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1 MAIO DE 2012 www.cinemateca.gov.br revista da cinemateca brasileira NÚMERO 1 | MAIO DE 2012

O PONTO DE VISTA DA MORTE José Antônio Pasta Jr. revista da cinemateca brasileira

O CINEMA NO SÉCULO Mateus Araújo Silva

ARQUIVO, CINEMA E HISTÓRIA François Albera

VISITA A PEDRO LIMA Salles Gomes Aos colaboradores Agradecimentos Os artigos e resenhas enviados à Revista da Cinemateca Brasileira são Fátima Sebastiana Gomes Lisboa submetidos ao Conselho Editorial e ao Conselho Científico, além de pareceristas Ilona Rechlin ad hoc. Os Conselhos Editorial e Científico reservam-se o direito de propor Goethe Institut - São Paulo modificações de forma, com o objetivo de adequar as contribuições às dimensões Julien Prévotaux da revista ou ao seu padrão editorial e gráfico. Lúcia Telles Lúcia Riff editorial

A Cinemateca inicia a publicação regular de um periódico sobre a cultura cinematográfica, tomando a expressão em suas várias manifestações. Uma revista com um programa plural para discutir o fato cinematográfico ou, a partir dele, questões diversas em torno da arte e da sociedade contemporâneas. Ao longo de sua acidentada história, a instituição perseverou na difusão e na preservação de seu acervo, e hoje dá mais um passo no cumprimento de suas funções. Além de salvaguardar e difundir seu vasto acervo fílmico, fotográfico e de documentação correlata, a Cinemateca aposta na constante transformação do debate do audiovisual, que tanto necessita de um Arquivo de Filmes ativo.

A Revista da Cinemateca Brasileira abre espaço para a discussão do presente em variadas formas, seja ela a intervenção crítica, a opinião bem informada, a especulação erudita, ou o gesto criador in- ventivo. Busca-se uma perspectiva renovada sobre o audiovisual, cujo debate, nas últimas décadas, se concentrou nos relatórios oficiais, nos estudos universitários ou na imprensa opinativa. Em uma socie- dade definida pela sua produção de imagens e sons, uma cinemateca criadora é ainda mais necessária.

Neste primeiro número, ao lado de ensaios, artigos, depoimentos e críticas, o Guia de Arquivos Pesso- ais e Institucionais, como resultado e subsídio das propostas de renovação dos olhares sobre o cinema e o audiovisual no Brasil, apresenta a diversidade de fontes documentais, decisivas para o estudo e a reflexão. A seção fixa Pauloemiliana merece destaque por apresentar as diversas facetas de nosso crítico maior. Polígrafo interessado nas coisas de cinema, Paulo Emilio Salles Gomes praticou o diário, a epistolografia, o ensaio crítico, o político, o texto didático, o discurso, o escrito de intervenção do militante, a crônica, o artigo jornalístico e a novela. Seu arquivo, depositado na Cinemateca, graças à clarividência de , ajuda a desvendar essa obra viva e fornece elementos impor- tantes para a história do cinema brasileiro.

Com imagens do acervo da Cinemateca e documentos dos arquivos, a proposta é oferecer análises, debates, descrições, interpretações e invenções que revigorem continuamente o debate – e, como desdobramento propulsor, a própria instituição e sua Revista.

Cinemateca Brasileira Eva Nil e Pedro Lima no arquivo pessoal do crítico. 12 de maio de 1928 nesta edição

ensaios O ponto de vista da morte 06 José Antônio Pasta Jr. Glauber crítico: notas sobre O Século do Cinema 16 Mateus Araújo Silva Nas trilhas da política 34 Manoel Dourado Bastos Nota sobre a formação do Cinema Novo – O caso Arraial do Cabo 46 Rafael Morato Zanatto A biblioteca de Paulo Emilio 60 Adilson Mendes

dossiê – arquivos pessoais e institucionais 76 Arquivo, História e Cinema: Entrevista com François Albera Ozualdo Candeias, o fotógrafo da Boca do Lixo 90 Fábio Uchoa Trajetórias do arquivo Pedro Lima 96 Jair Leal Piantino O papel dos cinejornais: 106 os documentos da Atlântida Cinematográfica e doCanal 100 Rodrigo Archangelo

pauloemiliana Visita a Pedro Lima 120 Paulo Emilio Salles Gomes

resenha 126 Resgate do Cinema Silencioso Brasileiro – 5 DVDs, 27 filmes, 1 catálogo Adilson Mendes Jaime Redondo em intervalo das filmagens de Coisas nossas (1931), de Wallace Downey. 6 ensaio Terra emtranse (1967), de . de GlauberRocha. em Jardel Filho em

dito, e o momento-chave da narração, o ponto paradoxal do do paradoxal oponto narração, da eomomento-chave dito, vista narrativo de oponto é, portanto, rência refe faço qual ao vista de Oponto narrativa. da essenciais dados os fornece que consciência própria da decomposição da apartir anarração desenvolver de trata-se o cinema), para também frequentemente, e, mais “dramático” o teatro para éocaso (como ausência sua na ou, narrador próprio do morte da apartir narrativa uma desenvolver em ou história uma contar em consiste ela elementar, mais pecto ponto de vista morte da de oponto de tempo, bastante há achamo, eu aqui, trata se qual da A estrutura serdesenvolvido. merece que, acredito, enigmático esempre complexo conjunto aum pertence figura uma ou estrutura uma mais einterpretar car cultura brasileira. Trata-se aqui, portanto, de tentar identifi da problemática emesma só uma de diferentes aspectos de trata deles um cada mas idêntico, necessariamente é central eixo oseu trabalho, mesmo um de to partes Enquan fixa. eideia volubilidade de conjunção da estudo ao direto, mais modo e, de trabalho desse partes outras a essenciais, aspectos sob portanto, liga, se texto Este brasileiro. romance do estruturais constantes das trata que preparação, de vias em extenso, mais trabalho um de éparte abreviada maneira de aqui apresentamos O que O ponto de vista da morte Uma estrutura recorrente dacultura brasileira . 2 Reduzida a seu as aseu Reduzida , propriamente Professor deLiteraturaBrasileira da UniversidadedeSãoPaulo José AntônioPastaJr que que - - - - enquanto tal, pela crítica. pela tal, enquanto assinalada, foi nunca que estrutural homologia uma de trata-se saiba, eu onde até Entretanto, brasileira. arte da vas decisi obras das algumas modela ela que mais tanto olhos, aos salta que algo como avê-la tendo pregnância, Essa – não cessa de se manifestar nas narrativas brasileiras. diferenças as –consideradas morte da vista de ponto do tura estru essa teatro, edo cinema do domínio no Rodrigues, son eNel Rocha Glauber eem literatura, da domínio no outros, Pompeia, e Macunaíma Ateneu O por passando Lispector, Clarice de (1977), estrela da Ahora até Assis, de (1880), Machado de Cubas Brás de póstumas Memórias as desde menos Ao século. um aproximadamente de longo ao e oteatro, ocinema como vizinhos, domínios em e, mesmo, brasileira, literatura na notável bastante frequência com apresenta-se estrutura essa disfarçado, ou larvar menos ou mais ainda estado em seja provocadora, e, mesmo, chamativa neira ma de figurada até ou desenvolvida, inteiramente Seja dizer. posso assim se in mortis articulo narrativas portanto, São, mortal. instante o precisamente, mais ou, morte da éahora brota, ele qual (1928), de Mário de Andrade, entre entre Andrade, (1928), de Mário de 1 (1888), de Raul (1888), Raul de -

- - - ,

revista da cinemateca brasileira 7 8 ríodos e dos domínios artísticos a que pertencem as obras, obras, as pertencem aque artísticos domínios edos ríodos pe dos Adiferença morte. da vista de oponto encontra se qual do coração no formas-limite, de conjunto aum recurso o pedisse brasileira histórica matéria da fundamentais ses impas nos radical mergulho um decisivos, momentos em artistas, nesses se, como passa se tudo contrário, Ao acaso. por seja que penso não parte, minha De força. mais com e desenvolvida mais maneira da manifestou se morte da vista de oponto que capitais obras nessas éjustamente Ora, brasileira. cultura da história na inevitáveis tornaram-se obras essas não, ou apreciemos as Que Novo. Cinema do radical guinada euma síntese uma também nala assi ela onde Rocha, Glauber de obra da coração no coloca se que em medida na brasileiro, cinema do central obra uma Terra emtranse Brasil. no moderno teatro do ocomeço tempo mesmo ao assinalando antes, conhecido tinha não ele que ambição de ou complexidade de nível a um noiva de Vestido Em era. nova uma mesmo, isso por inaugura, qual ena aprecedeu, que brasileira literatura da conjunto do autor, emesmo seu de anterior obra da ultrapassagem uma póstumas Memórias épróprio. lhe que artístico domínio autor, no seja do obra na seja decisiva reviravolta uma de oponto tempo, mesmo e, ao fulgurante síntese uma de omomento assinala delas uma Cada quaisquer. obras de trata se não fato, De mesma nas duasoutras. estrutura da aprojeção aindicar aqui, limitando-me, obras, dessas primeira da arespeito pouco um alongar-me Devo Rocha. Terra (1967), filme emtranse edo Glauber de Rodrigues, Cubas Brás de póstumas Memórias das Trata-se determinações. suas as einterrogar estrutura essa indicar tentar para aqui, pouco um debruçar vou me que domínios respectivos seus em decisivas francamente obras três sobre É justamente , eleva a sua obra e o teatro brasileiro brasileiro eoteatro obra asua eleva Rodrigues , Nelson , da peça de teatro Vestido teatro de denoiva peça , da , é sabido, representa a uma só vez uma síntese e síntese uma vez só auma representa , ésabido, (1943), Nelson de , por sua vez, é vez, sua , por - - - que ele acede à condição de narrador pela morte, e, portanto, e, portanto, morte, pela narrador de àcondição acede ele que dizer, então, Pode-se fecha. se romance do eocírculo retorna, amorte quando acontecimentos, últimos os até nascimento o desde vida sua conta nos ele fato, de nascer: pode ele disso, Depois delírio. oseu relata que ecélebre, extenso eaquele, fixa àideia ou àmania referem se que os principalmente ciência, cons da estados-limite de relatos juntam se quais às narrador, do morte da circunstâncias pelas éescandido breves, geral em incipit Todo oextenso nenhuma”. ecousa e lodo, epedra, planta, fazia-se-me eocorpo emoral, física àimobilidade descia eu consciência, a esvaía-se-me marinha, vaga de ímpetos uns com peito, no “A estrebuchava-me nós: de vida diante decompõe e se morre ele que minuciosa, escandida, maneira uma de efeito, eé, com diz, como “metodicamente”, morrer quer Ele sição. edecompo enterro seu agonia, é, asua –isso morte a sua conta nos ele narrador, do fanfarronices de sucessão uma de depois seguida, Em epitáfio. um de àmaneira página na disposta dedicatória cadáver”, meu do carnes frias as roeu primeiro que “aoverme feita livro, do adedicatória sucede título Ao gaba. se ele conforme eoriginal, nova coisa autor”, “defunto um mas sublinhar, em empenha se ele como banal, coisa defunto”, “autor éum não eonarrador expressão, da literal sentido no além-túmulo, de memórias de portanto, Trata-se, narrador. do morte da depois escritas memórias Cubas Brás de póstumas Memórias As partida. de ponto oseu narrativa consciência da morte na encontram narrativas três essas efeito, Com matéria histórica amatéria entre encontro do objetiva aforça evidente mais etornar sublinhar senão fazem não perspectiva de Tais muito. diferenças apreciavam se sempre nem aliás, que, autores, os entre e subjetivas políticas diferenças as para acredito, vale, coisa A mesma formas. das reiteração de fenômeno desse a pregnância reforçar senão faz não opinião minha na limitá-la, de longe do romance, constituído de oito capítulos, oito de romance, capítulos, do constituído , como assinala já o título, são são jáotítulo, assinala , como eaforma das obras. - - É dessa personagem mergulhada no coma, entre a vida e a ea avida entre coma, no mergulhada personagem É dessa ouviu. se barulho cujo trânsito de acidente do éclaro, Trata-se, carro. um por atropelada ser de acabara que Alaíde, principal, personagem da océrebro produz que as são imagens cujas alucinação”, da “plano de chama odramaturgo oque cena, em revela, apouco pouco volta que Aluz quebrando-se. vidro de barulho de seguida violenta, derrapagem uma de e orumor automóvel de buzina uma fortes, ouvem, se então do quan total, escuridão na começa Rodrigues, Nelson de a peça Vestido denoiva cronológica, aordem manter Para limite do narra, ele que limiar édesse fato, De eamorte. avida outra na uma passar assim fazendo nascendo, morre ele que ou morrendo nasce ele que entre a vida eamorte. avida entre (1943), (1943),

- -se no começo e no fim do filme, encerrando a narração. anarração. encerrando filme, do fim eno começo no -se encontram agonizante protagonista do rosto do imagens As avizinha. se que otranse Candomblé, de ponto um de hipnótico som ao visualmente, ritmando eantes, Ulisses desde costa na bate que mar omesmo aver dão sobrevôo amplo de imagens aliás, tudo, Antes discernir. de fáceis sempre nem volição, de memória, de delírio, de elementos de compostas filme, do imagens as então jorram que zante agoni de cérebro seu Éde eébaleado. polícia, pela instalada abarreira contra carro seu lança ele retrógrados, poderosos dos poder ao subida eda abortada popular revolução te da dian Desesperado morrendo. ele, também está, que político, emilitante poeta Paulo, ode ser revela se narrativo vista de Terra (1967), emtranse Rocha, Glauber oponto de filme No fúnebre. marcha eda nupcial autor, marcha da do rubrica efestiva”, “funeral combinação uma de som ao Alaíde, de otúmulo sobre eexclusiva intensa luz uma por termina que apeça, toda ocupam planos três dos imagens das cruzamento eo Asucessão misturam. se earealidade amemória nação, aaluci frequência ecom nítidas, bem são não aliás, planos, esses entre fronteiras As moribunda. da ocorpo sobre clinam in se que médicos pelos etambém repórteres por ocupado inicialmente –, “realidade” –oda plano terceiro um acrescenta se quais aos memória, da eoplano alucinação da o plano cena, em preenchem, que imagens as provêm que morte, de Terra emtranse. Jardel Filho em Jardel Filho em Terra emtranse. Fotogramas Fotogramas - - - – - -

revista da cinemateca brasileira 9 O ponto de vista da morte 10 Detalhe de fotograma Detalhe defotograma Autran. Fotogramas Autran. Fotogramas Jardel Filho e Paulo Jardel Filho ePaulo de de de José Marinho. José Marinho. . Paulo Autran. Terra emtranse. Terra emtranse. Terra emtranse. Foto de cena Foto decena – –

balho informa em boa parte estas notas)–, estas parte boa em informa balho tra (cujo Schwarz Roberto espectro, do ponta outra na Já éoBrasil? Brás que vez a mediação constitui ela qual do livro, no brasileira histórica matéria da impregnação metódica, sistemática, estrutural, dos dados a completo por ignorar significa oque oBrasil, apaga – se –eprincipalmente também como narrador, do armadilha na cai se apenas não modo, Desse metafísicos. ares mente principal assume olivro insustentável, verdade na maneira, dessa Visto amorte? que universal mais algo haverá efeito, Com universalidade. imediata sua de ogarante como morto de condição sua econsidera narrador, opróprio diz o que asério leva tradicional, Uma, principais. atitudes duas tinguir dis pode-se atenção, alguma deram lhe que aqueles Entre próprios. são lhe que eextensão sentido no considerada foi não bem ou ignorada, foi bem ou livro nesse morte da sença dobrando, ao mesmo tempo, em tonalidades diversas, toda toda diversas, tonalidades em tempo, mesmo ao dobrando, des perturbada, consciência da dados aos real do percepção a misturam também como narrativa, consciência da morte da apartir desenvolvem se narrativas três as apenas Não flagrante. semelhança uma de elementos diferenças, as todas de apesar espero, nelas, recuperar permite questão em obras das traços alguns de exposição breve Essa Faustino: Mário poeta do versos epitáfio, de à maneira superpostos, surgem aparições, primeiras suas das Quando Memórias póstumas de Brás Cubas Brás de póstumas Memórias as série, da termos dos importante mais etalvez o primeiro aspecto, esse sob desconsiderou, se porque sobretudo bido perce foi não oconjunto que penso enganado, estou não Se respeito. aesse hipótese primeira uma colocar de gostaria isso epor intriga, me que mesmo fato éesse originalidade, de preocupação qualquer de longe Mas, assinaladas. sido tenham que de nhecimento co tenho não jásublinhei, como Tanto que, mais alcance. e natureza sua da aquestão epropor analogias essas para aatenção chamar simplesmente bastasse talvez A mim etc. otúmulo, alegorias, as epitáfios, os vermes, os ocadáver, eapompa, asolenidade arepetição, a fixidez, presságios, os aagonia, morte: da estética de espécie uma Quanta violência mas quanta ternura. violência Quanta mas intacto, defunto Gladiador pura. eaalma ocosmos sangrento Entre pacto onobre firmar conseguiu Não por excelência. Será preciso lembrar mais uma uma mais lembrar preciso Será excelência. por . Tudo indica que apre que . Tudo indica 3 que se levantou levantou se que ------imagens ou de figuras que se encadeiam e se articulam de de articulam ese encadeiam se que figuras de ou imagens de sequência uma de àprodução lugar também dão volúvel, prosa dessa oritmo ditam que arbitrários, torneios esses todos mas abusos, de manobras, de gabolices, de Schwarz, mostrou bem como cheio, está Ele osugere. não romance, do início olongo é, todo isto narrador, do morte da motivo do importante mais aparte encontra se que em O conjunto outras? entre provocação simples auma lugar dar para tinta tanta correr feito teria Assis de Machado Primeiramente, duas. em desdobrá-la preciso seria compreendê-la, melhor para mas, questão, aessa completa maneira de responder de apretensão tenho Não autor? defunto éum Cubas Brás que por efeito, com colocou: se realmente nunca a crítica questõesdessas propriamente elementares que, no entanto, uma de diante estamos que acredito realidade, Na outras. tantas entre provocação simples uma de principalmente, apenas trata se não que servando ob considerações, aessas seguimento dar épreciso que acredito concerne, me que no autor. Mas, defunto do à figura secularmente quase associa se que factício universalismo ao face fazer para evidência em pô-la preciso era e que lá, está fato, de aprovocação, que acredito parte, minha De ninguém. nem nada poupa não qualquer, supremacia uma de perpétua procura na que, infame, narrador desse provocações das uma como autor odefunto considerou póstumas Memórias nas brasileira mediação da presença a outro, nenhum como erevelou, narrador do armadilhas e abusos os eanalisou denunciou que ele, –, capitalismo do mundial história oda determinado, bem vez desta outro, um identificar para pacotilha de ouniversalismo contra de uma provocação nem, nem, provocação uma de - , considerações ligadas ao lugar em que se situa, no romance, romance, no situa, se que em lugar ao ligadas considerações outras aduas naturalmente levam nos aliás, questões, Essas pauta? em põe ele que fenômeno do significativa dimensão uma indicar para era não se niçado, encar realismo um ode entanto, é, no espírito cujo romance um para irrealista tão início um escolhido teria Assis de do Macha que por questão, segunda éuma eesta disso, Além enigmático. conjunto desse achave também e talvez integrante éparte morte da vista de oponto Ora, brasileiras? seriedade cuja romance, próprio eao conjunto aesse peculiar ritmo um confere que seriedade, de falta é, sua isto labilidade, sua perpétuo, deslocamento éoseu Não seriedade? de falta sua osério mas acordo, De asério. levar se éde não Cubas Brás porque conjunto, esse asério levar pode se não que Talvez digam nos alegórica. configuração numa pensar faz que oleitor, desafia enigmático caráter cujo encadeadas, figuras por constituído fechado, sistema de aspecto Éesse interna. lógica uma por regido imagens de sistema pequeno de pécie es uma de formação na associam se que enfáticas, muito e nítidas muito –figuras aforma-mercadoria Cubas, Brás oemplastro éportadora, ela qual do oenigma ou eoX, fixa aideia pendulares, movimentos de otrapézio consciência, da estados-limite os autor, decomposição, asua do morte a expostos são que Éassim alegoria. de andamento com conjunto um de aconstituição aprecipitar maneira de particular, toda lógica uma segundo sistemática, maneira , no entanto, é talvez a mais rigorosa das letras letras das rigorosa amais étalvez entanto, , no , em Brás Cubas, não está justamente na na justamente está não Cubas, Brás , em de figuras - - -

revista da cinemateca brasileira 11 O ponto de vista da morte 12 revelam. Não foi senão muito tempo depois de escritas as as escritas de depois tempo muito senão foi Não revelam. abalos esses oque eatraduzir acaptar aptos privilegiados, sismógrafos como são artistas esses momentos nesses aimagem, permitida for Se profundas. estruturas suas entrever edeixam história dessa subsolos os entreabrem decisivas em momentos-chave, históricas crises quando justamente narrativa, forma essa àsuperfície, teradamente rei vir avemos que qualidade essa Épor voz. dar procura romanesca obra asua toda aliás àqual brasileira, histórica matéria da essencial mais núcleo no engendrada profunda, simbólica estrutura auma mesmo, exaustiva já completa, maneira ede vez primeira pela forma, edeu descobriu Assis de Machado morte, da vista de ponto ao nós entre corpo do dan que, acredito erro, Salvo crítica. da àconsideração impõe ea odedo com aaponta opinião, minha na que, brasileira cultura da capitais obras outras em morte da vista de ponto do estrutura dessa areaparição ésobretudo aqui, colocar tentei que gerais menos ou mais questões das além Todavia, romance. do aconstrução toda de angular é, àpedra isto narrativo, vista de ponto do àcaracterização que menos nada a lugar, vincula se ele segundo em narrativa; da a sequência oincipit acima, dito foi como constitui, ele qualquer: primeiramente, lugar um em situado está não ele efeito, autor. do Com morte da o motivo a todas as formas de regressão. de formas as a todas e críticos abusos os atodos aberta aporta são aspectos tais nacionais, letras das esquisita metafísica de negligenciável nada espécie uma formam qual na brasileira, literatura na encontradiços bastante aliás “metafísicos”, aspectos esses mesmos, asi Deixados materialista. explicação àsua Assis de Machado de obra da “metafísicos” ditos aspectos dos ção aincorpora para caminhar pode se que acredito, via, essa Épor olivro. sobre Schwarz Roberto de fundamental vação obser auma seguimento dando avê-lo começar Pode-se unidade. profunda sua romance ao confere que fato trutural, es homologia em ou correspondência, em entram tâncias da sujeito do forma individual à corresponde ela machadiano: romance no performam que principais instâncias três as homológica, maneira de tempo, forma auma responde cor morte da vista de oponto conjunto, seu no considerada mesma, histórica matéria da profunda estrutura Enquanto forma. játomara romances seus em que do muito de conta dar ase começaram etc., social, a psicologia asociologia, ahistoriografia, que Assis de Machado de obras história nela incorporada. Dessa maneira, essas três ins do livro e, enquanto tal, ele subordina toda toda subordina ele tal, e, enquanto livro do fundamental que modela ao mesmo mesmo ao modela que fundamental obra literária obra da , àforma e à forma eàforma ------artísticas e, mais geralmente, as manifestações simbólicas? simbólicas? manifestações as geralmente, e, mais artísticas formas as modela quando expressivo, alcance éseu qual maneira, outra de Dito outro? edo mesmo do ordens das intercambiável caráter esse Brasil, no provém, onde de Mas formulação. fulgurante e mais primeira sua provavelmente –, eonão-ser oser entre Cubas Brás de perpétua oscilação na rarefeita” “dialética a mesma percebendo necessárias, conclusões as dela tirar entretanto, quer, se sempre nem mas nacional, oráculo de espécie uma vê se qual na Emilio, Paulo de afórmula título, a justo se forma se ele que ainda ou desaparecendo, vemaser ele que significa isso outro, torna se ele otempo todo se cessar, sem metamorfoseia se ele se breve, ser Para narrador? ado figurada, está aí que tividade subje da lado do passa se leitor. oque do Mas lado do passa se éoque Isso caprichos. aseus submeter procura modo, desse oleitor, onarrador, que desorienta vertiginoso vimento mo Esse etc. caráter, de nível, de tom, de opinião, de atitude, de muda momento Atodo outro. um tornando-se mesmo, si de desidentifica se metamorfoseia, se ele àseguinte, linha uma de emesmo aoutra página uma parar; de sem muda ele volubilidade: éasua narrador do saliente mais otraço que póstumas Memórias das análise célebre sua Na Seu momento de nascimento é ao mesmo tempo o de sua sua ode tempo mesmo éao nascimento de momento Seu morte. pela ser, de nasce ele cessando aser vem ele se neira, não-ser e ser outro”. eser não-ser o entre rarefeita dialética na desenvolve se mesmos nós de construção “A penosa disse: Brasil, no cultural formação da vicissitudes das apropósito que, brasileiro, cinema do central ehistoriador crítico Gomes, Salles Emilio Paulo de mulação for acélebre lembrar não éimpossível propósito, A esse éonão-ser. oser éooutro, omesmo se éesta: sintética mais forma de aexprime que Afórmula recíproca. implicação de relação em encontram-se outro, ao um remetem aspectos dois esses contrário, ao autor. Bem defunto de condição sua de aconsideração exclui não Cubas Brás de bilidade volu da crítica apercepção que verificar assim, Pode-se, fixa. eideia volubilidade eparada, movimento efastio, animação emorte, vida romance no conjugando-se orictus étambém labilidade da Oritmo excelência. por epistemológico” “ponto éseu mortal Oinstante morte. da apartir senão narrar pode não ele que Éassim desaparecimento. seu do mesmo ato pelo tal quanto en constitui se Ele é, onarrador. é, isto oque aser vem ele que morte épela efeito, berço”. Com outro foi acampa quem autor, para defunto um “eu sou diz, mesmo ele como morte: 4 No Brasil, são muitos os que admiram, admiram, que os muitos são Brasil, No suprimindo-se. Dito de outra ma outra de Dito suprimindo-se. da “contração cadavérica”, , o crítico diz diz , ocrítico ------torna muito simplesmente inconcebível essa autonomia, autonomia, essa inconcebível simplesmente muito torna escravidão, da presença da tributária forma, outra uma distinto definição epor talmente fundamen é, como isto autônomo, sujeito enquanto vidual, indi osujeito isolado, oindivíduo concebe “moderna”, mais uma, sujeito: do concepção da contraditórias formas duas sempre, conheceu, oBrasil –, capitalismo do mesma são expan pela sistema do periferia na engendrada escravidão da seja, –ou moderna escravidão da secular, vezes quatro persistência, alonga conhecido ter de fato do sabe, se Como formulação: aseguinte proporia complexo, tão assunto de falando breve tão ser épossível Se do outro; associada a essa, aessa, associada outro; do - - - da formação histórica do país. do histórica formação da mesmo núcleo no enraizado profundamente processo eu, do da constituição e infinitamente contraditório particular processo um de aforma étambém morte da vista de ponto o maneira, Dessa morte. pela nasce ele qual na do-se, suprimin forma se ele qual pela supressiva, formação da estrutura na oprecipita eque Cubas, Brás de volubilidade da aroda girar faz que perversas, virtualidades de cheia aliás passagem outro, no mesmo do constante passagem éessa Ora, tempo. mesmo ao ooutro, sendo ele mesmo, é é, ele isto aele, idêntico ecomo outro do distinto como simultaneamente concebe se omesmo fato, Desse o outro. e omesmo entre adistinção aconceber éapta não ela pois de . Paulo Gracindo. Terra emtranse. Foto de cena Foto decena -

revista da cinemateca brasileira 13 O ponto de vista da morte 14 de e Jardel Filho. e JardelFilho. Terra emTranse. Glauce Rocha Glauce Rocha Fotogramas Fotogramas não não que vista de ponto um de mas narrado, ser evidentemente, deve, ele romance: do forma dessa constitutivo oparadoxo bem é Esse constituiu. se não que vista de ponto um de história sua a arigor, narrar deve, ele desaparecendo, forma se narrador o que visto sentido: outro um ainda tomar morte da vista de oponto vê-se romance, do formal constituição o da literária, forma da oângulo sob fenômeno mesmo esse observa se Se dirigem essas formações paradoxais do sujeito e da forma? forma? eda sujeito do paradoxais formações essas dirigem se história, da emesmo tempo, do concepções E aque mas póstu Memórias as que diz ele livro, do apresentação na que, acaso épor enão Brasil, no forma-romance da paradoxos dos reconhecimento de processo pleno em então estava Assis de force tour de –pelo Cubas Brás começa que aí Éjustamente morte. aprópria exceto tudo, narrar pode se que de fato pelo começar a inexprimível, do tópicos os todos concentra amorte sabe, se Como vista impossível. de ponto do afiguração morte: da vista de oponto também éisso ereiterado; constitutivo atraso exigido vez, só auma era, romance do constitutivo osujeito moderna, escravidão da virtude em Brasil, No autônomo. e osujeito isolado oindivíduo seja, ou moderno, oindivíduo é, justamente, forma-romance da geral mais prático ofundamento que sabido É literária. forma dessa exigências às hostil histórica matéria uma de apartir romances produzir ode brasileiro: romance do rias póstumas Memó as maneira, Dessa morte. da vista de ponto do portanto, supressão, sua pela forma se que vista de ponto um desde brar existe são bem um romance e, ao mesmo tempo, não osão. não tempo, mesmo e, ao romance um bem são de realizar o impossível, ao contar a sua morte. Machado Machado morte. asua contar ao oimpossível, realizar de . Como ele dá “solução” a esse paradoxo? Ele se irá desdo irá se Ele paradoxo? aesse “solução” dá ele . Como

, digamos, por nossa “atualidade”, einterdito “atualidade”, nossa por , digamos, são a formalização de um impasse fundamental fundamental impasse um de aformalização são pelo nosso nosso pelo - - - te te épropriamen vez, sua por que, história auma certeza, Com país, assume também as formas de uma perturbação perturbação uma de formas as também assume país, do história da mediatizada, mais maneira e, de forma da Vestido denoiva peça Na mito. do ordem da própria àrecorrência antes melha asse se que mesmo, do retorno eterno de espécie uma de aforma esob termo, do forte sentido no história, da forma a sob tempo mesmo ao apresenta, se temporal a dimensão eJacó Esaú dúvida, sem será, figuração de depois escreverá Assis de Machado que romances nos tica, sistemá maneira de aliás, corpo, tomará perturbação dessa Aanálise perturbadas. acham se outro edo mesmo do dens or as história, na também, Aí coisa”. “a mesma entretanto sendo oprecedeu, que período do édiferente período um conservadora, modernização de chamou se que no sabe, se Como presente. eotempo passado otempo entre distinção a conhece enão conhece tempo mesmo ao que paradoxal, história uma como desenvolve se essenciais aspectos sob que Brasil, do formação da peculiar ritmo do narrativa transposição uma flagrante, maneira de aí, Reencontra-se infinidade. má de ou degradada eternidade de espécie numa mergulhado dele, fora e, igualmente, tempo do dentro está ele tempos: dos distinção essa conhece não ele tempo valer, mesmo ao para morre não como seja, ou morrendo, nasce ele como Mas, eopresente. o passado é, entre isto tempos, os entre adistinção conhece ele que emorre vive Cubas Brás sucintamente: -lo histórica Memórias póstumas Memórias e que, no entanto, não o é inteiramente. Para dizê Para oéinteiramente. não entanto, no eque, . O momento mais explícito dessa dessa explícito mais . Omomento , essa mesma percepção do sujeito, sujeito, do percepção mesma , essa . Nesses romances, romances, . Nesses , o que significa significa , oque - - - - - transe é também a terra prometida do ponto de vista da morte. da vista de ponto do prometida aterra étambém transe éotranse que outro ao mesmo do perturbadora passagem aessa ou polos, dois os entre ehipnótica interminável àoscilação senão lugar dar pode não Esta interversão. tal de apartir produzir-se pode verdadeira transformação enenhuma éomesmo, ooutro novo, de Aí, oditador. será que Diaz, excelência, por adversário seu de duplo o revela-se absoluto, de demanda sua volubilidade, sua fixas, ideias suas retórica, sua em revolução, da esperanças das dor oporta opoeta, Paulo, confronto: em partes das fundamental identidade ada étalvez filme do central mais a constatação Mas retrógradas. mais forças suas das poder ao subida violenta pela substituídas foram país do modernização de ilusórias, aliás esperanças, as todas que em omomento Brasil: no XX Século do decisivo mais conservadora modernização da mento mo –do efrenética sistemática tempo mesmo –ao paradoxal acrescentar ainda que devo mas muito, estender-me posso não Evidentemente, teatro. seu de excelência por aforma como imporá se no, retor eeterno literário tempo emito, história entre oscilação Valsa n Valsa peça na reproduzirá se fala que moribunda da ou morta da motivo mesmo esse Rodrigues, Nelson de obra da longo Ao arepresentação. preside que morte, da “onicompreensivo” vista de ponto pelo senão lhida aco formalmente ser poderia não desdobramento perpétuo em formas de proliferação tal uma duplos: de miríade numa apeça, durante multiplica, se marido seu rival; quanto irmã jour, du belle de recalcado desejo seu do eaprojeção mesma éela Alaíde outro. edo mesmo do ordens das sistemática isso é, de Mme. Clessi; a “mulher de véu” é tanto sua sua étanto véu” de a“mulher Clessi; Mme. é, de isso é a formalização Terra éaformalização emtranse , forma aparentada à morte. A terra em em Aterra àmorte. aparentada , forma o 6 . De todo modo, a modo, todo . De - - - - mento 4 Duas Meninas 1977; Cidades, Duas Paulo: São batatas. as vencedor Ao autor, mesmo Do 1990. Cidades, Duas Paulo: São Assis. de Machado capitalismo: do 3 acitá-los. obrigado sinta me não que Compreende-se autores. seus são não que indivíduos por origem, asua referência esem estropiada bastante maneira de que éverdade Brasil, no 2 1 Notas recebeu, além, é claro, da tradução, somente pequenas modificações. pequenas somente tradução, da éclaro, além, recebeu, publicação, apresente 2007. em Para Nouvelle, Sorbonne Presses n.14 CREPAL du no Cahiers dos brésilienne)”, culture la de récurrente estructure (une mort la de vue de point “Le de otítulo sob originalmente publicado Foi traduções. em comum forçado, pouco um andamento do além estrangeiro, público para oral comunicação de aspectos isso, por Guarda, Paris. de Nouvelle, Sorbonne Université

Cinema: trajetória no subdesenvolvi no trajetória Cinema: Salles. Emilio Paulo GOMES, periferia na mestre Um Assis. de Machado Roberto. SCHWARZ, publicados, indevidamente foram trabalho deste aspectos Alguns Este texto retoma uma conferência pronunciada em 2005, na na 2005, em pronunciada conferência uma retoma texto Este . São Paulo: Paz e Terra, 1996. 90. eTerra, p. Paz Paulo: . São . São Paulo: Cia. das Letras, 1997. Letras, das Cia. Paulo: . São , Paris, , Paris, -

revista da cinemateca brasileira 15 16 ensaio Rocha, Montreal,1967. Jean Renoir e Glauber Jean RenoireGlauber ber. Seguindo nisto um desejo do próprio cineasta, escolhe cineasta, próprio do desejo um nisto ber. Seguindo Glau de livro um de integral francesa edição aprimeira mos estabelece eCyril eu Cosac), da preciosa aparceria Massi aAugusto junto econseguiu prefácio notável seu cedeu nos (que Xavier Ismail de fraterna àcumplicidade egraças Brasil, no Naify eCosac Bélgica Yellow na Now editoras pelas dada secun Bax, Dominique mesma da editorial iniciativa ousada numa que, assim Foi cineasta. de trabalho seu e alimentou acompanhou sempre que ecrítica textual produção rante exube e da escritor Glauber do envergadura da medida ajusta adar chegava não amostragem tal fosse, que tativa Cinéma Magic no Dominique por dirigido Cinema”, no “Teatros anual tiva integral de Glauber, em março de 2005, no 16 no 2005, de março em Glauber, de integral tiva retrospec uma de 215p.) 2005, ocasião por Cinéma, Magic Rodrigues ( organizamos mesmo eeu Béghin Cyril Bax, Dominique que livro num recentemente, mais ( Pierre e Sylvie ( Gardies René por intervalo, Trafic ( cinema de revistas em anos, dos longo ao traduzidos, artigos de trintena uma que do mais Rocha, Glauber de escrita obra vasta da conheciam, não francófonos leitores os atrás, tempo pouco Até bem ), em livros consagrados ao cineasta, a 13 anos de a13 de anos cineasta, ao consagrados ), livros em notas sobre sobre notas de Bobigny, na periferia de Paris. Por mais represen mais Por Paris. de periferia na Bobigny, de Théâtres au Cinéma au Théâtres , Coleção Glauber Rocha, Cahiers du Cinéma du Cahiers Rocha, Glauber Cahiers du Cinéma, Positif, Cinéma, Cinéma, du Cahiers Glauber Rocha Glauber Doutor emFilosofia pelaUniversidadeFederaldeMinasGerais Glauber Rocha / Nelson /Nelson Rocha Glauber Glauber crítico: crítico: Glauber , Tomo 16, Bobigny, , Seghers, 1974), Seghers, e pelaUniversidadedeParisI o , 1987) e, festival Mateus AraújoSIlva O Século do Cinema do Século O - A CyrilBéghin ------coexistem no livro: a crítica, a histórica eateórica. ahistórica acrítica, livro: no coexistem que Glauber de pensamento do dimensões três sobre específico mais posfácio enosso volume daquele inicial ção apresenta nossa retoques ligeiros com refunde português, em inédito ainda aqui, lerá se que Otexto mundial. cinema o páginas suas em abordar por francês, cinéfilo oleitor para Cinema do OSéculo mos que intervinha ativamente no debate público (na imprensa imprensa (na público debate no ativamente intervinha que em tempo mesmo Ao restringir. se aele sem o cinema privilegiava que e multiforme, bulímico escritor de atividade sua em conviviam apolítica sobre artigos entrevistas, tos, manifes romances, cinematográficas, críticas filmes, de roteiros jornalismo, Teatro, literatura, anos. 42 aos demais, cedo ocolheu que a1955) morte, asua até remonta cinema o sobre publicação primeira 16 os (sua anos desde exterior, eno Brasil no –, textos seus publicar –ede escrever de (1939-1981) Glauber eprolífico, deixou precoce nunca Escritor Glauber escritor França. na Glauber de recente arecepção sobre mão primeira de documento um brasileiro leitor ao assim oferecemos tradução), nossa nortearam que princípios os sobre indicação breve uma ofim para deslocar em consistiu mudança (a maior refundidos aqui textos os muito modificar , que nos parecia o mais pertinente pertinente omais parecia nos , que 1 Evitando - -

revista da cinemateca brasileira 17 Glauber crítico: notas sobre O Século do Cinema 18 teleologia, como seu coroamento, ganhando assim, de cara, cara, de assim, ganhando coroamento, seu como teleologia, clara numa eaparecer, sentido oseu todo ganhar pudesse Novo Cinema do plural omovimento que autor,modo de cinema um de perspectiva na brasileiro cinema do tradição a reorganizar sobretudo procurava Ele nascendo. estava que Andrade), de Pedro Joaquim Guerra, Ruy Saraceni, César (Paulo Novo Cinema do einícios Santos) dos Pereira (Nelson origens às Mauro Humberto de brasileiro, cinema do história da polêmico balanço um veementes capítulos oito em punha dispersos em toda parte, toda em dispersos entrevistas ede artigos de centenas hoje compreende cada publi obra sua cinema, do limites os portanto Ultrapassando maior. cineasta nosso do torno em e publicações sas pesqui de ciclo novo um suscitem eles que esperar permite Brasileira aCinemateca 2011 em arquivos, adquirir Ao estes jácomplexo. retrato seu completar dia um virá publicação ecuja aconservação, recentemente até garantindo vinha Janeiro de Rio no Tempo Glauber Associação da arquivos os quais dos inéditos, de imponente massa uma também deixou Glauber televisão), na cinema, de festivais nos escrita, (Rio, Cinema do Alhambra / Embrafilme, 1983). 1981) /Embrafilme, Século eO Alhambra (Rio, novo cinema do brasileiro Cinema do crítica Revisão ocinema: sobre eartigos ensaios principais seus ecompletam retrabalham reúnem, que fundamentais livros três 1997) eseus Letras, das Companhia Paulo, (São Mundo ao Cartas suas de póstumo também volume 1989), grosso um Alhambra, (Rio, Eskolhydos Poemas de póstuma coletânea na romance Revisão crítica Revisão (1963-64), sol terra na do eoDiabo Deus de produção da antes pouco finalizado juventude de Livro cinema. do século primeiro ao Glauber de específica contribuição outra uma como mesmo si por examiná-lo de desobriga nos nem autonomia, relativa sua retira lhe não isto mas estreitos, laços mantém quais os com filmes, aseus confrontado ser ao ganha Glauber de textos nos constituído pensamento este Naturalmente, décadas. Século O crítica Revisão cinema. do eexigente original pensamento um de a curva modo aseu exprime três dos um Cada emundial. brasileiro cinematográfico debate ao crítico-teórica contribuição sua de oessencial repousa quais os sobre fundamentais pilares os hoje constituem acima lista da livros últimos três Estes roteiros e materiais diretamente ligados aos seus filmes, seus aos ligados diretamente emateriais roteiros a acompanham em sua evolução ao longo de três três de longo ao evolução sua em aacompanham Riverão Sussuarana Riverão , selecionadas e organizadas por Ivana Bentes Bentes Ivana por e organizadas , selecionadas a intercepta nos seus inícios, Revolução inícios, seus nos aintercepta (Rio, Civilização Brasileira, 1963), Revolução Brasileira, Civilização (Rio, 2 e nove livros: três volumes com com volumes três livros: enove (Rio, Record, 1977), peque uma Record, (Rio, 4

pro e 3 o - - - - dores”), ecoloniza civilizados cinemas nos epistemológico “corte de althusseriano, jargão em qualificava, ele (que movimento do declínio pelo 1981, em permitido sugeria orecuo com coisas, Revolução brasileiro, cinema do interna história uma de meio por Novo Cinema do osurgimento para maior. crítica Revisão Se cineasta seu de ecentrífugo, prismático bordo, de diário um de aforma sob Novo Cinema do história de espécie uma singular, estrutura auma corpo dando redação, sua de gica cronoló ordem em heterogêneos 130 bastante textos quase 1960-1970. estes anos dos dispunha Osumário brasileiros cultura eda cinema do geralmente, mais ou, Novo Cinema do principais personalidades das etratando ovolume, para especialmente jato, um de escritos maioria na inéditos, tros, ou 80 de cerca ainda acrescentava Ele mundo. eno Brasil no publicados sonho”) do e“Estética fome” da “Estética ciais eessen célebres os quais os dentre manifestos, entrevistas, (artigos, textos principais seus de cinquenta uns recolhia ocineasta carregadas, páginas 500 quase de imponente Novo Cinema do Revolução Glauber, de trajeto do ponta outra Na vir. por brasileiro ocinema para Glauber jovem do programa um todo também sintetizava olivro efervescente, então brasileiro debate num partido etomando politizada, emais singular versão uma oferecia qual da francesa, autores” dos a“política com abertamente Dialogando estético. movimento enquanto sobrevivência sua e eficácia sua dependeria que de cultural legitimação uma cineasta em seus filmes e tematizada em sua “estética da da “estética sua em etematizada filmes seus em cineasta pelo concretamente operada ainversão duplicar de deixa não aqui pensador do aoperação diferenças, as Guardadas mundial. cinema do a história sobre eoriginal diferenciado vista de ponto um proporcionava lhe capitalismo do periferia na país um de cineasta de acondição Glauber, para alcance: oseu todo ganharia não projeto seu aqual sem mundial, debate no intervenção sua de fundamental lógica articulação uma opera sobretudo mas 16 anos, 42 dos aos acabo e levar tem epost-mor cronologicamente fecha ele ocinema: sobre ber Glau de pensamento ao essencial elo um acrescentar vem de linhas as entre insinua ese esboça se que brasileiro, cineasta um de vista de ponto do cinema do mundial história a uma brasileiro cinema do interna história uma de passagem Esta pós-guerra. do mundial Revolução o conjunto das publicações que o cineasta pôde preparar preparar pôde ocineasta que publicações das oconjunto foi lançado pouco antes de sua morte. Neste volume volume Neste morte. sua de antes pouco lançado foi 5 um inventário exuberante de seu aporte ao cinema cinema ao aporte seu de exuberante inventário um Século do Cinema do Século no completa , se tentava em 1963 preparar o terreno oterreno 1963 em tentava preparar . Este livro livro . Este , entre outras ------de Glauber Rocha para o de GlauberRochaparao anotações manuscritas anotações manuscritas artigo O SéculodoCinema. datilografado com datilografado com Documento Documento , do livro Pasolini, dolivro

revista da cinemateca brasileira 19 20 Glauber crítico: notas sobre O Século do Cinema O Século do Cinema, gênese eestrutura gênese Cinema, do O Século Rohmer, e Truffaut, até mesmo Godard). (Rivette, franceses homólogos aseus exemplo, por relação, em Glauber de aoriginalidade veio que gêneros, dos ou cineastas dos filmes, dos crítica na eestéticos políticos discursos os entre articulações das renovação desta mente precisa Efoi consolidara. jáse ela que em países nos fica cinematográ mentais hábitos da dos instituição assim do escapan social, vida da esferas outras eas ocinema entre articulações as própria conta por ea buscar vista de ponto seu ainventar ocrítico forçava problemática, permanecia histórica formação própria cuja país Brasil, no filmes dos ediscussão produção de enraizada solidamente tradição uma de Aausência Ocidente. do acrise com oSéculo, com aHistória, com relações suas em cinema do desafios os nar dimensio epara cinefilia pura da giz de círculo ao escapar para situado melhor esteja talvez desenvolvidos países dos ocinema àdistância observa que ocrítico expressiva), força em econômica afraqueza assim (transformando eexpressão estilo técnica, entre relações as livres e mais técnica da normativas pretensões das escapar mundo terceiro do ta cineas ao permitia meios de acarência como fome”: assim ra para arrematá-lo até o fim de 1981. de ofim até arrematá-lo para ra estrutu esua sumário seu definitivamente fixar esperando livro, no figurar deveriam que textos de conjunto primeiro um enviara ele aquem Brasileira, Cinemateca da diretor então Calil, Augusto Carlos com assunto ao seriamente mais do projeto ao precisas referências primeiras as mas editores, a epropondo preparando estava que cinema de livros dos 1976 desde fala Glauber publicadas, cartas suas Em póstuma. edição primeira desta agênese bem conhecemos Não textos mais a entrevista). (8 vague” (24textos),“Nouvelle (41 textos),“Neo-realismo” “Hollywood” seções: grandes três em dividido sumário um eaesboçar alguns cortar ou arefundir textos, os escolher a chegou que mesmo, ele por preparada peso, de seleção uma constitui mas odossiê), completar podido teriam que inéditos dos falar (sem oassunto sobre publicado havia ele que do atotalidade recobre não conjunto Este morte. sua de ano no ele por concedida entrevista uma por enriquecido 1957 de a1981, Glauber por escritos eeuropeu, americano ocinema sobre textos 73 de substancial conjunto um recolhe Cinema do OSéculo Brasil, no póstuma publicação sua de depois século de quarto um quase francês em Traduzido Século para redefinir em bases novas novas bases em redefinir para Hollywood in made só aparecem em dezembro de 1980, quando volta volta 1980, quando de dezembro em aparecem só 6 Dois anos depois da da depois anos Dois ------mas estranhezas da primeira edição de 1983: de edição primeira da estranhezas mas algu adissipar ajudaria nos questões destas A elucidação volume. do editorial propriamente trabalho do preliminares etapas as longe, de ou perto aseguir, de chegou oautor ese pronto, livro no do ganhan acabaram eles que ordem na textos dos disposição eda seleção da 1980-1981 de detalhes aos desciam indicações suas se previu, Glauber que ao exatamente correspondem adotado eosumário incluídos textos dos oconjunto se saber Resta feito. teria ele que oprefácio esem supervisão sua sem mas iniciais, indicações suas de apartir lançado, sendo 1981, de acabou agosto de 22 olivro em cineasta, do morte cularmente a partir dos anos 1970, em textos muito livres e livres muito 1970, textos em anos dos a partir cularmente parti desembocou, Ele coextensiva. foi qual da Glauber, de cineasta de atividade pela eenriquecido ensaio ao tendendo madura, mais forma 1960, uma 1950; anos adotou nos ele anos dos metade segunda na filmes de crítica da exercício no constituiu se Tal pensamento cinema. do pensamento verdadeiro um de acurva 1957 e1981, desenha livro este entre escritos textos 80 quase seus de portanto, longo, Ao volume. do geral acoerência consolidar assim esperando sumário, no natural lugar seu ser parecia nos que naquele eRenoir Clair Eisenstein, Pasolini, sobre acima Rocha, op. cit op. Rocha, Glauber seu em Pierre Sylvie por francês em traduzida (já aentrevista suprimimos francesa, edição Vague”. nossa Na “Nouvelle seção na acolocava que sumário, no não mas volume, do resto do distinta claramente coda, de espécie dos, varia assuntos sobre Glauber de entrevista uma deslocado, já Pasolini sobre artigo do fim no impressa “FYM”, palavra da depois incluía, compensação, em Vague”. Esta, “Nouvelle arubrica sob agrupados cineastas dos francesa constelação a integrarem de vez em “Neo-realismo”, seção na perdidos pareciam Renoir eJean Clair René sobre textos Os logos. homó seus de longe deslocados aparecem exemplo, por aEisenstein”), voltar preciso (“É Eisenstein sobre outro um e Salo”) Maso Sado (“Paso Pasolini sobre texto Um à risca. seguido era sempre nem aparente critério eseu uma, cada de interior no emesmo partes as entre desordens algumas também apresentava matérias das Vague”. Adistribuição e“Nouvelle “Neo-realismo” duas, em agora dividindo se “Europa” intitulada aquela mundo”, “Terceiro àrubrica mais correspondia partes três suas das nenhuma publicado lume vo do sumário no mas confirmou, se Atripartição matérias. suas das tripartite igualmente estrutura uma esperar fazia nos que mundo”, terceiro Europa, “Hollywood, ovolume: para tripartite subtítulo um sugeria capa na usado Glauber de ., p.183-93) ., 8 e recolocamos os textos citados citados textos os erecolocamos 7 Um desenho desenho Um ------Glauber com o cinema americano. americano. ocinema com Glauber de contas de acerto de espécie uma assim constituem textos Estes Coppola. em Vietnã do aGuerra polêmico) tom (num e Griffith em Unidos Estados dos aHistória e ponderação) serenidade (com discute Glauber política, e aabordagem Apocalypse now ede Griffith de obra da apropósito políticas questões de adiscussão retoma Glauber jornais, grandes em publicados Welles), sobre aquele acrescentar talvez poderíamos quais hippie mento movi Vietnã, do (Guerra época da debates os sobre político vista de ponto aum existencial adisponibilidade associando aderir, parece ele àqual contracultural, aagitação com para Glauber de simpatia uma neles Sentimos Paris. em revisto Easy de rider, curtos elogios dois Anger), Timothy certo um e Kazan Ford, (Lang, York Paris ou Nova Montreal, em dos encontra cineastas de retratos quatro exterior: no estadas de ou festivais de ocasião por espontaneamente escolhido consagrado ter Terra ede deve emtranse de eoDiabo Deus já oautor que filmes de ou cineastas de tratavam Paulo, São de ou Rio do mensais ou semanais 1973, revistas em 1968 (ouentre não) e epublicados escritos textos, outros Seis leitores. dos mentais hábitos os pouco um transtornar deviam que dissonantes elementos estilo eseu tom seu em eintroduzindo local mercado do àdinâmica intervenção sua adaptando Salvador, de sobretudo opúblico, para çamentos lan os cobria mas caros, eram lhe que eassuntos filmes necessariamente comentava não Glauber crítica, atividade sua de momento Neste juvenil). violência de ou suspense de ofilme policial, ofilme (o Western, industrial cinema do mas te ou subgêneros gêneros, de tratavam ainda eoito outros), entre eKubrick, Wyler, Huston Stroheim, (Chaplin, admirava Glauber que cineastas de críticos retratos eram Onze vador. Sal em época na lançados exceções), três ou duas (com 50 anos dos americano industrial cinema do medianos filmes ze (oito resenhas eram favoráveis, cinco desfavoráveis) de Quator 1961, longa-metragem. em estrear de mesmo antes 1956 31 entre e publicou Glauber acompõem, que textos 40 Dos cineasta. não eainda crítico jovem então Glauber um 1950 por anos nos baianos, sobretudo jornais, em blicados pu curtos artigos os predominam “Hollywood” seção Na livro. do partes três pelas desigual modo de distribuem se crítica escrita sua de maneiras ou momentos três Estes limites. seus ultrapassando mas cinema pelo informada eacivilização, aHistória sobre ampla reflexão auma corpo dar para cinefilia da amarras das definitivo afastamento um com par de ia cinema do exigente e aguda visão uma quais nos tom, eno forma na pessoais , etc.). Em dois outros textos de 1978 de e1980 textos (aos outros dois Em , etc.). de Coppola. Conjugando a análise estética estética aanálise Conjugando Coppola. de - - - -

