Relações Dialógicas Entre Luiz Gonzaga, Gilberto Gil E Torquato Neto
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1 PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO PUC-SP JONAS RODRIGUES DE MORAES POLIFONIA E HIBRIDISMOS MUSICAIS: relações dialógicas entre Luiz Gonzaga, Gilberto Gil e Torquato Neto DOUTORADO EM HISTÓRIA SOCIAL São Paulo 2014 2 PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO PUC-SP JONAS RODRIGUES DE MORAES POLIFONIA E HIBRIDISMOS MUSICAIS: relações dialógicas entre Luiz Gonzaga, Gilberto Gil e Torquato Neto Tese apresentada à banca examinadora da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, como exigência parcial para a obtenção do título de Doutor em História Social, sob a orientação da Profa. Dra. Maria Izilda Santos de Matos. São Paulo 2014 3 BANCA EXAMINADORA __________________________________________ __________________________________________ __________________________________________ __________________________________________ __________________________________________ 4 As paisagens sonoras das três serras (Araripe, Corisco e Cantareira) produzem reverberações e estão intimamente ligadas com a minha vida, o olhar para elas fazem me lembrar de minha mãe Anaíde Maria de Moraes (in memoriam), e de meu pai José Cícero de Moraes (in memoriam), minha Mazé, meus irmãos a quem eu dedico esta tese. 5 AGRADECIMENTOS [...] Eu tenho uma porção De coisas grandes pra conquistar E eu não posso ficar aí parado (Raul Seixa, 1973) A escrita de uma tese de doutorado nunca é um ato isolado, há muitas vozes que entram e saem do texto e muitas colaborações. Dessa forma, externo meus agradecimentos a uma porção de pessoas grandes que me fizeram chegar à reta final. As pessoas que porventura não forem citadas nestes agradecimentos, não fiquem chateadas porque agradecerei pessoalmente. Valeu a todas as pessoas... Aquelas que torceram a favor e as que torceram contra, agradeço por demais... Agradeço à bolsa de estudos do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). À banca de qualificação, professora Drª e cantora Jurema Mascarenhas Paes e ao professor Dr. Amailton Magno Azevedo. “Toda rua tem seu curso/ Tem seu leito de água clara/ Por onde passa a memória” (Torquato e Gil). As ruas possibilitam encontros e marcam a história de nossas vidas. Essas ruas foram: Barrocão, em Teresina-PI – na Chapada do Corisco; a rua Monte Alegre, São Paulo – na Serra da Cantareira –, local onde está a PUC/SP e o TUCA, cenário do festival de 1968, que impulsionou o encontro com a professora Drª Maria Izilda Santos de Matos, a quem agradeço imensamente pelas orientações. Com certeza não sou o mesmo após seis anos de sua companhia. Na memória ficam registros de amizade, carinho, atenção, cuidado... A Izilda tem muita maturidade acadêmica e conseguiu me tranquilizar com seu jeito afetuoso nos momentos de angústia. Devo dizer “Estou sereno, estou tranquilo, estou contente/ Nesta manhã nascendo devagar”. Muito OBRIGADO... IZILDA. E que as ruas, os cruzamento, as encruzilhadas produzam mais encontros com você, @s amig@s e com a querida cidade de Sampa. O sumo canto da história registra ainda uma palavra: SAUDADE... Valeu por tudo, valeu Izilda, valeu PUC/SP, valeu Sampa... Não sou mais o mesmo.... 