Cristina Brito Fernandes Cor, Ritmo E Movimento: Hip-Hop, Definição E

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Cristina Brito Fernandes Cor, Ritmo E Movimento: Hip-Hop, Definição E Universidade Departamento de Comunicação e Arte de Aveiro Ano 2010 Cristina Brito Cor, Ritmo e Movimento: Fernandes hip-hop, definição e suas influências na contemporaneidade 2 Universidade de Departamento de Comunicação e Arte Aveiro Ano 2010 Cristina Brito Cor, Ritmo e Movimento: Fernandes hip-hop, definição e suas influências na contemporaneidade Dissertação apresentada à Universidade de Aveiro para cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do grau de Mestre em Criação Artística Contemporânea, realizada sob a orientação científica do Professor Doutor José Pedro Barbosa Gonçalves de Bessa, Professor Auxiliar do Departamento de Comunicação e Arte da Universidade de Aveiro. 3 4 O júri presidente Professora Doutora Rosa Maria Pinho de Oliveira Professora Auxiliar do Departamento de Comunicação e Arte da Universidade de Aveiro arguente Professora Doutora Maria Isabel da Fonseca e Castro Moreira Azevedo Professora Auxiliar da ARCA-EUAC-Escola Universitaria das Artes de Coimbra orientador Professor Doutor José Pedro Barbosa Gonçalves de Bessa Professor Auxiliar do Departamento de Comunicação e Arte da Universidade de Aveiro 5 6 agradecimentos Ao meu orientador, Doutor José Pedro Barbosa Gonçalves de Bessa, por toda a ajuda prestada à concretização deste trabalho. Aos meus pais, Beatriz Fernandes e Amândio Fernandes por todas as oportunidades proporcionadas; à Gina Fernandes pelo apoio que permitiu que reservasse mais tempo ao estudo, à Dília Barata e ao Ricardo Barata pelo suporte constante; à Inês Barata e à Marta Barata pela inspiração. Ao Victor Fernandes por fomentar o meu interesse por esta área de estudo. À Ana Rosa por todos os momentos partilhados. 7 8 palavras-chave Hip-hop, rap, graffiti, breakdance, comunidade cultural, identidade. resumo O presente trabalho propõe-se definir o movimento hip-hop, identificar e caracterizar as diferentes vertentes que o compõem. É constituído por uma contextualização histórica e social da sua génese, estudo e contextualização nacional das diferentes vertentes (musical, coreográfica e gráfica), estudo da relação do graffiti com a arte, um glossário de termos específicos inerentes à cultura hip-hop e bibliografia. O recurso a testemunhos de protagonistas desta comunidade cultural contribui para o estudo, não apenas das práticas sociais de grupo, mas igualmente dos objectos produzidos, a relação destes com os conceitos que os impulsionam e a forma como circulam e são recebidos socialmente. 9 10 keywords Hip-hop, rap, graffiti, breakdance, cultural community, identity. abstract This study proposes to define the hip-hop movement, identify and characterize the different expressions of it. It consists of a social and historical context of its origins, national background and study of the different strands (music, choreography and graphic), study of the relationship between graffiti and art, a glossary of specific terms related to the hip-hop culture and bibliography. The use of testimonies of key actors in the cultural community contributes to the study, not only to the knowledge of social practices of the group, but also the objects produced, their connection with the concepts that drive and how they are received and circulate socially. 11 12 Índice de imagens Fig.1 – Foto de Kool Herc, in hiphophistory.indiegroup.com/ Fig.2 – Esboço para uma pintura a realizar num, in Jenkins, Sacha ;Villorente David, Piecebook-The secret drawins of graffiti writers, Berlim, Munique e Nova Iorque: Prestel, 2008. Fig.3 – Graffiti num comboio, in de Christl, Markus, Stylelife, On the wheels of steel – END2ENDs – Graffitis on Trains in Germany and Europe, Publicat KG, Germany, 2002. Fig.4 – Graffiti em comboios, in Christl, Markus, Stylelife, On the wheels of steel – END2ENDs – Graffitis on Trains in Germany and Europe, Publicat KG, Germany, 2002. Fig.5 – Graffiti em comboios, in de Christl, Markus, Stylelife, On the wheels of steel – END2ENDs – Graffitis on Trains in Germany and Europe, Publicat KG, Germany, 2002. Fig.6 – Prática de breaking, in http://screw.no.comunidades.net Fig.7 – Foto de Keith Haring, in stelladauer.wordpress.com Fig.8 – Foto de Andy Warhol e Basquiat, in artigo de Jorge Glusberg (crítico de arte e director do Museu de Belas Artes de Buenos Aires), “Hip-Hop de las Artes Plásticas”, revista Nossa América: http://www.memorial.sp.gov.br/revistaNossaAmerica/20/esp/visuales- es.htm Fig.9 – Graffiti de Lady Pink, Faith in Women, 2005, in site do Museu de Brooklyn: http://www.brooklynmuseum.org/eascfa/feminist_art_base/gallery/lady_pink.php?i=1529. Fig.10 – Graffiti estilo ‘bottom’, in Jenkins, Sacha ;Villorente David, Piecebook-The secret drawins of graffiti writers, Berlim, Munique e Nova Iorque: Prestel, 2008. Fig.11 – Graffiti estilo ‘bubble’, in Jenkins, Sacha ;Villorente David, Piecebook-The secret drawins of graffiti writers, Berlim, Munique e Nova Iorque: Prestel, 2008. Fig.12 – Graffiti estilo ‘wild’, in willbarras.com. Fig.13 – Graffiti estilo ‘wild’, in www.flickr.com/photos/earnest70six/ Fig.14 – Graffiti estilo ‘wild’, in Jenkins, Sacha ;Villorente David, Piecebook-The secret drawins of graffiti writers, Berlim, Munique e Nova Iorque: Prestel, 2008. Fig.15 – Graffiti com ‘perso’, in Jenkins, Sacha ;Villorente David, Piecebook-The secret drawins of graffiti writers, Berlim, Munique e Nova Iorque: Prestel, 2008. 