A Ingerência Militar Na República E O Positivismo

Total Page:16

File Type:pdf, Size:1020Kb

A Ingerência Militar Na República E O Positivismo A INGERÊNCIA MILITAR NA REPÚBLICA E O POSITIVISMO Arsênio Eduardo Corrêa AGRADECIMENTO Cabe ressaltar que todo o trabalho exigiu de mim perseverança e paciência, no entanto mais ainda daquelas pessoas que junto à minha vida exercem de uma forma ou de outra, papéis relevantes. Diante disso agradeço a Marlene, Paulo, Ana, Antonio, Pedro, Lauro, Ângela e especialmente ao professor Antonio Paim pelas horas dispensadas na discussão do tema por mim desenvolvido; alguns anos se passaram e o seu incentivo, colaboração e crítica se incorporaram ao trabalho. 2 SUMÁRIO PREFÁCIO ...................................................................... 5 INTRODUÇÃO ................................................................ 8 Capítulo I O Processo de Constituição da Doutrina do Comte 14 1 – O “Curso de filosofia positiva” como sistematização da 14 Ciência moderna 2 – A proposta de um positivismo pedagógico 25 3 – O apelo ao sentimento 38 4 – Religião da humanidade 43 5 – Conclusão 62 Capítulo II Fracassa a Tentativa dos Militares de se Manterem 64 Sozinhos no Poder 1 – Sumário da situação nas primeiras décadas 65 republicanas 2 – O caráter liberal da oposição ao regime militar no começo 70 da República, comprovado pela análise de documentos da década 3 – A imprensa na primeira década republicana 78 4 – O corolário do processo: “A política dos governadores” 89 5 – O civilismo e a nova tentativa de se manterem 93 Sozinhos no poder Capítulo III Como se Estruturou e Conseqüências da Aliança com 117 Os Castilhistas 1 – A aparente vitória da profissionalização 117 3 2 – Hipótese relativa à nova feição assumida pela ingerência 121 Militar na política nos anos 20 3 – A natureza e o papel do tenentismo 128 4 – A doutrina castilhista 135 5 – A aliança com os castilhistas 140 Capítulo IV O Ambiente que Conduziu á Aliança com os Liberais 145 1 – A eleição de Vargas em 50 e o surgimento da facção 146 Nacionalista e sua antípoda 2 – Insistência numa candidatura militar, inconformismo e 152 pronunciamentos militares na segunda metade dos anos 50 3 – Razões da instabilidade política nos anos 50 156 4 – A eleição e renúncia de Jânio Quadros, pretextos para 160 novos pronunciamentos militares 5 – O movimento político-militar de 64 e o governo 162 Castello Branco Capítulo V Como Evoluiu a Fundamentação Doutrinária da 167 Ingerência Militar na Política e sua Crítica 1 – A interpretação do comtismo por Benjamin Constant 167 2 – O cerne da doutrina tenentista – possibilidade de sua 169 Conciliação com a interpretação precedente 3 – O cerne da doutrina castilhista – possibilidade de sua 171 Conciliação com a plataforma Benjamin Constant 4 – O substrato doutrinário de 64: o denominado 172 autoritarismo Instrumental 5 – Condição de sucesso da profissionalização 174 BIBLIOGRAFIA 179 4 PREFÁCIO A obra de Arsênio Eduardo Corrêa desenvolve interessante análise acerca do papel que desempenharam os militares na história republicana brasileira, destacando os fundamentos doutrinários em que se alicerçou a sua participação e as perspectivas que, neste final de milênio, se descortinaram no que tange à profissionalização das Forças Armadas. Em cinco capítulos o autor percorre os momentos principais dessa participação, partindo da análise dos fundamentos doutrinários do comtismo. O título dos capítulos já revela a abrangência do estudo: “O processo de constituição da doutrina de Comte” (Capítulo I); “Fracassa a tentativa dos militares de se manterem sozinhos no poder” (Capítulo II); “Como se estruturou e conseqüências da aliança com os castilhistas” (Capítulo III); “O ambiente que conduziu à aliança com os liberais” (Capítulo IV) e “Como evoluiu a fundamentação doutrinária da ingerência militar na política e sua crítica” (Capítulo V). A análise desapaixonada sobre o fundamento culturológico da participação dos militares na vida política brasileira tem merecido, a bem da verdade, poucos estudos. Depois das clássicas obras Militares e civis: a ética e o compromisso, de Paulo Mercadante e, Os militares na política, do brasilianista Alfred Stepan, publicadas na década de 70, são relativamente escassas as contribuições nesse terreno. Merece destaque, entre as análises recentes, a empreendida pelo brigadeiro Murillo Santos na sua obra intitulada O caminho da profissionalização das Forças Armadas (1991). Num momento em que o Brasil aspira a ver amadurecidas as suas instituições democráticas, é de capital importância o estudo dos fundamentos culturais do comportamento militar. Justamente na medida em que pretendemos sair de uma concepção estatizante da segurança nacional, para elaborar uma concepção em função da segurança cidadã, esse estudo é impostergável. A obra de Arsênio Eduardo Corrêa vem responder a essa inquietação e terá, decerto, ampla acolhida de parte do público leitor. 