www.revistaopetroleo.net Ano I N° 3

4ngo\> SEGURANDO O FUTURO

PROTEGENDO A ACTIVIDADE PETROLÍFERA...

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6 H T Í E S B B 1

RETiTraiFW SHPmn pela primeira vez na Cimeira da OPEP

Construcao da Fábrica Angola LNG

EETTgnPffilEI O Pre^o “Certo”

í m m n Fernando Aguiar, Director-Geral do ISS fclíílW i llM Cumprimentos de Fim de Ano k b h X ii'il Vlfsük ai ( 4 Gestáo de desperdicios Sedimentologia

Sonangol aposta na melhoria do Abastecimento de Combustível Camila Guimaráes

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Angola continua a ter urna posifáo cada vez mais activa na Organi­ zado dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) da qual é membro de Pleno Direito desde Janeiro de 2007.

A mais recente Cimeira de Chefes de Estado da OPEP, decorrida nos dias 17 e 18 de Novembro de 2007, em Riyadh, capital Saudita foi mo­ tivo mais que evidente de satisfago para os demais membros do Cartel, que saudaram a presenta, pela primeira vez, do Chefe de Estado angola- no, José Eduardo dos Santos.

Na III2 Cimeira, o Presidente da República aproveitou o momento para transmitir as ideias sobre aquilo que o Governo de Angola pensa em relafáo a sua política com a da OPEP.

A nivel interno, a Sonangol que completou 32 anos, no dia 25 de Fevereiro de 2008, conti­ nua a alargar o seu “core business”. Só em 2007, efectuou um volume de negocios que poderáo rondar os 17 bilióes de dólares.

A Concessionária e os parceiros estáo a em- penhados na construgáo da Fábrica LNG, no Soyo. Para tal, o Acordo sobre a Decisáo Final de Investimento foi assinado no dia 10 de De- zembro de 2007 entre o Governo, a Sonangol e os investidores do projecto.

Foi um acontecimento que ficará registado, com certeza, nos anais da industria petrolífera, já que a ideia da construyo de urna Fábrica de Gás no país, foi lanzada em fináis de 1997.

Porém, o sector petrolífero continua a ser uma das áreas que tem im- pulsionado o crescimento da actividade de Seguros, onde participa com mais de 60 porcento.

2 -0 Petróleo IdiiftíiVil

Madrid acolhe Congresso Mundial de Petróleos

A cidade de Madrid, Espanha, acolherá de 29 de Junho a 3 de Julho de 2008, o 19o Congresso Mundial de Petróleos que decorrerá sob o lema "Um Mundo de Transigáo: Fornecendo Energía para o Crescimento Sustentável". Este evento será urna ocasiáo em que as autoridades governamentais e a indústria petrolífera, de todo o mundo juntar-se-áo e definiráo as pers­ pectivas para o sector petrolífero. O Congresso abarcará vários dominios, desde upstream, dowstream, gás natural, energías renováveis, gestáo de indústria e responsabilidade social. O desafío para a indústria num mundo em transigáo consiste em assegurar um fornecimento de energía, continuo e fiável que esteja em conformidade 'íaÉiOTfWr «J. f com os anseíos da sociedade, de forma sustentável, transparente, ética e •Tin- i fn v f # i i» ambientalmente correcta. :í m .-* nflfe* * O programa do 19° Congresso Mundial de Petróleos incluirá várias actividades tais como Plenárias de alto nivel, Mesas Redondas interactivas, Sessóes Técnicas e Posters. A reuniáo decorrerá no ano em que se come- * * m : 'um mora o 75° aniversário do Conselho Mundial de Petróleos.

Formaqáo de Quadros Angolanos

O processo de angolanizagáo está a dar passos cada vez mais firmes. Dez técnicos nacio- nais, maioritariamente jovens foram enviados em Fevereiro de 2008 ao Brasil, para a absorgáo de conhecimentos práticos, após formagáo teórica em Luanda. A aposta é da DMS (Deep Mar Servi­ ces), urna empresa angolana petrolífera vocacio- nada á prestagáo de servigos na indústria. Os quadros sao técnicos médios angolanos, seleccionados pela empresa. O grupo, quando regressar ao país, poderá comegar já a exercer Manucho Gon^alves: a sua actividade na área de pilotagem de ROV D o Petro de Luanda ao Manchester United — Remóte Operated Vehicle, um veículo com cámaras usado em plataformas para efectuar a O dvunciulo da Seleccdo Nacional de Futebol, Manucho Gon^alves, é inspecgáo e a perfuragáo de pogos. jó urna referencia no estrangeiro. O jovem de 25 anos de idade, nascido A manter este ritmo de formagáo para os em Luanda a 7 de Marfo de 1983, foi agrande revelando de Angola na angolanos isso vai de encontro com aquilo Tafa de Africa das Na(óes (CAN), que decorreu no Ghana de 10Janeiro que é defendido pelo Ministério dos Petróleos a lOFevereiro de 2008. Foi a partir do CAN/2008 que Manucho ganhou (MINPET). No II fórum de Quadros Angolanos ainda mais fas no estrangeiro, com um registo de quatro golos marcados, sobre o Desenvolví mentó da Actividade Petrolí­ tomando-se assim, a principal referencia dos Palancas Negras (nome da fera Nacional, realizado de 29 a 31 de Maio de Selecfáo Nacional). Entre nos brilhou no Atlético Petróleos de Luanda. 2007, na cidade de Malanje, os cem delegados Foi o melhor marcador do Girabola 2006 e 2007. ¡¡uanto a inclusdo, presentes haviam recomendado a necessidade pela primeira vez, na lista do 11 ideal, eleito no culminar do CAN, no dia de um plano estratégico para a formagáo de 10 de Marfo de 2008pela Confederando Africana de Futebol, o jogador quadros dos petróleos. angolano diz que “é um aspecto singular na sua vida”. Outro aspecto singular da sua vida foi o facto de o “croque” ter sido recebido em audiencia pelo Presidente da República, José Eduardo dos Santos, no dia 13 de Fevereiro de 2008, durante a qual ofereceu ao Chefe de Estado, urna réplica da camisola número 34 que vai utilizar no Manchester United, Clube da Primeira Liga Inglesa. A Revista “O Petróleo” soube que o croque da Selecfdo Nacional de Fute- bol estudou petróleo no Colégio Cruz Linda, em Luanda, entre2000e 2004.

0 Petróleo - 3 KÜSIBBRI

INP RECEBE 800 MIL DÓLARES

No ámbito do Projecto de Desenvolvimento da Participagáo Nacional (PDPN), usualmente designado por "Local Contení", coordenado pela So- nangol -EP, o Instituto Nacional dos Petróleos (INP) recebeu da Total Ango­ la, como representante das empresas operadoras, o valor de oitocentos mil dólares americanos para melhoria das condigóes de ensino da instituigáo. O cheque simbólico foi entregue por Olivier de Langavant, Director Geral da Total Angola. Este montante vai servir para apoio da construgáo de urna oficina didáctica modernizada que comportará salas para aprendizagem de mecánica, rotativa e mecánica de motores de soldadura, cujo langamento da primeira pedra foi simbolizado pelo Ministro dos Petróleos, Desidério Costa. O acto contou também com a presenga do Vice-Ministro dos petró­ leos, José Gualter Inocencio, do Governador provincial, Serafim do Prado e de alguns resposáveis do Minpet e do INP.

