Palinologia De Especies De Asteroideae (Compositae) Ocorrentes Na Restinga De Carapebus, Carapebus, Rio De Janeiro

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Palinologia De Especies De Asteroideae (Compositae) Ocorrentes Na Restinga De Carapebus, Carapebus, Rio De Janeiro Hoehnea 29(3): 233·240, 4 lab., 24 fig., 2002 Palinologia de especies de Asteroideae (Compositae) ocorrentes na restinga de Carapebus, Carapebus, Rio de Janeiro Claudia Barbieri Ferreira Mendon<;:a I, Vania Gon<;:alves-Esteves 1,3 e Roberto Louren<;:o Esteves 1,2 Recebido: 24.09.2001; aceito: 21.07.2002 ABSTRACT - (Palynology ofthe species ofAsteroideae (Compositae) ocuning in the "restinga" ofCarapebus, Carapebus, Rio de Janeiro). This paper presents the palynology of the subfamily Asteroidae, which is represented in the "restinga" of Carapebus by the tribes: Astereae - Baccharis arctostaphy!oides Baker, B. serru!ata (Lam.) Pel's., B. sillgu!aris (Yell.) G.M. Barroso; Inuleae - P!uchea sagitalis (Lam.) Cabr.; Heliantheae - Sphaglletico!a tri!obata (L.) Pruski, and Ti!esia baccata (L.) Pruski, and Tageteae - Pectis brevipedllllcu!ata Sch. Bip. The species studied feature small to medium size pollen grains, oblate-spheroidal or prolate-spheroidal, subcircular or subtriangular amb, small to very small polar area, 3-colporate, large to very large colpi, endoaperture from slighty to clearly lalongate, spiny and cavea exine. The taxa studied ofthe form, size and distribution of the spines and apertures. Key words: Astereae, Heliantheae, Tageteae, restinga RESUMO - (Palinologia de especies de Asteroideae (Compositae) ocorrentes na restinga de Carapebus, Carapebus, Rio de Janeiro). 0 presente estudo trata da palinologia da subfamflia Asteroideae, que esta representada na restinga de Carapebus pelas tribos: Astereae - Baccharis arctostaphy!oides Baker, B. serru!ata (Lam.) Pel's., B. sillgu!aris (Yell.) G.M. Barroso; Inuleae - Plilchea sagitalis (Lam.) Cabr.; Heliantheae - Sphaglletico!a tri!obata (L.) Pruski e Tilesia baccata (L.) Pruski. e Tageteae - Pectis brevipedllllclI!ata Sch. Bip. As especies estudadas apresentaram graos de polen de tamanho pequeno ou medio, oblato-esferoidais ou prolato-esferoidais, ambito subcircular ou subtriangular, area polar pequena ou muito peque­ na, 3-colporados, colpos longos a muito longos, endoabertura de levemente a nitidamente lalongada, exina espinhosa e cavada. Os taxons estudados da subfamflia Asteroideae foram separados com base na forma dos graos de polen, no tamanho e distribuic;:ao dos espinhos e das aberturas. Palavras-chave: Astereae, Heliantheae, Tageteae, restinga IntrodU(;ao brasileiras de Compositae e, dentre estes, apenas os seguintes citaram as especies aqui estudadas: Santos Em continuidade ao conhecimento polfnico das (1963), Salgado-Labouriau (1973), Nair & Lawrence especies de Compositae encontradas na restinga de (1985), Barth (1989), Gons:alves-Esteves & Esteves Carapebus, Carapebus, Rio de Janeiro (Mendon<;:a & (1989), Roubik & Moreno (1991). Gon<;:alves-Esteves 2000a, b), apresenta-se 0 estudo Pretende-se, com os resultados obtidos, polfnico da subfamflia Asteroideae que esta caracterizar morfopalinologicamente as especies, bern representada neste ecossistema pelas tribos: Astereae como, oferecer subsfdios para a resolu<;:ao de - Baccharis arctostaphyloides Baker, B. serrulata problemas taxonomicos encontrados no grupo, auxiliar (Lam.) Pel's., B. sillgularis (Veil.) G.M. Barroso; a paleopalinologia, a aeropalinologia, a melissopa­ Inuleae - Pluchea