5 Considero particularmente valioso o estudo que ora apresento, porque constitui capítulo fundamental da análise mais larga do Estado patrimonial brasileiro. Embora o autor se refira en passant à questão do neopatrimonialismo, não é difícil traçar os elos de ligação entre os fundamentos doutrinários do comportamento militar e a dinâmica do nosso Estado patrimonial. Max Weber distinguiu, nos seus estudos acerca do patrimonialismo, duas modalidades de organização social: a patrimonial pura e a patrimonial estamental. A primeira consistiria na consolidação da dominação política a partir da hipertrofia de um poder patriarcal original, que alargaria a sua dominação doméstica sobre territórios, pessoas e coisas extrapatrimoniais, que passariam a ser tratados como propriedade patrimonial (familiar) do governante. As relações de autoridade entre dominante e dominados pautar-se-iam pelo código da piedade filial. O melhor exemplo deste tipo de organização seria, entre nós, o “engenho real” descrito por Antonil e estudado por Oliveira Viana em Populações meridionais do Brasil (1920) e Instituições políticas brasileiras (1951). Raymundo Faoro, em sua obra clássica Os donos do poder (1958), estudou a forma em que se deu este tipo de patrimonialismo paternalista no Portugal do século XIV, quando o Mestre de Avis organizou o Estado, após a revolução de 1385, como alargamento de sua domus. A segunda consistiria na organização do Estado como instância doméstica do governante, mas auxiliado no alargamento do seu poder sobre territórios, pessoas e coisas extrapatrimoniais por uma organização pré-burocrática, que lhe garantiria um mínimo de racionalidade administrativa e um máximo de fidelidade à sua pessoa. Karl Wittfogel, no seu conhecido estudo intitulado O despotismo oriental (cuja primeira edição data dos anos 50), analisou a forma em que se consolidou esse estamento nas sociedades hidráulicas e formulou a lei que preside o seu funcionamento, identificando-a como “Lei da racionalidade variável”, ou seja: o estamento pré-burocrático patrimonialista possui um mínimo de racionalidade que permita ao soberano fazer aquelas reformas sem as quais o seu poder discricionário correria perigo, mas somente na medida em que se mantenha o status quo, ou seja, não estimulando, de parte da sociedade, o surgimento de “sentimentos de nobreza”, ou de independência de alguns setores face ao soberano. Exemplo dessa organização pré-burocrática seria, entre nós, a Guarda Nacional, conforme foi amplamente estudada por Fernando Uricoechea em sua obra O minotauro imperial (1978). Karl Wittfogel estudou a maneira como 6 funcionou o patrimonialismo estamental no Antigo Egito e no império czarista. A questão das Forças Armadas insere-se, no caso brasileiro, nesse contexto. Elas foram, já no final do Império, após a eclosão da chamada “Questão Militar”, as porta-vozes de propostas cientificistas, de caráter modernizador, que não eram novas na nossa cultura, posto que o momento pombalino tinha já dado ensejo a um modelo de neopatrimonialismo, como ficou claro após as análises de Simon Schwartzman (em São Paulo e o estado nacional, 1975, e Bases do autoritarismo brasileiro, 1984) e de Antônio Paim (em A querela do estatismo, 1978). A doutrina que melhor exprimiu o élan modernizador das Forças Armadas no Brasil foi, primeiramente, o positivismo comtiano na versão de Benjamin Constant Botelho de Magalhães e ulteriormente, o castilhismo (que constituía uma modalidade de positivismo heterodoxo), o nacionalismo tenentista, o socialismo autoritário e o autoritarismo instrumental de inspiração udenista. Na atual transição do Estado patrimonial para uma forma não patrimonial de Estado, inspirada no ideário liberal, tornou-se insuficiente a justificativa doutrinária que inspirou as nossas Forças Armadas nas suas intervenções políticas. A única alternativa para elas, num Estado liberal de direito, correspondente à moderna democracia, é o caminho da profissionalização, na forma em que tem sido