36 17 9,894,13 204 2,880,58 34 5,811,41 0,73,8 3,6 10,9 0,62,3 RapaneaEndlicheria umbellata paniculata 2840 111 2,750,25 0,171,94 0,283,10 0,707,78 9 2,25 2,132,12 2,13 6,516,50 153 89 1,393,37 1,18 3,274 155 2,160,72 30 4,461,35 4,60,7 4,4 1,03,9 CabraleaPrunus myrtifolia canjerana 2738 6- 1,50- 1,10- 1,41- 4,00- 43 1,000,75 0,971,08 0,80 2,772,62 183 68 4,620,69 1,11 13,72,57 265 0,723,75 57 1,777,72 1,83,1 3,31,8 2,9 MollinediaRollinia sericea schottiana 2733 61 1,500,25 0,080,97 0,281,69 0,614,16 14- 3,50- 2,65- 3,72- 9,88- 127 1 3,473,6 14 9,897,25 20- 2,88- 3- 5,81- 11,9 0,7 0,6 RapaneaPsidium cattleyanum umbellata 2825 113 2,750,75 1,940,22 3,100,85 71,81,78 169 2,254,00 2,133,97 2,133,99 6,516 3 8 1,391,19 1,1 3,273,07 53 0,720,43 3 1,351,06 4,60,7 4,4 1,02,3 CabraleaGuatteria canjeranaaustralis 2427 1- 0,25- 0,08- 0,28- 0,61- 74 1,751,00 1,490,97 1,600,80 4,832,77 183 68 0,214,62 1,11 13,72,09 135 0,721,87 50 1,774,17 1,82,8 1,82,2 MiconiaRollinia sericeacubatanensis 2327 76 11,50,75 0,870,97 1,971,69 4,594,16 145 1,253,50 1,202,65 1,333,72 3,789,88 117 15 4,063,6 41 7,259,12 - - - - 11,9 0,7 0,7 0,61,2 PsidiumRapanea cattleyanum gardneriana 2522 103 0,752,50 0,221,53 0,852,54 1,816,56 163 4,000,75 3,970,71 3,990,80 2,266 3 8 1,190,75 1,14 3,072,26 36 0,430,86 36 1,062,12 0,7 Continua..2,3 Guatteria australis 24 1 0,25 0,08 0,28 0,61 7 1,75 1,49 1,60 4,83 3 8 0,21 1,1 2,09 13 1,87 0 4,17. Tabela 5 (Cont.) 2,8 2,2 Miconia cubatanensis 23 7 1,75 Classe0,87 11,97 4,59 5 1,25 Classe1,20 21,33 3,78 11 5 Classe4,06 31 9,12 - -Classe - 4 - N N N 0,7 Do 0,7 N 1,2 EspécieRapanea gardneriana NT22 10I 2,50DR DoR1,53 2,54FR 6,56IVI 3I 0,75DR DoR0,71 0,80FR 2,26IVI 3I DR8 0,75R FR4 2,26IVI 6I 0,86DR FR6 IVI*2,12 4,9 4,4 12,7 Continua.. Marlierea obscura 21 - - - - - 2 0,50 0,50 0,53 1,53 19 3 3,41 2 3 - - - - . Tabela 5 (Cont.) 0,2 0,3 0,8 Casearia decandra 19 7 1,75 Classe2,07 11,69 5,51 7 1,75 Classe1,87 21,86 5,48 1 6 Classe0,15 37 0,78 5 0,72Classe 4 4 1,56 N N N 0,7 Do N 0,4 EspécieCupania oblongifolia NT19 1I 0,25DR DoR0,32 0,28FR 0,85IVI 13I 3,25DR DoR3,25 2,93FR 9,43IVI 3I DR8 1,58R FR1,1 3,46IVI 2I 0,29DR FR2 IVI*0,71 4,92,8 4,4 12,7 0,8 MarliereaFaramea tetragona obscura 2119 - - - - - 2- 0,50- 0,50- 0,53- 1,53- 1911 35 3,412,28 1,12 6,233 8- 1,15- 4- 1,99- 0,21,0 0,3 0,82,3 CaseariaGuapira nitida decandra 19 7- 1,75- 2,07- 1,69- 5,51- 71 1,750,25 1,870,25 1,860,27 5,480,77 14 64 0,150,71 1,17 0,782,85 145 0,722,02 40 1,564,32 0,74,1 2,9 11,3 0,4 CupaniaOcotea glaziovii oblongifolia 19 1- 0,25- 0,32- 0,28- 0,85- 131 3,250,25 3,250,19 2,930,27 9,430,70 163 85 1,584,28 1,14 3,467 2 0,29 2 0,71 2,8 0,8 Faramea tetragona 19 ------11 5 2,28 1,1 6,23 8 1,15 4 1,99 1,0 2,3 Guapira nitida 19 - - - - - 1 0,25 0,25 0,27 0,77 4 4 0,71 1,1 2,85 14 2,02 0 4,32 4,1 2,9 11,3 0,4 Ocotea glaziovii 19 - - - - - 1 0,25 0,19 0,27 0,70 16 5 4,28 4 7 2 0,29 2 0,71 3,1 3,3 2,9 Mollinedia schottiana 33 1 0,25 0,08 0,28 0,61 - - - - - 12 1 3,47 1 9,89 20 2,88 3 5,81 0,7 0,6 Rapanea umbellata 28 11 2,75 1,94 3,10 7,78 9 2,25 2,13 2,13 6,51 3 8 1,39 1,1 3,27 5 0,72 3 1,35 4,6 4,4 1,0 Cabralea canjerana 27 - - - - - 4 1,00 0,97 0,80 2,77 18 6 4,62 1 13,7 5 0,72 5 1,77 1,8 1,8 Rollinia sericea 27 6 1,50 0,97 1,69 4,16 14 3,50 2,65 3,72 9,88 7 1 3,6 4 7,25 - - - - 11,9 0,7 0,6 Psidium cattleyanum 25 3 0,75 0,22 0,85 1,81 16 4,00 3,97 3,99 6 3 8 1,19 1,1 3,07 3 0,43 3 1,06 0,7 2,3 Guatteria australis 24 1 0,25 0,08 0,28 0,61 7 1,75 1,49 1,60 4,83 3 8 0,21 1,1 2,09 13 1,87 0 4,17 2,8 2,2 Miconia cubatanensis 23 7 1,75 0,87 1,97 4,59 5 1,25 1,20 1,33 3,78 11 5 4,06 1 9,12 - - - - 0,7 0,7 1,2 Rapanea gardneriana 22 10 2,50 1,53 2,54 6,56 3 0,75 0,71 0,80 2,26 3 8 0,75 4 2,26 6 0,86 6 2,12 Continua.. . Tabela 5 (Cont.) Classe 1 Classe 2 Classe 3 Classe 4 N N N Do N Espécie NT I DR DoR FR IVI I DR DoR FR IVI I DR R FR IVI I DR FR IVI* Polisel & Franco: Comparação entre dois trechos florestais em Juquitiba,4,9 4,4SP, sudeste12,7 do Brasil 709 Marlierea obscura 21 - - - - - 2 0,50 0,50 0,53 1,53 19 3 3,41 2 3 - - - - 0,2 0,3 0,8 Casearia decandra 19 7 1,75 2,07 1,69 5,51 7 1,75 1,87 1,86 5,48 1 6 0,15 7 0,78 5 0,72 4 1,56 Estrato 1 Estrato 2 0,7 Estrato 3 Estrato0,4 4 Cupania oblongifolia 19 N1 0,25 0,32 0,28 0,85 13N 3,25 3,25 2,93 9,43 N3 8 1,58Do 1,1 3,46 N2 0,29 2 0,71 Espécie NT I DR DoR FR IVI I DR DoR FR IVI I DR2,8 R FR IVI I DR 0,8FR IVI* Faramea tetragona 1910 ------10,0- 11 6,95 2,28 1,15,5 6,2319,2 8 1,15 7,14 1,9916,3 Rudgea jasminoides 8 2 0,50 0,26 0,56 1,32 15 3,75 2,60 3,72 8 27 1,09 6,76 1 7 64 9,22 2,31 3 Guapira nitida 1910 - 18,0- 16,8- 14,6- 49,4- 1 0,25 0,25 0,27 0,7720,0 4 1,54 0,71 1,11,4 2,85 14 2,02 0,40 4,32 Clethra scabra 7 72 0 1 5 6 27 6,75 6,90 6,38 4 6 4,15 3,05 2,97 11,36,08 2 0,29 0,42 0,71 Ocotea glaziovii 19 - - - - - 1 0,25 0,19 0,27 0,7014,4 16 1,05 4,28 4 7 2 0,29 6,22 0,7112,7 Euterpe edulis 80 11 2,75 0,93 2,82 6,49 20 5,00 4,10 5,32 1 4 0,54 2,47 1,10,3 4,61 45 6,48 0,68 6 Coccoloba warmingii 18 7 1,75 0,91 1,97 14,54,63 6 1,50 1,54 1,60 4,63 2 2,52 0,81 3,37 1,69 3 0,43 4,33 1,06 Nectandra oppositifolia 78 18 4,50 5,55 4,51 5 13 3,25 3,24 3,46 9,95 10 0,59 3,1 0,71 9 37 5,33 2,79 9,72 Piper aduncum 18 ------2 2 0,55 4 1,8 16 10,52,31 2,92 13,45,03 Eugenia bacopari 73 ------73 2 2,03 5 Gomidesia sp. 17 1 0,25 0,07 0,28 0,60 6 13,71,50 17,21,19 12,21,33 43,24,02 - - - - - 10 1,44 9 3,53 Cyathea delgadii 68 13 3,25 1,66 2,82 7,73 55 5 5 3 3 - 1,5------0,4- - Roupala brasiliensis 17 7 1,75 2,19 1,69 15,35,63 2 0,50 0,43 0,53 13,41,47 6 2,55 1,04 2,91,1 3,7 2 0,29 2,52 0,71 Matayba intermedia 62 19 4,75 5,50 5,07 2 17 4,25 4,66 4,52 3 10 9 2,74 4 8,27 16 2,31 1,01 4,82 Tabebuia alba 17 5 1,25 0,76 1,41 3,42 