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Turismo Oficial de ~ p ' rtugal SÃO PAU LO, (011)257-9477 S.~ RIO DE JAN EI RO , (021) 233-8736 llpArucw PORTUGAL. A EUROPA QUE FALA A SUA LÍNGUA. I OS TEMPOS SÃO DIFÍCEIS, MAS QUANDO UNI PRODUTO É DA SIMPATIA E HOSPITALIDADE DE UM PORTUGAL MODER­

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MONUMENTOS HISTÓRICOS. TUDO ISSO ACOMPANHADO PERTAR O CINTO E FAZER AS SUAS VENDAS DECOLAREM .

.... "· GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO FUNDAÇÃO DO TEATRO MUNICIPAL DO RIO DE JANEIRO SUL AMÉRICA AUTO. FUNDAÇÃO TEATRO MUNICIPAL DO RIO DE JANEIRO ORQUESTRA SINFÓNICA BRASILEIRA

Conselho Curador ORQUESTRA SINFÔNICA BRASILEIRA A partir de agora os segurados do Sul América Auto com Assistência 24 Horas, têm direito Diretor Musical-Regente Titular: ISAAC KARABTCHEVSKY a reboque e socorro mecânico em caso de enguiço fora de seu município. Você liga para o Assistência Presidente Mario Henrique Simonsen 24 Horas que providencia gratuitamente o reboque do seu carro para uma oficina próxima ou Sábado, 24 de outubro de 1992, às 16:30 horas quando possível resolve o problema na hora. Não sendo possível efetuar o conserto no mesmo dia Antônio Carlos da Silva Muricy o Assistência 24 Horas cuida de sua hospedagem em hotel ou fornece um meio de transporte para você Antonio Monteiro de Castro Filho 2 voltar para casa ou prosseguir viagem. Esta é mais uma novidade do Assistência 24 Horas que Candido Guinle de Paula Machado 3 CONCERTO DA SÉRIE Eliezer Batista da Silva como você sabe, oferece reboque em caso de acidente com o seu carro mesmo na frente de sua casa, HansStern além de muitos outros serviços. Como você pode ver o Assistência 24 Horas não deixa ninguém a pé. Israel Klabin OS PIANISTAS Fale com o seu corretor. Sul América Auto com Assistência 24 Horas. Se você enguiçar é só chamar. João Carlos de Almeida Braga João Paulo dos Reis Velloso Rio: 275-9842. ligações grátis, Brasil: (021) 800-1550. Jorge Oscar de Mello Flores José Ermírio de Moraes Filho PROGRAMA José Mindlin Juan Uerena Leônidas Lopes Bório Piano-solo O PRIMEIRO SEGURO luiz Cyrillo Fernandes Robert Anthony Broughton Roberto Paulo Cezar de Andrade FRANZ LISZT (1811 - 1886) SamyCohn QUE TRAZ A REBOQUE UM MECÂNICO Sonata em Si Menor para piano (1853) Superintendente Movimentos: E A MAIS COMPLETA João Carlos R.M. Alvim Corrêa Lento Assai - Allegro energico - Grandioso Diretor Administrativo Andante sostenuto - Allegro energico ASSISTÊNCIA 24 HORAS PARA VOCÊ. Sérgio Nepomuceno (sem interrupção) Assistente Rubens F. Mendes da Cunha INTERVALO

A Fundação Orquestra Sinfônica Brasileira é uma entidade cultural, Piano e orquestra sem fins lucrativos.

" .,...~. Declarada de Utilidade Pública pelo Dec. n° 61.102 de 28/07/1967 e FRÉDÉRIC CHOPIN (1810- 1849) pelo Conselho Nacional de Serviço Social como entidade de fins filantrópicos. Concerto nº 2 para piano e ~rquestra, em Fá Menor, opus 21 (1829) A Fundação Orquestra Sinfônica Brasileira mantém em funcionamento o seu Movimentos: I- Maestoso Colégio Preparatorio de Instrumentistas, II - Larghetto para os conjuntos sinfônicos brasileiros. III- Allegro Vivace O Colégio está formando a sua orquestra sinfônica integrada exclusivamente de alunos. (1843 -1907) Revista da ORQUESTRA SINFÓNICA BRASILEIRA Concerto para piano e orquestra em ·Impressa em papel Filicoat (miolo) Lá Menor, opus 16 (1868) e Filiset Telado (capa) da Filiperson Movimentos: I- Allegro molto, moderato Capa: "Bumba Meu Boi" II- Adagio de Rosina Becker do Vale III- Allegro molto, maderato e marcato

Correspondência Av. Rio Branco, 135- ~andar salas 915/920 Solista: . 2004Q..OOO- Rio de Janeiro- RJ- Brasil Telefones ARTHUR MOREIRA LIMA 222-4592/222-5842/252-6330 Fax (021) 242-5754 Composto e impresso na Editora Teatralltda. Regente: SULAMERICA Rua Bambina, 16- Tel.: 26&-2661 SEGUROS Fax.: 537-3865 ROBERTO DUARTE ASSISTÊNCIA 24 HORAS .

