Bricolagem E Magia Das Imagens Em Movimento

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Bricolagem E Magia Das Imagens Em Movimento Universidade Federal do Rio Grande do Norte Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais Cristina dos Santos Ferreira Bricolagem e Magia das Imagens em Movimento: O cinema de Moustapha Alassane Natal 2014 Bricolagem e Magia das Imagens em Movimento: O cinema de Moustapha Alassane Tese apresentada ao Programa de Pós- Graduação em Ciências Sociais da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, como requisito parcial à obtenção do título de Doutora em Ciências Sociais Área de concentração: Ciências Sociais Orientadora: Profa. Dra. Lisabete Coradini Natal Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes da UFRN 2014 UFRN / Biblioteca Central Zila Mamede Catalogação da Publicação na Fonte Ferrreira, Cristina dos Santos. Bricolagem e magia das imagens em movimento : o cinema de Moustapha Alassane / Cristina dos Santos Ferreira. – Natal, RN, 2014. 192 f. : il. Orientadora: Profa. Lisabete Coradini Tese (Doutorado) – Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes. Porgrama de Pós-Graduação em Ciências Sociais. 1. Bricolagem – Tese. 2. Cinema Africano – Tese. 3. Animação (Cinematografia). – Tese. I. Alassane, Moustapha, 1942 – II. Coradini, Lisabete. III. Universidade Federal do Rio Grande do Norte. IV. Título. RN/UF/BCZM CDU 316.77:791.43 Universidade Federal do Rio Grande do Norte Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes da UFRN Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais Tese intitulada: Bricolagem e Magia das Imagens em Movimento: crítica social e transnacional no cinema de Moustapha Alassane, de autoria da Doutoranda Cristina dos Santos Ferreira, aprovada pela banca examinadora constituída pelos seguintes professores: _____________________________________ Profa. Dra. Lisabete Coradini – PPGCS - Orientadora _____________________________________ Profa. Dra Angela Pryston – PPGCOM/UFPE ______________________________________ Prof. Dr. José Valter Pereira – IM/UFRRJ ______________________________________ Profa. Dra Tânia Lima – Depto. Letras/CCHLA/UFRN ______________________________________ Prof. Dr. Gilmar Santana – PPGCS/UFRN Dedico a meus pais, Regina Célia pelo cuidado e carinho e José Teubner Ferreira (in memorian) pelo aprendizado da equidade. Agradecimentos Agradeço a minha orientadora Profa. Lisabete Coradini pelo olhar parceiro e pelo aprendizado ao longo deste percurso. À Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) pelo apoio à pesquisa; Aos técnicos Otânio Costa e Jefferson Lopes da Secretaria da PPGCS pelo apoio e atenção aos pós-graduandos; Ào realizador Moustapha Alassane por todo apoio e colaboração. A meus irmãos José Artur Ferreira e Ricardo Ferreira pela acolhida, carinho e apoio em muitos momentos; Ao amigo Mamadou Diop pelo apoio e carinho no momento do encontro com Alassane. A minha amiga Soraia Vilela pelo apoio e pelas conversas à distância e a amiga Cinthia Danielle (in memorian) pela luz que irradia. Aos vizinhos e amigos, Jena Alves e Danúbio Gomes pela escutas, ombros amigos e trocas de experiências como pós-graduandos. À Mônica Gomez pela acolhida em Ouagadougou e por ter me apresentado a Moustapha. Ao amigo Mahomed Bamba pelas conversas sobre cinema africano e contribuições ao trabalho; À Janaina Oliveira, Rose, Renato e Jorge, colegas da comunidade de língua portuguesa no FESPACO pelas trocas, olhares próximos e companheirismo; Aos amigos e moradores do Condomínio da Vila, Angela, Carlos e Ed pela paciência e amizade. As minhas tias e tios Anna, Carmem, Maria Amélia e João Gilberto pela acolhida e torcida. Aos colegas de pós-graduação pelas trocas e por dividir também as angústias e descobertas. O Homo sapiens sobreviveu porque nunca parou de viajar. Dispersou-se pelo planeta, inscreveu sua pegada depois do último horizonte. Mesmo quando ficava, ele estava partindo para lugares que descobria dentro de si mesmo. MIA COUTO Resumo No contexto