Recife, 2010 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO (UFPE)

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Recife, 2010 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO (UFPE) UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO (UFPE) CENTRO DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS (CFCH) PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SOCIOLOGIA (UFPE) JOSÉ AUGUSTO AMORIM GUILHERME DA SILVA SENTIDO E VALORAÇÃO NAS PRÁTICAS E NO DISCURSO DO ESPECTADOR SOBRE O CINEMA BRASILEIRO: ESTUDO SOBRE O SUBCAMPO DO CINEMA E SEU HABITUS NARRATIVO Recife, 2010 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO (UFPE) JOSÉ AUGUSTO AMORIM GUILHERME DA SILVA Sentido e valoração nas práticas e no discurso do espectador sobre o cinema brasileiro: Estudo sobre o subcampo do cinema e seu habitus narrativo Recife 2010 Silva , José Augusto Amorim Guilherme da Sentido e valoração nas práticas e no discurso do espectador sobre o cinema brasileiro: estudo sobre o subcampo do cinema e seu habitus narrativo / José Augusto Amorim Guilherme da Silva. – Recife: O Autor, 2010. 352 folhas : il., quadros Tese (doutorado) – Universidade Federal de Pernambuco. CFCH. Sociologia, 2010. Inclui bibliografia e anexos. 1. Sociologia. 2. Cinema. 3. Cinema brasileiro. 4. Indústria cinematográfica. I. Título. 316 CDU (2. ed.) UFPE 301 CDD (22. ed.) BCFCH2010/12 1 JOSÉ AUGUSTO AMORIM GUILHERME DA SILVA SENTIDO E VALORAÇÃO NAS PRÁTICAS E NO DISCURSO DO ESPECTADOR SOBRE O CINEMA BRASILEIRO: ESTUDO SOBRE O SUBCAMPO DO CINEMA E SEU HABITUS NARRATIVO Tese apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Sociologia (PPGS) da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), como requisito parcial para a obtenção do grau de Doutor em Sociologia Área de concentração: Sociologia da Cultura Orientadora: Profª. Drª. Lília Maria Junqueira Recife 2010 3 Dedico este trabalho À minha mãe Benélia, com quem compartilho a paixão pelos filmes, que desde a mais remota lembrança nos acompanham em inúmeras sessões vida afora e em noites insones. A meu pai José Guilherme, por ter me orientado na busca do conhecimento e no estudo como única possibilidade ética de crescimento pessoal e profissional. A ambos, pelo solidário apoio nas horas difíceis e pelo amor dedicado a mim e aos meus irmãos ao longo de todos estes anos em que formamos uma família. 4 AGRADECIMENTOS Agradeço a todos que direta ou indiretamente apoiaram e contribuíram para a realização deste trabalho e especialmente às seguintes pessoas e organizações: À minha orientadora, Professora Doutora Lília Maria Junqueira, pela amizade e compreensão, e pela orientação observadora, atenta, desafiadora, generosa e instigante; não apenas no trabalho de orientação, mas também nas três disciplinas por ela ministradas nas quais estive matriculado, e em sua coordenação do Núcleo de Pesquisa em Sociologia e Comunicação do Programa de Pós-Graduação em Sociologia, cujos debates trouxeram valiosa contribuição para a tese; Ao Professor Paulo Marcondes, pelo conhecimento repassado nas discussões reveladoras do grupo de estudos em cinema, coordenado por ele; Aos professores Maria Eduarda Rocha, José Carlos Wanderley, Cynthia Hamlin e Jonatas Ferreira, pelas informações contidas nas respectivas disciplinas cursadas; e a todos os mestres e funcionários do Programa de Pós-Graduação em Sociologia da UFPE, Aos sete espectadores F., S., A., V., F., M. e H., pela atenção a mim concedida nas longas horas de gravação das entrevistas em profundidade que renderam material de grande importância para a tese; À equipe que aplicou os 300 longos questionários no hall do Cinema da Fundação: Anna Terra Oliveira, Breno Bittencourt, Daniela Holanda, Laura Veras, Solange Holanda e Renato Feitosa; A Ricardo Zimmerle da Nóbrega, Gerson Marques dos Santos e Jorge Medeiros de Queiroz, pelo apoio prestado na operação dos programas estatísticos; A Ronidalva Melo, Cátia Lubambo, Isolda Belo e Maria do Socorro de Araújo, da Fundação Joaquim Nabuco, e demais colegas de instituição; Ao Professor Pierre Lucena, que gentilmente permitiu acesso à pesquisa que coordenou com alunos de graduação em Administração da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE); Aos amigos, pelo apoio; Aos colegas da turma do Doutorado pela troca de experiências ao longo desta trajetória de quatro anos. 5 “O filme de ficção é o produto típico do cinema universal. Se o repetimos é para sublinhar a evidência dessa verdade e mostrá-la em toda a sua estranheza: o cinema europeu, americano, soviético mesmo, japonês, hindu, sul-americano, egípcio e, muito em breve, negro-americano, sempre se desenvolveu, desenvolve e continuará a desenvolver através de filmes de ficção. A ficção, como o nome indica, não é a realidade, ou melhor, a sua realidade fictícia não é senão a irrealidade imaginária.” (Edgar Morin) 6 RESUMO Esta tese investiga a recepção ao cinema nacional, em geral, sob o ponto de vista de