.,;' •. - FRANZ LISZT (1811- 1886)

mo da complexa e brilhante "Sonata em tanto de seu antecessor Berlioz, cuja si menor", nos mostram até que ponto "Sinfônica Fantástica" é obra funda­ Liszt foi o verdadeiro precursor do mentalmente descritiva e que precedeu impressionismo, antecipando certas seus poemas de quase 20 anos, quanto combinações harmônicas de Debussy e de Smetana, Saint-Saens, Richard esquemas usados por Ravel. Strauss e Sibelius, cujas composições Sua importância e influênciasefezsentir nesse gênero se limitam .estritamente com maior intensidade ainda, no de­ ao texto literário. Assim, o que Liszt senvolvimento da técnica pianística. tentou naquelas obras, não foi descrever Liszt expandiu,com9 nenhum outro, musicalmente um enredo, mas exprimir (Chopin a parte) os recursos expressi­ uma idéia, fôsse literária, humanística, vos do piano, transformando esse ins­ filosófica, dramática, através de sons trumento numa mini-orquestra. evocativos. Os "Prelúdios" por exem pio Também o gênero poema sinfônico deve não seguem um enredo definido; são enormemente a Liszt. Nessa forma ele uma série de impressões sobre um terá, certamente, aberto novos cami­ poema de Lamartine, ao contrário, do o nhos na evolução musical do século "Rio Molelavia", do "Cisne de Tuonela" Q) passado. Quer pelo conteúdo, quer pelo ou de "Don Quixote" onde comentário Cf)" o colorido de uma instrumentação sem­ musical faz parte do enredo. > Q) pre imaginativa e brilhante, Liszt foi Qj Curioso, é observarmos que a estética CI: incontestavelmente um "revolucioná­ musical do mestre húngaro, como a de Q) -o rio" em sua época. Mas a maioria de Brahms (compositor que ele admirava, o suas obras, ditas programáticas, não o mas como quem pessoalmente não ~ '"'(.)> Eanz Liszt foi um dos compo­ .':!"' são no sentido literal do têrmo. A forma simpatizava) provinha diretamente de ~ c. sitores mais avançados de seu tempo. O empregada é tão concisa em si mesma, Beethoven, mas enveredando por ii! E"' legado musical que deixou, a despeito que não se subordina a expressar espe­ Weber aliara-se a Berlioz e Wagner e o ! de uma certa "sadia superficialidade cificamente idéias extra-musicais. Como chegaria depois a Strauss, Mahler, ~ "o -o virtuosística", e sem ser propriamente aconteceu com Gluck, em seu famoso Busoni e finalmente a Schoenberg. 'õ "' tão profundo quanto a de seus dois prefácio para a ópera "Alceste", do qual Brahms, por sua vez, retroagia a Bach e ~ ~ grandes contemporâneos, que esposa­ Qí no sinfonismo é herdeiro direto, Liszt vinha, em linha direta, através de Hay- ~ ~ vam correntes estéticas contrárias - afirmou, em 1860, seu desejo de: "reno­ dn, Mozart a Beethoven, Schubert, 4l ü: Wagner e Brahms - conseguiu, assim Qj var a música através de uma relação Schumann, Mendelssohn, sendo segui- ~ c. mesmo, atravessar incólume o perigo­ mais íntima com a arte da poesia". Ele do por Max Reger, Pftzner' e o próprio ~ 0.."' so recuo de cem anos, sem envelhecer. o poderia ter dito de seus poemas sinfô• Schoenberg que, numa carta a Mahler, .S -o Uma análise atenta de peças como nicos o que Beethoven disse da sua de 1905, escrevia "entre esses dois polos ~ o "Nuages Gris", "Harmonies du soir", o (.)> Sinfonia Pastoral: "Mais sentimento do -Wagner e Brahms - me divido numa [i! '"'::> -o ciclo "Anées de Perelinages, e até mes- que pintura". Nisto, ele difere bastante, indefinição sem tréguas ... a.o l iti4J1fA ••t.t:.!4.'•J " .. •, I,S! ll",ii,..,. 'l"l!fHtJI'' ,1,: ~ ~ r·~·~••lf")'f'"' t" ·~ '! t~' ''tj "'H '-'· ..~~·••· "'"l"•r•·•.•r'•~•r" '''"••••••~ • ft''',,,.-t"!"t"l.""'.f!t., +1 • ~, • t..' •t••·\ .. -~,. ·" •"-"' •••~., * . ,~ - ~•tt-*f•U·t••·· ·.-- · """ !i SONATA EM SI MENOR PARA PIANO (1853) ~ cA ~ - E?~ a~~ amfuí&tco ~ ~ Movimentos: Lento Assai- Allegro enérgico - .§ a loa mWJica. Grandioso Andante sostenuto- Allegro enérgico cAcSl~~~e~na~de~ ~ A Sonata em Si Menor para piano foi composta por nunciou praticamente às demonstrações heróicas de Liszt em 1853, que a dedicou a , em seu talento e definiu, com ajuda de alguns elementos ~--~ ~ ~ + ~ ~ amjw/td~ (M){J~. retribuição à dedicatória que este lhe fizera na sua temáticos, o que ele transformou num novo modo de cA~E?~a~~a~CMn ~ Fantasia em Dó Maior. Liszt contava, então 42 anos de pensar sobre a escrita musical e a técnica pianística. idade. Sua atividade como pianista, ao tempo em que Sonata com características húngaras, motivos grego­ e ~. cA cSl~ jYkica ~ ~ eJjteciaú fta'J'a vivia praticamente apenas em Paris, na turbulência da rianos, coral luterano, fuga, toda história do Século onda romântica, durou até 1847. Nessa época, Balzac, XIX, enfim, se encontra resumida na Sonata em Si docudnenla'J' a cultu'J'a de todo:;, o:J le-mfto:J. criticando-lhe as atitudes artificiosas, louvava irrestri­ Menor, sobretudo uma intensa poesia e uma fuga ver­ nudW e nudW lemjw ... tamente o seu "talento sublime" de pianista. De 1847 em dadeiramente extraordinária. Com ela se completou, c&O'J' diante, Liszt radicou-se em Weimar, na sua fase de de Beethoven a Liszt, prodigioso percurso do piano · criação sinfônica, que iria até o começo da década de 60. germânico. Até sua morte, em Bayreth, em 1886, Liszt viveu longas Após Beethoven, nenhuma outra obra do gênero foi estadas em Roma: é a sua época de influência mística. composta com tamanha exatidão do ponto de vista (! Considerada uma das mais importantes obras para formal. Schumann declarou que a Sonata em Si Menor ~ =- -,... --- piano do Século XIX, a Sonata em Si Menor era uma era a mais significativa obra para piano, depois das de proposta aos pianistas, cujo caráter profético não foi Beethoven. Wagner considerou que ela estava "acima sentido por muito tempo. Desestabilizando a estrutura de todos conceitos de Beleza, grande, profunda e {j1 ~ de cl>n6tituiçã<> a&:a~ tMn um.~- de &~Qj~ck ~~-E;~ funcional do esquemas das sonatas, o compositor re- nobre", e dizia que a Sonata em Si Menor era "a expres- ~~~,démde~~ ê"et 021 sg.J-11247 &aa 021 sg1-2M1 · à~defonFe~. $~do§+~