Ministro inaugura unidade de enchimento de gás no Panguila

As zonas do Panguila (Cacuaco) e Calumbo (Viana) ganharam no dia 24 de Fevereiro de 2008, duas mini - instalares de enchimento de gás, com urna capacidade por cada unidade de tres milgarrafas/dia. A primeira, situada no Panguila foi inaugurada pelo ministro dos Petróleos, Desidério Costa, na presenta dos membros do Conselho de Administrado do Grupo Sonangol. Com as novas unidades inauguradas em Luanda, inseridas no ámbito do programa das comemorat¡óes do 32° aniversario da companhia estatal de combustíveis, assinalado a 25 de Fevereiro, a Sonangol minimiza assitn o problema de abastecimento de gás naquelas localidades do norte de Luanda.

Empossados membros do Conselho Fiscal da Sonangol - EP

0 Anfiteatro do Ministério dos Petróleos acolheu no dia 25 de de Pinar de El Rio de em 1998. O segundo vogal, Eleutério Fevereiro de 2008, a cerimónia de tomada de posse dos membros Mavela, é quadro do Ministério dos Petróleos, tendo, entre outras, do Conselho Fiscal da Sonangol - EP, em acto presidido pelo Mi­ ocupado as fungóes de Director do Gabinete de Estudos e Plane- nistro dos Petróleos, Desidério Costa, na presenga do Ministro das amento do Ministério dos Petróleos. Actualmente está destacado Finangas, José Pedro de Moráis, do Secretário de Estado para o temporariamente no Ministério do Planeamento, onde é Director Sector Público, Augusto da Silva Tomás, do PCA da Sonangol, Nacional de Investimento. Eleutério Mavela é formado em Econo­ e de altos funcionários do MINPET, bem como mía na Universidade Agostinho Neto (UAN) e fez mestrado em Administradores da concessionária nacional. Economia/Energia na Itália. Foram empossados Manuel Neto da Costa, presidente e vo- Na ocasiáo, o Ministro Desidério Costa desejou éxitos aos ora gais, Américo Miguel da Costa e Eleutério Verfssimo Correia Ma- empossados, tendo apelado a empenharem-se ao fundo náo só em vela, respectivamente. Manuel da Costa é um quadro formado em prol da empresa, mas também para o engrandecimento do país. Economía na Universidade Agostinho Neto (UAN) com o mestrado em Gestáo Macro- Económica na Universidade Columbia- Nova lorque - Estados Unidos de América. É funcionário do Ministério das Finangas, ocupando, desde 1998, as fungóes de director de Estudos de Relagóes Econó- da esquerda micas Internacional. O primei- para direita: ro vogal, Américo da Costa, Eleutério Mavela, licenciou-se em Contabilidade Américo da Costa e e Finangas pela Universidade Manuel da Costa

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ngola pela prinmeira vez ^imeira da Q P f P

PR garante partidpagao activa do País na Organizagao

Por: Patricio Cambuandy* IIIEICM KI'feUsl'M

f 1 Presidente angolano, José Eduardo dos San- aproveitado pelo Presidente Angolano para transmitir as ■ M tos, garantiu, em Riyadh (Arábia Saudita), idéias sobre aquilo que o Governo de Angola pensa em urna participado activa e construtiva de An­ relacáo a sua política com a da OPEP. gola nos objectivos da OPEP no que concerne a estabi- Para o Chefe de Estado angolano, a integrado do país lidade do mercado petrolífero e a defesa dos interesses na OPEP, além de permitir a partilha de dados técnicos e dos países membros em prol do desenvolvimento das res­ científicos sobre a actividade petrolífera mundial, dá a pos- pectivas populacóes. A presenta de Angola, pela primeira sibilidade de contribuir para a definido de urna política vez, na Cimeira de Chefes de Estados da OPEP, que de- estratégica comum, que salvaguarde os interesses dos paí­ correu nos dias 17 e 18 de Novembro de 2007, em Riya­ ses membros e assegure a explorado racional dos seus re­ dh, capital Saudita foi um motivo de satisfago para os cursos petrolíferos. demais membros do cartel. Angola, pelas suas potencia­ O Presidente da República real^ou que Angola pre­ lidades em termos de hidrocarbonetos, além de consti­ tende participar de modo construtivo e activo, com ou- tuir um grande reforjo da Organizado foi um momento tros membros da OPEP, para a formulado das decisóes sobre o abastecimento de petróleo bruto a nivel mundial, de forma que haja um equilibrio entre os interesses dos países produtores e dos países consumidores, contribuin- do também para a estabilidade de presos. A IIIa Cimeira dos Chefes de Estados Membros da Organizacáo dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) realizou-se num contexto de incertezas e instabilidade do precio do crude no mercado internacional. Esta Cimeira foi dedicada, essencialmente, a questóes políticas e á for­ mulado de estratégia do cartel. A OPEP procurou, na Cimeira, promover mecanis­ mos para encontrar equilibrios no mercado petrolífero internacional sem, contudo, pensar em aumentos dos actuais níveis de produgáo, apesar de certa pressáo por parte de alguns países consumidores. Porém, elegeu o diálogo como meio para atingir o objectivo. Ante a situ­ ado de instabilidade e incertezas no mercado, os Chefes de Estado tra^aram estratégias comuns para a estabiliza­ d o dos mercados energéticos com vista a assegurar a estabilidade do mercado petrolífero, em termos de ofer­ ta, procura e pre90s, tendo em conta o combate a pobre­ za assim como promover a prosperidade dos países e dos respectivos povos. Na sua estratégia, a OPEP defende também a melho- ria na comunicado entre os mercados financeiro e do petróleo, numa perspectiva de proximidade, visando a estabilidade no mercado petrolífero internacional e para contornar as especulares. Para os organi- r ... , zadores da Cimeira de Riyadh, a actual Familia da ’ Cim eira instabilidade de presos do petróleo bruto,

