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Sumário Capítulo 1 – Histórico e Inventário ...... 6  Objetivos do Plano ...... 7  Resumo do PAERJ 2002 ...... 8  Campo de Estudos do PAERJ 2017 ...... 10  Sistema Estadual de Aeroportos ...... 11  Inventário dos Aeroportos ...... 14 Capítulo 2 – Legislação ...... 77  Diretrizes Aeroportuárias ...... 77  Projetos de Aeródromos ...... 79  Plano de Zona de Proteção de Aeródromos ...... 80  Planos de Gerenciamento de Risco Aviário ...... 80  Plano de Zoneamento de Ruído ...... 81  Cadastramento de Aeródromo ...... 81  Plano de Emergência Aeronáutica em Aeródromo ...... 82  Tarifas Aeroportuárias ...... 83  Sistema Viário Periférico ...... 84  Relacionamento Urbano ...... 85  Diretrizes Ambientais ...... 85

Capítulo 3 – Demanda por Transporte Aéreo ...... 87  Introdução e Resumo ...... 89  Diretrizes Econômicas para a Demanda do Transporte Aéreo ...... 94  Previsões de Demanda para o Transporte Áereo ...... 98

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Capítulo 4 – Programa de Desenvolvimento de Aeroportos e Heliportos ...... 134  Aeroporto de ...... 137  Aeroporto de Búzios ...... 143  Aeroporto de ...... 144  Aeroporto de ...... 147  Aeroporto de Cantagalo ...... 152  Aeroporto de Itaboraí/Norte da Baixada Fluminense ...... 156  Aeroporto de ...... 160  Aeroporto de ...... 163  Aeroporto de Maricá ...... 167  Aeroporto de ...... 172  Aeroporto de Nova Iguaçu ...... 176  Aeroporto de ...... 179  Aeroporto de Resende ...... 186  Aeroporto de ...... 191  Aeroporto do Vale do Aço ...... 194  Heliporto da Barra da Tijuca ...... 200  Heliporto de Ilha Grande ...... 204  Heliporto de ...... 206  Heliporto do Parque de Flamengo / Rio de Janeiro ...... 210  Heliporto de Petrópolis/Itaipava ...... 214  Heliporto de Santo Antônio de Pádua ...... 218  Heliporto de Teresópolis ...... 222  Heliporto de Três Rios ...... 226  Heliporto de Visconde de Mauá ...... 230  Heliporto / Aeroporto Metroplolitano (Itaguaí/Seropédica) e Norte Fluminense ...... 234 Plano de Modernização dos Aeroportos e Heliportos do Estado do Rio de Janeiro RIO500 2

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Observações Gerais ...... 236  Instalações e Equipamentos necessários para as Unidades Existentes ...... 236  Aeroportos Federais ...... 236  Aeroportos e Heliportos Estaduais ...... 237  Heliportos e Aeroportos Privados e Municipais ...... 237 Programa de Desenvolvimento de Aeroportos e Heliportos ...... 237

Capítulo 5 – Análise do Impacto Econômico e Financeiro ...... 244 Premissas Assumidas Modelagem Financeira ...... 244  Previsões do Movimento do Transporte Aéreo ...... 244  Receitas Aeronáuticas ...... 245  Receitas Não-Aeronáuticas ...... 248  Despesas Operacionais ...... 251 Receitas Previstas, Despesas Operacionais e LAJIDA (ou EBITDA, na Sigla em Inglês) ...... 253 Viabilidade Financeira para Dois Novos Aeroportos na Região Metropolitada do Rio de Janeiro ...... 258  Investimentos em Bens de Capital e Serviço de Dívida ...... 260  Depreciação ...... 260  Impostos ...... 260  Capital de Giro ...... 260  Custo Médio Ponderado de Capital ...... 261 Análise de Impacto Econômico ...... 261  Impactos Diretos ...... 262  Impactos Indiretos, Induzidos e Catalizadores ...... 263

Capítulo 6 – Potencial de Exportação dos Estados Unidos ...... 264

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COMENTÁRIOS

Luiz Fernando de Souza (Governador do Estado do Rio de Janeiro) Nas sociedades modernas o uso regular da aviação é fator fundamental no desenvolvimento dos negócios, no apoio a emergências e no turismo. A oportuna atualização do Paerj, vem reafirmar o Rio de Janeiro como destino de excelência para investimentos em aeroportos e heliportos, cujas demandas e oportunidades ficam claramente detalhadas no estudo.

Rodrigo Vieira (Secretário de Estado de Transportes do Rio de Janeiro) O Paerj completa o planejamento setorial dos transportes no Rio de Janeiro, e se soma ao Pelc RJ/2045 - Plano Estratégico de Logística e Cargas do Estado, e ao Pdtu RJ - Plano Diretor de Transporte Urbano Metropolitano, facilitando assim a orientação dos investimentos necessários a rede de transportes sob responsabilidade estadual. Neste sentido, o conhecimento de planos de médio e longo prazos, aferece novas oportunidade de implementação de parcerias públicas e privadas para desenvolvimento e implementação de tais sistemas.

Delmo Pinho (Subsecretário de Estado de Transportes do Rio de Janeiro) Esta revisão ampliada do Paerj abre novas perspectivas para o desenvolvimento da aviação no Rio de Janeiro, ao vislumbrar o potencial do Estado para a instalação de novos centros de apoio e manutenção aeronáutica, ao uso sistemático da aviação como ferramenta de suporte a indústria, ao comércio, ao turismo e aos negócios em geral, bem como a dinamização da aviação regional. Neste sentido, dado ao intenso uso de helicópteros no apoio off shore no território fluminense, o plano incorporou um capítulo específico sobre a infraestrutura para atendimento a aeronaves de asas rotativas.

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AGRADECIMENTO USTDA O Plano Aeroviário do Estado do Rio de Janeiro - PAERJ faz parte do conjunto de projetos setoriais com planejamento de longo prazo, cuja versão original (1991/2010) foi aprovada pela Portaria do Ministério da Aeronáutica Nº 975/GM5, de 17/12/1990. A primeira revisão do PAERJ (2003/2022) foi aprovada pela Portaria do Comandante da Aeronáutica Nº 769-T/GC 5, datada de 31/10/2002. Essa segunda revisão do PAERJ com horizonte de planejamento 2013/2033, contou em sua elaboração com o apoio técnico-financeiro do Governo dos Estados Unidos da América, através da U. S. Trade & Development Agency - USTDA, aos quais queremos estender os nossos mais sinceros agradecimentos. A importância desse projeto para o Estado do Rio de Janeiro se traduz pela busca de condições diferenciadas de desenvolvimento, o que regularmente se verifica nas localidades que contam com transporte aéreo organizado, dotado de boa infraestrutura aeroportuária, que aliam segurança e volume crescente de usuários desses transportes. Organizar e investir em infraestrutura aeroportuária se torna cada vez mais uma necessidade inadiável das sociedades modernas e prósperas, atendendo demandas decorrentes do desenvolvimento do turismo e de negócios industriais e comerciais que se espraiam pela capital e pelo interior fluminense, exigindo deslocamentos rápidos e seguros de passageiros, o que só o transporte aéreo moderno pode oferecer. CONSIDERAÇÕES INICIAIS Este documento sintetiza as principais ações a serem desenvolvidas pelo setor aeroviário estadual, descrevendo de maneira sintética o planejamento da rede aeroportuária de interesse regional, para o horizonte dos próximos 20 anos. Com as melhorias e implantações previstas, pretende-se que o Rio de Janeiro conte com uma infraestrutura compatível com a pujança de sua economia, que cresce a passos largos para o interior. Paralelamente, vislumbra o delinear de uma rede de heliportos que atenderão complementarmente as áreas não servidas por aeroportos, bem como reorganizar esse transporte na Capital do Estado. A constituição de uma compacta e bem equipada rede de aeroportos no interior do Estado visa, entre outros objetivos, agilizar e tornar rotineiro o acesso de empresários, turistas, comerciantes e demais usuários a estas áreas, seja através da utilização de pequenas aeronaves particulares, táxi aéreo, linhas regulares de aviação ou voos de fretamento (charter) sistemáticos, procurando sempre aproximar tais regiões dos centros de decisão do país.

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No caso específico do Rio de Janeiro, destaca-se a necessidade de melhor atender as importantes áreas industriais existentes no interior, que carecem de ligação principalmente com São Paulo e com a cidade do Rio de Janeiro, além do segmento turístico, que no mundo inteiro vem crescendo a altas taxas, frequentemente em função da existência de pacotes turísticos, que englobam hospedagem, transporte aéreo, “transfer” de passageiros aeroporto-hotel e, eventualmente, atrações turísticas, oferecendo desta forma conforto, segurança, rapidez e preços relativamente reduzidos. Finalmente, há de se destacar a promulgação e operacionalização da Lei Federal n° 12.833, de 20 de junho de 2013, alterou a Lei 8.399, de 07/01/92, que instituiu o Fundo Nacional de Aviação Civil – FNAC. Os recursos do FNAC serão geridos e administrados pela Secretaria de Aviação Civil do Ministério dos Transportes, Portos e Aviação Civil ou, a seu critério, por instituição financeira pública federal, quando destinados à modernização, construção, ampliação ou reforma de aeródromos públicos. Ao logo dos últimos 30 anos, apoiado pelo Programa Federal de Auxílio a Aeroportos PROFAA, regido pela Lei Federal nº 8.399, alterada pela Lei nº 12.833, supracitada, além de recursos oriundos do próprio tesouro estadual e da iniciativa privada, foram implementadas várias obras e melhorias nos aeródromos de Resende, Paraty, Angra dos Reis, Cabo Frio, Nova Iguaçu, Maricá, Itaperuna, Saquarema e Santo Antônio de Pádua, sendo, entretanto, de fundamental importância à complementação e qualificação da infraestrutura aeroportuária, para que efetivamente apoie o desenvolvimento de tais regiões. Paralelamente, é importante destacar o grande crescimento que vem sendo observado na utilização de helicópteros tanto em voos turísticos, como em apoio a atividades de negócios em geral e mesmo em situações emergenciais ou em ações de segurança pública. CAPITULO 1 - HISTÓRICO E INVENTÁRIO No intuito de promover a equidade social e a eficiência econômica, o Governo do Estado do Rio de Janeiro vem coordenando esforços com o setor privado, a sociedade civil, outros setores de governo e organizações multilaterais buscando o interesse comum em produzir resultados positivos e sustentáveis para as atividades do transporte aéreo. É responsabilidade do Governo do Estado utilizar os recursos disponíveis para subsidiar o crescimento, garantindo investimentos públicos para promover integração regional e reduzir as disparidades econômicas e sociais. Neste aspecto, o transporte aéreo tem papel fundamental em apoio ao desevolvimento socioeconômico.

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O Plano Aeroviário do Estado do Rio de Janeiro de 2017, ou PAERJ 2017, constitui-se na atualização do atual plano aprovado pela Portaria nº 769/GC 5, de 31 de outubro de 2002. O PAERJ 2017 tem por objetivo rever o sistema de aeroportos e heliportos do Estado e apresentar as diretrizes e prioridades de investimentos que garantam o desenvolvimento justo e coerente no Estado. Este Capítulo está organizado nos seguintes tópicos:  Objetivos do Plano  Resumo do PAERJ 2002  Campo de Estudos do PAERJ 2017  Sistema Estadual de Aeroportos  Inventário dos Aeroportos  Legislação Ambiental.

OBJETIVOS DO PLANO Os objetivos do PAERJ 2017 são:  Apresentar as diretrizes para o desenvolvimento da infraestrutura aeronáutica do Estado, ou do sistema de aeroportos e heliportos, alinhadas a outros planos de desenvolvimento socioeconômico;  Permitir ao Estado acomodar demandas do transporte aéreo para curto, médio e longo prazos;  Determinar os investimentos necessários para o desenvolvimento para curto, médio e longo prazos;  Alinhar o Sistema de Aeroportos e Heliportos do Estado com as legislações aeronáuticas e ambientais aplicáveis, bem como garantir a conformidade com os padrões técnicos e legais, principalmente aos relativos à segurança operacional; e  Para aeroportos e heliportos dentro do escopo do PAERJ 2017, as propostas de desenvolvimento para as instalações existentes e a serem implantadas serão compatíveis com o papel definido para cada unidade e as demandas por transporte aéreo, existentes e futuras.

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RESUMO DO PAERJ 2002 O PAERJ 2002 contemplou um total de 19 unidades entre aeroportos e heliportos no Estado. As unidades então selecionadas para compor a rede estadual de aeroportos estão listadas a seguir:  Aeroportos Regionais: Cabo Frio, Itaperuna, Resende e Vale do Aço (/Piraí);  Aeroportos Metropolitanos: Baixada Norte Fluminense (Itaboraí) e Nova Iguaçu;  Aeroportos Locais: Angra dos Reis, Cantagalo, Itaguaí, Nova Friburgo (heliporto) e Teresópolis (heliporto);  Aeroporto Turístico: Ilha Grande (heliporto), Paraty/Costa Verde, Petrópolis (heliporto), e Visconde de Mauá (heliporto); e  Aeroportos Complementares: Maricá, Santo Antônio de Pádua (heliporto), Saquarema e Três Rios (heliporto). Existiam ainda, cinco aeroportos operados pela INFRAERO ou concedidos à iniciativa privada pelo Governo Federal (aeroportos Internacional do Rio de Janeiro/Galeão, Santos Dumont, Jacarepaguá, Campo dos Goytacazes e Macaé), além de sete aeroportos privados, que foram identificados, mas não incluídos no estudo.

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FIGURA 1.1 – REDE ESTADUAL DE AEROPORTOS E HELIPORTOS – PAERJ 2002

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CAMPO DE ESTUDOS DO PAERJ 2017 As unidades aeroportuárias incluídas no PAERJ 2017 foram identificadas com base em critérios socioeconômicos e geográficos, e nas condições da infraestrutura aeroportuária, incluindo:  Aeródromos Públicos Homologados;  Aeródromos incluídos na Rede Estadual de Aeroportos e Heliportos do PAERJ 2002; e  Novos potenciais aeroportos e heliportos, com base nas demandas econômicas, sociais e políticas, bem como identificados em estudos e programas para o transporte aéreo, elaborados anteriormente. Com algumas excessões, aeródromos privados não estão incluídos no campo de estudos do PAERJ 2017. Os investimentos necessários para o desenvolvimento dessas unidades aeroportuárias são de responsabilidade dos proprietários (Código Brasileiro de Aeronáutica, Lei Nº. 7565, de 19 de dezembro de 1986). No entanto, se o Estado tiver interesse sobre infraestruturárias aeroportuárias privadas existentes, é possível que um aeródromo privado se torne uma unidade aeroportuária, atendendo ao serviço público por objetivos estratégicos ou socioeconômicos. As diretrizes de desenvolvimento do Sistema Estadual de Aeroportos e Heliportos, apresentadas neste Plano, estão definidas para um horizonte de planejamento de 20 anos (2013 a 2033). A recomendação de implementação, expansão e adequação de unidades aeroportuárias será indicada no horizonte de médio prazo, de forma a atender a demanda prevista para 2024. No entanto, os requisitos de desenvolvimento identificados neste Plano para o horizonte de longo prazo são considerados diretrizes estimativas. Por último, revisões constantes são fundamentais para o processo contínuo do planejamento do transporte aéreo. Todos os documentos de planejamento devem ser revisados periodicamente – aproximadamente a cada cinco ou dez anos, ou quando (a) condições e perspectivas futuras forem mudadas por eventos que não puderam ser previstos no período de planejamento atual, ou (b) se o Governo Estadual indicar mudanças ou restrições que afetem os horizontes de planejamento do Plano.

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SISTEMA ESTADUAL DE AEROPORTOS – PAERJ 2017 O resumo da estrutura e classificação do Sistema Estadual de Aeroportos é apresentado a seguir: Estrutura do Sistema Estadual de Aeroportos Os aeroportos do Estado são organizados, ou agrupados, quanto ao interesse federal, estadual, municipal e privado.  Aeroportos de Interesse Federal. Aeródromos que são de responsabilidade administrativa e operação federal ou concessionados à iniciativa privada, que atendem ao tráfego aéreo internacional e/ou doméstico; aeródromos de importância para a segurança nacional; ou aeródromos que atendem a localidades remotas, não servidas por outro modo de transporte.  Aeroportos de Interesse Estadual. Aeródromos que são de responsabilidade administrativa e operação do Estado e que atendam, ou onde esteja previsto atender, o tráfego aéreo regular; aeródromos onde não esteja previsto o tráfego regular, mas haja relevância socioeconômica; ou aeródromos que sejam importantes para a integração e conexão com outras regiões do estado ou do país.  Aeroportos de Interesse Municipal. Aeródromos localizados em municípios que não tenham relevância socioeconômica em nível estadual, mas atendem à estas comunidades por meio da operação da aviação geral.  Aeroportos de Interesse Privado. Aeródromos que são de responsabilidade administrativa e operação privada e que atendam à aviação geral. Classificação dos Aeroportos do Sistema Os aeródromos do Estado também são classificados quanto à função que desempenham no sistema, que é definida, principalmente, pelo tipo e volume de tráfego existente e/ou previsto. A Tabela 1-1 apresenta a classificação dos aeródromos do Estado.  Aeroportos Internacionais. Aeroportos que são portões de entrada e saída do tráfego aéreo internacional, onde existe a disponibilidade de serviços de alfândega, polícia federal e saúde pública, demais serviços análogos além de voos domésticos.  Aeroportos Nacionais. Aeroportos localizados nas capitais estaduais ou grandes centros metropolitanos, cujas instalações estão adequadas ao atendimento do tráfego aéreo regular.  Aeroportos Regionais. Aeroportos que atendem às áreas de interesse regional e/ou estadual, servindo ao tráfego aéreo regular em ligações com grandes centros metropolitanos ou capitais estaduais, bem como aquelas de potencial socioeconômico compatível.

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 Aeroportos Metropolitanos. Aeroportos que desempenham a função de atender o crescimento da aviação geral em áreas metropolitanas, e que permitam aos aeroportos principais atender ao tráfego regular internacional e doméstico.  Aeroportos Locais. Aeroportos atendendo exclusivamente à operação de aeronaves de pequeno porte/aviação geral servindo à economia local.  Aeroportos Complementares. Aeroportos que não possuem demanda por transporte aéreo representativa, mas desempenham a função de atender a localidades remotas que tenham, ou não, outros modos de transporte disponíveis.  Aeroportos Turísticos. Aeroportos destinados a atender ao transporte aéreo relacionado à indústria do turismo, principalmente aos voos charters. O tráfego aéreo regular poderá também operar em tais aeroportos, apesar de que este tipo de tráfego seria tipicamente relativo às operações de voos charters.  Aeródromos Offshore. Aeródromos onde opere, principalmente, o tráfego aéreo relacionado à exploração de petróleo/gás em plataformas oceânicas. Financiamento do Sistema de Aeroportos do Estado Os aeroportos de interesse estadual são elegíveis a receber recursos do Fundo Nacional de Aviação Civil (FNAC), que foi inicialmente instituído pela Medida Provisória nº. 527, de 18 de março de 2011 (convertida na Lei nº. 12.462, de 4 de agosto de 2011), posteriormente alterada pela Medida Provisória nº. 551, de 22 de novembro de 2011 (convertida na Lei nº. 12.833, de 20 de junho de 2013). Estas leis estabelecem a regulamentação sobre a aplicação de recursos financeiros para o sistema de aviação civil. O propósito dos recursos do FNAC é desenvolver e financiar a indústria/setores da aviação civil e as infraestruturas aeroportuária e aeronáutica. O Programa Federal de Auxílio a Aeroportos (PROFAA) está incluído no FNAC e tem por objetivo a aplicação de recursos financeiros para a construção, reforma e implantação de equipamentos em aeroportos regionais e de interesse estadual.

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TABELA 1-1 – CLASSIFICAÇÃO DOS AEROPORTOS DO SISTEMA Interesse Aeródromo Classificação Federal Campos dos Goytacazes Regional Galeão / Rio de Janeiro Internacional

Jacarepaguá Metropolitano

Macaé Regional

Santos Dumont / Rio de Janeiro Nacional

Estadual Angra dos Reis Regional Barra da Tijuca Metropolitano Cabo Frio Regional

Cantagalo Local Ilha Grande H/P Turístico Baixada Norte Fluminense (Itaboraí) Metropolitano Itaperuna Regional

Lagoa Rodrigo de Freitas H/P Estadual Metropolitano

Maricá Metropolitano

Metropolitano (Itaguaí/Seropédica) Metropolitano Norte Fluminense H/P Local Nova Iguaçu Metropolitano

Nova Friburgo H/P Local Paraty (Costa Verde) Turístico

Parque do Flamengo H/P Metropolitano Petrópolis (Itaipava) H/P Turístico Resende Regional

Resende (Visconde de Mauá) H/P Turístico Santo Antônio de Pádua H/P Complementar Saquarema Complementar

Teresópolis H/P Local Três Rios Complementar Vale do Aço (Volta Redonda/Piraí) Regional Municipal Miracema Complementar Lagoa Rodrigo de Freitas H/P Turistico Turístico (*) Privado Búzios (Umberto Modiano) Regional Obs: (*) Aeroporto privado aberto ao público H/P = Heliporto

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INVENTÁRIO DOS AEROPORTOS Este tópico apresenta o resumo dos inventários dos aeródromos do PAERJ 2017. As informações dos inventários incluem dados gerais disponíveis relativos à infraestrutura, bem como o potencial de expansão dos sítios existentes para acomodar a demanda futura no horizonte de planejamento de 20 anos. As seguintes informações são apresentadas para cada aeroporto:  Dados Físicos e Operacionais. Informações gerais sobre os aeródromos e suas instalações/componentes, incluindo também a descrição sobre os possíveis obstáculos às operações aéreas.  Informações Gerais e Configuração. As informações gerais dos aeródromos incluem o código OACI, propriedade, administração, altitude, temperatura de referência, código de referência do aeródromo, conforme disposto no RBAC Nº. 154, de 11 de maio de 2009. Os componentes físicos incluem a área de movimento, instalações dos terminais, auxílios à navegação e serviços de apoio, tais como serviços de prevenção, salvamento e combate a incêndio e serviços de abastecimento de combustível.  Obstáculos às Operações Aéreas. Os obstáculos são relativos às elevações naturais dos terrenos, impedimentos geográficos, e/ou objetos localizados nas Superfícies Limitadoras de Obstáculos, que tenham altura superior aos gabaritos fixados. No que se refere às Superfícies Limitadoras de Obstáculos, Faixa de Pista, Superfícies de Aproximação, de decolagem e de transição, as mesmas foram consideradas para identificar os obstáculos existentes, de acordo com o que preconiza a Portaria 1.565/GC3, de 15 de outubro de 2015 (do Comando da Aeronáutica). As figuras apresentadas neste documento mostram em escala gráfica a configuração de cada um dos aeródromos existentes em 2015. As configurações enfatizam as áreas de movimento, incluindo pistas de pouso e decolagem, pistas de táxi, e pátio de estacionamento de aeronaves, que são apresentados para cada um dos doze aeroportos contidos neste Plano (Angra dos Reis, Búzios, Cabo Frio, Campos, Itaperuna, Macaé, Maricá, Miracema, Nova Iguaçú, Paraty, Resende e Saquarema), além dos aeroportos Internacional do Rio de Janeiro (Galeão), Jacarepaguá e Santos Dumont.

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Aeroportos de Interesse Federal Os aeroportos a seguir estão sob a administração da INFRAERO ou sob concessão federal a iniciativa privada:  Cidade do Rio de Janeiro o Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro/Galeão – Antônio Carlos Jobim (SBGL), localizado no bairro da Ilha do Governador, na cidade do Rio de Janeiro. o Aeroporto de Jacarepaguá (SBJR), localizado na região oeste da cidade do Rio de Janeiro. o Aeroporto Santos Dumont (SBRJ), localizado no centro da cidade do Rio de Janeiro  Interior do Estado o Aeroporto de Campos dos Goytacazes (SBCP) o Aeroporto de Macaé (SBME) Tendo em vista que os planos diretores dos aeroportos da INFRAERO estão em fase de finalização e/ou em processo de aprovação pela ANAC, a revisão de seus Planos de Zona de Proteção de Aeródromos e Planos de Zoneamento de Ruído não estavam disponíveis durante a elaboração do PAERJ 2017.

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FIGURA 1-2 - REDE DE AEROPORTOS DE INTERESSE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO – PAERJ 2017

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Os aeroportos a seguir são de interesse do Governo do Estado do Rio de Janeiro.

 Angra dos Reis (SDAG). Administrado pelo Estado / SETRANS, concessionado à iniciativa privada, está localizado às margens da Enseada do Japuíba, no Município de Angra dos Reis.  Aeroporto Internacional de Cabo Frio (SBCB). Administrado pela prefeitura, concessionado à iniciativa privada, está localizado na Praia do Sudoeste, às margens da Lagoa de , no Município de Cabo Frio.  Aeroporto de Itaperuna (SDUN). Administrado pela Prefeitura está localizado próximo ao centro da cidade de Itaperuna, às margens do Rio Muriaé.  Aeroporto de Maricá (SDMC). Administrado pela Prefeitura, localizado dentro da área urbana, às margens da Lagoa de Maricá.  Aeroporto de Nova Iguaçu. Administrado pela Prefeitura, localizado dentro da área urbana, junto à rodovia BR 116. Atualmente encontra-se interditado.  Aeroporto de Paraty (SDTK). Administrado pela Prefeitura, localizado dentro da área urbana, junto à rodovia BR 101.  Aeroporto de Resende (SDRS). Administrado pela Prefeitura, localizado dentro da área urbana, no bairro Jardim Jalisco.  Aeroporto de Saquarema (SDSK). Administrado pela Prefeitura, localizado dentro da área urbana, às margens da Lagoa de Saquarema. Os aeroportos da rede estadual (Figura 1-2) serão apresentados por ordem alfabética. As Tabelas 1-2 e 1-3 apresentam um resumo dos componentes físicos e operacionais dos aeroportos.

Aeroportos Privados e Municipais Existem diversos aeródromos privados no Estado do Rio de Janeiro. No entanto, a maioria são unidades limitadas, com operações anuais inexpressivas, comparadas aos aeroportos listados acima. Portanto, por não serem de interesse público, os aeroportos privados a seguir não foram incluídos no PAERJ 2017: Brigadeiro Francisco Pinto de Moura, Fazenda Pedra Branca, Fazenda Porto Bello, (), Ponto do Costa e Tosana.

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Os dois aeroportos seguintes estão incluídos no PAERJ 2017 pelo intereresse do Estado em aproveitar suas infraestrestruturas com propósitos estratégicos e socioeconômicos: Aeroporto de Miracema, operado pelo Governo Municipal, e o Aeroporto de Búzios (Umberto Modiano), de operação privada. O resumo dos componentes físicos e operacionais dos aeroportos de Miracema e Búzios são apresentados nas Tabelas 1-2 e 1-3.

Heliportos A seguir, os três principais heliportos em operação no Estado do Rio de Janeiro:  Heliporto Estadual da Lagoa Rodrigo de Freitas. Este heliporto é operado pelo Estado do Rio de Janeiro, em apoio à operação de aeronaves em atendimento às atividades de governo, incluindo polícia, corpo de bombeiros e viagens oficiais.  Heliporto Municipal da Lagoa Rodrigo de Freitas. Este heliporto é operado pela Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro e é o principal aeródromo de apoio ao turismo do Rio de Janeiro.  Cabo de São Tomé. Este heliporto é de propriedade e operação privada da PETROBRÁS, e é usado em apoio às operações de helicópteros para as plataformas de petróleo em alto mar. Contudo, este heliponto não integrará a rede de aeródromos do PAERJ 2017. Não foram coletadas informações de invetário detalhadas para estes três heliportos do Estado.

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LEGENDA DOS DADOS DE INVENTÁRIO

TREF – Temperatura de Referência do Aeródromo S6 – Sinais de guia de táxi

CRA – Código de Referência de Aeródromo S7 – Espera EPTA – Estação Prestadora de Serviços de L1 – VASIS Telecomunicações e de Tráfego Aéreo PAA – Parque de abastecimento de aeronaves L2 – Luzes de identificação de cabeceira

PF – Gasolina de Aviação L3 – Luzes laterais de pista

TF – Querosene de Aviação L4 – Luzes de cabeceira e final de pista

CGC – Casa do guarda-campo L5 – Luzes de eixo de pista

FR – Farol rotativo L6 – Luzes de balizamento de emergência

KF – Casa de força L7 – Luzes laterais de táxi

KJ – Casa de transmissores L8 – Iluminação de pátio

S1 – Sinais designadores de pista L9 – Luzes de obstáculos

S2 – Sinais de cabeceira de pista LIO – Farol de identificação de aeródromo

S3 – Sinais de eixo de pista L11 – PAPI

S4 – Sinais de faixas laterais de pista L12 – AVASIS

S5 – Sinal identificador de aeródromo

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TABELA 1-2 – RESUMO DOS PRINCIPAIS COMPONENTES AEROPORTUÁRIOS

Área de Movimento Pista de Pouso e Natureza Estacionamento Saída Pátio TEPAX. Aeródromo Decolagem do Piso 2 de Veículos Outras Edificações (m ) 2 Dimensões Dimensões 2 (m ) Suporte Dimensões (m) Área(m ) (m) (m) 85 X 18 150 X 80 12.000,00 Angra dos Reis 913 x 30 14/F/B/Y/T Asfalto 121,94 300 PAA:1; Edificações:1 40 X 14 78 X 46 3.588,00 Búzios 1.300 x 30 13/F/C/Y/U 140,40 x 20 100 x 60 6.000,00 Asfalto 324 - KF:1 312 x 23 PAA:1; KF:1; Depósito:1; Cabo Frio 2.550 x 45 76/F/C/X/T Irregular 56.876,00 Asfalto 2.200 2.180 156 x 23 Hangares:7; TECA PAA:1; CGC;1; KF:1; Campos dos 1.544 x 30 29/F/A/X/T 90 x 23 150 x 90 13.500,00 Asfalto 540 978 Residências:1; Aeroclube:1; Goytacazes Hangares;3; TECA Itaperuna 1.200 x 30 13/F/A/X/T 90 x 18 100 x 60 6.000.00 Asfalto 223.3 270 CGC:1 PAA:1; CGC;1; KF:1; Macaé 1.200 x 30 8/F/B/X/T 71,5 x 15 (3) Irregular 80.957 Asfalto 2.800 3.600 Residência:1; Depósito:1; Hangares:3 Depósitos:1; Hangares:3; Maricá 1.190 x 30 13/F/A/X/T 110 x 10 Irregular 10.129,00 Asfalto 200 375 Edificações:1 5,700kg/0.62 Nova Iguaçu 1.200 x 30 264 x 8 67 x 55 4.785,00 Asfalto -- 1.000 Depósitos:1; Hangares:3 MPa Paraty 700 x 23 8/F/B/X/T 38,5 X 15 120 X 60 7.200,00 Asfalto 133.30 - PAA:1 CGC: 1; Depósitos: Resende 1.300 x 30 13/F/C/Y/U 120 X 15 100 X 75 7.500,00 Asfalto 120 385 5;Edificações: 2; Garagens: 1; Hangares:4 Saquarema 905 x 40 8/F/C/Y/U Irregular Grama - -

Legenda: CGC – Casa do guarda-campo KF – Casa de força PAA – Posto de abastecimento de aeronaves KJ – Casa de transmissores TECA – Terminal de Carga

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TABELA 1-3 – RESUMO DAS INFORMAÇÕES GERAIS, EQUIPAMENTOS E SERVIÇOS

OACI Indicador Altitude TREF Tipo de Área Equipamentos de Proteção ao Aeródromo o Designador Código/Tipo de Combustível OACI (m) ( C) Utilização Patrimonial (ha) Voo/Auxílios Visuais Operação Angra dos Reis SDAG 3 31,8 10/28 1 VFR Aviação Geral 88,.3 Biruta S1 S2 S3 S4 S6 S7 TF Informação não Biruta FR L3 L4 L7 L11 (07) S1 S2 S3 Búzios SBBZ 3 - 07/25 2 IFR Aviação Geral Não obtida S6 S7 Av. Regular Off Biruta FR NDB L3 L4 L7 L8 L11 (10-28) Cabo Frio SBCB 7 32,1 10/28 3 IFR 167,2 PF / TF Shore S1 S2 S3 S4 S6 S7 Campos dos Aviação Biruta FR L2 L3 L4 L7 L8 L11 (07-25) SBCP 17 31 07/25 2 IFR 95,7 PF / TF Goytacazes Regular S1 S2 S3 S4 S6 S7 Itaperuna SDUN 125 31,7 06/24 2 VFR Aviação Geral 41.,27 Biruta S1 S2 S3 S4 S6 S7 Não Av. Regular Off Biruta FR NDB L2 L3 L4 L7 L8 Macaé SBME 2 32 06/24 2 IFR 48 TF Shore L11 (06-24) S1 S2 S3 S4 S6 S7 Maricá SDMC 4 31,9 08/26 2 VFR Aviação Geral 24,.92 Biruta S1 S2 S3 S4 S5 S6 S7 Não

Nova Iguaçu SDNY 50 31,6 11/29 2 VFR Aviação Geral 78.,1 Biruta S1 S2 S3 S4 Não

Paraty SDTK 3 29,5 10/28 1 VFR Aviação Geral 13 Biruta S1 S2 S3 S4 S6 S7 PF / TF

Resende SDRS 402 29,5 08/26 2 VFR Aviação Geral 117 Biruta S1 S2 S3 S4 S6 S7 PF / TF

Saquarema SDSK 8 31,8 14/32 1 VFR Aviação Geral 40 Biruta S2 S4 Não

Legenda: S3 – Sinais de eixo de pista L5 – Luzes de eixo de pista TREF – Temperatura de Referência do Aeródromo S4 – Sinais de faixas laterais de pista L6 – Luzes de balizamento de emergência CRA – Código de Referência de Aeródromo S5 – Sinal identificador de aeródromo L7 – Luzes laterais de táxi EPTA – Estação Permissiionária de Telecomunicações e Tráfego Aéreo S6 – Sinais de guia de táxi L8 – Iluminação de pátio PF – Gasolina de Aviação S7 – Espera L9 – Luzes de obstáculos TF – Querosene de Aviação FR – Farol rotativo LI0 – Farol de identificação de aeródromo S1 – Sinais designadores de pista L1 – VASIS L11 – PAPI S2 – Sinais de cabeceira de pista L2 – Luzes de identificação de cabeceira L.12 – AVASIS L3 – Luzes laterais de pista L4 – Luzes de cabeceira e final de pista

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AEROPORTO DE ANGRA DOS REIS. O Município de Angra dos Reis, localizado na Baía da Ilha Grande, está distante 150 km da Cidade do Rio de Janeiro com acesso pela rodovia federal BR-101. Seu aeroporto está a cerca de 3 km ao norte do centro da cidade, em área de terreno predominantemente plano, localizado na Baía de Japuíba, apresentando limitações ao desenvolvimento da infraestrutura existente em função da proximidade da área urbana e topografia acidentada. A ampliação da pista está limitada na direção da cabeceira 28 pela urbanização, tendo como única alternativa a ampliação no prolongamento da cabeceira 10, em aterro pela enseada da Baía de Japuiba. O aeródromo de Angra dos Reis é administrado pelo Estado do Rio de Janeiro, e operado pela empresa Angra Aero-Portos Ltda., a partir de setembro de 2005, por meio de contrato de concessão, objeto do Processo Administrativo nº E-10/670/2004. Trata-se do aeroporto que atende a um dos principais pólos turísticos do Estado, reconhecido nacional e internacionalmente pela beleza de sua baia, águas cristalinas e natureza exuberante. Por apresentar nos meses de verão intensa movimentação, até 1.500 pousos e decolagens/mês, necessita prioritariamente da implantação de uma rotina de operação, além da adequação de instalações para recepcionar voos charters sistemáticos, ou mesmo linhas regulares de aviação regional, além da ampliação da estrutura física para melhor atender à pequena aviação executiva de turismo. Entre suas principais necessidades, destacam-se ainda a viabilização de um acesso rodoviário direto da BR 101 ao aeroporto, ampliação da pista de pouso e pátio de aeronaves, além da construção de um novo terminal de passageiros compatível com a demanda atual, construção de Pier e da implantação de controle do trafego aéreo da região Angra/Paraty. A complexa climatologia da região, aliada a inexistência de equipamentos de apoio e controle operacional, já implicou na ocorrência de diversos acidentes aéreos fatais na área. Tais fatos indicam a necessidade de instalação de auxílios no aeroporto, tal como Procedimento de Aproximação e de Saída por Instrumentos com o uso do Sistema Global de Navegação por Satélite (GNSS), que permitiria voos IFR, além de Estação de Telecomunicações/Meteorologia, que melhorariam os deslocamentos aéreos. O nível de sua infraestrutura é bom, constituindo-se de pista de pouso, pátios principal e secundário de aeronaves e duas pistas de táxi, revestidos em CBUQ em bom estado de conservação.

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FIGURA 1-3 – AEROPORTO DE ANGRA DOS REIS – LOCALIZAÇÃO

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FIGURA 1-4 – AEROPORTO DE ANGRA DOS REIS – CONFIGURAÇÃO GERAL

01 – PISTA DE POUSO E DECOLAGEM 04 – TERMINAL DE PASSAGEIROS

02 – SAÍDAS DE TÁXI 05 – ESTACIONAMENTO DE VEÍCULOS 03 – PÁTIO DE ESTACIONAMENTO DE AERONAVES

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Nome do Aeródromo: ANGRA DOS REIS 3. ÁREA TERMINAL 1. CARACTERÍSTICAS GERAIS Terminal de Passageiros Tipo: linear Tipo: Público Designador ICAO: SDAG Nº. de Pavimentos: 1 Área: 121,94m2 Altitude: 3m (10ft) Temperatura de Referência. 31.8 0C Tipo de Construção: alvenaria e cobertura de fibrocimento

ICAO - Código de Pista e Operação: 2 Gradiente de Pista: 0.0% Estacionamento de veículos Área: 300m 1VFR Proprietário: Área Patrimonial: 88.3 ha Número de vagas: 12 Pavimento: ASFALTO União / Outorgado ao Governo do RJ Administrador: Tipo de Operação: VFR Diurna 4. ÁREA DE APOIO E SERVIÇOS Governo RJ/Angra Aero-Portos Coordenadas Geográficas: Lat 22o58’31”S, Long. 044o18’26”W. SESCINC Categoria: Não 2. ÁREA DE MOVIMENTO Características: Pista de Pouso e Decolagem Rumo Magnético: 10/28 Abastecimento de Combustível Tipo: TF 15.000 litros

Dimensões: 913m x 30m Tipo de Pavimento: ASFALTO Características: abastecimento na bomba pátio aeronaves secundário ICAO - Código de Pista e Suporte: PCN 14/F/B/Y/T Operação:1VFR Quantidade e Tipo: 2 pistas de táxi Pistas de Táxi Outras Instalações Hangares: Não (saída) Características: ligação entre pista de pouso e os pátios de aeronaves Depósito: Sim Casa de Força: Não Dimensões: 85m x 18m / 40m x 14m Gurada Campo: Não Residência: 58,86m² (escritório) Pavimento: Asfalto Suporte: PCN 14/F/B/Y/T e 5/F/B/Y/T 5. AUXÍLIOS À NAVEGAÇÃO Dimensões: 150m x 80m (12,000m2) e Pátio de Aeronaves 2 VOR: Não NDB: Não 78m x 46m (3,588m ) Pavimento: Asfalto Suporte: PCN 14/F/B/Y/T e 5/F/B/Y/T CMA: Não Balizamento: Não Características: compatível com ANACCódigo 2C TWR: Não Biruta: Sim Tipos de Aeronaves: Leves/aviação geral Obstáculos na Zona de Proteção: Não

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AEROPORTO DE BUZIOS (UMBERTO MODIANO). Inaugurado em 1988, o Aeroporto Umberto Modiano é dedicado à aviação geral. Em 11 de julho de 2012, o aeroporto foi fechado pela exigência da Agência Nacional de Aviação Civil, por apresentar infraestrutura precária. Em 1º de setembro de 2014, o aeroporto recebeu autorização para começar a receber aeronaves de pequeno porte, como jatos executivos, táxis aéreos e helicópteros. O aeroporto esteve desativado, sem operações comerciais e privadas, apresentando problemas no pavimento da pista de pouso e decolagem, pista de táxi e pátio de aeronaves. Em 2016 o aeroporto teve sua pista de pouso e decolagem restaurada e foi reaberto ao tráfego aéreo. Informações Técnicas:  ICAO: SBBZ  Tipo: Aeródromo  Latitude: 22º 45'58S  Longitude: 41ºC 57' 56 W  Operação: VFR Diurna, IFR Diurna/Noturna  Pista de Pouco de Decolagem  Designação: 07/25  Comprimento/Largura: 1300m/30m  Portaria - Ano: 0716-2015  Resistência: 13/F/C/Y/U

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FIGURA 1-5 – AEROPORTO DE BÚZIOS (UMBERTO MODIANO) – LOCALIZAÇÃO

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FIGURA 1-6 – AEROPORTO DE BÚZIOS – CONFIGURAÇÃO GERAL

01 – PISTA DE POUSO E DECOLAGEM 04 – TERMINAL DE PASSAGEIROS 02 – SAÍDAS DE TÁXI 05 – ESTACIONAMENTO DE VEÍCULOS 03 – PÁTIO DE ESTACIONAMENTO DE AERONAVES

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Nome do Aeródromo: Armação de BÚZIOS - UMBERTO MODIANO 3. ÁREA TERMINAL 1. CARACTERÍSTICAS GERAIS Terminal de Passageiros Tipo: linear Tipo: Público Designador ICAO: SBBZ Nº. de Pavimentos: 2 Área: 324m2 Altitude: 3m (10ft) Temperatura de Referência: 31.8 0C Tipo de Construção: alvenaria e cobertura de fibrocimento

ICAO - Código de Pista e Operação: 2 Gradiente de Pista: 0.0% Estacionamento de veículos Área 500m VFR Diurna, IFR Diurna/Noturna Proprietário: Área Patrimonial: Não Obtida Número de vagas:20 Pavimento terra Rural e Colonização S/A Administrador: Tipo de Operação: 4. ÁREA DE APOIO E SERVIÇOS Rural e Colonização S/A VFR Diurna, IFR Diurna/Noturna Coordenadas Geográficas: Lat 22o45’58”S, Long. 041o57’56”W. SESCINC Categoria: Não 2. ÁREA DE MOVIMENTO Características: Pista de Pouso e Decolagem Rumomagnético: 07/25 Abastecimento de Combustível Tipo: Não

Dimensões: 1.300m x 30m Tipo de Pavimento: ASFALTO Características: ICAO - Código de Pista e Operação: Suporte: PCN 13/F/C/Y/U VFR Diurna, IFR Diurna/Noturna Quantidade e Tipo: 1 pista de táxi Pistas de Táxi Outras Instalações Hangares: Não (saída) Características: ligação entre pista de pouso e o pátio de aeronaves Depósito: Não Casa de Força: Sim Dimensões: 140,40m x 23m Guarda Campo: Não Residência: Não Pavimento: Asfalto Suporte: PCN 13/F/C/Y/U 5. AUXÍLIOS À NAVEGAÇÃO Pátio de Aeronaves Dimensões: 100m x 60m (6.000m2) VOR: Não NDB: Não Balizamento: L3,L4,L7,L11 (07) Pavimento: Asfalto Suporte: PCN 13/F/C/Y/U CMA: 1 a 4 e FR Características: compatível com ANAC Código 2C TWR: Não Biruta: Sim Tipos de Aeronaves: Leves/aviação geral Obstáculos na Zona de Proteção: Não

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AEROPORTO INTERNACIONAL DE CABO FRIO. O Município de Cabo Frio dista cerca de 170 km da capital do Estado e localiza-se na Região dos Lagos, ao norte do Estado do Rio de Janeiro, com acesso pelas rodovias estaduais RJ 102, RJ 106 e RJ 140. O aeroporto localiza-se a cerca de 8 km a leste do centro da cidade, em terreno plano, às margens da Lagoa de Araruama. Características topográficas locais, ocupação urbana no entorno e questões ambientais podem restringir a expansão do sítio aeroportuário. Vegetação nas laterais e prolongamento das cabeceiras, vias de acesso, postes e elevações constituídas por dunas são potenciais obstáculos nas áreas de proteção. A expansão no prolongamento da cabeceira 28 demandaria alteração do traçado da rodovia 140, que liga as cidades de Cabo Frio e . A Lagoa de Araruama seria um impedimento à expansão no prolongamento da cabeceira 10. A vegetação nas laterais e prolongamento das cabeceiras, as vias de acesso, postes e elevações constituídas por dunas são potenciais obstáculos na zona de proteção. Trata-se do maior aeroporto implantado no interior do Estado, localizado em região turística conhecida, que conta hoje com pista de pouso asfaltada, nas dimensões de 2.550m x 45m, em condições de atender à operação de aeronaves do porte do Boeing. 747/300 e MD 11. Atualmente é também utilizado no apoio à atividade Offshore, no ano de 2014 foram realizados 19.998 movimentos de pousos e decolagem de aeronaves, com 183.414 passageiros embarcados e desembarcados em viagens para plataformas de petróleo. O aeroporto de Cabo Frio foi construído em 1998, com pista de pouso nas dimensões de 1.700 m x 30 m, e equipamentos de proteção ao voo, NDB, EPTA-A e balizamento noturno. Após a conclusão das obras de construção, o aeroporto passou a ser administrado pela Prefeitura Municipal de Cabo Frio, que por sua vez terceirizou sua operação, com a realização de concorrência pública. A partir de março de 2001, o aeroporto passou a ser operado pela empresa Costa do Sol Operadora Aeroportuária S.A., por meio de contrato de concessão, objeto do Processo Administrativo Nº 12.140/99. Em outubro de 2011, foi transferido o controle acionário da concessionária, passando a concessão para LIBRA HOLDING S/A., Processo Administrativo Nº 031043/2011. Em 2005/2007, através de parceria entre a União, através do Programa Federal de Auxílio a Aeroportos - PROFAA e o Governo do Estado, foram realizadas obras de melhorias no aeroporto, passando a pista de pouso para as dimensões de 2.550 m x 45m, ampliação do patio de aeronaves para 30.400m², construção de nova pista de taxi entre a cabeceira 10 e a ampliação do patio de aeronaves e implantação de PAPI nas duas cabeceiras.

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FIGURA 1-7 – AEROPORTO DE CABO FRIO – LOCALIZAÇÃO

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FIGURA 1-8 – AEROPORTO DE CABO FRIO – CONFIGURAÇÃO GERAL

01 – PISTA DE POUSO E DECOLAGEM 04 – TERMINAL DE PASSAGEIROS 02 – SAÍDAS DE TÁXI 05 – ESTACIONAMENTO DE VEÍCULOS 03 – PÁTIO DE ESTACIONAMENTO DE AERONAVES

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Nome do Aeródromo: CABO FRIO 3. ÁREA TERMINAL 1. CARACTERÍSTICAS GERAIS Terminal de Passagiros Tipos: 2 pavimentos Tipo: Público Designador ICAO: SBCB Nº de Pavimentos: 2 Área: 2.200m2

0 Tipo de Construção: alvernaria e cobertura telha cerâmica / Altitude: 7m (22ft) Temperatura de Referência. 32,1 C fibrocimento Gradiente de Pista: Não disponível Estacionamento de veículos Área: 2.180m2 Área Patrimonial: 167,20 ha Proprietário: União Nº de vagas: 85 Pavimento: Asfalto Tipo de Operação: VFR e IFR (diurna e Administrador: Prefeitura 4. SERVIÇOS DE APOIO noturna) Coordenadas Geográficas: Lat 22o55’15”S, Long. 042o04’17”W. SESCINC Categoria: Cat 9 2. ÁREA DE MOVIMENTO Características: aeronaves tipo MD11 / B747-400 Tipo: TF 327.500 litros Pista de Pouso e Decolagem Rumo Magnético: 10/28 Abastecimento de Combustível PF 9.200 litros Dimensões: 2.550m x 45m Pavimento: ASFALTO Características: abastecimento por caminhão tanque Suporte: PCN 76/F/C/X/T OBS: 4VFR e IFR (não precisão) Pistas de Táxi Quant. e Tipo: 2 pistas de táxi (saída) Outras Instalações Hangares: Sim – 7 hangares Características: ligando a pista de pouso e decolagem e pátio de aeronaves Depósitos: Sim Casa de Força: Sim Dimensões: 312m x 23m Dimensões: 156mx23m Casa do Guarda Campo: Não Residências: Não Pavimento: Asfalto Suporte: PCN 76/F/C/X/T 5. AUXÍLIOS À NAVEGAÇÃO NDB: BFR/200 - Pátio de Aeronaves Dimensões: 56.876m² VOR: Não o o 22 55.40’S/042 04.29’W) Balizamento: L3, L4, L7, L8L9, Pavimento: Asfalto Suporte: PCN 76/F/C/X/T CMA: 1 a 4 L11 (10 e 28), FR Características: compatível com ANAC código 4D TWR: Sim (em São Pedro da Aldeia) Biruta: Sim

Tipos de Aeronaves MD 11/B747-400 Obstáculos na Zona de Proteção: Não

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AEROPORTO DE CAMPOS DOS GOYTACAZES. Tendo em vista que os planos diretores dos aeroportos da INFRAERO estão em fase de finalização e/ou em processo de aprovação, os dados da situação atual e seus Planos de Zona de Proteção de Aeródromos e Planos de Zoneamento de Ruído não estavam disponíveis durante a elaboração do PAERJ 2017. O Aeroporto de Campos dos Goytacazes – Bartolomeu Lisandro está situado no município de Campos dos Goytacazes, região Norte do Estado do Rio de Janeiro e tem sido peça de fundamental importância para o desenvolvimento da região do norte fluminense. Incorporado pela Infraero em 1987 e com a vocação inicial para voos regulares, o aeroporto é base para as operações offshore com a Petrobrás, o que tem gerado um considerável aumento no movimento de aeronaves e passageiros. Hoje a característica marcante do Aeroporto Bartolomeu Lisandro é o grande potencial para essas operações offshore, pois, o advento da exploração de petróleo na camada do pré-sal tem atraído investidores de várias regiões do País e do exterior, com isso há uma tendência a atrair também outras empresas aéreas de voos regulares. Em convênio assinado em 11 de outubro de 2013, por meio das portarias 189 e 152 da Secretaria de Aviação Civil da Presidência da República, foi delegada à Prefeitura Municipal de Campos dos Goytacazes a administração do Aeroporto Bartolomeu Lisandro por 35 anos. Desde a sua municipalização, em 2013, a Infraero se mantém a frente da gestão do aeroporto. Até 30 de setembro de 2015 por meio de convênio e, a partir de 1º de outubro do mesmo ano, por meio de contrato de prestação de serviços, até que seja feita a transição para a Prefeitura de Campos que assumirá definitivamente o gerenciamento do aeródromo.

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FIGURA 1-9 – AEROPORTO DE CAMPOS DOS GOYTACAZES – LOCALIZAÇÃO

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FIGURA 1-10 – AEROPORTO DE CAMPOS DOS GOYTACAZES – CONFIGURAÇÃO GERAL

01 – PISTA DE POUSO E DECOLAGEM 04 – TERMINAL DE PASSAGEIROS

02 – SAÍDAS DE TÁXI 05 – ESTACIONAMENTO DE VEÍCULOS 03 – PÁTIO DE ESTACIONAMENTO DE AERONAVES

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Nome do Aeródromo: CAMPOS DOS GOYTACAZES (Bartolomeu Lisandro) 3. ÁREA TERMINAL 1. CARACTERÍSTICAS GERAIS Terminal de Passageiros Tipos: linear Tipo: Público Designador ICAO: SBCP Nº de Pavimentos: 1 Área: 540m2 Altitude: 17m (57ft) Temperatura de Referência. 31 0C Tipo de Construção: alvenaria e cobertura em telhas cerâmicas OBS: aeródromo liberado para tráfego Gradiente de Pista: 0.5% internacional e em apoio às operações Estacionamento de veículos Área: 978m2 na bacia de Campos Área Patrimonial: 94,71ha Proprietário: União Nº de vagas: 50 Pavimento: Asfalto Tipo de Operação: VFR e IFR (não Administrador: INFRAERO, 4. SERVIÇOS DE APOIO precisão, diurna e noturna) Coordenadas Geográficas: Lat 21o42’04”S, Long. 041o18’28”W. SESCINC Categoria: Cat 2 2. ÁREA DE MOVIMENTO Características: Veículos CCI – AC-4 & Titan Pista de Pouso e Decolagem Rumo Magnético: 07/25 Abastecimento de Combustível Tipo: TF e PF

Dimensões: 1.544m x 45m Pavimento: ASFALTO Características: abastecimento por caminhão tanque ICAO: 3C e IFR aproximãção não- Suporte: PCN 29/F/A/X/T precisão Quant. e Tipo: 1 Paralela e 3 pistas de Hangares: Sim (3 hangares; Pistas de Táxi Outras Instalações táxi (saídas) privados e aeroclube) Características: Ligando pista de pouso e decolagem e pátios de Aeronaves Depósitos: Sim Casa de Força: Sim Casa do Guarda Campo: 1 Residências: 1 (encarregado de Dimensões: 90m x 23m Dimensões: Variáveis residência manutenção) Pavimento: Asfalto Suporte: PCN 29/F/A/X/T 5. AUXÍLIOS À NAVEGAÇÃO o 2 NDB: Sim (CPO) 21 41.84’S/. Pátio de Aeronaves Dimensões:150m x 90m (13.500m ) VOR: Não o 041 18.40’W CMA: Balizamento: L3, L4, L7, L8, Pavimento: Asfalto Suporte: 29/F/A/X/T Sim (1 a 9) L11 (07 e 25), FR Características: compatível com ANAC código 3C TWR: Não Biruta: Sim Tipos de Aeronaves ATR 42/72 Obstáculos na Zona de Proteção:

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AEROPORTO INTERNACIONAL DO RIO DE JANEIRO. A história do Aeroporto Internacional Tom Jobim começa em 1924, quando a Escola de Aviação Naval, fundada em 1916, foi transferida para a Ponta do Galeão. A partir de 1945, o Aeroporto passou a ser, oficialmente, internacional. Nesta época, os antigos Hidroaviões foram aos poucos substituídos por aviões maiores, dotados de rodas, que precisavam de pistas em terra. Desde os anos da Segunda Guerra Mundial, além de movimentada base aérea da Força Aérea Brasileira, o Aeroporto foi campo de pouso para aviões internacionais. Cinco anos após a Guerra, em 1950, o local para embarque e desembarque começou a passar por diversas ampliações e ao longo dos anos foi substituído pelo atual Terminal 1, que agregou o que de mais atual havia na época de sua inauguração. Em 20 de janeiro de 1977, foi inaugurado o Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro. A obra foi um marco no Brasil e se consagrou como um dos principais projetos de tecnologia dos anos 70 no país. Idealizado como um moderno conceito de instalações aeroportuárias e de proteção ao voo, a inauguração de um novo Aeroporto era necessária para descongestionar o tráfego aéreo cada vez mais intenso nas suas pistas. Além disso, o acompanhamento do desenvolvimento tecnológico das aeronaves da aviação comercial em todo o mundo se fazia fundamental. Com todo esse crescimento da aviação comercial no Brasil, já em 1992, foram reformadas todas as instalações deste terminal. Essa ampliação, que aumentou a capacidade do terminal para sete milhões de passageiros ao ano, coincidiu com o início das obras do Terminal 2. O novo saguão, um dos mais modernos da América Latina, com capacidade para atender oito milhões de passageiros ao ano, foi inaugurado em 20 de julho de 1999, possibilitando que o Aeroporto ultrapassasse o dobro da sua capacidade. Até hoje o complexo aeroportuário do Aeroporto Internacional Tom Jobim se mantém entre os maiores. Tem a maior pista de pouso e decolagem do Brasil, é um dos mais modernos e bem equipados terminais de logística de carga da América do Sul. Em 22 de novembro de 2013 o Governo Federal realizou o leilão dos Aeroportos do Galeão e de Confins. O Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro/Galeão foi arrematado pelo consórcio Aeroportos do Futuro, composto pelas empresas Odebrecht TransPort e Changi Airports International. A Infraero é acionista nas concessões com 49% do capital social de cada uma, e participa da governança dos aeroportos concedidos na mesma proporção de sua participação acionária nas concessionárias, com poder de decisão em temas relevantes, estabelecidos em acordos firmados entre os acionistas.

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FIGURA 1-11 – AEROPORTO INTERNACIONAL DO RIO DE JANEIR0 – LOCALIZAÇÃO

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FIGURA 1-12 – AEROPORTO INTERNACIONAL DO RIO DE JANEIRO – CONFIGURAÇÃO GERAL

01 – PISTA DE POUSO E DECOLAGEM 04 – TERMINAL DE PASSAGEIROS

02 – SAÍDAS DE TÁXI 05 – ESTACIONAMENTO DE VEÍCULOS 03 – PÁTIO DE ESTACIONAMENTO DE AERONAVES Plano de Modernização dos Aeroportos e Heliportos do Estado do Rio de Janeiro 40 RIO500

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AEROPORTO DE ITAPERUNA. O Município de Itaperuna está distante cerca de 360 km da capital, localiza-se às margens do Rio Muriaé, com acesso pelas rodovias RJ 198 (estadual) e BR 356 (federal). O aeroporto localiza-se a cerca de 3 km a noroeste do centro da cidade, em terreno levemente acidentado e parcialmente envolvido pela malha urbana. As características topográficas locais, a ocupação do entorno pela malha urbana e a proximidade com o Rio Muriaé comprometem o desenvolvimento do aeródromo no sítio atual. A ampliação da pista está limitada no prolongamento da cabeceira 24 por conta da urbanização existente e da Rodovia 356. Na cabeceira 06, o Rio Muriaé é fator limitante à expansão. O aeroporto de Itaperuna é de propriedade da União e administrado pela Prefeitura Municipal. A sua área patrimonial é de 412.708 m², o nível de sua infraestrutura é bom, constituindo-se de pista de pouso e decolagem, pista de táxi e pátio de aeronaves, revestidos em concreto betuminoso usinado a quente (CBUQ). O suporte homologado da pista de pousos e decolagens permite a operação de aeronaves compatíveis com o Brasília EMB-120. O aeródromo conta, ainda, com um terminal de passageiros, com área de 223,30 m². Este é um dos melhores aeroportos do interior do Estado, que atende também a vasta área dos Estados de Minas Gerais e Espírito Santo pela excelência de sua localização e boas condições operacionais. O aeroporto foi implantado pelo Ministério da Aeronáutica na década de 50, fruto de convênio entre a 3ª Zona Aérea e a Prefeitura local, estando previsto no Plano Nacional de Viação, em vigor nessa época. Com as obras iniciadas em 1953 e concluídas em 1954, foi homologado em agosto deste mesmo ano, nas atuais dimensões, para aeronaves DC-3 (32 passageiros) / C-47. No referido convênio a Prefeitura desapropriou a área para implantação do aeródromo e ainda arcou com os encargos dos trabalhadores empenhados na construção, enquanto o Ministério da Aeronáutica forneceu máquinas, engenheiro responsável, combustíveis e manutenção dos equipamentos. Entre os anos de 1958/59 as empresas de aviação regular - Consórcio Real, Aerovias e Loyd Aéreo Nacional, operaram regularmente no aeródromo, com viagens diárias com o Rio de Janeiro. No ano de 1995, foram iniciadas as obras de pavimentação da pista de pouso e decolagem, pista de táxi e pátio de aeronaves; recuperação e complementação do sistema de drenagem, construção de cercas de alambrados reforçados em toda a área patrimonial e, execução da sinalização horizontal, sendo a aeroporto reinaugurado em 12 de outubro de 1996. Plano de Modernização dos Aeroportos e Heliportos do Estado do Rio de Janeiro 41 RIO500

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As obras descritas acima foram realizadas em parceria entre o Governo do Estado / Secretaria de Estado de Transportes e o Ministério da Aeronáutica, através do Programa Federal de Auxílio a Aeroportos - PROFAA. As melhorias efetuadas na década de 90 motivaram uma maior utilização da pista por empresários da região e, com o crescimento da economia regional, o aeroporto contou com uma linha aérea regular, entre o Rio de Janeiro e Cachoeira de Itapemirim, com escala em Itaperuna. O potencial de atendimento regional do aeroporto pode ser percebido claramente, se considerarmos que apesar da cidade de Itaperuna ser muito menos populosa que Cachoeiro do Itapemirim, esta contribuia com cerca de 60% dos usuários da linha Rio/Itaperuna/Cachoeiro do Itapemirim.

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FIGURA 1-13 – AEROPORTO DE ITAPERUNA – LOCALIZAÇÃO

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FIGURA 1-14 – AEROPORTO DE ITAPERUNA – CONFIGURAÇÃO GERAL

01 – PISTA DE POUSO E DECOLAGEM 04 – TERMINAL DE PASSAGEIROS

02 – SAÍDAS DE TÁXI 05 – ESTACIONAMENTO DE VEÍCULOS 03 – PÁTIO DE ESTACIONAMENTO DE AERONAVES

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Nome do Aeródromo: ITAPERUNA 3. ÁREA TERMINAL 1. CARACTERÍSTICAS GERAIS Terminal de Passageiros Tipos: linear Tipo: Público Designador ICAO: SDUN Nº de Pavimentos: 1 Área: 223,30m2 Altitude: 125m (410ft) Temperatura de Referência. 31,7 0C Tipo de Construção: concreto e alvenaria Gradiente de Pista: Não disponível Estacionamento de veículos Área: 270m2 Área Patrimonial: 41,27 ha Proprietário: União Nº de vagas: 10 Pavimento: Asfalto Administrador. Prefeitura Tipo de Operação: VFR (diurna) 4. SERVIÇOS DE APOIO Coordenadas Geográficas: Lat 21o13’10”S, Long. 041o52’32”W. 4.1 SESCINC Categoria: Não 2. ÁREA DE MOVIMENTO Características: aeronaves tipo ATR 42 e jatos executivos Pista de Pouso e Decolagem Rumo Magnético: 06/24 Abastecimento de Combustível Tipo: Não

Dimensões: 1.200m x 30m Pavimento: ASFALTO Características: Suporte: PCN 13/F/A/X/T OBS: 2VFR Pistas de Táxi Quant. e Tipo: 1 pista de táxi (saída) Outras Instalações Hangares: 1 Características: ligando pista de pouso e decolagem e pátio de aeronaves Depósitos: Não Casa de Força: Não Casa do Guarda Campo: 1 Dimensões: 90m x 18m Dimensões: - Residências: CGC (residência) Pavimento: Asfalto Suporte: PCN 13/F/A/X/T 5. AUXÍLIOS À NAVEGAÇÃO Pátio de Aeronaves Dimensões: 100m x 60m (6.000m2) VOR: Não NDB: Não Pavimento: Asfalto Suporte: PCN 13/F/A/X/T CMA: Não Balizamento: Não Características: compatível com ANAC código 2C TWR: Não Biruta: Sim Tipos de Aeronaves ATR 42 e jatos executivos Obstáculos na Zona de Proteção: Não

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AEROPORTO DE JACAREPAGUÁ. Em 1969, iniciou a construção do Aeroporto de Jacarepaguá, sendo inaugurado em 1971, quando, oficialmente, o Ministério da Aeronáutica autorizou as operações, e a partir de 2008, passou a ser conhecido como Aeroporto Jacarepaguá - Roberto Marinho. A infraestrutura aeroportuária possui instalações e facilidades para apoio às operações da Aviação Geral, entre elas as operações offshore (plataforma marítima), apresentando mix operacional composto com aeronaves de diversas performances e tipos. O aeroporto está localizado em uma região compreendida entre os maciços da Pedra Branca e da Tijuca, mais precisamente no bairro Barra da Tijuca. Tudo começou em 1925 quando o francês, Pierre Georges Latécoerè, planejou ligar a França à América do Sul. Nesse momento, foi iniciado um longo processo entre os dois Governos, partindo do Campo dos Afonsos (Base Aérea dos Afonsos – BAAF (SBAF)). Tendo em vista a nebulosidade prejudicial ao tráfego aéreo, surgiu a ideia de um campo auxiliar, e a área do Aeroporto de Jacarepaguá foi escolhida, iniciando-se sua edificação em 1969 e inaugurado em 19 de janeiro de 1971. Durante muitos anos, o aeroporto recebeu aviões da Companhia Aeropostale (mais tarde Air France) e em 14 de setembro de 1944, por meio do Decreto-Lei nº 6870, o local do Campo da Air France passou para a jurisdição do Ministério da Aeronáutica e foi utilizado pela Força Aérea Brasileira para treinamento de cadetes e oficiais aviadores.

