Mesmo presente na memória do paulistano, é preciso um instante de reflexão para Você está aqui identificar e remeter o símbolo acima ao seu local de origem. Neutro, porém reconhecível, representa os adornos do Viaduto Santa Ifigênia e foi escolhido para compor a identidade visual do Plano de Desenvolvimento Turístico do Centro de .

O Viaduto Santa Ifigênia foi considerado sinônimo da evolução da cidade. Inaugurado em 1913, trouxe progresso ligando os largos de Santa Ifigênia e São Bento através de uma estrutura de 225 metros de comprimento, sustentadas por arcos. Atualmente, é um dos principais remanescentes da Art Nouveau em São Paulo: seus gradis são ornamentados com linhas curvas e formas orgânicas, típicas deste estilo.

PLANO DE DESENVOLVIMENTO TURÍSTICO DO CENTRO DA CIDADE DE SÃO PAULO DE CIDADE DA CENTRO DO TURÍSTICO DESENVOLVIMENTO DE PLANO TURISMO NO CENTRO PLANO DE DESENVOLVIMENTO TURÍSTICO DO CENTRO DA CIDADE DE SÃO PAULO O intuito dessa escolha é provocar a reflexão sobre a importância do patrimônio histórico-

Apoio: Realização: cultural, presente nesta região por onde transcorre a vida de milhares de pessoas, mas que muitas vezes não percebem a beleza que está ao seu redor. TURISMO NO CENTRO NO TURISMO Créditos Prefeitura da Cidade de São Paulo

Gilberto Kassab Prefeito Caio Luiz de Carvalho Presidente da São Paulo Turismo O conteúdo técnico aqui publicado é de inteira responsabilidade da São Paulo Turismo S/A. A São Paulo Turismo não possui nenhum vínculo com os estabelecimentos e atrativos mencionados neste material. Luciane Leite Todos os direitos reservados. Nenhuma parte deste livro poderá ser reproduzida, por qualquer processo, sem a permissão expressa dos responsáveis. Diretora de Turismo e Entretenimento da São Paulo Turismo Venda proibida. Material produzido no idioma português. Tiragem total: 1250 exemplares. www.cidadedesaopaulo.com/turismonocentro Impresso em Junho de 2008. Mais informações no site: Edição sob responsabilidade da São Paulo Turismo S.A. Comprometa-se com o meio ambiente. Adote o 3R na sua vida: reduza, reutilize, recicle! Copyright © 2008 São Paulo Turismo. Plano de Desenvolvimento Turístico do Centro de São Paulo

Coordenação Técnica: Equipe Técnica Colaboração: Instituições de Ensino Aline Delmanto Beatriz Lage Turismo no Centro - Plano de Desenvolvimento Turístico do Centro da Cidade de São Paulo São Paulo Turismo: Superior envolvidas: 1a ed. – São Paulo: São Paulo Turismo, 2008. Fernanda Ascar Adriana Omuro Carolina Negri Centro Federal de Educação Vários colaboradores. Adriano Gomes Cristina Rollo Tecnológica de São Paulo 1. Centro urbano (São Paulo, SP) 2. Plano de Desenvolvimento Turístico do Centro da Cidade de São Paulo 3. Turismo – São Paulo (SP). Desenvolvimento e Andreia Piason Daniela de Moura Rocha (CEFET-SP) Textos: Bernando Ignarra Déborah Fabrício Centro Universitário Nove de Raquel Vettori Fábio Alves Filipe Vieira de Oliveira Julho (UNINOVE) 08.04942 CDD – 306.4881611 Fabio Montanheiro Flávia Coppa Francisco Centro Universitário SENAC-SP Projeto Gráfico: Fernanda Ascar Jacqueline A. de Menezes Universidade Anhembi René Perol Janaína Trentin Juliana Carrasco Morumbi Índice para catálogo sistemático: Assistente: Luis Pazcuzzi Lucia Regina Universidade Cruzeiro do Sul 1.Plano de Desenvolvimento Turístico do Centro da Cidade de São Paulo 306.4881611 Fabio Montanheiro Marília Uint Luciana Sinzato (UNICSUL) Mario La Torre Marcelo Baptista Universidade Paulista (UNIP) São Paulo Turismo S/A Mapas: Raquel Vettori Maria Gabriela L. e Silva Avenida Olavo Fontoura, 1209 Fabio Montanheiro Marisa Marrocos Parque Anhembi – Santana Apoio: Gilberto Back (Universidade Estagiários: Rodrigo Sultão Lima Alves Associação Viva o Centro CEP: 02012-021 Anhembi Morumbi) Ana Carolina Teixeira Conselho Municipal de São Paulo – SP René Perol Alan Aparecido Guizi Menor aprendiz: Turismo Alessandra Tamashiro Vinícius B. Barbosa Subprefeitura Sé Colaboração Textos: Bruna B. Teixeira Adriano Gomes Dario G. S. Espinoza Revisão de textos: Créditos imagens: Luis Pascuzzi Fabiana Mari Maeda Jurotrans Traduções nas respectivas imagens Gabriel C. R. G. Arrojo constantes neste material. Maria Fernanda Passarelli Thaís Nunes Simões 3 www.cidadedesaopaulo.com/turismonocentro TURISMO NO CENTRO São Paulo e o seu Centro

A identidade de um grande destino turístico tem de passar, necessa- O Projeto Centro é mais uma etapa para fazer do Centro de São Paulo riamente, pelo seu coração, que é o Centro. E ele deve bater, pulsar, de um lugar mais atraente e freqüentado por turistas e moradores, o que forma saudável e vitoriosa, 24 horas por dia. irá torná-lo, de forma efetiva, não só o ponto alto de uma visita, mas a síntese de nosso orgulho e amor pela cidade. São Paulo precisa de ícones, resgatar e propagar sua história e, princi- palmente, que moradores e visitantes os conheçam e os valorizem. Então, ao trabalho. É uma satisfação ampliar nosso conhecimento e ter a oportunidade de cuidar ainda mais do lugar que representa a nossa Há muito se fala em revitalização do Centro. Mas é a primeira vez que a alma e a nossa história. cidade ganha um estudo tão detalhado como esse Projeto, que resultou em um inventário completo de suas possíveis atrações e necessi- dades. E o que é melhor, com olhos voltados a torná-lo mais sedutor e Gilberto Kassab interessante tanto para os que chegam quanto para os que aqui vivem. Prefeito de São Paulo

Nosso Centro

São Paulo tem histórias. Muitas... Às vezes a correria do dia-a-dia equipamentos, serviços e atrações em um espaço equivalente a não permite que nos atentemos a isso, mas tem sido cada vez mais apenas 0,37% da cidade. freqüente ver paulistanos ou os que escolheram aqui para viver manifestarem sua intenção de contar ou conhecer mais sobre a cidade Pontos fortes, fracos, produtos de interesse turístico, necessidades de e suas histórias. mudança, expectativas de quem trabalha ou por ali circula, tudo isso está apresentado neste documento e descrito detalhadamente em Destinos precisam prometer algo. Moradores têm que acreditar e cantar www.cidadedesaopaulo.com/turismonocentro. a sua aldeia. Uma cidade precisa de memória e de história, assim como os visitantes devem levar na bagagem experiências que encantem seus Coerentemente, a região também será a primeira a ganhar sinalização interlocutores e os conectem para sempre àquele destino. turística que, em breve, estará nos principais atrativos turísticos da capital. E não há lugar que fale mais das nossas origens, raízes e histórias do que o Centro. E isso precisa ser vivenciado por todos os turistas Nunca o Centro foi olhado com tamanha profundidade pela perspectiva e mesmo por moradores que ainda não tiveram essa oportunidade. turística. Afinal, essa é uma visão nova até para a própria capital pau- Afinal, uma cidade só é boa para o turista quando é também para o lista, de se vir e acreditar-se interessante para atrair visitantes. cidadão que nela vive. Mas os resultados estão aí, com índices históricos de ocupação A Lei Cidade Limpa, iniciativa do Prefeito Gilberto Kassab, já mudou a hoteleira, de chegada de turistas, de matérias favoráveis na mídia inter- cara da capital e especialmente do Centro. Descobrimos ou relembra- nacional, de um incremento sensível no número de eventos recebidos mos diversas atrações e belezas que estavam escondidas. Com isso pela cidade, o que a coloca no topo da lista entre os destinos que mais nosso desafio ficou ainda maior e mais estimulante. recebem eventos internacionais nas Américas, e muito mais. Por razões como essas, o Projeto Turismo no Centro é fundamental para Isso mostra que estamos no caminho certo, mas, principalmente, que o futuro, o presente e o passado da capital paulista. Para que ele se nosso trabalho está apenas começando. tornasse realidade, mais de 800 universitários de seis instituições de ensino superior paulistanas, juntamente com a equipe técnica da Caio Luiz de Carvalho São Paulo Turismo, inventariaram nada menos que quatro mil Presidente da São Paulo Turismo

4 arcos Hirakawa 5

© M www.cidadedesaopaulo.com/turismonocentro SEÇÃO I SEÇÃO II SEÇÃO III Índice\INTRODUÇÃO \CARACTERIZAÇÃO DO ESPAÇO \DIAGNÓSTICO DO TURISMO NO CENTRO \PLANO DE AÇÃO

8 aPresentação do plano 24 Caracterização do espaço 35 infra-ESTRUTURA DE APOIO AO TURISMO 68 PLANO DE AÇÃO 8 A necessidade e O surgimento do Plano 24 Localização da área de estudo 35 Meios de hospedagem 68 ANÁLISE DO AMBIENTE 9 A definição do espaço 24 Aspectos sociais 39 Bares e restaurantes 70 MACRO ESTRATÉGIAS 42 Agenciamento 10 A Concepção do Trabalho 28 ASPECTOS ECONÔMICOS 73 CONSIDERAÇÕES FINAIS 10 Os primeiros resultados 29 ASPECTOS AMBIENTAIS 43 COMércio 11 Metodologia 30 INFRA-ESTRUTURA URBANA 44 Atendimento ao turista 44 Locadoras de veículos 12 São Paulo e o turismo 12 O Turismo 46 atrativoS TURÍSTICOS 13 O impacto da atividade no mundo e no Brasil 46 pATRIMÔNIO Histórico-Cultural 13 O turismo na cidade de São Paulo 46 Atrativos culturais no centro de São Paulo 46 Análise dos atrativos turísticos 14 Contexto histórico 58 OUTROS ATRATIVOS 14 Os primórdios 74 BIBLIOGRAFIA 15 O CENTRO SE TRANSFORMA 60 a Demanda Turística 17 dECAdência e ressurgimento 60 A pesquisa 76 CRÉDITOS FINAIS 60 dEMANda Real 19 eStrutura político-institucional 62 Avaliação da Infra-estrutura do Centro e da Cidade. 19 Estrutura da administração municipal 65 dEMANda Reprimida e Potencial 21 O turismo na administração municipal 22 Instituições representativas

Plano de desenvolvimento turístico do centro da cidade de São Paulo MAPA 01 – Divisão do perímetro de estudo Apresentação do plano fortalecedora para uma formação sólida, e um caminho com isso superar outro desafio, o de fazer com que a aca- para o início da vida profissional daqueles que pretendem demia realmente se envolva com os problemas da cidade O Plano de Desenvolvimento Turístico do Centro da seguir no planejamento do turismo. apresentando soluções práticas e indo além do ambiente cidade de São Paulo é resultado de um esforço coletivo, de sala de aula. Uma possibilidade de cooperação entre liderado pelo Órgão Municipal de Turismo de São Paulo, Assim, o presente documento traz a compilação dos setor público, iniciativa privada e terceiro setor, com Rua R. de Barros em cooperação com o setor acadêmico, Associação Viva o resultados apresentados pelas Instituições de Ensino Su- ganho para todas as partes. Centro e Conselho Municipal de Turismo – COMTUR. perior, com complementos e ajustes técnicos realizados pela equipe da São Paulo Turismo. Aceito o desafio, o Centro Federal de Educação Tecno- Rua Nothmann Rua Guaianases De forma inédita e inovadora, a São Paulo Turismo e os lógica de São Paulo (CEFET-SP), o Centro Universitário mais de 800 estudantes de turismo das Instituições de É importante destacar que, em função do dinamismo da Nove de Julho (UNINOVE), o Centro Universitário Ensino Superior envolvidas no projeto foram a campo cidade e da atividade turística, o Plano não é estático; SENAC-SP, a Universidade Anhembi Morumbi, a Rua Mauá

durante todo o ano letivo de 2007, com o propósito de está aberto a contribuições e a novas propostas de inter- Universidade Cruzeiro do Sul (UNICSUL) e a Uni- Av. do Estado

Av. PrestesAv. Maia Rua Senador Queiróz levantar informações capazes de embasar a criação de um venções no Centro, relacionadas ao turismo. versidade Paulista (UNIP) incluíram as várias etapas do Av. Duque de Caixias Avenida São João plano de turismo para o centro de São Paulo. desenvolvimento do Plano na programação das discipli-

Com a conclusão do plano, fica para a São Paulo nas obrigatórias pertinentes ao assunto e, no primeiro Av. C. Líbero

Av. Merc Essa região, há algum tempo, vem sendo alvo de inter- Turismo a satisfação de cumprir com o seu papel de semestre de 2007, iniciaram-se os trabalhos práticos. Rua 25 de Março

Av. Ipiranga venções dos setores público e privado, com o objetivo articuladora entre os setores interessados e envolvidos Avenida Exterior úrio

A definição do espaço Av. São Luis Lad. Porto Geral Rua 15 de Novembro comum de promover sua requalificação. Nesse sentido, a na atividade turística, primando por uma administração Gurgel Amaral Rua Rua Cons. Crispiniano São Paulo Turismo, consciente da importância histórica pública transparente e participativa. E então, é chegada Rua da Figueira Rua Jo e cultural do local, identificou uma excelente oportu- a hora de arregaçar as mangas e, com muito empenho, A área delimitada para o desenvolvimento do estudo é Rua Líbero Badaró ão Guimarões Rosa nidade de trabalhar o turismo como um dos elementos trabalhar para que, de fato, as ações apresentadas tomem composta pelos distritos República e Sé, além de uma Rua Riachuelo Av. R. Pestana Rua Sto Antônio Rua Maria Paula aglutinadores de soluções transversais para os problemas vida e contribuam para o resgate vocacional do turismo pequena parcela dos distritos Santa Cecília e Bom Reti- Rua Anita do Centro, e abraçou a idéia. no Centro de São Paulo. ro. Apesar de a área de atuação da Viva o Centro se res- tringir aos distritos centrais anteriormente citados, Santa A necessidade e O surgimento do Plano Viaduto Jaceguai Durante todo o processo, esforços não foram poupados Cecília e Bom Retiro, com tamanha riqueza turística e Furtado Cons. Rua Av. Radial Leste Oeste para encontrar meios de tornar o plano real. E os obs- tão próximos ao Centro Velho e Novo, não poderiam ser táculos foram muitos. Como projeto piloto e ambicio- Em 24 de julho de 2006 – durante a CLI Reunião ignorados e, portanto, os espaços com maior concentra- so, cada etapa era um novo desafio. Para a São Paulo Ordinária do COMTUR - foi apresentada pelo Super- ção de atrativos e mais próximos do perímetro foram Turismo foi uma experiência enriquecedora: coordenar intendente Geral da Associação Viva o Centro, Marco incluídos. tão grande equipe, desenvolver metodologias, adaptar Antônio Ramos de Almeida, a necessidade de um Plano ferramentas para conseguir trabalhar “isoladamente” de Desenvolvimento Turístico para o Centro de São Depois de delimitado, o perímetro de trabalho foi recor- o planejamento de um território que não se isola. Um Paulo, capaz de reposicionar a imagem e resgatar o real tado em 14 partes, tendo como critério a concentração território peculiar, dicotômico. Para os alunos, a oportu- valor da região. geográfica já conhecida de atrativos potenciais e efetivos nidade real de desenvolvimento de um projeto, acompa- e a oferta de comércio e serviços. A distribuição dessas nhando cada uma de suas etapas – indo além da teoria Sendo a necessidade do Plano um consenso entre os parcelas foi definida por sorteio e a quantidade de cada de sala de aula. Percorreram rua por rua, inventariaram conselheiros, a São Paulo Turismo prontamente propôs universidade, distribuída proporcionalmente ao número cada detalhe, e, por fim, puderam propor alternativas para às Instituições de Ensino Superior com curso de Turismo de alunos envolvidos em cada uma das instituições. tornar melhor o centro de São Paulo. Uma experiência o desafio de, juntas, consolidarem a proposta, buscando

8 9 APRESENTAÇÃO do Plano www.cidadedesaopaulo.com/turismonocentro TURISMO NO CENTRO A Concepção do Trabalho Em paralelo à primeira etapa, foi desenvolvido pelo Centro, dividido em dois núcleos. O primeiro compreen- esta ferramenta de pesquisa aplica-se, de forma ampla, Curso de Tecnologia da Informação da Universida- de a versão completa do Plano, com as propostas em de- para cidades inteiras, seu conteúdo foi adaptado às ne- O modelo de trabalho apresentado às faculdades de Anhembi Morumbi, em parceria com a Anhembi senvolvimento e o acompanhamento das atividades onde cessidades do trabalho, focado em uma pequena parcela constituiu-se em três etapas: Telecom (departamento de tecnologia da São Paulo estarão reunidas as informações básicas do município, do tecido urbano. As adaptações foram feitas segundo Turismo), um banco de dados para armazenamento e além da caracterização e análise dos itens trabalhados. critérios aproximativos para a realidade do centro de São tabulação das informações coletadas em campo, além de O segundo é voltado para o turista e inclui informações Paulo, e ainda, referências de ferramentas de pesquisa já a 1 ETAPA um software para inserção, consulta e análise dos dados. práticas relativas ao turismo no Centro de São Paulo. utilizadas em ocasiões anteriores. • Inventário - Identificação e coleta de informações rela- É nesta parte que se localiza a ferramenta de busca dos tivas a serviços, equipamentos e atrativos turísticos ou Para validação da análise foi fundamental a parceria com estabelecimentos com relevância ao turismo. Pode-se Para garantir a aplicação correta dos formulários, a São de interesse turístico; o Laboratório de Planejamento e Marketing Turístico considerar a publicação deste documento como um outro Paulo Turismo elaborou um manual e ministrou um • Pesquisas em fontes secundárias; da Universidade Anhembi Morumbi, que possibilitou resultado, já que oficializa as intenções da São Paulo treinamento para os professores envolvidos, orientando • Pesquisa de demanda turística. a elaboração dos mapas, que ilustram o resultado final. Turismo e serve como referência aos possíveis parceiros e quanto à forma correta de preenchimento, para que tal investidores. conteúdo fosse multiplicado aos alunos. a 2 ETAPA Concluídas as etapas, os resultados apresentados pelos • Diagnóstico – Caracterização e avaliação da infra- professores e alunos foram agrupados, padronizados e Metodologia Parte dos formulários entregues pelos alunos foi valida- estrutura urbana e turística, atrativos, patrimônio, submetidos à análise crítica do corpo técnico da São da e somada aos preenchidos pela equipe da São Paulo serviços turísticos e afins; Paulo Turismo para constituição do presente plano. Foi dada especial atenção à definição da metodologia Turismo, totalizando mais de 4 mil itens inventaria- • Análise e tratamento dos dados da demanda; Algumas intervenções e novas pesquisas foram neces- de trabalho do Plano de Desenvolvimento Turístico do dos, disponíveis para consulta na página do Plano na • Análise do ambiente – identificação dos pontos fortes sárias para garantir a coerência do conjunto – já que os Centro de São Paulo em razão da divisão do trabalho internet. e fracos, ameaças e oportunidades para o desenvolvi- trabalhos foram feitos sob parcelas do território. Foram entre as instituições de ensino e do parcelamento do mento do turismo na região. ainda, acrescentadas propostas baseadas na percepção da território. Pesquisa de demanda turística São Paulo Turismo, indo ao encontro dos objetivos gerais Para qualificação do perfil da demanda turística real do a 3 ETAPA do Plano e à linha de planejamento adotada pelo órgão As faculdades utilizaram os mesmos instrumentos de centro de São Paulo, foi utilizado como base o formulá- • Elaboração de estratégias e propostas objetivando o oficial de turismo. pesquisa, e seguiram métodos e prazos similares, a fim de rio de pesquisa padrão aplicado pela São Paulo aprimoramento dos produtos e serviços para posicionar se obter resultado padronizado, possível de ser conso- Turismo. Algumas alterações foram necessárias a fim o Centro de São Paulo competitivamente no cenário Por fim, o resultado do trabalho foi apresentado, discu- lidado em um plano único. As definições foram feitas, de se adequar à realidade do espaço em questão e aos turístico da cidade. tido e validado com as Instituições de Ensino Superior sempre, mediante aprovação dos representantes das ins- objetivos propostos pelo projeto. A pesquisa foi aplicada envolvidas, Associação Viva o Centro, Subprefeitura Sé tituições em reuniões mensais. Através dessas reuniões, durante o 1º semestre de 2007, concomitante ao levanta- e COMTUR. A partir da conclusão do Plano, conta- a São Paulo Turismo pôde acompanhar os resultados e mento dos dados do inventário. se com o apoio dos envolvidos e de possíveis novos dificuldades encontradas pelos alunos, reportadas pelos parceiros para que as ações propostas venham a ser professores e coordenadores que acompanharam o traba- Visando dar praticidade sem negligenciar a significância concretizadas. lho de perto, agilizando a solução de problemas. estatística, convencionou-se que cada aluno aplicaria dez questionários na área delimitada e designada à sua Os primeiros resultados Inventário faculdade. Foram respondidos 4 mil formulários que Para a elaboração do inventário da oferta foram usados forneceram informações relevantes ao entendimento da O lançamento do Plano de Desenvolvimento Turístico como base os formulários do Projeto Inventário da Ofer- dinâmica da atividade turística no espaço. do Centro de São Paulo carrega consigo os primeiros ta Turística, do Ministério do Turismo, elaborados para resultados concretos. Um deles é o site do Turismo no o Programa de Regionalização do Turismo. Uma vez que

10 11 APRESENTAÇÃO do Plano www.cidadedesaopaulo.com/turismonocentro TURISMO NO CENTRO Esses dados, complementares ao diagnóstico, serviram São Paulo e o turismo O impacto da atividade no mundo para subsidiar as análises e propostas que serão apresen- e no Brasil tadas ao longo deste trabalho. O Turismo Sendo uma das principais atividades econômicas e A oferta turística de São Paulo conta Diagnóstico Embora haja diversas definições sobre o que seja turismo, sociais do planeta, o turismo se destaca por seus ele- Em conjunto com os professores e coordenadores pode-se afirmar que é um fenômeno cujos impactos vados números: os gastos com viagens e turismo são da com 95 museus, 140 teatros, 250 salas de 2 envolvidos e a partir da combinação de metodologias econômico, social, cultural e ecológico têm alcançado ordem de US$ 6 trilhões2, com crescimento médio anual cinema e mais de 40 centros culturais e WTTC, World Travel & utilizadas nos diagnósticos de turismo, desenvolveu-se importância crescente no mundo contemporâneo. de 4,4%3; gerando aproximadamente 200 milhões de casas de cultura. Tourism Economic Reseach, um roteiro de análise de todos os componentes que empregos (entre 6% e 8% do total de empregos no 20 07. podem influenciar no desenvolvimento da atividade Trata-se do deslocamento dos indivíduos para diferentes mundo)4; investimentos mundiais no setor chegaram, em motivação, com 50% do fluxo de turistas estrangeiros 3 turística no centro de São Paulo. cidades, regiões ou países, e a conseqüente utilização de 2005, a US$ 918 bilhões (9,4% do total de investimentos que vem ao país por essa razão7. Além da pujança eco- OMT, Tourims Highlights, serviços durante a visita, como transporte, hospedagem, globais)5. nômica peculiar da cidade, 75% das feiras de negócios 2005. Análise de ambiente, Estratégias e Propos- alimentação, e outros. O lazer é a motivação primordial, nacionais são realizados em São Paulo8, o que explica 4 tas mas pode haver distintas finalidades, como negócios No Brasil, do mesmo modo, pesquisas comprovam o tamanha quantidade de visitantes. MTur, Turismo no Brasil Convencionou-se, para análise do ambiente, o uso da e cultura. vigor do segmento. Desde a metade da década de 1990, 2007 - 2010, 2006. 1 Strenghts, Weaknesses, técnica SWOT1 como modelo de verificação dos pontos como resultado das ações de políticas públicas em nível O turismo de lazer, entretanto, vem ocupando maior fatia 5 Opportunities and Threats. fortes e fracos, ameaças e oportunidades para a região, O turismo enseja um impulso acentuado na economia, federal, o país começa a se destacar no cenário turís- em São Paulo ao longo dos anos. A cidade já é o quinto WTTC, 2005. considerando os itens primordiais para o desenvolvimen- pois seu efeito multiplicador é bastante elevado. tico mundial, chegando a receber, em 2006, mais de 5 principal destino do visitante estrangeiro neste tipo de 6 to do turismo. O seu desenvolvimento implica na inclusão de seto- milhões de visitantes. Em 2005, segundo o IBGE, a motivação9. A imagem de “capital do trabalho”, embora Secretaria Municipal de res tão distintos – e aparentemente sem relação, como atividade gerou 8,1 milhões de empregos (15,1% do setor ainda forte – e verdadeira – cede espaço, aos poucos, para Finanças, 2008. Finalizada a análise, foram definidas estratégias com farmácias, mercados e lojas de vestuário – tornando-se, de serviços) e R$ 131,6 bilhões de valor agregado ao país, a “capital da cultura, lazer e entretenimento” consideran- 7 a indicação de ações necessárias para o desenvolvimento muitas vezes, a principal fonte de receitas e empregos de 16,26% a mais em relação a 2004. do a sua vasta oferta: 15 mil bares, 12,5 mil restaurantes, EMBRATUR, 2006. turístico desse território. um destino. 250 salas de cinema, 95 museus, 140 teatros, 40 centros 8 O turismo na cidade de São Paulo culturais, entre outros equipamentos. UBRAFE, 2007. Frente à amplitude de possibilidades na forma como O correto planejamento e execução da atividade turística 9 desenvolver cada uma das ações, possíveis entraves podem colaborar na recuperação e preservação do Em termos econômicos, o turismo, a cada ano, participa O caráter cosmopolita permite o desfrute da diversidade EMBRATUR, 2006. burocráticos e aprofundamentos técnicos exigidos, patrimônio histórico e cultural, na utilização sustentável de forma mais significativa no crescimento da cidade de cultural do município, através de sua gastronomia e even- optou-se por apresentá-las de forma sucinta, sem dos recursos naturais, em oportunidades para empreendi- São Paulo. Em ascensão, a arrecadação de ISS (Imposto tos específicos. As várias facetas também possibilitam o negligenciar a verificação de exeqüibilidade. O desen- mentos locais, dentre outros. Sobre Serviços de Qualquer Natureza) do setor chegou acolhimento de demandas segmentadas: ruas de comér- volvimento detalhado de cada uma delas é o próximo a R$ 110,84 milhões em 20076, um crescimento de mais cio especializado, congressos, festas para as diferentes passo a ser dado. Sua evolução é assunto de progressivos estudos, por parte 20% com relação a 2005. De acordo com o São Paulo “tribos”, entre outras. da universidade, mercado e governo. Ações visando à Convention & Visitors Bureau, são cerca de 500 mil em- Pela característica de interdisciplinaridade da atividade estruturação de destinos (melhorias em infra-estrutura, pregos diretos e indiretos gerados pela atividade turística São esses os atrativos que fazem de São Paulo ponto turística, a realização de algumas das propostas depende- oferta turística e qualificação de profissionais) e sua na cidade. de interesse para turistas, nacionais e estrangeiros, que rá de competências de outros órgãos públicos e parceiros promoção/divulgação têm recebido constante atenção a começam a descobrir as múltiplas possibilidades da ca- da iniciativa privada. Nestes casos, o papel da São Paulo partir da percepção de seu valor na sociedade atual. Em São Paulo, a motivação da maior parcela de visitan- pital. Nesse contexto, o centro é parte fundamental para Turismo será o de estabelecer as parcerias necessárias que tes é a realização de negócios ou participação em feiras a consolidação dessa imagem por sua rica oferta cultural, permitam alcançar os objetivos em questão. e convenções. A cidade é líder nacional neste tipo de histórica e de entretenimento.

