Manuel Augusto Da Silva Carvalho a Ópera Como Paradigma No Grande

Total Page:16

File Type:pdf, Size:1020Kb

Manuel Augusto Da Silva Carvalho a Ópera Como Paradigma No Grande Universidade de Aveiro Departamento de Comunicação e Arte 2006 Manuel Augusto da A ópera como paradigma no Grande Duo Silva Carvalho Concertante de Weber Universidade de Aveiro Departamento de Comunicação e Arte 2006 Manuel Augusto da A ópera como paradigma no Grande Duo Silva Carvalho Concertante de Weber dissertação apresentada à Universidade de Aveiro para cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do grau de Mestre em Música, realizada sob a orientação científica do Prof. Doutor Jorge Correia, Professor Associado do Departamento de Comunicação e Arte da Universidade de Aveiro Dedico este trabalho ao meu pai por ter dado início a esta aventura. o júri presidente Prof. Doutor Jorge Manuel Salgado Castro Correia professor associado da Universidade de Aveiro Prof. Doutor Luís Filipe Barbosa Loureiro Pipa professor auxiliar do Instituto de Estudos da Criança da Universidade do Minho a Prof.( ) Doutora Sara Carvalho Aires Pereira professora auxiliar da Universidade de Aveiro agradecimentos Obrigado. Obrigado a todos os que contribuíram e apoiaram este meu percurso modesto mas esforçado. Ao orientador Jorge Salgado Correia agradeço a orientação, o apoio e a palavra sempre optimista e motivadora, ao Virgílio Melo, devo toda a coragem para enfrentar o trabalho analítico, aos meus amigos que com pequenas grandes ajudas me ajudaram a dar preciosos passos e, por último, à minha família que adoro: à Laurinda e ao Daniel, o meu beijinho de sempre pela paciência, apoio e disponibilidade para tudo o que foi necessário. palavras-chave Grande Duo Concertante, voz humana, clarinete, Weber, ópera. resumo O presente trabalho propõe-se averiguar até que ponto Weber utilizou o universo operático como paradigma na composição do Grande Duo Concertante. Concluímos, tanto pelo estudo das obras para clarinete e das óperas, bem como pela análise, que o Grande Duo Concertante, terá funcionado como antecipação da experiência operática conseguida com “Der Freischütz” e com as obras posteriores. Tanto mais que a produção para clarinete coincide com o interregno na produção operática do compositor. keywords Grand Duo Concertant, human voice, clarinet, Weber, opera. abstract The purpose of this study is to explore how Weber used the operatic universe as a model for the creation of his “Grande Duo Concertante”. Study of the clarinet works and the operas, as well as analysis, led us to the conclusion that the “Grande Duo Concertante” worked as an anticipation of the operatic experience of “Der Freischütz” and later operas. Worth to notice that the clarinet works are composed during a halt in Weber’s operatic output. ÍNDICE INTRODUÇÃO 1 1 – WEBER: ESBOÇO BIOGRÁFICO E FORTUNA CRÍTICA 4 1.1 - Esboço biográfico 4 1.2 – Weber: notas para um estudo de recepção 8 2 – O CLARINETE NO TEMPO DE WEBER 12 2.1 - O instrumento 12 2.2 - O clarinetista e companheiro de estrada de Weber 16 2.3 - As obras de Weber para clarinete 22 2.3.1 - Concertino para clarinete (J. 109). 1811. 24 2.3.2 - Concerto para clarinete nº 1 em Fá menor (J. 114). 1811 26 2.3.3 - Concerto para clarinete nº 2 em Mi b maior (J. 118). 1811. 28 2.3.4 - Melodia sem acompanhamento, para clarinete (J. 119). 1811. 29 2.3.5 - Sete Variações sobre um tema de Silvana, para clarinete e piano (J. 128). 1811. 30 2.3.6 - Quinteto para clarinete e cordas (op. 34: J. 182). 1815. 31 3 - O GRANDE DUO CONCERTANTE 34 3.1 – Grande Duo Concertante, para piano e clarinete (op. 48:J. 204). 