estudado esse fenômeno pelos professores Samuel Huntington e Robert Dahl, e dando prosseguimento á reforma proposta pelo marechal Castello Branco, que encontrou acolhida em amplos setores das Forças Armadas, tanto no plano institucional (as reformas efetivadas pelo governo Geisel dão prova disso), quanto do ângulo teórico (a obra do brigadeiro Murillo Santos, atrás mencionada, testemunha esse fato). O estudo, ora apresentado, de Arsênio Eduardo Corrêa, contribui, de forma criativa, a esse esforço institucional e teórico. Ricardo Vélez Rodrigues 7 INTRODUÇÃO Na História do Brasil, como de Portugal, os militares sempre tiveram uma grande ingerência na política, na condição de parcela proeminente de uma elite burocrática de que se pode dizer, sem riscos de exagero,
Recommended publications
  • Palestra: Personalidades Políticas E Filatelia – Clube Filatélico Candidés
    Palestra: Personalidades Políticas e Filatelia – Clube Filatélico Candidés Presidentes: Primeira República - (República Velha: República da Espada e República Oligárquica) (15/11/1889 a 24/10/1930 – 40 anos, 11 meses e 9 dias) Manuel Deodoro da Fonseca (Alagoas da Lagoa do Sul, 05/08/1827 — Rio de Janeiro, 23/08/1892): militar e político brasileiro, 1° presidente do Brasil e uma das figuras centrais da Proclamação da República no país. Período de mandato: 15/11/1889 a 23/11/1891. Vice-presidente: Nenhum (1889–1891) Floriano Peixoto (1891) Selos lançados: Série Alegorias Republicanas (1906 – 200 Réis), Série Alegorias Republicanas (1915 – 200 Réis), Série Heróis Nacionais (2008 – R$ 0,90). https://colnect.com/br/stamps/list/country/4226-Brasil/item_name/deodoro+da+fonseca Floriano Vieira Peixoto (Maceió, 30/04/1839 — Barra Mansa, 29/06/1895): militar e político brasileiro, primeiro vice-presidente e 2° presidente do Brasil, cujo governo abrange a maior parte do período da história brasileira conhecido como República da Espada. Período de mandato: 23/11/1891 a 15/11/1894 Vice-presidente: Cargo vago Selos lançados: Série Alegorias Republicanas (1906 – 300 Réis), Série Definitivos Milréis (Netinha) (1941 (2 selos - 5,000 Brasil Réis)), Série Definitos Cruzeiro (1946 – 5 Cruzeiros) https://colnect.com/br/stamps/list/country/4226-Brasil/item_name/floriano+peixoto/page/1 Prudente José de Moraes Barros (Itu, 04/10/1841 — Piracicaba, 03/12/1902): advogado e político brasileiro. Foi presidente do estado de São Paulo (cargo equivalente ao de governador), senador, presidente da Assembleia Nacional Constituinte de 1891 e 3° presidente do Brasil, tendo sido o 1° civil a assumir o cargo e o primeiro presidente por eleição direta.
    [Show full text]
  • The Masses and the Critical Mass: a Strategic Choice Model of the Transition to Democracy in Brazil
    TEXAS PAPERS ON LATIN AMERICA Pre-publication working papers of the Institute of Latin American Studies University of Texas at Austin ISSN 0892-3507 Paper prepared for the panel on "Demands for Change and Government Response in Brazil ," VII Student Conference on Latin America, Institute of Latin American Studies, University of Texas at Austin, April 3-4, 1987. The Masses and the Critical Mass: A Strategic Choice Model of the Transition to Democracy in Brazil Timothy J. Power Department of Government University of Notre Dame Paper No. 87-11 The Masses and the Critical Mass: A strategic Choice Model of the http://lanic.utexas.edu/project/etext/llilas/tpla/8711.pdf Timothy J. Power Transition to Democracy in Brazil The Masses and the Critical Mass: A Strategic Choice Model 01the Transition to Democracy in BrazU Timothy J. Power Introduction The transition to civilian rule in Brazil is perhaps the most intensely studied alternation of regime in recent Latin American history. It has been the subject of some very innovative treatises, many with wider comparative implications, which are far toa numemus 00review (or even list) in this space.1 Recognizing these impressive contributions, and not intending 00detract'from the analytical validity of any one of them, this essay seeks 00interpret the transition in Brazil from a theoretical perspective heretofore underutilized in the líterature. Strategic choice analysis is a thriving subdisciptine in the field of polítical theory which is increasingly being called into use by students of comparative potitics. Strategic choice analysis has been criticized from a number of viewpoints. This debate cannot be addressed here; rather, this essay has much more modest objectives.