- - - Anotações manuscritas Anotações manuscritas de Glauber Rocha para de GlauberRochapara a confecção de artigos a confecçãodeartigos O SéculodoCinema. incluídos no livro incluídos nolivro

revista da cinemateca brasileira 21 22 Glauber crítico: notas sobre O Século do Cinema Rocha, Montreal,1968. Fritz Lang e Glauber Fritz LangeGlauber senstein, Buñuel, Rossellini, Visconti, Antonioni, Fellini, Paso Ei de aobra sobre conjunto de visões como apresentam se textos Dezesseis (Bergman). não ou (Fellini) entusiasmo em transformada irritação de Bertolucci), (Pasolini, convergência de Antonioni), Visconti, (Rossellini, diferença na admiração de Buñuel), (Eisenstein, influência de marcantes: relações manteve Glauber quais os com europeus cineastas grandes de dezena uma de seleto grupo um discutem reunidos aqui textos Os moderno. cinema do companheiros seus sobre de efamiliarida segurança com pronuncia se que consagrado, já cineasta um ade ébasicamente neles ouvimos voz que ea objetos, seus livremente escolhido ter deve Glauber cineasta. ade com ecoexistindo crítico de atividade sua de operíodo 1959 todo de a1981, quase e constância, cobrindo regularidade com Glauber por epublicados escritos foram Eles cinema. de elivros revistas em também mas jornais, em vezes por saíram textos estes internacional), temente (frequen largo mais auditório um para voltados juízos, seus em eperspicazes argumentos seus em originais mais forma, na livres mais média, na longos mais vezes duas quase “Hollywood”: em predominam que daqueles diferentes mente sensivel 24 textos de compõe se interessante, mais núcleo eseu volume do dorsal espinha “Neo-realismo”, A seção - - - - - Visconti, ( filmes de críticas são textos cinco eBertolucci; lini de Godard (esta segunda se apresentando apresentando se segunda (esta e Vento Godard Leste do de douce La peau sobre desfavorável, última, (esta Truffaut ede Vadim de filmes de resenhas outras duas 1972. em ainda Há escrita Tout sobre va bien brevíssima 1958,em nota uma publicadas eDassin Clair de filmes de resenhas duas ções: 1960, exce anos três nos com sobretudo escritos foram mas 1958 de a1972, vão textos Os questão. em ouniverso sobre Glauber de tardios textos com aumentada foi não que única 1958 e1972. entre Éa escritos textos nove traz editoriais?), vicissitudes por ou Glauber de decisão (por volume do da ecuida desenvolvida Vague”, amenos “Nouvelle A seção Glauber. de panteão no moderno italiano cinema do evidente privilégio um também atesta seção esta volume, do densas mais epolíticas estéticas discussões das algumas e equilibrada bem mais aestrutura mo”, apresentando mas “Neo-realis título pelo impreciso ealgo largo sentido num Designada Bellocchio). eMarco Bertolucci Pasolini, Fellini, Visconti, (Buñuel, cineastas com encontros de relatos ou ções um casamento ), e duas críticas mais desenvolvidas sobre Alphaville sobre desenvolvidas mais críticas ), eduas O eclipse O de Bergman); seis textos nos oferecem evoca oferecem nos textos seis Bergman); de Gritos e sussurros e Gritos Antonioni, de Cenas de eCenas de de Godard Godard de Rocco de de - -

- - reserva a cineastas jáconsagrados). acineastas reserva autor,ele de que noção da audacioso menos porém uso um com política da radical mais bem noção uma (conjugando velhos mais franceses colegas seus de autores” dos “política à filiar se de eenviesada singular maneira sua livro nesse vemos coisas, outras Entre Glauber. de críticos métodos e os opanteão gostos, os sobre muito dizer de o impede Dada a envergadura do cineasta, a atenção a estes últimos é últimos aestes aatenção cineasta, do aenvergadura Dada filmes. seus que do comentada menos bem parte, toda em como Brasil no foi, Glauber de crítica aobra profusa, Embora eteoria história crítica, Cinema: do Século do Três faces salvá-la!”(p.252). pode não eocinema morta está “a civilização civilização: da crise de ideia certa euma nefílica ci acultura entre dividido cinematográfico, pensamento seu História(s) Cinema suas do nas Godard de aempreitada aspectos certos sob assim pando (anteci cinema do odestino sobre refletir ao XX século do destinos os pensar de modo seu no Vemosenfim, francês. do detrimento em italiano cinema ao concede ele que légio oprivi claramente sentimos seio cujo em pós-guerra, do versão autor, sua de na moderno cinema um por predileção antes –, antes publicado jáhavia ele que textos ode –mesmo acréscimos possíveis com nem internas distinções as com preocupar se sem objetos, seus ealinha aintitula Glauber oqual xo com fou le Pierrot de autor do figura epela obra pela interesse seu de e admiração sua de representativos todos são Godard sobre Glauber de textos quatro os estilo, eno forma na diversos Muito ele. para contou mais que três ou dois dos um Godard, de otrabalho discutindo eaoutra Renoir) emesmo Truffaut Vadim, (Clair, Dassin, Glauber para pouco contaram que tas cineas de tratando metade uma entre desequilibrado pouco um conjunto este completam Godard de 1967 aobra sobre de fundo de ensaio eum Renoir Jean de admirativa muito 1969). em eGorin evocação Uma Godard de longa do gens filma das quando encontro, um de orelato como também que poderiam completar um pouco seu panorama seu pouco um completar poderiam que textos trinta ou vinte outros de Aausência mundial. cinema o com Glauber de complexas relações as sobre rico mais olivro sendo segue Cinema do OSéculo e inacabamentos, desequilíbrios eventuais dos eapesar organizado, Assim Vague àNouvelle relação em reservas notórias suas confirmar parece isso tudo Godard?”), Jean-Luc de gosta e“Você (“Alphaville” Godard sobre textos melhores seus de . Em todo caso, a magreza desta seção e o relativo deslei eo relativo seção desta amagreza caso, todo . Em 9 sem falar de seu gesto de cortar drasticamente dois dois drasticamente cortar de gesto seu de falar sem ), as tensões que atravessam atravessam que tensões ), as 11 Vemos também sua sua Vemostambém 10 não não . ------atenção à História e seu léxico protomarxista, por exemplo, exemplo, por protomarxista, léxico eseu àHistória atenção (sua jápresentes políticas preocupações com a cinefilia combinava abordagem sua época, Na p.250). (cf. posterior texto num dirá ele como opúblico, e“esterilizou” capitalista” aopressão com identificou “se que Sonho, do Indústria sua ede Hollywood de mercantilismo técnica, da – fetichismo americano cinema edo capitalismo do aspectos a certos críticas suas claramente formular 1950 permite lhe anos dos filmes dos Adiscussão cineasta. daquele declínio um parecia lhe oque sobre juízos seus areconsiderar eoobriga crítico ódio de Rastros de exceção aúnica com “estratégico”, de ou cional excep de nada tinham não discutindo estava ele que década daquela franceses ou americanos filmes Os rico. pecialmente es hoje, parece, nos não que conjunto um formam resenhar escolhe ele que os particulares, afilmes artigos consagra 1950, Glauber ojovem anos dos metade segunda na Quando, Século no aparecem como tais Glauber, de pensamento –do eteórica histórica –crítica, dimensões três estas zemos Caracteri outra. por vez insinua se que teórica propriamente visada uma excluem não duas eas histórica, abordagem uma com coexiste ela livro, do longo ao predominar parece crítica aabordagem se caso, todo Em textos. certos em conjugar se podem modalidades Estas cineastas. de evocações ou tros emovimentos doze cinematográficos como relatos encon de temas ou subgêneros, gêneros, sobre quatorze como ensaios cineastas, certos de aobra sobre conjunto de visões ou fundo de ensaios como eum trinta particulares, filmes de críticas de aforma sob apresentam se textos etrês trinta principais: modalidades ou formas quatro adotam textos os que vemos perto, de Examinando-os oconjunto. todo percorrem que força de linhas as explorar ede constantes procurar – de obriga nos não ela éque –se porém impede nos não dade la à protoficcional orelato mesmo ou pessoa primeira na admirativa aevocação implacável, diatribe a poética, aprosa poema, pelo passando emeditados, densos ensaios os até jornalísticas resenhas ou curtas notas de tudo: de pouco um caminho seu em encontrado ter de impressão a tem selvagem selva sua atravessar de acaba que O leitor visados. quanto propósitos seus evariados destinatários seus parecem adotar estilos e estratégias argumentativas tão O compõem que Os exprime. se ele quais nos textos dos heterogeneidade aparente da decorre pensamento deste diante dificuldade primeira Uma que não é menos importante. émenos não que crítico, pensamento seu de aforça dimensionarmos para caminho longo um resta ainda Mas justificada. que do mais (1956), de John Ford, que força a admiração do jovem jovem do aadmiração força que (1956), Ford, John de

Século do Cinema do Século 12

Borges. diversi Esta , por exemplo, exemplo, , por . - - - - - 23 revista da cinemateca brasileira 24 Glauber crítico: notas sobre O Século do Cinema cineastas, considerações sobre a história do cinema– do ahistória sobre considerações cineastas, de genealogias conceituais, questões trazendo elípticos) ora límpidos, (ora parênteses vários com argumentação sua enriquecer de ocrítico impede não cronologicamente, tados comen amiúde filmes, aseus dada aatenção cineastas: tes des obra da fina discussão uma sempre encontramos grupo, deste felizes mais textos Nos cinema. de àcrítica sólida mais contribuição sua encontrar podemos que textual produção sua de vertente Énesta penetrantes. eideológicas estéticas discussões de objetos são outros, entre eBertolucci, Pasolini Godard, Fellini, Antonioni, Kubrick, Visconti, Kazan, Rossellini, Welles, Buñuel, Eisenstein, Chaplin, Griffith, interessantes: mais muito tornam se textos eseus 1981), escolhas suas em 1950 morte, asua até anos dos regularmente (e ofaz ele admira ele que europeus ou americanos acineastas junto con de ensaios consagra Glauber quando lado, outro Por outros. entre eoneo-colonialismo, burguesa ocidental civilização da acrise contemporâneo, homem do aalienação como interessavam, lhe que políticos etemas cas now sussurros e Antonioni, é o “maior cineasta vivo do Ocidente” (p.223); o cinema ocinema (p.223); Ocidente” do vivo cineasta é o“maior (p.198); Visconti geração” velha da francês cineasta é “o maior Hiroshima amour mon de lado ao integra se eque Kubrick eStanley Welles Orson ultrapassou que aobra 1960) americano, filme éo“o maior clássico americano]” (p.123); Lerner, (Irving Lonigan Studs cinema [do fase desta criador omaior “é Ford John (p.50); imperialista” tragédia da intérprete éomaior OW socialismo, pelo trazidas radicais transformações edas soviética lução revo da intérprete omaior foi Eisenstein e“se Eisenstein, de depois cineastas dos fílmico éomais Welles Orson festival: verdadeiro um apresenta livro seu quais dos superlativos, nem hierárquicas comparações poupa não Glauber eviolentos. peremptórios juízos correspondem –, brusca –efrequentemente variada múltipla, argumentação Aesta filosófico. opensamento ou artes outras as ahistória, apolítica, eles sejam experiência, da vastos mais domínios com sempre relaciona as psicanálise) de tingida vezes epor marxismo pelo (atravessada Glauber de aargumentação obras, das estético propriamente exame tout court ahistória mesmo falando, mais consistentes ( consistentes mais falando, esteticamente jásão, aborda ele que e70 60 anos dos filmes Os balbuciante). modo de que ainda aaparecer, começam Tout va bien de Coppola), permitindo-lhe aprofundar questões estéti questões aprofundar permitindo-lhe Coppola), de Cenas de um casamento de eCenas Alphaville, Vento Alphaville, Leste do Truffaut, de La douce peau de Godard, Easy rider Godard, de , de Alain Resnais” (p.133); Resnais” Renoir Alain Jean , de , como veremos. Ancorada no no , como veremos.Ancorada Rocco O eclipse O Visconti, de de Dennis Hopper, Gritos e Dennis de de Bergman, Apocalypse Bergman, de 13 ou ou de de - - - - -

A partir do fim dos anos 1960, algum tempo depois dos iní dos 1960, depois tempo anos algum dos fim do A partir (p.313). hoje” de socialista ocinema influencia mais “que (p.317) eaquele Eisenstein” de depois cineasta “o maior é (p.281); hoje” Godard de grandes dos oquarteto completa que dupla […], outra reconciliados Não filme do autor Straub, Jean-Marie ofranco-alemão com forma dizê-lo, querer sem porém, Ele mundo. do cineastas maiores os e Bertolucci Godard considera “Pasolini (Ibid.). Viva” Imaginação da meno fenô “o maior ser (p.274), de além humanidade” da história Século do PintorMóvel é“oele maior e268), p.255 (cf. ePasolini Buñuel segundo omaior cinema, do gênios maiores dos éum Fellini (p.242); mundo” do astas cine melhores dos dispõe porque Hollywood de concorrente e Europa da cinematográfica indústria amaior “é italiano textos abordam seus objetos de um ponto de vista exterior e e exterior vista de ponto um de objetos seus abordam textos Alguns eregistros. estilos de variada gama uma também comporta ela Mas veementes. juízos em edesemboca rica argumentação uma por passa objetos, dos rigorosa escolha uma com portanto começa Glauber em crítica da O melhor liberada. palavra uma de cultural legitimação de fator como imagem da tático uso um de também etalvez convenções, as com preocupar se sem afetos eseus subjetividade sua cena em pôr de espontâneo desejo um de mais trata-se cabotinismo, de sinal mero um nisso ver redutor Seria la). (Coppo Francis (Bertolucci), “Bernô” ou Bernardo (Visconti), Luchino (Godard), Jean-Luc (Pasolini), “Pasô” ou Paolo Pier (Antonioni), Michelangelo (Rossellini), Roberto (Buñuel), Luis Dom cineastas: dos prenomes –dos intensos vezes por ticos estilís efeitos –com Glauber por constante uso no também epensemos Rossellini) Buñuel, Renoir, com Lang, Glauber Século do areedição ilustram que fotos as respeito, esse família de retratos sempre são seus os verdade, Na mundial. cinema do protagonista um como também aparecer permitindo lhe encontros dos acumulação de oefeito interlocutor, seu com igual para igual de fala qual no intimidade, relativa de mum, co espaço um encena ele propõe, Glauber que entrevista) (ou cineasta de retrato Acada oinclui. que imagem uma fixa ou constrói qual eda parte, fazia qual –da criadores de de àcomunida interno debate um constituir aGlauber permite textos de grupo Este críticas. contribuições suas de conjunto o ecompletam pluma sua sob aparecem Bertolucci) conti, Vis Godard, Straub, Pasolini, Buñuel, Kazan, Ford, (Lang, cineastas grandes com encontros de etestemunhos cações Barravento de oautor como oconsagraram que internacionais festivais dos ocasião por mundial, cinema do gigantes dos frequentação sua de cios , dele ao lado do outro cineasta. Observemos, a Observemos, cineasta. outro do lado ao , dele Deus eoDiabo Deus de e, depois, , um dos maiores da da maiores dos , um , evo - (de (de ------O barroco viscontiano O séculodocinema. Esboços dos artigos Esboços dosartigos e Tudo bem,ambos incluídos em incluídos em

25 revista da cinemateca brasileira 26 Glauber crítico: notas sobre O Século do Cinema me da fantasia liberada, presente nos filmes de Fellini. Fellini. de filmes nos presente liberada, fantasia da me “ uma por animado turbilhão um assim formando heteróclito oconjunto filmes, os sobre comentários eaos histórica natureza de observações às ali associam se extravagantes emetáforas arbitrários parênteses criativas, licenças inverossímeis, fofocas pessoais, evocações sexuais, anedotas enfático: elogio um faz qual da meio e Oito de autor do ogesto prolongar tenta Glauber de a prosa exemplo, por Fellini”, “Glauber texto longo No tratam. que de aquilo modo algum de mimetizando discutem, que objetos os com forma, própria sua em dialogar, procuram criativos, particularmente enfim, “Jean Outros, Visconti”, Renoir”). estro “Ma Buñuel, sobre “El” Ford, sobre Irlanda” da cacique (“O ção afei de tingido admiração de testemunho um oferecem nos outros neo-realismo”); sobre e“Concluindo falida” inspiração “Neo-realismo: mundo”, no cinema novo “O western”, novo “Do juvenil”, “Delinquência violência”, da (“Pregação largos menos ou mais informativos panoramas propõem outros Bergman); sobre eSussurros” “Gritos Pasolini, sobre Cristo-Édipo” “O a diatribe (“Elia Kazan”, “Apocoppolakalypse” sobre Coppola, ozoom Visconti”; fílmica: “Dramaturgia em fílmica (a dramaturgia discutidos e invocados são filmes certos quais das função em precisas questões escolhem outros comentário; do modo ao analítico, no, o percurso histórico ficou incompleto e suas lacunas lacunas esuas incompleto ficou histórico opercurso no, america cinema ao concerne que No desiguais. parecem nos seção cada de respectivas contribuições as Aqui, aGodard. Renoir) de modificado, ligeiramente francês, sumário nosso no (ou, Dassin de moderno, francês o cinema e aBertolucci, autor,Eisenstein de europeu se), ocinema Apocalip ao Gênesis (ou do aCoppola Griffith de americano ocinema séries: três de interior no históricos percursos parcial, amostragem por que mesmo adesenhar, modo de filmes, seus de ou cineastas de cronológica ordem uma segundo uma cada de textos os dispor em cuidado seu por écompensada eGodard) Vadim Dassin, saco mesmo no põe Vague” “Nouvelle eBergman, Buñuel Eisenstein, também ba englo “Neo-realismo” efrancês, inglês cinema do materiais alguns americano, cinema do além comporta, (“Hollywood” seções três suas eintitula divide Glauber a qual com cia negligên Arelativa Cinema. do História de documento um coletânea desta faz matérias suas de organização a própria lugar, primeiro Em maneiras. várias ede também, história Cinema do O Século século do ehistória cinema do História , levando ao extremo a liberdade da imaginação feliniana, feliniana, imaginação da aliberdade extremo ao , levando em “Esplendor de um Deus”); outros beiram beiram outros Deus”); um de “Esplendor em féerie crítica , livro de crítica portanto. Mas livro de de livro Mas portanto. crítica de , livro ” que atualiza na prosa oregi prosa na atualiza ” que ------Silveira e o paulista Paulo Emilio Salles Gomes), Salles Emilio Paulo eopaulista Silveira da Walter (o 50 baiano anos os desde mestres seus foram que brasileiros críticos melhores dos aos e profundidade consistência em nada devem não textos seus -realismo”, “Neo seção na discutiu ele que cineastas de o grupo Sobre ausências). algumas de (apesar sólido muito parece Glauber de textos pelos desenhado opercurso pós-guerra, odo autor, de enotadamente (extra-francês) europeu Truffaut. de artigo célebre pelo desencadeada modernos” e dos antigos dos a“querela sobre calando ese Vague, Nouvelle antes da morte de Glauber. de morte da antes 1980, em ano um lançado livro seu em àexpressão deu Godard que sentido no cinema” do história verdadeira uma a “Introdução porém como uma verdadeira ser considerado pode ele historiadores, dos sentido no cinema do história verdadeira uma como considerado ser pode não livro este se contas, as Feitas Ray, Pasolini). Satyajit Antonioni, Rohmer, Truffaut, Godard, (Rivette, regular crítica atividade exerceram que modernos cineastas grandes outros dos posterior da(s) História(s) da(s) Cinema do posterior ciclo seu em Godard por empreendido reflexão de o esforço antecipar parece nos questões de ordens duas as entre ção articula esta cinema, do surgimento pelo marcado século edo cinema do vida de século do superposição Esta etc.). espaciais, conquistas odas ou descolonização, de guerras odas ou atômica, bomba oda ou nazista, barbárie oda ou traídas”, “Revoluções odas como defini-lo poderiam (outros cinema odo talvez sido terá que XX, Século do característica uma quanto cinema do existência de Século oprimeiro tanto ambiguidade, sua em denotar, pode ela cinema”, do Século Novo Cinema ( kynotelevisivo” audiovizual no materializado osonho humanidade: da máximo espelho no classes de luta da metafórica –arepresentação eFrança Itália USA, URSS, da produção na essencializado mundial cineprocesso ao Cinema outro do livro, OSéculo ao do) publica 1980 de (não prefácio no volume deste Falando XX. século do ahistória sobre cinema, do viés pelo meditação, uma como lido ser pode Cinema do autor, OSéculo seu por visado menos não mas evidente menos sentido, outro Num 1950, privilegiados nos textos do jovem Glauber. jovem do textos nos 1950, privilegiados anos aos restringimos nos se –mesmo numerosas são textos), em adiscutir mesmo echegou bem conhecia ele quais dos (alguns cineastas de série uma negligenciando Glauber magra, parece aabordagem moderno, francês cinema ao Revolução do Cinema Novo Cinema do Revolução 15 ignorando toda distinção interna ao movimento da da movimento ao interna distinção toda ignorando 16 Em compensação, no que concerne ao cinema cinema ao concerne que no compensação, Em , reed. 2004, p.515). Se tomamos a expressão “o p.515). aexpressão tomamos 2004, Se , reed. 18

, onde exerço minha crítica crítica minha exerço , onde , Glauber escreve: “editarei . Revolução do do Revolução 14 17 Quanto Quanto ou aos aos ou - - - Rocha, a reflexão se aproxima ainda mais de um posiciona um de mais ainda aproxima se areflexão Rocha, Glauber “Com Aumont: Jacques de eelogiosas, finas aliás recentes, páginas em exemplo, por como, Glauber, de teórico oaporte minimize se que éraro não público, do conhecido emenos frequente menos ser artigo de gênero esse Por A idade da Terra da (1975) (1980), eAidade vastos monólogos over nos (p.153-4). pensar fazem Tais linhas “Apocoppolakalypse” ensaio do linhas vinte de mais pouco em presente iraniana, aRevolução até Cruzadas as desde humanidade, da história de séculos vários de vertiginoso oresumo espectro, do polo outro no ou, (p.255) filho” um fizemos eL. eu “onde Gênova, 1965 em em realizado mundo terceiro do torno em bianum Colum do festival um sobre relato no inserida íntima alusão abrusca exemplo, por Lembremos, amiúde. reaparece sal, univer eahistória cineasta do aintimidade entre temporal, No contemporâneo. capitalismo do impasses os pensar para invocada romano, Império do acrise como distantes igualmente históricos momentos ou oGrande, Alexandre, e Pérsia da Ciro quanto antigos tão históricos personagens revisitar para XX século do oquadro exceder fazem-na Estas desmesuradas. proporções ganha omundo sobre reflexão sua da totalização de oesforço que em mesmo momento no íntimo, espaço eseu pessoais experiências suas naqueles, como nestes mais, vez cada expor 1970: permite se ele anos dos filmes seus nos ocorre oque com paralelo em Glauber de textos nos desenvolve se que paradoxal, bem outra, uma associar se vem eoséculo ocinema entre À articulação (1958), “O processo cinema” (1961) cinema” (1958), processo “O (1966). autor” e“O cinestética” “Da pura”, como “teoria uma de próximos mais artigos assinado tenha ele embora cinema, do estética de ou teoria de tratado um escrevendo imaginá-lo difícil Seria asta. cine tal ou filme tal de apropósito parênteses em é sempre ofaz, ele outra por vez ese gerais, cinematográficos tegorias eca princípios abstrato em adiscutir propenso parece não Glauber puro. estado em surge enunca saliente émuito não que teórica, estritamente dimensão uma sobre prepondera Século O compõem que textos Nos teóricos Estilhaços e dissolver as fronteiras entre o individual eocoletivo. oindividual entre fronteiras as e dissolver Século do textos alguns “ neologismo curioso no aliás condensa se históricas) ções totaliza edas intimidade da cósmico, edo privado (do ção radicaliza de movimento duplo Este comparáveis. históricos Heustória Século do Cinema do Século ”, usado por Glauber sob diferentes formas em em formas diferentes sob Glauber por ”, usado , esta oscilação das escalas espacial e e espacial escalas das oscilação , esta de Glauber em seus filmes Claro filmes seus em Glauber de para articular subjetividade e História, eHistória, subjetividade articular para 19 que oferecem resumos , a visada crítica e histórica ehistórica crítica , avisada 21

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------indicações para cada uma destas duas vias. vias. duas destas uma cada para indicações algumas dar em aqui contentaremos nos Nós a desenvolver. chegar sem traz ele que teóricas sugestões das exploração pela ou livro, no explícitos teóricos temas dos enumeração : pela Século do textos dos ausente está não teórica mensão adi que mostrar de maneiras duas menos pelo Haveria p.518). (RCN, eeuropeu]” americano [= colonizadores e civilizados cinemas os com epistemológico “corte de Novo Novo Cinema do Revolução ao publicado) 1980 de (não oprefácio segundo, No p.52). 2004, (RCN, Europa” da cinemas dos diferentes nascem filmes nossos isto epor énova luz enossa énova Brasil do eaproblemática énovo brasileiro ohomem porque novo é cinema [...]. Nosso ninguém. Ford, John Fellini, Bergman, Rossellini, Eisenstein, queremos não “Nós Novo”, dizia: ele “Cinema 1962, de intitulado primeiro, No omovimento. todo temporalmente enquadra que anos 20 de intervalo um por separados Novo, oCinema sobre textos dois citar baste-nos respeito, Aeste brasileiro. cinema ao serve não deles modelo o que vezes várias diz Glauber europeus, eartistas cineastas com para influência de dívidas esuas admirações suas negar nunca sem Ora, estética. especificamente reflexão de esforço seu de aespessura subestimar ede voluntarista político tante mili Glauber um de rasa visão uma produzir de orisco corre esquerda, de europeus cineastas de ideias as Latina América na transplantar sobretudo procurava ele aqual segundo insustentável) dizer não (para discutível àafirmação aliada “ideia fundamental” de uma estética anti-hollywoodiana, sua desenvolve Glauber quais das através teóricas mente propria mediações às adesatenção formulação, tal Numa cinéastes ( latina” América da àsituação adaptados termos em esquerda’ ‘de europeus cineastas dos ideologias eas ideias as traduzir de sobretudo cuidou Rocha cinema), do poderes aos quanto oabsolutismo partilha quem (com Rossellini por também mas hegelo-marxista), dialética pela ofascínio retoma quem (de Eisenstein por […]. Influenciado demais ecinema menos de política consciência vê Rocha VagueNouvelle a com também ruptura clássico; oestilo com ruptura produção; de hollywoodiano omodelo com portanto cana, ameri atutela com Ruptura dominante. o imperialismo combater épreciso como […], assim cinema do dominante aestética com romper épreciso ocinema: principalmente concerne enão éteórica não que fundamental, ideia uma desenvolve brasileiro ocineasta eentrevistas, crítica de artigos numerosos seus Em puro. estado em político mento , Paris, Nathan: 2002, p.102, nossa). 2002, trad. Nathan: , Paris, , ‘modelo’ obsedante e indesejável no qual qual no eindesejável obsedante , ‘modelo’ , já citado aqui, Glauber qualifica o Cinema oCinema qualifica Glauber aqui, , jácitado La théorie des des La théorie - - - - 27 revista da cinemateca brasileira 28 Glauber crítico: notas sobre O Século do Cinema e Glauber Rocha, e GlauberRocha, Veneza, 1968. Luis Buñuel Luis Buñuel universo de certos escritores, mas em geral tende a criticar acriticar tende geral em mas escritores, certos de universo eo cineastas certos de otrabalho entre afinidades as comenta Ele aliteratura. com cinema do relação da questão à frequência com volta Glauber variados, bem contextos Em Glauber. de parte por conceituais eelucidação invenção de constante esforço um grafia, enquadramento, trabalho de câmera, etc.), objeto de mise en scène, zoom ritmo, composição, (montagem, elementos cinema do da estética propriamente constitutivos 2) os cinema; do irredutíveis especificidades salientar para ora convergências, sugerir para ora Glauber, por frequência com discutidas filosófico, opensamento com ou a pintura) amúsica, aópera, oteatro, também mas aliteratura, mente (notada artes outras as com cinema do 1) relações pais: as princi eixos dois de torno em organizadas ser podem lume vo do longo ao presentes teóricas ediscussões questões As , ceno - - - - “Há, no cinema, os que fazem escultura fazem que os cinema, no “Há, artes: das correspondência de Souriau, Étienne diria como sistema, aum aparentaria se empreende) não Glauber (que dos anos 1950 a Nicholas Ray, 1950 aNicholas anos dos elogios dois de abertura na Godard jovem pelo sugeridas outras duas ecoa que tipologia, ampla uma exemplo, só um guardemos olivro, todo por espalhadas considerações de ro gêne Deste superior. nível num incorpora os ocinema eles, a reduzir se de vez Em éexterior. lhe que pensamento a um nem precederam lhe que artes às oreduz não mas cinema, o enriquece relação tal ésemelhante: eopressuposto res, particula filmes de comentários dos à margem vezes das mais no aparece opensamento ecom artes outras as com cinema do Arelação outros). entre Antonioni, Welles, tein, (Eisens justiça plena feito teriam cineastas alguns à qual cinema, do estética eaautonomia aespecificidade defender ea literatura, da tributários permanecem que filmes os 22 e cujo desenvolvimento desenvolvimento cujo e (como Resnais), - - - os que fazem pintura fazem que os ideias (no rastro de Pudovkin, o estilo de Visconti penderia penderia Visconti de oestilo Pudovkin, de rastro (no ideias materializar pode materialização de arte como o cinema Assim, sonhos. desejos, pulsões, ideologias, ideias, coletivas: ou individuais imaginárias aformações inconscientes, ou conscientes psíquicos aconteúdos artística forma e dá põe trans ou arealidade representa ocinema qual pela operação Novo Cinema do Século do textos de série Numa materialização audiovisual de ideias” ou de sonhos. de ou ideias” de audiovisual materialização “uma como eofilme materialização” de meio “um como ocinema define ele qual na Hribar, 1975 de aJudith trevista en numa cineasta pelo claro modo de éinvocada lização” “materia de noção 1970, esta anos dos apartir Glauber de crítico vocabulário no vez de aexprimir. Incorporada quica” psí “matéria uma de venham transfigurar, ou representar a externa realidade uma de eles venham materiais, seus submete ocinema àqual aoperação definir para usou que Glauber “materialização”), correlato (ou substantivo seu “materializar” overbo invocando exemplo, único num aqui concentremo-nos livro, do longo ao dispersos teóricos tos elemen os eexplorar extrair de possível maneira outra Da “antimontagem”. da esquecer sem rítmico-tonal, métrica, harmônica, subjetiva, vertical, externa, interna, to, narrativa, “kubexpressionista”, de choque,- de encadeamen dramática, tonal, montagem em fala ele textos: dos longo ao pensá-la para qualificativos os multiplica Glauber qual na montagem, da pletórica tipologia uma de aforma tomar zoom do ouso sobre considerações suas em também aparece oseu) como impuro pensamento de estilo num (paradoxal distinção pela gosto Este artes. outras as com enutritiva permanente relação sua em cinema ao específico de há oque melhor circunscrever permitem lhe que estética”) e“técnica física” “técnica entre epictórica, fotográfica cinematográfica, gem ima entre eromanesca, teatral fílmica, dramaturgia (entre constante de Glauber para estabelecer distinções conceituais esforço um livro do longo ao constatamos cinematográfica, Quanto elementos aos uma de estética constitutivos (p.187). éBuñuel” este sonho: o materializam eviolentamente, dialética que, eos Rosi) ensaios fazem que os Antonioni), circo fazem que teatro fazem que os Godard), (como romances fazem que cinema fazem que os Rossellini), (como ), Glauber volta à noção para designar a a designar para ànoção volta ), Glauber (como Fellini), os que fazem música fazem que os Fellini), (como nos cineastas italianos, e chega a echega italianos, cineastas nos (como Eisenstein), os que filosofam que os Eisenstein), (como (como Visconti), os que fazem poemas fazem que os Visconti), (como (bem como de Revolução de como (bem (como Andrzej Munk e Munk Andrzej (como (como Bergman), os (como Chaplin), os os Chaplin), (como 23 (como

------pesquisa de linguagem permanente e radical nunca perde perde nunca eradical permanente linguagem de pesquisa uma qual na poética, própria sua formular para sobretudo e geral, em cinema do estética uma bases noutras pensar que lhe permitiram escapar dos modelos realistas modelos dos escapar permitiram lhe que Glauber, um dos seus instrumentos propriamente teóricos, propriamente instrumentos seus dos um Glauber, de conceituais operadores dos um tornou se ela que de éa hipótese Nossa realistas). estéticas das incontornável (postulado realidade da representação de aideia lexical, meramente não nível num esubstituir, autores”) dos “política da base de filosóficos pressupostos dos um contas das fim no era (que artista do subjetividade da expressão uma de aideia adensar tempo mesmo ao vem pois fecunda, parece materialização de noção esta cinema, do oteórico Para p.243). (cf. XX oséculo até antinapoleônicas guerras as desde burguesia” da ahistória “materializa ele noutros italianos”, eoperários marginais camponeses, dos a história “materializa Visconti filmes, (p.215). certos talento” Em seu ga subju realidade da amaterialização éque Rossellini em difícil “O Visconti: ou Rossellini como cineastas certos de trabalho o particularmente, mais também, definir poderia mas todo, ocinema caracterizaria História da ou realidade da rialização mate Esta (p.206). realidade” em sonho transformar de busca em aHistória materializando XX, século do metade primeira a revolucionou ocinema filme), do Estética eda Técnica da (criadores Méliès Georges de eafantasia Lumière irmãos dos orealismo “Entre históricas: ou –sociais extrapsíquicas externas realidades também materializa ocinema Mas p.331). culturais”, sonhos de materialização são “ p.262; eCardeal”, Sensual Mulher ser de Felliniano desejo um de éamaterialização Pedro São de Khatedral da mentescadas subindinfinita cardeal de vestida “Anita Ekberg p.258; êxtase”, seu projeta historicistas’, ‘ruínas as ultrapassa que é oúnico Fellini mas materialização, de processo neste mesmo, a si filma Todo cineasta encenação. sua de espelho no refletido filme criações... em materializa se que Nada Fluxo pelo rompidas francês... pura jorra consciência surrealismo pelo também p.187; tocado é oBuñuel” “Fellini, este osonho: materializam eviolentamente, dialética “os que, p.165; há àconsciência”, cinema, no éanterior inconsciente do p.151; éointerconsciente”, –ocinema ciente “A materialização incons do materialização (“primeira inconscientes processos ou p.52), nada”, pulsões significa [e] não que idiota um por contada efúria som de cheia História da circular concepção (“a montagem Kubexpressionista de Kane História da ideia”, p.216), da concepções “a corporificação para ... matéria do sonho...”, p.262; “Fellini filma seu interior interior seu filma “Fellini p.262; sonho...”, do matéria ... Deus e o Diabo, Terra e eoDiabo, todosDeus emtranse esses filmes ... artérias do inconsciente inconsciente do artérias ... materializa uma uma materializa 25 para para 24 - - - -

29 revista da cinemateca brasileira 30 Glauber crítico: notas sobre O Século do Cinema Glauber, que avança por espasmos, a exemplo do que ve que do a exemplo espasmos, por avança que Glauber, de prosa da etumultuoso, criativo daquele, próximo mais oestilo francês em encontrar tentamos tradução, nossa Em volume. grosso do páginas pelas avançada temática pesquisa uma francófono leitor ao permitem que assuntos ou noções 138 conceitos, final, ao nomes, de índice no incluir ao brasileira, reedição da além foi francesa Nota sobre o texto glauberiano glauberiano otexto sobre Nota difusão. sua agarantir eajudar completá-los também mas existência, sua devemos Tempo àqual Glauber, Associação da trazidos cineasta do arquivos os epreservar organizar só não cabe Brasileira ÀCinemateca ensinar. anos muito tem ainda que debate deste ampliação de vias das uma serão intacto) permanece sugestão de poder (e cujo universo este sobre recolhidos não ainda glauberianos textos outros de eapublicação Oexame mundial. ocinema com Glauber de arelação sobre odebate fechar de longe está reedição esta resultados, seus dos eaexcelência coordenadores seus dos intelectual aautoridade empreitada, da oesforço pese que Em mesmos. os mais eram jánão eocinema século o quando àFrança, enfim chegou tradução sua rastro cujo em importância, sua da àaltura brasileira reedição uma ganhou ele depois, anos ecinco Vinte diferente. versão 1986, em numa italianos os estropiada), 1983 edição (numa emmorrer. descobri-lo Os leitores brasileiros puderam 1981, em mar de ao antes pouco garrafa uma como livro este lançou Glauber naturalmente. outras, Há Cinema. do Século do faces três de) teoria, e(um pouco história Crítica, enfrentar. em teima ela que des realida múltiplas as –com etensa –sinuosa relação uma uma série de estudos jáclássicos. estudos de série uma publicou aqual sobre obra, sua da intérprete eminente mais o consensualmente, hoje, econsiderado Naify, Cosac pela Glauber de reedições das coordenador francesa), à edição (incorporado Xavier Ismail de prefácio um também senta apre Ela francês). oleitor para desnecessária julgamos (que Brasil no livro do crítica fortuna euma três) traduzimos quais (dos Glauber de textos quatro com apêndice um francesa), edição na (aumentado notas de aparato derável consi um propõe publicação, primeira sua indica artigos, dos adatação estabelece brasileira areedição correções, inúmeras introduzir de Além Alhambra. da edição primeira Cinema do Século do reedição da otexto obviamente Traduzimos 2006 de francesa tradução e anossa pela Cosac Naify, e não aquele, muito defeituoso, da da defeituoso, muito aquele, enão Naify, Cosac pela 26 Num ponto, a edição aedição ponto, Num - - - - chamava de “exercício experimental da liberdade”. da experimental “exercício de chamava (1900-1981) Pedrosa Mário brasileiro arte de ocrítico que àquilo corpo dá isso tudo língua, da registros de diversidade da aexploração –, leitor pelo –jáautomatizadas usitadas pensamento ede linguagem de soluções as evitar te de permanen apreocupação eàelipse, alusões às o recurso sintáticas, brusquidões as epontuação), maiúsculas (itálicos, tipográficas licenças as palavras-valise, as lexical, invenção aconstante textos, seus Nos filmes. seus em também mos uso corrente da língua, da corrente uso o contra violência uma de cúmplices tornam se leitores os pacto, este Por ojogo. jogar de capazes leitores seus –com refletido modo de mas talvez, –àforça instaurou ele que pacto do mesma anatureza desfigurar de pena sob gesto, desse Glauber privar poderia não otradutor Ora, leitores. seus transtornar podia isso oquanto bem muito oseu), sabendo sempre foi que estilística provocação de gesto mesmo um de amais figura uma de passa não inserção tal que acrescentar sem frequentemente comenta se que (efeito espetacular grafia YeZna X, de inserção pela ortográficas dissonâncias as radicalizar momento dado num quis ele escrita, sua Em discurso. seu do efeitos aos atento muito foi sempre escritos, textos seus em falar, de modo seu em filmes, seus em estilo: do aguda consciência uma tinha Glauber que esquecer nunca for, deve se não como Seja negligência. da apenas decorre que e aquilo destino) de língua na preservar custo atodo deve se (que estilística invenção da vem que aquilo todo otempo tinguir dis deve que otradutor, para difícil sempre equase leitor o para desconcertante vezes às soar pode O resultado de um texto a gravar no mármore. no agravar texto um de aletra que do mais importa liberdade da permanente prática essa aqual segundo aposta numa provavelmente fundada eobscuros), defeituosos vezes por revisados, (mal textos os com Glauber de arelação também caracterizar devia que negligência, certa uma com convivia tempo, mesmo ao isso, penteia impunemente os cabelos de Corisco. Corisco. de cabelos os impunemente penteia se Não prosa. dessa asperezas as arredondar máximo ao do evitan afidelidade, para pendemos eafidelidade, elegância a entre escolher precisamos que vez acada Assim, lusófono. leitor no suscita ela que estranheza de oefeito francês em preservar ode antes ser deve tradutor do Oesforço almejou. nunca ela que neutra elegância uma dar lhe nem prosa, sua normalizar poderia se não Glauber, escritor no estilo do implicações as maneira dessa compreende quem Para autor. do ideológicas convicções as estilo” de “fato em transforma prefácio, seu em Xavier 29 violência que, como nota Ismail Ismail nota como que, violência 28

27 Tudo Tudo - - - , incluído no O Cristo-Édipo,incluídono livro Anotação manuscrita de Anotação manuscritade Glauber Rocha para a Glauber Rochaparaa composição do artigo composição doartigo O SéculodoCinema.

revista da cinemateca brasileira 31 32 Glauber crítico: notas sobre O Século do Cinema . Barcelona: Anagrama, Cortadas 1970.Cabezas y Rocha Glauber Torres. M. Augusto de ovolume ainda Lembremos filme, 1985; 1981. ERI, ROCHA, Glauber. Torino: dei, degli La Nascita em apêndice na reed. de 2004, cf. p.518). cf. 2004, de reed. na apêndice em o incluía numa espécie de tríade ao lado de Hollywood e da Europa. e da Hollywood de lado ao tríade de espécie numa o incluía que acapa, para Glauber de original desenho do apesar ausente, cou fi sobretudo mundo Oterceiro Buñuel). (salvo ibérico ou Bergman) (salvo escandinavo Eisenstein), (salvo soviético ocinema sobre pouco bem Stroheim), eoaustríaco Lang (exceto alemão ocinema sobre RCN em incluir preferiu (1965), Glauber que Marker eChris Rouch Jean sobre considerações de cheio verdade ocinema sobre ainda 1960) de outro enum agosto (de Malle Louis 1961), 1960 de de emaio outubro (de sobre num amour ma mon ocinema. com relação sem quase York, aNova viagem uma de Glauber por ção evoca Francis”, Paulo to York New “From artigo ado foi francesa etc. revisão, de erros de legião uma notas, de aparato nenhum datação; de nem fontes de indicação nenhuma sem transcritos textos, aos prefácio enenhum geral 1980 ( dez. e30 29 sob as abreviaturas aqui citaremos que melhoradas, largamente versões em vamente, mundo Roteiros terceyro do Glauber. 1965; ROCHA, Brasileira, Civilização cit op. Cinéma, du Le Siècle Glauber. ROCHA, théorie et histoire :critique, cinéma du Siècle du faces àtrois glace 9 8 7 6 5 4 3 2 1 10 Notas chegaria a números mais altos. altos. mais anúmeros chegaria completa mais pesquisa uma mas publicados, e 100 entrevistas artigos 300 de mais conta-se dispomos, que de confiáveis mais fias

Neste volume, não há nada sobre o cinema japonês, quase nada nada quase japonês, ocinema sobre nada há não volume, Neste Hiroshi sobre jornal de artigos três nos outros, entre Pensemos, edição nossa em supressão real aúnica entrevista, esta Afora apresentação nenhuma descuidada: muito resto, de era, Que de Amorim eaCelso dez. 2e28 de aCalil Glauber de cartas as Cf. RCN para prefácio Num respecti e2006, 2004 2003, em Naify Cosac Ed. pela Reeditados Sol do terra na eoDiabo Deus Glauber. ROCHA, bibliogra as Segundo livro. em recolhida nunca medida boa E em e“La “Avant-propos” Cyril. eBÉGHIN, SILVA,Araújo Cf. Mateus . Orlando Senna (org.). : Alhambra ;Embra Alhambra Janeiro: de Rio (org.). Senna . Orlando Cartas ao Mundo ao Cartas RCCB, RCN eSC. RCCB, (não incluído na 1 na incluído (não , p.669, 674 e677).