1816 34 3.1.1 - A escrita instrumental 39 3.2 - Análise detalhada 42 3.2.1 - 1º Andamento 42 3.2.2 - 2º Andamento 52 3.2.3 - 3º Andamento 58 3.3 - Visão geral 64 3.3.1 - Percurso da obra 64 3.3.2 - Considerações interpretativas 65 3.3.2.1 - Omissões e correcções 71 3.3.2.2 - Acentuações e articulações 73 3.3.2.3 – Trilos 75 3.3.2.4 – Fraseado 76 3.3.2.5 – Agógica 79 3.3.2.6 - Cores e timbres 81 4 - A ÓPERA COMO PARADIGMA 83 4.1 - O papel de Weber na Ópera Romântica Alemã 83 4.1.1 - Der Freischütz 87 4.1.2 - Euryanthe 94 4.1.3 - Oberon 98 4.2 - A escrita vocal operática no tempo de Weber 101 4.2.1 – A opéra comique 101 4.2.2 - O bel canto 103 4.2.3 - O Volkslied 104 4.2.4 - A síntese weberiana 106 4.3 - Constantes expressivas nas obras consideradas 107 CONSIDERAÇÕES FINAIS 111 BIBLIOGRAFIA 113 ANEXOS: Grande Duo Concertante 117 INTRODUÇÃO O objecto deste estudo é averiguar até que ponto Weber utilizou o universo operático como paradigma na composição do Grande Duo Concertante . Weber, parente afastado de Mozart, utilizou o clarinete na sua obra de forma magistral levando-o a atingir a sua magnitude e, ao explorá-lo de uma forma hábil e inteligente, revelou toda a sua força expressiva, timbre, agilidade e capacidades virtuosísticas. Tendo sido amigo do clarinetista Heinrich Bärmann, dedicou-lhe seis obras: dois concertos, um concertino, um quinteto para clarinete e quarteto de cordas, umas variações para clarinete e piano e, por último, um grande duo concertante 1. Weber foi um romântico nacionalista, cuja escrita era virtuosa, alegre e calorosa. Fiel a si mesmo, as obras para clarinete têm a ópera sempre presente. Por vezes, o clarinete canta e a massa orquestral, ou simplesmente o piano, fazem-se ouvir qual público em exclamações vigorosas. Como uma diva, o clarinete, estimulado, solta-se em variações cada vez mais brilhantes e é nos segundos andamentos, com as oposições dos registos, que é posto mais em evidência o carácter vocal do clarinete. Weber inspirou-se na ópera, que era a sua vida. A voz humana terá influenciado a escrita do compositor para clarinete? Pensamos que muitas vezes escreveu para clarinete como se da voz humana se tratasse e vamos tentar provar a nossa suspeita de que a sua estreita ligação à ópera condicionou a escrita do “Grande Duo Concertante”; escrita essa que teve um papel importante na projecção do clarinete como instrumento romântico por excelência. 1 Existe, além destas, uma obra editada como sendo de Weber: Cit. in John Warrack, Carl Maria von Weber , 1987, p.186. «Une œuvre intitulée Introduction, Thème et Variations pour clarinette et quatuor à cordes, publiée dans différents éditions modernes et censée avoir été composée pour Bärmann en 1815, est un faux». 1 Toda a produção de Weber com clarinete antecede as suas três maiores criações operáticas (Der Freischütz, Euryanthe e Oberon ). Escolhemos o Grande Duo Concertante como obra de referência porque será, talvez, a mais madura das suas obras de música de câmara. De qualquer forma é a única em que os intervenientes, clarinete e piano, são ambos protagonistas e com iguais direitos do discurso musical. De prima dona , o clarinete converte-se em primum inter pares . Assim, embora modestamente, esperamos que este trabalho seja um contributo para clarificar algo mais sobre este nobre compositor e que a procura de respostas abra novos horizontes a concepções diferentes e melhoradas, tendo em vista a interpretação deste compositor à luz das conclusões finais. Será importante também que algumas das questões levantadas e não resolvidas neste trabalho de investigação, sirvam de motivação para um olhar mais atento para a obra do compositor, no nosso século, ainda insuficientemente conhecido. A metodologia que presidiu à elaboração da dissertação foi a seguinte: a) Estudo e análise da bibliografia sobre o compositor, a sua obra e a sua época, procurando seleccionar elementos relacionados com o tema proposto. Estes serão de natureza histórica, biográfica e analítica. b) Análise de partituras, nomeadamente das três mais