sagitalis (Lam.) Cabr.; linologia e a biologia da reprodus:ao. Heliantheae - Sphagneticola trilobata (L.) Pruski, Tilesia baccata (L.) Pruski e Tageteae - Pectis Material e metodos brevipedullculata Sch. Bip. 0 levantamento bibliografico permitiu verificar que sao poucos os o material botanico utilizado foi obtido de exsicatas trabalhos palinologicos que se ocuparam de especies depositadas no Herbario Alberto Castellanos (GUA), I. Departamento de Botanica, Museu Nacional, UFRJ, Quinta da Boa Vista. Sao Crist6vao, 20940·040 Rio de Janeiro, RJ, Brasil. 2. Universidade do E tado do Rio de Janeiro, Instituto de Biologia, DBAV, Rua Sao Francisco Xavier 524, Maraeana. 20550-013 Rio de Janeiro, RJ, Brasil. 3. Autor para correspondencia: [email protected],j.br 234 Hoehnea 29(3), 2002 no Herbario do Departamento de Botanica do Museu mensurados vinte e cinco graos de polen em vista NacionallUFRJ (R) e no Herbario da Universidade equatorial (diametro polar = P e 0 diametro Federal Fluminense (UFF). Os especimens foram equatorial =E). Em todas as medidas foram inclufdos provenientes, preferencialmente, da Restinga de os espinhos. Tratamentos estatfsticos foram efetuados Carapebus, municfpio de Carapebus, estado do Rio calculando-se a media aritmetica (x ), 0 desvio padrao de Janeiro. Sempre que possfvel procurou-se analisar da amostra (s); 0 desvio padrao da media (sj(); 0 os graos de polen de cinco especimens de uma mesma coeficiente de variabilidade (CV%) eo intervalo de especie sendo um destes escolhido como padrao confianc;a a 95% (Vieira 1981). Para as medidas dos (indicado no material examinado pOI' um asterisco) demais caracteres como as do diametro equatorial em para as mensurac;6es, descric;6es e ilustrac;6es vista polar, do fado do apocolpo, das aberturas e da polfnicas. 0 material examinado foi: Baeeharis exina foi calculada a media aritmetica de dez medidas, aretostaphyloides - Carapebus: 18 km do Centro e a o mesmo OCOITendo para as medidas dos diametros 2 km da praia de Carapebus, J. Fontella 3122 & AS. dos graos de polen dos materiais de comparac;ao. Oliveira 3592 (*R); Carapebus, D. Araujo & N.e. A terminologia adotada e as descric;6es polfnicas Maciel 4506 (GUA); Carapebus, D. Araujo & N.e. seguiram os criterios de Barth & Melhem (1988) e Maciel 5163 (GUA); Carapebus, D. Araujo & e.F.e. Punt et al. (1999), levando-se em considerac;ao 0 Sa 10077 (GUA); Carapebus, D. Araujo 10088 tamanho, a forma, 0 numero de aberturas eo padrao (GUA). B. serrulata - Carapebus: restinga de de ornamentac;ao da sexina; a denominac;ao da area Cabiunas, D. Araujo & N.e. Maciel 4399 (GUA); polar e 0 tamanho da abertura estao de acordo com a Carapebus, restinga de Carapebus, AS. Oliveira et al. classificac;ao estabelecida pOI' Faegri & Iversen (1966) 3855 (*R); Carapebus, M.G. Santos & YT. Vargas para 0 fndice da area polar. 373 (UFF); Carapebus, Pe.A Fevereiro et al. 188 (UFF); Marica, V. Capello et al 39 (R). B. singularis Resultados - Angra dos Reis: Ilha Grande, Reserva Biologica da Praia do Sui, D. Araujo 9825 (GUA); Carapebus, A tIibo Astereae, na Restinga de Carapebus, esta D. Araujo 9840 (GUA); Carapebus: Fazenda Sao representada pOI' tres especies de Baeeharis L. Lazaro, Pe.A Fevereiro et al. 185 (*UFF). Pluehea (figuras 1-8), e apresenta graos de polen de tamanho sagitalis - Carapebus, AS. Oliveira et al. 3826 (*R.), pequeno (apenas B. serrlllata) ou medio, isopolares, Campos: Lagoa das Pedras, M. B. Casari 527 (GUA). oblato-esferoidais ou prolato-esferoidais (tabela 1), Sphagnetieola