de pós-independência dos países da região norte ocidental do continente africano e do posicionamento crítico e discursivo dos sujeitos frente às imagens eurocêntricas que culminou com a constituição das cinematografias africanas, destaca-se a obra do realizador Moustapha Alassane. Com uma prática voltada para uma concepção particular das imagens em movimento, o autor nigerino reconstrói o trajeto do encanto pela imagem à magia do movimento, criando sua lanterna mágica, animando figuras e impressões de seu cotidiano, a partir do simples traço do desenho à modelagem e criação de marionetes tridimensionais. Um discurso que se faz gesto pela bricolagem de elementos que estão a seu alcance. E o gesto irônico do realizador transforma o cenário de um vilarejo no interior do Níger em um filme de faroeste, uma oportunidade para se apropriar do mito que é associado ao da criação do cinema no Ocidente. Este trabalho toma como referência os estudos de autores da diáspora, da crítica pós-colonial e de teóricos africanos. Dessa forma analiso a obra cinematográfica e a trajetória fílmica do realizador nigerino pela via de acesso da chegada das cinematografias africanas ao Brasil, levando em conta o caráter transnacional dos processos sociais contemporâneos, (re)aproximando-nos do continente africano e da reflexão de combate ao racismo como um sistema-mundo. Palavras-chave: Bricolagem. Cinema Africano. Cinema de Animação Abstract In the context of Northwest Africa's post-independence and considering a critical posture to the Eurocentric images, that culminated in the establishment of an African cinematography, the work of filmmaker Moustapha Alassane is emphasized in this dissertation. With his focus on a particular conception of the movement image, the Nigerian author reconstructs a way that beginns with an admiration of the image and ends at the magic charm of movement. Alassane creates his own Magic Lantern by his efforts on animating figures and recreating impressions of everyday life. His work includes the simple line of draw and many ways of modeling and culminates in the final creation of three-dimensional marionettes. His discourse is established using the bricolage of elements that are avaiable for him. In this sense, the ironic gesture of the filmmaker transforms, for instance, the scene of a Niger's village in a western movie – an opportunity to take and recreate this myth, that is traditionally associated to the creation of cinema in the West. This dissertation takes as reference the Diaspora studies and African theorists. I also analyze Alassane's film work having as a starting point the arrival of African cinematography in Brazil. To do this I take into account the transnational nature of contemporary social processes – an attempt that (re)approachs us (Brazilians) to the African continent and allows a wider reflection in the sense of fighting racism as a world-system. Keywords: Bricolage. African Cinema. Film animation. Résumé: La contribution du réalisateur Moustapha ALASSANE, parmi les expressions-phare de la cinématographie africaine, est née au carrefour du mouvement d’indépendance de la région nord-ouest de l’Afrique et de la critique à l’accent jusqu’alors carrément euro centrique de la cinématographie sur le continent. Avec une conception singulier du rapport entre l’image et le mouvement, le réalisateur nigérien reprend l’enchantement de l'image cinématographique (une sorte de lanterne magique) par le biais de figures de la vie quotidienne, en faisant recours soit au dessin, soit à la création de marionnettes en trois dimensions. Dans un mot, le réalisateur joue et bricole avec les éléments qui sont à sa portée. A titre d’exemple, l’ironie de Moustapha ALASSANE approche la scène d'un village du Niger à celle-ci d’un western, lui ouvrant la possibilité de s'approprier des mythes associés à la création du cinéma dans l'ouest de l’Amérique. Nous utilizons les références de la diaspora africaine e de les scientifiques africains. Finalement, nous étudions aussi l’ouvrage du réalisateur nigérien par le biais de l'arrivée de la cinématographie africaine au Brésil, compte tenu des dimensions transnationales des processus sociaux contemporains et de l’envie de s’approcher de ce continent et de la réflexion au sujet du combat au racisme vue comme un système – monde. Mots-clés : Bricolage. Cinéma Africain. Dessin animé. Lista de Figuras Figura 1 - Mapa do Continente Africano com Estado do Níger 16 Figura 2 - Registro do encontro com Moustapha Alassane. 