6 1,50 2,30 1,60 5,40 - 6,4- - 4,4- 17,6- 6 0,86 3,55 1,91 Guapira opposita 61 2 0,50 0,30 0,56 1,36 4 1,00 0,86 1,06 2,92 25 1,88 6,72 2,21 1 30 4,32 1,06 7,88 Zanthoxylum rhoifolium 17 - - - - - 3 0,75 0,53 0,80 2,08 7 2,81 1,2 2,91 5,22 7 1,01 2,75 2,05 Ocotea dispersa 50 1 0,25 0,08 0,28 0,61 9 2,25 1,89 2,39 6,53 11 5 2,45 1,44 8,24 29 4,18 1,82 6,90 Erythroxylum argentinum 16 ------12,7- 5 2,81,3 0,25 2,57 3,02 11 1,59 1,68 3,47 Casearia sylvestris 48 13 3,25 2,41 3,66 9,32 16 4,00 4,50 4,26 6 11 2.35 3,84 2.57 9,27 8 1,15 0,87 2,83 Psychotria vellosiana 15 - - - - 13,8------9 2,03 0.49 2,28 5.41 6 0,86 0,84 1,70 Myrcia formosiana 43 21 5,25 2,92 5,63 0 10 2,50 3,16 2,66 8,32 8 1,07 2,55 1,41 6,82 4 0,58 1,44 1,41 Alibertia myricifolia 14 1 10,20,25 19,10,12 0,28 38,90,65 2 0,50 0,28 0,53 1,31 4 4 1,38 7 3,89 7 1,01 6 2,47 Tibouchina pulchra 42 41 5 2 9,58 5 1 0,25 0,33 0,27 0,84 - - - 0,7- - - - 0,4- - Bathysa australis 13 3 0,75 0,46 0,85 14,32,06 2 0,50 0,38 0,53 11,41,41 5 1,3 2,11 1,44 4,14 3 0,43 0,82 0,85 Casearia obliqua 41 18 4,50 5,35 4,51 5 14 3,50 4,50 3,46 5 5 1,30,5 1,36 0,77 4,13 4 0,58 0,44 1,41 Talauma ovata 13 3 0,75 0,71 0,85 2,30 6 1,50 1,90 1,33 4,73 2 3,82 1,16 3,64 10,92,41 2 0,29 2,32 0,71 Endlicheria paniculata 40 1 0,25 0,17 0,28 0,70 9 2,25 2,12 2,13 6,50 15 9 3,37 0,78 4 15 2,16 0,80 4,46 Allophylus petiolulatus 12 - - - - - 2 0,50 0,23 0,53 1,27 5 0,71,3 0,81 4 2,84 5 0,72 3,94 1,56 Prunus myrtifolia 38 6 1,50 1,10 1,41 4,00 3 0,75 1,08 0,80 2,62 3 8 0,69 1,1 2,57 26 3,75 2,07 7,72 Dalbergia frutescens 11 - - - - - 1 0,25 0,12 0,27 0,63 - - - - - 10 1,44 9 3,53 0,2 0,3 1,4 Mollinedia cf. uleana 11 - - - - - 1 0,25 0,14 0,27 0,65 1 0,26 0,14 0,37 0,77 9 1,30 0,86 2,76 Chrysophyllum flexuosum 10 3 0,75 0,76 0,85 2,36 1 0,25 0,19 0,27 0,71 1 6 0,6 7 1,23 5 0,72 2,04 1,56 Psychotria leiocarpa 11 ------0,2- - 0,3- - 11 1,59 0,29 3,68 Symplocos falcata 10 2 0,50 1,13 0,56 2,19 5 1,25 0,80 1,33 3,38 1 0,26 0,04 0,37 0,66 2 0,29 1,41 0,50 PsychotriaCedrela fissilis suterella 119 7- 1,75- 2,44- 1,97- 6,16- 21 0,500,25 0,380,23 0,530,27 1,410,74 1- 6- 0,71- 7- 1,33- 9- 1,30- 6- 2,76- Alseis floribunda 10 5 1,25 2,25 1,41 4,91 5 1,25 1,30 1,33 3,88 ------1,0- - Myrcia sp.2 9 1 0,25 0,08 0,28 0,61 3 0,75 0,72 0,80 2,27 - 0,2- - 0,3- - 5 0,72 0,85 1,77 Chrysophyllum flexuosum 10 3 0,75 0,76 0,85 2,36 1 0,25 0,19 0,27 0,71 1 6 0,6 7 1,23 5 0,72 0,84 1,56 Psychotria stachioides 9 - - - - - 1 0,25 0,12 0,27 0,63 - 0,2- - 0,3- - 8 1,15 0,24 1,99 Symplocos falcata 10 2 0,50 1,13 0,56 2,19 5 1,25 0,80 1,33 3,38 1 6 0,04 7 0,66 2 0,29 0,41 0,50 CedrelaAlchornea fissilis triplinervia 98 73 1,750,75 2,440,89 1,970,85 6,162,49 23 0,500,75 0,380,61 0,530,80 1,412,16 - - - - - 2- 0,29- 2- 0,71- 0,41,0 MyrciaGomidesia sp.2 anacardiaefolia 89 1- 0,25- 0,08- 0,28- 0,61- 32 0,750,50 0,250,72 0,530,80 1,282,27 - - - - - 65 0,860,72 25 1,281,77 0,7 0,8 PsychotriaHeisteria silvianii stachioides 98 3- 0,75- 0,54- 0,85- 2,13- 12 0,250,50 0,120,67 0,270,53 0,631,70 3- 8- 0,69- 1,1- 2,57- 8- 1,15- 4- 1,99- 1,8 1,8 0,40,2 AlchorneaMaytenus robusta triplinervia 8 3- 0,75- 0,89- 0,85- 2,49- 3- 0,75- 0,61- 0,80- 2,16- 7- 1- 0,89- 4- 4,54- 12 0,140,29 21 0,350,71 Continua..0,4 Gomidesia anacardiaefolia 8 - - - - - 2 0,50 0,25 0,53 1,28 - - - - - 6 0,86 2 1,28. Tabela 5 (Cont.) 0,7 Heisteria silvianii 8 3 0,75 Classe0,54 10,85 2,13 2 0,50 Classe0,67 20, 53 1,70 3 8 Classe0,69 1,13 2,57 - -Classe - 4 - N N N 1,8 Do 1,8 N 0,2 MaytenusEspécie robusta NT8 I- DR- DoR- FR- IVI- I- DR- DoR- FR- IVI- 7I DR1 0,89R FR4 4,54IVI 1I 0,14DR FR1 IVI*0,35 0,2 0,3 Continua..0,6 Miconia cabussu 8 2 0,50 0,51 0,56 1,57 2 0,50 0,34 0,27 1,11 1 6 0,42 7 1,04 3 0,43 3 1,06. Tabela 5 (Cont.) 0,5 0,3 0,2 Myrcia fallax 8 3 0,75 Classe0,85 10,85 2,44 1 0,25 Classe0,13 20,27 0,65 2 2 Classe0,27 37 1,16 2 0,29Classe 1 4 0,50 1,0 N N N Do N Persea wildenovii 8 4 1,00 0,93 0,85 2,78 - - - - - 4 4 0,27 1,1 2,41 - - - - Espécie NT I DR DoR FR IVI I DR DoR FR IVI I DR R FR IVI I DR FR IVI* 0,7 0,8 0,2 0,3 0,6 Chomelia catharinae 7 ------3 8 0,87 1,1 2,75 4 0,58 4 1,41 Miconia cabussu 8 2 0,50 0,51 0,56 1,57 2 0,50 0,34 0,27 1,11 1 6 0,42 7 1,04 3 0,43 3 1,06 0,8 Ilex amara 7 2 0,50 0,29 0,56 1,36 1 0,25 0,19 0,27 0,70 - 0,5- - 0,3- - 4 0,58 0,24 1,41 Myrcia fallax 8 3 0,75 0,85 0,85 2,44 1 0,25 0,13 0,27 0,65 2 2 0,27 1,47 1,16 2 0,29 1 0,50 Miconia racemifera 7 - - - - - 2 0,50 0,27 0,53 1,30 5 1,01,3 1,91 7 4,67 - - - - Persea wildenovii 8 4 1,00 0,93 0,85 2,78 - - - - - 4 0,74 0,27 1,1 2,41 - - 0,2- - Myrcia pubipetala 7 - - - - - 3 0,75 1,07 0,80 2,62 3 0,78 1,2 1,1 3,08 1 0,14 0,81 0,35 Chomelia catharinae 7 ------3 0,78 0,87 1,1 2,75 4 0,58 0,64 1,41 Myrcia tenuivenosa 7 ------3 8 1,17 1,1 3,05 4 0,58 0,38 1,20 Ilex amara 7 2 0,50 0,29 0,56 1,36 1 0,25 0,19 0,27 0,70 - - - - - 4 0,58 0,24 1,41 Calycorectes australis 6 5 1,25 1,93 1,41 4,59 ------1 0,14 1 0,35 0,2 0,3 0,2 Calyptranthes grandifolia 6 3 0,75 0,53 0,56 1,84 1 0,25 0,25 0,27 0,77 1 6 0,07 7 0,69 1 0,14 1 0,35 Campomanesia xanthocarpa 6 5 1,25 1,91 1,41 4,57 1 0,25 0,12 0,27 0,63 ------0,5 0,3 0,4 Eugenia glazioviana 6 2 0,50 0,40 0,56 1,46 - - - - - 2 2 1,28 7 2,16 2 0,29 2 0,71 1,0 Eugenia sp.1 6 1 0,25 0,13 0,28 0,66 ------5 0,72 5 1,77 1,2 Leandra sp. 6 ------6 0,86 6 2,12 0,5 0,7 0,8 Miconia rigidiuscula 6 ------2 2 0,11 4 1,37 4 0,58 4 1,41 0,5 0,7 0,8 Ocotea brachybotrya 6 ------2 2 0,31 4 1,56 4 0,58 4 1,41 1,0 1,1 Schefflera angustissima 6 2 0,50 0,23 0,56 1,29 - - - - - 4 4 0,39 1 2,53 - - - - 0,2 0,3 0,8 Copaifera langsdorfii 5 ------1 6 0,1 7 0,73 4 0,58 4 1,41 1,4 0,4 Myrocarpus frondosus 5 ------5 1,3 0,62 7 3,39 2 0,29 2 0,71 Ocotea tristis 5 ------5 1,3 0,45 1,1 2,84 - - - - Psychotria sp.2 5 5 1,25 0,71 1,41 3,36 ------Byrsonima ligustrifolia 4 4 1,00 2,06 1,13 4,19 ------0,2 0,3 0,2 Esenbeckia grandiflora 4 - - - - - 2 0,50 0,43 0,53 1,46 1 6 0,42 7 1,04 1 0,14 1 0,35 710 Hoehnea 37(4): 691-718, 2 fig., 8 tab., 2010

