A Demanda Do Santo Graal

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A Demanda Do Santo Graal Dissertação de Mestrado em Estudos Linguísticos e Culturais No Reino Aventuroso de Artur - Um olhar sobre a Mulher - a partir de uma leitura da versão portuguesa de A Demanda do Santo Graal Maria do Carmo Barreto Gomes de Sousa Marques Orientação: Professora Doutora Ana Isabel Ferreira da Silva Moniz Junho 2013 1 2 Ao meu pai, que me ensinou a ouvir a música do silêncio da montanha e que nas manhãs de domingo me levava aos museus para espreitar o passado. 3 4 Agradecimentos Quero deixar aqui a minha gratidão e apreço à Professora Doutora Ana Isabel da Silva Moniz, minha orientadora, pela simpatia com que desde o primeiro momento me acolheu, pelo cuidado na revisão do texto, pelas suas valiosas sugestões e pela disponibilidade com que me apoiou nesta demanda. O meu agradecimento à minha amiga Ana Lomelino, companheira de tantas horas de descobertas literárias, pelo seu ombro amigo e opinião sempre presente e preciosa. Uma palavra para os meus amigos Jorge Borges e Susana Silva, que juntamente com a Ana, me levaram, ao longo dos anos, a acreditar em mim e a ousar para além dos limites que a mim própria imponho. Obrigada. O meu carinho para as quatro representações do masculino do meu reino: o Artur, meu marido e o André, meu filho, que apoiaram esta minha aventura; o Sebastião, o meu fiel companheiro que todas as noites me pousa o focinho no colo para lembrar que são horas de dormir e o Gato Esteves, o meu tigre anafado. O meu reconhecimento à Escola Secundária Francisco Franco, em cuja biblioteca encontrei bibliografia relevante para a feitura deste trabalho. Por fim, agradeço a todos os que ao longo dos tempos se dedicaram à temática arturiana e me têm proporcionado horas de puro prazer, em particular à Professora Doutora Irene Freire Nunes, pelo seu admirável trabalho de transcrição do manuscrito de A Demanda do Santo Graal que serviu de base para esta dissertação. 5 6 Resumo Em A Demanda do Santo Graal, novela de cavalaria representativa da literatura Arturiana no Portugal da Idade Média, analisamos o modo como é feita a abordagem da presença feminina num universo essencialmente masculino. Aceitando como premissa que a literatura é reflexo da realidade de uma época e, simultaneamente, nela se reflete e deixa a sua influência, iniciámos o estudo, cujo resultado constitui o texto desta dissertação. Após uma referência às circunstâncias prováveis da chegada do primeiro manuscrito a Portugal, e de algumas considerações sobre o propósito pedagógico e legado cultural da obra na sociedade Portuguesa, perspetivamos a posição da mulher na época medieval, analisando e refletindo sobre cada uma das representações do feminino que emanam do texto e que mencionamos através do relato dos vários episódios em que ocorre a presença feminina. Palavras-chave: Demanda do Graal, mulher, aventura, cavalaria, traição, castidade * Abstract In the text of A Demanda do Santo Graal, a representative work of the Arthurian literature in medieval Portugal, we look closely at the way the feminine presence is approached in a primarily male dominated universe. Believing that literature bespeaks the living reality of an epoch and, simultaneously, both reflects itself and exerts its influence on that same reality, we set out on the study, the result of which is the text of this dissertation. After a brief reference to the probable circumstances concerning the arrival of the original manuscript in Portugal and some considerations on the pedagogic purpose and the cultural legacy of A Demanda do Santo Graal in the Portuguese society, we analyse the position of women in the Middle Ages, reflecting on each of the female representations that emerge from the text and that we give account of by reporting the episodes in which the feminine presence occurs. Key words: Grail quest, woman, adventure, chivalry, betrayal, chastity * 7 8 INTRODUÇÃO ......................................................................................................................................................... 13 I. A DEMANDA DO SANTO GRAAL EM PORTUGAL........................................................................................ 19 1. A CHEGADA DO MANUSCRITO .............................................................................................................................. 19 2. O ALCANCE SOCIAL DE A DEMANDA DO SANTO GRAAL ........................................................................................ 23 II. A MULHER NO REINO AVENTUROSO DE ARTUR ..................................................................................... 27 – REPRESENTAÇÕES DO FEMININO EM A DEMANDA DO SANTO GRAAL ................................................. 