importantes óperas de Weber e da produção com clarinete, em particular o Grande Duo Concertante , com o objectivo de situar e identificar na sua escrita paradigmas susceptíveis de ser objecto de um trabalho comparativo. c) Esboço de trabalho comparativo segundo categorias técnicas, interpretativas e estéticas contemporâneas do compositor. d) Breve reflexão das implicações destes na praxis interpretativa. De acordo com estas orientações metodológicas decidiu-se dar a seguinte estrutura à dissertação: 1º Capítulo: Neste capítulo, composto por duas alíneas, o compositor é apresentado através de uma sucinta biografia. Não é objectivo explorar exaustivamente toda a sua vida, mas sim nomear as 2 fases mais relevantes para o seu percurso como criador, com o objectivo de possibilitar uma melhor compreensão da sua obra. Na segunda alínea será esboçado um estudo de recepção da obra do compositor. 2º Capítulo: As várias alíneas deste capítulo, dão espaço à abordagem do percurso evolutivo do clarinete e da sua importância como emissor de som com um timbre tão próprio, além de referenciarem Bärmann como o clarinetista preferido de Weber e inspirador das suas obras para clarinete. Assim, pretende-se evidenciar a lentidão com que o clarinete se impôs e a importância vital de compositores como Mozart e Weber, bem como dos instrumentistas virtuosos que, em conjunto, foram responsáveis pelo lugar ocupado hoje pelo clarinete. É também analisado o acervo da produção clarinetística de Weber. 3º Capítulo: O Grande Duo Concertante é apresentado e todos os elementos julgados relevantes para a sua compreensão são, no mínimo, mencionados. A temática sonata versus concertante, é explorada no sentido da compreensão da obra em termos de identidade e conteúdo. Uma abordagem analítica, num quadro que se pretende elucidativo e claro, corrobora as ideias lançadas no texto das alíneas deste capítulo, após a exposição de uma análise detalhada. 4º Capítulo: As suas três óperas de maturidade são apresentadas e comentadas em alíneas separadas e são investigados os paralelos musicais e dramáticos, de modo a poder elucidar os aspectos interpretativos do Grande Duo Concertante.
Recommended publications
  • BASSOON CONCERTOS Mozart | Winter Hummel | Rossini
    BASSOON CONCERTOS Mozart | Winter Hummel | Rossini Jaakko Luoma Tapiola Sinfonietta Janne Nisonen Johann Nepomuk Hummel Wolfgang Amadeus Mozart Gioachino Rossini Peter Winter 2 Bassoon Concertos Johann Nepomuk Hummel (1778–1837): Bassoon Concerto in F major, WoO 23 22:55 1 I. Allegro moderato 10:42 2 II. Romanza: Andante e cantabile 5:03 3 III. Rondo – Vivace 7:10 Wolfgang Amadeus Mozart (1756–1791): Bassoon Concerto in B-flat major, K191 16:09 4 I. Allegro 6:17 5 II. Andante ma adagio 5:33 6 III. Rondo: Tempo di menuetto 4:19 Peter von Winter (1754–1825): 7 Bassoon Concertino in C minor 12:46 Gioacchino Rossini (1792–1868): Bassoon Concerto 16:56 8 I. Allegro 7:30 9 II. Largo 4:28 10 III. Rondo 4:58 JAAKKO LUOMA, bassoon TAPIOLA SINFONIETTA JANNE NISONEN, concertmaster 3 Bassoon Concertos As an instrument, the bassoon has had a remarkable history. Beginning with its Renaissance ancestry as the dulcian, it developed during the Baroque period into an almost indispensable part of the ensemble. By 1700, it had achieved a permanent place in the continuo group, used as the bass foundation for trio sonatas and other larger works whenever the upper voices consisted of oboes. The double-reeds matched each other in pitch and timbre, and as time wore on further modifications in terms of bore and the addition of keys made it versatile enough to emerge from the shadow of the continuo group. The tone of the instrument by 1750 was smooth and mellow with a softer upper register, a solid middle, and a sonorous bass, with the capability by this date of descending down to a low B-flat.