espectadores brasileiros de classes médias, com estudos de casos centrados nos filmes Central do Brasil (1998), Lavoura arcaica (2001), Cidade de Deus (2002) e Tropa de elite (2007). Esta recepção espectatorial é percebida em graus variáveis que oscilam da rejeição à adesão e é explicada a partir da compreensão do contexto sócio-cultural em que a atividade cinematográfica está compreendida como espaço social denominado subcampo do cinema. Espaço este marcado por lutas entre os seus agentes por um recurso escasso (o mercado interno), ocupado majoritariamente pelo cinema hollywoodiano, cuja disposição geral do habitus narrativo orienta grande parte das ações dos agentes envolvidos nesse campo profissional. A sustentação teórica do estudo busca na teoria praxiológica, sobretudo nos conceitos de campo e habitus, de Pierre Bourdieu, e na teoria disposicionalista, com o conceito de disposições individuais, de Bernard Lahire, os alicerces para a compreensão da espectatorialidade como fenômeno social. Desta maneira, o processo espectatorial é analisado sob a ótica da lógica macro-estrutural do campo da indústria cultural, ao qual o subcampo do cinema está fortemente vinculado, e também a partir dos processos individuais que balizam a adesão ou a rejeição aos filmes na complexa variedade de estéticas e gêneros que configuram o cinema. Assim, o estatuto (e o princípio) do habitus narrativo como disposição geral é o que determina em larga escala a produção cinematográfica, embora as dissonâncias, ainda que minoritárias, existam e permaneçam vivas no interior do subcampo, fomentando uma co-existência do cinema como expressão artística, para além de produto cultural. No caso do subcampo do cinema no Brasil, percebe-se a existência de ciclos de filmes de gênero, cujo objetivo é produzir filmes de padrão narrativo mais alinhado com as demandas de mercado, como é o caso dos filmes produzidos e/ou distribuídos pela Globo Filmes. Tais ciclos são adaptações ao habitus narrativo que objetivam uma presença perene no mercado nacional e que permitam a continuidade da produção de filmes. Esse novo ciclo tenta acomodar, uma vez mais, o fundamento clássico da narrativa cinematográfica aos conteúdos culturais nacionais. Trata-se de um movimento no interior do subcampo do cinema, que se estende de maneira horizontal, atingindo não apenas o cinema brasileiro, mas igualmente os cinemas latino-americanos e até o cinema europeu. Para alcançar tais resultados, o estudo está fundamentado em metodologia quantitativa e qualitativa, que inclui entrevistas em profundidade e aplicação de questionário estruturado a espectadores de cinema, observação em campo nas salas de cinema da cidade, utilização de dados estatísticos e quantitativos de pesquisas variadas sobre dados conjunturais do cinema brasileiro, além de vasta pesquisa teórica e histórica sobre a formação do subcampo do cinema no Brasil. Palavras-chave: Subcampo do cinema. Espectatorialidade. Indústria cinematográfica. 7 ABSTRACT This thesis investigates the reception of Brazilian cinema in general, from the point of view of the Brazilian audience from the middle classes, with case studies focusing on the films Central station (1998), To the left of the father (2001), City of God (2002) and Elite squad (2007). This spectatorial reception is perceived in variable degrees ranging from rejection to adhesion and is explained through an understanding of the socio-cultural context in which the film activity is understood as a social space called subfield of cinema. A space marked by fights between their agents for a scarce resource (the domestic market), mainly occupied by the Hollywood cinema, of which the general layout of the narrative habitus directs most of the actions of the agents involved in this professional field. The theoretical framework of the study aims at praxeological theory, especially the concepts of field and habitus of Pierre Bourdieu, and the dispositional theory, with the concept of individual dispositions of Bernard Lahire, the foundation for the understanding of the spectatorship as a social phenomenon. Therefore, the spectatorial process is analyzed from the perspective of the macro-structural logic of the field of cultural industry, to which the subfield of cinema is tightly bound, and also from individual processes that mark the adhesion to or rejection of the films in the complex variety of aesthetics and genres that make up the cinema. Thus, the statute (and the principle) of the narrative habitus as a general disposition is what determines in large scale the film production, although the dissonances, though minority, remain living within the subfield, fomenting a co-existence of cinema as artistic expression, besides the cultural product. In the subfield of cinema in Brazil, we see the existence of cycles of genre films, of which aim is to produce films that have narrative pattern more in line with market
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