...- A, são magna da genialidade que apenas podia ser enten­ A obra dura cerca de trinta minutos, e oferece três dida como uma imensa manifestação de visão musi­ idéias musicais. A introdução é lenta e a ela se unem cal". E acrescentou: 'Não conheço nada de mais requin­ dois temas sucessivos, em Allegro enérgico, exposição tado, de mais hábil união de elementos diversos, um que se desenvolve em etapas contrastantes e um tema profundo exemplo de luta bem sucedida". grandioso. O Andante sostenuto é, então, de certo Unanimente consagrada como obra-prima, um dos modo, um movimento de sonata tradicional e a ele marcos mais altos da música pianística, a Sonata em Si segue-se o retorno aos dos temas iniciais. A solene Menor tem um único movimento, com o emprego conclusão é uma reexposição serena e majestosa. A cíclico dos temas, técnica que César Franck tentara dez Sonata se destaca no gênero por sua força dramática, a anos antes em seu Trio e consolidaria, em 1886, em sua variedade dos ritmos e a poderosa linguagem harmô• sonata para violino e piano: as idéias musicais desen­ nica. volvem-se nos diversos temas geradores ou conduto­ Já se viu na Sonata em Si Menor como que um testa­ res da obra. Os musicólogos indicam que esse tipo de mento místico de Liszt que na peça descreve os reen­ arquitetura musical reúne e funde num único bloco os contros entre o Bem e o Mal que ele conheceu em toda tempos variados da sonata clássica, criada por Haydn a sua vida, como homem e como artista. Escrevendo a e cristalizada por Mozart e Beethoven. Já houve, contu­ amigos, o próprio Liszt disse que, com a Sonata em Si do, quem negasse à peça, por se afastar dos cânones Menor, ele encerraria sua composição pianística_e clássicos, o título de sonata. passaria a dedicar-se exclusivamente à música sinfôni• ca. FRÉDÉRIC CHOPIN (1810- 1849) .1\" r·. ~

' c A universalidade dos clássi- ~ ~ cos se opõe, mediante prestigiosís• ~ sima etapa de transição, o indivi­ .,N i dualismo romântico. É Beethoven Jl. o um prodigioso marco entre o que ~ costumamos chamar de classicis­ ~ mo e romantismo. Ele generaliza os j sentimentos de que a sua música se ~.. nutre e ergue, na Nona Sinfonia, o hino da fraternidade universal. I ~ O puro romântico particulariza. ii! Só o seu drama pessoal é que conta i a. e ele sente que esse drama pode tor­ e nar-se fonte enriquecedora da arte. .. Quanto mais, pela introspecção se ~ concentra no seu ego, mais progri­ .§ de na descoberta de novos elemen­ tos formais que, no caso da música, na própria desgraça pode haver, mântico afirma também a sua ori~ perfazem, por exemplo, um tecido pela . magia da arte, um encanto gem geográfica e étnica. No roman­ harmônico de sutileza apta a expri­ profundo, o que equivale a formu­ tismo, as escolas nacionais se dife­ mir todas as variações dos estados lar as penas e, ao mesmo tempo, renciam e emergem do panorama de alma, ou uma paleta de timbres, aliviá-las. Fenômeno que às vezes até então nacionalmente unificador de matizes até então desconhecidas não vai, no artista romântico, sem a do classicismo. Na Alemanha, Karl que, na orquestra, se prestam, à hipertrofia dos próprios pesares, já Maria Von Weber funda, no pri­ fantasia criadora e aos processos que verifica serem suas dores um meiro quartel do século XIX, a ópe• descritivo-psicológicos. Aoinvésde manacial fecundo de criação artísti• ra nacional alemã, com Der Freis­ generalização emocional a que se ca-e por isso as cultiva e multi plica, chutz - obra-prima inovadora, que propõe o artista há um absoluto chegando à hipérbole sentimental capta o mistério das florestas ger­ egocentrismo e então ocorre o fenô• que oferece um espetáculo. Ao inti­ mânicas e se nutre da essência meno de que o ouvinte não recebe mismo de Schubert, à poesia de musical popular alemã. No ano esse música como mensagem diri­ Beethoven, se junta a grandiloquên­ simbólico do romantismo, 1830, gida a todos, mas identifica o seu cia de Berlioz. Berlioz dá na França a Sinfonia caso particular humano com o do No processo de afirmar a sua in­ Fantástica. Esse era o protótipo do músico criador, reconhecendo que dividualidade, o gênio musical ro- romantismo tempestuoso. Mas na