1,4 Miconia racemifera 7 - - Estrato- 1 - - 2 0,50 Estrato0,27 0,532 1,30 5 1,3 Estrato1,91 37 4,67 - Estrato- - 4 - N N N 0,7 Do N 0,2 MyrciaEspécie pubipetala NT7 I- DR- DoR- FR- IVI- 3I 0,75DR DoR1,07 0,80FR 2,62IVI 3I DR8 1,2R FR1,1 3,08IVI 1I 0,14DR FR1 IVI*0,35 10 10,0 6,90,7 5,5 19,2 7,10,6 16,3 Myrcia tenuivenosa 7 ------3 8 1,17 1,1 3,05 4 0,58 3 1,20 Rudgea jasminoides 8 2 0,50 0,26 0,56 1,32 15 3,75 2,60 3,72 8 27 9 6,76 1 7 64 9,22 1 3 0,2 10 18,0 16,8 14,6 49,4 20,0 1,5 1,4 0,4 Calycorectes australis 6 5 1,25 1,93 1,41 4,59 ------1 0,14 1 0,35 Clethra scabra 7 72 0 1 5 6 27 6,75 6,90 6,38 4 6 5 3,05 7 6,08 2 0,29 2 0,71 0,2 0,3 0,2 14,4 1,0 6,2 12,7 Calyptranthes grandifolia 6 3 0,75 0,53 0,56 1,84 1 0,25 0,25 0,27 0,77 1 6 0,07 7 0,69 1 0,14 1 0,35 CampomanesiaEuterpe edulis 80 11 2,75 0,93 2,82 6,49 20 5,00 4,10 5,32 1 4 4 2,47 1,1 4,61 45 6,48 8 6 xanthocarpa 6 5 1,25 1,91 1,41 14,54,57 1 0,25 0,12 0,27 0,63 - 2,5- - 3,3- - - - 4,3- - Nectandra oppositifolia 78 18 4,50 5,55 4,51 5 13 3,25 3,24 3,46 9,95 10 0,59 3,1 0,31 9 37 5,33 0,49 9,72 Eugenia glazioviana 6 2 0,50 0,40 0,56 1,46 - - - - - 2 2 1,28 7 2,16 2 10,50,29 2,92 13,40,71 Eugenia bacopari 73 ------73 2 1,03 5 Eugenia sp.1 6 1 0,25 0,13 0,28 0,66 - 13,7- 17,2- 12,2- 43,2------5 0,72 5 1,77 Cyathea delgadii 68 13 3,25 1,66 2,82 7,73 55 5 5 3 3 ------1,2- - Leandra sp. 6 - - - - 15,3- - - - - 13,4- - 2,5- - 2,9- - 6 0,86 2,56 2,12 Matayba intermedia 62 19 4,75 5,50 5,07 2 17 4,25 4,66 4,52 3 10 0,59 2,74 0,74 8,27 16 2,31 0,81 4,82 Miconia rigidiuscula 6 ------2 6,42 0,11 4,44 17,61,37 4 0,58 3,54 1,41 Guapira opposita 61 2 0,50 0,30 0,56 1,36 4 1,00 0,86 1,06 2,92 25 0,58 6,72 0,71 1 30 4,32 0,86 7,88 Ocotea brachybotrya 6 ------2 2,82 0,31 2,94 1,56 4 0,58 2,74 1,41 Ocotea dispersa 50 1 0,25 0,08 0,28 0,61 9 2,25 1,89 2,39 6,53 11 1,05 2,45 1,14 8,24 29 4,18 2 6,90 Schefflera angustissima 6 2 0,50 0,23 0,56 1,29 - - - - 12,7- 4 2,84 0,39 2,51 2,53 - - 1,6- - Casearia sylvestris 48 13 3,25 2,41 3,66 9,32 16 4,00 4,50 4,26 6 11 0,25 3,84 0,37 9,27 8 1,15 0,87 2,83 Copaifera langsdorfii 5 - - - - 13,8------1 2,06 0,1 2,27 0,73 4 0,58 0,84 1,41 Myrcia formosiana 43 21 5,25 2,92 5,63 0 10 2,50 3,16 2,66 8,32 8 7 2,55 1,41 6,82 4 0,58 0,44 1,41 Myrocarpus frondosus 5 - 10,2- 19,1- - 38,9------5 1,01,3 0,62 7 3,39 2 0,29 2 0,71 OcoteaTibouchinaMyrceugenia tristis pulchra pilotantha 4245 41- 5- 2- 9,58- 5- 1- 0,25- 0,33- 0,27- 0,84- 45- 1,34- 1,210,45- 1,1- 3,352,84- - - - - Psychotria sp.2 5 5 1,25 0,71 1,41 14,33,36 - - - - 11,4- - - - 1,4- - - - 0,8- - ByrsonimaCaseariaPiptadenia obliqua ligustrifoliapaniculata 414 184- 4,501,00- 5,352,06- 4,511,13- 4,195- 14- 3,50- 4,50- 3,46- 5- 5- 1,3- 1,36- 7- 4,13- 4- 0,58- 4- 1,41- 3,80,2 3,60,3 10,9 2,30,40,2 EsenbeckiaEndlicheriaSolanum swartzianum grandiflorapaniculata 404 1- 0,25- 0,17- 0,28- 0,70- 92 2,250,50 2,120,470,43 2,130,53 1,506,501,46 151- 96- 3,370,42- 87- 1,044- 1521 2,160,290,14 021 4,460,710,35 0,71,0 3,90,6 PrunusMyrceugeniaVernonia myrtifolia diffusa pilotantha 384 6- 1,50- 1,10- 1,41- 4,00- 3- 0,75- 1,08- 0,80- 2,62- 34- 84- 0,691,21- 1,1- 2,573,35- 264- 3,750,58- 73- 7,721,20- Vitex polygama 4 3 0,75 0,90 0,56 2,21 1 0,25 0,12 0,27 0,63 ------0,8- - Piptadenia paniculata 4 ------4 0,58 0,24 1,41 Cinammomum sp. 3 1 0,25 0,36 0,28 0,89 ------2 0,29 0,41 0,50 Solanum swartzianum 4 - - - - - 2 0,50 0,47 0,53 1,50 - 0,7- - 0,7- - 2 0,29 2 0,71 Cordia sellowiana 3 ------3 8 0,81 4 2,32 - - 0,6- - Vernonia diffusa 4 ------0,5- - 0,7- - 4 0,58 3 1,20 VitexCybistax polygama antisyphilitica 43 3- 0,75- 0,90- 0,56- 2,21- 1 0,25 0,12 0,27 0,63 2- 2- 0,07- 4- 1,33- - - - - 0,2 CinammomumEugenia bacopari sp. 3 12 0,250,50 0,360,35 0,280,56 0,891,41 ------21 0,290,14 1 0,500,35 0,7 0,7 Continua.. Cordia sellowiana 3 ------3 8 0,81 4 2,32 - - - - . Tabela 5 (Cont.) 0,5 0,7 Cybistax antisyphilitica 3 - - Classe- 1 - - 1 0,25 Classe0,12 20,27 0,63 2 2 Classe0,07 34 1,33 - -Classe - 4 - N N N Do N 0,2 EugeniaEspécie bacopari NT3 2I 0,50DR DoR0,35 0,56FR 1,41IVI I- DR- DoR- FR- IVI- I- DR- R- FR- IVI- 1I 0,14DR FR1 IVI*0,35 Continua..0,6 Eugenia oblongata 3 ------3 0,43 3 1,06. Tabela 5 (Cont.) 0,4 Eugenia sp.3 3 - - Classe- 1 - - - - Classe- 2 - - - - Classe- 3- - 3 0,43Classe 2 4 0,85 N N N 0,7 Do 0,7 N EspécieMarlierea reitzii NT3 I- DR- DoR- FR- IVI- I- DR- DoR- FR- IVI- 3I DR8 0,23R FR4 1,74IVI I- DR- FR- IVI*- 0,6 0,6 Miconia budlejoides 3 ------3 0,43 3 1,06 Eugenia oblongata 3 ------3 0,43 3 1,06 Miconia hymenonervia 3 - - - - - 3 0,75 0,37 0,80 1,92 ------0,4 0,4 Eugenia sp.3 3 ------3 0,43 2 0,85 Miconia sp.1 3 ------3 0,43 2 0,85 0,7 0,7 0,6 Marlierea reitzii 3 ------3 8 0,23 4 1,74 - - - - Miconia sp.2 3 ------3 0,43 3 1,06 0,2 0,3 0,60,2 MyrciaMiconia sp.3 budlejoides 3 - - - - - 1- 0,25- 0,15- 0,27- 0,67- 1- 6- 0,07- 7- 0,69- 31 0,430,14 31 1,060,35 Miconia hymenonervia 3 - - - - - 3 0,75 0,37 0,80 1,92 - 0,5- - 0,7- - - - 0,2- - Myrtaceae 1 3 ------2 2 0,25 4 1,51 1 0,14 0,41 0,35 Miconia sp.1 3 ------3 0,43 0,62 0,85 Ossaea sp. 3 ------3 0,43 3 1,06 0,6 Parinari excelsa 3 ------3 0,43 3 1,06 0,2 Pera glabrata 3 2 0,50 0,98 0,28 1,76 ------1 0,14 1 0,35 0,4 Piptocarpha macropoda 3 1 0,25 0,15 0,28 0,69 ------2 0,29 2 0,71 0,2 0,3 Tachigali denudata 3 2 0,50 0,72 0,56 1,78 - - - - - 1 6 0,94 7 1,57 - - - - 0,4 Sloanea monosperma 3 - - - - - 1 0,25 0,26 0,27 0,77 - - - - - 2 0,29 2 0,71 0,5 0,7 Xylosma glaberrima 3 1 0,25 0,35 0,28 0,88 - - - - - 2 2 0,37 4 1,63 - - - - 0,2 0,3 0,2 Amaioua intermedia 2 ------1 6 0,04 7 0,66 1 0,14 1 0,35 Cryptocaria aschersonniana 2 2 0,50 0,26 0,56 1,33 ------0,2 Eugenia sp.2 2 ------2 0,29 1 0,50 Geonoma schottiana 2 - - - - - 2 0,50 0,53 0,53 1,56 ------0,4 Hieronyma alchorneoides 2 ------2 0,29 2 0,71 Lamanonia ternata 2 - - - - - 2 0,50 0,29 0,53 1,32 ------0,2 0,3 Marlierea suaveolens 2 - - - - - 1 0,25 0,15 0,27 0,67 1 6 0,04 7 0,66 - - - - 0,2 0,3 Matayba juglandifolia 2 - - - - - 1 0,25 0,17 0,27 0,68 1 6 0,1 7 0,73 - - - - 0,6 Miconia sp.2 3 ------3 0,43 3 1,06 0,2 0,3 0,2 Myrcia sp.3 3 - - - - - 1 0,25 0,15 0,27 0,67 1 6 0,07 7 0,69 1 0,14 1 0,35 0,5 0,7 0,2 Myrtaceae 1 3 ------2 2 0,25 4 1,51 1 0,14 1 0,35 0,6 Ossaea sp. Polisel3 &- Franco:- Comparação- - - entre - dois- trechos- florestais- - em- Juquitiba,- - SP,- sudeste- 3do 0,43Brasil 3 1,06711 0,6 Parinari excelsa 3 ------3 0,43 3 1,06 0,2 Pera glabrata 3 2 0,50 Estrato0,98 0,281 1,76 - - Estrato- 2 - - - - Estrato- 3- - 1 0,14Estrato 1 4 0,35 N N N Do N 0,4 EspéciePiptocarpha macropoda NT3 I1 0,25DR DoR0,15 0,28FR 0,69IVI I- DR- DoR- FR- IVI- I- DR- R- FR- IVI- I2 0,29DR FR2 IVI*0,71 10 10,0 6,90,2 5,50,3 19,2 7,1 16,3 RudgeaTachigali jasminoides denudata 83 2 0,50 0,260,72 0,56 1,321,78 15- 3,75- 2,60- 3,72- 8- 271 96 6,760,94 17 1,577 64- 9,22- 1- 3- 10 18,0 16,8 14,6 49,4 20,0 1,5 1,4 0,4 ClethraSloanea scabramonosperma 73 72- 0- 1- 5- 6- 271 6,750,25 6,900,26 6,380,27 0,774 6- 5- 3,05- 7- 6,08- 2 0,29 2 0,71 14,4 1,00,5 0,7 6,2 12,7 EuterpeXylosma edulis glaberrima 803 111 2,750,25 0,930,35 2,820,28 6,490,88 20- 5,00- 4,10- 5,32- 1- 42 42 2,470,37 1,14 4,611,63 45- 6,48- 8- 6- 14,5 2,50,2 3,30,3 4,30,2 NectandraAmaioua intermedia oppositifolia 782 18- 4,50- 5,55- 4,51- 5- 13- 3,25- 3,24- 3,46- 9,95- 101 96 0,043,1 17 0,669 371 5,330,14 91 9,720,35 Cryptocaria 10,5 2,9 13,4 Eugeniaaschersonniana bacopari 732 2- 0,50- 0,26- 0,56- 1,33------73- 2- 3- 5- 13,7 17,2 12,2 43,2 0,2 CyatheaEugenia delgadiisp.2 682 13- 3,25- 1,66- 2,82- 7,73- 55- 5- 5- 3- 3------2- 0,29- 1- 0,50- Geonoma schottiana 2 - - - - 15,3- 2 0,50 0,53 0,53 13,41,56 - 2,5- - 2,9- - - - 2,5- - Matayba intermedia 62 19 4,75 5,50 5,07 2 17 4,25 4,66 4,52 3 10 9 2,74 4 8,27 16 2,31 0,41 4,82 MyrciaHieronyma sp.1 alchorneoides 2 1- 0,25- 0,15- 0,28- 0,68- 1- 0,25- 0,13- 0,27- 0,65- - 6,4- - 4,4- 17,6- 2- 0,29- 3,52- 0,71- GuapiraLamanonia opposita ternata 612 2- 0,50- 0,30- 0,56- 1,36- 42 1,000,50 0,860,29 1,060,53 2,921,32 25- 8- 6,72- 1- 1- 30- 4,32- 0,46- 7,88- Ocotea lanata 2 ------2,80,2- - 2,90,3- - 2 0,29 2,72 0,71 OcoteaMarlierea dispersa suaveolens 502 1- 0,25- 0,08- 0,28- 0,61- 91 2,250,25 1,890,15 2,390,27 6,530,67 111 56 2,450,04 47 8,240,66 29- 4,18- 0,42- 6,90- Ocotea odorifera 2 ------12,7- - 2,80,2- - 2,50,3- - 2 0,29 1,62 0,71 CaseariaMatayba juglandifoliasylvestris 482 13- 3,25- 2,41- 3,66- 9,32- 161 4,000,25 4,500,17 4,260,27 0,686 111 0,256 3,840,1 0,37 9,270,73 8- 1,15- 7- 2,83- 13,8 2,0 2,2 0,8 MyrciaOcotea sp.1teleiandra 2 1 0,25 0,15 0,28 0,68 1- 0,25- 0,13- 0,27- 0,65- 1- 6- 0,0- 7 7- 0,69- - - - - Myrcia formosiana 43 21 5,25 2,92 5,63 0 10 2,50 3,16 2,66 8,32 8 7 2,55 1 6,82 4 0,58 4 1,41 0,2 0,3 0,4 10,2 19,1 38,9 OcoteaPosoqueria lanata acutifolia 2 - - - - - 1- 0,25- 0,12- 0,27- 0,63- 1- 6- 0,34- 7- 0,96- 2- 0,29- 2- 0,71- Tibouchina pulchra 42 41 5 2 9,58 5 1 0,25 0,33 0,27 0,84 ------Psychotria sp.1 2 - - - - - 2 0,50 0,63 0,53 1,66 ------0,4- - 14,3 11,4 1,4 0,8 Ocotea odorifera 2 ------2 0,29 0,42 0,71 Casearia obliqua 41 18 4,50 5,35 4,51 5 14 3,50 4,50 3,46 5 5 1,3 1,36 7 4,13 4 0,58 4 1,41 Rubiaceae 1 2 ------0,2- - 0,3- - 2 0,29 2 0,71 3,8 3,6 10,9 2,3 Ocotea teleiandra 2 1 0,25 0,15 0,28 0,68 - - - - - 1 6 0,07 7 0,69 - - 0,2- - Endlicheria paniculata 40 1 0,25 0,17 0,28 0,70 9 2,25 2,12 2,13 6,50 15 9 3,37 8 4 15 2,16 0 4,46 Rupretchia laxiflora 2 - - - - - 1 0,25 0,35 0,27 0,87 - 0,2- - 0,3- - 1 0,14 1 0,35 0,7 3,9 Posoqueria acutifolia 2 - - - - - 1 0,25 0,12 0,27 0,63 1 6 0,34 7 0,96 - - Continua..- - Prunus myrtifolia 38 6 1,50 1,10 1,41 4,00 3 0,75 1,08 0,80 2,62 3 8 0,69 1,1 2,57 26 3,75 7 7,72 Psychotria sp.1 2 - - - - - 2 0,50 0,63 0,53 1,66 ------. Tabela 5 (Cont.) 0,4 Rubiaceae 1 2 - - Classe- 1 - - - - Classe- 2 - - - - Classe- 3- - 2 0,29Classe 2 4 0,71 N N N Do N 0,2 RupretcEspéciehia laxiflora NT2 I- DR- DoR- FR- IVI- 1I 0,25DR DoR0,35 0,27FR 0,87IVI I- DR- R- FR- IVI- 1I 0,14DR FR1 IVI*0,35 Continua..0,2 Solanum excelsum 2 1 0,25 0,08 0,28 0,61 ------1 0,14 1 0,35. TabelaWeinmania 5 (Cont.) paullinifolia 2 - - - - - 2 0,50 0,76 0,53 1,79 ------Classe 1 Classe 2 0,2 Classe 0,33 Classe 4 Abarema langsdorffii 1 N- - - - - N- - - - - N1 6 0,1Do 7 0,73 N- - - - EspécieAlchornea glandulosa NT1 1I 0,25DR DoR0,08 0,28FR 0,61IVI I- DR- DoR- FR- IVI- I- DR- R- FR- IVI- I- DR- FR- IVI*- Anadenantera colubrina 1 1 0,25 0,07 0,28 0,60 ------0,2- - Solanum excelsum 2 1 0,25 0,08 0,28 0,61 ------0,2- - 0,3- - 1 0,14 1 0,35 WeinmaniaAspidosperma paullinifolia olivaceum 21 - - - - - 2- 0,50- 0,76- 0,53- 1,79- 1- 6- 0,07- 7- 0,69- - - - - 0,2 0,3 0,2 AbaremaChionanthus langsdorffii filiformis 1 ------1- 6- 0,1- 7- 0,73- 1- 0,14- 1- 0,35- AlchoCitronellarnea paniculataglandulosa 1 1 0,25 0,080,13 0,28 0,610,66 ------Anadenantera colubrina 1 1 0,25 0,07 0,28 0,60 ------0,2- - 0,3------Copaifera langsdorfii 1 ------1 0,26 0,1 0,37 0,73 - - - - Aspidosperma olivaceum 1 ------1 0,26 0,07 0,37 0,69 - - - - Coussarea hexandra 1 ------1 6 0,04 7 0,66 - - 0,2- - Chionanthus filiformis 1 ------1 0,14 0,21 0,35 EugeniaCitronella cerasiflora paniculata 1 1- 0,25- 0,13- 0,28- 0,66------1- 0,14- 1- 0,35- 0,2 0,3 0,2 EugeniaCopaifera stigmatosa langsdorfii 1 ------1- 6- 0,1- 7- 0,73- 1- 0,14- 1- 0,35- Geonoma sp.1 1 - - - - - 1 0,25 0,15 0,27 0,67 ------0,2 0,3 Guapira hirsuta 1 ------1 6 0,42 7 1,04 - - - - 0,2 Guarea macrophylla 1 ------1 0,14 1 0,35 Ilex sp. 1 1 0,25 0,31 0,28 0,84 ------Ilex taubertiana 1 1 0,25 0,15 0,28 0,69 ------Inga sellowiana 1 1 0,25 0,12 0,28 0,65 ------0,2 Leandra cf. acutiflora 1 ------1 0,14 1 0,35 0,2 Lytocarium hoehnei 1 ------1 0,14 1 0,35 0,2 0,3 Maprounea guianensis 1 ------1 6 0,04 7 0,66 - - - - Marlierea racemosa 1 - - - - - 1 0,25 0,34 0,27 0,86 ------Meliosma itatiaiae 1 1 0,25 0,16 0,28 0,69 ------Meliosma sellowii 1 - - - - - 1 0,25 0,33 0,27 0,84 ------0,2 0,3 Miconia cinammomifolia 1 ------1 6 0,42 7 1,04 - - - - 0,2 Mollinedia sp. 1 ------1 0,14 1 0,35 0,2 0,3 Myrtaceae 2 1 ------1 6 0,42 7 1,04 - - - - 0,2 0,3 Ocotea aciphylla 1 ------1 6 0,27 7 0,9 - - - - Ocotea puberula 1 1 0,25 0,15 0,28 0,69 ------0,2 0,3 Ouratea multiflora 1 ------1 6 0,15 7 0,78 - - - - 0,2 0,3 Coussarea hexandra 1 ------1 6 0,04 7 0,66 - - - - 0,2 Eugenia cerasiflora 1 ------1 0,14 1 0,35 0,2 Eugenia stigmatosa 1 ------1 0,14 1 0,35 Geonoma sp.1 1 - - - - - 1 0,25 0,15 0,27 0,67 ------0,2 0,3 Guapira hirsuta 1 ------1 6 0,42 7 1,04 - - - - 0,2 Guarea macrophylla 1 ------1 0,14 1 0,35 Ilex sp. 1 1 0,25 0,31 0,28 0,84 ------Ilex taubertiana 1 1 0,25 0,15 0,28 0,69 ------Inga sellowiana 1 1 0,25 0,12 0,28 0,65 ------712 Hoehnea 37(4): 691-718, 2 fig., 8 tab., 2010 0,2 Leandra cf. acutiflora 1 ------1 0,14 1 0,35 0,2 Lytocarium hoehnei 1 ------1 0,14 1 0,35 Estrato 1 Estrato 2 0,2 Estrato0,3 3 Estrato 4 Maprounea guianensis 1 N- - - - - N- - - - - N1 6 0,04Do 7 0,66 N- - - - MarliereaEspécie racemosa NT1 -I DR- DoR- FR- IVI- 1I 0,25DR DoR0,34 0,27FR 0,86IVI -I DR- R- FR- IVI- -I DR- FR- IVI*- Meliosma itatiaiae 101 1 0,25 0,16 0,28 0,69 - - - - 10,0- - 6,9- - 5,5- 19,2- - - 7,1- 16,3- MeliosmaRudgea jasminoides sellowii 18 2- 0,50- 0,26- 0,56- 1,32- 151 0,253,75 0,332,60 0,273,72 0,848 27- 9- 6,76- 1- 7- 64- 9,22- 1- 3- 10 18,0 16,8 14,6 49,4 20,0 0,21,5 0,31,4 0,4 MiconiaClethra scabracinammomifolia 17 72- 0- 1- 5- 6- 27- 6,75- 6,90- 6,38- 4- 16 65 0,423,05 7 1,046,08 2- 0,29- 2- 0,71- 14,4 1,0 0,26,2 12,7 MollinediaEuterpe edulis sp. 801 11- 2,75- 0,93- 2,82- 6,49- 20- 5,00- 4,10- 5,32- 1- 4- 4- 2,47- 1,1- 4,61- 451 0,146,48 18 0,356 14,5 0,22,5 0,33,3 4,3 Nectandra oppositifolia 78 18 4,50 5,55 4,51 5 13 3,25 3,24 3,46 9,95 10 9 3,1 1 9 37 5,33 9 9,72 MyrtaceaePouteria venosa 2 11 ------1 0,25- 0,21- 0,27- 0,72- 1- 6- 0,42- 7- 1,04------10,5 2,9 13,4 Pseudobombax 0,2 0,3 Eugenia bacopari 73 ------73 2 3 5 Ocoteagrandiflorum aciphylla 11 ------1 0,25- 0,12- 0,27- 0,63- 1- 6- 0,27- 7- 0,9------13,7 17,2 12,2 43,2 Ocotea puberula 1 1 0,25 0,15 0,28 0,69 ------Continua..- - Cyathea delgadii 68 13 3,25 1,66 2,82 7,73 55 5 5 3 3 ------0,2 0,3 . Ouratea multiflora 1 - - - - 15,3- - - - - 13,4- 1 2,56 0,15 2,97 0,78 - - 2,5- - MataybaTabela 5 (Cont.)intermedia 62 19 4,75 5,50 5,07 2 17 4,25 4,66 4,52 3 10 9 2,74 4 8,27 16 2,31 1 4,82 Pouteria venosa 1 - - Classe- 1 - - 1 0,25 Classe0,21 20,27 0,72 - 6,4- Classe- 4,43- 17,6- - -Classe 3,5- 4 - GuapiraPseudobombax opposita 61 N2 0,50 0,30 0,56 1,36 N4 1,00 0,86 1,06 2,92 25N 8 6,72Do 1 1 30N 4,32 6 7,88 Espéciegrandiflorum NT1 I- DR- DoR- FR- IVI- 1I 0,25DR DoR0,12 0,27FR 0,63IVI I- DR2,8- R- FR2,9- IVI- I- DR- FR2,7- IVI*- Ocotea dispersa 50 1 0,25 0,08 0,28 0,61 9 2,25 1,89 2,39 6,53 11 5 2,45 4 8,24 29 4,18 Continua..0,22 6,90 Quiina magellano-gomezii 1 ------12,7- - 2,8- - 2,5- - 1 0,14 1,61 0,35. CaseariaTabelaRapanea 5 (Cont.)ferrugineasylvestris 481 13- 3,25- 2,41- 3,66- 9,32- 161 4,000,25 4,500,47 4,260,27 0,996 11- 5- 3,84- 7- 9,27- 8- 1,15- 7- 2,83- Senna multijuga 1 1 0,25 Classe0,41 10,28 13,80,94 - - Classe- 2 - - - 2,0- Classe- 2,23- - - -Classe 0,8- 4 - Myrcia formosiana 43 21N 5,25 2,92 5,63 0 10N 2,50 3,16 2,66 8,32 N8 7 2,55Do 1 6,82 N4 0,58 0,24 1,41 EspécieSolanum bullatum NT1 I- 10,2DR- DoR19,1- FR- 38,9IVI- I- DR- DoR- FR- IVI- I- DR- R- FR- IVI- 1I 0,14DR FR1 IVI*0,35 TibouchinaSolanum mauritianum pulchra 421 41- 5- 2- 9,58- 5- 1 0,25 0,330,19 0,27 0,840,70 ------0,2- - QuiinaSorocea magellano bonplandii-gomezii 1 - - - - 14,3- 1- 0,25- 0,12- 0,27- 11,40,63- - - - 1,4- - 1- 0,14- 0,81- 0,35- CaseariaRapanea ferrugineaobliqua 411 18- 4,50- 5,35- 4,51- 5- 141 3,500,25 4,500,47 3,460,27 0,995 5- 1,3- 1,36- 7- 4,13- 4- 0,58- 0,24- 1,41- SennaTetrorchidium multijuga rubrivenium 1 1- 0,25- 0,41- 0,28- 0,94------3,8- - 3,6- 10,9- 1- 0,14- 2,31- 0,35- Endlicheria paniculata 40 1 0,25 0,17 0,28 0,70 9 2,25 2,12 2,13 6,50 15 9 3,37 8 4 15 2,16 0,20 4,46 Solanum bullatum 1 ------0,7- - - - 1 0,14 3,91 0,35 PrunusSolanum myrtifolia mauritianum 381 6- 1,50- 1,10- 1,41- 4,00- 31 0,750,25 1,080,19 0,800,27 2,620,70 3- 8- 0,69- 1,1- 2,57- 26- 3,75- 7- 7,72- Sorocea bonplandii 1 - - - - - 1 0,25 0,12 0,27 0,63 ------0,2 Tetrorchidium rubrivenium 1 ------1 0,14 1 0,35 Tabela 6. Similaridade entre quatro estratos (E1, E2, E3 e E4) do componente arbustivo-arbóreo da floresta em estádio médio e entre a comunidade arbórea da floresta em estádio avançado de regeneração (FM) em dois trechos de Floresta Ombrófila Densa no município de Juquitiba, SP, sudeste do Brasil pelos índices qualitativos de Jaccard e quantitativo de Bray-Curtis. Table 6. Similarity between four strata (E1, E2, E3 e E4) of shrub-arboreal component in medium stage Forest and in arboreal community of advantage stage of regeneration (FM) by the Jaccard and Bray-Curtis Quantitative Index of two tracts in Dense Ombrophylous Forest at municipality of Juquitiba, SP, Southeast of Brazil. Classes No de espécies em comum Jaccard Bray-Curtis comparadas

