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MINISTÉRIOMINISTÉRIO DADA CULCULTURATURA Presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva

Ministro da Cultura

Presidente da Funarte Antonio Grassi

Chefe de Gabinete Myriam Lewin CENTRO DE ARTES CÊNICAS

CENTRO DE ARTES VISUAIS

CENTRO DE MÚSICA

CENTRO DE PROGRAMAS INTEGRADOS

CENTRO DE FOLCLORE E CULTURA POPULAR

DEPARTAMENTO DE CINEMA E VÍDEO

ASSESSORIA DE PROJETOS ESPECIAIS

PRONAC BALANÇO DO ANO DE 2003

O grande desafio enfrentado pela Funarte em 2003 foi o resgate dos seus valores através das diretrizes que sempre nortearam a rica histó- ria da Instituição. Redimensioná-la para o presente, inserindo novos debates em um grande programa de política cultural de alcance nacio- nal é uma das metas que esta gestão vem desenvolvendo. Para isso contamos com o apoio do corpo técnico. Mesmo em número reduzido, acreditou nas propostas do novo governo e trabalhou para que a Fundação recuperasse sua relevância como modelo que sempre esteve à frente de seu tempo no cenário artístico e cultural do país. A cultura retoma seu lugar no cenário político e começamos nossas atividades abrindo o debate, ouvindo os artistas, produtores cultu- rais, críticos, professores, a sociedade civil organizada e o público em geral. Foram realizados seminários nas áreas de música, artes cênicas, artes visuais. Os resultados desses encontros levaram ao redimensi- onamento das ações da Funarte para atender às demandas da classe. Novas ações que atendem de forma mais efetiva aos interesses da ca- tegoria foram criadas. O objetivo: a construção de políticas e projetos à altura da diversidade do povo e da cultura brasileira. Foi fundamental a mudança da estrutura organizacional do Ministério da Cultura, cumprindo compromisso de campanha do governo Luiz Inácio Lula da Silva. A nova estrutura acabou com as duplicidades que faziam sombreamento às ações desta Fundação, levando-a a recuperar seu papel de articuladora e incentivadora das políticas públicas, no âmbito federal. Sua nova estrutura é formada pelo Centro de Artes Cênicas, Centro de Artes Visuais, Centro de Música e o Centro de Programas Integrados.

Foi um ano de mudanças, de retomada, mas também de trabalho. Ape- sar das dificuldades estruturais e financeiras, é com orgulho que apre- sentamos nosso Relatório 2003. Entre as ações desenvolvidas, algu- mas merecem destaque: Lançamos o Prêmio Funarte de Dramaturgia-2003, que em apenas 30 dias de inscrições, recebeu 950 projetos vindos de todas as regiões do país, nas categorias Teatro Adulto e Teatro para Infância e Juventude. A premiação contemplou, em cada região, os três primeiros colocados nas duas categorias concorrentes. As obras contempladas serão publicadas pela Funarte. Na área das artes visuais, inauguramos o Projéteis de Arte Contemporâ- nea, mostra coletiva, realizada paralelamente a um debate que mobili- zou os artistas plásticos do Brasil. Os resultados desse encontro tam- bém serão publicados. A música também retomou seu espaço e a XV Bienal de Música Brasileira Contemporânea, realizada no e o Painel Funarte de Bandas de Música, em Fortaleza, tiveram uma de suas edições mais concorridas e destacadas por compositores, intérpretes, público e crítica. Os projetos do Centro Nacional de Folclore e Cultura Popular apoiaram comunidades artesanais, gerando trabalho e renda e contribuindo para a inclusão social de artistas através de mostra e comercialização de seus produtos. Neles, a arte popular ganha uma força simbólica, que ultrapassa os limites formais da mera contemplação de objetos. Ao gerar trabalho e renda, esses programas valorizam os saberes e faze- res populares, fixando os artistas nos seus locais de origem. O Programa Arte Sem Barreiras – VSA, voltado para a inclusão de pesso- as com deficiência, através da arte, ganhou coordenação específica e foi ampliado na nova estrutura da Funarte. As ações do Programa se estendem a todas as demais áreas de nossa atuação. Outra providência tomada pela atual gestão foi a recuperação dos es- paços culturais. Eles estão sendo modernizados e equipados para se- rem devolvidos ao público e à classe. Serão ocupados por concorrên- cia pública, democratizando as oportunidades de acesso. A Funarte, em 2003, retoma seu espaço como a instituição, que dentro do Ministério da Cultura, tem como finalidade promover e incentivar a produção, a prática e o desenvolvimento das atividades artísticas e culturais no território nacional, além de promover ações destinadas à difusão do produto e da produção nacional.

Antonio Grassi Presidente da Funarte CENTRO DE ARTES CÊNICAS ASSESSORIA ESPECIAL Diretor: Antonio Gilberto Assessores: Morgana Eneile e Júlio Mourão Coordenação de Teatro, Dança e Ópera Coordenadora: Cristina Pereira PROCURADORIA JURÍDICA Escola Nacional de Circo Procurador-chefe: Miguel José de Souza Lobato Coordenador: Carlos Cavalcanti Centro Técnico de Artes Cênicas COORDENAÇÃO DE COMUNICAÇÃO Coordenador: Abílio da Silva Henriques Coordenadora: Marlene Niches Custódio

CENTRO DE ARTES VISUAIS COORDENAÇÃO DE DIFUSÃO CULTURAL - BRASÍLIA Diretor: Francisco Chaves Coordenador: José Delvinei Santos Coordenação de Artes Visuais Coordenador: Ivan Pascarelli REPRESENTAÇÃO REGIONAL DE SÃO PAULO Coordenador: Hélvio Móri de Jesus Centro de Conservação e Preservação Fotográfica Coordenadora: Sandra Baruki COORDENAÇÃO GERAL DE PLANEJAMENTO E ADMINISTRAÇÃO CENTRO DE MÚSICA Coordenador Geral: Paulo Grijó Gualberto Diretora: Ana de Hollanda Divisão de Informática Coordenadação de Música Clássica Chefe: João Carlos Argel Coordenador: Flávio Silva Coordenação de Planejamento e Finanças Coordenação de Música Popular Coordenador: Abimael Correa Rocha Coordenador: Pedro Paulo Malta Divisão de Planejamento Chefe: Maria Eva da Silva CENTRO DE PROGRAMAS INTEGRADOS Divisão de Contabilidade Chefe: Inoilson Raposo Diretora: Miriam Brum Coordenação Administrativa e Recursos Humanos Projeto Arte Sem Barreiras Coordenadora: Célia Regina M. André Feital Responsável: Albertina Brasil Divisão de Cadastro e Pagamento Centro de Documentação e Informação | Cedoc Chefe: Lúcia Zugliani Coordenadora: Helena Dodd Ferrez Divisão de Patrimônio Chefe: Jorge Cardozo CENTRO NACIONAL DE FOLCLORE E CULTURA POPULAR Divisão de Serviços Gerais Coordenadora: Claúdia Márcia Ferreira Chefe: Jorge Luiz Santos Fonseca

DEPARTAMENTO DE CINEMA E VÍDEO | DECINE Diretor: Sérgio Sanz

PROGRAMA NACIONAL DE APOIO À CULTURA Coordenadora: Andréa Luiza Paes

Visite o site da Funarte www.funarte.gov.br CENTRO DE ARTES CÊNICAS CENTRO DE ARTES CÊNICAS

COMPROMISSO COM O PALCO E COM O PICADEIRO

O Centro de Artes Cênicas da Funarte atua nas áreas de Teatro, Circo, Dança e Ópera e é responsável pela preservação e pela programação dos seus teatros, da Escola Nacional de Circo, do Centro Técnico de Artes Cênicas, da Aldeia de Arcozelo e da Casa Paschoal Carlos Magno. Os camaradas, da Cia. Carona de Teatro, de Alfredo Megna. Neste primeiro ano, apesar das inúmeras dificuldades de um início de gestão, o Centro de Artes Cênicas conseguiu reafirmar seu compromis- so com o teatro, o circo, a dança e a ópera. Para alcançar esse objetivo, o primeiro passo foi integrar fisicamente o Centro aos outros setores da Funarte, transferindo-o do prédio onde funcionava, na rua São José, para o Palácio Gustavo Capanema. O investimento prioritário, nesse primeiro ano, foi na equipe técnica, com o objetivo de traçar um perfil dos servidores, ouvindo suas su- gestões e, a partir daí, reorganizar as equipes de trabalho. Paralela- mente, foi feito um diagnóstico dos problemas encontrados nos espa- ços cênicos da Funarte, o que resultou em reformas emergenciais e no reaparelhamento da Escola Nacional de Circo. Ao longo do ano, a equi- pe técnica participou de diversos encontros com a classe artística. Es- sas discussões serviram de base para a elaboração dos primeiros pro- gramas da atual gestão.

REFORMA DOS ESPAÇOS FÍSICOS

O Teatro Glauce Rocha, no Rio de Janeiro, foi o primeiro a passar por reformas, o que não significou seu fechamento para o público. Entre ope- rários, tintas e alguma poeira, a Coordenação de Teatro abriu um Canteiro de obras vivas, com programação diária de cine/teatro, apresentação de esquetes e performances no palco, além de uma exposição do acervo de Glauce Rocha no saguão. Ao mesmo tempo, foi lançado o primeiro edital de ocupação do teatro e, junto com o término da obra, aconteceu a estréia da temporada do espetáculo vencedor da concorrência. O teatro, além de reformado fisicamente, recebeu novos equipamentos de som e luz. Na página anterior, Um outro teatro carioca foi reformado, o Cacilda Becker. Palco de com- Um homem sem importância, panhias de dança de todo o país, foi inteiramente reequipado. A capi- Rio – 1970. Na foto, Glauce Rocha e Oduvaldo Vianna Filho. tal federal também esteve no mapa das reformas: a Sala Funarte de Acervo CEDOC - Funarte Brasília, depois das obras, ganhou novo nome, Sala Funarte Cássia Eller. Ainda em Brasília, o Teatro Plínio Marcos passou a contar com novos equipamentos de som e luz. A Escola Nacional de Circo (ENC) – além de reaparelhamento técnico – teve a sua lona, a copa/cozinha e a sala de ginástica inteiramente reformadas. Em 2003, a ENC formou uma nova turma de 28 artistas circenses. Nesse período, a instituição reafirmou sua vocação para for- mar e exportar talentos. Vários artistas ali formados receberam prêmi- os em festivais internacionais; outros foram contratados por grandes circos e parques internacionais, nos Estados Unidos e na Europa. Ressalte-se o trabalho do Centro Técnico de Artes Cênicas (CTAC). Ex- celência no gênero, reafirmou sua posição prestando consultoria para reformas ou para a criação de novos espaços cênicos, em diversas re- giões do país. Na área de publicações, o Centro de Artes Cênicas – em parceria com a Editora Hucitec – lançou, na Bienal do Livro, uma nova edição de Ator e método, de Eugênio Küsnet. Dois importantes livros técnicos tam- bém tiveram nova edição – 100 Termos de cenotécnica e Oficina de arquitetura cênica – ambos organizados pelo CTAC. Espetáculos apresentados no teatro Glauce Rocha. À es- querda, Os camaradas e à direita, TEATRO GLAUCE ROCHA Joanna, em O Deus que voou. CANTEIRO DE OBRAS VIVAS Acima, casal de equilibristas no festival de circo da China. Ainda em obras, o teatro Glauce Rocha foi aberto oferecendo ao públi- co oficinas, performances, leituras comentadas, palestras, cinema em vídeo, exposição sobre Glauce Rocha e espetáculos. Ainda nesse perí- odo de convivência com as obras emergenciais de reforma, foram rea- lizadas 8 oficinas para atores iniciantes e profissionais, como embrião do Projeto Laboratório do Ator. Oficinas

O jogo teatral, pela atriz e diretora Suzana Saldanha; Interpretação para iniciantes, pelo diretor Vivaldo Franco; O ator narrador, pela atriz e dire- tora Nara Keiserman; Reflexões sobre o trabalho físico do ator – vídeo e palestra, pela professora e atriz Helena Varvaki; Circo teatro, pela atriz e professora Vic Militello; Maratona de interpretação sobre a obra de Caio Fernando Abreu, pelo diretor Gilberto Gawronski; Acrobacia com ciência e a Expressividade do ator bailarino, por Helena Varvaki; O teatro narrativo de Brecht e o teatro realista de Stanislavski, por Vivaldo Franco – maratona. Performances Noite de performances, como parte do programa de reabertura do te- atro com os textos O Deus que voou, O santo, Iara e Inumano. Leituras comentadas Projeto de leituras voltado para estudantes de artes cênicas. Ciclo de cinema em vídeo Apresentação de ciclos temáticos de cinema em vídeo com entrada franca ao público. Reaberto o teatro juntamente com o Auditório Murillo Miranda. A data foi marcada com exposição de fotos, documentos e objetos da atriz Glauce Rocha. Para a ocupação do teatro nesse período realizou-se edital que teve como vencedores Os camaradas, espetáculo com a Cia Carona de teatro Glauce Rocha de Blumenau e o musical Remix ao vivo, do Grupo Fosco Aveludado.