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3~ Certas idéias são intraduzíveis. 31 >o, Jo >o 32 Como definir, por exemplo, uma empresa 3t 3t que faz cópias, duplica idéias, automatiza 3r escritórios, que trabalha, enfim, com a ~ 32 democratização da informação? 3l 31 I 34 A Xerox é assim. 33 ~ E é assim rto mundo inteiro. /l

.._ ~ I E.l-.1.] Electronic Fuel lnjection - ~ mesma época florescia na Alema­ Torna o piano- instrumento-rei sintetiza os melhores atributos do ~ nha um outro gênio romântico sem daquele período histórico - um gênio, foi Chopin um dos mestres nenhuma aparência de sofredor, confessionário sentimental. Não o de mais fundamental originalidade O Monza é único. Você também. pois nasceu em berço de ouro: Felix faz sem suscitar-lhe um cabedal de que jamais existiram. Sua execução Para andar na frente você precisa Mendelssohn. É um nacionalista recursos técnicos perfeitamente inimitável, da leveza de um silfo, de de um estilo próprio e inconfundível. tardio o filandês , que inéditos, que não provém de nin­ miraculosos cambiantes, de prodi­ O Monza é assim. Seu design vem do fim do século passado à guém nem de nehuma fonte (como gioso domínio da sonoridade, que coerente mantém a harmonia sob primeira metade deste. os de Liszt provieram, no plano fazia Liszt inclinar-se maravilhado qualquer ângulo. Daí tanta elegância A um tempo nacionalista, liga­ virtuosístico, de Paganini), elevan­ ao piano, para acompanhá-la, tinha e beleza. No Monza você encontra do apaixonadamente à Polônia pela do-o a um plano de alta dignidade o segredo do rubato - balouçar da seu jeito de ser. Ele oferece 2 ou 4 nostalgia do exílio, e individualista da música. brisa nas frontes, enquanto a árvore portas e muitos itens de conforto à cuja introversão se cultiva na obra Belliniano, pela inspiração me­ se mantém ereta-que, contempora­ sua escolha. criadora, é Chopin uma personali­ lódica, devedor da forma ainda em­ neamente, só talvez um Cortot nos Você aprecia o sucesso 7 O Monza dade verdadeiramente específica do brionária dos Notumos que, mara­ reproduzia, na sua significação ocupa o primeiro lugar na sua romantismo, que está para o piano, vilhosamente amplifica, ao irlân• verdadeira. Resta acrescentar que, categoria . E quanto à tecnologia? assim como Beethoven está para a des Field, aproximando-se aos de todos os grandes mestres uni­ Na linha Monza todos os modelos sinfonia, Mozart para a ópera, poucos da Itália, em imaginação, versais, é Chopin o mais difundido, já vêm de fábrica com E.FJ · injeção Handel para o oratório e Schubert como prova a sua obra suprema do o mais amado no Brasil. eletrônica de combustível. E mais para o Lied. fim da vida, a Barcarola, que lhe uma vez você pode escolher: álcool ou gasolina. Concerto n º 2 para piano e orquestra em Fá Menor, opus 21 (1829) c: Monza, um caso único de satisfação ~ completa. Movimentos: I - Maestoso II - Larghetto III - Allegro vivace .~ .,~.. ..c.. Monza. Ele, sim, é único. Dedicado à bela condessa polonesa Delphine Potocka, piano deve pairar mesmo sobre a trama sinfônica, na ~ o que foi üm dos seus amores em Paris - a quem Chopin expressão de irresistível poesia de sua linha melódioca "'2 dedica também a Valsa n2 6 - e que segundo a tradição e na limpidez brilhante da sua escritura virtuosística• ~ ~ cantou para ele, no leito de morte páginas de autores poesia que atinge o auge da espiritualidade, não sem ...."'.. antigos, o Concerto n2 2 é, tão belo quanto ao primeiro, dramatismo, no tempo lento - página que por si só :g em Mi Menor, revela maior equilíbrio formal. Aliás o consagraria um gênio. Os Concertos em tom menor de ] Concerto em fá menor foi composto, ainda em Varsó• Chopin são comuns ao Romantismo, o que lhes em­ ~ ....:3 via, aos dezenove anos do autor, um ano antes do em Mi presta a atmosfera elegíaca. Mas a individizível poesia i Menor, mas publicado mais tarde, e por isso recebeu a do Larghetto do Concerto em Fá Menor - quando 11. E.. indicação numérica do segundo. As duas obras-primas Chopin evoca um amor juvenil, Constância Gladwska­ ~ foram compostas com o fim principal de o compositor se transpõe para lá bemol maior. A admirável drama­ .§ se exibir ante o grande público, que seria atraído, como cidade da parte central, onde o priano expõe vigorosa­ de fato tem sido, pela combinação piano-orquestra. A mente um tema afirmativo, por sobre o trêmulo inten­ orquestra de Chopin dá apenas apoio ao piano, e o so das cordas em súbito crescendos e diminuendos por Tutti do Concerto em Fá Menor, no primeiro tempo, si só revelaria o gênio do então juvenil compositor antes da entrada do solista, costuma ser tradicional­ polonês. E no final do Allegro vivace, a partir dos dois mente cortado, em trecho não pequeno. Entretanto, famosos apelos da trompa, que procedem o solo bri­ essa orquestra, na sua aparente fragilidade, é insubsti­ lhante do piano, o Concerto está escrito em fá maior, tuível. As tenta vias já feitas para modifica-la por uma com desenhos cromáticos e outros traços de vituosida­ orquestração mais rica resultaram infrutíferas. É que o de alígera.