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FIGURA 1-15 – AEROPORTO DE JACAREPAGUÁ – LOCALIZAÇÃO

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FIGURA 1-16 – AEROPORTO DE JACAREPAGUÁ – CONFIGURAÇÃO GERAL

01 – PISTA DE POUSO E DECOLAGEM 04 – TERMINAL DE PASSAGEIROS 02 – SAÍDAS DE TÁXI 05 – ESTACIONAMENTO DE VEÍCULOS 03 – PÁTIO DE ESTACIONAMENTO DE AERONAVES Plano de Modernização dos Aeroportos e Heliportos do Estado do Rio de Janeiro 48 RIO500

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AEROPORTO DE MACAÉ. No ano de 1957 foi construido um Campo de Aviação em Macaé, localizado junto à praia, com uma pista de pouso e decolagem de terra que permitia apenas o pouso de aeronaves militares, em treinamento. Nos anos 60 nasceu o atual sítio aeroportuário com uma pista de terra e a implantação de um Aeroclube, ao se verificar a necessidade de crescimento desse Campo de Aviação. Com o advento da exploração do Petróleo Offshore, na década de oitenta, mais precisamente em 1982, foi construído um pátio de estacionamento de aeronaves e um terminal de passageiros. Em 1984 a pista de terra foi asfaltada em 1200 metros, a fim de permitir um movimento maior de passageiros para vôos de helicópteros. Entre os anos de 1983 e 1987 a Petrobrás decidiu instalar na cidade de Macaé a sua base de apoio para as atividades "offshore," nas Plataformas Marítimas, assim o movimento no Aeroporto teve um grande crescimento, chegando a dobrar o número de movimento de passageiros. Todo o histórico de desenvolvimento do Aeroporto de Macaé está intimamente ligado à descoberta de petróleo pela Petrobrás na Bacia de Campos em 1977. Esse fato foi fundamental para todo o crescimento do Aeroporto fazendo com que ele atingisse o estágio atual de volume de tráfego. Operando 24 horas, o Aeroporto de Macaé é hoje a maior base de apoio a exploração de petróleo Nacional, movimentando 60.000 pousos e decolagens e recebendo 450.000 passageiros anualmente em suas dependências. Destes números, 98% referem-se à atividade "offshore". .

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FIGURA 1-17 – AEROPORTO DE MACAÉ – LOCALIZAÇÃO

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FIGURA 1-18 – AEROPORTO DE MACAÉ – CONFIGURAÇÃO GERAL

01 – PISTA DE POUSO E DECOLAGEM 04 – TERMINAL DE PASSAGEIROS 02 – SAÍDAS DE TÁXI 05 – ESTACIONAMENTO DE VEÍCULOS 03 – PÁTIO DE ESTACIONAMENTO DE AERONAVES

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Nome do Aeródromo: MACAÉ 3. ÁREA TERMINAL 1. CARACTERÍSTICAS GERAIS Terminal de Passageiros Tipos: linear Tipo: Público Designador ICAO: SBME Nº de Pavimentos: 1 Área: 2.800m² Altitude: 2m (8ft) Temperatura de Referência: 32 0C Tipo de Construção: alvenaria e telha de fibrocimento

OBS: Apoio às operações na Bacia de 2 Gradiente de Pista: 0,0% Estacionamento de veículos Área: 3.600m Campos Área Patrimonial: 48 ha Nº de vagas: 72 (automóveis e Proprietário: União Pavimento: Asfalto (Regularizada) ônibus) Tipo de Operação: VFR e IFR (diurna Administrador.: INFRAERO 4. SERVIÇOS DE APOIO e noturna) Coordenadas Geográficas: Lat 22o30’34”S, Long. 041o45’50”W. SESCINC Categoria: Cat 3 2. ÁREA DE MOVIMENTO Características: 264m2 em lote de 7.000m2 Pista de Pouso e Decolagem Rumo Magnético: 06/24 Abastecimento de Combustível Tipo: TF

Dimensões: 1.200m x 30m Pavimento: ASFALTO Características: abastecimento por caminhão tanque ICAO Código de Referência do Suporte: PCN 8/F/B/X/T Aeródromo e Operação:2C VFR e IFR Pistas de Táxi Quant. e Tipo: 3 pistas de táxi (saída) Outras Instalações Hangares: Sim (3 hangares) Características: Ligando pista de pouso e decolagem e pátio de Aeronaves Depósitos: Sim Casa de Força: Sim Casa do Guarda Campo: 1 Residências: 1 (encarregado Dimensões: 71,5m x 15m (3) Dimensões: Variáveis residência de manutenção) Pavimento: Asfalto Suporte: PCN 8/F/B/X/T 5. AUXÍLIOS À NAVEGAÇÃO VOR/DME: Sim Pátio de Aeronaves Dimensões: 80.957m² o o NDB: Não (MAC/ 22 20’20”S/ 041 46’13”W) CMA: Luzes de aerod.: L2, L3, L4, Pavimento: Asfalto Suporte: 8/F/B/X/T Sim (1 a 9) L7, L11 (Cab 06 e 24), FR Características: compatível com ANAC código 2C TWR: Sim (118.45) Biruta: Sim Tipos de Aeronaves ATR 42 e aviação geral Obstáculos na Zona de Proteção:

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AEROPORTO DE MARICÁ. O Município de Maricá está localizado na microrregião do Rio de Janeiro, distante 63 km na direção leste da capital do Estado, com acessos pelas rodovias estaduais RJ-102, RJ-106 e RJ-114. O aeródromo está localizado em região de topografia plana, às margens da Lagoa de Maricá, tendo como principal via de acesso a Av. Amaral Peixoto e a Rua Alves de Castro. Sua área patrimonial apresenta-se parcialmente envolvida pela malha urbana, principalmente na direção da cabeceira 26. A expansão da pista no prolongamento da cabeceira 08 está limitada pela Lagoa de Maricá e pelo Rio Mombuca. Existem obstáculos na zona de proteção do aeródromo formados por edificações, postes, árvores, rede de distribuição de energia, vias de acesso, elevações, entre outros. O aeroporto de Maricá, junto com o de Nova Iguaçu e o futuro aeroporto de Itaboraí, são de fundamental importância para a formação de um Anel Aeroportuário na Região Metropolitana, que contemple nestes aeroportos periféricos, respectivamente: “Parques de Manutenção de Aeronaves de Pequeno e Médio Portes”, além obviamente do papel de “filtros na recepção de aeronaves da aviação geral”, tendo em vista a plena utilização dos aeroportos do Galeão, Santos Dumont e Jacarepaguá. A complementação da infraestrutura existente em Maricá tem por objetivo dar o suporte mínimo a implantação de um Parque de Manutenção de Aeronaves, que espontaneamente surgiu no aeroporto. Tinha ainda o mérito de dar suporte a principal Escola de Pilotagem instalada no Estado, uma das poucas do país a formar pilotos instrutores, e que atuava também como maior entreposto de distribuição de peças e aeronaves para Aeroclubes do país. Desde a inauguração da pavimentação da pista de pouso em janeiro de 1997, o Estado repassou todas as responsabilidades para a Prefeitura, sem qualquer apoio, seja de natureza técnica, operacional ou mesmo administrativa. De forma a consolidar o pólo que lá vem surgindo, seria oportuna a complementação da infraestrutura existente, além da concessão de incentivos creditícios e fiscais para as empresas se desenvolverem/instalarem no aeroporto. A preservação e ampliação dessa infraestrutura também permitirá no futuro, melhor apoiar a operação de aeronaves com destino ao Rio de Janeiro, bem como dotar o aeroporto com as condições necessárias ao apoio Offshore.

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FIGURA 1-19 – AEROPORTO DE MARICÁ – LOCALIZAÇÃO

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FIGURA 1-20 – AEROPORTO DE MARICÁ – CONFIGURAÇÃO GERAL

01 – PISTA DE POUSO E DECOLAGEM 04 – TERMINAL DE PASSAGEIROS

02 – SAÍDAS DE TÁXI 05 – ESTACIONAMENTO DE VEÍCULOS 03 – PÁTIO DE ESTACIONAMENTO DE AERONAVES

Plano de Modernização dos Aeroportos e Heliportos do Estado do Rio de Janeiro 55 RIO500

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Nome do Aeródromo: MARICÁ 3. ÁREA TERMINAL 1. CARACTERÍSTICAS GERAIS Terminal de Passageiros (Hangares) Tipos: tijolos de alvenaria Tipo: Público Designador ICAO: SDMC Nº de Pavimentos: Não Área: Não Altitude: 4m (13ft) Temperatura de Referência. 31,9 0C Tipo de Construção: alvenaria e telha de fibrocimento

Gradiente de Pista: Info. não 2 Estacionamento de veículos Área: 375m disponível Área Patrimonial: 24,92 ha Proprietário: Prefeitura Nº de vagas: 15 Pavimento: Asfalto Administrador: Prefeitura Tipo de Operação: VFR (diurna) 4. SERVIÇOS DE APOIO Coordenadas Geográficas: Lat 22o55’05”S, Long. 042o49’44”W. SESCINC Categoria: Não 2. ÁREA DE MOVIMENTO Características: Pista de Pouso e Decolagem Rumo Magnético: 08/26 Abastecimento de Combustível Tipo: Não

Dimensões: 1.190m x 30m Pavimento: ASFALTO Características: Suporte: PCN 13/F/A/X/T OBS: 2A VFR Pistas de Táxi Quant. e Tipo: 1 pista de táxi (saída) Outras Instalações Hangares: 3 Características: Ligando pista de pouso e decolagem e pátio de Aeronaves Depósitos: Sim Casa de Força: Não Dimensões: 110m x 10m Dimensões: Casa do Guarda Campo: Não Residências: Não Pavimento: Asfalto Suporte: PCN 13/F/A/X/T 5. AUXÍLIOS À NAVEGAÇÃO Pátio de Aeronaves Dimensões: irregular (10,129m2) VOR: Não NDB: Não Pavimento: Concreto Suporte: PCN 13/F/A/X/T CMA: Não Balizamento: Não Características: compatível com ANAC códigos 1 e 2ª TWR: Não Biruta: Sim Tipos de Aeronaves: ATR 42, Seneca/Piper (aviação geral) /Lear Jet) Obstáculos na Zona de Proteção:

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AEROPORTO DE NOVA IGUAÇU. O Município de Nova Iguaçu, distante cerca de 40 km da capital do Estado, localizado na microrregião do Rio de Janeiro, com acesso pela rodovia federal BR 116. O sítio está localizado dentro da malha urbana, em terreno predominantemente plano, mas com poucas possibilidades de expansão em função da proximidade com o centro da cidade e de ocupação urbana do entorno. Há obstáculos interferindo na zona de proteção do aeródromo. A complementação da infraestrutura em Nova Iguaçu paralelamente a de Maricá, tem por objetivo dar o suporte mínimo necessário, a implantação gradual de empresas interessadas em prover serviços de apoio a hangaragem e manutenção de pequenas aeronaves, além do suporte a aeronaves particulares, cujos usuários tenham como destino a região da Baixada Fluminense. O aeródromo está situado na Av. Roberto Silveira, um dos 2 principais acessos ao centro da cidade, e próximo a Rodovia Presidente Dutra. Desde a inauguração da pavimentação da pista de pouso em 1996, o Estado afastou-se inteiramente de seus assuntos, e a Prefeitura não tem obtido sucesso na administração da área. É uma situação que deve ser imediatamente equacionada, já que após a pavimentação da pista de pouso, o aeródromo já sofreu várias interdições as operações aéreas, podendo inclusive perder sua homologação.

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FIGURA 1-21 – AEROPORTO DE NOVA IGUAÇÚ – LOCALIZAÇÃO

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FIGURA 1-22 – AEROPORTO DE NOVA IGUAÇÚ – CONFIGURAÇÃO GERAL

01 – PISTA DE POUSO E DECOLAGEM 04 – TERMINAL DE PASSAGEIROS

02 – SAÍDAS DE TÁXI 05 – ESTACIONAMENTO DE VEÍCULOS 03 – PÁTIO DE ESTACIONAMENTO DE AERONAVES

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Nome do Aeródromo: NOVA IGUAÇU 3. ÁREA TERMINAL 1. CARACTERÍSTICAS GERAIS Terminal de Passageiros Tipos: Não Tipo: Público Designador ICAO: SDNY Nº de Pavimentos: -- Area: -- Altitude: 50m (164ft) Temperatura de Referência: 31,6 0C Tipo de Construção: --

Gradiente de Pista: Info. não 2 Estacionamento de veículos Área: 1.000m disponível Área Patrimonial: 78,10 ha Proprietário: União Nº de vagas: 40 Pavimento: Asfalto Administrador: Prefeitura Tipo de Operação: VFR diurna 4. SERVIÇOS DE APOIO Coordenadas Geográficas: Lat 22o44’48”S, Long. 043o27’53”W. 4.1 SESCINC Categoria: Não 2. ÁREA DE MOVIMENTO Características: -- Pista de Pouso e Decolagem Rumo Magnético: 11/29 Abastecimento de Combustível Tipo: Não

Dimensões: 1.200m x 30m Pavimento: ASFALTO Características: - Suporte: 5.700kg/0.62 MPa OBS: 2VFR Pistas de Táxi Quant. e Tipo: 1 pista de táxi (saída) Outras Instalações Hangares: 3 Características: Ligação pista de pouso e decolagem e pátio de Depósitos: Sim Casa de Força: Não aeronaves Dimensões: 264m x 8m Casa do Guarda Campo: Não Residências: Não Pavimento: Asfalto Suporte: 5.700kg/0.62 MPa 5. AUXÍLIOS À NAVEGAÇÃO Pátio de Aeronaves Dimensões: 67m x 55m (4.785m2) VOR: Não NDB: Não Pavimento: Asfalto Suporte: 5.700kg/0.62 MPa CMA: Não Balizamento: Não Características: compatível com ANAC códigos 1A, 1B, 2A e 2B TWR: Não Biruta: Sim Tipos de Aeronaves Seneca/Piper (Aviação Geral) Obstáculos na Zona de Proteção: -

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AEROPORTO DE PARATY. O Município de Paraty dista cerca de 270 km da capital do Estado e está localizado na microrregião da Baía da Ilha Grande, com acesso pela rodovia federal BR 101. O aeroporto localiza-se a cerca de 3 km a sudeste do centro da cidade, em terreno praticamente plano dentro da área urbana, portanto, com restrições à sua expansão. A malha urbana e o Rio Mateus Nunes, próximos à cabeceira 10, são restrições nos limites do sítio aeroportuário. No sentido oposto, a pista de pouso e decolagem se estende em direção à Baía de Paraty. A zona de proteção do aeródromo está comprometida pela presença de obstáculos. O Município de Paraty é provavelmente o único do país cujo território é tombado pelo IBAMA e pelo Patrimônio Histórico. Em vista da fragilidade de seu eco-sistema e casario de relevante interesse histórico, resta-lhe como principal alternativa econômica adaptar-se a seu principal nicho de mercado, o turismo, constituído basicamente por visitantes oriundos de São Paulo (seu maior público) e do exterior. Desde cedo Paraty conheceu o transporte aéreo. Já nos idos de 1940, quando o município dependia unicamente do transporte marítimo para ligações com Angra dos Reis, Rio de Janeiro e São Paulo, havia um crescente interesse em dotá-lo de uma pista de pouso. No final da década de 40, mais precisamente em 1949, foi homologado um hidro-aeródromo, que chegou a contar com operações regulares no início da década seguinte, utilizando-se aeronaves CATALINA. Posteriormente, em julho de 1957, foi homologada uma pista de pouso, com dimensões de 585 m x 30 m, rumo 09/27, e piso em grama, para aeronaves T-6, sendo, entretanto, frequentes, a época, operações de aeronaves C-46 em caráter esporádico. Com a construção da BR-101, Rio-Santos, entre os anos de 1974/1975, e o gradual abandono da pista de pouso, não restou ao Ministério da Aeronáutica outra alternativa, se não a interdição definitiva do aeródromo em junho de 1980. Cientes da importância da recuperação do aeródromo de Paraty, a Prefeitura local e o Ministério da Aeronáutica-CECIA (Comissão de Estudos e Coordenação da Infraestrutura Aeronáutica), formalizaram planos para viabilizar tal empreitada, o que resultou no Plano de Desenvolvimento do Aeroporto de Paraty - 1983, que previa a reutilização da antiga área patrimonial para implantação de pista de pouso nas dimensões de 910 x 18m e pavimento em terra ou asfalto, em função das disponibilidades de recursos. Somente em 1991, num esforço conjunto do Estado, Prefeitura local, iniciativa privada e o apoio do Ministério da Aeronáutica foi possível reimplantar o aeródromo, com pistas de pouso nas dimensões de 700m x 23m e suporte para aeronaves até 2.500 kg.

Plano de Modernização dos Aeroportos e Heliportos do Estado do Rio de Janeiro 61 RIO500

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Em 1995/1996, através de parceria entre a União, através do Programa Federal de Auxílio a Aeroportos - PROFAA e o Governo do Estado, foram realizadas obras de melhorias no aeroporto, com a pavimentação das pistas de pouso, táxi e pátio de estacionamento de aeronaves, sendo a pista de pouso nas dimensões atuais de 700 m x 23 m, acrescidos de 200 m de zona de parada no prolongamento da cabeceira 10, além de obras complementares, constando da execução de drenagem, cerca patrimonial e sinalização diurna.

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FIGURA 1-23 – AEROPORTO DE PARATY – LOCALIZAÇÃO

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FIGURA 1-24 – AEROPORTO DE PARATY – CONFIGURAÇÃO GERAL

01 – PISTA DE POUSO E DECOLAGEM 04 – TERMINAL DE PASSAGEIROS 02 – SAÍDAS DE TÁXI 05 – ESTACIONAMENTO DE VEÍCULOS 03 – PÁTIO DE ESTACIONAMENTO DE AERONAVES Plano de Modernização dos Aeroportos e Heliportos do Estado do Rio de Janeiro 64 RIO500

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Nome do Aeródromo: PARATY 3. ÁREA TERMINAL 1. CARACTERÍSTICAS GERAIS Terminal de Passageiros Tipos: linear Tipo: Público Designador ICAO: SDTK Nº de Pavimentos: 1 Área: 133,30m2 Altitude: 3m (10ft) Temperatura de Referência. 29,5 0C Tipo de Construção: alvenaria e telha de fibrocimento Gradiente de Pista: Não Estacionamento de veículos Área: Info. Não disponível disponível Proprietário: Prefeitura e áreas de Área Patrimonial: 13 ha Nº de vagas: ao longo do meio-fio Pavimento: Asfalto propriedades de terceiros Administrador: Prefeitura Tipo de Operação: VFR diurna 4. SERVIÇOS DE APOIO Coordenadas Geográficas: Lat 23o13’28”S, Long. 043o43’13”W. SESCINC Categoria: Não 2. ÁREA DE MOVIMENTO Características: -- Tipo: TF 20.000 litros Pista de Pouso e Decolagem Rumo Magnético: 10/28 Abastecimento de Combustível PF 5.000 litros Dimensões: 700m x 23m + 200m Pavimento: ASFALTO Características: abastecimento na bomba pátio aeronaves Suporte: PCN 8/F/B/X/T OBS: 1 VFR Pistas de Táxi Quant. e Tipo: 1 pista de táxi (saída) Outras Instalações Hangares: Não Características: Ligando pista de pouso e decolagem e pátio de Depósitos: Sim Casa de Força: Não Aeronaves Dimensões: 38,5m x 15m Casa do Guarda Campo: Não Residências: Não Pavimento: Asfalto Suporte PCN 8/F/B/X/T 5. AUXÍLIOS À NAVEGAÇÃO Pátio de Aeronaves Dimensões: 120m x 60m (7.200m2) VOR: Não NDB: Não Pavimento: Asfalto Suporte: PCN 8/F/B/X/T CMA: Não Balizamento: Não Características: compatível com ANAC códigos 1A, 1B, 2A e 2B TWR: Não Biruta: Sim Tipos de Aeronaves Seneca/Piper (Aviação Geral) Zona de Proteção: -

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AEROPORTO DE RESENDE. O Município de Resende está localizado a cerca de 164 km da capital do Estado, situado na microrregião do Vale do Paraíba Fluminense, com acesso pelas rodovias federais RJ 161(estadual) e BR 116 (federal). O aeroporto localiza-se a cerca de 4 km a oeste do centro da cidade, em terreno predominantemente plano, envolvido pela malha urbana, que já impõe restrições à sua ampliação, especialmente no que se refere à expansão da pista de pouso e decolagem. O aeroporto é atualmente administrado pela Prefeitura Municipal de Resende, o nível de sua infraestrutura é bom, constituindo-se de pista de pouso, duas saídas e pátio de aeronaves, todos pavimentados em CBUQ. Foi pavimentado no 1º semestre de 1972, homologado com as novas características em 1976 e interditado várias vezes entre 1988/89/90, devido ao tráfego de pedestres e animais na pista. No início de 1990, o Governo do Estado, através do Departamento Aeroviário, em conjunto com a Prefeitura Municipal e o empresariado industrial local, promoveu melhorias operacionais no aeroporto, dotando-o de condições para ser reaberto ao tráfego aéreo. Em novembro de 1990, durante operação conjunta entre o Exército e a Aeronáutica (Operação Saci), após contínuas operações de aeronaves HÉRCULES C-130 da FAB, constatou-se problemas estruturais no pavimento da pista de pouso e pátio de aeronaves. Nos anos de 1995/96, o Governo do Estado em parceria com o Comando da Aeronáutica, através do Programa Federal de Auxílio à Aeroportos – PROFAA, executou melhorias no aeroporto, que constaram da recuperação estrutural e pavimentação da pista de pouso, pista de táxi e pátio de aeronaves.

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FIGURA 1-25 – AEROPORTO DE RESENDE – LOCALIZAÇÃO

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FIGURA 1-26 – AEROPORTO DE RESENDE – CONFIGURAÇÃO GERAL

01 – PISTA DE POUSO E DECOLAGEM 04 – TERMINAL DE PASSAGEIROS

02 – SAÍDAS DE TÁXI 05 – ESTACIONAMENTO DE VEÍCULOS 03 – PÁTIO DE ESTACIONAMENTO DE AERONAVES

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Nome do Aeródromo: RESENDE 3. ÁREA TERMINAL 1. CARACTERÍSTICAS GERAIS Terminal de Passageiros Tipos: linear Tipo: Público Designador ICAO: SDRS Nº de Pavimentos: 1 Área: 120m2 Altitude: 402m (1.319ft) Temperatura de Referência. 29,5 0C Tipo de Construção: alvenaria e telha de fibrocimento

Gradiente de Pista: Não ICAO Código de Referência do 2 Estacionamento de veículos Área: 3850m disponível Aeródromo e Operação:2VFR Área Patrimonial: 117 ha Proprietário: União Nº de vagas: 150 Pavimento: Asfalto Administrador: Prefeitura Tipo de Operação: VFR diurna 4. SERVIÇOS DE APOIO Coordenadas Geográficas: Lat 22o28’43”S, Long. 044o28’54”W. SESCINC Categoria: Não Características: serviço disponibilizado pelo Município de 2. ÁREA DE MOVIMENTO Resende Tipo: TF 20.000 litros Pista de Pouso e Decolagem Rumo Magnético: 08/26 Abastecimento de Combustível PF 10.000 litros Dimensões: 1.300m x 30m Pavimento: ASFALTO Características: abastecimento por caminhão tanque Suporte: PCN 13/F/C/Y/U OBS: 2VFR Pistas de Táxi Quant. e Tipo: 1 pista de táxi (saída) Outras Instalações Hangares: 4 Características: Ligando pista de pouso e decolagem e pátio de Depósitos: Sim Casa de Força: Não Aeronaves Casa do Guarda Campo: 1 Dimensões: 120m x 15m Dimensões: Residências: (residência) Pavimento: Asfalto Suporte: PCN 13/F/C/Y/U 5. AUXÍLIOS À NAVEGAÇÃO Pátio de Aeronaves Dimensões: 100m x 75m (7.500m²) VOR: Não NDB: Não Pavimento: Asfalto Suporte: PCN 13/F/C/Y/U CMA: Não Balizamento: Não Características: compatível com ANAC código 3C TWR: Não Biruta: Sim Tipos de Aeronaves ATR 42 e Jatos Executivos (Lear Jet) Obstáculos na Zona de Proteção:

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AEROPORTO SANTOS DUMONT No Rio de Janeiro, o transporte comercial empregando hidroaviões utilizava o atracadouro da Ponta do Calabouço. A aviação de pouso e decolagem terrestre, ainda incipiente, aproveitava o Campo de Manguinhos e os aparelhos militares da Aeronáutica e Marinha usavam, respectivamente, o chamado Campo dos Afonsos e o do Galeão. Como grande cidade e, na condição de Distrito Federal, o Rio de Janeiro exigia providências urgentes de dispor de um Aeroporto condizente com suas necessidades. Duas áreas encontravam-se na mira: a do Calabouço, onde atracavam os hidroaviões de rotas nacionais e internacionais, e a de Manguinhos que recebia as aeronaves de pouso e decolagem. A proposta de implantar o aeroporto no aterro do calabouço repercutiu bem, conquistando elogios de especialistas em aviação do mundo todo. As obras começaram em 1934, em terreno cedido pela Prefeitura do Distrito Federal ao Ministério da Viação e Obras Públicas. A primeira parte dos trabalhos constituiu-se basicamente da ampliação do aterro em mais 370 mil metros quadrados. Consta até que um burrinho foi emprestado pela Prefeitura para ajudar no serviço. O projeto exigiu a construção de uma muralha de contenção e o lançamento de mais de 2,7 milhões de metros cúbicos de areia na área conquistada ao mar. Os serviços não foram interrompidos. Hidroaviões continuavam a operar normalmente no local e o terrapleno, antes mesmo de estar concluído, já estava sendo utilizado, franqueado aos 400 metros para pequenas aeronaves. Mais tarde, em 1936, quando alcançou 700 metros, foi aberto para aparelhos de maior porte, o primeiro aeroporto civil do país era finalmente inaugurado. O Aeroporto opera basicamente voos da ponte aérea, voos oriundos de dentro do Estado do Rio de Janeiro e voos regionais ligando as principais capitais do país. Sua localização privilegiada, no centro do Rio de Janeiro, permite chegar rápido aos principais hotéis e atrações turísticas. Há na sua proximidade empresas de táxis e várias linhas de ônibus que seguem para vários pontos do Rio de Janeiro. Em 2007, em operação assistida, foi inaugurado um moderno terminal de embarque. A sala de embarque é de material verde transparente, que dá uma visão total da Baía de Guanabara, Pão de Açúcar e da Ponte Rio-Niterói. Para não obstruir a visão e não comprometer a estrutura, o ar condicionado está instalado no chão.

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FIGURA 1-27 – AEROPORTO SANTOS DUMONT – LOCALIZAÇÃO

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FIGURA 1-28 – AEROPORTO SANTOS DUMONT – CONFIGURAÇÃO GERAL

01 – PISTA DE POUSO E DECOLAGEM 04 – TERMINAL DE PASSAGEIROS

02 – SAÍDAS DE TÁXI 05 – ESTACIONAMENTO DE VEÍCULOS 03 – PÁTIO DE ESTACIONAMENTO DE AERONAVES Plano de Modernização dos Aeroportos e Heliportos do Estado do Rio de Janeiro 72 RIO500

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AEROPORTO DE SAQUAREMA. O Município de Saquarema está localizado na microrregião da Região dos Lagos, distante 110 km na direção leste da capital do Estado, com acesso pelas Rodovias rodovias estaduais RJ-102, RJ 106 e RJ-128. O aeródromo está situado em região de topografia plana, paralelo à orla, dentro da área urbana e tendo como principal via de acesso a Rodovia RJ-102. Sua área patrimonial apresenta-se envolvida pela malha urbana. Edificações, postes, árvores, rede de distribuição de energia, vias de acesso e elevações foram identificadas como possíveis obstáculos na zona de proteção. Esta era até recentemente a melhor pista de pouso, com piso em grama, de todo o país, sendo muito utilizada em treinamentos pela aviação aerodesportiva e voos panorâmicos de turismo, na qual estavam sendo executadas pequenas obras de ampliação da pista. Até 1996, o Estado atuava em conjunto com a municipalidade na manutenção do aeródromo, para o qual inclusive adquiriu um trator e roçadeira, com a finalidade de melhor manter a grama da pista. Nesta época repassou todas as responsabilidades para a Prefeitura, que vem tendo grandes dificuldades em manter o aeródromo. É importante a conclusão da execução das melhorias iniciadas. Faz-se ainda oportuna, a execução de pequenos serviços de recuperação e desenvolvimento desse aeródromo, como forma de incentivar a aviação aerodesportiva e mesmo, resguardar a pista de pouso para um futuro aproveitamento no apoio ao desenvolvimento do turismo na região.

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FIGURA 1-29 – AEROPORTO DE SAQUAREMA – LOCALIZAÇÃO

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FIGURA 1-30 – AEROPORTO DE SAQUAREMA – CONFIGURAÇÃO GERAL

01 – PISTA DE POUSO E DECOLAGEM

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Nome do Aeródromo: SAQUAREMA 3. ÁREA TERMINAL 1. CARACTERÍSTICAS GERAIS Terminal de Passageiros Tipos: Não Tipo: Público Designador ICAO: SDSK Nº de Pavimentos: Não Área: -- Altitude: 8m (26ft) Temperatura de Referência. 31,8 0C Tipo de Construção: -- Gradiente de Pista: Info. Não ICAO Código de Referência do Estacionamento de veículos: Não Área: -- m² disponível Aeródromo e Operação:1VFR Área Patrimonial: 40 ha Proprietário: União Nº de vagas: -- Pavimento: -- Administrador: Prefeitura Tipo de Operação: VFR diurna 4. SERVIÇOS DE APOIO Coordenadas Geográficas: Lat 22o55’47”S, Long. 042o30’25”W. SESCINC Categoria: Não 2. ÁREA DE MOVIMENTO Características: Rumo MagnéticoRumo magnético: Pista de Pouso e Decolagem Abastecimento de Combustível Tipo: Não 14/32 Dimensões: 905m x 40m Pavimento: Grama Características: -- Suporte: PCN 8/F/C/Y/U OBS: 1VFR Pistas de Táxi Quant. e Tipo: não Outras Instalações Hangares: 1 Características: Ligando pista de pouso e decolagem e pátio de aeronaves Depósitos: Não Casa de Força: Dimensões: irregular-- Dimensões: -- Casa do Guarda Campo: Não Residências: Não Pavimento: Grama Suporte: PCN 8/F/C/Y/U 5. AUXÍLIOS À NAVEGAÇÃO Pátio de Aeronaves Dimensões: irregular VOR: Não NDB: Não Pavimento: Grama Suporte: PCN 8/F/C/Y/U CMA: Não Balizamentos: Não Características: compatível com ANAC código 1ª TWR: Não Biruta: Sim Tipos de Aeronaves Seneca/Piper (Aviação Geral) Obstáculos na Zona de Proteção:

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CAPITULO 2 - LEGISLAÇÃO As principais leis e regulamentações relativas à construção, operação, administração e proteção de aeroportos são apresentadas a seguir.

DIRETRIZES AEROPORTUÁRIAS O processo de planejamento de aeroportos no Brasil segue as normas e práticas recomendadas pela Organização de Aviação de Aviação Civil (OACI), publicadas em seus Anexos e Manuais. Os procedimentos e práticas da OACI foram adaptados ao contexto do Brasil pela Secretaria de Aviação Civil (SAC) e Ministério da Defesa na legislação dos Planos Básicos de Zona de Proteção de Aeródromos e de Zonemento de Ruído, bem como nas normas relativas ao projeto, construção, homologação, operação, manutenção e concessão de aeródromos. De acordo com o Código Brasileiro de Aeronáutica (Lei No. 7565, de 19 de dezembro de 1986) “nenhum aeródromo poderá ser construído sem prévia autorização da autoridade aeronáutica”. Ainda, a Resolução n° 158, de 13 de julho de 2010 afirma que “a construção de áreas destinadas a pouso e decolagem e movimentação de aeronaves e a modificação de suas características dependem de autorização prévia da ANAC, exigida como etapa preparatória a seu cadastramento como aeródromo e à respectiva atualização”. Com a lei de criação da Agência Nacional da Aviação Civil (lei n° 11.182, de 27 de setembro de 2005), a atribuição de aprovar e fiscalizar a construção, reforma e ampliação de aeródromos passou a ser de competência da ANAC, tendo sido delegada, por meio do seu regimento interno, à Superintendência de Infraestrutura Aeroportuária O processo de autorização de construção é regulamentado pela Resolução n° 158, de 13 de julho de 2010. O interessado em construir ou modificar um aeródromo público ou privado deve iniciar um processo, junto à ANAC, visando à obtenção da autorização prévia para construção ou modificação das características do aeródromo. Este processo pode requerer a consulta a outros órgãos, em especial o Conselho de Defesa Nacional (no caso de aeródromos situados a menos de 150 quilômetros da fronteira). As construções e modificações que necessitam de autorização prévia da ANAC são aquelas que se enquadram no § 3º. do Art. 2º. da Resolução n° 158. O interessado deve consultar a Portaria 1.227/SIA, de 30 de julho de 2010, e a Portaria 3.104/SIA, de 27 de novembro de 2015, para que possa cumprir os trâmites necessários. O interessado deve também consultar o Comando da Aeronáutica

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– COMAER, em atenção à ICA 11-3, de 31 de agosto de 2012. O interessado deve solicitar análise de projetos de construção ou modificação de aeródromos ao Comando da Aeronáutica antes de iniciar a construção ou modificação de características físicas, ou ainda antes do cadastramento ou atualização do cadastro de aeródromos com a ANAC. Caso um aeródromo seja construído sem a prévia autorização da ANAC, esta ficará obrigada a promover a sua legalização imediata, mediante a instauração de processo administrativo, assegurado o contraditório e a ampla defesa, em atenção ao devido processo legal, podendo o responsável ser autuado conforme preconizado pela Resolução ANAC n° 25, de 25 de abril de 2008. Uma vez concluída a construção ou modificação das características, deve-se notificar à ANAC o término da obra realizada, através de modelo de notificação também constante na Portaria 3.104/SIA. A autorização de construção emitida pela ANAC não assegura a abertura do aeródromo ao tráfego. Para viabilizar a abertura ao tráfego do aeródromo, deve-se iniciar, junto à ANAC, o cadastramento do aeródromo. Após a finalização do projeto, caberá ao operador do aeródromo submetê-lo ao Comando da Aeronáutica para fins de aprovação, conforme descrito anteriormente. Os documentos necessários ao processo de autorização de construção deverão ser encaminhados à ANAC e ao respectivo Comando Aéreo Regional (COMAR), contendo as informações especificadas na seguinte legislação:  BRASIL. Secretaria de Aviação Civil. Agência Nacional de Aviação Civil. Resolução 158, de 13 jul. 2010. Dispõe sobre a autorização prévia para a construção de aeródromos e seu cadastramento junto à ANAC. Retificada do Diário Oficial {da} República Federativa do BrasilUnião. Poder Executivo. Brasília. DF. 29 jul 2010. Nº 144, Seção 1, p. 14.  BRASIL. Secretaria de Aviação Civil. Agência Nacional de Aviação Civil. Portaria 3.104, de 27 nov. 2015. Altera a Portaria ANAC nº 1.227/SIA, de 30 de julho de 2010. Diário Oficial {da} República Federativa do BrasilUnião, Poder Executivo. Brasília, DF. 29 nov 2015. Seção 1, p. 19.  BRASIL. Secretaria de Aviação Civil. Agência Nacional de Aviação Civil. Portaria 1.227, de 30 jul. 2010. Aprova a relação de documentos, os modelos e os prazos de análise dos processos autuados com base na Resolução Nº 158, de 13 de julho de 2010. Boletim de Pessoal e Serviço – BPS, v. 5, n° 30 S (Edição Suplementar), de 2 ago 2010.  Ministério da Defesa. Comando da Aeronáutica. Portaria Nº 1.565/GC3, de 15 de outubro de 2015. Diário Oficial da União, Poder Executivo, Brasília, DF. 16 out 2015. nº 198, Seção 1, p. 14.

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PROJETOS DE AERÓDROMOS O órgão estadual e/ou municipal, responsável pela administração dos aeródromos, deverá elaborar projetos de acordo com as diretrizes constantes neste Plano e com as normas de projeto definidas nos documentos relacionados a seguir, a fim de proceder ao correto dimensionamento, afastamento e localização dos componentes aeroportuários.  ABNT. Aeroportos – Parque de abastecimento de aeronaves. Rio de Janeiro, 1997. 4p. (NBR 9719).  Sinalização horizontal de pistas e pátios em aeroportos. Rio de Janeiro, 1989. 23p. (NBR 10855).  BRASIL. Ministério da Aeronáutica. Comando Geral de Apoio. Diretoria de Engenharia da Aeronáutica. Normas de Infraestrutura [Rio de Janeiro]: [s.n.], 1979 (NSMA 85-2).  Agência Nacional de Aviação Civil. Regulamento Brasileiro da Aviação Civil - RBAC Nº 154. Projeto de Aeródromos. (Resolução Nº 238, de 12 jun. 2012. Publicada no Diário oficial da União Nº 122, 26/06/2012, Seção 1, página 20.  Agência Nacional de Aviação Civil. Resolução 153, de 18 jun. 2010, alterada pela Resolução 270, de 09 abr. 2013. Define os aeroportos que deverão possuir Plano Diretor Aeroportuário, assim como obriga que estes sejam revisados e mantidos atualizados pelas respectivas entidades aeroportuárias. Publicado no Diário Oficial da União Nº 118, 23 jun 2010, Seção 1, página 13, e Diário oficial da União Nº 69, 11/04/2013, Seção 1, página 3.  Agência Nacional de Aviação Civil. Portaria 1.183, de 22 jul. 2010. Aprova a relação de documentos, os prazos de análise e o modelo de termo de responsabilidade, em atendimento à Resolução nº 153, de 18 de jun de 2010. Diário Oficial da União Nº 140, 23 jul 2010, Seção 1, página 7.  Agência Nacional de Aviação Civil. Resolução 158, de 13 jul. 2010. Dispõe sobre a autorização prévia para a construção de aeródromos e seu cadastramento junto à ANAC. Publicada no Diário Oficial da União Nº 133, 14 jul. 2010, Seção 1, página. 15, e Retificada no Diário oficial da União Nº 144, 29 jul. 2010, Seção 1, página 14.  Agência Nacional de Aviação Civil. Portaria 1.227, de 30 jul. 2010. Aprova a relação de documentos, os modelos e os prazos de análise dos processos autuados com base na Resolução Nº 158, de 13 de julho de 2010, publicada no Diário Oficial da União Nº 146, 02 ago. 2010, Seção 1, página 6, alterada pela Portaria 3.104, de 27 nov. 2013, publicada no Diário Oficial da União Nº 232, 29 nov. 2013, Seção 1, página 19.

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 Secretaria de Aviação Civil. Agência Nacional de Aviação Civil. Portaria 279, de 10 jul. 2013. Estabelece critérios regulatórios quanto à implantação, operação e manutenção do Serviço de Prevenção, Salvamento e Combate a Incêndio em Aeródromos Civis (SESCINC). Publicada no Diário Oficial União Nº 135, 16 jul 2013, Seção 1, página 11.  ICAO. Aerodromes. 5.ed. [Montreal], 2009. 2v. V. 1: Aerodrome Design and Operations. (Annex 14), Volume I, Emenda 1.  Aerodrome Design Manual. 2. Ed. [Montreal], 1984. 5v. V. 1: Runways. (Doc 9157-AN/901).  Aerodrome Design Manual. 3. Ed. [Montreal], 1991. 5v. V. 2: Taxiways, aprons and holding bays. (Doc 9157-AN/901).

PLANO DE ZONA DE PROTEÇÃO DE AERÓDROMOS O Plano de Zona de Proteção estabelece as restrições quanto ao aproveitamento das propriedades dentro de seus limites, no que concerne ao gabarito das edificações e dos elementos naturais, bem como às implantações de natureza perigosa. No caso do Plano Básico de Zona de Proteção de Aeródromos, o operador do aeródromo deverá providenciar a elaboração e implantação do referido plano, conforme previsto nas diretrizes da Portaria Nº 256/GC5, de 13 de maio de 2011, e submetê-lo à apreciação das Autoridades Aeronáuticas, juntamente com o processo de autorização de construção do aeródromo. Se houver necessidade de aplicação de um Plano Específico de Zona de Proteção de Aeródromos, deverá ser solicitada ao Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA) a sua execução, conforme a Portaria mencionada a seguir.  BRASIL. Ministério da Defesa. Comando da Aeronáutica. Portaria Nº 1.565/GC5, de 15 de outubro de 2015. Publicada no Diário Oficial da União Nº 92, 16 outubro 2015 outubro 2015, Seção 1, página 14.

PLANOS DE GERENCIAMENTO DE RISCO AVIÁRIO Os Planos de Gerenciamento de Risco Aviário estabelecem critérios para a definição das áreas sujeitas às restrições especiais nele especificadas, critérios estes que visam à mitigação dos riscos à segurança operacional da aviação decorrentes da colisão de aeronaves com aves nos aeródromos e suas imediações. O Comando da Aeronáutica (COMAER) formulará o Plano Básico de Gerenciamento de Risco Aviário no âmbito do Plano Básico de Zona de Proteção de Aeródromos. Em conformidade com as conveniências e peculiaridades da segurança operacional da aviação, a cada aeródromo poderão ser aplicados Planos Específicos, observado, no que couber, o Plano Básico. Uma vez aprovados os Planos Básicos e Específicos de

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Gerenciamento de Risco Aviário e observadas as formalidades legais quanto à sua divulgação, os Municípios, Estados e demais entes públicos deverão fazer observar as restrições neles especificadas. Os Municípios deverão compatibilizar o zoneamento do uso do solo, nas áreas vizinhas aos aeródromos, com as restrições especiais, constantes dos Planos Básico e Específico de Gerenciamento de Risco Aviário, conforme regulamentado pela Portaria Normativa mencionada abaixo:  BRASIL. Ministério da Defesa. Portaria Normativa 1.887, de 22 dez. 2010. Estabelece diretriz para mitigação dos riscos operacionais à aviação decorrentes de perigo aviário nos aeródromos e suas imediações e dá outras providências. Diário Oficial da União Nº 246, 24 dez 2010, Seção 1, página 20.  Agência Nacional de Aviação Civil. O RBAC Nº164 (Resolução nº 320, de 29 de maio de 2014) Gerenciamento do Risco da Fauna nos Aeródromos Públicos, nova regulamentação a ser publicada pela ANAC, que, no momento, está em fase de audiência pública, determina que é mandatório que o operador do aeródromo tome as ações necessárias sobre o perigo provocado pela presença de aves e demais espécies de animais às operações aéreas, publicada no Diário Oficial da União Nº 102, de 30 de maio de 2014, Seção 1, página 53.

PLANO DE ZONEAMENTO DE RUÍDO Os Planos de Zoneamento de Ruído fornecem os critérios gerais para a ocupação do solo no entorno dos aeródromos. A elaboração e implantação do Plano Básico ou Específico de Zoneamento de Ruído são de competência do operador do aeródromo, de acordo com as diretrizes da RBAC 161 – Plano de Zoneamento de Ruído – PZR, Emenda 01, de 10 de setembro de 2013. Ao operador do aeródromo é exigida a elaboração de Plano de Zoneamento de Ruído.

CADASTRAMENTO DE AERÓDROMO O processo de cadastramento é uma etapa posterior ao término da construção ou modificação realizada no aeródromo, isto é, ocorre após (ou de forma simultânea) a ANAC ser notificada do término de obra, como prevê o Art. 8º da Resolução n° 158 e descrito no processo de autorização prévia. O interessado em homologar/registrar ou atualizar o cadastro de um aeródromo público ou privado deve iniciar um processo, junto à ANAC, nos moldes descritos na Portaria n° 1.227/SIA, de 30 de julho de 2010, alterada pela Portaria 3.104, de 27 nov. 2013. Para a

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homologação/registro ou atualização do cadastro será solicitado ao interessado um Parecer do Comando da Aeronáutica quanto à segurança à navegação aérea. A inscrição ou atualização no cadastro de aeródromos poderá ser precedida de inspeção por especialistas da ANAC, para verificação, in loco, do atendimento dos requisitos e condições para os quais o aeródromo está sendo cadastrado. A lei de criação da Agência Nacional da Aviação Civil em, seu anexo III, prevê o recolhimento de taxa, através de GRU, para registrar (código 355 da tabela de serviços para a inscrição de aeródromo ou heliponto privado no cadastro, código 333 para atualização no cadastro quando esta atualização for referente à modificação de características físicas de aeródromo ou heliponto privado, e código 334 para renovação do cadastro) ou homologar os aeródromos (para homologação, o valor depende da categoria do aeródromo, podendo- se utilizar dos códigos 350 a 354 da tabela de serviços, conforme o caso). O cadastro de aeródromo tem validade de 10 (dez) anos, renováveis por igual período, desde que mantido nas condições técnicas para as quais foi aberto ao tráfego aéreo. A renovação do cadastro deve ser requerida à ANAC 90 (noventa) dias antes do término do prazo de validade.

PLANO DE EMERGÊNCIA AERONÁUTICA EM AERÓDROMO

O planejamento elaborado para atender às emergências aeronáuticas, que possam ocorrer em um aeródromo, consiste no processo de mobilização dos recursos disponíveis para socorrer a (s) aeronave (s) envolvida (s) e seus passageiros e tripulantes. O Plano de Emergência Aeronáutica em Aeródromo (PEAA) é o documento que estabelece o processo pelo qual um aeródromo se prepara para enfrentar uma situação de emergência que possa ocorrer em sua área patrimonial ou em seu entorno. O objetivo do PEAA é o de minimizar os efeitos de uma emergência, particularmente no que tange ao salvamento de vidas e à manutenção das operações do aeródromo. O PEAA estabelece os procedimentos para coordenar a resposta de diferentes entidades (ou serviços) do aeródromo, assim como das entidades situadas nas comunidades de seu entorno, que poderiam contribuir na resposta a uma emergência. O PEAA contém as providências a serem tomadas, desde o instante em que se caracteriza a emergência até o momento em que o aeródromo é desinterditado para operações normais, visando basicamente.  Garantir uma eficaz transição da atividade de rotina para as operações de emergência;  Definir a delegação de autoridade para as operações de emergência, estabelecendo sua competência e seus limites;

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 Instituir os diversos graus de responsabilidade e de autorização dentro das tarefas previstas no PEAA;  Estabelecer os meios para uma perfeita coordenação dos esforços envolvidos;  Assegurar o retorno das operações normais e de rotina do aeroporto após a solução da emergência. As atribuições e os procedimentos a serem seguidos pelos órgãos e elementos envolvidos na elaboração e execução do PEAA são estabelecidos pelo Comando da Aeronáutica, por intermédio da seguinte publicação:  BRASIL. Ministério da Defesa. Comando da Aeronáutica. Estado-Maior da Aeronáutica. Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos – CENIPA. Plano de emergência aeronáutica em aeródromo. Brasília-DF: Autor, 2008 (NSCA 3-4).

TARIFAS AEROPORTUÁRIAS Uma das finalidades da implantação de um aeroporto é prover transporte aéreo à população, em resposta às necessidades de deslocamento do usuário, assim como promover o desenvolvimento do sistema aeroportuário nacional, por meio da instalação de uma infraestrutura adequada às exigências de operação do transporte aéreo. O investimento para a implantação e a manutenção do aeroporto deve, em parte, ser compensado pela cobrança de tarifas aeroportuárias, cabendo à sua administração a ação para que as unidades aeroportuárias do sistema estadual alcancem a condição de arrecadadores de tarifas. De acordo com a legislação tarifária vigente, os requisitos mínimos para classificar os aeroportos como arrecadadores são:  Serem administrados através de concessão ou autorização da ANAC;  Estarem devidamente homologados pela Autoridade Aeronáutica competente;  Possuírem pista de pouso e decolagem, pista de táxi e pátio de aeronaves, devidamente pavimentados e de acordo com as normas em vigor; e  Disporem de terminal de passageiros. A classificação dos aeroportos para fins de cobrança de tarifas será feita de acordo com os serviços e facilidades proporcionados pela infraestrutura aeroportuária instalada, conforme especificado na legislação indicada a seguir:

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 BRASIL. Lei Nº 6.009, de 26 dez. 1973. Dispõe sobre a utilização e a exploração dos aeroportos, das facilidades à navegação aérea e dá outras providências. Diário Oficial da União, Poder Legislativo. Brasília, DF. 28 de dezembro de 1973.  Ministério da Defesa. Comando da Aeronáutica. Departamento de Aviação Civil. Portaria Nº 631/DGAC, de 28 abr. 2003. Institui a sistemática para cobrança das Tarifas Aeroportuárias pelo uso dos serviços prestados pela infraestrutura aeroportuária. Publicada no Diário Oficial da União Nº 83, de 02 de maio de 2003, Seção 1, página 26.  Agência Nacional de Aviação Civil. Portaria Nº 52/SRE, de 09de janeiro 2012, estabelece os tetos das tarifas aeroportuárias de embarque, pouso e permanência e dos preços unificado e de permanência, altera os valores das tarifas aeroportuárias de armazenagem e capatazia sobre cargas importadas e a serem exportadas, fixados pela Portaria nº 219, de 27 de março de 2001, e pela Portaria nº 544/GM5, de 1º de julho de 1986, e dá outras providências. Diário Oficial da União Nº 7, 10 de janeiro de 2012, Seção 1, página 2.  Brasil. Lei Nº 8.399, de 07 jan. 1992. Especifica a destinação dos recursos originados por adicional tarifário criado pela Lei Nº 7.920, de 12 dez 1989, que “cria o Adicional de Tarifa Aeroportuária e dá outras providências”. Diário oficial da União de 08 jan 1992.

SISTEMA VIÁRIO PERIFÉRICO Tendo em vista a segurança das operações aéreas, o planejamento do sistema viário periférico deve coibir a instalação de vias que cruzem a área patrimonial. Assim, os fluxos existentes ou esperados nas ligações viárias devem ser desviados para contornar os limites patrimoniais do aeródromo. É imprescindível, ainda, o uso de cerca de proteção em torno da área patrimonial do aeródromo, a fim de evitar o trânsito de pessoas, animais e veículos, preservando a segurança de todos. O sistema viário periférico deve ser projetado de acordo com essas recomendações e deve estar em sintonia com o planejamento municipal. A responsabilidade pela construção, manutenção e gerenciamento dos acessos de superfície aos aeroportos normalmente está a cargo de Prefeituras, Secretarias de Estado (Transportes, Obras e/ou Planejamento) ou Departamentos Estaduais de Estradas de Rodagem (DER). Assim, é fundamental que sejam estabelecidos, em todas as fases de planejamento, entendimentos entre as autoridades responsáveis pelo desenvolvimento do aeroporto e os órgãos estaduais ou municipais envolvidos.

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RELACIONAMENTO URBANO A fim de evitar problemas de relacionamento entre os desenvolvimentos urbano e aeroportuário, os governos estaduais deverão orientar as prefeituras municipais, responsáveis pela definição de políticas quanto ao uso do solo, quanto à necessidade de elaboração de uma lei municipal sobre a ocupação urbana no entorno dos aeródromos, em conformidade com o Plano de Zoneamento de Ruído, respeitando também os gabaritos estabelecidos pelo Plano de Zona de Proteção de Aeródromos, tendo em vista o que dispõe a Constituição Federal, em seu Título III, Capítulo IV, art. 30, item VIII, acerca da competência dos municípios em promover o adequado ordenamento territorial, parcelamento e ocupação do solo urbano.

DIRETRIZES AMBIENTAIS A legislação ambiental brasileira, instituída através da Lei Nº 6.938, de 31 ago. 1981, estabelece a Política Nacional de Meio Ambiente e prevê a obrigatoriedade da avaliação dos impactos ambientais como parte integrante dos instrumentos dessa política. A partir de 1986, com a publicação da Resolução CONAMA Nº 001/86, que estabelece os critérios básicos e as diretrizes para a elaboração do Estudo de Impacto Ambiental e do Relatório de Impacto Ambiental (EIA/RIMA), a atividade aeroportuária foi incluída como potencialmente poluidora e sujeita ao licenciamento ambiental. Desta forma, a implantação e operação de uma unidade aeroportuária, antes dependente apenas da autorização de construção e da homologação concedidas pela ANAC, estão legalmente sujeitas à concessão de licenças ambientais expedidas pelo órgão ambiental competente durante o processo de Licenciamento Ambiental, para as fases de planejamento, implantação e operação, de acordo com as diretrizes preconizadas na Resolução CONAMA Nº 237, de 19 de dezembro de 1997. Ainda, a resolução CONAMA Nº 13, de 06 de dezembro de 1990, estabelece que o órgão responsável pela unidade de conservação, juntamente com o órgão licenciador e de meio ambiente, definirá as atividades antrópicas que podem se estabelecer num raio de 10 km a partir do perímetro do aeródromo, durante o processo de licenciamento ambiental. Deve-se cumprir, também, a Resolução CONAMA Nº 004, de 09 de outubro de 1995, que dispõe sobre a Área de Segurança Aeroportuária (ASA). De acordo com esta Resolução, são consideradas como ASA as áreas abrangidas por um círculo cujo centro esteja coincidente com o centro geométrico da pista, com raio variando em função do tipo de operação do aeródromo, ou seja, 20 km para operação que utilize as regras de voo por instrumentos (IFR) ou 13 km para operação com regras de voo visual (VFR).

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Na ASA não será permitida a implantação de atividades de natureza perigosa, entendidas como foco de atração de pássaros, tais como matadouros, curtumes, vazadouros de lixo e algumas culturas agrícolas que atraiam pássaros, assim como quaisquer outras atividades que possam proporcionar riscos semelhantes à navegação aérea. No planejamento de aeroportos, deverá ser considerada a meta de não promover a degradação de áreas ou processos erosivos, tanto em áreas do sítio e do entorno quanto nas margens de recursos hídricos existentes. A manutenção ou recuperação da vegetação, inclusive de mata ciliar, e a observação das distâncias mínimas necessárias entre a margem do recurso hídrico e o término da área preconizada como Área de Preservação Permanente (APP), contribuem para a manutenção de todo o ecossistema, assim como para o atendimento à legislação brasileira, de acordo com o Código Florestal, Lei Nº 4.771, de 15 de setembro de 1965. Devem ser obsevadas também a Resolução CONAMA Nº 466, de 05 de fevereiro de 2015, que estabelece critérios e diretrizes para o licenciamento ambiental dos aeroportos regionais, a Resolução Nº 470, de 27 de agosto de 2015, que estabelece diretrizes e procedimentos para elaboração e autorização do Plano de Manejo de Fauna em Aeródromos e dá outras providências. As administrações aeroportuárias deverão providenciar o Licenciamento Ambiental, quando da necessidade de ampliação, construção ou alteração da operação dos aeroportos. A administração deverá ainda considerar outros impactos, observando a legislação pertinente referenciada a seguir:  Ministério do Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente. Conselho Nacional do Meio Ambiente. Resolução Nº 01, de 23 jan. 1986. Define as situações e estabelece os requisitos e condições para desenvolvimento de Estudo de Impacto Ambiental - EIA e respectivo Relatório de Impacto Ambiental - RIMA. Diário Oficial da União Nº 31, 17 fev. 1986, Seção I, página 2.548.  Ministério do Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente. Conselho Nacional do Meio Ambiente. Resolução Nº 20, de 18 jun. 1986. Diário Oficial da União Nº 143, 30 jul. 1986. v. 124, Seção 1, página 11356-61.  Ministério do Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente. Conselho Nacional do Meio Ambiente. Resolução Nº 13, de 06 dez. 1990. Normas referentes ao entorno das Unidades de Conservação. Diário Oficial da União, 28 dez. 1990, Seção 1, página 25541.  BRASIL. Ministério da Aeronáutica. Instituto de Aviação Civil e Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis – IBAMA. Termos de Referência para Elaboração de Estudo de Impacto Ambiental para Aeroportos. Ago. 1991.

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 Ministério do Meio Ambiente. Conselho Nacional do Meio Ambiente. Resolução Nº 5, de 05 ago. 1993. Dispõe sobre o gerenciamento de resíduos sólidos gerados nos portos, aeroportos, terminais ferroviários e rodoviários. Diário Oficial da União Nº 166, 31 ago. 1983, v. 131, Seção 1, página 12996-98.  Ministério do Meio Ambiente, dos Recursos Hídricos e da Amazônia Legal. Conselho Nacional do Meio Ambiente. Resolução Nº 4, de 09 out. 1995 (cria a Área de Segurança Aeroportuária). Diário Oficial da União Nº 236, 11 dez. 1995, v. 36, Seção 1, página 20388.  ABNT. Proteção sanitária do sistema de abastecimento de água em aeroportos. [s. l.], 1996. 8p. (NBR 9916).  Tratamento do lixo em aeroportos. São Paulo, 1996. 7p. (NBR 8843).  Ministério da Defesa. Gabinete do Ministro. Portaria Normativa 1.887, de 22 dez. 2010 - Estabelece diretrizes para mitigação dos riscos operacionais à aviação decorrentes de perigo aviário nos aeródromos e suas imediações e dá outras providências. Diário Oficial da União Nº 246, 24 dez 2010, Seção 1, página 20.  Ministério do Meio Ambiente. Conselho Nacional do Meio Ambiente. Resolução CONAMA Nº 466/2015, de 05 fev. 2015 - Estabelece diretrizes e procedimentos para elaboração e autorização do Plano de Manejo de Fauna em Aeródromos e dá outras providências. Publicação no Diário oficial da União Nº 26, de 06 de fev. de 2015, páginas 56 e 57.  Ministério do Meio Ambiente. Conselho Nacional do Meio Ambiente. Resolução CONAMA Nº 470/2015 de 27 ago. 2015 - Estabelece critérios e diretrizes para o licenciamento ambiental dos aeroportos regionais. Publicação no Diário oficial da União Nº 165, de 28 ago. de 2015, páginas 95 a 97.  Brasil. Lei Complementar Nº 140, de 08 dez. 2011. Fixa normas para a cooperação entre a União, os Estados, o Distrito federal e os Municípios nas ações administrativas decorrentes da competência comum relativas à proteção das paisagens naturais notáveis, à proteção do meio ambiente, ao combate à poluição em qualquer de suas formas e à preservação das florestas, da fauna e da flora; e altera a Lei nº 6.938 de 31 de agosto de 1981. Publicada no Diário Oficial da União Nº 236, 09 dez 2011, Seção 1, páginas 1 a 3.

CAPÍTULO 3 – DEMANDA POR TRANSPORTE AÉREO O Transporte aéreo apresenta importância estratégica como alavancador do desenvolvimento sustentável do Brasil, tendo em vista, principalmente, as dimensões continentais do país e a política de incentivo às transações do comércio exterior. Com referência ao período de 2005 a 2010, observa-se que o nível de atividade da economia brasileira, aferido pelo Produto Interno Bruto (PIB), registrou

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um crescimento médio anual de 4,4% enquanto que, no mesmo período, o transporte aéreo, mensurado pelo movimento de Passageiros, assinalou um incremento médio anual superior a 10%. Historicamente a taxa de crescimento médio da aviação civil no Brasil corresponde a 2,5 a 3,0 vezes o crescimento do PIB nacional. Ressalta-se que este crescimento se intensificou no último biênio (2008-2010), com registro de taxas médias de crescimento anual da ordem 17%..Este expressivo acréscimo pode ser creditado, dentre outros fatores:(a) ao favorável desempenho da economia brasileira e (b) ao processo de liberalização tarifária e da oferta de voos bem como às políticas das empresas aéreas de redução dos custos e parcelamento na aquisição dos bilhetes, o que propicia a inclusão da população das classes B e C como novos usuários deste modal.Os dados de 2010 consolidados apontam que cerca de 155 milhões de passageiros foram processados por 2,6 milhões de pousos e decolagens nos aeroportos comerciais do Brasil sendo que, aproximadamente 90% desta demanda, correspondem ao mercado doméstico.Como decorrência, o modal aéreo assinalou, no biênio 2009-2010, uma taxa média de crescimento anual de 21% e 16%, no que tange ao quantitativo de passageiros e de aeronaves, respectivamente.No primeiro quadrimestre de 2011, apesar da política do Banco Central do Brasil de conter a expansão do crédito para evitar a espiral inflacionária, a demanda por transporte aéreo manteve-se aquecida. Neste período, cerca de 58 milhões de passageiros foram processados nos aeroportos comerciais brasileiros. As estatísticas do setor referentes aos primeiros quadrimestres de 2010 e de 2011 apontam um crescimento de 19% da demanda de passageiros e de 9% da oferta de voos. Pode-se associar a manutenção das altas taxas de crescimento à política de preços combinada com o marketing agressivo adotado pelas empresas aéreas. O transporte aéreo no Brasil apresenta como característica uma alta concentração da demanda em poucas unidades aeroportuárias. Os dez principais aeroportos administrados pela Infraero processaram, em 2010, 71% dos passageiros do País. O planejamento da Secretaria de Aviação Civil do Brasil é a revitalização da rede de aeroportos regionais e a implantação de novos aeroportos a exemplo dos novos sítios aeroportuários previsto neste Plano Aeroviário do Estado do Rio de Janeiro. Este capítulo apresenta as previsões de demanda por transporte aéreo para o Estado do Rio de Janeiro até 2033, incluindo as previsões para os aeroportos e heliportos existentes e propostos. As previsões aqui apresentadas são “sem restrições” e, portanto, não incluem premissas sobre impedimentos físicos, regulatórios e ambientais ou outras restrições ao crescimento do transporte aéreo. A previsão de demanda por transporte aéreo é apresentada para o movimento de passageiros e aeronaves, incluindo a aviação comercial (doméstica e internacional e outras do tráfego regular e táxi aéreo), aviação geral (asa fixa e helicóptero, operações Offshore e turísticas). Este Capítulo está organizado dentro dos seguintes tópicos:  Introdução e Resumo

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 Diretrizes Econômicas para a Demanda do Transporte Aéreo  Previsões de Demanda para o Transporte Áereo

INTRODUÇÃO E RESUMO A seguir são apresentadas as circunstâncias consideradas para a previsão de demanda por transporte aéreo. Abordagem da Previsão A abordagem usada no desenvolvimento da previsão de demanda por transporte aéreo incluiu considerações sobre a demanda do movimento de passageiros da aviação comercial e aviação geral nos aeroportos do Estado, em particular:  Foram identificados indicadores socioeconômicos que apresentam a base para a classificação econômica e potencial de demanda para o transporte aéreo por região e município  A demanda do transporte aéreo é avaliada por região, unidade aeroportuária e tipo de tráfego atendido (por exemplo, comercial, aviação geral, atividades da indústria do petróleo nas plataformas oceânicas e atividade turística)  O movimento de aeronaves é derivado da desagregação do total da demanda dos tipos de tráfego e a partir de premissas sobre a média do número de passageiros por movimento de aeronaves para os anos futuros. Foram preparados três cenários de previsão para cada um dos aeroportos do estado, incluindo previsões média, otimista e pessimista. Os dados do ano de 2013 foram usados como base para as previsões. Movimento de Passageiros A Figura 3-1 apresenta as previsões das taxas de crescimento do total de passageiros nos aeroportos e heliportos do Estado para previsão nos cenários médio, otimista e pessimista.  Média. Na previsão média o total do número de passageiros em todos os aeroportos e heliportos do Estado é previsto crescer em media 4,7% ao ano entre os anos de 2013 e 2033, comparado ao crescimento médio de 4,4% ao ano nos aeroportos do Galeão e Santos Dumont e de 8% ao ano nas demais unidades aeroportuárias no estado.

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 Otimista. No cenário otimista a previsão do total do número de passageiros em todos os aeroportos e heliportos do Estado é previsto crescer em media 5,6% ao ano entre os anos de 2013 e 2033, comparado ao crescimento médio de 5,2% ao ano nos aeroportos do Galeão e Santos Dumont e de 9,5% ao ano nas demais unidades aeroportuárias no estado.  Pessimista. No cenário pessimista a previsão do total do número de passageiros em todos os aeroportos e heliportos do Estado é previsto crescer em media 3,6% ao ano entre os anos de 2013 e 2033, comparado ao crescimento médio de 3,4% ao ano nos aeroportos do Galeão e Santos Dumont e de 6,4% ao ano nas demais unidades aeroportuárias no estado. Observação: As previsões apresentadas nesta figura foram preparadas usando as informações e premissas indicadas no texto que acompanha. Inevitavelmente, algumas das premissas usadas para desenvolver as previsões não consideram ou antecipam circunstâncias e eventos imprevistos que possam ocorrer. Portanto, é provável que haja diferenças entre as previsões e resultados reais, e estas diferenças podem ser materiais.

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FIGURA 3-1 – PREVISÕES DAS TAXAS DE CRESCIMENTO DO TOTAL DE PASSAGEIROS: 2013-2033

:

Anual TaxaComposta de Crescimento Aeroportos do Galeão Outros aeroportos e Todos aeroportos e e Stos. Dumont heliportos heliportos

Média Otimista Pessimista

Observação: As previsões apresentadas nesta figura foram preparadas usando as informações e premissas indicadas no texto que acompanha. Inevitavelmente, algumas das premissas usadas para desenvolver as previsões não consideram ou antecipam circunstâncias e eventos imprevistos que possam ocorrer. Portanto, é provável que haja diferenças entre as previsões e resultados reais, e estas diferenças podem ser materiais. Todos os aeroportos e heliportos novos e substituídos estão previstos para 2020. Inclui passageiros do tráfego doméstico, internacional, táxi aéreo e aviação geral (asa fixa e helicóptero)

Fonte: Histórico/Estimado—Infraero e LeighFisher. Previsão—LeighFisher, abril de 2014.