PRÊMIO FUNARTE DE DRAMATURGIA

O sucesso absoluto da nova versão do Prêmio Funarte de Dramaturgia – 950 candidatos, inscritos em um mês – confirmou o talento dos muitos autores nacionais à espera de uma oportunidade para divulgar seus tra- balhos. Pela primeira vez, o concurso foi dividido por regiões (Norte, Nordeste, Sul, Sudeste e Centro-Oeste). Cada uma delas contou com sua comissão julgadora. O concurso ofereceu trinta prêmios nas categorias Adulto e Teatro para Infância e Juventude, num total de R$ 160 mil, quantia dividida entre os primeiros colocados, em um total de trinta prêmios, nas categorias Adulto e Teatro para Infância e Juventude. Os premiados

CATEGORIA ADULTO Região Norte Classificação 1° lugar Obra Não houve vencedor | Classificação 2° lugar Obra O santo espantalho Autor Carlos Alberto Ferreira Bitencourt Ana- nindeua-PA | Classificação 3° lugar Obra Fora do jogo Autor Antonio Ronaldo Bandeira dos Santos Belém/PA. Marca do Prêmio Funarte de Dramaturgia - Edição 2003. Região Nordeste Classificação 1°lugar Obra A filha do teatro Autor Luís Augusto da Veiga Pessoa Reis Recife/PE | Classificação 2°lugar Obra 1835 - Alufá Licutan con- fessa Autor Jaime Santana Sodré Pereira Salvador/BA | Classificação 3°lugar Cordel do amor sem fim Obra Cláudia Sampaio Barral Salvador/BA. Região Centro-Oeste Classificação 1° lugar Obra Balada de amor no sertão Autor Maria Cristina Moreira de Oliveira Campo Grande/MS | Classificação 2° lugar Noite maldormida Autor Carlos Luiz Costa Vieira Taguatinga/DF | Classificação 3°lugar Obra A exclusão Autor Sebastião Vicente dos Santos Brasília/DF. Região Sudeste Classificação 1° lugar Obra A noite em que Blanche Dubois chorou sobre a minha pobre alma Autor Jarbas Capusso Filho São Paulo/SP | Classificação 2° lugar Obra Galeria Metrópole Obra Antonio Mário Viana de Araújo São Paulo/SP | Classificação 3°lugar Obra Lona estrelada Autor José Eduardo Vendramini São Paulo/SP. Região Sul Classificação 1° lugar Obra Milkshakespeare Autor Júlio Zanotta Vieira Florianópolis/SC | Classificação 2° lugar Obra A morte do coitado Autor Domingos Pellegrini Júnior Londrina/PR | Classificação 3° lugar Obra Sr. Melancia quer man- dar Autor Edílson Pereira dos Santos Curitiba/PR. CATEGORIA INFÂNCIA E JUVENTUDE Região Norte Classificação 1° lugar Obra O espelho da lua Autor Romualdo Freitas Rio Branco/AC | Classificação 2° lugar Obra O uirapuru Autor Hudson Afonso Andrade Nascimento - Belém/PA | Classificação 3° lugar Obra Biblioteca Mabú Autor Carlos Correia Santos Belém/PA. Região Nordeste Classificação 1° lugar Obra A mosca, o diabo e o padeiro Autor Zito Nunes de Siqueira Júnior Sumé/PB | Classificação 2° lugar Obra Auto da cobra Autor Rafael Martins de Oliveira Fortaleza/CE | Classificação 3° lugar Obra Mau mau miau Autor Luiz Felipe Botelho Paes Barreto Recife/PE. Fauzi Arap, Dirce Migliaccio, Região Centro-Oeste Classificação 1° lugar Obra Pelega e porca prenha na Mata do José Wilker e Glauce Rocha em Pequi Autor Anderson Bernardes Sanches Campo Grande/MS | Classificação 2° lugar Perto do coração selvagem, en- Obra Chegança de boi Autor Francisco Simões de Oliveira Neto Taguatinga/DF saio, 1965. Classificação 3° lugar Obra A estrelinha que caiu do céu Autor Francisca Melo Rangel Brasília/DF. Região Sudeste Classificação 1° lugar Obra Cunhantã Autor Ílder Miranda Costa Belo Horizonte/MG | Classificação 2° lugar Obra Quando o universo conspira Autor Caio Bortolotti Batista Petrópolis/RJ | Classificação 3° lugar Obra Anabela procura e acha ... Mais do que procura Autor Flávia Savary Jaguaribe do Nascimento Teresópolis/RJ. Região Sul Classificação 1° lugar Obra Vampirações e outros mistérios Autor Jorge Julio Schwartz Rein Alegre/RS | Classificação 2° lugar Obra A carroça de ven- to Autor Renato Paulo Carvalho Silva Curitiba/PR| Classificação 3° lugar Obra Quem é o monstro, afinal? Autor Celso Luiz Sant'Anna Porto Alegre/RS.

PRÊMIO FUNARTE DE ESTÍMULO AO CIRCO | 2003 A Funarte instituiu, no mês de dezembro, o Prêmio de Estímulo ao Circo. Foram contempladas 37 companhias entre as 57 indicadas. Cada um dos escolhidos recebeu o prêmio no valor de R$8.000,00 (oito mil reais). Para concorrer, as companhias deveriam ser legalmente consti- tuídas, manter espetáculos em lonas itinerantes e estar em atividade há dois anos, no mínimo. Capa do livro 100 termos Foram premiados: Circo Pirata, Belém/PA; Circo Picolino, Salvador/BA; Circo Apacep, básicos de cenotécnica Recife/PE; Circo Portugal, Brasília/DF; Circo Gama, Valparaiso de Goiás/GO; Circo Show Riso, Betim/MG; Circo Arte & Show, Belo Horizonte/MG; Circo Três Poderes, Rio de Janeiro/RJ; Circo Montreal, Rio de Janeiro/RJ; Circo Talismã, Rio de Janeiro/RJ; Circo Continental, Rio de Janeiro/RJ; Circo Real Madri, Nova Iguaçu/RJ; African Circo, Nova Iguaçu/RJ; Circo Trapézio, Niterói/RJ; Big Circo Mundial, Itaboraí/RJ; Circo Los Angeles, São João de Meriti/RJ; Circo Monte Carlo, Rio de Janeiro/RJ; Circo Borboleta, Rio de Janeiro/RJ; Circo Barcelona, Araruama/RJ; Circo Bleu Star, Rio de Janeiro/RJ; Circo Teatro Show, Rio de Janeiro/RJ; Circo Argus, Rio de Janeiro/RJ; London Circo, Niterói/RJ; Circo do Bicicleta, Rio de Janeiro/RJ; Circo Stankowich, São Paulo/SP; Circo Real Mos- cou, São Paulo/SP; Circo Real Madri, Jaboticabal/SP; Circo Irmãos Dantas, Sorocaba/SP; Circo di Nápoli, Campo Limpo Paulista/SP, Circo di Roma, Garça/SP; Circo Koslov, Campo Limpo Paulista/SP; Circo Zanquettini,Curitiba/PR; Trupe Aero Circus, Londrina/PR; Circo Spacial, Cascavel/PR; Circo Transhow; Penha/SC; Circo Torricelli, Chapecó/SC; Circo M Castilho, Penha/SC; Circo Girassol, Porto Alegre/RS. A comissão decidiu ainda indicar o Circo Trapézio para o Prêmio Especial, no valor de R$ 4.000,00 (quatro mil reais), pela apresentação de espetá- culos com fins sociais, na região Oeste do município do Rio de Janeiro.

ARTES CÊNICAS | BRASÍLIA

• Solos em cena – Cia Alquimia dos Sonhos. Mostra de espetáculos solo de teatro e dança, seguidos de palestras e debates. • O rapaz da rabeca, com o Hierofante/DF. • A história do balão, com José Regino/DF. • Bonecos, com Carlos Machado/DF. • Ariano, com Leonardo Hernandez/DF. • O colar de contas, com Luciano Astiko/DF. • Verdadeiro ou falso, com Rachel Mendes/DF. • Inderna de Intão, com Graça Veloso/DF. • Festival Internacional de Bonecos – Ricardo Moreira. Apresentação de grupos nacionais e internacionais, oficinas, mesas-redondas, com convidados e bonequeiros, sobre produção cultural. Capa do folder de divulgação do Teatro Cacilda Becker. • O marajá sonhador – e outras histórias de Mana Nãna – Eliana Carnei- ro. Espetáculo infantil. • Folguedo folgado ou o dia em que Nego Chico encarou o Brasil – Cortejo Cia de Atores.

ARTES CÊNICAS | SÃO PAULO

• Sala Mário Schenberg. Dois espetáculos Frankenstein em novembro e Olhos vermelhos, Pia Fraus em agosto– espetáculo com o Núcleo Bartolomeu de Teatro. • Sala Carlos Miranda. Espetáculos com o Núcleo Bartolomeu de Teatro.

Capa de programa • Sala Guiomar Novaes. Bodas de sangue, Alquimia Teatral. Escola Nacional de Circo • Teatro Eugênio Kusnet. As aventuras e desventuras de Maria Ma- 21 anos lazartes durante a construção da grande pirâmide; Mire e veja, da Cia. do Feijão; O ó da viagem – espetáculo inspirado no livro O turista aprendiz, viajantes; Antigo 1850 – inspirado em um conto de Mário de Andrade; Eles eram muitos cavalos – histórias adapta- das do livro de mesmo nome. CENTRO DE ARTES VISUAIS CENTRO DE ARTES VISUAIS PROMOVENDO A ARTE EM ÂMBITO NACIONAL

A Coordenação de Artes Visuais orientou seu trabalho no sentido de buscar, na classe artística, propostas e sugestões visando à elaboração de uma política nacional para o setor. Promoveu debates com a classe, desenvolveu um projeto de âmbito nacional e prestou assessoria técni- ca à Coordenação de Difusão, de Brasília e ao escritório de representa- ção da Funarte, em São Paulo.

PROJÉTEIS DE ARTE CONTEMPORÂNEA

Projéteis de Arte Contemporânea, um programa de exposições, nas ga- Projéteis de Arte lerias do Palácio Gustavo Capanema, foi um dos destaques do setor, em Contemporânea 2003. Lançado em julho, o programa teve como objetivo reativar as Valèrie Dantas Mota galerias da Funarte. Os artistas foram selecionados por edital nacional. A Funarte recebeu 280 projetos, dos quais 24 foram selecionados por uma comissão formada por: Lula Vanderlei, artista multimídia e pesquisador; Franz Manata, artista plástico e mestre em linguagens visuais da UFRJ; e Guilherme Bueno, mestre em crítica e história da arte da UFRJ e curador do Museu de Arte Contemporânea de Niterói. Uma mostra coletiva de artistas convidados e um ciclo de debates com o tema Arte e Estado marcaram o lançamento da série. Da coletiva partici- param , José Damasceno, Arjan, Paulo Climachauska, Victor Arruda, Eduardo Costa, Ney Valle, Ivens Machado e o grupo Flesh Beck Crew. O ciclo Arte e Estado reuniu artistas, críticos, curadores, pesquisadores, professores em história da arte, estudantes e outros especialistas em artes visuais. Abordou assuntos relevantes para a classe, como a sele- ção de artistas para participação em salões nacionais/regionais e para representar o Brasil no exterior; programação de museus e educação artística. Bolsas de pesquisas, fotografia e fotolinguagem, lei de in- centivos e direitos autorais foram outras das questões discutidas. Um grande público compareceu ao ciclo, realizado no Auditório Gilberto Freyre, no Palácio da Cultura Gustavo Capanema. O ciclo foi gravado e uma síntese dos debates foi divulgada, via Inter- net, pelo Canal Contemporâneo. Entre os debatedores, nomes como Paulo Sergio Duarte, Ernesto Neto, Denise Mattar, Luciano Figueiredo, Angélica de Moraes, Paulo Herkenhoff, Nelson Leirner, Ligia Canongia, Anna Bella Geiger e Fernando Cocchiarale. Projéteis de Arte Contemporânea Projéteis de Arte Contemporânea envolveu diretamente, durante seis me- Tratamento e conservação de ses, 269 profissionais entre artistas, críticos, curadores, professores, estu- fotografia dantes, diretores de museus e centros culturais, colaboradores e funcio- Projeto Prima Obra 2002|2003 nários da Funarte. Vale ressaltar que se trata de um público formador de Flávia Duarte DF, detalhe opinião. Indiretamente, envolveu mais de 1000 pessoas e obteve proje- ção junto à mídia e sistemas paralelos de divulgação (Internet) e difu- são informal e institucional, alcançando um grande público. Nota: para a realização dos ciclos de debates Arte / Estado o Centro de Artes Visuais contou com o apoio voluntário do fotógrafo Wilton Montenegro, da artista plástica Patrícia Canetti (Canal Contemporâ- neo), da artista plástica Elisa de Magalhães e do crítico e professor Fernando Cochiarale.

PROJÉTEIS DE ARTE CONTEMPORÂNEA | 2003 Rio de Janeiro Galerias da Funarte Mezanino do Palácio da Cultura Gustavo Capanema. As exposições De 1 a 15/8. Coletiva com convidados: Ana Bella Geiger, José

Damasceno, Arjan, Paulo Climachauska, Victor Arruda, Eduardo Costa, Projéteis de Arte Ivens Machado, Ney Valle e o grupo Flesh Beck Crew. Contemporânea De 26/9 a 24/10. Participaram desta primeira exposição os seguintes artistas: Bernardo Damasceno, Amália Giacomini, Sandra Schechtman, Bernardo Pinheiro, Bruno de Carvalho, Sílvio Tavares, Márcio Zardo e Gustavo Ferraz, todos do Rio de Janeiro. De 6/11 a 6/12. Segunda coletiva Projéteis de Arte Contemporânea, com Marcelo Lins de Magalhães (RJ), Bruno Monteiro (PE), Adalgisa Maria Cavelzzale de Campos (SP), Diego Belda (SP), Adriana Maciel (RJ), Gisele Camargo (RJ), Maria Elisa Mendes Miranda (MG) e Gustavo Prado (RJ). De 16 a 31/12. Última exposição da série Projéteis de Arte Contemporâ- nea, em 2003, com trabalhos de Ana Angélica Costa (RJ), Valéria Vaz (SP), Valéria Dantas Mota (SP), Rachel Korman (RJ), Solange Venturi (RJ), Ana Lana Gastelois (MG), David Cury (RJ) e Edna Lucia Gomes e Silva (PA). A FUNARTE NO FOTORIO A Funarte participou do I FotoRio, evento que ocupou uma centena de galerias na cidade, com duas exposições importantes, Sebastião Salgado e Nossa Gente. As duas mostras fazem parte do acervo da Instituição. Sebastião Salgado, montada em 1982, na Galeria de Fotografia da Funarte, foi a primeira individual do artista. Nossa gente, coletiva que inaugurou a Galeria de Fotografia, em 1979. Reuniu fotos de Antônio Augusto Fontes, Ana Regina Nogueira, João Urban, Milton Guran, , Walter Firmo e Milton Monte- negro, entre outros. As exposições ocuparam as Galerias de Arte da Funarte, no Rio de Ja- neiro, nos meses de julho e agosto de 2003.

