Janeiro 2015 O CONDE CAGLIOSTRO

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Janeiro 2015 O CONDE CAGLIOSTRO Janeiro 2015 O CONDE CAGLIOSTRO Primeira parte Quem foi Alessandro Cagliostro? O escritor francês Marc Haven escreveu no início do século XX uma biografia de Cagliostro, intitulada “O Mestre Desconhecido”, com abundante bibliografia, demonstrando grande interesse pelo personagem misterioso que tinha chamado muita atenção ao seu redor, bem como à sua obra. Baixo, corpulento, moreno, sobrancelhas espessas e cabelos negros, o misterioso conde siciliano parecia mais com um sátiro do que com Ganimedes. Não obstante a forma física pouco atraente, exercia um fascínio irresistível sobre o sexo feminino, e desde muito jovem teve fama de grande sedutor. Sobre as origens de Cagliostro, numerosas lendas existem. A mais fantástica de todas, diz que ele foi filho natural do nobre dom Manuel Pinto de Fonseca, Grão-Mestre da Ordem de Malta, o qual reservadamente teria confessado ter tido um filho natural que viajava sob falso nome pela Europa, filho que amava afetuosamente e do qual guardava o segredo da origem sob o mais zeloso segredo. Outros o consideram descendente de um príncipe árabe residente na Sicília, no período de dominação muçulmana. Enfim, presumiu-se que fosse Apolônio de Tiana, renascido com as vestes de Giuseppe Balsamo em virtude da metempsicose. O verdadeiro nome do conde Cagliostro era Giuseppe Balsamo, nascido em Palermo em 1743. Ainda criança ficou órfão do pai, e sua mãe, Felicia Bracconieri, não dispondo de muitos meios para a educação daquele filho sensível e inteligente, mandou-o estudar em um seminário. Aos 13 anos, já noviço, foi destinado ao convento de Caltagirone e entregue aos cuidados especiais do boticário, com o qual aprendeu os primeiros elementos da botânica oculta. Na biblioteca do convento, o jovem noviço teve também a extraordinária sorte de estudar os Arcanos da ciência no “Código dos Sete Sábios”, livro que pertenceu ao Grão-Mestre da Ordem do Templo e que chegou até o convento não se sabe de que forma. Por causa de sua particular índole, o hábito de frade começou a lhe incomodar, e logo abandonou o convento para retornar à casa materna, na qual para poder viver praticou a arte do desenho, sombreando, reproduzindo e imprimindo os desenhos realizados com caneta e tinta de quina. Aperfeiçoou a caligrafia e tornou-se muito hábil na escritura de códigos e de testamentos. Neste ambiente de cônegos e tabeliães surgiu a história do prateiro Marano, que acusando Balsamo de bruxaria o constringiu a abandonar precipitosamente Palermo. Durante a fuga parou em Messina, onde conheceu um misterioso personagem chamado Altotas, dito o Cosmopolita, que o aperfeiçoou empiricamente na espagiria e o instruiu na transmutação dos metais, na fixação do mercúrio que convertia em ouro. O misterioso Altotas era um “expert” na hiperquímica, na preparação da pedra filosofal, do ouro potável e do elixir vitae. Enfim, ensinou a Balsamo o segredo de um medicamento denominado o Grande Sábio, do qual o conde se serviria no futuro como "medicina universal". Embarcaram juntos em um veleiro para o Egito e durante o percurso pararam na ilha de Rodes, famosa pelo "Código dos Sete Sábios", que continha os arcanos da magia egípcia. Nesta Giuseppe Balsamo foi definitivamente iniciado nos quarenta dias passados em companhia de Altotas, quando no Egito. Durante a viagem de retorno parou na ilha de Malta para visitar o Grão-Mestre da Ordem de Malta, mecenas e protetor dos alquimistas, que estava morrendo. Pinto, antes de morrer, recomendou o jovem “filho” a um cavalheiro que estava partindo para Nápoles, e deu-lhe dinheiro e cartas de recomendações para os príncipes da Europa. Com estas credenciais no bolso foi recebido em Nápoles pelo Príncipe Luigi d’Aquino de Caramanica, o qual praticava a alquimia ensinada pelo príncipe Raimondo di Sangro e o introduziu em seu laboratório de química oculta. Na primeira vez em que viajou para Roma, apaixonou-se por uma belíssima jovem de nome Lorenza Feliciani, com a qual casou-se, encontrando afetuoso acolhimento na casa dos sogros Pasqua e Giuseppe Feliciani. Lorenza era uma mulher de apenas quatorze anos, muito graciosa, com olhos azuis vivissimos, cabelos longos e louros, pele branquissima como uma Nossa Senhora. Foi educada pela mãe para o vínculo sagrado do matrimônio e dedicou-se à vida conjugal ligando-se àquele homem, amado por ela, com toda a abnegação de uma jovem de firmes princípios. “Por acaso encontrei uma senhorita de qualidade e de nível bom: Serafina Feliciani. –declarou Cagliostro aos inquisidores durante um interrogatório -Tinha apenas deixado a sua adolescência, a sua beleza e a sua personalidade acenderam o meu coração, paixão que dezesseis anos de matrimônio fortificaram ainda mais”. Giuseppe Balsamo, no entanto, não querendo abusar da hospitalidade dos Feliciani, encontrou uma ocupação recrutando-se como oficial do Rei da