    [Show full text]
  • Inventário Do Fundo Paulo Campos Guimarães
    GOVERNO DO ESTADO DE MINAS GERAIS SECRETARIA DE ESTADO DE CULTURA ARQUIVO PÚBLICO MINEIRO INVENTÁRIO DO FUNDO PAULO CAMPOS GUIMARÃES Diretoria de Arquivos Permanentes Janeiro - 2013 FICHA TÉCNICA Governador do Estado de Minas Gerais Antônio Augusto Junho Anastasia Secretário de Estado da Cultura Eliane Parreiras Superintendente do Arquivo Público Mineiro Vilma Moreira dos Santos Diretora de Acesso à Informação e Pesquisa Alessandra Palhares Diretora de Arquivos Permanentes Ana Maria de Souza Diretor de Conservação de Documentos Pedro de Brito Soares Diretora de Gestão de Documentos Aparecida Cordoval Caetano Consultoria técnica: Ana Maria de Souza Equipe técnica: Márcia Alkmim Pedro Gaeta Neto Bruno Eduardo Almeida Costa (Estagiário) Milene Lopes (Estagiária) Natália Valentina (Estagiária) Revisão: Ana Maria de Souza Márcia Alkmim 2 SUMÁRIO DESCRIÇÃO DO FUNDO.............................................................................................................. 4 FUNDO PAULO CAMPOS GUIMARÃES ...................................................................................... 6 SÉRIE 1: VIDA PESSOAL............................................................................................................. 6 SÉRIE 2: RECORTE DE JORNAIS ............................................................................................... 7 SÉRIE 3: ICONOGRAFIA.............................................................................................................. 8 SUBSÉRIE 3.1 VIDA PESSOAL ................................................................................................
    [Show full text]
  • Atos Administrativos Procurador-Geral De Justiça
    ANTÔNIO SÉRGIO TONET PAULO ROBERTO MOREIRA CANÇADO MARIA CONCEIÇÃO DE ASSUMPÇÃO MELLO Procurador-Geral de Justiça Corregedor-Geral do Ministério Público Ouvidora do Ministério Público MÁRCIO HELI DE ANDRADE HELENO ROSA PORTES NEDENS ULISSES FREIRE VIEIRA Procurador-Geral de Justiça Adjunto Jurídico Procurador-Geral de Justiça Adjunto Administrativo Procurador-Geral de Justiça Adjunto Institucional CARLOS HENRIQUE TÔRRES DE SOUZA JOÃO MEDEIROS SILVA NETO CLARISSA DUARTE BELLONI Chefe de Gabinete Secretário-Geral Diretora-Geral CIRCULAÇÃO IRRESTRITA - SEXTA-FEIRA, 01 DE NOVEMBRO DE 2019 O Diário Oficial Eletrônico do Ministério Público do Estado de Minas Gerais-DOMP/MG, instituído pela Resolução PGJ n.º 1, de 6 de janeiro de 2014, com fundamento no parágrafo único do art. 1.° da Lei Estadual n.° 19.429, de 11 de janeiro de 2011, é veiculado, sem custos, no sítio do Ministério Público do Estado de Minas Gerais (www.mpmg.mp.br) na rede mundial de computadores (Internet). O DOMP/MG é o instrumento oficial de publicação, divulgação e comunicação dos atos processuais, procedimentais e administrativos do Ministério Público do Estado de Minas Gerais e substitui a versão impressa das publicações oficiais. Sua publicação atende aos requisitos de autenticidade, integridade, validade jurídica e interoperabilidade da Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira (ICP-Brasil), instituída pela MP-2.200-2/2001. ATOS ADMINISTRATIVOS PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA ATOS DO PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA Autoriza, nos termos do art. 18, XLIII, da Lei Complementar n.º 34/94, o Promotor de Justiça Gregório Assagra de Almeida, da comarca de Belo Horizonte, a se ausentar da Promotoria de Justiça no dia 31 de outubro de 2019, para participar, como palestrante, da II Jornada Jurídica, na Universidade Paulista-UNIP, Jundiaí -SP.