Projeto Prima Obra 2003|2004 Patrícia Gladys DF CONEXÃO PETRÓPOLIS

Coletiva com Adriane Guimarães, Augusto Herkenhoff, Gê Orthof, Jacqueline Adam, John Nicholson, Luís Áquila, Luiz César Monken, Luiz Ernesto, Marcelo Lago, Miguel Pachá, Mônica Barki, Mônica Mansur, Ricardo Becker e Ronaldo do Rego Macedo. A exposição inaugurou o convênio firmado entre Funarte e Museu Im- perial de Petrópolis para o desenvolvimento do Programa de Artes Visuais do Museu. O projeto conta com a curadoria de dois técnicos da Funarte, Sônia Salcedo e Luiz Carlos Del Castillo. De 1/8 a 30/10. Debate no Auditório do Museu Imperial. Arte Contemporânea - Trans- missão e recepção pública. Dia 30/8. O Museu Imperial e a Funarte, como parte do Projeto Conexão Petrópolis, realizaram um debate com a participação de artistas que participaram da primeira mostra do Programa de Arte Contemporânea do Museu. O evento, aberto ao público, aconteceu no Auditório do Museu Imperial, em Petrópolis. Debatedores: Luiz Áquila, Luiz Ernesto, Monica Mansur e Ronaldo R. Macedo. Atuou como mediador, o crítico Fernando Cocchiarali.

VIA BR 040 - Longo trecho em aclive De 8/11 a 31/12. Plataforma Contemporânea do Museu Imperial, reunin- do a produção de 12 artistas do Rio de Janeiro e Minas Gerais. A mostra foi a segunda realizada pelo Museu e a Funarte em continuidade ao Programa de Artes Visuais. A exposição reuniu pinturas, desenhos, objetos e instalações assina- dos por Ana Maria Lessa, César Brandão, Ernesto Neto, Fernando Lucchesi, Fiúza, Jorge Fonseca, José Bechara, Jorge Duarte, Marcos Coelho Benjamim, Mônica Sartori, Roberto Bethônico e Walter Guerra. ARTES VISUAIS | SÃO PAULO

Os diversos espaços destinados a mostras de artes visuais em São Pau- lo - Espaço Almeida Salles, Galeria Mário Schemberg, Espaço Darcy Ri- beiro e a Sala - foram ocupados por 15 exposições de pintura, escultura, objeto, instalação e fotografia. • Exposição coletiva com Márcia Kikuchi, Ida Zami, Adriana Dias. Gale- ria Mário Schenberg, Espaço Almeida Sale, Sala Jorge Mautner. De 14/ 3 a 13/4. Resquícios, de Luis Ernesto • Exposição coletiva com Ana Elisa Batista, Isabel Cardoso, M. Caval- canti, Sala Jorge Mautner, Espaço Almeida Sales. Galeria Mário Schenberg. De 18/4 a 18/5. • Exposição coletiva, Portas e labirintos. Sala Jorge Mautner e Galeria Mário Schenberg. De 22/5 a 22/6. • Exposição coletiva, Fotografia ordinária. Espaço Almeida Sales. De 31/5 a 22/6. • Exposição, Carol Arruda Botelho. Espaço . De 18/7 a 18/8. • Exposição, Caixa de ovos embriões. Espaço Almeida Sales. De 1° a 31/8. • Exposição coletiva dos alunos da FASM, Roberto Barbi, Walter Contreras, Espaço Darcy Ribeiro, Espaço Almeida Sales, Galeria Má- rio Schenberg, Sala Jorge Mautner. De 3 a 31/10. • Gian Paolo Di Maio, Esculturas e Pinturas. Galeria Mário Schenberg. De 5 a 31/12. • Anual de artes visuais. Faculdade Santa Marcelina. Coletiva dos for- mandos em Artes Plásticas. Espaço Darcy Ribeiro. De 5 a 31/12. • Coletiva de artes plásticas dos alunos da ECA/USP. Espaço Almeida Salles. De 5 a 31/12.

• Suiá Ferlauto. Pintura (óleo sobre papel) e escultura. Sala Jorge Projeto Prima Obra 2003|2004 Mautner. De 5 a 31/12. Gladstone Machado de Menezes. Detalhe

ARTES VISUAIS | BRASÍLIA

Projeto Prima Obra | Galeria O Prima Obra tem como objetivo oferecer uma visão panorâmica da produção artística contemporânea e divulgar novos talentos. Criado em 1995, suas primeiras edições foram restritas à região Cen- tro-Oeste. A partir da quinta edição (1999) o projeto foi ampliado para as regiões Norte e Nordeste. No Prima Obra 2002-2003 a comis- são de seleção foi composta por Agnaldo Farias (SP), Bia Medeiros (DF) e Grace Freitas (DF). A comissão que selecionou o Projeto Prima Obra 2003-2004 foi integrada por Viviane Matesco (RJ), Suzete Venturelli (DF) e Nelson Maravalhas (DF) Prima Obra 2002/2003 Mostra coletiva: Karina Dias (DF); Luiz Oliviéri (DF); Sandro Alves (DF) Individuais: Stela Tosta (DF); Flávia Duarte (DF). Prima Obra 2003/2004 Individuais: Lucia Gomes (PA); Juliana Notari (PE); Patrícia Gládis. Foto-Ideogramas do Cerrado, de Alain Barki Restauro e relançamento da marquise de , no Espaço Cul- tural da Funarte de Brasília com a inauguração da exposição. Dia 12/12.

CENTRO DE CONSERVAÇÃO E PRESERVAÇÃO FOTOGRÁFICA Projeto Prima Obra 2002 |2003 Instalação de Flávia Duarte. Os cuidados com a memória da fotografia O Centro de Conservação e Preservação Fotográfica (CCPF) foi criado em 1984 - por meio de um termo de cooperação técnica com a Funda- ção Nacional Pró-Memória - como parte do Programa Nacional de Pre- servação e Pesquisa da Fotografia da Funarte. Tem como atribuições preservar a memória fotográfica brasileira, fomentar a criação de nú- Abertura e distensão de cleos regionais de preservação, formar pessoal técnico especializado, fotografias albuminadas pesquisar soluções e difundir informações técnicas em conservação e “enroladinhas” do acervo da Biblioteca Nacional preservação fotográfica. Funciona em um prédio histórico, em Santa Teresa, desde julho de 1987 e por seus ateliês e laboratórios já passa- ram centenas de estudantes e representantes de órgãos institucionais. Os trabalhos de conservação e reprodução fotográfica desenvolvidos pelo CCPF estão sempre relacionados à produção do conhecimento téc- nico na área, e são desenvolvidos com o objetivo de realizar estudos e pesquisas em temas diversos. Seus resultados são difundidos regular- mente através de relatórios e publicações técnicas e também repassa- dos, por seus técnicos, nos treinamentos que realizam. O CCPF colabo- ra também para a formação profissional, contratando técnicos espe- cializados e promovendo estágios. Os treinamentos - em âmbito nacio- nal e internacional - visam a instrumentalizar profissionais que lidam diretamente com a preservação de acervos em instituições públicas e privadas. São realizados nas instalações do CCPF ou nas instituições solicitantes. O CCPF não possui acervo fotográfico próprio por entender que seu papel é trabalhar em parceria com outras instituições. Afinal, foi criado com o objetivo de ser um centro, um laboratório público, agregador e formador de mão-de-obra, gerador de informação técnica, atuante no estímulo e execução de projetos de conservação e preservação fotográ- fica. O CCPF integra o Centro de Artes Visuais. O prédio que abriga o Centro de Conservação e Preservação Fotográfi- ca – CCPF, neste período, passou por obras emergenciais, realizou es- tudos para recuperação da fachada e da varanda e revisão das suas instalações. O CCPF NO FOTORIO 2003

O Centro Cultural da Justiça Federal e a Funarte, através do Centro de Conservação e Preservação Fotográfica, organizaram uma mesa redon- da sobre Constituição e Conservação de Coleções e Acervos Fotográficos – instrumentos para a preservação da memória nacional. A mesa contou com a participação de várias instituições: Instituto Moreira Salles, Mu- seu do Índio, Museu da Imagem e do Som, Biblioteca Nacional, Asso- ciação Brasileira de Conservadores e Restauradores - ABRACOR e IPHAN. Organizou a Oficina Introdução à Conservação e Preservação Fotográfica, como parte do Encontro Internacional, com participação de várias ins- tituições públicas e privadas, e autônomos. Realizada nas dependên- cias do Arquivo Nacional, no Rio de Janeiro. O CCPF colaborou – através da higienização e montagem das fotos – para a realização de um evento duplo: a mostra coletiva Minha Gente e a exposição Sebastião Salgado, no Espaço Funarte. As mostras – que ocuparam as quatro galerias – pertencem ao acervo da Funarte e foram remontadas especialmente para o FotoRio. PROJETOS Projetos e parcerias Neste ano, se iniciou a reedição dos Cadernos Técnicos de Conserva- ção Fotográfica, cujo objetivo é divulgar textos técnicos, tanto produ- zidos pela própria equipe como pela comunidade científica nacional e internacional. Diversos projetos individuais e em parceria foram realizados pelo Cen- tro. Entre eles a implantação do Projeto Preservação da Memória Icono- gráfica, Sonora e Audiovisual da Saúde Pública; finalização do trata- mento de conservação de diapositivos da coleção fotográfica da em- presa Norberto Odebrecht; diagnóstico e elaboração de Projeto de Conservação dos Negativos de Vidro e álbuns do acervo fotográfico do Arquivo do Mosteiro de São Bento/ RJ; diagnóstico para elabora- ção de Projeto de Conservação e Duplicação de 115 negativos, flexí- veis, panorâmicos de nitrato de celulose – pesquisa de técnicas de Tratamento de conservação de duplicação, higienização, forma de acondicionamento dos negativos fotografias albuminadas de Marc do Museu da Imagem e do Som do Rio de Janeiro –; e elaboração do Ferrez, do acervo do Museu Nacional, Comissão Geológica do projeto Catálogo Brasileiro de Daguerreotipia, Ambrotipia e Ferrotipia. Brasil. Projetos e consultorias técnicas Dentre os projetos e consultorias destacamos o projeto de conserva- ção de fotografias albuminadas do fotógrafo Marc Ferrez – Comissão Geológica do Brasil - pertencentes ao Museu Nacional – patrocinado pela Vitae. Tratamento de conservação: higienização, estabilização, acondicionamento e a reprodução fotográfica. Finalização do tratamento de conservação de 6.000 imagens do acervo fotográfico contemporâneo em bases flexíveis (cromos e negativos) pertencentes ao Projeto Portinari, patrocinado pela Fundação Vitae. En- volveu o tratamento de higienização e acondicionamento de imagens sobre a obra do artista. Visita técnica para diagnóstico à Fundação DER (Departamento de Es- tradas de Rodagem do Rio de Janeiro), visando à elaboração de proje- to. Encaminhado à instituição, o projeto contempla as áreas de con- servação, reprodução e organização de acervo. Elaboração de proposta encaminhada à Prefeitura do Rio de Janeiro/Ar- quivo Geral da Cidade do Rio de Janeiro. Objetivo: firmar convênio para tratamento de conservação e organização do acervo fotográfico da Cole- ção Chagas Freitas e dos negativos históricos em bases flexíveis. Continuidade do tratamento e acondicionamento de conservação e repro- dução e contatos dos álbuns fotográficos do fotógrafo Augusto Malta, pertencente ao Museu da Imagem e do Som/RJ. Patrocinado pela Vitae. Diagnóstico para elaboração de projeto do acervo fotográfico de Furnas. Tratamento de conservação Diagnóstico e elaboração de projeto do acervo fotográfico da Cruz dos álbuns fotográficos de Augusto Malta, Vermelha Brasileira. do acervo do MIS RJ. Consultoria ao projeto de Conservação fotográfica do Acervo Museu da Imagem e do Som de São Paulo, MIS. Visita técnica ao Museu da Imagem e do Som, MIS/Paraná, em Curitiba. Diagnóstico do acervo. Elaboração de laudo técnico sobre o estado de conservação do acervo e da estrutura do prédio. Diagnóstico de fotografias do acervo da Casa de , para tratamento de conservação. Exposição De volta à Luz – fotografias nunca vistas do Imperador, foto- grafias albuminadas "Enroladinhas" do acervo da Biblioteca Nacional/ RJ no espaço cultural do Banco Santos/SP. O CCPF participou cedendo o vídeo de acompanhamento do trabalho de planificação em suas de- pendências e textos técnicos relativos ao trabalho. Controle densitométrico, de intensidade de luz e da radiação ultra- violeta, de fotografias originais da Exposição da Coleção Marechal Ron- don, no Museu do Índio. Visita técnica ao acervo fotográfico da Fundação Monsenhor Chaves, pertencentes à Prefeitura de Teresina, PI. CURSOS, OFICINAS E CONFERÊNCIAS

Os técnicos do CCPF, durante o ano 2003, participaram de diversos seminários, oficinas e conferências nacionais e internacionais. O CCPF promoveu as oficinas: Introdução à Conservação Fotográfica, no Museu da Imagem e do Som – MIS/SP; Introdução à Conservação Fotográfi- ca e Reprodução e Duplicação de Negativos de Vidro, em Caxias do Sul, RS. Nota: a partir de setembro de 2003, parte da equipe do CCPF mudou-se temporari- amente para as instalações do Arquivo nacional que gentilmente cedeu salas, evi- tando a interrupção dos serviços durante o período das obras na casa sede. Ao Arquivo Nacional, especialmente à Adriana Hollos, Coordenadora de Preservação, e equipe, nossos sinceros agradecimentos. CENTRO DE MÚSICA CENTRO DE MÚSICA NO RITMO DA BOA MÚSICA

Em 2003, o Centro de Música da Funarte enfrentou um ano atípico. Isso porque, no segundo semestre, passou por um período de mudan- ças em sua estrutura, consideradas essenciais. Mas, apesar das dificul- dades, a atual gestão abriu espaço para o diálogo com artistas, produ- tores e público, abrigando ou participando de vários fóruns de artes ou de música em especial. Aproximou-se de outras instituições para parcerias e patrocínio de seus projetos. E realizou dois eventos desta- cados: XV Bienal de Música Brasileira Contemporânea, no Rio de Janei- ro, em novembro e o Painel Funarte para Bandas de Música, que acon- teceu em dezembro, em Fortaleza.