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Movimento de Aeronaves A Figura 3-2 apresenta as previsões das taxas de crescimento do total do movimento de aeronaves nos aeroportos do Estado para os cenários de previsão média, otimista e pessimista.  Média. Na previsão média o total do movimento de aeronaves em todos os aeroportos e heliportos do Estado é previsto crescer em média 5,2% ao ano entre os anos de 2013 e 2033, comparado ao crescimento médio de 3,5% ao ano nos aeroportos do Galeão e Santos Dumont e de 6,6% ao ano nas demais unidades aeroportuárias no estado.  Otimista. No cenário otimista a previsão do total do movimento de aeronaves em todos os aeroportos do Estado é prevista crescer em média 6,2% ao ano entre os anos de 2013 e 2033, comparado ao crescimento médio de 4,3% ao ano nos aeroportos do Galeão e Santos Dumont e de 7,9% ao ano nas demais unidades aeroportuárias no estado.  Pessimista. No cenário pessimista a previsão do total do movimento de aeronaves em todos os aeroportos e heliportos do Estado é previsto crescer em média 4,1% ao ano entre os anos de 2013 e 2033, comparado ao crescimento médio de 2,5% ao ano nos aeroportos do Galeão e Santos Dumont e de 5,4% ao ano nas demais unidades aeroportuárias no estado Aeroportos do Estado do Rio de Janeiro e suas Funções O Estado do Rio de Janeiro possui 18 unidades de atendimento ao transporte aéreo, incluindo 15 aeroportos (Campos dos Goitacazes, Galeão, Jacarepaguá, Macaé, Stos. Dumont, Angra dos Reis, Cabo Frio, Itaperuna, Maricá, Nova Iguaçú, Paraty, Resende, Saquarema e Miracema - não homologado) e 3 heliportos (Cabo São Tomé/Petrobrás, Lagoa Rodrigo de Freitas/Estado e Lagoa Rodrigo de Freitas/ Prefeitura). São propostas mais 15 unidades, sendo quatro aeroportos (Cantagalo, Baixada Norte Fluminense/Itaboraí, Paraty/novo e Vale do Aço), dez heliportos(Barra da Tijuca, Ilha Grande, Norte Fluminense, Nova Friburgo, Parque do Flamengo, Petrópolis/Itaipava, Resende/Visconde de Mauá, Sto. Antônio de Pádua, Teresópolis e Três Rios), e uma unidade conjunta aeroporto/heliporto (Metropolitano - Itaguaí/Seropédica). Para o propósito desta análise a premissa é de que estas novas unidades comecem a operar até o ano de 2020. A função dos aeroportos é importante na avaliação da demanda e elaboração das previsões dos diferentes tráfegos do transporte aéreo.

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FIGURA 3-2 - PREVISÕES DAS TAXAS DE CRESCIMENTO DO MOVIMENTO DE AERONAVES: 2013-2033

Taxa Compostade Crescimento Annual: Outros aeroportos Todos os aeroportos

Aeroportos Galeão e e heliportos e heliportos Santos Dumont

Media Otimista Pessimista

Observação: As previsões apresentadas nesta figura foram preparadas usando as informações e premissas indicadas no texto que acompanha. Inevitavelmente, algumas das premissas usadas para desenvolver as previsões não consideram ou antecipam circunstâncias e eventos imprevistos que possam ocorrer. Portanto, é provável que haja diferenças entre as previsões e resultados reais, e estas diferenças podem ser materiais. Todos os aeroportos e heliportos novos e substituídos estão previstos para 2020. Inclui passageiros do tráfego doméstico, internacional, táxi aéreo e aviação geral (asa fixa e helicóptero)

Fonte: Histórico/Estimado—Infraero e LeighFisher. Previsão—LeighFisher, abril de 2014.

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 Aviação Comercial. Os aeroportos do Galeão e Santos Dumont são os principais aeroportos que atendem às empresas aéreas da aviação comercial no Estado, oferecendo serviços regulares domésticos e internacionais para passageiros e carga. Ainda, quatro dos aeroportos do estado – Jacarepaguá, Campo dos Goytacazes, Macaé e Cabo Frio – oferecem serviços regulares de táxi aéreo.  Aviação Geral. A aviação geral inclui uma série de atividades do transporte aéreo, inclusive a aviação agrícola, aviação corporativa, treinamento e aerodesporto. Em 2013 os aeroportos no Estado atendiam à operação da aviação geral de aeronaves de asa fixa.  Atividades da Indústria Petrolífera em Plataformas Oceânicas/Offshore. Cinco dos aeroportos e heliportos existentes no Estado apoiam a operação de helicópteros em plataformas oceânicas da indústria petrolífera, incluindo Cabo Frio, Cabo de São Tomé, Campo dos Goytacazes, Jacarepaguá e Macaé.  Atividade Turística. Os passeios turísticos de helicóptero no Rio de Janeiro são parte do crescente setor turístico. O heliporto da Lagoa Rodrigo de Freitas na cidade do Rio de Janeiro é o principal heliporto usado no apoio aos helicópteros de turismo. Está planejado um novo heliporto no Parque do Flamengo, na cidade do Rio de Janeiro, para acomodar o crescimento dos passeios de helicóptero.  Governo. O heliporto da Lagoa Rodrigo de Freitas, operado pelo Estado, apoia as operações relacionadas às atividades do governo, incluindo as operações da polícia e do corpo de bombeiros. Está planejado um novo heliporto na Barra da Tijuca para acomodar as futuras operações de atendimento ao governo.

DIRETRIZES ECONÔMICAS PARA A DEMANDA DO TRANSPORTE AÉREO A economia do Estado do Rio de Janeiro é o principal fator influenciando a demanda por transporte aéreo de longo prazo nos aeroportos do Estado. A seguir são apresentadas as descrições dos indicadores socioeconômicos influenciando a demanda por transporte aéreo, a classificação do potencial econômico por região e município, o potencial das taxas de crescimento do transporte aéreo por região, município e cenários de previsão. Indicadores Socioeconômicos para a demanda por transporte aéreo Os principais indicadores socioeconômicos para a demanda por transporte aéreo avaliados nesta análise incluem população, Produto Interno Bruto (PIB) e empregos. Os dados para outros indicadores que possam influenciar a demanda por transporte aéreo, tais como o turismo, não estavam disponíveis de forma consistente por região e município, mas estão refletidos de forma subliminar nos dados econômicos e do transporte aéreo.

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População Conforme apresentado na Tabela 3-1, a população do Estado do Rio de Janeiro cresceu em média 1% ao ano entre 2000 e 2015, menor que o crescimento da população de todo o Brasil, que foi, em media de 1,3% ao ano. As regiões Leste, Norte e Sul apresentaram o maior crescimento entre os anos de 2000 e 2013, aumentando em média 3,9%, 1,8% e 1,2% ao ano, repectivamente. Em 2013 o Estado do Rio de Janeiro representava 8,1% da população brasileira, com a população da Região Metropolitana correspondendo a 77,1% da população total do estado. Em 2013, 96,7% da população do Estado estava na região urbana, percentual maior do que o que representa população urbana no Brasil (84,4%). Produto Interno Bruto (PIB) Conforme apresentado na Tabela 3-2, o PIB do Estado, em Reais de 2010, cresceu em média 11,3% ao ano entre 2000 e 2010, menor que o crescimento do total do PIB Brasileiro (média de crescimento de 12,3% ao ano). Os dados de 2010 são os mais recentes disponíveis por municípios. De forma semelhante ao crescimento da população, as regiões Leste, Norte e Sul representaram o maior crescimento do PIB entre 2000 e 2010, crescendo, em média, 16,5%, 17,6% e 14,2% ao ano, respectivamente. Entre 2000 e 2010, o setor industrial do Estado representou a maior parcela de crescimento do PIB – média de crescimento de 13% ao ano, maior que a parcela do PIB do setor de serviços (crescimento médio de 10,7% ao ano) e da agricutura (crescimento médio de 6,4% ao ano). Em 2010 a parcela do Estado do Rio de Janeiro representou 10,8% do PIB brasileiro, com a Região Metropolitana do Estado correspondendo a 70,4% do total do Estado. Em 2010 a Região Metropolitana do Rio de Janeiro representou a maior parcela do Estado nos setores de serviços e industrial (77,5% e 43,3%, respectivamente), enquanto a região central representou a maior parcela no setor agrícola (25,8%). Em 2010 o setor de serviços representou a maior parcela no PIB estadual em todas as regiões do Estado, exceto nas regiões Leste e Norte onde foi maior a participação do setor industrial. Emprego O emprego no Estado do Rio de Janeiro cresceu em média 5,4% ao ano entre 2006 e 2011 (o ano mais recente disponível), mais rápido que o crescimento do emprego no Brasil como um todo, que apresentou crescimento médio de 2,2% ao ano. Semelhante ao

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crescimento da população e do PIB, as regiões Leste, Norte e Sul do Estado reportaram o maior crescimento de emprego entre 2006 e 2011, aumentando em média 8,6%, 7,4% e 6,4% ao ano, respectivamente. Em 2011 o Estado do Rio de Janeiro representou 21,6% dos empregos no Brasil, com a Região Metrpolitana do Estado correspondendo a 79,8% do total do estado. Classificação quanto ao Potencial Econômico A classificação quanto ao potencial econômico é baseada na performance de cada região e município relativos à média do Estado para todas as categorias de avaliação. As categorias de avaliação incluem:  Taxa de crescimento da população entre 2000 e 2013  Parcela da população do Estado em 2013  Parcela da população urbana no total de 2013  Taxa de crescimento do PIB entre 2000 e 2010  Parcela do PIB no total do Estado em 2010  PIB per capita em 2010*  Taxa de crescimento de emprego entre 2006 e 2011  Parcela do emprego no total do Estado em 2011 Com base nas comparações das médias do Estado, é indicada a classificação do potencial econômico para cada região e município conforme apresentado na Tabela 3-5 e na Figura 3-3. a seguir.

* PIB per capita é a medida do poder aquisitivo individual que está relacionado à propensão de viajar.

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FIGURA 3-3 - CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL ECONÔMICOECONÔMICO

Significamente Significamente Acima da média Média Abaixo da média acima da média abaixo da média

2 pontos ou mais De 1 a 2 pontos Média histórica do De 1 a 2 pontos 2 pontos ou mais acima da média do acima da média do Estado do Rio de abaixo da média do abaixo da média do Estado Estado Janeiro Estado Estado

Potencial de Demanda por Transporte Aéreo As taxas de crescimento do potencial de demanda por transporte aéreo têm como base o potencial econômico de cada região e município, e a tendência histórica do transporte aéreo. Outros fatores tais como a demanda futura das operações de helicópteros atendendo as plataformas de petróleo e a demanda relacionada à construção de novos aeroportos foram avaliados separadamente. A Figura 3-4 apresenta as taxas de crescimento do potencial de demanda por transporte aéreo em termos de taxa composta de crescimento anual para cada cenário previsto entre 2013 e 2033.

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FIGURA 3-4 - TAXAS DE CRESCIMENTO DO POTENCIAL DE DEMANDA POR TRANSPORTE AÉREO POR CENÁRIO PREVISTO

Taxa Composta de Crescimento Anual: 2013 - 2033 Classificação Potencial Econômico Previsão Previsão Previsão Média Otimista Pessimista Passageiros Domésticos Significativamente acima da média 7.0% 8.0% 6.0% Acima da média 6.0 7.0 5.0 Média 5.0 6.0 4.0 Abaixo da média 4.0 5.0 3.0 Significativamente abaixo da média 3.0 4.0 2.0 Passageiros Internacionais Significativamente acima da média 5.0 6.0 4.0 Acima da média 4.0 5.0 3.0 Média 3.0 4.0 2.0 Abaixo da média 2.0 3.0 1.0 Significativamente abaixo da média 1.0 2.0 0.0

Fonte: LeighFisher, abril de2014.

PREVISÕES DE DEMANDA POR TRANSPORTE AÉREO A seguir são apresentadas as previsões de demanda por transporte aéreo para o Estado do Rio de Janeiro até 2033. As previsões aqui apresentadas são “sem restrições” e, portanto, não incluem premissas específicas sobre impedimentos físicos, regulatórios e ambientais ou outras restrições ao crescimento do transporte aéreo. A previsão de demanda por transporte aéreo é apresentada para o movimento de passageiros e o movimento de aeronaves para cada um dos aeroportos e heliportos existentes e os novos propostos, para todos os tipos de tráfego pevistos, incluindo a aviação comercial regular, aviação geral (asa fixa e helicóptero), operações offshore atendendo a indústria petrolífera e aviação atendendo às atividades de governo e turísticas.

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Incertezas das Previsões O futuro desempenho dos aeroportos e heliportos do Estado do Rio de Janeiro depende, entre outros fatores, da atividade do tráfego aéreo, das mudanças da legislação ambiental, e da habilidade do gerenciamento em executar planos operacionais e de desenvolvimento para as unidades aeroportuárias. Eventos imprevistos e mudanças das circunstâncias podem ocorrer no futuro. Portanto, pode haver diferenças entre os resultados reais e previstos para os aeroportos e estas diferenças podem ser materiais. Nem a Leigh Fisher ou pessoas atuando em nosso nome podem garantir, expressar ou inferir com respeito às informações, premissas, previsões ou opiniões divulgadas neste relatório. Previsões e Premissas para os Novos Aeroportos A Tabela 3-6 apresenta as previsões e premissas para os novos aeroportos e heliportos propostos para o Estado. Como mencionado anteriormente, todos os novos aeroportos e heliportos estão projetados para estarem em operação até 2020. Entre 2020 e 2025 o movimento de aeronaves e passageiros está projetado crescer a medida que os tráfegos se desenvolvam e acomodem o excedente dos outros aeroportos. Estas premissas resultam numa maior taxa composta de crescimento anual (Compound Average Annual Growth Rate, CAGR) do que seria assumido a partir apenas das taxas de crescimento do potencial econômico (por exemplo, cerca de 15% da taxa composta de crescimento anual). As taxas de crescimento do potencial econômico são consideradas entre 2020 e 2025. Previsões de Passageiros As previsões do total de passageiros são baseadas na avaliação do potencial econômico de cada região e município do estado discutido em tópicos anteriores, na análise da demanda por transporte aéreo e no julgamento profissional. Previsões de Passageiros por Unidade e Região Como apresentado na Tabela 3-7 o número do total de passageiros nos aeroportos e heliportos do Estado é previsto crescer em média 4,7% ao ano no cenário de previsão média, comparado a 5,4% e 3,4% ao ano, respectivamente, nos cenários de previsões otimistas e pessimistas. Em 2033, um total de 70,2 milhões de passageiros estão previstos no cenário de previsão média, comparados a 83,2 milhões e 56,9 milhões nos cenários otimista e pessimista. Conforme o apresentado na Figura 3-5, excluindo os aeroportos do Galeão e Santos Dumont, o total de passageiros nas outras unidades aeroportuárias existentes e propostas para o Estado está previsto crescer em média 8% ao ano entre 2013 e 2033, comparado aos 9,5% e 6,4% ao ano respectivamente para as previsões de cenário otimista e pessimista. Está previsto que as demais

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unidades aeroportuárias venham, atender 7,7 milhões de passageiros ao ano na previsão média, comparados aos 10,3 milhões e 5,8 milhões nas previsões otimista e pessimista. Previsões de Passageiros por Tipo de Tráfego Os tópicos a seguir apresentam as previsões do total de passageiros por tipo de tráfego, para a aviação regular, operações regulares de táxi aéreo, aviação geral, operações offshore atendendo à indústria petrolífera, aviação atendendo às atividades de governo e turísticas. A Tabela 3-8 apresenta o total de passageiros por tipo de tráfego nos aeroportos do Estado até 2033 para previsões em três cenários, incluindo previsões para os aeroportos do Galeão e Santos Dumont e todos os demais aeroportos do Estado.  Aviação Regular. Como apresentado na Tabela 3-9, a previsão é de que o número de passageiros no tráfego regular (doméstico e internacional) nos aeroportos do Estado (aeroportos do Galeão e Santos Dumont) cresça em média 4,4% ao ano na previsão média, comparado a 5,2% e 3,4% ao ano, respectivamente, nas previsões de cenários otimista e pessimista. Em 2033 é previsto um total de 61 milhões de passageiros na previsão média, comparado aos 71,1 milhões e 49,9 milhões das previsões otimista e pessimista.  Serviços Regulares de Táxi Aéreo. Como apresentado na Tabela 3-10, a previsão é de que o número de passageiros no tráfego regular de serviços de táxi aéreo (doméstico e internacional) nos aeroportos do Estado cresça em média 6,9% ao ano na previsão média, comparado a 7,9% e 5,9% ao ano, respectivamente, nas previsões de cenários otimista e pessimista. Em 2033 é previsto um total de 3,6 milhões de passageiros no tráfego regular de serviços de táxi aéreo na previsão média, comparado aos 4,4 milhões e 3 milhões das previsões otimista e pessimista. Excluindo os aeroportos do Galeão e Santos Dumont, é previsto que o movimento de passageiros no tráfego regular de serviços de táxi aéreo nos demais aeroportos existentes e propostos para o Estado cresça em média 7,4% ao ano entre 2013 e 2033, comparado a 8,4% e 6,3% ao ano, respectivamente nas previsões de cenários otimista e pessimista. Em 2033 é previsto que os demais aeroportos do Estado venham a acomodar 2,5 milhões de passageiros no serviço de táxi aéreo na previsão média, comparado aos 3,0 milhões e 2,0 milhões das previsões otimista e pessimista.

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FIGURA 3-5 – HISTÓRICO E PREVISÃO DO TOTAL DE PASSAGEIROS: 2000-2033 (Todos os Aeroportos e Heliportos, com exceção do Galeão e Santos Dumont)

12

Histórico Previsão 10 CAGR 2000-2013 CAGR 2013-2033 14.0% Média= 8.0% 8 Otimista= 9.5% Pessimista = 6.4%

6

4

Totalde passageiros (milhões) 2

-

2000 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026 2027 2028 2029 2030 2031 2032 2033

Histórico Média Otimista Pessimista

Observação: Novos aeroportos começando operação em 2020. CAGR = Taxa Composta de Crescimento Anual (Compound annual growth rate) Fonte: Histórico/Estimado—Dados da INFRAERO, e LeighFisher. Previsão—LeighFisher, abril de 2014.

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 Aviação Geral – Aeronaves de Asa Fixa. Como apresentado na Tabela 3-11 a previsão é de que o número de passageiros da aviação geral de asa fixa (doméstico e internacional) nos aeroportos do Estado cresça em média 6,5% ao ano na previsão média, comparado a 7,5% e 5,6% ao ano, respectivamente, nas previsões de cenários otimista e pessimista. Em 2033 é previsto um total de 1 milhão de passageiros da aviação geral na previsão média, comparado aos 1,1 milhões e 0,8 milhões das previsões otimista e pessimista. Excluindo os aeroportos do Galeão e Santos Dumont, é previsto que o movimento de passageiros da aviação geral nos demais aeroportos existentes e propostos para o Estado cresça em média 6,8% ao ano entre 2013 e 2033, comparado a 7,8% e 5,9% ao ano, respectivamente nas previsões de cenários otimista e pessimista. Em 2033 é previsto que os demais aeroportos do Estado venham a acomodar 0,6 milhões de passageiros da aviação geral na previsão média, comparado aos 0,8 milhões e 0,5 milhões das previsões otimista e pessimista.  Operações de Helicóptero Offshore Atendendo à Indústria Petrolífera. Como apresentado na Tabela 3-12, a previsão é de que o número de passageiros transportados em operações offshore atendendo à indústria petrolífera no Estado cresça em média 8,4% ao ano na previsão média, comparado a 10,3% e 6,4% ao ano, respectivamente, nas previsões de cenários otimista e pessimista. Em 2033 é previsto um total de 4,4 milhões de passageiros transportados em operações offshore atendendo à indústria petrolífera na previsão média, comparado aos 6,3 milhões e 3,1 milhões das previsões otimista e pessimista.  Passeios Turísticos de Helicóptero. Como apresentado na Tabela 3-13 a previsão é de que o número de passageiros em passeios turísticos de helicópteros nos heliportos do Estado (o existente na Lagoa Rodrigo de Freitas e o proposto para o Parque do Flamengo) cresça em média 8,9% ao ano na previsão média, comparado a 9,9% e 8,0% ao ano, respectivamente, nas previsões de cenários otimista e pessimista. Em 2033 é previsto um total de 55.340 passageiros em passeios turísticos de helicóptero na previsão média, comparado aos 65.500 e 46.620 das previsões de cenários otimista e pessimista.  Operações de Helicóptero atendendo às Atividades de Governo. Como apresentado na Tabela 3-14 a previsão é de que o número de passageiros de helicóptero atendendo às atividades de governo nos heliportos do Estado (o existente na Lagoa Rodrigo de Freitas e o proposto na Barra da Tijuca) cresça em média 10,6% ao ano na previsão média, comparado a 11,5% e 9,7% ao ano, respectivamente, nas previsões de cenários otimista e pessimista. Em 2033 é previsto um total de 40.830 passageiros de helicóptero atendendo às atividades de governos na previsão média, comparado aos 47.900 e 34.620 das previsões de cenários otimista e pessimista.  Aviação Geral de Helicópteros. Como apresentado na Tabela 3-15, a previsão é de que o número de passageiros na aviação geral de helicópteros nos aeroportos do Estado cresça em média 14,4% ao ano na previsão média, comparado a 15,3% e 13,5% ao

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ano, respectivamente, nas previsões de cenários otimista e pessimista. Em 2033 é previsto um total de 149.920 passageiros na aviação geral de helicópteros na previsão média, comparado aos 174.720 e 128.110 das previsões de cenários otimista e pessimista. Previsão do Movimento de Aeronaves As previsões do movimento de aeronaves são baseadas nas previsões do total de passageiros por aeroporto, nas previsões das premissas considerando a média do número de passageiros por movimento de aeronaves e no julgamento profissional. Previsões do Movimento de Aeronaves por Aeroporto e Região Como apresentado na Tabela 3-16, o número do total de movimento de aeronaves nos aeroportos do estado é previsto crescer em média 5,2% ao ano no cenário de previsão média, comparado a 6,2% e 4,1% ao ano, respectivamente, nos cenários de previsões otimistas e pessimistas. Em 2033 um total de 1,5 milhões de movimentos de aeronaves estão previstos no cenário de previsão média, comparados a 1,8 milhões e 1,2 milhões nos cenários otimista e pessimista. Excluindo os aeroportos do Galeão e Santos Dumont, o total do movimento de aeronaves, nas outras unidades aeroportuárias, existentes e propostas para Estado, estão previstos crescer em média 6,7% ao ano entre 2013 e 2033, comparado aos 7,9% e 5,5% ao ano respectivamente para as previsões de cenário otimista e pessimista, conforme apresentado na Figura 3-6. Em 2033 é previsto que os demais aeroportos existentes e propostos para o Estado venham atender um total de 0,9 milhões de movimento de aeronaves ao ano na previsão média, comparados aos 1,1 milhões e 0,7 milhões nas previsões de cenários otimista e pessimista. Previsões dos Movimentos de Aeronaves por Tipo de Tráfego De forma semelhante às previsões de passageiros, os tópicos a seguir apresentam as previsões do total de movimento de aeronaves por tipo de tráfego, para a aviação regular, operações regulares de táxi aéreo, aviação geral, operações offshore atendendo à indústria petrolífera, aviação atendendo às atividades de governo e turísticas. A Tabela 3-17 apresenta o total do movimento de aeronaves por tipo de tráfego nos aeroportos do Estado, para previsões em três cenários, incluindo previsões para os aeroportos do Galeão e Santos Dumont, e todos os demais aeroportos do Estado.

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FIGURA 3-6 - HISTÓRICO E PREVISÃO DO TOTAL DE MOVIMENTO DE AERONAVES: 2000-2033 (Todos os Aeroportos e Heliportos do Estado Exceto Galeão e Santos Dumont)

1.200

Histórico Previsão 1.000 CAGR 2000-2013 CAGR 2013-2033 11.0% Média= 6.7% 800 Otimista= 7.9% Pessimista = 5.5%

600

400

200 Movimentodeaeronaves (milhares)

-

2000 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026 2027 2028 2029 2030 2031 2032 2033

Histórico Média Otimista Pessimista

Observação: Novos aeroportos começando operação em 2020. CAGR = Taxa Composta de Crescimento Anual (Compound Annual Growth Rate) Fonte: Histórico/Estimado—Dados da INFRAERO, e LeighFisher. Previsão—LeighFisher, abril de 2014.

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 Aviação Regular. A previsão é de que o número de movimento de aeronaves no tráfego regular nos aeroportos do Estado (aeroportos do Galeão e Santos Dumont) cresça em média 3,1% ao ano na previsão média, comparado a 3,8% e 2,0% ao ano, respectivamente, nas previsões de cenários otimista e pessimista, como apresentado na Tabela 3-10. Em 2033 é previsto um total de 429.700 movimentos de aeronaves na previsão média, comparado aos 495.400 e 350.100 das previsões nos cenários otimista e pessimista.  Serviços Regulares de Táxi Aéreo. Como apresentado na Tabela 3-11, a previsão é de que o número de movimentos de aeronaves no tráfego regular de serviços de táxi aéreo nos aeroportos do Estado cresça em média 5,8% ao ano na previsão média, comparado a 6,7% e 4,8% ao ano, respectivamente, nas previsões de cenários otimista e pessimista. Em 2033 é previsto um total de 315.100 movimentos de aeronaves nos serviços de táxi aéreo na previsão média, comparado aos 376.670 e 262.650 das previsões de cenários otimista e pessimista. Excluindo os aeroportos do Galeão e Santos Dumont, é previsto que o movimento de aeronaves nos serviços de táxi aéreo nos demais aeroportos existentes e propostos para o Estado cresça em média 5,8% ao ano entre 2013 e 2033, comparado a 6,8% e 4,9% ao ano, respectivamente nas previsões de cenários otimista e pessimista. Em 2033 é previsto que os demais aeroportos do Estado venham a acomodar 287.240 movimentos de aeronaves nos serviços de táxi aéreo na previsão média, comparado aos 343.060 e 239.600 das previsões nos cenários otimista e pessimista.  Aviação Geral – Aeronaves de Asa Fixa. Como apresentado na Tabela 3-12, a previsão é de que o movimento de aeronaves da aviação geral de asa fixa nos aeroportos do Estado cresça em média 5,7% ao ano na previsão média, comparado a 6,7% e 4,8% ao ano, respectivamente, nas previsões de cenários otimista e pessimista. Em 2033 é previsto um total de 355.470 movimentos de aeronaves da aviação geral de asa fixa na previsão média, comparado aos 426.830 e 296.300 das previsões otimista e pessimista. Excluindo os aeroportos do Galeão e Santos Dumont, é previsto que o movimento de aeronaves da aviação geral de asa fixa nos demais aeroportos existentes e propostos para o Estado cresça em média 6,0% ao ano entre 2013 e 2033, comparado a 6,9% e 5,0% ao ano, respectivamente nas previsões de cenários otimista e pessimista. Em 2033 é previsto que os demais aeroportos do Estado venham a acomodar 281.880 movimentos de aeronave da aviação geral de asa fixa na previsão média, comparado aos 338.030 e 235.420 das previsões de cenários otimista e pessimista.  Operações de Helicóptero Offshore Atendendo à Indústria Petrolífera. Como apresentado na Tabela 3-13, a previsão é de que o movimento de helicópteros em operações offshore atendendo à indústria petrolífera no Estado cresça em média 7,3% ao ano na previsão média, comparado a 9,2% e 5,3% ao ano, respectivamente, nas previsões de cenários otimista e pessimista. Em 2033 é

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previsto um total de 235.070 movimentos de helicópteros em operações offshore atendendo à indústria petrolífera na previsão média, comparado aos 337.310 e 162.860 das previsões de cenários otimista e pessimista.  Passeios Turísticos de Helicóptero. Como apresentado na Tabela 3-14, a previsão é de que o número do movimento de helicópteros em passeios turísticos nos heliportos do Estado cresça em média 8,2% ao ano na previsão média, comparados a 9,1% e 7,2% ao ano, respectivamente, nas previsões de cenários otimista e pessimista. Em 2033 é previsto um total de 24.030 movimentos de helicópteros em passeios turísticos na previsão média, comparados aos 28.450 e 20.260 das previsões de cenários otimista e pessimista.  Operações de Helicóptero atendendo às Atividades de Governo. Como apresentado na Tabela 3-15, a previsão é de que o número de movimentos de helicópteros atendendo às atividades de governo nos heliportos do Estado cresça em média 8% ao ano na previsão média, comparado a 8,9% e 7% ao ano, respectivamente, nas previsões de cenários otimista e pessimista. Em 2033 é previsto um total de 25.340 movimentos de helicópteros atendendo às atividades de governo na previsão média, comparado aos 30.030 e 21.340 das previsões de cenários otimista e pessimista.  Aviação Geral de Helicópteros. Como apresentado na Tabela 3-16, a previsão é de que o número de movimento na aviação geral de helicópteros nos heliportos do Estado cresça em média 10,6% ao ano na previsão média, comparado a 11,5% e 9,7% ao ano, respectivamente, nas previsões de cenários otimista e pessimista. Em 2033 é previsto um total de 79.380 movimentos na aviação geral de helicópteros na previsão média, comparado aos 93.050 e 67.450 das previsões de cenários otimista e pessimista.

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Tabela 3-1 HISTÓRICO DA POPULAÇÃO POR REGIÃO E MUNICÍPIO

2013 Percentual Percentual Pop. Urbana no Total do CAGR 2000- Região/Município 2000 2010 2011 2012 Total (a) Estado 2013 Região Metropolitana do Rio de Janeiro Itaguaí 82,003 109,091 111,171 113,182 115,542 95.5% 0.7% 2.7% Maricá 76,737 127,461 131,355 135,121 139,552 98.5% 0.9% 4.7% Nova Iguaçu 920,599 796,257 799,047 801,746 804,815 98.9% 4.9% -1.0% Rio de Janeiro 5,857,904 6,320,446 6,355,949 6,390,290 6,429,923 100.0% 39.3% 0.7% Itaboraí 187,479 218,008 220,352 222,618 225,263 98.8% 1.4% 1.4% Cidades listadas 7,124,722 7,571,263 7,617,874 7,662,957 7,715,095 99.8% 47.1% 0.6% Outras cidades 4,251,769 4,809,066 4,839,516 4,868,963 4,903,027 97.8% 30.0% 1.1% Total--Região Metropolitana 11,376,491 12,380,329 12,457,390 12,531,920 12,618,122 99.0% 77.1% 0.8%

Região Sul Angra dos Reis 119,247 169,511 173,370 177,101 181,486 96.3% 1.1% 3.3% Paraty (Costa Verde) 29,544 37,533 38,147 38,740 39,434 73.8% 0.2% 2.2% Resende 104,549 119,769 120,938 122,068 123,385 93.8% 0.8% 1.3% Três Rios 71,976 77,432 77,851 78,256 78,723 97.1% 0.5% 0.7% Cidades listadas 325,316 404,245 410,306 416,165 423,028 94.7% 2.6% 2.0% Outras cidades 712,094 769,834 774,272 778,559 783,502 93.7% 4.8% 0.7% Total--Região Sul 1,037,410 1,174,079 1,184,578 1,194,724 1,206,530 94.3% 7.4% 1.2%

Região Norte Campos dos Goytacazes 406,989 463,731 468,087 472,300 477,208 90.3% 2.9% 1.2% Macaé 132,461 206,728 212,433 217,951 224,442 98.1% 1.4% 4.1% Cidades listadas 539,450 670,459 680,520 690,251 701,650 92.7% 4.3% 2.0% Outras cidades 145,659 158,814 159,822 160,793 161,916 98.1% 1.0% 0.8% Total--Região Norte 685,109 829,273 840,342 851,044 863,566 88.7% 5.3% 1.8%

Região Leste Armação dos Búzios 18,204 27,560 28,279 28,973 29,790 100.0% 0.2% 3.9% Cabo Frio 126,828 186,227 190,787 195,197 200,380 75.4% 1.2% 3.6% Saquarema 52,461 74,234 75,906 77,522 79,421 94.9% 0.5% 3.2% Cidades listadas 197,493 288,021 294,972 301,692 309,591 97.7% 1.9% 3.5% Outras cidades 264,832 412,821 424,182 435,170 448,092 94.1% 2.7% 4.1% Total--Região Leste 462,325 700,842 719,154 736,862 757,683 88.8% 4.6% 3.9%

Região Central Cantagalo 19,835 19,830 19,830 19,830 19,825 70.7% 0.1% 0.0% Nova Friburgo 173,418 182,082 182,748 183,391 184,122 87.5% 1.1% 0.5% Teresópolis 138,081 163,746 165,716 167,622 169,849 89.3% 1.0% 1.6% Cidades listadas 331,334 365,658 368,294 370,843 373,796 86.2% 2.3% 0.9% Outras cidades 200,917 222,255 223,900 225,482 227,313 73.7% 1.4% 1.0% Total--Região Central 532,251 587,913 592,194 596,325 601,109 81.9% 3.7% 0.9%

Região Noroeste Itaperuna 86,720 95,841 96,542 97,219 98,004 92.2% 0.6% 0.9% Miracema 27,064 26,843 26,827 26,810 26,786 92.2% 0.2% -0.1% Santo Antônio de Pádua 38,692 40,589 40,735 40,876 41,035 76.6% 0.3% 0.5% Cidades listadas 152,476 163,273 164,104 164,905 165,825 88.3% 1.0% 0.6% Outras cidades 145,220 154,220 154,916 155,585 156,344 76.6% 1.0% 0.6% Total--Região Noroeste 297,696 317,493 319,020 320,490 322,169 82.6% 2.0% 0.6%

Estado do Rio de Janeiro 14,391,282 15,989,929 16,112,678 16,231,365 16,369,179 96.7% 100.0% 1.0% Percentual do Total da População do Brasil 8.5% 8.4% 8.4% 8.4% 8.1%

Brasil 169,799,170 190,755,799 192,379,287 193,946,886 201,032,714 84.4% 1.3%

OBS: Os dados de 2011 a 2013 são estimados. (a) O percentual urbano da população em 2010 aplica-se aos dados de 2013. Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas (DPE), e Coordenação de População e Indicadores Socias (COPIS). CAGR - Taxa composta de crescimento anual (Compound Average Annual Growth Rate, CAGR) Plano de Modernização dos Aeroportos e Heliportos do Estado do Rio de Janeiro 107 RIO500

PLANO AEROVIÁRIO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO – PAERJ 2017

Tabela 3-2 HISTÓRICO DO PRODUTO INTERNO BRUTO POR REGIÃO E MUNICÍPIO Reais de 2010 (em milhares)

Serviços Indústria Agricultura Total (a) CAGR CAGR 2000- CAGR 2000- CAGR 2000- Região/Município 2000 2010 2000-2010 2000 2010 2010 2000 2010 2010 2000 2010 2010 Região Metropolitana do Rio de Janeiro Itaguaí 876,856 2,370,478 10.5% 72,025 271,244 14.2% 7,205 15,332 7.8% 1,017,259 4,284,959 15.5% Maricá 309,176 1,074,293 13.3% 46,049 501,582 27.0% 4,999 7,614 4.3% 375,543 1,644,995 15.9% Nova Iguaçu 3,208,780 7,321,979 8.6% 520,717 1,246,947 9.1% 4,618 8,321 6.1% 3,996,084 9,496,660 9.0% Rio de Janeiro 50,449,607 125,204,629 9.5% 10,234,829 22,461,765 8.2% 27,360 59,037 8.0% 76,730,775 190,249,043 9.5% Itaboraí 617,848 1,673,618 10.5% 115,311 352,041 11.8% 3,707 10,718 11.2% 778,512 2,186,487 10.9% Cidades listadas 55,462,267 137,644,997 9.5% 10,988,931 24,833,579 8.5% 47,889 101,022 7.8% 82,898,173 207,862,144 9.6% Outras cidades 19,461,532 53,208,444 10.6% 5,269,419 17,599,962 12.8% 102,006 198,674 6.9% 27,322,708 78,689,913 11.2% Total--Região Metropolitana 74,923,799 190,853,441 9.8% 16,258,350 42,433,541 10.1% 149,895 299,696 7.2% 110,220,881 286,552,057 10.0%

Região Sul Angra dos Reis 655,605 7,138,510 27.0% 356,815 1,865,351 18.0% 8,407 18,803 8.4% 1,143,735 10,176,448 24.4% Paraty (Costa Verde) 116,679 363,070 12.0% 13,437 225,634 32.6% 9,299 20,286 8.1% 144,734 632,802 15.9% Resende 714,583 2,332,714 12.6% 715,275 3,357,398 16.7% 12,766 16,117 2.4% 1,705,986 6,417,157 14.2% Três Rios 383,174 1,012,525 10.2% 97,272 436,913 16.2% 13,148 53,686 15.1% 544,540 1,733,224 12.3% Cidades listadas 1,870,041 10,846,819 19.2% 1,182,799 5,885,296 17.4% 43,620 108,892 9.6% 3,538,995 18,959,631 18.3% Outras cidades 3,953,983 11,635,867 11.4% 2,720,857 8,383,740 11.9% 84,707 136,242 4.9% 7,710,992 23,356,382 11.7% Total--Região Sul 5,824,024 22,482,686 14.5% 3,903,656 14,269,036 13.8% 128,327 245,134 6.7% 11,249,987 42,316,013 14.2%

Região Norte Campos dos Goytacazes 1,735,905 6,305,937 13.8% 3,702,499 18,119,035 17.2% 77,755 112,836 3.8% 5,644,907 25,313,179 16.2% Macaé 783,433 5,479,411 21.5% 928,756 4,389,094 16.8% 17,793 25,649 3.7% 1,872,298 11,267,976 19.7% Cidades listadas 2,519,338 11,785,348 16.7% 4,631,255 22,508,129 17.1% 95,548 138,485 3.8% 7,517,205 36,581,155 17.1% Outras cidades 463,894 2,275,396 17.2% 288,093 3,336,612 27.8% 84,383 135,925 4.9% 859,188 5,952,863 21.4% Total--Região Norte 2,983,232 14,060,744 16.8% 4,919,348 25,844,741 18.0% 179,931 274,410 4.3% 8,376,393 42,534,018 17.6%

Região Leste Armação dos Búzios 119,817 519,511 15.8% 158,255 714,994 16.3% 1,295 3,305 9.8% 285,930 1,288,962 16.3% Cabo Frio 624,348 2,701,510 15.8% 469,073 3,544,494 22.4% 11,093 31,365 11.0% 1,148,221 6,551,707 19.0% Saquarema 201,837 734,918 13.8% 21,960 125,317 19.0% 4,271 8,699 7.4% 236,945 946,030 14.8% Cidades listadas 946,002 3,955,939 15.4% 649,288 4,384,805 21.0% 16,659 43,369 10.0% 1,671,096 8,786,699 18.1% Outras cidades 1,092,776 4,717,679 15.7% 1,410,293 5,557,036 14.7% 36,015 57,366 4.8% 2,594,338 10,829,141 15.4% Total--Região Leste 2,038,778 8,673,618 15.6% 2,059,581 9,941,841 17.0% 52,674 100,735 6.7% 4,265,434 19,615,840 16.5%

Plano de Modernização dos Aeroportos e Heliportos do Estado do Rio de Janeiro 108 RIO500

PLANO AEROVIÁRIO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO – PAERJ 2017

Tabela 3-2 (pág. 2 de 2) HISTÓRICO DO PRODUTO INTERNO BRUTO POR REGIÃO E MUNICÍPIO Plano Diretor de Desenvolvimento dos Aeroportos do Estado do Rio de Janeiro Em Reias de 2010 (em milhares)

Serviços Indústria Agricultura Total (a) CAGR CAGR 2000- CAGR 2000- CAGR 2000- Região/Município 2000 2010 2000-2010 2000 2010 2010 2000 2010 2010 2000 2010 2010 Região Central Cantagalo 126,509 222,928 5.8% 106,805 254,270 9.1% 9,660 13,503 3.4% 283,654 563,461 7.1% Nova Friburgo 891,899 2,154,629 9.2% 211,185 397,482 6.5% 18,619 62,667 12.9% 1,220,231 2,835,809 8.8% Teresópolis 691,479 1,928,906 10.8% 101,677 511,559 17.5% 53,181 90,002 5.4% 903,016 2,764,129 11.8% Cidades listadas 1,709,887 4,306,463 9.7% 419,667 1,163,311 10.7% 81,460 166,172 7.4% 2,406,901 6,163,399 9.9% Outras cidades 750,425 3,034,434 15.0% 771,428 2,437,068 12.2% 102,260 208,165 7.4% 1,679,411 6,081,932 13.7% Total--Região Central 2,460,312 7,340,897 11.6% 1,191,095 3,600,379 11.7% 183,720 374,337 7.4% 4,086,312 12,245,331 11.6%

Região Noroeste Itaperuna 404,821 1,068,350 10.2% 104,505 223,611 7.9% 16,562 22,366 3.0% 562,694 1,408,393 9.6% Miracema 89,061 214,894 9.2% 14,307 25,547 6.0% 3,681 5,925 4.9% 111,089 257,331 8.8% Santo Antônio de Pádua 146,607 399,003 10.5% 28,111 90,244 12.4% 9,263 16,134 5.7% 198,975 554,009 10.8% Cidades listadas 640,489 1,682,247 10.1% 146,923 339,402 8.7% 29,506 44,425 4.2% 872,758 2,219,733 9.8% Outras cidades 510,153 1,244,838 9.3% 70,292 188,995 10.4% 57,541 110,280 6.7% 683,030 1,639,803 9.2% Total--Região Noroeste 1,150,642 2,927,085 9.8% 217,215 528,397 9.3% 87,047 154,705 5.9% 1,555,788 3,859,536 9.5%

Estado do Rio de Janeiro 89,380,787 246,338,471 10.7% 28,549,245 96,617,935 13.0% 781,594 1,449,017 6.4% 139,754,795 407,122,795 11.3% Percentual no Total do PIB Brasil 13.1% 11.5% 10.1% 10.7% 1.4% 0.8% 11.8% 10.8%

Brasil 681,086,000 2,150,151,084 12.2% 283,321,000 905,852,191 12.3% 57,241,000 171,177,392 11.6% 1,179,482,000 3,770,084,872 12.3%

CAGR = Taxa composta de crescimento anual (Compound Average Annual Growth Rate, CAGR)

(a) Inclui impostos sobre o subsídio líquido dos produtos.

Fonte: IBGE, http://www.sidra.ibge.gov.br. http://www.sidra.ibge.gov.br/bda/tabela/listabl.asp?z=p&o=28&i=P&c=21

Plano de Modernização dos Aeroportos e Heliportos do Estado do Rio de Janeiro 109 RIO500

PLANO AEROVIÁRIO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO – PAERJ 2017

Tabela 3-3 PARTIÇÃO DO PRODUTO INTERNO BRUTO POR SETOR EM 2010 Em Reais de 2010

Percentual do Estado Percentual por Setor Impostos sobre o Impostos sobre o subsídio líquido dos Total do subsídio líquido dos Total do Região/Município Serviços Indústria Agricultura produtos Estado Serviços Indústria Agricultura produtos Estado Região Metropolitana do Rio de Janeiro Itaguaí 1.0% 0.3% 1.1% 2.6% 1.1% 55.3% 6.3% 0.4% 38.0% 100.0% Maricá 0.4% 0.5% 0.5% 0.1% 0.4% 65.3% 30.5% 0.5% 3.7% 100.0% Nova Iguaçu 3.0% 1.3% 0.6% 1.5% 2.3% 77.1% 13.1% 0.1% 9.7% 100.0% Rio de Janeiro 50.8% 23.2% 4.1% 67.8% 46.7% 65.8% 11.8% 0.0% 22.4% 100.0% Itaboraí 0.7% 0.4% 0.7% 0.2% 0.5% 76.5% 16.1% 0.5% 6.9% 100.0% Cidades listadas 55.9% 25.7% 7.0% 72.2% 51.1% 66.2% 11.9% 0.0% 21.8% 100.0% Outras cidades 21.6% 18.2% 13.7% 12.2% 19.3% 67.6% 22.4% 0.3% 9.8% 100.0% Total--Região Metropolitana 77.5% 43.9% 20.7% 84.5% 70.4% 66.6% 14.8% 0.1% 18.5% 100.0%

Região Sul Angra dos Reis 2.9% 1.9% 1.3% 1.8% 2.5% 70.1% 18.3% 0.2% 11.3% 100.0% Paraty (Costa Verde) 0.1% 0.2% 1.4% 0.0% 0.2% 57.4% 35.7% 3.2% 3.8% 100.0% Resende 0.9% 3.5% 1.1% 1.1% 1.6% 36.4% 52.3% 0.3% 11.1% 100.0% Três Rios 0.4% 0.5% 3.7% 0.4% 0.4% 58.4% 25.2% 3.1% 13.3% 100.0% Cidades listadas 4.4% 6.1% 7.5% 3.4% 4.7% 57.2% 31.0% 0.6% 11.2% 100.0% Outras cidades 4.7% 8.7% 9.4% 5.1% 5.7% 49.8% 35.9% 0.6% 13.7% 100.0% Total--Região Sul 9.1% 14.8% 16.9% 8.5% 10.4% 53.1% 33.7% 0.6% 12.6% 100.0%

Região Norte Campos dos Goytacazes 2.6% 18.8% 7.8% 1.2% 6.2% 24.9% 71.6% 0.4% 3.1% 100.0% Macaé 2.2% 4.5% 1.8% 2.2% 2.8% 48.6% 39.0% 0.2% 12.2% 100.0% Cidades listadas 4.8% 23.3% 9.6% 3.4% 9.0% 32.2% 61.5% 0.4% 5.9% 100.0% Outras cidades 0.9% 3.5% 9.4% 0.3% 1.5% 38.2% 56.1% 2.3% 3.4% 100.0% Total--Região Norte 5.7% 26.7% 18.9% 3.8% 10.4% 33.1% 60.8% 0.6% 5.5% 100.0%

Região Leste Armação dos Búzios 0.2% 0.7% 0.2% 0.1% 0.3% 40.3% 55.5% 0.3% 4.0% 100.0% Cabo Frio 1.1% 3.7% 2.2% 0.4% 1.6% 41.2% 54.1% 0.5% 4.2% 100.0% Saquarema 0.3% 0.1% 0.6% 0.1% 0.2% 77.7% 13.2% 0.9% 8.1% 100.0% Cidades listadas 1.6% 4.5% 3.0% 0.6% 2.2% 45.0% 49.9% 0.5% 4.6% 100.0% Outras cidades 1.9% 5.8% 4.0% 0.8% 2.7% 43.6% 51.3% 0.5% 4.6% 100.0%

Plano de Modernização dos Aeroportos e Heliportos do Estado do Rio de Janeiro 110 RIO500

PLANO AEROVIÁRIO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO – PAERJ 2017

Tabela 3-3 (pág. 2 de 2) PARTIÇÃO DO PRODUTO INTERNO BRUTO POR SETOR EM 2010 Plano Diretor de Desenvolvimento dos Aeroportos do Estado do Rio de Janeiro Em Reais de 2010

Percentual do PIB do Estado em 2010 Percentual do PIB por Setor em 2010 Impostos sobre o Impostos sobre o subsídio líquido dos Total do subsídio líquido dos Total do Região/Município Serviços Indústria Agricultura produtos Estado Serviços Indústria Agricultura produtos Estado Região Central Cantagalo 0.1% 0.3% 0.9% 0.1% 0.1% 39.6% 45.1% 2.4% 12.9% 100.0% Nova Friburgo 0.9% 0.4% 4.3% 0.4% 0.7% 76.0% 14.0% 2.2% 7.8% 100.0% Teresópolis 0.8% 0.5% 6.2% 0.4% 0.7% 69.8% 18.5% 3.3% 8.5% 100.0% Cidades listadas 1.7% 1.2% 11.5% 0.8% 1.5% 69.9% 18.9% 2.7% 8.6% 100.0% Outras cidades 1.2% 2.5% 14.4% 0.6% 1.5% 49.9% 40.1% 3.4% 6.6% 100.0% Total--Região Central 3.0% 3.7% 25.8% 1.5% 3.0% 59.9% 29.4% 3.1% 7.6% 100.0%

Região Noroeste Itaperuna 0.4% 0.2% 1.5% 0.1% 0.3% 75.9% 15.9% 1.6% 6.7% 100.0% Miracema 0.1% 0.0% 0.4% 0.0% 0.1% 83.5% 9.9% 2.3% 4.3% 100.0% Santo Antônio de Pádua 0.2% 0.1% 1.1% 0.1% 0.1% 72.0% 16.3% 2.9% 8.8% 100.0% Cidades listadas 0.7% 0.4% 3.1% 0.2% 0.5% 75.8% 15.3% 2.0% 6.9% 100.0% Outras cidades 0.5% 0.2% 7.6% 0.2% 0.4% 75.9% 11.5% 6.7% 5.8% 100.0% Total--Região Noroeste 1.2% 0.5% 10.7% 0.4% 0.9% 75.8% 13.7% 4.0% 6.5% 100.0%

Estado do Rio de Janeiro 100.0% 100.0% 100.0% 100.0% 100.0% 60.5% 23.7% 0.4% 15.4% 100.0%

(a) Inclui impostos sobre o subsídio líquido dos produtos.

Fonte: IBGE, http://www.sidra.ibge.gov.br.

Plano de Modernização dos Aeroportos e Heliportos do Estado do Rio de Janeiro 111 RIO500

PLANO AEROVIÁRIO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO – PAERJ 2017

Tabela 3-4 HISTÓRICO DO NÚMERO DE EMPREGOS POR REGIÃO E MUNICÍPIO

Total de Empregos Percentual do CAGR 2006- Total no Estado em Região/Município 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2011 2011 Região Metropolitana do Rio de Janeiro Itaguaí 22,206 22,588 26,345 28,055 27,037 36,944 10.7% 0.8% Maricá 11,126 11,629 11,751 13,704 15,530 16,506 8.2% 0.3% Nova Iguaçu 83,798 94,587 94,222 98,246 104,814 109,549 5.5% 2.2% Rio de Janeiro 2,190,526 2,414,718 2,442,175 2,482,809 2,614,528 2,786,326 4.9% 56.8% Itaboraí 21,054 21,753 24,783 28,278 32,888 37,551 12.3% 0.8% Cidades listadas 2,328,710 2,565,275 2,599,276 2,651,092 2,794,797 2,986,876 5.1% 60.9% Outras cidades 725,944 767,079 804,893 841,217 883,942 929,673 5.1% 19.0% Total--Região Metropolitana 3,054,654 3,332,354 3,404,169 3,492,309 3,678,739 3,916,549 5.1% 79.8%

Região Sul Angra dos Reis 29,778 31,570 32,062 42,459 37,998 48,971 10.5% 1.0% Paraty (Costa Verde) 5,169 5,531 5,948 6,797 7,135 7,577 7.9% 0.2% Resende 28,571 28,168 30,377 29,824 34,018 37,414 5.5% 0.8% Três Rios 20,282 21,006 22 22,849 26,045 26,379 5.4% 0.5% Cidades listadas 83,800 86,275 68,409 101,929 105,196 120,341 7.5% 2.5% Outras cidades 157,509 167,682 170,841 181,626 192,395 208,625 5.8% 4.3% Total--Região Sul 241,309 253,957 239,250 283,555 297,591 328,966 6.4% 6.7%

Região Norte Campos dos Goytacazes 89,816 105,897 97,910 91,776 100,403 106,196 3.4% 2.2% Macaé 82,536 104,551 106,772 112,689 124,798 139,994 11.1% 2.9% Cidades listadas 172,352 210,448 204,682 204,465 225,201 246,190 7.4% 5.0% Outras cidades 17,205 17,997 18,040 20,091 22,975 24,110 7.0% 0.5% Total--Região Norte 189,557 228,445 222,722 224,556 248,176 270,300 7.4% 5.5%

Região Leste Armação dos Búzios 8,634 9,611 10,166 10,500 11,600 13,084 8.7% 0.3% Cabo Frio 34,669 39,193 33,722 39,933 41,008 49,052 7.2% 1.0% Saquarema 16,314 21,479 19,279 22,924 24,762 26,497 10.2% 0.5% Cidades listadas 59,617 70,283 63,167 73,357 77,370 88,633 8.3% 1.8% Outras cidades 53,964 57,698 63,165 67,779 71,662 82,693 8.9% 1.7% Total--Região Leste 113,581 127,981 126,332 141,136 149,032 171,326 8.6% 3.5%

Região Central Cantagalo 4,146 4,139 4,218 4,349 4,168 4,542 1.8% 0.1% Nova Friburgo 50,931 53,131 55,095 56,534 60,212 59,897 3.3% 1.2% Teresópolis 32,171 32,067 33,218 35,693 37,595 38,853 3.8% 0.8% Cidades listadas 87,248 89,337 92,531 96,576 101,975 103,292 3.4% 2.1% Outras cidades 42,577 43,773 43,429 46,465 50,002 53,354 4.6% 1.1% Total--Região Central 129,825 133,110 135,960 143,041 151,977 156,646 3.8% 3.2%

Região Noroeste Itaperuna 16,990 17,753 17,899 19,182 21,313 22,423 5.7% 0.5% Miracema 3,388 3,662 3,606 3,654 3,821 4,099 3.9% 0.1% Santo Antônio de Pádua 7,463 6,716 8,097 8,875 9,057 9,759 5.5% 0.2% Cidades listadas 27,841 28,131 29,602 31,711 34,191 36,281 5.4% 0.7% Outras cidades 20,058 21,448 21,246 22,012 23,565 24,979 4.5% 0.5% Total--Região Noroeste 47,899 49,579 50,848 53,723 57,756 61,260 5.0% 1.2%

Estado do Rio de Janeiro 3,776,825 4,125,426 4,179,281 4,338,320 4,583,271 4,905,047 5.4% 100.0% Percentual no Total de Empregos do Brasil 18.5% 19.8% 19.4% 19.9% 20.4% 21.6%

Brasil 20,362,000 20,882,000 21,507,000 21,815,000 22,450,000 22,734,000 2.2%

Source:Fonte: IBGE, http://www.cidades.ibge.gov.br.

Plano de Modernização dos Aeroportos e Heliportos do Estado do Rio de Janeiro 112 RIO500

PLANO AEROVIÁRIO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO – PAERJ 2017

Tabela 3-5 CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL ECONÔMICO POR REGIÃO E MUNICÍPIO

Avaliação das Categorias Produto Interno Bruto (Em População Total de funcionáriosfuncionários empregados empregados Reais de 2010) Percentual no Percentual da Percentual do PIB per capita CAGR 2000- Total do Estado População CAGR 2006- Total no Estado CAGR 2000- Percentual no em 2010 (em Classificação do Potencial Região/Município 2013 em 2013 Urbana 2011 em 2011 2010 Total do Estado Reais de 2010) Econômico Região Metropolitana do Rio de Janeiro Itaguaí 2.7% 0.7% 95.5% 10.7% 0.8% 15.5% 1.1% 39,279 Média Maricá 4.7% 0.9% 98.5% 8.2% 0.3% 15.9% 0.4% 12,906 Abaixo da Média Nova Iguaçu -1.0% 4.9% 98.9% 5.5% 2.2% 9.0% 2.3% 11,927 Média Rio de Janeiro 0.7% 39.3% 100.0% 4.9% 56.8% 9.5% 46.7% 30,101 Acima da Média Itaboraí 1.4% 1.4% 98.8% 12.3% 0.8% 10.9% 0.5% 10,029 Abaixo da Média Cidades listadas 0.6% 47.1% 99.8% 5.1% 60.9% 9.6% 51.1% 27,454 Acima da Média Outras cidades 1.1% 30.0% 97.8% 5.1% 19.0% 11.2% 19.3% 16,363 Acima da Média Total--Região Metropolitana 0.8% 77.1% 99.0% 5.1% 79.8% 10.0% 70.4% 23,146 Acima da Média

Região Sul Angra dos Reis 3.3% 1.1% 96.3% 10.5% 1.0% 24.4% 2.5% 60,034 Acima da Média Paraty (Costa Verde) 2.2% 0.2% 73.8% 7.9% 0.2% 15.9% 0.2% 16,860 Significativamente Abaixo da Média Resende 1.3% 0.8% 93.8% 5.5% 0.8% 14.2% 1.6% 53,579 Abaixo da Média Três Rios 0.7% 0.5% 97.1% 5.4% 0.5% 12.3% 0.4% 22,384 Significativamente Abaixo da Média Cidades listadas 2.0% 2.6% 94.7% 7.5% 2.5% 18.3% 4.7% 46,901 Significativamente Acima da Média Outras cidades 0.7% 4.8% 93.7% 5.8% 4.3% 11.7% 5.7% 30,340 Acima da Média Total--Região Sul 1.2% 7.4% 94.3% 6.4% 6.7% 14.2% 10.4% 36,042 Significativamente Acima da Média

Região Norte Campos dos Goytacazes 1.2% 2.9% 90.3% 3.4% 2.2% 16.2% 6.2% 54,586 Acima da Média Macaé 4.1% 1.4% 98.1% 11.1% 2.9% 19.7% 2.8% 54,506 Significativamente Acima da Média Cidades listadas 2.0% 4.3% 92.7% 7.4% 5.0% 17.1% 9.0% 54,561 Significativamente Acima da Média Outras cidades 0.8% 1.0% 98.1% 7.0% 0.5% 21.4% 1.5% 37,483 Abaixo da Média Total--Região Norte 1.8% 5.3% 88.7% 7.4% 5.5% 17.6% 10.4% 51,291 Significativamente Acima da Média

Região Leste Armação dos Búzios 3.9% 0.2% 100.0% 8.7% 0.3% 16.3% 0.3% 46,769 Média Cabo Frio 3.6% 1.2% 75.4% 7.2% 1.0% 19.0% 1.6% 35,181 Média Saquarema 3.2% 0.5% 94.9% 10.2% 0.5% 14.8% 0.2% 12,744 Abaixo da Média Cidades listadas 3.5% 1.9% 97.7% 8.3% 1.8% 18.1% 2.2% 30,507 Acima da Média Outras cidades 4.1% 2.7% 94.1% 8.9% 1.7% 15.4% 2.7% 26,232 Acima da Média Total--Região Leste 3.9% 4.6% 88.8% 8.6% 3.5% 16.5% 4.8% 27,989 Significativamente Acima da Média

Plano de Modernização dos Aeroportos e Heliportos do Estado do Rio de Janeiro 113 RIO500

PLANO AEROVIÁRIO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO – PAERJ 2017

Tabela 3-5 (pág. 2 de 2) POTENCIAL ECONÔMICO POR REGIÃO E MUNICÍPIO Plano Diretor de Desenvolvimento dos Aeroportos do Estado do Rio de Janeiro

Avaliação das Categorias Produto Interno Bruto (Em População TotalTotal de de funcionários funcionários empregados empregados Reais de 2010)

Percentual no Percentual da PIB per capita Total do Estado População CAGR 2000- Percentual no em 2010 (em Classificação do Potencial Região/Município 0.0094 em 2013 Urbana 0.0383 0.0319 2010 Total do Estado Reais de 2010) Econômico Região Central Cantagalo 0.0% 0.1% 70.7% 1.8% 0.1% 7.1% 0.1% 28,415 Significativamente Abaixo da Média Nova Friburgo 0.5% 1.1% 87.5% 3.3% 1.2% 8.8% 0.7% 15,574 Significativamente Abaixo da Média Teresópolis 1.6% 1.0% 89.3% 3.8% 0.8% 11.8% 0.7% 16,881 Significativamente Abaixo da Média Cidades listadas 0.9% 2.3% 86.2% 3.4% 2.1% 9.9% 1.5% 16,856 Abaixo da Média Outras cidades 1.0% 1.4% 73.7% 4.6% 1.1% 13.7% 1.5% 27,365 Abaixo da Média Total--Região Central 0.9% 3.7% 81.9% 3.8% 3.2% 11.6% 3.0% 20,828 Abaixo da Média

Região Noroeste Itaperuna 0.9% 0.6% 92.2% 5.7% 0.5% 9.6% 0.3% 14,695 Significativamente Abaixo da Média Miracema -0.1% 0.2% 92.2% 3.9% 0.1% 8.8% 0.1% 9,587 Significativamente Abaixo da Média Santo Antônio de Pádua 0.5% 0.3% 76.6% 5.5% 0.2% 10.8% 0.1% 13,649 Significativamente Abaixo da Média Cidades listadas 0.6% 1.0% 88.3% 5.4% 0.7% 9.8% 0.5% 13,595 Significativamente Abaixo da Média Outras cidades 0.6% 1.0% 76.6% 4.5% 0.5% 9.2% 0.4% 10,633 Significativamente Abaixo da Média Total--Região Noroeste 0.6% 2.0% 82.6% 5.0% 1.2% 9.5% 0.9% 12,156 Significativamente Abaixo da Média

Estado do Rio de Janeiro 1.0% 100.0% 96.7% 5.4% 100.0% 11.3% 100.0% 25,461 Média

OBS: Os dados de 2011 a 2013 são estimados.

Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas (DPE), e Coordenação de População e Indicadores Socias (COPIS).

Plano de Modernização dos Aeroportos e Heliportos do Estado do Rio de Janeiro 114 RIO500

PLANO AEROVIÁRIO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO – PAERJ 2017

TabelaTabela 3 3-7-6 PREVISÕES CONSIDERADAS PARA OS NOVOS AEROPORTOS Plano de Modernização dos Aeroportos e Heliportos do Estado do Rio de Janeiro.

2020 (ano de abertura a operação) 2025 CAGR 2020-2025 Mov. Diário Passageiros Total de Mov. Diário Passageiros Total de Mov. De Total de Existente/ Aeroporto/ Função Operadores/ de Aeronaves por Mov.Mov de Aeron. Passageiros Operadores/ de Aeronaves por Mov.Mov de Aeron.Passageiros AeronavesPassirosageirosPassageiros Região/Aeroporto novo Operador heliportoo do Aeroporto negócios por operador movimento Anual Anual negócios por operador movimento Anual Anual Anual AnnualAnual Região Metropolitana do Rio de Janeiro Barra da Tijuca novo Estado H/P Ativ. Gov. Est. 1 10 2 3,650 7,300 2 10 2 7,300 14,600 14.9% 14.9% Central Rio / Parque do Flamengo novo Estado H/P Turístico 1 10 2 3,650 7,300 2 10 2 7,300 14,600 14.9% 14.9% Itaboraí novo Estado APT Av. Geral 1 10 2 3,650 7,300 2 10 2 7,300 14,600 14.9% 14.9% Itaguaí novo Estado H/P Offshore 1 10 20 3,650 73,000 2 10 20 7,300 146,000 14.9% 14.9% Itaguaí novo Estado APT Av. Geral 1 10 2 3,650 7,300 2 10 2 7,300 14,600 14.9% 14.9%

Região Sul (Costa Verde/Região do Vale) Ilha Grande novo Estado H/P Av. Geral 1 10 2 3,650 7,300 2 10 2 7,300 14,600 14.9% 14.9% Paraty/Costa Verde (substituto)(novo) novo Estado APT Av. Geral 1 10 2 3,650 7,300 2 10 2 7,300 14,600 14.9% 14.9% Piraí/ Vale do Aço (substituto)(novo) novo Estado APT Av. Geral 1 10 2 3,650 7,300 2 10 2 7,300 14,600 14.9% 14.9% Três Rios novo Estado H/P Av. Geral 1 10 2 3,650 7,300 2 10 2 7,300 14,600 14.9% 14.9% Visconde de Mauá novo Estado H/P Av. Geral 1 10 2 3,650 7,300 2 10 2 7,300 14,600 14.9% 14.9%

Região Central (Serrana) Cantagalo novo Estado APT Av. Geral 1 10 2 3,650 7,300 2 10 2 7,300 14,600 14.9% 14.9% Itaipava novo Estado H/P Av. Geral 1 10 2 3,650 7,300 2 10 2 7,300 14,600 14.9% 14.9% Nova Friburgo novo Estado H/P Av. Geral 1 10 2 3,650 7,300 2 10 2 7,300 14,600 14.9% 14.9%

Região Nordeste Santo Antônio de Pádua novo Estado H/P Av. Geral 1 10 2 3,650 7,300 2 10 2 7,300 14,600 14.9% 14.9%

Estado do Rio de Janeiro novo airports CAGR = Taxa de Crescimento Anual Composta

OBS. As previsões apresentadas nesta tabela foram elaboradas usando as informações e premissas descritas no texto que acompanha. Inevitavelmente, algumas das premissas assumidas para elaborarar as previsões não se realizarão e eventos e circunstâncias diferentes podem ocorrer. Portanto, é provável que haja diferenças entre as previsões e os resultados reais, e estas diferenças podem ser materiais. Todos os aeroportos e heliportos, novos e substitutos foram considerados iniciando operação em 2020.

Fontes: Histórico/Estimado--Infraero e LeighFisher. Previsão--LeighFisher, abril de 2014.