12 13 São Paulo e o Turismo www.cidadedesaopaulo.com/turismonocentro TURISMO NO CENTRO Contexto histórico No século XVII, São Paulo transforma-se em sede da A partir de 1867, a ferrovia ensejou um aperfeiçoamento sua população, que havia três anos era de 65 mil habi- Capitania. Em 1711, é elevada à categoria de cidade. técnico na infra-estrutura da cidade, com sistemas de tantes, passa para 130 mil. Em 1915, São Paulo teria 500 Os primórdios Indígenas ainda eram a maioria da população. Falava- iluminação pública, abastecimento de água, esgotos, mil habitantes. Em 1930, aproximadamente 900 mil. se tupi. A substituição da exploração de mão-de-obra e transportes (linhas de trem e bonde), expandindo o A história do Centro de São Paulo se confunde com a indígena por trabalho escravo africano é feita a partir de acesso a áreas periféricas. Nas duas primeiras décadas do século XX, desponta- evolução da própria cidade. Martim Afonso de Souza 1765. Somente nessa época, através da análise de plantas vam os primeiros automóveis. A eletricidade substitui o teria fundado a povoação de Piratininga em 1532. Padres históricas, pode-se afirmar que a cidade ocupara a região O CENTRO SE TRANSFORMA carvão, modificando sensivelmente o meio urbano. Em jesuítas, liderados pelo Padre Manuel da Nóbrega, se es- do triângulo histórico, formada pelas igrejas de São 1924, os ônibus tomam o lugar dos bondes, após uma tabeleceram nessa região visando uma aproximação com Bento, São Francisco e Carmo. Obras públicas em infra- O advento da República, em 1889, muda o aspecto da crise de energia elétrica. tribos indígenas, estratégica para os interesses do gover- estrutura começam a surgir, incluindo estradas e pontes, cidade. Pretendendo se desfazer da aparência deixada no português. Em 25 de janeiro de 1554 foi celebrada a o que faz expandir as áreas urbanizadas. pelo Império, baseada no valor agrário e no escravismo, a A evolução do comércio induziu o avanço da publicidade primeira missa no local conhecido hoje como Pátio do arquitetura voltava-se para o exemplo das cidades euro- nas fachadas dos edifícios. Aparecem novas formas de Colégio. À época, era um abrigo provisório de religiosos, No início do Império, em 1822, a região original da péias, símbolos da modernidade. Com o intenso fluxo de lazer, baseadas no consumo, como sorveterias, confei- e funcionava ainda como igreja e escola. Data e local são cidade encontrava-se adensada. Bairros novos, embora imigrantes europeus, a partir de 1890, São Paulo passa tarias, mercearias de luxo e restaurantes. Os serviços de considerados marcos da fundação da cidade. incipientes, começavam a aparecer. O crescimento de São a contar com profissionais liberais e operários especia- gastronomia são incrementados a partir das diferentes Paulo ligava-se com as frentes pioneiras na conquista de lizados. Em decorrência de um novo modelo econômico, cozinhas, reflexo das variadas origens dos imigrantes. A terra escolhida era rica, porém, o caminho para Santos terras férteis e a realização de obras direcionadas ao es- baseado na indústria, surgiam os bairros operários, uma O lazer baseado na cultura também ganha corpo com a e a circulação de bens eram complicados, com trilhas coamento da produção agrícola. Mesmo com a centrali- inovação no país. construção de teatros, cinemas e bibliotecas. rústicas. Por isso, a vila tinha um tamanho acanhado. No zação do governo no Rio de Janeiro, tentando enfraque- século XVI, configurava-se somente como um espaço en- cer a cidade, desenvolveu-se uma elite empresarial a qual Em virtude disso, na virada do século XIX para o XX, Com a mudança das famílias mais ricas para bairros volvendo o Pátio do Colégio e o que é hoje a Praça da Sé. atuava no setor de serviços comerciais e financeiros. começou a explosão demográfica da cidade. Em 1893, mais afastados, parte do Centro passa a ser residência de o 1745: Igreja da Sé foi elevada à categoria de Catedral. 1810: Igreja da Nossa Senhora da Boa Morte 1883: Cia. Cantareira de Águas e Esgoto começa a funcionar fazendo o abastecimento domiciliar

1590: Igreja de Sto. Antônio (reformada em 1899) 1642: Igreja de São Francisco de Assis 1822: Independência do Brasil 1889: Proclamação da República

1560: Elevada à condição de Vila 1592: Convento do Carmo 1774: 2024 hab. 1826: 26.020 hab. 1867: Abertura do Mercado Municipal (antiga edificação) 1890: Bovespa . . . . . h a do tem p in

L c d. 1600 c d. 1700 c d. 1800 c d. 1801 c d. 1850

1554: Fundação de São Paulo – 1a Missa 1700: 840 hab. 1756: Igreja de São Gonçalo 1825: Abertura do Jardim da Luz 1888: Abolição da escravatura 1893: 130.755 hab.

1598: Mosteiro de São Bento 1774: Fundação do Mosteiro da Luz 1828: 1a turma da Academia de Direito do Largo de São Francisco 1892: Viaduto do Chá (remodelado em 1938) 14 1591: Construção da primeira versão da Igreja da Sé 1711: São Paulo é elevada à categoria de cidade 1804: Igreja da Ordem Terceira do Carmo 1872: Início da iluminação pública a gás/1os bondes puxados a burro 15 ex-escravos e imigrantes recém-chegados, ocupando um da economia mundial, motiva uma política nacional de milhões dez anos mais tarde. São Paulo se torna, definiti- Com algumas exceções, as residências nos distritos Sé, número grande de sobrados e cortiços. Suas ruas estreitas substituição de importações e São Paulo, através de sua vamente, a principal cidade do país em termos econômi- República e Bom Retiro são ocupadas por famílias ca- já sofriam com um grande tráfego de veículos e pedestres indústria, se destaca. Tal projeção causa ainda maior cos e demográficos. rentes, com pouco acesso a serviços básicos e ao mercado nas primeiras décadas do século XX. impacto com a política de desenvolvimento industrial, consumidor. Proliferam-se os cortiços e moradias ilegais. pós-1945. No governo Juscelino Kubitschek, indústrias Decadência e ressurgimento Escritórios e empresas se transferem para outras áreas da Washington Luís e outros administradores propõem automobilísticas proporcionam um aporte de recursos cidade, como a Avenida Paulista. Crescem os problemas reformas urbanas, como a retificação e o alargamento financeiros em São Paulo ao mesmo tempo em que o O crescimento da cidade, embora a posicionasse com de segurança, comércio informal e consumo de drogas. das vias. O mercado imobiliário despontava em volumo- acesso rodoviário se torna mais eficiente. Empresas da proeminência no cenário nacional, ocasionou uma ex- À noite, raros são os usos sociais positivos. sas operações, com a construção de edifícios. O espaço Europa, Estados Unidos e Japão também se estabele- pansão urbana significativa e desorganizada. Na década público valorizava-se com a implantação de parques e cem na capital, fazendo dela um dos principais centros de 1980, a estagnação econômica e o aumento de massas No entanto, apesar do desgaste na utilização do espaço , ordenamento das propriedades privadas e rea- urbanos do mundo. O Centro em si, porém, não tem um marginalizadas contribuem para o agravamento de público, o Centro continua com a função de importante lização de serviços permanentes de limpeza. progresso proporcional ao que acontecia no restante da problemas sociais e de infra-estrutura, pois a expansão eixo econômico da cidade. Neste contexto, seguindo uma capital. Pelo contrário, as fábricas já existentes transfe- desses serviços não era proporcional às novas demandas. tendência mundial de revitalização dos centros históri- O Centro se divide, então, basicamente em duas áreas rem-se para regiões periféricas, trazendo a decadência cos das grandes cidades, inicia-se, a partir da década de distintas: a parte antiga (atual distrito Sé), seguindo para bairros como o Brás e a Mooca. Automóveis se multiplicando nas ruas e avenidas, trans- 1990, um esforço conjunto entre poder público, iniciativa modelos europeus de arquitetura; e a parte moderna, o portes públicos deficientes e a falta de soluções viárias privada e entidades do terceiro setor, destacando-se em Centro Novo (atual distrito República), com construções O crescimento da cidade atrai brasileiros de todas as adequadas dão os primeiros sinais do colapso que o 1991, a formação da Associação Viva o Centro, para a re- verticalizadas. regiões, muitos sem qualificação. A ocupação não se dá sistema de mobilidade urbana da cidade enfrentaria. cuperação social e física dessa região. Foi elaborada uma tanto na concentração, mas principalmente na extensão série de estratégias e ações com o objetivo de reverter o A crise de 1929, marcada pela quebra da Bolsa de urbana do território. A população, que em 1950 já era O Centro, especificamente, atravessa uma fase visível processo de decadência ali instalado. Um marco nas ações Valores de Nova York e a conseqüente desestruturação superior a 2,2 milhões de habitantes, passa a quase 4 de decadência a qual perdura até a virada de século. de recuperação é o lançamento, em 1993, do Programa

1905: Prédio da Pinacoteca do Estado (Liceu de Artes e Ofícios até 1946) 1924: Início da circulação de ônibus 1940: 2024 hab. 1947: Edifício Altino Arantes 1954: Inauguração da atual Catedral da Sé, ainda sem as duas torres principais

1906: Igreja de N. Sra. do Rosário dos Homens Pretos (sede atual) 1932: Revolução Constitucionalista 1964: Golpe militar 1974: Início das operações do Metrô

1900: 239.820 hab. 1911: Teatro Municipal 1915: Palácio dos Campos Elísios 1938: Estação Júlio Prestes 1950: 2.198.096 hab. 1970: 5.885.475 hab. 1984: Diretas Já ...... c c d. 1900 D 1910 c d. 1920 c d. 1930 c d. 1940 c d. 1941 c d. 1960 c d. 1980

1901: Estação da Luz 1913: Viaduto de Santa Ifigênia 1920: 579.033 hab. 1938: Edifício Matarazzo 1960: 3.781.446 hab., torna-se a maior cidade brasileira em número de habitantes

1913: Início da construção da Catedral da Sé atual 1929: Edifício Martinelli 1951: Edifício Copan 16 1900: Inicia a circulação dos 1os bondes elétricos 1922: Semana de Arte Moderna 1933: Mercado Municipal (construção atual) 1942: Biblioteca Municipal Mário de Andrade 1980: 8.475.380 hab. 17 de Requalificação Urbana e Funcional do Centro de São e ampliar a permanência das pessoas no Centro através Estrutura Sob a alçada da Secretaria de Coordenação das Subprefei- Paulo – ProCentro, que em sua concepção inicial previa da adequação e oferta de serviços de cultura, lazer e político-institucional turas estão projetos voltados para a melhoria da paisa- a realização de ações simples como a manutenção de turismo, estão sendo realizados através de parcerias entre gem urbana, segurança e acessibilidade. Entre eles, cabe calçadas, chegando até a conceber ações mais complexas diversos segmentos e entidades, respeitando-se a área destacar o de adoção de praças, de combate ao comércio 10 Criada através da Lei como a implantação da Operação Urbana Centro10, de atuação de cada envolvido e incentivando-se um alto Estrutura da administração municipal irregular e o de criação de rotas acessíveis para portadores Nº 12.349/97 programa que estimulava a iniciativa privada a realizar grau de comprometimento para o alcance das melhorias de deficiências físicas em parceria com a Secretaria Muni- melhorias urbanas em determinados perímetros estabele- desejadas. A estrutura administrativa da cidade de São Paulo cipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida. cidos por lei. Em 2003, o ProCentro conseguiu junto ao compreende, além dos gabinetes do Prefeito e do Vice- Banco Interamericano de Desenvolvimento – BID, um Todo esse movimento, tanto do governo quanto da Prefeito, vinte e duas secretarias, duas autarquias e seis A Secretaria Municipal de Participação e Parceria está empréstimo de US$ 100,4 milhões para investimentos iniciativa privada, para o resgate do centro, desencadeou empresas municipais. Fazem parte, ainda, da estrutura desenvolvendo ações voltadas à questão dos moradores na área central, com contrapartida de US$ 67 milhões da ações que vêm impactando de maneira significativa o doze Conselhos Municipais, oito Coordenadorias, dois de rua. Na Rua 25 de Março foi aberto o Centro de Prefeitura, tendo sido utilizados até o mês de março de desenvolvimento turístico da região. Foram investidos Hospitais, Ouvidoria, a Defesa Civil, e a Guarda Civil. Referência da Mulher, que oferece atendimento jurídico, 2008 cerca de US$ 15 milhões. mais de R$ 500 milhões, de diferentes fontes de recursos, psicológico e assistência social. O CRM é parte do no restauro e reforma de prédios históricos (Mercado Como instrumento de descentralização, a gestão pública Projeto “Nós do Centro”, cooperação bilateral entre Além disso, outros projetos de diferentes escopos que Municipal, Estação da Luz), instalação de novos equi- da cidade está dividida estruturalmente em 31 Sub- Prefeitura e União Européia, que visa à inclusão social, 11 visam estimular a participação política e a cidada- pamentos culturais (Museu da Energia, Sala São Paulo prefeituras, órgãos da Administração Direta e subor- econômica e cultural dos grupos mais vulneráveis da 11 Criados através da Lei nia, proteger o meio-ambiente, recuperar os espaços e Museu da Língua Portuguesa), revitalização de praças dinados à Secretaria Municipal de Coordenação das região central da cidade, através de capacitações profis- Nº 13.399/02 habitacionais, incentivar as atividades econômicas, e ruas (Rua Avanhandava, Praça da Sé e Praça da Repú- Subprefeituras. Os limites territoriais das Subprefeituras sionais em construção civil, zeladoria urbana, restauro, restaurar e preservar equipamentos de interesse cultural blica), construção de hotéis (Novotel Jaraguá e Comfort foram definidos em função de parâmetros e indicadores jardinagem e paisagismo. 12 Ver mapa p. 25 e do patrimônio histórico, readequar o espaço público, Downtown), entre outras ações. sócio-econômicos e dentre as suas atribuições destacam- se as atuações como instâncias regionais da Administra- Sob a alçada da Secretaria Municipal de Cultura é ção Direta, órgãos indutores do desenvolvimento local, importante destacar a reforma do edifício Ramos de 13 O detalhamento destes agentes de democratização da gestão pública e fortalece- Azevedo, da Praça Coronel Fernando Prestes e a realiza- projetos está disponível no dores da participação popular. ção do evento , projeto iniciado em 2005 site do Turismo no Centro 1991: Construção dos túneis sob o Vale do Anhangabaú 2004: Sede da Prefeitura é transferida para o Edifício Matarazzo inspirado no modelo europeu das “Noites Brancas”, que A região central de São Paulo está sob administração da oferece uma rica programação cultural em dia pré-defi- 1991: Início das atividades da Associação Viva o Centro 2002: Inclusão de São Paulo ao Projeto Monumenta 12 Subprefeitura Sé, que engloba oito distritos . Sua nido durante 24 horas ininterruptas. Por meio da cultura, 1993: Início do ProCentro 2002: Restauração e conclusão (torres) da Catedral da Sé atua-ção na região é marcante, com destaque à fisca- as pessoas são convidadas a se apropriar do espaço e . . lização, manutenção e ordenamento do espaço. Exemplo celebrar a sua cidade. O evento, que ocorre anualmente, disso é que, nos últimos anos, tem estado à frente de tem sua programação concentrada na região central. 13 projetos de destaque tais como o Projeto Nova Luz, c d. 1990 2000c d. Zeladoria Urbana e O Centro é Uma Sala de Aula. Em relação à capacitação, a Secretaria Municipal do Trabalho está desenvolvendo o projeto Capacita Sampa, Além da Sub-Sé, muitos órgãos, tanto da Administra- que oferece cursos profissionalizantes gratuitos para ção Direta quanto Indireta, atuam na região através de jovens de baixa renda para facilitar a sua entrada no projetos cujos resultados serão decisivos na melhoria do mercado de trabalho. São oferecidos cursos nas áreas de 1999: Sala São Paulo 2000: 10.426.384 hab. 2006: Museu da Língua Portuguesa produto turístico a ser comercializado. estética e beleza, gastronomia, hospitalidade e meios de hospedagem e tecnologia de telecomunicações. 1992: Sede da Prefeitura é transferida para o Palácio das Indústrias 2005: Início do Programa Nova Luz 18 2008: Entrega do Plano de Desenvolvimento Turístico do Centro da Cidade de São Paulo 19 www.cidadedesaopaulo.com/turismonocentro TURISMO NO CENTRO Sob coordenação da Empresa Municipal de Urbanização No documento, o turismo merece toda uma seção (II) O turismo na administração municipal de lazer, entretenimento, negócios e incentivo, através de - EMURB está a requalificação da paisagem urbana com dentro das políticas públicas de desenvolvimento econô- programas de promoção turística; destaque para a Praça Roosevelt que prevê a remoção mico e social, destacando os objetivos, diretrizes e ações A autoridade de turismo na cidade é a São Paulo de construções e equipamentos irregulares do local, estratégicas da política municipal de turismo. Turismo S.A. - SPTURIS, nova denominação da 4. Pesquisa e Informação, que visa à realização de demolindo lajes, criando acessos e construindo rampas, Anhembi Turismo e Eventos da Cidade de São Paulo, pesquisas, à criação de indicadores e um banco de dados melhorando a qualidade paisagística do local. O PDE deu origem aos Planos Regionais Estratégicos empresa de economia mista que, desde 1977, quando atualizado para facilitar o planejamento das políticas 15 - PRE das Subprefeituras, como o da SubSé, que trata da extinção da Secretaria de Turismo e Fomento, teve públicas e o acompanhamento dos investimentos no A região central também é foco de atuação da São Paulo das políticas públicas regionais, do plano urbanístico- acrescida às suas atividades sociais o planejamento e a turismo na cidade de São Paulo; Turismo. O TurisMetrô, programa que oferece em parce- ambiental e do uso e ocupação do solo, estabelecendo promoção do turismo da cidade. Atuando desde 2005 ria com o Metrô cinco roteiros turísticos pela cidade, tem objetivos e diretrizes de desenvolvimento econômico, sob essa nova denominação, esse órgão da Administra- 5. Gestão do Plano e Relacionamento Institucional, que o centro como foco de três deles. A Estação Sé é o ponto social, urbano, ambiental e de qualidade de vida. ção Indireta também é responsável pela administração visa estabelecer a integração do setor público e privado, de partida de todos os roteiros, que duram em média três do Parque Anhembi, Autódromo de Interlagos, Ter- participação em Conselhos e Fóruns, o controle e moni- horas e são conduzidos por guias bilíngües. Durante o Quanto ao turismo, o PRE da Subprefeitura Sé inclui, minal Turístico de Compras 25 de Março, e responde toramento dos resultados do PLATUM e a coordenação trajeto, há artistas encenando a história da cidade. em seus objetivos de desenvolvimento urbano e ambien- como braço executor dos eventos realizados sob a e operacionalização das ações do COMTUR. 16 tal da região, o fortalecimento das funções turísticas de chancela da Prefeitura. conforme determina a Lei O projeto Aliança pelo Centro Histórico é outro que entretenimento, lazer, cultura e negócios, o que demons- O investimento das ações de promoção e estruturação do Nº. 11.198/92 merece destaque. Resultado de uma parceria entre o tra a importância da atividade turística e sua marcante Baseada nas atribuições que lhe são conferidas e tendo turismo na cidade de São Paulo se dá por meio do Fundo 17 governo estadual, municipal e setor privado, busca mudar presença na região. como norteador o PDE, a São Paulo Turismo elabora, a Municipal de Turismo – FUTUR , que recebe dotação 17 a percepção da população com relação ao centro através cada quatro anos, o Plano de Turismo Municipal – orçamentária própria e é gerido pelo COMTUR, tendo criado através da Lei 16 de ações de estruturação da segurança, coleta de lixo, Além de instituir os Planos Regionais Estratégicos das PLATUM , instrumento que orienta as ações do pró- a São Paulo Turismo como executora. Nº. 11.198/92 Art. 7 manutenção e zeladoria urbana, implantando o conceito Subprefeituras, a Lei Nº 13.885/04 estabelece normas prio órgão em suas atribuições de caráter executivo. de qualidade total, inicialmente em uma área-piloto (o complementares ao Plano Diretor Estratégico e dispõe O COMTUR, órgão deliberativo, consultivo e de 18 chamado Triângulo Histórico que contempla o terri- sobre o parcelamento, disciplina e ordena o uso e ocupa- O PLATUM 2007-2010 prevê ações e investimentos em assessoramento do PLATUM, é responsável pela con- definidas através da Lei Nº. 11.198/92 e do Decreto 14 instituído através da Lei tório entre as Igrejas do Carmo, de São Bento e de São ção do solo. O Artigo 96, § I define a disciplina de usos cinco macro-programas: jugação de esforços entre o poder público e a sociedade Nº. 46.649/05 Nº. 13.430/02 Francisco). Com início previsto no segundo semestre de por porções do território como macro zonas, zonas de civil, estabelecendo diretrizes, desenvolvendo progra- 2008, poderá ser expandido para outras áreas. uso e zonas especiais. Dentre elas, é importante destacar 1. Estruturação da Oferta Turística, que visa o desen- mas, propondo planos e soluções para os entraves do a Zonas Especiais de Preservação Cultural (porções do volvimento de produtos e roteiros, qualificação da oferta, desenvolvimento do turismo na cidade. É composto Diretrizes e bases legais 18 15 anexos da Lei território destinadas à preservação, recuperação e manu- qualificação profissional e serviços de informação ao por 34 entidades e convidados representativos do Nº. 13.885/04 tenção do patrimônio histórico, artístico e arqueológico), turista; setor, que se reúnem bimestralmente para debater as- O principal instrumento político-administrativo que além de parques e áreas municipais pertencentes ao suntos relevantes do turismo e acompanhar a execução norteia as ações do poder público quanto ao desenvolvi- sistema de áreas verdes do município. 2. Integração da Cadeia Produtiva do Turismo, que do PLATUM. mento urbano da cidade é o Plano Diretor Estratégico estabelece a maximização das relações e a inserção de 14 do Município de São Paulo 2002-2012 – PDE . O estudo de uso e ocupação de solo aliado ao diagnósti- todos os agentes da cadeia produtiva, o fortalecimento de Para realizar suas atribuições, a São Paulo Turismo está É através dele que a cidade estabelece parâmetros de co da região se faz essencial em um momento de análise parcerias e o alinhamento das ações da iniciativa privada, estruturada em sete diretorias, tendo a Diretoria de ordenação urbanística e faz cumprir outros requisitos de potencialidade turística de áreas específicas, tanto do setor acadêmico e do governo; Turismo e Entretenimento a responsabilidade pelas fundamentais para a elaboração de projetos e propostas em questões construtivas quanto em questões sócio- ações do turismo. A Diretoria divide seus trabalhos entre das mais diversas áreas. ambientais, sem deixar de lado as preocupações com a 3. Marketing e Promoção Turística, que busca o fortale- duas gerências e uma assessoria. preservação histórico-cultural. cimento da imagem da cidade como destino de turismo

20 21 Estrutura Político - Institucional www.cidadedesaopaulo.com/turismonocentro TURISMO NO CENTRO A Gerência de Planejamento e Estruturação do Turismo Instituições representativas é a responsável por todas as ações que envolvem o desen- volvimento de novos produtos e projetos de estruturação Além dos órgãos governamentais, outras instituições têm do receptivo da cidade, pesquisas oficiais sobre o turismo forte atuação no centro de São Paulo, sendo que algumas e o atendimento ao visitante da cidade. entidades se destacam por trabalhar estruturalmente os problemas desta região. Dentre elas, é preciso destacar a A Gerência de Promoção Turística e Entretenimento Associação Viva o Centro, entidade de caráter cívico e tem por finalidade sugerir, implantar, coordenar e execu- representativo. Fundada em 1991 para ser uma resposta tar ações de promoção e divulgação da cidade com foco da sociedade civil ao processo de degradação pelo qual tanto no turismo de lazer como no turismo de negócios. passava o Centro, seus objetivos são o desenvolvimento e a transformação da região central da cidade. A Associa- Por fim, à Assessoria de Relações Externas e de Suporte ção coordena as Ações Locais que atuam como interlo- ao Turismo compete acompanhar a execução do cutores entre a comunidade e o poder público. Grande PLATUM; controlar a aplicação dos recursos destina- parte dos logradouros do Centro (distritos Sé e Repúbli- dos ao FUTUR; fazer a interface junto ao COMTUR; ca) está relacionada com uma das 43 Ações Locais exis- manifestar sobre projetos de lei de interesse turístico; tentes atualmente, cada uma cuidando, em uma pequena coordenar, planejar e organizar a produção de materiais parcela do território, de problemas freqüentes em áreas de suporte à promoção da cidade de São Paulo, tais como urbanas, desde iluminação e limpeza até segurança e folhetos, revistas, guias, mapas, vídeos, fotos e manuais. população em situação de rua.