trilobata - Carapebus: em direc;ao a ambito subcircular, area polar muito pequena Lagoa Paulista, v.L.e. Martins et al. 247 (R); (tabela 2), 3-colporados, exina espinhosa e cavada. Carapebus, I.M. da Silva et al. 306 (* R); Carapebus, Colpos muito longos, endoaberturas ligeiramente V. Esteves et al. 940 (R); Carapebus, V. Esteves et al. circulares (B. aretostaphyloides) ou nitidamente 951 (R); Carapebus, D. Araujo 4260 (GUA). Tilesia lalongadas (tabela 3). Em vista equatorial observam­ baeeata - Carapebus: Fazenda Sao Lazaro, M.e. se cinco ou seis pares de espinhos margeando a Oliveira et al. 464 (*R); Carapebus, D. Araujo & N.e. abertura (figura 5). Exina cavada (figuras 1,2,4 e 6), Maciel 4656 (GUA). Peetis brevipeduneulata ­ espinhos com apice agudo e base columelada. Em Carapebus: segundo cordao arenoso depois da estrada B. singularis os espinhos sao os mais longos e mais para a praia de Carapebus, V. Esteves et al. 1007 distantes entre si, enquanto em B. serrulata os (R); Carapebus, D. Araujo 10527 (*GUA). espinhos sao os mais curtos (tabela 3). 0 espinho com Para 0 estudo sob microscopio de luz 0 material base mais alargada foi encontrado em polfnico foi preparado segundo 0 metodo acetolftico B. aretostaphyloides e a mais estreita em de Ertdman (1952) enquanto que para a obtenc;ao das B. serrulata (figuras 1, 4; tabela 3). Em MEV eletromicrografias em microscopia eletronica de observam-se na base dos espinhos duas fileiras de varredura (Zeiss DSM 960), utilizou-se material perfurac;6es de tamanhos variados e ondulac;6es entre polfnico nao acetolisado. Os graos de polen foram os espinhos (figura 3). Os especimens de comparaC;ao espalhados sobre suportes metalicos previamente estudados, mantiveram-se constantes quanto ao recobertos pOI' fita de carbono e, em seguida, tamanho, aforma (tabela 4), ao numero de abertura e receberam, pOI' cerca de tres rninutos uma fina camada a ornamenta<;ao da sexina quando comparados com de ouro paladio. Do material padrao foram os respectivos materiais padr6es embora os valores C.B.P. Mendonp, V. Gon9alves-Esteves & R.L. Esteves: Palinologia de especies de Asteroideae (Compositae) 235 Tabela I. Medidas (jJm) dos diamelros dos graos de polen, em visla equatorial, de especies da subfamflia Asteroideae. Media aritmetica (x), desvio padrao da amostra (5), desvio padrao da media (5'), coeficiente de variabilidade (CV), intervalo de confian~a (IC), rela~ao entre diametro polar e diametro equatorial (PIE), (n=25). Especies Diametro Polar Diametro Equatorial PIE 5_ Faixade x: ± x 5 CV IC95% Faixade x: ± sj( 5 CV IC95% vaJia~1io vaJia~ao Baccharis arctostaphyloides 27,5-32,5 30,0±0,3 1,5 5,0 29,4-30,6 26,2-31.2 28,1±0,3 1,6 5,7 27,5-28,7 1,07 B. serl'lllata 21,2-25,0 22,5±0,3 1,3 5,8 21,9-23,1 22,5-26,2 24,8±0,2 0,9 3,6 24,4-25,2 0,90 B. singularis 28,7-32,5 29,1±0,2 1,0 3,4 28,7-29,5 27,5-31,2 30,0±0,2 1,2 4,0 29,6-30,4 0,97 Pluchea sagitalis 26,2-30,0 27,3±0,2 1,1 4,0 26,9-27,7 26,2-31,1 28,6±0,3 1,3 4,5 28,0-29,2 0,95 Sphagneticola trilobata 37,5-45,0 41,0±0,4 2,2 5,4 40,2-41,8 35,0-45,0 39,4±0,4 2,1 5,3 38,6-40,2 1,04 Tilesia baccata 32,5-37,5 36,4±0,3 1,5 4,1 35,8-37,0 32,5-38,7 36,6±0,3 1,5 4,1 36,0-37,2 0,99 Pectis brevipedullClllata 38,7-45,0 40,4±0,1 0,7 1,7 40,2-40,6 38,7-45,0 41,3±0,3 1,4 3,4 40,7-41,9 0,97 dos diametros polar e equatorial nao estejam em alguns polar muito pequena (tabela 2), 3-colporados, sexina especimens, dentro dos limites do intervalo de espinhosa e cavada.
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