6 Aos professores do Programa de História da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC/SP), a Profª Drª Beth Brait do LAEL (PUC/SP) e a Profª Drª Tânia Garcia História (UNESP/Franca-SP). Aos professores da UFPI e da UESPI que me acompanharam durante a especialização e a graduação. A Maria José, minha esposa, que me fez compreender a partir de Hilda Hilst que “o tempo de amanhã será riqueza”. Nos momentos de desânimo os versos proferidos me incentivaram a ir até o final. Pois bem, sei que a poesia é o alimento para nossa alma. Valeu pela colaboração, obrigado por me compreender... Aos meus familiares ausentes e aos que continuam... À minha mãe, Anaíde (in memoriam), e ao meu pai, Cícero (in memoriam), as perdas familiares durante esses quatro anos de doutorado, às tias Dora Moraes e Belinha – Isabel Moraes (in memoriam), aos tios Marcos Rodrigues e Elias Moraes (in memoriam), aos outros que permanecem espiritualmente presentes, Licinha Moraes. Aos tios e tias presentes Zequinha, Chiquinho, Antonio (Toinho), Manoel (Seu Né), Raimundo (Mundico), Ana Moraes, Santa, Isabel Carvalho, Helena, Josefa, Josina, Irene, Paixão, Cristina Roldão. À tia Rosa, a quem agradeço pela partilha, acolhida e conforto de seu apartamento. Às irmãs e irmãos Socorro, Gracinha, Deuselita (in memoriam), Aparecida, Elizângela, Antonio Neto (in memoriam), Avelar e ao meu irmão Raimundo (Tosão), por ter me acolhido em Sampa e por compreender as angústias de um pesquisador. Aos/às sobrinh@s, aos/as prim@s que me acolhem Carlos Lairon, Caludiane e todos da família Rita-Nestor. Às primas (filhas da tia Licinha, tia Isabel e Ana Moraes) e a Geni Miranda, que possibilitaram momentos muito felizes em família em Sampa e Osasco. Aos primos Wesley, Welington e Suelen Rodrigues (Mauá-SP), Dazinha, Lúcia e Zinha (Rio de Janeiro), pelas colaborações e apoio, e a tod@s primos e primas... Às cunhadas Marineide, Cida, Eugênia, Luzanilda, aos cunhados Alex, Valmor, Zé Ites, José Manoel (Dedé), Welington. Aos/às amig@s do mestrado e doutorado PUC/SP e outras IES: Eduardo Estevam, Idalina, Fátima Patu, Benedito, Matheus Fernandes, José Espírito Santo, Leandro, Fabio Venturini, Nonato, Rose Silveira, Thiago Tremonte Catarina Costa, Rogério Souza, Raimundinha, Carla Messias, Regimeire, Eliane, Lúcia Porto, Joana Dark, José Francisco, Andréa Rocha, Sérgio Brandim, Washisgton Kuklinski, Flávia e Jeferson (Alagoas), Rafaela. 7 Aos/às amig@s da música, Marsone Araújo, Durvalino Couto, Severino Santos, Dimas Bezerra, Juroba, Pedro Felipe e Família Valeriano, Láryos Lima, Adelino Frazão, Chicão Batera, Jorjão, Sivuquinha, Darlene, Vazinho, Mirton, Aloísio César, Vitor Medeiros, Neto Tenório, Igor Lima, Emerson Boy, Nauro, Wilton César e Nado Rodrigues (Recife). Aos/à irmãos e irmã Lima Torres: Patrícia, Láryos, Wanderson, pelas colaborações, a Alfredo Werney (músico e professor), sempre presente na vida artística e acadêmica, obrigado pelas valiosas discussões sobre os universos de Erato, Euterpe e Clio (musas da poesia lírica, música e história). Aos/às amigos(as) Soraya, Jânio Quadros, Vanessa Evangelista (São Paulo), Madureira, Everaldo e Pablito (Rio de Janeiro), Renato Motta (Recife-Rio), Lone e