Bienal de Música XV BIENAL DA MÚSICA BRASILEIRA Contemporânea. CONTEMPORÂNEA De 9 a 16 de novembro. A Bienal é considerada, pelos especialistas, o mais conceituado programa dedicado ao segmento da música clássica em atividade, no país. Na edição 2003, concorreram 167 compositores das mais diversas regiões, totalizando 243 obras. Dessas, 90 foram selecionadas por uma comissão de notáveis e executadas por 143 instrumentistas e cantores. Paralelamente aos concertos, foram exi- bidos, no auditório Gilberto Freyre, no Palácio Gustavo Capanema, onze Cartaz da Bienal. documentários sobre música e compositores brasileiros. Criada em 1975, por Edino Krieger e Miriam Dauelsberg, com o objetivo de recuperar a idéia dos extintos Festivais de Música da Guanabara, rea- lizados nos anos de 1969 e 1970, a Bienal de Música, em 2003, fez uma grande homenagem a todos os músicos, compositores e intérpretes que contribuíram para manter viva essa tradição, na pessoa do maestro Edino Krieger. Os concertos foram realizados na Sala Cecília Meireles e na Sala Baden Powell. Durante a Bienal, foi realizado um curso especial de Introdução à Musi- cografia em Braille, para profissionais e professores da área, no Con- servatório Brasileiro de Música. O curso foi ministrado pela flautis- ta Dolores Tomé, da Escola Nacional de Música de Brasília e contou com o apoio do Projeto Arte sem Barreiras, da Funarte. A XV Bienal teve o patrocínio da Petrobras. Contou com o apoio do Governo do Estado do Rio de Janeiro, na cessão da Sala Cecília Meireles e da Prefeitura da Cidade do Rio, com a cessão da Sala Baden Powell. Participaram da comissão organizadora - que selecionou as obras apre- sentadas - os maestros e compositores Edino Krieger, Ernani Aguiar, Marisa Rezende, Roberto Duarte e Ronaldo Miranda. Os concertos de música cênica e eletroacústica foram organizados por Rodolfo Caesar e Tim Rescala.

PAINEL FUNARTE DE BANDAS DE MÚSICA Fortaleza | CE De 1° a 6 de dezembro. Criado em 1976, para reciclar e aperfeiçoar os músicos, além de distribuir instrumentos às bandas de todo o Brasil, o Projeto Bandas da Funarte já realizou inúmeros painéis. No evento de For- taleza foram oferecidos cursos de Técnica para instrumentos de sopro e Bienal de Música percussão; Técnica de ensaio e prática de conjunto; Treinamento auditivo e Contemporânea. harmonia na prática de bandas; Reparos e manutenção de instrumentos de sopro. Para o Painel Funarte para Bandas de Música foram mobilizadas 2.190 bandas civis de todo o país, cadastradas na Funarte, sendo 580 da região nordeste, onde o painel foi realizado. Foram ministradas oito oficinas com as seguintes matérias: técnicas para instrumentos de so- pro incluindo saxofone, clarineta, bombardino, tuba, trombone e Cartaz do Painel Funarte trompete; curso de percussão; curso de reparo e manutenção de ins- de Bandas de Música. trumentos de sopro; técnicas de ensaio e prática de conjunto, e treina- mento auditivo e harmonia na prática de bandas. A Funarte promove o Painel na sua coordenação geral; seleciona e paga os cachês e as passagens dos professores; confecciona e envia para as diversas regiões do país cartazes e folders para inscrições e divulgação, além de fazer o acompanhamento local. A Secretaria do Estado de Cultu- ra do Ceará foi parceira no evento, oferecendo as instalações com toda infra-estrutura local necessária para o Painel, além da hospedagem e alimentação para os professores e o responsável da Funarte.

Outras atividades

Entre as atividades realizadas, destacam-se: • Em conjunto com o setor de edições relançou a biografia Recorda- ções de - último depoimento, de Mário de Moraes, home- nageando o centenário do compositor; • em conjunto com a Coordenação de Difusão Cultural da Funarte Brasília, inaugurou a Sala Funarte Cássia Eller. Participou da elabo- ração do edital de ocupação do mesmo espaço e das programações Domingo na Funarte; • com a Representação da Funarte em São Paulo, participou do proje- to Roda de Samba e Prosa, da análise de outros projetos musicais e da recuperação, ainda incompleta, da Sala Funarte Guiomar Novaes.

Shows ao ar livre em Brasília Os espetáculos realizados nos jardins da Funarte, em Brasília, tiveram um grande público. O show de foi assistido por mais de 3.000 pessoas, entre elas, o Presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva, Dona Marisa e convidados. A programação obedeceu ao seguinte roteiro: Wagner Tiso - 3 de outubro Paulinho da Viola e Velha Guarda da com participação de Zé da Cartaz da inauguração Velha e Silvério Pontes. Patrocínio da Brasil Telecom - 19 de outubro. da Sala Funarte Cássia Eller. Gerônimo e sua Banda - 7 de dezembro Hermeto Paschoal e Choro Livre - 20 de dezembro. Espetáculo realiza- do em parceria com o Clube do Choro de Brasília. CENTRO DE PROGRAMAS INTEGRADOS CENTRO DE PROGRAMAS INTEGRADOS

Acima foto de Evgen Bavcar e do espetáculo de dança Roda Viva. PROMOVENDO O ENTROSAMENTO Na página anterior, foto de Evgen Bavcar e abaixo foto do O Centro de Programas Integrados é o responsável pela integração das show o Samba no coração do diversas áreas de atuação da Funarte. Realiza ainda a articulação e o Acervo Funarte - CEDOC. intercâmbio com os outros Ministérios. Abrange as áreas de Documenta- ção e Informação, Edições, o Programa Arte Sem Barreiras, sendo res- ponsável também pela implantação do Portal Funarte.

PROGRAMA ARTE SEM BARREIRAS | 2003 O Programa Arte Sem Barreiras, que vem desenvolvendo suas ativida- des nos últimos 14 anos, teve seu reconhecimento oficial pela Funarte, no ano em curso, o que significou aporte financeiro para as atividades em desenvolvimento. Isto possibilitou crescimento de novas parcerias e apoios junto a entidades públicas e privadas em quase todos os estados do país. Considerado projeto prioritário pelas ações permanentes de pesquisa e experimentação no campo da arte e da educação, o Programa Arte Sem Barreiras pôde reafirmar o compromisso com a inclusão sócio- cultural de milhares de brasileiros.

Dançarina espanhola, feita em aramado e tecido, de Sonia Valle, ATIVIDADES 2002, foto de Luiz Gaucho.

Obra de Eliane de Oliveira Janeiro De 10 de janeiro a 9 de março. Exposição de artes plásticas. Museu Chácara Dona Catarina - Cataguases/MG. Obras de Eliane de Oliveira, Jorge Botelho, Marcelo Cunha e Virginia Vendramini. Apresentação do duo Áurea Martins e Fernando Costa na abertura. Patrocínio: Cia. Força e Luz Cataguazes-Leopoldina/ Fundação Cultural Ormeo Junqueira Botelho, em parceria com o Programa Arte Sem Bar- reiras/Funarte/Very Special Arts do Brasil.

Fevereiro De 13 a 15 de fevereiro. I Encontro de Arte Sem Barreiras de Cataguases. Centro Cultural Humberto Mauro. Palestras, lançamentos de livros, exi- bição de filmes, apresentações de grupos de dança e música. Patrocínio: Cia. Força e Luz Cataguazes – Leopoldina Fundação Cultural Ormeo Junqueira Botelho. Abril | Dezembro Teatro de Revista Guerra ao mosquito. Cartão de Bidu Sayão. Temporada da peça O menino, de Antônia Costa, com o Grupo Teatro Novo, na Rádio Nacional. Acervo Funarte. sob a direção de Rubens Gripp. Teatro Sesc-Niterói. Realização: SESC-Niterói. Pesquisa de linguagem: grupos de teatro e dança. Teatro Cacilda Becker - RJ. Grupos: Pulsar Cia de Dança (RJ), sob a supervisão de Angel Viana e Teatro Novo (Niterói), sob a supervisão de Rubens Gripp. Coordenação: Programa Arte Sem Barreiras. Apoio: Coordenação de Dança/Deacen/Funarte, Faculdade Angel Viana, Defnet, Escolas esta- duais e municipais do Rio de Janeiro Maio | Junho 29, 30 e 31 de maio e 1º de junho. Mostra de Arte Sem Barreiras em Muriaé (MG). Centro Cultural de Muriaé. Exposições de artes plásticas, palestras, mesas redondas e apresentações de grupos de música e dança. Apoio: Cia. Força e Luz Cataguazes-Leopoldina, Fundação Cultural Ormeo Junqueira Botelho, em parceria com o Programa Arte Sem Barreiras/ Funarte/Very Special Arts do Brasil e Secretaria de Cultura de Muriaé. Selecionada pelo Programa Arte Sem Barreiras, a cantora Sara Bentes, concorrendo com representantes de 86 países filiados ao Very Special Arts , foi a vencedora da versão 2003 do concurso Rosemary Kennedy. Agosto Mostra e Seminário de Arte Sem Barreiras de Niterói. Exposições de artes plásticas, palestras, mesas redondas, mostra de filmes, oficinas , que capacitaram 200 professores do ensino fundamental. Realização Programa Arte Sem Barreiras. Apoio: Prefeitura de Niterói, Secretarias municipais de Cultura e de Educação, SESC-Niterói, entre dezenas de outras entidades. Sara Bentes De 25 de agosto até 12 de setembro. Evgen Bavcar - Fotografias. Galerias do Centro de Artes da Funarte. Mostra de 69 fotos do fotógra- fo franco-esloveno. Setembro De 9 de setembro a 5 de outubro. Evgen Bavcar - Memórias do Brasil. Centro Cultural Bernardo Mascarenhas. Apoio: Fundação Cultural Alfredo Ferreira Laje - Funalfa Outubro 16, 17 e 18 de outubro. IX Mostra de Arte Sem Barreiras de Bauru (SP). Palestras, espetáculos de teatro, música e dança. Organização: Comitê Pro- grama Arte Sem Barreiras de Bauru. Apoio: Secretaria Municipal de Cultura. De 16 de outubro a 8 de novembro. Evgen Bavcar - Memórias do Brasil. Galeria da Secretaria Municipal de Bauru (SP). De 15 a 19 de outubro. International Arts Festival South África | Cida- de do Cabo. Apresentação do Grupo de Dança Inclusiva Arte de Viver, de Santos (SP). Apoio: Ministério da Cultura Comemorações dos 50 anos da Petrobras Dia 30 de outubro. Saguão do prédio sede – Av. Chile. Apresentação do Cartaz Arte Sem Barreiras do I duo Miriam Esteves (piano) e Magda Belloti (soprano). Reduc/Duque Seminário Gestão Cultural e de Caxias. Apresentação do Coral Mãos em Canto, de Nova Iguaçu, com- Inclusão, em Sergipe posto por 30 crianças e jovens deficientes auditivos. Reduc-Duque de Caxias - DTS. Apresentação de Glauco Cerejo (sax). BR/Maracanã. Apresentação dos grupos de dança Giro e Corpo e Movimento. Centro de Pesquisa da Ilha do Governador. Apresentação da Pulsar Cia de Dança. Dia 31 de outubro. Saguão do prédio sede - Av. Chile. Apresentação dos grupos de dança Giro e Pulsar. Reduc/Duque de Caxias - DTSE. Apre- sentação do Coral Mãos em Canto, de Nova Iguaçu, composto por 30 crianças e jovens deficientes auditivos. Centro de Pesquisa da Ilha do Governador. Apresentação de Glauco Cerejo (sax). Novembro Dia 13 de novembro, no Teatro Raimundo Magalhães Jr. Lançamento do CD Maria Lúcia Godoy canta poemas de Manuel Bandeira, uma reedição do vinil do mesmo nome, gravado pelo Museu da Imagem e do Som (MIS-RJ) e lançado em 1968, uma semana após a morte do poeta. Iniciativa da Academia Brasileira de Letras em parceria com o Miriam Esteves Programa Arte Sem Barreiras da Funarte. Dia 12 e 13 de novembro. Curso de musicografia em braille. Realiza- do dentro da XV Bienal de Música Brasileira Contemporânea, no Con- servatório Brasileiro de Música. Dirigido a professores e profissionais da área de música interessados na formação de alunos e músicos defi- cientes visuais. Ofereceu 20 vagas e inscrições gratuitas. Ministrado pela professora e flautista Dolores Tomé, da Escola de Música de Brasília. Apoio: Instituto Benjamin Constant/ Secretaria de Educação Especial/MEC, Conservatório Brasileiro de Música - Centro Universitário (RJ). Dia 17 de novembro. Sarau do Mário. Apresentação do duo Miriam Esteves (piano) e Magda Belotti (soprano). De 26 a 29 de novembro – Blumenau/SC. I Jornada Catarinense de Inclusão | I Feira de Produtos e Equipamentos do Cone Sul Para Pessoas com Deficiência - FEPRODEF Mesas redondas, palestras, oficinas culturais para capacitação de pro- fessores. Exposição de pintura dos alunos das oficinas da Associação Blumenauense de Deficientes Físicos. Exposição de Tecelagem com alu- nos da Associação de Cegos do Vale do Itajaí. Estande do Centro de Difusão de Literatura Regional para Cegos – Centro Braille. Apoio: Fundação Cultural de Blumenau. Comitê Arte Sem Barreiras de Blumenau. 23 a 30 de novembro. VII Festival Nacional | II Congresso e Festival Nordestino Arte Sem Barreiras | I Seminário de Gestão Cultural e Capa do Cd de Maria Lúcia Godoy Inclusão. Diálogos estéticos e inclusão, Respondendo com arte às neces- sidades especiais. Aracaju, Itabaiana e Nossa Senhora da Glória (SE). Realização: Programa Arte Sem Barreiras, Comitê Arte Sem Barreiras de Sergipe, Secretaria Especial dos Direitos Humanos, Coordenadoria Na- cional para Integração da Pessoa Portadora de Deficiência/CORDE, Mi- nistério da Educação/Secretaria de Educação Especial /FNDE, Governo do Estado de Sergipe/Secretaria de Estado da Saúde. O maior evento de arte, educação e inclusão do ano, no país, reuniu secretários de Estado da Cultura do Nordeste, gestores culturais de empresas e enti- dades (Petrobras, Eletrobras, SESC, SESI, Banco do Brasil), dirigentes da Educação, arte-educadores, professores e pesquisadores universi- tários, além de aproximadamente 500 artistas e grupos de vários esta- dos. Debateu processos educacionais e experiências estéticas inclusi- vas com e para pessoas portadoras de deficiência. Apresentou uma programação de palestras, mesas-redondas, oficinas, exposições e es- petáculos de dança, música e teatro nas cidades de Aracaju, Itabaiana e Nossa Senhora da Glória. O evento foi uma realização do Programa Arte Sem Barreiras/Funarte e da Associação Luz do Sol, com apoio de várias entidades públicas e privadas.