    [Show full text]
  • Boll. Tosc. Giugno 2006
    2 Uri Caine IN TRINCEA Cari amici, gennaio da Carlo Tenan, con le originali rielabo- razioni sulle Variazioni su un tema di Haendel di comincia un nuovo anno di musica in compa- Brahms con Uri Caine al pianoforte. gnia di Rete Toscana Classica. Tira una brutta Riproponiamo inoltre il ritratto biografico e aria per la cultura, ma vogliamo essere tenace- artistico di Giovanni Battista Lulli realizzato a mente ottimisti e sperare che qualcosa cambi in suo tempo da Sebastiano Bon, un’occasione per meglio per non disperdere il patrimonio più riaccendere l’attenzione su uno dei più importan- grande di questa Nazione, il fondamento della ti compositori toscani di tutti i tempi, creatore nostra civiltà. La musica è parte integrante di dell’opera francese. questo patrimonio e, da parte nostra, faremo di tutto per continuare a essere al vostro fianco e Insieme a tutti i collaboratori di Rete Toscana continuare il nostro servizio. Classica vi auguro un gioioso 2011 ringrazian- Il 6 gennaio trasmetteremo in differita (con dovi per la vostra fedeltà e per il vostro soste- replica il 30 gennaio) il tradizionale «Concerto gno. per l’Europa» organizzato a Capodanno dalla Scuola di Musica di Fiesole e diretto da Nicola Difendiamo insieme la musica e la cultura. Paszkowski. La programmazione del mese pre- Noi non abbasseremo la guardia. vede inoltre due dirette radiofoniche dal Teatro Verdi di Firenze con l’Orchestra della Toscana guidata il 12 gennaio da Thomas Dausgaard Alberto Batisti (con Alessandro Carbonare al clarinetto) e il 21 Direttore artistico
    [Show full text]
  • Waack C Karl Waack C KARL VAHAHK Waart C Edo De Waart C
    Waack C Karl Waack C KARL VAHAHK Waart C Edo de Waart C AY-doh duh WAHAHRT Waart C Hendrikus Aloysius Petrus de Waart C henn-DREE-küss ah-LO-sihüss PEH-trüss duh WAHAHRT Wach auf C VAHK AHÔÔF (Awaken) C (anonymous poem set to music by Ludwig Spohr [LOOT-vihh SHPOHR] — also known as Louis Spohr [lôôee spawr]) Wach auf wach auf du deutsches land C Wach auf, wach auf, du deutsches Land C VAHK AHÔÔF, VAHK AHÔÔF, doo DOYT-shuss LAHNT C (excerpt from the Sacred Songbook of Wittenberg [VITT-tunn-pehrk] by Johann Walter [YO-hahn VAHL-tur]) Wachet auf ruft uns die stimme C Wachet auf, ruft uns die Stimme C VAH-kett AHÔÔF, RÔÔFT ôôns dee SHTIMM-muh C (Awake cries the voice of the watchman in the tower) C (title of a chorale and also the title given to a cantata [kunn-TAH-tuh] containing the chorale by Johann Sebastian Bach [YO-hahn {suh-BASS-tihunn BAHK} zay-BAH-stihahn BAHK]) Wachs C Judith Wachs C JOO-duth WAHKSS Wachs C Paul Étienne Victor Wachs C pohl ay-teeenn veek-tawr vahkss Wachsmann C Klaus P. Wachsmann C KLAHÔÔSS (P.) VAHKSS-mahn C (known also as Klaus Philipp [FEE-lipp] Wachsmann) Wachtel C Theodor Wachtel C TAY-o-dohohr VAHK-tull Wachter C Eberhard Wächter C AY-bur-hart VEHH-tur Wachtmeister C Count Axel Raoul Wachtmeister C (Count) ACK-sell rahAHÔÔL VAHKT- mayss-tur Wackernagel C Philipp Wackernagel C FEE-lipp VAH-kur-nah-gull Wadsworth C Charles Wadsworth C CHAH-rullz WAHDZ-wurth Waechter C Eberhard Waechter C AY-bur-hart VEHH-tur Waefelghem C Louis van Waefelghem C lôôEE vunn WAH-fell-kemm Waelput C Hendrik Waelput C HENN-drick WAHL-püt
    [Show full text]
  • Mozart's Bawdy Canons, Vulgarity and Debauchery at the Wiednertheater