(p.71-77). ., p.7-16., 305-316. ep. a edição, mas publicado publicado mas edição, , Rio de Janeiro: Janeiro: de , Rio - ”. In: - - - - - Revisão crítica, Revolução crítica, Revisão de Naify Cosac da reedições as sos, numero mais brasileiros, estudos aos Quanto Glauber. de escrita aobra sobre Europa na publicado conhecemos que omelhor texto, cit op. gues, Glauber volume Rocha nosso ). No / Nelson Rodri tricontinentale” Cinema sul Scritti Glauber, de escritos dos traduções de italianos volumes Novo Cinema Moderno Cinema coletivo volume no publicado autor”, “O ensaio seu e 1965), de cujo sumário o de Glauber não fica atrás. A mesma Amesma atrás. fica não Glauber ode sumário e 1965), cujo de 1956 entre publicados ensaios postumamente recolhendo 2 vols. Literário Suplemento no Cinema ( Emilio 1966.) Paulo ede Tempo Brasileiro, Janeiro: de Rio francês. ocinema sobre textos seus em não mas (1963), brasileiro cinema do crítica Revisão uma propondo juventude de polêmico livro seu em mais oencontramos nós français”, cinéma du tendance certaine “Une em Truffaut de eposições ideias das mo Glauber em Rocha exil” en / Nelson“Glauber Rodrigues Rocha Glauber seu em Pierre Sylvie por 1969 em evocada projeção uma de quando interesse) muito com aobra 1969 de acompanhar artigo num dizia ele quem L’amour causou lhe que fou oentusiasmo gem passa de 1960, enotando desde textos publicado tinha já Glauber quais os sobre eMarker, Rouch Resnais, de casos os esquecer sem Duras, ou Pialat Garrel, Eustache, Demy, Varda, Rohmer, Rivette, exemplo. por Hitchcock, um de desenvolvido mais tratamento um cobrar não epara etc., Lubitsch, Sternberg, Flaherty, Keaton, dos falar sem (p.237-8). Deus” um de “Esplendor (p.186-8) ede Cristo” novo um de “A de moral iniciais parágrafos (p.173-4) nos ou Buñuel” Senhor Nosso de mandamentos doze “Os de IV seção na presentes vindouros. osincontornável para estudos partida de ponto um já desde parecem nos reedições aestas Xavier Ismail de prefácios três Eos livros. destes um cada por suscitada crítica fortuna da preciosos elementos fornecem Cinema do Século 12 11 17 16 15 14 13

Ver as coletâneas de ensaios de Walter ( Walter de ensaios de coletâneas Ver as corpus no procuramos se Curiosamente, Ophuls, Tati, Max Cocteau, Bresson, em outros, entre Pensemos, Sirk, ou Fuller Preminger, Hawks, em outros, entre Pensemos, cinema do história de condensados nos exemplo por Pensemos dos aum introdução sua em Miccichè Lino observava Como aRCCB Glauber de aintrodução ver ponto, este Sobre , Ed. de la Biennale di Venezia, 1986, p.13-28 (“Un cineasta p.13-28 1986, cineasta Venezia, di (“Un Biennale la de , Ed. ., p.55-58, incluímos uma tradução francesa parcial deste deste parcial francesa tradução uma incluímos p.55-58, ., . Rio de Janeiro: José Álvaro Editor, 1966. Editor, Álvaro José Janeiro: de . Rio , op. cit., p.139, n. 8, e na sua entrevista p.139, cit., entrevista sua , op. ena 8, n. . Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1981-82, eTerra, Paz Janeiro: de . Rio Fronteiras do Cinema do Fronteiras de Glauber algo próxi algo Glauber de (1968) de Rivette (de (de (1968) Rivette de , op. cit., p. 14. p. cit., , op. , p.35-41, e Crítica de de Crítica eO . - - - - em RCN em p.271-2). p.271-2). 1974 de RCN (cf. portuguesa entrevista numa veemência com dos Século 1969 do de p.275 (cf. italiana entrevista numa “desastres” de chamados ambos Bazin, de “fenomenológico”, de qualifica ele que daquele, ou Lukács de marxista modelo do tributárias cinematográficas estéticas às aqui faz ele que críticas duras nas como veementes, formas vezes por assume recusa Esta seus. nos recusou os sempre mas outros, dos filmes dos propósito cinematográfico. projeto próprio seu vezes às definia ele aqual com 1985, p.96 e119, respectivamente). Cinéma, du Cahiers Jean-Luc par Godard Jean-Luc Paris: Godard. em recolhidos Ray.” (artigos éNicholas Eocinema o cinema. agora há Mas (Renoir). amúsica (Eisenstein), adança (Rossellini), apintura (Murnau), apoesia (Griffith), oteatro “Havia diz: ele cinéma du ,Cahiers étoiles des ( segundo No Ray”. Nicholas um não mas publicidade, na Cukor um política, na Fuller um primário, ensino no Brooks um romance, no Preminger um musical, no ou teatro no certo dar podem Tashlin, um ou exemplo, por Logan, Um cinema. do além atividade outra qualquer em daria Ray] [Nicholas cover for Run de ocineasta oque compensação em mal vemos Caraíbas, das océu sob Morgan Henry novo Walsh Raoul Fumaça, Belliou de rastro no Mann Anthony Street, Wall em Aldrich Robert almirante, Ford John bem imaginamos “enquanto que nota 1957), Godard Século no incluídos Clair René esobre Huston John sobre textos os extraídos foram artigo (deste Mundo ao Cartas das ( ção terceyro mundo cinéma du histoire véritable àune tion Introduc Godard. Jean-Luc Cf. filmes. seus com direta relação sem trivial enumeração numa vez, única uma brasileiro ocineasta nava mencio só vezes), etrinta cento de mais Godard cita (que Glauber 25 24 23 22 21 20 19 18 ver. para comparar Basta Souza. de Enéas ou Grunewald Lino José Viana, Moniz tônio An de ensaios de volumes os com feita ser poderia comparação

Glauber sempre invocou ou discutiu os modelos realistas a realistas modelos os discutiu ou invocou sempre Glauber brechtianas, ressonâncias de “épico-didático”, do anoção Como Filmcritica 75Cf. ( primeiro No Da cinestética introdu sua em Bentes Ivana de formulação uma aqui Usamos do Roteiros Rocha. Glauber em ambos de Ver atranscrição de no acontece que do àdiferença aliás, que, fascinante Livro O devorador de mitos de O devorador O autor O , p.43-50); , p.430 e 462-3, respectivamente. respectivamente. e462-3, , p.430 , Revista Ângulos , Revista n.68, fev. Cinéma, du Cahiers cinéma, le que Rien , incluído em RCN, em , incluído , p.10. , já citado na nota 12 nota supra na citado , já ) ao volume de Glauber por ela organizado organizado ela por Glauber de volume ) ao O Processo cinema O Processo ); , n.79, jan. 1958), ainda mais direto, direto, mais 1958),, n.79, ainda jan. , Salvador, ano 8, n. 13, jul. 1958 13, n. 8, jul. ano , Salvador, p.298, 301 e 302. 301 e302. p.298, . Paris: Albatros, 1980, p.324. 1980, Albatros, . Paris: ) e novamente critica ) enovamente (1961, recolhido . Au-delà Au-delà - - , - - - seu Finnegan’sseu Wake em Joyce por usada “riverun” palavra-valise célebre da portuguesa Sussuarana Riverão romance seu em notadamente vezes, às dialogava ele quais os com Rosa, Guimarães num ou Brasil) no nível alto de e traduções discussões de (objeto Joyce James num exemplo por Pensemos insensível. era não ele àqual moderna literatura da inventiva tente ver uma de daquela envergadura) de inclusive proporções, devidas 29 1997, p.172).Fronteira, vulcão esse Rocha, Glauber (cf. gramatical acorreção com preocupar se sem jato, um de sempre escrever de ohábito resto de tinha ele àqual àmáquina, mal batia Glauber Câncer em atuou –que Oiticica O pátio Glauber, de curta oprimeiro oqual (com Brasil no neoconcretos decadência cultura Terra da [sobre planalto AIdade do irradiações eas mundo desenvolvimento. 26 28 27 O Cinema brasileiro moderno brasileiro OCinema In: [1987] história da odesejo Rocha: Glauber síntese de artigo plêndido maldade da Dragão eO eironia alegoria 1983.Terra transe: em Brasiliense, Paulo: São Nisto, a escrita de Glauber parece se aproximar (guardadas as as (guardadas aproximar se parece Glauber de aescrita Nisto, que exemplo, por nota, Teixeira Gomes Carlos João biógrafo Seu artistas dos trabalho do falar para aexpressão forjou Pedrosa fome da eaestética Rocha Mar: Glauber Sertão Ismail. XAVIER, Cf. , de 1958-59, dialogava abertamente), sobretudo o de Hélio Hélio ode sobretudo abertamente), 1958-59,, de dialogava A idade da terra e sua visão mítica da da mítica visão 1981; esua terra da ago./nov. Aidade , n.38/39, , In: Cinemais , In: São Paulo: Brasiliense, 1993; Evangelho, terceiro Brasiliense, Paulo: São contra o santo guerreiro osanto contra (a palavra “ (a palavra ). ). , n.13, set./out. 1998, p.153-184, 1998, , n.13, es do set./out. além , de Glauber, filmado em 1968. em filmado Glauber, , de . São Paulo: Paz e Terra, 2001. eTerra, Paz Paulo: . São riverão ” constituindo uma variante variante uma ” constituindo . Rio de Janeiro: Nova Nova Janeiro: de . Rio Alegorias do sub do Alegorias , em ] In: Filme ] In: - - - . 33 revista da cinemateca brasileira 34 ensaio de Kuhle Wampe (1932), de Slaton Dudow. de SlatonDudow. (Praesens-) Fotograma Fotograma

postulados principalmente por Eduard Hanslick, Eduard por principalmente postulados musical”, “belo do termos Os XIX. século olongo dominado teria que musical” “belo do areconfiguração seria XX século breve do umbrais nos burguesa musical experiência da crise da definidor oponto moderno, comum senso certo Segundo trilha da meio no A pedra suas questões técnicas teriam chegado a um limite ou, o ou, limite aum chegado teriam técnicas questões suas quando saturação, de ponto aum chegado teria sistema o –quando aporia auma chegado teriam (tonal), sistema um de emanutenção odesenvolvimento com identificados musical, autonomia da termos os que em oponto como caracterizada seria burguesa musical experiência da a crise Assim, ignorando-as. menor, geral em como artísticas gens lingua eoutras amúsica entre colaboração ou articulação qualquer coloca lado, outro por que, imanente desenrolar num eestéticos, técnicos termos próprios seus panhando acom tão-somente compreendidas ser podem crise sua e burguesa musical aexperiência que sugere te) moderno (pretensamen comum osenso Enfim, cênicas. ou literárias litúrgicas, expressões para suporte ou acompanhamento mero um fosse ela que sem ainda, mais ou, fora desde explicar aprecisasse que nada sem tal, como e apreciada observada ser pudesse absoluta, como qualificada música, a que maneira de musical, autonomia da o reconhecimento a “música aplicada” de Hanns Eisler O cinemacomomediadorentre músicadevanguarda epolíticaradical Nas trilhas da política: Professor daUniversidadedoEstadodeSantaCatarina, possui doutoradoemHistóriapelaUnesp 1 buscavam buscavam Manoel DouradoBastos - - - recurso da articulação da música com outras linguagens linguagens outras com música da articulação da recurso pelo justamente iluminado importantes, mais dos como necessários só não aspectos seus de um sido tiver política a com música da arelação portanto, E se, epolítica? música entre contingentes, quanto profundas tanto correlações, das face uma apenas sido tiver musical autonomia da postulado o aisso, junto Ese, cinematográfico? discurso do construção na música pela desempenhada função na exemplo, por como, artísticas, linguagens entre articulação na justamente aparecido tiver burguesa musical experiência da àcrise cuas profí mais das resposta uma burguesa, musical experiência a sobre comum osenso diz que do contrário ao ese, Mas, easociedade. apolítica ante mia outras linguagens resultaria artísticas também sua autono as perante música da autonomia da contas, de fim em que, sorte de hermética, caixa uma como música da gessamento oen aprofundaria que esteticismo certo com tonal, sistema do além para apontariam que técnicas musicais questões em apenas afixação com relacionada estaria Schoenberg, Arnold desde XX século do longo ao música da andamento o dado teria que crise, desta solução Aconsequente coberta. des esta com lidar de tentativa na variados resultados com natureza”, “segunda uma como funcionava sistema tal que perceberam compositores os quando mesmo, no dá que - - - - 35 revista da cinemateca brasileira 36 Nas trilhas da política: a “música aplicada” de Hanns Eisler (Os carrascos também morrem). também (Os carrascos Kuhle Wampe filmes os para Eisler por compostas músicas de análises breves faremos movimento, segundo nesse apresentadas ideias as concretizar Para desenvolvido. aqui argumento ao força mais dar de capaz contraste, como aparecerá Adorno de Afigura correlação. dessa determinante oeixo como apolítica reconhecer de Neue Musik da musicais elementos entre (1976), eocinema acorrelação amúsica sugere sobre que livro seu em eEisler Adorno por levantada ahipótese com ( aplicada” “música de noção a confrontaremos seguida, Em pessoal. trajetória bada contur sua de pouco um contando envolvido, esteve que em epolíticas musicais atividades as sobre informações mais Eisler, trazendo Hanns sobre notícia dará deles meiro opri movimentos: dois com contará otexto tanto, Para classes. de luta de onome dar podemos ainda aque sociais antagonismos dos termos pelos determinado também ele está burguesa musical aexperiência sobre comumcomo (pretensamente) aquele senso moderno reconhecer projetos poderemos o Eisler de cinema, para os sobre comentários de Apartir massas. de e política modernos estéticos princípios entre dicotomias de peração asu para caminhos importantes apresentando radicais, políticos projetos com vanguarda de arte da conjunção fundamental uma música, de tratando se em produziu, que Eisler sugerir pretendemos Mais especificamente, burguesa. musical experiência da acrise para relevantes respostas apresentou ocinema, para eartística) (crítica musical de Hanns Eisler, Hanns de musical otrabalho como observar pretendemos texto, presente No político. beco esse para asaída como -se apresenta enfim, Ocinema, poucos. de assunto em música a transformou que ohermetismo mais ainda reforçando caminho, ameio ficam seio seu em desenvolvidas musicais formas grandes eas tonal sistema do a compreensão assim, Pensada eXX. XIX séculos dos longo ao políticas lutas pelas assumidas musicais formas das estético peso o isso com Perde visuais. artes eas oteatro a literatura, com musical alinguagem entre pacíficas, sempre nem articulações, das aimportância assim perdendo história, sua presidem que eexternos, internos dialéticos, aspectos os reconhecer sem imanentes, antinomias em fundamentada dinâmica uma como oprocesso apresenta pressupostos, seus de colapso aum chegou só si por que tonal, sistema do desenvolvimento do oresultado tão-somente foi burguesa musical experiência da acrise que de Aideia artísticas? 2 particularmente sua produção sua produção particularmente angewandte Musik Hangmen also die die eHangmen also e o cinema, a fim afim eocinema, ) de Eisler Eisler ) de - - - - pioneiro sobre música ecinema música sobre pioneiro livro do Adorno, Theodor de lado ao ocoautor, como Eisler de lembra se inicialmente ocinema sobre A historiografia Eisler Hanns sobre Notícia nha), bem como agente da CIA. da agente como bem nha), Alema da Comunista (Partido KPD no líder depois Áustria, na Comunista Partido do fundadoras das uma Fischer, Ruth e comunista, militante como conhecido ficou posteriormente Eisler, que Gehart teve ocasal Hanns, de além filhos: três teve quem com Fischer, Maria Ida com casou-se Rudolf Lá, Leipzig. de Universidade na aulas edeu Kant sobre versando doutorado defendeu onde aAlemanha, para mudado havia e austríaco Eisler, era Rudolf filosofia de oprofessor pai, Seu Viena. para velhos mais irmãos dois eseus pais seus com junto mudou-se anos, três tinha ainda 1898. Quando de ano no Alemanha, na Leipzig, em nasceu Eisler Hanns ocinema. com conhecidas mais relações suas interessantes mais ainda tornam que elementos de da érechea contudo, músico, do Abiografia cinema. do história a para importante nome um como Eisler de lembrar-se para coisa 1931. em bastante Dudow seria Já Slatan por dirigido Kuhle wampe, Brecht, de ofilme para amúsica compôs Eisler que também Recorda Odets. Clifford de e direção (1944), solitário) texto com coração um (Apenas heart lonely the but eNone Lang Fritz por edirigido Brecht de texto com die!Hangmen also filmes os para música pela vezes, duas Oscar ao indicado foi (Os carrascos também morrem) (1942), morrem) também (Os carrascos 3 4 . Lembra ainda que Eisler Eisler que ainda . Lembra

- - de KuhleWampe. (Praesens-Film) Fotogramas Fotogramas ele estava entre a estética musical e a política – encontrava –encontrava eapolítica musical aestética entre estava ele Enfim, mestre. do epolítica moral apostura publicamente afrontar ao rebelde, aluno como mantinha-se Eisler Contudo, casa. mesma essa por composições primeiras suas blicou pu mestre, seu de àcolaboração graças e, também derna mo música da compositores principais os publicava que rial edito acasa (UE), Edition Universal na emprego conseguiu Eisler Schoenberg, de intervenção da Apartir dodecafônica. atécnica ausar Schoenberg de pupilos dos o primeiro como éreconhecido –inclusive, Viena de Escola Segunda chamada assim da mestre do discípulos principais dos um tornou ese Von Webern eAnton Berg aAlban somou se Eisler que vista em tendo grande, foi musical, vista de ponto do qualitativo, Osalto promovia. Schoenberg Arnold que 1919 curso entre do velho, mais Já regular e1923, aluno foi abastados. mais amigos de casa na favor, pianos em de eexecutando, casa em ecompondo estudando musicais, habilidades desenvolveu assim, Mesmo intelectuais. dades ativi eoutras privado professor como virando se versidade, uni na aulas mais dava jánão pai seu que vista em tendo recursos, poucos de situação numa viveu Eisler Viena, Em

- - - - - ( Eisler Hanns oTagebuch des época mesma Éda formas). grandes das distanciamento com coisas, ver, outras entre que tinha (o que tonal sistema do crise da diante musicais técnicas das radical euso (lírico) literário recurso do vação reno sociopolítico, posicionamento articular em Eisler de estéticas preocupações das oestado demonstrando jornal, de trechos de apartir compostas foram ciclo do canções as manchetes, fossem se como apresentados títulos Com Zeitungsausschnittenchamado canções de ciclo um iniciou alemã, àcapital chegou que em (1918-1933). Weimar de República da mentes ano mesmo No fre anos os Eram eestética. política ebulição grande em cidade uma Berlim em encontrou Eisler dialética. resolução aganhar começou antinômica questão uma como então até apresentava se oque Elá, Berlim. para 1925,Em mudou-se burguesa. epolítica moral postura uma de corolário um nela reconhecia que em tempo mesmo ao época, sua de música da avançado mais oponto discípulos principais seus e Schoenberg por desenvolvida composicional técnica na Diário de Hanns Eisler Hanns de Diário ). 5 Com essas experiências, Eisler Eisler experiências, essas Com op. 11 (Recortes de Jornal). Jornal). de 11 op. (Recortes - - 37 revista da cinemateca brasileira 38 Nas trilhas da política: a “música aplicada” de Hanns Eisler de KuhleWampe. (Praesens-Film) Fotogramas Fotogramas de vista sobre o movimento musical de trabalhadores. Seu Seu trabalhadores. de musical omovimento sobre vista de ponto seu desenvolver Eisler para mote tornou ese turnê sa des depois cresceu epropaganda agitação da importância A política. arte de oambiente com mexeu Alemanha pela agitprop de 1927, trupe da aturnê Em jornais. eos escolares espaços os como culturais, lhos apare eseus oKPD com relação sua por passava espaço esse disputar para encontrou ele que Eisler. Amaneira para experimentação de espaço um como apresentava se DASB a antiquado, francamente repertório ecom oSPD) alemão, Social-Democrata oPartido com estreita relação sua vista nha. da Alema político-culturais organizações principais das uma 1920, atornava de oque década na associados mil 300 ( Trabalhadores de Corais de Alemã AAssociação alemã. fenômeno histórico para a importância música de grande um foi trabalhadores de musical Omovimento enredado. sentia se que em ohermetismo romper pretendiam que criativas possibilidades exercitar pôde Eisler cinema, do e político teatro do trabalhadores, de musical movimento do corais dos meio Por moderna. música da crise da a compreensão alargando compositivas, possibilidades novas abriram lhe que meios os encontrou ele Berlim, Em oincomodava. que muro um como musical adificuldade mantinham ainda elas Contudo, iniciados. to de assun amúsica torna que técnico –ohermetismo moderna música na oincomodava que abarreira romper buscava Deutsche Arbeiter Sängerbund

6 Mesmo sem ser uma organização radical (tendo em em (tendo radical organização uma ser sem Mesmo - DASB) contou com mais de de mais com contou -DASB) soviética “Os Blusas Azuis” Azuis” Blusas “Os soviética - - - - ( música da “gestual” ocaráter sobre àdiscussão respeito diz que no principalmente ocompositor, para apresentava aangewandte que Musik possibilidades as Lehrstück na reconheceu Eisler Brecht, com musical teatro de produção Na XX. século do aarte para fundamental momento Brecht, Bertolt aencontrar o levou aproximação Eessa político. oteatro Weimar,de era que República da contexto no relevante artística atividade outra oagitprop com envolvimento Alemanha daquela época, o que se compreendia por meio meio por compreendia se oque época, daquela Alemanha na desdobrava se que massas de asociedade com lidar buscavam político eteatro trabalhadores de musical mento movi materialista, vista de ponto um desde Observados (A decisão) eDie Mutte decisão) (A DieMassnahme com didática, peça de concepção na lização aradica desde Brecht de projetos principais nos envolvido Kuhle de Wampe afilmagem com realidade tornar-se de aponto cinema, pelo pautavam se Brecht de discussões As em cinematográfica. linguagem recesse apa não afatura quando mesmo artística, experiência de elemento tornava se isso tudo latente, massas de apelo produção, características industriais do processo produtivo, de coletiva Dinâmica eestética. política articular buscavam que artistas dos mentes as atiçava Ocinema ocinema. era contundente mais maneira de marxistas conceitos os ativar para privilegiadas linguagens das uma arte, de Falando produção. de erelações produtivas forças de conceitos dos gestischen Charakter der Musik der Charakter gestischen r (A mãe). EKuhler (A Wampe colocou-o mais próximo colocou-o de ). (música aplicada) . Eisler estava estava . Eisler (peça didática) (peça fazia parte parte fazia - - -

Research. Social of School New na aulas deu Lá, Unidos. Estados nos cia residên 1938 em fixou que até europeus países diversos por migrou Eisler então, de 1933. em Apartir poder ao Hitler de aascensão com àforça desativado foi criativo ambiente Esse movimento. em imagens das ção ornamenta mera como amúsica desmobilizar de esforço o vista em tendo apresentação, sua para propício meio um Kampfmusik de produção cal hermético. cal musi jogo num adentrar de aponto não mas dissonância, da aautonomia para Schoenberg de geral o chamamento funcionando mantinha Eisler Eisler. por Obviamente, ticada cri mesmo sendo relevante, papel jogava não vanguarda de musical atécnica que tais contornos assumiu e política musical estética entre aantinomia momento, Naquele ma. cine para música feito jáhavia Eisler radicalização. dessa Mas sua atividade principal esteve diretamente diretamente esteve principal atividade sua Mas 7 Todo o potencial criativo Eisler depositava na na depositava Eisler criativo Todo opotencial (música de luta) e o cinema era era eocinema luta) de (música - - - - - endentemente, concorreu duas vezes ao Oscar. Conheceu Conheceu Oscar. ao vezes duas concorreu endentemente, Surpre produtiva. que em tempo mesmo ao atribulada, bastante foi EUA nos aestadia que lembrar cumpre agora, Por ocinema. para importantes acreditava Eisler que nais composicio dimensões as sobre observações algumas de apartir aquestão, adiante Comentaremos e estéticos. políticos pressupostos entre possível ovínculo como a Eisler apresentava se ocinema histórico, contexto omesmo Sem Unidos. Estados nos exílio de período no Eisler de talisadores ca os tornaram-se produção essa sobre crítico o raciocínio e ocinema para música de Aprodução estrangeira. terra em eintelectuais pessoais vínculos de àreorganização fascismo, o contra luta da àprioridade conhecido, pouco ambiente um a lugar dava 1920 Alemanha na anos nos desenrolava se classes de aluta que Weimar. com de Ovigor República de anos dos omesmo mais era jánão esocial político o contexto Contudo, dentro. por estadunidense cinematográfica indústria a conheceu York eHollywood, Nova Entre cinema. ao ligada - - - 39 revista da cinemateca brasileira 40 41

pessoas importantes do cenário cultural de esquerda dos Mas, e se o cinema, enfim, estivesse cumprindo exatamente EUA. Retomou vínculos estremecidos na Alemanha, como foi esse papel de presença do debate político? o caso com Schoenberg. Mas, principalmente, se viu metido num imbróglio político de grandes proporções. Música de vanguarda, música aplicada: o cinema, as massas e a política radical No final da década de 1940, Eisler foi alvo de perseguições pelo Comitê de Atividades Antiestadunidenses (House Uma das teses centrais do argumento de Adorno e Eisler Committee on Un-American Activities), acusado de ser agente em Komposition für den Film afirma que a música moderna soviético em Hollywood. Desde o início da década de 1940, (Neue musik) é aquela que está mais de acordo com as ele tinha seus passos seguidos pelo FBI, como pode ser visto técnicas da montagem cinematográfica. O texto é categórico: agora nos documentos tornados públicos e acessíveis na “[...] no desenvolvimento da música autônoma nas últimas internet.8 Após um extenso processo, em que não falta- décadas surgiram muitos elementos e técnicas que corres- ram tentativas de dissuasão por parte de Eisler diante das pondem verdadeiramente à técnica do filme”.10 acusações de que ele seria o “Karl Marx da música”, em 1948 É bastante surpreendente ver Adorno endossando uma ele foi deportado. Sua irmã Ruth Fischer, que, hoje sabemos, aproximação tão categórica entre música moderna e cine-

Nas trilhas da política: a “música aplicada” de Hanns Eisler era agente da CIA, foi peça fundamental na conspiração ma. Contudo, afirma o texto, essa aproximação não se deve para proibi-lo de permanecer nos EUA. Ele e seu irmão a nenhum artificialismo, mas a uma compreensão exata das Gerhart foram perseguidos implacavelmente. Mesmo com possibilidades técnicas do cinema e o reconhecimento de o empenho de artistas como Chaplin e Orson Welles, em sua correspondência com as modernas técnicas musicais. 1948 Eisler deixou os EUA. Em meio a esse processo, ele e Dizem Adorno e Eisler: Adorno estavam finalizando os trabalhos para a publicação de um livro sobre música e cinema que também apresenta- Não se trata de estar up to date em abstrato: seria va os resultados da pesquisa para a qual Eisler estava sendo muito pouco pedir da nova música no cinema que fos- financiado pela Fundação Rockfeller.9 Para que não tivesse se apenas nova. A necessidade do uso de novos meios seu nome apresentado ao lado de figuras perseguidas por musicais resulta do fato de que eles cumprem sua atividades políticas das quais não compartilhava, Adorno função corretamente e melhor do que o preenchimen- resolve não assinar a coautoria do livro, que é lançado em to musical aleatório com o qual se está contente hoje.11 1947 apenas com o nome de Eisler. Apesar dessa história burlesca, o livro contém um compromisso possível entre As aparentes contradições que se apresentam nessas o filósofo da nova música e o músico da luta de classes. afirmações são evidentes. Inicialmente, fala-se de “de- Acresce que Adorno tinha todas as reservas com relação ao senvolvimento da música autônoma”. Após a indicação cinema – à mesma época, trabalha no conceito de “indús- da correspondência entre técnicas musicais modernas e tria cultural” com Horkheimer. A suspensão dos termos da técnica do filme, os autores passam a referendar “o uso luta de classes tal qual se apresentavam na Alemanha dos de novos meios musicais”, necessários porque “cumprem anos 1920 permitiram a Eisler uma pausa para a reflexão sua função”. De um ponto de vista lógico, a correspondên- mais detida sobre os elementos da música moderna sem cia entre música moderna e cinema não poderia passar uma rejeição a priori. Costuma-se sugerir que Komposition ao ato da articulação entre ambas, tendo em vista que a für den Film é um livro em que a política está ausente, o autonomia musical decide-se basicamente por sua aver- que teria permitido a conjunção de pensamentos díspares são ao uso e função, que são os pré-requisitos da música como o raciocínio filosófico de Adorno, em sua parceria com para cinema. Mas é justamente esse o ponto contraditório Horkheimer em torno da Dialética do Esclarecimento, e a que Eisler e Adorno pretendem consagrar – o uso das prática musical de Eisler, estreitamente desenvolvida a partir técnicas da música autônoma como necessário para de premissas do pensamento teatral de Brecht. Seria prova o cumprimento da função musical na produção cine- desse caráter apolítico do livro de Eisler e Adorno o fato de matográfica. Na prática, o livro inteiro é um desenrolar que, quando Eisler resolveu publicá-lo na República Demo- dessas contradições, posto que ora os autores criticam as crática da Alemanha, para onde ele enfim se mudou quando técnicas cinematográficas, ora observam suas possibili- de sua deportação, o texto teria sido enxertado com uma dades; ora generalizam as técnicas musicais modernas série de elementos de apologia ao regime soviético, além de (incluindo Stravinsky como compositor importante), ora Fotograma de Kuhle Wampe. um pendor antiamericanista. reverenciam apenas a superioridade de Schoenberg. Con- (Praesens-Film) 42 Nas trilhas da política: a “música aplicada” de Hanns Eisler uma avaliação mais detida são retirados de composições de de composições de retirados são detida mais avaliação uma recebem que aqueles que sendo texto, do centrais ideias as Os autores apresentam alguns exemplos para demonstrar cinema. do e dramáticos épicos elementos os conjuga que oelemento como aí coloca se então, Amúsica, exposição. da narrativo gesto pelo define se centro cujo fundo, de épico eocaráter espectador te ao entrearticulação eventos que se apresentam imediatamen- na desdobra-se fílmica aforma que observar querem eles isso, Com eoreflexivo. oimediato entre articulação uma por portanto, determinado, eromance, drama entre amálgama um como ofilme apresentam eAdorno Eisler essas exigências? são quais Mas, clichês. os superando musicais, técnicas das consciente ouso para portas as abrem cinematográfica técnica da exigências as que dizer podemos apresentado, quadro do Diante obra. própria pela definidos estruturais aspectos pelos éregido que estético desdobramento do desígnios aos responde então, musical, A objetividade rística da técnica musical moderna: musical técnica da rística caracte aobjetividade aser vem oque definindo argumento o Completam moderna). música de etécnicas elementos de modelo um como éreferido antes linhas (que Stravinsky de neo-objetivo estilístico ideal ao exemplo, por respeito, diz ( aobjetividade que afirmam autores os possível, mal-entendido um mobilizar des Intentando 40). p. (idem, cinema” do potencialidades as com Écompatível objetividade. como qualificados ser podem efloreios clichês dos aliquidação construtiva, à necessidade música da retorno “O modernas. musicais técnicas das tral cen caráter do definição incrível uma de apartir desdobra-se eAdorno Eisler de oargumento oimpasse, solucionar Para antinomias. como Eisler para aparecia então até que daquilo dialética aapresentação como -se –mostra ecinema moderna música entre articulação enecessária correspondência –da polêmica atese tudo, tendência evolutiva da própria música moderna. própria da evolutiva tendência a dirige se Aisso tarefas dramatúrgicas. respectivas uma das acada exatamente estar deve subordinado musical Omaterial musicais. eafetações aclichês bir sucum de invés ao situação emcada necessária cal musi apostura mas sim, escolher conscientemente, distanciada, uma postura preço aqualquer adotar significa não cinema para música objetiva Compor Sachlichkeit ) a que eles se referem não não referem se eles ) aque 12

------intentasse voo próprio, mas que também não se resumia à à resumia se não também que mas próprio, voo intentasse não que música uma dramático material ao articular por interesse ao satisfatória que do mais maneira de respondia Isso ele. para apresentava se que material do diante reflexivo esforço pelo orientava se Eisler de otrabalho complexo, menos compositivo escopo com canções, de tratando se em Kampfmusic a para Eisler por definidos compositivos Eisler. aspectos de Os interesses os definiam Brecht de didáticas peças das termos agitprop de grupos aos junto aatuação trabalhadores, de musical omovimento com ocontato Weimar, de quando blica Kampfmusik da produção na baseada mente Kuhle ofilme Wampe para Eisler. Amúsica de musical trajetória da diferentes momentos de exemplos interpretados Eisler. que aparecem É observar interessante trando movimento frente à calma da imagem. da àcalma frente movimento trando demons música da Trata-se sentido. seu de plena captação a para cena, da àaparência contrário sentido em música, da àKuhle Wampe referência faz-se Komposition em exemplo, Film Por fürden cena. na aparente o endossar meramente visando estratagemas de aplicação descuidar das necessidades dramáticas do filme, tampouco Kampfmusic uma de Ouso está”). força nossa onde esqueça, (“Avante! se Enão acanção conclama que ao imediatamente correspondem não cena em pessoas as pois contraste, um de diante estamos filme, do a música para dos apresenta termos nos Mas, àcena. imediato sentido um dar busca acanção que supondo eamúsica, aimagem aplaina tradicional A leitura classes. de asolidariedade conclamando satisfeitos!”, estão não que Aqueles omundo? mudar vai tão en “quem discussão: da fim ao àafirmação responde canção A música. na mas cena, da imagem na está não classe) de consciência quiser, sua se se (ou, definido rumo sem te, mas fren em anda que pessoas de grupo daquele política coesão A Brasil. no café de eaqueima mundial acrise discutiam que em trem do vagão do indiscriminadamente saem pessoas Kuhler de Wampe final acena rever Podemos mo compreensivo. mo sentimentalis mente, que do causa mais resistência que, intencional choque de uma espécie provoca meramente montadas imagens as tomseu –com de como bem sua forma, música de –adureza da Ocontraste caráter marcado. de polifônico prelúdio um ecortante, amúsica éágil Ao contrário, colia. àmelan convida deprimente: épassiva, imagem A“atmosfera” e sujeira. asua miséria toda da em favelas emruínas, Tristes casas suburbanas passavam longe da adoção de clichês – mesmo –mesmo clichês de adoção da longe passavam 13

como um exemplo do uso uso do exemplo um como está significativa de fins da Repú da fins de , em que as as que , em não faz Eisler Eisler faz não e os eos ------, - -

de crítica ao regime nazista. regime ao crítica de filme num apresentar precisava cena, na imponente resto de Hitler, de aimagem que tensão de caráter overdadeiro dar poderia tradicional música da domesticados aspectos aos fugisse que acorde um só autores, os Segundo Berg. Alban de ópera na Lulu de morte da àcena comparada vozes, dez de acorde um com finaliza acena acompanha que A música Hitler. de retrato enorme um apresenta-se iniciais, créditos os após logo cena, primeiríssima na como lembram autores Os morrem. também carrascos Os sobre apresentadas ideias as aceitar de próximo mais estaria Mas argumento. esse com acordo de estivesse não Adorno que possível É bem mundial. crise da vicissitudes as discutir de acabaram que pessoas das indiscriminado eoandar cena da total dade apassivi comenta classe, de organização eda consciência da meio por determinando-se Amúsica, convencionais. são não solidariedade” da “Canção da rítmica e aconstrução melódico –odecurso musicais clichês de àaplicação o leva - pensamento e prática. seu em écentral aplicada música de Eisler, de aideia obra angewandte Musik de conceito do apartir compreendida bem mais fica vidade objeti de definição Essa autores. pelos apresentada dade objetivi de anoção Justamente cinematográfica? técnica da desafios aos correspondentes elementos dois como Kampmusik da ouso com moderna música da desdobrado harmônico elemento aum orecurso então, congrega, O que clichês de efeito massivo da música de entreteni música de da efeito massivo de clichês os crescentes combateria novo ealgo quebrado –seria massas as para mais incompreensível vez –emsi mesma cada burguesa concerto música de da eesvaziamento isolamento ocrescente aplicada”, “música da Através comunicação. de meios dos capitalista eàorganização cultura musical burguesa na àcrise alternativa uma ampla com preocupado Eisler estava “música aplicada”, de conceito Em seu . Segundo Günther Mayer, estudioso da da Mayer, estudioso Günther . Segundo de KuhleWampe. (Praesens-Film) - Fotograma Fotograma - -

43 revista da cinemateca brasileira 44 Nas trilhas da política: a “música aplicada” de Hanns Eisler de KuhleWampe. (Praesens-Film) Fotograma Fotograma vas críticas anteriores ao cinema, como, por exemplo, a exemplo, por como, cinema, ao anteriores críticas vas suas hipóteses, questões perspecti que radicalizavam com Colocava, meios. outros por políticas preocupações das acontinuação era cinema com trabalho Seu moderna. música da desdobramentos aos correspondiam técnicos aspectos Seus excelência. por massiva artística linguagem a Era aplicada”. a“música com preocupações suas de mento odesenvolvi para exato omeio cinema no encontra Eisler

e que necessita novas prática e teoria artísticas. eteoria prática novas necessita e que viver de formas novas com vida de burguesas formas substitui que classe aquela massa, de comunicação e massa de política ação massa, de aprodução com produção, de meios osmodernos com associada mais intimamente classe da histórica perspectiva na e situação na centrando-os musical, estilo novo um uma nova cultura musical e de básico problema tível progressiva. Eisler estava tentando resolver opercep resolver Eisler tentando estava progressiva. massiva nova música entre eaexperiência lacuna a estreitar portanto, era, Oobjetivo mento burguesa. - 14

- - das lutas populares. incertezas de tempo em necessárias tão política, da trilhas das diante estaremos outro, ao um imediatamente reduzem se não que cinematográfico, discurso do aspectos dois esses entre arelação observar ao que, indicar nos podem ainda argumentos seus Eisler. de Mas ocontexto mais vivemos menor. Não aspecto um como relação essa observam músicos Os secundária. importância uma àquestão a dar tendem cinema de estudiosos Os poucos. para assunto ser costuma eimagem, som ecinema, música entre A relação radicais. eestética política artística, vanguarda e massa articularia que omeio como –ocinema e cinema moderna música entre enecessárias possíveis articulações as reconhece pois curto-circuito, um opera Eisler Chaplin. de diante progressista tornava-se Picasso, de diante reacionário opúblico, que técnica sua reprodutibilidade era na de arte de Aobra em afirmava que Benjamin, vanguarda. de a arte e ocinema opúblico, sobre Benjamin Walter de premissa antipatia contra os comunistas. os contra antipatia eclara social-democrata simpatia franca com que ainda assunto, o sobre importante mais otrabalho 1997. Considerado Camden, Columbia: Brecht. and Chorus, Agitprop, Berlin Weimar in mance Proletarian perfor Richard, BODEK, Ver também -paraenvio.pdf>. anais/14/1300892554_ARQUIVO_Celebrar,comemorar,combater 2011. Disponível em: .

