Autonomia a 90 Dias O Terminal De Combustíveis Da Praia Foi Inaugurado Ontem
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C M Y K FUNDADO EM 1946 www.diarioinsular.com diarioQUARTA-FEIRA 30.JAN.08 inDIRECTOR JOSÉ LOURENÇO sular| Jornal Diário | Terceira - Açores | Ano LXI | N.º 18969 | PREÇO 0,55 EUROS PRIMEIRA COLUNA TERMINAL DE COMBUSTÍVEIS INAUGURADO NA PRAIA DA VITÓRIA Autonomia a 90 dias O Terminal de Combustíveis da Praia foi inaugurado ontem. Ocupa 45 mil metros quadrados e custou 33,5 milhões. Capacidadade de abastecimento para 90 dias. Para já, só a Terceira. |03 Terminal O terminal de combustí- veis da Praia da Vitória foi ontem inaugurado. Passá- mos a dispor, finalmente, de uma infraestrutura em condições, com capacidade e valor estratégicos. Acabaram-se as condições precárias da descarga no porto das Pipas, o cheiro a gás nas imediações do cais e que se propagava, alega- damente, pelo sistema de esgotos das redondezas e, sobretudo, pela reduzida capacidade de tancagem da chamada “zona de combus- tíveis” já demasiado contí- gua à malha urbana. Sobretudo inaugura-se um equipamento estratégico. Admite-se, finalmente, que o abastecimento às ilhas do grupo central (pelo menos) possa ser feito a partir da Praia da Vitória, fazendo jus à centralidade estratégica da Terceira e à capacidade re- lativamente inexplorada da infraestrutura portuária. Basta dar uma olhadela ao mapa e ver a localização da Terceira para darmos conta de como é mais fácil receber e projectar qualquer distri- NOVO RELATÓRIO seis voos america- NO ARQUIPÉLAGO dução do montante ESTE ANO buição a partir desta ilha nos com prisioneiros de IRS que os açoria- para a maioria das ilhas do Lajes na rota Menos IRS “Pipas ao arquipélago e vice-versa, para Guantanamo. O nos entregam ao Fis- obviamente, com ganhos de seis voos documento garante compensa co. A maioria vai re- vivo” nas de tempo e de dinheiro. O argumento estafado de que da CIA que o espaço aéreo inflação tirar menos dinhei- Sanjoaninas enquanto não fosse esgota- português foi usa- ro do seu ordenado da a capacidade de arma- zenamento de S. Miguel, o Relatório britâni- do no transporte de A inflação nos Açores, para esse fim, devido à Espectáculos das San- abastecimento continuaria co coloca a Base mais de 700 prisio- este ano, será com- nova tabela de reten- joaninas serão no a ser feito a partir daquela ilha, já não colhe até porque das Lajes na rota de neiros. |05 pensada com a re- ção na fonte. |05 Porto das Pipas . |07 haverá contas que demons- tram que, mesmo que esse esquema fosse abandonado hoje, haveria ganhos com a utilização do parque da PUBLICIDADE Praia agora inaugurado. Os Açores só crescerão efectivamente se forem ex- ploradas as potencialidades de cada uma das ilhas em benefício de todas as outras. O bem mais precioso que a Terceira tem é a sua centra- lidade e um porto imenso, com capacidade ilimitada de crescimento e um aeroporto de características únicas no arquipélago. Continuar a fechar os olhos a essa rea- lidade é moralmente crimi- noso. 02 OPINIÃO diarioinsular QUARTA-FEIRA | 30.JAN.08 Carta de S. Miguel GUSTAVO MOURA As razões profundas da insegurança A segurança, ou melhor a uma elevada percentagem falta dela, foi guindada, nestas da pequena criminalidade últimas semanas, às primeiras que vem aumentando pre- páginas dos jornais e ao topo Segundo os especialistas, uma elevada percentagem da pequena ocupantemente tem como das preocupações dos respon- principal motivação a toxico- sáveis cívicos e políticos. criminalidade que vem aumentando preocupantemente tem como dependência. E é nesta área Uma série de assaltos e que deverá ser desenvolvida roubos, de actos de vandalis- principal motivação a toxicodependência. E é nesta área que deverá uma acção permanente e que mo e de atitudes incivilizadas, só será eficaz com medidas muitas em plena luz do dia e ser desenvolvida uma acção permanente e que só será eficaz com policiais e penais dissuasoras no centro das cidades e vilas e preventivas, acompanhadas destas nossas ilhas, algumas medidas policiais e penais dissuasoras e preventivas, acompanhadas de de penalizações exemplares. vezes noticiadas com um O velho aforismo que “ para destaque mais preocupado penalizações exemplares. grandes males grandes remédios” com o sensacionalismo do tem nesta área uma aplicação que à medida da sua gravidade, exacta, à letra, pese a alguns ajudaram a criar um ambiente teóricos, certamente bem in- de alarmismo que estará na tencionados, mas desprovidos base da declaração de um do sentido das realidades e, o antigo responsável policial afir- um cidadão, morador no insegurança se mérito teve foi responsabilidade das câmaras, e professores que vêm para a que é bem pior, muitas vezes mando vivermos uma questão centro de Ponta Delgada, que o de massificar uma ideia que como os casos de exclusão social, rua fumar e deixam uma nota ao serviço de inconfessáveis mais psicológica do que real, quando à noite regressa a casa felizmente não corresponde ao degradação habitacional e rea- de evidente falta de civismo e interesses embrulhados em o