Plano de Modernização dos Aeroportos e Heliportos do Estado do Rio de Janeiro 115 RIO500

PLANO AEROVIÁRIO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO – PAERJ 2017

TabelaTabela 33-8-7 HISTÓRICO E PREVISÃO DO TOTAL DE PASSAGEIROS POR AEROPORTO E REGIÃO Plano de Modernização dos Aeroportos e Heliportos do Estado do Rio de Janeiro.

existente/ Aeroporto/ Função Histórico/Estimado Previsão Média Previsão Otimista Previsão Pessimista Região/Aeroporto novo Operador heliportoo do Aeroporto 2000 2009 2013 2020 2025 2033 2020 2025 2033 2020 2025 2033 Região Metropolitana do Rio de Janeiro Barra da Tijuca novo Estado H/P Ativ. Gov. Est. ------7,300 14,600 23,270 8,300 15,600 26,800 6,300 13,600 20,090 Central Rio / Parque do Flamengo novo Estado H/P Turístico ------7,300 14,600 23,270 8,300 15,600 26,800 6,300 13,600 20,090 Internacional do Rio de Janeiro – Galeãoexistente União APT Av. Reg.Comercial 5,061,414 11,829,527 17,110,690 24,950,980 32,727,640 50,669,490 26,653,390 36,647,090 61,176,510 23,342,650 29,195,960 41,891,970 Itaboraí novo Estado APT Av. Geral ------7,300 14,600 19,980 8,300 15,600 23,050 6,300 13,600 17,230 Itaguaí novo Estado H/P Offshore ------73,000 146,000 270,240 83,000 156,000 334,400 63,000 136,000 216,760 Itaguaí novo Estado APT Av. Geral ------7,300 14,600 21,570 8,300 15,600 24,860 6,300 13,600 18,610 Jacarepaguá existente União APT Av. Geral/Offshore 32,076 114,093 243,155 386,210 538,860 922,310 424,060 634,480 1,221,000 351,600 457,870 699,440 Lagoa Rodrigo de Freitas existente Estado H/P Ativ. Gov. Est. -- -- 5,475 8,230 11,020 17,560 8,790 12,330 21,190 7,700 9,830 14,530 Lagoa Rodrigo de Freitas (Turismo) existente Município H/P Turismo -- -- 10,000 15,040 20,120 32,070 16,060 22,520 38,700 14,070 17,960 26,530 Maricá existente Estado APT Av. Geral -- 645 750 990 1,200 1,640 1,060 1,350 1,990 920 1,070 1,350 Nova Iguaçu existente Estado APT Av. Geral -- 224 429 600 770 1,140 650 860 1,380 560 690 940 Santos-Dumont existente União APT Av. Reg.Comercial 4,883,361 5,106,296 9,111,287 10,380,040 11,090,630 11,821,370 10,384,590 11,101,310 11,758,290 9,129,400 9,146,700 9,212,060 Total--Região Metropolitana 9,976,851 17,050,785 26,481,786 35,844,290 44,594,640 63,823,910 37,604,800 48,638,340 74,654,970 32,935,100 39,020,480 52,139,600

Região Sul (Costa Verde/Região do Vale) Angra dos Reis existente Estado APT Av. Geral/Offshore -- 14,544 14,783 38,100 53,060 90,570 45,000 67,530 130,600 32,150 41,730 63,430 Ilha Grande novo Estado H/P Av. Geral ------7,300 14,600 23,270 8,300 15,600 26,800 6,300 13,600 20,090 Paraty (Costa Verde) existente Estado APT Av. Geral -- 4,256 6,764 ------Paraty/Costa Verde (substituto)(novo) novo Estado APT Av. Geral ------8,320 14,600 18,490 8,900 16,870 23,090 7,770 14,150 16,580 Piraí/ Vale do Aço (substituto)(novo) novo Estado APT Av. Geral ------83,950 112,430 166,110 95,900 132,830 211,710 72,000 93,530 128,010 Resende existente Estado APT Av. Geral -- 1,661 2,290 79,660 96,920 132,650 90,820 115,910 171,260 68,520 79,430 100,620 Três Rios novo Estado H/P Av. Geral ------7,300 14,600 18,490 8,300 15,600 21,350 6,300 13,600 15,930 Visconde de Mauá novo Estado H/P Av. Geral ------7,300 14,600 19,980 8,300 15,600 23,050 6,300 13,600 17,230 Total--Região Sul -- 20,461 23,837 231,930 320,810 469,560 265,520 379,940 607,860 199,340 269,640 361,890

Região Norte Cabo São Tomé existente Privado H/P Offshore -- -- 223,000 ------Cabo São Tomé (substituto)(novo) novo Privado H/P Offshore ------375,110 551,150 1,020,150 422,710 680,780 1,459,320 332,150 444,490 708,440 Campos dos Goytacazes existente União APT Av. Geral/Offshore 24,842 1,392 169,163 262,140 359,110 596,320 284,330 413,780 760,350 241,600 311,800 469,330 Macaé existente União APT Offshore 230,306 374,379 769,299 1,271,630 1,821,980 3,242,810 1,397,370 2,145,630 4,280,030 1,156,740 1,547,980 2,467,250 Total--Região Norte 255,148 375,771 1,161,462 1,908,880 2,732,240 4,859,280 2,104,410 3,240,190 6,499,700 1,730,490 2,304,270 3,645,020

Região Leste (Região dos Lagos) Búzios existente Privado APT Av. Geral -- 2,447 6,528 9,190 11,720 17,320 9,820 13,140 20,940 8,590 10,450 14,300 Cabo Frio existente Estado APT Av. Geral/Offshore 15,004 28,271 212,570 358,610 521,570 951,360 404,940 643,100 1,352,570 317,010 421,870 666,720 Saquarema existente Estado APT Av. Geral -- 224 429 560 690 940 600 770 1,140 530 610 770 Total--Região Leste 15,004 30,942 219,527 368,360 533,980 969,620 415,360 657,010 1,374,650 326,130 432,930 681,790

Região Central (Serrana) Cantagalo novo Estado APT Av. Geral ------7,300 14,600 18,490 8,300 15,600 21,350 6,300 13,600 15,930 Itaipava novo Estado H/P Av. Geral ------7,300 14,600 18,490 8,300 15,600 21,350 6,300 13,600 15,930 Nova Friburgo novo Estado H/P Av. Geral ------7,300 14,600 18,490 8,300 15,600 21,350 6,300 13,600 15,930 Total--Região Central ------21,900 43,800 55,470 24,900 46,800 64,050 18,900 40,800 47,790

Plano de Modernização dos Aeroportos e Heliportos do Estado do Rio de Janeiro 116 RIO500

PLANO AEROVIÁRIO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO – PAERJ 2017

TabelaTabela 3-83-7 (pag. (pág .2 2 de de 2) 2) HISTÓRICO E PREVISÃO DO TOTAL DE PASSAGEIROS POR AEROPORTO E REGIÃO Plano Diretor de Desenvolvimento de Aeroportos do Estado do Rio de Janeiro

existente/ Aeroporto Função Histórico/Estimado Previsão Média Previsão Otimista Previsão Pessimista Região/Aeroporto novo Operadorheliportodo Aeroporto 2000 2009 2013 2020 2025 2033 2020 2025 2033 2020 2025 2033 Região Nordeste Itaperuna existente Estado APT Av. Geral -- 780 978 1,200 1,390 1,770 1,290 1,570 2,140 1,120 1,240 1,450 Miracema existente Privado APT Av. Geral -- 234 429 7,740 15,490 19,620 8,980 16,870 23,090 6,550 14,150 16,580 Santo Antônio de Pádua novo Estado H/P Av. Geral ------7,300 14,600 18,490 8,300 15,600 21,350 6,300 13,600 15,930 Total--Região Nordeste -- 1,014 1,407 16,240 31,480 39,880 18,570 34,040 46,580 13,970 28,990 33,960

Estado do Rio de Janeiro Aeroportos do Galeão e Santos Dumont 9,944,775 16,935,823 26,221,977 35,331,020 43,818,270 62,490,860 37,037,980 47,748,400 72,934,800 32,472,050 38,342,660 51,104,030 Todos os demais aeroportos do estado 302,228 543,150 1,666,042 3,060,580 4,438,680 7,726,860 3,395,580 5,247,920 10,313,010 2,751,880 3,754,450 5,806,020 Todos os aeroportos do estado 10,247,003 17,478,973 27,888,019 38,391,600 48,256,950 70,217,720 40,433,560 52,996,320 83,247,810 35,223,930 42,097,110 56,910,050

CAGR = Taxa de Crescimento Anual Composta Aeroportos do Galeão e Santos Dumont -- 6.1% 11.5% 4.4% 4.4% 4.5% 5.1% 5.2% 5.4% 3.1% 3.4% 3.7% Todos os demais aeroportos do estado -- 6.7% 32.3% 9.1% 7.7% 7.2% 10.7% 9.1% 8.8% 7.4% 6.4% 5.6% Todos os aeroportos do estado -- 6.1% 12.4% 4.7% 4.7% 4.8% 5.4% 5.6% 5.8% 3.4% 3.6% 3.8%

OBS: As previsões apresentadas nesta tabela foram elaboradas usando as informações e premissas descritas no texto que acompanha. Inevitavelmente, algumas das premissas assumidas para elaborarar as previsões não se realizarão e eventos e circunstâncias diferentes podem ocorrer. Portanto, é provável que haja diferenças entre as previsões e os resultados reais, e estas diferenças podem ser materiais. Todos os aeroportos e heliportos, novos e substitutos foram considerados iniciando operação em 2020.

Fontes: Histórico/Estimado -- Infraero e LeighFisher. Previsão--LeighFisher, abril de 2014

Plano de Modernização dos Aeroportos e Heliportos do Estado do Rio de Janeiro 117 RIO500

PLANO AEROVIÁRIO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO – PAERJ 2017

TabelaTabela 3- 3-98 HISTÓRICO E PREVISÃO DO TOTAL DE PASSAGEIROS POR TIPO DE TRÁFEGO Plano de Modernização dos Aeroportos e Heliportos do Estado do Rio de Janeiro.

Histórico/Estimado Previsão Média Previsão Otimista Previsão Pessimista CAGR 2013-2033 2000 2009 2013 2020 2025 2033 2020 2025 2033 2020 2025 2033 Média Otimista Pessimista TODOS OS AEROPORTOS DO ESTADO Pass. da Av. Regular Comercial Doméstico 7,715,052 14,033,907 21,619,865 29,188,320 36,260,350 51,938,070 30,470,630 39,273,030 60,162,540 26,730,230 31,610,310 42,401,040 4.5% 5.3% 3.4% Internacional 1,949,369 2,532,783 4,140,512 5,448,630 6,629,090 9,072,370 5,826,120 7,435,760 10,986,010 5,092,310 5,903,380 7,478,230 4.0% 5.0% 3.0% Táxi Aéreo (a) 511,398 735,123 954,802 1,632,800 2,215,280 3,618,550 1,754,760 2,493,520 4,386,230 1,516,310 1,963,580 2,976,820 6.9% 7.9% 5.9% Subtotal--Av. Regular 10,175,819 17,301,813 26,715,179 36,269,750 45,104,720 64,628,990 38,051,510 49,202,310 75,534,780 33,338,850 39,477,270 52,856,090 4.5% 5.3% 3.5% Passageiros da Av. Geral (a) Asa fixa 42,855 167,677 267,711 435,830 610,250 949,360 468,220 680,130 1,141,400 405,000 548,330 789,850 6.5% 7.5% 5.6% Helicópteros Offshore - Apoio à Indústria Petrolífera 7,267 1,793 879,454 1,589,020 2,373,530 4,393,250 1,806,210 2,931,250 6,283,400 1,393,560 1,916,600 3,054,740 8.4% 10.3% 6.4% Turismo - - 10,000 22,340 34,720 55,340 24,360 38,120 65,500 20,370 31,560 46,620 8.9% 9.9% 8.0% Atvs. do Gov. do Estado - - 5,475 15,530 25,620 40,830 17,090 27,930 47,990 14,000 23,430 34,620 10.6% 11.5% 9.7% Aviação Geral - 7,524 10,200 59,130 108,120 149,920 66,180 116,570 174,720 52,150 99,920 128,110 14.4% 15.3% 13.5% Subtotal--Helicópteros 7,267 9,317 905,129 1,686,020 2,541,990 4,639,340 1,913,840 3,113,870 6,571,610 1,480,080 2,071,510 3,264,090 8.5% 10.4% 6.6% Subtotal--Aviação Geral 50,122 176,994 1,172,840 2,121,850 3,152,240 5,588,700 2,382,060 3,794,000 7,713,010 1,885,080 2,619,840 4,053,940 8.1% 9.9% 6.4% Total de Passageiros 10,225,941 17,478,807 27,888,019 38,391,600 48,256,960 70,217,690 40,433,570 52,996,310 83,247,790 35,223,930 42,097,110 56,910,030 4.7% 5.6% 3.6%

AEROPORTOS DO GALEÃO E SANTOS DUMONT Pass. da Av. Regular Comercial Doméstico 7,715,052 14,033,907 21,619,865 29,188,320 36,260,350 51,938,070 30,470,630 39,273,030 60,162,540 26,730,230 31,610,310 42,401,040 4.5% 5.3% 3.4% Internacional 1,949,369 2,532,783 4,140,512 5,448,630 6,629,090 9,072,370 5,826,120 7,435,760 10,986,010 5,092,310 5,903,380 7,478,230 4.0% 5.0% 3.0% Táxi Aéreo (a) 262,393 290,519 355,000 533,790 714,330 1,138,530 570,060 799,520 1,373,740 499,520 637,530 941,920 6.0% 7.0% 5.0% Subtotal--Av. Regular 9,926,814 16,857,209 26,115,377 35,170,740 43,603,770 62,148,970 36,866,810 47,508,310 72,522,290 32,322,060 38,151,220 50,821,190 4.4% 5.2% 3.4% Passageiros da Av. Geral (a) Asa fixa 17,961 70,924 96,400 144,950 193,980 309,170 154,800 217,110 373,040 135,640 173,120 255,770 6.0% 7.0% 5.0% Helicópteros Offshore - Apoio à Indústria Petrolífera ------Turismo ------Atvs. do Gov. do Estado ------Aviação Geral - 7,524 10,200 15,330 20,520 32,710 16,380 22,970 39,470 14,350 18,320 27,070 6.0% 7.0% 5.0% Subtotal--Helicópteros - 7,524 10,200 15,330 20,520 32,710 16,380 22,970 39,470 14,350 18,320 27,070 6.0% 7.0% 5.0% Subtotal--Aviação Geral 17,961 78,448 106,600 160,280 214,500 341,880 171,180 240,080 412,510 149,990 191,440 282,840 6.0% 7.0% 5.0% Total de Passageiros 9,944,775 16,935,657 26,221,977 35,331,020 43,818,270 62,490,850 37,037,990 47,748,390 72,934,800 32,472,050 38,342,660 51,104,030 4.4% 5.2% 3.4%

DEMAIS AEROPORTOS DO ESTADO Pass. da Av. Regular Comercial Doméstico ------Internacional ------Táxi Aéreo (a) 249,005 444,604 599,802 1,099,010 1,500,950 2,480,020 1,184,700 1,694,000 3,012,490 1,016,790 1,326,050 2,034,900 7.4% 8.4% 6.3% Subtotal--Av. Regular 249,005 444,604 599,802 1,099,010 1,500,950 2,480,020 1,184,700 1,694,000 3,012,490 1,016,790 1,326,050 2,034,900 7.4% 8.4% 6.3% Passageiros da Av. Geral (a) Asa fixa 24,894 96,753 171,311 290,880 416,270 640,190 313,420 463,020 768,360 269,360 375,210 534,080 6.8% 7.8% 5.9% Helicópteros Offshore - Apoio à Indústria Petrolífera 7,267 1,793 879,454 1,589,020 2,373,530 4,393,250 1,806,210 2,931,250 6,283,400 1,393,560 1,916,600 3,054,740 8.4% 10.3% 6.4% Turismo - - 10,000 22,340 34,720 55,340 24,360 38,120 65,500 20,370 31,560 46,620 8.9% 9.9% 8.0% Atvs. do Gov. do Estado - - 5,475 15,530 25,620 40,830 17,090 27,930 47,990 14,000 23,430 34,620 10.6% 11.5% 9.7% Aviação Geral - - - 43,800 87,600 117,210 49,800 93,600 135,250 37,800 81,600 101,040 ------Subtotal--Helicópteros 7,267 1,793 894,929 1,670,690 2,521,470 4,606,630 1,897,460 3,090,900 6,532,140 1,465,730 2,053,190 3,237,020 8.5% 10.4% 6.6% Subtotal--Aviação Geral 32,161 98,546 1,066,240 1,961,570 2,937,740 5,246,820 2,210,880 3,553,920 7,300,500 1,735,090 2,428,400 3,771,100 8.3% 10.1% 6.5% Total de Passageiros 281,166 543,150 1,666,042 3,060,580 4,438,690 7,726,840 3,395,580 5,247,920 10,312,990 2,751,880 3,754,450 5,806,000 8.0% 9.5% 6.4%

OBS: As previsões apresentadas nesta tabela foram elaboradas usando as informações e premissas descritas no texto que acompanha. Inevitavelmente, algumas das premissas assumidas para elaborarar as previsões não se realizarão e eventos e circunstâncias diferentes podem ocorrer. Portanto, é provável que haja diferenças entre as previsões e os resultados reais, e estas diferenças podem ser materiais. Todos os aeroportos e heliportos, novos e substitutos foram considerados iniciando operação em 2018.

(a) Inclui os tráfegos doméstico e internacional.

Fontes: Histórico/Estimado -- Infraero e LeighFisher. Previsão--LeighFisher, abril de 2014

Plano de Modernização dos Aeroportos e Heliportos do Estado do Rio de Janeiro 118 RIO500

PLANO AEROVIÁRIO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO – PAERJ 2017

TabelaTabela 33-10-9 HISTÓRICO E PREVISÃO DO MOVIMENTO DE PASSAGEIROS E DE AERONAVES--AVIAÇÃO REGULAR Plano de Modernização dos Aeroportos e Heliportos do Estado do Rio de Janeiro.

Histórico/Estimado Previsão Média Previsão Otimista Previsão Pessimista Aeroportos 2000 2009 2013 2020 2025 2033 2020 2025 2033 2020 2025 2033 PASSAGEIROS DA AV. REGULAR Internacional do Rio de Janeiro – Galeão Doméstico 2,910,621 8,952,106 12,553,078 18,875,190 25,259,260 40,259,420 20,157,500 28,271,940 48,576,450 17,663,440 22,543,520 33,307,050 Internacional 1,949,369 2,532,783 4,140,512 5,448,630 6,629,090 9,072,370 5,826,120 7,435,760 10,986,010 5,092,310 5,903,380 7,478,230 Subtotal--Galeão 4,859,990 11,484,889 16,693,590 24,323,820 31,888,350 49,331,790 25,983,620 35,707,700 59,562,460 22,755,750 28,446,900 40,785,280

Santos-Dumont Doméstico 4,804,431 5,081,801 9,066,787 10,313,130 11,001,090 11,678,650 10,313,130 11,001,090 11,586,090 9,066,790 9,066,790 9,093,990 Internacional ------Subtotal--Santos Dumont 4,804,431 5,081,801 9,066,787 10,313,130 11,001,090 11,678,650 10,313,130 11,001,090 11,586,090 9,066,790 9,066,790 9,093,990

Total do Estado Doméstico 7,715,052 14,033,907 21,619,865 29,188,320 36,260,350 51,938,070 30,470,630 39,273,030 60,162,540 26,730,230 31,610,310 42,401,040 Internacional 1,949,369 2,532,783 4,140,512 5,448,630 6,629,090 9,072,370 5,826,120 7,435,760 10,986,010 5,092,310 5,903,380 7,478,230 Total do Estado 9,664,421 16,566,690 25,760,377 34,636,950 42,889,440 61,010,440 36,296,750 46,708,790 71,148,550 31,822,540 37,513,690 49,879,270

CAGR = Taxa de Crescimento Anual Composta Doméstico 6.9% 11.4% 4.4% 4.4% 4.6% 5.0% 5.2% 5.5% 3.1% 3.4% 3.7% Internacional 3.0% 13.1% 4.0% 4.0% 4.0% 5.0% 5.0% 5.0% 3.0% 3.0% 3.0% Total do Estado 6.2% 11.7% 4.3% 4.4% 4.5% 5.0% 5.2% 5.4% 3.1% 3.3% 3.6%

MOVIMENTO DE AERONAVES DA AVIAÇÃO REGULAR Internacional do Rio de Janeiro – Galeão Doméstico 44,973 83,905 103,000 144,450 183,930 270,720 154,270 205,870 326,650 135,180 164,150 223,970 Internacional 26,965 23,718 28,000 34,370 39,780 50,280 36,750 44,620 60,890 32,120 35,430 41,450 Subtotal--Galeão 71,938 107,623 131,000 178,820 223,710 321,000 191,020 250,490 387,540 167,300 199,580 265,420

Santos-Dumont Doméstico 79,892 71,026 103,000 109,280 110,910 108,730 109,280 110,910 107,870 96,070 91,410 84,670 Internacional ------Subtotal--Santos Dumont 79,892 71,026 103,000 109,280 110,910 108,730 109,280 110,910 107,870 96,070 91,410 84,670

Total do Estado Doméstico 124,865 154,931 206,000 253,730 294,840 379,450 263,550 316,780 434,520 231,250 255,560 308,640 Internacional 26,965 23,718 28,000 34,370 39,780 50,280 36,750 44,620 60,890 32,120 35,430 41,450 Total do Estado 151,830 178,649 234,000 288,100 334,620 429,730 300,300 361,400 495,410 263,370 290,990 350,090

PASSAGEIROS DA AV. REGULAR POR MOVIMENTO Doméstico 61.8 90.6 105.0 115.0 123.0 136.9 115.6 124.0 138.5 115.6 123.7 137.4 Internacional 72.3 106.8 147.9 158.5 166.6 180.4 158.5 166.6 180.4 158.5 166.6 180.4 Total do Estado 63.7 92.7 110.1 120.2 128.2 142.0 120.9 129.2 143.6 120.8 128.9 142.5

OBS: As previsões apresentadas nesta tabela foram elaboradas usando as informações e premissas descritas no texto que acompanha. Inevitavelmente, algumas das premissas assumidas para elaborarar as previsões não se realizarão e eventos e circunstâncias diferentes podem ocorrer. Portanto, é provável que haja diferenças entre as previsões e os resultados reais, e estas diferenças podem ser materiais. Os aeroportos estão localizados na Região Metropolitana do Rio de Janeiro.

Fontes: Histórico/Estimado -- Infraero e LeighFisher. Previsão--LeighFisher, abril de 2014

Plano de Modernização dos Aeroportos e Heliportos do Estado do Rio de Janeiro 119 RIO500

PLANO AEROVIÁRIO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO – PAERJ 2017

TabelaTabela 33-11-10 HISTÓRICO E PREVISÃO DO MOVIMENTO DE PASSAGEIROS E DE AERONAVES--TÁXI AÉREO/REGULAR Plano de Modernização dos Aeroportos e Heliportos do Estado do Rio de Janeiro.

Histórico/Estimado Previsão Média Previsão Otimista Previsão Pessimista Região/Aeroporto 2000 2009 2013 2020 2025 2033 2020 2025 2033 2020 2025 2033 PASSAGEIROS DE TÁXI AÉREO Região Metropolitana do Rio de Janeiro Internacional do Rio de Janeiro – Galeão 183,463 274,241 321,000 482,670 645,920 1,029,490 515,460 722,950 1,242,170 451,680 576,470 851,710 Jacarepaguá 14,449 58,167 43,547 65,480 87,620 139,660 69,930 98,080 168,510 61,270 78,200 115,540 Santos-Dumont 78,930 16,278 34,000 51,120 68,410 109,040 54,600 76,570 131,570 47,840 61,060 90,210 276,842 348,686 398,547 599,270 801,950 1,278,190 639,990 897,600 1,542,250 560,790 715,730 1,057,460 Região Sul Piraí/ Vale do Aço (substituto)(novo) ------76,650 97,830 144,540 87,600 117,230 186,840 65,700 79,930 109,400 Resende ------76,650 93,260 127,630 87,600 111,800 165,180 65,700 76,160 96,480 ------153,300 191,090 272,170 175,200 229,030 352,020 131,400 156,090 205,880 Região Norte Campos dos Goytacazes 3,800 1,392 125,555 188,790 252,640 402,670 201,610 282,770 485,860 176,670 225,480 333,130 Macaé 228,472 370,635 428,966 688,830 966,110 1,659,960 735,170 1,080,210 1,999,390 645,010 863,160 1,375,750 232,272 372,027 554,521 877,620 1,218,750 2,062,630 936,780 1,362,980 2,485,250 821,680 1,088,640 1,708,880 Região Leste (Região dos Lagos) Cabo Frio 2,284 14,410 1,735 2,610 3,490 5,560 2,790 3,910 6,710 2,440 3,120 4,600

Estado do Rio de Janeiro Aeroportos do Galeão e Santos Dumont 262,393 290,519 355,000 533,790 714,330 1,138,530 570,060 799,520 1,373,740 499,520 637,530 941,920 Todos os demais aeroportos do estado 249,005 444,604 599,802 1,099,010 1,500,950 2,480,020 1,184,700 1,694,000 3,012,490 1,016,790 1,326,050 2,034,900 Todos os aeroportos do estado 511,398 735,123 954,802 1,632,800 2,215,280 3,618,550 1,754,760 2,493,520 4,386,230 1,516,310 1,963,580 2,976,820

CAGR = Taxa de Crescimento Anual Composta Aeroportos do Galeão e Santos Dumont -- 1.1% 5.1% 6.0% 6.0% 6.0% 7.0% 7.0% 7.0% 5.0% 5.0% 5.0% Todos os demais aeroportos do estado -- 6.7% 7.8% 9.0% 6.4% 6.5% 10.2% 7.4% 7.5% 7.8% 5.5% 5.5% Todos os aeroportos do estado -- 4.1% 6.8% 8.0% 6.3% 6.3% 9.1% 7.3% 7.3% 6.8% 5.3% 5.3%

MOVIMENTO DE AERONAVES DE TÁXI AÉREO Região Metropolitana do Rio de Janeiro Internacional do Rio de Janeiro – Galeão 8,433 7,183 5,500 7,710 9,820 14,460 8,240 10,990 17,440 7,220 8,770 11,960 Jacarepaguá 13,720 17,111 17,000 23,840 30,360 44,680 25,460 33,980 53,910 22,310 27,090 36,970 Santos-Dumont 10,783 4,016 5,100 7,150 9,110 13,400 7,640 10,190 16,170 6,690 8,130 11,090 32,936 28,310 27,600 38,700 49,290 72,540 41,340 55,160 87,520 36,220 43,990 60,020 Região Sul Piraí/ Vale do Aço (substituto)(novo) ------10,950 8,290 5,320 10,950 7,950 4,770 10,950 8,270 5,280 Resende ------10,950 7,910 4,700 10,950 7,590 4,220 10,950 7,880 4,660 ------21,900 16,200 10,020 21,900 15,540 8,990 21,900 16,150 9,940 Região Norte Campos dos Goytacazes -- 1,391 7,400 10,380 13,210 19,450 11,080 14,790 23,470 9,710 11,790 16,090 Macaé -- 54,718 64,500 96,600 128,920 204,550 103,100 144,140 246,380 90,460 115,180 169,530 -- 56,109 71,900 106,980 142,130 224,000 114,180 158,930 269,850 100,170 126,970 185,620 Região Leste (Região dos Lagos) Cabo Frio 24 3,138 3,251 4,560 5,810 8,540 4,870 6,500 10,310 4,270 5,180 7,070 Plano de ModernizaçãoEstado do Rio de Janeiro dos Aeroportos e AeroportosHeliportos do doGaleão Estado e Santos do DumontRio de Janeiro 19,216 11,199 10,600 14,860 18,930 27,860 15,880 21,180 33,610 13,910 16,900 23,050 120 Todos os demais aeroportos do estado 13,744 76,358 92,151 157,280 194,500 287,240 166,410 214,950 343,060 148,650 175,390 239,600 RIO500 Todos os aeroportos do estado 32,960 87,557 102,751 172,140 213,430 315,100 182,290 236,130 376,670 162,560 192,290 262,650

CAGR = Taxa de Crescimento Anual Composta Aeroportos do Galeão e Santos Dumont -- -5.8% -1.4% 4.9% 5.0% 4.9% 5.9% 5.9% 5.9% 4.0% 4.0% 4.0% Todos os demais aeroportos do estado -- 21.0% 4.8% 7.9% 4.3% 5.0% 8.8% 5.3% 6.0% 7.1% 3.4% 4.0% Todos os aeroportos do estado -- 11.5% 4.1% 7.6% 4.4% 5.0% 8.5% 5.3% 6.0% 6.8% 3.4% 4.0% PLANO AEROVIÁRIO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO – PAERJ 2017

Tabela 3 3-11-10 (pág (pag.. 2 2de de 2) 2) HISTÓRICO E PREVISÃO DO MOVIMENTO DE PASSAGEIROS E DE AERONAVES--TÁXI AÉREO/REGULAR Plano de Modernização dos Aeroportos e Heliportos do Estado do Rio de Janeiro.

Histórico/Estimado Previsão Média Previsão Otimista Previsão Pessimista Região/Aeroporto 2000 2009 2013 2020 2025 2033 2020 2025 2033 2020 2025 2033 Estado do Rio de Janeiro Aeroportos do Galeão e Santos Dumont 19,216 11,199 10,600 14,860 18,930 27,860 15,880 21,180 33,610 13,910 16,900 23,050 Todos os demais aeroportos do estado 13,744 76,358 92,151 157,280 194,500 287,240 166,410 214,950 343,060 148,650 175,390 239,600 Todos os aeroportos do estado 32,960 87,557 102,751 172,140 213,430 315,100 182,290 236,130 376,670 162,560 192,290 262,650

CAGR = Taxa de Crescimento Anual Composta Aeroportos do Galeão e Santos Dumont -- -5.8% -1.4% 4.9% 5.0% 4.9% 5.9% 5.9% 5.9% 4.0% 4.0% 4.0% Todos os demais aeroportos do estado -- 21.0% 4.8% 7.9% 4.3% 5.0% 8.8% 5.3% 6.0% 7.1% 3.4% 4.0% Todos os aeroportos do estado -- 11.5% 4.1% 7.6% 4.4% 5.0% 8.5% 5.3% 6.0% 6.8% 3.4% 4.0%

PASSAGEIROS DE TÁXI AÉREO POR OPERAÇÃO Região Metropolitana do Rio de Janeiro Internacional do Rio de Janeiro – Galeão 21.8 38.2 58.4 62.6 65.8 71.2 62.6 65.8 71.2 62.6 65.7 71.2 Jacarepaguá 1.1 3.4 2.6 2.7 2.9 3.1 2.7 2.9 3.1 2.7 2.9 3.1 Santos-Dumont 7.3 4.1 6.7 7.1 7.5 8.1 7.1 7.5 8.1 7.2 7.5 8.1

Região Sul Piraí/ Vale do Aço (substituto)(novo) ------7.0 11.8 27.2 8.0 14.7 39.2 6.0 9.7 20.7 Resende ------7.0 11.8 27.2 8.0 14.7 39.1 6.0 9.7 20.7

Região Norte Campos dos Goytacazes -- 1.0 17.0 18.2 19.1 20.7 18.2 19.1 20.7 18.2 19.1 20.7 Macaé -- 6.8 6.7 7.1 7.5 8.1 7.1 7.5 8.1 7.1 7.5 8.1

Região Leste (Região dos Lagos) Cabo Frio 95.2 4.6 0.5 0.6 0.6 0.7 0.6 0.6 0.7 0.6 0.6 0.7 Total do Estado 37.2 9.6 10.4 10.4 11.4 12.6 10.5 11.6 12.8 10.2 11.2 12.4

OBS: As previsões apresentadas nesta tabela foram elaboradas usando as informações e premissas descritas no texto que acompanha. Inevitavelmente, algumas das premissas assumidas para elaborarar as previsões não se realizarão e eventos e circunstâncias diferentes podem ocorrer. Portanto, é provável que haja diferenças entre as previsões e os resultados reais, e estas diferenças podem ser materiais. Inclui os tráfegos doméstico e internacional. Todos os aeroportos e heliportos, novos e substitutos foram considerados iniciando operação em 2020.

Fontes: Histórico/Estimado -- Infraero e LeighFisher. Previsão--LeighFisher, abril de 2014

Plano de Modernização dos Aeroportos e Heliportos do Estado do Rio de Janeiro 121 RIO500

PLANO AEROVIÁRIO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO – PAERJ 2017

TabelaTabela 3 3-12-11 HISTÓRICO E PREVISÃO DO MOVIMENTO DE PASSAGEIROS E DE AERONAVES--AVIAÇÃO GERAL - AERONAVES DE ASA FIXA Plano de Modernização dos Aeroportos e Heliportos do Estado do Rio de Janeiro.

Histórico/Estimado Previsão Média Previsão Otimista Previsão Pessimista Região/Aeroporto 2000 2009 2013 2020 2025 2033 2020 2025 2033 2020 2025 2033 PASSAGEIROS DA AV. GERAL Região Metropolitana do Rio de Janeiro Internacional do Rio de Janeiro – Galeão 17,961 69,526 95,000 142,840 191,160 304,680 152,550 213,960 367,620 133,670 170,610 252,060 Itaboraí ------7,300 14,600 19,980 8,300 15,600 23,050 6,300 13,600 17,230 Itaguaí ------7,300 14,600 21,570 8,300 15,600 24,860 6,300 13,600 18,610 Jacarepaguá 17,627 55,926 101,609 152,780 204,460 325,870 163,160 228,840 393,190 142,970 182,470 269,600 Maricá -- 645 750 990 1,200 1,640 1,060 1,350 1,990 920 1,070 1,350 Nova Iguaçu -- 224 429 600 770 1,140 650 860 1,380 560 690 940 Santos-Dumont -- 1,398 1,400 2,110 2,820 4,490 2,250 3,150 5,420 1,970 2,510 3,710 Subtotal--Rio de Janeiro 35,588 127,719 199,188 313,920 429,610 679,370 336,270 479,360 817,510 292,690 384,550 563,500

Região Sul (Costa Verde/Região do Vale) Angra dos Reis -- 14,544 14,783 22,230 29,750 47,410 23,740 33,290 57,210 20,800 26,550 39,220 Paraty (Costa Verde) -- 4,256 6,764 ------Paraty/Costa Verde (substituto)(novo) ------8,320 14,600 18,490 8,900 16,870 23,090 7,770 14,150 16,580 Piraí/ Vale do Aço (substituto)(novo) ------7,300 14,600 21,570 8,300 15,600 24,860 6,300 13,600 18,610 Resende -- 1,661 2,290 3,010 3,670 5,020 3,220 4,110 6,080 2,820 3,260 4,140 Subtotal--Região Sul -- 20,461 23,837 40,860 62,620 92,490 44,160 69,870 111,240 37,690 57,560 78,550

Região Norte Campos dos Goytacazes 1,132 -- 6,608 9,940 13,300 21,190 10,610 14,880 25,570 9,300 11,870 17,530 Macaé 917 3,744 4,333 6,960 9,760 16,770 7,430 10,910 20,200 6,520 8,720 13,900 Subtotal--Região Norte 2,049 3,744 10,941 16,900 23,060 37,960 18,040 25,790 45,770 15,820 20,590 31,430

Região Leste (Região dos Lagos) Búzios -- 2,447 6,528 9,190 11,720 17,320 9,820 13,140 20,940 8,590 10,450 14,300 Cabo Frio 5,218 12,068 25,381 38,160 51,070 81,400 40,760 57,160 98,220 35,710 45,580 67,340 Saquarema -- 224 429 560 690 940 600 770 1,140 530 610 770 Subtotal--Região Leste 5,218 14,739 32,338 47,910 63,480 99,660 51,180 71,070 120,300 44,830 56,640 82,410

Região Central (Serrana) Cantagalo ------7,300 14,600 18,490 8,300 15,600 21,350 6,300 13,600 15,930

Região Nordeste Itaperuna -- 780 978 1,200 1,390 1,770 1,290 1,570 2,140 1,120 1,240 1,450 Miracema -- 234 429 7,740 15,490 19,620 8,980 16,870 23,090 6,550 14,150 16,580 Subtotal--Região Nordeste -- 1,014 1,407 8,940 16,880 21,390 10,270 18,440 25,230 7,670 15,390 18,030

Estado do Rio de Janeiro Aeroportos do Galeão e Santos Dumont 17,961 70,924 96,400 144,950 193,980 309,170 154,800 217,110 373,040 135,640 173,120 255,770 Todos os demais aeroportos do estado 24,894 96,753 171,311 290,880 416,270 640,190 313,420 463,020 768,360 269,360 375,210 534,080 Todos os aeroportos do estado 42,855 167,677 267,711 435,830 610,250 949,360 468,220 680,130 1,141,400 405,000 548,330 789,850

CAGR = Taxa de Crescimento Anual Composta Aeroportos do Galeão e Santos Dumont -- 16.5% 8.0% 6.0% 6.0% 6.0% 7.0% 7.0% 7.0% 5.0% 5.0% 5.0% Todos os demais aeroportos do estado -- 16.3% 15.4% 7.9% 7.4% 5.5% 9.0% 8.1% 6.5% 6.7% 6.9% 4.5% Todos os aeroportos do estado -- 16.4% 12.4% 7.2% 7.0% 5.7% 8.3% 7.8% 6.7% 6.1% 6.2% 4.7%

Plano de Modernização dos Aeroportos e Heliportos do Estado do Rio de Janeiro 122 RIO500

PLANO AEROVIÁRIO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO – PAERJ 2017

Tabela 3-12 3-11 (pág. (pág 2 .de 2 de3) 3) HISTÓRICO E PREVISÃO DO MOVIMENTO DE PASSAGEIROS E DE AERONAVES--AVIAÇÃO GERAL - AERONAVES DE ASA FIXA Plano Diretor de Desenvolvimento de Aeroportos do Estado do Rio de Janeiro

Histórico/Estimado Previsão Média Previsão Otimista Previsão Pessimista Região/Aeroporto 2000 2009 2013 2020 2025 2033 2020 2025 2033 2020 2025 2033 MOVIMENTO DE AERONAVES DA AVIAÇÃO GERAL Região Metropolitana do Rio de Janeiro Internacional do Rio de Janeiro – Galeão 2,161 4,481 5,400 7,570 9,640 14,190 8,090 10,790 17,130 7,090 8,610 11,740 Itaboraí ------3,650 6,950 8,780 4,150 7,420 10,130 3,150 6,470 7,570 Itaguaí ------3,650 6,950 9,480 4,150 7,420 10,920 3,150 6,470 8,180 Jacarepaguá 40,219 46,477 58,500 82,040 104,460 153,760 87,620 116,920 185,530 76,780 93,230 127,210 Maricá -- 346 402 490 570 720 530 640 870 460 510 600 Nova Iguaçu -- 120 230 300 370 500 320 410 600 280 330 410 Santos-Dumont 19,261 19,075 22,600 31,700 40,360 59,400 33,850 45,170 71,670 29,660 36,020 49,140 Subtotal--Rio de Janeiro 61,641 70,499 87,132 129,400 169,300 246,830 138,710 188,770 296,850 120,570 151,640 204,850

Região Sul (Costa Verde/Região do Vale) Angra dos Reis 4,449 7,371 6,841 9,590 12,220 17,980 10,250 13,670 21,700 8,980 10,900 14,880 Paraty (Costa Verde) -- 2,424 4,056 ------Paraty/Costa Verde (novo)(substituto) ------4,650 7,770 9,090 4,980 8,980 11,350 4,350 7,530 8,150 Piraí/ Vale do Aço (substituto)(novo) ------3,650 6,950 9,480 4,150 7,420 10,920 3,150 6,470 8,180 Resende -- 1,551 879 1,080 1,250 1,580 1,150 1,400 1,910 1,010 1,110 1,300 Subtotal--Região Sul 4,449 11,346 11,776 18,970 28,190 38,130 20,530 31,470 45,880 17,490 26,010 32,510

Região Norte Campos dos Goytacazes 2,783 4,462 11,100 15,570 19,820 29,180 16,620 22,190 35,200 14,570 17,690 24,140 Macaé 1,438 761 1,400 2,100 2,800 4,440 2,240 3,130 5,350 1,960 2,500 3,680 Subtotal--Região Norte 4,221 5,223 12,500 17,670 22,620 33,620 18,860 25,320 40,550 16,530 20,190 27,820

Região Leste (Região dos Lagos) Búzios -- 1,311 3,500 4,590 5,580 7,610 4,910 6,250 9,200 4,300 4,970 6,290 Cabo Frio -- 586 464 650 830 1,220 690 930 1,470 610 740 1,010 Saquarema 649 120 230 280 330 410 300 370 500 260 290 340 Subtotal--Região Leste 649 2,017 4,194 5,520 6,740 9,240 5,900 7,550 11,170 5,170 6,000 7,640

Região Central (Serrana) Cantagalo ------3,650 6,950 8,130 4,150 7,420 9,380 3,150 6,470 7,000

Região Nordeste Itaperuna 226 418 524 600 660 780 640 740 940 560 590 640 Miracema -- -- 500 8,420 16,020 18,740 9,760 17,450 22,060 7,130 14,640 15,840 Subtotal--Região Nordeste 226 418 1,024 9,020 16,680 19,520 10,400 18,190 23,000 7,690 15,230 16,480

Estado do Rio de Janeiro Aeroportos do Galeão e Santos Dumont 21,422 23,556 28,000 39,270 50,000 73,590 41,940 55,960 88,800 36,750 44,630 60,880 Todos os demais aeroportos do estado 49,764 65,947 88,626 144,960 200,480 281,880 156,610 222,760 338,030 133,850 180,910 235,420 Todos os aeroportos do estado 71,186 89,503 116,626 184,230 250,480 355,470 198,550 278,720 426,830 170,600 225,540 296,300

CAGR = Taxa de Crescimento Anual Composta Aeroportos do Galeão e Santos Dumont -- 1.1% 4.4% 5.0% 4.9% 4.9% 5.9% 5.9% 5.9% 4.0% 4.0% 4.0% Todos os demais aeroportos do estado -- 3.2% 7.7% 7.3% 6.7% 4.4% 8.5% 7.3% 5.4% 6.1% 6.2% 3.3% Todos os aeroportos do estado -- 2.6% 6.8% 6.7% 6.3% 4.5% 7.9% 7.0% 5.5% 5.6% 5.7% 3.5%

Plano de Modernização dos Aeroportos e Heliportos do Estado do Rio de Janeiro 123 RIO500

PLANO AEROVIÁRIO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO – PAERJ 2017

TabelaTabela 3-12 3-11 (page (pág 3 .of 3 3)de 3) HISTÓRICO E PREVISÃO DO MOVIMENTO DE PASSAGEIROS E DE AERONAVES--AVIAÇÃO GERAL - AERONAVES DE ASA FIXA Plano Diretor de Desenvolvimento de Aeroportos do Estado do Rio de Janeiro

Histórico/Estimado Previsão Média Previsão Otimista Previsão Pessimista Região/Aeroporto 2000 2009 2013 2020 2025 2033 2020 2025 2033 2020 2025 2033 PASSAGEIROS DA AV. GERAL POR OPERAÇÃO Região Metropolitana do Rio de Janeiro Internacional do Rio de Janeiro – Galeão 8.3 15.5 17.6 18.9 19.8 21.5 18.9 19.8 21.5 18.9 19.8 21.5 Itaboraí ------2.0 2.1 2.3 2.0 2.1 2.3 2.0 2.1 2.3 Itaguaí ------2.0 2.1 2.3 2.0 2.1 2.3 2.0 2.1 2.3 Jacarepaguá 0.4 1.2 1.7 1.9 2.0 2.1 1.9 2.0 2.1 1.9 2.0 2.1 Maricá -- 1.9 1.9 2.0 2.1 2.3 2.0 2.1 2.3 2.0 2.1 2.3 Nova Iguaçu -- 1.9 1.9 2.0 2.1 2.3 2.0 2.1 2.3 2.0 2.1 2.3 Santos-Dumont - 0.1 0.1 0.1 0.1 0.1 0.1 0.1 0.1 0.1 0.1 0.1 Subtotal--Rio de Janeiro 0.6 1.8 2.3 2.4 2.5 2.8 2.4 2.5 2.8 2.4 2.5 2.8

Região Sul (Costa Verde/Região do Vale) Angra dos Reis - 2.0 2.2 2.3 2.4 2.6 2.3 2.4 2.6 2.3 2.4 2.6 Paraty (Costa Verde) ------Paraty/Costa Verde (substituto)(novo) ------Piraí/ Vale do Aço (substituto)(novo) ------1.6 1.9 2.4 1.7 1.7 2.2 1.4 1.8 2.3 Resende ------Subtotal--Região Sul ------

Região Norte Campos dos Goytacazes 0.4 - 0.6 0.6 0.7 0.7 0.6 0.7 0.7 0.6 0.7 0.7 Macaé 0.6 4.9 3.1 3.3 3.5 3.8 3.3 3.5 3.8 3.3 3.5 3.8 Subtotal--Região Norte 0.5 0.7 0.9 1.0 1.0 1.1 1.0 1.0 1.1 1.0 1.0 1.1

Região Leste (Região dos Lagos) Búzios -- 9.2 7.3 8.3 9.2 10.7 8.3 9.1 10.7 8.3 9.2 10.7 Cabo Frio ------Saquarema - 1.9 1.9 2.0 2.1 2.3 2.0 2.1 2.3 2.0 2.1 2.3 Subtotal--Região Leste 8.0 7.3 7.7 8.7 9.4 10.8 8.7 9.4 10.8 8.7 9.4 10.8

Região Central (Serrana) Cantagalo ------2.0 2.1 2.3 2.0 2.1 2.3 2.0 2.1 2.3

Região Nordeste Itaperuna - 1.9 1.9 2.0 2.1 2.3 2.0 2.1 2.3 2.0 2.1 2.3 Miracema -- -- 0.9 0.9 1.0 1.0 0.9 1.0 1.0 0.9 1.0 1.0 Subtotal--Região Nordeste - 2.4 1.4 1.0 1.0 1.1 1.0 1.0 1.1 1.0 1.0 1.1

Estado do Rio de Janeiro Aeroportos do Galeão e Santos Dumont 0.8 3.0 3.4 3.7 3.9 4.2 3.7 3.9 4.2 3.7 3.9 4.2 Todos os demais aeroportos do estado 0.5 1.5 1.9 2.0 2.1 2.3 2.0 2.1 2.3 2.0 2.1 2.3 Todos os demais aeroportos do estado 0.6 1.9 2.3 2.4 2.4 2.7 2.4 2.4 2.7 2.4 2.4 2.7

OBS: As previsões apresentadas nesta tabela foram elaboradas usando as informações e premissas descritas no texto que acompanha. Inevitavelmente, algumas das premissas assumidas para elaborarar as previsões não se realizarão e eventos e circunstâncias diferentes podem ocorrer. Portanto, é provável que haja diferenças entre as previsões e os resultados reais, e estas diferenças podem ser materiais. Inclui os tráfegos doméstico e internacional. Todos os aeroportos e heliportos, novos e substitutos foram considerados iniciando operação em 2020.

Fontes: Histórico/Estimado -- Infraero e LeighFisher. Previsão--LeighFisher, abril de 2014

Plano de Modernização dos Aeroportos e Heliportos do Estado do Rio de Janeiro 124 RIO500

PLANO AEROVIÁRIO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO – PAERJ 2017

Tabela 3-12 HISTÓRICO E PREVISÃO DO MOVIMENTO DE PASSAGEIROS E AERONAVES - HELICÓPTEROS EM OPERAÇÃO OFFSHORE DE APOIO À INDÚSTRIA PETROLÍFERA Plano de Modernização dos Aeroportos e Heliportos do Estado do Rio de Janeiro

Histórico/Estimado Previsão Média Previsão Otimista Previsão Pessimista Região / Aeroporto 2000 2009 2013 2020 2025 2033 2020 2025 2033 2020 2025 2033 PASSAGEIROS DE HELICÓPTEROS Região Metropolitana do Rio de Janeiro Itaguaí ------73.000 146.000 270.240 83.000 156.000 334.400 63.000 136.000 216.760 Jacarepaguá -- -- 98.000 167.950 246.780 456.770 190.570 307.570 659.290 147.360 197.200 314.300 Subtotal - Rio de Janeiro -- -- 98.000 240.950 392.780 727.010 273.570 463.570 993.690 210.360 333.200 531.060

Região Sul (Costa Verde/Região do Vale) Angra dos Reis ------15.870 23.320 43.160 21.260 34.240 73.390 11.350 15.190 24.200

Região Norte Cabo São Tomé -- -- 223.000 ------Cabo São Tomé (novo) ------375.110 551.150 1.020.150 422.710 680.780 1.459.320 332.150 444.490 708.440 Campos dos Goitacazes 1.132 37.000 63.140 93.170 172.460 72.100 116.120 248.920 55.630 74.450 118.660 Macaé 917 336.000 575.840 846.110 1.566.080 654.770 1.054.510 2.260.440 505.220 676.100 1.077.600 Subtotal - Região Norte 2.049 -- 596.000 1.014.090 1.490.430 2.758.690 1.149.580 1.851.410 3.968.680 893.000 1.195.040 1.904.700

Região Leste (Região dos Lagos) Cabo Frio 5.218 1.793 185.454 317.840 467.000 864.390 361.400 582.030 1.247.640 278.850 373.170 594.780

Total do Estado 7.267 1.793 879.454 1.588.750 2.373.530 4.393.250 1.805.810 2.931.250 6.283.400 1.393.560 1.916.600 3.054.740 CAGR=Taxa de Crescimento Anual Composta -- -14,4% 370,6% 8,8% 8,4% 8,0% 10,8% 10,2% 10,0% 6,8% 6,6% 6,0%

MOVIMENTO DE HELICÓPTEROS Região Metropolitana do Rio de Janeiro Itaguaí ------3.650 6.950 11.870 4.150 7.420 14.690 3.150 6.470 9.520 Jacarepaguá 500 4.600 7.350 10.280 17.570 8.360 12.810 25.360 6.450 8.210 12.090 Subtotal - Rio de Janeiro -- 500 4.600 11.000 17.230 29.440 12.510 20.230 40.050 9.600 14.680 21.610

Região Sul (Costa Verde/Região do Vale) Angra dos Reis ------1.490 2.090 3.570 2.000 3.070 6.070 1.070 1.360 2.000

Região Norte Cabo São Tomé -- -- 9.400 ------Cabo São Tomé (novo) ------14.750 20.620 35.240 16.620 25.470 50.410 13.060 16.630 24.470 Campos dos Goitacazes -- -- 2.300 3.680 5.140 8.790 1.480 6.410 12.680 3.230 4.110 6.050 Macaé -- -- 20.600 32.930 46.040 78.690 37.440 57.380 113.580 28.890 36.790 54.140 Subtotal - Região Norte -- -- 32.300 51.360 71.800 122.720 55.540 89.260 176.670 45.180 57.530 84.660

Região Leste (Região dos Lagos) Cabo Frio -- 394 20.770 33.200 46.420 79.340 37.750 57.850 114.520 29.130 37.090 54.590

Total do Estado -- 894 57.670 97.050 137.540 235.070 107.800 170.410 337.310 84.980 110.660 162.860 CAGR=Taxa de Crescimento Anual Composta -- -- 183,4% 7,7% 7,2% 6,9% 9,7% 9,1% 8,9% 5,7% 5,4% 4,9%

Plano de Modernização dos Aeroportos e Heliportos do Estado do Rio de Janeiro 125 RIO500

PLANO AEROVIÁRIO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO – PAERJ 2017

TabelaTabela 3-133-12 (pág.(pág. 2 2 de de 2) 2) HISTÓRICOHISTÓRICO E PREVISÃO DO DO MOVIMENTO MOVIMENTO DE PASSAGEIROS DE PASSAGEIROS E AERONAVES E DE AERONAVES--HELICÓPTEROS – HELICÓPTEROS EM OPERAÇÃO EM OFFSHORE OPERAÇÃO DE OFFSHOREAPOIO À INDÚSTRIA DE APOIO PETROLÍFERA À INDÚSTRIA PETROLÍFERA PlanoPlano Diretorde Modernização de Desenvolvimento dos Aeroportos e Heliportos de Aeroportos do Estado do do EstadoRio de Janeiro do Rio de Janeiro

Histórico/Estimado Previsão Média Previsão Otimista Previsão Pessimista Região/Aeroporto 2000 2009 2013 2020 2025 2033 2020 2025 2033 2020 2025 2033 PASSAGEIROS DE HELICÓPTEROS POR OPERAÇÃO Região Metropolitana do Rio de Janeiro Itaguaí ------20.0 21.0 22.8 20.0 21.0 22.8 20.0 21.0 22.8 Jacarepaguá -- - 21.3 22.9 24.0 26.0 22.8 24.0 26.0 22.8 24.0 26.0 Subtotal--Rio de Janeiro -- - 21.3 21.9 22.8 24.7 21.9 22.9 24.8 21.9 22.7 24.6

Região Sul (Costa Verde/Região do Vale) Angra dos Reis ------10.7 11.2 12.1 10.6 11.2 12.1 10.6 11.2 12.1

Região Norte Campos dos Goytacazes -- -- 23.7 ------Cabo São Tomé ------25.4 26.7 28.9 25.4 26.7 28.9 25.4 26.7 29.0 Cabo São Tomé (substituto) -- -- 16.1 17.2 18.1 19.6 17.2 18.1 19.6 17.2 18.1 19.6 Macaé -- -- 16.3 17.5 18.4 19.9 17.5 18.4 19.9 17.5 18.4 19.9 Subtotal--Região Norte -- -- 18.5 19.8 20.8 22.5 19.7 20.7 22.5 19.8 20.8 22.5

Região Leste (Região dos Lagos) Cabo Frio -- 4.6 8.9 9.6 10.1 10.9 9.6 10.1 10.9 9.6 10.1 10.9

Total do Estado -- 2.0 15.2 16.4 17.3 18.7 16.3 17.2 18.6 16.4 17.3 18.8

OBS: As previsões apresentadas nesta tabela foram elaboradas usando as informações e premissas descritas no texto que acompanha. Inevitavelmente, algumas das premissas assumidas para elaborarar as previsões não se realizarão e eventos e circunstâncias diferentes podem ocorrer. Portanto, é provável que haja diferenças entre as previsões e os resultados reais, e estas diferenças podem ser materiais. Aeroportos localizados na Região Metropolitana do Rio de Janeiro. Todos os aeroportos e heliportos, novos e substitutos foram considerados iniciando operação em 2020.

Fontes: Histórico/Estimado -- Infraero e LeighFisher. Previsão--LeighFisher, abril de 2014

Plano de Modernização dos Aeroportos e Heliportos do Estado do Rio de Janeiro 126 RIO500

PLANO AEROVIÁRIO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO – PAERJ 2017

TabelaTabela 3- 133-14 HISTÓRICO E PREVISÃO DO MOVIMENTO DE PASSAGEIROS E DE AERONAVES--HELICÓPTEROS EM PASSEIOS TURÍSTICOS Plano de Modernização dos Aeroportos e Heliportos do Estado do Rio de Janeiro.

Histórico/Estimado Previsão Média Previsão Otimista Previsão Pessimista AeroportoAirport 2000 2009 2013 2020 2025 2033 2020 2025 2033 2020 2025 2033 PASSAGEIROS DE HELICÓPTEROS Central Rio / Parque do Flamengo ------7,300 14,600 23,270 8,300 15,600 26,800 6,300 13,600 20,090 Lagoa Rodrigo de Freitas (Turismo) -- -- 10,000 15,040 20,120 32,070 16,060 22,520 38,700 14,070 17,960 26,530 Total do Estado -- -- 10,000 22,340 34,720 55,340 24,360 38,120 65,500 20,370 31,560 46,620 CAGR = Taxa de Crescimento Anual Composta ------12.2% 9.2% 6.0% 13.6% 9.4% 7.0% 10.7% 9.2% 5.0%

MOVIMENTO DE HELICÓPTEROS Central Rio / Parque do Flamengo ------3,650 6,950 10,220 4,150 7,420 11,780 3,150 6,470 8,830 Lagoa Rodrigo de Freitas (Turismo) -- -- 5,000 7,370 9,380 13,810 7,870 10,500 16,670 6,900 8,380 11,430 Total do Estado -- -- 5,000 11,020 16,330 24,030 12,020 17,920 28,450 10,050 14,850 20,260 CAGR = Taxa de Crescimento Anual Composta ------12.0% 8.2% 4.9% 13.3% 8.3% 5.9% 10.5% 8.1% 4.0%

PASSAGEIROS DE HELICÓPTEROS POR OPERAÇÃO Central Rio / Parque do Flamengo ------2.0 2.1 2.3 2.0 2.1 2.3 2.0 2.1 2.3 Lagoa Rodrigo de Freitas (Turismo) -- -- 2.0 2.0 2.1 2.3 2.0 2.1 2.3 2.0 2.1 2.3 Total do Estado -- -- 2.0 2.0 2.1 2.3 2.0 2.1 2.3 2.0 2.1 2.3

OBS: As previsões apresentadas nesta tabela foram elaboradas usando as informações e premissas descritas no texto que acompanha. Inevitavelmente, algumas das premissas assumidas para elaborarar as previsões não se realizarão e eventos e circunstâncias diferentes podem ocorrer. Portanto, é provável que haja diferenças entre as previsões e os resultados reais, e estas diferenças podem ser materiais. Os aeroportos estão localizados na Região Metropolitana do Rio de Janeiro. Todos os aeroportos e heliportos, novos e substitutos foram considerados iniciando operação em 2020.

Fontes: Histórico/Estimado -- Infraero e LeighFisher. Previsão--LeighFisher, abril de 2014

Plano de Modernização dos Aeroportos e Heliportos do Estado do Rio de Janeiro 127 RIO500

PLANO AEROVIÁRIO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO – PAERJ 2017

TabelaTabela 33-15-14 HISTÓRICO E PREVISÃO DO MOVIMENTO DE PASSAGEIROS E DE AERONAVES--HELICÓPETROS EM APOIO ÀS ATIVIDADES DO GOVERNO DO ESTADO Plano de Modernização dos Aeroportos e Heliportos do Estado do Rio de Janeiro.

Histórico/Estimado Previsão Média Previsão Otimista Previsão Pessimista Região/Aeroporto 2000 2009 2013 2020 2025 2033 2020 2025 2033 2020 2025 2033 PASSAGEIROS DE HELICÓPTEROS Região Metropolitana do Rio de Janeiro Barra da Tijuca ------7,300 14,600 23,270 8,300 15,600 26,800 6,300 13,600 20,090 Lagoa Rodrigo de Freitas -- -- 5,475 8,230 11,020 17,560 8,790 12,330 21,190 7,700 9,830 14,530 Subtotal--Rio de Janeiro -- -- 5,475 15,530 25,620 40,830 17,090 27,930 47,990 14,000 23,430 34,620 CAGR = Taxa de Crescimento Anual Composta ------16.1% 10.5% 6.0% 17.7% 10.3% 7.0% 14.4% 10.8% 5.0%

MOVIMENTO DE HELICÓPTEROS Região Metropolitana do Rio de Janeiro Barra da Tijuca ------3,650 6,950 10,220 4,150 7,420 11,780 3,150 6,470 8,830 Lagoa Rodrigo de Freitas -- -- 5,475 8,070 10,280 15,120 8,620 11,500 18,250 7,550 9,170 12,510 Subtotal--Rio de Janeiro -- -- 5,475 11,720 17,230 25,340 12,770 18,920 30,030 10,700 15,640 21,340 CAGR = Taxa de Crescimento Anual Composta ------11.5% 8.0% 4.9% 12.9% 8.2% 5.9% 10.0% 7.9% 4.0%

PASSAGEIROS DE HELICÓPTEROS POR OPERAÇÃO Região Metropolitana do Rio de Janeiro Barra da Tijuca ------2.0 2.1 2.3 2.0 2.1 2.3 2.0 2.1 2.3 Lagoa Rodrigo de Freitas -- -- 1.0 1.0 1.1 1.2 1.0 1.1 1.2 1.0 1.1 1.2 Subtotal--Rio de Janeiro -- -- 1.0 1.3 1.5 1.6 1.3 1.5 1.6 1.3 1.5 1.6

OBS: As previsões apresentadas nesta tabela foram elaboradas usando as informações e premissas descritas no texto que acompanha. Inevitavelmente, algumas das premissas assumidas para elaborarar as previsões não se realizarão e eventos e circunstâncias diferentes podem ocorrer. Portanto, é provável que haja diferenças entre as previsões e os resultados reais, e estas diferenças podem ser materiais. Todos os aeroportos e heliportos, novos e substitutos foram considerados iniciando operação em 2020.

Fontes: Histórico/Estimado -- Infraero e LeighFisher. Previsão--LeighFisher, abril de 2014

Plano de Modernização dos Aeroportos e Heliportos do Estado do Rio de Janeiro 128 RIO500

PLANO AEROVIÁRIO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO – PAERJ 2017

TabelaTabela 3-163-15 HISTÓRICO E PREVISÃO DO MOVIMENTO DE PASSAGEIROS E DE AERONAVES--AVIAÇÃO GERAL DE HELICÓPTEROS Plano de Modernização dos Aeroportos e Heliportos do Estado do Rio de Janeiro.

Histórico/Estimado Previsão Média Previsão Otimista Previsão Pessimista Região/Aeroporto 2000 2009 2013 2020 2025 2033 2020 2025 2033 2020 2025 2033 PASSAGEIROS DE HELICÓPTEROS Região Metropolitana do Rio de Janeiro Internacional do Rio de Janeiro – Galeão -- 871 1,100 1,650 2,210 3,530 1,770 2,480 4,260 1,550 1,980 2,920 Santos-Dumont -- 6,653 9,100 13,680 18,310 29,180 14,610 20,490 35,210 12,800 16,340 24,150 Subtotal--Rio de Janeiro -- 7,524 10,200 15,330 20,520 32,710 16,380 22,970 39,470 14,350 18,320 27,070

Região Sul (Costa Verde/Região do Vale) Ilha Grande ------7,300 14,600 23,270 8,300 15,600 26,800 6,300 13,600 20,090 Três Rios ------7,300 14,600 18,490 8,300 15,600 21,350 6,300 13,600 15,930 Visconde de Mauá ------7,300 14,600 19,980 8,300 15,600 23,050 6,300 13,600 17,230 Subtotal--Região Sul ------21,900 43,800 61,740 24,900 46,800 71,200 18,900 40,800 53,250

Região Central (Serrana) Itaipava ------7,300 14,600 18,490 8,300 15,600 21,350 6,300 13,600 15,930 Nova Friburgo ------7,300 14,600 18,490 8,300 15,600 21,350 6,300 13,600 15,930 Subtotal--Região Central ------14,600 29,200 36,980 16,600 31,200 42,700 12,600 27,200 31,860

Região Nordeste Santo Antônio de Pádua ------7,300 14,600 18,490 8,300 15,600 21,350 6,300 13,600 15,930

Total do Estado -- 7,524 10,200 59,130 108,120 149,920 66,180 116,570 174,720 52,150 99,920 128,110 CAGR = Taxa de Crescimento Anual Composta -- 7,524 7.9% 28.5% 12.8% 4.2% 30.6% 12.0% 5.2% 26.3% 13.9% 3.2%

MOVIMENTO DE HELICÓPTEROS Região Metropolitana do Rio de Janeiro Internacional do Rio de Janeiro – Galeão 742 871 1,500 2,100 2,680 3,940 2,250 3,000 4,760 1,970 2,390 3,260 Santos-Dumont -- 6,653 9,100 12,760 16,250 23,920 13,630 18,190 28,860 11,940 14,500 19,790 Subtotal--Rio de Janeiro 742 7,524 10,600 14,860 18,930 27,860 15,880 21,190 33,620 13,910 16,890 23,050

Região Sul (Costa Verde/Região do Vale) Ilha Grande ------3,650 6,950 10,220 4,150 7,420 11,780 3,150 6,470 8,830 Três Rios ------3,650 6,950 8,130 4,150 7,420 9,380 3,150 6,470 7,000 Visconde de Mauá ------3,650 6,950 8,780 4,150 7,420 10,130 3,150 6,470 7,570 Subtotal--Região Sul ------10,950 20,850 27,130 12,450 22,260 31,290 9,450 19,410 23,400

Região Central (Serrana) Itaipava ------3,650 6,950 8,130 4,150 7,420 9,380 3,150 6,470 7,000 Nova Friburgo ------3,650 6,950 8,130 4,150 7,420 9,380 3,150 6,470 7,000 Subtotal--Região Central ------7,300 13,900 16,260 8,300 14,840 18,760 6,300 12,940 14,000

Região Nordeste Santo Antônio de Pádua ------3,650 6,950 8,130 4,150 7,420 9,380 3,150 6,470 7,000

Total do Estado 742 7,524 10,600 36,760 60,630 79,380 40,780 65,710 93,050 32,810 55,710 67,450 CAGR = Taxa de Crescimento Anual Composta -- 29.4% 8.9% 19.4% 10.5% 3.4% 21.2% 10.0% 4.4% 17.5% 11.2% 2.4%

Plano de Modernização dos Aeroportos e Heliportos do Estado do Rio de Janeiro 129 RIO500

PLANO AEROVIÁRIO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO – PAERJ 2017

TabelaTabela 3 3-16-15 (pág (pág.. 2 de2 de 2) 2) HISTÓRICO E PREVISÃO DO MOVIMENTO DE PASSAGEIROS E DE AERONAVES--AVIAÇÃO GERAL DE HELICÓPTEROS Plano Diretor de Desenvolvimento de Aeroportos do Estado do Rio de Janeiro

Histórico/Estimado Previsão Média Previsão Otimista Previsão Pessimista Região/Aeroporto 2000 2009 2013 2020 2025 2033 2020 2025 2033 2020 2025 2033 PASSAGEIROS DE HELICÓPTEROS POR OPERAÇÃO Região Metropolitana do Rio de Janeiro Internacional do Rio de Janeiro – Galeão -- 1.0 0.7 0.8 0.8 0.9 0.8 0.8 0.9 0.8 0.8 0.9 Santos-Dumont -- 1.0 1.0 1.1 1.1 1.2 1.1 1.1 1.2 1.1 1.1 1.2 Subtotal--Rio de Janeiro -- 1.0 1.0 1.0 1.1 1.2 1.0 1.1 1.2 1.0 1.1 1.2

Região Sul (Costa Verde/Região do Vale) Ilha Grande ------2.0 2.1 2.3 2.0 2.1 2.3 2.0 2.1 2.3 Visconde de Mauá ------2.0 2.1 2.3 2.0 2.1 2.3 2.0 2.1 2.3 Três Rios ------2.0 2.1 2.3 2.0 2.1 2.3 2.0 2.1 2.3 Subtotal--Região Sul ------2.0 2.1 2.3 2.0 2.1 2.3 2.0 2.1 2.3

Região Central (Serrana) Nova Friburgo ------2.0 2.1 2.3 2.0 2.1 2.3 2.0 2.1 2.3 Itaipava ------2.0 2.1 2.3 2.0 2.1 2.3 2.0 2.1 2.3 Subtotal--Região Central ------2.0 2.1 2.3 2.0 2.1 2.3 2.0 2.1 2.3

Região Nordeste Santo Antônio de Pádua ------2.0 2.1 2.3 2.0 2.1 2.3 2.0 2.1 2.3

Total do Estado -- 1.0 1.0 1.6 1.8 1.9 1.6 1.8 1.9 1.6 1.8 1.9

OBS: As previsões apresentadas nesta tabela foram elaboradas usando as informações e premissas descritas no texto que acompanha. Inevitavelmente, algumas das premissas assumidas para elaborarar as previsões não se realizarão e eventos e circunstâncias diferentes podem ocorrer. Portanto, é provável que haja diferenças entre as previsões e os resultados reais, e estas diferenças podem ser materiais. Todos os aeroportos e heliportos, novos e substitutos foram considerados iniciando operação em 2020.