da OPEP. que se agudizou no último semestre de

O Petróleo - 7 M iil H Hl lil H I ij I

2007, tem outras causas de ser (especulado e incerte­ Composi^áo da OPEP zas), menos a escassez do crude no mercado. A produ^áo dos 13 países membros da OPEP corres­ Históricamente, a OPEP foi fundada em ponde a 40% (quarenta porcento) dos 24 bilióes de bar- 1960 em Bagdad (Iraque), no final de urna ris/ano do petróleo bruto mundial e as suas exportares reuniáo realizada de 10 a 14 de Setembro, representam 55% do crude comercializado no mercado na capital iraquiana, tendo sido registada internacional. no Secretariado das Nagóes Unidas como O resto da producto mundial petrolífera é assumido pe­ Organizagáo a 6 de Novembro de 1962 los países da Organizado para a Cooperado e Desenvolvi­ com base na Resolugáo da ONU n° 6363. miento Económico - OCED, com cerca de 24 %, a Federa­ A Arábia Saudita, o Iráo, Iraque, Kuwait d o Russa com 15%, e por outros países náo associados. e a , que proclamaram a Organizagáo, sao os membros fundadores. OPEP vai ter regularidade na Até á realizagáo da III Cimeira, nos dias realizado das Cimeiras 17 e 18 de Novembro de 2007, em Riyadh, Na sua historia existencial, conhecem-se poucos en- a Organizagáo dos Países exportadores de contros cimeiros da OPEP, desde a sua íundacáo nos lon- Petróleo integrava 12 membros efectivos. gínquos anos 60, na capital iraquiana, Bagdad. A necessi- Tratam-se da Angola, Arábia Saudita, dade da regularidade de Cimeiras foi objecto da avaliagáo Argélia, Indonésia, Iráo, Iraque, Kuwait, em Riyadh, que resultou na proposta de um período de Libia, Nigéria, Qatar, Emiratos Árabes dois a tres anos, para a sua realizado. O assunto será defi­ Unidos e Venezuela. nitivamente tratado pelos ministros dos petróleos. Na Cimeira de Riyadh, a OPEP readmitiu Por várias razóes, raramente ocorrem Cimeiras a nivel da o Equador, que, por diversos motivos, OPEP. Basta observar que a Organizado foi criada em Se- abandonou a Organizagáo em 1992, tembro de 1960 e num período de 47 primaveras, apenas em passando, deste modo, a contar 2007, realizou o seu terceiro encontro ao mais alto nivel. actualmente com 13 membros efectivos. A primeira Cimeira da OPEP aconteceu em 1975, em Argel, capital da Argélia e a se­ gunda realizou-se no ano 2000, na cidade de Caracas, na Vene­ zuela, um dos fundadores da Organizado. A OPEP, cuja sede é a cidade de Viena, , ge- ralmente reúne-se em Conferen­ cia de Ministros que, de acordo com os seus estatutos, constituí a sua autoridade suprema. As Conferencias consistem na reuniáo de delegares dos países membros, normalmen­ te chefiadas pelos respectivos ministros dos petróleos e da energia.

* Jornalista Chefe do Estado Angolano, Eng.° José Eduardo dos Santos.

8 - O Petróleo | O conhecimento da realidade

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Por: Domingos Golombole E&P Angola, Olivier de Lang Avant, da Sonangol Gás Natural, Antonio Orfáo e s sementes foram lanzadas á térra e, finalmente, os pela British (BP), José Patricio.

* frutos comefam a ser colhidos”. Estas palavras do Mi- Com a celebra9áo destes acordos, depois JL. nistro dos Petróleos, Desidério Costa, marcaram a ce- da aprovagáo por parte do Governo ango- rimónia de assinatura do contrato de investimento que define lano através do Ministério dos Petróleos, os as disposi^óes fináis necessárias para a implementafáo do Pro­ investidores autorizaram a Angola LNG a jecto de Gás Natural Liquefeito de Angola (Angola LNG). prosseguir com a constru9áo e a implemen- O acto aconteceu no dia 10 de Dezembro de 2007, cujos ta^áo do projecto. Mercé do contributo das acordos foram assinados pelo Governo, na pessoa do titular da companhias signatárias do acordo foi pos- pasta dos Petróleos, pela Sonangol - EP, Manuel Vicente, do sível concretizar o sonho há muito espera­ Consorcio Angola LNG Limited, Syanga Abílio e pela Che­ do: chegar a Fase Final de Investimento. vron, Alan Kleier, respectivamente. Assinaram ainda, pela Total Desde 1997 altura em que a Sonangol

12-0 Petróleo E E S R S m lan^ou a ideia, até as vésperas da assinatura, foram fases inter- entidades do projecto para o fornecimento mináveis de discussóes. de gás, venda e a sua regasifica^áo. O LNG irá proporcionar a utilizado do gás natural que, de A primeira produ^áo de LNG, prove­ outra forma, iria ser queimado ñas nossas áreas de produfáo de niente do projecto, está prevista para o inicio petróleo da zona marítima. de 2012, com vista a ser entregue ao merca­ Diariamente, o Angola LNG poderá receber cerca de 1 bi- do de gás natural dos Estados Unidos de liáo de pés cúbicos de gás associado dos blocos de produ 9áo da América, através do terminal de regasifica^áo zona marítima e a produzir 5,2 milhóes de toneladas de LNG Clean Energy, localizado perto de Pascagou- e derivados líquidos do gás por ano. la, no Estado do Mississipi, que está a ser Numa primeira fase, Angola LNG irá utilizar gás natural construido pela Gulf LNG Energy LLC. associado da Associa^áo de Cabinda e dos Blocos 14, 15, 17 e A Sonangol, através da Sonangol Gás 18, assim como de campos dedicados de gás náo associado Natural (36,4%), a Chevron (36,4 %), a (campos de Quiluma, Enguia Norte, Atum e Polvo). BP (13,6%) e a Total (13,6 %) sao os in- A par do acordo de financiamento realizou-se a assinatura vestidores do Projecto e accionistas da An­ do contrato de investimento entre Angola LNG Limited e as gola LNG Limited.

Manuel Vicente, PCA da Sonangol - EP diferente no Soyo. Está prevista "Atingimos 10 anos desde que andamos a a construgáo de urna vila para negociar. Porém, é um projecto que abre urna nova residentes, mas fundamentalmente página na indústria de hidrocarbonetos em Angola. para aqueles que estáo ligados ao Gostaríamos de continuar a contar com a projecto. Haverá a necessidade do contribuigáo de todos aqueles que se juntaram á nós melhoramento de distribuigáo em para que pudéssemos aproveitar as sinergias do LNG, termos de água, luz e outras infra- e transformarmos o local onde este grande projecto estruturas comunitárias. Este náo é será implementado. um projecto de pequeña dimensáo, Pelo tam anho deste investimento, acho que cabe a daí que iremos investir cerca 8 bilióes cada um dos intervenientes a obrigagáo de contribuir de dólares" para que mudemos o estado social da cidade do Soyo. É urna responsabilidade que deveremos ter presente a partir de agora. Vamos continuar a procurar gás para promover outras iniciativas do género, no sentido de tornar a indústria de hidrocarboneto cada vez maior. Prestamos a nossa mengáo honrosa, em nome do Conselho de Administragáo em primeira máo, pelo todo apoio que tivemos do Governo e, fundam entalm ente, na pessoa do Senhor Ministro Desiderio Costa. Náo foi fácil a nivel interno e mesmo na cadeia de decisáo governamental obter muitas autorizagóes que hoje estáo em nossa posse que nos permite estar a edificar esse empreendimento. E aos técnicos a outra nossa mengáo honrosa. Com a fábrica poderáo ser criadas urna vida