    Eighteenth-Century Music 13/2, 1–26 © Cambridge University Press, 2016 doi:10.1017/S1478570616000087 mozart’s bawdy canons, vulgarity and 1 debauchery at the wiednertheater 2 Q1 david j. buch 3 ! 4 ABSTRACT 5 Mozart’s bawdy canons and use of scatalogical parlance in his letters have been described as indicative of a 6 personality given to crass expression. Moreover, his association with Emanuel Schikaneder’s supposedly dissolute 7 Theater auf der Wieden, a boisterous venue for German stage works, has been taken as further evidence of 8 his profligate tendencies. A review of the original source materials reveals that these views are apocryphal, 9 originating after Mozart’s death and embellished in nineteenth-century commentary and scholarship. Examples 10 of even raunchier canons, composed by musicians with connections to Mozart, Schikaneder and the Theater auf 11 der Wieden, provide new insight into the genre. An examination of surviving bawdy Viennese canons in their 12 social context, together with a reconsideration of the Mozart family letters and attitudes toward vulgarity in 13 Viennese popular theatre, reveals that lewd expressions on the stage were relatively uncommon in this period, 14 that Mozart’s use of scatalogical language was relatively mild for the time and that accounts of the composer’s 15 debauchery in his last years have little evidentiary basis. 16 ! Milos Forman’s 1984 film Amadeus presents a striking picture of Mozart in Emanuel Schikaneder’s theatrical 16 circle at the Freihaus auf der Wieden, a depiction that has been accepted to a degree in some academic 17 commentary.1 The company appears as a lusty troupe of young actors, musicians and circus-like performers 18 regularly indulging in bacchanals.
    [Show full text]
  • The Offertories of Peter Von Winter: Critical Editions and Studies of Selected Works
    THE OFFERTORIES OF PETER VON WINTER: CRITICAL EDITIONS AND STUDIES OF SELECTED WORKS BY JENNY ELIZABETH BENT DISSERTATION Submitted in partial fulfillment of the requirements for the degree of Doctor of Musical Arts in Music with a concentration in Choral Music in the Graduate College of the University of Illinois at Urbana-Champaign, 2010 Urbana, Illinois Doctoral Committee: Professor Fred A. Stoltzfus, Chair Professor Charlotte Mattax Moersch, Director of Research Associate Professor Erik R. Lund Professor Emeritus Tom R. Ward ABSTRACT This is a comprehensive study of two offertories by Peter von Winter: Excelsus Super Omnes Gentes and Non Mortui Laudabunt Te. The critical editions included in this study were created through the transcription of manuscripts discovered at St. Vincent Archabbey in Latrobe, Pennsylvania and those found in the Noseda Collection at the Biblioteca Conservatorio Di Musica Giuseppe Verdi in Milan. ii To my mother, Joanne Carrigan iii ACKNOWLEDGMENTS This project was made possible with the help and support of many people. Special thanks to my committee at the University of Illinois at Urbana-Champaign (in alphabetical order): Erik Lund, Charlotte Mattax Moersch, Fred Stoltzfus, and Tom Ward. In particular, I wish to acknowledge my research adviser, Charlotte Mattax Moersch for her guidance and scholarship. Thank you to Father Jerome J. Purta, O.S.B., whose catalogued Wimmer Collection made this project possible. Thanks to John Wagstaff of the University of Illinois library, for lending his handwriting expertise and to Licia Sirch and the Biblioteca Conservatorio Di Musica Giuseppe Verdi in Milan for providing the MCS. Thanks to my dearest friend, Richard Robert Rossi, whose love, encouragement, and help cannot be measured.