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...- -. • EDVARD GRIEG (1843- 1907)

norueguesas, livro que veio a dar a Grieg muitas de em suas idéias melódicas nos anos seguintes. Estimulado por Bull, que ficara encantado com seu talentor Grieg começou a estudar a música típica da Noruega do Norte. Pouco depois, ao retornar a Cope­ - nhagen,conheceu Richard Nordraak, autor um pouco mais velho que ele e cuja imaginação já tinha concebido uma nova música nacional, baseada na inspiração fol­ ~ clórica. Fundou Grieg com Nordraak, a Academia o uanco as aos. ] Norueguesa de Música e ali travou conhecimentos com Ibsen e Bjomson, dos quais musicou alguns poemas. Sempre ligado a Nordraak, este ~ostrou a Grieg os seu próprios ensaios e desde esse momento o jovem com­ positor se tornou incentivador e entusiasta dos ideais em casa ou no escritório. do seu amigo. Nordraak, entretanto, viveu pouco e faleceu prematuramente, dois anos depois de conhecer Grieg que surgiu, então, como o principal músico de " Se você estiver na rua, pode , ~ seu pa1s. ll Tudo que o cliente Citibank descontar cheques na rede Drive Grieg era casado com sua prima Nina Hagerup, e com ~ ela viveu momentos de grande felicidade. Em 1869 i precisa fazer para ir ao banco, é Nina deu..J.he uma filha. Nessa época, por não ser bom ~ Thru. No fim do mês você tem o estado de saúde do compositor, o casal foi passar o ~ !-" pegar o telefone e ligar para sua Ed vard Grieg nasceu na cidade Bergen, na Noruega, no verão em um~ cidade perto de , longe da j todas as suas despesas indicadas dia 15 de junho de 1843. Ao contrárip dos grandes rotina da cidade. Numa cabana em Sollerod, alugada ~ filial mais próxima. compositores de seu tempo, Grieg compôs relativa­ para ele por seus amigos, Grieg aproveitou para gozar ~ no Classific. m~nte pouco, para teatro e para grande orquestra. A a beleza do campo, dormir~ alimentar-se bem, recupe- ~ maior parte de sua obra é constituída de canções, peças rara saúde e compôr tranquilamente. Dessa tempora- ~ Em apenas 30 segundos o ~ curtas . para piano e música de câmera. Apesar do da nasceu o Concerto em Lá Menor para piano e i E essas são apenas algumas Banking-by-Phone atende. E grande sucesso de seu Concerto para piano e orquestra, orquestra. ~ Griegsesentiamaisavontadenasformasmenores.Isto Como pianista e regente, Grieg fez várias "tournés" j manda buscar os seus depósitos das facilidades do Citibank. tal vez explique ter ele, em 1867, retirado do repertório,. pela Europa, apresentando-se na Alemanha, Itália, .§ a sua única sinfonia. A música folclórica norueguesa Inglaterra, França, Holanda, Dinamarca, Austria, O banco que coloca todo o que o inspirou parecia prestar-se mais à miniatura que Tchecoslovaquia e Polônia. Nessas viagens teve a a domicílio. à ópera épica ou aos vastos poemas sinfônicos de Liszt oportunidade de assistir apresentações e travar conhe­ e dos compositores russos. cimento com os maiores músicos da época, entre eles, Entrega seus talões de cheque prestígio do mundo em suas mãos. Grieg iniciou seus estudos de piano com sua mãe. Liszt, Wagner, Tchaikovsky e Brahms. Completou, depois, o curso musical no Conservatório Seu gênio melódico, a qualidade de suas músicas para ·~ de . O interesse que mostrou pela música de sua ·piano, a audácia de suas harmonias, tornaram Grieg pátria começou no verão de 1864, quando tinha vinte e uma espécie de Chopin escandinavo. Tal como seu ! um anos. Nessa época ele já começara a compôr, sob a ídolo Robert Schumann, Grieg não escreveu grandes CITIBAN

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.,r •. - Concerto para piano e orquestra em Lá Menor, opus 16 (1868)

Movimentos: I - Allegro molto, modera to II -Adagio III - Allegro molto, moderato e marcato