0 Petróleo - 13 H s M M J

LNG deve ajudar no combate á pobreza BENEFÍCIOS: A melhoria da qualidade de vida das po­ No seu discurso, o Ministro dos Petróleos disse esperar que pulares com a produqao de gás butano os resultados do empreendimento que processará o gás venham para cozinha e provimento de gás para utilizado industrial a nivel nacional. a contribuir para a dim inuido da pobreza no nosso país. Para tal, Desidério Costa felicitou os investidores pela persis­ Aumento da capacidade de consumo de energía eléctrica e desenvolvimento tencia tendo se lembrado do “Camarada Nogueira”, urna das das infra-estruturas na Vila do Soyo. pessoas que incentivou o surgimento de projecto do género. Prevé-se a admissáo de 6.000 trabaja­ Além disso, o Ministro enfatizou as palavras do Primeiro Presi­ dores dos quais 60% nacionais, sendo dente da República de Angola, na valorizado do produto. 2.000 oriundos da provincia do Zaire. “Mal adquirimos a nossa independencia, eu fiquei surpreen- Gera^ao de mais receitas fiscais. dido com o Primeiro Presidente Deverá facilitar o desenvolvimento da de Angola, Dr. Agostinho explorado petrolífera na zona maríti­ ma, bem como reduzir a queima de gás Neto ao ter sublinhado a im­ em Angola. portancia do gás”, recorda. Potenciará o valor comercial dos recur­ Para o titular da pasta sos de gás natural angolanos, além de do M IN PE T “quem se- envolver a transferencia de tecnología meia colhe e as pessoas moderna para Angola. nao devem desistir fácil­ O projecto oferece urna maior flexibilida- mente dos seus de comercial que o transporte por condu- ta, permitindo que os carregamentos de intentos”. gás natural sejam entregues onde fór maior a necessidade e onde os termos co­ merciáis sao da maior competitividade. - O LNG irá contribuir para o crescimen- to, desenvolvimento e seguranza am­ biental da comunidade local do Soyo

trimestre de 2008 as obras iniciam. Syanga Abílio, Administrador da Com a implementagáo deste Sonangol EP e Presidente do projecto, Angola sairá a ganhar". Conselho de Adm inistrado do Consorcio Angola LNG Limited

"As dificuldades e o percurso nao foram fáceis em todo processo negocial. Valeu apenas ao ter prevalecido a coragem, a abnegagáo, a determinagáo e a tolerancia. Nós cumprimos com a meta ao termos chegado á Fase da Decisáo Final de Investimento. Gostaria de reiterar o compromisso e a nossa firmeza, com vista a conduzir este projecto de acordo com as práticas internacionalmente aceites até á primeira produgáo do LNG em 2012. Neste momento, a preparagáo do local já iniciou e as actividades de Engenharia e de Aprovisionamento estáo praticamente bem avangadas. Acho que no primeiro

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Fernando Aguiar, Director — Geral do Instituto de Supervisáo de Seguros (ISS) Sector petroquímico ajuda a crescer o mercado segurador no país

Por: Domingos Golombole

industria petrolífera é o ramo f » que mais contribuí para o -A. -A - desenvolvimento da activi­ dade seguradora em Angola, dado o volume de aplicares financeiras que realiza. A participado do sector petroquímico aos seguros atinge mais de 60 porcento. Em entrevista á Revista “O Pe­ tróleo”, o Director - Geral do Insti­ tuto de Supervisáo de Seguros (ISS), Fernando Aguiar, abre o livro expli­ cando que no mundo moderno o seguro joga um papel catalizador visto que salvaguarda os riscos das sociedades quer individuáis, quer colectivas, no caso de empresas. Em Angola, existem seis seguradoras, seis sociedades correctoras e tres so­ ciedades gestoras de fundos de pen- sóes. Ao verificar-se no mercado a evolucáo de premios, o entrevistado diz que a cultura de seguros tem au­ mentado cada vez mais no país.

O PETRÓLEO - Que contributo o ramo segurador tem dado para o desenvolvimento da economía nacional?

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FERNANDO AGUIAR - O seguro desempenha nuir a aderéncia ao seguro na sociedade angolana. Náo um papel fundamental na economía nacional, já que podemos fugir da realidade da guerra ou da situacáo protege os riscos das sociedades quer individuáis, quer que vivíamos porque para fazer-se seguro é sempre ne- colectivas (empresas). Se náo houvesse o seguro, o in- cessário ter algum recurso financeiro. Com a abertura vestidor ou a empresa teria de aplicar grandes recursos do mercado, o volume de receitas das seguradoras em financeiros para cobrir os sinistros. Quer dizer que o 2001, por sinal o último ano em que a ENSA deixou de seguro estabiliza os presos no mercado. Este é urna das ser monopolio do Estado, o volume de receitas era per- principáis fun^óes do seguro na economía, além daque- to de 86 milhóes de dólares/ano (já com alguns meses le aspecto essencial de que as seguradoras sáo obrigadas de actividade das AAA). Em 2005, o volume de receitas por lei, a investirem urna parte das suas receitas no mer­ das seguradoras atingiu acima de 370 milhóes de dóla­ cado em geral. O objectivo é fazer com que as segurado­ res. Ao duplicar as receitas quer dizer que a cultura de ras satisfacam a longo prazo as indemnizacóes. Por seguros tem aumentado. Em 2007, dados ainda náo exemplo no Ramo Vida, que tem duracáo de vários consolidados, as receitas estáo próximo de atingir 400 anos, é sempre feito a longo prazo. Isso significa que se milhóes de dólares. a seguradora gastasse todos os seus

dividendos na sessáo normal de apli­ Qual é outro mecanismo para que se aumentem os se­ cares poderia náo ter recursos para guros no país ? suportar um Seguro de Vida para os O principal mecanismo para que o cidadáo tenha seus herdeiros. Pensando nisso, o acesso ao seguro é a introdujo do seguro obrigatório, Governo determina que as empresas que será extensivo as empresas e aos cidadáos. Em fun- que apostam no Ramo Vida tenham cáo da cultura da bancarizafáo, verifica-se a afluencia de urna componente para investirem e muita gente ao crédito e os bancos exigiráo cada vez para capitalizarem-se de modo a su­ mais o seguro de crédito. Os bancos tém de proteger portar as indemnizares quando este risco. As populagóes poderáo aderir ao seguro atra­ ocorra um sinistro. E o caso concreto vés das aplicares financeiras e do seguro obrigatório. do World Trade Center (as tres torres Por exemplo, o seguro automóvel será obrigatório e po- gémeas), que desabaram em Setem- derá atingir um elevado número da populafáo. Assim, bro de 2001, nos Estados Unidos de os seguros obrigatórios e seguro de crédito colocaráo América. As seguradoras se náo tives- cada vez mais as pessoas em contacto com o seguro, a sem recursos náo iriam suportar. nivel ¡mediato, fazendo desse modo crescer os hábitos nos diversos tipos de seguro. As populares angolanas já ganha- ram a cultura de segurar os seus Que inform ales concretas o Instituto dirigido pelo bens? senhor tém recebido em rela^áo á adesáo de empresas Esta é urna questáo que nos colo- aos servidos de seguros? cam sempre na fase da discussáo de O movimento tem sido crescente. Apesar de náo projectos de seguro. Acho ser perti­ sermos nós a efectuar o cadastro das empresas já que o nente. Houve urna altura em que a ISS é um órgáo do Estado pertencente ao Ministério popula9áo angolana náo fazia seguro das Finanzas, os relatórios que recebemos das segurado­ agora a situado é outra. No passado ras referem-se apenas a um conjunto de informales sempre existiu seguros. Angola já agregadas. O que nós podemos dizer é que em Angola, tem a historia de seguros desde o os principáis ramos que aderem ao seguro sáo: a petro­ tem po colonial. química, isto é, Seguro de Petróleo, e as envolventes li­ Considero que a guerra fez dimi­ gadas ao Seguro de Petróleo, o ramo automóvel e os