13 Fig.16 – Graffiti lettering, in Jenkins, Sacha ;Villorente David, Piecebook-The secret drawins of graffiti writers, Berlim, Munique e Nova Iorque: Prestel, 2008. Fig.17 – Graffiti lettering, in Jenkins, Sacha ;Villorente David, Piecebook-The secret drawins of graffiti writers, Berlim, Munique e Nova Iorque: Prestel, 2008. Fig.18 – Graffiti figurativo, in www.xenz.org/ Fig.19 – Graffiti de Maddy Dickerson, Cans festival 2008, in www.flickr.com/photos/artofthestate/page42/ Fig.20 – Sketchbooking, trabalhos do graffer Sat One, in Manco, Tristan, Street Sketchbook, Londres: Thames & Hudson, 2009. Fig.21 – Sketchbooking, trabalhos do artista francês Amose, in Manco, Tristan Street Sketchbook, Londres: Thames & Hudson, 2009. Fig.22 – Sketchbooking, in Manco Tristan, Street Sketchbook, Londres: Thames & Hudson, 2009. 14 Índice Introdução 19 Capítulo 1 – hip-hop: raízes do movimento 27 1.2 .- Contexto e precursores do movimento 27 1.2. - A música enquanto génese 28 1.3. - Cultura 30 1.4. - Geração hip-hop 35 1.5. - O hip-hop enquanto ritual de passagem 36 Capítulo 2 – Vertente musical 41 2.1. - Contextualização 41 2.2. - Consumo / identidade 45 2.3. - Evolução do fenómeno 51 2.4. - Contexto nacional 55 2.4.1. -Portugal: génese e transformação do fenómeno 55 2.4.2. -Comunidade cultural – imaginação no processo de produção 59 2.4.3. -“Cultura de evasão” e espaços de performance 62 2.5. - Vertente coreográfica – Break dance 69 Capítulo 3 – Vertente gráfica 75 3.1. - Origens e história do graffiti 75 3.2. - Arte de não-galeria 79 3.3. - Caminhos de não acesso 84 3.4. - Escola de rua / passagem de testemunho 86 3.5. - Questões de género 89 3.6. - Contexto nacional e narrativa 91 3.7. - Estilos gráficos 95 3.8. - A imagem como violência 99 3.9. - O artista e o tempo (excurso sobre criação) 100 3.10 - Sketchbooking 101 Conclusão 105 Glossário 109 Bibliografia 113 15 Cibergrafia 122 Anexos 123 I – Imagens de Afrika Bambaataa e símbolo da zulu Nation 124 II – Artigo do New York Times (TAKI 139) 125 III – Imagem-tempo 126 IV – Ler imagens – a imagem como violência 129 V – Projectos de graffiti 132 16 Advertência As palavras ou expressões assinaladas com o sinal → encontram-se definidas no Glossário (e.g. tag →) mas, por uma questão de clareza de leitura, o termo/expressão específico é assinalado apenas uma única vez em cada capítulo. Recorreu-se ao uso de itálico para referenciar termos ou expressões estrangeiras (e.g. graffer, beat-box), excepto naqueles casos em que os mesmos foram já incorporados no léxico e se encontram dicionarizados (e.g. rap, graffiti). As letras das canções, bem como os excertos de entrevistas aos protagonistas e actores do hip-hop são transcritas na língua original, seguindo-se a tradução em nota de rodapé. Excepto indicação em contrário, todas as traduções são da minha autoria. Todas as referências bibliográficas completas fornecidas em nota de rodapé, i.e. que incluam a editora e a(s) página(s), vêm obrigatoriamente incluídas na Bibliografia final, e correspondem a obras consultadas. Ocasionalmente será citada uma ou outra obra (e.g. os denominados clássicos) que não consta da bibliografia –ou porque não chegou a ser consultada, ou porque é marginal ao tema da presente investigação. Nesses casos, fornece-se apenas, entre parêntesis, a indicação da data e local de publicação. 17 18 INTRODUÇÃO 1. Apresentação e objectivos As primeiras manifestações visíveis do hip-hop surgem nos Estados Unidos da América no início da década de 701, mais particularmente na cidade de Nova Iorque. Caracterizado desde a sua génese pela forma como geriu a diversidade cultural, tornou-se num dos meios de construção de sentido para os jovens. O hip-hop chega à Europa na década de 90, tendo em 1997 sido editado o primeiro trabalho inteiramente dedicado à música rap → em Portugal. Contador e Ferreira2 foram, entre nós, os primeiros autores a debruçar-se sobre esta vertente do fenómeno (aliás, desde sempre a mais estudada). Em Portugal o hip-hop ocorre num momento de profundas transformações sócio económicas, com novos desenvolvimentos sectoriais da economia, novas formas de mobilidade profissional e de desemprego com “relações específicas à actividade e à inactividade”3. Estas
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