Ao longo dos últimos anos, foram desenvolvidas A Associação Viva o Centro, assim como outras ins- importantes ações para o turismo na cidade das quais tituições do terceiro setor, tem papel fundamental em se destacam, na área de planejamento, o programa de qualquer ação de melhoria do centro da cidade, princi- qualificação das Centrais de Informação Turística – palmente por seu poder de sensibilização e mobilização CITs; formatação de roteiros temáticos; estruturação da da sociedade e do setor privado. base de dados sobre a cidade; fortalecimento da estrutura receptiva; capacitação de taxistas e o programa TurisMe- trô, que oferece cinco roteiros guiados pela cidade, sendo que três têm o centro como destino.

Na área de promoção, merecem destaque as ações de captação de eventos; criação de manuais para profis- sionais de turismo; realização do workshop São Paulo Meu Destino, que apresenta in loco a cidade a diversos profissionais do Brasil e do exterior; criação de folheteria específica direcionada ao consumidor; e programa Fique SEÇÃO I S – I Mais Um Dia, que estimula os turistas que vêm à cidade a negócios ou eventos a prolongar sua estada. \CARACTERIZAÇÃO DO ESPAÇO

22 O choa © Caamila Estrutura Político - Institucional S – I Caracterização do espaço GRAF.01 – Composição territorial da área de estudo MAPA 02 – Município de São Paulo: regiões e subprefeituras S – I N Como fenômeno social, o turismo envolve, invariavel- LEGENDA mente, relações interpessoais entre o visitante e a comu- Bom Retiro e Retiro Bom nidade receptora. Ainda, como fator de desenvolvimento República Sé Cecília* Santa REGIÕES e melhoria da qualidade de vida da referida comunidade, 6 CENTRO OESTE a proposição de alternativas para o desenvolvimento da 1 Aqui são apresentados atividade turística passa inevitavelmente pelo estudo da os principais dados uti- 2,3 km² 2,1 km² 1,2 km² 2 3 NORTE SUL população local e da interação com o meio em que vive. 4 lizados para a análise, 5 Área total do perímetro: 5,6 km² 9 10 LESTE indicando as bases que 7 11 Apesar de se tratar de uma pequena a parcela do terri- 12 8 nortearam o diagnósti- tório, é importante traçar o perfil da população residen- Fonte: Fundação SEADE - Organização: São Paulo Turismo, 2008 13 17 co. O conteúdo completo 14 16 SUBPREFEITURAS te, das atividades econômicas e do espaço físico, para 15 está disponível no site 20 entender a dinâmica socioeconômica espacial, e então 18 1 - PERUS ı 2 - PIRITUBA do Turismo no Centro. 19 considerar suas forças e fragilidades na elaboração de Aspectos sociais 21 23 3 - FREGUESIA DO Ó/ BRASILÂNDIA estratégias para o desenvolvimento. 22 24 4 - CASA VERDE / CACHOEIRINHA Indicadores demográficos 5 - SANTANA / TUCURUVI 25 26 27 6 - TREMEMBÉ / JAÇANÃ Para traçar tal perfil, foram considerados apenas os dis- A região central do município de São Paulo vem so- 7 - VILA MARIA / VILA GUILHERME tritos Sé e Republica, desconsiderando os outros dois, em frendo decrescimento populacional desde a década de Subprefeitura Sé e perímetro de estudo 8 - PENHA ı 9 - ERMELINO MATARAZZO função da impossibilidade de dissociação dos dados na 80. Segundo dados estimados para 2007 pela Funda- 28 29 10 - SÃO MIGUEL ı 11 - ITAIM PAULISTA ı 12 - LAPA pequena parcela territorial abrangida pelo estudo. ção SEADE, República e Sé tinham respectivamente, 13 - SÉ ı 14 - MÓOCA ı 15 - ARICANDUVA 3 16 - ITAQUERA ı 17 - GUAIANASES 42.953 e 17.234 habitantes, registrando crescimento 18 - CIDADE TIRADENTES ı 19 - BUTANTÃ Localização da área de estudo negativo médio de 1,52% e 2,23% ao ano, em relação 4 20 - PINHEIROS ı 21 - VILA MARIANA ı 22 - IPIRANGA aos dados de 2000, contrapondo o crescimento médio de 23 - SAPOPEMBA / VILA PRUDENTE Capital do estado brasileiro de mesmo nome, São Paulo 0,55% estimado para a capital no mesmo período. Esse 30 2 24 - SÃO MATEUS ı 25 - CAMPO LIMPO 5 1 26 - SANTO AMARO ı 27 - JABAQUARA é a maior cidade da América do Sul, com estimados decrescimento fica ainda mais claro quando analisada a 28 - M' BOI MIRIM ı 29 - CIDADE ADEMAR 10.886.518 habitantes (IBGE 2007) e 1.509 km² densidade demográfica por distrito. 6 8 30 - CAPELA DO SOCORRO ı 31 - PARELHEIROS (Sempla 2003) de extensão, o que a faz ser classificada 7 como a 5ª metrópole mais populosa do mundo. Quando observada a evolução da população segmen- 31 0 5 10 20km tada pela faixa etária economicamente ativa (entre 15 e 0 2,5km A área compreendida entre o polígono determinado 64 anos), constata-se que República e Sé confirmam a pelas ruas limites do perímetro em análise é de 5,6 km² tendência de envelhecimento observada no município, Perímetro de estudo UNIVERSIDADE ANHEMBI MORUMBI correspondente a 0,37% do território da capital. Trata-se com o aumento em números absolutos da população Base Cartográfica: DIGIBASE 2003 1 - Sé 5 - Consolação de um espaço ínfimo em relação à dimensão territorial acima dos 65 anos. Contudo, enquanto no município a Organização: Gilberto Back, Rene Perol e 2 -República 6 - Bela Vista Fabio Montanheiro paulistana, porém de incontestável relevância e peculiari- população até 64 anos cresceu, nos distritos República e 3 - Bom Retiro 7 - Liberdade Laboratório de Planejamento e dade no contexto municipal. Sé houve retração, o que acentua o perfil de envelheci- 4 - Santa Cecília 8 -Cambuci Marketing Turístico, 2008 mento na região.

0 2,5 Km 24 25 CARACTERIZAÇÃO DO ESPAÇO/ ASPECTOS SOCIAIS www.cidadedesaopaulo.com/turismonocentro TURISMO NO CENTRO S – I TAB.01 – Projeção da população economicamente ativa TAB.02 – Projeção da população economicamente ativa Longevidade, educação e renda S – I para 2001 agrupada por distrito para 2007 agrupada por distrito No tocante à longevidade, educação e renda, República Faixa etária República Sé MSP Faixa etária República Sé MSP e Sé apresentam resultados acima da média da capital. A 0 a 14 anos 14,19% 19,37% 26,15% 0 a 14 anos 13,01% 17,92% 24,68% análise dessas dimensões pode ser verificada através dos Indicadores de Desenvolvimento Humano para a Cidade 15 a 64 anos 76,33% 73,39% 67,08 % 15 a 64 anos 75,73% 73,26% 67,8 4% de São Paulo (IDH-M), composto pela média aritmética Acima de 65 Acima de 65 9,48% 7,25% 6,77% 11,26% 8,81% 7, 4 8 % dos indicadores de longevidade, educação e renda. Como anos anos resultado, obtém-se um valor classificado como: Muito População População baixo, Baixo, Médio, Alto ou Muito alto. total em total em 47.810 20.174 9.905.876 42.953 17.23 4 10.591.418 TAB.04 – Indicadores sociais por distrito e no município número de número de Sé e outros 41 distritos, representam 41,8% da popu- habitantes habitantes lação, enquadrados no IDH-M Médio. Já o distrito Índice República Sé MSP Fonte: Fundação SEADE. (CENSO/ IBGE - Estatísticas Vitais) Fonte: Fundação SEADE. (CENSO/ IBGE - Estatísticas Vitais) República posiciona-se melhor no ranking, com IDH-M IDH - M 0,81 - Alto 0,76 - Médio 0,74 - Médio Organização: São Paulo Turismo, 2008 Organização: São Paulo Turismo, 2008 Alto, assim como outros 23 distritos. IL 0,79 - Alto 0,81 - Alto 0,79 - Médio Observando cada um dos indicadores, verifica-se que o IE 0,89 - Alto 0,84 - Alto 0,83 - Alto GRAF.02 – Taxa média de crescimento populacional e Densidade Demográfica índice mais baixo em República, Sé e no município de IR 0,75 - Médio 0,64 - Alto 0,61 Baixo São Paulo é o de renda. É este índice que faz com que o Índice Densidade Demográfica (Pop./ Km²) distrito Sé esteja mais mal posicionado se comparado à Fonte: Desenvolvimento Humano do Município de São Paulo, com 6 27.000 base nos dados do CENSO/ IBGE 2000 República na média entre as três variáveis. 5 24.000 4 21.000 3 TAB.03 – Dados médios dos indicadores do IDH-M para o Município de São Paulo 18.000 2 Expectativa Anos de Grupo de maior representatividade quanto Exemplos de distritos da 15.000 IDH-M 1 de vida estudo ao nível de renda Cidade de São Paulo nesta faixa 12.000 0 46,5% até 3 salários mínimos. 7,1% acima de 9.000 Baixo 69,6 5,9 Jardim Ângela, Grajaú, São Mateus -1 20 salários mínimos -2 6.000 43,4% até 3 salários mínimos. 27,2% acima de 3.000 Médio 71,2 7,2 Sé, Bom Retiro, Guaianases, Cursino -3 20 salários mínimos -4 1.000 9,5% até 3 salários mínimos. 50% acima de República, Santa Cecília, Campo Belo, Alto 76 10,5 1950/1960 1960/1970 1970/1980 1980/1990 1991/2000 2000/2007 20 salários mínimos Mandaqui, Jaraguá Sé República Município de São Paulo Muito 3% até 3 salários mínimos. 45,3% acima de 77,1 12,7 Bela Vista, Jardim Paulista, Moema Alto 20 salários mínimos Fonte: CENSO/ IBGE 1950, 1960, 1970, 1980, 1991, 2000 – Fundação SEADE, Estatísticas Vitais – Organização: São Paulo Turismo, 2008 Fonte: Desenvolvimento Humano do Município de São Paulo, com base nos dados do CENSO/ IBGE 2000

26 27 ASPECTOS SOCIAIS www.cidadedesaopaulo.com/turismonocentro TURISMO NO CENTRO S – I População em situação de rua ASPECTOS ECONÔMICOS ASPECTOS AMBIENTAIS GRAF.04 – Distribuição dos domicílios por tipologia S – I Considera-se como população em situação de rua Município de São Paulo pessoas de baixíssima renda que pernoitam de forma Com o declínio industrial de São Paulo durante a década O crescimento vertiginoso da população durante a Sé temporária ou permanente nos espaços públicos, alber- de 80, a cidade se consolidou como pólo de serviços. segunda metade do último século, culminou em altera- República 19 Secretaria de gues ou organizações sociais. Dados apontam que no período compreendido entre ções de ordem ambiental, impactando diretamente na Planejamento do Estado, os anos de 1985 e 1989, 40,4% da população economi- qualidade de vida dos cidadãos. Periferização, faveliza- 73,47% Dados da Secretaria Municipal de Assistência e camente ativa (PEA) da Região Metropolitana de São ção, aumento da poluição em todas as suas formas, são 7,71% SEADE e DIEESE 19 Desenvolvimento Social – SMADS, revelados na pes- Paulo já atuava nesse setor . exemplos das formas que as alterações nas dinâmicas de- 3,14% quisa “Estimativa do Número de Pessoas em Situação mográficas, sociais e econômicas, impactam no ambiente. Domicílios em casas de Rua da Cidade de São Paulo”, estimam que em 2003, O centro da cidade de São Paulo é predominantemente 10.399 pessoas viviam em situação de rua na cidade ocupado pelo setor de serviços, seguido de perto pelo Habitação 25,16% 1,36% de São Paulo, número 28,57% maior que o aferido no comércio e poucas ocorrências do setor industrial. Como reflexo do processo da ocupação do Centro, a área 85,58% 6,71% primeiro censo realizado em 2000. de estudo é marcada pelo contraste entre as moradias 94,44% 2,42% É importante destacar o potencial do setor de serviços remanescentes da classe média e os cortiços, reflexo das Domicílios em apartamentos Domicílios em cômodos A preferência dessa população pelas regiões centrais se na geração de empregos: representa 55% do total de migrações desde o final do século XIV. Fonte: IBGE. CENSO Demográfico 2000 - Fundação SEADE dá pela facilidade de subsistência, em função do fluxo de empresas e 67,5% dos empregos formais. pessoas, concentração de equipamentos sociais e assis- Os distritos República e Sé são caracterizados pela tencialismo presente na região. GRAF.03 – Distribuição dos estabelecimentos e do emprego intensa verticalização. Quase 95% dos domicílios da Segundo dados da Secretaria do Verde e Meio Ambien- formal por setor de atividade (em %) República e 86% dos da Sé são apartamentos, enquanto te, as áreas verdes do Município correspondem a cerca no total do município esse valor é pouco superior a 25%. de 21% do território, o que representa 30,71m² de verde População em situação de rua República e Sé Município de São Paulo • 10.399 na cidade de São Paulo em 2003 São ainda, em sua grande maioria, domicílios permanen- por habitante. Observa-se que nos distrito República e 20 (em estabelecimentos • 71% pernoitam nas ruas e 29% em albergues tes. Os dois distritos somam 218 domicílios improvisa- Sé, esta relação é de apenas 0,24m²/hab. e 0,22m²/hab. comerciais ou industriais, 54,98% 49,96% 10,41% 20 • 42,98% abrigados na subprefeitura Sé 4,24% dos , o que representa aproximadamente 7% do total. respectivamente, Em função da extensa área de solo prédios em construções, • 18,8% abrigados nos distritos República e Sé Não há no perímetro de estudo a ocorrência de favelas, impermeabilizado. A Organização Mundial da Saúde barracas, etc.) • Entre 2000 e 2003 foi registrado redução de 1,2% nos em função da intensa ocupação do espaço. recomenda 12m² de área verde por habitante. distritos República e Sé 40,78% 40,13% O esvaziamento do centro e a desocupação de imóveis Poluição Visual comerciais e residenciais a partir da década de 70, resul- É considerada poluição o excesso de elementos de comuni- 67,49% 7,36% 68,18% 15,08% taram na ocupação irregular de parte desses imóveis. Em cação visual, que prejudicam a estética da paisagem urbana. 2000 havia 420.000 imóveis residenciais vazios em São Paulo, 13% deles nos distritos da região central. Em São Paulo, vigora desde 2006, a Lei Cidade Limpa, que regulamenta e restringe o uso de anúncios na Áreas verdes 25,15% 16,74% paisagem urbana e proíbe propagandas em vias públicas. Empregos formais Estabelecimentos As áreas verdes desempenham fundamental papel A redução da poluição visual em São Paulo é nítida, qualidade de vida da população, impactando positiva- especialmente nas áreas centrais. Apesar de polêmica, a Indústria Comércio Serviço mente na redução das ilhas de calor e da poluição do ar, retirada dos inúmeros anúncios nas fachadas revelou a aumentando a absorção de águas pluviais e valorizando a beleza do patrimônio histórico e arquitetônico da cidade, Fonte: Ministério do Trabalho e Emprego. Relatório Anual de paisagem urbana. o que é fundamental para a atividade turística e para Informações Sociais - RAIS, 2002 - Fundação SEADE 28 29 Aspectos Econômicos www.cidadedesaopaulo.com/turismonocentro ASPECTOS AMBIENTAIS TIETÊ TERMINAL RODOVIÁRIO TIETÊ

SANTANA VILA GUILHERME BARRA FUNDA

MAPA 03 – Sistemas de transportes da Área de Estudo S – I S – I a qualidade de vida da população. Com os resultados Metrô positivos, a Lei Cidade Limpa tornou-se referência para N outros municípios. 55 estações na cidade LEGENDA 8 estações no perímetro de estudo INFRA-ESTRUTURA URBANA 2 linhas passam pelo perímetro: Azul (eixo norte-sul) Rampa de acesso e Vermelha (eixo leste-oeste) ARMÊNIA Sinalização visual Fazem parte do conjunto de infra-estrutura urbana os BOM RETIRO Elevadores sistemas responsáveis por garantir condições adequadas Trem metropolitano (CPTM) PARI LEG NDA 2 estações no perímetro de estudo SANTA CECÍLIA Sanitário adaptado de transporte, saúde, comunicação, educação e seguran- 4:40 - 00:00 4 das 6 linhas em operação passam pelo perímetro, TIRADENTES ça; alguns com maior, outros com menor impacto no 317.000 Sinalização Sonora turismo. Para que o centro se posicione como destino ligando 17 municípios a cidade de São Paulo turístico competitivo, é fundamental primar pela qualida- 4:40 - 00:28 Horário de funcionamento* Ônibus Urbano (SPTrans) TERMINAL P. ISABEL 20.000 de da sua infra-estrutura. 24 horas ESTAÇÃO JÚLIO PRESTES Média de entradas diária de passageirosBEL…M Aproximadamente mil linhas de ônibus 160.000 * Os horários podem sofrer alterações durante ESTAÇÃO DA LUZ Sistemas de Transporte 63% são linhas do Sistema Estrutural (conectam os o fim de semana. A integração dos sistemas de transporte e a infra- bairros ao centro da cidade) 4:40 - 01:00 37% são as linhas do sistema local (circulam dentro de 4:40 - 00:00 LUZ 40.000 estrutura viária são os responsáveis por garantir o acesso 987.000 Perímetro de estudo e o deslocamento rápido e fácil da população, turistas e um mesmo bairro ou em bairros da mesma região) CPTM Estão no perímetro de estudos 3 dos 6 terminais centrais SANTA CECÍLIA visitantes. Em São Paulo, são 4 sistemas que compõem a REPÚBLICA Metrô de ônibus urbano. BRÁS rede de transporte público coletivo: metrô, trem e ônibus Principais Vias metropolitano - sob responsabilidade do Governo do 4:40 - 01:00 Hidrografia Estado; e ônibus urbano, sob responsabilidade da Ônibus Metropolitano (EMTU) 40.000 ESTAÇÃO BRÁS Ligam os municípios da região metropolitana através SÃO BENTO ESTAÇÃO ROOSEVELT Prefeitura Municipal. CONSOLAÇÃO REPÚBLICA 4:40 - 01:00 Estações de Trem de ônibus comum ou rodoviário. 80.000 24 horas TERMINAL RODOVIÁRIO BRESSER 162.000 Terminais de ônibus Táxi Oferece o Serviço Aeroporto (Airport Bus Service), TERMINAL PRQ. D. PEDRO II Estações de Metrô BRESSER A Cidade de São Paulo é muito bem servida pelo serviço ônibus executivos que servem os aeroportos de Congonhas e Guarulhos, conectando-os às regiões de 4:40 - 01:00 CIT Olido de táxis. São aproximadamente 33.000 veículos disponí- 20.000 ANHANGABAÚ SÉ BRÁS veis para a prestação desse tipo de serviço. No perímetro grande concentração hoteleira (Praça da República, Avenida Paulista e Itaim Bibi) além dos terminais TER. BANDEIRA 4:40 - 00:31 DOM PEDRO II 0250 500 1000m de estudos, estão 92 pontos, quase 5% do total municipal. S… 20.000 Aproximadamente um ponto para cada 608 m² de área. rodoviários Tietê e Barra Funda. 24 horas 96.000 4:40 - 01:00 100.000 Sistema Viário UNIVERSIDA DE ANHEMBI MORUMBI 17.308 km de vias (Fonte: SPTrans) 4:40 - 01:00 Base Cartográfica: DIGIBASE 2003 Frota de mais de 6 milhões de veículos 20.000 CAMBUCI Organização: Gilberto Back, 23 ruas de circulação exclusiva de pedestres LIBERDADE Rene Perol e Fabio Montanheiro Sinalização Turística inexistente Laboratório de Planejamento e MÓOCA BELA VISTA Marketing Turístico, 2008 ESTAÇÃO MOOCA

LIBERDADE 30 31 INFRA - ESTRUTURA URBANA www.cidadedesaopaulo.com/turismonocentro TURISMO NO CENTRO SÃO JOAQUIM

TRIANON-MASP

JARDIM PAULISTA IPIRANGA S – I S – I SISTEMA DE SEGURANÇA Com o objetivo de gerar uma maior integração com a SISTEMA DE COMUNICAÇÃO Todos os domicílios residenciais dos distritos República A segurança pública na Cidade de São Paulo é garan- comunidade, a PM instalou postos policiais no cen- A área de estudo é uma porção territorial rica em relação e Sé são atendidos pelo sistema de coleta de lixo urbano tida pela atuação da Policia Militar e Policia Civil, sob tro. A localização dos principais da área de estudo é no à oferta da rede de comunicações. Isso se dá em função que é realizada por caminhão compactador de segunda responsabilidade do Governo Estadual e da Guarda Civil Largo de São Bento, Ladeira General Carneiro, da alta demanda, justificada pelas características econô- a sábado, a partir das 19 horas. Por se tratar de áreas Metropolitana, ligada à prefeitura municipal. Praça da Liberdade, Avenida Casper Libero com Santa micas da região. Observa-se que esse sistema atende às de grande concentração de pessoas e fluxo intenso de Ifigênia, Praça do Patriarca, Rua Ribeiro de Lima e necessidades do turismo, não implicando em restrições à veículos, existe um programa especial de coleta chamado Guarda Civil Metropolitana Rua Major Sertório. atividade. "Operação Centro", que consiste na operação com veícu- Na cidade, a atuação da GCM é dividida em 34 inspe- los elétricos que coletam a área dos calçadões e veículos Polícia Civil torias regionais, 05 comandos operacionais e 01 supe- Oferta especiais que coletam nas ruas onde o trânsito é mais rintendência responsável pela fiscalização do comércio A Polícia Civil tem entre suas responsabilidades, o aten- • 17 agências postais, além das caixas de correio intenso. Estes equipamentos realizam a coleta no período ambulante e afins, mediação de conflitos e gerenciamen- dimento especializado para turistas, vítimas de algum • 553 bancas de jornais das 06 às 22 horas, de segunda a sábado, com frequência to de crises. tipo de ocorrência, através da Delegacia de Atendimento que varia de acordo com a quantidade de lixo. ao Turista (DEATUR). Na Rua da Consolação, dentro A sede do Comando Geral da GCM será transferida da área de estudo, está localizada umas dessas unidades. Com relação aos veículos de comunicação, não foi identi- Coleta seletiva para a região da Nova Luz onde será instalada a Central Além dessa, existe na cidade outra unidade no aeroporto ficado nenhum meio expressivo que atenda diretamente Todo o perímetro de trabalho é atendido pelos cami- de Monitoramento. Além disso, novos veículos estão de Congonhas e um posto móvel no pavilhão de exposi- o público, uma vez que o centro é referência para a cida- nhões de coleta seletiva de uma a duas vezes por semana, sendo integrados à frota, com aumento do efetivo, visan- ções do Parque Anhembi. de e está sempre inserido nos veículos de comunicação em dias e horários pré-determinados. Há ainda os 16 do incrementar a presença da GCM nas ruas. de massa, o que gera o enfraquecimento dos canais de Postos de Entrega Voluntária (PVEs), mantidos pela Na região da Sé e República, as principais ocorrências comunicação regionais. Prefeitura. Deste total, um está na região central de São Uma das atividades de destaque da GCM no perímetro são de pequenos furtos a transeuntes com a atuação Paulo, instalado no Parque da Luz. de estudo é o programa de monitoramento através de desses órgãos da segurança pública, é possível notar uma SANEAMENTO E LIMPEZA URBANA câmeras de vigilância. São 35 espalhadas pela região, grande redução nos indicadores de criminalidade na Varrição de vias públicas posicionadas em locais estratégicos, acompanhando cidade com base na comparação dos dados do primeiro Água e esgoto Todas as vias públicas da área de estudo recebem varrição o movimento em 94 logradouros, com incidência de semestre de 2007 para o primeiro semestre de 2008. Segundo dados de 2006 da SABESP, a totalidade dos diária, variando entre 1 a 10 vezes por dia conforme a delitos. O programa teve início em julho de 2006 e em domicílios do município é servida pelo abastecimento necessidade de cada via. apenas um ano o número de ocorrências caiu 17%. Indicadores de segurança de água tratada desde 2000 e 96% pela coleta de esgoto, Lixeiras públicas oficiais • Redução de 17% no número de furtos valor crescente desde 2002, aproximando-se a 100%. Polícia Militar • Redução de 26% no número de furto de veículos Em 2006, a Subprefeitura da Sé instalou 5 mil lixeiras na Atuação da Polícia Militar na região central ocorre • Redução de quase 40% na tentativa de homicídios Os dados disponíveis para os distritos República e Sé são área central, todas pretas e padronizadas. Desse número, através de três batalhões que trabalham o radio-patru- do ano de 2000 e percebe-se desatualizados se compara- 20% são depredadas (em maior ou menor grau) por ano, lhamento motorizado, policiamento ostensivo a pé, dos aos do município. Entretanto, tais informações nos precisando de manutenção e reposição constantes. A cole- patrulhamento tático móvel, policiamento de trânsito, permitem concluir que os serviços de abastecimento nos ta é realizada pelos varredores na freqüência da varrição de policiamento escolar, postos da polícia militar, poli- distritos centrais estão próximos de 100%. 01 a 06 vezes ao dia, conforme o volume de cada ponto. ciamento em motocicleta, policiamento em bicicleta, radio-patrulhamento feminino, policiamento com cães e Coleta de resíduos sólidos urbanos A solução do problema da limpeza urbana depende tam- policiamento de guarda. O Departamento de Limpeza Pública (LIMPURB), bém da conscientização da população e dos empresários, ligado a Secretaria Municipal de Serviços, é o responsá- que precisam respeitar o espaço público, seguindo as regras vel pela limpeza pública no município. de horários de coleta e não acumulando lixos nas ruas.

