Ordenamento Do Território Nos Pequenos Estados Insulares: O Caso De Cabo Verde

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Ordenamento Do Território Nos Pequenos Estados Insulares: O Caso De Cabo Verde ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO NOS PEQUENOS ESTADOS INSULARES: O CASO DE CABO VERDE CARLOS ALBERTO DOS SANTOS TAVARES TESE DE DOUTORAMENTO EM GEOGRAFIA E PLANEAMENTO TERRITORIAL ESPECIALIZAÇÃO EM PLANEAMENTO E ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO MAIO, 2013 ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO NOS PEQUENOS ESTADOS INSULARES: O CASO DE CABO VERDE CARLOS ALBERTO DOS SANTOS TAVARES TESE DE DOUTORAMENTO EM GEOGRAFIA E PLANEAMENTO TERRITORIAL Especialização em Planeamento e Ordenamento do Território MAIO, 2013 Tese apresentada para cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do grau de Doutor em Geografia e Planeamento Territorial – Especialidade de Planeamento e Ordenamento do Território, realizada sob a orientação científica da Profa. Doutora Margarida Angélica Pires Pereira Esteves. Apoio do Ministério do Ambiente, Habitação e Ordenamento do Território de Cabo Verde II O território nacional constitui património de todas as gerações de cabo-verdianos, presentes e futuras. O seu ordenamento e planeamento constituem imperativo nacional. (Lei de Bases de Ordenamento do Território e Planeamento Urbanístico) III Aos meus pais pelo esforço na minha formação e por sempre acreditarem em mim; À minha esposa Aliny e ao meu filho Bryan, que, através do amor, dão sentido a minha vida À todos que, de forma empenhada, com ética e bom senso, lutam diariamente por territórios melhor ordenados e comunidades com melhor qualidade de vida. IV AGRADECIMENTOS “Ninguém é tão bom o suficiente para dispensar a bondade dos outros” Anónimo A elaboração de uma tese de doutoramento é, sobretudo, uma responsabilidade individual, o resultado de uma investigação pessoal. Contudo, este trabalho não teria sido possível sem os contributos, estímulos e apoios de muitas pessoas e instituições. Manifesto um agradecimento especial à Professora Doutora Margarida Pereira, pela orientação atenta e segura, paciência, disponibilidade e incentivo, para que pudesse chegar até ao fim; pelos ensinamentos a nível do planeamento e ordenamento do território ao longo do meu percurso académico no Departamento de Geografia e Planeamento Regional, a qual fez sempre com humanidade, competência académica e rigor científico; Aos entrevistados: Sara Lopes; Manuel Inocêncio Sousa; Pedro Delgado; Carlos Pires Ferreira; Ulisses Correia e Silva; Vera Almeida, Francisco Tavares, João Baptista e Sousa; António Soares, Américo Nascimento, José Pinto de Almeida, Fernandinho Teixeira, Manuel Ribeiro, Orlando Cruz e Pedro Lopes, pela disponibilidade e atenção reiterada; À Jeiza Tavares (Diretora Geral do Ordenamento do Território e Desenvolvimento Urbano) e ao Carlos Varela (Coordenador da Unidade de Coordenação do Cadastro Predial), pela abertura e boa vontade na cedência de documentos, e permanente troca de impressões sobre o processo de planeamento, estado do ordenamento do território e realidade fundiária em Cabo Verde. Ao Manuel Barradas, Wagner Sá Nogueira, Ulbano Sá Nogueira, João Semedo, Johannes Fidler e à Mira Évora, Ivete Ferreira, Luísa Soares, Clotilde Tiene, pelo apoio moral e pelas reflexões tidas; Ao Samir Reis da Unidade de Coordenação do Cadastro Predial, pela assistência no trabalho de campo e bases cartográficas disponibilizadas bem como à Euda Miranda e Evânia Santos da referida unidade, pela pronta disponibilidade. À Janice Silva (Coordenadora Nacional da ONU-Habitat), pelas reflexões sobre o mundo urbano e pela cortesia na cedência de relatórios da instituição e à Emanuela Santos e V ao Orlando Monteiro (do Instituto Nacional de Estatísticas), pela disponibilização dos dados estatísticos; Ao Francisco Carvalho, Suzano Costa e Aquiles Almada, pelas obras bibliográficas facultadas e reflexões estimulantes sobre a realidade cabo-verdiana, amizade e encorajamento da pesquisa, amigos que sempre me incentivaram para avançar com o trabalho, mesmo em momentos de hesitação e incertezas. A todos os professores com quem tive a oportunidade de adquirir conhecimentos e saberes e que foram importantes na minha formação; aos funcionários das diversas instituições que me atenderam e acolheram com simpatia e amabilidade. À minha família, especialmente a minha mulher Aliny, pelo apoio incondicional, compreensão e paciência – e ao meu filho Bryan, pelo seu sorriso inocente, a quem devo um pedido de desculpas pelas presenças incompletas e pelas ausências em passeios ou brincadeiras. Seria muito ingrato, se não tirasse umas linhas para manifestar o meu profundo reconhecimento e agradecimento em termos institucionais ao Ministério do Ambiente, Habitação e Ordenamento do Território, pelo apoio concedido. VI ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO NOS PEQUENOS ESTADOS INSULARES: O CASO DE CABO VERDE Autor: Carlos Tavares RESUMO O estudo tem como tema central o ordenamento do território em Cabo Verde. A investigação pretende demonstrar a relevância da política de ordenamento do território para um pequeno estado insular, capaz de gerir o desequilíbrio entre a fragilidade do seu ecossistema e as acentuadas pressões sociodemográficas e económicas, assegurando o seu desenvolvimento sustentável. Em termos metodológicos, além da análise crítica da bibliografia temática e de documentos institucionais, desenvolveu-se um intenso trabalho de campo que integrou o levantamento dos problemas de ordenamento em todas as ilhas e em todas as áreas urbanas do país, a realização de entrevistas a atores responsáveis por políticas e intervenções no território e a aplicação de questionários. Cabo Verde sofreu desde a independência acentuadas transformações económicas e sociais, com uma crescente pressão sobre o seu território e recursos. Este processo de transformação não tem sido acompanhado de um planeamento consistente, e o território espelha inúmeras patologias, nomeadamente nas áreas urbanas e orla costeira. Num país fragmentado e ambientalmente frágil, de parcos recursos, e com muitas carências por suprir, o ordenamento do território ainda não se afirmou como componente essencial do desenvolvimento, sendo uma política fraca. O processo de acelerada urbanização do país, a par da ausência de uma gestão urbana efetiva, originou múltiplas disfunções (alastramento de áreas informais, dificuldade de acesso ao solo, défice habitacional e de infraestruturas básicas, desqualificação urbana generalizada), comprometendo a criação de cidades inclusivas e sustentáveis. A zona costeira, onde se concentra a maior parte da população, tem sofrido intervenções cada vez mais desqualificadoras. A ocupação tem sido descontrolada e sem visão estratégica. Os empreendimentos turísticos têm originado perturbações nos ecossistemas de elevada vulnerabilidade biofísica e disfuncionalidades diversas. A extração de inertes já provocou danos irreversíveis nos recursos naturais. O sistema de gestão territorial revela desfasamento em relação à prática dos agentes e às marcas no território. O desrespeito pelas normas legalmente gizadas, a par de falhas de articulação e coordenação, e de deficiente envolvimento público têm contribuído para o agravamento das situações. Para vencer a causa do ordenamento do território é necessário o envolvimento do sector privado e das populações. E isto passa por uma governança colaborativa que mobilize recursos e estimule a participação, ao mesmo tempo que esclarece direitos e deveres. Só desta forma é possível criar verdadeiros projectos transformativos. VII A nível urbano importa erguer e materializar uma política integrada de solos e de cidades, privilegiando a reabilitação e consolidação urbana. Na orla costeira, a estratégia deve contemplar um plano de ordenamento da orla costeira e programas de requalificação de áreas degradadas, e evitar a ocupação do domínio público marítimo. O turismo deve ser equacionado à luz da integração ambiental e socioterritorial. Ao mesmo tempo é necessária a salvaguarda efetiva das áreas protegidas e o ordenamento da atividade extrativa. O sistema de gestão territorial tem de ser adaptado à realidade do país. E é indispensável fortalecer as instituições com conhecimentos mais inovadores e ajustados aos desafios emergentes bem como incrementar uma cultura cívica mais valorizadora do território. Palavras-chaves: Estados insulares, Cabo Verde, Ordenamento do Território, Planeamento, Áreas Urbanas, Orla costeira, Participação pública, Integração, Legalidade VIII SPATIAL PLANNING IN SMALL ISLAND STATES: THE CASE OF CAPE VERDE Author: Carlos Tavares ABSTRACT The study is focused on spatial planning in Cape Verde. The research aims to demonstrate the relevance of the policy of spatial planning for a small island state, able to manage the imbalance between its fragile ecosystem and the economic and demographic pressures, ensuring its sustainable development. In methodological terms, beyond the critical analysis of thematic bibliography and institutional documents, we develop an intense field work that included the survey of the problems of spatial planning in all the islands and in all urban areas of the country, conducting interviews to actors responsible for policies and interventions in the territory and questionnaires. Cape Verde has suffered since independence accentuated economic and social change, with increasing pressure on their territory and resources. This process of transformation has not been accompanied by a consistent planning, and territory reflects numerous pathologies, particularly in urban areas and shorelines. In a fragmented country, of scarce resources and many needs to fill, the spatial planning has not been stated as an essential component of development, being a weak policy. The process of
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