Hanns Hanns David. BLAKE, In: Adorno. and Eisler Günther. MAYER, 35 ,p. Ibid. Id. ,p.39 Ibid. Id. ,p.39 Ibid. Id. 39 p. Ibid., EISLER. ADORNO; aFundação para pesquisa sua Eisler, de atribulada A história documentos de conjunto impressionante um de Trata-se fase essa classificar que do equivocado mais nada Inclusive, 45 revista da cinemateca brasileira 46 ensaio de de Paulo César Saraceni de PauloCésarSaraceni Arraial doCabo(1959), e MárioCarneiro. Fotograma Fotograma

Paulo César Saraceni, César Paulo les Gomes Sal Emilio Paulo jovens, desses Além Carneiro. Mário com Rocha, Glauber são polêmica da protagonistas Os custo. baixo ede autor, de independente cinema de tipo um Brasil no legitimar em interessados jovens de grupo o publicamente reúnem que em medida na Novo, Cinema do aformação sobre importante depoimento um oferecem Arraial sobre críticas as conjunto, em Compreendidas hipóteses nessa direção. algumas avançar permite Carneiro, eMário Saraceni (1959), Cabo César do Arraial Paulo de o documentário sobre erealizadores críticos alguns de pessoais e cartas brasileira imprensa na publicados artigos de série uma de Olevantamento estabelecidas. noções algumas fortalecer, ou abalar, –pode manuscritas anotações respondências, cor –críticas, complementar documentação uma conta que leve Entretanto, a em investigação cinematográfica. estética da estudos dos aprofundamento ao contribuições importantes oferecendo filmes, dos análise da a partir essencialmente constituída foi Novo Cinema do A história Neves, Gustavo Dahl, Gustavo como incentivadores do debate. do como incentivadores 2 Cláudio Mello eSouza, Mello Cláudio 8 e o crítico português Novais Teixeira Novais português eocrítico a formação do Cinema Novo - 5 Joaquim Pedro de Andrade 7 um dos diretores do filme junto junto filme do diretores dos um O caso 3 Jean-Claude Bernardet, Mestrando emHistóriapelaUniversidadeEstadualPaulista Nota sobre sobre Nota 6 e o próprio Arraial do Cabo do Arraial 9 surgem Rafael MoratoZanatto 1 David David 4

- - do trabalho de dois grupos de jovens cineastas, um do Rio Rio do um cineastas, jovens de grupos dois de trabalho do fruto do nascendo estaria brasileiro ocinema impedimentos, muitos dos Diante publicidade. em atrabalhar cineastas muitos obrigando estaria que situação brasileiro, cinema do acrise superar –permitiria impossível era ele para – oque intelectual consciência de levante um esomente pioneirismo primitivo mais do fase na encontrávamos nos ainda que pois realizadores, jovens aos aoportunidade abriria produção de custo Obaixo independentes. cineastas por apenas fato de explorado sendo estava Brasil no o documentário baiano, ocrítico Para Brasil. no odocumentário envolvendo “anticultural” monopólio pelo responsável como apontado Manzon, Jean produtor do contrário ao câmera”, da atrás cineasta “um Mauro, Humberto era Aexceção narrativa. acoordenação primário: mais do a falar recusa se ele gem, monta quesito no plano; segundo em ofoco encontrar de incapacidade pela arrefecidas estéticas pretensões grandes suas teriam brasileiros documentaristas os Glauber, Para técnicos e plásticos, realizados por amadores. por realizados eplásticos, técnicos quesitos nos sofríveis impressionistas filmes de dúzia meia a reduziria se brasileiro odocumentário ele, Para nificativo. sig verdadeiramente de algo ou brasileiro, cinema no tário documen do ainexistência afirma crítico ojovem Resoluto, Rocha. Glauber foi odocumentário acomentar O primeiro

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- - 47 revista da cinemateca brasileira 48 de Arraial doCabo. Fotograma Fotograma e a montagem, cujo ritmo não se deixa levar pela demagogia demagogia pela levar deixa se não ritmo cujo e amontagem, tomada, acada inventivos visuais, recursos dos A excelência pescadores. dos antropológica analítica uma apenas procure acâmera embora poético, universo adquire –ofilme mar no e homens nos –ainsistência dúbio ponto Neste lirismo. em econverte-se epopeia da abdica ofilme mas pescadores, os para desafio éum o mar Arraial em Glauber, de esteira Na Firmino. de maligno eotrabalho bravio omar contra Iemanjá, de filho Aruã, de luta emocionante Barravento realizar ao memória sua em estaria Rocha Glauber por empreendida sequência da Aanálise curto. plano em dissolvida pescadores, dos pernas as entre anda criança uma fim, Por redes. nas trágica àmorte direção em pulando peixes os registra omar. com plano Um osal, com oconvívio sobre depõe que rugas por cortada face de velha uma por érealizada peixe do Asalga conhecimento. de ção acondi eganham ilustrativo ocaráter ultrapassam planos primeiros os quando peixes, dos amorte com édado inicial Oimpacto apescaria. total: cine-poema um como definido é filme Osegundo fábrica. da arquitetura asinistra sobe que elevador no “cresce” eooperário precisas sequências em desenvolve se Oconflito cidade. da primitivas ruas as adentram pesados caminhões quando fábrica, da ruídos dos ainvasão com universo pequeno um surgiria ótica, sua Segundo conflito. de planos os ressaltando montagem, na éreambientada acidade onde rápidos, cortes de sequência na estende se pescadores, os sobre Goeldi de gravuras nas começando oprimeiro, descritos: são filmes três tais Os condicionar a monotonia ao máximo. por falhos resultam conjunto em que mas isoladas, distintas, fases três filme, mesmo no filmes três possuir de é ofato Cabo do Arraial de estrutural odefeito que ainda destaca Glauber montagem. de sala na trabalhado seria que material o registrar para fixa àcâmera preferência dariam cineastas os rotinizado, técnico procedimento Ao Figueroa). de escola à (comum discursivo recurso como éevitada a panorâmica edescrição, literatura narrativa, de imagem na ausência pela Destacando-se criativa. eamontagem imagem-expressão a cineasta”: do básica “denúncia de chamou oque identificar pode que em sequências algumas de aapreciação partida de ponto como adotando forma, pela antecessores seus de Cabo do Arraial distingue Glauber difícil, panorama do Depois Sul. do Grande Rio no tarde, mais ou cedo e, mais Paraíba Minas, em Bahia, na desenvolvimento em colaborações as aglutinava Janeiro de Rio no sediado Ogrupo Norte. do Paraíba eárida” “longínqua da e ooutro , na na , - 49 revista da cinemateca brasileira 50 Notas sobre a formação do cinema novo - O caso Arraial do Cabo deArraial doCabo. Fotogramas los) a obra-prima estará confirmada. A montagem – isto não não –isto Amontagem confirmada. estará los) aobra-prima ângu três ou dois de earepetição andando (os atores ruim de há que no cortado eseja àmoviola volte ofilme “Caso êxito: seu para vital condição seria resolução cuja problema um produziram tradicional, acontinuidade respeitarem não de oacademicismo, com romperem realizadores seus de desejo no que, afirma Ocrítico clássico. documentário de escola anenhuma filiados estavam não cineastas jovens Arraial em Porém, histrionismo. de modalidade outra ou uma em quer éorgânica, existência asua quando mecânica, função em atores seus acolocar habituados cinema, ede teatro de brasileiros diretores dos àmaioria a responsabilidade imputando fixa, linha uma sobre andassem se como duros, andam Cabo do Arraial de atores os que sublinha Glauber cortado”. ser deve Oplano barrancos. e trancos aos olhos os com tempos, três em omar olha homem um dirigidos: mal evidentemente (ou pescadores), atores alguns são asequência também liquida Oque peixes. dos morte da sequência na amelodia quebrar só para minutos, oito mais por esegue mar de minutos cinco de depois nervos os arrebenta monocórdico violão “Um cortes: sugere eainda música na “erram” realizadores os que ainda Afirma marítimo. mundo onovo plasmariam efeito, corte do res continuam ainda mal dirigidos, mas já então o homem ohomem jáentão mas dirigidos, mal ainda continuam res ato os que certo “É todas. de éamelhor Glauber, e, para res pescado os com operários dos encontro no início teria fase Esta filme”. “terceiro de chamou que ao dedicar ase passa ocrítico pescaria, da planos nos cortes os Recomendados cortes”. emuitos amuitos ainda suporta silhuetados, crepúsculos edos Figueroa de longe edepurada, émoderna plasticidade cuja Carneiro, Mário por recolhido Eomaterial filme. do –éacriação discute se mais , o mar deixa de ser decorativo, de ser limite. Esses Esses limite. ser de decorativo, ser de deixa , omar - - - o drama da cidade, opathos cidade, da o drama anomalia sua em concentra ele que sabemos Mas música. epela ruídos pelos voz édissolvida Sua praça. na discursa sozinho, que, homem um curto plano em mostra corte um bar, no dançam homens os Enquanto compromissos. de livre está eacâmara fato ao ligado organicamente está temas do artista. Para cumprir esses requisitos, o crítico ocrítico requisitos, esses cumprir Para artista. do temas os apenas seriam nacionais temas os que argumentando expressão, ou forma sua de linguagem, sua de apartir a arte nacionalizar de anecessidade ainda destaca Rocha Glauber análise. sua em estabelece que divisão eterceira aprimeira entre elo como filme, do total a força duração do segundo ato carregado de lirismo prejudicaria agrande embora experimentais, seriam não amadores Os composição. eda enquadramento do arquitetônica rigidez de Ovalor enfado. pelo responsável seria também a poética garantiria Oque antropológico. documentário como casso fra ao ocondenaria mas poética, realização sua garante mar, do que estéticos valores próprios os entre contradição da osurgimento elucida Rocha Glauber que ponto deste eéapartir dramaturgia, da ofuncionamento garantiria não mar do estética Avalidade narrativa. sua de dorsal espinha a abandonar ofaz oque plástico-rítmica, reverberação a preferido ele tendo autores, os seduzido teria o mar pois parte, nesta estaria Oerro emáquina. peixe entre criado oconflito antecipariam ele, segundo que, fábrica da oelevador subindo operário do eocorte a pescaria exemplo como Apresenta filme. único um em partes três Arraial de fundamental problema o que destaca Rocha Glauber méritos, os Assegurando cineasta”. como Saraceni Paulo diploma só, si por que, fantástico clima Éum máquina. pela close-ups close-ups de economia na estaria Cabo do Arraial da civilização primitiva, invadida invadida primitiva, civilização da é a montagem destas e na na e - no cenário cultural brasileiro a a brasileiro cultural cenário no Cabo do Arraial legitimar ca através de sua expressão.” sua de através nacionalizar se precisa brasileira Aarte Dias. Gonçalves de indianista opassado desde fórmulas repetindo nacionalismo, do teóricos os diriam como nacionais, temas tem porque Não brasileiro. ofilme nasce que cultural independência É desta engavetados. foram interessam, não estes cinemateca; de ídolos seus terem colegas, seus de um cada como Carneiro, eMário Paulo de apesar mestres, os esqueceram que res criado dos autenticidade “na progresso, em inventiva na estaria modernidade sua éexemplar, porque filme” “pequeno este que ainda acrescenta Ele nacionais. essencialmente inovações criar para qualidade alta de prosa euma versos, bons tomadas, boas realizar se de anecessidade acentua 12 Como se vê, Glauber Rocha bus Rocha Glauber vê, se Como - - se pela forma em sua “revisão crítica do cinema brasileiro. cinema do crítica “revisão sua em forma pela se interes omesmo Encontramos formal. análise sua de partir júri nos principais festivais europeus. festivais júri nos principais de Teixeira, presidente Novais Joaquim português crítico experiente do Trata-se decisiva. figura uma odebate para traz filme, ao parisiense arecepção sobre artigo, outro Um e Apipucos de eOmestre Cabo do Arraial viu onde Unesco, da Cinema de Sala na asessão ecomenta Europa na sileiros bra cineastas jovens dos osucesso divulgar procura tico Emilio, Paulo com diálogo constante Em francesas. impressões boas das transcrição na foco seu concentra mas filme, do formais qualidades as destaca também o poeta do Castelo do o poeta . Para ele, o cinema brasileiro nunca nunca brasileiro o cinema ele, . Para 14 Novais Teixeira Novais 15 ocrí 13 - -

-

revista da cinemateca brasileira 51 52 Notas sobre a formação do cinema novo - O caso Arraial do Cabo deArraial doCabo. Fotogramas Janeiro, onde se realizaram os trabalhos complementares. complementares. trabalhos os realizaram se onde Janeiro, loco in observação de dias poucos uns após aconteceu que roteiro, do afatura como produção, a sobre informações em érico também David de o texto para a coesa e promissora seleção argentina. seleção epromissora acoesa para fragorosamente perdendo gosto, mau pelo primado teria brasileira arepresentação onde Itália, na Ligure, Margherita Santa de Festival no exibido brasileiro cinema do moral culo osustentá foi aprodução que afirma ocrítico testemunhos, segundo E, curto. gênero do reduto Europa, na competindo internacionais, prêmios três conquistara ofilme que Ocorre documentário. seu de comercial sina atriste pressentir jádeveriam oprojeto, encampar decidiram realizadores seus e, quando recursos de limitação aesta obedecia Cabo do Arraial de produção de osistema que aponta Neves David Torres, realizadora de pesquisas sociológicas na área. Alberto Heloísa de intermédio por Nacional, Museu pelo de caso no que, oportunidade, nova de àespera feiçoamento aper seu encadeando artísticas, teses suas desenvolviam cineastas jovens estes onde olaboratório definiam que condições principais as são Essas brasileiros. exibidores e distribuidores por desprezada inteiramente categoria curtas-metragens, aproduzir dedicam se invariavelmente eque financeira, reversibilidade pela desprezo leve um com jovens eram independentes cineastas os que comenta Neves David comerciais. longas-metragens de produção da àcontinuidade aliados interessantes, momentos de chamou que do apartir brasileiro cinema do ahistória ve Cabo do Arraial Em 1961, de Neves. julho David de de artigo em Manhã da Correio do páginas nas imprensa, na ge ressur eodocumentário somando se iam premiações As realizações. próximas as eaguarda expectativas de Documentário Hispano-Americano. O crítico termina cheio de Festival no ouro de amedalha com o documentário premiou que Bilbao, em júri do membro Cuenca, Fernando Carlos cinema de historiador do entusiásticas impressões Cabo do Arraial ao Teixeira assistia Novais que vez aprimeira fosse Embora definidos. estilos ejácom e intelectualismos, fórmulas de ausência pela ocrítico impressionara jovens de Ogrupo esimplicidade. naturalidade com exprimindo-se ambiciosa, tão maneira de Europa na apresentado se teria independente, oposto à visão mais industrialista do Geicine, do industrialista mais àvisão oposto independente, aprodução sobre pensamento um documentar de Além Arraial – um documentário premiado documentário um , aponta que já havia lhe chegado aos ouvidos as as ouvidos aos chegado lhe jáhavia que , aponta , chegara com o trabalho antropológico custeado custeado antropológico otrabalho com , chegara e mais outros no Rio de de Rio no outros emais , o jovem crítico descre crítico , ojovem 16

, em 21, em - - - 17 -

por Saraceni. por baiano ao apresentado foi medida, grande em que, grupo o sobre Glauber de aascendência evidencia jáse forma, da oprimado como Assim seguidas. foram sugestões suas éque Ofato artigo. seu em sugere oque pessoalmente do recomenda teria se ainda ou filme, do apresentação meira pri na presente estava Rocha Glauber se sabemos Não eprecisão. unidade ganhado teria ofilme David, segundo Sempre minutos. dezessete para equatro vinte de eoreduziu corte de àsala ofilme com voltou Carneiro Mário Cinematografia, de Sperimentale Centro no estudando Roma em estava Saraceni jáque Solitariamente, cariocas. exibidores dos parte por rejeição aforte foi àmoviola voltar ofilme para d’água Agota veementes. mais restrições das diante criadores zelosos como reagido teriam Carneiro e Mário Saraceni duração. de minutos equatro vinte com contava que Cabo, do Arraial de versão primeira da foi amigos, de grupo um para Botafogo, em filme do exibição A primeira oGeicine. preciso: alvo um tem sempre Arraial do impacto o detalhes em erelata independente brasileiro cinema do aprodução profundidade em discute crítico ojovem Nele, eSouza. Mello Cláudio éode Neves, David de ao plementar com significativo, texto Outro favorável. legislação uma de aausência dada responsabilidades, suas com arcar de têm produção da ladeira na progressiva escalada auma ram aspi que independentes os que considerou Neves David brasileiro, cinematográfico mercado do avaliação sua Em aGoeldi. homenagem ajusta com plástico, gravador de experiência sua otrabalho para etrouxe curta o com fotografia de direção na estreou Carneiro desenhada”. aprodução toda com Arraial ao voltamos arodagem, iniciar a dispusemos nos “Quando produção: da faceta uma elucidar para Carneiro Mário de testemunho do vale se O crítico Arraial Arraial de torno em osilêncio sobre interpretação Sua ções. transforma suas de inteirada mantenha se que altura, sua a crítica uma de necessita moderno cinema um ele, Para leiro, o crítico. como reclama brasi público do desconhecido permanecia versões, suas de qualquer em ofilme, disso, Apesar Ligure. Margherita Santa eode Bilbao de oFestival ganharia Carneiro, Mário por realizados cortes dos depois easegunda, Florença em prêmio oprimeiro recebeu longa Amais exterior. no cidas reconhe foram versões duas as eSouza, Mello Cláudio de 19 Voltando ao Arraial, ao Voltando no cenário cultural brasileiro. O debate Odebate brasileiro. cultural cenário no 18

segundo informações informações segundo ------53 revista da cinemateca brasileira 54 Notas sobre a formação do cinema novo - O caso Arraial do Cabo nas sequências da pesca. Como documentário de infor de documentário Como pesca. da sequências nas estaria eSouza, Mello Cláudio de acompreensão segundo Cabo do Arraial em encontrar poderíamos que O melhor drama. do unidades duas as entre adissociação agravando fábrica, da tomadas das àprecariedade alinhada quando produziria equilibrada composição esta que efeito no estaria Oproblema àpesca. relativa parte da interior no posição es não desequilíbrio este por aculpa Mas Cabo. do Arraial de região da realidade da equilibrada à recriação contraposição em ideológico interesse do preponderância a reconhece crítico ojovem filme, pelo imediata simpatia da Apesar Geicine. leia-se produção, de industrial sistema do partidários dos parte por arejeição com relacionava se taria na com na taria - , - de seus idealizadores. seus de recursos de falta eda inexperiência da talento, do é resultado ofilme que conclui eSouza Mello Cláudio documentário, do produção da condições destas Diante fazê-los. para teriais ma meios dos dispunham não repará-las, para necessárias técnicas das eodomínio tomadas algumas de precariedade da aconsciência tendo mesmo (roteirista), Cláudio próprio Cabo do Arraial de realizadores Os significativo. mais como apresentava lhes se oque drama, do paisagem na aselecionar, levou-os Carneiro ede ceni Sara de artística Asensibilidade etalento. coragem de depoimento um como constituir se de além indiscutíveis, eram cinematográficos valores os antropológica, mação , entre os quais se inclui o inclui se quais os , entre - - me, volta mais uma vez aele. vez uma mais volta me, ofil com estava como envolvido Rocha, Glauber vez, sua Por lírico. sucesso seu ao contraposição em co científi fracasso seu em resultar epoderia ciência”, “fazer de apretensão com harmonizar se poderia não literatura ser de avontade Mas realizadores. seus de ecomum pessoal visão pela elaborada ecultural estética preocupação uma e com objetivos, certos impunha lhe oque científica, ordem de ção obriga uma com nascera Odocumentário brasileiro. cinema de romance aum conviria como profundos, pensamentos três ou dois levianas, ou alegres passagens certas com melancólicos, eoutros dramáticos capítulos alguns senta apre roteirista, seu segundo Cabo, do Arraial de A história Segundo Glauber, se antes o documentário de Gerson Tavares, Gerson de odocumentário antes se Glauber, Segundo internacionais. prêmios de conquista da apartir cultural mo colonialis do tímidas barreiras as romperam que brasileiros Diabo do garganta Na com Khouri Hugo 40eWalter Rio graus com Santos dos eO cangaceiro documentários seus com reto Bar Lima entre brasileiro, cinema do nomes grandes entre . Como critério, estaria a falar dos filmes filmes dos afalar estaria critério, . Como 20 O cineasta posiciona Saraceni Saraceni posiciona Ocineasta ; Nelson Pereira Pereira ; Nelson ------vivência e, sobretudo, sentido de profissionalismo. As mar As profissionalismo. de sentido e, sobretudo, vivência coragem, inteligência, de problema um seria moderno Ocinema filme. bom um fazer para milhões de necessita se não que provando terra, nossa de cinematográfico palco iluminado mal do eprofissionais humanos tabus certos atemorizar poderia odocumentário que afirma Glauber éoalvo. quem sabemos Já acoprodução”. com viria que corrompido ouro do oculto industrialista, aeuforia nhas, brigui “as grupos: outros de ideologias as desbaratando nal, nacio ocinema para acontecimento importante omais Era acabeça. levantar para motivos tinha brasileiro cinema do intelectual a descompostura Cabo do Arraial com que pela professora Rosada professora pela édistinguido Itália, da Cinema de Academia ena aplausos de ininterruptos 5minutos obteve Francesa, Cinemateca Na Margherita. eSanta Firenzi Bilbao, em importantes, prêmios três facilidade com conquistara jovens dois desses a obra Brasil, no menosprezada “Mesmo eCarneiro. Saraceni pla adu era serviço esse aprestar estaria quem agora Brasil, rio O grande , havia deslocado olhares para o “selvagem” o“selvagem” para olhares deslocado , havia 21 como exemplo”. Glauber afirma afirma exemplo”. como Glauber de Arraial doCabo.

Fotogramas Fotogramas - - - -

55 revista da cinemateca brasileira 56 Notas sobre a formação do cinema novo - O caso Arraial do Cabo de Arraial doCabo. Fotograma Fotograma por Mello e Souza se concentraram nos problemas estéticos estéticos problemas nos concentraram se eSouza Mello por suscitadas questões As documentais. essencialmente gens ima de série numa transformar-se de aponto empolgado fosse não que objetivos, seus aos mentisse não que filme um criar de atarefa restou-lhes produção, sua em volvidos en os entre divergências primeiras das aresolução Após brasileiro. cinema do história eamarga àfrágil contrário era exemplo Seu edigno. roso pode esutilezas, intenções boas de cheio filme éum mas internacional, chancela da apesar que, ereconhece montagem de sala na sobras de caixa na sepultadas significações inúmeras as lamenta Oprimeiro epossibilidade. limite como destacaria as Rocha Glauber eSouza, Mello Cláudio e, como o filme todo por impressas estavam subdesenvolvimento do cas

Arraial do Cabo estaria longe Cabo da do genialidade,Arraial - - - existissem aparatos técnicos, seriam desnecessários epre desnecessários seriam técnicos, aparatos existissem se perspectiva, desta Apartir vivo. ao constatada ser deveria região da esocial humana arealidade que compreender soube que Carneiro, Mário desanimou enão senvolvimento subde do viciadas estruturas às relacionava-se cinema, do específico problema, Este domésticas”. economias às e àimprovisação bolso, eao àinspiração apelou-se -la restaurá epara minguava “A verba trabalho. do conclusão a retardar de cessavam não tropeços ealguns amontoavam se imprevistas despesas As produtores. seus para problema um constituíra também ecorajosos, jovens cineastas por custos, baixos com produzido ser poderia brasileiro cinema que de exemplo seria Rocha Glauber para Oque economia. de regime esevero estrito um de dentro objetivos seus de parte maior da ocumprimento realizadores aos porcionaria pro que fatores de conjunção financeiras, limitações e nas - - - - cinematográficos, já que deixa de lado as filmagens em em filmagens as lado de deixa jáque cinematográficos, eoconteúdo oestilo sobre diretamente atuaria limitação Esta eEUA. França Itália, na ocorria que ao semelhante produção, de sistema torna se problema, de filme, do confecção na do emprega recurso o baixo que ressalta Bernardet último, Por pescadores. dos odestino com para piedade em apreocupação transformando realidade, da compreensão a impedia que barreira uma criar por responsáveis as eram fotografias certas de àbeleza aliadas estéticas preocupações As etc. sorrissem, acabeça, virassem movimentassem, se que homens aos apedirem últimos os com realizadores, dos apresença opúblico, ede, câmera da apresença mente constante sentirem pescadores os de fato ao deveria se atmosfera de realidade superficial. Essa falsa naturalidade uma em mergulhado estaria todo um como Ofilme público. o para significativos ser de deixado haviam excessivo, prego em seu por eariqueza, apobreza eocampo, acidade entre contrastes Os expressiva. procura de período num estava ocinema quando validade possuíra que algo explorar por clichê, aum social oproblema reduzia mas contrafeita, dade reali de impressão amesma –provocava mar do planos os e fábrica da planos –os paralela montagem da O emprego social. visão qualquer de abstração pela aresponsabilidade simbolismo este tendo realidade, mesma desta função em enão ésuperior, lhe que estético ideal um de função em estar por problemática é realidade da reconstituição na amanipulação Bernardet, vigor. Para oseu perderia ofilme isso, e, com forçada, lada, manipu apareceria arealidade contrário, é. Pelo ela como tal arealidade mostrar de odesejo com combinaria não que o procurada, composição uma de aimpressão espectadores aos dava plano, do arepetição com evidenciada teiniana), eisens (montagem passado do modalidade Esta metáforas. de embebida estaria adotada amontagem ocrítico, Segundo realizadores. seus de esteticismo pelo prejudicado turalismo, na do oproblema abordando filme, ao contrapõe ese Cabo Voz dissonante, Jean-Claude Bernardet comenta Brasil. no produzidos documentários dos maioria agrande para aplicá-lo poderia se não eficiência, sua evidenciou odocumentário para escolhido procedimento este se Mas brasileiro. cinema do industrialização de so proces precário ao saída uma era agilidade; grande uma apenas filme ao conferia não ombro no câmera pela tripé do asubstituição exemplo, Por produzir. de modo novo um em transformaria se Carneiro, Mário de aótica sob produção, de problema Este dinâmicas. verdades das àcaptação judiciais 22

Arraial do do Arraial ------valor pelos centros de cultura cinematográfica do Brasil, Brasil, do cinematográfica cultura de centros pelos valor seu de oreconhecimento com contar pôde ofilme prêmios dos aconquista após somente que ainda relembraria Emilio Paulo brasileiro. cinema no novo de havia oque preender com para aptidões edemonstrando produção, de sistema edo estética adefesa para partindo jornais, grandes dos ra cultu de suplementos nos decisivo espaço um ocupa grupo o internacional, premiação pela Impulsionado documental. registro um ecom esocialmente estética empenhado custo, autor,baixo de cinema um plataforma: uma de mento eoestabeleci grupo um de aformação para significado grande um etem detalhes em erico nível alto éde O debate também. eGlauber Bernardet, supunha que do contrário ao ninguém, dirigira não que afirma Saraceni àencenação, Quanto genial”. ser Carneiro Mário de “culpa ele teria Não antemão. de estética preocupação nenhuma sem mão, na acâmera com realizado foi documentário no presente Oesteticismo onaturalismo. com flerta não o filme que afirma Saraceni Bernardet, de estéticas essencialmente considerações as Rebatendo Alcális. de fábrica “monstruosa” a contra alutar estava que primitiva cidadezinha uma de realidade da oretrato prejudicaria se nada em imagens, as entre ochoque empregue e, embora preconcebidas ideias de partiu não que argumenta Saraceni tempo. pouco em muito dizer queria porque mas Eisenstein, de montagem da tasse gos porque não fixa acâmera preferido tendo didática, ção –eanarra figueroismo do osalva –oque panorâmicas as travellings os Eliminou minutos. 20 de mais com contar pôde não orealizador recursos, de àcarência Devido cumentário. do do produção de sistema no apoiando-se Bernardet de pública a Bernardet. Saraceni contesta alguns apontamentos carta uma redigindo polêmica, maneira de ofaz E ocineasta vista. de ponto seu emitir Saraceni próprio ao restava vação, reno na empenhados jovens dos posicionamento do Depois Arraial de produção de modo do aproxima se Dahl, Aruanda apreciar ao interna contradição Cabo do Arraial de gostado tivesse não Bernardet embora que, econclui realizadores dos afavor na posicio se Dahl Gustavo debate, no Intervindo resultados. ses es atingir para propício, ambiente um como assim emprego, bom seu preciso Seria epopulares. significativos trabalhos automaticamente engendra não pobre produção uma que de oexemplo seria Cabo do eArraial orealismo, diretamente mais transmitido teria rudimentar mais fotografia Uma povo. edo real do ofilme aproximaria atores, de rior, omínimo com exte em filmagens As complexas. iluminações como assim originais, e vestuários os cenografias elencosestúdio, caros, , seu texto possui uma uma possui texto , seu , filme que, segundo segundo que, , filme . ------, 57 revista da cinemateca brasileira 58 Notas sobre a formação do cinema novo - O caso Arraial do Cabo 05 jan. 1963. jan. 05 Paulo S. de Estado d’O Literário Jean-Claude Bernardet. Suplemento Paulo S. de Estado d’O Literário Paulo S. de Estado d’O Literário Manhã da Correio Brasil do Jornal do Dominical Suplemento Cabo do Arraial Brasil do Jornal do Dominical Suplemento do momento em que os indivíduos ganham consciência consciência ganham indivíduos os que em momento do acompreensão para subsídios fornecer foi aqui intenção realidade social, apesar de suas especificidades. Nossa à ligado está microcosmo esse Evidentemente, quizam. hierar ese diferenciam se realizam, se filmes os onde microcosmo um específico, espaço Um obras. as sobre eodiscurso artístico movimento do filmes dos produção da oespaço delinear procura mas real, do reflexo como vê os tampouco nem filmes, dos estética ou interna análise uma nega não que Novo, Cinema do social história uma Arraial Ocaso indivíduo. cada em isoladamente jáaparecia oque impulsionam Carneiro eMário Saraceni César Paulo de e olirismo Dahl Gustavo de defesa pela reforçadas eSouza, Mello tões ques as Neves, David de aconcretude “moderno”, do sentido eseu Glauber de Oprotagonismo militante. local crítica uma por eapoiado internacionalmente nhecido reco orçamento, baixo de criativo, cinema Um Brasil. no cinema fazer ede conceber se de maneira da mação transfor de propostas das síntese uma Cabo do Arraial em tem Novo oCinema legitimar em crítico O esforço distribuído na rede comercial de salas de cinema. de salas de comercial rede na distribuído sido ter não por eescolas, clubes museus, cinematecas, das opúblico superado teria não audiência sua que mas 4 3 2 1 Notas Dois documentários Dois Talento do A Condenação premiado documentário –um Cabo do Arraial eAruanda Cabo do Arraial documentários: Dois ide ológicas em Jean-Claude Bernardet e Cláudio de de eCláudio Bernardet Jean-Claude em ológicas de Glauber Rocha. Rocha. Glauber de Mão, na Câmera Novo, , Cinema , 21 jul. 1961., 21 jul. Suplemento Suplemento Bernardet. Jean-Claude , de Suplemento Suplemento eSouza. Mello Cláudio , de ilustra assim as possibilidades de , 12 ago. 1961, 12 crítica ago. eModificação 1961. ago. , 05 , Salvador, 12 ago. 1961. 12 ago. , Salvador, 1960 ago. e 06 , Salvador, , de David Neves. Neves. David , de , de Glauber Rocha. Rocha. Glauber , de 23

- - , de , de - - , divulgação dos primeiros passos do Cinema Novo em sua tribuna tribuna sua em Novo Cinema do passos primeiros dos divulgação ena eBernardet, Dahl parte faziam qual do Cinemateca, da trabalho no reflete se ogrupo sobre ascendência Sua odebate. todo de lador Salles Gomes. Revista Visão Paulo. S. de 1961 14 OEstado em out. jornal no publicada 126-127. p. 2003, ber. Andrade de Pedro Joaquim de geral carta Ligure, Paulo S. de Estado 8 7 6 5 debate que Paulo Emilio pode concluir: pode Emilio Paulo que debate desse coração Éno aproduzi-lo. epassam espaço desse Porto das Caixas tem horas mas não tem telas não mas tem horas Caixas das Porto Bernardet, de artigo ao resposta em Saraceni de Temos acarta Margherita Santa em 1961 Latino-americano Cinema de –Festival nós entre novo de Algo São Paulo: Cosac Naify, Naify, Cosac Paulo: São Brasileiro. Cinema do Crítica Revisão Ainda bem, pois a sua força emana dessa indefinição indefinição dessa asuaemana força pois bem, Ainda hoje. que do mais indefinível seráainda Novo Cinema o maior sua vitalidade de momento no que significa Isso eestético. social ético, campo no oferecerão lhe se que seráuma mas muitas não revoluções contro en do hora na Aliás, asua revolução. encontrou não ainda que revolucionária indiscutivelmente bandeira Éuma convém. mais lhe que guerras das à procura guerra de grito éum Novo Cinema mente sua missão. plena esteja cumprindo e, sobretudo, celebridade certa já tenha adquirido que existe, impede não oque não ainda propriamente Brasileiro Novo O Cinema vras são parte integrante de um processo emcurso. processo um integrantede parte são vras epala ações emoções, nossas que de descoberta da mas o filmes, ou ideias de aceitação éode não Novo Cinema no e participação Omecanismo nós. todos envolve Novo oCinema presente tempo do e ofruir ofluir com identificar procura se emque Na medida intensamente. esentido vivido tempo um de imagem epermaneça história de livros dos ebalanços tórios rela dos configurações às oxalá ele escape futuro no e programa, ou manifesto que do mais manifestação hoje, Novo, émuito Cinema decorrente. liberdade e da , 07 out. 1961. out. , 07 Suplemento Literário d’O d’O Literário Suplemento Dahl. Gustavo , de , 14 jun. 1963; Paulo Emilio é um articu éum Emilio 1963;, 14 jun. Paulo , de Paulo Emilio Emilio Paulo , de . In: ROCHA, Glau ROCHA, . In: - - - - 24 - -

Saraceni por meio de cartas. de meio por Saraceni com Teixeira edebatendo aNovais ofilme recomendando interveio Suplementono Literário brasileiro. Restou a Novais Teixeira distribuir alguns panfletos panfletos alguns Teixeira distribuir aNovais Restou brasileiro. cinema do ofuturo sobre opessimismo restaria Cavalcanti Alberto ea questão, da conhecedores antissalazaristas portugueses por publicamente humilhado sido teria Barros debate, No compulsória. distribuição da afavor posicionou se que Geicine, do representante Barros, de Fernando de declarações as com completado se teria me eCidademissa ameaçada oArraial, fora que afirma ofestival, sobre carta em Andrade, de Pedro Joaquim 126-127. p. 2003, Naify, Cosac [1963] Paulo: Brasileiro. São Cinema do Crítica Revisão Glauber. ROCHA, In: Ligure. Margherita Santa em -americano Cinemateca Brasileira. n’ constante eacolaboração aParis oretorno marca guerra da fim O Brasil. no aliados dos propaganda de oserviço Interamericana, a dirige onde Brasil, no exílio aum força-o nazista Ainvestida ça. Fran 1938 na em exila-se franquista, vitória da aiminência Com imprensa. de serviço do chefe de ocargo revolucionária, Espanha na exerceu, cinéfila, guinada da antes Teixeira, Novais cinéfilo, 10. p. 2003, Naify, Cosac Paulo: São Prefácio Ismail. XAVIER, Novo. oCinema enriqueceu que tensão forte uma de araiz seria literária àtradição referência Aconstante recursos. de àcarência ajustada linguagem uma de eainvenção estilo do análise maior sua estético, compromisso seu de eanatureza intensidade a seria abordagem sua de decisivo 1950, odiferencial anos dos vindo ideário do próprio Cruz, Vera pela àfrente levado cinema 1960. ago. 06 regime. ao elogioso tom pelo militar período no conhecido ficando Sociais, eEstudos Pesquisas de –Instituto IPES do serviço a documentários muitos Produziu ePropaganda. Imprensa de to Berlim. de Festival no premiado aAmazônia sobre filme Napolitano, Paulo S. de O Estado 16 15 14 13 12 11 10 9

O Estado de S. Paulo. S. de O Estado ANDRADE, Joaquim Pedro. 1961 Pedro. Latino Cinema de Joaquim –Festival ANDRADE, na edepositada críticos dois os entre trocada correspondência Cf. político, ativista crítico literário, jornalista, português, Escritor de industrial projeto ao crítica da além Xavier, Ismail Segundo – Brasil do –Jornal eAruanda Cabo do Arraial Documentários: Departamen no Trabalhou Brasil. no radicado francês Fotógrafo Magia Verde éespecialmente Glauber de O alvo Paris em brasileiros por realizados filmes Dois

Brasileiro. Cinema do Crítica Revisão Glauber. ROCHA, . In: os filmes brasileiros ( brasileiros filmes os , 20 jan. 1961. jan. , 20 Arraial do Cabo do Arraial de específico caso . No ) deixaram impressão lamentável. Ovexa lamentável. impressão ) deixaram Moral em concordata, A primeira Aprimeira concordata, em Moral , de Novais Teixeira. Teixeira. Novais , de , de Gian Gaspare Gaspare Gian , de , - - - - do Cinema Brasileiro. Cinema do Crítica Revisão Glauber. ROCHA, In: Orsini. J. A. eoprodutor Barros de Fernando como pessoas de despreparo do diante informativos Suplemento Literário d’O Estado de S. Paulo S. de Estado d’O Literário Suplemento 24 1963. 14 Visão, jun. Revista tem telas. 23 cinemateca. de ídolos seus de esquecido se haviam res realizado os que afirma que Rocha, Glauber de análise da distingue 22 outros. entre Chiarini, Addormentata Bela La Mitri; De (1952), Leonardo de 21 1961. 12 Brasil. ago. do Jornal do Dominical Suplemento 20 435-436. p. 2004. Naify, Novo Cinema do Revolução Glauber. ROCHA, Cf. atores, atrizes, diretores teatrais, intelectuais críticos, e marginais. Carneiro, Mário eSouza, Mello Cláudio Cardoso, Lúcio conheceria onde eIpanema, Copacabana de festivas noites as para Glauber Arraial de Odiretor nuvens. das sair alua fazer de capaz cial espe efeito um criar para Júnior Sousa técnico ao ajuda pedir foi ni Sarace quando Líder, na novamente Encontraram-se Peres. Carlos e Rocha Bueno Cláudio Borges, Miguel Hirszman, Leon com mesa uma em estava odiretor onde Alcazar, no Saraceni Conhecera Líder. Pátio montava 1959, em quando Janeiro, de Rio no praça na Cruz 19 ofinal. para da desloca fosse indústria da aparte se curta do cópias dez adquirir a disposta estaria que Itamaraty, ao ligada Sauer, Vera de partido teria Aproposta Emilio. aPaulo Saraceni de carta na consta como Mas cha. Ro Glauber de indicações as seguiram reduções as que concluir pode-se David, de texto Pelo encenação. de momentos nos mente 18 Annablume/FAPESP, 1996. Paulo: São Brasil. no eCinema Estado Anita. SIMIS, Ver também elutas culturais Estado Cinema, Ortiz. Mário José RAMOS, cf. informações mais Para coprodução. à eoincentivo Brasil do Banco ao junto financiamentos Cruz, Vera da arecuperação estavam propostas, suas Entre geiro. eoestran nacional ocinema entre desigual a competição (1961) Quadros adequar Jânio para governo no criado federal 17

Primavera em Florianópolis em Primavera Salles. Emilio Paulo GOMES, não mas tem horas Caixas das Porto Salles. Emilio Paulo GOMES, se cineastas dos àfiliação quanto Bernardet de A consideração eGatti Cani Duvivier; (1952), Camillo Julien Don de de Montadora Novo Cinema Arraial, Glauber. ROCHA, Cabo do Arraial de filmagens as Durante - especial concentraram se cortes os que afirma Neves David órgão um foi Cinematográfica Indústria da Executivo O Grupo Arraial , e já conhecia Saraceni. O encontro inicial ocorreu ocorreu inicial Oencontro Saraceni. conhecia , ejá ainda receberia outras propostas de remontagem, remontagem, de propostas outras receberia ainda São Paulo: Cosac Naify, 2003. 2003. Naify, Cosac Paulo: São . Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1983. eTerra, Paz Janeiro: de . Rio eCâmera na Mão , 06 out. 1962. out. , 06 , Glauber Rocha realizava realizava Rocha , Glauber . São Paulo: Cosac Cosac Paulo: . São , no Laboratório Laboratório , no (1942), Luigi de . In: . In: . In: . In: levava ------59 revista da cinemateca brasileira 60 ensaio Dedicatória de Antonio Candido Dedicatória deAntonioCandido “A Gomes, Paulo, que passará “A Gomes,Paulo,quepassará Muito afetuosamente, Antonio Muito afetuosamente,Antonio de SilvioRomero (SãoPaulo: Revista dosTribunais, 1945). a Paulo Emilio na página de a PauloEmilionapáginade o Engels desta obra-prima. o Engelsdestaobra-prima. Kandido. Marçode1945.” à posteridade por ter sido à posteridadeportersido O método crítico rosto deOmétodocrítico

do Di Cavalcanti, além de uma bolsa de estudos do governo governo do estudos de bolsa uma de além Cavalcanti, Di do substituin Mondial Paris Rádio da locutor ode como cobres, alguns rendiam lhe que trabalhos pequenos eos diferente, foi não estada segunda sua Em eChaplin. vanguarda de ocinema esobre política de obscuros livros com pais pelos enviado odinheiro todo quase gastava França, na estada primeira sua Na culturais. revistas inúmeras as contar sem medicina, ede direito de manuais dos além eespanhola, sa volumes de literatura brasileira romântica, literatura france Queiroz, de Eça de completas obras das edições diferentes acumulava menino desde livros, pelos fascínio tinha Emilio Paulo romance. num concentrado estudioso do a cabeça sobre precipitaria se que clássicas obras de avalanche uma livros, por soterramento um sido ter poderia bem delas Uma situações. diferentes eem variada maneira de sonho, omesmo tido tenha autor nosso que Éprovável soterrado. do éafigura agora interessa nos oque Mas Emilio. lo Pau em recorrente procedimento éum realidade uma de aenunciação permite ficção de elemento um que em através do túnel de um presídio varguista. presídio um de túnel do através afuga medo: de época numa verdade de pesadelo é um recupera oinconsciente oque mas norte-americano, terror de filme um de apropósito érelembrado Osonho anos. alguns há o atormentava que recorrente sonho um evoca 1960, de Emilio Paulo década da início do crônica uma Em A biblioteca de Paulo Emilio les filiationsetparentésquinesontpassurprenantesréelles...” Doutor emCiênciasdaComunicaçãopelaECA-USP. Paul Valéry. Stendhal.In:Varieté II.Trecho grifadoporPauloEmilio 2 Esse processo processo Esse Pesquisador daCinematecaBrasileira “Mais lavéritéetviesontdésordre; Para Laurent Segalini - Adilson Mendes - - 1 o músico Charles-Valentin Alkan, o “Berlioz do piano” que, que, piano” do o“Berlioz Alkan, Charles-Valentin o músico com sonhado ter poderia que bem livros de cercado homem Esse confirmam. Emilio Paulo de pessoal arquivo do fiscais notas as que encomendas, de série uma exigia especializada bibliográfica atualização A constante favorecia. Mariana Vila da atranquilidade que eaintrospecção aconcentração para retiro de lugar um era oapartamento, batizado foi como “os sapos”, Escritório-biblioteca, Ibirapuera. do Parque no instalada pessimamente Brasileira, àCinemateca próximo necessário alugar um apartamento na rua Mário Cardim, foi biblioteca, dessa parte 1962, de armazenar início para No época. e sua titular oseu sobre curiosidades de e cheia diversificada biblioteca, grande na traduz se que Projeto neo. contemporâ cinema do emancipado eocomentário local cinema do históricos estudos dos odesenvolvimento cida, fortale cinemateca uma intelectual: projeto grande um de definição pela marcado foi Brasil ao retorno Seu bagagem. de excesso por enorme” “multa uma apagar obrigado e foi livros de centenas trouxe Emilio Paulo –, Macedônia da rei do abiblioteca toda transportou avitória, após –que, nimo homô ilustre seu como 1954, em assim Brasil ao voltou Quando Langlois. de eàCinemateca Nacional à Biblioteca visitas eas livros de acompra entre otempo dividia tarde ede manhã pela dormia amadrugada, toda de longo ao lia Emilio Paulo oorçamento. complementavam francês, 1