32 33 INFRA - ESTRUTURA URBANA www.cidadedesaopaulo.com/turismonocentro TURISMO NO CENTRO INFRA-ESTRUTURA Meios de hospedagem S – II DE APOIO AO TURISMO © Karl Windisch A história da hotelaria paulistana tem início no século XIX, quando a cidade não ia além do que é hoje a Considera-se como infra-estrutura do apoio ao turismo região central. Os primeiros estabelecimentos localiza- o conjunto dos estabelecimentos e serviços que dão vam-se próximos à Faculdade de Direito do Largo de suporte à atividade turística através do atendimento São Francisco e às Estações Ferroviárias Luz e Júlio direto ao visitante. Trata-se dos meios de hospedagem e Prestes. Registros apontam que em 1858 havia em São alimentação, agenciamento turístico, lazer, compras e en- Paulo seis estabelecimentos com a nomenclatura de tretenimento. Integrados ao conjunto da infra-estrutura hotel, contudo, nem todos ofereciam serviços de hosped- urbana, constituem, em parte, a força de atração de uma agem e os indivíduos vistos em suas dependências eram determinada localidade. taxados como pessoas de reputação e moralidade ques- tionáveis. Somente a partir de 1862 surgem os primeiros Ao analisar a infra-estrutura turística de uma par- hotéis passíveis de enquadramento no atual conceito da cela fragmentada do tecido urbano, como no caso do palavra. Até 1950 havia dez estabelecimentos hoteleiros, centro de São Paulo, é preciso cautela e ter claro que número que saltou para 150 em apenas 30 anos. A o espaço em questão não precisa, necessariamente, ser 21 21 grande maioria se instalou nos distritos República e Sé . Assmussen & Associados, auto-suficiente no que tange à infra-estrutura turística. 2001. Isso porque, caso um determinado produto ou serviço A partir da década de 80, o Banco Nacional de Desen- não esteja disponível no espaço, há o entorno próximo volvimento Econômico e Social (BNDES) passou a capaz de suprir eventuais carências. É preciso considerar contemplar empreendimentos hoteleiros em suas linhas também a característica básica da atividade: o desloca- de financiamento, o que estimulou o crescimento do mento. Por mais que as definições clássicas tenham como mercado. Nessa mesma década surgiram os flats e a consenso que a atividade envolve o deslocamento entre concentração espacial começou a ser redesenhada com municípios, estados ou país, nada impede que um turista o deslocamento da oferta hoteleira para a região da hospedado em outra região de São Paulo venha fazer Avenida Paulista, Jardins e Moema que são atualmente turismo no centro e consuma os serviços, atrativos ou o regiões de grande concentração de hotéis e flats. Só o espaço central como produto. Desta forma, uma suposta bairro de Moema reúne cerca de 25% da oferta hoteleira deficiência na infra-estrutura não impede ou dificulta o da cidade, que conta com aproximadamente 42.000 uni- consumo turístico do espaço analisado, o que o difere do dades habitacionais (UHs) distribuídas em mais de 410 estudo de um município em sua totalidade. hotéis, flats, pousadas e albergues. Mesmo assim, a infra-estrutura turística do centro foi A hotelaria no Centro de São Paulo analisada, na medida do possível, baseada num cenário A história da hotelaria em São Paulo e a forma como os ideal, considerando toda a oferta possível, buscando estabelecimentos de hospedagem se espalharam através posicionar a região competitivamente em relação ao do território comprovam que grande parte dos hotéis SEÇÃO II S – II turismo do município. localizados na área do estudo tem sua data de construção \DIAGNÓSTICO DO TURISMO NO CENTRO entre as décadas de 50 e 80 e por conseqüência são 35 www.cidadedesaopaulo.com/turismonocentro TURISMO NO CENTRO S – II edificações antigas e, muitas vezes, com estrutura que A estrutura dos hotéis em relação à oferta de equipa- Espacialmente, há uma grande concentração dos em- e comparado com o resto da cidade pode ser observado S – II não atende ao público mais exigente. mentos e facilidades faz com que sejam pouco atraentes preendimentos ao redor da Praça da República, onde na tabela TAB. 06. para grande parte do público executivo que vêm a São estão estabelecidos quase 81% do total inventariado. É O resultado do inventário demonstra que os estabeleci- Paulo. Tal característica justifica, em parte, o valor da também nessa região onde está concentrado o maior Taxa de ocupação (T. Oc.) mentos são de pequeno porte, pois apesar de represen- diária média desses hotéis de R$64, muito abaixo da número de bares e restaurantes, ruas de comércio espe- Para análise da taxa de ocupação foram considerados tarem quase 30% da oferta dos meios de hospedagem média dos R$107 aplicados no restante da capital. cializado e galerias. apenas 65 hotéis do perímetro de estudos, os únicos a da cidade, o número de UHs corresponde a apenas 15% disponibilizar as informações necessárias. Destes, 25 (6.316 unidades). Esses estabelecimentos oferecem uma Verifica-se ainda, que os estabelecimentos em geral são Diária Média (DM) aplicam tarifa média até R$50, 26 entre R$51 e R$90, 13 estrutura de serviços e lazer muito deficiente visto que de administração familiar. Os mais equipados pertencem Como forma de padronização de classificação da entre R$90 e R$190 e um acima de R$190. 81% deles não oferecem acesso à internet, 64% não têm a redes hoteleiras e transmitem maior credibilidade ao hotelaria, a São Paulo Turismo adota o padrão estabe- ar condicionado, 69% não possuem TV por assinatura visitante por garantir um padrão de qualidade, indepen- lecido pelo Fórum dos Operadores Hoteleiros do Brasil A taxa de ocupação desses hotéis em 2007 foi de 63,78%, nos apartamentos e 83% não contam com qualquer dentemente do local em que está edificado. (FOHB) segundo faixas de preço. Dividem-se os hotéis muito próximo aos 67% registrados na capital no mesmo espaço para realização de eventos. em três categorias de acordo com o valor da diária média período. Nota-se que os hotéis com maior taxa de ocupa- São também esses os estabelecimentos que geralmente e classificam-se em “até R$90”, “de R$91 a R$190” e ção são aqueles mais bem equipados – por conseqüência contam com centros de convenções, capazes de atender “acima de R$190”. Todavia, em virtude do baixo valor da com valor de diária média mais elevado - indicando que TAB.05 – Equipamentos e facilidades disponíveis nos as necessidades do mercado corporativo. Em números diária média aplicada nos hotéis da região, para se traçar se hospeda também na região um público com maior hotéis inventariados absolutos, de 121 hotéis inventariados, 20 têm espaços um perfil mais próximo da realidade, julgou-se adequada poder aquisitivo e que busca qualidade, além daqueles que para eventos, a maioria deles capaz de atender a eventos a subdivisão da categoria “até R$90” em “até R$50” e “de procuram hospedagem a baixo custo. Entre os estabeleci- Equipamentos e facilidades Participação em % de pequeno e médio porte. R$51 a R$90”. mentos com diária média de R$91 a R$190, a ocupação TV 83% é maior nos hotéis da área central que no total da cidade, Observa-se também que o associativismo, outro item Dos estabelecimentos inventariados, 107 informaram o onde a maior ocupação se dá entre os estabelecimentos TV por assinatura 31% que pode agregar credibilidade, é pequeno. Cerca de 30% valor da diária média. O resultado dividido por categoria mais econômicos, com diária média de até R$90. Internet 19% dos hotéis são associados a pelo menos uma das princi- Telefone 68% pais entidades representativas do setor, a saber: As- sociação Brasileira da Indústria Hoteleira (ABIH-SP), TAB.06- Caracterização dos hotéis por diária média e taxa de ocupação Frigobar 44% 10,74%; Fórum dos Operadores Hoteleiros do Brasil De R$51 a De R$91 a Acima de Informação Local/DM Até R$50 Não informado Ar condicionado 36% (FOHB), 4,13%; São Paulo Convention & Visitors R$90 R$190 R$190 Bureau (SPCVB) 5,78% e Hotéis Associados do Centro Ventilador 51% Distribuição dos hotéis de Área de estudo 29,8% 36,4% 21,5% 0,8% 11,6% de São Paulo (HACESP), 19,83%. acordo com a diária média Cofre 18% MSP 6% 73% 20% - Em relação à acessibilidade a portadores de deficiência, o Restaurante/Bar 24,8% Área de estudo R$ 38,36 R$ 74,03 R$ 122,91 R$ 265,00 - resultado revela-se pouco positivo. Apenas 13 estabe- Diária média dos hotéis por categoria Estacionamento 23% lecimentos declaram contar com unidades habitacionais MSP R$ 71,45 R$ 122,04 R$ 341,60 - capazes de atender às necessidades desse público, não Espaços de lazer 10,75% Área de estudo 60,29% 59,93% 59,93% 65,00% - estando necessariamente de acordo com todas as normas Taxa de ocupação dos Espaços para eventos 16,53% técnicas exigidas para classificação como estabelecimento hotéis por categoria MSP 77,34% 66,62% 61,69% - acessível. No total são 38 UHs distribuídas entre os Fonte: São Paulo Turismo, 2008 hotéis com diária média a partir de R$51. Fonte: São Paulo Turismo, 2008

36 37 INFRA - ESTRUTURA DE APOIO AO TURISMO www.cidadedesaopaulo.com/turismonocentro TURISMO NO CENTRO Av. Assis Chateaubriand TIETÊ Anhembi TERMINAL RODOVIÁRIO TIETÊ Av. Morvan Dias de Figueiredo Av. Pres. Castelo Branco SANTANA VILA GUILHERME BARRA FUNDA

Etd. Oswaldo Teixeira Duarte S – II MAPA 04 – Localização dos meios de hospedagem na área de estudo Bares e restaurantes TAB.07- Estabelecimentos de alimentação classificados por S – II tipologia (em %) Av. Rudge Av. Mq. de S. Vicente N Pte.Registros da Vila Guilherme históricos apontam que os primeiros restauran- Tipologia MSP BOM RETIRO tes estabeleceram-se em São Paulo no fim da primeira Restaurantes 46%

Av. Santos Dumont metade do século XIX, pouco antes do surgimento da ARMÊNIA Bares, cafés, lanchonetes (fast food) LEGENDA 49% hotelaria. A localização era a mesma dos primeiros ho- e casas de sucos Meios de hospedagem téis: nas proximidades da Faculdade de Direito do Largo Casas de chá, padarias e confeitarias 5% Av. Carlos de Campos de São Francisco. A qualidade também era duvidosa, Av Cruzeiro Do SulAv PARI assim como a reputação daqueles que os freqüentavam. Fonte: São Paulo Turismo, 2008 Perímetro de estudo TIRADENTES SANTA CECÍLIA Praças/canteiros R. Mendes Jr ESTAÇÃO JÚLIO PRESTES Somente com a chegada dos primeiros hotéis de CPTM Av. Rio Branco qualidade na segunda metade do mesmo século é que Espacialmente, a distribuição desses 155 estabelecimen-

TERMINAL PRINCESA ISABEL Av. Tiradentes BEL…M Metrô o nível foi melhorado, a ponto de alguns deles serem tos é homogênea, estando espalhados entre os distritos ESTAÇÃO DA LUZ R. Xavantes comparados com o padrão europeu pelos freqüentadores. República e Sé, ao contrário do observado se consi- Principais Vias Até o final do século, predominava os pratos franceses, derados os 546 inventariados, que apontam no distrito Ruas LUZ o que foi se alterando com o grande fluxo de imigrantes República a maior concentração dos estabelecimentos,

Hidrografia REPÚBLICA Av. Sen. Queirós que chegavam à cidade, culminando na multiplicidade justificada pela densidade populacional e pelos estabele- Estações de Trem SANTA CECÍLIA Av. do Estado de sabores da comida paulistana que consagrou a cidade cimentos comerciais e de serviços. Av. Ipiranga como capital mundial da gastronomia. Terminais de ônibus Av Prestes Maia BRÁS R. Brg. Tobias Os serviços e estabelecimentos para gastronomia consi- Estações de Metrô Os serviços de alimentação e bebidas derados de relevância para o turismo na área de estudo CIT Olido ESTAÇÃO BRÁS no centro de São Paulo são divididos em 70 restaurantes; 75 bares, cafés, lancho- REPÚBLICA SÃO BENTO ESTAÇÃO ROOSEVELT TERMINALO inventário RODOVIÁRIO BRESSERrealizado identificou 546 estabelecimen- netes e casas de suco; oito casas de chá, padarias e confei- tos entre restaurantes, bares, cafés, lanchonetes, casas tarias.São estabelecimentos bastante diversificados. Há 0 250 500 1000m TERMINAL PRQ. D. PEDRO II Av. Rangel Pestana Via Pres. Arthur da Costa e Silva Costa Arthur da Pres. Via de sucos,BRESSER casas de chás, confeitarias e padarias. Para a representantes de 13 das 52 nacionalidades de gastrono- Tun. Ligação Nove Julho R. da Figueira análise, entretanto, foram considerados 155 estabele- mia encontradas em São Paulo: árabe, brasileira, búlgara, ANHANGABAÚ BRÁS UNIVERSIDADE ANHEMBI MORUMBI cimentos, tidos como de maior relevância ao turismo. chinesa, coreana, espanhola, francesa, grega, italiana, R. da Consolação Base Cartográfica: DIGIBASE 2003 TER. BANDEIRA DOM PEDRO II Como critério de seleção, foi analisada a ocorrência nos japonesa, judaica, libanesa e suíça, fruto da miscigenação Organização: Gilberto Back, SÉ CONSOLAÇÃO Av. Nove de Julho R. Maria Paula principais guias e publicações do gênero, e não necessa- do povo paulistano. Há estabelecimentos vegetarianos, Rene Perol e Fabio Montanheiro R. Sto. Antônio riamente estabelecimentos de categoria superior. Redes macrobióticos, churrascarias, pizzarias e de fast-food. O Laboratório de Planejamento e SÉ Marketing Turístico, 2008 R. da Mooca deEtd. fast-food, Cd. Rodolfo Crespi apesar do baixo interesse turístico, também serviço em 76% dos casos é a la carte, mas encontra-se foram consideradas por servirem de referência ao visi- também serviço de buffet, por quilo e rodízio. O conjun- CAMBUCI Vd. Jaceguai tante. Desta forma, fica implícito que a grande maioria to atende amplamente às diversas preferências culinárias. Vd. Dr. Plínio de Queiroz LIBERDADE dos estabelecimentos inventariados, 391, não é dotada de R. Rui Barbosa BELA VISTA grande valorMÓOCA de atração para o turista. Em relação aos dias e horários de funcionamento, o re- Av. Nove de Julho LIBERDADE Av. Paulista ESTAÇÃO MOOCA sultado do diagnóstico evidencia um ponto negativo ao turismo e entretenimento. Do total de estabelecimentos,

Av. Vinte e Três de Maio 17% permanecem fechados aos finais de semana e 37%

Vd. Armando Puglisi 38 39 INFRA - ESTRUTURA DE APOIO AO TURISMO SÃO JOAQUIM www.cidadedesaopaulo.com/turismonocentro TURISMO NO CENTRO

Av. Paulista Av. do Estado TRIANON-MASP

JARDIM PAULISTA IPIRANGA Av. Assis Chateaubriand TIETÊ Anhembi TERMINAL RODOVIÁRIO TIETÊ Av. Morvan Dias de Figueiredo Av. Pres. Castelo Branco SANTANA VILA GUILHERME BARRA FUNDA

Etd. Oswaldo Teixeira Duarte MAPA 05 – Localização dos estabelecimentos de alimentação na área de estudo S – II deles não funcionam aos domingos. É justamente no fi- Outro espaço de referência é o Mercado Municipal da S – II

Av. Rudge Av. Mq. de S. Vicente N nal de semana, quando o acesso à região é mais tranqüilo Cantareira, popularmente conhecido por “Mercadão”. ePte. da Vila Guilhermeo espaço deixa de ser mero cenário cotidiano, que o Totalmente requalificado em 2005, o espaço passou a BOM RETIRO turista e o morador da cidade têm a possibilidade de se ser reconhecido por seus bares com iguarias consagradas

Av. Santos Dumont apropriar do centro e desfrutá-lo como espaço de lazer. como ícones da cidade, como o pastel de bacalhau e o LEGENDA ARMÊNIA O funcionamento desses estabelecimentos durante o sanduíche de mortadela. Com a reforma, o espaço ga-

Estabelecimentos Cruzeiro Do SulAv final de semana teria potencial para alavancar o consumo nhou um mezanino com diversos restaurantes. inventariados PARI Av. Carlos de Campos da região, combinando a alimentação com passeios cultu- Estabelecimentos rais, por exemplo. Ainda como destaque do espaço no que tange à TIRADENTES identificados como de SANTA CECÍLIA gastronomia são os estabelecimentos antigos que se maior relevância para o R. Mendes Jr Verifica-se que 66% dos estabelecimentos, não são filia- mantêm em funcionamento. Dos 22 estabelecimentos turismo ESTAÇÃO JÚLIO PRESTES Av. Rio Branco dos a nenhuma entidade de classe. O impacto do asso- de alimentação mais antigos da cidade - todos com mais

TERMINAL PRINCESA ISABEL Av. Tiradentes BEL…M ciativismo na decisão de compra no setor de alimentação de 80 anos de funcionamento - metade está nos distritos Perímetro de estudo ESTAÇÃO DA LUZ R. Xavantes é menor que nos meios de hospedagem e agenciamento. República e Sé. O restaurante Carlino, cuja inauguração Praças/canteiros As principais associações representativas da categoria na acredita-se ter sido em 1881, é o mais antigo, seguido CPTM LUZ cidade são a Associação Brasileira de Bares e Restauran- pelo Guanabara São Bento – antiga leiteria Parreira Metrô REPÚBLICA Av. Sen. Queirós tes (ABRASEL) e a Associação Brasileira de Gastrono- (1884), Bar e Café Faculdade (data imprecisa na década

Av. do Estado Principais Vias SANTA CECÍLIA mia, Hospedagem e Turismo (ABRESI). Juntas, as duas de 1890), Guanabara (1910), Padaria São Domingos Av. Ipiranga instituições representam 33% dos estabelecimentos. (1913), Morais (1914), Pastelaria Modelo (por volta Ruas Av Prestes Maia BRÁS R. Brg. Tobias de 1917), Parreirinha (1923), Casa Califórnia (década Hidrografia No que diz respeito ao acesso de portadores de deficiên- de 1920), Aliados (década de 1920) e Barsotti (1927), ESTAÇÃO BRÁS Estações de Trem SÃO BENTO ESTAÇÃO ROOSEVELT cia, 39% dos estabelecimentos foram considerados como alguns deles muito tradicionais entre os paulistanos. Vale REPÚBLICA Terminais de ônibus TERMINALadaptados RODOVIÁRIO por BRESSER seus responsáveis. Entretanto, o número destacar também outros locais tradicionais e de referên-

Estações de Metrô TERMINAL PRQ. D. PEDRO II precisa ser visto com cautela, já que a informação não cia no centro como o Bar Brahma, Café Girondino e o Av. Rangel Pestana Via Pres. Arthur da Costa e Silva Costa Arthur da Pres. Via consideraBRESSER uma análise detalhada com base nas normas Bar do Léo.

CIT Olido R. da Figueira ANHANGABAÚ técnicas de acessibilidade universal. Além disso, o inven- BRÁS 0 tário não trouxe detalhamento suficiente para análise por TAB.08 – Dias de funcionamentos dos equipamentos de R. da Consolação 0 250 500 1000m TER. BANDEIRA DOM PEDRO II tipo de deficiência. alimentação (em %) SÉ CONSOLAÇÃO R. Maria Paula Dias de funcionamento Participação Apesar do Centro não ser sinônimo de espaço consagra- UNIVERSIDADE ANHEMBI MORUMBI Diariamente ou de terça a domingo 45% do pela alta gastronomia, como a região dos Jardins, por Base Cartográfica: DIGIBASE 2003 SÉ R. da Mooca Etd. Cd. Rodolfo Crespi Organização: Gilberto Back, exemplo, estão nele inseridos estabelecimentos de alto De segunda a sábado 37% Rene Perol e Fabio Montanheiro Vd. Jaceguai CAMBUCI padrão, como o Terraço Itália e o conjunto de restauran- Vd. Dr. Plínio de Queiroz De segunda a sexta 17% Laboratório de Planejamento e LIBERDADE tes da Rua Avanhandava, que em 2007 passou por uma Marketing Turístico, 2008 R. Rui Barbosa BELA VISTA revitalizaçãoMÓOCA urbanística e paisagística, o que consagrou Dias e horários específicos 1%

Av. Paulista Av. Nove de Julho LIBERDADE o local como pólo turístico e gastronômico atraindo ESTAÇÃO MOOCA Fonte: São Paulo Turismo, 2008 visitação mensal estimada em 50.000 pessoas.