    [Show full text]
  • 1. Title Page
    MUSIC IN PUBLIC LIFE: VIENNESE REPORTS FROM THE ALLGEMEINE MUSIKALISCHE ZEITUNG, 1798-1804 A dissertation submitted to the College of the Arts of Kent State University in partial fulfillment of the requirements for the degree of Doctor of Philosophy by Carol Padgham Albrecht May 2008 Dissertation by Carol Padgham Albrecht B.A., North Texas State University, 1974 M.M., North Texas State University, 1980 Ph.D., Kent State University, 2008 Approved by _______________________________ , Chair, Doctoral Dissertation Committee _______________________________ , Members, Doctoral Dissertation Committee _______________________________ , _______________________________ , _______________________________ , Accepted by _______________________________ , Director, Hugh A. Glauser School of Music _______________________________ , Dean, College of the Arts ii TABLE OF CONTENTS Page APPROVAL PAGE . ii TABLE OF CONTENTS . iii PREFACE . iv ACKNOWLEDGEMENTS . xiv CHAPTER I. VOLUME I: OCTOBER 3, 1798-SEPTEMBER 25, 1799 . 1 II. VOLUME II: OCTOBER 1, 1799-SEPTEMBER 24, 1800 . 28 III. VOLUME III: OCTOBER 1, 1800-SEPTEMBER 23, 1801 . 41 IV. VOLUME IV: OCTOBER 1, 1801–SEPTEMBER 22, 1802 . 103 V. VOLUME V: OCTOBER 1, 1802-SEPTEMBER 21, 1803 . 116 VI. VOLUME VI: OCTOBER 1, 1803-SEPTEMBER 26, 1804 . 170 APPENDIXES A. VIENNA HOFTHEATER SALARY LISTINGS, COMBINED CASTS . 231 B. GERMAN OPERAS GIVEN IN THE COURT THEATER, 1798-1800 . 233 C. ITALIAN OPERAS GIVEN IN THE COURT THEATER, 1798-1800 . 234 BIBLIOGRAPHY . 236 iii PREFACE The Allgemeine musikalische Zeitung (General
    [Show full text]
  • “Hungarian” in Andante and Rondo
    DISCOVERING THE “HUNGARIAN” IN ANDANTE AND RONDO : A HISTORICAL APPROACH TO A STANDARD BASSOON SOLO SUBMITTED TO MICHIGAN STATE UNIVERSITY IN PARTIAL FULFILLMENT OF THE REQUIREMENTS FOR THE DEGREE OF DOCTOR OF MUSICAL ARTS by Melissa Kritzer TABLE OF CONTENTS Introduction ............................................................................................................................................................................... 1 Chapter 1 ..................................................................................................................................................................................... 4 Biographies ............................................................................................................................................................................ 4 An Overview of Weber’s Career ............................................................................................................................... 4 Background ....................................................................................................................................................................... 5 Early Life ............................................................................................................................................................................ 7 Vienna ................................................................................................................................................................................. 9 Professional Life
    [Show full text]
  • Medieval Baroque Twentieth Century Classical Romantic Renaissance
    The Classical Composers MEDIEVAL1400RENAISSANCE 1500 BAROQUE1600 1700 CLASSICAL1800 ROMANTIC 1900 TWENTIETH CENTURY NOTKER (Balbulus) MATTEO da Perugia Arnold de LANTINS John PLUMMER Paul HOFHAIMER Nicolle des Celliers de HESDIN Hans SACHS Caspar OTHMAYR Ivo de VENTO Duarte LOBO Claudio SARACINI Orazio BENEVOLI Carlo PALLAVICINO Nicolaus BRUHNS Unico Wilhelm van WASSENAER Johann STAMITZ Johann Abraham Peter SCHULZ E. T. A. HOFFMANN Samuel Sebastian WESLEY César CUI George Whitefield CHADWICK Horatio PARKER Louis VIERNE Fritz KREISLER John IRELAND Josef Matthias HAUER Johann Nepomuk DAVID Karl Amadeus HARTMANN György LIGETI (c. 840-912) (d. 1418) (fl. 1420-30) (c. 1410-c. 1484) (1459-1537) (d. 1538) (1494-1576) (1515-1553) (c. 1544-1575) (?1565-1646) Portugal (1586-1649) (1605-1672) (c. 1640-1688) (1665-1697) Germany (1692-1766) Netherlands (1717-1757) Bohemia/Germany (1747-1800) (1776-1822) (1810-1876) England (1835-1918) (1854-1931) (1863-1919) (1870-1937) France (1875-1962) Austria/United States (1879-1962) (1883-1959) (1895-1977) (1905-1963) Germany (1923- ) Hungary/Austria St. Gall (Switzerland) Italy Belgium/Italy England Austria France Germany Germany ?/Germany 1621 Missa pro defunctis Italy Italy Italy/Germany Prelude and Fugue in e 1740 Concerti armonici c. 1745 “Mannheim” Symphonies Germany/Denmark Germany Thou wilt keep him in perfect peace Russia United States United States 1899-1930 Organ Symphonies #1-6 Caprice viennoise, La Gitana, etc. England Austria Austria/Germany 1939 (rev. 1959) Concerto funèbre 1961 Atmosphères 1962
    [Show full text]