Fontes: Histórico/Estimado -- Infraero e LeighFisher. Previsão--LeighFisher, abril de 2014

Plano de Modernização dos Aeroportos e Heliportos do Estado do Rio de Janeiro 130 RIO500

PLANO AEROVIÁRIO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO – PAERJ 2017

TabelaTabela 33-17-16 HISTÓRICO E PREVISÃO DO TOTAL DO MOVIMENTO DE AERONAVES POR AEROPORTO E REGIÃO Plano de Modernização dos Aeroportos e Heliportos do Estado do Rio de Janeiro.

Existente/ Aeroporto/Função do Histórico/Estimado Previsão Média Previsão Otimista Previsão Pessimista Região/Aeroporto novo Operadorheliporto Aeroporto 2000 2009 2013 2020 2025 2033 2020 2025 2033 2020 2025 2033 Região Metropolitana do Rio de Janeiro Barra da Tijuca novo Estado H/P Atvs. do Gov. do Estado ------3,650 6,950 10,220 4,150 7,420 11,780 3,150 6,470 8,830 Central Rio / Parque do Flamengo novo Estado H/P Turismo ------3,650 6,950 10,220 4,150 7,420 11,780 3,150 6,470 8,830 Internacional do Rio de Janeiro – Galeãoexistente União APT Av. Regular 83,274 120,158 143,400 196,210 245,860 353,600 209,590 275,280 426,860 183,570 219,340 292,380 Itaboraí novo Estado APT Av. Geral ------3,650 6,950 8,780 4,150 7,420 10,130 3,150 6,470 7,570 Itaguaí novo Estado H/P Offshore ------3,650 6,950 11,870 4,150 7,420 14,690 3,150 6,470 9,520 Itaguaí novo Estado APT Av. Geral ------3,650 6,950 9,480 4,150 7,420 10,920 3,150 6,470 8,180 Jacarepaguá existente União APT Av. Geral/Offshore 53,939 64,088 80,100 113,240 145,100 216,010 121,440 163,710 264,800 105,540 128,540 176,270 Lagoa Rodrigo de Freitas existente Estado H/P Atvs. do Gov. do Estado -- -- 5,475 8,070 10,280 15,120 8,620 11,500 18,250 7,550 9,170 12,510 Lagoa Rodrigo de Freitas (Turismo) existente MunicípioH/P Turismo -- -- 5,000 7,370 9,380 13,810 7,870 10,500 16,670 6,900 8,380 11,430 Maricá existente Estado APT Av. Geral -- 346 402 490 570 720 530 640 870 460 510 600 Nova Iguaçu existente Estado APT Av. Geral -- 120 230 300 370 500 320 410 600 280 330 410 Santos-Dumont existente União APT Av. Regular 109,936 100,770 139,800 160,890 176,620 205,450 164,390 184,460 224,570 144,370 150,060 164,690 Total--Região Metropolitana 247,149 285,482 374,407 504,820 622,930 855,780 533,510 683,600 1,011,920 464,420 548,680 701,220

Região Sul (Costa Verde/Região do Vale) Angra dos Reis existente Estado APT Av. Geral/Offshore 4,449 7,371 6,841 11,090 14,310 21,550 12,250 16,740 27,770 10,050 12,260 16,880 Ilha Grande novo Estado H/P Av. Geral ------3,650 6,950 10,220 4,150 7,420 11,780 3,150 6,470 8,830 Paraty (Costa Verde) existente Estado APT Av. Geral -- 2,424 4,056 ------Paraty/Costa Verde (substituto) novo Estado APT Av. Geral ------4,650 7,770 9,090 4,980 8,980 11,350 4,350 7,530 8,150 Piraí/ Vale do Aço (substituto) novo Estado APT Av. Geral ------14,600 15,240 14,790 15,100 15,370 15,690 14,100 14,740 13,460 Resende existente Estado APT Av. Geral -- 1,551 879 12,030 9,160 6,270 12,100 8,990 6,130 11,960 8,990 5,960 Três Rios novo Estado H/P Av. Geral ------3,650 6,950 8,130 4,150 7,420 9,380 3,150 6,470 7,000 Visconde de Mauá novo Estado H/P Av. Geral ------3,650 6,950 8,780 4,150 7,420 10,130 3,150 6,470 7,570 Total--Região Sul 4,449 11,346 11,776 53,320 67,330 78,830 56,880 72,340 92,230 49,910 62,930 67,850

Região Norte Cabo São Tomé existente Privado H/P Offshore -- -- 9,400 ------Cabo São Tomé (substituto) novo Privado H/P Offshore ------14,750 20,620 35,240 16,620 25,470 50,410 13,060 16,630 24,470 Campos dos Goytacazes existente União APT Av. Geral/Offshore 3,834 5,853 20,800 29,620 38,180 57,410 31,890 43,380 71,350 27,510 33,590 46,270 Macaé existente União APT Offshore 1,438 55,479 86,500 131,630 177,750 287,680 142,780 204,640 365,310 121,310 154,460 227,360 Total--Região Norte 5,272 61,332 116,700 176,000 236,550 380,330 191,290 273,490 487,070 161,880 204,680 298,100

Região Leste (Região dos Lagos) Búzios existente Privado APT Av. Geral -- 1,311 3,500 4,590 5,580 7,610 4,910 6,250 9,200 4,300 4,970 6,290 Cabo Frio existente Estado APT Av. Geral/Offshore 48 4,118 24,485 38,410 53,050 89,100 43,320 65,270 126,300 34,000 43,010 62,670 Saquarema existente Estado APT Av. Geral 649 120 230 280 330 410 300 370 500 260 290 340 Total--Região Leste 697 5,549 28,215 43,280 58,960 97,120 48,530 71,890 136,000 38,560 48,270 69,300

Região Central (Serrana) Cantagalo novo Estado APT Av. Geral ------3,650 6,950 8,130 4,150 7,420 9,380 3,150 6,470 7,000 Itaipava novo Estado H/P Av. Geral ------3,650 6,950 8,130 4,150 7,420 9,380 3,150 6,470 7,000 Nova Friburgo novo Estado H/P Av. Geral ------3,650 6,950 8,130 4,150 7,420 9,380 3,150 6,470 7,000 Total--Região Central ------10,950 20,850 24,390 12,450 22,260 28,140 9,450 19,410 21,000

Plano de Modernização dos Aeroportos e Heliportos do Estado do Rio de Janeiro 131 RIO500

PLANO AEROVIÁRIO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO – PAERJ 2017

Tabela 33-17-16 (pág.(pág. 22 de de 2) 2) HISTÓRICO E PREVISÃO DO TOTAL DO MOVIMENTO DE AERONAVES POR AEROPORTO E REGIÃO Plano Diretor de Desenvolvimento de Aeroportos do Estado do Rio de Janeiro

Existente/ Aeroporto Função Histórico/Estimado Previsão Média Previsão Otimista Previsão Pessimista Região/Aeroporto novo Operadorheliportodo Aeroporto 2000 2009 2013 2020 2025 2033 2020 2025 2033 2020 2025 2033 Região Nordeste Itaperuna existente Estado APT Av. Geral 226 418 524 600 660 780 640 740 940 560 590 640 Miracema existente Privado APT Av. Geral -- -- 500 8,420 16,020 18,740 9,760 17,450 22,060 7,130 14,640 15,840 Santo Antônio de Pádua novo Estado H/P Av. Geral ------3,650 6,950 8,130 4,150 7,420 9,380 3,150 6,470 7,000 Total--Região Nordeste 226 418 1,024 12,670 23,630 27,650 14,550 25,610 32,380 10,840 21,700 23,480

Estado do Rio de Janeiro Aeroportos do Galeão e Santos Dumont 193,210 220,928 283,200 357,100 422,480 559,050 373,980 459,740 651,430 327,940 369,400 457,070 Todos os demais aeroportos do estado 64,583 143,199 248,922 443,940 607,770 905,050 483,230 689,450 1,136,310 407,120 536,270 723,880 Todos os aeroportos do estado 257,793 364,127 532,122 801,040 1,030,250 1,464,100 857,210 1,149,190 1,787,740 735,060 905,670 1,180,950

CAGR = Taxa de Crescimento Anual Composta Aeroportos do Galeão e Santos Dumont -- 1.5% 6.4% 3.4% 3.4% 3.6% 4.1% 4.2% 4.5% 2.1% 2.4% 2.7% Todos os demais aeroportos do estado -- 9.3% 14.8% 8.6% 6.5% 5.1% 9.9% 7.4% 6.4% 7.3% 5.7% 3.8% Todos os aeroportos do estado -- 3.9% 9.9% 6.0% 5.2% 4.5% 7.0% 6.0% 5.7% 4.7% 4.3% 3.4%

OBS. As previsões apresentadas nesta tabela foram elaboradas usando as informações e premissas descritas no texto que acompanha. Inevitavelmente, algumas das premissas assumidas para elaborarar as previsões não se realizarão e eventos e circunstâncias diferentes podem ocorrer. Portanto, é provável que haja diferenças entre as previsões e os resultados reais, e estas diferenças podem ser materiais. Os aeroportos estão localizados na Região Metropolitana do Rio de Janeiro. Todos os aeroportos e heliportos, novos e substitutos foram considerados iniciando operação em 2020.

Fontes: Histórico/Estimado -- Infraero e LeighFisher. Previsão--LeighFisher, abril de 2014

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PLANO AEROVIÁRIO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO – PAERJ 2017

TabelaTabela 33-18-17 HISTÓRICO E PREVISÃO DO TOTAL DO MOVIMENTO DE AERONAVES POR TIPO DE TRÁFEGO Plano de Modernização dos Aeroportos e Heliportos do Estado do Rio de Janeiro.

Histórico/Estimado Previsão Média Previsão Otimista Previsão Pessimista CAGR 2013-2033 2000 2009 2013 2020 2025 2033 2020 2025 2033 2020 2025 2033 Média Otimista Pessimista TODOS OS AEROPORTOS DO ESTADO Movimentos da Av. Regular Doméstico 124,865 154,931 206,000 253,730 294,840 379,450 263,550 316,780 434,520 231,250 255,560 308,640 3.1% 3.8% 2.0% Internacional 26,965 23,718 28,000 34,370 39,780 50,280 36,750 44,620 60,890 32,120 35,430 41,450 3.0% 4.0% 2.0% Táxi Aéreo (a) 32,960 87,557 102,751 172,140 213,430 315,100 182,290 236,130 376,670 162,560 192,290 262,650 5.8% 6.7% 4.8% Subtotal--Comercial 184,790 266,206 336,751 460,240 548,050 744,830 482,590 597,530 872,080 425,930 483,280 612,740 4.0% 4.9% 3.0% Movimentos da Aviação Geral (a) Asa fixa 71,186 89,503 116,626 184,230 250,480 355,470 198,550 278,720 426,830 170,600 225,540 296,300 5.7% 6.7% 4.8% Helicópteros Offshore - Apoio à Indústria Petrolífera -- 894 57,670 97,050 137,540 235,070 110,500 170,410 337,310 84,980 110,660 162,860 7.3% 9.2% 5.3% Turismo -- -- 5,000 11,020 16,330 24,030 12,020 17,920 28,450 10,050 14,850 20,260 8.2% 9.1% 7.2% Atvs. do Gov. do Estado -- -- 5,475 11,720 17,230 25,340 12,770 18,920 30,030 10,700 15,640 21,340 8.0% 8.9% 7.0% Aviação Geral 742 7,524 10,600 36,760 60,630 79,380 40,780 65,710 93,050 32,810 55,710 67,450 10.6% 11.5% 9.7% Subtotal--Helicópteros 742 8,418 78,745 156,550 231,730 363,820 176,070 272,960 488,840 138,540 196,860 271,910 8.0% 9.6% 6.4% Subtotal--Aviação Geral 71,928 97,921 195,371 340,780 482,210 719,290 374,620 551,680 915,670 309,140 422,400 568,210 6.7% 8.0% 5.5% Total de Movimentos 256,718 364,127 532,122 801,020 1,030,260 1,464,120 857,210 1,149,210 1,787,750 735,070 905,680 1,180,950 5.2% 6.2% 4.1%

AEROPORTOS DO GALEÃO E SANTOS DUMONT Movimentos da Av. Regular Doméstico 124,865 154,931 206,000 253,730 294,840 379,450 263,550 316,780 434,520 231,250 255,560 308,640 3.1% 3.8% 2.0% Internacional 26,965 23,718 28,000 34,370 39,780 50,280 36,750 44,620 60,890 32,120 35,430 41,450 3.0% 4.0% 2.0% Táxi Aéreo (a) 19,216 11,199 10,600 14,860 18,930 27,860 15,880 21,180 33,610 13,910 16,900 23,050 5.0% 5.9% 4.0% Subtotal--Av. Regular 171,046 189,848 244,600 302,960 353,550 457,590 316,180 382,580 529,020 277,280 307,890 373,140 3.2% 3.9% 2.1% Movimentos da Aviação Geral (a) Asa fixa 21,422 23,556 28,000 39,270 50,000 73,590 41,940 55,960 88,800 36,750 44,630 60,880 5.0% 5.9% 4.0% Helicópteros Offshore - Apoio à Indústria Petrolífera ------Turismo ------Atvs. do Gov. do Estado ------Aviação Geral -- 7,524 10,200 15,330 20,520 32,710 16,380 22,970 39,470 14,350 18,320 27,070 6.0% 7.0% 5.0% Subtotal--Helicópteros -- 7,524 10,200 15,330 20,520 32,710 16,380 22,970 39,470 14,350 18,320 27,070 6.0% 7.0% 5.0% Subtotal--Aviação Geral 21,422 31,080 38,200 54,600 70,520 106,300 58,320 78,930 128,270 51,100 62,950 87,950 5.3% 6.2% 4.3% Total de Movimentos 192,468 220,928 282,800 357,560 424,070 563,890 374,500 461,510 657,290 328,380 370,840 461,090 3.5% 4.3% 2.5%

DEMAIS AEROPORTOS DO ESTADO Pass. da Av. Regular Comercial Doméstico ------Internacional ------Táxi Aéreo (a) 13,744 76,358 92,151 157,280 194,500 287,240 166,410 214,950 343,060 148,650 175,390 239,600 5.8% 6.8% 4.9% Subtotal--Av. Regular 13,744 76,358 92,151 157,280 194,500 287,240 166,410 214,950 343,060 148,650 175,390 239,600 5.8% 6.8% 4.9% Movimentos da Aviação Geral (a) Asa fixa 49,764 65,947 88,626 144,960 200,480 281,880 156,610 222,760 338,030 133,850 180,910 235,420 6.0% 6.9% 5.0% Helicópteros Offshore - Apoio à Indústria Petrolífera -- 894 57,670 97,050 137,540 235,070 110,500 170,410 337,310 84,980 110,660 162,860 7.3% 9.2% 5.3% Turismo -- -- 5,000 11,020 16,330 24,030 12,020 17,920 28,450 10,050 14,850 20,260 8.2% 9.1% 7.2% Atvs. do Gov. do Estado -- -- 5,475 11,720 17,230 25,340 12,770 18,920 30,030 10,700 15,640 21,340 8.0% 8.9% 7.0% Aviação Geral 742 - 400 21,430 40,110 46,670 24,400 42,740 53,580 18,460 37,390 40,380 26.9% 27.7% 26.0% Subtotal--Helicópteros 742 894 68,545 141,220 211,210 331,110 159,690 249,990 449,370 124,190 178,540 244,840 8.2% 9.9% 6.6% Subtotal--Aviação Geral 50,506 66,841 157,171 286,180 411,690 612,990 316,300 472,750 787,400 258,040 359,450 480,260 7.0% 8.4% 5.7% Total de Movimentos 64,250 143,199 249,322 443,460 606,190 900,230 482,710 687,700 1,130,460 406,690 534,840 719,860 6.6% 7.9% 5.4%

OBS: As previsões apresentadas nesta tabela foram elaboradas usando as informações e premissas descritas no texto que acompanha. Inevitavelmente, algumas das premissas assumidas para elaborarar as previsões não se realizarão e eventos e circunstâncias diferentes podem ocorrer. Portanto, é provável que haja diferenças entre as previsões e os resultados reais, e estas diferenças podem ser materiais. Todos os aeroportos e heliportos, novos e substitutos foram considerados iniciando operação em 2020.

(a) Inclui os tráfegos doméstico e internacional.

Fontes: Histórico/Estimado -- Infraero e LeighFisher. Previsão--LeighFisher, abril de 2014

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Capítulo 4 – Programa de Desenvolvimento de Aeroportos e Heliportos Este Capítulo identifica por ordem alfabética todos os aeródromos que fazem parte do Programa Estadual de Desenvolvimento de Aeroportos e Heliportos com definição das fases de implantação e estimativas de custo. A localização de aeroportos e heliportos é apresentada na Figura a seguir. O desenvolvimento de novos aeroportos e heliportos e as melhorias das instalações existentes são propostas para serem implementadas em duas fases: Fase 1 compreende um período de oito anos entre 2013 e o final de 2020; Fase 2 compreende o período entre 2021 e 2033. Os aeroportos constantes do PAERJ 2002 e os propostos neste documento estão listados a seguir:  Aeroportos existentes o Angra dos Reis (PAERJ 2012 / 2017). o Cabo Frio (PAERJ 2012 / 2017). o Campos (PAERJ 2017). o Itaperuna (PAERJ 2012 / 2017). o Macaé (PAERJ 2017). o Maricá (PAERJ 2012 / 2017). o Miracema (PAERJ 2017). o Nova Iguaçu (PAERJ 2012 / 2017). o Paraty (PAERJ 2012 / 2017). o Resende (PAERJ 2012 / 2017). o Saquarema (PAERJ 2012 / 2017).  Aeroportos novos o Baixada Norte Fluminense (Itaboraí) - (PAERJ 2012 / 2017). o Cantagalo (PAERJ 2012 / 2017). o Metropolitano (Itaguaí/Seropédica – unidade conjunta aeroporto/heliporto) (PAERJ 2012 / 2017). o Paraty/Costa Verde (PAERJ 2012 / 2017). o Vale do Aço (Volta Redonda/Piraí) - (PAERJ 2012 / 2017).

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 Novos Heliportos o Barra da Tijuca (PAERJ 2017). o Ilha Grande (PAERJ 2012 / 2017). o Norte Fluminense (PAERJ 2017). o Nova Friburgo (PAERJ 2012 / 2017). o Parque de Flamengo / Rio de Janeiro (PAERJ 2017). o Petropolis / Itaipava (PAERJ 2012 / 2017). o Santo Antônio de Pádua (PAERJ 2012 / 2017). o Teresópolis (PAERJ 2012 / 2017). o Três Rios (PAERJ 2012 / 2017). o Visconde de Mauá (PAERJ 2012 / 2017).

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FIGURA 4-1 - REDE DE AEROPORTOS DE INTERESSE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO – PAERJ 2017

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Os requisitos de comprimento de pista de pouso e decolagem dos aeroportos foram estabelecidos com base em futuros projetos de aeronaves em diretrizes da SETRANS; pátio de estacionamento de aeronaves, terminal de passageiros e estacionamento de veículos foram determinados com base nos projetos de aeronaves e previsões de demanda para o transporte aéreo. Outras instalações foram identificadas com base nas diretrizes da OACI e SETRANS. Finalmente, os diversos planos de desenvolvimento de futuros aeroportos demandam melhorias dos acessos viários existentes ou novos acessos viários. No entanto, os trechos das vias fora dos sítios aeroportuários são de responsabilidade da administração municipal, e, portanto, não estão incluídos no PAERJ. No caso específico como o de Angra dos Reis, a via principal de acesso ao aeroporto, conta como um item a ser desenvolvido. Aeroporto de Angra dos Reis. O desenvolvimento proposto para o aeroporto de Angra dos Reis tem por finalidade a realização de melhorias em suas instalações, constando da ampliação da pista de pouso e decolagem e implantação de RESA, complementação da ampliação do pátio principal de aeronaves, complementação da construção da 2ª pista de táxi na ampliação do pátio principal, implantação do balizamento noturno, EPTA A, sinalização vertical e horizontal e postes de iluminação nos pátios de aeronaves e implantação de serviço contra incêndio, adequando sua infraestrutura para atender, com segurança, as operações regulares e voos regionais, bem como o crescimento das operações aéreas. A topografia ao redor do Aeroporto de Angra dos Reis é bastante adversa no que se refere às operações aéreas, razão pela qual, até o presente momento, continua homologado apenas para operações visuais diurnas. Entretanto, quando se pensava em melhorias deste aeroporto, sempre se analisava tanto as aproximações quanto as decolagens. Nunca houve um estudo separando estes dois modos de utilização do aeroporto, como os já existentes para os aeroportos de Campo de Marte, em São Paulo e Campo Délio Jardim de Matos, aqui no Rio de Janeiro que, embora não possuindo procedimentos de aproximações, possuem procedimentos de saída por instrumentos. Também sempre se pensou em aeronaves de asa fixa e nunca em melhorar as condições operacionais dos helicópteros, cuja utilização é bem expressiva na região. Nos estudos realizados foi identificada que uma das necessidades operacionais para Angra dos Reis é a saída noturna, pois as aeronaves ficam condicionadas a decolarem momentos antes do pôr-do-sol, todas disputando uma prioridade, por não terem a opção de uma saída visual ou mesmo por instrumentos, para o período noturno. Tal fato ocorre com maior frequência nos finais de semana ou, mesmo nesses dias por ocasião das férias escolares e épocas festivas.

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A falta destes procedimentos resulta no acúmulo de decolagens, sem a devida separação, sem a segurança necessária, tudo agravado pelo congestionamento causado aos órgãos de controle de tráfego aéreo, especialmente APP Rio e APP São Paulo. Visando diluir o horário de pico das decolagens, bem como melhorar a operacionalidade do aeroporto, faz-se necessário a implantação de um procedimento de saída visual noturna e de saída por instrumento. Entretanto, não há como elaborar um procedimento de saída por instrumento para Angra dos Reis com a utilização de meios convencionais de navegação, ou seja, NDB e VOR. Assim sendo, pretende-se implantar um procedimento de saída, com a utilização do Sistema Global de Navegação por Satélite – GNSS. A Figura 4-2a apresenta as futuras instalações propostas para o primeiro horizonte de planejamento (2013-2020). Nesta etapa o aeroporto será desenvolvido para atender aos padrões da ICAO de operação 2C VFR. As futuras instalações incluem:  Expansão Adequação da pista de pouso e decolagem existente de 913m para 1.000m, com implantação de RESA de 90m por 60m em ambas as cabeceiras; a largura será mantida em 30m; serão necessários aproximadamente 200m por 150m de aterro em direção ao mar (cabeceira 10) para expansão da pista de pouso e decolagem; a cabeceira 28 será deslocada para livrar obstáculos à operação;  Complementação da construção da nova de pista de táxi de ligação de 85m com 15m de largura;  Complementação da expansão do pátio de aeronaves principal de 12.000m2 para um total de 24.000m2 e construção de um novo pátio de 16.600m2 para atender ao tráfego das atividades offshore;  Construção do novo terminal de passageiros com 750m2; estacionamento de veículos com 500m2; 2.400m de vias de acesso com 8,5m de largura;  Implantação de SESCINC, cerca de proteção e valas de drenagem;  Iluminação: luzes de borda de pista, luzes de borda de táxi e iluminação de pátio;  Auxílios à Navegação Aérea: balizamento noturno, sinalização vertical, EPTA Cat A e EMS 2.  Implantação do procedimento de saída, com a utilização do Sistema Global de Navegação por Satélite – GNSS.

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FIGURA 4-2a – AEROPORTO DE ANGRA DOS REIS – FASE 1 (2013-2020)

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A Figura 4-2b apresenta as futuras instalações propostas para o segundo horizonte de planejamento (2021-2033) a implantação final para o aeroporto, que incluem:  Expansão da pista de pouso e decolagem existente de 900m para 1.200m; a largura será mantida em 30m; serão necessários aproximadamente mais 200m de aterro em direção ao mar (cabeceira 10).;  Construção do pátio de aeronaves com 16.600 m² de (asa rotativa) para atender ao tráfego das atividades offshore;  Ampliação do terminal de passageiros para 1.210m2 e do estacionamento de veículos para 800m2.

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FIGURA 4-2b – AEROPORTO DE ANGRA DOS REIS – IMPLANTAÇÃO FINAL (2021-2033)

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Requisitos Existente 2013 - 2020 2021 - 2033 ANGRA DOS REIS - INSTALAÇÕES E ESTIMATIVA DE CUSTOS Passageiros anuais 45.000 13.600 Plano de Modernização dos Aeroportos e Heliportos do Estado do Rio de Janeiro Média pax. Diários no mês pico 145 421 Passageiros na hora-pico 17,4 50,6 Aeroporto Angra dos Reis Grupo de Aeronaves 2C 2C 2C Interesse Estado Tipo de Operação VFR VFR VFR Classificação Regional / Off-shore Aeronave Crítica Área total (HA) 88,3 Fase 1 Fase 2 Área de movimento Existente 2013 - 2020 2021 - 2033 Área de movimento Ação Unid Custo 2013-2021 2021-2033 Total Pista de pouso e Comprimento (m) 913 900 900 Pista de Pouso e Construção m² 150 R$ 4.050.000 R$ 0 R$ 4.050.000 decolagem Largura (m) 30 30 30 Decolagem Reconstrução m² 75 R$ 0 R$ 0 R$ 0 Comprimento (m) 85 170 170 Construção m² 150 R$ 382.500 R$ 0 R$ 382.500 Pista de Taxi Pista de Taxi Largura (m) 15 15 15 Reconstrução m² 75 R$ 0 R$ 0 R$ 0 Comprimento (m) 90 90 Construção m² 150 R$ 810.000 R$ 202.500 R$ 1.012.500 RESA (2) RESA Largura (m) 60 75 Reconstrução m² 75 R$ 0 R$ 0 R$ 0 Patio aeronaves 1 Area (m²) 12.000 24.000 40.600 Construção m² 150 R$ 1.800.000 R$ 2.490.000 R$ 4.290.000 Pátio Est. Aeronaves Pátio aeronaves 2 Area (m²) 3.600 Reconstrução m² 75 R$ 0 R$ 0 R$ 0 Pátio aer Off Shore Area (m²) 16.600 16.600 Construção m² 150 R$ 0 R$ 2.490.000 R$ 2.490.000 Pátio anv Off Shore Material Asfalto Asfalto Asfalto Reconstrução m² 75 R$ 0 R$ 0 R$ 0 Suporte 14/F/B/Y/T 14/F/B/Y/T 14/F/B/Y/T Subtotal R$ 7.042.500 R$ 5.182.500 R$ 12.225.000 Área Terminal Existente 2013 - 2020 2021 - 2033 Área Terminal Ação Unid Custo 2013-2021 2021-2033 Total Construção m² 1.500 R$ 1.125.000 R$ 690.000 R$ 1.815.000 Terminal de Passageiros (m²) 100 750 1210 Edificio Terminal Acrescimo m² 1.700 R$ 0 R$ 0 R$ 0 Construção m² 166 R$ 83.000 R$ 49.800 R$ 132.800 Estacionamento de Veículos (m²) 300 500 800 Estacionamento Veículos Acrescimo m² 170 R$ 0 R$ 0 R$ 0 Vias de acesso (m) 2400 2400 Vias de acesso Construção m 199 R$ 477.600 R$ 0 R$ 477.600 Subtotal R$ 1.685.600 R$ 739.800 R$ 2.425.400 Proteção ao Voo Existente 2013 - 2020 2021 - 2033 Proteção ao Voo Ação Unid Custo 2013-2021 2021-2033 Total Balizamento Noturno. Balizamento Noturno, Equipamentos Aquis/Instal vb 400.000 R$ 400.000 R$ 0 R$ 400.000 Auxilio à Navegação Aérea EPTA EPTA,Cat A, EMS 2 GNSS, EPTA,Cat A, EMS 3 Edificação Construção % 3% R$ 12.000 R$ 0 R$ 12.000 PP,PT,Pátio estacion. PP,PT,Pátio estacion. Auxilios a navegação Equipamento vb R$ 2.500.000 R$ 0 R$ 2.500.000 Luzes de Aeroporto não Aeronaves aeronaves PPD Equipamento vb R$ 680.000 R$ 0 R$ 680.000 Subtotal R$ 3.592.000 R$ 0 R$ 3.592.000 SESCINC Existente 2013 - 2020 2021 - 2033 SESCINC Ação Unid Custo 2013-2021 2021-2033 Total Categoria Requerida Sim 2 2 Equipamentos Aquis/Instal vb 400.000 R$ 400.000 R$ 0 R$ 400.000 Área Operacional Construção % 7% R$ 28.000 R$ 0 R$ 28.000 Abrigo Construção % 3% R$ 12.000 R$ 0 R$ 12.000 OBS: Subtotal R$ 440.000 R$ 0 R$ 440.000 1. 200m de área para expansão. Cab 28 deslocada em 107,30m para liberar obstáculos R$ 12.760.100 R$ 5.922.300 R$ 18.682.400 2. Construção de RESA na Cab 10 Sistema de Apoio Ação Unid Custo 2013-2021 2021-2033 Total Infraestrutura Básica Construção % 8% R$ 1.020.808 R$ 473.784 R$ 1.494.592 Drenagem Construção % 3% R$ 382.803 R$ 177.669 R$ 560.472 Cerca de Proteção Construção % 1% R$ 127.601 R$ 59.223 R$ 186.824 Serviços Complementares Construção % 2% R$ 255.202 R$ 118.446 R$ 373.648 Paisagismo Construção % 2% R$ 255.202 R$ 118.446 R$ 373.648 Subtotal R$ 2.041.616 R$ 947.568 R$ 2.989.184 R$ 14.801.716 R$ 6.869.868 R$ 21.671.584 Outros Custos Ação Unid Custo 2013-2021 2021-2033 Total Fontes: Necessidades das Instalações - Leigh Fisher e Marco Cals, com base nas informações fornecidas pela SETRANS Estudos Eng/Imp/Adm Execução % 10% R$ 1.480.172 R$ 686.987 R$ 2.167.158 (2014); Estimativa de Custos - Marco Cals, janeiro de 2015 Contingência Execução % 10% R$ 1.480.172 R$ 686.987 R$ 2.167.158 Subtotal R$ 2.960.343 R$ 1.373.974 R$ 4.334.317 Total Geral R$ 17.762.059 R$ 8.243.842 R$ 26.005.901 Plano de Modernização dos Aeroportos e Heliportos do Estado do Rio de Janeiro 142 RIO500

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Aeroporto de Búzios. Sua condição de operação foi alterada pela Secretaria de Aviação Civil, através da Portaria SAC Nº 206, de 1º de setembro de 2014, que aprovou o Plano de Outorga Específico para exploração, sob a modalidade de autorização, do futuro aeródromo civil público denominado “Umberto Modiano”. Apesar de permancer como aeroporto privado, estará autorizado a atender operações comerciais. No entanto, esta delegação ficará a cargo da Agência Nacional de Aviação Civil, mas não há informação sobre quando isto irá ocorrer e, portanto, não foi incluída no PAERJ uma proposta para suas instalações. No PAERJ foi apenas proposta o aumento da área patrimonial de modo a possibilitar a capacidade operacional do sítio de modo compatível com o planejamento urbano local.

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Aeroporto de Cabo Frio. A proposta apresentada para o desenvolvimento ao Aeroporto de Cabo Frio segue o plano diretor preparado pelo concessionário do aeroporto e pelo Governo Municipal, e submetido à ANAC. De acordo com o plano o aeroporto deverá ser desenvolvido para atender aos padrões ICAO 4C VFR. Dado ao desenvolvimento nas operações relacionadas a carga aérea internacional e ao apoio aéreo Off Shore (helicópteros), há necessidade de se alterar a atual configuração da infraestrutura aeroportuária, centralizando as operações cargueiras no setor desenvolvido para carga aérea (vide Figura 4-3), e deslocando as operações de voos regulares de passageiros (asa fixa) para o setor próximo a Cab. 28. A Figura 4-3 detalha as futuras instalações que deverão ser implantadas na Fase 2 (2021/2033):  Avaliar a possibilidade de implantação da RESA de 90m x 90m em ambas as cabeceiras;  Expansão do pátio de estacionamento de aeronaves existente para um total de 140.000m2 que será destinado às atividades de carga; construção de um novo pátio de estacionamento de aeronaves da aviação geral e de atendimento das operações offshore com 87.000m2, e construção de pátio de aeronaves da aviação regional de 43.000m2;  Construção de duas pistas de táxi de ligação de 150m e uma pista de táxi de ligação de 220m, com 23m de largura;  Construção de terminal de passageiros com 2.400m2 e instalações de apoio à aviação geral (instalações separadas)); estacionamento de veículos com 3.200m2, e aproximadamente 1.900m de vias de acesso com 8,5m de largura.;  Novo SESCINC, cercas de proteção e valas de drenagem;  Auxílios à Navegação Aérea: VOR Doppler (DVOR) e luzes de pátio.

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FIGURA 4-3 – AEROPORTO DE CABO FRIO – (2021-2033)

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Requisitos Existente 2013 - 2020 2021 - 2033 CABO FRIO - INSTALAÇÕES E ESTIMATIVA DE CUSTOS Passageiros anuais 404.940 1.352.570 Plano de Modernização dos Aeroportos e Heliportos do Estado do Rio de Janeiro Média pax. Diários no mês pico 1.306 4.363 Passageiros na hora-pico 156,8 523,6 Aeroporto Cabo Frio Grupo de Aeronaves 4C 4C 4C Interesse Estado Tipo de Operação IFR IFR IFR Classificação Regional / Off-shore Aeronave Crítica B747 - 800 B747 - 800 B747 - 800 Área total (HA) 167,2 Fase 1 Fase 2 Área de movimento Existente 2013 - 2020 2021 - 2033 Área de movimento Ação Unid Custo 2013-2021 2021-2033 Total Pista de pouso e Comprimento (m) 2.550 2.360 Pista de Pouso e Construção m² 300 R$ 0 R$ 0 R$ 0 decolagem Largura (m) 45 45 Decolagem Reconstrução m² 150 R$ 0 R$ 0 R$ 0 Comprimento (m) 468 838 (1) Construção m² 300 R$ 0 R$ 2.553.000 R$ 2.553.000 Pista de Taxi Pista de Taxi Largura (m) 23 23 Reconstrução m² 150 R$ 0 R$ 0 R$ 0 Comprimento (m) 180 Construção m² 242 R$ 0 R$ 3.920.400 R$ 3.920.400 RESA (3) RESA Largura (m) 90 Reconstrução m² 75 R$ 0 R$ 0 R$ 0 Patio aeronaves 1 Area (m²) 53.000 140.000 Construção m² 300 R$ 0 R$ 65.100.000 R$ 65.100.000 Pátio Est. Aeronaves Pátio aeronaves 2 Area (m²) 87.000 Reconstrução m² 150 R$ 0 R$ 0 R$ 0 Pátio aer Off Shore Area (m²) 43.000 Construção m² 150 R$ 0 R$ 0 R$ 0 Pátio anv Off Shore Material Asfalto Asfalto Asfalto Reconstrução m² 75 R$ 0 R$ 0 R$ 0 Suporte 76/F/C/X/T 76/F/C/X/T 76/F/C/X/T Subtotal R$ 0 R$ 71.573.400 R$ 71.573.400 Área Terminal Existente 2013 - 2020 2021 - 2033 Área Terminal Ação Unid Custo 2013-2021 2021-2033 Total Construção m² 1.500 R$ 0 R$ 3.600.000 R$ 3.600.000 Terminal de Passageiros (m²) 210 2.400 (2) Edificio Terminal Acrescimo m² 1.700 R$ 0 R$ 0 R$ 0 Construção m² 166 R$ 0 R$ 531.200 R$ 531.200 Estacionamento de Veículos (m²) 1.500 3.200 Estacionamento Veículos Acrescimo m² 170 R$ 0 R$ 0 R$ 0 Vias de acesso (m) 1.900 Vias de acesso Construção m 199 R$ 0 R$ 378.100 R$ 378.100 Subtotal R$ 0 R$ 4.509.300 R$ 4.509.300 Proteção ao Voo Existente 2013 - 2020 2021 - 2033 Proteção ao Voo Ação Unid Custo 2013-2021 2021-2033 Total NDB, PAPI, EPTA,Cat A, NDB, PAPI, EPTA,Cat A, DVOR, PAPI, EPTA,Cat A, Equipamentos Aquis/Instal vb 400.000 R$ 0 R$ 400.000 R$ 400.000 Auxilio à Navegação Aérea EMS 2 EMS 2 EMS 2 Edificação Construção % 3% R$ 0 R$ 12.000 R$ 12.000 PP,PT,Pátio estac. PP,PT,Pátio estacion. PP,PT,Pátio estacion. Auxilios a navegação Equipamento vb R$ 0 R$ 2.500.000 R$ 2.500.000 Luzes de Aeroporto Aeronaves Aeronaves Aeronaves PPD / Luzes pista taxi Equipamento vb R$ 0 R$ 680.000 R$ 680.000 Subtotal R$ 0 R$ 3.592.000 R$ 3.592.000 SESCINC Existente 2013 - 2020 2021 - 2033 SESCINC Ação Unid Custo 2013-2021 2021-2033 Total Categoria Requerida Sim 3 3 Equipamentos Aquis/Instal vb 400.000 R$ 0 R$ 400.000 R$ 400.000 Área Operacional Construção % 7% R$ 0 R$ 28.000 R$ 28.000 Abrigo Construção % 3% R$ 0 R$ 12.000 R$ 12.000 OBS: Subtotal R$ 0 R$ 440.000 R$ 440.000 1. Acréscimo de duas novas pistas de taxi de 150m e uma pista de taxi de 220m. R$ 0 R$ 80.114.700 R$ 80.114.700 2. Separação entre o terminal de passageiros e as instalações da aviação geral. Sistema de Apoio Ação Unid Custo 2013-2021 2021-2033 Total 3. Verificar a possibilidade de implantação de RESA com 90m nas cabeceiras Infraestrutura Básica Construção % 8% R$ 0 R$ 6.409.176 R$ 6.409.176 Drenagem Construção % 3% R$ 0 R$ 2.403.441 R$ 2.403.441 Cerca de Proteção Construção % 1% R$ 0 R$ 801.147 R$ 801.147 Serviços Complementares Construção % 2% R$ 0 R$ 1.602.294 R$ 1.602.294 Paisagismo Construção % 2% R$ 0 R$ 1.602.294 R$ 1.602.294 Subtotal R$ 0 R$ 12.818.352 R$ 12.818.352 R$ 0 R$ 92.933.052 R$ 92.933.052 Outros Custos Ação Unid Custo 2013-2021 2021-2033 Total Fontes: Necessidades das Instalações - Leigh Fisher e Marco Cals, com base nas informações fornecidas pela SETRANS Estudos Eng/Imp/Adm Execução % 10% R$ 0 R$ 9.293.305 R$ 9.293.305 (2014); Estimativa de Custos - Marco Cals, janeiro de 2015 Contingência Execução % 10% R$ 0 R$ 9.293.305 R$ 9.293.305 Subtotal R$ 0 R$ 18.586.610 R$ 18.586.610 Total Geral R$ 0 R$ 111.519.662 R$ 111.519.662 Plano de Modernização dos Aeroportos e Heliportos do Estado do Rio de Janeiro 146 RIO500

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Campos dos Goytacazes. Este aeroporto atende a maior cidade do interior do Estado do Rio de Janeiro. Dada a existência da Bacia Petrolífera de Campos, bem como do Porto do Açú na região, é de se esperar o surgimento de condições que viabilizem operações cargueiras intenacionais no aeroporto, implicando, portanto, em reserva de áreas para expansão de sua infraestrutura. A Prefeitura de Campos tornou uma extensa área, no entorno do aeroporto, como de “utilidade pública” para fins de desapropriação”, através de Decreto Municipal. Dadas as dimensões da área de utilidade pública, bem como a posição proposta para a carga aérea, sugere-se associar ao empreendimento à implantação de terminal multimodal de cargas. A Figura 4-4a apresenta as futuras instalações propostas. O aeroporto será desenvolvido para atender aos padrões da ICAO de operação 4C IFR. As futuras instalações incluem: Fase 1 (2013/2020):  Manutenção e reabilitação da pista de pouso e decolagem existente (1.544m x 45m), com faixa de pista de 300m de largura;  Providenciar a efetiva disponibilidade da área prevista no Decreto de Desapropriação.

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FIGURA 4-4a – AEROPORTO CAMPOS DOS GOYTACAZES – FASE 1 (2013-2020)

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A Figura 4-4b apresenta as instalações propostas para o segundo horizonte de planejamento que incluem: Fase 2 (2021/2033):  Implantação de faixa de pista com 150m de largura (75m para cada lado a partir do eixo da pista de pouso e decolagem) e implantação de RESA mínima de 90m por 60m para ambas as cabeceiras;  Elaboração do Plano Diretor do Aeroporto definindo a capacidade necessária para a implantação dos componentes previstos para as áreas de Aviação Geral, Aviação Regular, Carga Aérea e Carga Rodoviária.;  Sendo uma unidade aeroportuária da Infraero, não foram estimados os custos de implantação das melhorias previstas no PAERJ.

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FIGURA 4-4b – AEROPORTO CAMPOS DOS GOYTACAZES – FASE 2 (2021-2033)

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FIGURA 4-4c – AEROPORTO CAMPOS DOS GOYTACAZES – IMPLANTAÇÃO FINAL

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Aeroporto de Cantagalo. O município de Cantagalo está situado numa região com características topográficas montanhosas, o que dificultou a seleção de um sítio que atendesse satisfatoriamente aos requisitos necessários para implantação do aeródromo. O sítio proposto para a construção do novo Aeroporto de Cantagalo, localiza-se na área do próprio Município, junto as rodovias estaduais RJ 160 e RJ 170, a cerca de 8 Km da sede, não contando com aglomerações urbanas no seu entorno. Os estudos da escolha do sítio aeroportuário para a Região Serrana foram desenvolvidos pela equipe técnica da Secretaria de Estado de Transportes - SETRANS e do Comando da Aeronáutica, onde se concluiu que a área selecionada em Cantagalo é a única em “condições econômicas” de receber uma pista de pouso e decolagem com 1.200 metros de extensão. O aeroporto é apresentado na Figura 4-5b e será implantado durante a Fase 2 (2021/2033). O aeroporto será construído para atender os padrões ICAO 2C VFR e contará com as seguintes instalações:  Pista de pouso e decolagem com 1.200m de comprimento e 30m de largura;  Pista de táxi de ligação de 94m de comprimento e 18m de largura;  Pátio de estacionamento de aeronaves de 5.000m2, terminal de passageiros com 682m2, estacionamento de veículos com 500m2 e via de acesso de 290m;  SESCINC, cerca de proteção e valas de drenagem necessárias;  Iluminação: luzes de borda de pista, luzes de borda de táxi, iluminação de pátio e sinalização vertical;  Auxílios à Nevegação: EPTA Cat A, EMS 2 e operações por GNSS (sistema mundial de navegação por satélite).

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FIGURA 4-5a – AEROPORTO DE CANTAGALO – LOCALIZAÇÃO

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FIGURA 4-5b – AEROPORTO DE CANTAGALO (NOVO AEROPORTO) – (2021-2033)

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Requisitos Existente 2013 - 2020 2021 - 2033 CANTAGALO - INSTALAÇÕES E ESTIMATIVA DE CUSTOS Passageiros anuais 21.350 Plano de Modernização dos Aeroportos e Heliportos do Estado do Rio de Janeiro Média pax. Diários no mês pico 69 Passageiros na hora-pico 8,3 Aeroporto Cantagalo Grupo de Aeronaves 2C Interesse Estado / Novo Tipo de Operação VFR Classificação Local Aeronave Crítica ATR 42 Área total (HA) A ser definida Fase 1 Fase 2 Área de movimento Existente 2013 - 2020 2021 - 2033 Área de movimento Ação Unid Custo 2013-2021 2021-2033 Total Pista de pouso e Comprimento (m) 1.200 Pista de Pouso e Construção m² 150 R$ 0 R$ 5.400.000 R$ 5.400.000 decolagem Largura (m) 30 Decolagem Reconstrução m² 75 R$ 0 R$ 0 R$ 0 Comprimento (m) 94 Construção m² 150 R$ 0 R$ 253.800 R$ 253.800 Pista de Taxi Pista de Taxi Largura (m) 18 Reconstrução m² 75 R$ 0 R$ 0 R$ 0 Comprimento (m) 240 (1) Construção m² 75 R$ 0 R$ 1.440.000 R$ 1.440.000 RESA RESA Largura (m) 80 Reconstrução m² 38 R$ 0 R$ 0 R$ 0 Patio aeronaves 1 Area (m²) 5.000 Construção m² 150 R$ 0 R$ 750.000 R$ 750.000 Pátio Est. Aeronaves Pátio aeronaves 2 Area (m²) Reconstrução m² 75 R$ 0 R$ 0 R$ 0 Pátio aer Off Shore Area (m²) Construção m² 150 R$ 0 R$ 0 R$ 0 Pátio anv Off Shore Material Asfalto Reconstrução m² 75 R$ 0 R$ 0 R$ 0 Suporte 14/F/B/Y/T Subtotal R$ 0 R$ 7.843.800 R$ 7.843.800 Área Terminal Existente 2013 - 2020 2021 - 2033 Área Terminal Ação Unid Custo 2013-2021 2021-2033 Total Construção m² 1.500 R$ 0 R$ 1.023.000 R$ 1.023.000 Terminal de Passageiros (m²) 682 Edificio Terminal Acrescimo m² 1.700 R$ 0 R$ 0 R$ 0 Construção m² 166 R$ 0 R$ 83.000 R$ 83.000 Estacionamento de Veículos (m²) 500 Estacionamento Veículos Acrescimo m² 170 R$ 0 R$ 0 R$ 0 Vias de acesso (m) 290 Vias de acesso Construção m 199 R$ 0 R$ 57.710 R$ 57.710 Subtotal R$ 0 R$ 1.163.710 R$ 1.163.710 Proteção ao Voo Existente 2013 - 2020 2021 - 2033 Proteção ao Voo Ação Unid Custo 2013-2021 2021-2033 Total Equipamentos Aquis/Instal vb 400.000 R$ 0 R$ 400.000 R$ 400.000 Auxilio à Navegação Aérea EPTA CatA; EMS 2 Edificação Construção % 3% R$ 0 R$ 12.000 R$ 12.000 Luzes de pista,táxi e Auxilios a navegação Equipamento vb R$ 0 R$ 3.700.000 R$ 3.700.000 Luzes de Aeroporto Pátio Estac. Aeronaves PPD / Luzes pista taxi Equipamento vb R$ 0 R$ 400.000 R$ 400.000 Subtotal R$ 0 R$ 4.512.000 R$ 4.512.000 SESCINC Existente 2013 - 2020 2021 - 2033 SESCINC Ação Unid Custo 2013-2021 2021-2033 Total Categoria Requerida 2 Equipamentos Aquis/Instal vb 400.000 R$ 0 R$ 400.000 R$ 400.000 Área Operacional Construção % 7% R$ 0 R$ 28.000 R$ 28.000 Abrigo Construção % 3% R$ 0 R$ 12.000 R$ 12.000 OBS: Subtotal R$ 0 R$ 440.000 R$ 440.000 1. RESA com 120m em cada cabeceira R$ 0 R$ 13.959.510 R$ 13.959.510 Sistema de Apoio Ação Unid Custo 2013-2021 2021-2033 Total Infraestrutura Básica Construção % 8% R$ 0 R$ 1.116.761 R$ 1.116.761 Drenagem Construção % 3% R$ 0 R$ 418.785 R$ 418.785 Cerca de Proteção Construção % 1% R$ 0 R$ 139.595 R$ 139.595 Serviços Complementares Construção % 2% R$ 0 R$ 279.190 R$ 279.190 Paisagismo Construção % 2% R$ 0 R$ 279.190 R$ 279.190 Subtotal R$ 0 R$ 2.233.522 R$ 2.233.522 R$ 0 R$ 16.193.032 R$ 16.193.032 Outros Custos Ação Unid Custo 2013-2021 2021-2033 Total Fontes: Necessidades das Instalações - Leigh Fisher e Marco Cals, com base nas informações fornecidas pela SETRANS Estudos Eng/Imp/Adm Execução % 10% R$ 0 R$ 1.619.303 R$ 1.619.303 (2014); Estimativa de Custos - Marco Cals, janeiro de 2015 Contingência Execução % 10% R$ 0 R$ 1.619.303 R$ 1.619.303 Subtotal R$ 0 R$ 3.238.606 R$ 3.238.606 Total Geral R$ 0 R$ 19.431.638 R$ 19.431.638 Plano de Modernização dos Aeroportos e Heliportos do Estado do Rio de Janeiro 155 RIO500

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Aeroporto Baixada Norte Fluminense / Itaboraí. Considerando a necessidade de se garantir acesso aéreo pleno a Região Metropolitana do Rio de Janeiro, notadamente no que se refere a operações da aviação geral e executiva, bem como a implantação de estruturas de apoio, guarda e manutenção de aeronaves foi prevista a implantação deste aeroporto. O aeroporto da Baixada Norte Fluminense / Itaboraí é apresentado na Figura 4-6b e será implantado durante a Fase 2 (2021/2033). O aeroporto será construído para atender os padrões ICAO 2C IFR e contará com as seguintes instalações: Fase 1 (2013-2020):  Delimitação e proteção da área patrimonial. Fase 2 (2021-2033):  Pista de pouso e decolagem com 1.400m de comprimento e 30m de largura, com RESA de 60m por 120m em ambas as cabeceiras;  Pista de táxi de ligação de 94m de comprimento e 18m de largura;  Pátio de estacionamento de aeronaves de 10.000m2, terminal de passageiros com 682m2, estacionamento de veículos com 500m2 e via de acesso de 775m;  SESCINC, cerca de proteção e valas de drenagem necessárias;  Iluminação: luzes de borda de pista, luzes de borda de táxi, iluminação de pátio e sinalização vertical;  Auxílios à Nevegação: Aproximação por GNSS (sistema mundial de navegação por satélite), EPTA Cat A e EMS 2.

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FIGURA 4-6a – AEROPORTO BAIXADA NORTE FLUMINENSE / ITABORAÍ – LOCALIZAÇÃO

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FIGURA 4-6b – AEROPORTO BAIXADA NORTE FLUMINENSE / ITABORAI – FASE 2 (2021-2033)

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Requisitos Existente 2013 - 2020 2021 - 2033 ITABORAÍ - BAIXADA NORTE FLUMINENSE - INSTALAÇÕES E ESTIMATIVA DE CUSTOS Passageiros anuais 23.050 Plano de Modernização dos Aeroportos e Heliportos do Estado do Rio de Janeiro Média pax. Diários no mês pico 74 Passageiros na hora-pico 8,9 Aeroporto Itaboraí - Baixada Norte Grupo de Aeronaves 2C Interesse Estado Tipo de Operação IFR Classificação Metropolitano / Off-shore Aeronave Crítica ATR 42 Área total (HA) A ser definida Fase 1 Fase 2 Área de movimento Existente 2013 - 2020 2021 - 2033 Área de movimento Ação Unid Custo 2013-2021 2021-2033 Total Pista de pouso e Comprimento (m) 1.400 Pista de Pouso e Construção m² 150 R$ 0 R$ 6.300.000 R$ 6.300.000 decolagem Largura (m) 30 Decolagem Reconstrução m² 75 R$ 0 R$ 0 R$ 0 Comprimento (m) 94 Construção m² 150 R$ 0 R$ 253.800 R$ 253.800 Pista de Taxi Pista de Taxi Largura (m) 18 Reconstrução m² 75 R$ 0 R$ 0 R$ 0 Comprimento (m) 240 (1) Construção m² 75 R$ 0 R$ 1.350.000 R$ 1.350.000 RESA RESA Largura (m) 75 Reconstrução m² 38 R$ 0 R$ 0 R$ 0 Patio aeronaves 1 Area (m²) 10.000 Construção m² 150 R$ 0 R$ 1.500.000 R$ 1.500.000 Pátio Est. Aeronaves Pátio aeronaves 2 Area (m²) Reconstrução m² 75 R$ 0 R$ 0 R$ 0 Pátio aer Off Shore Area (m²) Construção m² 150 R$ 0 R$ 0 R$ 0 Pátio anv Off Shore Material Asfalto Reconstrução m² 75 R$ 0 R$ 0 R$ 0 Suporte 14/F/B/Y/T Subtotal R$ 0 R$ 9.403.800 R$ 9.403.800 Área Terminal Existente 2013 - 2020 2021 - 2033 Área Terminal Ação Unid Custo 2013-2021 2021-2033 Total Construção m² 1.500 R$ 0 R$ 1.023.000 R$ 1.023.000 Terminal de Passageiros (m²) 682 Edificio Terminal Acrescimo m² 1.700 R$ 0 R$ 0 R$ 0 Construção m² 166 R$ 0 R$ 83.000 R$ 83.000 Estacionamento de Veículos (m²) 500 Estacionamento Veículos Acrescimo m² 170 R$ 0 R$ 0 R$ 0 Vias de acesso (m) 775 Vias de acesso Construção m 199 R$ 0 R$ 154.225 R$ 154.225 Subtotal R$ 0 R$ 1.260.225 R$ 1.260.225 Proteção ao Voo Existente 2013 - 2020 2021 - 2033 Proteção ao Voo Ação Unid Custo 2013-2021 2021-2033 Total Equipamentos Aquis/Instal vb 400.000 R$ 0 R$ 400.000 R$ 400.000 Auxilio à Navegação Aérea GNSS; EPTA CatA; EMS 2 Edificação Construção % 3% R$ 0 R$ 12.000 R$ 12.000 Luzes de pista,táxi e Auxilios a navegação Equipamento vb R$ 0 R$ 3.700.000 R$ 3.700.000 Luzes de Aeroporto Pátio Estac. Aeronaves PPD / Luzes pista taxi Equipamento vb R$ 0 R$ 560.000 R$ 560.000 Subtotal R$ 0 R$ 4.672.000 R$ 4.672.000 SESCINC Existente 2013 - 2020 2021 - 2033 SESCINC Ação Unid Custo 2013-2021 2021-2033 Total Categoria Requerida 2 Equipamentos Aquis/Instal vb 400.000 R$ 0 R$ 400.000 R$ 400.000 Área Operacional Construção % 7% R$ 0 R$ 28.000 R$ 28.000 Abrigo Construção % 3% R$ 0 R$ 12.000 R$ 12.000 OBS: Subtotal R$ 0 R$ 440.000 R$ 440.000 1. RESA com 120m em cada cabeceira R$ 0 R$ 15.776.025 R$ 15.776.025 Sistema de Apoio Ação Unid Custo 2013-2021 2021-2033 Total Infraestrutura Básica Construção % 8% R$ 0 R$ 1.262.082 R$ 1.262.082 Drenagem Construção % 3% R$ 0 R$ 473.281 R$ 473.281 Cerca de Proteção Construção % 1% R$ 0 R$ 157.760 R$ 157.760 Serviços Complementares Construção % 2% R$ 0 R$ 315.521 R$ 315.521 Paisagismo Construção % 2% R$ 0 R$ 315.521 R$ 315.521 Subtotal R$ 0 R$ 2.524.164 R$ 2.524.164 R$ 0 R$ 18.300.189 R$ 18.300.189 Outros Custos Ação Unid Custo 2013-2021 2021-2033 Total Fontes: Necessidades das Instalações - Leigh Fisher e Marco Cals, com base nas informações fornecidas pela SETRANS Estudos Eng/Imp/Adm Execução % 10% R$ 0 R$ 1.830.019 R$ 1.830.019 (2014); Estimativa de Custos - Marco Cals, janeiro de 2015 Contingência Execução % 10% R$ 0 R$ 1.830.019 R$ 1.830.019 Subtotal R$ 0 R$ 3.660.038 R$ 3.660.038 Total Geral R$ 0 R$ 21.960.227 R$ 21.960.227 Plano de Modernização dos Aeroportos e Heliportos do Estado do Rio de Janeiro 159 RIO500

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Aeroporto de Itaperuna. Como já comentado anteriormente este é um dos melhores aeroportos do interior do Estado. Após 14 anos de utilização, o revestimento (CBUQ) da pista de pouso, táxi e pátio de aeronaves do aeroporto encontra-se desgastado, necessitando de recapeamento. O terminal de passageiros, que sofreu reformas nos anos de 1990/1991 pelo Estado, e recentemente pela Prefeitura, necessita de adequação / ampliação, de modo a atender a demanda prevista no período de 2021/2033. Desta forma, visando à revitalização do aeroporto e, a fim de preservar a segurança das operações aéreas, faz-se necesário, de imediato, a recuperação do revestimento (CBUQ) atual, bem como a limpeza/recuperação do sistema de drenagem do aeroporto. A Figura 4-7 apresenta as futuras instalações propostas. O aeroporto será desenvolvido para atender aos padrões da ICAO 2C VFR na Fase 1 e 2C IFR na Fase 2. As futuras instalações incluem: Fase 1 (2013/2020):  Manutenção e recuperação do CBUQ da pista de pouso e decolagem, na dimensão atual com 1.200m de comprimento por 30m de largura, táxi e pátio de aeronaves, além da limpeza/recuperação do sistema de drenagem;  Implantar novo acesso ao aeroporto pela abertura de 1.200m de vias de acesso (incluindo uma rede de vias de acesso adicional à sudeste da área terminal), conforme desenho anexo. Fase 2 (2021/2033):  Expansão do pátio de estacionamento de aeronaves de 6.000m2 para 6.800m2;  Construção de terminal de passageiros de 1.210m2; estacionamento de veículos com 375m2;  Construção de pista de táxi paralela à pista de pouso, ligando a Cab. 06 ao pátio de aeronaves;  Implantar faixa de pista de 150m de largura (75m para cada lado a partir do eixo da pista de pouso e decolagem) e RESA de 90m x 60m em ambas as cabeceiras;  Auxílios à navegação: operações por GNSS (sistema mundial de navegação por satélite), recuperação e adequação do balizamento noturno, implantação de sinalização vertical, EPTA Cat A, e EMS 2;  Implantação de SESCINC (localizado em área proposta a ser adquirida de 2,5ha), cerca de proteção e valas de drenagem. Foi indicada a aquisição de uma área de 4 ha localizada à sudeste da área terminal para possível expansão futura do terminal de passageiros e estacionamento de veículos.

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FIGURA 4-7 – AEROPORTO DE ITAPERUNA – FASE 2 (2021-2033)

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Requisitos Existente 2013 - 2020 2021 - 2033 ITAPERUNA - INSTALAÇÕES E ESTIMATIVA DE CUSTOS Passageiros anuais 1.290 2.140 Plano de Modernização dos Aeroportos e Heliportos do Estado do Rio de Janeiro Média pax. Diários no mês pico 4 7 Passageiros na hora-pico 0,5 0,8 Aeroporto Itaperuna Grupo de Aeronaves 2C 2C 2C Interesse Estado Tipo de Operação VFR VFR VFR Classificação Regional Aeronave Crítica ATR 42-500 ATR 42-500 ATR 42-500 Área total (HA) 41,3 Fase 1 Fase 2 Área de movimento Existente 2013 - 2020 2021 - 2033 Área de movimento Ação Unid Custo 2013-2021 2021-2033 Total Pista de pouso e Comprimento (m) 1.200 1.200 1.200 (1)(2) Pista de Pouso e Construção m² 150 R$ 0 R$ 0 R$ 0 decolagem Largura (m) 30 30 30 Decolagem Reconstrução m² 75 R$ 2.700.000 R$ 0 R$ 2.700.000 Comprimento (m) 90 90 90 Construção m² 150 R$ 0 R$ 0 R$ 0 Pista de Taxi Pista de Taxi Largura (m) 18 18 18 Reconstrução m² 75 R$ 121.500 R$ 0 R$ 121.500 Comprimento (m) 180 (3) Construção m² 150 R$ 0 R$ 1.620.000 R$ 1.620.000 RESA RESA Largura (m) 60 Reconstrução m² 75 R$ 0 R$ 0 R$ 0 Patio aeronaves 1 Area (m²) 6.000 6.000 6.800 Construção m² 150 R$ 0 R$ 120.000 R$ 120.000 Pátio Est. Aeronaves Pátio aeronaves 2 Area (m²) Reconstrução m² 75 R$ 450.000 R$ 0 R$ 450.000 Pátio aer Off Shore Area (m²) Construção m² 150 R$ 0 R$ 0 R$ 0 Pátio anv Off Shore Material Asfalto Asfalto Asfalto Reconstrução m² 75 R$ 0 R$ 0 R$ 0 Suporte 14/F/A/X/T 14/F/A/X/T 14/F/A/X/T Subtotal R$ 3.271.500 R$ 1.740.000 R$ 5.011.500 Área Terminal Existente 2013 - 2020 2021 - 2033 Área Terminal Ação Unid Custo 2013-2021 2021-2033 Total Construção m² 1.500 R$ 0 R$ 1.815.000 R$ 1.815.000 Terminal de Passageiros (m²) 223,3 223,3 1210 Edificio Terminal Acrescimo m² 1.700 R$ 0 R$ 0 R$ 0 Construção m² 166 R$ 0 R$ 62.250 R$ 62.250 Estacionamento de Veículos (m²) 270 270 375 Estacionamento Veículos Acrescimo m² 170 R$ 0 R$ 0 R$ 0 Vias de acesso (m) Vias de acesso Construção m 199 R$ 0 R$ 0 R$ 0 Subtotal R$ 0 R$ 1.877.250 R$ 1.877.250 Proteção ao Voo Existente 2013 - 2020 2021 - 2033 Proteção ao Voo Ação Unid Custo 2013-2021 2021-2033 Total Balizamento Noturno. Balizamento Noturno, Equipamentos Aquis/Instal vb 400.000 R$ 0 R$ 400.000 R$ 400.000 Auxilio à Navegação Aérea não EPTA,Cat A, EMS 2 GNSS, EPTA,Cat A, EMS 2 Edificação Construção % 3% R$ 0 R$ 12.000 R$ 12.000 PPT,PT,Pátio estacion. PPT,PT,Pátio estacion. Auxilios a navegação Equipamento vb R$ 0 R$ 2.500.000 R$ 2.500.000 Luzes de Aeroporto não Aeronaves aeronaves PPD Equipamento vb R$ 0 R$ 680.000 R$ 680.000 Subtotal R$ 0 R$ 3.592.000 R$ 3.592.000 SESCINC Existente 2013 - 2020 2021 - 2033 SESCINC Ação Unid Custo 2013-2021 2021-2033 Total Categoria Requerida Sim 2 2 Equipamentos Aquis/Instal vb 400.000 R$ 400.000 R$ 0 R$ 400.000 Área Operacional Construção % 7% R$ 28.000 R$ 0 R$ 28.000 Abrigo Construção % 3% R$ 12.000 R$ 0 R$ 12.000 OBS: Subtotal R$ 440.000 R$ 0 R$ 440.000 1. Fase 2: Implantar faixa de pista com 150m de largura R$ 3.711.500 R$ 7.209.250 R$ 10.920.750 2. Reconstrução da pista de pouso e decolagem Sistema de Apoio Ação Unid Custo 2013-2021 2021-2033 Total 3. RESA com 90m em cada cabeceira Infraestrutura Básica Construção % 8% R$ 296.920 R$ 576.740 R$ 873.660 Drenagem Construção % 3% R$ 111.345 R$ 216.278 R$ 327.623 Cerca de Proteção Construção % 1% R$ 37.115 R$ 72.093 R$ 109.208 Serviços Complementares Construção % 2% R$ 74.230 R$ 144.185 R$ 218.415 Paisagismo Construção % 2% R$ 74.230 R$ 144.185 R$ 218.415 Subtotal R$ 593.840 R$ 1.153.480 R$ 1.747.320 R$ 4.305.340 R$ 8.362.730 R$ 12.668.070 Outros Custos Ação Unid Custo 2013-2021 2021-2033 Total Fontes: Necessidades das Instalações - Leigh Fisher e Marco Cals, com base nas informações fornecidas pela SETRANS Estudos Eng/Imp/Adm Execução % 10% R$ 430.534 R$ 836.273 R$ 1.266.807 (2014); Estimativa de Custos - Marco Cals, janeiro de 2015 Contingência Execução % 10% R$ 430.534 R$ 836.273 R$ 1.266.807 Subtotal R$ 861.068 R$ 1.672.546 R$ 2.533.614 Total Geral R$ 5.166.408 R$ 10.035.276 R$ 15.201.684 Plano de Modernização dos Aeroportos e Heliportos do Estado do Rio de Janeiro 162 RIO500

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Aeroporto de Macaé. O Aeroporto de Macaé reúne todas as condições necessárias para agregar extensos serviços relacionados ao apoio aéreo offshore (helicópteros), a manipulação de carga aérea internacional, bem como atendimento a linhas regulares de aviação para passageiros. A congregação de tais características permite ainda agregar um potente terminal multimodal de cargas no aeroporto. Fase 1 (2013/2020):  Manutenção e reabilitação da pista de pouso e decolagem existente (1.200m x 45m), com faixa de pista de 300m de largura;  Recuperação do pátio de aeronaves de forma a torná-lo compatível com a pista de pouso e decolagem a ser reabilitada;  Implantação da nova Área Terminal, composta de Terminal de Passageiros, Estacionamento de Veículos e Prédio de Administração;  Providenciar a efetiva disponibilidade da área prevista no Decreto de Desapropriação.