Av. Vinte e Três de Maio

Vd. Armando Puglisi 40 41 INFRA - ESTRUTURA DE APOIO AO TURISMO SÃO JOAQUIM www.cidadedesaopaulo.com/turismonocentro TURISMO NO CENTRO

Av. Paulista Av. do Estado TRIANON-MASP

JARDIM PAULISTA IPIRANGA S – II Apesar da variedade de opções, pode se afirmar que a As agências de turismo no centro quando o visitante ainda está no local de origem. Ainda comércio S – II oferta de estabelecimentos diferenciados ainda é pequena Estão situadas na área de estudo 223 agências de viagens não é comum em São Paulo, ao contrário do que se se considerada a potencialidade da região. De forma e operadoras de turismo, estabelecimentos responsáveis verifica em grandes cidades do mundo e especialmente Além dos fortes traços culturais de São Paulo, outra positiva, observa-se que, aos poucos, novas iniciativas por prestar serviços de intermediação entre o turista e os em municípios com economia voltada essencialmente à característica marcante é o potencial de atração do são atraídas à região, resultado dos primeiros passos em serviços de turismo. atividade turística, a existência de agências de receptivo comércio, que faz do município um pólo de consumo. direção à requalificação do centro de São Paulo. São que façam atendimento de balcão e ofereçam roteiros Além de referência como comércio de luxo, o comércio charmosos bares, restaurantes, cafés e padarias, alguns já Entre os estabelecimentos que fazem o serviço de turísticos regulares. Apenas uma das agências analisadas popular e atacadista têm presença marcante, em especial considerados pontos de referência da capital. agenciamento de viagens, existem as agências de turismo possui essa estrutura e um novo estabelecimento com no centro da cidade. receptivo, especializadas em receber turistas e visitantes esse perfil está previsto para ser inaugurado ainda no Outra tendência observada com entusiasmo é a abertura na cidade. Apesar de esse tipo de empresa representar primeiro semestre de 2008, com localização em um dos de espaços gastronômicos inseridos em atrativos turísti- cerca de 5% do total inventariado, foram essas as únicas pontos mais famosos do centro de São Paulo (cruza- São Paulo oferece 77 shopping centers, 65 cos como o Café do Pateo, instalado no Museu do Beato analisadas no diagnóstico, por oferecer o tipo de serviço mento da Av. Ipiranga com Av. São João), indicando o ruas de comércio especializado, mais de 40 Anchieta em 2006; o Café Pinacoteca, nos jardins do necessário para esse estudo, que leva em conta a recepção crescimento do mercado para esse tipo de serviço. Parque da Luz; o Flor Café, na Estação Pinacoteca; e o de visitantes no centro da cidade. feiras de arte e artesanato e 240 mil lojas. Café-Bar na Sala São Paulo. O sucesso de uma viagem muitas vezes está sob o res- Em quantidade, trata-se de 12 agências, com perfil paldo de uma agência de receptivo e, considerando que a O primeiro shopping center a se instalar na capital Agenciamento diferenciado. Todas as agências que estão na área de estu- compra do produto turístico é concretizada geralmente paulista foi o Iguatemi, em meados da década de 1960. do prestam os serviços elementares de transfers in e out, sem o contato direto entre as partes, a empresa deve ofe- O modelo de centro comercial planejado começou a ser O surgimento das agências de viagens em São Paulo não traslados, city tour já formatados ou personalizados, guias recer credibilidade e informações confiáveis para garantir multiplicado somente nas décadas de 70 e 80. Inicial- difere, no aspecto espacial, do surgimento da hotelaria, bilíngües e reserva de hotéis. Outras prestam serviços a satisfação do cliente. mente a localização escolhida para as construções foi bares e restaurantes. complementares como assessoria ao embarque e desem- principalmente a zona sul, região cujos bairros residen- barque, aluguel de veículos, aquisição de ingressos para Outro fator que influencia na escolha por uma empresa ciais concentravam a população de maior renda, motivo Havia no início dos anos 1940 apenas três agências de peças de teatro, shows e espetáculos, suporte a eventos e desse segmento, principalmente para atender o turista pelo qual quase não há esse tipo de estabelecimento no viagens fixadas na capital, todas sediadas nas proximi- a executivos em viagens de negócios. internacional, é a capacidade de comunicação em outros centro da cidade. A única ocorrência identificada no dades da Praça do Patriarca, então área nobre da cidade, idiomas. Todas as agências se consideraram aptas ao inventário foi o Shopping Light, instalado em 1999 na concentradora das sedes das mais importantes institui- Não obstante o número de estabelecimentos diminuto, é atendimento nos idiomas inglês e espanhol, mas apenas 6 antiga sede da São Paulo Tramway Light Power and ções financeiras. No decorrer da década, o número de bastante significativo se levado em conta que ele repre- delas têm páginas na internet em inglês e 5 em espanhol. Company, quando os shoppings já haviam se espalhado estabelecimentos cresceu e se manteve concentrado no senta cerca de 27% do total dos que atuam na cidade. A No serviço de guiamento, dispõem de diferentes profis- por toda a cidade, inclusive em regiões periféricas. centro velho. No início da década de 50, com o desloca- baixa oferta pode ser reflexo da pequena demanda, em sionais com fluência em idiomas como inglês, espanhol, mento do poder econômico para a região da República, parte justificada pelo desconhecimento deste tipo de francês, italiano, alemão, chinês, japonês, russo e árabe. Antes do surgimento dos shopping centers, eram as agências migram e se estabelecem em grande parte na serviço e pela facilidade do consumo sem intermediação comuns as galerias comerciais, que surgiram na cidade a Avenida São Luís, seguindo o movimento das lojas das do destino São Paulo. Ainda como ferramenta de comunicação e forma de faci- partir do final da década de 1950 na região da Repú- companhias aéreas, estrategicamente instaladas junto litar o acesso ao serviço de receptivo, é feita a divulgação blica. A demanda por estabelecimentos comerciais, ao novo pólo das atividades comerciais e de serviços. Mesmo com a concentração relativamente elevada, essa desses estabelecimentos através da distribuição gratuita associada à verticalização da cidade e à pouca oferta de Parte delas deixou a região com o redirecionamento do afirmação não reflete o resultado da relação de procura de folhetos nas Centrais de Informação turística. Das espaços ociosos, ditou o formato desses conjuntos, que poder econômico para a região da Avenida Paulista, três e oferta do serviço. Isso porque nem sempre esse tipo de empresas analisadas 7 utilizam esse canal de divulgação, compreendem estabelecimentos de comércio, serviços e décadas depois. serviço é oferecido e adquirido em um estabelecimento todas com material em português, 5 com material em alimentação, geralmente situados junto a edifícios resi- físico. Em geral, as compras são feitas por meio virtual inglês e duas em espanhol. denciais ou de escritórios. O centro da cidade concentra

42 43 INFRA - ESTRUTURA DE APOIO AO TURISMO www.cidadedesaopaulo.com/turismonocentro TURISMO NO CENTRO Av. Assis Chateaubriand TIETÊ Anhembi TERMINAL RODOVIÁRIO TIETÊ Av. Morvan Dias de Figueiredo Av. Pres. Castelo Branco SANTANA VILA GUILHERME BARRA FUNDA

Etd. Oswaldo Teixeira Duarte MAPA 06 – Localização das ruas de comércio especializado, galerias e shoppings na área de estudo S – II diversas galerias que, em alguns casos, além de compras, de poesia e importados. Já entre os sebos, verificou-se a S – II possibilitam um passeio pela história da cidade com inte- ocorrência de estabelecimentos tradicionais e também os N Av. Rudge ressantes detalhes arquitetônicos. Um dos destaques das especializados em discos e publicações periódicas. Pte. da Vila Guilherme 23 galerias inventariadas na região é a Galeria do Rock Atendimento ao turista BOM RETIRO (Grandes Galerias) que, inaugurada em 1963, concentra Av. Santos Dumont ARMÊNIA LEGENDA mais de 190 lojas dedicadas ao público interessado nesse Ruas de comércio

gênero musical. Existem atualmente na cidade cinco centrais de infor- Cruzeiro Do SulAv

mação turística (CITs). Uma delas encontra-se na área Av.Shopping Carlos de Campos centers ruas de comércio especializado PARI Em relação às , aquelas que de estudo, situada desde 2004 na Galeria Olido, Avenida Galerias comerciais TIRADENTES concentram diversos pontos de vendas de um produto São João. O estabelecimento, administrado pela São SANTA CECÍLIA R. Mendes Jr específico e correlatos, das 65 identificadas em São Paulo, Paulo Turismo, tem como finalidade prestar serviços de ESTAÇÃO JÚLIO PRESTES 38 estão na área de estudo e oferecem 33 diferentes tipos atendimento e orientação ao turista e morador de São Av. Rio Branco Perímetro de estudo Via Pres. Arthur da CostaTERMINAL e Silva PRINCESA ISABEL ESTAÇÃO DA LUZ Av. Tiradentes BEL…M de comércio. Paulo. Os atendimentos, em média de 600 por mês, são Praças/canteiros

feitos por bacharéis e estudantes de turismo qualificados, CPTM R. Xavantes É importante considerar que quase 60% do total dessas aptos a se comunicarem fluentemente em pelo menos Metrô ruas de comércio especializado, com destaque para aque- dois idiomas. Além de informações, o turista pode obter LUZ Principais Vias las de produtos mais populares e de comércio atacadista, gratuitamente mapas, guias e folhetos da cidade. Av. Sen. Queirós estão situadas numa parcela territorial que representa SANTA CECÍLIA Av. do Estado Ruas apenas 0,37% do município, concentração que ocorre, Apesar da qualidade no atendimento, a CIT tem o Av. Ipiranga Hidrografia Av Av Prestes Maia BRÁS principalmente, pela facilidade de acesso. Essas ruas são potencial subutilizado em função da localização pouco REPÚBLICA R. Brg. Tobias Estações de Trem responsáveis pelo deslocamento de um grande fluxo de privilegiada, comunicação visual insuficiente e serviços ESTAÇÃO BRÁSTerminais de ônibus pessoas para o centro, com destaque para o comércio restritos, sendo ainda pouco conhecida e aproveitada ESTAÇÃO ROOSEVELT REPÚBLICA Estações de Metrô popular da Rua 25 de Março, que chega a receber, quan- pelos visitantes do centro. SÃO BENTO TERMINAL RODOVIÁRIO BRESSER do das datas comemorativas e eventos especiais, como o CIT Olido Av. Rangel Pestana natal e o dia das mães, mais de um milhão de pessoas. CONSOLAÇÃO e Silva Costa Arthur da Pres. Via BRESSER

Sistema bancário do centro TERMINAL PRQ. D. PEDRO II R. da Figueira ANHANGABAÚ 0 250 500 1000m Existem ainda três feiras de artes e artesanatos, que re- • Mais de 140 agências de 23 instituições bancárias. BRÁS • 33 estabelecimentos autorizados pelo Banco Central a presentam 8% do total da cidade. Duas delas, a da Liber- TER. BANDEIRA DOM PEDRO II prestar serviços de câmbio. SÉ dade e a da República, são de reconhecida fama e tradição. R. Maria Paula UNIVERSIDADE ANHEMBI MORUMBI Base Cartográfica: DIGIBASE 2003 Organização: Gilberto Back, Um outro destaque para o comércio no centro de São R. da Mooca Etd. Cd. Rodolfo Crespi livrarias e sebos. Locadoras de veículos SÉ Rene Perol e Fabio Montanheiro Paulo são as A análise do diagnóstico Laboratório de Planejamento e Vd. Jaceguai CAMBUCI aponta para a grande concentração de 61 estabelecimen- LIBERDADE Marketing Turístico, 2008 Vd. Dr. Plínio de Queiroz tos, dos quais 36 livrarias e 25 sebos na área de estudos. É ampla a oferta de locadoras de veículos na área R. Rui Barbosa Trata-se de um diferencial que pode ser explorado pela inventariada, com destaque para a Rua da Consolação, BELA VISTA MÓOCA Av. Nove de Julho LIBERDADE atividade turística. Entre as livrarias, a variedade das que concentra grande parte delas. Foram identificados Av. Paulista ESTAÇÃO MOOCA especialidades é o diferencial: dicionários e enciclopé- 32 estabelecimentos desse tipo, o que representa cerca de

dias, infantis e didáticos, jurídicos, religiosos, médicos, 17% do total da cidade. Av. Vinte e Três de Maio

Vd. Armando Puglisi 44 45 INFRA - ESTRUTURA DE APOIO AO TURISMO www.cidadedesaopaulo.com/turismonocentro SÃO JOAQUIM TURISMO NO CENTRO

Av. Paulista Av. do Estado TRIANON-MASP

JARDIM PAULISTA IPIRANGA TAB.09 – Participação dos atrativos analisados S – II ATRATIVOS TURÍSTICOS cisco de Assis da Venerável Ordem dos Frades Menores, histórico, paisagístico, artístico, arqueológico, paleontológico, S – II 23 conforme tipologia cuja construção teve início em 1642. Apesar das reformas ecológico e científico.” Edificações Patrimônio Histórico-Cultural posteriores que atribuíram ares barrocos à construção, 23 notam-se ainda vestígios das características originais. O inventário do centro indicou a existência de 326 Arquitetura civil 38% MTU, 2007. Além de capital dos negócios e eventos, São Paulo Na região da Luz, encontra-se o maior representante atrativos culturais, incluindo bens que não permitem Arquitetura religiosa 24% começa a ser reconhecida também como destino turístico da arquitetura colonial do século XVIII: o Mosteiro da visitação, mas que se constituem em atrativos por com- de lazer e entretenimento. É a primeira no país em Luz, construído por Frei Galvão em 1774. Fugindo à por a paisagem urbana no contexto histórico-cultural. Arquitetura militar 2% 22 Pesquisa de demanda preferência do turista internacional no segmento de arquitetura religiosa, o Viaduto do Chá é um exemplar Esse número pode ser ainda maior se considerado a 22 Instituições culturais internacional 2006 – FIPE, turismo de lazer1, não situada na costa litorânea . que representa o crescimento de São Paulo no século grande quantidade de bens tombados ou em processo de Museu/Memorial 20% EMBRATUR, MTUR XIX. Construído em 1892 para encurtar as distâncias na tombamento existentes na área de estudo (mais de 1000), Ao contrário dos destinos de lazer “sol & praia”, que cidade que se expandia, ligando o centro velho ao centro que não foram incluídos nessa análise pela ausência de Biblioteca 6% ancoram suas atividades no patrimônio natural, o poten- novo. Estações Luz e Júlio Prestes, construídas respec- dados e conseqüente comprovação da relevância dos Centro cultural/Casa de cultura 14% cial turístico de lazer da capital paulista está ligado ao tivamente em 1901 e 1938, são marcos da evolução da mesmos. aspecto cultural e ao patrimônio – material ou não. É o industrialização e desenvolvimento do comércio em São Teatro 25% patrimônio histórico-cultural, definido pelo Ministério Paulo no século XX. Todas essas edificações, patrimônio Para a análise, todos os atrativos turísticos de relevância do Turismo como bens “que expressam ou revelam a histórico da cidade, são hoje, com muitos outros, atrati- meramente contemplativa, ou seja, aqueles não passíveis Fonte: São Paulo Turismo, 2008 memória e a identidade das populações e comunidades”, vos turísticos consagrados. de visitação interna, foram descartados, sendo foco de um dos vetores que faz de São Paulo um destino ímpar outro tipo de estudo não incluído nessa publicação. no turismo de lazer. Análise dos atrativos turísticos principalmente ao redor da Praça Franklin Roosevelt. Aqueles submetidos à análise foram, portanto, os Próximo dali, porém externo ao perímetro, está o local de Atrativos culturais no centro A variedade de opções de comércio representa um atrativos turísticos identificados que permitem visitação maior concentração de teatros na cidade, no distrito da de São Paulo importante poder de atração para o turismo na área de pública, seja pela edificação com relevância arquitetônica Bela Vista. Os teatros do perímetro de estudo represen- estudo, podendo ser considerado um de seus grandes (civil, militar ou religiosa), pelo caráter cultural das tam quase 15% dos teatros de São Paulo. É no centro que está a maior concentração da riqueza diferenciais. Porém, optou-se por analisar o comércio atividades que desenvolvem, ou ambas as situações em histórico-cultural da cidade e não poderia ser de outra como um item de infra-estrutura de apoio ao turismo consonância. Juntos perfazem um total de 81 atrativos. Museus também são bastante representativos: 20% do forma; a região é o cenário de grande parte da história considerando nesse capítulo, apenas a oferta de atrativos total dos atrativos e 17% do total dos museus na cidade. de São Paulo. O patrimônio remanescente, convertido culturais. É importante ressaltar que um mesmo atrativo pode Entre eles está o concorrido Museu da Língua Portugue- em atrativo turístico, permite que se caminhe através da estar classificado em mais de uma categoria, o que faz do sa, um dos mais visitados do país, que através de recursos história, apontando detalhes que remetem aos diversos Entende-se por atrativo turístico cultural, aqueles resultado da soma do percentual apresentado na tabela tecnológicos e muita criatividade, resgatou o interesse da momentos da vida na capital paulistana. Sem recorrer “elementos da cultura que, ao serem utilizados para fins TAB.09, um número maior do que o número de atrativos população, turistas e moradores, especialmente os mais ao acervo dos museus, identificam-se nas ruas, represen- turísticos, passam a atrair fluxos turísticos. São os bens e existentes. jovens, por este tipo de atrativo. Estão também a Estação tantes dos séculos pelos quais a cidade atravessou. valores culturais de natureza material e imaterial produzidos Pinacoteca e a Pinacoteca do Estado. Museus com a pelo homem e apropriados pelo turismo, da pré-história à Das instituições culturais, os teatros são os de maior temática religiosa também são relevantes: estão na região O primeiro registro está onde tudo começou: o Páteo época atual, como testemunhos de uma cultura, representados ocorrência, representando 25% do total dos atrativos. A o Museu de Arte Sacra, Museu do Presépio e o Museu do Colégio. Resistindo ao tempo, permanece em pé, por suas formas de expressão; modos de criar, fazer e viver; principal referência é o Teatro Municipal, cuja atração do Beato Anchieta (Pateo do Colégio). remanescente do século XVI, uma das paredes da Igreja as criações científicas, artísticas e tecnológicas; as obras, os vai além da programação e merece destaque pela sua de Bom Jesus, feita em taipa de pilão. Não longe dali, objetos, os documentos, as edificações e demais espaços para arquitetura e relevância na história da cidade. A concen- Já os centros culturais, casas de cultura e outros de erguida no mesmo material está a Igreja de São Fran- destinos diversos; os conjuntos urbanos e sítios de valor tração desses estabelecimentos na área de estudo, se dá mesmo gênero são 14% dos atrativos turísticos

46 47 PATRIMÔNIO HISTÓRICO - CULTURAL www.cidadedesaopaulo.com/turismonocentro TURISMO NO CENTRO S – II considerados na análise e verifica-se que são espaços Os 81 atrativos identificados foram submetidos à análise Material de divulgação Ainda é pequeno o percentual de atrativos preocupa- S – II bastante diversificados se comparados entre si. Enquanto considerando dias e horários de funcionamento, material Dos equipamentos analisados, aqueles com atividade dos com o serviço de monitoria, principalmente em o Espaço Bovespa, por exemplo, mantém atividades impresso de divulgação, página na internet, visita moni- essencialmente turística são os que mais demonstram idiomas que não apenas o português. Considerando que culturais intimamente ligadas à função da instituição; a torada, facilidades, valor do ingresso e acessibilidade. preocupação com a divulgação dos espaços através de São Paulo é um dos destinos brasileiro que mais recebe Galeria Olido mantém preocupação com a difusão de folheteria impressa, distribuída geralmente no próprio turistas internacionais, se faz necessária especial atenção conhecimentos através de atividades educativas e a Caixa Funcionamento espaço, centrais de informações turísticas e hotéis. para esse público. Cultural e Centro Cultural Banco do Brasil, focam em A análise dos dados referente aos dias e horários de exposições de fotografias e artes plásticas de qualidade. funcionamento dos atrativos indica que cerca de metade Como alternativa à monitoria, há a opção do uso de deles não funciona aos sábados e domingos, o que é um Folheteria audioguias, equipamentos de áudio que reproduzem a grande limitador para o turismo de lazer de final de • 57% dos atrativos essencialmente turísticos têm folhe- monitoria em outros idiomas, contudo, o inventário não semana. Durante a semana o funcionamento é muito teria (centros culturais e museus) identificou nenhum estabelecimento que faça uso deste A área de estudo, que representa apenas • Apenas 2 atrativos têm folheteria em inglês e espanhol 0,37% da cidade, concentra 17% dos mu- próximo ao horário comercial, o que pode ser impedir a tipo de tecnologia, muito comum em outros países. visita do turista de negócios. seus e quase 15% dos teatros de São Paulo. Monitoria Página na internet Além dos teatros, verifica-se que os atrativos com maior • 44% dos atrativos não oferecem visita monitorada Além dos estabelecimentos que mantêm atividade de ocorrência de funcionamento no período noturno, são os A internet é um canal de comunicação mais utilizado • 18% dos atrativos oferecem visita monitorada caráter estritamente turístico e cultural, há aqueles que centros culturais. A iniciativa de manter horário prolon- pelos equipamentos analisados (67%) do que os materiais mediante agendamento representam importante papel para o turismo, sem gado de funcionamento colabora para o resgate da vida impressos, porém, o inventário não subsidiou informa- • 19% dos atrativos oferecem visita monitorada em inglês se desvencilhar de seu fim original, como os templos noturna no centro da cidade. Além de atrair turistas, visi- ções que permitam qualificar o grau de uso dessa ferra- 24 • 10% dos atrativos oferecem visita monitorada em espanhol Os teatros, com exceção religiosos. Igrejas, capelas, catedral, mosteiros e santuário tantes e moradores, provoca o funcionamento estendido menta. Mas verifica-se que os atrativos a utilizam bem, do Teatro Municipal, não somam 61% dos atrativos cuja finalidade principal não é dos equipamentos de apoio no entorno próximo – bares, com exceção dos teatros, que perdem a oportunidade de foram considerados nas a visitação turística ou de caráter educacional. O centro restaurantes, estacionamentos e outros - para atender à divulgar sua programação, especialmente aos moradores Facilidades análises de funcionamento, tem destacada vocação religiosa, com espaços de grande demanda gerada pelo atrativo. de São Paulo e cidades próximas, grande público consu- Foi identificado no inventário da infra-estrutura de material, valor do ingresso e riqueza e representatividade – exemplos clássicos são a midor deste tipo de atrativo. apoio ao turismo, o surgimento de estabelecimentos, visita monitorada. . Catedral da Sé e o Mosteiro da Luz. Vários outros ícones como cafés, restaurantes e lojas de souvenires, incorpo- da cidade que apesar de não serem essencialmente turís- Dias de funcionamento Visita monitorada rados aos atrativos, agregando valor para esses espaços. tico, são considerados assim pela sua beleza, importância • 33% fecham aos sábados Verifica-se que apenas metade dos equipamentos tem A existência de lojas de souvenires, que comercializam arquitetônica e histórica e tornaram-se referência para • 38% fecham aos domingos monitores que acompanham as visitas e prestam infor- produtos relacionados ao atrativo, não supre a carência o turista na região central, como o Mercado Municipal, • 10% recebem visitação somente mediante agendamento mações detalhadas sobre o atrativo em questão. Alguns desse tipo de comércio em São Paulo, porém amenizam Estações Luz e Júlio Prestes, Edifício Altino Arantes e • 27% fecham às segundas-feiras disponibilizam a monitoria mediante agendamento, o a deficiência. outros. • Funcionamento incerto aos feriados que exige planejamento prévio, nem sempre viável. A • Teatros funcionam conforme a programação prestação deste serviço, muitas vezes vista como superfi- Serviços No momento em que um determinado espaço torna-se cial, é de inestimável importância se considerado que se • 42% dos atrativos têm algum tipo de facilidade Horários de funcionamento turístico, por iniciativa própria ou não, é importante que trata do canal eficiente para a transmissão do signifi- • 26% dos atrativos contam com estrutura de bar/café • 45% dos centros culturais funcionam após as 18h se atente a algumas necessidades para manter um bom cado do espaço ou acervo e, portanto do entendimento • 17% dos atrativos têm loja de souvenires (ou artigos • 87% dos museus encerram as atividades às 18h ou antes atendimento e também não comprometer a imagem do do patrimônio. Vale lembrar que é a compreensão do religiosos no caso das igrejas) destino no qual se encontra estabelecido. • Apenas 27% dos atrativos funcionam após as 18h00 patrimônio que garante sua preservação e valorização.