E1 - E2 43 0,413 0,518 E1 - E3 38 0,342 0,313 E1 - E4 42 0,336 0,252 E2 - E3 47 0,423 0,419 E2 - E4 49 0,385 0,352 E3 - E4 53 0,424 0,437 FM - E1 46 0,263 0,254 FM - E2 49 0,271 0,288 FM - E3 50 0,275 0,293 FM - E4 55 0,282 0,274 Polisel & Franco: Comparação entre dois trechos florestais em Juquitiba, SP, sudeste do Brasil 713

Discussão ao longo dos estratos. Além disso, as espécies secundárias iniciais no local foram as que obtiveram A riqueza encontrada na floresta madura (152) maior riqueza em todos os estratos e não predominou é superior ou similar ao encontrado em outros em abundância apenas nos estratos 3 e 4, faixas com trabalhos nos Estados de São Paulo e Rio de Janeiro predomínio em abundância das espécies umbrófilas. (tabela 7). O índice de diversidade verificado (H’= O trabalho de Oliveira et al. (2001) encontrou 4,59 nats ind-1) também se destaca perante os demais também proporção de 58% de espécies em comum estudos realizados, muito provavelmente devido à com a floresta de encosta preservada estudada nas combinação de maior riqueza de espécies secundárias proximidades (Mantovani 1993). Esse valor foi tardias e espécies pioneiras/secundárias iniciais, semelhante ao encontrado em Juquitiba comparando favorecido pelas clareiras antrópicas e a influência os dois trechos florestais (51%). Estudo realizado da borda. De fato, a alteração natural ou antrópica em fragmentos de diferentes estádios sucessionais leve na área madura parece aumentar a riqueza de na Reserva Floresta do Morro Grande (RFMG) por espécies, proporcionando a entrada das espécies Catharino et al. (2006) indicou também diferenças secundárias iniciais (Catharino et al. 2006, Tabanez florísticas e de abundância entre as florestas et al. 1997, Denslow 1987). secundárias e as conservadas. Tanto a riqueza quanto De acordo com os resultados apresentados neste o número de indivíduos de espécies secundárias estudo, existem diferenças na composição relativa tardias de espécies arbóreas foram inferiores nas das famílias botânicas nos dois trechos florestais. As formações secundárias, comparado com a floresta famílias Sapotaceae, Chrysobalanaceae e Arecaceae, madura da RFMG (Bernacci et al. 2006). cujos diásporos zoocóricos são maiores, obtiveram As similaridades qualitativa e quantitativa maior riqueza na floresta em estádio avançado. Por da floresta madura foram baixas com todos os outro lado, as famílias Melastomataceae, Rubiaceae estratos estudados da floresta secundária, indicando e Solanaceae, com diásporos zoocóricos menores regeneração lenta das espécies secundárias tardias/ (Wisbauer et al. 2008), estiveram presentes em áreas umbrófilas nas formações secundárias (Oliveira mais perturbadas. Essas observações foram apontadas 2002, Tabarelli et al. 1994, Tabarelli et al. 1999). também por Tabarelli & Mantovani (1999a). Observações semelhantes foram realizadas A riqueza total da vegetação em estádio médio por Oliveira (2002) na Ilha Grande, RJ, avaliando foi ligeiramente maior que a comunidade arbórea florestas com diferentes idades, submetidas ao plantio da floresta em estádio avançado, pelo fato de terem itinerante dos caiçaras e comparando com a floresta sido amostradas na floresta em regeneração todas as madura. Segundo o autor, a dinâmica de recuperação espécies lenhosas ao longo de sua estrutura vertical. das áreas de 25 e 50 anos de idade em parâmetros No entanto, a diversidade do componente arbóreo da ligados à composição da vegetação é bastante lenta floresta madura foi maior que todos os estratos da em relação à situação encontrada na área climáxica. floresta em estádio médio. De acordo com Brow & Lugo (1990), Ewel (1980) Oliveira et al. (2001) encontraram 125 espécies e Vandermeer et al. (1997), a riqueza e a diversidade em remanescente com 50 anos de idade em de espécies transformam-se em velocidades distintas Peruíbe, no interior da Estação Ecológica de Juréia- das quais se transformam as características de Itatins (EEJI). Comparando os dois trabalhos, estrutura física da floresta. Florestas secundárias com a riqueza de espécies entre os estratos avaliados idades ao redor de 80 anos apresentam riquezas e foi consideravelmente maior em Juquitiba, muito diversidades de espécies similares às observadas nas provavelmente devido ao maior esforço amostral florestas maduras, enquanto são necessários entre e do maior número de espécies secundárias inicias 100 e 200 anos para que as mesmas atinjam valores presentes no fragmento de Juquitiba (tabela 7). de biomassa similares aos da floresta conservada. As duas categorias sucessionais mais abundantes Assumindo-se a linearidade temporal na velocidade foram secundárias tardias (57,4%) e umbrófilas das modificações, os resultados deste estudo (33%) no estudo da Juréia (tabela 8), destacando-se indicam que o trecho de floresta em estádio médio em riqueza e abundância em todos os estratos. Esse não se regenera dentro dos padrões observados padrão foi diferente do verificado em Juquitiba, onde para o conjunto das florestas tropicais, em relação à foram observados 10,6% de indivíduos de espécies recomposição de guildas sucessionais. secundárias tardias e 33% de espécies umbrófilas Bernacci et al. (2006) apontaram na RFMG um 714 Hoehnea 37(4): 691-718, 2 fig., 8 tab., 2010