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revista da cinemateca brasileira 61 62 A biblioteca de Paulo Emilio Livro deLeonTrotski. La experiência. révolution permanente. de Corpus Christi, uma de CorpusChristi,uma Exemplares da Revista Exemplares daRevista 1937. (Paris:Bernard Livro deVictor Serge. Carvalho. Destin d’unerévolu- possível teoriaeuma Irmãos Ferraz, 1931) sobre umaprocissão (Paris: Rieder,1932) tion: U.R.S.S1917- Emmanuel Mounier. número 2:realizada , dirigida por Esprit, dirigidapor Livro de Flávio de Livro deFlávio Grasset, 1937) Experiência Experiência – – – (São Paulo: (São Paulo:

divergências, escolhas, recusas e opções definidas. Enfim, Enfim, definidas. eopções recusas escolhas, divergências, eletivas, afinidades revelam que eucrônicos, anacrônicos utópicos, encontros de lugar um funda digressão da livre ojogo que em conhecimento, edo memória da caminhos diferentes nos aprofundamento um de trata-se dúvida, Sem intelectual. júbilo grande de momentos em desembocar podem também que mas nada, em dar podem que passagens árduas labirínticas, errâncias por marcada é investida essa Mas omundo. para livros edos a outro livro um de mergulho em transforma se que livro, um em incursão éuma biblioteca uma de torno em O trabalho biblioteca. própria sua por esmagado encontrado 1868, foi de manhã certa em decifração do pensamento de seu titular. Numa espécie de de espécie Numa titular. seu de pensamento do decifração na auxiliem eque sentidos criem que vizinhança” boa de “leis relações, nexos, conexões, éestabelecer Emilio Paulo de biblioteca da estantes as percorre quem de dificuldade mudar, amaior deve se oque Mudando ideal. centro único aum vinculando-se interpenetravam, ese entrecruzavam se pensamento de linhas diferentes como àmaneira mas encerravam, volumes de milhares os que temas de série à referiu se não ele Warburg, aBiblioteca sobre parecida coisa falou Cassirer Ernst Quando problemas. de catálogo éum também ela livros, de coleção uma éapenas não Emilio Paulo de abiblioteca hoje, Tal aconhecemos como opresente. para aimpulsione que contínua exploração uma de necessita abiblioteca tradição, na oprecede, que no sustenta ese écumulativo osaber Como crítico. do obra da análise na utilizadas pouco entradas mostrem que ências influ éprocurar interessa nos Oque oviveu. ele como leu, o Emilio Paulo como livro um ler poderia jamais ninguém que está Claro trabalho. seu de revelador elemento como ca bibliote sua éincluir autor, oempenho nosso leu oque tudo é ler não oesforço que Daí aela. equipare se leitor um que permite não Batur, biblioteca uma Enis informa nos Como Emilio. Paulo de obra na ideias algumas de e apermanência autores alguns entre conexões linhas, algumas étraçar aqui oesforço isso, Por reproduzir. ou penetrar jamais poderia não terceiro um que ordem uma estabelecendo separam, os que volumes aos estranha proximidade uma livros os entre etecendo aoutra estante uma de indo fundador: seu de dos segre de conjunto um encerra também biblioteca toda Mas agerou. que asociedade sobre informa que cultura, da concepção uma consigo traz biblioteca toda escolhe, que epúblico ordem organização, história, sua pela - - - Certamente, essa biblioteca, por sua história singular, abriga abriga singular, história sua por biblioteca, essa Certamente, época. uma toda de bibliográfica atopografia jáevidencia ela pois títulos, determinados de éapresença aqui importa O que Sèvres?” de porcelana sua diariamente usa osenhor acaso, por Ou, parte. adécima sequer “Nem respondido: teria problema, omesmo sobre inquirido que, France Anatole de palavras as com responder poderíamos biblioteca, sua de livros os todos não ou leu Emilio Paulo se àquestão Quanto investigações. determinadas para históricas referências as sobre informam que documentos são outros estilo, do aconstituição desvendar para tes importan peças são autor. Uns nosso de biografia da tos momen determinados em significativos pontos são outros enquanto éevidente, autores alguns de ainfluência Porém, arbitrariedade. de carga considerável uma possui proposta a isso epor afirmar, édifícil dúvida, Sem exegese? uma para significativo émesmo autor tal que Será livro? aquele ou esse aler. lido Emilio Terá Paulo chegamos nunca que livros temos vezes muitas pois observação, de tipo desse avalidade qual perguntar Pode-se seguro. muito critério um sem obras de enumeração dessa avalidade qual perguntar se pode Oleitor titular. do preferências algumas lheremos esco envolve, atarefa que subjetividade de adose com e, acervo desse descrição breve uma faremos isso, Para novo. texto um ou imagem nova uma geram que sociações as de conjunto éum biblioteca essa atrações, de montagem - - - - pela particularidade da instituição que a abriga, a Cinemateca aCinemateca aabriga, que instituição da particularidade pela também mas titular, seu de percalços pelos marcada história uma têm dias nossos até chegaram que volumes 5mil Os numerosos. são também cortadas, páginas das parte apenas com lidos, parcialmente os ou lidos não Aqueles livros. pelos ocuidado mostram também precisão com cortadas páginas As parcimônia. muita com página na indicações faz que colecionador, zelode um livros, seus por zelo grande tinha Emilio Paulo significativas. mesmo, isso e, por raras últimas, estas marginais, anotações eas grifos os são livros desses particularidade Outra areleitura. facilita oque jávisitado, lugar um para remeter de forma uma também mas atenta, aleitura somente não indica referência de sistema Esse significativas. mais páginas das números dos anotações volume, cada de final no encontrarmos, comum émuito livros os Folheando desvios. de e indicações percorridos caminhos de traços deixou que criterioso, leitor um de rastros importantes, marcas guardam volumes Os estudo. de eformas leituras de programa um informam livros dos características As pensamento. seu ao acesso de porta como aqui étomada Emilio Paulo de A biblioteca eobjetividade. realismo algum procura atarefa acaso, de dose grande da Apesar einterrogá-los. hoje de dias os até viveram sobre que títulos os com trabalhar Resta-nos recuperadas. serem de impossíveis são que mas importam, também que ausências de espectral número um fantasma, grande um - 63 revista da cinemateca brasileira 64 A biblioteca de Paulo Emilio de então, passaram a ocupar um lugar reservado, recebendo recebendo reservado, lugar um a ocupar passaram então, de apartir que, demais dos separados foram cinema de livros eos crítico, do pessoal arquivo do asistematização iniciou 1980, aCinemateca de década Na crítico. do residência e na “sapos” nos Cinemateca, na estavam que livros os e todos jornais de recortes correspondência, intelectual, produção sua toda aCinemateca, para crítico do pessoal o arquivo Telles doou Lygia Fagundes Emilio, Paulo de amorte com 1977, Em Carone. de jipes os após sobraram que humanas ciências de livros os etodos Museu, ao enviadas obras das duplicatas referências, de obras algumas apenas restando cinema, de bibliográfico acervo oseu todo quase Segall Lasar Museu ao transferiu Brasileira 1974, em Assim, aCinemateca condições de seu armazenamento. péssimas das razão em completamente deteriorasse se ele que antes Segall, Lasar Museu ao acervo desse parte grande convênio, um de meio adoar, por forçado foi 1970, ocrítico de década na Cinemateca da crise da e oaprofundamento anos dos opassar com Entretanto, Gide. André Marx, Karl Valéry, Paul de obras socialismos, os sobre livros de lado ao cinematográfico, discurso do referências principais as eram do cinema, do história da pioneiros os cinema: sobre editorial mercado no melhor de havia oque continha Abiblioteca residência. sua de uma quase era continuidade a afinal Cinemateca instituição, a para cinema de biblioteca asua toda praticamente doou lio Emi Paulo condições, Nessas local. cinematográfica cultura da desenvolvimento do acausa para conquistava crítico do ocarisma que equipe, toda ede Emilio Paulo de entusiasmo grande pelo compensada era Apenúria n’água. burros os com deram necessidades suas com compatível dotação uma econseguir público opoder sensibilizar para esforços os todos Entretanto, Matarazzo. Ciccilo de Moderna Arte de seu (1956) Mu do recém-emancipada instituição uma fortalecer era propósitos seus de um França, na estada segunda sua 1954, em após Brasil, ao retornou ocrítico Quando Brasileira. para transportar essespara livros. transportar jipe de viagens várias realizar precisou Carone Vigo. os sobre oestudo realizava equando política militância intensa sua de época na acumulara que europeu operário movimento do história de livros dos parte grande Carone Edgar riador ohisto para doou crítica), produção, (público, dimensões suas as todas em local cinema do transformação na estava como empenhado 1960, de Emilio, Paulo década da início No volumes de história, política, sociologia, psicologia e literatura. de 1930 de erepleta anos dos apartir constituída humanas, ciências de biblioteca uma estava também cinema, de livros astas e astros, os grandes nomes da teoria. da nomes grandes os eastros, astas 3 as principais revistas, principais as 6 O que ficou na Cinemateca Cinemateca na ficou Oque 4 as biografias de cine 5 E junto com os os com Ejunto - - - - tantos volumes de Eça de Queiroz e Romain Rolland, surgem surgem Rolland, eRomain Queiroz de Eça de volumes tantos de meio No ànovidade. mescla se que gosto de atraso certo apresenta biblioteca essa província, da marca Como biblioteca. sua em também refletem se eque anos dos longo ao permanecem que disposições Paulo, São de Universidade na humanas ciências das des novida pelas fascínio ede artístico-político engajamento de época uma de éfruto espírito, do doido crioulo do samba de espécie positivo, caleidoscópico Oaspecto Viana. Renato eaté Trotsky, Meyerhold Stálin, aLênin, Malfatti e Anita Freyre Gilberto Andrade, de Mário Carvalho, de Flávio Segall, aprismo, ao comunismo do iam que referências, café e, numa página de Gide, a própria impressão digital de de digital impressão aprópria Gide, de página e, numa café de marcas volumes, dos final no indicadas páginas grifos, anotações, nas falar sem Lênin, de obras anunciando páginas de marcador um com deparei me Beer) (Max socialismo do ahistória sobre livro um em Zélia; Maria Presídio do anônimo companheiro um de bilhete pequeno um achei francesa ca gramáti de volume outro em Proust; de deterioradas muito páginas entre Candido Antonio de carta uma encontrei livros, esses com trabalhar ao 2008, de meados Em conjunto. nesse deteve se nunca ninguém volumes, alguns leram dados, de base em acatalogação edepois inventário um iniciaram que Cinemateca própria da técnicos poucos dos e, àexceção comoconsultas sem um material praticamente permaneceu tal, Como cinema. em especializada biblioteca da destacado conjunto um Emilio, Paulo de Pessoal Biblioteca de o nome valor.” tinha moderno parecesse Tudo me que só: um era O critério literatura, psicanálise, teatro, arquitetura, sociologia, pintura. política, esuperficialmente: confusa quanto vivamente tão interessava me exata, ciência qualquer ede cinema do ção exce com tudo, anos dezoito pelos “Lá ocrítico: Diz donou. oaban nunca forma, alguma de que, insaciável curiosidade aprópria relembra Emilio Paulo morte, sua após anos dez Andrade, de Oswald com aamizade sobre comentário Em equilibrada. maneira de sempre nem fascínio, com sidade ecurio reflexão fundiu que experiência uma foi Emilio, Paulo de contacto do depois anos etrês trinta livros, esses Folhear pessoal. marca sua com em folha uma egravou esferográfica caneta de tinta com dedo o molhou hábito, de falta ou acidente por que, Emilio Paulo 7 E nessa fome de conhecimento entrava um cipoal de de cipoal um entrava conhecimento de fome Enessa 2 8 de Lasar - - - - - teca de Paulo Emilio, o que se percebe é uma ligação entre entre ligação éuma percebe se oque Emilio, Paulo de teca biblio da exame no Mas exige. coesa obra uma que definida apersonalidade sem demais, eclético leitor um demonstra biblioteca essa conhecimento, de área cada de fronteiras as melhor delimitar fez só interdisciplinaridade apregoada a tão quem para “especialistas”, de contemporâneos olhos nossos Aos vastidão. sua em ocidental acultura abarcar de vontade ea estrangeiros literários mitos os omodernismo, Rússia”, pela a“paixão existencialismo, do amarca notórias esão do, perío do brasileiro intelectual um de biblioteca toda em fato éum franceses autores de 1940 presença a1970. Agrande de décadas das brasileiro intelectual mundo do bibliográfica topografia de espécie éuma ela tempo, mesmo Ao pistas. novas de cheio bifurcações, inúmeras com percorrido, nho cami do eatrama odesenho eintelectual, espiritual grafia geo sua de mapa um constitui Emilio Paulo de A biblioteca autores para compor uma criativa. descaracterização alguns destacar apenas mas acervo, do exaustiva descrição uma érealizar não aqui Aideia irremediavelmente. ceram eenvelhe tempo nosso para significam mais nada autores esses pois província, na feita biblioteca uma de exemplos são Bourget ePaul Larbaud Valéry France, Taine, Anatole Bos, Du de presenças As estruturalistas. estudos de tânea cole euma Candido Antonio Sartre, Jean-Paul Gide, André ------Communications aRevue d’Esthétique, Brasil, ao definitiva volta sua em textos primeiros seus escreveu Klaxon modernista moderna literatura francesa, a revista France de Mercure como Esprit Maintenant tanto Aron; mond vistas, aRevista Brasiliense vistas, cinemano dos 1960 de eespaço década da revista portante aCivilização Brasileira, existencialismo, do tribuna temps modernes Les revistas as tanto acompanhou Emilio Paulo época, sua de intelectual debate ao atento leitor Como acervo. desse Ion arevista como Preciosidades biblioteca. uma de prismáticas orlas as compõem elas Benjamin, Segundo biblioteca. dessa opoder adelinear ajudam também revistas As crítico. do àobra remeter possível, e, quando biografia a perto de acompanhar deve volumes dos adescrição isso, Para aanálise. para interesse de gerais aquestões ora ciso, pre aspecto aum remete ora que livro, cada estante, cada teressado na cultura brasileira e no debate contemporâneo. debate eno brasileira cultura na teressado in versátil, oleitor Emilio Paulo em encontraram periódicos esses todos Cafi, Andrea de discípulo Chiaromonte, Nicola de , do místico Isidore Isou, e a revista Clima earevista Isou, Isidore místico , do , do católico Emmanuel Mounier. O bastião da da Mounier. Obastião Emmanuel católico , do Table ronde aTable estruturalistas, estudos , dos , de Sartre, como aLa France como libre Sartre, , de , a paulista Anhembi , apaulista , de Caio Prado, aTempo presente Prado, Caio , de do professor Etienne Souriau, a Souriau, Etienne professor do , do socialista Henri Poulaille, Poulaille, Henri socialista , do , em que Paulo Emilio Emilio Paulo que , em A larecherche dutempsperdu da biblioteca de Paulo Emilio. da bibliotecadePauloEmilio. Uma das várias edições de Uma dasváriasediçõesde (Quebec: Gallimard,1944) fazem parte parte fazem a mais im amais , de Ray , de , a -

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- , 65 revista da cinemateca brasileira 66 A biblioteca de Paulo Emilio servador historiador da França e militante da Action Française, Française, Action da emilitante França da historiador servador ocon Bainville, vez, sua Por odrama. para importante espaço n’ Já fogo. pelo consumida termina que “Astaracienne”, biblioteca grande na há a ambientação pédauque la reine de La Em rôtisserie to raro. manuscri um consultar para apenas longe, muito para viaja ta o protagonis Bonnard, Silvestre de Ocrime Em romances. seus para paixão essa transpor soube France livreiro-editor, de filho bom Como livros. dos torno em acumplicidade France Anatole em encontrou provavelmente Emilio Paulo cultura. da crítico do trabalho do ampla noção essa reiteram que exemplos são Bardèche, eMaurice Barbusse Henri Barrès, Maurice Bainville, Jacques France, Anatole como autores livros, aos Quanto também uma biblioteca é um éum biblioteca uma também anjos A revolta dos - - - mo radical e anárquico, em que a descoberta da vida social se se social vida da adescoberta que em eanárquico, radical mo individualis um por marcada 1880, era de década na publicada eu Oculto do trilogia primeira Sua fictício. julgamento do “réu” o Barrès foi aordem, contra ataques seus de um desferiram Littérature revista da 1921, e, em dadaístas os legiões quando formavam Barrès de admiradores os Blum, eLéon Maurras a Mauriac de eAragon, aBreton Massis Henri De francesa. literatura da renovadores os para forte muito influência uma foi juventude”, da “o príncipe 1924, em Barrès, morte sua até XIX século do fim no lido muito tempo, seu de representativo muito Homem direita. extrema de opublicista quanto tanto interessa eu” do “culto do Oescritor Barrès. Maurice com acontece Omesmo Almereyda. de universo do adefinição para serve criada por Paulo Emilio criada porPauloEmilio A revistaMovimento, e Décio de Almeida e DéciodeAlmeida Prado em1935. ,

- gol, Puchkin, Lermontov, Turgêniev, Saltykov, Korolenko, Gar Korolenko, Turgêniev, Saltykov, Lermontov, Puchkin, gol, Go (Dostoievski, russa literatura da história da clássicos dos Além país. nesse produzida aarte também mas outros), tos tan entre Deutscher, Beer, Isaac Max Eastman, (Max Outubro geração aPlataforma para da nova depoimento seu em Emilio Paulo fala que de Rússia” pela 1935). A“paixão Globo, Alegre: (Porto soviética Rússia da cultural vida da ecrítica vismo: descripção bolche do ephysionomia Espírito eseu Fülöp-Miller René com acontece 1934. Omesmo aparecimento, seu de ano no lido e Brasileira Cultura Livraria pela volumes dois em publicado história do cinema, do história importante uma de Coautor eliteratura. política de tratam que volumes alguns com aparece vez, sua por Bardèche, Jugements seu em Massis, Henri como comentadores de viu ser se Emilio Paulo Almereyda, de mundo no importância sua republicano de Clemenceau. entender Para seu pensamento e oideário adotar ao metamorfose”, “incessante sua Maurras, segundo confirmou, Guerra da ofim Com francesa. direita extrema pela cultuada bastante foi protofascista ideologia sua –e Alemanha na traduzido –muito vida em renome de escritor um foi Barrès literatura. da detrimento em documental, pecto (1919), Guerre la Grande de oas Chronique prevalece que em L’Echo Paris de jornal no diários artigos escreve concreta, ação sua de símbolo e, generalizada como nacionalista da campanha participa ra, Guer Grande da oadvento Com aliteratura. ofuscar vai política a mais vez ecada referência uma torna-o nacional A projeção einteligente. entusiástica prosa uma por Tudo éenvolvido Lorena. da migrantes de Paris em desventuras das íntima tiva narra uma de apartir oantiintelectualismo, sociais, injustiças déracinés Les Em Maurras. de aproximando se xenófoba, disposição sua revela Dreyfus, ocaso com que, nacionalismo no desemboca pensar solidariamente”. O desdobramento desse egocentrismo a conduz solitariamente interior, o“pensar vida da meio por dá da da éocaso como trajetória, sua de precisos momentos indicam também mas obra, sua entender se para significativos dados revelam ora Emilio, Paulo de trabalho do específicas questões para apontam ora lógica, essa seguem livros Os russo. comunismo do histórica aexperiência sobre movente co relato eum Stálin de biografia uma de autor o polemista, que do oescritor menos einteressa trincheira da lado outro no encontra-se Barbusse Henri Já Stendhal. Emilio: Paulo de preferências das uma eles entre literatos, grandes de biografias eproduzir fascismo ao consagrar se para cinema Historia do socialismo e das luctas sociaes luctas edas socialismo do Historia abrange não apenas os livros sobre a Revolução de de aRevolução sobre livros os apenas não abrange (1897) aparece plenamente o culto ao solo pátrio, as as pátrio, solo ao oculto plenamente (1897) aparece . A reunião desses escritos receberá o nome de de onome receberá escritos desses . Areunião 9 Bardèche se afastou gradativamente do do gradativamente afastou se Bardèche , de Max Beer, Max , de

- - . ------social de Moleque Ricardo de social aprosa preferia formalismo do invés ao que Emilio, Paulo e omodernista entre polêmica boa uma rendeu que teatral eocavalo OHomem de falar Oswald para espaço deu também que -CAM, Modernos Artistas dos Clube no Prado Caio de àconferência assistiu Emilio Paulo e, provavelmente, publicação sua de ano no lido foi Olivro necessidades.” suas segundo atodos, possibilidades, suas segundo “[...] todos, de novo mundo um URSS, Em Emilio. Paulo neófito ocomunista entender se para significativa mais Jr. leitura éuma Prado Caio período, 1936). mesmo Agosto Nesse SPaulo. Paraíso. (“Presídio leitura de data da eanotação homenagem”) (“cordial dedicatória e poesias Novas destacam se segundo, Do social. oromance contra intimista mais prosa de tipo um brasileira prosa da aEvolução biblioteca na há primeiro, Do frequentava. Emilio Paulo que modernismo do oposto campo no aparecem autores esses 1930, de onde anos dos contexto no lidos foram Cardoso eLucio Grieco Agripino contexto. eseu Eisenstein de odelineamento para e amo ( Literário Suplemento do textos inspirados mais dos num aparece material miséria cuja Blok, Alexandre como social, convulsão grande da contemporâneos autores acervo desse também constam outros), entre Sologub, shin, O texto de Etienne Souriau, que encerra o volume, trata do do trata ovolume, encerra que Souriau, Etienne de O texto amantes Os em Jeanne de riso” de acesso “libertador o precisão com aentender Emilio Paulo ajudou dúvida sem (Paris: rire Flamarion, du 1959) scientifique àl’étude duction Intro Acoletânea Blavatsky. de ateosofia sobre capítulo no grifadas partes econtém Schemberg aMario pertenceu etLiberté Esprit seu especialmente obras, várias em lido efoi a curiosidade despertou russa, ção revolu da aexperiência rejeita que social, cristianismo um de defesa esua Berdyaeff Nicolas Oteólogo existencialismo. ao ataques seus eem racionalismo do defesas suas em que livre mais maneira de trajetória sua de retrospecto um faz oautor que em volume um com comparece Drummond?), de poema um de sido (ou teria acima mencionada crônica a para vif enterré d’un Exercice otítulo emprestado pegou Emilio Paulo quem de Benda, Julien Três Ofilósofo Pppês. Três de livro mulheres eno Literário Suplemento do artigos dos alguns em surge atmosfera cuja detetive, de romance pelo ogosto indica stories mystery of book pocket The O livro geração. sua para histórica investigação da papel o destaca Nova Geração da aPlataforma para o depoimento e éimportante também Contemporâneo Brasil do Formação r). Essénin, Maiakovski e Babel, todos são fundamentais fundamentais são todos eBabel, Maiakovski r). Essénin, , o jovem militante Paulo Emilio grifou o trecho: otrecho: grifou Emilio Paulo militante , ojovem , de José Lins do Rego. do Lins José , de , cujo volume na biblioteca biblioteca na volume , cujo com com A luz subsolo no Revolução, cinema , em que se louva louva se que , em 10 A leitura de de Aleitura , peça , peça . - - 67 revista da cinemateca brasileira 68 69

problema estético do riso e usa termos dos quais o crítico se conversa por telefone, Antonio Candido me confirmou que inculta, éramos capazes de fazer como os europeus” (p.79). serviu para seu estudo sobre o filme de Louis Malle. Souriau Paulo Emilio lhe emprestou dinheiro para imprimir sua tese. E Antonio Candido ressalta como essa atitude é de grandes também aparece nos vários manuais de cursos de estética A dedicatória bem humorada confirma os laços de afeto e a consequências não só para a literatura, mas para toda a “vida A biblioteca de Paulo Emilio acompanhados por Paulo Emílio na Sorbonne, quando de proximidade das ideias: “A Gomes, que passará à posteridade mental do país”. O fenômeno chega tardiamente ao cinema, sua segunda estada na França. Souriau recuperou a noção por ter sido o Engels desta obra-prima, muito afetuosamen- e será Paulo Emilio quem o recuperará quando salientar o de “diegese”, que Paulo Emilio utilizará em Humberto Mauro, te. Antonio Kandido. Março de 1945”. Já em Vários escritos papel histórico da revista Cinearte. Cataguases, Cinearte. O conceito seria depois reconhecido (1970), encontramos a seguinte dedicatória: “Ao Paulo (herói pela crítica literária (Cf. Gérard Genette. Figures III). Comen- de umas partes deste livro) com afetuoso abraço do A.C.” A Seguindo essa tradição de crítica de obras e análise da tando ainda o riso, vale notar os livros sobre a história do presença de Paulo Emilio no livro aparece nominalmente sociedade, vale a pena mencionar Ao vencedor as batatas, circo, de Serge, e o palhaço Rámon Goméz de La Serna. em alguns ensaios e, quando o livro foi relançado em 1995, de Roberto Schwarz. O volume da biblioteca de Paulo Emilio Antonio Candido incluiu um ensaio inteiramente dedicado ao tem a curiosa dedicatória: “A Sallès Gomès, um eminente Livros como Histoire du Guépéou (1933), Stalin (1933), ambos amigo. Mas na edição de 1970, Paulo Emilio aparece na série colonizador e trípede paulista. De um seu colono. Roberto. de Essad Bey – um exilado que denunciou a barbárie esta- de ensaios dedicados a Oswald e em especial em Digressão 11.jul.1977”. A referência à grafia francesa do nome de Paulo linista –, The history of American trotskyism (1944), Mamma sentimental de Oswald de Andrade. Na frase “No começo do Emilio e a indicação do colonizador paulista revelam tanto o Svetlana Nono Stalin (1967) e Qué silenció la hija de Stalin? decênio de 40, Oswald fez em sua casa mais de uma leitura conhecimento de Jean Vigo, como o impacto do texto Uma (1967) e Les bolcheviks et la révolution d’octobre – procès ver- de capítulos prontos, segundo me contou quem ouviu.” situação colonial? – que será retomado anos depois para baux du comité central du parti ouvrier social-démocrate russe O “quem ouviu” certamente é Paulo Emilio, que naquela introduzir um balanço de um ciclo econômico –, assim como (bolchevique) (1964), confirmam o interesse pela experiência época era o protégé do poeta modernista, que cultivava um uma brincadeira entre o local e o universal sugere, em tom histórica da Rússia em diferentes momentos. Os primeiros clima amistoso (pontuado por muita pilhéria) com o jovem de brincadeira, a leitura de Cinema: trajetória no subdesen- colocam em xeque o deslumbramento do comunista neófito desinibido. Quando Antonio Candido comenta a expectativa volvimento. O termo “trípede” certamente se refere ao título na medida em que informam sobre a burocratização da em torno da Trilogia do exílio, aguardada como a grande obra das ficções do crítico de cinema, que na época ocupavam o revolução já na década de 1930, enquanto que as últimas são do poeta e que viria para lançar por terra as dúvidas em torno crítico literário. A vontade é continuar tecendo conjecturas, indícios da “paixão pela Rússia”, que nunca deixou de pulsar. de suas qualidades artísticas, ele afirma: “Todavia eu (nós) mas por ora basta indicar o contato pessoal. Mesmo que pu- esperava(mos) por uma confirmação, com coroamento que ramente documental, a menção é significativa, pois o autor é A coerência política não impede o distanciamento artístico, ele [Oswald] teimava em anunciar como tal.” Certamente, dos raros que tem destacado em profundidade o trabalho de e a heterodoxia surge como marca dessa biblioteca. Ao lado quando se refere a um “nós”, o crítico literário está evocando Paulo Emilio e sua contribuição crítica e artística.13 de marxistas ortodoxos, aparece um escritor como Céline. sua geração – a geração Clima –, que acompanhou com inte- Seu Mea culpa será importante para se compreender o resse renovado os rumos do modernismo. Mas, sem dúvida, Percorrendo as estantes dessa biblioteca, encontramos clima político da época de Almereyda. E apesar do panfleto esse “nós” se refere particularmente a ele e Paulo Emilio que, várias obras de Edgar Carone, que se define como “amigo antissemita, Bagatelles pour un massacre, seu estilo deliran- entre os “chato-boys”12 era o mais próximo do poeta. No mo- e discípulo”. E, seguindo a ordem alfabética, temos alguns te e sua fúria autodestrutiva tem seu lugar na estante. Assim mento em que o ensaio descreve a recepção de Oswald pela trabalhos de Otto Maria Carpeaux. O cosmopolitismo do como Pirandello, apesar de seu telegrama em solidariedade geração Clima, Paulo Emilio ocupa um lugar de destaque crítico austríaco, radicado no Brasil, se confirma nos dois vo- a Mussolini depois do assassinato de Matteotti; ou Hamsun, e é alvo de provocação. “Paulo Emilio andava pelos dezoito lumes de ensaios A cinza do purgatório (1942) e Origens e fins apesar de sua adesão ao nazismo; e Éluard e Aragon, apesar anos, era muito combativo e cheio de iniciativas, com certo (1943) e na fantástica Pequena bibliografia crítica da literatura da aprovação aos processos e execuções estalinistas. Esses gosto pelo barulho que depois perdeu.” Ainda sem entender brasileira (1955), gênero raro em nosso mundo intelectual o sentido da provocação, descrevo-a aqui para evidenciar a muito habituado a “interpretar”. O interesse por Carpeaux se “Exemplar do congressista Paulo grandes autores do século interessam pela profundidade de Emilio. Com o abraço do Oswald 1945”. suas obras, menos por suas escolhas políticas; ora como troca de ideias, a cumplicidade e as proposições em torno verifica não apenas nos volumes da biblioteca, mas também Dedicatória de Oswald de Andrade para Paulo Emilio, que participava do cultura geral, ora por razões específicas, como é o caso de de uma interpretação da cultura, que passa também pela na defesa feita pelo grupo Clima, quando o grande crítico foi I Congresso Nacional de Escritores. Comte. As obras completas do filósofo servem para a feitura memória de uma geração. Em Antonio Candido, essa inter- atacado por Carlos Lacerda, Guilherme Figueiredo e Vitor do artigo O positivismo brasileiro na Sorbonne, sobre o traba- pretação da experiência brasileira está inteira já em 1959 na Espírito Santo que, em campanha difamatória na imprensa, lho do professor Paul Arbusse-Bastide.11 O mesmo acontece sua Formação da Literatura Brasileira, publicada no mesmo o chamam de “cripto-fascista”.14 com Léon Daudet, o eterno inimigo de Almereyda. ano da Introdução ao Cinema Brasileiro, de Alex Viany. Paulo Emilio será muito sensível a essas duas obras; a segunda Outra personalidade marcante na biblioteca é Leon Antonio Candido comparece na biblioteca de Paulo Emilio receberá severa crítica, enquanto a primeira é um modelo Trotsky, e as diferentes edições da biografia escrita por com inúmeras obras e todas com dedicatórias significati- de investigação decisivo para a compreensão da história do Isaac Deutscher (O profeta armado, O profeta desarmado, vas. Em Introdução ao método crítico de Silvio Romero (1945) cinema brasileiro que está em Humberto Mauro, Cataguases, O profeta fora da lei) mostram o estrategista político pela temos a declaração da grande amizade, que passa pela Cinearte. Da leitura atenta de Formação destaca-se uma trajetória e obra. Deutscher, um antigo militante trotskista compreensão das condições econômicas e a solidariedade ideia-força, grifada com caneta esferográfica: “[...] o desejo de da década de 1930, logra um distanciamento crítico de do filho de secretário de estado não tem limites. Em uma mostrar que também nós, brasileiros, homens de uma terra seu personagem e, com certo ressentimento, realiza um 70 A biblioteca de Paulo Emilio de PaulValéry (1949). Degas DanseDessin, escrita de Paulo Emilio. Paulo de escrita a lembram não livro no aparecem que grafite de marcas as pois dúvidas, Há ensaio? aeste paródica referência Três Pppês três de mulheres novelas, suas de título o dado brasileiro Teria ocrítico maridos. aos fidelidade da nome em àvida Todas renunciam Paulina. é Pompéia eaterceira Peto; de esposa éarica outra omoço; Plínio, de éavizinha uma comentar: para exemplares esposas três escolhe Montaigne moderno? casamento do respeito a peça saborosa essa lido Emilio Paulo acaso, Teria, por mulheres boas três De ensaio no grafite de marcas há volumes dos um Em antigas. edições três em Montaigne grandeza histórica e humana inspiradora. romances, principalmente L’Affaire Toulaev, uma possuem Seus Emilio. aPaulo cara muito será literária invenção com político relato mesclar em disposição esua Almereyda, de acriação para importante fonte como surge Serge Victor Já Daix. ePierre Lukács de comentários dos meio e por tais fundamen seus com comparece último Este e Soljénitsin. Koestler Arthur Serge, Victor como eautores Guevara, Che de révolutionnaires Oeuvres as destacam-se engajada editora Da biblioteca. na encontrados são Maspero da volumes Diversos vulgar. marxismo do saída sem obeco superar em vontade sua por interessa Sartre práxis. da filosofia auma direção em consciência da filosofia uma modernes etRévolution térialisme Ma de depois principalmente marxismo, do renovação na nausée l’existentialisme histoire de une pour oEsquisse como assim período, do filosófica corrente aprincipal compreender se para obras são razão dialética da eAcrítica teatrais peças As considerável. espaço ocupa tre Sar interior, Jean-Paul àaventura dedicado intimista, mais eosegundo exterioridade, sua em mundo ao voltado meiro opri moderna, francesa literatura da importante dupla uma formam que Giraudoux, eJean Morand Paul como Assim Stálin. sobre biografia na tarde mais confirmaria se Trotsky, oque contra rável desfavo oposicionamento impede não qualidade, uma aser vir pode que fato, Esse investigação. pela resolvidas não lacunas as preenche imaginação sua vezes, e, muitas historiador éum não ele Mas notoriedade. valeram e lhe convincente atmosfera uma criam realizada bem pesquisa ea clara Aprosa mestre. antigo seu com contas de acerto Agosto 1914 eAgosto eobezerro Ocarvalho Gulag, Arquipélago é uma referência incontornável para os interessados interessados os para incontornável referência éuma , em que Sartre inicia o esforço de superação de de superação de oesforço inicia Sartre que , em , texto publicado na revista Les temps revista na publicado , texto La La de Oautor Wahl. Jean , de , em em , . - - , - - - , do trabalho do crítico. do trabalho do desenrolar no presentes estão àsocapa, esempre maneira alguma de eque, Emilio Paulo por feita sistemática a leitura evidenciam livros cujos modelos ou mestres aprofundada, mais maneira de autores alguns em deter se é preciso documentais, dados como livros dos apreciação essa Após interessado o nosso autor. onosso interessado ter deve operária, vida da mística sua por sobretudo mas epolíticos, históricos escritos seus por Weil que, Simone paterno”. Para encerrar esta etapa descritiva, resta citar “affeto com dedicatórias temos livros nos correspondência, grande uma de Além avida. toda por perdurou Paulo, São de Universidade na cursos ministrou opoeta 1940, quando de década na nascida Ungaretti, Giuseppe com A amizade para a descrição de uma obra. talento grande com arguto ocrítico surge momentos alguns em momento, edo meio edo raça da odeterminismo sobre teses ilustre aobra que lugar, mais seu epor tem também arte da Afilosofia Martineau. eHenri Malo Henri Bardèche, Maurice Zweig, Stefan de comentários os completas, obras das além tinha, Emilio Paulo beylista, bom Como histórico. ecomentário estilo do descrição articulava que renascentistas, pintores de notáveis biografias de autor o Berenson, Bernard eles entre arte, da historiador primeiro Vasariani Studi os com volume um também Le há Opere, seu de Além artes.” das eodeclínio odesenvolvimento e expor estilos dos um cada de raízes eas causas as “[...] descobrir principalmente mas artista, cada de ações eas intenções as destacar procurando método, seu expõe ele parte, da segun da introdução Na descrições. eestranhas célebres suas com biblioteca na comparece aarte, para autônoma história uma aformular autor oprimeiro Vasari, Giorgio Emilio. Paulo fascinado ter deve violento, teatro combate, de incoerente e Esse mente redescoberto. recente foi anarquista teatro cujo desconhecido um último este Mirbeau, eOctave Malraux André são presenças Outras eliterária. cotidiana vida da anotações de apartir original, literário estilo um por incessante éabusca obra estilo”. Sua “fazer em esforço pelo interessa diários, de autor esquecido esse Léautaud, Paul Já filosofia. da estudo de sistemático ço esfor de fases das rastro éum Hegel de estética de O curso , em que diversos autores discutem o legado do do olegado discutem autores diversos que , em 3 , de Hippolite Taine, Hippolite , de - - -

revista da cinemateca brasileira 71 72 A biblioteca de Paulo Emilio Paulo Emilio considera-o um parente de Montaigne, de parente um considera-o Emilio Paulo panteão. nesse importante autor éoutro Gide André intervenção. de estilo seu forjar Suplemento do Literário ocrítico para serviu certamente isso tudo profundidade, em outros evoca que geral o tema exposição, da volteios os com coexiste que concisa, A forma filósofos. diferentes mais nos felicidade de oconceito sobre fait-divers dos temas que em todos, de célebre éomais le sur bonheur O Propos filosófico. opensamento introduzir para gerais temas sobre versavam propos os aplicada, filosofia de lição uma Como leitor. qualquer para democrático aspecto eseu temática Propos chamou se gênero Esse eprofundos. curtos textos em assuntos diversos mais dos tratava que crítica de gênero um inventou imprensa, grande na escritos seus por Conhecido 1930. de década na França da famosos mais intelectuais dos um foi Ofilósofo aluno. foi Emilio Paulo quem de Maugüé, Jean de professor fora que Alain, de obra pela Comecemos desempenham papéis preponderantes. eadisponibilidade aliberdade que em mesmo, si de nhos literatura francesa, serve para explorar diferentes testemu da clássicos dos tributária justa, Aescrita oseduzira. pouco há que comunismo ao reservas suas apresenta Gide que volta URSS De da lia 1930, de quando adécada desde Emilio Paulo inquieta conjunto, em vibram earte vida como maneira pela marcada muito temas, ede posicionamentos de ângulos, de variações de cheia multifacetada, obra Sua época. da literário problema éum Gide fortes. mais ças presen as entre terrestres Nourritures de oautor colocam escritor, do ecomentadores biógrafos de e aquantidade egrifadas, lidas biblioteca, na presentes obras inúmeras l’esthétique de la personnalité. de l’esthétique denomina ele que arte, da história da capítulo novo um formando estará imaginário eu desse acriação investigar e quem íntima, vida sua com aver pouco tem que ideal, figura uma criar de sejo de no estilo seu constrói Gide que aponta Hytier obras, nas mais concentrar se para eobra vida entre arelação privilegia não que método seu explicar para rápida passagem Numa brasileiro. crítico do biblioteca da estantes das numa aparece livro cujo Hytier, Jean constatou como estética, elaboração grande de obra uma Gide em renderá entrecruzamento Eesse crítico. trabalho seu todo de longo ao Emilio Paulo acompanhará redutora, não maneira de outra na uma cuem imis se evida obra que em método um individualidade, eu do apartir desenrola se tudo que em compositivo método esse Journal do atento leitor . Essa descoberta de um método que reduz o mundo à omundo reduz que método um de descoberta . Essa e suas características são a síntese, a diversidade adiversidade asíntese, são características esuas servem para uma profunda reflexão reflexão profunda uma para servem , a obra máxima de Gide, percebe percebe Gide, de máxima , aobra 16 Paulo Emilio, como como Emilio, Paulo 15 , em , em e as eas -

- - - discute a tensão entre arte eerotismo. arte entre atensão discute que artigo um em émencionado francês oescritor Emilio, Paulo de crítica Na diferentes. momentos em e aconsulta areleitura e, principalmente, aleitura confirmam volume, cada de final no significativas mais páginas das marcação a esobretudo marginais, anotações as grifados, trechos inúmeros Os estético. discurso ao dedicada obra da parte de sistemática leitura uma mostram biblioteca da livros Os emblemática. presença éuma Valéry Paul vez, sua Por Vigo Jean de redação da quando seguinte, década da metade segunda na intensifica 1930 de ese década na surge que interesse, esse reitera 1972, em Gide d’André Amis des Association pela tor, editado escri do centenário do torno em volume eum Emilio, Paulo ponto alto da crítica de Valéry. Ele voltou ao estudo de Leo de estudo ao voltou Ele Valéry. de crítica da alto ponto o como considerada ser poderia que intelectual”, “Comédia de aideia surge trabalho Desse espiritual. tipo um de ção constru eda intelectual drama um de reconstituição da trata-se Mallarmé, com fez como Assim anos. dos longo ao operseguiram que questões Leonardo em projetou Valéry como indicam dados 1930). em Esses (incluídas marginais ensaio o 1919), em 1894), em (anexada (redigida aNota edigressão texto do versão aprimeira encontra-se brasileiro, crítico pelo lida Vinci, da Leonardo de método ao Introdução Na Emilio. Paulo por como Valéry por tanto vida, da longo ao revisitada será que síntese uma Vinci, da Leonardo de estudo no ganha, formal concepção Essa inesperadas. edecisões impulsos incorpora que método um de constituição na contribui cada instante.” a termos novos de aintrodução permite admitem, olhos os oque tudo admite conexão; toda dispensa dor. “A descrição cria oindivíduo que do mais poética aação captar procura que em medida na ainterpretação, supera criativa descrição em oindivíduo são aobra, aexpressão, oestilo, ele, Para obras. das aformação com preocupam ese aarte sobre gerais explicações possuem escritos Seus fantasia. epela método pelo marcados todos enotas, conferências ensaios, de meio por crítica obra sua construiu Valéry Emilio. Paulo de crítico trabalho do concepção na forte épresença Valéry única, ção Apesar da Vinci. apari da Leonardo de método ao Introdução da autor do otrajeto todo de conhecimento revela pontual interesse.manteve certo Clima revista da críticas nas referenciado muito oesteta Schwob, René de o nome atenção nossa chama eles, e, dentre Emilio Paulo por Gide de aleitura amparam que comentadores os são Inúmeros ação e toda a filosofia é uma questão de forma. E sua Esua forma. de questão éuma afilosofia etoda 19 Leonardo e osfilósofos e Leonardo Para esse tipo de análise crítica, a intuição aintuição crítica, análise de tipo esse Para , e por quem Paulo Emilio sempre sempre Emilio Paulo quem , epor . 17 Gide nunca deixou de inquietar inquietar de deixou nunca Gide (de 1929) e as notas 1929) (de notas eas 18 Essa referência Essa - - - - - Paulo Emilio. Em uma arguição memorável, Paulo Emilio Emilio Paulo memorável, arguição uma Em Emilio. Paulo banca na tendo Paulo, São de Universidade na doutorado seu 1973, Em defendeu ele Pignatari. Décio de àtese comentário Leonardo de síntese anotação, Essa positivas.” sanções de edesprovidos definidos não termos por formadas acombinações limita se àque superior mente necessaria filosofia de –espécie atos pelos especular de ra Leonard visse nas obras um meio um obras nas visse Leonard «Talvez alápis: anotação aseguinte temos lidos, volumes vários dos um e, em Valéry de muito oaproxima biográfico comparável.” in clareza uma ecom apresenta, os menos ao intelectual, partenogênese da insolúveis problemas os resolve não se to: éingra não otrabalho mas duvidoso, ébastante O sucesso mesmos. anós explicar decidimos que aobra reconstruir de capacidade nossa forma, alguma de representa, que mas um teórico, ser um exteriores, detalhes os todos excluindo imaginar, honesto: mais sistema ao conduzidos –somos aventuras nem anedotas, nem credores, nem amantes, nem “Portanto, vista. de pontos seus ereitera juventude de texto seu retoma (1892-1917) silêncio grande de período – –seu ideias suas de 1919, e, em vezes reformulação diversas alonga nardo após modelo 20 A maneira como Paulo Emilio pensa o estudo oestudo pensa Emilio Paulo como Amaneira psicológico mais ou menos grosseiro, grosseiro, menos ou mais psicológico – ou, melhor, uma manei melhor, uma –ou, , certamente se deve ao ao deve se , certamente - - - - acentuando com a passagem do tempo. A história era para para era Ahistória tempo. do apassagem com acentuando se eforam existiram, sempre biografia pela desprezo seu eo história pela Valéry de Odescaso éLeonardo. é enão efeito, com Valéry, de Leonardo “O biografia: de modelo um de construção esua Valéry sobre aula uma temos seguida Em muito.” alegrou me devendo, fico lhe que Oreencontro, esquecera. nunca quem de mas décadas três há encontrava me não também quem com éValéry, tese sua em predomina oque franceses, os Entre outros. que do familiar mais mundo um mim para sentam repre que daqueles encontro ao naturalmente e vou francês pouco um fui universitária geração minha de todos “Como ameaçador.” menos personagem um panteon no procuro e Peirce de afasto me eu eintimidado “Respeitoso Valéry: em concentrar nos vamos mas pauloemiliano, humor do obra-prima éuma Peirce de Alembrança ocomentário. para autores alguns selecionando diz.” Econtinua, ele oque tudo esclarecer tentar apena muito vale que de convencido estou mas mim, para éclaro diz Pignatari Décio oque tudo nem “[...] aprovocação: com inicia se humor, ocomentário bom Com Valéry. com afamiliaridade toda antes, nunca como edemonstrou, geração de enfoques de diferenças as marcou de intérpretesdoBrasil. A célebrerevistaClima, nome a uma geração nome aumageração que emprestou seu que emprestouseu -

73 revista da cinemateca brasileira 74 A biblioteca de Paulo Emilio Valéry se debate no Panteon em que você oencerrou.” você que em Panteon no debate se Valéry esse moderno, mundo pelo horror oseu manifestar de sou ces não Mundial IGuerra da apartir que oValéry, ocasiões nessas que acrescentar posso só enquanto Por responder. sei não Ainda modernas? epalavras nomes ideias, e tantas Valéry entre tipográfica vizinhança simples da através exerce se modernidade sua da contagiante opoder que Será siva. discur lógica da regras as com acordo de apenas palavras das aleitura contra adverte nos quem você é precisamente que acontece “Mas Industrial: Revolução da nascido mundo pelo Pignatari de oentusiasmo salientando etermina Valéry de artística ateoria descreve Emilio Paulo sentido), nosso (no anedotas das além para sobretudo, Mas, esurdo. mudo fosse se omelhor eseria amigos melhores seus de um ser Journal, seu no Gide, que contumaz, falador um duo, oindiví descrevendo aula, sua com continua Emilio E Paulo aValéry.” fiel permanece esperar, se de era como e suma em Valéry, de OLeonardo (...) vivo. mas ele, diz falso, Era perplexidades. suas aenfrentar Valéry ojovem ajudar de a fora Leonardo de modelo seu de função uma que plicando ex construção, asua olhos melhores com contemplou tarde Mais duvidosas. anedotas de série auma ocaso todo em vel preferí mas grosseiro, oconsiderou ele fase primeira Numa [...]. modelo um conscientemente fabricou efeito com Valéry operação. essa por perto de interessar se você para motivos às obras de um ainventar naturalmente levado Foi produziu. as que ohomem reconstruir eprocurou obras suas às ateve se tempo, seu ede biografia sua de Leonardo arrancou [...].” Valéry “Valéry de juvenis escritos nos pouco um aparecem ainda históricas propriamente personagens As contemporâneos). dos análise na reveladora forma de de Janeiro: Embrafilme, 1986. Embrafilme, Janeiro: de frente de linha na intelectual um Emilio: Paulo Teresa. Maria MACHADO, Augusto; Carlos abr. 1963] CALIL, In: reais... são não surpreendem não que francês sentido no anedotas, eabiografia, impossibilidade uma ele 2 1 Notas Cf. GOMES, Paulo Emilio Salles. Variação de enterrado vivo. [14 vivo. enterrado de Variação Salles. Emilio Paulo GOMES, Cf. eparentescos filiações as desordem; são eavida averdade Mas 21 (no nosso sentido ele as apreciou e soube utilizá-las utilizá-las esoube apreciou as ele sentido nosso (no Leonardo e a si próprio. Eu penso que haveria haveria que Eupenso próprio. easi Leonardo . São Paulo: Brasiliense; Rio Rio Brasiliense; Paulo: . São Leonardo adequado afirma afirma 22

- - - - - (Paris, 1948). (Paris, cinéma. du visages Les cents 1949); Lapierre. Marcel (Madri, cine Cuenca. del Historia Fernandez 1939); Carlos (Roma, aoggi origini dalle cinema del Storia Pasinetti. 1939); Francesco (Paris, l’Art de Cinématographique Histoire Vincent. Carl 1935); (Paris, cinéma du Histoire Brasillach. e Robert Margadonna. 3 lhos lhos traba nos pensamos se principalmente comuns, pontos encontrar podemos Mas encontramos.” que ao somar se é Odifícil énada. não Teste: “Encontrar oMonsieur diria como pois imediata, nem éfácil não aconexão temente, Eviden supõe. se que do mais Emilio Paulo influenciaram Valéry de crítico trabalho do eoconhecimento A análise forma mais louvável de obtê-los. de louvável mais forma éa que próprios, seus escreveu biblioteca, sua de livros os com insatisfeito que, Emilio Paulo de livros dos discussão à voltar eépreciso lançadas, foram hipóteses Algumas cultura. da esferas outras com ocinema relacionar em autor nosso de crítica adisposição mais ainda reforça E surpreendentes. afinidades mostra pessoal, arquivo seu com relação em biblioteca, aessa A aproximação obra. sua de acompreensão para dados fornece Emilio Paulo de biblioteca da oestudo como e mostram consistência mais ganham mente, em Valéry de a obra com feitas quando gerais, observações Essas expressão. nova uma forjar deles para centrais modelos nos inspira se que periférica, cultural formação uma de problemas os evidenciar para serve que em medida na invenção, uma ser de deixa não também Emilio Paulo de Mauro berto OHum brasileiro. cinema do ahistória toda de síntese de atentativa significa cineasta um de acriação Mauro, Humberto em Já decisivas. marcas deixam lirismo e seu obra da oinconformismo que em teórico, ser um constrói e avida, investigar para obra sua de parte ele Vigo, Jean de a“biografia” realiza Emilio Paulo Quando importância. alguma ter de deixa não Emilio, Paulo de aobra toda para e livros, esses para inspiradoras ideias de a indicação mas tempo, eseu cineasta cada com trabalha o crítico como maneiras as apresentem que internas abordagens de necessitam trabalhos esses que de dúvida resta Não Panorama du cinéma du Panorama Charensol. Georges Cf. Jean Vigo Jean (Milão, 1932); Maurice Bardèche Bardèche 1932); Maurice (Milão, eoggi ieri Cinema Humberto Mauro, Cataguases, Cinearte Cataguases, Mauro, eHumberto (Paris, 1930); Ettore 1930); Ettore (Paris, - . - - horas são horas Que em posteriormente (Incluído 1986. Embrafilme, Janeiro: de frente de linha na intelectual um Emilio: Paulo Teresa. Maria MACHADO, Augusto; Carlos CALIL, In: político. elemento como Aimaginação Roberto. SCHWARZ, Emilio.); Paulo de livro do edição segunda na posteriormente 1978 (Incluído Terra, In: ______In: modernista. do chiste um mais ser Clima de geração da membros próprios pelos aadoção com amenizada foi àciência, apego pelo anterior ageração superar de àvontade acadêmico, jargão ao crítica A coisa!” cada E perde intestino. no Spengler tem vinte Aos anos. três os desde lê “(...) opoeta, segundo que, geração Uma e científico. geração Clima Anhembi, bonne. Op.cit. (orgs.). nal Libertadora. seu colaboracionismo. de 1945 em razão em fuzilado foi osegundo que já Bardèche, por excluídas foram referências 1964, essas de edição Na mitas. antisse (1943) opiniões há edição primeira sua eem Ocupação plena em surgiu último, pelo principalmente escrita sillach, mar.10, 1941. n.3, Common Sense America. of voice The Mário. PEDROSA, Cf. Torre. la de Haya com entrevista longa uma publicou Unidos, Estados nos exílio seu em Pedrosa, Mário Comunista. Partido do o dogmatismo com eromper referências as arenovar dispostos brasileiros alguns interessou oaprismo marxismo, do heterodoxa leitura 1930. Como 1920 para de virada na destaque de centro-esquerda de partido éum (APRA) Revolucionaria Popular AAlianza Torre. la de Haya 1981. eTerra, Paz I volume Literário: Suplemento no cinema de Crítica etc. Mitry, Leyda, Kracauer, relevo. menor 13 12 11 10 9 8 7 6 5 4