Dezembro Artes plásticas. Espaço Multieventos Sociedade Semear/Aracaju. Gale- ria Jenner Augusto. Evgen Bavcar - fotografias, Eliane de Oliveira - colagens e Virgínia Vendramini - tapetes. De 18 a 21 de dezembro. Arte Sem Barreiras na reabertura do Teatro Cacilda Becker. Espetáculos com a Pulsar Cia de Dança e Grupo Teatro Teatro Novo Novo. Teatro Cacilda Becker. Educação, Arte, Inclusão. Lançamento do caderno de Texto nº 3. Edi- ção Programa Arte Sem Barreiras. Lançamento do vídeo Diálogos Estéticos e Inclusão. Produção: Progra- ma Arte Sem Barreiras. COORDENAÇÃO DE DOCUMENTAÇÃO E INFORMAÇÃO A memória da arte nacional

O Centro de Documentação e Informação da Funarte (CEDOC) é um dos mais completos acervos de arte do país. Tem como finalidade reunir, organizar, disponibilizar e disseminar documentos e informações que apóiem e incentivem a produção artística e cultural e as pesquisas em Acervo Funarte arte, assim como as atividades desenvolvidas pela Funarte, inclusive a guarda e a organização de toda a documentação administrativa pro- duzida pela instituição.

Acervo

O acervo do Centro reúne cerca de um milhão de itens sobre artes plásticas e gráficas, música, fotografia, teatro, dança, ópera, circo, cinema e vídeo. Nele se incluem documentos bibliográficos, cartazes, partituras musicais, discos, fitas, fotografias, desenhos originais de cenários e figurinos, pro-

Capa de O Teatro no Brasil. gramas e convites de espetáculos, recortes de jornais, fitas de vídeo, CDs e Tônia Carrero. e CD-Roms. Além disso, integram o acervo coleções que pertenceram a Acervo Funarte diversos artistas, como Brício de Abreu, Walter Pinto, Pernambuco de Oli- veira, , Djanira, Roberto Pontual, João Ângelo Labanca e Luís Antônio Martinez Correia. O CEDOC oferece orientação ao usuário, acesso à base de dados de livros, disponível integralmente na Internet; serviço de cópias para documentos que podem ser reproduzidos; salas de leitura para trabalhos em grupo ou individual; e uma sala de audio-vídeo para pesquisas de discos e fitas, que complementam a estrutura do CEDOC. Em 2003, destacaram-se das atividades de rotina - que caracterizam um centro de documentação/informação - algumas realizações que trou- xeram um novo estímulo para a equipe do Centro de Documentação e Informação em Arte da Funarte/CEDOC. Em primeiro lugar, o inventário geral de todo acervo que permite afir- mar-se hoje, com segurança, ter o CEDOC sob sua guarda mais de um milhão de itens. O mês de julho foi integralmente dedicado a essa tarefa, que exigiu o esforço de todos os servidores do setor e o não atendimento aos seus usuários. Em relação à documentação audiovisual, o trabalho se estendeu até o final do ano, em decorrência do volume e das dificuldades encontradas. Outra causa foi o fato de se estar, ao mesmo tempo, analisando o acervo, visando ao descarte de duplica- tas e de documentos não pertinentes às coleções. Outro destaque foi a aprovação, pela Fundação Vitae, de projeto apre- sentado em maio com o objetivo de captar recursos para migrar e uni- ficar as atuais bases de dados bibliográficas da Funarte para novo sistema, e adquirir equipamentos e programas compatíveis com a nova tecnologia a ser implantada. Foram, também, encaminhados à Agência Española de Cooperación In- ternacional dois projetos da área de arquivo, cujo resultado só será conhecido no próximo ano: Arquivo privado Família Oduvaldo Vianna e Arquivo Institucional da Funarte - fundo Serviço Nacional de Teatro: des- crição dos processos. Serviços

Atendimento ao usuário internos e externos no local, por telefone, fax e email. Os tipos de documentos mais consultados foram: fotografias, tex- tos de peças teatrais, livros e folhetos, dossiês impressos e periódicos . Os assuntos mais consultados foram: teatro, com 1.645 pedidos, seguido por cinema, música, artes plásticas, circo, fotografia e dança. Empréstimos de Acervo. Entre os empréstimos externos, destacam-se os de fotografias para as exposições Nossa gente e Sebastião Salgado, nas galerias da Funarte, e Todo dia é dia de índio (fotos de Milton Guran), na Universidade Federal do Paraná, em Curitiba. Apoios do CEDOC. A Coordenação apóia atividades das mais diversas naturezas realizadas por diferentes profissionais e instituições. Entre elas, doações de livros, vídeos, empréstimos de acervo para exposições, assessoria técnica no tratamento de materiais especiais. Cinematographo Acervo Funarte Aquisição de acervo Destacam-se, no ano, as doações da biblioteca que pertenceu ao crítico teatral Henrique Oscar e da produção intelectual de Edgard da Rocha Miranda (peças teatrais, romances, poesias e roteiros). Obras adquiridas. Obras de referência: 14; livros: 391; folhetos: 113; revistas & jornais: 412 (58 compras); textos de peças teatrais: 48; teses/dissertações: 13; impressos diversos: 1.432; recortes de jornais: 1.790; partituras: 3; cartazes: 172; fotografias: 1.474; diapositivos: Abaixo Eros Volúsia. 415; negativos: 135; cartões-postais: 5; fitas de vídeo: 8; CD’s de mú- Acervo Funarte sica: 4; CD Rom: 127; fotolitos: 93 e disquetes (fotolitos): 369. Processamento técnico Foram processados livros, periódicos, textos de peças teatrais, recor- tes de jornais, programas, convites, curriculum vitae etc., em bases de dados de documentos e de periódicos. Foram preparados para arqui- vamento recortes de jornais e classificados documentos, sobretudo os que integram os dossiês das séries Espetáculos brasileiros, Eventos, Per- sonalidades, Assuntos diversos e Instituições culturais. Vem-se elaborando o inventário analítico do arquivo de Oduvaldo Vianna, de valor inestimável para o estudo do radioteatro e da radio- novela no Brasil. Conservação do acervo Restauração de livros e cartazes; higienização de livros, cartazes e fitas; encadernação de livros e confecção de capas protetoras para textos teatrais. Foram encaminhados para o Centro de Conservação e Preservação Foto- gráfica da Funarte posters para serem reproduzidos e fotografias, em grande formato, para serem higienizadas e acondicionadas.

Setor de arquivos administrativos da Funarte O Setor de Arquivos Administrativos é o responsável pelos arquivos intermediários e permanentes das três fundações extintas em 1990 e da atual Funarte. Organização dos documentos: • FUNDACEN e antecessores Organização das caixas por ano (1937-1990); análise e seleção de cópias de documentos do antigo Serviço Nacional de Teatro; orga- nização de processos administrativos (1982-1990); incorporação na base de dados de processos do Instituto Nacional de Artes Cêni- cas (1982). • FUNARTE antiga Entrada dos processos de 1975 a 1980 na base de dados ; acon- dicionamento em caixas dos processos (1976-1987); organização e listagem da correspondência do Cedoc; reorganização dos documen- tos do Setor de Contratos e Convênios (1982-1990); organização das pastas do Instituto Nacional de Música – Projeto Villa-Lobos (1979-1982). • IBAC/FUNARTE Grande Otelo homenageia Acondicionamento e arquivamento de processos de 1999; organização Benjamin de Oliveira. da correspondência do extinto Departamento de Documentação e Informação; seleção e análise de documentos da Coordenação de Teatro; reorganização da documentação do CRH referente a planos de saúde (1993/1999).

PARCERIA Recebeu o CDOC significativo apoio financeiro da Fundação Vitae com vistas à migração de sua base de dados, possibilitando que as mesmas estejam disponíveis em forma digital e na Internet.

Nota: as áreas de Artes Visuais e Música fizeram parte, até agosto de 2003, do Departamento de Arte da Funarte, dirigidos por Miriam Brum. CENTRO NACIONAL DE FOLCLORE E CULTURA POPULAR CENTRO NACIONAL DE FOLCLORE E CULTURA POPULAR APOIO AO PATRIMÔNIO CULTURAL POPULAR

O Centro Nacional de Folclore e Cultura Popular é herdeiro da campa- nha de Defesa do Folclore Brasileiro, criada em 1958. Seu principal objetivo é promover ações que busquem, por meio de pesquisa e docu- mentação, conhecer as realidades específicas em que ocorrem as mais diversas expressões do fazer popular brasileiro. Integram o CNFCP o Museu de Folclore Edison Carneiro, a Biblioteca Amadeu Amaral e os setores de Difusão Cultural e Pesquisa. O Museu abriga acervo representativo da cultura popular brasileira, com cerca de 14 mil projetos. As diversas tradições religiosas, os dife- rentes modos de subsistência, a riqueza e a variedade do artesanato, a beleza das festas tradicionais e modernas, o talento dos artistas popu- lares estão presentes em sua exposição permanente. Acima e abaixo, violas de cocho A Biblioteca, especializada em antropologia e folclore reúne cerca de 200 mil documentos. A instituição vem, ao longo de seus mais de 45 anos, promovendo ações voltadas para o desenvolvimento do pensa- mento crítico referente aos campos do folclore e da cultura popular. Entre as principais ações atualmente desenvolvidas pelo CNFCP, desta- cam-se os projetos de valorização do artesanato tradicional e as ativida- des de pesquisa, documentação, inventário e fomento de bens culturais de natureza imaterial que constituem o patrimônio cultural brasileiro. Em suas ações, o CNFCP se apóia numa linha de pesquisa permanente nos campos do folclore e da cultura popular. PESQUISA Programa de Apoio a Comunidades Artesanais Esse programa valoriza o saber tradicional das manufaturas artesanais populares, um rico patrimônio cultural, capaz de promover o desenvol- vimento sustentável e a inclusão social de muitos brasileiros detentores de saberes e fazeres genuinamente constitutivos da identidade brasileira. Seu objetivo é garantir que essas atividades contemplem a geração de renda e a melhoria da qualidade de vida desses artesãos. Este projeto tem se desenvolvido no sentido de proporcionar condi- ções para que atividades artesanais de cunho tradicional realizem ple- namente o potencial de expressar criatividade e identidade de grupos; gerar renda e contribuir para a inclusão social e a melhoria de vida das comunidades envolvidas. Envolve ações de pesquisa, documentação, revitalização e comerciali- zação da produção artesanal de diferentes comunidades no país. Inicia- do em 1998 de forma experimental na comunidade de Candeal, Minas Gerais, já atuou em mais de 20 localidades. Teve parcerias e patrocíni- os como o Artesol/Comunitas, o Sebrae Nacional, a Petrobras e a Petrobras Distribuidora.

Pólos patrocinados pela Petrobras Distribuidora Foram desenvolvidas atividades nos pólos de produção artesanal, nos municípios de Abaetuba e Santarém, no Pará; Paraty, no Rio de Janei- Congada, Chapada do Norte ro; Salvador, na Bahia; Pedras de Maria da Cruz, em Minas Gerais; e Corumbá e Ladário, em Mato Grosso do Sul.

Pólos patrocinados pela Petrobras Em 2003, as ações de apoio à produção artesanal foram desenvolvidas em seis comunidades – Lave do Ribeira, em São Paulo; Angra dos Reis e Paraty, no Rio de Janeiro; Salvador e Passagem, na Bahia; São Luis, no Maranhão; e Januária, em Minas Gerais – e tiveram por base o res- peito aos tempos próprios de cada comunidade e, acima de tudo, às diferenças e aos saberes daquelas populações.