Tabela 7. Alguns parâmetros florísticos e fitossociológicos encontrados em Floresta Ombrófila Densa em estádios avançados de regeneração nos Estados do Rio de Janeiro e São Paulo. FM = Floresta em estádio avançado de regeneração; DAP = Diâmetro à altura do Peito (critério de inclusão); H’ = Índice de diversidade de Shannon (nats ind-1). Table 7. The floristic and phytosociological parameters found out in advantage stage of regeneration Dense Ombrophylous Forest in Rio de Janeiro and São Paulo States. FM = Advantage Stage of Regeneration Forest; DAP = Diameter at Breast Height (inclusion criteria); H’ = Shannon Diversity Index (nats ind-1). Local Método DAP Riqueza H’ Autor Juquitiba (FM), SP pontos (166) 10,0 152 4,59 este estudo Sete Barras, SP quadrantes (156) 10,0 152 4,43 Dias et al. (2000) Juréia, SP pontos (200) 9,5 155 4,19 Mantovani, 1993 Cubatão, SP parcelas (0,4 ha) 10,0 123 3,49 Leitão Filho 1993 Salesópolis, SP pontos (100) 15,0 104 3,31 Mantovani et al. 1990 Ilha do Cardoso, SP parcelas (1 ha) 2,5 157 3,64 Melo et al. 1998 Ubatuba, SP parcelas (0,4 ha) 6,7 120 4,07 Sanchez et al. 1999 Ilha Grande, RJ parcelas (0,26 ha) 2,5 134 4,31 Oliveira (2002)

Tabela 8. Comparação florística e estrutural dos dados desse trabalho na floresta em estádio médio de regeneração de Juquitiba (J) com o realizado de forma similar por Oliveira et al. (2001) em Peruíbe (P) numa formação com idade aproximada. h = altura; S = Riqueza; H’ = Índice de diversidade de Shannon (nats ind-1); E = Eqüabilidade; Pion = Pioneiras; Si = Secundárias iniciais; St = Secundárias tardias; U = Umbrófilas. Table 8. Comparison of Floristic and structural composition in a medium stage of regeneration tract at Juquitiba (J) and the data obtained by Oliveira et al. (2001) at Peruíbe (P) in a similar stage/age tract. h = height; S = richness; H’ = Shannon Diversity Index (nats ind-1); E = Evenness; Pion = Pionerr; Si = Secondaries; St = Late Species; U = Ombrophylous. Esforço amostral S H’ E Pion Si St U Classes J P J P J P J P J P J P J P J P h ≤ 0,15 m - 250 m2 - 68 - 2,88 - 0,68 - 5 - 5 - 17 - 41 0,1 ≤ h < 1,3 m 192 m2 125 m2 98 59 3,85 3,60 0,84 0,88 4 3 37 7 19 18 30 28 1 ≤ DAP < 5 cm 500 m2 500 m2 80 62 3,69 3,55 0,84 0,86 3 2 33 8 17 18 24 34 DAP ≥ 5 cm 800 ind. 284 ind. 104 63 - 3,38 - 0,81 6 2 51 9 22 30 19 19 5 ≤ DAP < 10 cm 400 ind. - 78 - 3,69 - 0,84 - 4 - 38 - 15 - 17 - DAP ≥ 10 cm 400 ind. - 69 - 3,47 - 0,81 - 5 - 39 - 13 - 8 - Polisel & Franco: Comparação entre dois trechos florestais em Juquitiba, SP, sudeste do Brasil 715 conjunto de espécies que caracterizam vegetações na floresta madura em detrimento da floresta bem conservadas na Floresta Ombrófila Densa secundária (Jordano et al. 2006, Silva & Tabarelli do Estado. Da relação citada, Buchenavia kleinii, 2000). Staggemeier & Galetti (2007) encontraram Coussapoa microcarpa, Couepia venosa, Cryptocaria correlação significativa entre a influência antrópica saligna, Eugenia pruinosa, Garcinia gardneriana, e a frugivoria. A defaunação de grandes frugívoros Hymenaea courlbaril var. altissima, Meliosma pode alterar o sistema de dispersão de sementes dos sinuata, Micropholis crassipedicellata, Ecclinusa vegetais (Cordeiro & Howe 2001, Janzen 1972). Tais ramiflora, Pouteria bullata, Licania kunthiana, dispersores são os primeiros a desaparecerem com Ocotea catharinensis, Ocotea daphnifolia, Ocotea a fragmentação do habitat e são muito procurados nectandrifolia, Pradosia lactescens e Vantanea pelos caçadores (Johns 1991). Por estas questões, compacta são algumas das espécies presentes na o sucesso reprodutivo de certas espécies vegetais é floresta madura, mas que não foram observadas em reduzido drasticamente (Galleti et al. 2003). regeneração na floresta secundária em Juquitiba, Essa questão permite discutir até que ponto é muito provavelmente devido à dificuldade destas possível afirmar se essas vegetações secundárias plantas se dispersarem. típicas do município de Juquitiba estejam numa O histórico é importante para explicar parte situação de estabilidade e podem dar abrigo à fauna de das diferenças encontradas em relação aos grupos grande porte. Questiona-se então a sustentabilidade sucessionais analisados e ao padrão de riqueza e desses remanescentes, que apesar de possuírem diversidade entre as comunidades de diferentes riqueza elevada de espécies secundárias iniciais, estádios sucessionais. É importante frisar que algo esperado para florestas nesse estádio (Gomez- o remanescente de Juquitiba se encontra em Pompa 1971), não abrigam de forma eficiente as região sem Unidade de Conservação e sem fauna espécies secundárias tardias de crescimento lento que associada de grande porte devido à caça predatória, deveriam compor o dossel dessas florestas no futuro diferentemente do que ocorre no estudo realizado e permitir que as condições encontradas antes da ação por Oliveira et al. (2001) na Juréia e Dias et al. antrópica se reconstituam. Além do histórico da área, (2000). fatores edáficos podem também estar influenciando Aliada à forte distinção de guildas sucessionais estes resultados, já que as espécies arbustivo-arbóreas da comunidade em regeneração da floresta secundária do sub-bosque respondem a gradientes nutricionais com o dossel da floresta madura, principalmente no do solo e a diferentes condições de luminosidade que se refere à riqueza e abundância de espécies (Meira-Neto et al. 2005). Localmente, a posição da secundárias tardias, fica evidente a dificuldade dessas encosta perante o sol é outro fator que seleciona as espécies de serem encontradas longe da planta-mãe. espécies arbóreas (Cielo-Filho et al. 2007). Considerando que a matriz é florestal na Hoje em dia, apesar de coberta majoritariamente região entre esses remanescentes, muitos são os fatores por florestas, a vegetação de Juquitiba apresenta possíveis para explicar estas questões; um deles é a clara heterogeneidade florística, refletindo históricos falta do agente dispersor (frugívoro) devido à pressão distintos de uso e graus de perturbações desiguais. antrópica (caça), já que a maioria das espécies citadas Os resultados aqui apresentados