Sobre as Três mulheres de Três de Três as Pppês mulheres Sobre Roberto. SCHWARZ, Cf. a atoda aplicou Oswald que sarcástico oapelido foi “Chato-boy” Sor na brasileiro Opositivismo Salles. Emilio Paulo GOMES, Cf. Nacio eaAliança Ricardo OMoleque Salles. Emilio Paulo GOMES, A Raúl Victor peruano pelo criado político éomovimento Aprismo Oswald de discípulo Um Salles. Emilio Paulo GOMES, Itu. de Republicano Museu no encontra se historiador do O acervo avant-garde da teóricos eos Moussinac Eisenstein, de outras entre eNero Bianco Sound, and Sight cinéma, du Revue Histoire du cinéma du Histoire . São Paulo: Cia. das Letras, 1987.) e SCHWARZ, Roberto. Roberto. 1987.) eSCHWARZ, Letras, das Cia. Paulo: . São O pai de família e outros estudos eoutros família de . Opai para caracterizar seu discurso acadêmico moderno moderno acadêmico discurso seu caracterizar para In: CALIL, Carlos Augusto; MACHADO, Maria Teresa Teresa Maria MACHADO, Augusto; Carlos CALIL, In: n.30, vol.10, p.538. , de Maurice Bardèche e Robert Bra eRobert Bardèche Maurice , de do apelido que, de crítico, passou a passou crítico, de que, apelido do . São Paulo: Brasiliense; Rio Rio Brasiliense; Paulo: . São . Rio de Janeiro: Paz e Paz Janeiro: de . Rio . Rio de Janeiro: Janeiro: de . Rio Bazin, Morin, Morin, Bazin, . In: ______. In: - . , v. - - - . Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1981. eTerra, Paz Janeiro: de Rio Letras, 1999. ______In: século. de Fim trechos das obras de Valéry. de transcrições de repletas páginas 30 emais arguição, como lido ser para 10 de páginas texto um por écomposto O documento 22 divertidas. historietas as enão indivíduo 21 Emilio]. Variété In: 20 19 1981. eTerra, Paz Janeiro: de Rio ______1958]. In: 18 PE/CP. Cf. 1677. esteta. pelo crítico do ointeresse 1962] confirma 17 1981. eTerra, Paz Janeiro: de Rio ______In: cama da Adescoberta Salles. Emilio Paulo GOMES, 16 ______1958] In: 15 (PE/CP. 0371). 14 cho grifado por Paulo Emilio]. Paulo por grifado cho

GOMES, Paulo Emilio Salles. ( Salles. Emilio Paulo GOMES, do históricas particularidades as ressalta francês em A anedota Vinci. de Leonard de méthode àla Introduction VALÉRY, Paul. Varieté In: II. Stendhal. VALÉRY, Paul. ago. [23. ehumanismo. Erotismo Salles. Emilio Paulo GOMES, Cf. ago. [20 Emilio Paulo para Schwob René de filha da carta Uma cf. gideana disponibilidade de noção da aimportância Sobre eator. [01 nov. Autor, personagem Salles. Emilio Paulo GOMES, Cf. Emilio. ePaulo Carpeaux Maria Otto entre acorrespondência Cf. . Paris: Gallimard, 1930 p.200 [Trecho grifado por Paulo Paulo por grifado [Trecho 1930 p.200 Gallimard, . Paris: II. volume Literário: Suplemento no cinema de . Crítica Crítica de cinema no Suplemento Literário: volume I volume Literário: Suplemento no cinema de . Crítica Crítica de cinema no Suplemento Literário: volume I volume Literário: Suplemento no cinema de . Crítica Sequências brasileiras. Sequências Semiótica eliteratura Semiótica Paris: Gallimard, 1930. [Tre . São Paulo: Cia das das Cia Paulo: . São . [02 abr. 1960]. [02 ). PE/PI. 0343. 0343. ). PE/PI. - . . 75 revista da cinemateca brasileira 76 dossiê dezembro de1956. Andrea Bayard, Andrea Bayard, historiografia tradicional e a moderna, destacando acontri destacando e amoderna, tradicional historiografia a entre diferenças as comenta oautor abaixo, entrevista Na cinema. do história da questões nas ointeressado para importantes referências são (AFRHC), Cinéma du l’Histoire sur Recherche de Française Association 1895 revista na intervenções Suas avançada. mais teórica reflexão ena exaustiva empírica investigação na se ampara trabalho Seu cinematográficos. desdobramentos eseus históricas vanguardas das questionamentos os com relacioná-lo ao cinema do ocampo eampliou ocineasta bre so odebate renovou Eisenstein Sergei de torno em trabalho Seu atualidade. na cinema do historiadores renomados mais dos éum Albera Lausanne, de Universidade na Cinema do eEstética História de Professor Albera. éFrançois assunto do tratar para Brasileira Cinemateca da Revista da O convidado cinematográfico. ofato entender se para preciosa fonte uma extra-fílmico, documento no evê, fílmico material do a análise com apenas contenta se não que investigação na interessado o para privilegiadas fontes são einstitucionais arquivos os aobra, sobre discurso um de aconstrução erevelar crítica recepção sua destacar ao filme, do produção de omodo linear de Ao cinema. de estudos dos areformulação para pessoais documentos de conjuntos desses acontribuição sobre lises O traz diferentes aná diferentes traz einstitucionais pessoais Arquivos Dossiê Entrevista com François Albera François com Entrevista Arquivo, história e cinema: históriae Arquivo, , órgão da da , órgão - - - - (1956), há um grande número de documentos documentos de número (1956),Weg des grande um há Der Zglinicki von Friedrich de livro no exemplo, por gênea: éhomo não ela pois tradicional, chamada historiografia da seio no distinção uma fazer devemos Inicialmente, entre as historiografias tradicional e contemporânea? arquivo na pesquisa como histórica a principal diferença tipo de desse o acréscimo considerar então Poderíamos inexploradas. então até afontes recorrendo elas, todas do iluminan diversidade, asua toda em cotejá-las, em consiste historiador do otrabalho fontes, aoutras etc.), econômicos, sociais, (literários, arquivos aoutros arecorrer te levados claramen sermos de Apesar eonão-fílmico. ofilme objeto: seu são que materiais os considerados sejam que sem feitas ser podem não históricas pesquisas as pois évital, Ela do cinema? históricas das pesquisas renovação aatual para filmes de arquivos dos aimportância Qual anteriores. gerações pelas acumulado foi que do rigorosa investigação uma conta em leva não que passado, ao relação em avançado emais original como pensa se que histórico trabalho do presente no perigos os para alertando cinema, de estudos dos renovação aatual para passado do buição - - -

revista da cinemateca brasileira 77 78 Arquivo, história e cinema:Entrevista com François Albera tais do roteiro, etc. entram em sua definição. sua em entram etc. roteiro, do tais documen fontes as produção, de condições as a recepção, assistimos: que bobinas –às –mais limitando se não mento, conheci de ou teórico objeto como redefinido foi empírica, dimensão sua em apenas tomado último, este Ora, filme”. “o para prioridade uma conserva dúvida sem mas arquivos, de níveis diferentes os perfeitamente enumera Veneza, em História do cinema mundial cinema do História de edições últimas das introdução na 1964 de gico (retomado metodoló texto seu em Sadoul, redefinido: foi historiográfico trabalho do oobjeto porque principalmente regra, uma -se tornou não-fílmico arquivo ao recurso do sistematização a atualmente, que, dizer Poderíamos desaparecidos). objetos pesquisa que arqueólogo do ou historiador do posição na ele, segundo (colocando-se, estudou que épocas as segundo escritas fontes das preeminência esta a“teorizar” chegou que Sadoul, para éválido omesmo Evidentemente, fontes. essas todas considera eoautor reproduzidos, não-fílmicos ), 1 proferido durante um colóquio colóquio um durante proferido - - - - ( França na Baecque, de –como alguns por co”, éretomada “científi vista de ponto um de historiador, um de vista de ponto do “insustentável” posição esta entanto, e, no história de fonte única como ofilme defende Godard Inversamente, do ponto de vista do historiador, inserindo-o em uma história história uma em inserindo-o historiador, do vista de ponto do evento esse aquestionar voltar deveríamos que parece me mais passa, otempo mais quanto Mas, tempos. primeiros dos chamado ocinema novo objeto um como surgir fazendo filmes nas universidades (especialmente norte-americanas), de estudos dos odesenvolvimento para importante papel 1978 de um teve FIAF da oCongresso alguma, dúvida Sem na história do cinema? perspectiva de mudança esta 1978de para FIAF da Congresso do consequências as Quais estética (figurativa e outras…). L’histoire-caméra ), 2 sem falar dos partidários da abordagem abordagem da partidários dos falar sem - com uma avaliação histórica do debate das cinematecas. cinematecas. das debate do histórica avaliação uma com surpreenderiam se “novíssimos” dos muitos fato, De cinema”). do e“a evolução cinematográfica” a “linguagem desafios: os (restam análise asua possibilitava não diferente, 1978), perspectiva em uma em tempos mas, primeiros dos cinema do emergência na acreditam que os dúvida, sem ria, programas da Cinemateca Francesa desde 1945 surpreende dos levantamento cujo Langlois, por (especialmente mentado eco exibido ser de deixado tinha não cinema Esse tempos. primeiros dos cinema do aênfase nada, mais de é, antes históricas pesquisas às relação com representa ele O que etc.). Sudendorf, Usai, Cerchi (como acervos nos acadêmicos de acontratação permitiu e e universidades, acervos entre laços criar de a ocasião também foi Brighton de Congresso esse lado, outro Por exame. novo merece “absoluta” fundadora dimensão uma iniciativa àsua dar de eodesejo indistinto conjunto um em predecessores aseus Arejeição acadêmicos. dos histórico discurso no estruturante papel 1978, um teve que de Congresso do termo) do sentido bom (no “acadêmico” efeito no concentrar ase voltar dúvida, sem É preciso, 1895 revista na publicada -Amengual Mitry (Cf. correspondência tempo muito durante mente em esteve mundial cinema do história da coletivo projeto um que Sabemos outros. emuitos Jacobs Toeplitz, Mitry, Sadoul, pertencem qual ao Cinema), do aHistória sobre Pesquisa de Internacional –Agência Cinéma du l’Histoire sur Recherche de International oBIRHC(Bureau Paris em criado é seguinte, ano No Méliès. de estúdio do passos os seguindo aMontreuil, peregrinação uma com começou O Congresso deles. um cada em cinematográfico fato do ahistória e sobre representados países dos um cada em cinema do aparição a sobre nacional relatório um estabelecer de Tratava-se França. da G. Sadoul, Alemanha; da Lamprecht, Gerard Brasil; do Gomes, Salles Emilio Paulo Soviética; União da Lebediev, R. Japão; do Kawakita, Senhora Espanha; da Cuenca, Fernando Unidos; Estados dos J. Leyda, Polônia; da J. Toeplitz, quais FIAF, os da entre membros países dos parte maior da representantes reuniu que Francesa, Cinemateca da Pedagógico Museu do sala na Cinema do Historiadores de Internacional 1957, de Congresso um vembro aconteceu ter provocado. podem eles que trocas das eaanálise FIAF da congressos diferentes dos histórico um falta faz realidade, Na críticos. e historiadores arquivistas, entre relações das longa mais 3 Por exemplo, de 31 de outubro a 4 de no a4de 31 outubro de de exemplo, Por ). ). - - - - momento da filmagem nos estúdios momento dafilmagemnosestúdios contemplam os destroços causados contemplam osdestroçoscausados pelo incêndio. Suas fisionomias são pelo incêndio.Suasfisionomiassão diretor técnicoediretor,deGenival de cinema do Brasil sabem o que é de cinemadoBrasilsabemoqueé Legenda de Pedro Lima: “Na foto Legenda dePedroLima:“Nafoto da Sacra Filmes. Os três homens da SacraFilmes. Ostrês homens de tristeza porque só os homens de tristezaporquesóoshomens que continuaram seus trabalhos que continuaramseustrabalhos respectivamente produtor-ator, respectivamente produtor-ator, Barros eAluizioT. deCarvalho, surpreendida pelas chamas no surpreendida pelaschamasno vemos Ronaldo Lupo, Luis de vemos RonaldoLupo,Luisde , a nova produção é demorte,anovaprodução mesmo sob toldos de lona, mesmo sobtoldosdelona, do cinema nacional que foi do cinemanacionalquefoi perder-se umestudio.” Verso de fotografia Verso defotografia de AndreaBayard. –

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Storyboard de Eles não usam black tie, de Leon Hirszman (1981).

O próprio Langlois sairia renovado, e o estereótipo do A documentação em papel – imprensa, cartazes, cenários, House ou do Capital – são menos tentativas abortadas ou fosse sua grandeza e genialidade. Assim, obriguei-me a não “gordo trapalhão” poderia ser substituído pelo idealiza- contratos, correspondência, etc. – é vital, como já havia dito impedidas do que projetos de cinema, ou do cinema como considerá-lo como um “todo” e relacionar A greve (1924) e Ivã, Arquivo, história e cinema:Entrevista com François Albera dor de uma história não cronológica do cinema. Acredito há muito Georges Sadoul: por um lado, é a única documen- projeto (a esse respeito, podemos evidentemente comparar o terrível (1944 e 45), por exemplo. Isso não quer dizer que seja que um olhar mais teórico e inventivo (como o de tação que trata da alta porcentagem de filmes desapareci- o lugar do projeto na obra de inúmeros arquitetos e a teoria impossível fazê-lo, mas é preciso começar (“dúvida sistemá- Dominique Païni) pode favorecer novas incursões nesta dos do início do cinema e dos períodos seguintes, mesmo do projeto sem finalidade construtiva de alguns). No entanto, tica”, como dizia Descartes) a deixar de considerar homem-e- história particular, frequentemente tratada de maneira se a perda é menor; por outro, representa toda a parte não o “caso” Eisenstein talvez comporte uma ambiguidade para -obra como um bloco, a encarar o autor como uma constru- factual (como fez Laurent Mannoni em sua história da visível no âmbito do fenômeno cinematográfico (economia, argumentação num plano mais geral, pois nada impede que ção (Bourdieu), uma função (Foucault), e não uma coincidência Cinemateca Francesa). comércio, trabalho de preparação, trocas, traços do trabalho seja considerada no plano somente da escrita ou do desenho, com o indivíduo de carne e osso. Se considerarmos esta obra efetuado, etc.), do qual o filme é um efeito. Em terceiro lugar, planos relativamente autônomos. Este caso não pode ser como inscrita em um contexto, vemos surgir as relações que Concordo com o que diz respeito a Langlois e com a a documentação em papel é a fonte principal de uma abor- generalizado, até porque, provavelmente, uma abordagem de ela mantém com os artistas plásticos, os diretores de teatro e inventividade de uma história não cronológica, mas guardo dagem não do fenômeno fílmico (para retomar a terminolo- grande parte da atividade dos cineastas, vista sob esse ângulo muitos outros, intuição reforçada pelos fatos: Eisenstein tra- alguma reserva no que diz respeito aos “atalhos” que pode- gia de Cohen-Séat), mas somente do fenômeno cinemato- – quase conceitual – mostraria que ele não é único no gênero. balhou com eles, eles com Eisenstein – por exemplo, Aseiev, mos fazer no tema para falar de “coincidências”, “aproxima- gráfico: frequentação das salas, sua implantação segundo membro da Lef,5 poeta futurista, escreveu o roteiro de Mr. West ções”, etc., e que revelam mais sobre aquele que os faz do os bairros, socialidade e sociabilidade do cinema, dimensões Quanto ao caso específico que você cita, interessei-me pelo no país dos bolcheviques (1924), de Kuléchov, depois redigiu os que sobre seu objeto. Neste sentido, tenho alguma cautela econômicas, sociológicas, políticas… Somente quando a Eisenstein teórico, e pelo teórico além do cinema: o texto letreiros de O encouraçado Potemkin (1925). Axionov escre- com relação aos “sobrevoos” de Païni que, se por vezes é levamos em conta podemos desenhar um quadro conceitual Dramaturgie der filmform pretende formular uma teoria da ve sobre Eisenstein quando este colabora com Meyerhold, inspirado, procede com frequência por asserções e “golpes”. da história do cinema que não seja suscetível a contamina- arte no seio da qual o cinema existe e é talvez o inspirador Rodchenko cria os cartazetes de O encouraçado Potemkin, Digamos, para encontrar um terreno de entendimento, ção pelas questões de “gosto”, de “ponto de vista” (categorias (considerando-se a particularidade que representa com Lissitzky atua em uma sequência (não preservada) de A linha que somente com base em um conhecimento sólido, em que pertencem à crítica avaliativa e não ao historiador). relação às artes tradicionais – tecnologia, coletivo, mídia de geral (1929), Malévitch faz parte do júri de Jubileu da Revolução verdadeira erudição, é possível depois fazer “inversões”. massa, vetor de uma possível ação política, etc.). de 1905 que escolhe Eisenstein para filmar O ano de 1905, que Para citar aquele a quem muitos se referem de segunda No caso de Eisenstein (Eisenstein e o construtivismo se torna O encouraçado Potemkin, etc. mão, por não o terem lido, Aby Warburg é um connoissoir, russo),4 você parte de um manuscrito quase desco- No que concerne a Einsenstein, não apenas um animal um erudito que elabora seu projeto “Mnémosyne” em um nhecido para analisar a obra cinematográfica e seu teórico, mas também alguém ligado ao debate das artes Tenho a impressão de que, depois de ter “afastado” esta segundo momento. Optar sem mais por ele é condenar-se contexto histórico-cultural... plásticas em plena convulsão social, como foi circular questão em nome de outros valores (o plano sequência, a a cair no mundo das ideias preconcebidas ou das gratui- por estas instâncias tão diferenciadas? Além disso, a continuidade, o fluxo temporal – de Bazin e Kracauer a De- dades. Opomos facilmente Warburg a Panofsky, mas se o Com Eisenstein, deparamo-nos com um cineasta cuja obra reflexão teórica de Eisenstein, especialmente a noção leuze, mais ou menos), reencontramos a potência constru- arcabouço de interpretação deste último pode ser julgado se exprime amplamente para além dos filmes realizados (e de “atração”, forneceu elementos de reflexão do cinema tiva da montagem que, ao lado da colagem, são as grandes simplista ou empobrecedor (sua metodologia iconológica: conservados), dos filmes que realizou (e foram conservados): dos primeiros tempos. Como a discussão das expe- inovações do início do século XX. Vemos a importância que uma pedagogia, em suma), sua prática analítica das obras ele dirigiu peças de teatro, foi teórico, polemista, autor de rimentações teóricas do início do século XX pode contri- essa noção toma para diversos ensaístas que pensam a não o é. Idem para Gombrich. Seus discursos, hoje, particu- diários, desenhista, professor, e a parte de seus filmes “em buir com o pensamento contemporâneo do cinema? arte contemporânea (como Didi-Huberman, por exem- larmente em relação a Warburg, causam irritação, mas sua papel” é esmagadora, sem que seja preciso falar de fracassos plo, que a encontra nos trabalhos de Warburg, Eisenstein, prática teórica não está contida nesse discurso teórico (para ou de renúncia (mesmo se alguns casos pertencem a essas Estabeleci meus próprios limites, demarcando um período Benjamin…). A arte contemporânea se apropriou da noção retomar a distinção althusseriana). categorias), como poderíamos dizer dos roteiros ou das cenas a partir de uma convicção (digamos “marxista”) segundo a de “dispositivo”, que supõe a prática de agenciamento, de não rodadas de Stroheim ou Grémillon. Em Eisenstein, a qual Eisenstein era um devedor de seu tempo, daqueles que combinação: a montagem. O digital, eliminando um certo Como a documentação em papel pode ajudar na consti- atividade cinematográfica acontece também fora do filme, encontrava, que o formaram ou aos quais se opôs, e era pre- número de mitologias epifanistas e vitalistas (continuidade tuição de um quadro teórico mais consistente? e os projetos de filmes – como eu disse a respeito de Glass ciso situá-lo nesse contexto e nesses debates, qualquer que entre o objeto e seu rastro, indicialidade da imagem, Santo- 82 Arquivo, história e cinema:Entrevista com François Albera O destinodahumanidade: (1955), deLuizBarros. Antoine, cineastafrancês. não realizado de Glauber não realizadodeGlauber Trabalhou bem,Genival projeto cinematográfico projeto cinematográfico Dona Lucia Rocha, mãe Dona LuciaRocha,mãe 1979 e 1981, enviado a 1979 e1981,enviadoa de Glauber, por Claude de Glauber,porClaude Rocha, escrito entre Rocha, escritoentre Zezé Macedo em Zezé Macedoem – no que se refere à expressão “análise imanente”; para dizer dizer para imanente”; “análise àexpressão refere se que no reserva Tenho alguma proximidade. grande com vezes por retomará, ocinema que temas sugerem que teatrais gicas má as oilusionismo, registro, outro um em ou, começo); no (e estamos só afisiologia Apsicologia, exemplo. por medicina, a ocinema: cruzam que sociais ou culturais áreas outras tigar inves éprodutivo ainda atual, estágio No coisas. as deformar e dominar abordagem de tipo este ver de longe estamos pois respeito, aesse oalarme soar de tempo seja que acredito Anson Motor Rabinbach, Human The de livro ao referir nos Podemos cultural. mundo ao semos restringís nos não que exigiria isso mas ocafé-concerto, ou quadrinhos em histórias as quanto onecrotério tanto cruzam que eixos epistemas, os distinguir ao Foucault fez como studies cultural Os eanalítica). (apreciativa interpretativa ou estética abordagem da preponderância uma de provir possa filme do exclusiva focalização esta que suponho mas brasileira, teórica aprodução suficientemente conheço Não pesquisa? na secundário lugar um ocupa papel em a documentação aqual segundo problemática a vê Como historiador. do hierarquia da fila primeira na colocado material éum ofilme difícil, volvimento desen um têm filmes de arquivos os onde Brasil, No importantes não deixassem de usá-las (Godard). cineastas embora “propagandistas”, ou “publicitárias” como rejeitávamos atrás, tempo muito não que, montagem de eprocedimentos processos dos avolta permite -Sudário…) vos” da emergência do cinema? do emergência da vos” “explicati são Grévin oMuseu com relacionados Paris, em XIX século do final no cadáveres de exposições eas o necrotério Como aspecto. neste parte em recai efeito, com citada, a obra confusão: certa uma de criação da ou e“filme” “cinema” objeto do diluição de risco ao leva contextualização, da ou mento docu do arquivo, do favor em areviravolta que É evidente sofreimportantes, claramente deste problema. moderna vida da e ainvenção Ocinema como livro um que parece Me metodologia. da e estéticos materiais dos imanente análise da vista de ponto do pobre mas documentos, de inflacionada gação investi uma de orisco existe lado, outro Por recentes. transformações das apesar arquivos, dos precário estado ao certamente deve se isso brasileiro, caso No etc. sociedade, da setores aoutros ligam os que sociais relações as filmes, dos produção de condições as investigarem não por distorção aessa escapam não 6 , apesar de alguns artigos artigos alguns de , apesar Seria preciso ir além e definir, edefinir, além ir preciso Seria . 7 Ao mesmo tempo, não não tempo, mesmo Ao ------83 revista da cinemateca brasileira 84 Rompimento doDiscurso-Estrutura Poética -Crisedapalavra -(Poeta dramática emviasdedestruição- notas de Paulo Emilio / Cineasta):notasdePauloEmilio sobre Terra emtranse. 1967. influencia outros domínios do conhecimento, ou apenas apenas ou conhecimento, do domínios outros influencia e disciplina da fronteiras as ultrapassa que reflexão uma de ausência da imediato éresultado marginal ção condi Essa exemplo? por Arte, da História da o status História etc. Moderna, Por que a disciplina não alcançou a Medieval, aHistória como História, da subdisciplina uma como geral em évista Cinema do A História área. outra uma em faz Guinzburg Carlo como talvez mas obras, das análise da partir sim! Até mesmo isso obras, das aanálise –para –importante local um conservar necessário seja que Mas nela. mais acredito não a verdade, - contemporâneos daquilo que, antes, chamávamos de cine de chamávamos antes, que, daquilo contemporâneos aspectos interpretação, livre de ou “gustativas” abordagens por dominados frequentemente fílmicos, estudos dos anatureza também há mas etc., àespecialização, (tradição), adquiridas situações edas área sua de àdefesa titucional, ins à“resistência” atribuída ser deve que responsabilidade uma descreve, você que fenômeno no existe, dúvida Sem museológicas? einstituições saber de instituições entre articulação frágil da o resultado do cinema). O fenômeno que você descreve é, com certeza, certeza, é, com descreve você que Ofenômeno cinema). do conhecimento ao obstáculos em transformados (hoje filia - - realidade midiática, aparelhada, da arte hoje. arte da aparelhada, midiática, realidade de subconjunto um como (passado) Arte da aHistória incluir visa corrente euma imagem, de principalmente fala Ele arte. da objeto do circulação de emodos práticas suportes, dos mutações das razão em fim oseu alcançado tinha ela que dizer pode Belting Hans fundamentos! seus em crise em está não etc.), publicações, bolsas, institutos, universidades, nas cadeiras de matéria em repercussões com etc., saber, metodologia, (tradição, solidez grande uma de a aparência dá portanto, eque, –, etc. curadoria, arte, de feira exposição, arte, de mercado restaurações, quadros, de identificações arqueológicas, pesquisas –museus, sociais atividades suas a ligada institucional coerência uma possui que a disciplina, que de certeza ter preciso Seria Arte. da História de fala Você teóricos. modelos e ateorias momento, segundo num leve, isso que mesmo histórica, investigação pela unicamente limitados estar dem po não “cinema” objeto nosso de contornos os pois História, pela passagem da isentar nos possamos que acredito não cinema, do estética da na como área, nessa Ora, erros. de eaté aproximações de tecido éum que vulgata a uma Cinema, do História de matéria em portanto, atêm, se sofos filó os Cinema: do História subdisciplina da rearranjos aos relação com filósofos dos parte por “escuta” haja que sem particular, Em histórico). plano no cometia ele que gafes das adespeito exemplo, por Deleuze, discutiram pouco que cinema do especialistas dos submissão uma há contrário, (ao troca de movimento um havido tenha que sem rioridade exte esta para cinematográficos intraestudos dos campo do deslocou-se cinema do ateoria Portanto, etc.). revistas, edição, aulas, (teses, filósofos os para legítimo objeto um que admitiu o cinema era francesa universitária instituição A Bonfand…). During, Badiou, (Rancière, cinema de falam que filósofos de número grande um –encontramos menos ao França –na esteira sua Em pessoal. sistema um edificar e filósofo enquanto refletir poderia próprio ele oqual sobre elaborado) vezes (às testemunho de bruto, material de tipo um fornecesse este se como historiadores), pelos interessa se enão exemplo, por Metz, com discute (ele não crítico odiscurso principalmente explorou Deleuze cinema! do “especialistas” os com dialogar de deixar sem importante, maneira de cinema sobre escrevem cinema, com pam preocu se etc. sociólogos, estetas, filósofos, os respeito), aesse “sinal” de espécie uma representando Deleuze (com 70 anos os desde crescente maneira ede cinema do o início desde regularmente, que observar devemos lado, outro por mas, lugar) seu em um (cada institucional plano no correto que não represente um impasse sobre a sobre impasse um represente não que studies visual - - - - mass media mass dos história ena história na cinema do história da reinserção de trabalho um épreciso lugar seu ocupe historiografia outra uma que Para transformaram. se forma) exibição, (distribuição, cinema do bases as que em medida na de, valida sua perdeu clássica ahistoriografia seja, ou ceu, desapare também Cinema do aHistória que concluir podemos Belting, de oraciocínio acompanharmos Se do-se a retomar estes aspectos mais tarde, quando tem os os tem quando tarde, mais aspectos estes aretomar do-se cor; da arriscan som, do asupressão com empobrecendo-a a“invenção”, diminuiu aindústria textos: primeiros seus em bem isso evidencia (Sadoul rentabilidade de razões por “bloqueadas” sucessivamente foram cinema, do indústria da ainda ou cinema, do transformações As etc.). lentes, nas ras, câme (nas contínua revolução mas estabilidade, há não etc., colódio, ao betume do negro), fundo sobre aparece positivo cujo vidro de (negativo ambrótipo ao contato), por o positivo produzia se qual do apartir papel de (negativo vo) calótipo ao negati (sem daguerreótipo do etc.: suportes, os processos, os mudou 1840, desde pois, analógico do amorte anunciar de apesar menos, assusta odigital fotografia, na que, claro Parece etécnicas. suportes de atransformações destinada e, portanto, tecnológica natureza lugar, possui segundo Em tradicional. aarte questionar dela apesar possível a torna que transportes) ede comunicação de (industrial, sociedade uma em XIX século do final no nasce ela Primeiramente, precedentes. séculos dois pelos legada acadêmica tradição a segundo enão arte da presente situação da apartir Arte da aHistória dizer, quer iluminem prevaleciam, então até que os que parâmetros outros segundo Arte da a História areconsiderar venham arte da historiadores os que reserva sob “arte”, mas da campo no etc. práticas, materiais, tes, supor de amudanças deve se Belting segundo Arte da História da objeto do o“desaparecimento” lado, outro Por história). outra uma construímos fazemos, que aescolha 1895... Segundo não certeza Com 1860?” 1840, começa: ele 1938, em “quando Sadoul, de oproblema era já (esse ir deve onde até saber sem constituir se deve pois “acabou”, não Cinema do aHistória Portanto, coisa. grande ou osuficiente sabe se não qual do cinema, do passado no buscando justamente estamos e, atualmente, a construir ainda incompleta, continua ela cinema: do histórias de ou História uma de atualmente dispomos não arte, da riadores histo aos contrariamente mas, “isso”, dúvida, é, sem final Ao cinema. ede história de estudos pelos tomada éfrequentemente rigoroso, e forte conceituação de objeto éum não Cinema do ria . Por outro lado, como aHistó como lado, outro . Por ------85 revista da cinemateca brasileira 86 Arquivo, história e cinema:Entrevista com François Albera O destinodahumanidade: não realizado de Glauber não realizadodeGlauber projeto cinematográfico projeto cinematográfico Rocha, escrito entre Rocha, escritoentre 1979 e1981. teatro do século XIX (nas fééries (nas XIX século do teatro no utilizados são também etécnicas procedimentos esses que Teatro do aponta História em especialista uma júri no Mas importantes. resultados eobteve exploradas não então até fontes em novas pesquisas fez ocandidato Méliès), para que desta (com primórdios dos eocinema oilusionismo mágica, a entre etécnicas processos de trocas as sobre Cinema do ria Histó em tese recente uma exemplo como Usando “histórias”. outras as com econtínuas intensas relações suas manter deve relativa; ébastante autonomia sua mim, Para cinema. éo que complexo, singular, objeto aeste epistemologia sua e métodos seus adaptar deve momento, segundo num mas, historiador; um nada, mais ser, de antes deve cinema do dor ohistoria que Éevidente objeto(s). de especificidades as São uma disciplina autônoma? em constituir se pode trabalho seu como cinema, do historiador do trabalho do especificidades as são Quais história. sua fazer edevemos modificar-se, cinema do “natureza” éda forma, alguma De mídia). aoutra oposição em posicioná-los de eanecessidade padronizá-los de meios

, por exemplo); um especia exemplo);um , por - - - - o terceiro sobre os cômicos franceses dos primeiros tempos. tempos. primeiros dos franceses cômicos os sobre o terceiro revista da especiais números três de sucessivamente Participei complexidade, uma complexidade que não se imaginava. sua em cinema do oconhecimento alimentam investigações essas atualmente, pois, dissolução de risco desse longe estamos que novamente ver, ameu respondo pragmática, maneira e, de acima levantadas questões às Voltamos em outras disciplinas. específico otrabalho dissolver de risco o sério correria esta como tese uma que Parece-me ângulos. os todos sob e abordá-las confrontá-las seguida, em para, “regionais” competências tuir consti de anecessidade ereforçam primordiais são trocas As etc. estreitas, são etc., histeria, acordados, sonhos alucinações, das epsicologia magia/ilusionismo entre ligações as que dirá época da emedicina psicologia em especialista um e filmes; entre fotografia recreativa relações as cientemente exploradas sufi foram não eque divertir”, “para fotografias das processos são mélièsianas trucagens as que aponta fotografia em lista 1895 , um sobre Émile Cohl, o outro sobre o Film d’Art, e e d’Art, oFilm sobre ooutro Cohl, Émile sobre , um - - e 1927-8) e tinha entre seus associados artistas como Alexander Alexander como artistas associados seus entre e 1927-8) e tinha (1923-5 fases duas teve arevista Maiakovski, eVladimir Brik Osip por Fundada Soviética. União na vanguarda de artistas de associação tv”), 2002. Naify, Cosac Paulo: Paulo: UNESP, 2012. São doutoramento) de (Tese instituição. como Ocinema Douglas. Faustos JR., 1960. 1938 até em CORREIA Cf. criação sua FIAF, desde Gomes). Salles Sônia 1963. (Trad. tins, Cohl; para etc., Zutistas, Hirsutos, os noir, como Chat cabaré do torno em grupos os humorístico, (o desenho cinema ao conexas áreas aestudar números, ses des colaboradores outros os como levado, fui casos, três Nos 5 4 3 2 1 imagem/montagem) para obter os efeitos que deseja levar da da levar deseja que efeitos os obter para imagem/montagem) da (interrupção aparelho do técnicas particularidades as com conta Méliès Assim, reapropria. se que de aquilo epor herdou ele oque tudo por expandido ofilme reencontramos cinema, do social odispositivo ecom cinema máquina da âmbito no acontece oque intensidade amesma com estudar de (!) mos esquecer nos enão antecedentes, esses pré-requisitos, ses es estabelecermos se contrário, modo De ocinema. diluir de orisco efetivamente corremos (1913…). raciocínio, esse Com tarde mais para cinema do aemergência emuda séries essas a cinema oprimeiro liga culturais”, “séries das teoria sua com que, Gaudreault com concordo Não exterior. no encontramos que informações as filmes dos interna análise da retirar querer ilusório Seria antecedentes. esses conta em levar sem traduzir, retomar, prosseguir, épossível Não etc. acróbatas, os esses escritores (Lavedan, etc.), os comediantes perpetuam para apela d’Art o Film absurdo, humor seu formado foi onde Zutistas, movimentos dos éoriginário Cohl cinema: próprio do formadores revelam se campos esses Ora, cômicos). os para cena, de acrobatas os d’Art, oFilm para etc., Guignol, Grand Notas Lef Lef russo eoconstrutivismo Eisenstein François. ALBERA, Cf. da interno odebate sobre tese uma brasileiro, contexto no Há, L’histoire caméra Antoine. BAECQUE, Mar Paulo: São SADOUL, mundial. Georges. cinema do História (“Levyi Front Iskuss Front (“Levyi Artes das Esquerda Frente de da é arevista 8 . Paris: Gallimard, 2008. os autores de teatro, o o teatro, de autores os . São . São - - - - - Tretiakov, Nikolai Aseiev, Victor Chklovski e Semeon Kirsanov. eSemeon Chklovski Victor Aseiev, Tretiakov, Nikolai Serguei como ecríticos eescritores Eisenstein, eSerguei Viertov Dziga cineastas os Lavinski, eAnton Stiepánova Várvara Rodtchenko, Azougue, 2009. Brasileira; Cinemateca (1895-1935). Paulo: São França na cinema do “obscura” história –uma eAnarquia Cinema Isabelle. MARINONE, 8 of modernity origins 7 2001. moderna vida da eainvenção Ocinema livro -século, fim-de Paris na realidade pela público do ogosto cinema: do aparato 6 aquela da crítica, da preservação, etc.) deve ser feito. ser deve etc.) preservação, da crítica, da aquela (ou Cinema do História sua de eaHistória brasileiros, por feito ser pode só histórico otrabalho que parece me forma, toda De protagonistas. eos oterreno conhecer não de apesar Brasil, no mesmo adenúncia, fazer para pronto estou mas Europa, na problema esse ecompreendi Discuti precedentes, que resulta num eterno recomeçar? Como você vê essedesprezo pelo trabalhodas gerações penas. aduras acumulado foi oque ignorando vezes muitas centros e europeus principais norte-americanos, anteriores e métodossas surgidos adotam abstratos nos pesqui das resultados os geral em ignorado têm tários universi estudos os colonial, tradição de país Brasil, No retomada. eda exploração da margens nas navegam que àqueles pertencerá que mento, conheci dados, fornecido tenham que impede não isso mas etapa; asegunda “esqueçam” pesquisadores que É possível etc. acrobatas, de los câmera fotográfica para retomar e aumentar esses espetácu da recursos os truques, seus utilizam comediantes os como assim etc.); infla, que cabeça uma (escamotagem, àtela cena Sobre Émile Cohl e os círculos vanguardistas da belle époque da vanguardistas círculos eos Cohl Émile Sobre the and fatigue –energy, motor human The Anson. RABINBACH, do antes cinematográfico Oespectador artigo ao refere se Albera de Vanessa Schwartz, coorganizadora com Leo Charney do do Charney Leo com coorganizadora Schwartz, Vanessa de . California: University of California Press, 1992. Press, California of University . California: . São Paulo: Cosac Naify, Naify, Cosac Paulo: . São cf. cf. - - - - - 87 revista da cinemateca brasileira 88 dossiê Prostitutas daBocadoLixo. de OzualdoCandeias. Álbum de cineastas Álbum decineastas e personalidades e personalidades Candeias fotógrafo. Candeias Mendes, Ricardo de artigo e no cineasta pelo concedidas entrevistas em baseiam-se postas ex aqui informações As técnico. aprendizado do ou fluências in possíveis de arespeito exatos dados existem Não incerto. é fotógrafo como Candeias de atividades das O começo que, entre os anos 1964-1967, anos os entre que, países por viagem uma fez ele Consta fotografia. na passos primeiros seus informa que realizador do currículo um há Sanchez Plinio produtor do arquivo No experimental. prática intensa ena autodidata maneira de deu se fato de oaprendizado mas preciosas, foram Deheizelin Jacques de dicas as Candeias, segundo pre sem àfotografia, iniciação diretor. sua Em do longa primeiro (1967), Amargem de filmagens o das época na Fraga Ody de Exacta uma sido ter afirma Candeias máquina, àprimeira Quanto Cunha. Alberto de modernas Mulheres inacabado ofilme com foi deias Can fotógrafo do profissional trabalho oprimeiro parece, merece atenção. merece e estilo um de vestígios eapresenta significado grande possui volume, em menor muito fotográfico, trabalho seu entanto, No populares. rurais evalores tradições das mento esgarça do palco moderna, cidade na avida para voltado singular,Cineasta muito cinematográfico tem seu trabalho fotógrafo. como Candeias aOzualdo areferência É rara 1 fotógrafo da Boca do Lix

, comprada por recomendação recomendação por , comprada Ozualdo Candeias, Candeias, Ozualdo Doutorando emCiênciasdaComunicaçãopelaECA-USP 2 Ao que que Ao (1958), (1958), Fábio Uchôa - - - - - temática. Em paralelo ao still ao paralelo Em temática. eaconcentração oimproviso entre sempre carregam, que ( processo em filmes still de forma sua em aparece A fotografia filmes. de realização da etapa uma como fotográfica técnica a trabalhando ocineasta 1970, de encontramos década Na críticos. seus confundiu sempre que personagem um de inventor um foi Candeias biográfico. mito um de aconstrução filmes: dos acompreensão para importante trabalho, seu de aspecto um aentender ajudam controversas versões Essas aviagem. durante realizadas foram fotografias 3mil de cerca odocumento, com acordo De cineasta. como aprimoramento seu para serviram que encomenda de (1965), documentários Sul inúmeros dos um do América de arealização para dados levantando vizinhos, encolhia no momento dos registros, como a Estação da Luz. da aEstação como registros, dos momento no encolhia se acidade para estratégica importância cuja edificações, tes imponen de àsombra eapertadas manutenção, ede mentos investi de falta pela incaracterísticas tornadas construções edas “central”, condição sua de recém-destronada região da acelerada adecrepitude fundo Todos como têm cinema. do policiais e os trabalhadores próprios prostitutas, mendigos, malandros, pivetes, os olumpesinato, cotidiana: vida da pectos as destacando Lixo, do Boca própria da fotográfica mentação Meu nome éTonho nome Meu eAopção , ele também realiza uma docu uma realiza também , ele o , documentando os os , documentando ), e a tensão ), eatensão - - - - 89 revista da cinemateca brasileira 90 Ozualdo Candeias, fotógrafo da Boca do Lixo Ozualdo Candeias ao lado Ozualdo Candeiasaolado cardápio daBocadoLixo. Cristina e o diversificado Cristina eodiversificado de umgrupoindígena. feitos com o uso da fotomontagem, além das fotos de still de fotos das além fotomontagem, da ouso com feitos cineastas, de também retratos de conjunto um 9retratos; com quadros, pequenos em emoldurados cinema de diretores de retratos de 110 com coleção uma brasileiros, páginas; neastas ci de fotografias de álbum um fotografias; 50 uma cada tendo con pastas, duas há documentos, os Entre luz. esua edifícios seus frequentadores, seus região, da ecomposições retratos são filmes: próprios os para eaponta registro opuro supera que artística elaboração de tipo um em trabalhados acima, que contém Brasileira, na Cinemateca os temas identificados cineasta pelo depositada fotográfica adocumentação para atenção chamamos Candeias, de trabalho ao aproximações outras sugiram que fontes novas odebate para trazer Para – . - - des, muitos deles distantes, no tempo e no espaço, do uni do espaço, eno tempo no distantes, deles muitos des, ecelebrida cineastas de fotografias de álbum curioso um destaca se Brasileira Cinemateca na depositada coleção Na edifícios. edos personagens das ordenação na legendas, das confecção na imagem, na intervenções nas configura se que construtivo processo um evidencia material esse pertencimento, de comunidade uma formando Lixo do Boca família da álbum único um álbum, de evidente social função da além Para documentação. amera trapassa ul que criativo empenho um álbuns nesses ver podemos compromisso, esem diletante exercício um como trabalho aesse vez uma de mais referido se ter Candeias de Apesar - - -

revista da cinemateca brasileira 91 92 93

verso da Boca. Figuras como os precursores José Medina, os irmãos Del Picchia, Vittorio Capelaro, e os modernos Tri- gueirinho Neto e Abílio Pereira de Almeida, todos mesclados às referências do bairro e sua ambiência, como se a história do cinema brasileiro fosse reorganizada no espaço da Boca.

Procedimentos construtivos são percebidos na composição do espaço e dos corpos, assim como nas ações posteriores à revelação da imagem, como a criação de verticalidades; Ozualdo Candeias, fotógrafo da Boca do Lixo a manutenção ou produção de um halo que remete a uma atmosfera onírica ou “suspensa”; e o uso da colagem para aproximar técnicos e cineastas do espaço da Boca ou para agrupar figuras no mesmo plano. Uma fotografia merece destaque. Em uma homenagem à população do lugar, Candeias reúne num mesmo plano prostitutas, transeuntes, mendigos e um anão. A legenda é explícita: Pygocentros Piraya. O nome científico da piranha ironiza a figura da prostituta e a composição sugere uma visão dos vários tipos que por ali circulam. O título douto e a organização da ima- gem expõem um traço de estilo importante em Candeias, presente num filme como Zézero (1974): a ridicularização da abordagem de tipo sociológico, pretensamente objetivo, mas distante do universo tematizado.

O projeto contido nessas fotografias será mais organiza- do nos dois filmes de mesmo título, Uma rua chamada Triumpho (1971 e 1972). A análise mais aprofundada desses álbuns, o reconhecimento das personalidades, a montagem fotográfica proposta e os temas escolhidos podem iluminar o trabalho deste cineasta ainda tão obscuro, além de evocar uma fase importante do cinema paulista e brasileiro.

Notas

1 Para mais informações Cf. UCHOA, Fábio Raddi. Cidade e a deam- bulação nos filmes de Ozualdo Candeias. (Dissertação de mestrado). São Paulo: ECA-USP, 2008.

