Artes Visuais
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MINISTÉRIOMINISTÉRIO DADA CULCULTURATURA Presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva Ministro da Cultura Gilberto Gil Presidente da Funarte Antonio Grassi Chefe de Gabinete Myriam Lewin CENTRO DE ARTES CÊNICAS CENTRO DE ARTES VISUAIS CENTRO DE MÚSICA CENTRO DE PROGRAMAS INTEGRADOS CENTRO DE FOLCLORE E CULTURA POPULAR DEPARTAMENTO DE CINEMA E VÍDEO ASSESSORIA DE PROJETOS ESPECIAIS PRONAC BALANÇO DO ANO DE 2003 O grande desafio enfrentado pela Funarte em 2003 foi o resgate dos seus valores através das diretrizes que sempre nortearam a rica histó- ria da Instituição. Redimensioná-la para o presente, inserindo novos debates em um grande programa de política cultural de alcance nacio- nal é uma das metas que esta gestão vem desenvolvendo. Para isso contamos com o apoio do corpo técnico. Mesmo em número reduzido, acreditou nas propostas do novo governo e trabalhou para que a Fundação recuperasse sua relevância como modelo que sempre esteve à frente de seu tempo no cenário artístico e cultural do país. A cultura retoma seu lugar no cenário político e começamos nossas atividades abrindo o debate, ouvindo os artistas, produtores cultu- rais, críticos, professores, a sociedade civil organizada e o público em geral. Foram realizados seminários nas áreas de música, artes cênicas, artes visuais. Os resultados desses encontros levaram ao redimensi- onamento das ações da Funarte para atender às demandas da classe. Novas ações que atendem de forma mais efetiva aos interesses da ca- tegoria foram criadas. O objetivo: a construção de políticas e projetos à altura da diversidade do povo e da cultura brasileira. Foi fundamental a mudança da estrutura organizacional do Ministério da Cultura, cumprindo compromisso de campanha do governo Luiz Inácio Lula da Silva. A nova estrutura acabou com as duplicidades que faziam sombreamento às ações desta Fundação, levando-a a recuperar seu papel de articuladora e incentivadora das políticas públicas, no âmbito federal. Sua nova estrutura é formada pelo Centro de Artes Cênicas, Centro de Artes Visuais, Centro de Música e o Centro de Programas Integrados. Foi um ano de mudanças, de retomada, mas também de trabalho. Ape- sar das dificuldades estruturais e financeiras, é com orgulho que apre- sentamos nosso Relatório 2003. Entre as ações desenvolvidas, algu- mas merecem destaque: Lançamos o Prêmio Funarte de Dramaturgia-2003, que em apenas 30 dias de inscrições, recebeu 950 projetos vindos de todas as regiões do país, nas categorias Teatro Adulto e Teatro para Infância e Juventude. A premiação contemplou, em cada região, os três primeiros colocados nas duas categorias concorrentes. As obras contempladas serão publicadas pela Funarte. Na área das artes visuais, inauguramos o Projéteis de Arte Contemporâ- nea, mostra coletiva, realizada paralelamente a um debate que mobili- zou os artistas plásticos do Brasil. Os resultados desse encontro tam- bém serão publicados. A música também retomou seu espaço e a XV Bienal de Música Brasileira Contemporânea, realizada no Rio de Janeiro e o Painel Funarte de Bandas de Música, em Fortaleza, tiveram uma de suas edições mais concorridas e destacadas por compositores, intérpretes, público e crítica. Os projetos do Centro Nacional de Folclore e Cultura Popular apoiaram comunidades artesanais, gerando trabalho e renda e contribuindo para a inclusão social de artistas através de mostra e comercialização de seus produtos. Neles, a arte popular ganha uma força simbólica, que ultrapassa os limites formais da mera contemplação de objetos. Ao gerar trabalho e renda, esses programas valorizam os saberes e faze- res populares, fixando os artistas nos seus locais de origem. O Programa Arte Sem Barreiras – VSA, voltado para a inclusão de pesso- as com deficiência, através da arte, ganhou coordenação específica e foi ampliado na nova estrutura da Funarte. As ações do Programa se estendem a todas as demais áreas de nossa atuação. Outra providência tomada pela atual gestão foi a recuperação dos es- paços culturais. Eles estão sendo modernizados e equipados para se- rem devolvidos ao público e à classe. Serão ocupados por concorrên- cia pública, democratizando as oportunidades de acesso. A Funarte, em 2003, retoma seu espaço como a instituição, que dentro do Ministério da Cultura, tem como finalidade promover e incentivar a produção, a prática e o desenvolvimento das atividades artísticas e culturais no território nacional, além de promover ações destinadas à difusão do produto e da produção nacional. Antonio Grassi Presidente da Funarte CENTRO DE ARTES CÊNICAS ASSESSORIA ESPECIAL Diretor: Antonio Gilberto Assessores: Morgana Eneile e Júlio Mourão Coordenação de Teatro, Dança e Ópera Coordenadora: Cristina Pereira PROCURADORIA JURÍDICA