Rilhas E Caminhos [Recurso Eletrônico] : Comunicação Em Destaque / Organizadores Anelise Rublescki
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hos: min Trilhas e Ca E M D E E S T A Q U ORGANIZADORES Anelise Rublescki Henrique Alexander Keske Associação Pró-Ensino Superior em Novo Hamburgo - ASPEUR Universidade Feevale hos: min Trilhas e Ca E M D E E S T A Q U ORGANIZADORES Anelise Rublescki Henrique Alexander Keske Novo Hamburgo/RS - BRASIL 2018 PRESIDENTE DA ASPEUR EDITORA FEEVALE Roberto Cardoso Adriana Christ Kuczynski (Design editorial) Mauricio Barth (Coordenação) REITOR DA UNIVERSIDADE FEEVALE Tiago de Souza Bergenthal (Revisão textual) Cleber Cristiano Prodanov PRÓ-REITORA DE ENSINO Angelita Renck Gerhardt PRÓ-REITOR DE PESQUISA, PÓS-GRADUAÇÃO E EXTENSÃO João Alcione Sganderla Figueiredo DADOS INTERNACIONAIS DE CATALOGAÇÃO NA PUBLICAÇÃO (CIP) Universidade Feevale, RS, Brasil Bibliotecário responsável: Bruna Heller – CRB 10/2348 Trilhas e caminhos [recurso eletrônico] : comunicação em destaque / organizadores Anelise Rublescki. Henrique Alexander Keske. – Novo Hamburgo: Universidade Feevale, 2018. Dados eletrônicos (1 arquivo : 2 mb). Sistema requerido: Adobe Acrobat Reader. Modo de acesso: <www.feevale.br/editora> Inclui bibliografia. ISBN 978-85-7717-227-6 1. Comunicação social. 2. Jornalismo. 3. Publicidade. 4. Relações públicas. 5. Mídia digital. I. Rublescki, Anelise. II. Keske, Henrique Alexander. CDU 659.3 © Editora Feevale - TODOS OS DIREITOS RESERVADOS - É proibida a reprodução total ou parcial de qualquer forma ou por qualquer meio. A violação dos direitos do autor (Lei n.º 9.610/98) é crime estabelecido pelo artigo 184 do Código Penal. Universidade Feevale Câmpus I: Av. Dr. Maurício Cardoso, 510 - CEP 93510-235 - Hamburgo Velho Câmpus II: ERS 239, 2755 - CEP 93525-075 - Vila Nova Fone: (51) 3586.8800 - Homepage: www.feevale.br Novo Hamburgo/RS - Brasil CONSELHO EDITORIAL Alisson Coelho Anelise Rublescki Carolina Rigo Caroline Delevati Colpo Cristiana Weber Henrique Alexander Keske COMO MELHOR UTILIZAR ESTE E-BOOK Não desperdice papel, imprima somente se necessário. Este e-book foi feito com intenção de facilitar o acesso à informação. Baixe o arquivo e visualize-o na tela do seu computador sempre que necessitar. No entanto, caso seja necessário, o arquivo pode ser impresso. É possível também imprimir somente partes do texto, se- lecionando as páginas desejadas nas opções de impressão. Trilhas e Caminhos: 6 Comunicação em Destaque SUMÁRIO 009 A MÍDIA E A MACONHA: UMA ANÁLISE DE COMO A REVISTA SUPERINTERESSANTE ABORDA O TEMA DA LEGALIZAÇÃO DA MACONHA NO BRASIL, NA EDIÇÃO ESPECIAL/2014 Guilherme Darros e Henrique Alexander Keske 030 A OUTRA FACE DO ESPETÁCULO DA COMIDA: A FOME Bruna Beatris Berghan e Henrique Alexander Keske 052 C&A NO CONTEXTO FEMININO: UMA CRÍTICA DA RESPONSABILIDADE SOCIAL E A PUBLICIDADE Julyanne Kathrin Pereira e Carolina Delvati Colpo 067 CHORA NÃO COLEGUINHA: UMA ANÁLISE DA INFLUÊNCIA DA FORMAÇÃO DISCURSIVA DO MOVIMENTO FEMINISTA EM MÚSICAS DA DUPLA SIMONE E SIMARIA Daniele Peletti de Souza e Rosana Vaz Silveira 082 DO IMPRESSO AO DIGITAL: UMA ANÁLISE SOBRE A REDAÇÃO PUBLICITÁRIA DO PONTOFRIO Ester Quaresma da Silva e Gabriel Daudt 091 INTERAÇÃO EM