48 49 PATRIMÔNIO HISTÓRICO - CULTURAL www.cidadedesaopaulo.com/turismonocentro TURISMO NO CENTRO TAB.10 – Atrativos Histórico-Culturais: Caracterização S – II Valor do ingresso acesso entre eles são fatores extremamente positivos que S – II O Centro de São Paulo é uma área extremamente permitem o usufruto intenso do espaço, com economia

democrática quanto ao acesso aos atrativos turísticos. de tempo e deslocamentos. Destacando que nesse per- A D

A taxa de ingresso mais elevada registrada na coleta das curso, existem ainda muitos edifícios e monumentos in- ETERIA ES H D

informações foi no valor de cinco reais. Ainda assim, seridos na paisagem urbana que enriquecem ainda mais A O CULTURAL ETERIA ATRATIVO E MONITORIA E FOL

apenas 10% fazem a cobrança durante todos os dias da o roteiro. É preciso apenas ações que crie uma maior ÇÃ LEGENDA E FUNCIONAMENTO H FOL E FUNCIONAMENTO MONUMENTO semana e 90% deles podem ser acessados gratuitamente, sinergia entre eles, incentivando uma maior circulação e FACILI D GINA NA INTERNET

ISITA MONITORA Arquitetura civil RIO D IOMAS D V IOMAS D PÁ Á

dependendo do dia da semana. não a concentração nos principais deles como acontece D IAS D I D INSTITUI I D atualmente. OR Arquitetura militar H

Ingressos Arquitetura religiosa • 90% dos atrativos não cobram pela entrada Muitos pontos precisam ser aperfeiçoados nesses atra- Caixa Cultural TER a DOM 9h - 21h • Entre os estabelecimentos que cobram ingresso, 43% tivos para tornar o turismo no centro como referência Biblioteca de qualidade e a análise apresentada pode facilitar na Casa da Bóia isentam essa taxa pelo menos 1 dia na semana Café • R$5,00 é o maior valor de ingresso cobrado entre os definição das ações necessárias. É importante destacar estabelecimentos que pouquíssimos atrativos fazem controle do número Casa de Dona Yayá DOM a SEX 10h - 16h Centro cultural de visitantes, e por conseqüência, não há pesquisas que Loja qualifiquem a demanda desses espaços. Desta forma, não Centro Cultural Banco do Brasil TER a DOM 9h - 20h Acessibilidade se sabe quem são os visitantes, qual fatores motivaram Museu Espaço Bovespa SEG a SAB 10h - 17h Houve uma grande preocupação ao se tratar sobre os a visita, qual a origem, quais os interesses, etc. Esse tipo Mirante equipamentos com acesso aos portadores de deficiências. de informação é fundamental para permear a tomada de Espaço Parlapatões CON PRO CON PRO Julgaram-se frágil os dados coletados pelo inventário, decisões. Baseado apenas em percepções, o planejamento Restaurante em partes pela complexidade do assunto, os vários de gestão dos estabelecimentos torna-se frágil. Estação Pinacoteca TER a DOM 10h - 18h Teatro tipos de deficiências e os cuidados que cada uma delas requer. Dos atrativos inventariados, 43% responderam às Outro item que deve ser considerado é a utilização Galeria Olido (Centro Cultural) TER a DOM 8h - 22h Agendamento questões sobre acesso de deficientes físico, informando desses espaços para a realização de eventos, tendência Confirmar estar providos de algum tipo de equipamento de aces- cada vez mais forte em grandes capitais do mundo. A Jardim Oriental CON PRO programação sibilidade. Contudo, notou-se que o critério de resposta utilização de espaços de riqueza histórica, arquitetônica foi baseado muito mais na percepção, que nas reais e cultural em eventos corporativos ou sociais é uma Memorial da Liberdade TER a DOM 10h - 17h necessidades do deficiente ou nas normas técnicas que excelente maneira de colocar o patrimônio em evidência Português regulamentam o que é, ou não acessível, sendo necessário e ainda incrementar o ingresso de receita. Museu de Arte Sacra de São Paulo TER a DOM 10h - 19h Espanhol um estudo específico sobre o assunto em questão. Francês A tabela TAB.10 apresenta os atrativos considerados nessa Museu da Caixa TER a DOM 9h - 21h Inglês Considerações análise e os principais dados levantados, destacando que Fica comprovado que é grande a oferta de atrativos turís- as informações indicadas podem ter sido alteradas desde Museu da Energia SEG a SEX 10h - 17h ticos no centro da cidade, com potencial de crescimento. a data da pesquisa e não servem como referência segura Museu da Faculdade de Direito do SEG a SEX 9h - 16h Há inúmeros estabelecimentos de qualidade indiscutível para orientar a visita, sendo apenas base para o diagnós- Largo São Francisco que já atraem uma grande quantidade de visitantes. tico geral dos equipamentos possíveis de visitação na área A grande concentração, a proximidade e a facilidade de de estudo. Centro Cultural Tom Jobim CON PRO CON PRO

50 51 PATRIMÔNIO HISTÓRICO - CULTURAL www.cidadedesaopaulo.com/turismonocentro TURISMO NO CENTRO S – II TAB.10 – Atrativos Histórico-Culturais: Caracterização (continuação) TAB.10 – Atrativos Histórico-Culturais: Caracterização (continuação) S – II A A D D ETERIA ETERIA ES ES H H D D A A O CULTURAL O CULTURAL ETERIA ETERIA E MONITORIA ATRATIVO ATRATIVO E MONITORIA E FOL E FOL ÇÃ ÇÃ E FUNCIONAMENTO E FUNCIONAMENTO H FOL H FOL E FUNCIONAMENTO E FUNCIONAMENTO MONUMENTO MONUMENTO FACILI D FACILI D GINA NA INTERNET GINA NA INTERNET ISITA MONITORA ISITA MONITORA RIO D RIO D IOMAS D IOMAS D V V IOMAS D IOMAS D PÁ PÁ Á Á D D IAS D IAS D I I D D INSTITUI INSTITUI I I D D OR OR H H

7h30 - Museu da Língua Portuguesa TER a DOM 10h - 17h Igreja de São Gonçalo SEG a DOM 19h

Museu da Polícia Militar Igreja Nossa Senhora da Conceição 7h30 - SEG a SEX 8h - 17h SEG a DOM de São Paulo de Santa Ifigênia 19h Igreja Nossa Senhora da Museu de Arte Brasileira (Centro) TER a SAB 10h - 18h SEG a DOM 7h - 19h Consolação Igreja Nossa Senhora do Rosário 7h30 - Museu do Beato Anchieta TER a DOM 9h - 17h SEG a SEX dos Homens Pretos 18h

Capela Santa Cruz das Almas dos Presépio Napolitano TER a DOM 10h - 17h SEG a DOM 8h - 18h Enforcados Instituto Cultural Israelita Museu do Teatro Municipal TER a DOM 10h - 17h SEG a SEX 13h - 18h Brasileiro Museu do Tribunal de Justiça SEG a SEX 13h - 17h Mercado Municipal SEG a DOM 6h - 18h de São Paulo

Oficina Cultural Oswald de Andrade SEG a SEX 8h - 22h Mosteiro da Luz SEG a DOM 7h - 17h

Parque da Luz TER a DOM 9h - 18h Mosteiro de São Bento SEG a DOM 6h - 18h

Paróquia Nossa Senhora Pateo do Collegio TER a DOM 9h - 17h SEG a SAB 6h - 20h Auxiliadora Santuário do Sagrado Coração de 6h30 - Pinacoteca do Estado TER a DOM 10h - 18h SEG a DOM Jesus 20h

Sala São Paulo SEG a DOM Teatro Studio 184 CON PRO CON PRO

Sesc Carmo SEG a SEX 9h 20h Teatro Municipal SEG a SAB CON PRO

52 53 PATRIMÔNIO HISTÓRICO - CULTURAL www.cidadedesaopaulo.com/turismonocentro TURISMO NO CENTRO S – II TAB.10 – Atrativos Histórico-Culturais: Caracterização (continuação) TAB.10 – Atrativos Histórico-Culturais: Caracterização (continuação) S – II A A D D ETERIA ETERIA ES ES H H D D A A O CULTURAL O CULTURAL ETERIA ETERIA ATRATIVO E MONITORIA ATRATIVO E MONITORIA E FOL E FOL ÇÃ ÇÃ E FUNCIONAMENTO E FUNCIONAMENTO H FOL H FOL E FUNCIONAMENTO E FUNCIONAMENTO MONUMENTO MONUMENTO FACILI D FACILI D GINA NA INTERNET GINA NA INTERNET ISITA MONITORA ISITA MONITORA RIO D RIO D IOMAS D IOMAS D V V IOMAS D IOMAS D PÁ PÁ Á Á D D IAS D IAS D I I D D INSTITUI INSTITUI I I D D OR OR H H

1º Batalhão de Choque Tobias de 8h30 - Memorial de 32 - Centro de Estudos SEG A SEX SEG a SEX 9h - 18h Aguiar 17h José Bourruol

2° Batalhão da Polícia de Choque Museu e Espaço Cultural Santander SEG a SEX 10h - 17h

SEG a QUA 4h40 - Academia Paulista de Letras 9h - 17h Estação da Luz SEG a DOM e SEX 0h40

Biblioteca Padre Antonio Vieira SEG a SEX 9h - 17h Estação Júlio Prestes SEG a DOM 4h40 -

Faculdade de Direito do Largo São Biblioteca do Tribunal de Justiça SEG a SEX 9h - 19h SEG a SEX 7h - 23h Francisco

Espaço Cultural BM & F SEG a SEX 10h - 18h Igreja do Beato Anchieta SEG a DOM 9h - 12h

Palácio Anchieta TER a QUI 14h Igreja da Ordem Terceira do Carmo SEG a DOM 8h - 17h (Câmara dos Vereadores) Catedral Metropolitana de Igreja das Chagas do Seráfico SEG a DOM 8h - 17h SEG a SEX 13h - 16h São Paulo Pai São Francisco

Centro de Documentação e História Igreja de Santa Luzia SEG a DOM 7h - 17h Reverendo Vicente

Congregação Israelita Templo 7h - Igreja de Santo Antônio SEG a DOM Beth-el 18h30

Edifício Alexandre Mackenzie SEG a SAB 9h - 21h Igreja de São Cristóvão QUI a TER 8h - 16h (Shopping Light)

Edifício Altino Arantes SEG a SEX 10h - 17h Teatro do Ator CON PRO CON PRO (Prédio do Banespa)

Edifício Copan Teatro Aliança Francesa CON PRO CON PRO

54 55 PATRIMÔNIO HISTÓRICO - CULTURAL www.cidadedesaopaulo.com/turismonocentro TURISMO NO CENTRO Av. Assis Chateaubriand TIETÊ Anhembi TERMINAL RODOVIÁRIO TIETÊ Av. Morvan Dias de Figueiredo Av. Pres. Castelo Branco SANTANA VILA GUILHERME BARRA FUNDA

Etd. Oswaldo Teixeira Duarte S – II TAB.10 – Atrativos Histórico-Culturais: Caracterização (continuação) MAPA 07 – Localização dos atrativos turísticos na área de estudo S – II

n Av. Rudge LEGENDA Pte. da Vila Guilherme A D

ETERIA Arquitetura civil ES H

D BOM RETIRO A Av. Santos Dumont ARMÊNIA O CULTURAL ETERIA ATRATIVO E MONITORIA Arquitetura militar E FOL ÇÃ E FUNCIONAMENTO H FOL E FUNCIONAMENTO MONUMENTO FACILI D Museu GINA NA INTERNET

Av Cruzeiro Do SulAv ISITAS MONITORA RIO D IOMAS D IOMA D PÁ V Á Av. Carlos de Campos D D IAS D I I INSTITUI PARI Teatro D OR H TIRADENTES Mirante Teatro do Cambridge Hotel CON PRO CON PRO SANTA CECÍLIA R. Mendes Jr ESTAÇÃO JÚLIO PRESTES Centro cultural Av. Rio Branco Teatro Abril CON PRO CON PRO TERMINAL PRINCESA ISABEL Biblioteca BEL…M

ESTAÇÃO DA LUZ R. Xavantes Teatro Arcos CON PRO CON PRO Perímetro de estudo LUZ Teatro Cultura Artística CON PRO CON PRO Praças/canteiros Av. Sen. Queirós CPTM SANTA CECÍLIA Av. do Estado Teatro da Companhia do Feijão CON PRO CON PRO Av. Ipiranga Metrô Av Av Prestes Maia BRÁS Teatro do Centro Cultural Banco REPÚBLICA R. Brg. Tobias Principais Vias CON PRO CON PRO do Brasil Ruas ESTAÇÃO BRÁS Teatro de Dança (Teatro Itália) CON PRO CON PRO REPÚBLICA ESTAÇÃO ROOSEVELTHidrografia SÃO BENTO Estações deTERMINAL Trem RODOVIÁRIO BRESSER Teatro Oficina CON PRO CON PRO TERMINAL PRQ. D. PEDRO II Av. Rangel Pestana Terminais de ônibus Via Pres. Arthur da Costa e Silva Costa Arthur da Pres. Via BRESSER ANHANGABAÚ Estações de Metrô Teatro Satyros 1 CON PRO CON PRO BRÁS CIT Olido Teatro Satyros 2 CON PRO CON PRO TER. BANDEIRA DOM PEDRO II CONSOLAÇÃO SÉ 0250 500 1000m Teatro Eugênio Kusnet CON PRO CON PRO SÉ R. da Mooca Etd. Cd. Rodolfo Crespi Teatro Imprensa CON PRO CON PRO UNIVERSIDADE ANHEMBI MORUMBI CAMBUCI LIBERDADE Base Cartográfica: DIGIBASE 2003 Vd. Dr. Plínio de Queiroz Teatro Jaraguá CON PRO CON PRO Organização: Gilberto Back, BELA VISTA R. Rui Barbosa Rene Perol e Fabio MontanheiroMÓOCA Laboratório de Planejamento e Teatro N.Ex.T. CON PRO CON PRO Av. Paulista Av. Nove de Julho LIBERDADE Marketing Turístico, 2008 ESTAÇÃO MOOCA

Av. Vinte e Três de Maio 56 Vd. Armando Puglisi 57 PATRIMÔNIO HISTÓRICO - CULTURAL www.cidadedesaopaulo.com/turismonocentro SÃO JOAQUIM TURISMO NO CENTRO

Av. Paulista Av. do Estado TRIANON-MASP

JARDIM PAULISTA IPIRANGA S – II OUTROS ATRATIVOS requalificação do centro da cidade. Dentre eles, destaca- Excetuando os eventos típicos orientais, classifica-se nes- Considerando os roteiros oferecidos pelas agências, e S – II se o Museu da Criança – Fundação Catavento, com sa categoria, como realização cívica, as comemorações do frente à riqueza de possibilidades oferecidas pela área de A análise anterior considerou apenas os equipamentos previsão de inauguração para o segundo semestre de aniversário da cidade. Todo dia 25 de janeiro, a cidade – estudo, conclui-se pequena a oferta de opções, e parte em funcionamento no período da pesquisa. Para um 2008, que irá transformar o Palácio das Indústrias, com destaque para o centro – é palco de diversos eventos delas pouco original. O universo considerado para esta panorama mais completo do potencial do turismo no belíssimo edifício de 1923, em um espaço lúdico e inte- que celebram a data e que atraem um grande fluxo de análise, foram os 45 estabelecimentos cadastrados na centro é importante considerar também os equipamentos rativo, com diversos ambientes de aprendizagem tendo pessoas. São Paulo Turismo. em reforma e em projeto de implantação, que serão de como objetivo despertar o interesse pela ciência em Eventos programados grande relevância para a atividade e com grande poten- crianças e adultos. Agências de Receptivo cial para aumentar o fluxo de visitantes na região. Além das manifestações populares, existem os eventos • 43% não disponibilizam roteiros no centro da cidade em Futuros Atrativos: programados. Trata-se, no contexto do centro de São suas páginas na internet Foram identificados 12 atrativos turísticos fechados na • Centro Cultural São Bento Paulo, de realizações diversas de cunho artístico e cul- • 17% das agências oferecem em suas páginas na inter- área de estudo, alguns deles por motivo de reforma. • Fundação Catavento – Museu da Criança tural. O inventário aplicado identificou três ocorrências net roteiros diferenciados Apenas 66% não têm previsão de reabertura. Os previs- • Escola de Dança (Julio Prestes) para este tipo de evento na área de estudo, sem consi- • 2 estabelecimentos oferecem city-tour regular no cen- tos para volta ao funcionamento ainda em 2008, são os • SESC - 24 de maio derar os eventos fixos realizados pelos equipamentos tro da cidade, sendo um deles feito a pé. que formarão o conjunto do Museu da Cidade no centro • Centro Cultural dos Correios culturais. Dentre eles, é merecido o destaque à Virada de São Paulo, sob administração do Departamento do Cultural, evento que por 24 horas ininterruptas, oferece Patrimônio Histórico (DPH): o , Casa nº1 programação cultural democrática por toda a cidade, mas Além dos roteiros oferecidos pelas agências de turismo e Solar da Marquesa. Para 2009, é previsto o retorno do Manifestações Populares com foco principal no centro. A iniciativa é extremamen- receptivo, geralmente consumidos por turistas, existem funcionamento da Biblioteca Mário de Andrade. Ainda como atrativos de ordem cultural, estão as te positiva e reafirma a vocação cultural do Centro de alguns outros que atraem também muitos moradores manifestações populares, como o nome diz, oriundas São Paulo, ao mesmo tempo em que devolve ao cidadão da cidade. São gratuitos ou oferecidos com custo muito Atrativos Fechados do povo, e que carregam fortes traços culturais. Em São o interesse pelo espaço. baixo. Entre eles, destaca-se a “Caminhada Noturna”, • Beco do Colégio Paulo, identificam-se diversas realizações desta categoria, uma realização da Ação Local Barão de Itapetininga e • Casa nº 1 muitas delas nas colônias de imigrantes. Principais Eventos Regulares do Restaurante Apfel, que acontece todas as quintas- • Solar da Marquesa • Virada Cultural (abril) feiras a noite, com um roteiro diferente a cada semana. O • Biblioteca Municipal Mário de Andrade Na área de estudo, está localizada grande parte da colô- • Piano na Praça (Sábado - quinzenal) intuito do passeio, que é gratuito, é promover e valori- • Capela Nossa Senhora dos Aflitos nia japonesa da cidade, no bairro da Liberdade. Apesar • Encontro de Automóveis Antigos zar o centro, além de colaborar com a sua recuperação. • Igreja de São Francisco de Assis deste bairro não estar inteiramente contemplado pelo (Primeiro domingo do mês) Outro importante destaque é o TurisMetrô, realizado • Igreja Nossa Sra. da Boa Morte estudo, o local onde ocorrem as celebrações tipicamente pela São Paulo Turismo em parceria com o Metrô, japonesas faz parte da área trabalhada. Anualmente são que oferece 5 diferentes opções de roteiros turísticos • Mirante do Edifício Martinelli Roteiros Turísticos • Museu de Arte de São Paulo (Centro) realizados diversos eventos nessa região. temáticos, sendo 3 deles no centro. O grande diferencial • Palácio Campos Elíseos Atrativos turísticos isolados, trabalhados em conjunto são as intervenções artísticas realizadas durante o passeio • Teatro Brasileiro da Comédia Algumas Manifestações compõem os chamados roteiros turísticos. Em geral, eles para ajudar a contar a história da cidade. Os interessados • Ano Novo Chinês (Jan/ Fev) são oferecidos pelas agências de turismo receptivo, mas pagam apenas o bilhete do metrô, utilizado como meio • Hanamatsuri – Festa das Flores (Abril) podem ser também organizados por alguma instituição de transporte entre as principais atrações. Existem muitos projetos culturais em fase de estudo ou • Tanabata Matsuri – Festival da Estrelas - Julho quando não tem o caráter comercial. de implantação para a área de estudo, o que pode ser • Toyo Matsuri (Dezembro) considerado um dos resultados das diversas ações de • Festa do Bolinho da Prosperidade (31 de dezembro)

58 59 PATRIMÔNIO HISTÓRICO - CULTURAL www.cidadedesaopaulo.com/turismonocentro TURISMO NO CENTRO GRAF.06 – Freqüencia de visita ao centro GRAF.07 – Origem do visitante S – II A Demanda Turística O estudo permitiu identificar a demanda real, bem como S – II estabelecer variáveis determinantes sobre seu perfil sócio- Estrangeiros Anualmente 5,37% A demanda turística é formada por variáveis e identida- econômico e informações de seu gasto médio, tempo de 18,12% 5,25% des que contribuem para identificar êxitos e fracassos da permanência na cidade, bem como avaliação de diversos SP 25 OMT, 2007 25 Diariamente 26,47% Outros Estados 36,56% atividade . Deve ser base de todo estudo de mercado itens relacionados à oferta turística da cidade e do centro. 4,84% 15,36% que agregue distintos fatores sociais e econômicos, bem Mensalmente 24,02% como possibilitar conhecimento sobre o comportamento Demanda Real 23,30% PR do turista e de suas ações dentro do sistema turístico. 12,44% Primeira Vez 2,04% Este conceito precede a segmentação da demanda em O perfil do morador de outras regiões da cidade em visi- 17,45% efetiva e potencial – a primeira considerada como a que ta ao centro é formado em sua maioria por assalariados Semanalmente 22,54% realmente ocorre; e a segunda, como a que possui condi- com registro, com idade entre 18 e 24 anos, originário da 10,07% ções de consumo, porém não acontece por um ou mais zona sul e que vai ao centro por motivo de trabalho. Semestralmente 9,21% motivos de ordem diversa. 17,84% Esse é o perfil do maior número de entrevistados, mas Outras 10,37% MG O conhecimento da demanda turística é importante outras variáveis apresentadas devem ser consideradas 8,38% 13,49% para o processo de formatação do produto, bem como para conhecimento do público que visita a região e 0% 10% 15% 20% 30% RJ 16,90% para a definição de ações de promoção de um destino. identificação de possíveis nichos. Nesse grupo podemos Residentes Turistas Juntamente com o inventário da oferta turística, deve ser destacar a chamada “melhor idade” que teoricamente Fonte: São Paulo Turismo, 2008 Fonte: São Paulo Turismo, 2008 requisito fundamental na realização de um planejamento dispõe de tempo para o lazer, mas tem usufruído pouco que vise o desenvolvimento desse território. da oferta do centro, representando apenas 3,77%. Os residentes da zona oeste da cidade representam o Esse público, assim como o residente, também utiliza o menor volume de visitantes do centro, mas com maior transporte público para visitar o centro (61,87%), mas Assim, importa saber que muitos são os agentes sociais GRAF.05 – Região de residência/ hospedagem dos gasto médio diário. O estímulo da visita desse público em menor proporção, buscando outras opções como táxi que envolvem consumidores e produtores de serviços entrevistados pode ser positivo para a área de estudo. e automóvel (próprio ou alugado). turísticos, diretos e indiretos, envolvendo a própria popu- 42,99% lação que deverá ser considerada nesta avaliação. 40% O perfil do turista é semelhante ao do residente, apre- O turista do centro permanece em média sete dias na ci- 34,62% 35% sentando maior variação na faixa etária, predominando dade. Este grande período justifica-se pela elevada ocor- A pesquisa 30% 26,77% nesse grupo pessoas entre 30 e 39 anos. A grande maio- rência de motivação por lazer (34,71%) e principalmente 24,57% 26 São destacados aqui 25% 24,26% ria são brasileiros vindos do interior do estado de São por visita a amigos e parentes (23,2%). Essa motivação O presente estudo de caracterização da demanda real 22,13% Paulo, seguido por mineiros e cariocas. No caso da de- também reflete no local de hospedagem, já que mais de os principais resultados 20% teve como premissa básica a divisão de trabalho em duas manda internacional, o maior emissor de turistas para o 50% dos entrevistados hospedaram-se na casa de amigos da pesquisa. O conteúdo 14,36% frentes, analisando separadamente turistas e residentes 15% centro, assim como para toda a cidade, é a Argentina. A e parentes. Cerca de 34% hospedaram-se em hotéis completo pode ser encon- 25 trado no site de outras regiões da cidade que visitam o centro . 10% freqüência de visita ao centro de São Paulo é semelhante localizados principalmente na zona sul, região com maior 5,88% www.cidadedesaopaulo. 5% 3,43% à de visita à cidade, 23% visitam o centro mensalmente e concentração de hotéis na cidade de São Paulo. com/turismonocentro Foram realizadas mais de quatro mil entrevistas com os 0% 17,45% pela primeira vez. passantes da região sendo abordados aleatoriamente. O Norte Sul Leste Oeste Centro Local de residência em São Paulo (moradores) único critério de dispensa da entrevista foi o de residên- Local de hospedagem em São Paulo (turistas) cia fixa dentro do perímetro estabelecido. A permanência média do turista Fonte: São Paulo Turismo, 2008 entrevistado é de 7 dias. 60 61 A DEMANDA TURÍSTICA www.cidadedesaopaulo.com/turismonocentro TURISMO NO CENTRO S – II GRAF.08 – Motivação da visita Avaliação da Infra-estrutura do TAB.12 – Avaliação da infra-estrutura turística do centro da cidade de São Paulo S – II

Centro e da Cidade. Nota Muito abaixo das expectativas Muito acima das expectativas

Itens de 52,12% A avaliação da infra-estrutura do centro de São Paulo Avaliação 1 2 3 4 5 6 7 Turistas Residentes foi realizada para identificar os pontos fortes e fracos 5,56% 5,95% 11,64% 16,48% 20,11% 18,63% 20,23% dessa região com base na visão dos turistas e residentes Shoppings

da cidade por diversas motivações. Com a soma desse re- 6,31% 9,28% 14,07% 17,20 % 21,16% 15,01% 16,94% 34,58% 34,17% sultado e dos dados do inventário, é possível diagnosticar

32,62% 4,39% 3,84% 8,16% 15,13% 22,25% 24,62% 21,62%

23,23% com mais precisão os pontos que devem ser trabalhados Teatros para o desenvolvimento do turismo nessa região. 3,65% 6,13% 10,39% 14,64% 23,09% 22,21% 19,89%

3,44% 4,68% 7,6 4% 16,32% 22,45% 22,45% 23,00% 14,06%

13,27% Optou-se por avaliar os mesmos itens considerando Museus

5,30%

5,24%

4,72% 3,87% 3,61% toda a cidade para permitir a identificação de possíveis 4,91% 6,46% 10,21% 15,18% 23,57% 21,03% 18,65% destaques ou problemas do centro na percepção do 2,53% 4,87% 11,16% 15,66% 23,61% 22,69% 19,48% Lazer Trabalho Saúde Eventos Visitas Outros turista com relação a São Paulo como um todo. Apesar Restaurantes a amigos e/ou 3,52% 5,85% 11,90% 18,48% 22,46% 20,76% 17,03% parentes de pequenas diferenças, como pode ser observado nas tabelas TAB.12 e TAB.13, é possível notar que a avaliação é 4,39% 7,82% 11,51% 16,98% 21,25% 19,72% 18,32% Fonte: São Paulo Turismo, 2008 muito semelhante, o que reforça a idéia de que o centro Bares 4,45% 7,70 % 14,14% 17,80 % 23,77% 17,38 % 14,76% pode ser usado como base para melhora da percepção de Quanto ao gasto no centro, visitantes apresentam um toda a cidade. 5,00% 5,86% 12,08% 17,73% 20,80% 20,30% 18,23% Hotéis valor em torno de quatro vezes maior que os residentes, o 5,27% 8,48% 14,04% 19,02% 23,17% 15,97% 14,04% que se justifica com a menor utilização de equipamentos A avaliação destaca os aspectos positivos tanto da e serviços do centro pela maioria dos moradores, que cidade como do centro com relação à oferta cultural e 3,61% 5,45% 10,84% 20,93% 23,38% 19,97% 15,81% Táxis vem a essa região a trabalho. de alimentação, reforçando a percepção de problemas 4,40% 7,07% 14,47% 21,15% 21,04% 18,03% 13,86% levantados no diagnóstico desse plano como a sinalização 32,19% 20,98% 17,90 % 11,97% 7,59% 5,33% 4,03% turística, segurança e limpeza. Trânsito TAB.11 – Gasto médio somente no centro de São Paulo 39,98% 22,61% 15,76% 9,21% 5,79% 3,78% 2,87% Grupo Valores em R$ O resultado destaca também uma diferença na avaliação 9,27% 12,50% 18,78% 21,34% 16,40% 13,84% 7,87% Visitantes R$ 227,94 do item “hotéis”, visto que os localizados no centro re- Sinalização Viária cebem uma pontuação menor se comparados aos outros 10,39% 14,29% 21,23% 22,90% 15,35% 10,13% 5,72% Residentes R$ 67,34 existentes na cidade, por razões também já abordadas Sinalização 16,18% 18,48% 20,36% 17,33% 14,73% 8,00% 4,91% anteriormente neste plano. Fonte: São Paulo Turismo, 2008 Turística 20,68% 20,26% 23,30% 16,02% 10,68% 5,76% 5,76% Os dois grupos avaliam negativamente quesitos de infra- Fonte: São Paulo Turismo, 2008 Residentes Turistas estrutura como limpeza, segurança, transporte público e trânsito, mas nota-se uma melhor avaliação por parte dos turistas chegando a uma diferença de cerca de 17% entre a avaliação do residente.