O Petróleo - 77 R ü n s n

Existe urna taxa de percentagem quanto as com- panhias da indústria petrolífera que recorrem aos seguros? Nao existe urna taxa de percentagem. Existe sim urna legislado em que as companhias estáo a cumprir. E hábito antigo que já se aplica desde a criado da ENSA em 1978. Foi o Governo que havia orientado as companhias efectuarem o se­ guro localmente. Isso é urna novidade! Há países que exploram petróleo em África, mas que náo obrigam as com­ panhias a fazerem seguro no seu país, porque as empresas tém os seus parceiros, os seus bancos, e as suas seguradoras, que, as vezes, estáo interessa- das em colocar directamente. Sáo as grandes mul- tinacionais famosas que possuem vários interesses no mercado mundial. transportes. Nos outros ramos nós agregamos nos di­ versos, que sáo os acidentes de trabalho, incendios, ac­ Os presos de seguros aplicados no mercado sáo bastan­ tividades pessoais, saúde e outros. tes altos ? Os presos sáo aplicados em fundo da conjuntura Isso pressupóe dizer que a indústria petrolífera é a que do mercado, cabendo ao Estado instituir e regular os mais recorre aos seguros? pre^s nos seguros obrigatórios. No caso do seguro Exactamente. Neste momento, a indústria petrolífe­ obrigatório automóvel, os presos seráo relativamente ra é o principal ramo que mais recorre ao seguro em baixos. Por exemplo, um spark, o proprietário poderá Angola, porque já houve momentos em que existiram pagar uma apólice de 300 dólares por ano. Mas os pre­ outros ramos, por exemplo a que chamávamos de marí­ sos dependem dos resultados técnicos anuais dos seg­ timo - cargas ou seguros de importacóes e que já foi o mentos e também da estabilidade macro - económica principal ramo de seguros em Angola. Significa que sáo sobretudo das taxas de cambio e da ¡nflacáo. Se as taxas as empresas ligadas a estes ramos que fazem seguros. forem mais atractivas, com certeza, o custo do seguro Essas sáo as informales básicas que o Ministério das tenderá a baixar a médio prazo, já que extraordinaria­ Finanzas e o Instituto controla e náo analisa cliente por mente o mercado se encontra nessa situado. O objec- cliente. As indústrias extractivas pertencem aos diver­ tivo do Governo á luz do novo programa é implemen- sos, agregando os variados ramos de seguros. As empre­ tar seguros que visam dar beneficios fiscais ao Estado e sas ligadas ao quarto ramo estáo a contribuir menos implementar seguros obrigatórios para o desenvolvi­ para o volume das receitas das seguradoras. Estes ramos mento do mercado. referem-se ao risco de incendio e industriáis. Em 2005, os outros tipos de seguros só participaram com 19%, o Mas existe o co-seguro? petróleo participava com quase 60%. Significa que as Exactamente. O co-seguro é a participado conjun­ empresas ligadas a esses ramos estáo a fazer pouco segu­ ta. Isso acontece nos petróleos e noutros ramos como ro. Só que o Seguro Vida e de Saúde, no quadro da es- diamantes, aviagáo e no sector público. Por exemplo na tratégia do Governo, a populad0 poderá vir a estar banca, o Governo fez um encaixe recorrendo á associa- isenta ao pagamento de taxas de selo, o que promoverá fáo de bancos. Isso chama-se uma co-participafao de cada vez mais esses seguros. bancos. E isso que acontece no mercado segurador.

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Que comparado faz dos prémios em Angola e no resto discutir com a Direc$áo Nacional de Impostos para re- do mundo ? qualificar a tributacáo fiscal e tributária para os seguros Existe urna dinámica muito grande do PIB que mi- e fundos de pensóes afim de se criar beneficios fiscais. noriza o crescimento do seguro. No seguro temos dois Numa primeira fase, os fundos de pensóes já movimen- indicadores que servem para comparares entre os pa­ taram cerca de 255 milhóes de dólares de 1998 a 2005 íses. O primeiro tem a ver com os prémios sobre o PIB, e espera-se que os mesmos fundos movimentem até que nós chamamos de taxa de penemxpáo. E o segundo 2010 mais 270 milhóes de dólares a que totalizaráo 525 é o prémio sobre a populagáo. Em Angola, os prémios milhóes de dólares. sobre PIB tém atingido ou oscilado entre 1 e 2%. A maior parte dos países situa-se a volta de 2 %. Mas como já dissemos, o seguro depende do rendimento Quem é Femando Aguiar? das pessoas ou das empresas. É evidente que os países da América do Norte, da Europa e do Japáo, esses indi­ Fernando Jorge Julio de Aguiar é licen­ cadores chegam a atingir outros níveis de percentagens. ciado em Economia na Universidade Agosti­ Em Africa, o volume de receitas dos seguros sobre o nho Neto (UAN) e fez várias especializares PIB atinge 4,7% em média. Na América do Norte na área de seguros. Nasceu a 7 de Setembro atinge 7 %, na América Latina 2% e na Europa cerca de 1948 em Calulu (Kwan za - Sul). O seu de 9 %. Por exemplo, atinge 9,7 % e o Japáo primeiro emprego foi nos Servigos de Muni- bate o recorde com 10 %. Qualquer dia, a India tam­ cipalidade de Água e Electricidade (SMAE), bém poderá atingir níveis astronómicos, devido ao seu isto em 1968. Antes da independencia, fez crescimento global. a tropa colonial de 1969 a 1972, e mais tar­ de ingressa no Gabinete de Estudos da Se­ O mercado tem estado a crescer bastante. Neste mo­ cretaria de Estado do Planeamento. Depois mento analisando os pedidos que tém dado entrada no integrou-se no movimento político que ha- ISS existem novas inten^óes de mais operadoras que via no m om ento e entra depois ñas Forgas pretendem entrar no mercado? Armadas Populares de Libertagáo de Ango- Há um processo para a entrada ao mercado de mais lana (FAPLAS) onde term inou trabalhando uma seguradora e de mais urna correctora. O processo na alfabetizagáo e cultura e na DINAPROPE, já foi autorizado. Actualmente operam seis segurado­ uma empresa que comercializava carnes, ras devidamente autorizadas e licenciadas, seis socie­ ovos e frangos. Mais tarde, ingressa na Em­ dades correctoras e tres sociedades gestoras de fundos presa Nacional de Seguros de Angola de pensóes. (ENSA), UEE, em 1983, tendo transitado em Comissáo de Servigo para o Ministério das

Qual é o capital social exigido para a constituidlo de Finangas para, no ámbito do Programa de uma seguradora? Saneamento Económico e Financeiro (SEF), De acordo com a legislacáo vigente, o capital social elaborar os projectos da abertura do merca­ mínimo exigido é de 10 milhóes de dólares. do segurador em Angola, que resultou na criagáo de um Núcleo de Supervisáo de Se­

Falou-se muito de seguros e o mercado de fundo de guros, que posteriormente deu lugar a um pensóes? Gabinete que superintendia o mercado se­ Os fundos de pensóes estáo a evoluir. Apesar da ac- gurador. Este órgáo terminou na criagáo do tividade em Angola ter iniciado tardíamente, isto em Instituto de Supervisáo de Seguros (ISS). Ac­ 1998, com o Fundo de Pensóes Futuro; Neste momen­ tualmente, ocupa as fungóes de Director- to, temos entre 15 a 20 fundos de pensóes. O ISS está a Geral do ISS.