que lhe valeu, quanto a nós e não tem lugar para estacionar cenário que foi descrito. Não lojamentos habitacionais onde educação. O pavimento fica pias intenções e pseudo ide- precipitadas e injustas, criticas perto da sua residência, e tem nego os problemas criminais, não predomina a concentração de pejado de pontas de cigarro ologias, sempre alertas para de alguns sectores. Não será de ir parquear o automóvel em deixo de lamentar que alguém pobreza, a degradação do espaço e maços de tabaco vazios e instrumentalizar as líricas tanto assim, mas o certo é que lugar mais afastado, despoja-se seja vítima de um crime, nunca publico, a falta de iluminação não se pense que são apenas intenções de alguns. tem sido uma corrida a colocar de tudo quanto tenha valor, o fiz. Sempre reivindiquei novas e a desertificação dos centros os estudantes a fazê-lo. Nas O ambiente que se vive nas grades em tudo que é portas desde as alianças e anéis até à estratégias de intervenção para urbanos, entre outros”. breves paragens nesses locais áreas circundantes das nossas e janelas e a instalar sistemas carteira e ao relógio. Precau- evitar o que é evitável. Mas em- Ao que acrescentaremos a que nos obriga o congestio- escolas é preocupante, agora de segurança que parecem ções que toma com medo de polar e especular leva à perda a permissividade das leis que namento de tráfego, dá bem agravado com a proibição de não intimidar os meliantes cuja ser atacado na volta a casa. E da racionalidade”. conduz à aparentemente ex- para ver que os senhores fumar nas áreas de recreio. primeira preocupação é destruí- ao que me contam não é caso O vereador da Câmara cessiva condescendência dos professores e as senhoras À sombra de um inofensivo los para, depois, penetrarem em único… Municipal de Ponta Delgada, juízes e ao laxismo de muitos professoras atiram cinza, pon- cigarro, muitos piores vícios casa alheia e tudo vasculharem O Dr. Alberto Peixoto, José San-Bento, coloca, quanto pais, professores e das próprias tas de cigarro, maços e até se estimulam, com experiências e vandalizarem, especialmente oficial da Polícia de Segurança a nós, o dedo no lugar certo autoridades policiais entre as pastilhas elásticas, já para não que abrem a porta a grandes quando não encontram o que Pública há anos a prestar ser- desta gravíssima ferida social quais há muita falta de sentido falar no palavreado utilizado. males. procuram, algo valioso que viço no Comando dos Açores, que é a pequena criminalidade pedagógico. Tudo isso são sinais claros de É tempo, parece-nos, de re- possa ser trocado por droga, psicólogo e estudioso destas ao afirmar “a segurança de pes- Com a entrada em vigor da incivilidade, que retira auto- ver as leis e criar mecanismos descarregando nos móveis e questões, que de muito perto soas e bens não decorre apenas lei condicionante do acto de ridade a pais e professores e capazes de travar essa onda ornamentos a sua frustração. conhece, escrevia há tempos do maior ou menor policiamento fumar passamos a ver junto não estimula os mais jovens a que ameaça causar grandes O clima de insegurança e no “Diário dos Açores”, “o mas de um conjunto de facto- aos estabelecimentos de en- melhor comportamento. e irreparáveis danos à nossa medo é tal que conhecemos histerismo gerado em torno da res, entre os quais alguns são sino aglomerações de alunos Segundo os especialistas, sociedade. di Credibilidade… Por onde andas?! RÓMULO MEDEIROS nar ou não Governar... eis a presidente do Governo dessa eleições depois de concluído estruturas de ilha tenham a e o segundo. ÁVILA (*) questão!?. Região, seja ele quem for. esse tempo. Credibilidade... consciência que a sua grande Estou seguro, sempre Precipitações e dúvidas Que um determinado Credibilidade... volta para o competência e o seu grande estive, de que se todos tra- todos têm durante o seu partido dessa ilha está órfão meio nós. trabalho são claramente balharmos no sentido de O cenário político de uma quotidiano, excepto quando e dependente de um Homem É normal quando se está insuficientes para ganhar as fazer da política um exercí- ilha deserta, muito longe daqui, se trata de uma candidatura já me tinha apercebido, no en- num Governo formar um bom eleições, tendo por isso que cio responsável, credível e tem ultimamente servido de a presidente do Governo, pois tanto não percebo é porque é grupo de amigos, um clima insistir, persistir e pedir (não verdadeiro estaremos a dar palco a uma série de oscila- essas são decisões pensadas, que esse Homem tem de fazer de camaradagem, um clima de joelhos, mas quase!) para um contributo decisivo para ções, novelas, contradições firmes e que nunca devem determinados sacrifícios para de amizade entre as pessoas, esse candidato vir à sua terra inverter a perda de prestígio e enredos que já parecem depender favores ou acordos ser o candidato, pois não se o que não é normal é criar também ganhar as eleições, das instituições e da política aqueles clássicos “bailinhos com terceiros, mesmo vindo pode ser candidato a presi- uma teia ao longo de 12 anos como se ele fosse o deputado em particular.