62 63 A DEMANDA TURÍSTICA www.cidadedesaopaulo.com/turismonocentro TURISMO NO CENTRO TAB.13 – Avaliação da infra-estrutura turística da cidade de São Paulo S – II Apesar dos problemas levantados pelos visitantes do Distinguiremos na análise da área central mais dois tipos S – II Nota Muito abaixo das expectativas Muito acima das expectativas centro, a avaliação geral foi positiva, como pode ser de demanda: reprimida e potencial. Itens de destacado no próximo gráfico, o que pode indicar uma Demanda reprimida Avaliação 1 2 3 4 5 6 7 grande aceitação desse território como espaço de turismo dentro da cidade de São Paulo que pode ser elevada com A demanda reprimida é assumida como a demanda real 3,79% 5,95% 2,83% 8,13% 20,17% 23,23% 39,74% Shoppings a consolidação das propostas desse plano. moderada, contida em maior ou menor intensidade por 2,19% 2,09% 5,52% 9,18% 18,45% 25,11% 37, 47% um ou mais motivos acima e que não expande ainda GRAF.09 – Gostou do Centro da Cidade de São Paulo 2,75% 1,41% 6,44% 11,74% 22,08% 25,03% 30,54% mais seu consumo turístico. Distinguiremos a análise Teatros para os dois públicos identificados, turistas e residentes. 3,65% 6,13% 10,39% 14,64% 23,09% 22,21% 19,89% Não 18,07% Não 27,44% 2,13% 3,00% 5,67% 11,74% 23,48% 24,48% 29,49% Para os residentes da cidade, podemos considerar que Museus o fator tempo e renda sejam limitantes à amplitude de 2,89% 3,71% 6,81% 13,10% 24,38% 24,07% 25,04% consumo de produto turístico no centro, eventualmente 1,61% 1,91% 4,71% 9,95% 20,44% 24,37% 37,01% restrito ao período em que a maioria que se encontra no Restaurantes local está ocupada com o trabalho. 1,55% 2,52% 4,45% 10,26% 21,14% 25,40% 34,69% Turistas Residentes Sim 81,93% Sim 72,56% 2,66% 2,90% 5,93% 11,49% 19,70% 24,15% 33,17% Ações de estímulo e meios de transporte mais eficazes Bares durante o final de semana podem incentivar estas pesso- 2,61% 2,90% 6,44% 13,13% 19,97% 22,82% 32,12% Fonte: São Paulo Turismo, 2008 as, a visitarem outros atrativos do centro, particularmente 2,52% 2,99% 6,39% 9,32% 19,93% 23,47% 35,47% em momentos que o trânsito seja menos ativo. Hotéis Demanda Reprimida e Potencial 2,94% 3,22% 5,78% 13,74% 21,54% 25,57% 27,21% Estimular opções de lazer durante a noite, fazendo uso 2,87% 3,60% 10,34% 15,41% 22,15% 22,21% 23,42% Táxis Existe uma demanda que, por motivos diversos, não do tempo dos que já se encontram na área central, even- 3,75% 4,22% 9,01% 17,81% 25,31% 20,05% 19,84% se enquadra na demanda real do turismo do centro da tualmente com espetáculos públicos noturnos, teatros, cidade de São Paulo. Ela deve ser identificada e assumida exposições, ou mesmo para compras e restaurantes pode 32,64% 20,25% 17,82% 11,75% 7,99% 4,75% 4,80% Trânsito pelos distintos segmentos de residentes de outras regiões ser também uma alternativa para ampliar a utilização do 41,08% 22,62% 16,01% 8,59% 5,10% 3,82% 2,74% e visitantes que disponham de tempo, renda, vontade e centro pelos moradores da cidade. 6,14% 10,79% 17,52% 20,68% 21,63% 14,36% 8,88% conhecimento da oferta de atrativos e serviços do centro. Sinalização Viária Esta demanda pode se expandir ainda mais com medidas 7,53% 10,52% 20,27% 23,50% 19,88% 11,63% 6,66% Ela é bem ampla e abriga um conjunto de pessoas que venham a minimizar os efeitos negativos no que que, por uma ou mais razões acima apontadas, não se tange à limpeza e à segurança local, considerados como Sinalização 13,23% 17,10 % 20,54% 16,62% 15,95% 9,61% 6,95% enquadram no universo definido por este trabalho. Com pontos problemáticos na avaliação da demanda real. Turística 16,53% 19,01% 21,73% 18,96% 13,56% 6,49% 3,71% certeza, esse público é bem diversificado e apresenta um Fonte: São Paulo Turismo, 2008 Residentes Turistas comportamento de consumo turístico influenciado por Já para os turistas que se dirigem ao centro, na quase outros fatores, entre eles, a variável distância de cada totalidade composta por um público de maior faixa município ou região ao pólo central como fator limitante etária e poder aquisitivo, em virtude da possibilidade de desse fluxo emissivo. uma permanência maior que o anterior, muitas opções poderiam ser-lhes oferecidas, eventualmente com ações

64 65 A DEMANDA TURÍSTICA www.cidadedesaopaulo.com/turismonocentro TURISMO NO CENTRO S – II direcionadas das agências de turismo receptivo e das Existe ainda uma demanda potencial diferenciada, que operadoras de turismo. inclui os próprios munícipes como consumidores do turismo no centro. São residentes de outras regiões que A comunicação eficaz sobre a oferta do centro deve também podem utilizar a estrutura turística como restau- ampliar o conhecimento dos atrativos disponíveis, incen- rantes e equipamentos culturais, mas que atualmente não tivando inclusive quem já está no local por determinada o fazem por diversas razões. atração a visitar novas opções, não menos interessantes, estimulando o turismo na região. É a demanda em que o A falta de conhecimento da oferta disponível e a possível fator conhecimento deve ser ampliado. imagem negativa ainda ligada a região central podem ser fatores que restringem um possível fluxo de visitantes. Demanda Potencial Apontar a demanda potencial não será objeto principal Este conhecimento específico das partes, de quem é, do do presente estudo, devendo ser alvo de investigação que faz, do que gosta e de como se comporta o paulis- futura pelo interesse de desenvolvimento do turismo no tano e o turista diante da variedade de opções de lazer, centro, porém é plausível traçar alguns direcionamentos cultura e entretenimento do centro, deve dar impulso a sobre possíveis segmentos potenciais, facilitando o enca- novos trabalhos, sugerindo complementação da pesquisa minhamento de outras pesquisas. iniciada com a área do centro.

A delimitação da demanda potencial por visitantes que Em todas as colocações, sejam da demanda reprimida ou já estão no município, não se hospedam na área de estu- potencial, tanto para os residentes da cidade como para do e por diversos motivos não visitam a região durante os turistas de outras localidades, devemos incluir aqueles sua estada, enquadram todo turista em São Paulo nesse que por motivos diversos não têm preferência ou não perfil, devendo ser investigado o motivo do não-consu- gostam do turismo no centro, ou seja, podem estar dire- mo de produtos turísticos do centro. cionados para hábitos e preferências de outras variáveis não analisadas. No caso, sem dúvida, cabem estratégias Movimentos turísticos identificados em outras pesquisas de marketing na tentativa de reformular este posiciona- da São Paulo Turismo demonstram uma concentração mento para que venham a ser inseridos no contexto da de visitantes hospedados nas áreas das zonas central e sul demanda potencial ou real do centro. da cidade, especificamente no território que comprime o chamado “centro expandido”. Pode-se considerar que grande parte dos turistas que não visitam atrativos do centro hospeda-se e movimenta-se nas proximidades da área de estudo e é, probabilisticamente, um turista com potencial efetivamente exploratório. SEÇÃO III S – III ori \PLANO DE AÇÃO

66 © Kiyomori M A DEMANDA TURÍSTICA S – III PLANO DE AÇÃO • Remanescentes históricos e arquitetônicos de relevân- • O grande volume de veículos dificulta o acesso à região. • A hotelaria da região não dispõe de estrutura para S – III cia que contam ao turista a história da cidade, sendo A circulação é dificultada pela fragmentação de vias e atender a grande demanda do mercado corporativo que O desenvolvimento turístico fundamenta-se nas premis- por isso, ponto de passagem obrigatório dos roteiros pelo grande número de áreas de circulação proibida a já vem à cidade; sas de uma oferta diversificada e de qualidade, de uma turísticos; automóveis; estrutura de serviços ampla e bem distribuída, de um • Inexistência, para o turista, da imagem do centro como ambiente estruturado e de uma comunidade receptora • Espaços alternativos para a realização de eventos pú- • Restrição de circulação e estacionamento de ônibus de um elemento diferencial da oferta turística de São Paulo. integrada e favorecida sócio-econômicamente. blicos e privados ao ar livre vem sendo palco de impor- turismo em alguns pontos; tantes acontecimentos culturais da cidade como a Virada Avaliação do Macro Ambiente O plano de ação inicia-se com a análise SWOT, ou aná- Cultural e Natal Iluminado; • Comércio ambulante não autorizado, principalmente A análise externa é fundamental para que se entenda de que lise do ambiente, dos aspectos e temas relacionados com nas ruas de comércio especializado, dificultando o trânsi- forma fatores exógenos, muitas vezes incontroláveis, podem 27 Kotler, 1999 o turismo, permitindo a avaliação detalhada de cada ele- • Facilidade no acesso pela ampla rede de serviço público to de veículos e pedestres; contribuir ou prejudicar o desenvolvimento turístico da 27 mento. A técnica SWOT é realizada a partir de duas de transporte e grande oferta de táxi; área estudada. Os itens identificados como oportunidades, avaliações iniciais: situação interna e externa. Aspectos • A necessidade de realização de grandes e custosas servem como alavancadores do processo e devem ser consi- próprios do elemento analisado, que não se alteram ou • Infra-estrutura básica e turística já instalada com possi- reformas para adequar a estrutura dos prédios antigos e derados no momento do desenvolvimento das sofrem influência do ambiente externo, fazem parte da bilidade de ações de fomento de fluxo, sem que para isso a não disponibilidade de terrenos para construção de propostas. Por outro lado, as ameaças identificadas devem análise interna. São avaliadas questões como caracte- sejam necessários grandes investimentos; novos prédios inviabilizam a instalação de grandes ser focos de atenção, para que não prejudiquem a implanta- rísticas físicas, estruturais, organizacionais e demais empresas na área; ção e manutenção das ações na região. aspectos de caráter particular do objeto estudado. Na • Sede de importantes representantes dos poderes análise externa o foco é o ambiente no qual o elemento Legislativo, Executivo e Judiciário, oferecendo uma • Falta de manutenção em alguns pontos de calçadas e Oportunidades se encontra. Devem ser levados em conta aspectos como grande variedade de serviços públicos; vias públicas; • Inúmeros programas e ações na região, visando o concorrentes, parceiros e demais elementos de mercado. desenvolvimento sócio-econômico e a requalificação • Envolvimento crescente de diversos setores em relação • Inexistência de sinalização turística viária quanto para urbana e ambiental; ANÁLISE DO AMBIENTE às necessidades de requalificação da área; pedestres; • Crescente interesse por parte das agências de viagens e Avaliação dos Atributos (Análise Interna) • Significativa quantidade de organizações do terceiro • Atendimento ao turista incipiente, uma vez que a operadoras de turismo em relação às diversas possibili- A partir das análises apresentadas ao longo do diagnós- setor, em sua maior parte, ligadas à promoção da questão localização do Central de Informação Turística não é dades que a capital oferece, e que leva a considerar uma tico, é possível definir quais são os atributos capazes de econômica, social e urbanística, algumas delas com gran- estratégica; aceitação positiva da demanda por roteiros na região; posicionar a área de estudo como um produto turístico de força institucional; competitivo na cidade e quais pontos devem ser mais • Existência muitos bens tombados que se encontram • A inclusão da cidade de São Paulo no Programa “65 bem trabalhados. Fragilidades depreciados em função da má conservação, abandono ou Destinos Indutores”, recém lançado pelo Governo • A qualidade da limpeza pública ainda não está no nível ações de vandalismo; Federal, sinaliza para a priorização de investimentos, que Potencialidades adequado mesmo com os esforços da administração podem ser direcionados para o turismo da região central; • Variada gama de atrativos e serviços, concentrados em municipal. A falta de conscientização da população e dos • A oferta turística existente precisa de aprimoramento, uma pequena parcela da cidade (0,37%). empresários contribui para essa situação; em especial na estrutura, atendimento e gestão; • A inclusão do presente plano no âmbito das discussões do Conselho Municipal de Turismo, do Poder Executivo • Ruas de comércio especializado e concentrações • A falta de segurança ainda inibe uma maior visitação ao • A qualidade do serviço da maioria dos estabelecimen- Municipal, das Universidades e da Opinião Pública, traz gastronômicas como a Rua Avanhandava e o Mercado centro. Existe uma imagem negativa já constituída que é tos de alimentos e no comércio em geral é influenciada para a região olhares diferenciados que podem culminar Municipal, são de atração para a região; reforçada pela presença de moradores de rua; pelo baixo nível de escolaridade dos profissionais; na implantação das ações propostas;

68 69 PLANO DE AÇÃO www.cidadedesaopaulo.com/turismonocentro TURISMO NO CENTRO S – III • A possibilidade de captação de recursos junto ao PRESSUPOSTOS O sucesso do desenvolvimento do turismo no centro está 2. APRIMORAMENTO DA QUALIDADE DOS S – III Ministério do Turismo e à entidades de fomento como ligado à qualidade, variedade, criatividade e capacidade SERVIÇOS TURÍSTICOS o BID, que já atuam no centro, pode viabilizar inúmeras Para que as ações apresentadas possam surtir o efeito de- comercial dos produtos oferecidos, que atendam e supe- Para garantir uma experiência turística de qualidade no intervenções na região; sejado, torna-se primordial que alguns pressupostos bási- rem as necessidades e expectativas do consumidor. centro é fundamental que o serviço e o atendimento se- cos sejam alcançados, considerando que são questões cuja jam realizados por profissionais preparados e conscientes • A exposição positiva do espaço pela utilização frequen- solução depende de competências alheias à São Paulo Estruturar e qualificar os produtos e serviços existentes e de sua importância na atividade turística. A capacitação te como cenário de novelas, filmes, anúncios publicitários Turismo e, por isso, não são foco de propostas desse pla- oferecer novas opções são ações fundamentais, juntamen- dos diversos profissionais envolvidos é fundamental e e fotografias; no. Destacando que sem a solução desses apontamentos, te com a adequação de acessos, estrutura de receptivo dos não depende apenas do setor público, mas principalmen- toda a atividade turística na região pode ser prejudicada, atrativos e sinalização turística. te do setor privado e do próprio profissional. • A viabilização do projeto "Aliança pelo Centro Histó- optou-se por deixar clara a necessidade de se equacionar rico" que propõe ações que visam a solução de problemas as questões como a limpeza urbana, segurança pública e a Ações relacionadas: É preciso considerar também a capacitação e sensibili- nas áreas de segurança, zeladoria urbana e limpeza públi- presença de moradores de ruas, como pressuposto básico • Incentivar o aumento de produtos e roteiros de quali- zarão dos profissionais que não atuam diretamente no ca podendo solucionar assim grande parte dos problemas para o desenvolvimento do turismo no centro. dade disponíveis na região; turismo, mas têm importante papel na experiência do listados no diagnóstico; visitante como policiais militares, agentes operacionais Vale ressaltar, que qualquer esforço que se faça na região • Estabelecer um programa de melhoria da infra- da CET, metroviários, jornaleiros, comerciantes, entre • Os pontos fracos que foram identificados podem ser só surtirá o efeito desejado se for realizado sinergica- estrutura que contemple ações de adequação do centro outros, além da própria população residente. facilmente transformados em pontos fortes demandando mente. Como já demonstrado em todo o trabalho, várias para a operacionalização de roteiros turísticos. apenas pequenos investimentos ou mudança na forma de iniciativas estão sendo empreendidas nessa área e torna- Além disso, é necessária uma grande atenção à qualidade gestão de determinados serviços. se primordial que os executores conheçam o que todos • Articular, o incentivo à abertura e flexibilização de do atendimento ao turista, possibilitando que ele receba estão fazendo juntando esforços em prol de um resultado horário de funcionamento dos atrativos. informações corretas, de qualidade e se sinta motivado a Ameaças mais efetivo. retornar à cidade, e para isso as Centrais de Informação • Redirecionamento dos investimentos públicos e priva- • Implantar a sinalização turística considerando tanto a Turística têm papel fundamental. dos para outras áreas da cidade. MACRO ESTRATÉGIAS questão viária quanto a de pedestre. Ações Relacionadas: • Descontinuidade das ações governamentais nas três Após a análise do ambiente, entende-se como primordial • Articular, junto à iniciativa privada, a implantação de • Estabelecer um programa de sensibilização e capaci- instâncias; a definição das macro-estratégias de desenvolvimento um ônibus turístico regular, desenvolvendo paralelamen- tação para o turismo que contemple órgãos públicos, a da área de estudo que embasam as ações propostas. te uma solução paliativa até que se defina o investidor população e os profissionais que atuam direta e indireta- • A ausência ou enfraquecimento de uma liderança local Destaca-se que cada uma das ações apresentadas serão para o projeto definitivo. mente no setor. que coordene e incentive o desenvolvimento de ações de desenvolvidas mais detalhadamente como projetos e maneira integrada; inseridas para acompanhamento no site. • Formatar novos produtos como roteiros temáticos, • Estruturação de Centrais de Informação Turística, acessíveis ou que possam ser feitos a pé. aperfeiçoando e complementando o serviço já existente e • Não reversão do processo de concentração dos mora- 1. ESTRUTURAÇÃO DA OFERTA TURÍSTICA buscando uma localização mais estratégica. dores de rua na região, que pode levar à degradação de A oferta turística do centro é rica, porém não está orga- determinados espaços e ao aumento da criminalidade; nizada e estruturada de forma que possibilite o acesso • Articular junto aos órgãos competentes e/ou inicia- do turista a toda a sua diversidade. O que é comercializa- tiva privada a implantação de serviços que facilitem o • A falta de idéia de pertencimento da população em do ao turista está, atualmente, restrito a alguns segmen- conhecimento dos atrativos pelo turista que deseja visitar relação ao patrimônio dificulta as ações de requalificação tos e atrativos. o centro sozinho como o áudio guia. da paisagem urbana.

70 71 PLANO DE AÇÃO www.cidadedesaopaulo.com/turismonocentro TURISMO NO CENTRO S – III 3. CONSOLIDAÇÃO DA IMAGEM DO CENTRO 4. GESTÃO DO PLANO - PESQUISA E INFORMAÇÃO CONSIDERAÇÕES FINAIS graças à participação de diversos setores. Ciente de S – III PARA O TURISMO Para o planejamento e desenvolvimento da atividade que ainda tem muito trabalho pela frente, essa equipe A promoção turística envolve ações fundamentais para a turística, é fundamental a elaboração de um sistema de O presente documento apresenta o conteúdo conden- continua motivada pelo potencial que a região apresenta divulgação e o fortalecimento da imagem do destino em informações para pesquisar a oferta, demanda, qualidade sado de todo o trabalho desenvolvido durante o ano de no desenvolvimento de um produto turístico completo e diversos mercados e segmentos. Engloba a participação do produto e os impactos da atividade turística no centro 2007 por alunos e professores das Instituições de Ensino de qualidade na cidade e nos benefícios que os possíveis em feiras e eventos, produção de material promocional, e em toda a cidade. Superior participantes e equipe técnica da São Paulo resultados podem trazer para toda a população residente capacitação de agentes de viagem e as ações em mídia Turismo. O esforço coletivo para se chegar aos resultados e de visitantes. impressa e eletrônica. A São Paulo Turismo já faz esse O plano apresentado aponta para a necessidade de novas publicados, já permite afirmar que o Plano se constitui trabalho com o destino São Paulo em sua totalidade e pesquisas e definições de indicadores para avaliar os num marco do envolvimento do setor acadêmico em Mais uma vez, cabe ênfase à força que esta pequena assim continuará fazendo, considerando que é preciso resultados das ações sugeridas. ações práticas do turismo da cidade. parcela da metrópole exerce sobre todo o município. A primeiro incentivar a demanda para vir à cidade, e uma construção de uma imagem positiva do centro da cidade vez aqui, criar ações que a direcione também para a Ações relacionadas: Espera-se que esta ferramenta sirva como base de orien- reflete numa imagem positiva do todo, o que justifica sua oferta do centro. • Atualização do banco de dados elaborado; tação para futuras intervenções turísticas no espaço, se- prioridade na definição de ações de políticas públicas, a jam elas de iniciativa da São Paulo Turismo, instituições fim de torná-la espaço modelo de turismo. Fica a certeza Inicialmente, as ações para consolidação da imagem • Desenvolver fontes de informação e pesquisa, bem de ensino já envolvidas, ou dos demais órgãos públicos, de que a partir de agora, o centro da cidade será olhado do centro para o turismo, devem ser focadas dentro do como estruturar indicadores e processo de avaliação de empresas e associações que contribuam direta ou indire- com outros olhos para a atividade turística e com o território da cidade, tanto para o turista quando para o programas e atividades; tamente com a requalificação do centro da cidade. esforço e dedicação de todos, é possível fazer do “Nosso morador de outras regiões. Centro” um lugar melhor para todos. • Formatar um sistema de acompanhamento dos resul- As primeiras ações já foram iniciadas. Visando Será considerada também a necessidade de incentivo a tados, acessível a todos os interessados através do site do melhorar, de imediato, a qualidade da experiência Consulte o conteúdo completo do plano e faça o elaboração de produtos e souvenires com a marca São turismo no centro. turística, estão sendo trabalhadas estratégias para a acompanhamento das ações através do site: Paulo e do centro, como uma forma de materializar a capacitação de profissionais do turismo, com foco em www.cidadedesaopaulo.com/turismonocentro imagem do local, fazendo com que o visitante leve uma Todas as ações aqui apresentadas estão sendo traba- taxistas, guias de turismo e agentes de turismo receptivo. recordação para o seu local de origem. lhadas para sua possível viabilização Algumas, já se Pensando na melhoria do produto, placas de sinalização encontram em fase de implantação, considerando a turística viária serão implantadas em breve em toda a Ações Relacionadas: sua urgente necessidade, como a sinalização turística área, reduzindo assim, um dos focos de maior queixa dos • Diversificar material promocional, elaboração de mapas viária. As ações se concentram em esforços que podem turistas em relação ao centro. e guias específicos do centro. ser iniciados pela São Paulo Turismo, porém muitas outras que dependem da iniciativa privada e de outras O grande desafio será a mensuração dos resultados que • Desenvolver estratégias de promoção do centro para o instituições também podem e devem ser agregadas se pretende atingir. Para isso, um criterioso sistema de público nacional e para o paulistano. para a estruturação do turismo no centro com base nos inteligência deve ser estruturado definindo os indica- dados apresentados no diagnóstico. dores que serão monitorados ao longo dos próximos • Desenvolver e comercializar produtos/souvenires com o anos, servindo de orientação para possíveis ajustes que tema São Paulo O objetivo é criar uma sinergia entre todos os setores venham a ser necessários. interessados, onde cada um cumpre o seu papel em busca de um objetivo maior para o centro da cidade de Um importante passo foi dado para a implementação São Paulo. de uma política pública de turismo consistente, pautada em dados concretos e na realidade do território, possível

72 73 PLANO DE AÇÃO www.cidadedesaopaulo.com/turismonocentro CONSIDERAÇÕES FINAIS Referências Bibliográficas