Prússia no regimento do coronel Marquês Alliata, ele também siciliano e do qual gozava da proteção e da amizade. O marquês tinha fama de possuir o segredo da arte real e logo fez do jovem Balsamo, sobre o qual pesava o preocupante boato de ser propenso à ciência divinatória dos sonhos e de possuir o dom de descobrir através de uma visão os tesouros escondidos, um seu discípulo. Lorenzina e o conde foram então para Bérgamo, com a missão de engajar recrutas para o rei da Prússia. Partiu em seguida para Madri, e na Espanha começou a exercitar a medicina curando particularmente os doentes de sífilis, doença conhecida naquela época com o nome de “mal francês”. Da Espanha foi para Lisboa, recebido por dom Juan Menina, rico mercador português com negócios na América do Sul. Pouco tempo depois, Giuseppe e Lorenza atravessaram o Canal da Mancha, indo para a Inglaterra. Durante a travessia Lorenza, que estava grávida, teve um aborto e perdeu o filho. Em Londres o conde Cagliostro encontrou novamente o nobre Alliata, do qual havia se separado em Bérgamo, e colocou em prática as suas habilidades de desenhista colocando-se ao serviço de alguns senhores que o empregaram como pintor. Continuou seguindo viagem com a sua amada esposa, com o propósito de ir para a França; próximo a Dover, Balsamo errou o caminho e perdeu-se na floresta. Desesperado e com muito frio, não sabia o que fazer e aonde ir até que à distância apareceu uma luz que lentamente movimentava-se. Acelerou o passo e chegou próximo a um muro no qual notava-se a abertura de um antro. Vencido pelo frio e pela angústia, resolveu entrar naquele antro. Improvisamente ouviu vozes e um clarão lhe turvou a vista. Entrou, sentou- se no chão apoiando-se em uma parede e, sem forças, abandonou-se e logo adormeceu. Contou em seguida ter tido uma visão durante a qual lhe apareceram Enoch e Elias, os quais o elegeram seu continuador, dando-lhe como brasão uma serpente com a maçã na boca, ferida com uma flecha, bem como o dom de prolongar a vida dos homens, de socorrer os indigentes e de propagar a ciência dos egípcios. Foram tais as coisas que o conde Cagliostro realizou a seguir. Quando despertou estava ao lado de seu cavalo, continuou a viagem para Dover e no dia seguinte atravessou o Canal da Mancha em um providencial veleiro que dirigia-se para Boulogne, na França. À amedrontada mulher, que pensara ter para sempre perdido o marido, contou depois que naquele antro Enoch e Elias, em um carro de fogo, disseram-lhe: “Estaremos COM VOCÊ”. Isto me basta, eu serei chamado CONDE CAGLIOSTRO (que significa “Bom Vento”) e vocês testemunharão que EU SOU QUEM EU SOU. Lorenza foi então regenerada e declarada Mestra, assumindo o nome de Condessa Cagliostro. Foi então para Estrasburgo, onde começou a reunir os primeiros discípulos. Informado sobre a morte de Pinto, seu presumido pai, retornou para a ilha de Malta para homenagear a tumba do Grão-Mestre da Ordem. Em Malta teve uma segunda visão de Enoch e Elias, os quais lhe confirmaram o especial mandato iniciático. A fama de curandeiro e de taumaturgo corria pela Europa, e em toda cidade onde parava deixava testemunhos tocantes de sua generosidade e de curas que ele realizava gratuitamente aos infelizes e aos pobres. Enfim, falava-se dele como sendo um autêntico santo, capaz de realizar milagres e prodígios. Cagliostro porém tinha uma grande culpa, não tinha se submetido à Igreja e - pior ainda - tinha se afiliado na Inglaterra à seita dos franco maçons, condenada pela Igreja de Roma por heresia. À medida em que sua fama avançava, multiplicavam-se contra ele as acusações de impostura e de trapaça, espalhadas provavelmente pelos religiosos que o odiavam, não obstante fosse ele recebido pelos príncipes em todas as cortes européias, da Polônia, da Rússia, da França e da Inglaterra, e apesar de ser seguido por nobres senhores, necessitados de curas e de conselhos, que o consideravam como um enviado do Céu. Sempre acompanhado pela fiel mulher Lorenza, à qual tinha dado o pseudônimo de Serafina, em 1784 fundou em Lyon, na França, uma nova loja maçônica denominada “A Sabedoria Triunfante” que baseava-se na tradição egípcia. Nos rituais desta maçonaria de Rito Egípcio, fala-se das quarentenas e da regeneração física e moral do homem, no qual está previsto o uso de um misterioso elixir de vida. Durante uma reunião com os seus afiliados previu a Revolução Francesa e a destruição da Bastilha, assim como a queda do velho regime. Confiando no fato que não estava acusado de nenhum delito no Estado Pontifício, apesar de saber do ódio que a Santa Inquisição nutria por ele, por causa da excomunhão pronunciada pela Igreja contra a Maçonaria, decidiu ir para Roma, onde pensava ficar alguns meses antes de transferir-se definitivamente para Nápoles, tendo a vontade de fundar na cidade partenopeia o Rito Egípcio, mas Roma foi a última etapa do seu longo peregrinar de nobre viajante.
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