Tempos Bíblicos

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Tempos Bíblicos NOVO MANUAL DOS TEMPOS BÍBLICOS MAIS DE 175 000 EXEMPLARES VENDIDOS R a lp h G o w er Usos e Costumes dos Tempos Bíblicos _ ^ J : . Ralph Gower Tradução: l^eyd Siqueira Todos os direitos reservados. Copyright © 2002 para a língua portuguesa da Casa Publicadora das Assembléias de Deus. Aprovado pelo Conselho de Doutrina. Título do original em inglês: The New Mãnners and Customs ofBtble Times Co-edição com Moody Press, Chicago» Illinois Primeira edição em inglês: 1987 Tradução: Neyd Siqueira Preparação dos originais: Alexandre Coelho Revisão: Kleber Cruz Adaptação de capa e editoração: Olga Rocha dos Santos CD D: 220.9 — Geografia Bíblica ISBN: 85-263-0311-2 As citações bíblicas foram extraídas da versão Almeida Revista c Corrigida, Edição de 1995, da Sociedade Bíblica do Brasil, salvo indicação em contrário. Casa Publicadora das Assembléias de Deus Caixa Postal 331 20001-970, Rio de Janeiro, RJ, Brasil Prefácio Vivemos numa época de grandes mudanças e, por essa razão, os livros se desatualizam. A explosão de co­ nhecimento exige que os livros sofram uma revisão para manterem seus leitores completamente informados. Existem também estilos de escrita e ilustrações caracte­ rísticas de uma época e lugar específicos. Essas coisas aconteceram com Maneiras e Costumes das Terras Bíblicas, escrito por Fred Wight em 1953. Historiado­ res, arqueólogos, antropólogos sociais e teólogos traba­ lharam arduamente no texto bíblico e em sítios da Ter­ ra Santa, a fim de obterem mais informação para o in­ divíduo que deseja compreender melhor o cenário da Bíblia. Grande parte desse trabalho está incluído na bibliografia deste livro. Existe, porém, outra razão para os livros se tornarem datados. Eles estimulam de tal forma o apetite dos lei­ tores que estes anseiam por mais. Esta versão atualiza­ da e reescrita de Maneiras e Costumes das Terras Bíblicas tentou prover informação adicional para suprir tal ne­ cessidade. Além disso, a viagem para a Terra Santa mostrou a muitos cristãos que o conhecimento do ce­ nário bíblico é uma ajuda para fazer as Escrituras ga­ nharem vida. Ao voltarem para casa, os viajantes dese­ jam informações mais profundas do que as obtidas em uma curta visita. Este livro procurou também propor­ cionar ajuda às pessoas que ainda planejam fazer esse percurso. Os cristãos não só têm um débito com Fred Wight por abrir-lhes os olhos e criar neles o desejo de saber mais, como também devem dar-lhe crédito ao ler este novo livro. Antes disso li a obra anterior várias vezes, até que ela se tomou parte de meus pensamentos. No trabalho do ministério cristão participamos verdadei­ ramente do labor uns dos outros. Oro para que o trabalho que ambos fizemos e os resultados do trabalho dos eruditos que se tomaram, conhecidos nos últimos trinta anos possam estimular de tal forma os leitores que eles se interessem em obter ainda mais informações. Raiph Gower Londres 1986 Página oposta: Rapaz judeu lê a Torá junto ao Introdução muro ocidental de Jerusalém na cerimônia do seu bar mitzvah. Os cristãos enfrentam problemas de significado na Bíblia. A Palavra de Deus veio em lugares e tempos específicos, e para pessoas especificas. Só quando nos colocamos no lugar dessas pessoas e compreendemos o que Deus estava dizendo a elas é que as palavras têm pleno significado para nós. Parte de nos colocarmos nessa posição é compreender a linguagem em que a revelação foi feita. Isso se tornou possível para a maio­ ria dos cristãos por meio das traduções bíblicas. O outro aspecto de usar os sapatos dos personagens bíblicos envolve saber ao que a terminologia se refere. Podemos obter esse conhecimento, colocando-nos no contexto das casas, zonas rurais e mercados das eras bíblicas. Procurei dar ao leitor uma noção dos tempos bíblicos neste livro, a fim de que toda a Bíblia se torne mais viva para ele. Somos felizes pelo fato de o estilo de vida das “per­ sonagens bíblicas” ter permanecido relativamente es­ tável durante centenas de anos, e que até mesmo no século XX as pessoas podem visitar as terras bíblicas e ver coisas que aconteceram num passado longínquo. O estilo de vida do povo também foi registrado em palavras e artefatos, em pinturas e até nas ruínas do passado. Mediante o estudo dessas fontes é possível recapturar algo de como as coisas eram nos dias bíbli­ cos. Os povos da Bíblia podem ter sido conservadores em sua atitude, mas havia riqueza e variação na sua cultura. A variedade era grande no chamado Crescente Fértil, entre o Mar Mediterrâneo e o Golfo Pérsico. A vida dos pobres não era a mesma que a dos ricos; a vida no vale quente do rio Jordão era diferente daquela vivi­ da nas altas montanhas que cercavam Jerusalém; a vida no verao diferia