ressaltam o acima possuem síndrome de dispersão mamaliocórica empobrecimento da vegetação com o processo de (Wiesbauer et al. 2008), precisamente os agentes que exploração intensiva para produção de carvão, caça não são mais encontrados na área. A falta deste grupo e conseqüente perda de habitat nos fragmentos dispersor traz conseqüências negativas à estrutura florestais. da vegetação arbórea, já que aproximadamente Estas informações devem ser levadas em 50% da riqueza desta comunidade é influenciada consideração na restauração ambiental, através do pela dispersão mamaliocórica em florestas tropicais enriquecimento e utilização de espécies secundárias (Franklin & Rey 2007). tardias típicas e zoocóricas produtoras de diásporos Dentre as espécies vegetais mais propícias a grandes. Ao mesmo tempo, a reintrodução da fauna é serem afetadas por esse processo de defaunação estão outra atividade importante e complementar no sentido aquelas dispersadas somente por grandes mamíferos de gerar condições propícias ao esperado processo ou roedores estocadores, como diversas espécies de sucessão secundária das áreas reflorestadas e de Arecaceae, Chrysobalanaceae, Sapotaceae e daquelas sujeitas à regeneração natural. Fabaceae, famílias que apresentaram maior riqueza 716 Hoehnea 37(4): 691-718, 2 fig., 8 tab., 2010

Agradecimentos Cepagri. 2008. Centro de Pesquisa Metereológicas e Climáticas Aplicadas à Agricultura. http://www. Os autores agradecem aos especialistas que cpa.unicamp.br/outras_informacoes_clima_ identificaram e/ou confirmaram a identificação do muni_299.html (acesso em 05.05.2009). material coletado em Juquitiba, são eles: Dr. Renato de Cielo Filho, R., Gneri, M.A. & Martins, F.R. 2007. Mello-Silva (Annonaceae), Dr. João Batista Baitello Position on slope, disturbance and tree species (Lauraceae), Msc. João Aurélio Pastore (Meliaceae), coexistence in a Seasonal Semideciduos Forest Dr. Ariane Luna Peixoto (Monimiaceae) e Msc. Osny in SE, Brazil. Ecology 190: 189-203. Tadeu de Aguiar (Myrtaceae). Agradecemos também Cordeiro, N.J. & Howe, H.F. 2001. Low recruitment ao Sr. Wilson por ter permitido o levantamento of trees dispersed by animals in African Forest no interior de sua propriedade e a Delci e Vanuza fragments. Conservation Biology 15: 1733- Vieira pelos auxílios nas atividades de campo. Este 1741. trabalho integra o Projeto “Levantamento das árvores Cottam, G. & Curtis, J.T. 1956. The use of distance e estudos fitossociológicos na Bacia do Alto Juquiá: measures in phytosociological sampling. municípios de São Lourenço, Juquitiba e Miracatu”, Ecology 37: 451-460. realizado com apoio do Viveiro Maria Tereza do Dean, W. 1996. A ferro e fogo: A história e a município de Juquitiba. devastação da Mata Atlântica Brasileira. Companhia das Letras, São Paulo. Literatura citada Denslow, J.S. 1987. Tropical rainforest gaps and tree species diversity. Annals Review of Ecology Angiosperm Phylogeny Group II. 2003. An update of and Systematic 18: 431-451. the Angiosperm Phylogeny Group classification Dias, A.C., Custodio Filho, A. & Franco, G.A.D.C. for the orders and families of flowering : 2000. Diversidade do componente arbóreo em APG II. Botanical Journal of the Linnaean Society floresta pluvial atlântica secundária, São Paulo, 141: 399-436. Brasil. Revista do Instituto Florestal 12: 127- Bernacci, L.C., Franco, G.A.D.C., Àrbocz, G.F., 153. Catharino, E.L.M., Durigan, G. & Metzger, Dorneles, L.P.P., Negrelle, R.R.B. 2000. Aspectos J.P. 2006. O efeito da fragmentação florestal na da regeneração natural de espécies arbóreas da composição e riqueza de árvores na região da Floresta Atlântica. Iheringia, série Botânica 53: Reserva do Morro Grande (Planalto de Ibiúna, 85-100. SP). Revista do Instituto Florestal 18: 121-166. Ewel, J. 1980. Tropical sucession: manifold routes to Brasil. 2008. Instrução Normativa n. 6, de 23 de maturity. Biotropica 12: 2-7. setembro de 2008. Dispõe sobre a Lista das Franklin, J. & Rey, S.J. 2007. Spattial patterns espécies da Flora Brasileira ameaçada de extinção. of tropical forest trees in Western Polynesia Brown, S. & Lugo, A.E. 1990. Tropical secondary suggest recruitment limitations during secondary forests. Journal of Tropical Ecology 6: 1-32. sucession. Journal of Tropical Ecology 23: 1-12. Brown, N.D. & Whitmore, T.C. 1992. Do Fundação SOS Mata Atlântica & INPE. 2008. dipterocarp seedlings really partition tropical Atlas dos remanescentes florestais da Mata rain forest gaps? Philosophical Transactions of Atlântica. Relatório Técnico. http://www.sosma. the Royal Society of London B 354:369-378. org.br (acesso em 05.05.2008). Budowski, G. 1965. Distribution of tropical Galetti, M., Alves-Costa, C.P. & Cazetta, E. 2003. American Rain Forest species in the light of Effects of forest fragmentation, anthropogenic sucessional process. Turrialba 15: 40-42. edges and fruit color on the consumption fruits. Catharino, E.L.M., Bernacci, L.C., Franco, Biological Conservation 111: 269-273. G.A.D.C., Durigan, G. & Metzger, J.P. Gentry, A.H. 1988. Changes in plant community 2006. Aspectos da composição e diversidade diversity and floristic composition on environ- do componente arbóreo das florestas mental and geographical gradients. Annals of da Reserva Florestal do Morro Grande, the Missouri Botanical Garden 75: 1-34. Cotia, SP. Biota Neotropica 6: 1-28. http:// Gomez-Pompa, A. 1971. Posible papel de la www.biotaneotropica.org.br/v6n2/pt/ vegetación secundaria en la evolución de la abstract?article+bn00306022006. Flora Tropical. Biotropica 3: 125-135. Polisel & Franco: Comparação entre dois trechos florestais em Juquitiba, SP, sudeste do Brasil 717

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