O Petróleo - 19 ■FT¡n ¡rcn rn i

Os desperdicios (residuos) oleosos Gestao de representam urna enorme perda de recursos, tanto sob a forma de desperdicios materiais, como de energía. Quanto mais residuos sao produzidos, maior é o desperdicio de recursos - e este é oleosos a questao central em torno da qual deve girar a solugáo do problema. Por: Manuel Xavier *

roduzir menos residuos, deve ser a prioridade nú­ ponsáveis pelo teor técnico e científico do plano de ges­ mero um de qualquer empresa e estar devida- táo de desperdicios e devem assegurar que os desperdicios mente enquadrada dentro da sua política de ges- entregues á terceiros sejam tratados de acordo com o re­ P táo ambiental. ferido regulamento. E inegável que o tratamento de desperdicios oleosos Os desperdicios devem ser classificados de acordo com tem evoluído positivamente no nosso país, por via de a análise de risco e o seu tratamento baseado no principio melhorias tecnológicas, de imposi^óes legáis e, sobretu- da reducáo, reutilizacáo, reciclagem ou devolu9áo aos for- do, pela importancia que o Ministerio dos Petróleos atri­ necedores. Contudo métodos adicionáis poderáo ser buí a essa actividade. igualmente considerados, tais como, incinera^áo, estabili­ O mais recente diploma legal, o Decreto executivo do zado, “landfarming” e outros, quando por razóes opera- Ministério dos Petróleos, n° 08/05, de 5 de Janeiro que cionais ou de seguranza, os primeiros náo sáo praticáveis. aprovou o regulamento sobre a Gestáo, remo5áo e de­ Outros procedimentos a serem observados estáo rela­ posito de desperdicios, estabelece as responsabilidades, cionados com o manuseamento, transporte e armazena- os critérios de classifica9áo e as normas de gestáo dos des­ mento de desperdicios e deixam orienta9Óes técnicas bas­ perdicios produzidos durante as operagóes petrolíferas. tante claras em termos de rotulagem, sinaliza9áo, especi- De acordo com o regulamen­ fica9áo das fichas de dados de seguraba, controlo dos to, o operador e as outras em­ registos sobre as quantidades e qualidades produzidas e presas petrolíferas sáo os res- tratadas, treinamento de pessoal e salvaguarda da saúde hum ana e da protec9áo do ambiente. Finalmente, o regulamento descreve algu- mas especifica9Óes técnicas para a concep9áo e encerramento de instala9Óes de tratamento e depósito de desperdicios. A utiliza9áo da me- lhor tecnología disponível, a seguraba, o cus- to e o beneficio ambiental, aquando da con- cep9áo da instala9áo e a elabora9áo de plano de abandono e restaura9áo do local de instala9áo antes do encerramento, sáo requisitos obriga- tórios a serem observados pelo operador e as outras empresas petrolíferas.

* Chefe de Departamento de Proteccáo do Ambiente do M INPET

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Sonango/aposta na melhoria do abastecimento de combustíveis

Por: Domingos Golombole

ara melhor servir na distribuido e na armazenagem de bustíveis no sentido de poder acompanhar combustível, a Sonangol tem um plano de investir 300 a dinámica do desenvolvimento em curso milhóes de dólares, na área dos combustíveis com vista no país. Na ocasiáo, o PCA da Sonangol- P atender á demanda. Aliás, esta é uma prioridade da companhia EP, anunciou que em 2007, o volume de para este ano, conforme disse o Presidente do Conselho de Ad- negocios da Sonangol pode atingir os 17 m inistra9áo da Sonangol- EP, Manuel Vicente, durante uma bilióes de dólares. Em relacáo aos lucros lí­ conferencia de imprensa, a propósito do 32° aniversário da quidos para 2007 podem chegar a 1, 3 bili­ companhia assinalado no dia 25 de Fevereiro de 2008. óes de dólares. Além disso, a companhia O plano visa melhorar a cadeia de abastecimento de com­ contribuiu em receitas fiscais do Estado

22 - O Petróleo com um biliáo e trezentos milhóes de dólar«s. Na altura, as con­ A Sonangol prevé ainda o incremento tas aínda náo estavam auditadas. da actividade de explora9áo por conta e Urna boa nova avanzada na cerimónia foi sobre a produ9áo risco da Sonangol, já que urna boa parte petrolífera. Angola registou um incremento considerável, ten- da explora9áo é feita por companhias es- do já atingido 1,9 milhóes de barris por dia. Em 2007, a pro- trangeiras. du 9áo era de 1, 7 milhóes de barris/dia. “A nossa inten9áo cingir-se-á na melho- Caso náo haja constrangimento de for9a maior, a produ9áo ria das condÍ9Óes de trabalho e seguraba do crude no país poderá atingir até o final de 2008, os 2 mi­ profissional e a certifica9áo em qualidade lhóes de barris por dia. da grande parte das instala9Óes, meios e Na refi nacáo está-se a trabalhar no plano de expansáo e mo- centros de trabalho”, garantiu Manuel Vi­ derniza9áo da Nova Refinaria de Luanda, com vista á dar maior cente, quando finalizava a fase introdutória capacidade e maior eficiencia. Em rela9áo a refinaria do Lobi- da conferéncia de imprensa. to, este ano as obras iniciam de facto. Quanto ao concurso para licita9áo de Manuel Vicente anunciou a implanta9áo de mais urna refi­ novos blocos, o Administrador da Sonan­ naria na cidade do Soyo, Zaire, com a capacidade de processar gol - EP, Syanga Abílio prevé uma prorro- 200 mil barris por dia. Esta refinaria poderá ser cedida aos pri­ ga9áo na data de entrega de propostas, que vados nacionais ou estrangeiros, desde que apresentem projec- estavam inicialmente aprazadas para dia 13 tos viáveis. de Mar90 de 2008. No quadro das actividades para 2008, a Sonangol vai pri­ Estiveram na cerimónia, o Administra­ mar pelo cumprimento e controlo a nivel nacional do desem- dor da Sonangol - EP, Mateus de Brito e o penho ambiental em toda cadeia de negocios. Ainda consta Administrador da Sonangol Distribuido­ repensar a visáo da Sonangol tendo em conta as possíveis opor­ ra, Carlos Veloso, bem como vários res- tunidades que a matriz energética mundial oferece em particu­ ponsáveis das diversas subsidiárias do Gru­ lar as fontes renováveis tais como os bio — combustíveis. po Sonangol.

Altos responsáveis do Grupo Sonangol, a ten to s a conferéncia de ¡mprensa.