23 Figura 3 - Fotograma da Caixa de Alassane 82 Figura 4 – Abertura do filme La Mort du Gandji 90 Figura 5 - Baobá no curta Bon Voyage, Sim 93 Figura 6 - Universidade Sim no curta Bon Voyage Sim 96 Figura 7 - Sapos vestidos no curta Bon Voyage, Sim 98 Figura 8 - Sapos aguardam Presidente no curta Bon Voyage, Sim 99 Figura 9 - Sapo virando bola no curta Bon Voyage, Sim. 100 Figura 10 - Reunião presidencial no curta Bon Voyage, Sim 101 Figura 11 - Sapos girando cilindro no curta Bon Voyage, Sim. 102 Figura 12 - Detalhe do sapo sobre o cilindro no curta Bon Voyage, Sim 102 Figura 13 - Reportagem radiofônica no curta Bon Voyage, Sim. 103 Figura 14 - Reportagem televisiva no curta Bon Voyage, Sim 103 Figura 15 - Filmagem no curta Bon Voyage, Sim 103 Figura 16 - Cena do curta Adieu Sim. 105 Figura 17 - Cena do curta Soolo 106 Figura 18 - Locutor da luta do curta Kokoa 108 Figura 19 - Percussionista no curta Kokoa 109 Figura 20 - Griot no curta Samba, Le Grand 115 Figura 21 - Alassane desenhando com mouse. 116 Figura 22 - Cena de músicos em Tagimba 118 Figura 23 - Cantora no curta Tagimba 118 Figura 24 - Representação do Orixá em Tagimba 119 Figura 25 - Caubói justiceiro do curta Death in Timbuktu 127 Figura 26 - Ficha técnica de Le Retour d’um Aventurier. 130 Figura 27 - Moustapha filmando em Les cow-boys sont noirs. 131 Figura 28 - Jimi chega e reencontra os amigos. 134 Figura 29 - Jimi abre a mala e distribui roupas de caubói 135 Figura 30 - Caubóis enfrentam o Vodum 137 Figura 31 - Grupo de caubóis reunido 140 Figura 33 - Desenho e ficha técnica de Les Cow-boys sont noirs 144 Figura 34 - O cineasta filmando de dentro do carro. 146 Figura 35 - Jovens reunidos para cantar trilha musical do filme 147 Figura 36 - Tela do cinema de Niamey.
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    7 MOUSTAPHA ALASSANE E O FAZER CINEMATOGRÁFICO Em meados da década de 1960, na região norte ocidental do continente africano, a criação cinematográfica se constituiu Cristina dos Santos Ferreira Cristina dos Santos como uma importante expressão da subjetividade de jovens africanos de países como o Níger e o Senegal. Os primeiros filmes produzidos em tal período abordavam temas como a luta pela descolonização do olhar e do pensamento, a reivindicação da autorrepresentação e a afirmação cultural. (BARLET, 2012). No ano de 1962, ainda muito jovem, com vinte anos, Moustapha Alassane realizou La Bague du Roi Koda e Auoré. Uma lenda tradicional do grupo étnico Djerma e a história de dois jovens se preparando para seu casamento são os temas, respectivamente, desses dois curtas-metragens filmados em 16mm. No início da década de 1960, trabalhando no Institut Français de l’Afrique Noire (IFAN) de Niamey, capital do Níger, Alassane encontrou o antropólogo cineasta francês Jean Rouch, que naquela época dirigia o mencionado Instituto (VIEIRA, 1975). Rouch se referia a Alassane como aquele que faria um novo cinema no Níger e ressaltava suas qualidades como autor (YAKIR, 1978). Já em Dakar, no Senegal, Sembéne Ousmane realizou Borom Saret, em 1963. O curta-metragem ficou conhecido como o primeiro filme realizado por um cineasta africano na região norte ocidental do continente. Para o estudioso dos cinemas africanos Manthia Diawara (2007), o cotidiano do charreteiro na cidade de Dakar inaugura um movimento de reapropriação do olhar sobre a população negra e africana, em contraposição à circulação de imagens eurocêntricas (SHOHAT; STAM, 2006) difundidas sobre 7.
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