27 1. DONZELAS MENSAGEIRAS .................................................................................................................................... 27 2. AS SERVAS DO SENHOR ........................................................................................................................................ 47 2.1. Mulheres de vida monástica......................................................................................................................... 47 2.2. Ascetas ........................................................................................................................................................ 50 2.3. Mártires ...................................................................................................................................................... 53 3. A DIMENSÃO DA MULHER NO MUNDO LAICO – MATERNIDADE, CASAMENTO E PATRIMÓNIO ..................................... 67 3.1. Mães ........................................................................................................................................................... 67 3.2. Anfitriãs ...................................................................................................................................................... 75 4. MULHERES DETENTORAS DE ARTES DE ENCANTAR – FADAS E DEMÓNIOS ............................................................... 79 5. LUXÚRIA, PAIXÃO, AMOR E (DES)CORTESIA.......................................................................................................... 89 5.1. As vítimas da luxúria ................................................................................................................................... 89 5.2. Amantes em desespero …........................................................................................................................... 101 5.3. … e amadas idolatradas ............................................................................................................................ 107 III. CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................................................................ 133 ANEXOS ................................................................................................................................................................. 135 ANEXO 1: REGRAS DE CAVALARIA EM EVIDÊNCIA EM A DEMANDA DO SANTO GRAAL ............................................. 135 ANEXO 2: NOMES PRÓPRIOS REFERIDOS NESTE TRABALHO ...................................................................................... 136 ANEXO 3: ÍNDICE DE OCORRÊNCIAS FEMININAS REFERIDAS NO TRABALHO............................................................... 139 BIBLIOGRAFIA ..................................................................................................................................................... 141 Índice de Ilustrações: Ilustração 1 – donzela com um falcão Manesse Codex .............................................................. 39 Ilustração 2 – Cela de San Esteban, ................................................................................................. 50 9 10 Where do vanes and towers of Camelot And tall Tintagel crumble? Where do those tragic Lovers and their bright-eyed ladies rot? We cannot tell – for lost is the Merlin’s magic.” Francis Brett Young, Hic Jacet Arthurius Rex Quondam Rexque Futuros 11 12 Introdução A figura do rei Artur e dos seus cavaleiros tem, ao longo dos séculos, povoado o imaginário de escritores e artistas de todos os géneros e dos seus respetivos públicos. Na ficção ou na procura da reconstituição histórica, não obstante os muitos milhares de páginas já lavrados, em inúmeras línguas, o interesse pelo tema não parece correr o risco de esmorecer. Este apelo inelutável deve-se, em muito, ao facto de nunca ter existido uma versão única para a história dos feitos de Artur que, desde a sua nublosa origem na tradição celta até aos nossos dias, se vem vestindo ou despindo de detalhes, ganhando ou abandonando elementos e assumindo as mais diversas características o que, por certo, contribui para adensar o mistério à sua volta e acicatar o fascínio de criadores, de leitores e de estudiosos. São inúmeros os contos, poesias e romances à volta da temática arturiana, publicados através dos tempos, que vão chegando aos leitores em vagas de sucessos editoriais quase sempre garantidos. A ação dessas obras situa-se nos diversos períodos da longa Idade Média, conforme a preocupação que o autor possa ter de as tornar, do ponto de vista histórico, mais ou menos fidedignas1. Nelas há um esforço de reconstituir a vida e a forma de pensar da época dando-lhe, todavia, um toque que adequa a nova versão das histórias ao tempo em que é escrita, naturalmente para a tornar mais apelativa para o leitor ou, em alguns casos, até para a ajustar
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