PUBLICAÇÕES JORNALÍSTICAS: ESTUDO DAS FANPAGES DA GAÚCHAZH E DO JORNAL NH NO FACEBOOK Anderson Peters e Vanessa A. D. Valiati 124 INTERATIVIDADE DIGITAL, GESTÃO DE MARCA E CONSTRUÇÃO DA REPUTAÇÃO: O HOTEL ALPESTRE NO TRIPADVISOR Heitor Moschen Pedroso e Adriana Stürmer Trilhas e Caminhos: 7 Comunicação em Destaque 151 JORNALISMO E PESSOA COM DEFICIÊNCIA: A IMPORTÂNCIA DA ESPECIALIZAÇÃO PARA ATENDER UM PÚBLICO SEGMENTADO Antonio Janiel Ienerich da Silva e Henrique Alexander Keske 170 OCUPAÇÃO LANCEIROS NEGROS: UMA ANÁLISE DA IMPRENSA GAÚCHA NA COBERTURA DA REINTEGRAÇÃO DE POSSE Raquel Silveira Compassi e Rosana Vaz Silveira 185 O RAP COMO CRÍTICA SOCIAL: MÚSICAS DE GABRIEL, O PENSADOR Laura Rocha Kuntzler e Anelise Rublescki 201 PUBLICIDADE, BRANDING E VEGETARIANISMO NO HAREBURGER FAST-FOOD Carmen Júlia Fischer e Mauricio Barth 225 UM POR TODOS, TODOS POR UM: AÇÕES, SUGESTÕES E POSSIBILIDADES DO ENDOMARKETING NA PRESS EDITORA Isabel Borba da Rocha Saraiva e Mauricio Barth 245 UMA EXPERIMENTAÇÃO DA INSPIRAÇÃO ETNOGRÁFICA NO CENTRO DE ATENÇÃO URBANA À DEPENDÊNCIA QUÍMICA - CAUDEQ Cynthia Piñeiro Gehlen e Mônica Bonsembiante Campana Trilhas e Caminhos: 8 Comunicação em Destaque APRESENTAÇÃO É com alegria que apresentamos Trilhas e caminhos: comunicação em destaque, um e-book composto por treze capítulos com diferentes enfoques e objetos de pesquisa da Publicidade e Propaganda, das Relações Públicas e do Jornalismo. Trata-se de uma publicação que evidencia a riqueza e a pluralidade de temas e técnicas investigativas da área e que agrega pesquisas desenvolvidas nos Trabalhos de Conclusão de Curso de Comunicação da Universidade Feevale, em coautoria com seus orientadores. Que a leitura seja proveitosa e que as questões investigadas abram novas trilhas e caminhos da comunicação, motivando esses e outros jovens pesquisadores a uma bela trajetória acadêmica. Anelise Rublescki e Henrique Alexander Keske Organizadores A MÍDIA E A MACONHA: UMA ANÁLISE DE COMO A REVISTA SUPERINTERESSANTE ABORDA O TEMA DA LEGALIZAÇÃO DA MACONHA NO BRASIL, NA EDIÇÃO ESPECIAL/20141 Guilherme Darros Graduado em Jornalismo pela Universidade Feevale. E-mail: [email protected]. Henrique Alexander Keske Doutor em Filosofia pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos. Docente na Universidade Feevale. E-mail: [email protected]. 1 Este artigo tem como base o Trabalho de Conclusão de Curso de Guilherme Darros, orientado pela Profa. Dra. Christine Bahia e pode ser acessado, na íntegra, na Biblioteca da Universidade Feevale, para maiores pesquisas, citando o nome do autor. Trilhas e Caminhos: 10 Comunicação em Destaque RESUMO O presente artigo versa sobre como a revista Superinteressante aborda o tema da legalização da maconha no Brasil, e teve como objetivo ana- lisar de que forma a Revista Superinteressante abordou o tema maconha na edição especial de 2014, que trouxe este assunto como principal. Desde 1987 em circulação, entretanto, a Su- perinteressante estampou a maconha em sua capa em seis oportunidades. Os principais au- tores utilizados para referenciar o estudo foram Boas (1996), Wolf (1999) e Burgierman (2011). A metodologia aplicada foi a pesquisa bibliográ- fica e documental. Como método, foi aplicada a Análise de