Escola Nacional de Circo Procurador-chefe: Miguel José de Souza Lobato Coordenador: Carlos Cavalcanti Centro Técnico de Artes Cênicas COORDENAÇÃO DE COMUNICAÇÃO Coordenador: Abílio da Silva Henriques Coordenadora: Marlene Niches Custódio CENTRO DE ARTES VISUAIS COORDENAÇÃO DE DIFUSÃO CULTURAL - BRASÍLIA Diretor: Francisco Chaves Coordenador: José Delvinei Santos Coordenação de Artes Visuais Coordenador: Ivan Pascarelli REPRESENTAÇÃO REGIONAL DE SÃO PAULO Coordenador: Hélvio Móri de Jesus Centro de Conservação e Preservação Fotográfica Coordenadora: Sandra Baruki COORDENAÇÃO GERAL DE PLANEJAMENTO E ADMINISTRAÇÃO CENTRO DE MÚSICA Coordenador Geral: Paulo Grijó Gualberto Diretora: Ana de Hollanda Divisão de Informática Coordenadação de Música Clássica Chefe: João Carlos Argel Coordenador: Flávio Silva Coordenação de Planejamento e Finanças Coordenação de Música Popular Coordenador: Abimael Correa Rocha Coordenador: Pedro Paulo Malta Divisão de Planejamento Chefe: Maria Eva da Silva CENTRO DE PROGRAMAS INTEGRADOS Divisão de Contabilidade Chefe: Inoilson Raposo Diretora: Miriam Brum Coordenação Administrativa e Recursos Humanos Projeto Arte Sem Barreiras Coordenadora: Célia Regina M. André Feital Responsável: Albertina Brasil Divisão de Cadastro e Pagamento Centro de Documentação e Informação | Cedoc Chefe: Lúcia Zugliani Coordenadora: Helena Dodd Ferrez Divisão de Patrimônio Chefe: Jorge Cardozo CENTRO NACIONAL DE FOLCLORE E CULTURA POPULAR Divisão de Serviços Gerais Coordenadora: Claúdia Márcia Ferreira Chefe: Jorge Luiz Santos Fonseca DEPARTAMENTO DE CINEMA E VÍDEO | DECINE Diretor: Sérgio Sanz PROGRAMA NACIONAL DE APOIO À CULTURA Coordenadora: Andréa Luiza Paes Visite o site da Funarte www.funarte.gov.br CENTRO DE ARTES CÊNICAS CENTRO DE ARTES CÊNICAS COMPROMISSO COM O PALCO E COM O PICADEIRO O Centro de Artes Cênicas da Funarte atua nas áreas de Teatro, Circo, Dança e Ópera e é responsável pela preservação e pela programação dos seus teatros, da Escola Nacional de Circo, do Centro Técnico de Artes Cênicas, da Aldeia de Arcozelo e da Casa Paschoal Carlos Magno. Os camaradas, da Cia. Carona de Teatro, de Alfredo Megna. Neste primeiro ano, apesar das inúmeras dificuldades de um início de gestão, o Centro de Artes Cênicas conseguiu reafirmar seu compromis- so com o teatro, o circo, a dança e a ópera. Para alcançar esse objetivo, o primeiro passo foi integrar fisicamente o Centro aos outros setores da Funarte, transferindo-o do prédio onde funcionava, na rua São José, para o Palácio Gustavo Capanema. O investimento prioritário, nesse primeiro ano, foi na equipe técnica, com o objetivo de traçar um perfil dos servidores, ouvindo suas su- gestões e, a partir daí, reorganizar as equipes de trabalho. Paralela- mente, foi feito um diagnóstico dos problemas encontrados nos espa- ços cênicos da Funarte, o que resultou em reformas emergenciais e no reaparelhamento da Escola Nacional de Circo. Ao longo do ano, a equi- pe técnica participou de diversos encontros com a classe artística. Es- sas discussões serviram de base para a elaboração dos primeiros pro- gramas da atual gestão. REFORMA DOS ESPAÇOS FÍSICOS O Teatro Glauce Rocha, no Rio de Janeiro, foi o primeiro a passar por reformas, o que não significou seu fechamento para o público. Entre ope- rários, tintas e alguma poeira, a Coordenação de Teatro abriu um Canteiro de obras vivas, com programação diária de cine/teatro, apresentação de esquetes e performances no palco, além de uma exposição do acervo de Glauce Rocha no saguão. Ao mesmo tempo, foi lançado o primeiro edital de ocupação do teatro e, junto com o término da obra, aconteceu a estréia da temporada do espetáculo vencedor da concorrência. O teatro, além de reformado fisicamente, recebeu novos equipamentos de som e luz. Na página anterior, Um outro teatro carioca foi reformado, o Cacilda Becker. Palco de com- Um homem sem importância, panhias de dança de todo o país, foi inteiramente reequipado. A capi- Rio – 1970. Na foto, Glauce Rocha e Oduvaldo Vianna Filho. tal federal também esteve no mapa das reformas: a Sala Funarte de Acervo CEDOC - Funarte Brasília, depois das obras, ganhou novo nome, Sala Funarte Cássia Eller. Ainda em Brasília, o Teatro Plínio Marcos passou a contar com novos equipamentos de som e luz. A Escola Nacional de Circo (ENC) – além de reaparelhamento técnico – teve a sua lona, a copa/cozinha e a sala de ginástica inteiramente reformadas. Em 2003, a ENC formou uma nova turma de 28 artistas circenses. Nesse período, a instituição reafirmou sua vocação para for- mar e exportar talentos. Vários artistas ali formados receberam prêmi- os em festivais internacionais; outros foram contratados por grandes circos e parques internacionais, nos Estados Unidos e na Europa. Ressalte-se o trabalho do Centro Técnico de Artes Cênicas (CTAC). Ex- celência