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Oliveira Carolina Raposo May Fernanda Teruya Leila Y. de Avila Rodrigues Neusa Maria Costa Alunos: Juliana Sales F. de Vargas Thiago Munaro Miranda Ana Carolina Fajar Tonetto Caroline Guesso Fonseca Fernando Dias Plata Leonardo Costa Martins Créditos Noah Puterman Britto Adriano Martinez Lima Juliana Villa da Silva Vanessa A. Alexandre Santiago Ana Ceres Rosa de Araujo Caroline Milanelli Filipe Barbosa Correia Leonardo da Rocha Leite Instituições de Edilson de Oliveira Dutra Patricia Batista Silveira Aline Feitosa Cavalcante Karen Cristina Nunes de Souza Viviane Rosa dos Anjos Silva Ana Maria da Silva Rodrigues Catarina Ferreira De Brito Edna Canali Blandini Paula Cristina Raymundo Angela A. A. Pinheiro Pinto Karina Carlos Ferreira da Silva Viviane Takahashi André Gama Silveira Cinthia Hiromi Mukai ensino superior: Elaine Santos Dias Rafael Julio Gaviolli Bárbara Veríssimo Karina Cristina Menezes Andressa F. do Nascimento Cintia Morato “O inventário do centro foi de grande im- Universidade portância para aprimorar os conhecimentos Centro Federal de Edu- Elias Alves De Almeida Ricardo Carrero da Costa Bianca Christianini Keith Aline da Silva Romero Anhembi Morumbi Andreza Cristina Zavagli Cintia Nascimento de Brito Elide Calandrino Ricardo Spozati Gravino Bianca de Oliveira Lima Letícia da Silva Arruda Anna Cristina Maranhão Claudia Duarte Roncatti sobre nossa cidade, que é um lugar tão lindo e cação Tecnológica de que não sabemos dar valor.” São Paulo (CEFET-SP) Ettori Santo Blandini Rosana S. dos Santos Bispo Bruna Aguiar da Silva Letícia Correia Costa Professores: Anne Caroline Galhardi Calixto Claudia Maki Watanabe Everton Jorge Miranda Rozires Luzia Stella Bruna de Souza Costa Lia Bacus da Silva Prof.ª Ms. Gracira Cabrera Ariane Ferreira Costa Claudia Suzuki Grossi Aluna Dayane B. Freitas – UNIP Professores: Fabio Jose Gandini Samira Veleiz Antunes Bruna Mara Costa Luciana Góis dos Santos Prof. Jurandir C. de Oliveira Ariela Ramalho Reis Cristiane Basilio da Silva Prof.ª Ms. Ana Paula Spolon Fernão Loureiro Tanaka Samuel Nunes Campos Bruno dos Santos Vilela Luciana Teixeira Gomes Prof.ª Ms. Karin Decker Beatriz Nascimento Brito Viana Cristiane Locchi Flavia Fischer Alonso Letícia Fantoni Pierszajec Prof.o Gilberto Fonseca Junior Flora da Rocha Gonçalves Severino Antonio de Macedo Camila Gagliano Sztrak Magali Aparecida Ramos Prof.ª Ms. Maria Valéria Bonin Beatriz Tokunaga Zanolini Cristina da C. de Rezende Flavia Spinelli Lilian K. Yanagida Prof.º Ms. Glauber Santos Francisca Célia de S. Lima Silvia Kawati Carlos Bras V. de O. Filho Maria Inês Vitor Cavani Prof.ª Ms. Miriam T. Lona Bianca Altebarmakian Bertogna Cristina Ferreira Lobo Giovanna Bonin Lilian Kasama Generoso Prof.º Leonardo de Moraes Gabriela Costa da Silva Tabata Conrado Carlos Eduado dos S. Costa Maria Priscila Alves Oliveira Prof.ª Ms. Silvana M. Furtado Bruna Satiko Hara Cristine Barini Néspoli Grasielle Aguiar Faustino Liu Xiao Ping Prof.º Ms. Thiago Allis Grasiele Barreto Rufino Prof. Thais da Silva Funcia Bruno Balestero Pranaitis Daiana Cristina Micena Alves Grazieli Bernardi Lívia Soares Ferrato Alunos: Guilherme N. da Costa Prof. Dr. Airton Jose Cavenaghi Bruno da Costa e Silva Daiane de Oliveira Silva Guilherme L. Gomes Mesquita Lourival A. Teixeira Custodio Ailton Gomes da Silva Hugo Barbosa Pinto “Durante a pesquisa, por vezes fomos surpreendidos por perguntas Alunos: Bruno de Carvalho Palanti Daniel Furlani Hanny K. F. dos Santos Helle Luciana Keiko Oliveira Miyata Aldy Carvalho Ivan Lima Nunes de Viveiros como: “Vocês estão multando os carros? São da polícia?”....Claro, que Alessandra P. do Nascimento Bruno Magaton Daniel Meni Barreta Ivo Doria Alves Lucienne C. Nomoto Otsuzi Alex de Jesus Grassi Ivone Dias dos Santos situações como estas fizeram a diferença na realização do projeto...horas Adriana Carolina Vaz Bruno Orsi Gomes Daniela Alves Marques Jacqueline Rodrigues Marques Maíra Cruz Martins de Sá Aline Afonso da Silva Jaidenize Martins de Oliveira caminhando pela cidade que pensávamos conhecer, descobrindo persona- Adriana Leite Delmondes Bruno Paschoal Nogueira Danielle Nobre Maciel Jefferson A. Damasceno Marcius Vinicius Custódio Aline Cristina de Oliveira João Pedro S. Rodrigues gens, lugares e histórias guardadas nas entranhas de São Paulo. O centro Adriane Zangiacomo Foligno Camila Abdalla Alcantara Danilo Oliveira Jose Jessica Takano Marcos Henrique Diniz Aline Saraiva Giorlando Joyce Lossolli Costa merece este presente...um plano especialmente para ele!” Agatha Cutalo Alencar Camila Bonadiman Bassini Danilo Yudi Iwahashi João Filipe Machado Margareth M. A. da Silva Alissar Ayoub Juliana De Oliveira Aluna Maria Aparecida Aguiar – Anhembi Morumbi Alexandre Vicente de Andrade Camila de Souza Danyelle Costa Juana Oliveira de Paula Maria A. Neves de Aguiar Allan de Assis Silva Jurandir Alves Cabral Aline Aquino Pereira Camila Ferreira Serrano Denise L. Dos Santos Navarro Juliana Amaral da Silva Mariana de Paula D. Cavalheiro Amanda Constantino Karina Fontana Del Papa Tatiana dos Santos Carolina da Silva Medeiros Melissa da Penha Martins Diego Christianini Juliana Cardoso de Paula Mariana Guimarães Garcia Ana Maria Fernandes Keila Galende de Oliveira Thais Rodrigues Silverio Célia R. da Silva Duarte Melissa Petrillo Peres Trindade Diego Nigro da Silva Juliana Dias Mariana Lagoa Ferreira Antonio Carlos Tome Teixeira Kelly de Oliveira Souza Valdomiro R. de Souza Junior Cibele Cristina de Souza Naraã Blanck Kamradt “O projeto foi importante para resgatar o gosto Diego Thomas Tancler Juliana Guerra Ruiz Mariane G. Ventura Augusto Ariane Santos de Souza Kelly Pereira Alves Verônica Ferreira Tezoni Daiani C. de Souza Arruda Patricia Ribeiro pela história da cidade, formou alunos mais Edson Fernando Godoy Juliana Nabono Martins Marina Tieko Tanaka responsáveis e interessados na beleza da cidade.” Bruna de Oliveira Dura Escrich Leonardo da Silva Santos Centro Universitário Dalma Rocha Ferreira de Lima Paula de Godoy Edson Ki Sung Lee Juliana Sanches Marisa Soalheiro Bruna Lopes Ferreira Letícia Bueno Santos Daniel Vargas Bosque Priscila Audrey da Silva Aluna Tâmara Ferraz – UNIP Eduardo Videira Jankunas Jung Joon Park Marlucia França Dos Santos Nove de Julho Bruna Sanchez dos Santos Ligia Porto Alexandre (UNINOVE) Dorivânia Serejo Morais Rafael Honda Campos Eliane Rosa Encarnação Jurivania Correia Mota Viana Martin Andres Marino Conde Bruna Vanessa Santos Silva Lilian Moreira da Silva Elza Eugênia Barbalho Raquel do C. D’avila Queiroz Aline C. F. Teles da Silva Oliveira Camila Queiroz Antao Erica Melo da Silva Karen Toledo Mayra Fantocci Pires Nunes Camila Fernandes Silva Liliana Aparecida de Jesus Professores: Fábio Henrique Carromeu Renan Augusto Vaiano Nicolosi Aline Da Silva Amalfi Camila Rodrigues Fabio Alexandre de Souza Karim Silva De Melo Michele R. Arantes da Silva Carlos Morais Fonseca Marcelo Gaspar de Souza Prof.ª Ms. Ana Júlia de S. Melo Georgia N. de Arruda Lopes Renan Neves Petrisin Aline Prezotto Macedo Carlos Henrique Rossi Borges Fabio Baroni Pereira da Silva Karina Manfredini Michelle Custódio Pabst Cátia de Araujo dos Santos Maria Jose do Nascimento Prof.ª Dra. Gloria Maria Widmer Grace Kelly Marcelino Renata Rodrigues Sabatini Aline Sabioni Itocazo Carmen L. Rodrigues Moreno Fabiola Alves Jacinto Keity Moraes Pham Michelle Nunes Antonio Clarice C. A. Santa Rosa Maria Lucinda Pereira Lino Prof.ª Ms. Heloisa M. R. de Souza Guilherme C. de S. Boucher Shirlei A. Salvador Chaves Amanda Cristina Mastro Carolina B. L. de Carvalho Costa Fellipi di Paola da Silva Kelly Lopes Pereira Michelle R. Arantes da Silva Daiane Evangelista Da Silva Marina Monteiro da Silva Prof.ª Dra. Luana L. de C. Casella Ivanete Miranda de Souza Solange Fernandes Mendes Amauri Viana Fuzaro Carolina de Souza Aquino Fernanda Berenguel Santos Larissa Resende Mario Murillo Padilha de Siqueira Dalzel Bernardino B. Camargo Marizilda Candido Schmidt Prof. Ms. Luis A. Severo Soares José Roberto Rocha Brito Sueli Haddad Krapienis Ana Beatriz Barnabe Cavano Carolina Felix Pires Fernanda C. Xavier de Oliveira Leandro Cesar da Silva Nádia de Jesus Sobral Deborah Dias dos Santos Mercedes Granja Ruiz Prof.ª Maria Goretti Gerevine Joyce Tegoni Cipriano Tainan Gonçalves Campos Ana Carolina Borges Pinheiro Carolina Games Lopes Fernanda Rafael De Almeida Leandro de Carvalho Neves Nádia Prado Silva Nadja Baldaconi da Silva Bispo Silmara Santos da Silva Vinicius F. Marco R. de Sousa Nathalia F. Mugnaini Barcelos Diego Luiz Santos Galdino Universidade Anelise de Jesus Camila F. Santana de Sousa Dayane Braz de Freitas Florence Cristina Van Gent Natalia dos Reis Moraes Silvio Donizete dos Santos Viviane Dias Barbosa Priscila Ban Lourenço Edson dos Santos Damasceno Paulista (UNIP) Aníbal Prado Santos Carla Damiana da Cruz Denise Felix P. dos Santos Francislene Rodrigues Simões Nathalia Braz Machado Simone Alves Lourenço Wagner A. de Moraes Junior Priscila da Cruz N. Vitorino Ellen Noemi Firmino da Silva Anna Carolina P Paes Carla Gomes da Silva Denise Nascimento Matos Gabriel Cruz Munaretti Nayara Stefania Santos Sofia A. de Oliveira Silva Wesley Paula Seciliano Renata Miki Tanaka Evelise dos Santos Bonfim Professores: Antônio Carlos S. Amancio Jr. Caroline Arrais de Moura Denise Oliveira dos Santos Gabriela Aparecida Ramos. Pâmela Felix da Mata Soraya S. de Meo Plaza William dos Santos Gondim Renata Varroni Romano Fabiana Vasconcelos Uchôa Prof.ª Fernanda Martins Cunha Antônio Pedro de Miranda Jr. Caroline Paixão de Andrade Diego Carril Osorio Gabriela de Souza Gomes Pamela Micheletti Lima Tadeu Pereira Agostinho Willian Rudner Carvalho Talitta dos Reis Araújo Gilson Rodrigues dos Santos Prof. Ms. Marcelo A. Sotratti Augusto Lourenço Neto Cássio Ribeiro da Silva Djavan Rocha dos Santos Gabriela Fagundes Pereira Pedro Talavera Moretti Tais S. de Siqueira Yoshikawa Yuri Bizerra Rodrigues Thais da Silva Teixeira Igor Lopes de Lima Prof.ª Dra. Marília Gomes dos Bárbara Mayra Ramos Silva Caterine de Lira Teston Edna Almeida S. de Souza Gabriella Santos Philip Edward B. da Silva Talita Rosa da Costa Zaman Santana dos Reis Weiberth Soares de Souza Jacqueline Ometto Reis Ansarah Priscila Cristina F. Biscioni Talita Teixeira Bento Zillah Amorim Reis Universidade Jaqueline Rodrigues Silva Prof.ª Ms. Yara Silvia Marques Priscilla Macedo da Silva Tamara C. Rodrigues Harada Jeniffer de Assunção Ribeiro de Melo Issa “Os alunos puderam vivenciar todos os acontecimentos positivos e negativos que permeiam o Centro Universitário Cruzeiro do Sul cotidiano dos moradores e trabalhadores do centro. A iniciativa da SP Turis consolida na prática Priscilla Santos Machioni Tarsis Francis Rosa SENAC-SP (UNICSUL) Kally Parras Alunos: Rafael Cunha Voltarelli Tatiana Darri de Meneses Lisiane Lima de Brito Adriana Craveiro Pereira a teoria que os alunos vivenciam no ambiente acadêmico e desta forma resgatam de uma forma Rafael Pereira do Amaral Tatiana Della Nina dos Santos Professores: Professores: Luana Clara Nunes Ágata Barros Marçal intensa todos os prazeres e os dissabores que o local pesquisado proporcionou.” Raoni Fonseca da Silva Tatiane Leite Nascimento Prof.ª Aline Delmanto Prof. Ms. Carlos R. Silvério Luana Rodrigues de Sousa Alan Merhy Faraj Profa. Ms. Roseli Gabriel e da Técnica Nádia Marques Sato - UNICSUL Raphael Belmonte de Paula Thais de Cássia Felício Prof.ª Ms. Roberta Rotta Prof.ª Ms. Lúcia O. da S. Santos Maria Carolina F. Alves Alexania Meinrich S. e Silva Raphael de Abreu Thais Sayuri Hino Alunos: Prof. Ms. Mário Sérgio Mazzolli Mariana C. Fernandes da Silva Aline Aparecida Lazzari Beatris Fazenda de Almeida Chayenne Mirelle da Silva Ednaldo João da Silva Georgeane Daniele F. Floriani Regislaine Piveta Thalita C. Rodrigues Bentes Amanda Dutra Manso Prof.ª Ms. Roseli Gabriel Marina Coelho Cunha Aline Kazumi Ferreira Betina Maués Rivera Cilene Branco Syroff Eduardo Apezzato Joaquim Gilson Correia Rodrigues Renata da Silva Corrêa Thamara Azevedo de Souza Angélica Ishii Llaberia Técnico do Laboratório de Monique Bondioli Melo Aline Rodrigues Gonçalves Bianca Pereira Conceição Cristiane Ávila de Souza Eduardo F da Rocha Giselle Motta Zillig Renata di Profio Abrahao Thiago Cardoso da Cunha Ariadne Tavares de Mello Turismo: Natasha da Silva Teixeira Amanda P. P. dos Santos Bianka Pereira da Silva Cristiane Nunes da Silva Eduardo Lucchi Mayer Gisely Cristiny M. de Souza Nádia Marques Sato Nelson Avila Monteiro Faria Amanda Penteado Jorge Bonie Cristina Marcato Daiane Fernandes de Oliveira Elaini Soares Ferreira Giuliana Cimino Tripodi Alunos: Patricia da Silva Avelois Amanda S Damasceno Lima Bruce Lima dos Santos Daiane Tamires Meneghin Elisson Guido Santos Martins Glauco Costa Araújo “Participar do Projeto Turismo no Centro possibilitou, antes de qualquer Alfredo Luiz Morello Priscila Carla Moreira Ana Carolina Moreira Reis Bruna Aparecida Silva Daniel C dos S Varine Ellen Catarine da S Braga Gleiciane Ap. Pereira valor educacional, o encontro com o movimento e a cor da história de Amanda Aparecida Borsari Priscila N. Gomes Ana Claudia Santos Silva Bruna da Silva Talarico Daniel C Fernandes Feitosa Ellen Francis de Oliveira Grazielle Maria da Silva São Paulo, ou seja, possibilitou o envolvimento, tão necessário, do mora- Ana Carolina Machado Rafael Balbino Costa de Melo Ana Paula Freitas Paulino Bruna Mesquita Batissoco Daniel Miguel Herrera Erica Alves de Almeida Guilherme P. C. Chantre dor com sua cidade.”. Ana Paula de Carvalho Miranda Rahoni Froglia de Lima Ana Paula S. Patané Bruna Ribeiro Seppe Daniela Ap. dos Anjos Erisvânia da Costa Barros Gustavo Piovesan Manezello Prof. Ms. Luis Augusto Severo Soares - UNINOVE Ana Paula Lemos Brancaccio Rodrigo Paulino da Silva Evelin Mandagi Bayone Henrique Prado Spina Franca Anderson de Oliveira Cabrera Rosangela Sousa Ferreira Fabiane Braga de Faria Herita Porto Tavares Renata Pereira de Castro Soares de Oliveira Beatriz R. Milagres Viana Andresca Ramos Rodrigues Sheila Adriano Dantas “A realização desse trabalho trouxe-me um maior conhecimento da Fábio dos Santos Skoda Hudson Eduardo Andrade Renata Ribeiro da Silva Thiago Henrique Sales Cássio Luiz Ureshio Andressa B. Barboza Simone A. Brizola Vieira cidade, foi um privilégio ter tido a oportunidade de colaborar para o de- Fábio Morgado Rotta Ivany Pastor Arias Renata Visintainer Santinon Camargo Dionei Conrado Bueno Autimar F. Marques Soraia Barbosa senvolvimento e a recuperação do Centro de São Paulo, dessa cidade que Fabrício Alexandre Ferreira Ivone Gomes de Paiva Ricardo Augusto Shimada Ticianne Sanches da Silveira Flavia Araújo Galdino Bruna Bonatti Taina Veronica A Santiago têm acolhido generosamente todos aqueles que decidem transformá-la Fabrício N. de O. Ambrosio Jaidete Matias da Silva Roberto Lorente Bernardes Tila C. Caetano de Campos Graziela Giovanaz de Carvalho Camila Macedo Mendes Tatiane de Paiva Ribeiro em sua residência permanente.” Fátima Helena Dias de Janaina Ferreira de Amorim Rodrigo Jacinto Moreira Vanessa Aparecida da Silva Juliana Mouwad Khouri Carolina Araujo Veronezi Tatiane Pereira da Silva Aluno Rafael P. do Amaral – Anhembi Morumbi Carvalho Jaqueline Ap. O. Chaves Rodrigo Llamas Fernandez Vanessa Barros Sarmento Juliana Paes Leme Carolina de Almeida Thais Amorim Rocha Guedes Felipe Amaro da Silva Jaqueline da Silva Rubia Bueno Machado Vanessa Eli Shimada Juliana Silvério Nakano Caroline Lemos da Silva Thaís Martins de Oliveira Anaiara dos Santos Lira Bruno F. Silva Daniela Ferreira Silva Felipe Macedo de Andrade Jenypher Giovanella Nunes Sabrina Vilela de Lima Vanessa Guerra Mariana da Luz Ferreira Cinthia Thesouro Thammy Andrade Gomes André Lima Barbosa Bruno Sagula Dian Daniele Braga dos Santos Fernanda Pereira Jéssica S. da Silva Maximiliano Sandra Mara Siqueira Vanessa Rocha Souza Mariana de Barros Pereira Daniela Beserra da Silva Thiago Stanize Paiva Andréa Lessa de V. Schimidt Camila A. de Lima Santos Daniele Desco Fernando Gaibina Joaquim Quedas Neto Sara Iva da Silva Vanessa Sukevicieus da Cruz Mariana Pereira Ricardo Danielle C. de Oliveira Souza Vanessa A.S. Adolpho Andréia Araújo Rocha Brito Camila Akemi Hasegawa Danielle Freitas da M. Ponte Flavia Camilo de Matos Joseane Nascimento Sarah Pantalena Leal Veronica Dalila Derencius Mariana Silveira C. Iorio Badra Danielli Medeiros Lima Verônica Pinheiro Mauro Andréia Dias Correia Camila Andrade Nomoto Danilo Sodré Soeiro Flávio Figueiredo dos Santos Juliana Cristina da Cruz Shimene Secundo Góis Veronica R. B. do Nascimento Mayra Victorio Santos Dayana Sousa Pinto William Tamashiro Andréia do N. Prudêncio Camila Barbosa dos Santos Dayane A. Pedroso Silva Flávio Madrassi Barreto Juliana Granado Julio Rafael Ribeiro Desimone Tamires Z. Conceição “Além de contribuir com as principais finalidades pedagógicas de um Ramoni Martins Reis Tamiris Nascimento Bezerril curso superior em Turismo, o Projeto Turismo no Centro também se Raoni Santos de Santana Tatiana Mendes da Silva caracterizou como um grande laboratório para o resgate dos valores Raul G. Costa Santos Tatiane Cristina A. Santana de uma parte tão especial de nossa cidade e sua comunidade, para a Regina Meira Moreno Tereza Cristina Correa Lucio interação com o olhar e as expectativas do visitante e, sobretudo, como Renan Ferreira Barbosa Thais de Carvalho Mesquita um verdadeiro exercício de cidadania. Parabéns a todos os participantes Renan Pinheiro Thaise Antônio Ferreira desta jornada!” Renan Silva Oliveira Thiago Augusto dos Santos Profa. Dra. Gloria Maria Widmer – UNINOVE Renata Almeida A. de Lima Thiago B. dos S. Oliveira Renata da Silva Palombo Thiago da Costa Pereira Juliana Roschel Christe Maiuly Cristina A Rodrigues Natália Cristine F. Luis Ricardo Machado de Aguiar Valéria C. M. das Virgens Juliane Fernandes Miranda Marcela Ferreira da Silva Natália de Souza Guijarro Ricardo Valerin Toni Valeria Gonçalves Raimundo Juligleison de Farias Marcelo Moreira Alves Natalia Pereira de Aguiar Rita de Cássia de Sousa Vanessa Andrade Pinto Mesmo presente na memória do paulistano, Kalleny Filippini Márcia C. dos Santos Nathalia A. Puca Franco Rita de Cássia F. Tavares Vanessa Costa Santos é preciso um instante de reflexão para Karen Dias de Araújo Marco A. de Moraes Junior Nathalia F. dos Santos Rivany Ferreira Lima Vanessa Fonseca Rodrigues Você está aqui identificar e remeter o símbolo acima ao seu Karina Amaral Leite Marcos V. de Freitas Teodoro Nathalia M. Castro Rodrigo Martins da Silva Vinícius Luiz de Souza Gobbe local de origem. Neutro, porém reconhecível, Karina Luciana Moreira Marcus Vinicius S. Vitale Nicole Gomes Dinamarca Rodrigo Ribeiro Guimarães Virginia R. E. Quinteiro representa os adornos do Viaduto Santa Ifigênia Keila Rodrigues Fagundes Maria Eugenia da C Coelho Nicole Santos Ferreira Rodrigo Venâncio da Silva Viviane Barbosa da Silva e foi escolhido para compor a identidade visual Keize Cristina Barbosa Maria Lucélia Carlos Nívea Marinho Rosana Márcia Pereira Viviane Cristina Locatelli do Plano de Desenvolvimento Turístico do Kelly da Silva Leal Maria Raimunda Dias Paiva Pamela Cristina S Miguel Rosangela G. Candido Viviane de Sousa Santos Centro de São Paulo. Kerolin G. A. P. da Silva Mariana Abreu B. de Menezes Pamela F. G. Oliveira Roseane Nogueira de Souza Wagner Tadeu G. Junior Larissa de P. C. B. de Andrade Mariana Carvalho Rodrigues Pámela Tonim Amorim Costa Rui Alicio Alves do Carmo Wanessa Pecorari Lea Ribeiro Valino Mariana Chaves de Oliveira Pamella Dayane Ferreira Sá Ruth Iveth Y. Cordeiro Soares Watson de Oliveira O Viaduto Santa Ifigênia foi considerado Leni Silvério de Souza Mariana Cristina dos Santos Paolo Insabralde Lacerda Sabrina Cardoso da Silva Yara Gomes Rodrigues sinônimo da evolução da cidade. Inaugurado Letícia Campos Silva Mariana Feliciano de Barros Patrícia Assunção de Castro Sandra Santos Oliveira Yuri Mittestainer Vicente em 1913, trouxe progresso ligando os largos Levi dos Santos Mariana Nicastro Silva Patrícia da Silva Fernandes Sheila Cristina S. Rocha de Santa Ifigênia e São Bento através de uma Luana AP. B. Rodrigues Mariana Talita Souza Patrícia F. Silva Simone de Sousa Lima estrutura de 225 metros de comprimento, Luana Fonseca Silva Mariane Hirata Zanzini Patrícia Maia de Aguiar Belo Stephanie Engel sustentadas por arcos. Atualmente, é um dos Luana Soares de Oliveira Marina Domingues Coxa Paula Ap. Ribeiro Braga Stephanie Sztancsik principais remanescentes da Art Nouveau em Lucélia Teixeira Nascimento Marleide Pereira da Costa Paula Regina de S. Forattore Stephanye Martins Sena São Paulo: seus gradis são ornamentados Suelia dos Reis Barreto Luciane Regina de Lima Meire de Jesus Santos Paulo Henrique S. Peniche com linhas curvas e formas orgânicas, Luciano L. do Nascimento Michele de Moraes Teixeira Paulo Menezes Suellen Cristinna B. Cruz Ludmila Oliveira Florindo Michele Ribeiro Reis Petersom Rossetti de Godoy Tabata P de Amorim típicas deste estilo. Luis Gustavo Caberlon Cruz Micheli Ap. Silva dos Anjos Poliana Gonçalves de Souza Tailla Mariana Ribeiro Silva

PLANO DE DESENVOLVIMENTO TURÍSTICO DO CENTRO DA CIDADE DE SÃO PAULO DE CIDADE DA CENTRO DO TURÍSTICO DESENVOLVIMENTO DE PLANO TURISMO NO CENTRO Luiz Carlos de Franca Santana Monique F. Escudeiro e Silva Priscila Ap. G. Gouveia Talita Almeida Santos PLANO DE DESENVOLVIMENTO TURÍSTICO DO CENTRO DA CIDADE DE SÃO PAULO O intuito dessa escolha é provocar a reflexão Luiz Carlos Silva Pinto Nader Merhy Faraj Priscila Marques Meira Talita Lima de Almeida sobre a importância do patrimônio histórico- Luiz Diego T. de Souza Naiara Marques Nascimento Priscila Souza de Freitas Talita Monteiro de Freitas Apoio: Realização: cultural, presente nesta região por onde Luiz Fernando Gonzaga Natalia B. Gouveia Priscila Teixeira Silva Talitha G. S. I. Jonathan transcorre a vida de milhares de pessoas, mas Luzia da Silva Moreira Natalia Bocsor Priscilla Brito Biondo Tamara C. Fernandes Paiva que muitas vezes não percebem a beleza que Magnólia Matos Pereira Natalia Cristina de S. Leite Rachel Pozzibon dos Santos Tamara Ferraz V. de Brito está ao seu redor. TURISMO NO CENTRO NO TURISMO