Conteúdo, segundo Bardin, pelo qual foi possível observar que a revista adota um po- sicionamento contrário à atual guerra às drogas, porém, apresentando alternativas sem afirmar qual seria a melhor opção a ser aplicada no Bra- sil. Além disso, este trabalho observou como al- gumas particularidades do jornalismo de revista foram utilizadas pela publicação. Palavras-chave: Jornalismo. Jornalismo de re- vista. Revista Superinteressante. Maconha. Trilhas e Caminhos: 11 Comunicação em Destaque 1 CONSIDERAÇÕES INICIAIS Há no mundo, cerca de 210 milhões de usuários de drogas ilícitas, segundo um documento da Organização das Nações Unidas (ONU), datado de setembro de 2011. Entre eles, 165 milhões consomem maconha, ou seja, 80% do número total de usuá- rios de drogas ilícitas no mundo, afirma Burgierman (2011). Já pesquisadores da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), responsáveis pelo Levantamento Nacional de Álcool e Drogas (LENAD), realizado em 2012, conclu- íram que cerca de 1,5 milhão de adolescentes e adultos usam maconha diariamente no Brasil, sendo que mais de 3 milhões de adultos, com idade entre 18 e 59 anos, fumaram maconha no último ano e cerca de 8 milhões de adultos (7% dessa parcela da população) já experimentaram a droga alguma vez (D’ALAMA, 2012). Apesar disso, no Brasil, o consumo de qualquer droga ilícita sempre foi tratado como crime, contudo, desde 2006, o uso pessoal não é mais punido com prisão. A lei prevê advertência, serviço comunitário e aulas sobre os efeitos da droga para quem é flagrado com uma pequena quantidade de maconha. Já a venda e transporte, assim como posse ou cultivo de grandes quantidades, é considerado tráfico de drogas, com pena prevista de 5 a 15 anos de prisão, além de multa (O GLOBO, s/d). Enquanto isso, outros países, como Portugal, não só descriminalizaram a maco- nha e outras drogas, como também transferiram a temática das drogas da área da segurança pública para a área da saúde, ou seja, a maconha continua sendo proibida, porém, quem for pego consumindo não passará por processos na justiça, mas sim, será tratado como um dependente pelo sistema de saúde local, dependendo, é claro, da quantidade que estiver em posse no momento do flagrante e da reincidência, ou não, do usuário (BURGIERMAN, 2011). Já o Uruguai inovou ao regularizar o uso da maconha, permitindo a compra de 40 gramas por mês, em farmácias autorizadas pelo Estado, e o cultivo de seis plantas ou 480 gramas por ano. Tais medidas impulsionaram o debate sobre uma possível descriminalização ou regularização da maconha no Brasil, a partir tanto de juízes, que através de artigos se manifestam contra a atual legislação brasileira que trata da maconha, bem como, de políticos, movimentos sociais, artistas, entre outras per- sonalidades que debatem, através das redes sociais ou marchas, como a Marcha da Maconha, uma mudança na atual legislação (O GLOBO, s/d). A verdade é que o debate sobre a descriminalização ou a regulação do uso das drogas, especialmente, da maconha, está avançando e começa a ter reflexos na so- ciedade inteira, o que faz com que a mídia surja como uma mediadora importante nesta discussão. Trilhas e Caminhos: 12 Comunicação em Destaque Por conta disso, esse trabalho se