A CENA MUSICAL DA BLACK RIO: Mediações E Políticas De Estilo Nos Bailes Soul Dos Subúrbios Cariocas Dos Anos 1970

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A CENA MUSICAL DA BLACK RIO: Mediações E Políticas De Estilo Nos Bailes Soul Dos Subúrbios Cariocas Dos Anos 1970 A CENA MUSICAL DA BLACK RIO: Mediações e Políticas de Estilo nos Bailes Soul dos Subúrbios Cariocas dos Anos 1970 Luciana Xavier de Oliveira 1 UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM COMUNICAÇÃO LUCIANA XAVIER DE OLIVEIRA A CENA MUSICAL DA BLACK RIO: Mediações e políticas de estilo nos bailes soul dos subúrbios cariocas dos anos 1970 Niterói 2016 2 LUCIANA XAVIER DE OLIVEIRA A CENA MUSICAL DA BLACK RIO: Mediações e políticas de estilo nos bailes soul dos subúrbios cariocas dos anos 1970 Tese de Doutorado apresentada ao Curso de Pós-Graduação em Comunicação da Universidade Federal Fluminense, como requisito parcial para obtenção do grau de Doutor. Área de concentração: Estética e Tecnologias da Comunicação. Orientador: Prof. Dr. Felipe da Costa Trotta Niterói 2016 3 Ficha Catalográfica elaborada pela Biblioteca Central do Gragoatá O48 Oliveira, Luciana Xavier de. A cena musical da Black Rio: mediações e políticas de estilo nos bailes soul dos subúrbios cariocas dos anos 1970 / Luciana Xavier de Oliveira. – 2016. 276 f. ; il. Orientador: Felipe Trotta. Tese (Doutorado em Comunicação Social) – Universidade Federal Fluminense, Instituto de Arte e Comunicação Social, 2016. Bibliografia: f. 258-275. 1. Movimento Black Rio. 2. Estilo. 3. Identidade. 4. Negro. 5. Música popular. 6. Consumo. 7. Cultura. I. Trotta, Felipe. II. Universidade Federal Fluminense. Instituto de Arte e Comunicação Social. III. Título. 4 5 AGRADECIMENTOS Tenho a ligeira impressão de que fazer esses agradecimentos foi das tarefas mais complicadas no que tange à redação dessa tese. Foram quatro anos de muitos acontecimentos, dificuldades e tristezas, mas que sustentaram as pegadas desse caminho até aqui, e que mudaram substancialmente minha vida. Foram muitas as pessoas que me auxiliaram em todos os momentos, familiares e amigos que me incentivaram, e poder contar com esse apoio foi o maior dos presentes. Primeiramente, é preciso fazer um agradecimento especial ao PPGCOM e à UFF, que me receberam, acreditaram no meu projeto e me deram a oportunidade de poder aprender e me aprofundar na vida acadêmica. Agradeço à CAPES pelo financiamento dessa pesquisa, e pelo apoio à realização do estágio de doutorado sanduíche, que contribuiu muito para meu enriquecimento acadêmico, profissional e intelectual. Agradeço muito a meu orientador, Felipe Trotta, pelas ideias, disponibilidade, compreensão e paciência para meus atrasos, quebrando meus galhos e me ensinando muito sobre ―a arte da dúvida‖. Quero agradecer aos queridos professores que aceitaram participar da avaliação desse trabalho, e que, ao longo desses quatro anos, também colaboraram muito para o desenvolvimento da pesquisa. Obrigada a Marco Roxo, pelos importantes insights, e por ter acreditado desde o começo nesse projeto, sempre solícito, atencioso e competente. Obrigada a Jorge Cardoso, amigo e inspiração para toda a vida, um modelo a ser seguido, que eu espero nunca desapontar. Obrigada a dois grandes mentores intelectuais e espirituais, Micael Herschmann e Liv Sovik, heranças queridas da ECO-UFRJ, pelo incentivo, atenção, carinho e disponibilidade sempre, pelas sugestões e por tornarem o mundo da pesquisa um universo instigante e prazeroso para mim. Obrigada também a todos os professores do PPGCOM, em especial Fernando Resende, que me apresentou novos autores e perspectivas, além de abrir uma porta magnífica que me deu a oportunidade de poder entrar em contato com a Universidade de Tubingen, na Alemanha. Obrigada também a Simone Sá, professora e amiga querida, companheira de conhecimento e de noitadas. Sou grata ainda aos funcionários do PPGCOM, Luciana, linda e que me ajuda sempre e muito, Nilson e Silvinha, por terem desembaraçado burocracias, sempre com um sorriso no rosto. Aos amigos, tantos e maravilhosos, de muitos lugares, o desejo era agradecer um por um, mas a tarefa é impossível. Mas preciso destacar alguns nomes que me ajudaram a chegar até aqui, como os amigos do PPGCOM, especialmente Simone Evangelista, minha orientadora informal e companheira impaciente de todas as horas, Lucas Waltenberg, pelos socorros em horas de desespero, Beatriz Polivanov (pelas questões), Juliana Gagliardi, Melina Santos, Diego Brotas, Julia Silveira, Henrique Ramos, Luca Romani, Marianna Ferreira, Patrícia Matos e Fernanda Carrera, que entrou comigo nessa jornada (e me ajudou a pagar meu condomínio). Ao longo dessa trajetória, pude também contar com os amigos dos tempos do mestrado e outros que fiz em várias cidades do país, que sempre me inspiram com sua sabedoria e 6 me acolheram com amor, como Daniela Matos e Thiago Soares, Renata Cardoso (que me recebeu