O Concerto para piano e orquestra em Lá Menor, opus grupo de admiradores. 16 é um reflexo do amor de Grieg pela natureza, seu Grieg e seus amigos mostraram-se anciosos para ver se entusiasmo juvenil, seus sentimentos nacionais, seu Liszt realmente executaria o concerto à primeira vista. interesse pelas românticas melodias populares. Refle­ Achava impossíveL Mas logo se convenceu de que não tem-se aí, também, todos os fatores que deram forma à o era para Liszt. A cadenza, a parte mais difícil da sua vida: educação no estrangeiro, patriotismo, o amor partitura, foi justamente a que ele tocou melhor. Ao que sentia pela espôsa e filha, a tranquilidade do campo, mesmo tempo que tdcava, conversava e fazia comentá­ a companhia de bons amigos e a consciência do seu rios, dirigindo-se ora a uma, ora a outra das pessoas valor artístico. presentes, inclinando a cabeça para direita ou para a Um dos seus melhores amigos de Sallerod, Richard esquerda, principalmente quando alguma coisa o agra­ Neupert, ao qual Grieg dedicara a obra, foi quem a dava. Próximo ao Finale, onde o segundo tema é repe­ apresentou pela primeira vez, a 13 de abril de 1869, em tido num grande fortíssimo e quando a primeira nota Copenhagen. Grieg não pode estar presente, mas da primeira tercina, sol sustendido na orquestra, se " Neupert possuído, ainda, de grande entusiasmo, nar­ transforma em sol natural, enquanto o piano faz imen- ~ ra, numa carta escrita três dias após, o sucesso alcança• sa escala, Liszt parou de repente, pôs-se de pé, afastou- ~ do pelo concerto.Gade, Rubinstein e Hartmann, os três se e, em grandes passadas pelo salão do convento, ~ críticos mais severos da cidade, aplaudiram calorosa­ vociferava o tema. Ao chegar ao tal sol, estendeu impe- i mente. Rubinstein confessou sua surpresa e mostrou­ riosamente as mãos e exclamou: "Sol, e não sol susten- ~ se desejoso de conhecer o autor. dido! Esplêndido!" Volta ao piano, recomeça a frase e, ~ Naquele outono, Grieg travou conhecimento com outro a~ conclu~r, diz a Grieg: "Continue ~ssim, _é o que ~he j famoso músico da época, Franz Liszt, apresentando digo, voce tem as qualidades precisas: nao se deixe ii! este concerto como credencial. Liszt já o conhecia por amedrontar." ~ meio de uma sonata para violino, que _lhe enviara O primeiro movimento (Allegromolto moderato), após 1 Grieg, e que lhe despertara julgamento muito favorá­ um ressoar do tímbales, expõe ,um tema marcial. Os -;: vel. Em carta à família, relata Grieg minuci~samente o metais e a madeiras têm papel proeminente na parti tu- ! episódio da leitura do concerto, por Liszt, à primeira ra. Há pequenas mudanças de tempo, para apresenta- i visita. ção dos temas subsidiários, Anima to e Molto Leggiero, a. Já, então, o irrequieto boêmio, o arrivista e conquistador e do segundo tema, Tempo lento, piú tranquilo. Após ~ que, durante muitos anos, enchera com_o seu nome a recapitulação, segue-se a cadenza e uma breve coda. ~ glorioso as cronicas sociais e musicais de Paris, e de O segundo movimento (Adagio) é caracterizasdo pelas ..§ muitas outras cidades européias, era o tranquilo e pio cordas com surdina e pelas passagens na parte do Abade Liszt. Mas, entre as relíquias do passado, con­ piano. Segue-se sem interrupção o último movimento: servava ainda o espírito de fraternidade e cooperação Finale (Allegro molto moderato e marcato), que tem para com os jovens que se iniciaram na carreira. Foi sabor caracteristicamente norueguês. Podem ser assi­ num mosteiro, perto do Fórum de Roma, que o mestre nalados cinco temas diferentes, parcialmente baseados recebeu Grieg. Estava, como sempre, cercado por um em canções populares.

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AIR POR1UGAL apoia. a-sene" . Os Pianistas

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O solista ARTHUR MOREIRA LIMA

SILENCIO. A rthur Moreira Lima, inciou seus estudos de piano música com Lúcia Branco. Depois, em Paris, foi aluno de Marguerite Longe Jean Doyen. De 1964 a 1968, em Moscou, completou cinco anos de pós-graduação, no Conservatório Tchaikovsky, tendo como professor Rudolph Kehrer. Sua carreira internacional já começara durante este período, quando em 1965, recebeu o 2º Prêmio na "Chopin Competition de Varsóvia" e também o prêmio especial para melhor interpretação de uma sonata de Chopin. Em 1970, recebeu o 3º Prêmio da "Piano Competition de Leeds", Inglaterra, e na "Tachaikowsky Competition" de Moscou. Moreira Lima já se apresentou nas principais cidades da Europa, Estados Unidos, Canadá e América Latina. Tocou com importantes orquestras como a Sinfônica de Moscou, Philharmonia Orchestra, ORTF de Paris, Suisse Romande, BBC Northen e Royal Liverpool Philharmonic. Na sua discografia se destacam gravações de recitais de Chopin para a "Guide "~ !(. Intemationale du Disque" e para a "Negrania" na ~ Polônia. Seus discos com obras de Ernesto Nazareth .,.. venderam no Brasil mais de 50 mil cópias. Recente­ realizaram naquela cidade antes de se tomar novamente ~ mente, Arthur Moreira Lima esteve na União Soviética, St. Petesburgo. ~ tendo participado, como solista, em dois concertos Atualmente, Moreira Lima exerce o cargo de diretor da ] com a Sinfonica de Leningrado, os dois últimos que se Sala Cecília Meireles. i ii; ~ O regente I ROBERTO DUARTE ~ ~ ]. Rberto Duat:te participa ativamente da vida a. E musical brasileira. E o professor de Regência e de ~ Prática de Orquestra na Escola de Música da UFRJ. ~ Regente da Orquestra Sinfônica da mesma Universi­ ! dade, fundador e Regente da "Brasil Philarmonia Orquestra e Coro" e revisor das obras orquestrais de Villa-Lobos,em projeto especial do D.D.C.da Univer­ sidade Federal Fluminense. Foi aluno de e Eleazar de Carva­ lho, tendo sido também assistente de ambos na Escola Nacional de Música. A sua carreira internacional começou em 1975 depois de vencer o Prêmio "Serge Koussevizky", no Festival Villa-Lobos do Rio de Janeiro. Regeu e gravou para a Rádio Alemã 'Westdeutscher Rundfunk" com a or­ O uirapuru é um pássaro raro. questra "Philar!nonia Hungarica" e na Suíça com Orquestra da "Radio Suisse Romande" e com a "To­ Criativo por natureza, jamais repete a mesma frase musical. nhálle Orchestre" obtendo "um triunfal sucesso" e "um enorme êxito na famosa 'Tonhálle Saal". Quando ele canta, as outras aves se calam para ouvi-lo Esteve no Chile para dar curso e dirigir concertos com E abrem espaço para o artista. a orquestra e Coro do Festival Internacional de Fruti­ llar. Frequentemente se apresenta na Itália onde já fez Sem alarde, o Bamerindus sempre ouviu os músicos brasileiros. conferências e ministrou cursos de aperfeiçoamento Obra com a qual inicia um trabalho pioneiro de revisão B·~ BAMERINDUS na monumental obra orquestral de Villa-Lobos. Com a Apoiando as mais diversas expressões do talento. em Regência. I Em 1989 publicou pela Editora da UFF o seu livro Orquestra Sinfônica da Rádio de Bratislava, na Tchecos­ Incentivando/e preservando a arte da nossa terra. O banco da nossa terra. "Revisão das Obras e Orquestrais de Villa-Lobos". lovaquia, gravou um CD com obras de Villa-Lobos.

