Universidade De São Paulo Faculdade De Filosofia, Letras E Ciências Humanas - Fflch Departamento De História Programa De Pós-Graduação Em História Social

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Universidade De São Paulo Faculdade De Filosofia, Letras E Ciências Humanas - Fflch Departamento De História Programa De Pós-Graduação Em História Social 0 UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS - FFLCH DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA SOCIAL TAUROMAQUIA E IDENTIDADE: SIGNIFICADOS SOCIAIS E POLÍTICOS DO TOUREIO A PÉ NA ESPANHA DO SÉCULO XVIII (Versão Corrigida) Ivan Luiz Chaves Feijó Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação em História Social do Departamento de História da Faculdade de Filosofia, Letras, e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo, para obtenção do título de Mestre em História Social. De acordo, 14 de outubro de 2017: Orientadora: Prof.ª Dr.ª Ana Paula Torres Megiani São Paulo Outubro de 2017 Autorizo a reprodução e divulgação total ou parcial deste trabalho, por qualquer meio convencional ou eletrônico, para fins de estudo e pesquisa, desde que citada a fonte. Catalogação na Publicação Serviço de Biblioteca e Documentação Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo Feijó, Ivan Luiz Chaves Ft Tauromaquia e identidade: significados sociais e políticos do toureio a pé na Espanha do século XVIII / Ivan Luiz Chaves Feijó ; orientador Ana Paula Torres Megiani. - São Paulo, 2017. 310 f. Dissertação (Mestrado)- Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo. Departamento de História. Área de concentração: História Social. 1. Touradas. 2. Século XVIII. 3. Espanha. 4. Identidade Cultural. 5. Tauromaquia. I. Megiani, Ana Paula Torres , orient. II. Título. 1 Para Ivan Lima Feijó e Arthur Orthmann Feijó Meu pai e meu filho, Amor que partiu e Amor que chegou Inconsútil Amor No mesmo momento e tempo Do difícil e recompensador processo De morrer e nascer Infinitamente Eu dedico 2 Agradecimentos: Há momentos na vida em que nos deparamos com desafios que revelam a nossa manifesta natureza. Esse é um deles. As dificuldades foram tão intensas quanto o tema do estudo. Iniciei o processo sem nenhum conhecimento da matéria, sem bibliografia acessível e sem noção da profundidade dela. Nunca tinha visto uma tourada, mas tive a sorte de ver em ação três toureiros brilhantes na minha primeira vez, José Tomás, José Maria Manzanares e Juan José Padilla, na Plaza de Toros de Jerez de la Frontera, no dia sete de maio de 2016. Eram sete horas da tarde e os seis touros da ganaderia de Núñez del Cuvillo me pareceram monstros mitológicos belíssimos, vencidos por três argonautas. Naquela realidade de rabos e orelhas cortadas como troféus, diante de um público em êxtase pela impecável performance dos toureiros e em reverência pela bravura dos touros, senti a responsabilidade do meu caminho a percorrer. Exatamente um ano depois aqui escrevo. Período dificílimo de estudo. O maior desafio que eu tive na minha vida, e uma responsabilidade que pesou muitíssimo de ser supostamente o primeiro a escrever no Brasil sobre esse tema, no contexto espanhol. Em primeiro lugar agradeço minha esposa Sabrina Valle Orthmann, pelo apoio nesse ano tão difícil, no qual fiquei doze meses lendo e escrevendo todos os dias, distante de tudo e de todos, absorto em uma bibliografia imensa que eu trouxe comigo da Espanha, e que me assombrou noite e dia sem descanso. Obrigado pelo apoio material, pela segurança emocional, pela paciência. Desculpe-me sinceramente eu não ter mostrado minhas fotos da viagem para a Espanha até hoje, a minha obsessão pelo trabalho acadêmico e minha melancolia. Eu tinha o dever de fazer, eu precisava fazer dignamente, e fiz. Agradeço ao Programa de Pós-Graduação em História Social da Universidade de São Paulo, pelo apoio e atenção em todos os momentos que eu precisei. Ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientifico e Tecnológico (CNPq) pela bolsa concedida para a realização da pesquisa. Sem esse apoio não seria possível a realização da mesma. A viagem para a Espanha e o estudo dos documentos nas bibliotecas de Madri e Sevilha, só foi possível com o aporte financeiro proporcionado. Na Espanha, a solidariedade e o incentivo foram a tônica dos encontros. Em Sevilha agradeço a Libraria Antiquária los Terceros, referência de minha peregrinação pelos sebos andaluzes, em busca dos livros para minha pesquisa, que adquiri em Jerez de la Frontera, Cádiz, Sevilha, Ronda, Antequera e Córdoba. Nessa livraria fui apresentado 3 ao diretor geral do Archivo General de Índias, Don Manuel Ravina Martín, que após agradável conversa me esclareceu sobre a importância da obra do capitão de fragata José Vargas Ponce, para a historiografia taurina. Agradeço ao crítico taurino Paco Perez, que me entrevistou no programa Tertúlia Taurina da rádio NEO 90,4 FM no dia 17 de maio de 2016, pelo apoio e amizade. Convidado por ele fui à cerimônia de entrega dos troféus taurinos da temporada de 2015, na Plaza de Toros de la Real Maestranza de Caballería de Sevilla. Agradeço ao fotografo e periodista Andrés Alfonso Quiles, diretor do programa taurino de Sevilha El Pasodoble, ELITE Rádio 