também em SP), Paolo Bruni, Fabiana Lima, Rafael Queiroz. Dentre as amizades feitas pela estrada e pelo mundo, alguns nomes não podem ser esquecidos. De Nova Orleans, agradeço a Solange e Jeff Gonske, que me receberam tão bem em sua casa durante seis meses, e às amigas Hillary Marie, Jackie Nuila e Sílvia, que tornaram minha temporada americana mais agradável e menos fria. Quero agradecer também aos professores da Tulane University, Idelber Avelar, Rebecca Atencio e Christopher Dunn, e também a Valerie Guillet, do Jazz Fest, e Jasmine Bell, cujo auxílio foi crucial em um momento muito difícil. Obrigada também às meninas do grupo do Facebook ―Gostei / Não gostei nos EUA‖, que a despeito do título consumista, foram de fundamental importância na minha sobrevivência no período do sanduíche, companheiras especiais nos momentos de solidão: Christiane Martins, Ana Cristina Santos, Ana Paula Lima, Karla Nunes e Ana Carolina Fluck. Quero agradecer ainda à Universidade de Tubingen e ao DAAD (Serviço Alemão de Intercâmbio Acadêmico) pela bolsa oferecida para o intercâmbio acadêmico na cidade de Tubingen, ao coordenador do projeto Literary Cultures of the Global South, Prof. Russell West-Pavlov, e aos amigos queridos Andree Gerland e Sara Azami, que transformaram minha temporada na Alemanha mais alegre e produtiva. Obrigada aos professores George Yúdice, pela preciosa contribuição e diálogo, e Cíntia Sanmartin, sempre linda e incentivadora, e Paula Guerra, pelos comentários e sugestões. Preciso também agradecer aos queridos alunos de Salvador e de Niterói pela oportunidade de aprender mais do que ensinar. Obrigada ainda aos amigos da vida inteira Anne De Wolf, Vinícius Elias, José César, Felipe Muller, e a Felipe Quintino, pelos momentos, apesar das vias opostas. Obrigada também a Mariana Monteiro, Flávia Crizanto, Caio Lemos, Will Trainin, Gustavo Honorato, Arthur Hickson pelo auxílio, apoio e companheirismo. É fundamental também fazer um agradecimento bastante especial a Daniel Lima, amigo virtual que salvou minha tese quando o arquivo quase se perdeu. Obrigada, por fim, a todos os meus familiares, em especial a Lea Oliveira, Joceli Oliveira, Ercília Oliveira, às Tias Neuza, Leda e Gê, Ana Cristina e Luiz Fernando, meu padrinho e meu pai, que ficaram sempre ao meu lado em momentos bastante difíceis. Agradeço ainda a meu querido e melhor amigo Pedro Sangirardi, que ingressou na vida acadêmica junto comigo, e partiu no meio da estrada. Pedro contribuiu muito para eu ser quem sou hoje, me ensinou, mudou minha visão de mundo, me fez sorrir, e torceu por mim a cada vitória, como eu torcia por ele. Essa tese é do Pedro também. Nada disso seria possível sem meus dois maiores amores, minha mãe Dalva, que batalhou a vida inteira para possibilitar que eu seja quem sou hoje, e minha avó Leda, que me acolheu, me educou e garantiu todas as oportunidades para que eu alcançasse meus sonhos, mas infelizmente não está aqui agora para ver a concretização de mais essa etapa. Mas vó, cada linha escrita aqui é dedicada a você, que vai estar sempre comigo em cada passo dessa estrada. 7 OLIVEIRA, Luciana Xavier de. A Cena Musical da Black Rio: Mediações e políticas de estilo nos bailes soul dos subúrbios cariocas dos anos 1970. Tese de Doutorado em Comunicação – Programa de Pós-Graduação em Comunicação, Universidade Federal Fluminense. Niterói, RJ, 2016. RESUMO O Movimento Black Rio se tornou um fenômeno de massa no Rio de Janeiro nos anos 1970, particularmente entre uma juventude negra dos subúrbios da Zona Norte, chegando a outras áreas populares da região metropolitana. Milhares de jovens compareciam, todos os finais de semana, aos bailes black para dançar ao som de discos de soul americanos tocados por celebrados DJs e equipes de som, que se tornavam grandes empreendimentos lucrativos, ingressando no mercado fonográfico e estabelecendo um novo segmento musical. A Black Rio chamou a atenção da imprensa e da ditadura militar, despertando críticas, e se desenvolveu em convergência com a mobilização de novas organizações negras brasileiras, mas propondo maneiras alternativas de oposição ao racismo. A cena musical black ganhou destaque por seu caráter de afirmação de uma identidade negra por meio do consumo cultural e da configuração de uma série de políticas de estilo, que se opunham à retórica do mito da democracia racial por meio da produção de novas representações identitárias. Nesta tese de doutorado, aprofundamos a discussão em torno de possibilidades de mobilização política cultural e de demandas por novas formas de cidadania através do estabelecimento de redes de consumo, lazer e entretenimento popular. Para dar conta desse contexto, utilizamos como ferramenta conceitual a noção de cena musical, ampliando essa reflexão para abarcar discussões a respeito da diferença e de fluxos comunicacionais globais. Ao estabelecer alianças
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