Celebrações e Saberes da Cultura Popular O projeto está voltado para a pesquisa, constituição e disponibilização de bancos de dados; instrução e proposição de registros nos quatro Livros do Patrimônio Imaterial Brasileiro, e divulgação do Programa Nacional de Patrimônio Imaterial junto às comunidades envolvidas, às redes, aos parceiros e à sociedade em geral. Parte-se do propósito de articular a enorme diversidade cultural encontrada nas várias regi- ões do país com uma identidade nacional inclusiva Iniciado em 2001, o Programa do Patrimônio Imaterial do Ministério da Cultura vem inventa- riando expressões da cultura popular, para fins de registro. Na linha da musicalidade das violas e percussões fo- ram abertos inventários sobre o Jongo no Sudeste e a Viola de Cocho, no Pantanal. Na linha da culinária foram abertos inventários sobre o acarajé, em Salvador, e a farinha. Cuias de Santarém EXPOSIÇÕES E MOSTRAS Na Sala do Artista Popular, foram apresentadas, durante o ano, várias mostras. Entre elas, Cuias de Santarém (utensílio que é um dos princi- Detalhe cerâmica pais signos da identidade e cultura do Pará); Os cesteiros de Januária (cestos e balaios de fibra de bambu, uma das marcas da diversificada produção artesanal da região). Objetos utilitários em cerâmica – pane- las, potes, moringas, entre vários outros – produzidos no povoado baiano de Passagem formaram o acervo da exposição Ribando potes: cerâmica de Passagem. O Mercado Brasil de Arte Popular é uma inicia- tiva que tem por objetivo ampliar o mercado para o produto artesanal de tradição cultural. É fruto das ações desenvolvidas pelo CNFCP em 12 pólos de diferentes estados brasileiros. No Vale das artes: Chapada do Norte – exposição e venda da produção dos artesãos do município do Vale do Jequitinhonha (MG), em madei- ra, couro e palha de milho. Icoaraci: cerâmica do Pará – mostra da produção de artesãos de Icoaraci, distrito de Belém, um dos maiores e principais pólos de produção de cerâmica daquele estado, responsá- vel pela exportação de peças para outros pontos do país e para o exterior. A Galeria Mestre Vitalino é outro espaço ocupado por exposi- ções. Fé e festa: o Bumba-meu-boi do Maranhão foi uma delas. A exposição Viola-de-cocho pantaneira teve como atração esse ins- trumento característico de um sistema musical peculiar, origi- nal da região Centro-Sul do país. O que que a bahiana tem, pano- da-costa ou pano-de-alaká e roupa de baiana. Esta exposição apresentou elementos tradicionais do universo social, cultural e religioso dos afrodescendentes na cidade do São Salvador, Bahia. No vale das artes, as artes do Vale apresentou – por meio de fotos e obje- tos – o Vale do Jequitinhonha (MG) em módulos temáticos – a região, a casa e o trabalho, a fé e a festa – além de espaço destinado a objetos consagrados como exemplares da arte popular. Icoaraci: cerâmica do Pará –exposição da produção de artesãos deste distrito em Belém. Objetos utilitários de rara beleza e urnas funerárias que cumpriam im- portante função em rituais religiosos e cerimoniais.

Mostra Internacional do Filme Etnográfico A Mostra Internacional do Filme Etnográfico constitui-se em uma das importantes ações do Centro Nacional de Folclore e Cultura Popular, que vem realizando esse projeto desde 1996. Cerâmica de Passagem. Essa Mostra é um panorama das produções clássicas e contemporâne- as de filmes e vídeos particulares e públicos, de cinematecas nacionais e internacionais e festivais mundiais de caráter etnográfico. O evento, hoje, integra o circuito dos principais festivais de cinema documentário etnográfico, devido à qualidade das produções apre- sentadas, e é considerado o mais importante da América Latina. O Fórum de Antropologia e Cinema, uma das atividades da Mostra, com conferências, debates, mesas-redondas e workshops, reúne grandes nomes dessa produção, incentivando um debate vigoroso e atual para a antropologia e o cinema. O filme etnográfico é, ao mesmo tempo, meio e instrumento de pesquisa, no qual a câmera cinematográfica possibilita ao antropólogo/pesquisa- dor a descoberta de um novo olhar em direção ao objeto de estudo. PRÊMIO E CURSO Concurso Sílvio Romero 2003 de monografias sobre folclore e cultura popular

O prêmio é concedido anualmente pelo CNFCP aos dois primeiros tra- balhos selecionados por Comissão Julgadora, que pode, a seu critério, indicar, ainda, até três menções honrosas. Em 2003, foram premiados os seguintes trabalhos: 1º prêmio – Memórias impressas: trajetos da lite- ratura de folhetos em Juazeiro do Norte, de Rosilene Alves de Melo; 2º prêmio – A voz e o sentido: a poesia oral pantaneira, de Frederico Augusto Garcia Fernandes. 1º Menção Honrosa – A folia em jornada: uma etnografia da Folia de Reis de Mestre Tachico, de Wagner Neves Diniz Chaves; 2ª Menção Honrosa – Gestos, memórias e histórias de contadores de causos gaúchos, de Luciana Hartmann; 3ª Menção Honrosa – Os ranchos pedem passagem, de Renata de Sá Gonçalves Curso Livre de Folclore e Cultura Popular. Prêmio Manuel Diégues Jr. O Prêmio é uma iniciativa do CNFCP e se realiza no âmbito da Mostra Internacional do Filme Etnográfico. Busca fomentar a produção vídeo- filmográfica recente sobre folclore e cultura popular brasileiros. A se- leção de documentários é feita a cada ano entre aqueles que estiverem participando da programação da Mostra. Os vencedores são eleitos em três categorias: importância do tema para a área; desenvolvimento da pesquisa/roteiro; concepção e realização. Em 2003, os vencedores foram: Importância do tema para a área – Aqui Favela: o rap representa, de Rodrigo Siqueira e Junia Torres; De- senvolvimento da pesquisa/roteiro – Recife/Sevilha, João Cabral de Melo Neto, de Bebeto Abrantes; Concepção e realização – Das crianças Ikpeng para o mundo, de Natuyu Yuwipo Txicão, Karané Txicão e Kumaré Txicão. Menção Honrosa para os filmes: À margem da imagem, de Evaldo Mocarzel. Kinja Iakaha, um dia na aldeia, de Raduá, Lawyssy, Kabaha, Bumba-meu-boi Sanapyty, Sawá e Wamé. Mini Cine Tupy, de Sérgio Bloch. Curso Livre de Folclore e Cultura Popular O Curso Livre de Folclore e Cultura Popular vem atender à demanda crescente por um curso ágil, compacto e denso, que forme e informe o público interessado. A edição 2003 contou com um corpo docente formado por alguns dos mais reconhecidos professores da área. PROJETOS EDUCATIVOS

Fazendo fita Coleção itinerante de filmes e documentos sonoros sobre temas diversos de folclore e

Brinquedos do Círio de Nazaré, cultura popular, destinada a apoiar o estudo de folclore nas escolas. Abaetetuba, Pará. Olhando em volta Exposição itinerante sobre cultura popular, idealizada para alunos da rede de ensino, desvela, por meio da prática, os bastidores de um museu. De mala e cuia Biblioteca itinerante de apoio à pesquisa escolar na área do folclore que reúne coleção de livros, recortes de jornais e revistas, fotografias, discos e vídeos sobre diversos temas. No melhor da festa. A festa como valor simbólico. Suas razões e finali- dades. A festa como síntese entre o sagrado e o profano. A escola e as comemorações do Dia do Folclore. Convidados: Luciana Carvalho, an- tropóloga do CNFCP; Itaércio Rocha, ator, diretor de teatro, arte-edu- cador do Paraná; e Adriana Soares Barbosa, professora municipal de Araruama (RJ). Consultorias Consultoria para a TV Escola – programa Salto para o futuro – realiza- ção de uma série televisiva sobre cultura popular e educação. Foram definidos os seguintes temas para os programas da série: O que é, o que é: folclore e cultura popular, No melhor da festa, Quem conta um conto..., Engenho e arte, Você sabe de quem está falando? Quem conta um conto... A gênese e a estrutura do conto popular. As trocas entre literatura oral (vocal) e escrita. Os estudos acerca da lite- ratura oral no Ocidente. Convidados: Maria Clarênia Abreu de Andrade Silveira, professora; Fernando Lébeis, professor pesquisador da UFPB; Conservatório Brasileiro de Música do Rio; e Patrícia Correa, psicóloga e contadora de histórias. Engenho e arte. Arte e artesanato. A complexidade da arte popular. Os artistas populares: porta-vozes da sua coletividade e criadores indivi- dualizados. Convidados: Ricardo Gomes Lima, antropólogo do CNFCP; Waldeci Costa Alves, artesão de Abaetetuba (PA); e Erinéia Lima Olivei- ra, educadora do Projeto Araçá, São Mateus (ES). Você sabe de quem está falando? Os diversos modos de ser brasileiro. Patrimônio material e imaterial: preservar? As questões sócio-culturais na prática educacional. Convidados: Célia Corsino, museóloga do Mu- seu de Artes e Ofícios de Belo Horizonte (MG); Andrea Falcão, pesqui- sadora, coordenadora de Desenvolvimento de Produtos da Fundação ; e Sebastião Rocha, educador popular, folclorista, coordenador do Centro Popular de Cultura e Desenvolvimento de Araçuaí (MG). Consultoria para uso experimental do Projeto Identidade: Brasil, da Fundação Roberto Marinho, no Centro Popular de Cultura e Desenvol- vimento de Minas Gerais. O projeto reuniu programas de vídeo, textos e outros materiais voltados para o entendimento do que é patrimônio cultural brasileiro e como preservá-lo. Oferece a educadores subsídios para estimular o processo de trocas e descobertas das riquezas cultu- rais do país, ampliando a noção de patrimônio.

EDIÇÕES Entre os produtos destacam-se a organização e edição do CD Rom Bumba-meu-boi do Maranhão, o quarto número da série Encontros e Estudos – Seminário Alimentação e Cultura e a edição da Cartilha de Educação Patrimonial, dentro do Projeto Viola-de-Cocho. A área tam- bém encarregou-se da edição dos catálogos das exposições realiza- Acima, detalhe de cerâmica das, assim como cartões postais referentes a algumas dessas mostras. produzido no povoado de Passagem. Abaixo e no detalhe, brinquedos de Abaetetuba. PÚBLICO

Museu de Folclore Edison Carneiro visitantes por ano Exposição permanente 16.515 Galeria Mestre Vitalino 9.228 Sala do Artista Popular 8.817 Biblioteca Amadeu Amaral 3.271 Eventos 770 Loja 7.493

Museu de Folclore Edison Total 46.094 Carneiro. Exposição do acervo

Museu de Folclore Edison Carneiro visitantes por mês GERAL ESCOLAR Total 11.000 5.515

Galeria Mestre Vitalino visitantes por exposição Fé e festa: o Bumba-meu-boi do Maranhão 2.857 Viola-de-cocho pantaneira 1.112 O que que a bahiana tem 2.368 No vale das artes, as artes do Vale 2.891 Total 9.228

Sala do Artista Popular visitantes por exposição Cuias de Santarém 1.357 Os cesteiros de Januária 1.613 Ribando potes: cerâmica de Passagem 1.747 Mercado Brasil de Arte Popular 2.325 No vale das artes: Chapada do Norte 1.775 Total 8.817

Publicações doadas 30.279 Publicações recebidas 169 DEPARTAMENTO DE CINEMA E VÍDEO DEPARTAMENTO DE CINEMA E VÍDEO DIFUSÃO / DISTRIBUIÇÃO DE PRODUTOS AUDIOVISUAIS

Lançamentos • DVD – O assalto ao trem pagador. Lançamento – SESC/RJ. • VHS O Brasil em Curtas nº 16 – Brasileiras. Lançamento – 14º Festi- val Internacional de Curtas Metragens de SP. • VHS O Brasil em Curtas nº 17 – Formação do olhar. Lançamento – 14º Festival Internacional de Curtas Metragens de SP. • VHS O Brasil em Curtas nº 18 – Curta o terror. Lançamento – 14º Assalto ao trem pagador Festival Internacional de Curtas Metragens de SP. Em produção • VHS Brasilianas 20 – Sérgio Bianchi • VHS O Brasil em Curtas 19 – Curtas Capixabas • DVD A Rainha Diaba – Antônio Carlos da Fontoura

DIFUSÃO / EVENTOS

Festivais e mostras de cinema realizados no Brasil Apoio financeiro e/ou institucional (envio de cópias dos filmes, revi- são de filmes, revisão de filmes, oficinas de produção e animação, oferecimento de prêmios, entre outros) aos seguintes festivais de ci- nema: • Cine Pe - Festival do Audiovisual/Recife. De 24 a 30 de abril. • III Curta-Se - Festival Luso Brasileiro de Curtas Metragens de Sergipe - 30 de maio a 03 de junho. • VIII Festival Brasileiro de Cinema Universitário. De 28 de maio a 8 de junho. • 5º Festival Internacional de Curtas Metragens de Belo Horizonte. De 4 a 15 de junho. • Cinesul 2003 - Festival Latino-Americano de Cinema e Vídeo. De 13 a 29 de junho. • 26º Guarnicê de cine-vídeo. De 15 a 21 de junho. • Anima Mundi – XI Festival Internacional de Cinema de Animação - 11 a 20 de julho (RJ) e 23 a 27 julho (SP). • 31º festival de Gramado – Cinema Latino e Brasileiro. De 18 a 23 de agosto • 14º Festival Internacional de Curtas Metragens de São Paulo. De 28 de agosto a 06 de setembro • XXX Jornada Internacional de Cinema da Bahia. De 11 a 18 de se- tembro. • 3ª Goiânia Mostra Curtas. De 7 a 12 de outubro.

• V Mostra Taguatinga - O Cinema 16mm Assalto ao trem pagador • Primeiro Plano - 2º Festival de Cinema de Juiz De Fora. De 11 a 15 de novembro. • 36º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro. De 18 a 25 de novembro. • II Araribóia Cine. De 21 a 24 de novembro. • 13º Mostra Curta Cinema. De 27 de novembro a 7 de dezembro. • 10º Vitória Cine e Vídeo. De 8 a 13 de dezembro. • 9ª Mostra Internacional do Filme Etnográfico. Dezembro

Festivais e mostras de cinema realizadas no exterior Apoio institucional aos seguintes festivais de cinema: • 5º Festival du Cinéma Brésilien, Paris • Festival de Trieste, Itália • 5ª Mostra Amanhã, Padova, Itália • 3º Festival de Cinema Brasileiro, Israel • Festival des 3 Continents, França

Programa Curta Brasil Programa que exibe curtas metragens brasileiros na TV Educativa, des- de 1995. No início do ano, o programa apresentou algumas reprises e, a partir de maio, teve inicio exibição de programas inéditos. Em 2003, o Decine produziu 52 programas.