1 11 violinos Violoncelo~ úgok

João Daltro de Almeida -spalla- Mareio E. Malard Aloysio M. Rego Fagerlande Michel Bessler -spalla- David Vicent W. Chew Mauro Lucio Silva A vila Alfredo Vidal Diana Braga de Lacerda Noel L. Leon Devos Virgílio Arraes Filho Fernando Bru Pesce Mauro Rufino Martins Paulo Rossi Santoro Contra-fagote Ricardo Amado da Silva Luiz Carlos Hack MarcioZen Ivan Quintana Ricardo Rossi Santoro Jorge Faini Jorge Armando N. Nunes Trompas Ernani Bordinhão Eduardo Alberto Rodriguez Zdenek S:vab Silvinia Soares Pinto Hugo Vargas Pilger Antonio José Augusto Maria Elena Faini Ismael de Oliveira Junior Noemí Peixoto Pinto Contrabaixos Geraldo Pereira de Mello "~ Daniel Fidel Saldaiia Passuni Rudolf Kroupa Sávio Faber Barata !t Ubiratã Ferreira Rodrigues Saulo G. Bezerra de Melo ii!.. Clifford Daniel Panton Jr. Gabriel Bezerra de Melo Trompetes i"' ~ Sonia Katz Ernesto Ribeiro Gonçalves David Alves o Valéria Guimarães Sebastião Gonçalves "'.. ~ 22 violino Tarcísio José da Silva Nelson da Silva Oliveira 1::I DEPOIS DE SÉCULOS DE Voila de Carla M. Marques Jessé Sadoc do Nascimento "".. AGRESSÃO AMBIENTAL, Sergio Sidney Struckel Orpheu Gelmini :2 O HOMEM ENFRENTA O Oscar Ignácio Duran Outes Trombones ! GRANDE DESAFIO DE VIVER Flautas Oscar da Silveira Brum ~ EM PAZ COM A NATUREZA. Luzer David Machtyngier li: Sócrates Rebouças Feijó Renato Axelrud Marco Antônio Della Favera i 0 FUTURO DO PLANETA !. DEPENDE DO RESULTADO Carmela de Mattos Fernando Pacifico Homem José Vicente Dias Cordeiro ..e DESSA GUERRA. José Eduardo T. Fernandes Paulo Guimarães Ferreira José Eduardo Dias Cordeiro D.~ Kleber Kurt Leite Vogel Eugênio K. Ranevsky .§ Maluh Guarino de Felice 1:YhA Noêmia Teixeira S. Pedroso Flautim Eliézer Rodrigues da Silva Andréa Moniz Carlos Alberto R. Silva Vera Maria C. Barretto Percussões Nelson Abramento Qh2fl Luiz A. Anunciação • Harold E. Emert Antônio A. Anunciação .YiQln Eros Martins de Mello Lino Hoffrnann Filho José francisco da S. Gonçalves Jorge Ribeiro da Silva Frederick Stephany Nayran Pessanha Com' ingles Timpano Felix Cyncynates Moacyr José de Freitas Pedro Paiva Garcia Sá POULENC '! Ivan Sergio Nirenberg l!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!~ C!! !!!1~9JtJ Jadenir Lacorte Lopes Clarinetes Grupo de Apoio Gerson Flinkas José da Silva Freitas João A. Anunciação - inspetor Antonio Gomes Carneiro José Carlos de Castro Nelson R. da Silva- arquivista Luiz Eduardo Salles Lucia Morelenbaum Gjorup Heliana A. A. Silveira-secretaria O homem está aprendendo a produzir cada tra o desperdício e contra a poluição. Helena I. Buzack José Cardoso Botelho Gilberto S. Tavares-aux. arquivo vez melhor, sem provocar escassez nem violen­ O mundo da produção vive o começo de uma tar o ambiente, através de controles e técnicas era mais limpa, de respeito à natureza, de reci­ Osnávio Francisco da Silva - sempre mais eficientes. clagem e reaproveitamento. É apenas o começo Clarone arrumador Estes controles são algumas das principais ar­ de um novo processo, mas já é o suficiente para Raymundo Pereira de Araujo mas que ele está desenvolvendo nesta guerra con- que se tenha esperanças de um futuro melhor.