Washington (Valinhos-SP), Gisvaldo, Claudete, Élcio, Poliana, Madalena, Zilton, Cristiana, João Kennedy, Valtéria, João Júnior, Marcelo Sousa, Cláudia Cristina, Felipe Cunha, Ana Cristina, Vivane Pedrazani, Zé Renato, Vivian Brandim, Lindalva Arrais, Demetrios Galvão, Edwar Castelo Branco, Josy Brito, Will Silva, Elcina, Gildásio Guedes, Silvana Ferreira, Lindomar Pereira, Andreia Maykeline, Ceiça França, Mônica, Ana Etelvina, Ercília, Ruth e Socorro Sene, Zuza Camelo, Feliciano Bezerra, Elio Ferreira, Adalberto Pereira, Antonio Pereira, Jacinto Teles, Wilson Seraine, Márcílo Sá, Antônio José e Paulo Menezes, Keila Inezília (in memoriam), Vilmá Barbosa, Jopson Joubert, Antonio Carlos, Erivan Carvalho, Laerte Moraes, Isabel, Zélia Borges, Naira Moura, Rosilândia Melo, Pedro e Manoel Moraes, Pe. José Deusdará, Pe. Anchieta Arrais, Frei Leandro. Aos/às amig@s do Araripe e do Cine Clube Olho Mágico – Adufpi, Rosário Reis, Diego Celso (Exu), Adalberto Antônio, Socorro Carvalho e Socorro Carvalho, Eridan e Ednalva Arcanja, Eduardo Sousa, Alderon Marques, Daise Cardoso, Francisvaldo. A todos os compositores, intérpretes, instrumentistas e bandas brasileiras: Luiz Gonzaga, Torquato Neto, Gilberto Gil, Humberto Teixeira, Zé Dantas, Dominguinhos, Milton Nascimento, Caetano Veloso, Chico Science, Lenine, Chico César, Arnaldo Antunes, Zeca Baleiro, Ná Ozzeti, Maria Bethânia, Gal Costa, Rita Ribeiro, Adriana Calcanhoto, João Gilberto, Dorival Caymmi, Chico Buarque, Vinicius de Moraes, Djavan, Noel Rosa, Cartola, Edu Lobo, Tom Jobim, Jorge Ben Jor, Jackson Pandeiro, Otto, Ednardo, Belchior, Odair José, Validuaté, Nação Zumbi, Cidadão Instigado, As Chicas e muitos outros da música popular brasileira. 8 Aprendi com o rei Interprete Gilberto Gil Onde quer que esteja O fole de oito baixo Zabumbeiro, um terreiro Forrozeiro, opa! Ói eu no meio Tô eu lá pelo meio Pode ver que eu tô no meio Não posso fazer feio, não, não Isso eu aprendi com o rei! [...] (João Silva. Aprendi com o rei. Gilberto Gil – CD Fé na Festa) O fim da história Gilberto Gil [...] É como se o livro dos tempos pudesse Ser lido trás pra frente, frente pra trás Vem a História, escreve um capítulo Cujo título pode ser "Nunca Mais" Vem o tempo e elege outra história, que escreve Outra parte, que se chama "Nunca É Demais" "Nunca Mais", "Nunca É Demais", "Nunca Mais" "Nunca É Demais", e assim por diante, tanto faz Indiferente se o livro é lido De trás pra frente ou lido de frente pra trás [...] (Gilberto Gil. O fim da história. CD Parabolicamará,1992) Estou sereno, estou tranquilo Torquato Neto Estou sereno, estou tranqüilo, estou contente Nesta manhã nascendo devagar Andei calado triste indiferente E de repente esta vontade de cantar Um samba de Ismael, uma ciranda Uma toada de Gonzaga: A asa branca Riacho de navio, Luar de Paquetá Estou sereno, estou tranqüilo, estou contente [...] (Torquato Neto. Estou sereno, estou tranquilo) 9 RESUMO MORAES, Jonas Rodrigues de. POLIFONIA E HIBRIDISMOS MUSICAIS: relações dialógicas entre Luiz Gonzaga, Gilberto Gil e Torquato Neto. Tese (Doutorado em História Social), Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), São Paulo, 2014. Esta pesquisa busca discorrer e analisar a produção musical, o dialogismo e