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FIGURA 4-8a – AEROPORTO DE MACAÉ – FASE 1 (2013-2020)

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Fase 2 (2021/2033) A Figura 4.8b apresenta as futuras instalações propostas. O aeroporto será desenvolvido para atender aos padrões da ICAO de operação 4C IFR. As futuras instalações incluem:  Construção de uma nova pista de pouso e decolagem localizada a aproximadamente 365m ao norte e paralela à pista de pouso e decolagem existente, com 1.900m de comprimento e 45m de largura (a pista de pouso e decolagem existente será desativada e demolida para permitir a construção do pátio offshore) com balizamento noturno e sinalização vertical, implantação de RESA de 240m por 150m em ambas as cabeceiras e 300m2 adicionais de pavimento para taxiamento;  Construção de 2.400m de pista de táxi de ligação com 23m de largura, incluindo duas faixas de helicóptero de 300m;  Construção de novo pátio para aeronaves da aviação geral e aeronaves cargueiras (proposto para acomodar cinco ou seis MD-11 ou aeronaves similares);  Construção de novo pátio de estacionamento de helicópteros com 280.000m2 destinado ao atendimento do tráfego offshore e novo terminal de passageiros;  Área reservada para o desenvolvimento de instalações de carga (aproximadamente 145.000ha);  Área reservada à implantação de hangares de guarda e manutenção de aeronaves. Sendo uma unidade aeroportuária da Infraero, não foram estimados os custos de implantação das melhorias previstas no PAERJ.

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FIGURA 4.8b – AEROPORTO DE MACAÉ – FASE 2 (2021-2033)

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Aeroporto de Maricá. Os melhoramentos pretendidos para o Aeroporto de Maricá, tem por objetivo adequar a sua infraestrutura às perspectivas da utilização futura, notadamente no desenvolvimento da futura área de hangaragem, de um Centro de Manutenção de Aeronaves de pequeno/médio portes, bem como ao grande potencial de utilização para o apoio às operações offshore, desta forma, para que possa ser dada continuidade em seu desenvolvimento, faz-se oportuna a incorporação da área limítrofe do aeroporto, situada no lado oposto do Rio Mombaça, constituída por terrenos livres e planos, que a ele seriam interligados com a construção de uma pista de táxi/ponte. Quanto ao Plano Diretor do Município, sugere-se a introdução de normas que impeçam a construção de edificações e outras implantações que ultrapassem os gabaritos permitidos pelo Plano Básico de Zoneamento de Proteção de Aeródromos – PBZPA, bem como zelar pelo indicado para o Zoneamento de Ruído em áreas adjacentes ao aeroporto. As Figuras 4-9a e 4-9b apresentam as futuras instalações propostas. O aeroporto será desenvolvido para atender aos padrões da ICAO 2C VFR na Fase 1 e 2C IFR na Fase 2. As futuras instalações incluem: Fase 1 - Desenvolvimento do sítio atual (2013-2020):  Recuperação de trechos do pavimento da pista de pouso e decolagem, recapeamento asfáltico (CBUQ) e pintura de sinalização horizontal, contrução de terminal de passageiros com 200m²;  Implantação de faixa de pista de 150m de largura (75m para cada lado a partir do eixo da pista de pouso e decolagem), EPTA Cat “A”, EMS 2, balizamento noturno, sinalização vertical e operações por GNSS (sistema mundial de navegação por satélite);  Pavimentar e expandir o pátio de estacionamento de aeronaves existente para um total de 20.000 m2 e construir um novo pátio de estacionamento de aeronaves com 30.000m2 para apoiar o desenvolvimento de hangares para a aviação geral;  Reconstrução de 470m de pista de táxi paralelo e de ligação com 15m de largura conectando o pátio de estacionamento de aeronaves existente à cabeceira 26, e construção de nova pista de táxi de ligação de 630m de largura de 15m para acesso aos pátios de estacionamento de aeronaves. Para acomodar a futura faixa de pista será necessária a aquisição de cerca de 7,5ha de área no lado norte do aeroporto.

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FIGURA 4-9a – AEROPORTO DE MARICÁ – FASE 1 (2013-2020)

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A Figura 4-9b apresenta a implantação final para o aeroporto, que incluem: Fase 2 (2021-2033):  Será necessária a aquisição de cerca de 40ha de terreno no lado norte do aeroporto para o desenvolvimento da implantação final;  Implantação final com acesso terrestre adicional no lado norte do aeroporto e áreas reservadas para atender às operações offshore, incluindo pátio para aeronave de asa rotativa de grande porte;  Implantação de acesso direto da rodovia RJ 106 a ampliação do aeroporto;

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FIGURA 4-9b – AEROPORTO DE MARICÁ – FASE 2 (2021-2033)

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Requisitos Existente 2013 - 2020 2021 - 2033 MARICÁ - INSTALAÇÕES E ESTIMATIVA DE CUSTOS Passageiros anuais 1.060 1.990 Plano de Modernização dos Aeroportos e Heliportos do Estado do Rio de Janeiro Média pax. Diários no mês pico 3 6 Passageiros na hora-pico 0,4 0,8 Aeroporto Itaperuna Grupo de Aeronaves 2A 2C 2C Interesse Estado Tipo de Operação VFR VFR VFR Classificação Metropolitano Aeronave Crítica Piper ATR 42-500 ATR 42-500 Área total (HA) 24,9 / 32,4 Fase 1 Fase 2 Área de movimento Existente 2013 - 2020 2021 - 2033 Área de movimento Ação Unid Custo 2013-2021 2021-2033 Total Pista de pouso e Comprimento (m) 1.190 1.190 1.190 (1)(2) Pista de Pouso e Construção m² 150 R$ 0 R$ 0 R$ 0 decolagem Largura (m) 30 30 30 Decolagem Reconstrução m² 75 R$ 2.677.500 R$ 0 R$ 2.677.500 Comprimento (m) 1.100 1.100 Construção m² 150 R$ 1.417.500 R$ 0 R$ 1.417.500 Pista de Taxi Pista de Taxi Largura (m) 15 15 Reconstrução m² 75 R$ 528.750 R$ 0 R$ 528.750 Comprimento (m) Construção m² 150 R$ 0 R$ 0 R$ 0 RESA RESA Largura (m) Reconstrução m² 75 R$ 0 R$ 0 R$ 0 Patio aeronaves 1 Area (m²) 10.129 20.000 20.000 Construção m² 150 R$ 2.980.650 R$ 0 R$ 2.980.650 Pátio Est. Aeronaves Pátio aeronaves 2 Area (m²) 30.000 30.000 Reconstrução m² 75 R$ 759.675 R$ 0 R$ 759.675 Pátio aer Off Shore Area (m²) Construção m² 150 R$ 0 R$ 0 R$ 0 Pátio anv Off Shore Material Asfalto Asfalto Asfalto Reconstrução m² 75 R$ 0 R$ 0 R$ 0 Suporte 13/F/A/X/T 13/F/A/X/T 13/F/A/X/T Subtotal R$ 8.364.075 R$ 0 R$ 8.364.075 Área Terminal Existente 2013 - 2020 2021 - 2033 Área Terminal Ação Unid Custo 2013-2021 2021-2033 Total Construção m² 1.500 R$ 300.000 R$ 0 R$ 300.000 Terminal de Passageiros (m²) 200 200 Edificio Terminal Acrescimo m² 1.700 R$ 0 R$ 0 R$ 0 Construção m² 166 R$ 0 R$ 0 R$ 0 Estacionamento de Veículos (m²) 375 375 375 Estacionamento Veículos Acrescimo m² 170 R$ 0 R$ 0 R$ 0 Vias de acesso (m) Vias de acesso Construção m 199 R$ 0 R$ 0 R$ 0 Subtotal R$ 300.000 R$ 0 R$ 300.000 Proteção ao Voo Existente 2013 - 2020 2021 - 2033 Proteção ao Voo Ação Unid Custo 2013-2021 2021-2033 Total Balizamento Noturno, Balizamento Noturno, Equipamentos Aquis/Instal vb 400.000 R$ 400.000 R$ 0 R$ 400.000 Auxilio à Navegação Aérea não GNSS, EPTA,Cat A, EMS 2 GNSS, EPTA,Cat A, EMS 2 Edificação Construção % 3% R$ 12.000 R$ 0 R$ 12.000 PPT,PT,Pátio estacion. PPT,PT,Pátio estacion. Auxilios a navegação Equipamento vb R$ 0 R$ 2.500.000 R$ 2.500.000 Luzes de Aeroporto não Aeronaves aeronaves PPD Equipamento vb R$ 0 R$ 680.000 R$ 680.000 Subtotal R$ 412.000,00 R$ 3.180.000,00 R$ 3.592.000

SESCINC Existente 2013 - 2020 2021 - 2033 SESCINC Ação Unid Custo 2013-2021 2021-2033 Total Categoria Requerida Sim 2 2 Equipamentos Aquis/Instal vb 400.000 R$ 0 R$ 400.000 R$ 400.000 Área Operacional Construção % 7% R$ 0 R$ 28.000 R$ 28.000 Abrigo Construção % 3% R$ 0 R$ 12.000 R$ 12.000 OBS: Subtotal R$ 0 R$ 440.000 R$ 440.000 1. Fase 2: Implantar faixa de pista com 150m de largura R$ 9.076.075 R$ 3.620.000 R$ 12.696.075 2. Reconstrução da pista de pouso e decolagem Sistema de Apoio Ação Unid Custo 2013-2021 2021-2033 Total Infraestrutura Básica Construção % 8% R$ 726.086 R$ 289.600 R$ 1.015.686 Drenagem Construção % 3% R$ 272.282 R$ 108.600 R$ 380.882 Cerca de Proteção Construção % 1% R$ 90.761 R$ 36.200 R$ 126.961 Serviços Complementares Construção % 2% R$ 181.522 R$ 72.400 R$ 253.922 Paisagismo Construção % 2% R$ 181.522 R$ 72.400 R$ 253.922 Subtotal R$ 1.452.172 R$ 579.200 R$ 2.031.372 R$ 10.528.247 R$ 4.199.200 R$ 14.727.447 Outros Custos Ação Unid Custo 2013-2021 2021-2033 Total Fontes: Necessidades das Instalações - Leigh Fisher e Marco Cals, com base nas informações fornecidas pela SETRANS Estudos Eng/Imp/Adm Execução % 10% R$ 1.052.825 R$ 419.920 R$ 1.472.745 (2014); Estimativa de Custos - Marco Cals, janeiro de 2015 Contingência Execução % 10% R$ 1.052.825 R$ 419.920 R$ 1.472.745 Subtotal R$ 2.105.649 R$ 839.840 R$ 2.945.489 Total Geral R$ 12.633.896 R$ 5.039.040 R$ 17.672.936 Plano de Modernização dos Aeroportos e Heliportos do Estado do Rio de Janeiro 171 RIO500

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Aeroporto de Miracema. A pista de Miracema foi implantada pela Prefeitura, está localizada no topo de um morro, na Avenida José Maria - RJ 116, próximo ao centro da cidade. Trata-se de um sítio tipo porta aviões que oferece cabeceiras desimpedidas, a infraestrutura existente no local resume-se a pista de pouso em terra, nas dimensões de 1.000 m x 23m. A Figura 4-10b apresenta a proposta para as instalações futuras do Aeroporto de Miracema (2013-2020). O aeroporto será desenvolvido para atender aos padrões de operação ICAO 2B VFR. As futuras instalações incluem pavimentação de 1.000m de comprimento da pista de pouso e decolagem existente (o comprimento atual da pista existente não pavimentada é de 1.160m), nivelamento do terreno de modo a implantar faixa de pista de 80m de largura (40m para cada lado a partir do eixo da pista de pouso e decolagem), implantação de novo pátio de estacionamento de aeronaves com 5.000m2 e pista de táxi de ligação com 30m de comprimento por 15m de largura, e 500m de novo acesso viário.

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FIGURA 4-10a – AEROPORTO DE MIRACEMA – LOCALIZAÇÃO

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FIGURA 4-10b – AEROPORTO DE MIRACEMA – FASE 2 (2013-2020)

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Requisitos Existente (*) 2013 - 2020 2021 - 2033 MIRACEMA - INSTALAÇÕES E ESTIMATIVA DE CUSTOS Passageiros anuais 8.980 23.090 Plano de Modernização dos Aeroportos e Heliportos do Estado do Rio de Janeiro Média pax. Diários no mês pico 29 74 Passageiros na hora-pico 3,5 8,9 Aeroporto Miracema Grupo de Aeronaves 1A 2B 2B Interesse Estado Tipo de Operação VFR VFR VFR Classificação Complementar Aeronave Crítica Piper Piper Piper Área total (HA) 14,0 Fase 1 Fase 2 Área de movimento Existente (*) 2013 - 2020 2021 - 2033 Área de movimento Ação Unid Custo 2013-2021 2021-2033 Total Pista de pouso e Comprimento (m) 1.160 1.000 1.000 Pista de Pouso e Construção m² 150 R$ 4.500.000 R$ 0 R$ 4.500.000 decolagem Largura (m) 23 30 30 Decolagem Reconstrução m² 75 R$ 0 R$ 0 R$ 0 Comprimento (m) 30 30 Construção m² 150 R$ 67.500 R$ 0 R$ 67.500 Pista de Taxi Pista de Taxi Largura (m) 15 15 Reconstrução m² 75 R$ 0 R$ 0 R$ 0 Comprimento (m) Construção m² 150 R$ 0 R$ 0 R$ 0 RESA RESA Largura (m) Reconstrução m² 75 R$ 0 R$ 0 R$ 0 Patio aeronaves 1 Area (m²) não 5.000 5.000 Construção m² 150 R$ 750.000 R$ 0 R$ 750.000 Pátio Est. Aeronaves Pátio aeronaves 2 Area (m²) Reconstrução m² 75 R$ 0 R$ 0 R$ 0 Pátio aer Off Shore Area (m²) Construção m² 150 R$ 0 R$ 0 R$ 0 Pátio anv Off Shore Material Terra Asfalto Asfalto Reconstrução m² 75 R$ 0 R$ 0 R$ 0 Suporte 13/F/A/X/T 13/F/A/X/T 13/F/A/X/T Subtotal R$ 5.317.500 R$ 0 R$ 5.317.500 Área Terminal Existente (*) 2013 - 2020 2021 - 2033 Área Terminal Ação Unid Custo 2013-2021 2021-2033 Total Construção m² 1.500 R$ 150.000 R$ 0 R$ 150.000 Terminal de Passageiros (m²) não 100 100 Edificio Terminal Acrescimo m² 1.700 R$ 0 R$ 0 R$ 0 Construção m² 166 R$ 0 R$ 0 R$ 0 Estacionamento de Veículos (m²) não Estacionamento Veículos Acrescimo m² 170 R$ 0 R$ 0 R$ 0 Vias de acesso (m) 500 500 Vias de acesso Construção m 199 R$ 99.500 R$ 0 R$ 99.500 Subtotal R$ 249.500 R$ 0 R$ 249.500 Proteção ao Voo Existente (*) 2013 - 2020 2021 - 2033 Proteção ao Voo Ação Unid Custo 2013-2021 2021-2033 Total Balizamento Noturno, Balizamento Noturno, Equipamentos Aquis/Instal vb 400.000 R$ 0 R$ 0 R$ 0 Auxilio à Navegação Aérea não GNSS, EPTA,Cat A, EMS 2 GNSS, EPTA,Cat A, EMS 2 Edificação Construção % 3% R$ 0 R$ 0 R$ 0 PPT,PT,Pátio estacion. PPT,PT,Pátio estacion. Auxilios a navegação Equipamento vb R$ 0 R$ 0 R$ 0 Luzes de Aeroporto não Aeronaves aeronaves PPD Equipamento vb R$ 0 R$ 0 R$ 0 Subtotal R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0 SESCINC Existente (*) 2013 - 2020 2021 - 2033 SESCINC Ação Unid Custo 2013-2021 2021-2033 Total Categoria Requerida não - - Equipamentos Aquis/Instal vb 400.000 R$ 400.000 R$ 0 R$ 400.000 Área Operacional Construção % 7% R$ 28.000 R$ 0 R$ 28.000 Abrigo Construção % 3% R$ 12.000 R$ 0 R$ 12.000 OBS: Subtotal R$ 440.000 R$ 0 R$ 440.000 (*) Não homologado R$ 6.007.000 R$ 0 R$ 6.007.000 Sistema de Apoio Ação Unid Custo 2013-2021 2021-2033 Total Infraestrutura Básica Construção % 8% R$ 480.560 R$ 0 R$ 480.560 Drenagem Construção % 3% R$ 180.210 R$ 0 R$ 180.210 Cerca de Proteção Construção % 1% R$ 60.070 R$ 0 R$ 60.070 Serviços Complementares Construção % 2% R$ 120.140 R$ 0 R$ 120.140 Paisagismo Construção % 2% R$ 120.140 R$ 0 R$ 120.140 Subtotal R$ 961.120 R$ 0 R$ 961.120 R$ 6.968.120 R$ 0 R$ 6.968.120 Outros Custos Ação Unid Custo 2013-2021 2021-2033 Total Fontes: Necessidades das Instalações - Leigh Fisher e Marco Cals, com base nas informações fornecidas pela SETRANS Estudos Eng/Imp/Adm Execução % 10% R$ 696.812 R$ 0 R$ 696.812 (2014); Estimativa de Custos - Marco Cals, janeiro de 2015 Contingência Execução % 10% R$ 696.812 R$ 0 R$ 696.812 Subtotal R$ 1.393.624 R$ 0 R$ 1.393.624 Total Geral R$ 8.361.744 R$ 0 R$ 8.361.744 Plano de Modernização dos Aeroportos e Heliportos do Estado do Rio de Janeiro 175 RIO500

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Aeroporto de Nova Iguaçu. O Aeroporto de Nova Iguaçú está situado as margens da Av. Roberto Silveira, um dos 2 principais acessos ao centro da cidade, próximo a Rodovia Presidente Dutra, e tem posição estratégica na Região Metropolitana do Rio de Janeiro. A complementação da sua infraestrutura, paralelamente com a de Maricá e Itaboraí, tem por objetivo dar o suporte mínimo necessário, a implantação gradual de empresas interessadas em prover serviços de apoio a hangaragem e manutenção de pequenas aeronaves, além do suporte a aeronaves particulares e executivas, cujos usuários tenham como destino a região da Baixada Fluminense e o Centro da cidade do Rio de Janeiro. A Figura 4-11 apresenta as futuras instalações propostas. O aeroporto será desenvolvido para atender aos padrões da ICAO 2C VFR na Fase 1 e 2C IFR na Fase 2. As futuras instalações incluem: Fase 1 (2013-2020):  Implantar faixa de pista de 80m de largura (40m para cada lado a partir do eixo da pista de pouso e decolagem);  Desapropriação de área para permitir a ampliação da faixa de pista proposta na Fase 2, de forma a garantir sua viabilidade futura. Fase 2: (2021-2033):  Implantação de faixa de pista de 150m de largura (75m para cada lado a partir do eixo da pista de pouso e decolagem) e implantação de RESA mínima de 90m x 60m em ambas as cabeceiras;  Implantação de EPTA Cat A, EMS 2, balizamento noturno, sinalização vertical e operações por GNSS (sistema mundial de navegação por satélite);  Construção de Terminal de Passageiros com área de 200m²;  Construção de duas pistas de táxi de ligação de 65m com 15m de largura;  Construção de pátio de estacionamento de aeronaves com 30.000m² e 400m de vias de acesso;  Área reservada à implantação de hangares de guarda e manutenção de aeronaves e desenvolvimento comercial.

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FIGURA 4-11 – AEROPORTO DE NOVA IGUAÇU

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Requisitos Existente (*) 2013 - 2020 2021 - 2033 NOVA IGUAÇU - INSTALAÇÕES E ESTIMATIVA DE CUSTOS Passageiros anuais 650 1.380 Plano de Modernização dos Aeroportos e Heliportos do Estado do Rio de Janeiro Média pax. Diários no mês pico 2 4 Passageiros na hora-pico 0,3 0,5 Aeroporto Nova Iguaçu Grupo de Aeronaves 2B 2C 2C Interesse Estado Tipo de Operação VFR VFR VFR Classificação Metropolitano Aeronave Crítica Piper C208 C208 Área total (HA) 78,1 Fase 1 Fase 2 Área de movimento Existente (*) 2013 - 2020 2021 - 2033 Área de movimento Ação Unid Custo 2013-2021 2021-2033 Total Pista de pouso e Comprimento (m) 1.200 1.200 1.200 (1)(2) Pista de Pouso e Construção m² 150 R$ 0 R$ 0 R$ 0 decolagem Largura (m) 30 30 30 Decolagem Reconstrução m² 75 R$ 0 R$ 0 R$ 0 Comprimento (m) 130 Construção m² 150 R$ 0 R$ 292.500 R$ 292.500 Pista de Taxi Pista de Taxi Largura (m) 15 Reconstrução m² 75 R$ 0 R$ 0 R$ 0 Comprimento (m) 180 (3) Construção m² 150 R$ 0 R$ 1.620.000 R$ 1.620.000 RESA RESA Largura (m) 60 Reconstrução m² 75 R$ 0 R$ 0 R$ 0 Patio aeronaves 1 Area (m²) 4.785 4.785 34.785 Construção m² 150 R$ 0 R$ 4.500.000 R$ 4.500.000 Pátio Est. Aeronaves Pátio aeronaves 2 Area (m²) Reconstrução m² 75 R$ 0 R$ 0 R$ 0 Pátio aer Off Shore Area (m²) Construção m² 150 R$ 0 R$ 0 R$ 0 Pátio anv Off Shore Material Asfalto Asfalto Asfalto Reconstrução m² 75 R$ 0 R$ 0 R$ 0 Suporte 5700Kg/0,62MPa 5700Kg/0,62MPa 5700Kg/0,62MPa Subtotal R$ 0 R$ 6.412.500 R$ 6.412.500 Área Terminal Existente (*) 2013 - 2020 2021 - 2033 Área Terminal Ação Unid Custo 2013-2021 2021-2033 Total Construção m² 1.500 R$ 0 R$ 300.000 R$ 300.000 Terminal de Passageiros (m²) não - 200 Edificio Terminal Acrescimo m² 1.700 R$ 0 R$ 0 R$ 0 Construção m² 166 R$ 0 R$ 166.000 R$ 166.000 Estacionamento de Veículos (m²) não não 1.000 Estacionamento Veículos Acrescimo m² 170 R$ 0 R$ 0 R$ 0 Vias de acesso (m) 400 Vias de acesso Construção m 199 R$ 0 R$ 79.600 R$ 79.600 Subtotal R$ 0 R$ 545.600 R$ 545.600 Proteção ao Voo Existente (*) 2013 - 2020 2021 - 2033 Proteção ao Voo Ação Unid Custo 2013-2021 2021-2033 Total Balizamento Noturno, Equipamentos Aquis/Instal vb 400.000 R$ 0 R$ 400.000 R$ 400.000 Auxilio à Navegação Aérea não não GNSS, EPTA,Cat A, EMS 2 Edificação Construção % 3% R$ 0 R$ 12.000 R$ 12.000 PPT,PT,Pátio estacion. Auxilios a navegação Equipamento vb R$ 0 R$ 2.500.000 R$ 2.500.000 Luzes de Aeroporto não não aeronaves PPD Equipamento vb R$ 0 R$ 680.000 R$ 680.000 Subtotal R$ 0 R$ 3.592.000,00 R$ 3.592.000 SESCINC Existente (*) 2013 - 2020 2021 - 2033 SESCINC Ação Unid Custo 2013-2021 2021-2033 Total Categoria Requerida não - 2 Equipamentos Aquis/Instal vb 400.000 R$ 0 R$ 0 R$ 0 Área Operacional Construção % 7% R$ 0 R$ 0 R$ 0 Abrigo Construção % 3% R$ 0 R$ 0 R$ 0 OBS: Subtotal R$ 0 R$ 0 R$ 0 (*) Não homologado R$ 0 R$ 10.550.100 R$ 10.550.100 1. Fase 1: Implantar faixa de pista com 80m de largura. Sistema de Apoio Ação Unid Custo 2013-2021 2021-2033 Total 2. Fase 1: Desapropriação de área para permitir a ampliação da faixa de pista para 150m de largura. Infraestrutura Básica Construção % 8% R$ 0 R$ 844.008 R$ 844.008 3. Verificar a possibilidade de implantação de RESA com 90m nas cabeceiras Drenagem Construção % 3% R$ 0 R$ 316.503 R$ 316.503 Cerca de Proteção Construção % 1% R$ 0 R$ 105.501 R$ 105.501 Serviços Complementares Construção % 2% R$ 0 R$ 211.002 R$ 211.002 Paisagismo Construção % 2% R$ 0 R$ 211.002 R$ 211.002 Subtotal R$ 0 R$ 1.688.016 R$ 1.688.016 R$ 0 R$ 12.238.116 R$ 12.238.116 Outros Custos Ação Unid Custo 2013-2021 2021-2033 Total Fontes: Necessidades das Instalações - Leigh Fisher e Marco Cals, com base nas informações fornecidas pela SETRANS Estudos Eng/Imp/Adm Execução % 10% R$ 0 R$ 1.223.812 R$ 1.223.812 (2014); Estimativa de Custos - Marco Cals, janeiro de 2015 Contingência Execução % 10% R$ 0 R$ 1.223.812 R$ 1.223.812 Subtotal R$ 0 R$ 2.447.623 R$ 2.447.623 Total Geral R$ 0 R$ 14.685.739 R$ 14.685.739 Plano de Modernização dos Aeroportos e Heliportos do Estado do Rio de Janeiro 178 RIO500

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Aeroporto de Paraty. As limitações do sítio aeroportuário do aeroporto atual impedem a expansão da pista de pouso e decolagem e restringem bastante a área dos pátios de aeronaves. Dada a configuração de sua operação, que atende voos da aviação geral e executiva, que se concentra nos fins de semana e feriados, permite manter o atual sítio por muitos anos. Alternativamente, a Secretaria de Estado de Transportes do Rio de Janeiro fez estudo de escolha de sítio para implantação de um novo aeroporto. O novo sítio proposto para a construção do novo Aeroporto de Paraty, localiza-se na área do próprio Município, entre a Rodovia BR-101 e o mar, a cerca de 17Km da sede, não contando com aglomerações urbanas no seu entorno. A construção do novo aeroporto, com pista de pouso e decolagem nas dimensões e 1.370m x 30m, para atender operações de aeronaves até o porte do B 737 implica em investimento da ordem de R$ 21.500.000,00, o que dificulta bastante sua viabilização neste momento. Assim sendo, a fase 1 proposta neste documento diz respeito as melhorias no aeroporto atual e, a fase 2, será direcionada ao novo sítio aeroportuário. O aeroporto será desenvolvido para atender aos padrões da ICAO 2B VFR. As futuras instalações incluem: Fase 1 (2013/2020) – A Figura 4-12b apresenta as futuras instalações propostas para o aeroporto atual que incluem:  Recuperação de trechos do pavimento da pista de pouso e decolagem, táxi e pátio de aeronaves, recapeamento asfáltico (CBUQ) e pintura de sinalização horizontal;  Manutenção da pista de pouso e decolagem nas dimensões atuais de 700m de comprimento por 23m de largura, acrescida de áreabem como da área pavimentada para decolagem, com 200m x 30m 23m no prolongamento da Cabeceira 28;  Expansão do pátio de estacionamento de aeronaves aumentando em 5.400 m2 e expansão do terminal de passageiros existente para 150m2;  Construção de pista de táxi de ligação de 40m com 15m de largura ligando a ampliação do pátio de aeronaves a área pavimentada para decolagem com 200m x 30m 23m no prolongamento da Cabeceira 28;  Nova cerca de proteção e recuperação da drenagem;  Auxílios à Navegação Aérea: balizamento noturno e iluminação de pátio, EPTA Cat. A, EMS 2, sinalização horizontal e operações por GNSS (sistema mundial de navegação por satélite).;

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FIGURA 4-12a – AEROPORTO DE PARATY (EXISTENTE) – FASE 1 (2013-2020)

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Requisitos Existente (*) 2013 - 2020 2021 - 2033 PARATY - INSTALAÇÕES E ESTIMATIVA DE CUSTOS Passageiros anuais 8.900 Plano de Modernização dos Aeroportos e Heliportos do Estado do Rio de Janeiro Média pax. Diários no mês pico 29 Passageiros na hora-pico 3,4 Aeroporto Paraty Grupo de Aeronaves 2B 2B Interesse Estado Tipo de Operação VFR VFR Classificação Turístico Aeronave Crítica 208 C208 Área total (HA) 13,0 Fase 1 Fase 2 Área de movimento Existente (*) 2013 - 2020 2021 - 2033 Área de movimento Ação Unid Custo 2013-2021 2021-2033 Total Pista de pouso e Comprimento (m) 900 900 (1)(2) Pista de Pouso e Construção m² 150 R$ 0 R$ 0 R$ 0 decolagem Largura (m) 23 23 Decolagem Reconstrução m² 75 R$ 1.552.500 R$ 0 R$ 1.552.500 Comprimento (m) 38,5 78,5 Construção m² 150 R$ 90.000 R$ 0 R$ 90.000 Pista de Taxi Pista de Taxi Largura (m) 15 15 Reconstrução m² 75 R$ 43.313 R$ 0 R$ 43.313 Comprimento (m) (3) Construção m² 150 R$ 0 R$ 0 R$ 0 RESA RESA Largura (m) Reconstrução m² 75 R$ 0 R$ 0 R$ 0 Patio aeronaves 1 Area (m²) 7.200 12.600 Construção m² 150 R$ 810.000 R$ 0 R$ 810.000 Pátio Est. Aeronaves Pátio aeronaves 2 Area (m²) Reconstrução m² 75 R$ 540.000 R$ 0 R$ 540.000 Pátio aer Off Shore Area (m²) Construção m² 150 R$ 0 R$ 0 R$ 0 Pátio anv Off Shore Material Asfalto Asfalto Reconstrução m² 75 R$ 0 R$ 0 R$ 0 Suporte 8/F/B/X/T 8/F/B/X/T Subtotal R$ 3.035.813 R$ 0 R$ 3.035.813 Área Terminal Existente (*) 2013 - 2020 2021 - 2033 Área Terminal Ação Unid Custo 2013-2021 2021-2033 Total Construção m² 1.500 R$ 0 R$ 0 R$ 0 Terminal de Passageiros (m²) 133,3 150 Edificio Terminal Acrescimo m² 1.700 R$ 28.390 R$ 0 R$ 28.390 Construção m² 166 R$ 0 R$ 0 R$ 0 Estacionamento de Veículos (m²) Estacionamento Veículos Acrescimo m² 170 R$ 0 R$ 0 R$ 0 Vias de acesso (m) Vias de acesso Construção m 199 R$ 0 R$ 0 R$ 0 Subtotal R$ 28.390 R$ 0 R$ 28.390 Proteção ao Voo Existente (*) 2013 - 2020 2021 - 2033 Proteção ao Voo Ação Unid Custo 2013-2021 2021-2033 Total Balizamento Noturno, Equipamentos Aquis/Instal vb 400.000 R$ 0 R$ 0 R$ 0 Auxilio à Navegação Aérea GNSS, EPTA,Cat A, EMS 2 Edificação Construção % 3% R$ 0 R$ 0 R$ 0 PPT,PT,Pátio estacion. Auxilios a navegação Equipamento vb R$ 0 R$ 0 R$ 0 Luzes de Aeroporto aeronaves PPD Equipamento vb R$ 0 R$ 0 R$ 0 Subtotal R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0 SESCINC Existente (*) 2013 - 2020 2021 - 2033 SESCINC Ação Unid Custo 2013-2021 2021-2033 Total Categoria Requerida - - Equipamentos Aquis/Instal vb 400.000 R$ 0 R$ 0 R$ 0 Área Operacional Construção % 7% R$ 0 R$ 0 R$ 0 Abrigo Construção % 3% R$ 0 R$ 0 R$ 0 OBS: Subtotal R$ 0 R$ 0 R$ 0 1. Fase 1: Recuperação pista de pouso 700m x 23m + área de parada 200m x 23m R$ 3.064.203 R$ 0 R$ 3.064.203 2. Fase 2: Construção do novo Aeroporto de Paraty Sistema de Apoio Ação Unid Custo 2013-2021 2021-2033 Total 3. RESA de 240m em cada cabeceira Infraestrutura Básica Construção % 8% R$ 245.136 R$ 0 R$ 245.136 Drenagem Construção % 3% R$ 91.926 R$ 0 R$ 91.926 Cerca de Proteção Construção % 1% R$ 30.642 R$ 0 R$ 30.642 Serviços Complementares Construção % 2% R$ 61.284 R$ 0 R$ 61.284 Paisagismo Construção % 2% R$ 61.284 R$ 0 R$ 61.284 Subtotal R$ 490.272 R$ 0 R$ 490.272 R$ 3.554.475 R$ 0 R$ 3.554.475 Outros Custos Ação Unid Custo 2013-2021 2021-2033 Total Fontes: Necessidades das Instalações - Leigh Fisher e Marco Cals, com base nas informações fornecidas pela SETRANS Estudos Eng/Imp/Adm Execução % 10% R$ 355.447 R$ 0 R$ 355.447 (2014); Estimativa de Custos - Marco Cals, janeiro de 2015 Contingência Execução % 10% R$ 355.447 R$ 0 R$ 355.447 Subtotal R$ 710.895 R$ 0 R$ 710.895 Total Geral R$ 4.265.370 R$ 0 R$ 4.265.370 Plano de Modernização dos Aeroportos e Heliportos do Estado do Rio de Janeiro 181 RIO500

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Fase 2 (2021/2033) – O novo Aeroporto de Paraty / Costa Verde, que venha a substituir o atual, é apresentado nas Figuras 4-13a e 4-13b. O período de construção e realocação para a novo aeroporto não está determinado, mas é previsto que esteja em operação próximo ao final da Fase 2, ou seja, por volta de 2033. O aeroporto terá cerca de 120ha e será construído para atender os padrões ICAO 3C IFR e contará com as seguintes instalações:  Pista de pouso e decolagem com 1.370m de comprimento e 30m de largura, com RESA de 240 m por 150m em ambas as cabeceiras; no entanto a Cabeceira 11 deverá ser deslocada em 75m para livrar a Rodovia Rio-Santos, deixando uma distância declarada de 1.295m;  Pista de táxi de ligação de 135m de comprimento e 18m de largura;  Pátio de estacionamento de aeronaves de 7.500m2; terminal de passageiros com 200m2, estacionamento de veículos com 500m2 e via de acesso de 560m a partir da Rodovia Rio-Santos;  SESCINC, cerca de proteção e valas de drenagem necessárias;  Auxílios à Navegação Aérea: Implantação de EPTA Cat A, EMS 2, balizamento noturno, iluminação de pátio, sinalização vertical e operações por GNSS (sistema mundial de navegação por satélite).

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FIGURA 4-13a – NOVO AEROPORTO DE PARATY / COSTA VERDE – LOCALIZAÇÃO

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FIGURA 4-13b – NOVO AEROPORTO DE PARATY / COSTA VERDE – FASE 2 (2021-2033)

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Requisitos Existente (*) 2013 - 2020 2021 - 2033 PARATY - INSTALAÇÕES E ESTIMATIVA DE CUSTOS Passageiros anuais 23.090 Plano de Modernização dos Aeroportos e Heliportos do Estado do Rio de Janeiro Média pax. Diários no mês pico 74 Passageiros na hora-pico 8,9 Aeroporto Paraty Grupo de Aeronaves 3C Interesse Estado / Novo Tipo de Operação IFR Classificação Turístico Aeronave Crítica B737-800 Área total (HA) 120 Fase 1 Fase 2 Área de movimento Existente (*) 2013 - 2020 2021 - 2033 Área de movimento Ação Unid Custo 2013-2021 2021-2033 Total Pista de pouso e Comprimento (m) 1.370 Pista de Pouso e Construção m² 150 R$ 0 R$ 6.165.000 R$ 6.165.000 decolagem Largura (m) 30 Decolagem Reconstrução m² 75 R$ 0 R$ 0 R$ 0 Comprimento (m) 135 Construção m² 150 R$ 0 R$ 364.500 R$ 364.500 Pista de Taxi Pista de Taxi Largura (m) 18 Reconstrução m² 75 R$ 0 R$ 0 R$ 0 Comprimento (m) 480 (1) Construção m² 150 R$ 0 R$ 10.800.000 R$ 10.800.000 RESA RESA Largura (m) 150 Reconstrução m² 75 R$ 0 R$ 0 R$ 0 Patio aeronaves 1 Area (m²) 7.500 Construção m² 150 R$ 0 R$ 1.125.000 R$ 1.125.000 Pátio Est. Aeronaves Pátio aeronaves 2 Area (m²) Reconstrução m² 75 R$ 0 R$ 0 R$ 0 Pátio aer Off Shore Area (m²) Construção m² 150 R$ 0 R$ 0 R$ 0 Pátio anv Off Shore Material Asfalto Reconstrução m² 75 R$ 0 R$ 0 R$ 0 Suporte 14/F/B/Y/T Subtotal R$ 0 R$ 18.454.500 R$ 18.454.500 Área Terminal Existente (*) 2013 - 2020 2021 - 2033 Área Terminal Ação Unid Custo 2013-2021 2021-2033 Total Construção m² 1.500 R$ 0 R$ 300.000 R$ 300.000 Terminal de Passageiros (m²) 200 Edificio Terminal Acrescimo m² 1.700 R$ 0 R$ 0 R$ 0 Construção m² 166 R$ 0 R$ 83.000 R$ 83.000 Estacionamento de Veículos (m²) 500 Estacionamento Veículos Acrescimo m² 170 R$ 0 R$ 0 R$ 0 Vias de acesso (m) 560 Vias de acesso Construção m 199 R$ 0 R$ 111.440 R$ 111.440 Subtotal R$ 0 R$ 494.440 R$ 494.440 Proteção ao Voo Existente (*) 2013 - 2020 2021 - 2033 Proteção ao Voo Ação Unid Custo 2013-2021 2021-2033 Total Balizamento Noturno, Equipamentos Aquis/Instal vb 400.000 R$ 0 R$ 400.000 R$ 400.000 Auxilio à Navegação Aérea GNSS, EPTA,Cat A, EMS 2 Edificação Construção % 3% R$ 0 R$ 12.000 R$ 12.000 PPT,PT,Pátio estacion. Auxilios a navegação Equipamento vb R$ 0 R$ 2.500.000 R$ 2.500.000 Luzes de Aeroporto aeronaves PPD Equipamento vb R$ 0 R$ 680.000 R$ 680.000 Subtotal R$ 0,00 R$ 3.592.000,00 R$ 3.592.000 SESCINC Existente (*) 2013 - 2020 2021 - 2033 SESCINC Ação Unid Custo 2013-2021 2021-2033 Total Categoria Requerida - 2 Equipamentos Aquis/Instal vb 400.000 R$ 0 R$ 400.000 R$ 400.000 Área Operacional Construção % 7% R$ 0 R$ 28.000 R$ 28.000 Abrigo Construção % 3% R$ 0 R$ 12.000 R$ 12.000 OBS: Subtotal R$ 0 R$ 440.000 R$ 440.000 1.RESA de 240m em cada cabeceira R$ 0 R$ 22.980.940 R$ 22.980.940 Sistema de Apoio Ação Unid Custo 2013-2021 2021-2033 Total Infraestrutura Básica Construção % 8% R$ 0 R$ 1.838.475 R$ 1.838.475 Drenagem Construção % 3% R$ 0 R$ 689.428 R$ 689.428 Cerca de Proteção Construção % 1% R$ 0 R$ 229.809 R$ 229.809 Serviços Complementares Construção % 2% R$ 0 R$ 459.619 R$ 459.619 Paisagismo Construção % 2% R$ 0 R$ 459.619 R$ 459.619 Subtotal R$ 0 R$ 3.676.950 R$ 3.676.950 R$ 0 R$ 26.657.890 R$ 26.657.890 Outros Custos Ação Unid Custo 2013-2021 2021-2033 Total Fontes: Necessidades das Instalações - Leigh Fisher e Marco Cals, com base nas informações fornecidas pela SETRANS Estudos Eng/Imp/Adm Execução % 10% R$ 0 R$ 2.665.789 R$ 2.665.789 (2014); Estimativa de Custos - Marco Cals, janeiro de 2015 Contingência Execução % 10% R$ 0 R$ 2.665.789 R$ 2.665.789 Subtotal R$ 0 R$ 5.331.578 R$ 5.331.578 Total Geral R$ 0 R$ 31.989.468 R$ 31.989.468 Plano de Modernização dos Aeroportos e Heliportos do Estado do Rio de Janeiro 185 RIO500

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Aeroporto de Resende. Este Aeroporto tem como função principal facilitar o acesso regular de passageiros a chamada Região das Agulhas Negras (Resende, , e ), bem como da aviação geral e executiva. Sua manutenção é estratégica para esta região industrial, que conta também com a Academia Militar das Agulhas Negras, a segunda maior das Américas, que por sua vez demanda importantes serviços por helicópteros de médio e grande porte, e que podem se apoiar no aeroporto, desde que adequadamente dotado de infraestrutura. O grande problema em Resende refere-se às condições climáticas que, frequentemente, impossibilitam as operações aéreas no aeroporto, o que ocorre principalmente pela inexistência de auxílio à navegação aérea e ao pouso. Desta forma as operações aéreas deverão contar com o suporte GNSS permitindo voos por instrumentos, também é importante a incorporação de área ao aeroporto, conforme apontado no prolongamento da cabeceira 08. Deve ser vedada a transformação da via de acesso ao atual aeroporto e aeroclube, em rua pública de acesso às áreas do entorno do aeroporto, bem como seja efetivada a complementação dos muros nas diversas ruas e passagens em trechos da lateral esquerda da pista de pouso e decolagem, no sentido Cab 08 / Cab 26. É também necessário regulamentar / arrendar as diversas ocupações dentro da área patrimonial do aeroporto. O aeroporto será desenvolvido para atender aos padrões da ICAO 3C IFR. As futuras instalações estão detalhadas a seguir: Fase 1 (2013/2020) – A Figura 4-14a apresenta as futuras instalações propostas para o aeroporto que incluem:  Manutenção do pavimento da pista de pouso e decolagem na localização atual, táxi e pátio de aeronaves na localização e dimensões atuais;  Iincorporação de área na Cab 08 é para aliviar os obstáculos na rampa de aproximação e decolagem, a Cab 08 está muito próxima do limite patrimonial onde encontram-se algumas casas e árvores que interferem no PBZPA;.  Complementação de trechos de muro no lado esquerdo da pista (Cab. 08/Cab. 26) e construção de novo muro no limite da área a ser incorporada ao aeroporto;  Cerca de proteção, recuperação e complementação de valas de drenagem;  Auxílios à Navegação Aérea: Implantação de EPTA Cat A, EMS 2, balizamento noturno, iluminação de pátio, sinalização vertical e operações por GNSS (sistema mundial de navegação por satélite).;

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FIGURA 4-14a – AEROPORTO DE RESENDE – FASE 1 (2013-2020)

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Fase 2 (2021/2033) – A Figura 4-14b apresenta as futuras instalações propostas para o aeroporto que incluem:  Expansão do pátio de aeronaves existente em 13.500m2 passando para um total de 21.000m2; e construção de novo pátio de aeronaves da aviação geral de 5.500m2;  Construção de nova pista de táxi de ligação de 150m com 15m de largura para o pátio da aviação geral; construção de uma pista de táxi adicional de 210m para o pátio de estacionamento de aeronaves expandido, com 18m de largura e alargamento da pista de taxi atual para 18m;  Construção de terminal de passageiros de 350m2; estacionamento de veículos com 800m2 e 440m de vias de acesso com 8,5m de largura;  Novo SESCINC.

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FIGURA 4-14b – AEROPORTO DE RESENDE – FASE 2 (2021-2033)

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Requisitos Existente (*) 2013 - 2020 2021 - 2033 RESENDE - INSTALAÇÕES E ESTIMATIVA DE CUSTOS Passageiros anuais 90.820 171.260 Plano de Modernização dos Aeroportos e Heliportos do Estado do Rio de Janeiro Média pax. Diários no mês pico 293 552 Passageiros na hora-pico 35,2 66,3 Aeroporto Resende Grupo de Aeronaves 3C 3C 3C Interesse Estado Tipo de Operação VFR IFR IFR Classificação Regional Aeronave Crítica ATR 42-500 ATR 42-500 ATR 42-500 Área total (HA) 117 / 118,2 Fase 1 Fase 2 Área de movimento Existente (*) 2013 - 2020 2021 - 2033 Área de movimento Ação Unid Custo 2013-2021 2021-2033 Total Pista de pouso e Comprimento (m) 1.300 1.300 1.300 Pista de Pouso e Construção m² 150 R$ 0 R$ 0 R$ 0 decolagem Largura (m) 30 30 30 Decolagem Reconstrução m² 75 R$ 2.925.000 R$ 0 R$ 2.925.000 Comprimento (m) 120 120 480 Construção m² 150 R$ 0 R$ 972.000 R$ 972.000 Pista de Taxi Pista de Taxi Largura (m) 15 15 18 Reconstrução m² 75 R$ 135.000 R$ 0 R$ 135.000 Comprimento (m) 180 (1) Construção m² 150 R$ 0 R$ 2.025.000 R$ 2.025.000 RESA RESA Largura (m) 75 Reconstrução m² 75 R$ 0 R$ 0 R$ 0 Patio aeronaves 1 Area (m²) 7.500 7.500 21.000 Construção m² 150 R$ 0 R$ 2.850.000 R$ 2.850.000 Pátio Est. Aeronaves Pátio aeronaves 2 Area (m²) 5.500 Reconstrução m² 75 R$ 562.500 R$ 0 R$ 562.500 Pátio aer Off Shore Area (m²) Construção m² 150 R$ 0 R$ 0 R$ 0 Pátio anv Off Shore Material Asfalto Asfalto Asfalto Reconstrução m² 75 R$ 0 R$ 0 R$ 0 Suporte 13/F/C/Y/U 13/F/C/Y/U 13/F/C/Y/U Subtotal R$ 3.622.500 R$ 5.847.000 R$ 9.469.500 Área Terminal Existente (*) 2013 - 2020 2021 - 2033 Área Terminal Ação Unid Custo 2013-2021 2021-2033 Total Construção m² 1.500 R$ 0 R$ 525.000 R$ 525.000 Terminal de Passageiros (m²) 120 120 350 Edificio Terminal Acrescimo m² 1.700 R$ 0 R$ 0 R$ 0 Construção m² 166 R$ 0 R$ 132.800 R$ 132.800 Estacionamento de Veículos (m²) 385 385 800 Estacionamento Veículos Acrescimo m² 170 R$ 0 R$ 0 R$ 0 Vias de acesso (m) 440 Vias de acesso Construção m 199 R$ 0 R$ 87.560 R$ 87.560 Subtotal R$ 0 R$ 745.360 R$ 745.360 Proteção ao Voo Existente (*) 2013 - 2020 2021 - 2033 Proteção ao Voo Ação Unid Custo 2013-2021 2021-2033 Total Balizamento Noturno, Balizamento Noturno, Equipamentos Aquis/Instal vb 400.000 R$ 400.000 R$ 0 R$ 400.000 Auxilio à Navegação Aérea GNSS, EPTA,Cat A, EMS 2 GNSS, EPTA,Cat A, EMS 2 Edificação Construção % 3% R$ 12.000 R$ 0 R$ 12.000 PPT,PT,Pátio estacion. PPT,PT,Pátio estacion. Auxilios a navegação Equipamento vb R$ 2.500.000 R$ 0 R$ 2.500.000 Luzes de Aeroporto aeronaves aeronaves PPD Equipamento vb R$ 680.000 R$ 0 R$ 680.000 Subtotal R$ 3.592.000,00 R$ 0,00 R$ 3.592.000 SESCINC Existente (*) 2013 - 2020 2021 - 2033 SESCINC Ação Unid Custo 2013-2021 2021-2033 Total Categoria Requerida 3 3 Equipamentos Aquis/Instal vb 400.000 R$ 0 R$ 400.000 R$ 400.000 Área Operacional Construção % 7% R$ 0 R$ 28.000 R$ 28.000 Abrigo Construção % 3% R$ 0 R$ 12.000 R$ 12.000 OBS: Subtotal R$ 0 R$ 440.000 R$ 440.000 1. RESA com 90m em cada cabeceira R$ 7.214.500 R$ 7.032.360 R$ 14.246.860 Sistema de Apoio Ação Unid Custo 2013-2021 2021-2033 Total Infraestrutura Básica Construção % 8% R$ 577.160 R$ 562.589 R$ 1.139.749 Drenagem Construção % 3% R$ 216.435 R$ 210.971 R$ 427.406 Cerca de Proteção Construção % 1% R$ 72.145 R$ 70.324 R$ 142.469 Serviços Complementares Construção % 2% R$ 144.290 R$ 140.647 R$ 284.937 Paisagismo Construção % 2% R$ 144.290 R$ 140.647 R$ 284.937 Subtotal R$ 1.154.320 R$ 1.125.178 R$ 2.279.498 R$ 8.368.820 R$ 8.157.538 R$ 16.526.358 Outros Custos Ação Unid Custo 2013-2021 2021-2033 Total Fontes: Necessidades das Instalações - Leigh Fisher e Marco Cals, com base nas informações fornecidas pela SETRANS Estudos Eng/Imp/Adm Execução % 10% R$ 836.882 R$ 815.754 R$ 1.652.636 (2014); Estimativa de Custos - Marco Cals, janeiro de 2015 Contingência Execução % 10% R$ 836.882 R$ 815.754 R$ 1.652.636 Subtotal R$ 1.673.764 R$ 1.631.508 R$ 3.305.272 Total Geral R$ 10.042.584 R$ 9.789.045 R$ 19.831.629 Plano de Modernização dos Aeroportos e Heliportos do Estado do Rio de Janeiro 190 RIO500

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Aeródromo de Saquarema. Este Aeródromo tem função importante, tendo em vista ser a melhor área no Estado para formação/treinamento de pilotos, podendo se transformar em alternativa econômica para a região, inclusive em ultra-leves e outras. Sua pista em grama é um diferencial neste quesito, e deve ser preservada, bem como a possibilidade de sediar hangares para guarda e manutenção de aeronaves civis e experimentais. Saquarema é, talvez, a única localidade no Estado que tem, como principal foco, um aeroporto voltado para apoio ao “Turismo Aéreo”. A Figura 4-15 apresenta as futuras instalações propostas (2013-2020). O aeroporto será desenvolvido para atender aos padrões da ICAO 2B (atualmente atendem aos padrões 1A VFR). As futuras instalações incluem:  Homologação da nova pista de pouso e decolagem, realinhada em aproximadamente três graus, nas dimensões de 1.200m x 40m;  Incorporar definitivamente ao aeródromo, as áreas públicas limítrofes, de aproximadamente 10,5ha no lado norte do aeroporto entre a área patrimonial e a água;  Construção de pequeno terminal de passageiros (100m²);  Implantação de duas pistas de táxi de ligação aos pátios nos lados norte e sul da pista de pouso e decolagem (ambas com 80m de comprimento);  Implantação de área de aproximadamente 19.000m2 para estacionamento de aeronaves e desenvolvimento de hangares;  Reserva de área ao desenvolvimento comercial e para empresas de manutenção;  Construção de alambrado no padrão ICAO em toda a área patrimonial.

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FIGURA 4-15 – AEROPORTO DE SAQUAREMA – FASE 1 (2013-2020)

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Requisitos Existente (*) 2013 - 2020 2021 - 2033 SAQUAREMA - INSTALAÇÕES E ESTIMATIVA DE CUSTOS Passageiros anuais 600 1.140 Plano de Modernização dos Aeroportos e Heliportos do Estado do Rio de Janeiro Média pax. Diários no mês pico 2 4 Passageiros na hora-pico 0,2 0,4 Aeroporto Saquqrema Grupo de Aeronaves 1A 2B 2B Interesse Estado Tipo de Operação VFR VFR VFR Classificação Complementar Aeronave Crítica Piper Piper Piper Área total (HA) 40 / 50,5 Fase 1 Fase 2 Área de movimento Existente (*) 2013 - 2020 2021 - 2033 Área de movimento Ação Unid Custo 2013-2021 2021-2033 Total Pista de pouso e Comprimento (m) 905 1.200 1.200 Pista de Pouso e Construção m² 150 R$ 0 R$ 0 R$ 0 decolagem Largura (m) 40 40 40 Decolagem Reconstrução m² 75 R$ 3.600.000 R$ 0 R$ 3.600.000 Comprimento (m) 170 170 Construção m² 150 R$ 280.500 R$ 0 R$ 280.500 Pista de Taxi Pista de Taxi Largura (m) 11 11 Reconstrução m² 75 R$ 0 R$ 0 R$ 0 Comprimento (m) 180 180 (1) Construção m² 150 R$ 1.620.000 R$ 0 R$ 1.620.000 RESA RESA Largura (m) 60 60 Reconstrução m² 75 R$ 0 R$ 0 R$ 0 Patio aeronaves 1 Area (m²) 14.600 14.600 Construção m² 150 R$ 2.865.000 R$ 0 R$ 2.865.000 Pátio Est. Aeronaves Pátio aeronaves 2 Area (m²) 4.500 4.500 Reconstrução m² 75 R$ 0 R$ 0 R$ 0 Pátio aer Off Shore Area (m²) Construção m² 150 R$ 0 R$ 0 R$ 0 Pátio anv Off Shore Material Grama Grama Grama Reconstrução m² 75 R$ 0 R$ 0 R$ 0 Suporte 8/F/C/Y/U 13/F/B/X/T 13/F/B/X/T Subtotal R$ 8.365.500 R$ 0 R$ 8.365.500 Área Terminal Existente (*) 2013 - 2020 2021 - 2033 Área Terminal Ação Unid Custo 2013-2021 2021-2033 Total Construção m² 1.500 R$ 150.000 R$ 0 R$ 150.000 Terminal de Passageiros (m²) 100 100 Edificio Terminal Acrescimo m² 1.700 R$ 0 R$ 0 R$ 0 Construção m² 166 R$ 33.200 R$ 0 R$ 33.200 Estacionamento de Veículos (m²) 200 200 Estacionamento Veículos Acrescimo m² 170 R$ 0 R$ 0 R$ 0 Vias de acesso (m) - - Vias de acesso Construção m 199 R$ 0 R$ 0 R$ 0 Subtotal R$ 183.200 R$ 0 R$ 183.200 Proteção ao Voo Existente (*) 2013 - 2020 2021 - 2033 Proteção ao Voo Ação Unid Custo 2013-2021 2021-2033 Total Equipamentos Aquis/Instal vb 400.000 R$ 0 R$ 0 R$ 0 Auxilio à Navegação Aérea Edificação Construção % 3% R$ 0 R$ 0 R$ 0 Auxilios a navegação Equipamento vb R$ 0 R$ 0 R$ 0 Luzes de Aeroporto PPD Equipamento vb R$ 0 R$ 0 R$ 0 Subtotal R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0 SESCINC Existente (*) 2013 - 2020 2021 - 2033 SESCINC Ação Unid Custo 2013-2021 2021-2033 Total Categoria Requerida Equipamentos Aquis/Instal vb 400.000 R$ 0 R$ 0 R$ 0 Área Operacional Construção % 7% R$ 0 R$ 0 R$ 0 Abrigo Construção % 3% R$ 0 R$ 0 R$ 0 OBS: Subtotal R$ 0 R$ 0 R$ 0 1. RESA com 90m em cada cabeceira R$ 8.548.700 R$ 0 R$ 8.548.700 Sistema de Apoio Ação Unid Custo 2013-2021 2021-2033 Total Infraestrutura Básica Construção % 8% R$ 683.896 R$ 0 R$ 683.896 Drenagem Construção % 3% R$ 256.461 R$ 0 R$ 256.461 Cerca de Proteção Construção % 1% R$ 85.487 R$ 0 R$ 85.487 Serviços Complementares Construção % 2% R$ 170.974 R$ 0 R$ 170.974 Paisagismo Construção % 2% R$ 170.974 R$ 0 R$ 170.974 Subtotal R$ 1.367.792 R$ 0 R$ 1.367.792 R$ 9.916.492 R$ 0 R$ 9.916.492 Outros Custos Ação Unid Custo 2013-2021 2021-2033 Total Fontes: Necessidades das Instalações - Leigh Fisher e Marco Cals, com base nas informações fornecidas pela SETRANS Estudos Eng/Imp/Adm Execução % 10% R$ 991.649 R$ 0 R$ 991.649 (2014); Estimativa de Custos - Marco Cals, janeiro de 2015 Contingência Execução % 10% R$ 991.649 R$ 0 R$ 991.649 Subtotal R$ 1.983.298 R$ 0 R$ 1.983.298 Total Geral R$ 11.899.790 R$ 0 R$ 11.899.790 Plano de Modernização dos Aeroportos e Heliportos do Estado do Rio de Janeiro 193 RIO500

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Aeroporto do Vale do Aço. A Região chamada Vale do Aço é uma das mais importantes regiões industriais do País, e simboliza o início do Brasil moderno industrial, com a implantação da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) na década de 1940. Estudos anteriores indicaram já, há mais de 10 anos, o potencial da região em contar com voos regulares de passageiros. Ciente desta importância, o Estado desapropriou em 2011, uma área de 188,96 ha, destinada a implantação do novo aeroporto. O novo Aeroporto do Vale do Aço, a ser implantado nos Municípios de Piraí e Volta Redonda, será construído para atender os padrões ICAO 3C IFR e contará com as seguintes instalações: Fase 1 (2013/2020) – A Figura 4-16b apresenta as futuras instalações propostas para o aeroporto que incluem:  Pista de pouso e decolagem com 1.800m de comprimento e 30m de largura, com RESA de 240m por 150m em ambas as cabeceiras;  Pistas de táxi paralela parcial e de ligação com 18m de largura;  Pátio de estacionamento de aeronaves de 17.000m2; terminal de passageiros com 750m2, estacionamento de veículos com 800m2 e via de acesso de 1.800m;  SESCINC, cerca de proteção e drenagem da área;  Iluminação: balizamento noturno, farol rotativo, iluminação de pátio e sinalização vertical;  Auxílios à Navegação: Aproximação por GNSS (sistema mundial de navegação por satélite), EPTA Cat A e EMS 2;  Alargamento da área de proteção da pista de pouso e decolagem.

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FIGURA 4-16a – AEROPORTO DO VALE DO AÇO – LOCALIZAÇÃO

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FIGURA 4-16b – AEROPORTO DO VALE DO ACO – FASE 1 (2013-2020)

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Fase 2 (2021/2033) – A Figura 4-16c apresenta as futuras instalações propostas que incluem:  Expansão da pista para 2.200m de comprimento e alargamento da largura da pista para 45m, mantendo-se a RESA de 240m por 150m em ambas as cabeceiras;  Ampliação do terminal de passageiros para 1.210m² e do estacionamento de veículos para 1.800m²;  Adequação do balizamento noturno, da sinalização horizontal e vertical. O máximo aproveitamento do sítio para o Aeroporto do Vale do Aço, além da Fase 2 (2033) é apresentado na Figura 4-16c que inclui três áreas reservadas ao desenvolvimento comercial, duas grandes áreas preservadas para uso futuro e a construção completa das instalações de apoio do aeroporto, além das áreas de preservação ambiental.

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FIGURA 4-16c – AEROPORTO DO VALE DO ACO – FASE 2 (2021-2033)

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Requisitos Existente 2013 - 2020 2021 - 2033 VALE DO AÇO - INSTALAÇÕES E ESTIMATIVA DE CUSTOS Passageiros anuais 95.900 211.710 Plano de Modernização dos Aeroportos e Heliportos do Estado do Rio de Janeiro Média pax. Diários no mês pico 309 683 Passageiros na hora-pico 37,1 82 Aeroporto Vale do Aço Grupo de Aeronaves 3C 3C Interesse Estado Tipo de Operação IFR IFR Classificação Regional Aeronave Crítica B737 - 300 B737 - 300 Área total (HA) 190 Fase 1 Fase 2 Área de movimento Existente 2013 - 2020 2021 - 2033 Área de movimento Ação Unid Custo 2013-2021 2021-2033 Total Pista de pouso e Comprimento (m) 1.800 2.200 Pista de Pouso e Construção m² 300 R$ 16.200.000 R$ 13.500.000 R$ 29.700.000 decolagem Largura (m) 30 45 Decolagem Reconstrução m² 150 R$ 0 R$ 0 R$ 0 Comprimento (m) 2.200 2.200 Construção m² 300 R$ 15.180.000 R$ 0 R$ 15.180.000 Pista de Taxi Pista de Taxi Largura (m) 23 23 Reconstrução m² 150 R$ 0 R$ 0 R$ 0 Comprimento (m) 480 480 Construção m² 242 R$ 17.424.000 R$ 8.712.000 R$ 26.136.000 RESA RESA Largura (m) 150 150 Reconstrução m² 75 R$ 0 R$ 0 R$ 0 Patio aeronaves 1 Area (m²) 17.000 17.000 Construção m² 300 R$ 5.100.000 R$ 0 R$ 5.100.000 Pátio Est. Aeronaves Pátio aeronaves 2 Area (m²) Reconstrução m² 150 R$ 0 R$ 0 R$ 0 Pátio aer Off Shore Area (m²) Construção m² 150 R$ 0 R$ 0 R$ 0 Pátio anv Off Shore Material Asfalto Asfalto Reconstrução m² 75 R$ 0 R$ 0 R$ 0 Suporte 35 F/A/X/T 35 F/A/X/T Subtotal R$ 53.904.000 R$ 22.212.000 R$ 76.116.000 Área Terminal Existente 2013 - 2020 2021 - 2033 Área Terminal Ação Unid Custo 2013-2021 2021-2033 Total Construção m² 1.500 R$ 1.125.000 R$ 0 R$ 1.125.000 Terminal de Passageiros (m²) 750 1.210 Edificio Terminal Acrescimo m² 1.700 R$ 0 R$ 782.000 R$ 782.000 Construção m² 166 R$ 132.800 R$ 0 R$ 132.800 Estacionamento de Veículos (m²) 800 1.800 Estacionamento Veículos Acrescimo m² 170 R$ 0 R$ 170.000 R$ 170.000 Vias de acesso (m) 1.800 1.800 Vias de acesso Construção m 199 R$ 358.200 R$ 0 R$ 358.200 Subtotal R$ 1.616.000 R$ 952.000 R$ 2.568.000 Proteção ao Voo Existente 2013 - 2020 2021 - 2033 Proteção ao Voo Ação Unid Custo 2013-2021 2021-2033 Total Balizamento Noturno, Balizamento Noturno, Equipamentos Aquis/Instal vb 400.000 R$ 400.000 R$ 0 R$ 400.000 Auxilio à Navegação Aérea GNSS, EPTA,Cat A, EMS 2 GNSS, EPTA,Cat A, EMS 2 Edificação Construção % 3% R$ 12.000 R$ 0 R$ 12.000 PP,PT,Pátio estacion. PP,PT,Pátio estacion. Auxilios a navegação Equipamento vb R$ 2.500 R$ 0 R$ 2.500 Luzes de Aeroporto Aeronaves Aeronaves PPD / Luzes pista taxi Equipamento vb R$ 680 R$ 0 R$ 680 Subtotal R$ 415.180 R$ 0 R$ 415.180 SESCINC Existente 2013 - 2020 2021 - 2033 SESCINC Ação Unid Custo 2013-2021 2021-2033 Total Categoria Requerida 3 3 Equipamentos Aquis/Instal vb 400.000 R$ 400.000 R$ 0 R$ 400.000 Área Operacional Construção % 7% R$ 28.000 R$ 0 R$ 28.000 Abrigo Construção % 3% R$ 0 R$ 0 R$ 0 OBS: Subtotal R$ 428.000 R$ 0 R$ 428.000 R$ 56.363.180 R$ 23.164.000 R$ 79.527.180 Sistema de Apoio Ação Unid Custo 2013-2021 2021-2033 Total Infraestrutura Básica Construção % 8% R$ 4.509.054 R$ 1.853.120 R$ 6.362.174 Drenagem Construção % 3% R$ 1.690.895 R$ 694.920 R$ 2.385.815 Cerca de Proteção Construção % 1% R$ 563.632 R$ 231.640 R$ 795.272 Serviços Complementares Construção % 2% R$ 1.127.264 R$ 463.280 R$ 1.590.544 Paisagismo Construção % 2% R$ 1.127.264 R$ 463.280 R$ 1.590.544 Subtotal R$ 9.018.109 R$ 3.706.240 R$ 12.724.349 R$ 65.381.289 R$ 26.870.240 R$ 92.251.529 Outros Custos Ação Unid Custo 2013-2021 2021-2033 Total Fontes: Necessidades das Instalações - Leigh Fisher e Marco Cals, com base nas informações fornecidas pela SETRANS Estudos Eng/Imp/Adm Execução % 10% R$ 6.538.129 R$ 2.687.024 R$ 9.225.153 (2014); Estimativa de Custos - Marco Cals, janeiro de 2015 Contingência Execução % 10% R$ 6.538.129 R$ 2.687.024 R$ 9.225.153 Subtotal R$ 13.076.258 R$ 5.374.048 R$ 18.450.306 Total Geral R$ 78.457.547 R$ 32.244.288 R$ 110.701.835 Plano de Modernização dos Aeroportos e Heliportos do Estado do Rio de Janeiro 199 RIO500

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HELIPORTOS A Cidade e o Estado do Rio de Janeiro contam com boas possibilidades de desenvolvimento da aviação de asa rotativa (helicópteros), desde que seja prevista infraestrutura operacional. De forma geral, a maioria dos heliportos previstos neste documento conta com 01 (uma) área de pouso com 855,56m², táxis de ligação, 02 (duas) posições de estacionamento de helicópteros no total de aproximadamente 328m², balizamento noturno, terminal de passageiros com 91,50m², estacionamento de veículos e via de acesso de 5m de largura, adaptados em função da área patrimonial disponibilizada em cada localidade Entre as áreas selecionadas, o Estado/SETRANS desenvolveu estudos e aprovou projetos de implantação/construção na Aeronáutica/COMAR III e ANAC, para as localidades de Itaipava/Petrópolis, Três Rios e Visconde de Mauá/Resende, capazes de atender a aeronaves do porte equivalente ao helicóptero modelo EUROCOPTER AS332-L2 SUPER PUMA.