•. ' PORQUE A COMUNIDADE DEVE APOIAR A FUNDAÇÃO ÜRQUFSfRA SINFÕNICA BRASH.FJRA ORQUESTRA SINFÓNICA BRASILEIRA TEMPORADA DE CONCEIITOS DE 1992

A importância de um grande país se mede pela sua cultura. Nesse setor tem especial destaque as atividades das orquestras sinfônicas. Nos Estados Unidos, por exemplo, existem PATROCINAOORFS GRANDES BENEMÉRl'IOS mais de duas mil, das quais, pelo menos trinta, de altíssimo nível. Na Europa, cada país tem, Banco do Brasil S. A Banco Bradesco S. A no mínimo, cinco grandes sinfônicas, o mesmo ocorrendo com o Japão, Israel e Canadá. As Banco Holandês S. A Banco Itaú S. A orquestras norte-americanas são mantidas, principalmente pela comunidade, variando as Sul America Seguros Gomes de Almeida, Fernandes S. A ajudas oficiais de 3o/o a 20%. Na Europa e na América Latina as orquestras são, quase todas, White Martins S. A Grupo Brascan Grupo Votorantim estatais ou semi-estatais. BFNaffiRITOS ANuNCIANTES c: Arthur Andersen S/ C América Latina existem boas orquestras sinfônicas no México, Venezuela, ~ Banco Bamerindus S. A Na ~ Banco Bmano Simonsen S. A ii! Banco de Crédito Nacional S. A c: Uruguai e Chile. O Brasil conta com cerca de doze, sendo seis de bom nível. A Orquestra ....• Banco Sudameris do Brasil S. A 8 li Banco Industrial Comercial S. A lo i Cia. Atlantic de Petróleo li: Sinfônica Brasileira, além de ser a maior do pais é, seguramente, a melhor da América Latina, ~ o Cia. de Cimento Portland Paraíso S. A Banco Mercantil de São Paulo S. A ...... e a única, das brasileiras, não estatal. As demais são mantidas pelo governo federal, estadual ou ".. i ~ Cia. São Bento Mineração S. A Banco Montreal S. A ~ municipal. 1 Banco Ponrual S. A ....o "" Cia. Vale do Rio Doce S. A ""u Cia. Souza Cruz Indústria e Comércio ~ :9 Coca-Cola industrias Ltda. 1 Confederação Nacional da Industria- CNl CitibankN. A "" ! ""u A Fundação Orquestra Sinfônica Brasileira tem sobrevivido, nos últimos anos, j Grupo Monteiro Aranha General Motors do Brasil Ltda. :9 li! Grupo Uniperson l graças às rendas financeiras de seu patrimônio e às receitas operacionais baseadas em patrocí• 1 "Jornal do Brasil" j a. Mercedes Bens do Brasil S. A H. Stern Comércio e Indústria S. A 3 nios, doações, vendas de assinaturas e ingressos avulsos, publicidade nos programas e concertos ti "" I Organizações "O Globo" Le Meridien - Copacabana 1a. especiais. As subvenções oficiais, desde 1990, foram quase totalmente cortadas. Em 1991, í Price Waterhouse Auditores Independentes Lufthansa- Linhas Aéreas Alemãs ..e contamos apenas com pequena verba do governo do Estado, já autorizada também para 1992. Refmações de Milho do Brasil Ltda. Petrobrás - Petróleo Brasileiro S. A I Rheem Empreendimentos Industriais e Comerciais S.A RhodiaS.A .§ Ainda para este ano o governo federal colocou no orçamento da União uma subvenção para a I União de Industrias Petroquímicas- Unipar S. A T ap Air Portugal OSB, mas que até agora, não foi liberada. União de Bancos Brasileiros- Unibanco S. A Xerox do Brasil S. A

crise econômica financeira que enfrenta o país, teve um efeito devastador sobre a A CAMPANHA MANTF.NHA UM MúSICO OSB. Os valores reais dos patrocínios e doações foram reduzidos em mais de 50%. O preço do Anglo American Corporation do Brasil Ltda. ingresso que custava em1991, 19 dólares caiu, este ano, para 8 dólares. A OSB diminuiu o preço Banco lnteradântico S. A Banco Real S. A do ingresso para não perder seu público. Cia. Souza Cruz Indústria e Comércio Chozil- Empreendimentos Imobiliários Ltda. Rio de Janeiro Refrescos S. A - Coca-Cola Urge um trabalho coordenado e compromissos estáveis por parte dos que desejam T exaco do Brasil S. A manter a OSB. No corrente exercício, dadas as características extremamente adversas, a Fundação mais do que nunca, precisa do apoio do empresariado para obter, no mínimo, u'S$ 600.000, indispensáveis para evitar um deficit, o que seria desastroso para a vida da Fundação. A Fundação Orquestra Sinfônica Brasileira é uma entidade cultural, sem fins lucrativos. Declarada de Utilidade Pública pelo Decreto n° 61.102 de 28/07/1967 e pelo Conselho Nacional de Serviço Social como entidade de fins filantrópicos. '

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