100.8 FM, pela companhia no referido evento e amizade, e a jornalista Sandra Carbonero Redondo, pelos importantes esclarecimentos sobre o ambiente taurino sevilhano. Agradeço a Don Jaime De la Puerta pelo convite para visitar sua ganaderia em Osuna e ao arquiteto Don Jorge M. Peña Martin, pela longa conversa taurina regada com Manzanilla. Ainda em Sevilha agradeço ao Tati, gerente do bar Pecata Mundi, onde a melhor música internacional das madrugadas sevilhanas toca no ambiente mais mágico, muito obrigado pela companhia. Em Madri, agradeço ao meu anfitrião Abi, o mago madrilenho, na agitada calle del príncipe, pelos seus conselhos. À Dona Maria Vitória Rodriguez, proprietária da Libreria Rodriguez, especializada em colecionismo taurino, obrigado pelo carinho e atenção. Agradeço especialmente ao bibliotecário da Real Biblioteca do Palácio, Valentín Moreno, extremamente atencioso e um aficionado taurino bem informado, que me proporcionou o contato direto com minhas fontes: o manuscrito de Don José Daza em dois volumes e o manual de Pepe-Hillo, fundamentais para minha pesquisa. A honra e o privilégio de manusear e conviver vários dias com esses documentos do século XVIII, pelo qual tanto me dediquei, não tem palavras. Foi um dos momentos mais emocionantes de toda minha pesquisa. Ainda em Madri, agradeço com ênfase ao escritor, poeta e intelectual taurino Gonzalo Santonja Gomez-Agero, professor da Universidade Complutense de Madri e um aficionado com um belíssimo trabalho de pesquisa em torno do toureio a pé. Aprendi muito com ele e por sua atenção e companhia sou eternamente grato. Com Gonzalo e sua esposa fui pela primeira vez a Las Ventas, a principal Plaza de Toros da Espanha, uma experiência única. Convidado por ele, participei de um colóquio entre aficionados, um evento intitulado Peña Taurina los de José y Juan, no dia 26 de maio de 2016. Obrigado Gonzalo, e até breve. Não posso deixar de mencionar meu casual encontro em Segóvia com o senhor José Maria Perez de Cossío, nossa agradável conversa sobre temas taurinos e sua amizade com Gonzalo Santonja. Além do fato de ele ser sobrinho do grande historiador Cossío. Coincidência que impactou a ambos. 4 Na minha formação como historiador devo agradecer alguns professores que para mim foram muito especiais. Primeiramente agradeço ao professor István Jancsó, meu mestre tão querido, pelo convívio semanal no IEB durante um ano, com longas conversas e sonhos compartilhados de um filme sobre a sedição baiana de 1798. Muita saudade desse convívio tão próximo e riquíssimo. Obrigado professor Nicolau Sevcenko, por acreditar nas ousadias da história. Nossas conversas nas inúmeras vezes que saíamos juntos da USP de carona e a performance teatral que tive a honra de apresentar em suas aulas, foram um dos pontos altos do meu bacharelado. Quero agradecer também às aulas brilhantes da professora Marcia Regina Berbel, que me apresentou Jeronimo Feijóo e Diogo do Couto. Não posso deixar de mencionar o professor Francisco Murari Pires, cuja epistemologia para a compreensão dos antigos foi um dos exercícios intelectuais mais surpreendentes que já presenciei, o professor Adone Agnolin, Laura de Melo e Souza, Paulo Iumati do IEB, Sonia Salzstein da ECA e Manoel Fernandes da Geografia. Agradeço a profunda qualidade desses professores que permanecem no meu coração. Agradeço com carinho os professores Flávio de Campos e Iris Kantor, pelos preciosos conselhos no exame de qualificação. As observações do professor Flávio me revelaram os trabalhos de Norbert Elias relativos ao ócio e ao esporte, e as observações da professora Iris me levaram até Julio Caro Baroja, cuja obra foi esclarecedora. A professora Iris Kantor eu agradeço duplamente, por ter aceito o convite para fazer parte da minha banca de mestrado, pela generosa disponibilidade e leitura. Para mim é uma grande honra a sua presença, e simboliza começar com o pé direito esse longo percurso acadêmico. Aproveito para agradecer também à presença na banca de mestrado do professor Marcos Antonio Lopes Veiga, historiador cujas posições políticas eu admiro. Marcos acompanhou de perto as minhas dúvidas, achados e buscas durante esse processo, sabe do profundo amor que tenho pela Espanha e sua cultura. Obrigado por tudo Marcos, pelo companheirismo, solidariedade, sugestões e pelo imenso livro transatlântico. Quero agradecer aos meus colegas do grupo de estudos do qual eu tenho orgulho de fazer parte, o GEHIM, Grupo de Estudos de História Ibérica Moderna. Em primeiro lugar gostaria de agradecer a historiadora Flávia Preto de Godoy pela gentil solidariedade de me ajudar num momento muito importante da pesquisa, quando digitalizou um livro inteiro para mim em Madri, livro que foi fundamental para eu fazer um primeiro levantamento bibliográfico do tema, um livro esgotado que eu não encontrava em lugar nenhum. Flávia encontrou. Muito obrigado Flávia, você não faz ideia de como esse livro foi importante. Também agradeço ao meu amigo Daniel Carvalho de Paula, pela 5 bibliografia tauromáquica de impressos e manuscritos portugueses, por ter lembrado de mim na terrinha dos azulejos encantados e das trágicas saudades.
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