Heliporto da Barra da Tijuca. ONovo novo heliporto para proposto irá apoiar as operações ligadas às atividades de governo e demanda turística que atualmente são atendidas pelos dois heliportos da Lagoa Rodrigo de Freitas é apresentado na Figura 4-17. Este heliporto proposto é semelhante em tamanho e configuração ao heliporto municipal existente na Lagoa Rodrigo de Freitas e inclui: Fase 1 (2013/2020)  Construção de duas áreas de pouso (1.712m2), táxis de ligação (1.050m2) e pátio operacional (700m2), três posições pavimentadas de estacionamento de helicóptero (573m2) e três não pavimenadas (414m2), terminal de passageiros (350m2), estacionamento de veículos (800m2), implantação de EPTA - A/C e via de acesso (200m). Fase 2 (2021/2033)  Ampliação do terminal de passageiros para 700m², ampliação do estacionamento de veículos para 1.900m² e duplicação da via de acesso.

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FIGURA 4-17a – HELIPORTO DA BARRA DA TIJUCA - LOCALIZAÇÃO

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FIGURA 4-17b – HELIPORTO DA BARRA DE TIJUCA – FASE 1 (2013-2020)

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Requisitos Existente 2013 - 2020 2021 - 2033 NOVO HELIPORTO BARRA DA TIJUCA - INSTALAÇÕES E ESTIMATIVA DE CUSTOS Passageiros anuais 8.300 26.800 Plano de Modernização dos Aeroportos e Heliportos do Estado do Rio de Janeiro Média pax. Diários no mês pico 27 86 Passageiros na hora-pico 3,2 10,4 Heliporto Barra da Tijuca Grupo de Aeronaves H/C H/C Interesse Estado / Novo Tipo de Operação IFR IFR Classificação Turístico / Estado Área total (HA) 4 Área de movimento Existente 2013 - 2020 2021 - 2033 Fase 1 Fase 2 Área de Pouso Área (m²) 1.712 1.712 Área de movimento Ação Unid Custo 2013-2021 2021-2033 Total Pista de Taxi Área (m²) 1.050 1.050 Construção m² 200 R$ 342.400 R$ 0 R$ 342.400 Área de Pouso Área Estac. aeronaves 1 Área (m²) 573 573 Reconstrução m² 100 R$ 0 R$ 0 R$ 0 Área Estac. aeronaves 2 Área (m²) 700 700 Construção m² 200 R$ 210.000 R$ 0 R$ 210.000 Pista de Taxi Área Estac. aeronaves 3 Área (m²) 414 414 (1) Reconstrução m² 100 R$ 0 R$ 0 R$ 0 Pavimento Concreto Concreto Construção m² 200 R$ 254.600 R$ 0 R$ 254.600 Pátio Est. Aeronaves Suporte (T) 10 10 Reconstrução m² 100 R$ 0 R$ 0 R$ 0 Subtotal R$ 807.000 R$ 0 R$ 807.000 Área Terminal Existente 2013 - 2020 2021 - 2033 Terminal de Passageiros (m²) 350 700 Área Terminal Ação Unid Custo 2013-2021 2021-2033 Total Estacionamento de Veículos (m²) 800 1900 Construção m² 1.500 R$ 525.000 R$ 525.000 R$ 1.050.000 Edificio Terminal Vias de acesso (m) 200 200 (2) Acrescimo m² 1.700 R$ 0 R$ 0 R$ 0 Construção m² 166 R$ 132.800 R$ 0 R$ 132.800 Estacionamento Veículos Proteção ao Voo Existente 2013 - 2020 2021 - 2033 Acrescimo m² 170 R$ 0 R$ 187.000 R$ 187.000 Vias de acesso Construção m 170 R$ 34.000 R$ 0 R$ 34.000 Auxilio à Navegação Aérea EPTA-A/C EPTA-A/C Subtotal R$ 691.800 R$ 712.000 R$ 1.403.800 Área toque, taxi e pátio Área toque, taxi e pátio Luzes de Aeroporto estac. de aeronaves estac. de aeronaves Proteção ao Voo Ação Unid Custo 2013-2021 2021-2033 Total Equipamentos Aquis/Instal vb 50.000 R$ 50.000 R$ 0 R$ 50.000 SESCINC Existente 2013 - 2020 2021 - 2033 Edificação Construção % 3% R$ 1.500 R$ 0 R$ 1.500 Categoria Requerida H2 H2 Baliz./Luses de Heliporto Equipamento m 1,6 R$ 226.667 R$ 0 R$ 226.667 Subtotal R$ 278.167 R$ 0 R$ 278.167 R$ 1.776.967 R$ 712.000 R$ 2.488.967 OBS: 1. O terceiro pátio de estacionamento de aeronaves não é pavimentado Sistema de Apoio Ação Unid Custo 2013-2021 2021-2033 Total 2. As vias de acesso neste sítio precisam ser de duas pistas (10m) para os tráfegos do turismo e das atividades do Estado SESCINC Construção vb R$ 10.000 R$ 0 R$ 10.000 Infraestrutura Básica Construção % 5% R$ 88.848 R$ 35.600 R$ 124.448 Drenagem Construção % 3% R$ 53.309 R$ 21.360 R$ 74.669 Cerca de Proteção Construção % 2% R$ 35.539 R$ 14.240 R$ 49.779 Serviços Complementares Construção % 2% R$ 35.539 R$ 14.240 R$ 49.779 Paisagismo Construção % 2% R$ 35.539 R$ 14.240 R$ 49.779 Subtotal R$ 258.775 R$ 99.680 R$ 358.455 R$ 2.035.742 R$ 811.680 R$ 2.847.422

Outros Custos Ação Unid Custo 2013-2021 2021-2033 Total Estudos Eng/Imp/Adm Execução % 10% R$ 203.574 R$ 81.168 R$ 284.742 Fontes: Necessidades das Instalações - Leigh Fisher e Marco Cals, com base nas informações fornecidas pela SETRANS Contingência Execução % 10% R$ 203.574 R$ 81.168 R$ 284.742 (2014); Estimativa de Custos - Marco Cals, janeiro de 2015 Subtotal R$ 407.148 R$ 162.336 R$ 569.484 Total Geral R$ 2.442.891 R$ 974.016 R$ 3.416.907 Plano de Modernização dos Aeroportos e Heliportos do Estado do Rio de Janeiro 203 RIO500

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Heliporto de Ilha Grande (2013-2020). Novo heliporto para apoiar as atividades comerciais da cidade de Ilha Grande. O sítio exato para este futuro heliporto ainda não está definido, e, portanto, não foi incluída uma configuração gráfica neste documento. No entanto, as instalações associadas na configuração do heliporto genérico e os custos estimados estão incluídos no Programa de Desenvolvimento de Aeroportos e Heliportos. FIGURA 4-18 – HELIPORTO DA ILHA GRANDE – FASE 1 (2013/2020)

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Requisitos Existente 2013 - 2020 2021 - 2033 NOVO HELIPORTO ILHA GRANDE - INSTALAÇÕES E ESTIMATIVA DE CUSTOS Passageiros anuais 8.300 26.800 Plano de Modernização dos Aeroportos e Heliportos do Estado do Rio de Janeiro Média pax. Diários no mês pico 27 86 Passageiros na hora-pico 3,2 10,4 Heliporto Ilha Grande Grupo de Aeronaves H/C H/C Interesse Estado / Novo Tipo de Operação IFR IFR Classificação Turístico Área total (HA) 2 Área de movimento Existente 2013 - 2020 2021 - 2033 Fase 1 Fase 2 Área de Pouso Área (m²) 856 856 Área de movimento Ação Unid Custo 2013-2021 2021-2033 Total Pista de Taxi Área (m²) 500 500 (1) Construção m² 200 R$ 171.200 R$ 0 R$ 171.200 Área de Pouso Área Estac. aeronaves 1 Área (m²) 191 191 Reconstrução m² 100 R$ 0 R$ 0 R$ 0 Área Estac. aeronaves 2 Área (m²) 138 138 Construção m² 200 R$ 100.000 R$ 0 R$ 100.000 Pista de Taxi Área Estac. aeronaves 3 Área (m²) Reconstrução m² 100 R$ 0 R$ 0 R$ 0 Pavimento Concreto Concreto Construção m² 200 R$ 65.800 R$ 0 R$ 65.800 Pátio Est. Aeronaves Suporte (T) 10 10 Reconstrução m² 100 R$ 0 R$ 0 R$ 0 Subtotal R$ 337.000 R$ 0 R$ 337.000 Área Terminal Existente 2013 - 2020 2021 - 2033 Terminal de Passageiros (m²) 110 110 Área Terminal Ação Unid Custo 2013-2021 2021-2033 Total Estacionamento de Veículos (m²) 250 250 Construção m² 1.500 R$ 165.000 R$ 0 R$ 165.000 Edificio Terminal Vias de acesso (m) 80 80 (1) Acrescimo m² 1.700 R$ 0 R$ 0 R$ 0 Construção m² 166 R$ 41.500 R$ 0 R$ 41.500 Estacionamento Veículos Proteção ao Voo Existente 2013 - 2020 2021 - 2033 Acrescimo m² 170 R$ 0 R$ 0 R$ 0 Vias de acesso Construção m 170 R$ 13.600 R$ 0 R$ 13.600 Auxilio à Navegação Aérea EPTA-A/C EPTA-A/C Subtotal R$ 220.100 R$ 0 R$ 220.100 Área toque, taxi e pátio Área toque, taxi e pátio Luzes de Aeroporto estac. de aeronaves estac. de aeronaves Proteção ao Voo Ação Unid Custo 2013-2021 2021-2033 Total Equipamentos Aquis/Instal vb 50.000 R$ 50.000 R$ 0 R$ 50.000 SESCINC Existente 2013 - 2020 2021 - 2033 Edificação Construção % 3% R$ 1.500 R$ 0 R$ 1.500 Categoria Requerida H2 H2 Baliz./Luses de Heliporto Equipamento m 1,6 R$ 176.000 R$ 0 R$ 176.000 Subtotal R$ 227.500 R$ 0 R$ 227.500 R$ 784.600 R$ 0 R$ 784.600 OBS: 1. Estimado Sistema de Apoio Ação Unid Custo 2013-2021 2021-2033 Total SESCINC Construção vb R$ 10.000 R$ 0 R$ 10.000 Infraestrutura Básica Construção % 5% R$ 39.230 R$ 0 R$ 39.230 Drenagem Construção % 3% R$ 23.538 R$ 0 R$ 23.538 Cerca de Proteção Construção % 2% R$ 15.692 R$ 0 R$ 15.692 Serviços Complementares Construção % 2% R$ 15.692 R$ 0 R$ 15.692 Paisagismo Construção % 2% R$ 15.692 R$ 0 R$ 15.692 Subtotal R$ 119.844 R$ 0 R$ 119.844 R$ 904.444 R$ 0 R$ 904.444

Outros Custos Ação Unid Custo 2013-2021 2021-2033 Total Estudos Eng/Imp/Adm Execução % 10% R$ 90.444 R$ 0 R$ 90.444 Fontes: Necessidades das Instalações - Leigh Fisher e Marco Cals, com base nas informações fornecidas pela SETRANS Contingência Execução % 10% R$ 90.444 R$ 0 R$ 90.444 (2014); Estimativa de Custos - Marco Cals, janeiro de 2015 Subtotal R$ 180.889 R$ 0 R$ 180.889 Total Geral R$ 1.085.333 R$ 0 R$ 1.085.333 Plano de Modernização dos Aeroportos e Heliportos do Estado do Rio de Janeiro 205 RIO500

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Heliporto de Nova Friburgo (2013-2020). Em vista da topografia desfavorável da Região Serrana para implantação de um aeroporto, poderia ser alocado na localidade de Nova Friburgo, um complexo para manutenção de helicópteros, tendo como base a tradição de serviços de mecânica fim existentes na região. Caso se opte por tal possibilidade, existem áreas mais adequadas às margens da Rodovia RJ 130 (Teresópolis/Friburgo). A localização da implantação apresenta duas alternativas em função das condições locais Um novo heliporto para apoiar as atividades comerciais da Cidade de Nova Friburgo é apresentado nas Figuras 4-19a e 4-19b a seguir. O desenvolvimento deste heliporto seguirá a configuração do protótipo de heliporto, com área de pouso (856m2); uma posição pavimentada de estacionamento de helicópteros com 191m2, duas posições pavimentadas com 138m² cada, terminal de passageiros (110m2) e estacionamento de veículos (250m2). .

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FIGURA 4-19a – HELIPORTO DE NOVA FRIBURGO- LOCALIZAÇÕES RESERVADAS (2013-2020)

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FIGURA 4-19b – HELIPORTO DE NOVA FRIBURGO – FASE 1 (2013-2020)

Plano de Modernização dos Aeroportos e Heliportos do Estado do Rio de Janeiro 208 RIO500

PLANO AEROVIÁRIO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO – PAERJ 2017

Requisitos Existente 2013 - 2020 2021 - 2033 NOVO HELIPORTO NOVA FRIBURGO - INSTALAÇÕES E ESTIMATIVA DE CUSTOS Passageiros anuais 8.300 21.350 Plano de Modernização dos Aeroportos e Heliportos do Estado do Rio de Janeiro Média pax. Diários no mês pico 27 69 Passageiros na hora-pico 3,2 8,3 Heliporto Nova friburgo Grupo de Aeronaves H/C H/C Interesse Estado / Novo Tipo de Operação IFR IFR Classificação Local Área total (HA) 2 Área de movimento Existente 2013 - 2020 2021 - 2033 Fase 1 Fase 2 Área de Pouso Área (m²) 856 856 Área de movimento Ação Unid Custo 2013-2021 2021-2033 Total Pista de Taxi Área (m²) 500 500 (1) Construção m² 200 R$ 171.200 R$ 0 R$ 171.200 Área de Pouso Área Estac. aeronaves 1 Área (m²) 191 191 Reconstrução m² 100 R$ 0 R$ 0 R$ 0 Área Estac. aeronaves 2 Área (m²) 138 138 Construção m² 200 R$ 100.000 R$ 0 R$ 100.000 Pista de Taxi Área Estac. aeronaves 3 Área (m²) Reconstrução m² 100 R$ 0 R$ 0 R$ 0 Pavimento Concreto Concreto Construção m² 200 R$ 65.800 R$ 0 R$ 65.800 Pátio Est. Aeronaves Suporte (T) 10 10 Reconstrução m² 100 R$ 0 R$ 0 R$ 0 Subtotal R$ 337.000 R$ 0 R$ 337.000 Área Terminal Existente 2013 - 2020 2021 - 2033 Terminal de Passageiros (m²) 110 110 Área Terminal Ação Unid Custo 2013-2021 2021-2033 Total Estacionamento de Veículos (m²) 250 250 Construção m² 1.500 R$ 165.000 R$ 0 R$ 165.000 Edificio Terminal Vias de acesso (m) 350 350 (1) Acrescimo m² 1.700 R$ 0 R$ 0 R$ 0 Construção m² 166 R$ 41.500 R$ 0 R$ 41.500 Estacionamento Veículos Proteção ao Voo Existente 2013 - 2020 2021 - 2033 Acrescimo m² 170 R$ 0 R$ 0 R$ 0 Vias de acesso Construção m 170 R$ 59.500 R$ 0 R$ 59.500 Auxilio à Navegação Aérea EPTA-A/C EPTA-A/C Subtotal R$ 266.000 R$ 0 R$ 266.000 Área toque, taxi e pátio Área toque, taxi e pátio Luzes de Aeroporto estac. de aeronaves estac. de aeronaves Proteção ao Voo Ação Unid Custo 2013-2021 2021-2033 Total Equipamentos Aquis/Instal vb 50.000 R$ 50.000 R$ 0 R$ 50.000 SESCINC Existente 2013 - 2020 2021 - 2033 Edificação Construção % 3% R$ 1.500 R$ 0 R$ 1.500 Categoria Requerida H2 H2 Baliz./Luses de Heliporto Equipamento m 1,6 R$ 176.000 R$ 0 R$ 176.000 Subtotal R$ 227.500 R$ 0 R$ 227.500 R$ 830.500 R$ 0 R$ 830.500 OBS: 1. Estimado Sistema de Apoio Ação Unid Custo 2013-2021 2021-2033 Total SESCINC Construção vb R$ 10.000 R$ 0 R$ 10.000 Infraestrutura Básica Construção % 5% R$ 41.525 R$ 0 R$ 41.525 Drenagem Construção % 3% R$ 24.915 R$ 0 R$ 24.915 Cerca de Proteção Construção % 2% R$ 16.610 R$ 0 R$ 16.610 Serviços Complementares Construção % 2% R$ 16.610 R$ 0 R$ 16.610 Paisagismo Construção % 2% R$ 16.610 R$ 0 R$ 16.610 Subtotal R$ 126.270 R$ 0 R$ 126.270 R$ 956.770 R$ 0 R$ 956.770

Outros Custos Ação Unid Custo 2013-2021 2021-2033 Total Estudos Eng/Imp/Adm Execução % 10% R$ 95.677 R$ 0 R$ 95.677 Fontes: Necessidades das Instalações - Leigh Fisher e Marco Cals, com base nas informações fornecidas pela SETRANS Contingência Execução % 10% R$ 95.677 R$ 0 R$ 95.677 (2014); Estimativa de Custos - Marco Cals, janeiro de 2015 Subtotal R$ 191.354 R$ 0 R$ 191.354 Total Geral R$ 1.148.124 R$ 0 R$ 1.148.124 Plano de Modernização dos Aeroportos e Heliportos do Estado do Rio de Janeiro 209 RIO500

PLANO AEROVIÁRIO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO – PAERJ 2017

Heliporto do Parque de Flamengo / Rio de Janeiro (2013-2020). Um novo heliporto para apoiar a demanda do turismo e empresarial, atividades atendidas pelo heliporto Municipal da Lagoa Rodrigo de Freitas, que é de operação privada, é apresentado nas Figuras 4-20a e 4-20b. Este heliporto proposto será semelhante em tamanho e configuração ao heliporto privado existente na Lagoa Rodrigo de Freitas e incluirá: área de pouso (856m2); cinco posições pavimentadas de estacionamento de helicópteros (796m2), terminal de passageiros (500m2), estacionamento de veículos (750m2), e 125m de vias de acesso ligando à Avenida Infante Dom Henrique.

Plano de Modernização dos Aeroportos e Heliportos do Estado do Rio de Janeiro 210 RIO500

PLANO AEROVIÁRIO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO – PAERJ 2017

FIGURA 4-20a – HELIPORTO PARQUE DE FLAMENGO – LOCALIZAÇÃO (2013-2020)

Plano de Modernização dos Aeroportos e Heliportos do Estado do Rio de Janeiro 211 RIO500

PLANO AEROVIÁRIO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO – PAERJ 2017

FIGURA 4-20b – HELIPORTO PARQUE DE FLAMENGO – FASE 1 (2013-2020)

Plano de Modernização dos Aeroportos e Heliportos do Estado do Rio de Janeiro 212 RIO500

PLANO AEROVIÁRIO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO – PAERJ 2017

Requisitos Existente 2013 - 2020 2021 - 2033 NOVO HELIPORTO PARQUE DO FLAMENGO - INSTALAÇÕES E ESTIMATIVA DE CUSTOS Passageiros anuais 24.360 65.500 Plano de Modernização dos Aeroportos e Heliportos do Estado do Rio de Janeiro Média pax. Diários no mês pico 79 211 Passageiros na hora-pico 9,4 25,4 Heliporto Parque do Flamengo Grupo de Aeronaves H/C H/C Interesse Estado / Novo Tipo de Operação IFR IFR Classificação Metropolitano Área total (HA) 4 Área de movimento Existente 2013 - 2020 2021 - 2033 Fase 1 Fase 2 Área de Pouso Área (m²) 856 856 Área de movimento Ação Unid Custo 2013-2021 2021-2033 Total Pista de Taxi Área (m²) 500 500 (1) Construção m² 200 R$ 171.200 R$ 0 R$ 171.200 Área de Pouso Área Estac. aeronaves 1 Área (m²) 382 382 Reconstrução m² 100 R$ 0 R$ 0 R$ 0 Área Estac. aeronaves 2 Área (m²) 414 414 Construção m² 200 R$ 100.000 R$ 0 R$ 100.000 Pista de Taxi Área Estac. aeronaves 3 Área (m²) Reconstrução m² 100 R$ 0 R$ 0 R$ 0 Pavimento Concreto Concreto Construção m² 200 R$ 159.200 R$ 0 R$ 159.200 Pátio Est. Aeronaves Suporte (T) 10 10 Reconstrução m² 100 R$ 0 R$ 0 R$ 0 Subtotal R$ 430.400 R$ 0 R$ 430.400 Área Terminal Existente 2013 - 2020 2021 - 2033 Terminal de Passageiros (m²) 500 500 Área Terminal Ação Unid Custo 2013-2021 2021-2033 Total Estacionamento de Veículos (m²) 750 750 Construção m² 1.500 R$ 750.000 R$ 0 R$ 750.000 Edificio Terminal Vias de acesso (m) 125 125 Acrescimo m² 1.700 R$ 0 R$ 0 R$ 0 Construção m² 166 R$ 124.500 R$ 0 R$ 124.500 Estacionamento Veículos Proteção ao Voo Existente 2013 - 2020 2021 - 2033 Acrescimo m² 170 R$ 0 R$ 0 R$ 0 Vias de acesso Construção m 170 R$ 21.250 R$ 0 R$ 21.250 Auxilio à Navegação Aérea EPTA-A/C EPTA-A/C Subtotal R$ 895.750 R$ 0 R$ 895.750 Área toque, taxi e pátio Área toque, taxi e pátio Luzes de Aeroporto estac. de aeronaves estac. de aeronaves Proteção ao Voo Ação Unid Custo 2013-2021 2021-2033 Total Equipamentos Aquis/Instal vb 50.000 R$ 50.000 R$ 0 R$ 50.000 SESCINC Existente 2013 - 2020 2021 - 2033 Edificação Construção % 3% R$ 1.500 R$ 0 R$ 1.500 Categoria Requerida H2 H2 Baliz./Luses de Heliporto Equipamento m 1,6 R$ 166.667 R$ 0 R$ 166.667 Subtotal R$ 218.167 R$ 0 R$ 218.167 R$ 1.544.317 R$ 0 R$ 1.544.317 OBS: 1. Estimado Sistema de Apoio Ação Unid Custo 2013-2021 2021-2033 Total SESCINC Construção vb R$ 10.000 R$ 0 R$ 10.000 Infraestrutura Básica Construção % 5% R$ 77.216 R$ 0 R$ 77.216 Drenagem Construção % 3% R$ 46.330 R$ 0 R$ 46.330 Cerca de Proteção Construção % 2% R$ 30.886 R$ 0 R$ 30.886 Serviços Complementares Construção % 2% R$ 30.886 R$ 0 R$ 30.886 Paisagismo Construção % 2% R$ 30.886 R$ 0 R$ 30.886 Subtotal R$ 226.204 R$ 0 R$ 226.204 R$ 1.770.521 R$ 0 R$ 1.770.521

Outros Custos Ação Unid Custo 2013-2021 2021-2033 Total Estudos Eng/Imp/Adm Execução % 10% R$ 177.052 R$ 0 R$ 177.052 Fontes: Necessidades das Instalações - Leigh Fisher e Marco Cals, com base nas informações fornecidas pela SETRANS Contingência Execução % 10% R$ 177.052 R$ 0 R$ 177.052 (2014); Estimativa de Custos - Marco Cals, janeiro de 2015 Subtotal R$ 354.104 R$ 0 R$ 354.104 Total Geral R$ 2.124.626 R$ 0 R$ 2.124.626

Plano de Modernização dos Aeroportos e Heliportos do Estado do Rio de Janeiro 213 RIO500

PLANO AEROVIÁRIO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO – PAERJ 2017

Heliporto de Itaipava/Petrópolis (2013-2020). Itaipava é um dos mais importantes centros turísticos do Estado, e carece da implantação de apoio para helicópteros, o que representará um diferencial interessante na atividade comercial / turística. O Projeto para sua implantação, foi contratado pelo Estado/SETRANS e teve parecer favorável do Comando da Aeronáutica/DECEA (Ofício nº 473/OTTA/4733412, de 22/06/2012 - Protocolo COMAER n° 67617.4728473/2011-DV), e sua construção autorizada pela ANAC (Ofício nº 29/2015/SIA/ANAC, de 10/02/2015 - Processo ANAC nº 00065.014388/2015-66). O heliporto para apoiar as atividades comerciais de Itaipava é apresentado na Figura 4-21a e 4-21b, com área de pouso (856m²); duas posições pavimentadas de estacionamento de helicópteros com 191m² e 138m², cada, terminal de passageiros (91,50m²) e estacionamento de veículos (196m²). .

Plano de Modernização dos Aeroportos e Heliportos do Estado do Rio de Janeiro 214 RIO500

PLANO AEROVIÁRIO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO – PAERJ 2017

FIGURA 4-21a – HELIPORTO DE ITAIPAVA / PETRÓPOLIS – LOCALIZAÇÃO (2013-2020)

Plano de Modernização dos Aeroportos e Heliportos do Estado do Rio de Janeiro 215 RIO500

PLANO AEROVIÁRIO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO – PAERJ 2017

FIGURA 4-21b – HELIPORTO DE ITAIPAVA / PETRÓPOLIS – FASE 1 (2013-2020)

Plano de Modernização dos Aeroportos e Heliportos do Estado do Rio de Janeiro 216 RIO500

PLANO AEROVIÁRIO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO – PAERJ 2017

Requisitos Existente 2013 - 2020 2021 - 2033 NOVO HELIPORTO ITAIPAVA - INSTALAÇÕES E ESTIMATIVA DE CUSTOS Passageiros anuais 8.300 21.350 Plano de Modernização dos Aeroportos e Heliportos do Estado do Rio de Janeiro Média pax. Diários no mês pico 27 69 Passageiros na hora-pico 3,2 8,3 Heliporto Itaipava Grupo de Aeronaves H/C H/C Interesse Estado / Novo Tipo de Operação IFR IFR Classificação Turístico Área total (HA) 2 Área de movimento Existente 2013 - 2020 2021 - 2033 Fase 1 Fase 2 Área de Pouso Área (m²) 856 856 Área de movimento Ação Unid Custo 2013-2021 2021-2033 Total Pista de Taxi Área (m²) 351 351 Construção m² 200 R$ 171.200 R$ 0 R$ 171.200 Área de Pouso Área Estac. aeronaves 1 Área (m²) 191 191 Reconstrução m² 100 R$ 0 R$ 0 R$ 0 Área Estac. aeronaves 2 Área (m²) 138 138 Construção m² 200 R$ 70.200 R$ 0 R$ 70.200 Pista de Taxi Área Estac. aeronaves 3 Área (m²) Reconstrução m² 100 R$ 0 R$ 0 R$ 0 Pavimento Concreto Concreto Construção m² 200 R$ 65.800 R$ 0 R$ 65.800 Pátio Est. Aeronaves Suporte (T) 10 10 Reconstrução m² 100 R$ 0 R$ 0 R$ 0 Subtotal R$ 307.200 R$ 0 R$ 307.200 Área Terminal Existente 2013 - 2020 2021 - 2033 Terminal de Passageiros (m²) 91,5 91,5 Área Terminal Ação Unid Custo 2013-2021 2021-2033 Total Estacionamento de Veículos (m²) 196 196 Construção m² 1.500 R$ 137.250 R$ 0 R$ 137.250 Edificio Terminal Vias de acesso (m) 77 77 Acrescimo m² 1.700 R$ 0 R$ 0 R$ 0 Construção m² 166 R$ 32.536 R$ 0 R$ 32.536 Estacionamento Veículos Proteção ao Voo Existente 2013 - 2020 2021 - 2033 Acrescimo m² 170 R$ 0 R$ 0 R$ 0 Vias de acesso Construção m 170 R$ 13.090 R$ 0 R$ 13.090 Auxilio à Navegação Aérea EPTA-A/C EPTA-A/C Subtotal R$ 182.876 R$ 0 R$ 182.876 Área toque, taxi e pátio Área toque, taxi e pátio Luzes de Aeroporto estac. de aeronaves estac. de aeronaves Proteção ao Voo Ação Unid Custo 2013-2021 2021-2033 Total Equipamentos Aquis/Instal vb 50.000 R$ 50.000 R$ 0 R$ 50.000 SESCINC Existente 2013 - 2020 2021 - 2033 Edificação Construção % 3% R$ 1.500 R$ 0 R$ 1.500 Categoria Requerida H2 H2 Baliz./Luses de Heliporto Equipamento m 1,6 R$ 117.333 R$ 0 R$ 117.333 Subtotal R$ 168.833 R$ 0 R$ 168.833 R$ 658.909 R$ 0 R$ 658.909 OBS: Sistema de Apoio Ação Unid Custo 2013-2021 2021-2033 Total SESCINC Construção vb R$ 10.000 R$ 0 R$ 10.000 Infraestrutura Básica Construção % 5% R$ 32.945 R$ 0 R$ 32.945 Drenagem Construção % 3% R$ 19.767 R$ 0 R$ 19.767 Cerca de Proteção Construção % 2% R$ 13.178 R$ 0 R$ 13.178 Serviços Complementares Construção % 2% R$ 13.178 R$ 0 R$ 13.178 Paisagismo Construção % 2% R$ 13.178 R$ 0 R$ 13.178 Subtotal R$ 102.247 R$ 0 R$ 102.247 R$ 761.156 R$ 0 R$ 761.156

Outros Custos Ação Unid Custo 2013-2021 2021-2033 Total Estudos Eng/Imp/Adm Execução % 10% R$ 76.116 R$ 0 R$ 76.116 Fontes: Necessidades das Instalações - Leigh Fisher e Marco Cals, com base nas informações fornecidas pela SETRANS Contingência Execução % 10% R$ 76.116 R$ 0 R$ 76.116 (2014); Estimativa de Custos - Marco Cals, janeiro de 2015 Subtotal R$ 152.231 R$ 0 R$ 152.231 Total Geral R$ 913.388 R$ 0 R$ 913.388 Plano de Modernização dos Aeroportos e Heliportos do Estado do Rio de Janeiro 217 RIO500

PLANO AEROVIÁRIO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO – PAERJ 2017

Heliporto de Santo Antônio de Pádua (2013-2020). A possibilidade de contar com o apoio aéreo é um diferencial para qualquer região de Santo Antônio de Pádua O heliporto para apoiar as atividades comerciais existentes, além do Hospital Estadual construído próximo do sítio escolhido (área da antiga pista de pouso), é apresentado nas Figuras 4-22a e 4-22b. O desenvolvimento deste heliporto seguirá configuração com área de pouso (856m2), 03 (três) áreas pavimentadas de estacionamento de aeronaves, uma com 191m2 e duas posições com 138m² cada, terminal de passageiros (110m2) e estacionamento de veículos (250m2). .

Plano de Modernização dos Aeroportos e Heliportos do Estado do Rio de Janeiro 218 RIO500

PLANO AEROVIÁRIO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO – PAERJ 2017

FIGURA 4-22a – HELIPORTO DE SANTO ANTONIO DE PÁDUA – LOCALIZAÇÃO (2013-2020)

Plano de Modernização dos Aeroportos e Heliportos do Estado do Rio de Janeiro 219 RIO500

PLANO AEROVIÁRIO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO – PAERJ 2017

FIGURA 4-22b – HELIPORTO DE SANTO ANTONIO DE PÁDUA – FASE 1 (2013-2020)

Plano de Modernização dos Aeroportos e Heliportos do Estado do Rio de Janeiro 220 RIO500

PLANO AEROVIÁRIO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO – PAERJ 2017

Requisitos Existente 2013 - 2020 2021 - 2033 NOVO HELIPORTO SANTO ANTÔNIO DE PÁDUA - INSTALAÇÕES E ESTIMATIVA DE CUSTOS Passageiros anuais 8.300 21.350 Plano de Modernização dos Aeroportos e Heliportos do Estado do Rio de Janeiro Média pax. Diários no mês pico 27 69 Passageiros na hora-pico 3,2 8,3 Heliporto Santo Antônio de Pádua Grupo de Aeronaves H/C H/C Interesse Estado / Complementar Tipo de Operação IFR IFR Classificação Local Área total (HA) 1,4 Área de movimento Existente 2013 - 2020 2021 - 2033 Fase 1 Fase 2 Área de Pouso Área (m²) 856 856 Área de movimento Ação Unid Custo 2013-2021 2021-2033 Total Pista de Taxi Área (m²) 500 500 (1) Construção m² 200 R$ 171.200 R$ 0 R$ 171.200 Área de Pouso Área Estac. aeronaves 1 Área (m²) 191 191 Reconstrução m² 100 R$ 0 R$ 0 R$ 0 Área Estac. aeronaves 2 Área (m²) 138 138 Construção m² 200 R$ 100.000 R$ 0 R$ 100.000 Pista de Taxi Área Estac. aeronaves 3 Área (m²) Reconstrução m² 100 R$ 0 R$ 0 R$ 0 Pavimento Concreto Concreto Construção m² 200 R$ 65.800 R$ 0 R$ 65.800 Pátio Est. Aeronaves Suporte (T) 10 10 Reconstrução m² 100 R$ 0 R$ 0 R$ 0 Subtotal R$ 337.000 R$ 0 R$ 337.000 Área Terminal Existente 2013 - 2020 2021 - 2033 Terminal de Passageiros (m²) 110 110 Área Terminal Ação Unid Custo 2013-2021 2021-2033 Total Estacionamento de Veículos (m²) 250 250 Construção m² 1.500 R$ 165.000 R$ 0 R$ 165.000 Edificio Terminal Vias de acesso (m) 350 350 (1) Acrescimo m² 1.700 R$ 0 R$ 0 R$ 0 Construção m² 166 R$ 41.500 R$ 0 R$ 41.500 Estacionamento Veículos Proteção ao Voo Existente 2013 - 2020 2021 - 2033 Acrescimo m² 170 R$ 0 R$ 0 R$ 0 Vias de acesso Construção m 170 R$ 59.500 R$ 0 R$ 59.500 Auxilio à Navegação Aérea EPTA-A/C EPTA-A/C Subtotal R$ 266.000 R$ 0 R$ 266.000 Área toque, taxi e pátio Área toque, taxi e pátio Luzes de Aeroporto estac. de aeronaves estac. de aeronaves Proteção ao Voo Ação Unid Custo 2013-2021 2021-2033 Total Equipamentos Aquis/Instal vb 50.000 R$ 50.000 R$ 0 R$ 50.000 SESCINC Existente 2013 - 2020 2021 - 2033 Edificação Construção % 3% R$ 1.500 R$ 0 R$ 1.500 Categoria Requerida H2 H2 Baliz./Luses de Heliporto Equipamento m 1,6 R$ 176.000 R$ 0 R$ 176.000 Subtotal R$ 227.500 R$ 0 R$ 227.500 R$ 830.500 R$ 0 R$ 830.500 OBS: 1. Estimado Sistema de Apoio Ação Unid Custo 2013-2021 2021-2033 Total SESCINC Construção vb R$ 10.000 R$ 0 R$ 10.000 Infraestrutura Básica Construção % 5% R$ 41.525 R$ 0 R$ 41.525 Drenagem Construção % 3% R$ 24.915 R$ 0 R$ 24.915 Cerca de Proteção Construção % 2% R$ 16.610 R$ 0 R$ 16.610 Serviços Complementares Construção % 2% R$ 16.610 R$ 0 R$ 16.610 Paisagismo Construção % 2% R$ 16.610 R$ 0 R$ 16.610 Subtotal R$ 126.270 R$ 0 R$ 126.270 R$ 956.770 R$ 0 R$ 956.770

Outros Custos Ação Unid Custo 2013-2021 2021-2033 Total Estudos Eng/Imp/Adm Execução % 10% R$ 95.677 R$ 0 R$ 95.677 Fontes: Necessidades das Instalações - Leigh Fisher e Marco Cals, com base nas informações fornecidas pela SETRANS Contingência Execução % 10% R$ 95.677 R$ 0 R$ 95.677 (2014); Estimativa de Custos - Marco Cals, janeiro de 2015 Subtotal R$ 191.354 R$ 0 R$ 191.354 Total Geral R$ 1.148.124 R$ 0 R$ 1.148.124 Plano de Modernização dos Aeroportos e Heliportos do Estado do Rio de Janeiro 221 RIO500

PLANO AEROVIÁRIO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO – PAERJ 2017

Heliporto de Teresópolis. O heliporto para apoiar as atividades comerciais e turísticas da Cidade de Teresópolis é apresentado nas Figuras 4-23a e 4-23b. O desenvolvimento deste heliporto seguirá configuração com área de pouso (856m2), duas áreas pavimentadas de estacionamento de aeronaves, uma com 191m2 e outra com 138m², terminal de passageiros (110m2) e estacionamento de veículos (250m2).

Plano de Modernização dos Aeroportos e Heliportos do Estado do Rio de Janeiro 222 RIO500

PLANO AEROVIÁRIO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO – PAERJ 2017

FIGURA 4-23a – HELIPORTO DE TERESÓPOLIS – LOCALIZAÇÃO (2013-2020)

Plano de Modernização dos Aeroportos e Heliportos do Estado do Rio de Janeiro 223 RIO500

PLANO AEROVIÁRIO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO – PAERJ 2017

FIGURA 4-23b – HELIPORTO DE TERESÓPOLIS – FASE 1 (2013-2020)

Plano de Modernização dos Aeroportos e Heliportos do Estado do Rio de Janeiro 224 RIO500

PLANO AEROVIÁRIO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO – PAERJ 2017

Requisitos Existente 2013 - 2020 2021 - 2033 NOVO HELIPORTO TERESÓPOLIS - INSTALAÇÕES E ESTIMATIVA DE CUSTOS Passageiros anuais 8.300 21.350 Plano de Modernização dos Aeroportos e Heliportos do Estado do Rio de Janeiro Média pax. Diários no mês pico 27 69 Passageiros na hora-pico 3,2 8,3 Heliporto Teresópolis Grupo de Aeronaves H/C H/C Interesse Estado / Local Tipo de Operação IFR IFR Classificação Local Área total (HA) 3 Área de movimento Existente 2013 - 2020 2021 - 2033 Fase 1 Fase 2 Área de Pouso Área (m²) 856 856 Área de movimento Ação Unid Custo 2013-2021 2021-2033 Total Pista de Taxi Área (m²) 500 500 (1) Construção m² 200 R$ 171.200 R$ 0 R$ 171.200 Área de Pouso Área Estac. aeronaves 1 Área (m²) 191 191 Reconstrução m² 100 R$ 0 R$ 0 R$ 0 Área Estac. aeronaves 2 Área (m²) 138 138 Construção m² 200 R$ 100.000 R$ 0 R$ 100.000 Pista de Taxi Área Estac. aeronaves 3 Área (m²) Reconstrução m² 100 R$ 0 R$ 0 R$ 0 Pavimento Concreto Concreto Construção m² 200 R$ 65.800 R$ 0 R$ 65.800 Pátio Est. Aeronaves Suporte (T) 10 10 Reconstrução m² 100 R$ 0 R$ 0 R$ 0 Subtotal R$ 337.000 R$ 0 R$ 337.000 Área Terminal Existente 2013 - 2020 2021 - 2033 Terminal de Passageiros (m²) 110 110 Área Terminal Ação Unid Custo 2013-2021 2021-2033 Total Estacionamento de Veículos (m²) 250 250 Construção m² 1.500 R$ 165.000 R$ 0 R$ 165.000 Edificio Terminal Vias de acesso (m) 350 350 (1) Acrescimo m² 1.700 R$ 0 R$ 0 R$ 0 Construção m² 166 R$ 41.500 R$ 0 R$ 41.500 Estacionamento Veículos Proteção ao Voo Existente 2013 - 2020 2021 - 2033 Acrescimo m² 170 R$ 0 R$ 0 R$ 0 Vias de acesso Construção m 170 R$ 59.500 R$ 0 R$ 59.500 Auxilio à Navegação Aérea EPTA-A/C EPTA-A/C Subtotal R$ 266.000 R$ 0 R$ 266.000 Área toque, taxi e pátio Área toque, taxi e pátio Luzes de Aeroporto estac. de aeronaves estac. de aeronaves Proteção ao Voo Ação Unid Custo 2013-2021 2021-2033 Total Equipamentos Aquis/Instal vb 50.000 R$ 50.000 R$ 0 R$ 50.000 SESCINC Existente 2013 - 2020 2021 - 2033 Edificação Construção % 3% R$ 1.500 R$ 0 R$ 1.500 Categoria Requerida H2 H2 Baliz./Luses de Heliporto Equipamento m 1,6 R$ 176.000 R$ 0 R$ 176.000 Subtotal R$ 227.500 R$ 0 R$ 227.500 R$ 830.500 R$ 0 R$ 830.500 OBS: 1. Estimado Sistema de Apoio Ação Unid Custo 2013-2021 2021-2033 Total SESCINC Construção vb R$ 10.000 R$ 0 R$ 10.000 Infraestrutura Básica Construção % 5% R$ 41.525 R$ 0 R$ 41.525 Drenagem Construção % 3% R$ 24.915 R$ 0 R$ 24.915 Cerca de Proteção Construção % 2% R$ 16.610 R$ 0 R$ 16.610 Serviços Complementares Construção % 2% R$ 16.610 R$ 0 R$ 16.610 Paisagismo Construção % 2% R$ 16.610 R$ 0 R$ 16.610 Subtotal R$ 126.270 R$ 0 R$ 126.270 R$ 956.770 R$ 0 R$ 956.770

Outros Custos Ação Unid Custo 2013-2021 2021-2033 Total Estudos Eng/Imp/Adm Execução % 10% R$ 95.677 R$ 0 R$ 95.677 Fontes: Necessidades das Instalações - Leigh Fisher e Marco Cals, com base nas informações fornecidas pela SETRANS Contingência Execução % 10% R$ 95.677 R$ 0 R$ 95.677 (2014); Estimativa de Custos - Marco Cals, janeiro de 2015 Subtotal R$ 191.354 R$ 0 R$ 191.354 Total Geral R$ 1.148.124 R$ 0 R$ 1.148.124 Plano de Modernização dos Aeroportos e Heliportos do Estado do Rio de Janeiro 225 RIO500

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Heliporto de Três Rios (2013-2020). O Projeto para sua implantação, contratado pelo Estado/SETRANS, teve parecer favorável do Comando da Aeronáutica/DECEA (Ofício nº 394/OACO/19374, de 28/11/2014 - Protocolo COMAER n° 67617.025080/2014-42), e sua construção autorizada pela ANAC (Ofício nº 30/2015/SIA/ANAC, de 10/02/2015 - Processo ANAC nº 00065.014473/2015-24). Tem como vantagem a localização em alto do morro próximo ao centro da Cidade, entre a Rodovia BR 393 e o Rio Piabanha, totalmente livre de obstáculos, que conta com acesso pavimentado. O desenvolvimento deste heliporto seguirá configuração com área de pouso (856m2), duas áreas pavimentadas de estacionamento de aeronaves, uma com 191m2 e outra com 138m², terminal de passageiros (91,50m2) e estacionamento de veículos (231m2). O heliporto para apoiar as atividades econômicas e comerciais da Cidade de Três Rios é apresentado nas Figuras 4-24a e 4-24b.

Plano de Modernização dos Aeroportos e Heliportos do Estado do Rio de Janeiro 226 RIO500

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FIGURA 4-24a – HELIPORTO DE TRÊS RIOS – LOCALIZAÇÃO (2013-2020)

Plano de Modernização dos Aeroportos e Heliportos do Estado do Rio de Janeiro 227 RIO500

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FIGURA 4-24a – HELIPORTO DE TRÊS RIOS – FASE 1 (2013-2020)

Plano de Modernização dos Aeroportos e Heliportos do Estado do Rio de Janeiro 228 RIO500

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Requisitos Existente 2013 - 2020 2021 - 2033 NOVO HELIPORTO TRÊS RIOS - INSTALAÇÕES E ESTIMATIVA DE CUSTOS Passageiros anuais 7.300 18.490 Plano de Modernização dos Aeroportos e Heliportos do Estado do Rio de Janeiro Média pax. Diários no mês pico 24 60 Passageiros na hora-pico 2,8 7,2 Heliporto Três Rios Grupo de Aeronaves H/C H/C Interesse Estado / Novo Tipo de Operação IFR IFR Classificação Complementar Área total (HA) 3,3 Área de movimento Existente 2013 - 2020 2021 - 2033 Fase 1 Fase 2 Área de Pouso Área (m²) 856 856 Área de movimento Ação Unid Custo 2013-2021 2021-2033 Total Pista de Taxi Área (m²) 434 351 Construção m² 200 R$ 171.200 R$ 0 R$ 171.200 Área de Pouso Área Estac. aeronaves 1 Área (m²) 191 191 Reconstrução m² 100 R$ 0 R$ 0 R$ 0 Área Estac. aeronaves 2 Área (m²) 138 138 Construção m² 200 R$ 86.800 R$ 0 R$ 86.800 Pista de Taxi Área Estac. aeronaves 3 Área (m²) (1) Reconstrução m² 100 R$ 0 R$ 0 R$ 0 Pavimento Concreto Concreto Construção m² 200 R$ 65.800 R$ 0 R$ 65.800 Pátio Est. Aeronaves Suporte (T) 10 10 Reconstrução m² 100 R$ 0 R$ 0 R$ 0 Subtotal R$ 323.800 R$ 0 R$ 323.800 Área Terminal Existente 2013 - 2020 2021 - 2033 Terminal de Passageiros (m²) 91,5 91,5 Área Terminal Ação Unid Custo 2013-2021 2021-2033 Total Estacionamento de Veículos (m²) 231 231 Construção m² 1.500 R$ 137.250 R$ 0 R$ 137.250 Edificio Terminal Vias de acesso (m) 102 102 (2) Acrescimo m² 1.700 R$ 0 R$ 0 R$ 0 Construção m² 166 R$ 38.346 R$ 0 R$ 38.346 Estacionamento Veículos Proteção ao Voo Existente 2013 - 2020 2021 - 2033 Acrescimo m² 170 R$ 0 R$ 0 R$ 0 Vias de acesso Construção m 170 R$ 17.340 R$ 0 R$ 17.340 Auxilio à Navegação Aérea EPTA-A/C EPTA-A/C Subtotal R$ 192.936 R$ 0 R$ 192.936 Área toque, taxi e pátio Área toque, taxi e pátio Luzes de Aeroporto estac. de aeronaves estac. de aeronaves Proteção ao Voo Ação Unid Custo 2013-2021 2021-2033 Total Equipamentos Aquis/Instal vb 50.000 R$ 50.000 R$ 0 R$ 50.000 SESCINC Existente 2013 - 2020 2021 - 2033 Edificação Construção % 3% R$ 1.500 R$ 0 R$ 1.500 Categoria Requerida H2 H2 Baliz./Luses de Heliporto Equipamento m 1,6 R$ 117.333 R$ 0 R$ 117.333 Subtotal R$ 168.833 R$ 0 R$ 168.833 R$ 685.569 R$ 0 R$ 685.569 OBS: 1. O terceiro pátio de estacionamento de aeronaves não é pavimentado Sistema de Apoio Ação Unid Custo 2013-2021 2021-2033 Total 2. As vias de acesso neste sítio precisam ser de duas pistas (10m) para os tráfegos do turismo e das atividades do Estado SESCINC Construção vb R$ 10.000 R$ 0 R$ 10.000 Infraestrutura Básica Construção % 5% R$ 34.278 R$ 0 R$ 34.278 Drenagem Construção % 3% R$ 20.567 R$ 0 R$ 20.567 Cerca de Proteção Construção % 2% R$ 13.711 R$ 0 R$ 13.711 Serviços Complementares Construção % 2% R$ 13.711 R$ 0 R$ 13.711 Paisagismo Construção % 2% R$ 13.711 R$ 0 R$ 13.711 Subtotal R$ 105.980 R$ 0 R$ 105.980 R$ 791.549 R$ 0 R$ 791.549

Outros Custos Ação Unid Custo 2013-2021 2021-2033 Total Estudos Eng/Imp/Adm Execução % 10% R$ 79.155 R$ 0 R$ 79.155 Fontes: Necessidades das Instalações - Leigh Fisher e Marco Cals, com base nas informações fornecidas pela SETRANS Contingência Execução % 10% R$ 79.155 R$ 0 R$ 79.155 (2014); Estimativa de Custos - Marco Cals, janeiro de 2015 Subtotal R$ 158.310 R$ 0 R$ 158.310 Total Geral R$ 949.858 R$ 0 R$ 949.858

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Heliporto de Visconde de Mauá / Resende (2013-2020). Visconde de Mauá é uma das principais áreas turísticas do Estado, sendo interessante dotá-la de apoio aéreo. Para tal, a Secretaria de Estado de Transportes - SETRANS desenvolveu o Projeto de implantação do heliporto, que teve parecer favorável do Comando da Aeronáutica/DECEA (Ofício nº 1381/OACO/33233, de 06/11/2014 - Protocolo COMAER n° 67613.037902/2014-78), e sua construção autorizada pela ANAC (Ofício nº 31/2015/SIA/ANAC, de 10/02/2015 - Processo ANAC nº 00065.014607/2015-15). O desenvolvimento deste heliporto seguirá configuração com área de pouso (856m2), duas áreas pavimentadas de estacionamento de aeronaves, uma com 206m2 e outra com 138m², terminal de passageiros (150m2) e estacionamento de veículos (298m2). O heliporto para apoiar as atividades comerciais e turísticas locais e da cidade de Itatiaia, é apresentado nas Figuras 4-25a e 4-25b.

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FIGURA 4-25a – HELIPORTO DE VISCONDE DE MAUÁ / RESENDE – LOCALIZAÇÃO (2013-2020)

Plano de Modernização dos Aeroportos e Heliportos do Estado do Rio de Janeiro 231 RIO500

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FIGURA 4-25b – HELIPORTO DE VISCONDE DE MAUÁ / RESENDE – FASE 1 (2013-2020)

Plano de Modernização dos Aeroportos e Heliportos do Estado do Rio de Janeiro 232 RIO500

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Requisitos Existente 2013 - 2020 2021 - 2033 NOVO HELIPORTO VISCONDE DE MAUÁ - INSTALAÇÕES E ESTIMATIVA DE CUSTOS Passageiros anuais 7.300 19.980 Plano de Modernização dos Aeroportos e Heliportos do Estado do Rio de Janeiro Média pax. Diários no mês pico 24 64 Passageiros na hora-pico 2,8 7,7 Heliporto Visconde de Mauá / Resende Grupo de Aeronaves H/C H/C Interesse Estado / Novo Tipo de Operação IFR IFR Classificação Turístico Área total (HA) 3,2 Área de movimento Existente 2013 - 2020 2021 - 2033 Fase 1 Fase 2 Área de Pouso Área (m²) 856 856 Área de movimento Ação Unid Custo 2013-2021 2021-2033 Total Pista de Taxi Área (m²) 615 615 Construção m² 200 R$ 171.200 R$ 0 R$ 171.200 Área de Pouso Área Estac. aeronaves 1 Área (m²) 206 206 Reconstrução m² 100 R$ 0 R$ 0 R$ 0 Área Estac. aeronaves 2 Área (m²) 150 150 Construção m² 200 R$ 123.000 R$ 0 R$ 123.000 Pista de Taxi Área Estac. aeronaves 3 Área (m²) Reconstrução m² 100 R$ 0 R$ 0 R$ 0 Pavimento Concreto Concreto Construção m² 200 R$ 71.200 R$ 0 R$ 71.200 Pátio Est. Aeronaves Suporte (T) 10 10 Reconstrução m² 100 R$ 0 R$ 0 R$ 0 Subtotal R$ 365.400 R$ 0 R$ 365.400 Área Terminal Existente 2013 - 2020 2021 - 2033 Terminal de Passageiros (m²) 91,5 91,5 Área Terminal Ação Unid Custo 2013-2021 2021-2033 Total Estacionamento de Veículos (m²) 298 298 Construção m² 1.500 R$ 137.250 R$ 0 R$ 137.250 Edificio Terminal Vias de acesso (m) 71 71 Acrescimo m² 1.700 R$ 0 R$ 0 R$ 0 Construção m² 166 R$ 49.468 R$ 0 R$ 49.468 Estacionamento Veículos Proteção ao Voo Existente 2013 - 2020 2021 - 2033 Acrescimo m² 170 R$ 0 R$ 0 R$ 0 Vias de acesso Construção m 170 R$ 12.070 R$ 0 R$ 12.070 Auxilio à Navegação Aérea EPTA-A/C EPTA-A/C Subtotal R$ 198.788 R$ 0 R$ 198.788 Área toque, taxi e pátio Área toque, taxi e pátio Luzes de Aeroporto estac. de aeronaves estac. de aeronaves Proteção ao Voo Ação Unid Custo 2013-2021 2021-2033 Total Equipamentos Aquis/Instal vb 50.000 R$ 50.000 R$ 0 R$ 50.000 SESCINC Existente 2013 - 2020 2021 - 2033 Edificação Construção % 3% R$ 1.500 R$ 0 R$ 1.500 Categoria Requerida H2 H2 Baliz./Luses de Heliporto Equipamento m 1,6 R$ 117.333 R$ 0 R$ 117.333 Subtotal R$ 168.833 R$ 0 R$ 168.833 R$ 733.021 R$ 0 R$ 733.021 OBS: Sistema de Apoio Ação Unid Custo 2013-2021 2021-2033 Total SESCINC Construção vb R$ 10.000 R$ 0 R$ 10.000 Infraestrutura Básica Construção % 5% R$ 36.651 R$ 0 R$ 36.651 Drenagem Construção % 3% R$ 21.991 R$ 0 R$ 21.991 Cerca de Proteção Construção % 2% R$ 14.660 R$ 0 R$ 14.660 Serviços Complementares Construção % 2% R$ 14.660 R$ 0 R$ 14.660 Paisagismo Construção % 2% R$ 14.660 R$ 0 R$ 14.660 Subtotal R$ 112.623 R$ 0 R$ 112.623 R$ 845.644 R$ 0 R$ 845.644

Outros Custos Ação Unid Custo 2013-2021 2021-2033 Total Estudos Eng/Imp/Adm Execução % 10% R$ 84.564 R$ 0 R$ 84.564 Fontes: Necessidades das Instalações - Leigh Fisher e Marco Cals, com base nas informações fornecidas pela SETRANS Contingência Execução % 10% R$ 84.564 R$ 0 R$ 84.564 (2014); Estimativa de Custos - Marco Cals, janeiro de 2015 Subtotal R$ 169.129 R$ 0 R$ 169.129 Total Geral R$ 1.014.773 R$ 0 R$ 1.014.773 Plano de Modernização dos Aeroportos e Heliportos do Estado do Rio de Janeiro 233 RIO500

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Heliporto / Aeroporto Metropolitano (Itaguaí / Seropédica) e Norte Fluminense As intensas atividades de exploração de petróleo no litoral Fluminense (bacias de Campos e Santos), associados ao grande potencial de reservas, indicam a oportunidade de implantação de dois heliportos de grande porte, que poderiam ser complementados com a existência de pista de pouso associados. Caso não seja viável a implantação das pistas de pouso e decolagem, permanece a necessidade dos dois grandes heliportos. Sítios reservados para futura implantação de heliportos com ou sem pistas para aeronaves de asa fixa, localizados no PAERJ 2016 como:  Aeroporto Metropolitano e  Aeroporto Norte Fluminense Para ambos foi proposto um sítio aeroportuário com capacidade de acomodar as instalações de um heliporto privado a ser construído por empresas que deverão atender ao tráfego offshore, contando com uma uma pista de operação de aeronaves de asa fixa com 1.500m de comprimento O custo para aquisição do sítio e a construção das instalações não serão implementados pelo governo e, portanto, tais requisitos e estimativas de custo não estão incluídas no PAERJ. O arranjo foi feito tendo como referência o projeto originalmente previsto pela Petrobras.

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FIGURA 4-26 – HELIPORTO / AEROPORTO METROPOLITANO (ITAGUAÍ / SEROPÉDICA) E NORTE FLUMINENSE (2013-2020)

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OBSERVAÇÕES GERAIS

Instalações e Equipamentos necessários para as Unidades Existentes Os investimentos específicos para serem implementados até 2020 (curto prazo) e 2033 (longo prazo) do período de planejamento, tem como objetivo satisfazer os requisitos e objetivos da segurança operacional, especialmente para operações noturnas e operações em condições meteorológicas adversas e as estimativas de demanda de curto e longo prazo do transporte aéreo. Documentos de referência:  OACI- Anexo 14 – Aeródromos, Volume I ‐ Projeto e Operação de Aeródromos  OACI– Manual de Planejamento de Aeroportos, Partes 1‐3  OACI- Anexo 14 Volume II – Heliportos (Segunda Edição 1995 + Emendas 1, 2 and e 3)  OACI- Anexo 16 – Proteção do Meio Ambiente, Volumes I e II  OACI- Anexo 17 – Segurança contra Atos de Interferência Ilícita  FAA - Airport Advisory Circular 150/5070‐6B, Plano Diretor de Aeroportos  FAA - Airport Advisory Circular 150/5300‐13, Projeto de Aeroportos  FAA - Advisory Circular 150/5390‐2B, Projeto de Heliportos (e Versão Preliminar 2C)  FAA - Airport Advisory Circular 150/5325‐4B, Requisitos para o Comprimento de Pista e Projeto de Aeroportos  FAA - Airport Advisory Circular 150/5060‐5, Atrasos e Capacidade Aeroportuária Aeroportos Federais As futuras instalações para aeroportos operados e administrados pela União ou para aeroportos privados serão baseadas na revisão dos documentos de planejamento existentes da Infraero. O custo para o futuro desenvolvimento das instalações caberá à Infraero, ou no caso do Galeão/Rio de Janeiro, do concessionário privado, e, portanto, as instalações e estimativas de custos não estão incluídas no PAERJ. Somente o futuro desenvolvimento de Campo de Goytacazes e Macaé são apresentados neste documento por serem parte do programa de aeroportos regionais da Secretaria de Aviação Civil – SAC, do Governo Federal.

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Aeroportos e Heliportos Estaduais Para aeroportos operados pelo Estado, os requisitos de comprimento de pista de pouso e decolagem foram estabelecidos com base em futuros projetos de aeronaves e nas diretrizes da SETRANS; pátio de estacionamento de aeronaves, terminal de passageiros e estacionamento de veículos foram determinados com base nos projetos de aeronaves e previsões de demanda para o transporte aéreo. Outras instalações foram identificadas com base nas diretrizes da OACI e SETRANS. Hangares de guarda e manutenção de aeronaves, instalações de carga, outras propriedades comerciais e aquisição de terra não estão incluídos no PAERJ. Finalmente, os diversos planos de desenvolvimento de futuros aeroportos demandam melhorias dos acessos viários existentes ou novos acessos viários. No entanto, a parte das vias fora dos sítios aeroportuários é de responsabilidade da administração municipal, e, portanto, não estão incluídos no PAERJ. Heliporto Estadual da Lagoa Rodrigo de Freitas. Este heliporto é operado pelo Estado (Coordenadoria de Apoio às Operações Aéreas – CAOA) e apoia as operações de helicóptero atendendo atividades de governo, incluindo operações da polícia e corpo de bombeiros. Não foram incluídos requisitos para suas instalações no PAERJ 2016. Heliportos e Aeroportos Privados e Municipais No Estado do Rio de Janeiro existe o heliporto independente, de propriedade e operação privada – o Heliporto de Cabo de São Tomé, de propriedade da Petrobrás atendendo, exclusivamente, às operações offshore da empresa. Os dois novos componentes (Metropolitano e Norte Fluminense) deverão ser assumidos por interesses privados.

PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO DE AEROPORTOS E HELIPORTOS Este tópico apresenta o Programa de Desenvolvimento de Aeroportos e Heliportos do Estado, que identificou os aeroportos e heliportos novos e/ou a serem substituídos no Estado do Rio de Janeiro e os requisitos para as instalações dos aeroportos e heliportos existentes necessários para atender ao futuro tráfego aéreo. O Programa foi estabelecido para um horizonte de planejamento de 20 anos (2013 a 2033) que está dividido na Fase 1, que abrange um período de 5 7 anos, entre 2013 e 2020, e na Fase 2, que abrange o período entre 2021 e 2033.

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Foram assumidas as as premissas a seguir para a determinação da estimativa de custos:  O custo para aquisição de terra para expansão de pistas de pouso e decolagem, desenvolvimento das instalações, ou reserva de áreas não estão incluídos no PAERJ.  Os custos associados ao desenvolvimento de hangares de guarda e manutenção de aeronaves, carga aérea e outras atividades comerciais não estão incluídos no PAERJ.  As parcelas das vias de acesso que não estão dentro dos limites patrimoniais dos aeroportos e heliportos são de responsabilidade dos governos municipais, e, portanto, não estão incluídas no PAERJ. Com relação aos novos aeroportos, foi considerado que apenas o do Vale do Aço será construído durante a Fase 1; os demais novos aeroportos (Cantagalo, Itaboraí-Baixada, e Paraty) serão construídos durante a Fase 2. Foi considerado que todos os novos heliportos serão construídos durante a Fase 1. As instalações necessárias para os aeroportos existentes foram identificadas para ambas as Fases 1 e 2. O custo total estimado para o Programa de Desenvolvimento de Aeroportos e Heliportos, (total das Fases 1 e 2) é de R$ 458.048.749,00.