O Petróleo - 23 O P re c o “ C e rto ”

Lembro-me perfeitamente, por ocasiáo da chamada "2a Guerra do G olfo", em 2003, quando os preqos estavam á volta dos $30,00 por barril, de alguns analistas terem afianzado com convicqáo que os preqos do petróleo bruto iriam alcanzar os $50,00 por barril. Por: Luís Neves* Uma "barbaridade!". "Isso é impensável!". em esta pequeña nota introdutó- Esta foi a reacqáo da quase ria á propósito dos actuais presos generalidade das pessoas na do petróleo bruto nos mercados r internacionais e das constantes interroga­ época. Efectivamente, re s e especulares que se fazem em torno desta matéria. Na verdade, inúmeras ve- tal nao aconteceu. Os pregos zes as pessoas se questionam acerca dos actuais níveis de presos, nomeadamente nao chegaram aos $50,00 até onde eles poderáo aumentar mais, ou, por barril. Hoje, porém, a eventualm ente, descer e, de qual o cha­ mado prefo “justo” hoje. vivermos uma realidade De facto, WTI, Brent e Dubai, as tres principáis ramas de referencia do mercado bem diferente, irónicamente, petrolífero mundial atingiram, recentemen- as previsóes dos outrora te, valores record aproximadamente na mes- ma altura. Por exemplo, no dia 3 de Janeiro "excomungados" economistas de 2008, o W TI, para entregas futuras, atin- giu pela primeira vez, os $100,09 por barril, pecariam por defeito!... rompendo uma “barreira” psicológica.

24-0 Petróleo m m m m

É quase unánime reconhecer-se que as recentes su­ o mercado petrolífero e de outras commodities, como o bidas do prego do petróleo foram despoletadas, prin­ ouro, por exemplo, exactamente devido á atractibili- cipalmente, por preocupares de natureza geopolíti­ dade gerada pela desvaió rizagáo da moeda americana. ca, designadamente, a crescente tensáo no Médio Outra razáo, defendida por alguns analistas, que Oriente e as recorrentes crises na Nigéria, e igualmen­ pode ajudar a explicar a recente escalada de precos, tem te pela conjugado de factores como a limitada capa­ a ver com o facto das reservas convencionais de petró­ cidade de refinagáo mundial, o colapso no mercado leo bruto em países com relativa estabilidade do ponto imobiliário sub-prime americano, o tempo frió no he- de vista político, estarem a tornar-se cada vez mais es- misfério norte e por algumas interrupgóes na produ- cassas e extremamente difíceis de descobrir e explorar, gáo, motivadas pelo mau tempo, sobretudo no Golfo e, consequentemente, os investimentos nos outros paí­ dos EUA e no Mar do Norte, evidenciando o facto de ses acarretam um “prego” maior a pagar, inerente ao que, num ambiente de limitada capacidade adicional risco político adjacente, e isso sem contar com a com- de produgáo de petróleo bruto e de níveis de inventá- plexidade tecnológica, que, per si, implica investimen­ rios decrescentes, os presos tornam-se demasiado vul- tos extremamente avultados. neráveis ao impacto causado pelas noticias de carácter Assim, talvez se explique porque razáo os precos au- económico, que poderáo indiciar a possibilidade de mentaram de $9,93 por barril, em 1998, para próximo futuros problemas do lado da oferta. dos $100,00 por barril, nos dias de hoje, um aumento A actual fraqueza do dólar americano tem jogado de aproximadamente 900% (ver gráfico). também um papel importante, pois, instiga os espe­ Segundo experts, a curva de pregos do petróleo bru­ culadores a direccionarem os seus investimentos para to é “estabelecida” de acordo com a percepgáo de que

S/bbl

100-1

90-

80-

70-

60-

50-

40-

30-

2 0 -

| 0 1 I I I I I I I I I I I I I I I I I I ...... I I I I I I I I ...... TI I I I I I I I I I I I I ...... I I I I I I I I I I I I I I I I I JMS JMS JMS JMS JMS JMS J MS JMS JMS J MS JMS J MS J MS 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007

Gráfico: Brent Datado, 1995 - 2007 / Fonte: Pearl Oil Ltd

O Petróleo - 25 “pre^o” é necessário para gerar investimentos sufi­ americano, segundo os quais, a taxa de desemprego cientes para originar um mercado equilibrado no nos EUA, a rondar os 5% (valor mais alto dos úti- longo prazo. mos dois anos), sugere que a sua economia estava a Há, no entanto, vozes que defendem que, devido enfrentar dificuldades em progredir ante os desafios á actual depreciado do dólar, moeda em que as impostos pelo já problemático mercado imobiliário transacfóes no mercado petrolífero sáo efectuadas e e pelos elevados presos do petróleo bruto. na qual os países produtores sáo pagos, a subida real Um outro assunto nada desprezível, bem pelo dos presos do petróleo bruto náo é, em rigor, táo contrário, relaciona-se com a “corrida” energética dramática assim, havendo mesmo alguns analistas que se vai intensificar em 2008 e anos seguintes, que afirmam existir um hiato de aproximadamente motivada pelas potencias emergentes como as do $50,00 dólares por barril, se se fizer a actualiza9áo cham ado BRIC (Brasil, Rússia, India e - um dos presos e a correspondente correc^áo monetária. mercado combinado de aproximadamente 2,9 bi- Aliás, este assunto foi discutido no 3o Simposio e lhóes de consumidores!), que se váo bater desenfre- na Reuniáo Ministerial, de 15 a 16 de Novembro de ada e ávidamente pela busca de petróleo bruto para 2007, adjacentes á IIIa Cimeira da OPEP, realizada alimentar as suas florescentes economías, e isso, em Riyadh, Arábia Saudita, e países como a Vene­ como >se calcula, impulsionará os pregos. zuela e o Iráo defendiam a necessidade dos presos de Estima-se que a procura de energia vai continuar petróleo dos Países Membros passarem a ser fixados a crescer e que o petróleo bruto vai continuar a de- em euros, em vez da divisa americana, ideia que, en­ sempenhar um papel de destaque na satisfi^áo das tretanto, acabou náo vingando. necessidades energéticas mundiais no futuro. Se­ Os investidores do mercado energético permane- gundo estimativas da OPEP, a economia global vai ceram atentos aos recentes relatórios do Governo registar taxas de crescimento anuais na ordem dos

26-0 Petróleo 3,5%, prevendo-se que a procura de petróleo bruto Embora seja ponto acente que, ainda que os pre- irá crescer de cerca de 83 milhóes de barris diários, gos do petróleo aumentem, os efeitos destes aumen­ nivel registado em 2005, para cerca de 118 milhóes tos na economia mundial náo seráo táo devastadores de barris diários, em 2030. O sector dos transportes como no passado, uma vez que as economías dos continuará a ser o principal impulsionador do au­ países desenvolvidos reduziram drásticamente a sua mento da procura. dependencia do petróleo bruto nos últimos 30 anos, Estas projecgóes enfatizam a necessidade de se principalmente por via do aumento da eficiéncia efectuarem investimentos substanciáis ao longo de energética e também por um ainda ténue uso de toda a cadeia da oferta, razáo pela qual, a seguranza fontes alternativas de energía. da procura e a estabilidade do mercado é uma im­ Náo é muito fácil, contudo, prever com exactidáo portante preocupado para os produtores, com a que níveis os pregos do petróleo bruto poderáo al- OPEP á cabega, exactamente para assegurar a rendi- cangar próximamente, e receio bem que, eventual­ bilidade desses investimentos. mente, nem mesmo os mais sofisticados modelos Em conclusáo, arrisco-me a referenciar que, o prego econométricos de previsáo o consigam fazer, na me­ “justo”, poderá ser o chamado prego de “equilibrio”, dida em que, existem variáveis exógenas, difíceis de ou seja, aquele que satisfaga tanto exportadores como prever e “manipular”, que tornam este exercício com­ importadores, e que no limite, náo gere correntes infla- plexo. cionistas generalizadas, inibidoras da procura e consu­ mo mundiais, que por arrastamento, qual efeito boo- 'Trader de Petróleo Bruto merang, deprimiriam os p regios do petróleo bruto. Representante Nacional de Angola na OPEP