Difusão / Arquivo de cópias • Identificação e catalogação de todos os materiais que entram no Arquivo. • Incorporação, catalogação e revisão das cópias oriundas de insti- tuições com acervos semelhantes para avaliação da qualidade técni- ca da imagem para exibição. • Apoio técnico referente ao controle de qualidade da imagem das cópias dos filmes que farão partes dos festivais: Rio-Cine, Anima Mundi, Mostra Etnográfica, Festival de Curtas, etc. O controle é feito Assalto ao trem pagador através de revisão, limpeza e qualificação da imagem antes e pós exibição. Atendimento a pesquisas e consultas de usuários internos e externos, relativas a imagens e informações técnicas sobre cópias e títulos em guarda no Arquivo.

TÉCNICA / APOIO À PRODUÇÃO CINEMATOGRÁFICA Contratos de co-produção e distribuição de filmes de curta-metragem, já firmados ou em negociação ao longo do ano de 2003: Irreconhe- cível – Felipe Rodrigues; Aqueles dias –Gustavo Nars; Francamente – Duda Gorter; Ovo e a galinha – Nicole Algranti; Mora na filosofia – de Gustavo Acioli; A Cela, de Gil Baroni; Dois Lados, de Carlos Canela; Bob Lester – Mariana Penedo e Hanna Godoy; Lunário – de Élcio Verçosa Filho; Ausência – Aleques Eiterer.

Nota: O Decine, com a nova reestruturação da Funarte, a partir de agosto de 2003, passou a fazer parte da Secretaria de Audiovisual. ASSESSORIA DE PROJETOS ESPECIAIS ASSESSORIA DE PROJETOS ESPECIAIS

A Assessoria de Projetos Especiais da Presidência da Funarte tem como responsabilidade identificar as demandas a serem atendidas pela Funarte, e também realizar e acompanhar projetos de interesse da presidência da instituição.

Encontro Funarte de Trabalhadores da Cultura Em um momento importante de discussão sobre a reforma trabalhista, a Assessoria de Projetos Especiais organizou o Encontro Funarte de Trabalhadores da Cultura. Promovido pelo Ministério da Cultura, pela Funarte e pelo Ministério do Trabalho e Emprego, o evento reuniu cer- ca de quarenta entidades de todo o país, entre os dias 20 a 22 de outubro, no Rio de Janeiro. O encontro - que teve como objetivo levantar sugestões para melhorar as condições trabalhistas dos profissionais ligados à área cultural - fez parte Acima, o presidente da Funarte, Antonio Grassi, no Encontro do processo de discussões promovido pelo Fórum Nacional do Trabalho. Funarte de Trabalhadores da Em seminários, foram discutidas as relações de trabalho no âmbito do Cultura. Abaixo, o cartaz do setor cultural, dentro dos temas: as leis trabalhistas, a organização evento. sindical, as formas de organização coletiva e os mecanismos de com- bate à informalidade. A abertura do evento contou com a presença de diversas autoridades, entre elas, o ministro da Cultura, Gilberto Gil, a secretária-executiva do Ministério do Trabalho e Emprego, Eva Maria Cella Dal Chiavon e o presidente da Funarte, Antonio Grassi. O debate resultou em documento a ser encaminhado ao Ministério do Trabalho e Emprego, com sugestões e propostas de leis e artigos que visam a aperfeiçoar as relações de trabalho da classe artística, assim como as dos trabalhadores da Cultura em geral.

Bienal do Livro Rio de Janeiro A Funarte, mais uma vez, marcou presença na 11ª edição da Bienal Internacional do Livro do Rio de Janeiro - realizada entre os dias 15 e 25 de maio – que alcançou um público de aproximadamente 560 mil pessoas. A abertura da Bienal contou a presença do Ministros da Edu- cação e da Cultura. Durante a bienal, a Funarte realizou o lançamento, em seu estande, do livro Ator e Método, do dramaturgo Eugenio Kusnet. Para a bienal, o Centro Técnico do Áudio Visual – CTAV - da Funarte criou o vídeo de animação Bienaldo, nome do personagem central da história. O vídeo foi exibido para os numerosos estudantes que visita- ram o estande. Bienal do Livro da Bahia Pela primeira vez, a Funarte participou da VI Bienal do Livro da Bahia ocorrida entre os dias 15 e 24 de agosto. A convite da Fundação Pedro Calmon, as publicações da Funarte foram expostas no estande do Go- verno do Estado da Bahia. O evento teve um público estimado de 200 mil pessoas.

Sarau do Mário Com o objetivo de promover a livraria Mário de Andrade e atuando em parceria com o Centro de Música e de Artes Cênicas da Funarte, a Asses- soria inaugurou um novo projeto, o Sarau do Mário. Com atividades quinzenais, o encontro promoveu a aproximação com produtores, agen- tes culturais e a população em geral, contribuindo ainda para divulgar os produtos disponibilizados ao público pela Funarte. O Sarau do Mário teve a seguinte programação:

06 de outubro Estande da Funarte na Bienal do Livro do Rio de Janeiro. Leitura dramatizada do texto Meus caros amigos – cartas de Mário de Andrade de Flavio Aniceto, com a participação de Otoniel Serra, Maria Cristina Gatti, Lena Brasil, Lucia Pardo e Clauser Macieski.

03 de novembro Leitura dramatizada de textos de Fernando Pessoa, com o ator Paulo César Oliveira e show da cantora Gisa Pithan.

17 de novembro Cartaz do evento Apresentação do Programa Arte Sem Barreiras/VSA Brasil, com Zumbi no Capanema. Míriam Esteves (pianista) e Magda Belotti (soprano).

1° de dezembro Esquete teatral - A vapor na Ouvidor da obra de Artur Azevedo, com Marcos Garcia e Paulo Japyassú

15 de dezembro Homenagem ao centenário de Ary Barroso – roda de samba e choro com a flautista Maria Antônia e grupo. Lançamento da 2ª edição do livro Ary Barroso – último depoimento, de Mário de Moraes. PRONAC

NÚMERO DE PROJETOS ANALISADOS PELO PRONAC/FUNARTE – ATÉ 09/12/03

A Funarte analisou, no ano em curso, projetos culturais candidatos ao mecenato e ao Fundo Nacional de Cultura, com a seguinte distribuição:

MÚSICA 1.252 ARTES CÊNICAS 1.026 ARTES VISUAIS E FOLCLORE 645 AUDIOVISUAL 73 HUMANIDADES 18 RELATÓRIO FINAL DE P. CONTA 343 TOTAL GERAL 3.357 ALGUMAS ATIVIDADES EXTERNAS DO PRESIDENTE