2 MENDES, Ricardo. Candeias fotógrafo. In: ALBUQUERQUE, Loucos, prostitutas e Heloísa C.; PUPPO, Eugênio (org.). Ozualdo R. Candeias: 80 anos. São anões. Álbum de cineas- tas e personalidades de Paulo: Heco Produções, 2002. Ozualdo Candeias. – Durvalino “Zapata” de Souza e Walter “Sancho” Portella. 94 dossiê dirigida por José Medina dirigida porJoséMedina Rosa de Maio sendo Rosa deMaiosendo em (1926). Gigi (1926). coleção de Pedro Lima percorreu uma trajetória de dispersão dispersão de trajetória uma percorreu Lima Pedro de coleção A Alegre. Porto de Cultura de Municipal Secretaria da e Vídeo Cinema de Departamento pelo preservada parcela uma nas ape sobrou Ribas Pery de eda familiar, aposse sob hoje até omantém que filha, sua de contínuos esforços aos graças veu sobrevi somente Gonzaga Adhemar por reunida mentação adocu que sabemos entanto, no brasileiro; ocinema sobre historiográfica pesquisa na desdobramentos outros de conta por plenamente cumpriu se não profecia na pessimista O tom origens até a invenção do falado”. do ainvenção até origens das brasileiro cinema do autêntica história uma traçada ser poderá dificilmente quais os sem documentos de arquivos dispersados [...] serão ativados forem não pesquisa de lhos cinema”. nosso de história a delineada ser poderá dificilmente homens três esses por reunido omaterial Sem Lima. ePedro Ribas Pery Gonzaga, Adhemar são ocorrem que nomes primeiros os brasileiro, cinema do história de ou cinematográfica documentação de arquivos de cogita se Brasil no “Quando então: escreve mes Go Salles Emilio Paulo ehistoriador Ocrítico anteriores. das déca quatro ou três de vinham que documentos de reunião a históricas pesquisas das àluz trazem pois entusiasmo, bastante com écomemorada cinema ao dedicados pessoais arquivos de existência da 1950, de adescoberta anos Nos Trajetórias do arquivo Pedro Lima Pedro arquivo do Trajetórias 1 Também alerta: “se os traba os “se Também alerta: 2

Pesquisador daCinematecaBrasileira Jair LealPiantino ------mas o registro que fundamenta a existência de sua coleção coleção sua de aexistência fundamenta que o registro mas idade, atenra desde início teve colecionador de O espírito cinematográfica nacional. indústria uma de econômica aconsolidação sobre lêmicas po intensas as epara brasileiros filmes os para predileção Noite da eDiário Manhã da Correio ANoite, jornais enos cariocas revistas principais nas cinema sobre sistematicamente escreveu paralelo, Em curtos. rios documentá 27 arealizar chegou qual do opatrocínio sob Agricultura, da Ministério do Agrícola Informação de Serviço no ocorreu cinematográfica prática sua mas silencioso, período do filmes alguns de ator como aparticipar Chegou notícia. tem se que de brasileiro cinema sobre permanente Selecta revista Na cinema. ao adedicar-se começara pré-universitário, estudante de tempos jános pois, Direito de ocurso aterminar chegou Não cinematográficos. documentários de eautor jornalista pesquisador, filmes, de 1902 de cronista efoi setembro de a20 Janeiro de Rio no nasceu Lima de Mallet Pedro particular. patrimônio eum coletivo patrimônio um entre privado, e um público arquivo um de a disseminação e aaquisição distinguem que fundamentos os sobre reflexão a para subsídio como descrever, apena vale que perda e de , em 1924, criou a primeira seção seção aprimeira 1924,, em criou , tendo sempre especial especial sempre , tendo - - 95 revista da cinemateca brasileira 96 Trajetórias do arquivo Pedro Lima ser enviado aos seus superiores. seus aos enviado ser a ano daquele agosto de relatório um em Serviço do Chefe o inventaria como efalados”, mudos “filmes ealguns cinco) menos (pelo projeção” de “máquinas ejornais”, revistas recortes, línguas, diversas em fotos”, de “livros considerável “quantidade numa coleção tal Consistia profissional. mais arquivístico tratamento um de portanto enecessitava 800, Gonzaga, Luís São àrua casa sua em desordenadamente acumulara se oacervo pois imprescindível era organização A diárias. colunas mantinha qual na empresa Associados, Diários dos documentalista um de técnico osuporte com aorganizá-la, começa Lima Pedro 1955, de quando data ao material permanente, 4 arquivos tamanho ofício com 4 com ofício tamanho 4arquivos permanente, material ao e, quanto tarefa da aexecução para contratados ser veriam de auxiliares Dois preenchidas. aserem fichas de modelos eos pastas em aorganização material, do e classificação Alberto Traversa. Fotografia de cenaRisoselágrimas provocou o enthusiasmo da provocou oenthusiasmoda Anita Henrys, Adolfo Nery, Anita Henrys,AdolfoNery, gentil filhinha Eva – Musa, gentil filhinhaEva–Musa, Legenda de Pedro Lima: Legenda dePedroLima: “Carlos Caváco com sua “Carlos Cavácocomsua (1926), deA.Traversa. grade actriz japoneza grade actrizjaponeza cujo talento artístico cujo talentoartístico Tsang Tapolis.” –

3 Recomenda ele a seleção aseleção ele Recomenda - Pedro Lima, deixando transparecer sua paixão pelo passado, passado, pelo paixão sua transparecer deixando Lima, Pedro que desenho um descrever de questão efaz vê oque com aço colocados em locais novos”. locais em colocados aço de arquivos para transportada cuidadosamente sendo está parte amaior mas documentos, muitos Perderam-se to. desbarrancamen um por atingidos foram inestimável, valor de muitas fotografias, eas apapelada [...] guardava onde madeira de armários antigos Os possui. que documentos de amassa secretárias, duas por ajudado classificar, em prega em Lima] [Pedro edomingos sábados “aos recomendara: odocumentalista conforme trabalho do oandamento firma con depois, emeio ano um de cerca arquivista, de aprendiz e 1957 em jornalista ao visita sua de quando Emilio, Paulo configuração. igual de aço de 6arquivos jáexistentes aos somar se deveriam gavetas 4 O visitante parece contente contente parece Ovisitante - - - mantém nas revistas desta Empresa”. desta revistas nas mantém que secções “nas apouco pouco difundi-lo para disposição à ocolocasse embora guarda, asua sob sobreviver merecia e amor ardente um de motivo era brasileiro omaterial -se, supõe Lima, Pedro Para eCadastro. –Biblioteca Arquivo de área Documentação, de Serviço seu ao estrangeiro material do incorporação de oinvestimento valia Lima” Pedro arquivo dos Associa Diários os privar-se.” Para deseja não qual do seu, patrimônio Lima osr. Pedro considera Nacional Cinema ao quanto Mas odesejemos. caso aentregar-nos recusa se não material cujo Estrangeiro, Cinema ao concernentes fichas das cópia extraia se que apermitir pronto está teradamente, rei declara me que ao “o Lima, sr. Pedro conflitantes: eram não colecionador, do quanto jornalística empresa da tanto arquivo, do processamento ao relação em interesses Os décadas atrás. Emilio Paulo sentira que oentusiasmo como avisita apenas não 1988, repetindo em ele –escreve notícia” tem se que cinema em especializado particular arquivo maior do trata se que 1980. 1910 Tudo de indica anos dos vai que àdécada histórica, éacontinuidade principais características suas de “Uma eCultura. Educação da Ministério ao subordinada tal, paraesta empresa pela compra possível uma visando Lima Pedro de oacervo avaliar de aincumbência recebe filme, Embra da pesquisa de área da coordenador Pereira, Miguel depois, Meses cinematográfica. documentação de arquivo o inclui se oqual entre tio, do opatrimônio àvenda colocam Soares, eFernando Frederico sobrinhos seus herdeiros, dois frequência, com acontece 1987, Como titular. seu morria de outubro a2de exatamente depois, Trinta anos natural. crescimento seu de adespeito arquivo, do sistemática organização de continuidade essa sobre sabemos Nada o resto do canhão, pois não sei (fica ao cuidado do senhor)’.” do cuidado ao (fica sei não pois canhão, do o resto pintar não eu repare ‘Não recado: seguinte do acompanhado aéreo torpedo de projeto um admirava, muito o Kaiser, que para envia guerra da adeflagração após logo que mesmo éo anos 1914 alguns em há que cinema menino de fã jáera “o ênfase: muita com menciona ou mãos suas em coloca parecer: “considerando-se o estado de armazenamento e armazenamento de o estado “considerando-se parecer: seu no comentar aavaliação, acompanha que pesquisador um Garcia, Edson Jorge de ponto ao ácido), extremamente papel em ecolados condições péssimas em armazenados Lux Agência da jornais de recortes de grande muito volume inutilizados, completamente diafilmes estragadas, vidro de chapas poeira, de (excesso precário” “em estado encontra-se m 60 de , “o vulto dos elementos de publicidade que encerra o encerra que publicidade de elementos dos , “o vulto 2 , no 3 , no o 7 andar de uma casa na Ilha do Governador e Governador do Ilha na casa uma de andar A coleção ocupa então um quarto, com cerca cerca com quarto, um então ocupa Acoleção 6

- - - 5 - -

97 revista da cinemateca brasileira 98 Julio A.Oliveira,circa1927. Álbum de Pedro Lima Álbum dePedroLima com retratos de com retratosde 99 revista da cinemateca brasileira 100 Trajetórias do arquivo Pedro Lima Barro Barro ofilme para desenho em esboços os diversos, diplomas os cinematográficos, eventos ede companhias de flâmulas As internacionais. dores coleciona dos mercado no apeça, peça àvenda colocado é cinema, sobre livros e400 filmes ede artistas de fotos com 12 arquivos ocupa que estrangeiro, Omaterial Lima. Pedro Arquivo do dispersão agrande então Começa data próxima a outubro de 1989. de aoutubro próxima data numa provavelmente onegócio, fechar particular aum Cabe aaquisição. para necessários recursos os obtém não maneira igual de mas Brasil, do Banco Fundação da financiamento para projeto omesmo reapresenta Janeiro de Rio do MAM do ACinemateca acompra. efetiva não nacional, cinema do memória da salvaguarda na empenhada embora sua loja Souvenirs de Cinema, em Copacabana. em Cinema, de lojaSouvenirs sua 1990, de inaugura junho e, em dólares 400.000 por compra a banca Coronel, Haroldo de opseudônimo com apresenta aos familiares de Pedro Lima. Pedro de familiares aos dólares 70.000 de cerca de opagamento propõe O projeto Cristóvão. São de residência na local, outro em tados deposi estão afamília, segundo que, pessoais documentos de conjunto eum filmes 20 de ecerca a60 30 de década da artistas ede filmes de originais enegativos fotografias titular, pelo escritos eartigos correspondência e móveis, arquivos os sobre empilhados encontram se que jornais de recortes de quantidade enorme ainda 1950.até Compreende brasileiro cinema do oconhecimento para capitais fontes Para Todos, Selecta Cinearte, Muda, AScena Filmelândia, como Cinelândia, OCruzeiro, eencadernadas, completas revistas de ecoleções (...) livros por composta biblioteca grande uma de a“existência indica preliminar” “análise cuja unidades, 250.000 de cerca em éestimado oacervo Embrafilme, da avaliação de equipe a Segundo momento? nesse acoleção compõe O que tratados”. serem para 40% sobram cinema, ao ligado mente intima está não eoque instituições outras em jáexiste que o considerando-se restantes, 80% (...). Dos imediato de tado descar ser deverá 20% que creio acervo, do conservação mesas e uma cama”. euma mesas algumas estantes, de conjunto um madeira, de 2 armários madeira), e3de aço de (29 arquivos “em 32 acondicionado Tudo se encontrava em uma sala de mais ou menos 25 m 25 menos ou mais de sala uma em Tudo encontrava se compra. da momento no acervo do oestado revelar pode preciso bastante mas mencionada autoria sem tamento 12

”, ou seja, entre elas muitas muitas elas entre ”, seja, ou 9 No entanto, a Embrafilme, aEmbrafilme, entanto, No 10 Haroldo Silva Filho, que se se que Filho, Silva Haroldo 11 Um levan Um - 2 - , - - - 8 títulos brasileiros. alguns menos pelo salvaguardar para serviu oque dólares, 280.000 menos ou mais ou reais 320.000 por Janeiro, de Rio do Cultura de Municipal Secretaria da RioFilmes, pela 1996 em adquirido acaba efragmentos filmes 34 lote de eum dólares, 50.000 erender Institute Film American ao de perdida cópia suposta uma filmes, aos refere se que No As notícias sobre o comércio efetuado, provavelmente trans provavelmente efetuado, ocomércio sobre notícias As e Cinema do -Jornal, Jornal eTelas, Palcos Cine-Rádio periódicos dos avulsas edições como bem local, mercado no valor seu encontrado tenham humano de filmes brasileiros da década de 1920, de década da brasileiros filmes de originais 5cartazetes ede 6cartazes de aaquisição a peça, peça àCinemateca, –rendeu utilizado foi que negócio de tipo o para adequada palavra uma for esta –se apermuta que Écerto interesse. grande tem quais os sobre Cinemateca da acervo do outros de troca em oferece ele que específico documento um para internacional comprador um já havia que dizer em consiste deles oprincipal objetivos; seus çar alcan para encontros sucessivos em ele por utilizados são persua de ou pressão de métodos os relatar aqui cabe Não Cultura. da Ministério ao vinculada já estava época na que Brasileira, a Cinemateca com ocomprador ra ago envolvendo ação, em écolocada revenda de tática outra uma íntegra, sua em mantidos aparentemente 16 arquivos restantes dos cerca para que, espírito esse com igualmente foi efeito, Com institucional. ou empresarial pessoal, fundo ou acervo um de orgânica àmanutenção relação em gerais arquivísticas preocupações das distinto bastante e, portanto, lucro de propósitos aos adequado perfil um de dentro dade, uni por unidade apeça, peça Lima: Pedro de documentação da revenda na marketing de aestratégia demonstrar para servem Coronel, Haroldo próprio pelo àimprensa mitidas acervo, principalmente para que ele se mantenha em nosso nosso em mantenha se ele que para principalmente acervo, [...]. um Proponho cada 4gavetas de 4arquivos em arquivadas AaZ, de pastas, mil) (duas 2.000 de mais de [...] Lima composto Pedro brasileiro matográfico cine eprodutor crítico grande do oarquivo todo possuo particular’ ‘coleção “em minha negociata: última uma sugere comerciante, do Coronel Haroldo o imediatista interesse mais comporta não instituição da oacervo 1993,Em quando Marx. eIrmãos Kelly Gene Astaire, Fred Chaplin, Charles Hayworth, Rita Garbo, Greta de filmes de época de cartazes (1915), de Charles Chaplin, poderia interessar interessar poderia (1915), sea the By Chaplin, Charles de e as fotos autografadas de artistas brasileiros, talvez talvez brasileiros, artistas de autografadas fotos eas 13

Cine Repórter Cine a troca desse magnífico magnífico desse atroca 14 , entre outras. em troca de 43 43 de troca em ------Carlos Modesto e Eva Nil. Carlos ModestoeEvaNil. Barro humano(1929), de AdhemarGonzaga. Fotografia de cena de Fotografia decena

101 revista da cinemateca brasileira 102 Trajetórias do arquivo Pedro Lima ouvindo entre outros Ronaldo Lupo, ouvindo entreoutrosRonaldoLupo, cumprimentos deMr.Harry Kremp, trabalho; o lugar onde eles ganham trabalho; olugarondeelesganham Serick, gerente dos estúdios, estão Serick, gerentedosestúdios,estão cinema sabem o que custa a perda cinema sabemoquecustaaperda entre os lábios. Ambos homens de entre oslábios.Amboshomensde para concentrar-se põe o polegar para concentrar-sepõeopolegar Legenda de Pedro Lima: “Esta foi Legenda dePedroLima:“Estafoi Sacra Filmes. Está falando o cap. Sacra Filmes. Estáfalandoocap. [1956, deAluizioT. deCarvalho], de Barros, comoédoseuhábito, sob toldo de lona e agora o filme sob toldodelonaeagoraofilme que lamentaaperdairreparável de um estúdio que é a oficina de de umestúdioqueéaoficina Candidatas ao concurso de Miss Candidatas aoconcursodeMiss uma feijoada nos escombros da uma feijoadanosescombrosda a filmarseuGenivalédemorte Lupo não desanimou apesar da Lupo nãodesanimouapesarda o pão de cada dia. Mas Ronaldo o pãodecadadia.MasRonaldo expressão carregada continuou para o cinema nacional e Luiz para ocinemanacionaleLuiz “Luiz deBarros recebendoos Galveston. Junhode1929. após ter cinematografado após tercinematografado O parafuso damorte.” está quasepronto.” pessoalmente pessoalmente – –

103 revista da cinemateca brasileira 104 Trajetórias do arquivo Pedro Lima foi processado e hoje está disponível à consulta pública. àconsulta disponível está ehoje processado foi anos, últimos dos longo ao onde, Brasileira, Cinemateca da oacervo para entra Lima Pedro de coleção da parte pequena tanto, e dentro do possível procura-se obter, por meio de de obter, meio por procura-se possível do edentro tanto, outro barganha Coronel Haroldo mais, pouco um exige teca aCinema negociações, as e, durante Lima Pedro Arquivo comerciante. do escolha livre de americanos cartazes 30 mais de troca em Lima Pedro coleção da parte amaior verbal, acordo um ca (que teve início a partir dos anos 1950), ampliando assim de de assim 1950), anos ampliando dos apartir início teve (que ca Cinemate da Documentação da geral acervo no informações inexistiam 1930 quais de e1940, as sobre décadas das parcela boa uma cobrem jornais de recortes os fotos, das Além cativo. signifi mais conjunto um descobre posterior avaliação Uma (1926) e a coleção completa de Carlitos/Charles Chaplin. Carlitos/Charles de completa (1926)Napoleão eacoleção imperiais Violetas de a1ª edição filmes, os Entre 1981. eTerra, Paz v.1, p.54. Janeiro: de Rio Literário. Suplemento no cinema de 1956] Crítica In: edição. desta 1981.Terra, Pauloemiliana v.1, Ver aseção p.66. Literário Suplemento no cinema de Crítica In: mateca Brasileira’”. mateca Cine da Biblioteca da Mapoteca da acervo próprio centes ao perten [...] escolha, àminha ‘10 por País americanos, cartazes 3 2 1 Notas rente aos anos 1920, é extremamente valioso”. 1920, éextremamente anos aos rente refe aquele principalmente fotográfico, oacervo certamente –(mas) 1950 de –escreve década na concentra-se material do grosso “O entregues. sido teriam jamais que brasileiros, filmes a referentes todos arquivos, 5outros menos pelo de ausência a lugar, reclama primeiro em detém se nele que o historiador Autran, Arthur filmes. de publicitárias peças ou cartas jornais, de recortes fotografias, continham pastas cujas cada, 4 gavetas com aço de 7arquivos Chegaram arquivo? de chamá-lo ao sobreestimamos eque Brasileira àCinemateca enviado foi que acervo de fragmento no reunido subsiste ainda O que FORTUNA, Djalma. Em relatório ao gerente, de 19 1955. de ago. gerente, ao relatório Em Djalma. FORTUNA, Dramas e enigmas gaúchos. Salles. Emilio Paulo GOMES, [19 1957]. Lima. jan. aPedro Visita Salles. Emilio Paulo GOMES, 16 Dessa maneira tortuosa e torturante, uma uma etorturante, tortuosa maneira Dessa 15 Fica explícito o sensível encolhimento do do encolhimento osensível explícito Fica . Rio de Janeiro: Paz e Paz Janeiro: de . Rio Fuga de de Fuga Pathé, , da 18

[29 dez. dez. [29

17

------vadora se perdeu pelos mercados afora. mercados pelos perdeu se vadora preser energia dessa parte amaior que saber por indignação de dose boa euma eternidade, da merecedor considerava ocolecionador possivelmente que coisas de ouniverso sobre Se entendermos que o colecionador cuida de preservar e preservar de cuida ocolecionador que entendermos Se Lima. Pedro Arquivo do restou oque manusear de oprivilégio tiveram que aqueles para prazer imenso um despertam também epassiva, ativa correspondência da 1920, oconjunto anos dos Recife de Ciclo do filme um sobre anotações de caderno um remanescente, de uma partitura ali, ou aqui documento Um anuários. de aforma sob mática siste maneira de realizando vem ainstituição que brasileiro ocinema sobre jornalística acobertura significativa maneira foi deflagrada a I Primeira Guerra Mundial. Guerra aIPrimeira deflagrada foi quando alemão Kaiser ao enviar pensou Lima Pedro menino o que aéreo torpedo do odesenho Brasileira Cinemateca na APL-V/7 arquivado ocódigo sob tempo: Em encontra-se e mais ampla. disseminadora historiográfica perspectiva numa destacá-los para possivelmente -los, organizá de profissional trabalho ao deu se como preciosos, si para considerava que documentos os reunir procurou apenas não porque brasileiro, cinema ao toca que no menos pelo conheceu, oBrasil que colecionador-arquivista o único sido tenha Lima Pedro talvez numeroso, mais vez cada co públi um de àdisposição colocá-los procurando outros dos carinho do objetos dos cuida profissional oarquivista e que carinho, especial seu de objetos os mesmo si para guardar Lima abr. 24 1988. Janeiro, 8 7 6 5 4 Considerações a propósito do Arquivo Pedro Pedro Arquivo do apropósito Considerações Edson. Jorge GARCIA, Lima Arquivo Pedro Miguel. PEREIRA, cit. ,op. Djalma FORTUNA, v.1, cit, op. 67 p. Salles, Emilio Paulo GOMES, v.1, cit., op. p.66 Salles, Emilio Paulo GOMES, . Rio de Janeiro, [24 abr. 1988]. [24 Janeiro, de . Rio Fragmentos vida da 19 Sobra afinal um misto de espanto espanto de misto um afinal Sobra – relatório parcial. Rio de de Rio parcial. –relatório , de 1929, um manuscrito 1929,, de manuscrito um 20

- - - - (1946), (1946), twice rings always postman The (1936), Christina Queen (1939), Monsieur Verdoux (1945), Gray Dorian of picture The (1951), atrain on Strangers (1947), lake the of lady The destacamos: Coronel, Haroldo com Cinemateca proponente. do são aspas (1925) eO garimpeiro Guarani Tesouro perdido filmes dos cartazes os constam permuta em Cinemateca pela recebidas originais peças as Entre dólares. e25.000 20.000 entre preço um por York, Nova Limite ede carnaval alô, Alô, de cartazes os Lima, Pedro oArquivo comprado ter de mesmo antes França. na Langlois, Henri Museu pelo adquiridas sido teriam Palace, Copabana no Dietrich, eMarlene Baker Josephine Piaf, Edith de visitas edas Redentor Cristo do inauguração da cenas amores, meus Favela dos Brasil; ao Disney Walt de avisita sobre documentário um Disney estúdios aos vendido teria também Coronel Haroldo disso, Antes apogeu”. seu no eaCinelândia Pathé cine do ainauguração tra mos que Seabra, oEdifício sobre 29 de 1930 documentário em e“um de gramas de Morfina humano, Barro lendário do 10”, minutos de dois década na àAmazônia Rondon Marechal do expedição eaprimeira Brasil no technicolor em produções primeiras “as ele Continha esclarecedora. mas éexaustiva, lote do 1996, Alistagem p.1, B. cad. comprador. procurava ainda Lima Pedro de afamília quando Cinédia, da Limadro comerciante. ótimo um de bravata apenas ser Pode artigo. deste eoautor Haroldo entre encontros dos um em mencionado O 1992 Globo ede maio 06 o diretor da instituição. e ele entre assinado troca de termo 1930 e1940, anos conforme dos mano, hu Barro de cena de e10 fotografias 1cartaz trocar para Brasileira aCinemateca com contato em entrara Lima, Pedro Arquivo do dor 2007. maio de valor ao dólares em equivalem equivocadas, rem estive não contas 12.188 nossas se e, OTNs menciona Oprojeto 1988. 16 15 14 13 12 11 10 9

Do total de 73 cartazes norte-americanos permutados pela pela permutados norte-americanos cartazes 73 de total Do e 12 abr.1993; itálicos os Savietto, Tânia àdiretora dirigida Carta Brasil do Jornal Ao Brasil do Jornal Pe Arquivo do Amostragem por Descrição de denominada lista, Esta Brasil, do Jornal do provém momento neste informa se O que compra como já Coronel, Haroldo ano, desse outubro de 24 Em EMBRAFILME. Gigolette pertencentes ao Arquivo, por 23 cartazes norte-americanos norte-americanos cartazes 23 por Arquivo, ao pertencentes Gigi Gigi (1924), vencer de Hei filmes dos (1920) cartazetes edos de 1935, teria sido comprado pelo American Film Institute; Institute; Film American pelo comprado sido 1935, teria de , de 30 jan. 1989, deve ter sido obra de Hernani Heffner em nome nome em Heffner Hernani de obra 1989, sido ter jan. 30 deve , de , de 1925, 30 minutos de imagens das Cataratas do Iguaçu Iguaçu do Cataratas das imagens de minutos 1925, 30 , de (1951), Ninotchka (1951), Paris in American An (1947), Brasil, do eJornal B, cad. 1992, p.6, out. , 06 Projeto Lima Arquivo Pedro , de 1928, quatro filmes de Paulo Benedetti, trechos trechos Benedetti, Paulo de filmes 1928, quatro , de (1920), entre outros. (1920), entre , 06 mar. 1992, Haroldo Coronel afirmara que, que, afirmara Coronel mar., 06 1992, Haroldo , 10 abr. 1994, p.10; o valor da compra foi foi , 10 abr. 1994, compra p.10; da ovalor haviam sido vendidos ao MoMA, de de MoMA, ao vendidos sido haviam (1927), (1928), dormida Brasa O . Rio de Janeiro, 12 maio Janeiro, de . Rio feitas em 1941 em feitas alguns foto alguns 01 out.

------(1950), etc. (1950), jungle asphalt The (1935), Royal wedding (1939), ason Tarzan finds nização, preservação e divulgação do acervo”. a“orga para acordos firmar pode oqual com Arquivos, de Nacional –Conselho Conarq do controle ao responder ou arquivo do compra na àUnião preferência de direito dar proprietário ao cabendo social”, e público “interesse de declarado ser pode privado arquivo um a 28, 22 V, artigos ocapítulo Segundo relatados. aqui negativos efeitos os bastante minimizado teria Lima, Pedro Arquivo do caso ao aplicada 20 Lima. com Pedro comum acordo de 1955 de estabelecera odocumentalista que original a estrutura possível, do medida na mantendo, mas conservação, sua visando suportes, diferentes os entre separação com adequado, namento 19 casos). dos parte (a maior jornais de recortes apenas outras em material, de tipos os todos havia reclassificação, uma merecer de aponto confusas bastante algumas pastas, das Dentro assunto. de cabeçalhos por ou filmes, dos títulos por entidades, das nomes por personalidades, das sobrenomes por alfabética ordem em pastas continha grupo Cada engano). por vindo ter edeve negociação da parte fizera não que (grupo Estrangeiros eFilmes particular), documentação Lima, Pedro de originais artigos (correspondência, Pessoal outros), entre beleza, de concursos cinematográfica, técnica entidades, e exibidoras laboratórios), Assuntos Gerais (festivais, distribuidoras, (produtoras, Companhias deles), (o maior Personalidades grupos: grandes cinco agrupava aço de arquivo cada de gavetas das dentro Lima. 18 escolhida. pública ainstituição foi não Brasileira mateca aCine ocorreu, fato tal Se patrocinadora. empresa uma por compra asua após logo pública, instituição uma para acervo esse repassar Cultural ting Marke de areportagem segundo verdade, da Abem Lima. Pedro de acervo do não ou parte faziam citados documentos os se sabemos Não dólares. 560.000 de cerca época, da valores nos reais, 650.000 por tudo Benedetti”, Paulo oitaliano nacional, cinema do precursor eodo Santos, Carmen aatriz mudo, cinema do musa oda (...), res particula baús 1931 e“dois entre e1938” (...) Argentina na trajetória sua mostrando turbante, sem ainda Miranda, Carmen de raras, tos “fo de coleção uma vidro, em negativos especializadas, revistas de completas coleções 100 fotografias, mil filmes, de latas 1.000 de net, Roua lei da meio por comprador, procurava ainda Coronel Haroldo 1998, em seja, ou Brasileira, aCinemateca com parcial permuta da 17

A legislação atual, pelo Decreto n. 4073, de 03 jan. 2002, se se 2002, jan. 03 de 4073, n. Decreto pelo atual, A legislação rearmaze recebeu Brasileira aCinemateca até chegou O que Pedro Arquivo do aorganização sobre Relatório Arthur. AUTRAN, anos ecinco aRioFilme para cópias de venda da depois anos Dois São Paulo, 12 abr. 1994. A constituição original das pastas pastas das original 12 abr. 1994. Paulo, Aconstituição São , n.15, set. 1998, p. 42-43, o intento de Haroldo Coronel era era Coronel Haroldo de ointento , n.15, 42-43, p. 1998, set. A night at the Opera Opera the at Anight (1951), ------105 revista da cinemateca brasileira 106 dossiê registrada das produções da registrada dasproduçõesda Atlântida, sob o comando de Atlântida, sobocomandode Luiz Severiano Ribeiro Jr. Luiz SeverianoRibeiroJr. O chafariz: a marca O chafariz:amarca mapas de distribuição, pautas de notícias e programas de de eprogramas notícias de pautas distribuição, de mapas locução, de textos roteiros, de páginas nas inscritos semanais noticiários de décadas cinco quase melhor, investigar Ou -las”. “folheá épossível visionamento, de condições eem mento movi em imagens das restou que pouco pelo cinejornais, de séries destas acompletude alcançar possa se não que Ainda 100 100 eoCanal S.A., Brasil do Cinematográfica Empresa Atlântida da Atlânti Atualidades como séries gênero, as do produções principais as epreserva guarda Brasileira A Cinemateca comunicação. de meios dos amodernização com nascida sociedade uma toda de culturais fatos eos pública avida traduziam que ecrenças mitos ritos, e coletivos; individuais atores de ecostumes gestos rostos, atos, traram mos lentes Suas ecultural. social atividade da componentes outros recapitularam noticiou que políticas manifestações As representou. que sociedades das àcompreensão buições contri maiores suas as são político, poder do o imaginário representações, suas em primeira eaevidência carrega que eabordagens temas de Amultiplicidade passado. do estudo o para fonte enquanto potencial grande possua embora ca, históri areleitura para utilizado pouco foi ocinejornal XX, lo sécu no poder do donos evoz dos imagem como Lembrado (1945-1986), ligadas à à ligadas (1945-1986), Semana da Notícias e (1942-1986) (1959-1986), Niemeyer Ltda. Filmes Carlos Produções da Cinematográfica e do do e Cinematográfica os documentos da Atlântida da documentos os O papel dos cinejornais: dos papel O Pesquisador daCinematecaBrasileira Doutorando emHistóriapelaUSP. Rodrigo Archangelo - - - - 1 -

- - seriado em edições geralmente semanais, e com uma apre uma ecom semanais, geralmente edições em seriado curta-metragem éum ocinejornal definição, rápida Numa um terço títulos dos existentes cinematografia. em nossa como nacionais cinejornais os aponta Brasileira, Cinemateca na realizado brasileiro, cinema do recenseamento o maior filme, de tipo desse longevidade da Além insustentável. ção produ sua tornaram brasileira cinematográfica a legislação e televisão da massificação aprofunda 1980, quando de anos os até percurso longo um com passado, século do décadas primeiras as desde presentes estiveram cinejornais os Brasil, No diversas. sociedades erepresentou político regime de formas adiferentes serviu que cinejornais, produzir a de audiovisual, prática uma de osinônimo são eorientais, ticas wochenshau italianos, actualités enorte-americanos, ses Noticieros no cinema brasileiro Uma tradição Brasil. do recente àhistória viagem uma para da privilegia fonte enquanto cinejornal do possibilidades as para destaque ecom prospectivo caráter um com recorte, um de apenas trataremos artigo, Neste eculturais. sociais nômicos, eco quanto políticos assuntos tanto contemplam que salas, newsreels ingle espanhóis e latino-americanos, newsreels Canal 100 Canal alemães, além das produções sovié produções das além alemães, franceses, cinegiornali 2 ------107 revista da cinemateca brasileira 108 O papel dos cinejornais: os documentos da Atlântida Cinematográfica e do Canal 100 consolidou-se como a primeira propaganda cinematográ como a propaganda primeira consolidou-se federal, governo do ePropaganda Imprensa de tamento (1938-1946), Brasileiro Jornal o Cine Depar pelo produzido 1934, desde vigor em nacional complemento do exibição de 1930, aobrigatoriedade com anos Nos local. governo ao junto subvenção uma conseguir em pioneiro foi Paulo, São Actualidades oRossi 1920, exemplo, de por década Na política. história anossa com paralelo um taram apresen cinematográficas, atualidades chamados também cinejornais, os brasileiro, cinema do história na Ignorados 1930. anos dos meados até sonoro, cinema do antes produzidas séries nas eintertítulos notícias das subdivisão a para segmento de títulos iniciais, letreiros –com sentação apre de eformato duração da internacional padronização da aproximou-se Mundial, Guerra aPrimeira Após to nacional. complemen ao dedicado espaço no principal, filme do antes exibido Era notícias. de formato em eventos dos sentação (UCB) e a impressão pela Gráfica (UCB) e a impressão pela Gráfica União Cinematográfica Brasileira indica a composição da primeira indica acomposiçãodaprimeira sete cinejornais produzidos pelo sete cinejornaisproduzidospelo de notícias em diferentes séries de notíciasemdiferentesséries São Luiz. Programação do Cine São Luiz.ProgramaçãodoCine começou com a confecção de começou comaconfecçãode atividades distintas do Grupo atividades distintasdoGrupo cinejornal. Pauta de notícias cinejornal. Pautadenotícias a programação de uma sala a programaçãodeumasala a distribuição oferecida pela a distribuiçãooferecidapela Um único documento reúne Um únicodocumentoreúne do Grupo, a exibição de um do Grupo,aexibiçãodeum A terceira semana de 1957 A terceirasemanade1957 Grupo Severiano Ribeiro. Grupo SeverianoRibeiro. (um de seus telejornais), (um deseustelejornais), da Cinegráfica São Luiz, da CinegráficaSãoLuiz, montagem da edição do montagem daediçãodo Palacio, Rio de Janeiro, Palacio, RiodeJaneiro, A informação do reuso A informaçãodoreuso complemento nacional complemento nacional 15 de janeiro de 1957. 15 dejaneiro1957. 9 deagosto1962. Severiano Ribeiro: Severiano Ribeiro: –

, da Rossi Films de de Films Rossi , da - - - - - produzidos pela Agência Nacional, um órgão federal. federal. órgão um Nacional, Agência pela produzidos (1946-1969)formativo (1971-1979), Hoje Brasil edo cinejornais Cine Jornal In (1964-1985) do exemplo, por uso, fizeram que (1946-1950) Dutra Gaspar Militar Eurico eoRegime governos os significativos são caso, Neste Fria. Guerra da contexto no eideológico político alinhamento pelo como mundial gráfico cinemato mercado no predomínio pelo tanto te-americana, nor propaganda da –eainfluência estatal aprodução tudo –sobre anteriores décadas das aherança com lidou Paulo Rio-São eixo no 1980, aprodução anos aos pós-guerra Do Semana. da Notícias eo Atlântida oAtualidades com Cinematográfica Atlântida da Bandeirante da Tela da Bandeirante partidário cunho de asérie produzidos foram Paulo, São de 1950, Estado no anos nos Ainda produções de cinejornais da Cinédia S.A. Cinédia da cinejornais de produções fica totalmente estatal. Também ocuparam espaços as 3 e, nos anos 1940, anos e, nos - - -

- 109 revista da cinemateca brasileira 110 O papel dos cinejornais: os documentos da Atlântida Cinematográfica e do Canal 100 Suede, importante colunista Suede, importantecolunista Oscarito (à esquerda) e Cyll Oscarito (àesquerda)eCyll americana Motion Pictures americana MotionPictures nos negócios recepcionam nos negóciosrecepcionam Luiz Severiano Ribeiro Jr. Luiz SeverianoRibeiroJr. Compareceram os astros Compareceram osastros Association. Os parceiros Association. Osparceiros Farney, autoridadescivis seus convidados no Cine seus convidadosnoCine (à direita)eHarry Stone (centro), representante (centro), representante da distribuidoranorte- e militares, e Ibrahim e militares,Ibrahim Vitória, de Ribeiro Jr. Vitória, deRibeiroJr. Atlântida. social. mesmo o seu uso como fonte de pesquisa para temas temas para pesquisa de fonte como uso oseu mesmo e cinema, de estudos nos cinejornais dos A presença Um cinema marginalizado como veremos telas, adiante. nas mostradas futebol do imagens pelas sobretudo cinejornal, um de vivas mais lembranças das éuma ele hoje ainda 100 Canal ocinejornal como Niemeyer (1920-1999), por Carlos produzidas conhecidas séries as início 1960 anos os tiveram para virada Na 1947. de apartir fica Jr.Ribeiro (1912-1991), Cinematográ Atlântida da presidente Severiano aLuiz pertencente laboratório Luiz, São gráfica eoCinelândia Semana da Jornal, Resenha Tela, na Tela, da Atualidades, Cine Jornal Esporte o assim, espaço, Ganhavam abordagens. suas em amplo mais escopo eum esimultâneas distintas periodicidades em títulos, com se diversificaram Atlântida Cinematográfica (1961)Quadros (1961-1964), Goulart e João à ligadas séries as (1956-1960), Kubitschek Juscelino Jânio governos Nos local. (1947-1956), da Divulgação Cinematográfica Bandeirante – (1947-1956), Bandeirante Cinematográfica Divulgação da jornais do Primo Carbonari, Primo do jornais cine eos Barros; de Adhemar paulista político do empresa Atualidades Atualidades N.61X18. N.61X18. 4 . Exibido até meados de 1980, de meados até . Exibido sempre alinhados ao governo governo ao alinhados sempre todos produzidos na Cine na produzidos todos - - - suas atividades. suas manter para perenidade garantida sua na apoiavam se que produtoras acompanhias arrimo de serviram cinejornais os nacional, complemento enquanto cinema de salas nas espaço um asseguravam lhes que vigente, legislação da cotas pelas protegidos estarem por Contudo, real. tempo eem animadas imagens com notícias veicular ao jornais cine dos aexistência completo por inviabilizou fato, de que, àtelevisão, e, sobretudo, orádio jornal, ao relação em desatualizados estiveram Sempre informação. da agilidade à quanto desvantagem em correram também cinejornais os e políticos privados, interesses de meros representantes e qualidade, nenhuma ou baixa de curtas-metragens cinematográfico, espetáculo do comoVistos subproduto cinema. eno televisão na edocumentários reportagens movimento, em ilustrações simples como aabastecer, relegados ficaram sentido, Nesse superficial. registro de apecha cinejornais aos riu confe produtores, seus de momentâneos interesses aos atendeu que imediato, uso pelo marcada produção de tipo um de àfragilidade somado político utilitarismo Seu ma. cine de categoria dessa desprestígio próprio ao também mas coleções, das conservação de eestado acesso difícil ao só não deve se oque épouca, ainda história, nossa da 5 Soma-se uma tortuosa trajetória dessa dessa trajetória tortuosa uma Soma-se - - - exemplo, os roteiros datilografados com as locuções de de locuções as com datilografados roteiros os exemplo, por peças-chave, são não-fílmica, àdocumentação Quanto disso. próximo omais –ou cinema de salas nas exibido original oformato epreserve recomponha que -cabeças” “quebra verdadeiro um de montagem na cinejornais, de séries três destas informações das erecuperação talização sileira na trabalham catalogação, acondicionamento, digi Bra Cinemateca da epesquisadores técnicos Atualmente, e Semana da Notícias Atlântida, Atualidades séries as como não-fílmicos, documentos por rastreados ser podem procedimentos seus casos alguns em estruturado, mais confecção de esquema um de resultarem Por tentores. de ou realizadores seus aos apropiciar continuou comercial aexploração que econômica, principalmente importância, à devido desagregação completa uma sofreram não que e elaboradas mais tecnicamente produtoras, companhias grandes de provenientes séries as último, e, por museu; ou cinemateca alguma em segurança, relativa com pousarem, re de asorte com contaram que privadas coleções poucas algumas oficial”; “história da registros de orótulo carregarem por sobretudo coesas, mais mantiveram se que federal, no gover pelo realizadas séries as preservação: de atual estado o até caminhos três por entendidas ser podem modo, Grosso país. no produzido foi que do parte pequena uma presentam re sobreviventes cinejornais de coleções as quadro, Nesse origem. de dado qualquer ou crédito odevido sem raro, e, não obras outras em “ressignificadas” foram imagens suas séries, das conjunto do Descoladas cinejornais. de inteiras edições de o desmembramento para contribuiu também conhecidos eventos ou passagens de imagens por eprodutoras pesquisadores de demanda a forma, mesma Da obra. de mão ede negativos de mia econo pela produção da barateamento eao qualidade” “boa de certificados de aobtenção para legais imposições às saída uma era cinejornais, de àprodução comum tica, prá Essa montagem. primeira sua de aunidade perdiam nascedouro, próprio seu Em eestados. cidades outras de circuitos em atraso, grande com até reexibidos, serem para cinejornais de séries ou edições outras em reutilizadas ou em retrospectivas remontadas constantemente eram matrizes suas inflamável), altamente (material nitrato em películas pelas causados incêndios eventuais ede mento armazena de condições inapropriadas das Além fílmico. artefato do integridade aprópria comprometeram técnica, equipe ereduzida recursos poucos pelos limitados gência, ur pela premidos produtores, Muitos coleções. algumas abrigadas estão onde acervos os até filme de categoria Canal 100. Canal ------interessado no século XX, são fonte para uma releitura do do releitura uma para fonte são XX, século no interessado pesquisador um para eque, telas às semanalmente levadas foram que Notícias mundo. edo país do históricos mentos eaconteci gestos personalidades, fatos, de caleidoscópio variado um apresentam média, em anuais edições e duas cinquenta ecom anos, quarenta de mais por exibidas cas, Essas duas longevas séries de atualidades cinematográfi Cinemateca Brasileira, desde 2009. da ePesquisa Documentação de Centro do guarda sob Atlântida, Fundo no encontram-se eexibição, divulgação administração, de atividades outras as como bem jornais, cine desses aconfecção registram que documentos Os Ribeiro. Severiano Grupo pelo produzidos aser sam pas cinejornais esses Atlântida, da ações das majoritário ocontrole Jr. 1947, Ribeiro assume de Severiano quando distribuidora, a União Cinematográfica Brasileira. A partir sua por oferecidos programas os Jr. compor Ribeiro para Severiano Luiz de mãos pelas surgia Semana da Notícias Atlântida Atualidades cinejornal do “ da Estatutos nos previsto objetivo oprimeiro conforme metragem”, “pequena de filmes de arealização com atividades suas inaugurou S.A. Brasil do 1941, em Cinematográfica Fundada Empresa aAtlântida cinejornais. poucoglamorosos aos ligada marca sua tem também chafariz, charmoso por ciada anun eera eoutros) Santoro Fada Lewgoy, José Farney, Cyll Duarte, Anselmo Otelo, Grande Oscarito, como populares astros (com elenco grande um com contava que a empresa E saudosismo. com lembrada época uma de traço como tiva cole memória na redivivos 1950 –são anos dos chanchadas suas –marcadamente Atlântida da longas-metragens Os Atlântida cinejornais dos O papel produção. sua de universo do identificação a para papel, em documentação da dados de base em esistematização eapesquisa acesso, seu do promoção da e fílmico artefato do preservação de ações de conjunção a requer que atividade uma Enfim, eestados. cidades tes diferen em exibição da oalcance esclarecer podem que documentos cinejornais, dos distribuição de mapas os e salas das eaprogramação edições; de reconstituição a para instrumentos ricos portanto edições, outras em fílmicos materiais de reuso do ainformação trazem que notícias de mapas os existe; jánão película cuja notícias, ou edições, de indício oúnico mesmo ou sonora, informação sua de desprovido ofilme para fundamentais edição, cada . Três anos depois, o . Três depois, anos Atlântida ”. Tratava-se Tratava-se ”.