Luanda-Angol

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Temos o prazer de aposentar aos estimados clientes a nossa lista de presos Wodelo Código Pre*o + Desp./ Importado

BT-5Q 25QOTD 4X4 C/S DIESEL MID (DA/AC/CD)______UA7M/ LAH------24.517 BT-5Q 25QOTD 4X4 C/S DIESEL MID (DA/AC/CP/ETO) ______UA7M/ 993------24.802 BT-5Q 25QOTP 4X4 C/D DIESEL MID (DA/AC/CD/JE) ______UA7S/ LBP------27.076 BT SO 25QOTD 4X4 C/D DIESEL MID (DA/AC/CD/JE/VE/FC)______UA7S/ LBN ------27.709 BT-SO 2500TD 4X4 C/D DIESEL MID (DA/AC/CD/JE/VE/FC/AB/ABS)______UA7S/ LBT------—------— 30.179 BT 50 2500TD 4X4 C/D DIESEL MID (DA/AC/CD/JE/VE/FC/AB/ABS/ETD/CV/PS/PI) UP75/ 964______^

E 2200 M in i Autocarro D iesel VAN______SJ52/ LAQ------23‘ 1 29 E 2200 MINlAUTOCARRO DIESEL. 15 LUGARES (DA/AC/RC) ...... SJ52/ LAH______...------28.008 f D* Dlitc(3o asistida | « j h (ondlclonadojcD-Teitor de COMPRO. Ráíio-cassele | VE: VWros eléctricos | FC ta l» centralizó | EID: Estrado 11 Jantes bpeclals | Air Bag | CV: Cata Vento | PS: Protector de stop e farol | Pl: Projector de insectos | ABS Cumprímentos de Fim de Ano

Ministério dos Petróleos (MINPET) realizou no dia adopgáo de políticas de preservagáo e re- 3 de Janeiro de 2008 a cerimónia de cumprímentos posigáo das reservas. de Fim de Ano em que o Ministro Desidério Costa Para o titular da pasta dos Petróleos é O fez as honras da casa. Convidou os responsáveis do MINPET importante a valorizagáo do Homem. e os Directores Gerais das companhias a abrirem o champanhe Por sua vez, em representagáo das compa- á sua saúde, forga e sinergia para os desafios que se colocam nhias que operam em Angola, o Administra­ para este ano. Urna das apostas do MINPET é a continua for- dor da Sonangol - EP, Syanga Abílio, garan- magáo e capacitagáo tecnológica dos trabalhadores ao servigo tiu que urna maior atencáo deverá ser dada a do sector petrolífero. No seu discurso, aplaudido pelos presen­ manutengáo das instalagóes e campos em tes, o Ministro ressaltou a integragáo de Angola na OPEP produgáo com vista a estender a sua vida útil, como sendo um dos factos relevantes registado em 2007, já bem como o controlo dos custos para melhor que Angola tem pautado a sua actividade produtiva numa ges­ rentabilizar os activos em fungió dos novos táo responsável dos recursos petrolíferos disponíveis e da blocos em offshore e onshore em licitagáo.

28 - O Petróleo Sedimentologia

Falamos muito recentemente sobre as badas sedimentares assim como da sua importancia no contexto da pesquisa e prospecqáo de jazigos de hidrocarbonetos. Torna-se deste modo pertinente fazer algumas aferéncias acerca da sedimentologia para que possamos compreender o valor que ela representa no estudo dos reservatórios de hidrocarbonetos.

Nunes Ringote *

lgumas literaturas clássicas re- devido ao facto dos sedimentos serem pre- / f ferem que, um dos pioneiros judiciais a projectos e operares de obras - J L no estudo da sedimentologia hidráulicas, assim como na conservado foi o Engenheiro Hidráulico Hans Al- das térras e outros recursos hídricos. bert Einstein, filho do famoso físico Al- A sedimentado náo é mais do que um bert Einstein. Hans defendeu a tese so­ processo de separado em que a mistura de bre o estudo dos fenómenos de trans­ dois líquidos ou de um sólido num líqui­ porte de materiais sólidos, ou seja, sedimentos nos rios que do é deixada em repouso por algum tempo resultou num modelo matemático conhecido como “Método ao fim do qual a fase mais densa, por ac^áo de Einstein” para o cálculo de transporte de sedimentos nos da gravidade deposita-se no fundo do reci­ rios, muito utilizado em Hidrología e em Sedimentologia, piente, ou seja ela sedimenta. mas que foi posteriormente modificado por outros tantos hi­ Náo nos esquejamos que a revolucáo dráulicos e hidrólogos, entre os quais o russo Kalinsky e o geológica que come^ou a pouco mais de 40 portugués Veiga da Cunha. anos com o desenvolvimento da tectónica de placas foi de grande impacto na evolu- d o do estudo da sedimentologia e da es­ Entáo, o que é a Sedimentologia? tratigrafía como disciplinas tendo sido in- Em simples palavras podemos definir a Sedimentologia como troduzido profundas mudanzas nos méto­ sendo o ramo das ciéncias geológicas que se dedica ao estudo das dos de estudos de rochas sedimentares. partículas de sedimentos derivados da erosáo de rochas ou de ma­ Essas mudanzas tiveram grandes reflexos teriais biológicos, que poderm ser transportados por um fluido, nos capítulos de: levando em conta os processos hidroclimatéricos com algum rele­ vo para a relado água/sedimento, ou outros aspectos geológicos. ■ Refinamento da crono-estratigrafia A importancia do estudo da sedimentologia no mundo é (estudo da idade absoluta das rochas),

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assim como na integrado de dados radiométricos, magneto- ferramentas para análise química e isotó­ estratigráficos e bio-estratigráficos. pica de minerais e rochas, para o exame dos respectivos minerais, fósseis e assim ■ Estudo de fácies e seus modelos dentro duma ciencia capaz determinar a textura das rochas e conse­ de explicar a origem das rochas. quen temente a idade das mesmas.

■ Desenvolvimento de modernos, conceitos de sistemas Qual é a aplicado dos deposicionais possibilitando a identificado de um conjunto estudos da sedimentologia de complexo de ambientes de deposijáo e seus productos e estratigrafía? formulados com base nos conceitos de sequéncias estratigráficas. Os estudos sedimentológicos e estrati­ gráficos estáo dirigidos para a compreen- ■ Evolu^áo de técnicas modernas de estratigrafía sísmica. sáo da origem e evolutpáo da térra através dos tempos, pois pelo seu intermédio ■ Revitaliza^áo de interesses em todas as formas de ciclos conseguimos ter a ideia de como era a tér­ estratigráficos e ciclicidade. ra a 100, 500, 2000 mil ou mesmo mi­ lhóes de anos. ■ Surgimento de poderosas técnicas de simulado numérica Qual era a posido relativa dos conti­ e modelam ento com putacional de evolu

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