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R$ 0 R$

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R$ 0 R$

R$ 913.388 R$

R$ 949.858 R$

R$ 949.858 R$

R$ 949.858 R$

Total Geral Total

R$ 1.148.124 R$

R$ 8.361.744 R$

R$ 1.148.124 R$

R$ 1.148.124 R$

R$ 1.014.773 R$

R$ 1.085.333 R$

R$ 4.265.370 R$

R$ 2.124.626 R$

R$ 3.416.907 R$

R$ 9.509.868 R$

R$ 3.209.636 R$

R$ 1.014.773 R$

R$ 1.085.333 R$

R$ 5.541.533 R$

R$ 24.711.552 R$

R$ 15.201.684 R$

R$ 22.641.273 R$

R$ 19.431.638 R$

R$ 11.899.790 R$

R$ 19.831.629 R$

R$ 63.346.072 R$

R$ 31.989.468 R$

R$ 26.005.901 R$

R$ 59.860.435 R$

R$ 14.685.739 R$

R$ 17.672.936 R$

R$ 21.960.227 R$

R$ 21.311.000 R$

R$ 15.201.684 R$

R$ 19.431.638 R$

R$ 62.260.739 R$

R$ 54.318.902 R$

R$ 426.476.880 R$

R$ 123.419.453 R$

R$ 111.519.662 R$

R$ 131.548.237 R$

R$ 110.701.835 R$

R$ 405.165.880 R$

R$ 123.419.453 R$

R$ 130.533.464 R$

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

R$ 0 R$

R$ 0 R$

R$ 0 R$

R$ 0 R$

R$ 0 R$

R$ 0 R$

R$ 0 R$

R$ 0 R$

R$ 0 R$

R$ 0 R$

R$ 0 R$

R$ 0 R$

2ª Fase 2ª

R$ 974.016 R$

R$ 974.016 R$

R$ 974.016 R$

R$ 9.789.045 R$

R$ 8.243.842 R$

R$ 5.039.040 R$

R$ 10.035.276 R$

R$ 10.035.276 R$

R$ 19.431.638 R$

R$ 19.431.638 R$

R$ 42.033.333 R$

R$ 32.244.288 R$

R$ 40.233.310 R$

R$ 31.989.468 R$

R$ 42.659.022 R$

R$ 14.685.739 R$

R$ 21.960.227 R$

R$ 10.035.276 R$

R$ 19.431.638 R$

R$ 42.033.333 R$

R$ 40.233.310 R$

R$ 41.685.006 R$

R$ 265.912.242 R$

R$ 111.519.662 R$

R$ 111.519.662 R$

R$ 264.938.226 R$

R$ 111.519.662 R$

Estimativa de Custos

-

-

-

-

-

-

-

-

-

R$ 0 R$

R$ 0 R$

R$ 0 R$

1ª Fase 1ª

R$ 913.388 R$

R$ 949.858 R$

R$ 949.858 R$

R$ 949.858 R$

R$ 1.148.124 R$

R$ 8.361.744 R$

R$ 5.166.408 R$

R$ 3.209.636 R$

R$ 1.148.124 R$

R$ 1.148.124 R$

R$ 1.014.773 R$

R$ 1.085.333 R$

R$ 4.265.370 R$

R$ 2.124.626 R$

R$ 2.442.891 R$

R$ 9.509.868 R$

R$ 5.166.408 R$

R$ 3.209.636 R$

R$ 1.014.773 R$

R$ 1.085.333 R$

R$ 4.567.517 R$

R$ 14.676.276 R$

R$ 11.899.790 R$

R$ 11.899.790 R$

R$ 89.514.903 R$

R$ 78.457.547 R$

R$ 10.042.584 R$

R$ 23.112.762 R$

R$ 17.762.059 R$

R$ 17.201.413 R$

R$ 12.633.896 R$

R$ 20.336.984 R$

R$ 11.899.790 R$

R$ 88.500.131 R$

R$ 22.027.429 R$

R$ 12.633.896 R$

R$ 160.564.639 R$

R$ 140.227.655 R$

TOTAL GERAL TOTAL

Total Heliportos Total

Total Heliportos Total

Total Heliportos Total

Total Heliportos Total

Total Heliportos Total

Total Heliportos Total

Total Heliportos Total

Total Heliportos Total

Total Aeroportos Total

Total Aeroportos Total

Total Aeroportos Total

Total Aeroportos Total

Total Aeroportos Total

Total Aeroportos Total

Total Aeroportos Total

Total Aeroportos Total

Função

Av.Geral

Av.Geral

Av.Geral

Av.Geral

Av.Geral

Av.Geral

Av.Geral

Total Região Serrana Região Total

Total Região Serrana Região Total

Total Geral Heliportos Geral Total

Total Geral Aeroportos Geral Total

Aeroporto/Heliporto

Av.Geral

Av.Regular/Offshore

Av.Geral

Av.Geral/Offshore

Offshore

Av.Geral/Offshore

Av.Geral

Av.Geral

Turístico

Av.Geral

Av.Geral

Turístico

Av.Geral

Av.Geral

Av.Geral/Offshore

Av.Geral/Turístico

AtividadesGoverno

Av.Geral/Offshore

Av.Geral/Turístico

Av.Geral/Turístico

Av.Geral

Av.Geral/Offshore

Av.Geral

Av.Regular

Av.Geral/Offshore

Av.Regular/Internacional

Total Região Metropolitana Região Total

Total Região da Costa Verde Costa da Região Total

Total Região do MédioParaíba do Região Total

Total Região Norte Fluminense Norte Região Total

Total Região da Baixada Litorânea Baixada da Região Total

Total Região Centro Sul FluminenseSul Centro Região Total

Heliporto

Heliporto

Heliporto

Heliporto

Heliporto

Heliporto

Heliporto

Heliporto

Heliporto

Heliporto

Heliporto

Heliporto

Heliporto

Aeroporto

Aeroporto

Aeroporto

Aeroporto

Aeroporto

Aeroporto

Aeroporto

Aeroporto

Aeroporto

Aeroporto

Aeroporto

Aeroporto

Aeroporto

Aeroporto

Aeroporto

Aeroporto

Aeroporto

Aeroporto

Aeroporto

Aeroporto/Heliporto

TABELA 4 - ESTIMATIVA DE CUSTOS DE 4 - ESTIMATIVA TABELA

Tipo de Unidade

Novo

Novo

Novo

Novo

Novo

Novo

Novo

Novo

Novo

Novo

Novo

Novo

Novo

Novo

Novo

Existente

Existente

Existente

Existente

Existente

Existente

Existente

Existente

Existente

Existente

Existente

Existente

Existente

Existente

Existente

Existente

Existente/Privado

Existente/Privado

Santo AntônioSanto dePádua

Miracema

Itaperuna

Teresópolis

Petrópolis(Itaipava)

NovaFriburgo

Cantagalo

Saquarema

Cabo FrioCabo

Búzios

NorteFluminense

Cabo São Tomé São Cabo

Macaé Macaé

Campos dos Goytacazes dosCampos

Três RiosTrês

Resende(Visconde deMauá)

Vale(VoltaAço do Redonda/Piraí)

Resende

IlhaGrande

Paraty/Costa Verde Paraty/Costa

Paraty

Angra dos Reisdos Angra

Lagoa Rodrigo deRodrigoFreitas (Turístico) Lagoa

Lagoa Rodrigo deRodrigoFreitas Lagoa

Itaguaí/Seropédica

Centro Rio / Parque do FlamengoParqueCentroRiodo/

Barra deTijuca Barra

NovaIguaçu

Maricá

Itaborai

Santos-Dumont

Jacarepaguá

InternacionalRioGaleãodedoJaneiro –

Região / Aeroporto

não no foram PAERJ. incluída

- O Aeroporto estará privado, mas é autorizado Búzios de ao tráfego no entanto, público, não há sobreinformação quando isto irá ocorrer, portanto suas instalações custos de de paraa estimativa o desenvolvimento

de suas instalações caberá à INFRAERO ou caberá aoà suasINFRAERO instalações operadorde portanto,privado e, PAERJ. não neste as estimativas foram incluídas

- Para os aeroportos federais (Galeão, Jacarepaguá, Stos. Dumont, Campos dos Goitacazes e Macaé) e os heliportos e do operação- ParaEstado de Macaé) privada e e os aeroportos Campos(Lagoao Stos. Dumont, dosJacarepaguá, custo Goitacazes do desenvolvimento (Galeão, Rodrigo Freitas Cabo federais de Tomé), e S.

Obs:

Região Noroeste FluminenseNoroeste Região

Região Serrana Região

Região da Baixada Litorânea Baixada da Região

Região Norte Fluminense Norte Região

Região Centro Sul FluminenseSul Centro Região

Região do MédioParaíba do Região Região da Costa Verde Costa da Região Região Metropolitana do Rio de Janeiro de Rio do Metropolitana Região Plano de Modernização dos Aeroportos e Heliportos do Estado do Rio de Janeiro 239 RIO500

PLANO AEROVIÁRIO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO – PAERJ 2017

CAPÍTULO 5 – ANÁLISE DO IMPACTO ECONÔMICO E FINANCEIRO Este capítulo apresenta, em ordem de grandeza, a análise do impacto econômico e financeiro para os aeroportos e heliportos existentes e propostos para o estado. Vários dos principais componentes que sustentam esta análise estão resumidos adiante.  Previsões do Movimento do Transporte Aéreo  Receitas Aeronáuticas  Receitas Não-Aeronáuticas  Despesas Operacionais  Lucro Antes dos Juros, Impostos, Depreciação e Amortização (LAJIDA, ou EBITDA, na sigla em inglês) A análise financeira apresentada neste documento tem como base o documento Tarifário da Infraero de 2014, para tarifas e cobranças aeroportuárias e de navegação aérea -- informação pública disponível -- e a experiência dos consultores em financiamento de aeroportos no mundo. Não foram apresentadas informações financeiras específicas para os aeroportos e heliportos existentes e propostos no PAERJ. Salvo o contrário, as projeções apresentadas neste documento são expressas em Reais de 2014 (excluindo-se o impacto da inflação futura). Este capítulo está organizado nos seguintes tópicos: 1. Premissas Assumidas para a Modelagem Financeira 2. Receitas Previstas, Despesas Operacionais e LAJIDA (ou EBITDA, na sigla em inglês) 3. Viabilidade Financeira para Dois Novos Heliportos na Região Metropolitada do Rio de Janeiro 4. Avaliação do Impacto Econômico

PREMISSAS ASSUMIDAS MODELAGEM FINANCEIRA A seguir são descritos os componentes aplicados ao modelo financeiro. Previsões do Movimento do Transporte Aéreo Os principais determinantes para as projeções financeiras são as previsões de demanda do transporte aéreo apresentadas no Capítulo 3. As Tabelas 3-8 a 3-18 apresentam as previsões dos totais de movimentos de passageiros e de aeronaves. As previsões de

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PLANO AEROVIÁRIO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO – PAERJ 2017

demanda do transporte aéreo foram utilizadas para determinar a maioria das categorias das receitas e de custos no modelo financeiro, conforme descrito nos tópicos a seguir. Receitas Aeronáuticas Os usuários dos aeroportos e heliportos estão normalmente sujeitos a uma série de tarifas aeronáuticas para utilizar as instalações dos mesmos. As tarifas aeronáuticas – aeroportuárias e de navegação aérea – são aquelas relacionadas diretamente à operação de uma aeronave (ou helicóptero) ou ao processamento de passageiros em um aeroporto (ou heliporto), incluindo as tarifas de pouso e de permanência de uma aeronave, de navegação aérea, e de embarque e de conexão, cobradas aos passageiros. Em algumas situações, tarifas de abastecimento de combustível e de segurança da aviação civil também são cobradas às empresas aéreas e aos passageiros No Brasil, as tarifas aeronaúticas na maioria dos aeroportos estão sujeitas à regulação da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC). As tarifas aeroportuárias domésticas em vigor em janeiro de 2014 estão apresentadas na Tabela 5-1. As receitas associadas aos serviços de navegação aérea não foram consideradas no PAERJ, visto que estas receitas não seriam cotadas por estes aeroportos e heliportos.

Plano de Modernização dos Aeroportos e Heliportos do Estado do Rio de Janeiro 241 RIO500

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TABELA 5-1 – TARIFAS AEROPORTUÁRIAS DOMÉSTICAS Grupo 1 – Aviação Regular e Não-Regular (Voo Charter)

Tipos de Tarifa 1a Categoria 2a Categoria 3a Categoria 4a Categoria Unidade Tarifa de Embarque R$ 21.57 R$ 16.95 R$ 14.04 R$ 9.70 por passageiro Tarifa de Conexão 7.00 5.50 4.50 3.00 por passageiro Tarifa de Pouso 6.75 5.56 4.20 1.97 por tonelada Tarifa de Permanência (área de manobra) 1.33 1.09 0.84 0.39 por tonelada/hora Tarifa de Permanência (área de estadia) 0.29 0.23 0.18 0.08 por tonelada/hora De Auxílio à Nav. Aérea Varia conforme o grupo da aeronave De Armazenagem e Capatazia Varia conforme o valor, peso e dias de armazenagem Grupo 2 – Aviação Geral 1a 2a 3a 4a Faixas de PMD (Ton) Categoria Categoria Categoria Categoria Unidade Menos de 1 ton R$130.03 R$79.52 R$47.99 R$25.79 por operação 1-2 ton 130.03 79.52 68.44 36.97 por operação 2-4 ton 153.69 126.50 105.70 58.98 por operação 4-6 ton 291.33 239.47 196.16 113.90 por operação 6-12 tons 374.56 307.79 249.14 144.12 por operação 12-24 ton 834.96 686.23 545.32 326.07 por operação 24-48 ton 2,124.70 1,746.84 1,390.90 840.40 por operação 48-100 tons 2,545.23 2,091.94 1,660.65 987.92 por operação 100-200 tons 4,221.09 3,468.41 3,266.97 1,648.26 por operação 200-300 tons 6,703.10 5,506.89 4,348.06 2,513.59 por operação mais de 300 tons 11,112.65 9,131.04 7,223.91 4,221.42 por operação

OBS: As categorias são determinadas pela ANAC com base no volume de tráfego de cada aeroporto (ex:., 1a Categoira corresponde ao maior volume de tráfego e 4ª Categoria corresponde ao menor).

Fonte: Infraero Aeroportos,Tarifário, Atualizado em janeiro de 2014.

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O Tarifário de janeiro de 2014 classifica 192 aeroportos em 4 categorias, com base no nível de atividade dos aeroportos. Esta classificação de aeroportos considera quatro aeroportos incluídos no PAERJ: Angra dos Reis (4ª Categoria), Resende (4ª Categoria), Cabo Frio (2ª Categoria) e Itaperuna (4ª Categoria). Outros aeroportos e heliportos existentes não receberam classificação, possivelmente por apresentarem baixos níveis de movimento. Tanto o Tarifário quanto a ANAC não fornecem diretrizes sobre determinar tarifas para aeroportos e heliportos não classificados. Para o propósito da modelagem presupõe-se que todos os aeroportos existentes não classificados arrecadariam de acordo com as tarifas da 4ª Categoria. O peso médio da aeronave por operação foi estimado com base na média de passageiros por movimento de acordo com a previsão dos consultores. As tarifas consideradas para os heliportos são baseadas na estrutura tarifária publicamente disponível para dois aeroportos: City Airport em Salford, Manchester, na Inglaterra, e Baltimore Marine Center, em Maryland, nos Estados Unidos. A estrutura tarifária considerada para os heliportos está apresentada na Tabela 5-2. Foram consideradas bases tarifárias para todos os heliportos, exceto para aqueles que atendem, predominantemente, a atividade turística na Cidade do Rio de Janeiro (o da Barra da Tijuca e do Parque do Flamengo) e os que atendem às atividades offshore em apoio à indústria do petróleo (o de Itaguaí e o de Angra dos Reis), para os quais foram consideradas tarifas diferenciadas.

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TABELA 5-2 – TARIFAS CONSIDERADAS PARA HELICÓPTEROS

Tarifa Tarifa Peso de Pouso Básica Diferenciada Unidade Até 1200 kg R$ 18,02 R$ 27,03 por pouso 1201 – 2200kg 29,38 44,06 por pouso 2201 – 3200kg 42,30 63,45 por pouso 3201 – 5800kg 70,50 105,75 por pouso Acima de 5801kg 105,75 158,63 por pouso Estadia Tarifa Unidade Área externa R$70,50 por helicóptero por noite Hangar 164,50 por helicóptero por noite

Fonte: A análise da LeighFisher tem como referência tarifas publicamente disponíveis para determinados aeroportos no mundo, incluindo Aeroportos Metropolitanos, Manchester (Reino Unido); e Baltimore Marine Center, Baltimore, EUA., dezembro de 2014.

Para fins de modelagem foi considerado que 75% dos helicópteros teriam permanência em área externa e 25 % nos hangares. Foi considerado, também, que o número de helicópteros em pernoite seria igual a 10% do movimento de cada heliporto, exceto para Cabo Frio e Itaguaí, para os quais foi considerado que 50% das posições de estacionamento de helicópteros seriam usadas para pernoite. Receitas Não- Aeronáuticas Nos aeroportos e heliportos de maior porte as receitas não-aeronáuticasnão aeronáuticas são geradas por várias fontes, como estacionamento de veículos, estabelecimentos comerciais das praças de alimentação, propaganda, locadoras de veículos e lojas de varejo. No entanto, as fontes de receitas não-aeronáuticasnão aeronáuticas são limitadas em heliportos e aeroportos da aviação geral. Para fins de modelagem, estimou-se que cada um dos aeroportos e heliportos do PAERJ teria duas fontes principais de receitas não- aeronaúticas: o arrendamento de áreas no terminal de passageiros e as tarifas de abastecimento de combustivel, duas das categorias

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mais comuns de receitas não-aeronáuticasnão aeronáuticas em aeroportos da aviação geral. Estas premissas tem como referência aeroportos de porte similar nos Estados Unidos e são apresentadas na Tabela 5-3.

TABELA 5-3 – PREMISSAS PARA RECEITAS NÃO-AERONÁUTICAS

Categoria Tarifa Unidade

Arrendamento do Terminal R$ 204,35 Por metro quadrado por ano Tarifa de Combustível Negociada - Helicóptero 11,28 por operação, considerando 30 galões por operação Tarifa de Combustível Negociada – aeronaves de asa fixa 18,80 por operação, considerando 30 galões por operação

Fonte: A análise da Leigh Fisher tem como referência os aeroportos Will Rogers World, Oklahoma City, Oklahoma; Wiley Post, Oklahoma City, Oklahoma; e o Aeródromo de Eppley, Omaha, Nebraska, dezembro de 2014.

As áreas de arrendamento consideradas para cada um dos aeroportos e heliportos do PAERJ são apresentadas na Tabela 5-4. Para cada caso, foi estimado que 50% do total das áreas estariam disponíveis para arrendamento, e que, em média, 50% destas seriam arrendadas, a menos que fosse considerado automação de serviços nos aeroportos ou heliportos. A estimativa de recursos humanos necessários para cada um dos aeroportos e heliportos é apresentada na Tabela 5-5.

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TABELA 5-4 – ESTIMATIVA DE ÁREAS ARRENDADAS

Região / Aeroporto Fase 1 Fase 2 Região Metropolitana do Rio de Janeiro Barra de Tijuca 88 175 Parque do Flamengo / Rio de Janeiro 125 125 Itaguaí 75 175 Maricá -- 50 Nova Iguaçu -- -- Região Sul (Região da Costa Verde) Angra dos Reis 188 303 Ilha Grande -- -- Paraty / Costa Verde -- -- Vale do Aço 150 303 Resende 50 88 Três Rios -- -- Visconde de Mauá -- -- Região Leste (Região dos Lagos) Cabo Frio 53 600 Saquarema -- -- Região Central (Serrana) Cantagalo -- -- Itaipava -- -- Teresópolis -- -- Nova Friburgo -- -- Região Noroeste Itaperuna 188 303 Santo Antônio de Pádua -- --

OBS: Fase 1 compreende um período de sete anos entre 2013 e o final de 2020; Fase 2 compreende o período entre 2021 e 2033.

Plano de Modernização dos Aeroportos e Heliportos do Estado do Rio de Janeiro 246 RIO500

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Despesas Operacionais As despesas operacionais (OpEx) referem-se à todas as despesas em dinheiro relacionadas à operação de um aeroporto ou heliporto. As OpEx podem ser agrupadas em duas categorias: custos relacionados à pessoal (incluindo remuneração, salários e benefícios) e custos não relacionados à pessoal. De acordo com a publicação anual da Leigh Fisher sobre a avaliação comparativa da indústria, as despesas do aeroporto relacionadas à pessoal representam, em média, aproximadamente, 1/3 do total das OpEx, embora possa variar, dependendo do nível de terceirização e contratação de serviços que o aeroporto considere. Os custos com pessoal são determinados pelo número de empregados, o tempo de serviço do pessoal envolvido e a média da remuneração (incluindo benefícios) por empregado em cada uma das categorias de funcionários. O número de pessoal é uma função do volume de movimento (tanto de passageiros quanto de aeronaves), da elasticidade (que é responsável pelo ganho de eficiência em economias de escala), e do desenvolvimento de novas instalações. O número de funcionários considerado para cada um dos aeroportos e heliportos é apresentado na Tabela 5-5. O custo médio anual com pessoal é de R$ 140.000, incluindo salários e benefícios. As principais categorias de custos não relacionados à pessoal em aeroportos incluem serviços contratuais, serviços de infraestrutura básica, materiais e suprimento. Como no caso de custos com pessoal, a maioria das categorias de custos não relacionados à pessoal está sujeita ao movimento no aeroporto, considerando-se a referida elasticidade. Para cada um dos aeroportos e heliportos foi considerado um custo fixo de R$ 50.000 para cobrir despesas básicas de manutenção e limpeza. Ainda, foram considerados custos variáveis relacionados ao nível do movimento, da seguinte maneira: R$ 50 por movimento de aeronaves, até 1000 movimentos anuais; R$ 35 para cada movimento adicional acima de 1000 e até 4000 movimentos; e R$20 para cada movimento adicional acima de 4000 movimentos. Estes níveis de aumento refletem os ganhos de eficiência através das economias de escala.

Plano de Modernização dos Aeroportos e Heliportos do Estado do Rio de Janeiro 247 RIO500

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Região / Aeroporto Fase 1 Fase 2

Região Metropolitana do Rio de Janeiro Barra de Tijuca 6 8 Parque do Flamengo / Rio de Janeiro 4 4 Baixada Norte Fluminense (Itaboraí) -- 23 Metropolitano (Itaguaí) 6 23 Maricá 8 23 Nova Iguaçu 3 10 Região da Costa Verde Angra dos Reis 20 23 Ilha Grande 4 4 Paraty / Costa Verde 7 23 Região Médio Paraíba Vale do Aço 23 23 Resende 20 23 Visconde de Mauá 4 4 Região Centro-Sul Três Rios 4 4 Região Leste (Região dos Lagos) Cabo Frio 133 133 Saquarema 7 7 Região Central (Serrana) Cantagalo -- 23 Itaipava 4 4 Teresópolis 4 4 Nova Friburgo 4 4 Região Norte Fluminense Norte Fluminense -- 23 Região Noroeste Itaperuna 1 23 Santo Antônio de Pádua 4 4

OBS: Fase 1 compreende um período de sete anos entre 2013 e o final de 2020; Fase 2 compreende o período entre 2021 e 2033.

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PLANO AEROVIÁRIO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO – PAERJ 2017

RECEITAS PREVISTAS, DESPESAS OPERACIONAIS E LAJIDA (OU EBITDA, NA SIGLA EM INGLÊS) Os tópicos a seguir apresentam as previsões de receitas aeronáuticas, receitas não aeronáuticas, despesas operacionais, e LAJIDA por aeroporto e região.  Receitas Aeronáuticas. Conforme apresentado na Tabela 5-6, o total de receitas aeronáuticas para os aeroportos e heliportos incluídos no PAERJ tem aumento previsto para R$12,6 milhões em 2020, R$18,7 milhões em 2025, e R$26,1 milhões em 2033,no cenário da previsão média; comparado a R$13,8 milhões, R$20,8 milhões, e R$32,6 milhões no cenário da previsão otimista; e para R$11,5 milhões, R$16,9 milhões, e R$21,5 milhões no cenário da previsão pessimista, respectivamente.  Receitas Não-Aeronáuticas. Conforme apresentado na Tabela 5-7, o total de receitas não-aeronáuticas para os aeroportos e heliportos incluídos no PAERJ tem aumento previsto para R$2,1 milhões em 2020, R$3,2 milhões em 2025, e R$4,2 milhões em 2033,no cenário da previsão média; comparado a R$2,3 milhões, R$3,5 milhões, e R$5,3 milhões no cenário da previsão otimista; e para R$1,9 milhões, R$2,9 milhões, e R$3,4 milhões no cenário da previsão pessimista, respectivamente.  Despesas Operacionais. Conforme apresentado na Tabela 5-8, o total de despesas operacionais para os aeroportos e heliportos incluídos no PAERJ tem aumento previsto para R$8,7 milhões em 2020, R$11,1 milhões em 2025, e R$12,4 milhões em 2033, no cenário da previsão média; comparado a R$9 milhões, R$11,6 milhões, e R$13,7 milhões no cenário da previsão otimista; e para R$8,3 milhões, R$10,7 milhões, e R$11,5 milhões no cenário da previsão pessimista, respectivamente.  LAJIDA. Conforme apresentado na Tabela 5-9, o total de LAJIDA para os aeroportos e heliportos incluídos no PAERJ está previsto aumentar para R$6 milhões em 2020, R$10,8 milhões em 2025, e R$17,9 milhões em 2033, no cenário da previsão média; comparado a R$7,1 milhões, R$12,8 milhões, e R$23,7 milhões no cenário da previsão otimista; e para R$5,1 milhões, R$9 milhões, e R$13,5 milhões no cenário da previsão pessimista, respectivamente.

Plano de Modernização dos Aeroportos e Heliportos do Estado do Rio de Janeiro 249 RIO500

PLANO AEROVIÁRIO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO – PAERJ 2017

TABELA 5-6 – PREVISÃO DO TOTAL DE RECEITAS AERONÁUTICAS POR AEROPORTO E REGIÃO (Valoresem Reais de2014)

Existente/ Aeroporto (APT)/ Classificação Previsão Média Previsão Otimista Previsão Pessimista Região/Aeroporto Novo Operador heliporto (H/P) do Aeroporto 2020 2025 2033 2020 2025 2033 2020 2025 2033 Região Metropolitana do Rio de Janeiro Barra de Tijuca Novo Estado H/P Turismo/Atv. Governo 523,228 1,008,988 1,518,595 576,103 1,059,296 1,682,760 470,353 958,679 1,371,004 Parque do Flamengo / Rio de Janeiro Novo Estado H/P Turismo/Atv. Governo 454,608 871,748 1,299,856 507,483 922,056 1,464,021 401,733 821,439 1,152,264 Itaguaí Novo Estado H/P Offshore 922,081 1,787,962 2,569,444 1,001,394 1,863,425 3,016,597 842,769 1,712,498 2,196,800 Maricá Existente Estado APT Av. Geral 29,101 33,688 42,577 31,118 37,787 51,557 27,198 30,000 35,095 Nova Iguaçu Existente Estado APT Av. Geral 17,804 21,620 29,498 19,025 24,224 35,655 16,650 19,274 24,360 Total - Região Metropolitana 1,946,821 3,724,005 5,459,970 2,135,121 3,906,789 6,250,590 1,758,702 3,541,891 4,779,524

Região Sul (Costa Verde/Valley do Paraíba) Angra dos Reis Existente Estado APT Av. Geral/Offshore 952,165 1,271,192 2,032,837 1,071,151 1,512,401 2,648,895 848,285 1,078,135 1,600,856 Ilha Grande Novo Estado H/P Av. Geral 325,945 626,912 939,484 361,195 660,451 1,048,927 290,695 593,373 841,090 Paraty / Costa Verde Novo Estado APT Av. Geral 274,419 458,243 536,071 293,621 529,583 669,314 256,303 444,101 480,521 Vale do Aço Novo Estado APT Av. Geral 1,711,595 1,928,768 2,326,480 1,847,300 2,121,627 2,784,489 1,575,890 1,725,668 1,906,509 Resende Existente Estado APT Av. Geral 1,559,950 1,521,797 1,653,878 1,670,573 1,688,591 2,004,827 1,449,573 1,346,279 1,332,853 Três Rios Novo Estado H/P Av. Geral 325,945 626,912 746,690 361,195 660,451 835,112 290,695 593,373 667,391 Visconde de Mauá Novo Estado H/P Av. Geral 325,945 626,912 806,694 361,195 660,451 901,694 290,695 593,373 721,425 Total--Região Sul 5,475,963 7,060,735 9,042,134 5,966,230 7,833,555 10,893,257 5,002,136 6,374,302 7,550,644

Região Leste (Região dos Lagos) Cabo Frio Existente Estado APT Av. Geral/Offshore 4,185,930 5,626,518 8,832,819 4,590,805 6,620,793 11,794,223 3,819,415 4,799,309 6,685,707 Saquarema Existente Estado APT Av. Geral 16,650 19,274 24,360 17,804 21,620 29,498 15,561 17,164 20,079 Total--Região Leste 4,202,580 5,645,792 8,857,179 4,608,609 6,642,413 11,823,721 3,834,976 4,816,473 6,705,786

Região Central (Serrana) Cantagalo Novo Estado APT Av. Geral -- 409,657 479,234 -- 437,716 553,208 -- 381,599 412,893 Itaipava Novo Estado H/P Av. Geral 162,973 313,456 373,345 180,598 330,225 417,556 145,348 296,686 333,695 Teresópolis Novo Estado H/P Av. Geral 162,973 313,456 373,345 180,598 330,225 417,556 145,348 296,686 333,695 Nova Friburgo Novo Estado H/P Av. Geral 325,945 626,912 746,690 361,195 660,451 835,112 290,695 593,373 667,391 Total--Região Central 651,890 1,663,481 1,972,613 722,390 1,758,618 2,223,432 581,390 1,568,344 1,747,674

Região Noroeste Itaperuna Existente Estado APT Av. Geral 35,453 39,104 45,746 37,933 43,912 55,498 33,112 34,784 37,637 Santo Antônio de Pádua Novo Estado H/P Av. Geral 325,945 626,912 746,690 361,195 660,451 835,112 290,695 593,373 667,391 Total--Região Noroeste 361,398 666,016 792,436 399,128 704,363 890,610 323,807 628,157 705,027

Total das Unidades do Estudo 12,638,652 18,760,029 26,124,332 13,831,478 20,845,738 32,081,610 11,501,012 16,929,166 21,488,655

OBS: As previsões previsões apresentadas apresentadas nesta nesta tabela tabela foram foram preparadas preparadas utilizando utilizando as informações as informações e premissas e premissas descritas descritas no texto que no textoacompanha. que acompanha. Inevitavelmente, Inevitavelmente, algumas das algumas premissas das utilizadas premisss paraas o utilizadas desenvolvimento para o dasdesenvolvimento previsões vimento das previsõesdas previsões não nãose concretizarão,se concretizarão e eeventos eventos e ecircunstâncias circunstâncias imprevistasimprevistas podem ocorrer. Logo, Log o,poderá poderá haver haver diferenças diferenças entre entre as previsõesas previsões e os eresultados os resultados reais, reais, e estas e estasdiferenças diferenças podem podem ser materiais. ser materiais. Estima-se que todos os aeroportos e heliportos novos estarão em operação em 2020. Estima-se que todos os aeroportos e heliportos novos e a serem substiituídos estarão em operação em 2020. Av. Geral = Instalações para a aviação geral Av. Geral = Instalações para a aviação geral

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PLANO AEROVIÁRIO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO – PAERJ 2017

TABELA 5-7 – PREVISÃO DO TOTAL DE RECEITAS NÃO-AERONÁUTICAS POR AEROPORTO E REGIÃO (Valoresem Reais de2014)

Existente/ Aeroporto (APT)/ Classificação do Previsão Média Previsão Otimista Previsão Pessimista Região / Aeroporto Novo Operador heliporto (H/P) Aeroporto 2020 2025 2033 2020 2025 2033 2020 2025 2033 Região Metropolitana do Rio de Janeiro Barra da Tijuca Novo Estado H/P Av. Geral 59.052 114.108 151.080 64.692 119.475 168.591 53.412 108.742 135.337 Parque do Flamengo / Rio de Janeiro Novo Estado H/P Av. Geral 66.715 103.891 140.863 72.355 109.257 158.373 61.075 98.525 125.119 Itaguaí Novo Estado H/P Offshore 56.498 114.108 169.680 62.138 119.475 201.478 50.858 108.742 143.181 Maricá Existente Prefeitura APT Av. Geral 9.276 20.955 23.789 9.919 22.262 26.651 8.670 19.780 21.404 Nova Iguaçú Existente Estado APT Av. Geral 5.675 6.891 9.403 6.064 7.721 11.365 5.307 6.144 7.765 Total - Região Metropolitana do Rio de Janeiro 197.216 359.953 494.815 215.168 378.190 566.458 179.322 341.933 432.806

Região Sul (Costa Verde/Vale do Paraíba) Angra dos Reis Existente Estado APT Av. Geral/Offshore 246.791 330.769 467.013 268.591 376.563 583.896 227.206 292.377 379.145 Ilha Grande Novo Estado H/P Av. Geral 41.172 78.347 115.319 46.812 83.714 132.830 35.532 72.981 99.576 Paraty / Costa Verde Novo Estado APT Av. Geral 87.472 146.066 170.874 93.592 168.806 213.345 81.697 141.558 153.167 Vale do Aço Novo Estado APT Av. Geral 305.132 348.315 339.940 314.532 350.862 356.823 295.732 338.967 314.833 Resende Existente Prefeitura APT Av. Geral 236.360 189.996 135.824 237.766 186.819 133.067 235.034 186.971 129.910 Três Rios Novo Estado H/P Av. Geral 41.172 78.347 91.654 46.812 83.714 105.802 35.532 72.981 78.966 Visconde de Mauá Novo Estado H/P Av. Geral 41.172 78.347 99.020 46.812 83.714 114.219 35.532 72.981 85.376 Total - Região Sul 999.271 1.250.187 1.419.644 1.054.917 1.334.192 1.639.982 946.265 1.178.816 1.240.973

Região Leste (Região dos Lagos) Cabo Frio Existente Prefeitura APT Av. Geral/Offshore 732.861 1.119.943 1.797.745 825.064 1.349.754 2.496.988 650.019 931.200 1.300.803 Saquarema Existente Estado APT Av. Geral 5.307 6.144 7.765 5.675 6.891 9.403 4.960 5.471 6.400 Total - Região Leste 738.168 1.126.087 1.805.510 830.739 1.356.645 2.506.391 654.979 936.671 1.307.203

Região Central (Serrana) Cantagalo Novo Estado APT Av. Geral -- 130.579 152.757 -- 139.523 176.336 -- 121.635 131.610 Itaipava Novo Estado H/P Av. Geral 20.586 39.174 45.827 23.406 41.857 52.901 17.766 36.491 39.483 Teresópolis Novo Estado H/P Av. Geral 20.586 39.174 45.827 23.406 41.857 52.901 17.766 36.491 39.483 Nova Friburgo Novo Estado H/P Av. Geral 41.172 78.347 91.654 46.812 83.714 105.802 35.532 72.981 78.966 Total - Região Central 82.344 287.274 336.065 93.624 306.951 387.940 71.064 267.598 289.542

Região Noroeste Itaperuna Existente Prefeitura APT Av. Geral 49.616 74.280 76.397 50.407 75.812 79.505 48.870 72.903 73.812 Santo Antônio de Pádua Novo Estado H/P Av. Geral 41.172 78.347 91.654 46.812 83.714 105.802 35.532 72.981 78.966 Total - Região Noroeste 90.788 152.627 168.051 97.219 159.526 185.307 84.402 145.884 152.778

Total das Unidades do Estudo 2.107.787 3.176.128 4.224.085 2.291.667 3.535.504 5.286.078 1.936.032 2.870.902 3.423.302

OBS: As previsões apresentadas nesta tabela foram preparadas utilizando as informações e premissas descritas no texto que acompanha. Inevitavelmente, algumas das premisssas utilizadas para o desenvolvimento das previsões não se concretizarão, e eventos e circunstâncias imprevistas podem ocorrer. Logo, poderá haver diferenças entre as previsões e os resultados reais, e estas diferenças podem ser materiais. Estima-se que todos os aeroportos e heliportos novos estarão em operação em 2020.

Av. Geral = Instalações para a aviação geral

Plano de Modernização dos Aeroportos e Heliportos do Estado do Rio de Janeiro 251 RIO500

PLANO AEROVIÁRIO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO – PAERJ 2017

TABELA 5-8 – PREVISÃO DO TOTAL DE DESPESAS OPERACIONAIS POR AEROPORTO E REGIÃO (Valores em Reais de 2014)

Existente/ Aeroporto (APT)/ Classificação do Previsão Média Previsão Otimista Previsão Pessimista Região / Aeroporto Novo Operador heliporto (H/P) Aeroporto 2020 2025 2033 2020 2025 2033 2020 2025 2033 Região Metropolitana do Rio de Janeiro Barra da Tijuca Novo Estado H/P Av. Geral 192.750 263.914 329.466 208.000 273.429 360.514 175.250 254.399 301.553 Parque do Flamengo / Rio de Janeiro Novo Estado H/P Av. Geral 752.750 823.914 889.466 768.000 833.429 920.514 735.250 814.399 861.553 Itaguaí Novo Estado H/P Offshore 1.032.750 1.663.914 1.762.446 1.048.000 1.673.429 1.818.825 1.015.250 1.654.399 1.715.462 Maricá Existente Prefeitura APT Av. Geral 74.671 218.559 226.094 76.380 222.034 233.707 73.057 215.432 219.752 Nova Iguaçú Existente Estado APT Av. Geral 205.093 208.328 215.007 206.128 210.536 220.226 204.115 206.340 210.651 Total - Região Metropolitana do Rio de Janeiro 2.258.014 3.178.629 3.422.479 2.306.508 3.212.857 3.553.786 2.202.922 3.144.969 3.308.971

Região Sul (Costa Verde/Vale do Paraíba) Angra dos Reis Existente Estado APT Av. Geral/Offshore 486.783 551.121 696.062 509.974 599.838 820.405 465.947 510.278 602.585 Ilha Grande Novo Estado H/P Av. Geral 192.750 263.914 329.466 208.000 273.429 360.514 175.250 254.399 301.553 Paraty / Costa Verde Novo Estado APT Av. Geral 218.055 280.389 306.781 224.566 304.580 351.963 211.912 275.594 287.944 Vale do Aço Novo Estado APT Av. Geral 837.000 1.129.787 1.120.877 847.000 1.132.496 1.138.838 827.000 1.119.842 1.094.168 Resende Existente Prefeitura APT Av. Geral 1.065.578 1.148.102 1.090.472 1.067.072 1.144.722 1.087.539 1.064.166 1.144.884 1.084.180 Três Rios Novo Estado H/P Av. Geral 192.750 263.914 287.507 208.000 273.429 312.592 175.250 254.399 265.011 Visconde de Mauá Novo Estado H/P Av. Geral 192.750 263.914 300.567 208.000 273.429 327.517 175.250 254.399 276.377 Total - Região Sul 3.185.666 3.901.141 4.131.732 3.272.612 4.001.923 4.399.368 3.094.775 3.813.795 3.911.818

Região Leste (Região dos Lagos) Cabo Frio Existente Prefeitura APT Av. Geral/Offshore 2.293.226 2.585.994 3.307.060 2.391.315 2.830.474 4.050.935 2.205.097 2.385.203 2.778.398 Saquarema Existente Estado APT Av. Geral 64.115 66.340 70.651 65.093 68.328 75.007 63.192 64.551 67.022 Total - Região Leste 2.357.341 2.652.334 3.377.711 2.456.408 2.898.802 4.125.942 2.268.289 2.449.754 2.845.420

Região Central (Serrana) Cantagalo Novo Estado APT Av. Geral -- 263.914 287.507 -- 273.429 312.592 -- 254.399 265.011 Itaipava Novo Estado H/P Av. Geral 128.875 186.550 206.254 137.625 194.875 218.796 120.125 178.224 187.510 Teresópolis Novo Estado H/P Av. Geral 128.875 186.550 206.254 137.625 194.875 218.796 120.125 178.224 187.510 Nova Friburgo Novo Estado H/P Av. Geral 192.750 263.914 287.507 208.000 273.429 312.592 175.250 254.399 265.011 Total - Região Central 450.500 900.928 987.522 483.250 936.608 1.062.776 415.500 865.246 905.042

Região Noroeste Itaperuna Existente Prefeitura APT Av. Geral 220.055 223.151 228.781 222.158 227.226 237.048 218.071 219.488 221.906 Santo Antônio de Pádua Novo Estado H/P Av. Geral 192.750 263.914 287.507 208.000 273.429 312.592 175.250 254.399 265.011 Total - Região Noroeste 412.805 487.065 516.288 430.158 500.655 549.640 393.321 473.887 486.917

Total das Unidades do Estudo 8.664.326 11.120.097 12.435.732 8.948.936 11.550.845 13.691.512 8.374.807 10.747.651 11.458.168

OBS: As previsões apresentadas nesta tabela foram preparadas utilizando as informações e premissas descritas no texto que acompanha. Inevitavelmente, algumas das premisssas utilizadas para o desenvolvimento das previsões não se concretizarão, e eventos e circunstâncias imprevistas podem ocorrer. Logo, poderá haver diferenças entre as previsões e os resultados reais, e estas diferenças podem ser materiais. Estima-se que todos os aeroportos e heliportos novos estarão em operação em 2020. Av. Geral = Instalações para a aviação geral

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TABELA 5-9 – PREVISÃO DO TOTAL DO LUCRO ANTES DOS JUROS, IMPOSTOS, DEPRECIAÇÃO E AMORTIZAÇÃO POR AEROPORTO E REGIÃO (Valores em Reais de 2014)

Existente/ Aeroporto (APT)/ Classificação do Previsão Média Previsão Otimista Previsão Pessimista Região / Aeroporto Novo Operador heliporto (H/P) Aeroporto 2020 2025 2033 2020 2025 2033 2020 2025 2033 Região Metropolitana do Rio de Janeiro Barra da Tijuca Novo Estado H/P Av. Geral 389.530 859.182 1.340.209 432.795 905.342 1.490.837 348.515 813.022 1.204.788 Parque do Flamengo / Rio de Janeiro Novo Estado H/P Av. Geral -231.427 151.725 551.252 -188.162 197.885 701.880 -272.442 105.564 415.831 Itaguaí Novo Estado H/P Offshore -54.171 238.156 976.679 15.532 309.471 1.399.250 -121.623 166.841 624.520 Maricá Existente Prefeitura APT Av. Geral -36.293 -163.915 -159.729 -35.343 -161.985 -155.499 -37.189 -165.652 -163.253 Nova Iguaçú Existente Estado APT Av. Geral -181.614 -179.817 -176.106 -181.039 -178.590 -173.206 -182.158 -180.922 -178.526 Total - Região Metropolitana do Rio de Janeiro -113.975 905.331 2.532.305 43.783 1.072.123 3.263.262 -264.897 738.853 1.903.360

Região Sul (Costa Verde/Vale do Paraíba) Angra dos Reis Existente Estado APT Av. Geral/Offshore 712.173 1.050.840 1.803.789 829.768 1.289.126 2.412.386 609.543 860.234 1.377.416 Ilha Grande Novo Estado H/P Av. Geral 174.367 441.345 725.336 200.007 470.736 821.243 150.977 411.955 639.112 Paraty / Costa Verde Novo Estado APT Av. Geral 143.835 323.919 400.164 162.647 393.808 530.696 126.089 310.066 345.744 Vale do Aço Novo Estado APT Av. Geral 1.179.727 1.147.296 1.545.543 1.314.832 1.339.993 2.002.473 1.044.622 944.793 1.127.174 Resende Existente Prefeitura APT Av. Geral 730.733 563.692 699.230 841.266 730.688 1.050.355 620.441 388.366 378.582 Três Rios Novo Estado H/P Av. Geral 174.367 441.345 550.836 200.007 470.736 628.322 150.977 411.955 481.346 Visconde de Mauá Novo Estado H/P Av. Geral 174.367 441.345 605.147 200.007 470.736 688.397 150.977 411.955 530.425 Total - Região Sul 3.289.569 4.409.782 6.330.045 3.748.534 5.165.823 8.133.872 2.853.626 3.739.324 4.879.799

Região Leste (Região dos Lagos) Cabo Frio Existente Prefeitura APT Av. Geral/Offshore 2.625.565 4.160.467 7.323.504 3.024.554 5.140.074 10.240.275 2.264.337 3.345.306 5.208.112 Saquarema Existente Estado APT Av. Geral -42.158 -40.922 -38.526 -41.614 -39.817 -36.106 -42.671 -41.916 -40.542 Total - Região Leste 2.583.407 4.119.545 7.284.978 2.982.940 5.100.257 10.204.169 2.221.666 3.303.390 5.167.570

Região Central (Serrana) Cantagalo Novo Estado APT Av. Geral -- 276.323 344.484 -- 303.810 416.952 -- 248.835 279.492 Itaipava Novo Estado H/P Av. Geral 54.684 166.080 212.918 66.379 177.207 251.661 42.989 154.953 185.669 Teresópolis Novo Estado H/P Av. Geral 54.684 166.080 212.918 66.379 177.207 251.661 42.989 154.953 185.669 Nova Friburgo Novo Estado H/P Av. Geral 174.367 441.345 550.836 200.007 470.736 628.322 150.977 411.955 481.346 Total - Região Central 283.735 1.049.828 1.321.156 332.765 1.128.960 1.548.596 236.955 970.696 1.132.176

Região Noroeste Itaperuna Existente Prefeitura APT Av. Geral -134.986 -109.766 -106.638 -133.818 -107.502 -102.045 -136.089 -111.801 -110.458 Santo Antônio de Pádua Novo Estado H/P Av. Geral 174.367 441.345 550.836 200.007 470.736 628.322 150.977 411.955 481.346 Total - Região Noroeste 39.381 331.579 444.198 66.189 363.234 526.277 14.888 300.154 370.888

Total das Unidades do Estudo 6.082.117 10.816.065 17.912.682 7.174.211 12.830.397 23.676.176 5.062.238 9.052.417 13.453.793

OBS: As previsões apresentadas nesta tabela foram preparadas utilizando as informações e premissas descritas no texto que acompanha. Inevitavelmente, algumas das premisssas utilizadas para o desenvolvimento das previsões não se concretizarão, e eventos e circunstâncias imprevistas podem ocorrer. Logo, poderá haver diferenças entre as previsões e os resultados reais, e estas diferenças podem ser materiais. Estima-se que todos os aeroportos e heliportos novos estarão em operação em 2020. Av. Geral = Instalações para a aviação geral

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VIABILIDADE FINANCEIRA PARA DOIS NOVOS AEROPORTOS NA REGIÃO METROPOLITADA DO RIO DE JANEIRO Este tópico apresenta, em caráter preliminar, a viabilidade financeira de dois novos heliportos na Região Metropolitada do Rio de Janeiro: Barra de Tijuca e Parque do Flamengo. As informações a respeito da elegibilidade e montante de recursos financeiros federais e estaduais não foram fornecidas; portanto, esta análise de viabilidade considera que os heliportos seriam planejados, construídos e operados por empreendedores privados sob um acordo de concessão de 16 anos (Concessão), incluindo 2 anos para a construção e 14 anos para a operação. Todos os investimentos em bens de capital (CapEx) identificados no Capítulo 4 são considerados como sendo a cargo dos empreendedores privados. Apenas o cenário de previsão média foi considerado nesta análise. O Valor Presente Líquido (VPL) da Concessão é calculado com base no fluxo de caixa livre para a empresa concessionária, considerando um período de concessão de 16 anos, começando em 1º de janeiro de 2018 e teminando em 31 de dezembro de 2033. Estima-se que o VPL do Heliporto da Barra da Tijuca seja negativo em R$ 244.951,00 com uma taxa interna de retorno de 16,3% e uma taxa interna modificada de 19,8%. Estima-se que o VPL do Heliporto do Parque do Flamengo seja negativo em R$ 270.430,00 com uma taxa interna de retorno de 9,48% e uma taxa interna modificada de 18,67%. O cálculo detalhado do VPL está apresentado nas Tabelas 5-10 e 5-11. Pelo exposto acima pode-se concluir que o Heliporto da Barra da Tijuca poderia ser uma oportunidade de investimento atrativo para os investidores privados, enquanto o do Parque do Flamengo necessitaria de investimentos adicionais para aumentar sua atratividade. As premissas admitidas nesta análise estão documentadas a seguir.

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TABELA 5-10 – CÁLCULO DO VALOR PRESENTE LÍQUIDO – HELIPORTO DA BARRA DE TIJUCA (Valores em Reais de 2014)

2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026 2027 2028 2029 2030 2031 2032 2033 LAJIDA -- -- 389,530 412,587 437,176 465,740 495,815 859,182 909,014 961,486 1,016,739 1,074,922 1,136,190 1,200,710 1,268,655 1,340,209 Menos: CapEx (1,042,921) (1,042,921) ------(483,998) (483,998) ------Menos: Impostos -- -- (61,522) (69,361) (77,721) (87,433) (97,658) (188,291) (205,234) (223,075) (241,861) (261,643) (282,474) (375,329) (398,431) (422,759) Menos: Capital de Giro Inicial -- -- (48,188) ------Menos: Mudança no Giro Inicial ------(1,581) (1,583) (995) (1,044) (12,587) (1,719) (1,804) (1,894) (1,987) (2,086) (2,189) (2,297) (2,411)

Fluxo de Caixa Líquido (1,042,921) (1,042,921) 279,821 341,645 357,872 (106,687) (86,887) 658,303 702,061 736,607 772,985 811,291 851,630 823,191 867,927 915,039

WACC ( = Capital Próprio) 21.7%

Valor Presente Líquido (244,951) Taxa Interna de Retorno 16.3% Taxa Interna de Retorno Modificada 19.8%

TABLE 5-11 – CÁLCULO DO VALOR PRESENTE LÍQUIDO – HELIPORTO DO PARQUE DO FLAMENGO (Valores em Reais de 2014)

2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026 2027 2028 2029 2030 2031 2032 2033 LAJIDA -- -- (231,427) (212,488) (192,262) (168,325) (143,154) 151,725 193,323 237,066 283,067 331,442 382,315 435,815 492,079 551,252 Menos: CapEx ------Menos: Impostos ------(4,034) (18,907) (34,547) (50,995) (68,292) (148,177) (167,307) (187,426) Menos: Capital de Giro Inicial -- -- (188,188) ------Menos: Mudança no Giro Inicial ------1,581 1,583 995 1,044 12,587 1,719 1,804 1,894 1,987 2,086 2,189 2,297 2,411

Fluxo de Caixa Líquido -- -- (419,615) (210,907) (190,679) (167,330) (142,109) 164,312 191,007 219,963 250,413 282,434 316,109 289,827 327,070 366,237

WACC ( = Capital Próprio) 21.7%

Valor Presente Líquido (270,430) Taxa Interna de Retorno 9.48% Taxa Interna de Retorno Modificada 18.67%

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Cabe ressaltar que a análise de viabilidade foi elaborada sob uma série de premissas com base na experiência internacional dos consultores. No entanto, algumas dessas premissas podem não refletir adequadamente a realidade do desenvolvimento de heliportos na Região Metropolitana do Rio de Janeiro. Por conseguinte, a utilização dessa análise deve ser limitada, não podendo ser usada para determinar a capacidade de financiamento do projeto. A utilização desta análise de viabilidade por qualquer pessoa ou instituição é de risco exclusivo daqueles que nela confiarem. Investimentos em Bens de Capital e Serviço de Dívida Como mencionado acima, todas os investimentos em bens de capital (CapEx) identificados no Capítulo 4 são considerados como estando a cargo do empreendedor privado. Fica entendido ainda que o empreendedor privado arcaria com a disponibilização de capital para os projetos em questão visto que (1) as atuais taxas de empréstimo no Brasil estão na ordem de 50%, de acordo com a Trading Economics, uma usual fonte de indicadores econômicos mundiais frequentemente utilizada; e (2) o investimento estimado em bens de capital é de menos de R$2 milhões em cada parcela. Desta forma, não há serviço de dívida considerado para nenhum dos heliportos. Depreciação Depreciação, que consiste em uma despesa financeira, representa o desgaste dos ativos fixos ao longo de sua vida útil. Ainda que haja diversas maneiras de se calcular a depreciação, a mais comum é a linha direta de depreciação, onde qualquer ativo fixo é depreciado sobre sua vida útil, num nível base (depreciação anual idêntica). Este é o método adotado nesta análise de viabilidade financeira. A vida útil de todos os ativos/bens está considerada como sendo de 10 anos. De acordo com a prática utilizada nas recentes concessões de aeroportos no Brasil, os ativos/bens disponibilizados pelo empreendedor privado estarão totalmente depreciado ao final do período de concessão. Impostos De acordo com a prática utilizada nas recentes concessões de aeroportos no Brasil, considera-se que a empresa concessionária estaria sujeita a uma taxa de imposto sobre o rendimento corporativo de 34%. Capital de Giro De acordo com a prática de negócios mundial, considera-se que a empresa concessionária contaria com capital de giro equivalente a um quarto (1/4) da despesa operacional anual.

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Custo Médio Ponderado de Capital Uma premissa fundamental necessária para a viabilidade dos heliportos em termos de Valor Presente Líquido (VPL) é o valor estimado para o Custo Médio Ponderado de Capital. Esta análise considera uma taxa pós-fixada real de Custo Médio Ponderado de Capital de 21,7%. É importante observar que o Custo Médio Ponderado de Capital é igual ao custo do capital de investimento estimado, visto que o todo o investimento em bens de capital (CapEx) está sendo considerado como financiado via patrimônio próprio.

TABELA 5-12 – ESTIMATIVAS DO CUSTO DE CAPITAL

Categorias Taxa estimada

Taxa livre de risco 13,0% Adicional de risco de mercado 8,6% Beta não alavancado 1,02

Fonte: Taxa Livre de Risco – Indicadores de transações comerciais com base nas taxas informadas pelo Banco Central do Brasil, janeiro de 2015. Adicional de risco de mercado e Beta sem alavancagem financeira – Stern School of Business, New York University, janeiro de 2015.

ANÁLISE DE IMPACTO ECONÔMICO O transporte aéreo em geral, em particular os aeroportos e heliportos, proporcionam benefícios econômicos vitais em níveis global, nacional e local. De acordo com o documento “Benefits Beyond Borders” publicado em abril de 2014 pelo Air Transport Action Group (Relatório do ATAG), o transporte aéreo teve um movimento de mais de 3 bilhões de passageiros em 2013, bem como foi responsável por 35% do transporte inter-regional de bens. O transporte aéreo é fundamental em apoio aos negócios e ao turismo em nível mundial, e é reponsável, direta e indiretamente, por contribuir com 29 milhões de empregos no mundo, bem como por gerar quase 2,5 triilhões de dólares em impactos econômicos – o equivalente a 3,4% do produto interno bruto (PIB) mundial.

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A contribuição do transporte aéreo para a economia inclui quatro tipos de impactos econômicos: diretos, indiretos, induzidos e catalizadores, como explicado a seguir:  Impactos Diretos. Incluem as atividades dentro do setor do transporte aéreo tais como as empresas aéreas e operadores aeroportuários, manutenção de aeronaves, controle de tráfego aéreo, e atividades atendendo diretamente aos passageiros do transporte aéreo, tais como check-in, manuseio de bagagem, e lojas de varejo nos aeroportos. Impactos diretos também incluem atividades da indústria aeroespacial e respectivas atividades de negócios.  Impactos Indiretos. Incluem as atividades que apoiam a indústria do transporte aéreo. Os exemplos de impactos indiretos incluem os empregos ligados à construção nos aeroportos, produção de bens vendidos nos aeroportos, e outras atividades de serviços e negócios que apoiam o setor do transporte aéreo.  Impactos Induzidos. Estão relacionados aos benefícios resultantes do aumento dos gastos por parte daqueles empregados direta ou indiretamente no setor do transporte aéreo que apoia a geração de empregos localmente.  Impactos Catalizadores. Estão relacionados aos efeitos derivados do transporte aéreo em outras indústrias, e são maiores que o conjunto total dos impactos diretos, indiretos e induzidos. São exemplos de impactos catalizadores do transporte aéreo os benefícios do comércio mundial e do turismo, as melhorias na produtividade econômica ao redor do mundo, as melhorias de eficiência na cadeia de suprimentos, bem como a promoção de inovações na economia mundial. O total do impacto econômico regional dos aeroportos e heliportos do PAERJ está estimado em R$ 2,1 bilhões para o período entre 2015 e 2033. A seguir um resumo do impacto estimado para cada categoria. Impactos Diretos Impactos diretos são despesas realizadas no âmbito da economia local, a partir de uma nova atividade, e podem ser produzidos a partir das seguintes atividades:  Empregos diretos nos aeroportos e heliportos. Está previsto que os aeroportos e heliportos do PAERJ empreguem 34 funcionários na Fase 1 e 47 na Fase 2. O total estimado da folha de pagamento para os aeroportos e heliportos no período entre 2015 e 2033 é de R$ 94 milhões.  Empregos diretos nas empresas aéreas e operadores de helicópteros. De acordo com o Relatório do ATAG o número de funcionários empregados pelas empresas aéreas no mundo é cinco vezes maior que os empregados pelos aeroportos. Esta análise

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usa a mesma proporção para estimar o número de funcionários empregados pelas empresas de voos charter, pelas empresas de serviços de apoio às operações aéreas e pelos operadores de helicópteros.  Empregos gerados pelos arrendatários dos aeroportos. De maneira geral, os arrendatários nos aeroportos, tais como lojas de varejo, restaurantes, hotéis e agências governamentais, geram, substancialmente, mais empregos que os próprios aeroportos e as empresas aéreas. De acordo com o Relatório do ATAG, 4,6 milhões de empregos no mundo (equivalente a 53% do total de empregos da indústria) são gerados pelos arrendatários dos aeroportos. No entanto, os aeroportos e heliportos do Rio de Janeiro provavelmente não gerariam tantos empregos, visto que as oportunidades para arrendatários são limitadas. O total estimado da folha de pagamentos dos arrendatários nos aeroportos é de R$ 23 milhões, ou 1/4 do total da folha de pagamentos dos aeroportos. Impactos Indiretos, Induzidos e Catalizadores  Impactos Diretos. O total de investimentos em bens de capital no PAERJ está estimado em R$ 240 milhões. Considera-se que aproximadamente 70% dos investimentos seriam de fontes no Brasil, a maioria no âmbito do Estado do Rio de Janeiro. O total do impacto indireto na região derivado da construção é de R$ 167 milhões.  Impactos Induzidos e Catalizadores. Os aeroportos e heliportos do PAERJ gerariam impactos induzidos e catalizadores relacionados à indústria do petróleo e à do turismo, associados aos serviços oferecidos pelos operadores. De acordo com o previsto no Relatório do ATAG o total dos impactos induzidos e catalizadores está estimado ser 2,5 vezes a soma dos impactos diretos e indiretos, ou, aproximadamente, R$ 1.532 milhões.

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PLANO AEROVIÁRIO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO – PAERJ 2017

CAPÍTULO 6 – POTENCIAL DE EXPORTAÇÃO DOS ESTADOS UNIDOS Em conformidade com os requisitos da USTDA para a concessão de recursos financeiros, os consultores prepararam uma lista de sistemas, equipamentos e serviços que podem ser exportados pelas empresas americanas. A lista foi preparada com base no programa de investimtentos em bens de capital apresentado no Capítulo 4. Estima-se um total de 43 milhões de dólares em exportações, dos quais 22,5 milhões seriam gastos entre 2015 e 2020 (Fase 1) e o restante a ser gasto entre 2020 e 2033 (Fase 2). A lista está organizada em dois grupos: produtos e serviços. As informações dos contatos das empresas americanas listadas estão atualizadas com dados de junho de 2015.

Produtos: Sistemas e Equipamentos 1. (Fase 1: US$ 20.000.000 e Fase 2: US$ 20.000.000) Advanced Airport 7857-12 Drew Circle, (866) 273-5906 Equipment Fort Myers, FL 33967 5298 River Road, 1.1 Iluminação de Heliportos FEC Heliports (877) 435-4723 Cincinnati, OH 45233 55 Madison Avenue, Heliport Systems Inc. (973) 540-0131 Morristown, NJ 07960-6012 Sistema de Pouso por 1840 Century Park East, 1.2 Northrop Grunmman (310) 553-6262 Instrumento (ILS) Los Angeles 90067-2199 1840 Century Park East, Northrop Grunmman (310) 553-6262 Los Angeles 90067-2199 1.3 Sistemas DVOR/DME 400 Collins Rd N.E., Rockwell Collins (319) 295-1000 Cedar Rapids, IA 52498

Plano de Modernização dos Aeroportos e Heliportos do Estado do Rio de Janeiro 260 RIO500

PLANO AEROVIÁRIO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO – PAERJ 2017

Sistema de New Bedford Panoramex 1480 N. Claremont Blvd, 1.4 Monitoramento e (909) 982-9860 Corp. Claremont, CA 91711 Controle Remoto West Coast HQ, 1165 National Drive, All Weather Inc. (916) 928-1000 Sacramento, CA 95834 727 South Wolfe Street, Belfort Instruments (410) 342-2626 Baltimore, MD 21231 Sistema Automatizado 606 Johnson Ave. Suite 27, 1.5 de Monitoramento Climatronics Corp. (631) 567-7300 Bohemia, NY 11716 Meteorológico 3656 Centerview Dr. Unit #1, Morcom International, Inc. (703) 263-9305 Chantilly, VA 20151 2801 Aero Park Drive, RM Young Company (231) 946-3980 Traverse City, Michigan 49686 2708 47th Ave, Flight Light Inc. (916) 394-2800 Iluminação do Sistema Sacramento, CA 95822-3806 1.6 de Pistas 101 Columbia Road, Honeywell International Inc. (973) 455-2000 Morristown, NJ 07962 2708 47th Ave, Flight Light Inc. (916) 394-2800 Sacramento, CA 95822-3806 Indicador de Trajetória New Bedford Panoramex 1480 N. Claremont Blvd, 1.7 de Aproximação de (909) 982-9860 Corp. Claremont, CA 91711 Precisão (PAPI) 4223-43 West Lake St. Multi Electric Mfg. (773) 722-1900 Chicago, IL 60624

Plano de Modernização dos Aeroportos e Heliportos do Estado do Rio de Janeiro 261 RIO500

PLANO AEROVIÁRIO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO – PAERJ 2017

4110 Shawnee Land Ne, Ameriel Airport System (770) 457-6760 Atlanta, GA 30319 2708 47th Ave, Flight Light Inc. (916) 394-2800 Sistema de Luzes de Sacramento, CA 95822-3806 1.8 Aproximação (ALS) 101 Columbia Road, Honeywell International Inc. (973) 455-2000 Morristown, NJ 07962 New Bedford Panoramex 1480 N. Claremont Blvd, (909) 982-9860 Corp. Claremont, CA 91711 2708 47th Ave, Flight Light Inc. (916) 394-2800 Sacramento, CA 95822-3806 Sistema de Luzes de 101 Columbia Road, 1.9 Honeywell International Inc. (973) 455-2000 Pista de Pouso Morristown, NJ 07962 New Bedford Panoramex 1480 N. Claremont Blvd, (909) 982-9860 Corp. Claremont, CA 91711 2708 47th Ave, Flight Light Inc. (916) 394-2800 Sacramento, CA 95822-3806 Sistema de Luzes de 101 Columbia Road, 1.10 Honeywell International Inc. (973) 455-2000 Pistas de Táxi Morristown, NJ 07962 New Bedford Panoramex 1480 N. Claremont Blvd, (909) 982-9860 Corp. Claremont, CA 91711

Plano de Modernização dos Aeroportos e Heliportos do Estado do Rio de Janeiro 262 RIO500

PLANO AEROVIÁRIO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO – PAERJ 2017

5298 River Road, FEC Heliports (877) 435-4723 Cincinnati, OH 45233 2708 47th Ave, Flight Light Inc. (916) 394-2800 Sacramento, CA 95822-3806 1.11 Sinalização Vertical 55 Madison Avenue, Heliport Systems Inc. (973) 540-0131 Morristown, NJ 07960-6012 101 Columbia Road, Honeywell International Inc. (973) 455-2000 Morristown, NJ 07962 Equipamentos de Telex, 1840 Century Park East, Northrop Grunmman (310) 553-6262 Sistema de Los Angeles, CA 90067-2199 1.12 Comunicação e 3656 Centerview Dr., Unit #1, Morcom International, Inc. (703) 263-9305 Gravação de Voz Chantilly, VA 20151 5298 River Road, FEC Heliports (877) 435-4723 Proteção Contra Cincinnati, OH 45233 1.13 Incêndio 55 Madison Avenue, Heliport Systems Inc. (973) 540-0131 Morristown, NJ 07960-6012 5665 Corporate Avenue, Cavotec Davico (714) 545-7900 Cypress, CA 90630 7200 Presidents Drive, Equipamentos de JTB AeroTech (407) 851-3377 Orlando, FL 32809 1.14 Rampa e de Portões de 1190 SE Flightline Drive, Embarque Lektro (503) 861-2288 Warrenton, Oregon 97146 3255 Sibley Memorial Hwy, Stinar Corporation (651) 454-5112 St. Paul, Minnesota 55121-1697

Plano de Modernização dos Aeroportos e Heliportos do Estado do Rio de Janeiro 263 RIO500

PLANO AEROVIÁRIO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO – PAERJ 2017

HQ: 9400 Ward Parkway, Burns & McDonnel (816) 333-9400 Kansas City, MO 64114 1.15 Sistema de Combustível 5665 Corporate Avenue, Cavotec Davico (714) 545-7900 Cypress, CA 90630 Equipamentos de Smith Tank & Equipment PO Box 2014, Tyler, 1.16 Abastecimento de (903) 597-5541 Company Texas 75710-2014 Combustível 101 Columbia Road, Honeywell International Inc. (973) 455-2000 Sistema de Distribuição Morristown, NJ 07962 1.17 de Energia 100 North East Adams Street, Caterpillar Inc. (309) 975-1000 Peoria, IL 61629

Serviços de Planejamento, Engenharia e Arquitetura. 2. (Fase 1: US$ 2,500,000, Fase 2: US$ 500,000) 5298 River Road, FEC Heliports (877) 435-4723 Projeto, Engenharia e Cincinnati, OH 45233 2.1 Instalação de Heliportos 55 Madison Avenue, Heliport Systems Inc. (973) 540-0131 Morristown, NJ 07960-6012 555 Airport Blvd. Suite 300, LeighFisher (650) 579-7722 Burlingame, CA 94010 2.2 Planos Diretores 1999 Avenue of the Stars, AECOM (213) 593-8100 Suite 2600, Los Angeles CA 90067

Plano de Modernização dos Aeroportos e Heliportos do Estado do Rio de Janeiro 264 RIO500

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400 Clifton Avenue, Architectural Alliance (612) 874-4100 Minneapolis, MN 55403 Planejamento e 95 Sunset Valley Drive, 2.3 Fentress (301) 854-4885 Arquitetura de Terminais Skyesville, MD 21784 2 Harrison Street, Suite 400, Gensler (415) 433-3700 San Francisco, CA 94105 555 Airport Blvd. Suite 300, 2.4 Consultoria de Negócios LeighFisher (650) 579-7722 Burlingame, CA 94010

Plano de Modernização dos Aeroportos e Heliportos do Estado do Rio de Janeiro 265 RIO500