------111 revista da cinemateca brasileira 112 O papel dos cinejornais: os documentos da Atlântida Cinematográfica e do Canal 100 uma mesma matéria em diversos cinejornais, e mesmo o emesmo cinejornais, diversos em matéria mesma uma de aocorrência caso, Neste histórico. contexto próprio do eoinesperado políticos posicionamentos os indicam casos, muitos em que, econtradições silêncios lacunas, rificam-se Ve semana. dada numa exibidos foram cinejornais os como econhecer séries das assuntos os exemplo, por recompor, épossível Luiz São Cinegráfica da notícias de pautas as Com documentos. diferentes em contidas informações de cruzamento do através eesclarecido rastreado ser pode que percurso um todo Enfim, brasileiros. estados outros em e Janeiro de Rio pelo espalhados cinemas seus nos exibidos Jr. Ribeiro e Severiano Luiz por distribuídos programas nos nacionais complementos como incluídos eram própria, fica grá em impressos salas, das programação de folhetos os e, conforme laboratório; deste notícias de pautas as segundo Luiz, São Cinegráfica na emontados revelados foram tos; pagamen ede filmagens de ordens as roteiros, os indicam como Brasil, pelo espalhados cinegrafistas mesmos pelos captadas eram imagens suas cinejornais: dos longevidade a sobre muito diz também público, ao junto Cinematográfica Atlântida da longas-metragens dos osucesso parte, em explica, ela Se Ribeiro. Severiano Grupo do atividades de acadeia reconstituir épossível documentos, os Com época. daquela imaginário do representações de meio por passado e nos acontecimentos oficiais – o que já justificaria o resgate oresgate jájustificaria –oque oficiais acontecimentos e nos efemérides nas disseminados poder”, do “rituais faltam Não patrimônio sociocultural. edo memória da lugares como mostrados vezes muitas esensibilidades, signos símbolos, em representado foi torno en oseu como cinejornal num entender épossível assim Somente circunstância. esua tempo oseu com sintonizá-lo étambém esincronizá-lo fílmico omaterial Reconstituir significação. sua de original contexto ao movimento em gens ima das oconjunto reconduz roteiros esses atentamente Observar visual. ànarrativa junto correspondente pietagem a parágrafo, acada eapresentam, locução” de “texto como identificados são isso – por abordado tema do acerca turais ecul morais políticos, posicionamentos demonstram que comentários pequenos tece vezes, por que, narrador um de fala na organizada notícia, da adescrição trazem que folhas são Basicamente, roteiros. de coleção considerável uma possuem séries as epersonalidades, instituições temas, sobre oconhecimento aprofunde que abordagem uma Para coletivos de trás das notícias. e individuais interesses os entre forças de jogo do indicativo um ser pode retrospectivas, ou edições outras em reuso seu ------canã a crise dos mísseis em Cuba. em mísseis dos a crise Castro, Castro, Fidel cubano recém-revolucionário do Brasil ao a visita como Fria, Guerra da interna agenda anossa pontuaram 1964. de março em civil-militar e ogolpe simpatias e antipatias, dependendo do tom com que eram eram que com tom do dependendo eantipatias, simpatias indicavam também e militares, eclesiásticas políticas, micas, acadê artísticas, personalidades de aapresentação como Assim entretenimento. edo arte da manifestações outras com diretamente Cinematográfica aAtlântida conectava também rádio do musicais sucessos eos dança de números concertos, teatrais, peças museus, em arte de obras de ções exposi Divulgar sociedade. da camadas diferentes das ções transforma eas comportamentos os mostravam centros grandes dos pobres mais setores dos eacarestia média society high da eafilantropia debutantes as sobre Notícias pectador. es do cotidianas questões das cinejornais seus ximavam apro eestadual, municipal âmbito no críticas eas elogios os etambém Brasil, do metrópoles grandes nas soluções e das problemas dos Oretrato imprensa. eda comercial industrial, financeiro, setor do einstituições associações federações, sobre notícias faltaram não isso Para atividade. de campos e instâncias diferentes em poder de manifestações das rios, decisó emovimentos acontecimentos de lado ao Atlântida eamarca Ribeiro Severiano oGrupo colocavam nacionais, complementos seus em mostrá-las ao E, eartístico. cultural social, econômico, do esferas às articuladas político do representações aver dão cinejornais Esses coletiva. vida da aspectos outros para estendem se Atlântida Atualidades eno Semana da Notícias no representadas políticas ações as como notar jáépossível não-fílmica, a documentação com pesquisa Pela oficial. calendário nosso do festividades e oficiais solenidades das além vão “cinejornalísticas” ras cobertu as que exemplo, por redescobre-se, processo Nesse produtores. próprios os para importância a sua sobre compreensão anossa amplia cinejornais de séries longas duas de notícias as eordenar sequências Remontar vimentismo de Juscelino Kubitschek; Vargas; Getúlio de osuicídio noticiados: foram história de manuais nossos em descritos políticos etemas episódios seguinte, década da ma. cine nosso em tema desse importância pela películas das plano internacional, as repercussões do Muro de Berlim de Muro do repercussões as internacional, plano cia; renún sua de consequências imediatas eas Quadros Jânio 10 6 os comícios de João Goulart pelas Reformas de Base de Reformas pelas Goulart João de comícios os No arco de acontecimentos dos anos 1950 até meados 1950 meados até anos dos acontecimentos de arco No 14 e até uma missa em memória de John Kennedy; John de memória em missa uma eaté brasileira, os novos padrões de consumo da classe classe da consumo de padrões novos os brasileira, 13 mobilizações anticomunistas no Estádio do Mara do Estádio no anticomunistas mobilizações 7 a construção de Brasília de aconstrução 17

9 o curto mandato de de mandato ocurto 12 Ocorrências que Ocorrências 8 eodesenvol - 15 16 - no no - - - e - - 11 - - -

- apresentação utilizada apresentação utilizada tanques e armas, mas tanques earmas,mas não derramou sangue baniu a<> e que de ninguém>>eque da mesma ideia>>... da mesmaideia>>... que <>. e asubversão>>. abismo>> e que abismo>> eque que tirou o país que tirouopaís Trecho da N.64X51. N.64X51. – 113 revista da cinemateca brasileira 114 115

Canal 100 O papel dos cinejornais: os documentos da Atlântida Cinematográfica e do

mostrados.18 Nessas notícias, portanto, encontramos os fica;19 da visibilidade de políticos aliados das reivindicações do vestígios de um imaginário do poder, das expectativas e Grupo Severiano Ribeiro;20 de artistas e dirigentes dos gran- aspirações de grupos, e o sentido para onde os ventos da des estúdios cinematográficos internacionais que, em visita política sopravam. Elas também permitem uma reconsti- ao Brasil, eram ciceroneados por representantes do Grupo;21 tuição da paisagem social, com a possibilidade de mensurar de astros e estrelas presentes em eventos, passeios, festas distâncias entre o cotidiano e o pensamento sobre ele. Esses e filmagens do próximo “sucesso da Atlântida”.22 E das noites apontamentos, feitos de seguidas leituras dos documentos de gala para a avant-première de filmes, inaugurações e textuais não esgotam, obviamente, o conteúdo audiovisual melhoramentos das salas de Luiz Severiano Ribeiro Jr., da parte que restou do material fílmico, mas são imprescin- que, como anfitrião, apresentava seu star system e seus díveis para situá-lo numa perspectiva mais coerente com contatos do meio político, econômico e social às lentes dos toda a pauta da série e o seu momento histórico. seus cinejornais.23 Nesse sentido, entende-se que as séries de cinejornais ligadas à Atlântida Cinematográfica foram E a leitura desses documentos, quando cotejados com o longevas também por desempenhar um papel importante O retorno à vida cotidiana: a saída material audiovisual, evidencia a existência de um “ritual do nos negócios de seu realizador. de torcedores do Maracanã após Botafogo 1 X 0 Flamengo: <>. Canal 100 Jornal. N.64X51. ferenciais cobriam as várias atividades e ligações do Grupo – Em primeiro plano, gestos e através, por exemplo, do concurso de beleza nacionalmente Fundada em 1959 por Carlos Niemeyer, a Produções Carlos rostos de uma sociedade que participava das arquibancadas. divulgado como “Miss Cinelândia”, cuja vencedora tornar-se- Niemeyer Filmes Ltda. teve como objetivo exclusivo a pro- No Estádio do Maracanã, uma partida entre Botafogo X -ia uma estrela no filme seguinte da Atlântida Cinematográ- dução de cinejornais, cujos títulos aludiam a uma frequência América. Canal 100 N.67X35. 116 O papel dos cinejornais: os documentos da Atlântida Cinematográfica e do Canal 100 papéis que cobrem quase três décadas de sua existência. existência. sua de décadas três quase cobrem que papéis em folheada ser 100 Canal pode do atrajetória Atualmente, cinejornal. desse eadistribuição a produção registra documentação essa edições, as todas com listagens e distribuição) ede jornais de notícias, (de mapas roteiros, por 2010. de Formada ofinal desde Brasileira Cinemateca 100, Canal Fundo do não-fílmica parte da oexame após tatação cons aprimeira esta Foi futebol. de partida uma com pre sem quase edições as encerrava que e“esporte”, “notícias” “gente”, “semana”, como seções em apresentadas notícias 100 Canal Jornal otítulo sob unificaram se séries as 1966, Em edições. das fim no oesporte divulgando e sempre comum em notícias algumas com título, cada para perfil um 100 propunham Canal 100 Revista eCanal Jornal, Atualidades atraso em outras cidades brasileiras, as séries 100 Canal certo ecom Paulo Rio-São eixo no semanalmente Exibidos difundia. se rapidamente mais que comunicação de meio no eassistido sintonizado ser pudesse que do além para produto um de aideia 100Canal oferecia onome simbolicamente, menos Ao cem. número do dígitos três dos distante muito eestava canais poucos apresentava ainda que época, daquela brasileira televisão na inatingível Na cadência do samba do Na cadência amúsica edições: das fim ao marca ainesquecível quanto características tão vozes – Araújo eCorrêa Moreira Cid de vozes nas vida ganharam e locução”, de “texto um de afunção apresentam também roteiros Niemeyer, os Carlos por produzidos cinejornais Nos assuntos. certos de divulgação na ses ainteres atenderam centros alguns em exibição na atrasos eos efederal, estadual municipal, níveis em segmentação a se exemplo, por compreenda, se que éprovável dados, de 100 Canal do distribuição da caminhos os percorrer é possível também distribuição, de mapas os com informações tais confrontadas Se identificação. sem perdidos, fílmicos materiais areintroduzir eajudam edição cada em notícias das originais sequências as recompõem Brasileira: 100 Canal Cinemateca na do restauro de ações nas importante papel um cumprem documentos esses –, materiais dos reuso ede montagem de indicações com notícias, de composição da –oregistro cinejornais de tores produ grandes adois comum procedimento um revelarem de Além edições. várias entre fílmico material do distribuição da ocontrole mostram Atlântida, Fundo do cinejornais nos como que, documentos jornais, de mapas eos notícias de mapas os investigar recomenda-se pesquisador E ao disponível no Centro de Documentação e Pesquisa da da ePesquisa Documentação de Centro no disponível . Nesse cruzamento cruzamento . Nesse , de Luís Bandei Luís , de , com , com - - - - - cinejornais, são constitutivas do constitutivas são cinejornais, outros em como político, opoder com aproximações As Militar. Regime de tempos em democráticas liberdades das privado que ainda políticas, e culturais transformações de histórico contexto um todo àtona etrazer notícia da superficialidade aaparente romper de écapaz filigrana, na investigado que, assuntos de mosaico ; apresentador do auditório de programa e do em visita à badalada cidade maravilhosa; cidade àbadalada visita em Bardot Brigitte eaestrela Pinheiro Helô Ipanema de a garota táculo com uma narrativa audiovisual: os acertos e os erros erros eos acertos os audiovisual: narrativa uma com táculo espe do instâncias as todas dramatizou-se cinejornal, esse Por àbrasilidade. autoelogio poderoso aum ofutebol elevar para contribuíram Roenick Walter de eamontagem Oliveira as câmeras de Francisco Torturra, João da Rocha, Liercy de cinema, próprio do além Para esporte. deste representação à inovador padrão um legaram carro-chefe, verdadeiro 100 Canal pelo registradas futebol de partidas As social. imaginário do manifestação importante uma por colhidas atenções das epicentro no federal ogoverno inédita, forma de colocou, esporte deste Acobertura ofutebol. leiros: brasi os entre pertencimento de identidade importante uma no Rio de Janeiro; de Rio no Atlântica Avenida da eoalargamento Paulo São em metrô do melhoramentos nas modernas capitais brasileiras: as obras a Marcha da Família com Deus pela Liberdade; pela Deus com Família da a Marcha como eventos em comunista” a“ameaça contra gimentada nosso cinema. nosso no antigas apráticas inclusive, remetem, que circunstâncias Paulo. São em Interlagos de Autódromo 1, no Fórmula de Brasil Prêmio Grande no Fittipaldi, Emerson de corridas as como futebol, do além esportivos eventos vimento mo do aexemplo juventude, da comportamentais padrões 100 Canal do lentes pelas retratados temas de diversidade da aideia dá nos roteiros desses Aleitura futebolísticas. ras cobertu é...” das bonito “que otema com célebre tornada ra, políticos. ou oficiais estritamente eventos sobre notícias em mesmo belo, do arepresentação para objeto oprincipal foi Janeiro de Rio do acidade que em governado”, “bem país um de naturais belezas das oelogio para solenidades edas efemérides das mentos decisivos como o golpe civil-militar de 1964, de civil-militar ogolpe como decisivos mentos mo em demonstrado abertamente foi federal governo ao Oapoio eàtelevisão. Nacional Agência pela produzidos cinejornais próprios seus aos recorressem que –ainda cias notí foram também presidentes, os sobretudo políticas, hippie 32 De maneira mais recorrente, o elogio recaiu sobre sobre recaiu oelogio recorrente, mais maneira De 31 ; 24 A exaltação do poder político se deslocou deslocou se político poder do Aexaltação o sucesso do jovem cantor Wilson Simonal Simonal Wilson cantor jovem do osucesso 26 beldades nacionais e internacionais beldades como Canal 100 Canal 29 27 Enfim, um amplo amplo um Enfim, . As autoridades autoridades . As a fé católica arre católica afé 28 e outros , o seu , oseu 30 em em - - 25 os os : os : os - - - - - perdedores, de opostos com chances iguais, uma situação situação uma iguais, chances com opostos de perdedores, e vitoriosos entre aalternância mostrava-se democracia: da 100 Canal No povo. pelo até xingada emesmo contestada ser podia inclusive, que, autoridade juiz, no epersonificadas ples sim regras com cenário um por cinema, no semanalmente mostrada social ejustiça igualdade de experiência Uma país. pelo unida coletividade da àideia reforço um foram que cas cinematográfi imagens em vitória da eàpredestinação à fé recorreu-se Brasileira, Seleção da atuações Nas coletivo. rio imaginá no social aintegração fortalecer para contribuía to, even mesmo do participando emulheres homens brancos, e pretos ericos, pobres esubordinados, autoridades com estádio, do lugares outros ede arquibancadas das mostrada torcida, Aprópria equipes. esuas ídolos seus oesporte, com público do emocional eaidentificação sensações denotam –que plano primeiro em –captados e comportamentos gestos rostos, com entusiasmada, torcida da e oregistro cidadãos; edos cidades das cotidiano ao esportivo evento do aexperiência ligando estádios, dos torcedores de a saída e aentrada inéditos; etomadas ângulos em jogadores dos o futebol foi, de fato, exibido como uma representação representação uma como exibido fato, de foi, ofutebol - - - - 1970. de Copa na reforçado viu se oque país, do o desenvolvimento refletia futebol do oavanço ótica, Nesta cultural. atividade da confluiu outros campos para cinematográficas, atualidades em representada apolítica, como de exemplo claro num ral, fede governo do àpropaganda elementos valiosos ofereceu 100 oCanal sentido, Nesse cinejornal. desse documentos os mostram como assuntos, outros em poder do manifestação a noticiava também edição, acada que, brasileira realidade da cinematográficas representações as encerrava Ofutebol lítico. po opoder gravitava quais dos torno em militares, edos elite da propriedade nacional, Estado do símbolos aos popular tica prá uma conectavam exibidas partidas As brasileiro. governo 100 Canal ao do contribuição amaior foram futebol sobre gens reporta as então, de brasileiro político contexto no Pensado cinejornal. desse existência a toda quase durante esocial política realidade na inexistente nenhum cinejornal desempenhou tão bem esse papel. esse bem tão desempenhou cinejornal nenhum momento, Naquele brasileiros. próprios aos amostrar melhor de tinha oBrasil eoque Militar oRegime entre a continuidade 33 Canal 100 oCanal estabeleceu evento, deste final partida Na repete o gesto do capitão repete ogestodocapitão Na capital da República, Na capitaldaRepública, da seleção brasileira. da seleçãobrasileira. Canal 100.N.70X28. o presidente Médici o presidenteMédici - -

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117 revista da cinemateca brasileira 118 O papel dos cinejornais: os documentos da Atlântida Cinematográfica e do Canal 100 fia Brasileira, Op. cit. Op. Brasileira, fia Filmogra Brasileira, Cinemateca Cf. notícias. temos hoje de as são Cinédia Reportagens e (1944-1946); Marcha em Esporte (1933-1934); jogam luz sobre toda essa atividade. atividade. essa toda sobre luz jogam e cinejornais dos históricos traços os ressaltam alado, lado colocados significados; revela eles entre ocontraste e até justapõem, se articulam, se documentos os anteriormente, mencionado quebra-cabeças no Como si. entre dialogam mas décadas, as todas igualmente cobrem não papéis Seus hiatos. apresenta documentação essa esperar, se de era Como cinejornais. de série cada para específicos mais perfis adelinear apto consistente, mais documental corpo um configurarão eles informações, as aprofundadas e destiladas dados, de base em sistematizados de Depois totalidade. sua mantiveram raramente que séries das àcompreensão necessários são conteúdo, ede técnicos dados com referenciá-los de além pois cinejornais, desses estudioso ao fundamentais são disso, Além XX. século do muitos para acontecimentos audiovisuais únicos registros os são casos, muitos em que, películas de e orestauro apreservação para importantes peças são mas mento, movi em aimagem substituem não documentos tais Obviamente, história. nossa de àreleitura oferece filme de categoria essa que contribuição da ideia 100 uma Canal dão cinejornais dos textual documentação na contidas informações As Mais que um complemento 3 2 1 Notas da massificação da Antes cinejornais. seus dos confecção da bastidores os 100 eCanal mostram Atlântida fundos Os . Acesso em: 22 dez. 2011. dez. 22 em: Acesso . leira. Brasi Filmografia dados de base na presentes títulos de contagem edições. eduas cinquenta de era geralmente que completa,

Produzidas pela Cinédia S.A., as séries Cinédia Atualidades séries as S.A., Cinédia pela Produzidas Informações disponíveis no site da Cinemateca Brasileira pela pela Brasileira Cinemateca da site no disponíveis Informações tiragem de oano séries três das datas-limites como Assumimos Cf. Cinemateca Brasileira, Brasileira. Filmografia Cinédia Jornal Atualidades Atlântida, Notícias da Semana e Semana da Notícias Atlântida, Atualidades (1939-1944); (1939-1944); Revista Cinédia (1936-1944); Disponível em: em: Disponível (1945-1948) (1945-1948) -

- - conforme observado por Paulo Emilio Salles Gomes. Tais elemen Gomes. Salles Emilio Paulo por observado conforme do cinema dos filmes brasileiro, mudo não-ficcionais constitutivos 100 Canal ocinejornal com Ltda., Filmes dades Actuali Jornal oCine com Fora, de Juiz de mineira cidade da Film, riço 1970; aCar anos dos ofinal até nacionais complementos de paulista omercado dominou –que Carbonari Primo (1940 e1950) eoprodutor Amplavisão em Notícias (ou onome daí Amplavisão, osistema Cinemascope: de versão sua Desenvolveu trabalho. seu do condutor ofio foi sempre ocinejornal tográfico, 6 5 4 valioso manancial para pesquisa e investigação do nosso nosso do einvestigação pesquisa para manancial valioso Um brasileiro. sociocultural universo do eatitudes tamentos compor de acompreensão para audiovisual patrimônio rico um temos feita, Desta preestabelecida. história uma de favor em passado do fatos os desrespeitar enão estabelecidos socialmente significados dos atrama recompor contêm; que alteridade da eatradução acompreensão buscar interesse, com indagá-los épreciso fonte, em transformados papéis dos ou filmes dos sentido um arrancar para E, correlatos. documentos de atenta leitura como bem cinejornais, dos Enxergar questões essas exige seguidos visionamentos receptor. primeiro seu espectador, público do imaginário ao eatenta encomenda sua em envolvidos dos interesses aos pertinentes representações pelas atravessada embora muito semana, da audiovisual acrônica eram eles televisão, papel. O nosso é o de preservá-lo. éode Onosso papel. oseu cumpriu ocinejornal sentido, Nesse poder. do donos dos governos, dos elites, das representações das além para audiovisual memória uma legado ter ecultural, social econômico, político, campos dos movimentações às tores produ seus de interesses os aproximava que espetáculo, um do mero dentro complementocinematográfico, nacional campo do subproduto um possível foi como percebemos que espanto feliz écom documentação, essa com lida Na produtos audiovisuais. novos de aelaboração epara real do interpretações outras para como assim audiovisual, cultura nossa eda passado O “ritual do poder” ao lado do “berço esplêndido” são aspectos aspectos são esplêndido” “berço do lado ao poder” do O “ritual Bandeirante Cinematográfica Divulgação mencionada ajá Como cinema meio (1920-2006) no Carbonari Primo de trajetória Na (1934-1959); e a companhia carioca Produções Carlos Niemeyer Niemeyer Carlos Produções carioca (1934-1959); e acompanhia , analisado neste artigo. neste , analisado ) dos seus cinejornais. ------de Documentação e Pesquisa da Cinemateca Brasileira. Cinemateca da ePesquisa Documentação de Cinemateca Brasileira. N.54X44 Brasileira. Cinemateca da ePesquisa Documentação de Brasileira. Cinemateca da ePesquisa Documentação de Brasileira. Cinemateca da ePesquisa Documentação de Brasileira. Cinemateca da ePesquisa Documentação de Brasileira. Cinemateca da ePesquisa Documentação de Brasileira. Cinemateca da ePesquisa Documentação de Brasileira. Cinemateca da ePesquisa Documentação de Brasileira. Cinemateca da ePesquisa Documentação de Centro Brasileira. Cinemateca da ePesquisa Documentação de Centro da. Brasileira. Cinemateca da ePesquisa Documentação N.54X36 eN.54X35 Atlântida. Atualidades 19 18 17 16 15 14 13 12 11 10 9 8 7 323-28. p. 1986, me, - Embrafil Janeiro: de Rio Brasiliense; Paulo: Frente. São de Linha na Intelectual Um Emílio: Paulo (org.). Calil Augusto 1930)”, Carlos In: (1898- Brasileiro Mudo Cinema no Documentais Filmes dos Social “A Cf. Expressão naturais. cenários dos belezas às brasileiros tros cen grandes nos pujança da variar podendo filmado, otema sobre contornos diferentes assumindo brasileira, abeleza exaltar por osegundo efemérides; de ecomemorações políticas ocorrências nas personalidades egrandes autoridades às elogiosa maneira de oprimeiro cinejornais: nos também presença marcaram tos da. Centro de Documentação e Pesquisa da Cinemateca Brasileira. Cinemateca da ePesquisa Documentação de Centro da.

Notícias da Semana. N.57X27 Semana. da Notícias do Roteiro Atlântida. N.54X36; Atualidades Semana. da Notícias do Roteiro N.62X46 Atlântida. Atualidades do Roteiro Centro N.61X38. Atlântida. Semana. da Acervo Notícias do Roteiro N.63X51 Semana. da Notícias do Roteiro Centro N.61X21. Semana. da Atlântida. Notícias do Roteiro Acervo N.59X20 Semana. da Notícias do Roteiro Centro N.64X17. Semana. da Atlântida. Notícias do Roteiro Acervo N.64X12 Atlântida. Atualidades do Roteiro N.61X6 Semana. da Notícias eN.61X38. do Roteiro N.59X43 eN.59X47 Semana. da Notícias do Roteiro N.59X19 Semana. da Notícias do eN.59X20 Roteiro e N.54X35; N.54X34 Semana. da Notícias do Roteiro . Acervo Atlântida. Centro de Documentação e Pesquisa da da ePesquisa Documentação de Centro Atlântida. . Acervo . Acervo Atlântida. Centro de de Centro Atlântida. . Acervo . Acervo Atlântida. Centro Centro Atlântida. . Acervo . Acervo Atlântida. Centro Centro Atlântida. . Acervo . Acervo Atlântida. Centro Centro Atlântida. . Acervo . Acervo Atlântida. Centro Centro Atlântida. . Acervo . Acervo Atlântida. Centro Centro Atlântida. . Acervo Acervo Atlântida. Atlântida. Acervo . Acervo Atlânti . Acervo . Acervo Atlânti . Acervo Roteiro do do Roteiro - - - mentação e Pesquisa da Cinemateca Brasileira. Cinemateca da ePesquisa mentação 33 Brasileira. Cinemateca da Pesquisa e Documentação de 100. Centro Canal 100. N.67X34. Canal Acervo do Cf. Roteiro imagens. nas destaques verdadeiros os eram cariocas 32 História uma para Propostas Brasileiro: Cinema Bernardet, Jean-Claude Cf. prática. 100 eoCanal Carbonari Primo do cinejornais os Bernardet, Jean-Claude Para eeconômica. política àelite junto financeiro apoio buscavam XX, século do décadas 31 Brasileira. Cinemateca da ePesquisa Documentação 30 Brasileira. Cinemateca da ePesquisa mentação 29 Brasileira. Cinemateca da ePesquisa Documentação 28 Cinemateca Brasileira. N.64X03. 27 Brasileira. Cinemateca da ePesquisa Documentação de 26 25 Brasileira. Cinemateca da ePesquisa mentação 24 Brasileira. Cinemateca da ePesquisa Documentação de 23 Brasileira. Cinemateca da ePesquisa Documentação de 22 Brasileira. Cinemateca da ePesquisa Documentação de 21 Brasileira. Cinemateca da ePesquisa Documentação de 20 de Documentação e Pesquisa da Cinemateca Brasileira. Cinemateca da ePesquisa Documentação de

Canal 100. N.70X28 Canal do Roteiro banhistas belas eas Guanabara de Baía da ageografia que Em primeiras nas realizadores, que em cavação”, de “filme nos Como N.65X01 100 Jornal. Canal do Roteiro 100. N.73X09 Canal do Roteiro 65X01 N. 100 Jornal. Canal do Roteiro 65X01; N. 100 100 Atualidades. Canal Revista. Canal do Roteiro 100. eN.70X01 N.68X5 Canal do Roteiro 100. N.69X41 Canal do Roteiro eN.70X35. 100 Canal do Roteiro N.61X18 Atlântida. Atualidades do Roteiro N.54X42 Atlântida Atualidades do Roteiro N.56X21 Semana. da Notícias do Roteiro N.56X01 Semana. da Notícias do Roteiro Acervo Canal 100. Centro de Documentação e Pesquisa da da ePesquisa Documentação de 100. Centro Canal Acervo . Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1979, eTerra, 26. Paz p. Janeiro: de . Rio . N.67X39. Acervo Canal 100. Centro de Docu de 100. Centro Canal . N.67X39. Acervo são meros prolongamentos dessa dessa prolongamentos meros são . Acervo Canal 100. Centro de Docu de 100. Centro Canal . Acervo . Acervo Canal 100. Centro de Docu de 100. Centro Canal . Acervo . Acervo Canal 100. Centro de de 100. Centro Canal . Acervo . Acervo Canal 100. Centro de de 100. Centro Canal . Acervo . Acervo Canal 100. Centro 100. Centro Canal . Acervo . Acervo Atlântida. Centro Centro Atlântida. . Acervo . Acervo Atlântida. Centro Centro Atlântida. . Acervo Acervo Canal 100. Centro 100. Centro Canal Acervo . Acervo Atlântida. Centro Centro Atlântida. . Acervo . Acervo Atlântida. Centro Centro Atlântida. . Acervo - - - 119 revista da cinemateca brasileira 120 pauloemiliana Belleza Photogenica Belleza Photogenica de William Schocair de William Schocair Ficha de inscrição Ficha deinscrição e Varonil daFox no Concurso de no Concursode Film. 1926. Feminina Feminina

muitos documentos, mas a maior parte está sendo cuida sendo está parte amaior mas documentos, muitos Perderam-se desbarrancamento. um por atingidos foram inestimável, valor de muitas fotografias, eas a papelada guardava Lima Pedro onde madeira de armários antigos Os possui. que documentos de amassa secretárias, duas por ajudado classificar, em emprega ele e domingos sábados eos ocupações múltiplas por étomado tempo oseu asemana Durante Lima. Pedro visitar éfácil Não Brasil. no cinema do geral, mais modo de ou, brasileiro, cinema do cuidem que originais pelos especial interesse um manifestando cinema, ao dedicados livros de apublicação programa seu em incluir decidiu Livro do Nacional editor: oInstituto sequer falta Não históricas. pesquisas de trabalhos dos resultados os interesse muito com esperam que amplos mais vez cada setores país nosso em criaram cinematográfica cultura de movimento do fusão e a di produção da Orenascimento mudou. asituação hoje Mas estímulo. de àfalta ofato atribuir deve-se empreitada na lançou se deles nenhum hoje até Se cinema. nosso de ahistória delineada ser poderá dificilmente homens três esses por reunido omaterial Sem Lima. ePedro Ribas Pery Gonzaga, Adhemar são ocorrem que nomes primeiros os brasileiro, cinema do história de ou cinematográfica documentação de arquivos de cogita se Brasil no Quando Visita aPedro Lima Paulo EmilioSallesGomes - - do Largo da Cancela, em São Cristóvão, logo organizou o seu oseu organizou logo Cristóvão, São em Cancela, da Largo do Pátria, ocinema era templo cujo isolado, fã um foi Lima Pedro idade, de anos oito dos apartir tempo, algum durante Se senhor)”. do cuidado ao (fica sei não pois canhão, do oresto pintar não eu repare “Não recado: guinte se do acompanhado aéreo torpedo de projeto um admirava, muito oKaiser, que para envia guerra da adeflagração após logo que éomesmo anos alguns há cinema de fã já era 1914 em que Omenino família. aessa pertence Lima Pedro invenções. novas das afascinação para voltados estavam espíritos cujos pessoas eram tarde, mais pouco um até Brasil eno Unidos, Estados nos ou Europa na cinema, pelo interessou se século do anos primeiros dez nos Quem obscuros. ainda pontos esclarecendo efatos, datas nomes, de retificações faz Sul do Grande Rio no ou Campinas em nema ci do apropósito artigos, de recortes arquivos seus de rando reti visitante; do seja, que modesta mais por à contribuição, éaludir publicações, as todas lê atentamente que anfitrião, do cuidado oprimeiro históricas, pesquisas às acessória, forma de mesmo dedica-se, Lima Pedro visita quem Se novos. locais em colocados aço de arquivos para transportada dosamente 1 - - - 121 revista da cinemateca brasileira 122 Visita a Pedro Lima, por Paulo Emilio Salles Gomes todo o grupo. Enquanto não chegavam as esperadas oportu esperadas as chegavam não Enquanto ogrupo. todo orgulho de encheu oque olocal, conhecerem não por história a filmar podiam não que explicando atriz, da secretária da amável carta uma com devolvido foi Oroteiro Ceará. no seca da flagelados de ocasamento social, tema com história uma também para o estrangeiro. Para Norma Talmadge enviaram enviando-os abundância, em roteiros escreviam Film; Infante Nacional do parte faziam que potencial em estrelas quatro das dotada amais para Barros de Luís diretor do o interesse solicitavam ou técnicos; artísticos oferecer préstimos seus procuravam com insistência as efêmeras companhias para queriam ativamente participar na cinematográfica; produção meninas algumas Ritch, Billy de imitador reputado Henrique, certo Lima, de Mallet Edgar Estruc, José Marques, Jaime amigos, eseus Lima Pedro fãs. aser limitavam se não bros mem 1917, em cujos clube de criado Film, espécie uma era Infante ONacional Americano. Pio Colégio no grupo, primeiro - - Pedro Lima não foi uma Lilian Gish, Mae Marsh ou Mary Pick Mary ou Marsh Mae Gish, Lilian uma foi não Lima Pedro de cinematográfica paixão aprimeira que constatar curioso É fãs. de devoção da prazeres aos tempo algum durante -se big four os Film, Infante Nacional do práticos tados resul poucos aos talvez Devido hoje. de arquivos célebres dos início furtadas, metodicamente eram afixadas fotografias as big four intitularam se adolescentes quatro eos Pickford, eMary glas Dou Chaplin, Griffith, por Artists United da criação da a época Era grupo. segundo um formaram Rocha eÁlvaro Vanderley Paulo com ejuntamente Gonzaga, Adhemar conheceu Lima Pedro 1919, por Lá Americano, Pio Colégio no ainda filmá-las. tarde mais de aintenção ecom treino como teatro, de peças emontavam escreviam cinematográficas, nidades produzido pela Omega Films. No grupo, Pedro Lima era o o era Lima Pedro grupo, No Films. Omega pela produzido Urutau O em estreará que Santos, Carmem mas ford, . A sede era o cinema Iris, no Largo da Carioca, onde onde Carioca, da Largo no Iris, ocinema era . Asede limitaram (1919), (1919), - - - - no arquivo pessoal do no arquivopessoaldo Lilia Renée e Roberto Lilia RenéeeRoberto Eva Nil e Pedro Lima Eva NilePedroLima Carnaval Batalin emCarnaval crítico. 12.05.1928. crítico. 12.05.1928. dos deuses.S.d. – 123 revista da cinemateca brasileira 124 Visita a Pedro Lima, por Paulo Emilio Salles Gomes de Plácido Soave com de PlácidoSoavecom currículo doator. S.d. Duas fotografias de Duas fotografiasde Verso de fotografia Verso defotografia Plácio Soave. S.d. Plácio Soave.S.d. – única esperança que resta é a de que um dia as cinematecas cinematecas as dia um que éa de resta que esperança única a estéreis, foram Brasil no procuras as todas Como Itália. na Venenos de otítulo Sexuales com Argentina na distribuída foi Uma tiradas. sido tinham que positivas cópias várias das nenhuma localizar possível foi não Até hoje Humano Barro de original onegativo destruiu que Agricultura da Ministério no oincêndio foi brasileiro cinema pelo sofrido irreparável mais odesastre que declarou Ribas humano Barro afita Foi Studio. oCinearte fundado haviam que Vanderley, big four, grupo do companheiros os com equipe em feita foi cinematográfica aprodução para Lima Pedro de importante A contribuição Tibiriçá. Antônio de Film, Pátria da películas Jóia Malditana croupier de papel um teve Film, Omnia da espionagem de fita (sic), Le Diable du Film chamada nacional produção numa Morto ou Vivo de figurante Foi cinematográfico. omeio com maior aproximação uma permitia lhe isto porque sobretudo fita outra ou uma em aparecer de nidades oportu as eaceitava ator de ambições grandes teve Nunca Outros ideais da adolescência realizaram-se parcialmente. hoje. até milita que profissional no transformou-o tográfico cinema jornalismo no Lima Pedro de Oêxito obedece. ainda qual visto,ao ser Todo deve brasileiro oslogan: filme lançou Cinearte foi Depois brasileiro. cinema ao te dedicada Fon-Fon no trabalhou seguida Em versos. em escrita parte boa uma com e humorístico, cinematográfico hebdomadário, jornal de Fita, A brasileiro, ocinema sobre informações de precioso repositório um são raríssimas hoje coleções cujas eTelas Palcos de Cinema, revista da redator seguida em Foi jornais. diferentes em publicadas foram que esparsas 1917, Desde crônicas cinematográfico. mandava jornalista de atividades suas jáiniciara Lima Pedro ocasião Nessa uma complicação técnica desnecessária. Vivo ou Morto ou Vivo de fotografias as (vejam-se brasileiro mestre ogrande certamente foi qual do primitivo, cinema ao ligado muito odiretor mas Cristóvão, São em estúdio um amontar Barros de Luís convencer Tentou realizadores. edos companhias das reaproximar-se procurou amigos, seus por seguido Lima, Pedro Logo discutida. era não Gonzaga Adhemar de competência a Universal, da ou Triangle da os particularmente americanos, filmes aos referia se que no brasileiro; cinema de especialista Seleta ena . Há dias, numa entrevista para a Rádio, Pery Pery aRádio, para entrevista numa dias, . Há , de Luís de Barros, e participou ainda em em ainda eparticipou Barros, de Luís , de Adhemar Gonzaga, Álvaro Rocha e Paulo ePaulo Rocha Álvaro Gonzaga, Adhemar , onde criou a primeira seção permanen seção aprimeira criou , onde 2 ), achava o estúdio um luxo e um oestúdio ), achava e outra passou , trabalhou , trabalhou curioso tipo tipo curioso em 1943. 1943. em , onde , onde , - - - depende em boa parte de seus arquivos de aço. de arquivos seus de parte boa em depende eesta brasileiro, cinema do história da importantes mais momentos dos aum ligado está Lima Pedro de O nome tonal. ou rítmica ser podia amontagem que soube quando cinema de crítico propriamente ser de desistiu que eironia, modéstia de dizer, mistura numa Costuma estéticas. ideias de discussão pela atração sente enão ma cine de crítico considera se Não brasileiro. cinema pelo luta da aparticipar econtinua opassado para tranquilamente olha eardoroso, cético tempo mesmo ao Lima, Pedro Hoje brasileiro. cinema do história na capítulo novo Proibido Romance primitivo do cinema narrativo. ocinema separar para clássica historiografia pela estabelecida nação uma de 1914, Onascimento que já de oano brasileiro, cinema do particular aperiodicidade para Emilio Paulo de bilidade 2 Literário 1 Notas big four os entre reinante então até aharmonia abalar para tribuído con tenham talvez encantos Seus Bow. Clara com parecida Paulo, São de interior do moça linda Viana, Didi estrela, uma Saudade silenciosa, fita uma mais empreender resolveu Studio oCinearte técnica, nova pela empolgado estava não ainda brasileiro cinematográfico omercado Como êxito. logrou não atentativa mas brasileira, falada fita primeira uma fazer tentar para Modesto e Carlos Schnoor Eva com Unidos Estados os para partiu Gonzaga acontinuar. animou-se eogrupo comercial sucesso bém tam teve Afita falado. cinema do achegada com coincidia Humano Barro de arealização pois tardio, Amadurecimento brasileiro. mudo cinema do esperado, tão artístico, cimento oamadure significava brasileira, luz da problema do lução reso epela cinematográfica linguagem da plasticidade pela Humano Barro que afirmar em concordantes são opiniões as Todas filme. do cópia uma descubram frequentes, felizmente milagres desses um por Aires, Buenos ou Milão Roma, de é uma produção de 1916, o que evidencia asensi 1916, de evidencia oque produção éuma morto ou Vivo Suplemento (1916-1977) no Emilio Paulo de publicado Artigo , o grupo dissolveu-se, Saudade dissolveu-se, , ogrupo 19.01.1957. Paulo, S. de OEstado jornal do e o Cinearte Studio em Cinédia. Abriu-se Abriu-se Cinédia. em Studio eoCinearte , para a qual haviam descoberto descoberto haviam aqual , para transformou-se em em transformou-se , é a data , éadata ------, 125 revista da cinemateca brasileira 126 resenha Fotograma de Feira Fotograma deFeira industrial e agrícola industrial eagrícola de Belo-Horizonte de Belo-Horizonte (1932. Bonfioli). brasileiro, recuperados digitalmente, e também transferidos transferidos etambém digitalmente, recuperados brasileiro, silencioso cinema do não-ficção de títulos esete vinte traz Aobra razões. diversas por brasileiro, cinema do história a para acontecimento éum filmes de oconjunto Federal, Econômica aCaixa com parceria em Brasileira Cinemateca pela Editada filme. de arquivo um de eamissão DVD em Brasileiro Silencioso Cinema do Resgate caixa da anos, dois há O lançamento, aproximação. uma falsear como cinema, do história a com ocontato favorecer pode tanto que produção, dessa da Cinemateca Brasileira aRevista específico, debate esse promover Para nacional. é otítulo se especialmente antigo, filme aum assistimos quando colocam se questões Essas extras? comentários dos arelevância tela? Qual de formatos dos alteração uma de cias consequên as meio? Quais onovo para necessários ajustes os Quais digital? suporte um para fílmica cópia uma de cia transferên da resulta Oque sistemática. mais crítica análise uma de alvo sido tem não mídia nova na publicação de térios cri os sobre adiscussão Entretanto, emundial. local cinema, do àhistória facilidade, mais com acesso, ter podem agora que ecinéfilos, estudiosos por ésaudada enacional mundial cinematografia da clássicos dos Acirculação detido. mais estudo um de alvo foi não ainda Brasil no DVD de A edição é um estímulo para se pensar a edição aedição pensar se para estímulo éum Cinemateca Brasileira. Cinemateca silencioso brasileiro silencioso abre espaço para o comentário ocomentário para espaço abre Resgate do cinema cinema do Resgate 5 dvds,27filmes,1catálogo-2010 DoutoremCiênciasdaComunicaçãopelaECA-USP. Pesquisador daCinematecaBrasileira Adilson Mendes - - - dos estudos cinematográficos, especialmente no que se especialmente cinematográficos, estudos dos reformulação uma processo em está mundial, âmbito Em salto qualitativo. salto o promova que original interpretação uma avançar sem questões de delineamento no ajudam recentes contribuições eas décadas três menos pelo há estabelecidas formulações em calcam se ainda históricos estudos Os o estudioso. para mistério um éainda cinema esse produção, dessa parte grande de desaparecimento do razão Em social. vida da ainterpretação para desdobramentos eseus brasileiro silencioso cinema do reflexão na avançar forma, e, dessa fica especí bibliografia na mencionados apenas títulos de direta aanálise épossível Cinemateca, pela difundido o material maior. Com ainda significado um possui período nesse leira brasi vida da registro todo razão, essa e, por inteiramente que quase desapareceu XX século do décadas primeiras nas feito cinema do mundial aprodução que É sabido edigital. fotoquímico físico, tratamento um requerendo película cada exclusiva, intervenção uma exigindo filme Cada restauro. de tipo desse artesão de trabalho do adimensão temos filmes, desses fatura na técnicas normas ou padronização de ausência total da sabemos Quando poliéster. em fílmico osuporte para 1

- - 127 revista da cinemateca brasileira 128 Cinemateca Brasileira. Resgate do cinema silencioso brasileiro Força Pública do Estado (1910-12. de SãoPaulo(1910-12. Fotograma deAscuras do professor Mozart (1924. Botelho). Fotograma de Fotograma de Kosmos). deploráveis”, escreve Étienne-Jules Marey em 1873. em Marey Étienne-Jules escreve deploráveis”, tateios com acabaria isto vivo, oser produzir pode que trabalho de ou força de velocidade, de omáximo obtém se condições quais em soubéssemos “Se corpos. dos controle eo militar aindústria omovimento, sobre científica pesquisa a entre conexões das parte fazendo cultural, contexto seu em édescrito silencioso ocinema inéditos, ângulos por Visto renovação. de contemporâneo esforço desse importantes exemplos são Canadá; no Lacasse, Alain Gaudreault, André Itália; na Alovisio, Silvio Brunetta, Piero Gian França; na Braun, Marta Pociello, Christian Manoni, Laurent Virilio, Paul Unidos; Estados nos Musser, Charles Hansen, Mirian Crary, Jonathan Tom de Gunning, trabalhos Os sultado de um desenvolvimento lógico-científico dastécnicas. re como apenas cinema do aconcepção terra por e lançaram e estetas se voltaram para o dispositivo cinematográfico críticos sociólogos, Historiadores, antigo. filme ao alento novo deram originais einterpretações fontes outras com relação sua em filme do aanálise recentes, metodologias As XX. século do décadas primeiras nas realizado cinema ao refere –

2 No No - desenvolverá posteriormente. desenvolverá se que cinematográfico aparato do laboratório um como assim aparece silencioso Ocinema vigilância. de câmeras de proliferação da meio por imagens de massiva a produção com hoje de dias os até prolonga ese cinema pelo passa fia, aCronofotogra com começa que corpos, dos rentabilização ena controle no investida uma de trata-se casos, dois Nos eanimal. humano movimento do a“racionalização” sobre debate no inserem se Marey de investigações as França na enquanto trabalho, do taylorização de contexto no inscrevem se Muybridge Eadweard de experiências as Unidos, Estados Nos cinema). do berço Marey, de fisiológica aestação nancia fi Guerra da (o Ministério Exército edo Estado do interesses aos serve ocinema tecnológico, dispositivo como princípio, brasileiro, Paulo Emilio identifica duas tendências temáticas: temáticas: tendências duas identifica Emilio Paulo brasileiro, documentário silencioso ocinema sobre seminal estudo um Em cinema. do século primeiro do décadas primeiras três nas país no realizada cinematográfica aexpressão sobre reflexão na avançar para brasileiro solo em feito foi pouco cinema, desse torno em estudos dos renovação da Apesar - - oferecem uma abordagem para um conjunto de filmes, sem sem filmes, de conjunto um para abordagem uma oferecem eapenas universais são não denominações essas Porém, leiro Brasi Silencioso Cinema do Resgate caixa da filmes dos Muitos evidentes. mais as citar para só trabalho, do sociologia anova acidade, sobre análises as cultural os como disciplinas, outras para contribui como assim cinema, do história da odebate ram revigo que abordagens novas epermitem pontuam privado, no etambém público, espaço no etensões conflitos ações, situ de Adiversidade autoridades. grandes das enterros os e solenes inaugurações as urbanísticos, avanços os campo, no otrabalho enfoca que tempo mesmo ao escravidão, de regime um de recém-saída sociedade uma de traços os capta cinema Esse oficial. discurso do cinematográfica arepresentação para plásticas artes nas representação da apassagem bem reflete europeia, acadêmica a pintura e local apaisagem com contato no forjado natureza, pela pendor Esse local. burguesia da feitos os ressaltar procura e cinematográfico espetáculo ao 1920de e1930, adapta se décadas as entre que, brasileira imaginação da parte fazem diretamente como um dido esplên berço de chama ocrítico que paisagem, pela o gosto , e um sem-fim de cerimônias oficiais, que ele define define ele que oficiais, cerimônias de sem-fim , eum berço esplêndido berço do amarca trazem ritual do poder do ritual . Essas tendências ritual do poder do ritual do ou visual studies visual eos - , - . - - científico e do espiritismo no campo religioso brasileiro. religioso campo no espiritismo edo científico campo no psiquiatria da aconsolidação acompanham ritas eespí médicos entre lutas As religiões. outras de advento epelo Católica Igreja da religiosa hegemonia da perda pela marcado muito salvação, de bens de competitivo mercado um de constituição de processo no insere se Ofilme tismo. oespiri eloquência com edifundindo curas suas realizando Brasil pelo 1920, de viajou década da longo Ao popularidade. grande de cura de Teixeira médium Dias um foi Mozart catolicismo. do estabelecida aordem ameaça que discurso um protagonizar para eimagens, letreiros pelos pretendida progresso de anoção com contrasta que furtivo, aspecto um ser de deixa popular oelemento que em medida na traponto, con um como surge ofilme dirigentes, camadas das discurso o com proximidade pela marcado cinema um Em integridade. sua em compreendido ser para transdisciplinar esforço um exige (1924), Mozart Film, Professor Botelho do curas As da como filme Um título. cada de concreta realidade na entrar ainda pouco explorada desse cinema para o entendimento oentendimento para cinema desse explorada pouco ainda ariqueza ilustra Mozart Professor do curas As de O exemplo de encomenda cinematográfica. eotipo conflito em forças as eidentificar aanálise ampliar épreciso descrevê-lo, que do mais ofilme, entender se Para 3 -

- - 129 revista da cinemateca brasileira 130 de Santos(1926-29). Companhia Docas Companhia Docas Fotograma de Fotograma de

no Brasil ambulantes os cinema: do Memória Bezerra. Ary LEITE, 2004; Senac, Paulo: São cinema. do primórdios nos Janeiro de eRio Paulo São passado: do Imagens de. Inácio José 1975; SOUZA, Ática, Paulo: São paulistano. cinema do Crônica 1986; GALVÃO, Rita. Maria Brasiliense, frente. de linha na intelectual um Emilio: Paulo (orgs.). Teresa Maria CHADO, Nacional, 1997. Arquivo Janeiro: de Rio espiritismo. do elegitimação condenação 3 PUF, 1999, 60. p. Paris: Demenÿ, Georges et Marey Étienne mouvements. en La science et aérienne, 2 brasileiro mudo cinema no documentais filmes dos social Aexpressão Salles. Emilio 1974 Paulo eGOMES, Perspectiva, Paulo: São Cinearte. Cataguases, Mauro, Humberto Salles. Emilio Paulo 1976; GOMES, Perspectiva, Paulo: São brasileiro. cinema do época Abela Paula. Vicente ARAÚJO, Cf. arquivo. em pesquisa da aampliação com contribuições novas trouxeram Leite Bezerra eAry eSouza Mello de Inácio José te, Recentemen referências. como asprincipais permanecem Galvão 1 Notas expanda. ese perdure ainiciativa Que nacional. âmbito em filmes de editorial política uma de senvolvimento ode para contribuição uma mais dá Brasileira Cinemateca a Souza, de Roberto Carlos por escolhidos foram títulos Brasileiro Silencioso Cinema do Resgate caixa da ção apublica Ecom cinemateca. uma de trabalho do público ao arestituição para éprimordial DVD em editorial A atividade digital. tecnologia pela promovidas perdas eventuais alguns, e, dirão benefícios os sobre reflexão de eprodução, da encomen de esquemas dos identificação de passado, nosso no sociais forças as sobre investigativo cunho de analítico, ter cará de àabordagem abre-se pesquisas; de arco amplo um para fonte como assim, configura-se, Apublicação definitiva. arestauração até trajetória e sua cópia cada título, cada de aorigem sobre histórico breve um país, do cinema de quivos ar os para inédito e, fato técnicas fichas traz recuperados, filmes os com junto que, Brasileiro Silencioso Cinema do gate Res caixa da decisiva eacontribuição brasileira social vida da O cuidado dos mortos: uma história da da história uma mortos: dos Ocuidado Emerson. GIUMBELLI, Étienne-Jules terrestre Marey,Locomotion animale. La machine Rita eMaria Emilio Paulo Araújo, Paula Vicente de estudos Os São Paulo/Rio de Janeiro: Embrafilme/Ministério da Cultura/ da Embrafilme/Ministério Janeiro: de Paulo/Rio São . Fortaleza: Premium, 2011. Premium, . Fortaleza: Paris, Germer Ballière, 1873. Germer Paris, Apud (1898-1930). [1977] In: CALIL, Carlos Augusto eMA Augusto Carlos (1898-1930). CALIL, [1977] In: . POCIELLO, Christian. Christian. . POCIELLO, , cujos , cujos ------131 revista da cinemateca brasileira Revista da Cinemateca Brasileira. São Paulo: Cinemateca Brasileira, 2012 - Semestral.

ISSN 2238-5517

1. Cinema Brasileiro 2. Crítica 3. História do cinema I. Cinemateca Brasileira

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Os artigos do n.1 da Revista da Cinemateca Brasileira foram recebidos em setembro de 2011 e aceitos para publicação em janeiro de 2012.