• Recebe a Medalha da Inconfidência em Ouro Preto. Dia 21/04. • Participa das comemorações dos 21 anos da Escola Nacional de Cir- co, no Rio de Janeiro. Dia 13/05. • Faz palestra de abertura do Festival de Dança promovido pela Secre- taria de Cultura de Votorantim, em São Paulo. Dia 22/05. • Participa de encontro com artistas e produtores teatrais, no Teatro Leblon, no Rio de Janeiro. Dia 28/05. • Participa do encontro com artistas plásticos, no Parque Laje, no Rio de Janeiro. Dia 06/06. • Debate com artistas no Fórum das Artes, no Espaço Sérgio Porto, no Rio de Janeiro. Dia 09/06. • Participa da Quadrienal de Praga, o mais importante evento interna- cional na área de cenografia e arquitetura cênica. De 11 a 16/06. • Participa do Festival Internacional de Teatro de Moscou. De 16 a 22/6. • Assina o Termo de cooperação técnica e participa do lançamento do Projeto Plataforma Contemporânea - Conexão Petrópolis, no Museu Imperial, no estado do Rio de Janeiro. Dia 12/07. • Participa da reabertura das Galerias da Funarte no Palácio da Cultu- ra Gustavo Capanema, com a exposição Projéteis de Arte Contempo- rânea - Rio de Janeiro. Dia 16/07. • Participa da mesa de debate do Fórum da Música, organizado por várias entidades representativas da classe. No Auditório Gilberto Freyre, no Rio de Janeiro. Dia 25/07. • Participa da inauguração da Sala Funarte Cássia Eller, em Brasília. Dia 30/07. • Entrega do Prêmio Moinho Santista, da Fundação Bungue, em São Paulo. Dia 08/08. • Participa do lançamento do DVD O assalto ao trem pagador, de , no SESC Flamengo, no Rio de Janeiro. Dia 14/08. • Participa do Seminário Regional da Cultura do ABC, em São Paulo. Dia 21/08. • Participa do encerramento do Festival de Cinema de Gramado. Dia 23/08. • Participa das comemorações do Dia da Independência, em Brasília. Dia 07/09. • Participa da entrega de prêmio aos melhores do teatro em Minas Gerais. Dia 11/09. • Participa da abertura do 10° Festival de Teatro do Rio, com a palestra O Papel da Funarte no Ministério da Cultura. Uma promoção da Univer- sidade Veiga de Almeida, com o apoio do Centro de Artes Cênicas da Funarte, no Auditório Gilberto Freyre, no Rio de Janeiro. Dia 06/10. • Participa do Encontro Norte/Nordeste com artistas, gestores e produ- tores culturais, organizado pela Representação Regional do Minc, em Recife. Dia 09/10. • Participa de reunião com os secretários estaduais e municipais de cultura da região Nordeste e lança o Prêmio Funarte de Dramaturgia, em Recife. Dias 10 e 11/10. • Participa do lançamento da inauguração do Comitê do Programa Arte Sem Barreiras em Ouro Preto, Minas Gerais. Dia 04/10. • Participa, com o ministro Gilberto Gil, da abertura do Encontro Funarte de Trabalhadores da Cultura, no Hotel Novo Mundo, no Rio de Janei- ro. Dia 20/10. • Participa da mesa de abertura do Encontro dos Secretários de Cultura das Capitais, na Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo. Dia 27/10. • Participa do lançamento do Programa Nacional de Cultura Republicana e Brasilidade, no Museu da República, no Rio de Janeiro. Dia 10/11. • Participa da mesa de abertura do Encontro de Cultura das Cidades - Rio 2003 com a palestra, O local nacional e o global: elementos para uma agenda cultural nas cidades, no SESC Tijuca, no Rio de Janeiro. Dia 13/11. • Participa da comitiva do ministro da Cultura na visita à Chapada Diamantina, no Projeto Minc Itinerante. De 24 a 27/11. • Organiza, durante o ano, o Cinema no Alvorada, com exibições de filmes brasileiros inéditos, em lançamento, para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e seus convidados. GABINETE DA PRESIDÊNCIA buru Filho (Chicão), Liriana Magalhães Carneiro, Maria Cristina Gatti; Equipe: Ana Amélia Veloso, Ana Maria da Silva, Antônio de Souza, Miriam Siqueira de Miranda, Rosemary Cunha Monteiro Pereira, Janaina Bernardes, Luzia Maria de Abreu, Maria Elizabeth dos Romildo Ferreira dos Santos, Edinilson Rogério dos Santos, Edvar Santos, Maura Torres, Rogério Garcia, Washington Januário, Ozon, Fidelis Sigmaringa S. Nascimento (Jamelão), Francisco de Assis Yolando Menegazi. Borges, Maria Delisier Rethy, Nelson Antonio da Costa, Paulo Roberto COORDENADORIA DE COMUNICAÇÃO Muniz da Silva, Regina Helena M. Pinheiro, Latur Azevedo, Pirajá Equipe: Eliane Moreira, Fernanda Lemos, Jorge Belmiro, Márcia Bastos, Walter Carlo, Paula Rangel Maia. Cotrim, Marcio Nicolau, Paula Nogueira, Raimundo de Menezes, Centro Técnico de Artes Cênicas Suzana Cardoso. Equipe: Cláudio Machado Kiipper, José Clemente Rangel Nunes, Estagiária: Mariana Rocha e Luana Dias. João Carlos Cruz, Lúcio Brígido da Silva, Solange Cima, Suely Mandel, José Rodrigues da Silva. PROCURADORIA JURÍDICA Teatro Glauce Rocha Equipe: Ana Maria Cherulli; Carlos José Louvise; Celso de Resende; Equipe: Salvador Pesanha, Moisés Siqueira, Maria da Conceição, Enia Rose de Brito Pimenta, José Augusto Jarbas, Marisa Schlesinger, Eutália Coelho de Jesus, Edmar Francisco de Souza. Renato de Hollanda Cavalcanti; Rosângela de Almeida. Teatro Cacilda Becker Equipe: Alcides Gonçalves Barbosa, Gerusa Lopes da Cruz, José PRONAC/ FUNARTE PRONAC/ FUNARTE Moreira Netto, Maria da Glória, Ricardo Rodrigues de Carvalho. Equipe: Carla Costa, Denílson Catramby, José Rocha, Mara Lúcia Simões, Maro Antônio Fernandes, Rafael Ponzi. CENTRO DE ARTES VISUAIS Estagiários: Cecília do Rosário Bonelli, Wagner Valim Filho. Equipe: Carlos Alberto da Silva, Eliane Longo, José Roberto da Silva, Luis Marcello Camargo, Osvaldo Júnior, Rui Pitombo, Teresa COORDENADORIA DE PLANEJAMENTO Maria de Mendonça. E ADMINISTRAÇÃO Conexão Petrópolis: Luiz Carlos Del Castillo e Sonia Del Castillo. Equipe: Alberto Caciano das Neves, Ana Maria Vianna, Ana Luiza Centro de Conservação e Preservação Fotográfica Araújo, Antônio da Silva, Arialdo de Paiva, Carmem Pereira, Cláudia Equipe: Ana Maria Saramago Pereira, Cid Gonçalves Ferreira, Cleber Pontes, Carlos Ferreira de Almeida, Carlos Provenzano, Carlos Santos Sardinha, José Alfredo Dias, Severino Antônio do Nascimento. Roberto Santana, Carlos Renato da França, Carlos Souza Mar- Estagiários: Aline Conceição Ritton Rodrigues, Márcio de Oliveira ques, Celso Álvaro, Celso Rodrigues, Cíntia Santos de Freitas, Danilo Ferreira, Roberta Lopes Leite. Filho, Deise Lúcia Fidelis, Dilva Hage Hermes, Edson Basílio, Eliet de Colaboradores: Ana Maria Ribeiro, Aline Lacerda, Adilson Moreira Oliveira, Evaldo da Silva, Fernando Muniz, Floriano Soares de Mello, Fontenele, Clara Mosciaro, Daniela Cristina da Silva, Elaine Carrilho, Francisco Pinheiro, Giangiácomo Ponzo Neto, Gládys Coimbra, John Ivy Souza da Silva, Márcia Mello, Maria Sonia Barros, Nazareth Coury. da Silva Martins, Iara Regina Sarmento, Inoilson Raposo, Iza da Silva, Jorge da Silva, Jorge de Freitas Euzébio, Josafat dos San- CENTRO DE MÚSICA tos, José Frasão, José Jorge Reis, José Lopes, Júlio César Fer- Edyr José de Lima, Fernando Maluff, Isa Angélica Viana, Jorge Haouila, nandes, Juracy Lopes, Kátia de Souza, Liana de Souza, Lise Rodri- José Carlos Martins, José Paulo de Rezende, Luiz Carlos da Silva, gues, Luiz Fabiano da Gama, Luiz Sérgio Gama, Manoel Siqueira, Marcos Emerenciano, Orlando da Motta Ramos, Paulo Pinheiro, Rosana Márcio Saldanha, Marcos Antonio Aquino, Maria José da Silva, Lemos Loureiro, Vanderci Lins, Wilson Batista. Marlene das Graças da Fonseca, Mônica Coura de Moraes, Nata- nael da Silva, Nelson de Almeida Filho, Osvaldo Passos, Oswaldo CENTRO DE PROGRAMAS INTEGRADOS Luiz Guimarães, Patrícia Penha, Paulo César Frutuoso, Paulo César Equipe: Anagilsa Franco, Dilma Ferreira do Nascimento, Luiza de Figueiredo, Paulo Roberto e Meneses Luiz, Pedro Muller, Otávio Granda, Maria do Carmo Miranda, Maria Leite, Maria Roseana Agra, de Souza Soares, Raimundo José Roma, Raphael Gama Filho, Re- Pedro Amaral. nato de Oliveira, Rita de Cássia Rodrigues, Roelson Pecis, Rosilene Projeto Arte sem Barreiras Alves da Rocha, Ruimar Ribeiro, Rute Tenório, Sérgio Nogueira, Equipe: André Andries, David Maia, Leila Teles, Marcílio Velloso, Sônia Consoli Marinho, Sônia Maria da Silva, Sílvio Chagas Marília Loback, Valtair Romão. Manhães, Sueli Martins, Susie Gama, Washington de Souza, Willian Centro de Documentação e Informação | Cedoc de Azeredo Rocha, Wilson Manno Júnior. Equipe: Antônio Carlos dos Santos, Elizabeth Macedo, Francisco de Souza, Francisco Célio Lima, Jacinta Coimbra, Laís Moura, Márcia COORDENAÇÃO DE DIFUSÃO CULTURAL DE BRASÍLIA Cláudia Figueiredo, Márcia Fonseca, Maria Adelaide dos Santos, Equipe: Alonso Marques, Andréa Maria Soares, Antônio dos Santos, Maria Filomena Chiaradia, Maria Paula Lopes, Nelson Lopes Filho, Elcio Patrocínio, Eleni Maria Schettino, Iara Martorelli, Jailma Monteiro, Rosiane da Fonseca, Therezinha de Jesus Rey. João Lopes, Jorge Francisco de Oliveira, José Luiz de Sales, Júlia Canal Virtual Funarte Frazão, Mirtes Ferraz, Nivaldo Leal Filho, Tereza Cristina Granjeiro. Canal Virtual Funarte Estagiários: Danilo Bontempo de Mello Araújo, Danilo Regis Perei- Equipe: Anselmo Mazzoni; Flávio Aliceto, Marco Aurélio, Maria Emília ra, Glauber Santos, Marcelo Luttembarck; Romualdo Freitas, Sandra Nascimento, Paulo César Soares, Paulo Roberto do Amaral. de Sales Lopes. CENTRO NACIONAL DE FOLCLORE E CULTURA POPULAR REPRESENTAÇÃO REGIONAL DE SÃO PAULO Equipe: Alexandre Neves, Archibaldo Souza, Arlete Carvalho, Equipe: Adriano Amaro, Agnaldo Barbosa, Arnaldo Bugni; Anna Cecí- Doralice Vidal, Elizabeth Pougy, Francisco Costa, Guacira Waldeck, lia Junqueira, Antonio Chagas, Bibianne Cristina Ribeiros, Carlos Jorge Guilherme de Lima, José Roberto dos Santos, Leonardo de Roberto Bicelli; Elias de Brito, Elizandro da Cruz Oliveira, Fernando Almeida, Lúcia Maria Yunes, Luciana Versiani, Luiz Carlos Ferreira, Amaral, Francis Queiroga, Francisco da Costa, Gleise Piva, Gyorgy Forrai; Luiz César Baía, Luzia Mercedes Gomes, Marcus Vinícius Freire, Maria Helenito Oliveira, Ivaneide Lopes dos Santos, José Cícero Silva, Lucila Telles, Maria Rosário Pinto, Marisa Colnago, Paulo César Alves, Lindinalva Margarida Celestina, Lucas Marin, Manoel Ribeiro, Marco Raul Giovanni Lody, Ricardo Lima, Rita de Cássia Almeida, Sandra Antonio Rodrigues, Maria Helena Ferrera, Marília Gomes, Paula Maria Leandro, Stélvio Henrique da Silva, Vera Lúcia da Rosa. Marcelle Nabarreti; Reinaldo da Costa Maia, Renata da Silva Luiz, DEPARTAMENTO DE CINEMA E VÍDEO | DECINE Samuel Carlos da Silva, William Lima, Orival Carnavalli. Equipe: Cícero Vicente da Silva, Clélia Bessa, Delísio Sacramento Bacelar, Dorvalino Antônio Junior, Ivan de Souza, Luiz Fernando CENTRO DE ARTES CÊNICAS Equipe: Arita Coelho, Clauser Macieski, Jorge de Oliveira, Josenildo Ferreira, Moema da Cunha, Paulo Roberto da Rocha, Renato Luis de Paiva, Lena da Silva, Marcos Campos, Marlene Brasil, Nilo Viana, da Costa, Roberto Leite, Rosália Maria Oliveira, Rosângela Sodré, Ricardo Malheiros. Valéria Mendes, Vanda de Cássia Ribeiro. Coordenação de Teatro, Dança e Ópera Coordenação técnica: Alexandre Ferraz Jardim, Aloísio Gonzaga de Equipe: Alcides Barboza, Conceição Soares, Débora da Silva, Oliveira Costa, Ana Cristina Guimarães Leite; Ana Lúcia Soares Moreira, Djalma da Conceição, Edmur de Souza, Elizabeth Fernandes, Eutália Ana Rita Rangel Nemer, Edwaldo Mayrinck Monteiro de Andrade de Jesus, Geruza Lopes, Giovana Lima, Helenice Bentes, José Mo- Junior, Fátima Cristina Taranto Martins, Gilson Rodrigues, Hamilton reira Neto, Marcelo da Silva, Maria Cristina Gatti, Maria da Concei- Alves de Souza, Ivison Sobral Pereira da Silva, Joaquim Eufrasino ção, Maria da Glória de Souza, Moisés Siqueira, Mônica Moreira, Neto, Joelson Estevão, Jorge José Nascimento, José Wanderley Neuza Lima, Ricardo de Carvalho, Rita de Cássia Rocha, Salvador Pereira Coelho, Júlio Amaro Damasceno Tavares, Julio César de Pessanha, Sandra Dutra, Vivian Rosa Reis, Vladimir Gonçalves, Araújo Diniz, Liana Bathomarco Corrêa, Marcelo de Castro Reis, Sebastião Castellano. Marcelo Otávio de Souza Gomes, Osvaldo Luiz Emery, Ronaldo Martins Aldeia de Arcozelo Matos, Sérgio Luiz de Oliveira Arena, Waldir Santos Ribeiro. Equipe: Conceição S. Soares, Djalma da Conceição, helenice pontes. Coordenação de Administração e Finanças: Ademar Pires, Armando Escola Nacional de Circo Souza de Oliveira, Carlos Roberto Padilha Áreas, Daniel da Silva Equipe: Aberaldo Costa, Ana Christina Vieira, Deolinda Duarte Mo- Ferreira, Luiz Carlos Borges Nogueira, Mauro Dias da Silva, Sérgio reira, Elisabeth Francelina Martins, Edson da Silva, Francisco Aram- Iglezias, Valdelar Moreira de Oliveira, Wagner Rodrigues Barreiros. ENDEREÇOS Centro Técnico de Artes Cênicas [email protected] home page: www.ctac.gov.br PRESIDÊNCIA Rua do Lavradio,54 Rio de Janeiro Tel. (+21) 2242 9808 [email protected] Rua da Imprensa, 16, 5º andar Centro 20030-120 Rio de CENTRO DAS ARTES VISUAIS Janeiro, RJ Tel. (+21) 2279-8003 / 2279-8004 / 2279-8005 [email protected] / 2532-7144 Fax (+21) 2532-3431 Rua da Imprensa, 16, 7º andar Centro 20030-120 Rio de Janeiro, RJ Tel. (+21) 2279-8089 / 2279-8085 / 2279-8092 Assessoria Especial | AESP Fax (+21) 2279-8100 [email protected] Centro de Conservação e Preservação Fotográfica | Programa Nacinal de Apoio à Cultura | Pronac CCPF [email protected] [email protected] Rua da Imprensa, 16, 7º andar Centro 20030-120 Rio de Rua Monte Alegre, 255, Santa Teresa 20240-191 Rio de Janeiro, RJ Tel (+21) 2279-8109 / 2279-8111 / 2279-8114 Janeiro, RJ Telefax (+21) 2507-7436 / 2279-8452 Fax (+21) 2279-8111 CENTRO DA MÚSICA COORDENADORIA DE COMUNICAÇÃO [email protected] [email protected] Rua da Imprensa, 16, 13º andar Centro 20030-120 Rio Rua da Imprensa, 16, 5º andar Centro 20030-120 Rio de de Janeiro, RJ Tel.: (+21) 2279-8107 / 2262-0481 Janeiro, RJ Tel (+21) 2279-8065 CENTRO DE PROGRAMAS INTEGRADOS PROCURADORIA JURÍDICA | PROJUR [email protected] [email protected] Rua da Imprensa, 16, 13º andar 20030-120 Rio de Rua da Imprensa, 16, 5º andar Centro 20030-120 Rio de Janeiro, RJ Tel (+21) 2279-8080 / 2279-8078 / 2279-8046 Janeiro, RJ Tel. (+21) 2279-8026 / 2279-8027 / 2279-8028 Fax (+21) 2279-8082 Programa Arte Sem Barreiras | VSA COORDENADORIA DE PLANEJAMENTO E [email protected] ADMINISTRAÇÃO | DPA [email protected] Rua da Imprensa, 16, 13º andar Centro 20030-120 Rio Rua da Imprensa, 16, 5º e 6º andar Centro 20030-120 de Janeiro, RJ Telefax: (+21) 2279-8116 e 2279-8118 Rio de Janeiro, RJ Tel. (+21) 2279-8119 / 2279-8032 / Centro de Documentação e Informação em Arte | 2279-8103 Cedoc Divisão de Planejamento | Diplan [email protected] / [email protected] [email protected] Rua São José 50, 2º andar - Centro Cep 20 010-020 Rio Divisão de Informação e Informática | Dinfo de Janeiro, RJ Tel. (+21) 2533 8090, ramais 306 e 238 [email protected] Telefax (+21) 2262 4516 Rua São José 50, 7º e 8º andar Centro 20010-020 Rio de Janeiro, RJ Tel.: (+21) 2533-8090 r 316 / 2533-2696 CENTRO NACIONAL DE FOLCLORE E CULTURA POPULAR | CNFCP Coordenação de Palnejamento e Finanças | COFIN [email protected] [email protected] Rua do Catete, 179 - Catete CEP 20 220 000 - Rio de Rua da Imprensa, 16 5º andar Centro 20030-120 Rio de Janeiro RJ Tels. (+21) 2285-0891 / 2285-0441 Fax (+21) Janeiro, RJ Tel. (+21) 2279-8015 / 2279-8047 / 2279-8044 2205-0090

Coordenação de Administração e Recursos FUNARTE SÃO PAULO Humanos | CRH [email protected] [email protected] Al. Nothmann, 1058, Campos Elíseos 01216-001 São Rua da Imprensa, 16, 5º andar Centro 20030-120 Rio de Paulo, SP Tel/Fax (+11) 3662-5177 Janeiro, RJ Tel . (+21) 2279-8018 / 2279-8020 / 2279-8024 Divisão de Patrimônio | DIPAT FUNARTE BRASÍLIA [email protected] [email protected] Rua da Imprensa, 16, 6º andar Centro 20030-120 Rio de Eixo Monumental Setor de Divulgação Cultural Lote 2 Janeiro, RJ Tel. (+21) 2279-8075 / 2279-8055 / 2279-8054 70.070-350 Brasília, DF Telefax (+61) 223-2441 / 223-5513 226-9228 CENTRO DE ARTES CÊNICAS [email protected] Rua da Imprensa, 16 - sala 501 - Centro - Rio de Janeiro - RJ 20010-020 Rio de Janeiro, RJ Tel. (+21) 2279-8010 / 2279-8012 / 2279-8013 Fax: (+21) 2220-0032 Coordenação de Teatro, Dança e Ópera | Cooteatro Rua da Imprensa, 16 - 6º andar- Rio de Janeiro - RJ 20010-020 Rio de Janeiro, RJ Tel. (+21) 2279-8018 / 2279-8095 / 2279-8100 Fotos do relatório: [email protected] Rua da Imprensa, 16 - 5º andar - sala 509 - Rio de Acervo Funarte – Cedoc, Janeiro - RJ 20030-120 Rio de Janeiro, RJ Tel.: (+21) 2279-8014 / 2279-8051 Telefax.: (+21) 2240-8907 Cláudia Laborne, Eugen Escola Nacional de Circo Bavcar, Francisco da [email protected] Costa, Mila Petrillo e Praça da Bandeira, 50- Rio de Janeiro- RJ Tel. (+21) 2272-8567 fotos de divulgação.