da do inverno; a vida dos que cuida­ vam do gado não se assemelhava a dos comerciantes urbanos; houve uma diferença entre a vida durante a ocupação assíria e durante a ocupação dos gregos e ro­ manos. Sumário Primeira Parte O Indivíduo na Vida Familiar Vestuário 12 Habitações 22 Atividades domésticas 42 Alimentos e refeições 50 A família 57 Educação 76 Ganhando o sustento: Agricultura 87 Ganhando o sustento: Coletando alimentos 121 Ganhando o sustento: Artífices e comerciantes 146 Comércio com dinheiro e mercadorias 174 Segunda Parte_____________ Instituições e Costumes Nacionais Cidades e aldeias 186 Um olhar para Jerusalém 216 Jornadas e viagens 225 Hospitalidade 241 Agrupamentos sociais e políticos 251 Governo e sociedade 264 Guerra 286 Lazer 301 Lazer para turistas em Israel hoje 317 Religião 331 Bibliografia 376 índice 378 Primeira Parte O Indivíduo na vida familiar Vestuário 12 Habitações 22 Atividades domésticas 42 Alimentos e refeições 50 A família 57 Educação 7 6 Ganhando o sustento: Agricultura 87 Ganhando o sustento: Coletando alimentos 121 Ganhando o sustento: Cuidando do gado 132 Ganhando o sustento: Artífices e comerciantes 146 Comércio com dinheiro e mercadorias 174 12/0 Indivíduo na Vida. Familiar Página ao lado: Roupas V p c tllO fin masculinas. V L L i d l J L v J Esquerda para a direita: trabalhador com a túnica enrolada no cinto; homem usando manto de lã grossa sobre a túnica; homem rico com manto franjado e colorido. O guarda-roupa do indivíduo que vivia nos tempos bíblicos era básico. Uma tanga (talvez) era usada por baixo da túnica, e também se usava alguma for­ ma de cobertura para a cabeça. Calçados e casaco eram opcionais. As pequenas variações nesse padrão durante os dias bíblicos ficavam no terreno das co­ res, material e estilo, em vez de nas provisões bási­ cas, pois roupas desse tipo se adaptavam melhor a um clima relativamente quente. Paulo usava a túni­ ca presa na cintura por um cinto, como uma metá­ fora para o estilo de vida do povo escolhido de Deus (Cl 3.12), e todos compreendiam que ele falava do que era básico. A roupa de baixo, quando usada, era uma tanga ou saiote. Pedro usava a tanga quando ficava “nu” ou “despído” no barco de pesca da família (Jo 21.7). Je­ sus foi crucificado usando apenas a tanga, porque os soldados já haviam removido sua túnica (Jo 19.23). A Túnica A túnica era a peça essencial, sendo feita de dois pe­ daços de material, costurado de forma que a costura ficasse horizontal, à altura da cintura. Quando eram tecidas listas no material do tear, elas caíam vertical­ mente no tecido acabado. A túnica era como um saco em muitos aspectos. Havia uma abertura em V para a cabeça, e cortes feitos nas duas laterais para os bra­ ços. A túnica era geralmente vendida sem a abertura em V, para provar que era realmente nova. O materi­ al podia ser lã, linho ou até algodão, segundo as pos­ ses do usuário. As túnicas feitas de pano de saco ou pêlo de cabra eram muito desconfortáveis por causa­ rem irritação na pele. Só eram então usadas em épo­ cas de luto ou arrependimento. As túnicas masculinas eram quase sempre curtas e coloridas; as das mulheres chegavam aos tornozelos e eram azuis, com bordados no decote em “V”, o que em alguns casos indicava a aldeia ou região do usuá- 14/0 Indivíduo na Vida Familiar rio. A túnica usada por Jesus deve ter sido da última moda, por não ter a costura central. Teares prepara­ dos para acomodar o comprimento total da túnica só foram inventados nos seus dias (veja Jo 19.23). A túnica era presa à cintura por um cinto de couro ou tecido áspero. O cinto tinha às vezes uma abertu­ ra, para colocar um bolso onde guardar dinheiro ou outros pertences pessoais (Mc 6.8). O cinto era tam­ bém útil para enfiar armas ou ferramentas (1 Sm 15.13). Quando os homens precisavam de liberdade para trabalhar ou correr, levantavam a barra da túni­ ca e a prendiam no cinto, tendo assim maior liberda­ de de movimento. Isso era chamado de “cingir os lombos”, e a frase tornou-se uma metáfora para os preparativos. Pedro recomenda, por exemplo, discer­ nimento claro, aconselhando os cristãos a cingirem o seu entendimento (1 Pe 1.13). As mulheres tam­ bém levantavam a barra da túnica — no caso dei as — para levarem coisas de um lugar para outro. Não eram usadas roupas de dormir no fim do dia; o cinto era afrouxado e a pessoa deitava-se com a sua túnica. O Manto Quando o indivíduo era suficientemente rico para comprá-lo, ou quando o frio exigia, um manto (ou capa) era usado por sobre a túnica. Os mantos eram feitos de duas formas. No campo, onde o calor era determinante, eles enrolavam material pesado de lã ao redor do corpo, costurando-o na altura dos om­ bros e abrindo fendas para a passagem dos braços.
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