    [Show full text]
  • Relatório De Itens Por Caixa
    Relatório de Itens por Caixa Página:1 MG - ALMENARA - Caixa: MG737 -> Secretaria Regional de Ensino de Almenara PAC: PH000738944BR Peso: 27,00Kg Nome da Escola CA GC GA RP FD Superintendências Regionais de Ensino 1 1 1 1 0 EE CEL RAMIRO PEREIRA 27 1 1 1 0 EE ESPERIDIÃO FERREIRA DE OLIVEIRA 60 2 2 2 0 EE EPAMINONDAS RAMOS 69 3 3 3 0 EE CEL LÍDIO ARAÚJO 82 3 3 3 0 EE DR HENRIQUE HEITMANN 100 4 4 4 0 EE DOM JOSÉ 133 5 5 5 0 Total de provas: 529 MG - ALMENARA - Caixa: MG734 -> Secretaria Regional de Ensino de Almenara PAC: PH000738958BR Peso: 26,70Kg Nome da Escola CA GC GA RP FD EE PROF MANOEL DO NORTE 26 1 1 1 0 EE DR CARLOS AMÉRICO 41 2 2 2 0 EE DE PEDRA GRANDE 44 2 2 2 0 EE CEL JOSÉ VENÂNCIO DE SOUSA 44 2 2 2 0 EE JOSÉ FERREIRA DA ROCHA 46 2 2 2 0 EE JOSÉ JOAQUIM CABRAL 47 2 2 2 0 EE CEL TINÔ 51 2 2 2 0 EE CARDEAL LEME 54 2 2 2 0 EE JUSTINO RUAS 55 2 2 2 0 EE PROF CLEMENTE TRINDADE 58 2 2 2 0 Total de provas: 523 MG - ALMENARA - Caixa: MG738 -> Secretaria Regional de Ensino de Almenara PAC: PH000738961BR Peso: 14,10Kg Nome da Escola CA GC GA RP FD EE PROF MANOEL DA ROCHA PINTO 14 1 1 1 0 EE CEL JOÃO DA CUNHA 15 1 1 1 0 EE DO CARIRI 16 1 1 1 0 EE PROF MANUEL DO NORTE 17 1 1 1 0 EE DE GIRU 17 1 1 1 0 EE JOAQUIM FERNANDES ABADE 18 1 1 1 0 EE DE MARISTELA 22 1 1 1 0 EE DE ITAMARATI 24 1 1 1 0 EE DOIS DE ABRIL 26 1 1 1 0 EE CEL PACÍFICO FARIA 31 2 2 2 0 EE DO POV DE ÁGUAS ALTAS 32 2 2 2 0 Total de provas: 271 MG - ARAÇUAI - Caixa: MG629 -> Secretaria Regional de Ensino de Araçuai PAC: PH000738975BR Peso: 27,15Kg Nome da Escola CA GC GA RP FD
    [Show full text]
  • Arsênio Eduardo Corrêa
    Arsênio Eduardo Corrêa A FRENTE LIBERAL E A DEMOCRACIA NO BRASIL (1984 – 1985) SUMÁRIO Capítulo I Prefácio da Segunda edição 3 Prefácio 5 Apresentação da segunda edição 7 Apresentação da primeira edição 10 I Significado histórico da Frente Liberal 12 II Reconstituição dos fatos 15 III Depoimentos complementares e elucidativos 33 Depoimento do vice-presidente da república, Marco Maciel 33 Depoimento do ex-presidente da república, Senador José 44 Sarney Depoimento do presidente do PFL, Senador Jorge Bornhausen 52 IV A Avaliação Efetiva da época, por Marco Maciel 66 V Funcionamento do Colégio e fidelidade partidária 73 VI A questão teórica da transição democrática 82 A discussão acadêmica acerca da transição democrática 83 Como alcançar a transição bem-sucedida 84 As mudanças e formas 86 Avaliação crítica de Wanderley Guilherme dos Santos sobre o 89 autoritarismo brasileiro Cronologia dos eventos 92 Dados biográficos 94 Prefácio da Segunda Edição No prefácio à primeira edição deste livro, tive oportunidade de consignar que o prof. Arsênio Corrêa havia feito justiça ao PFL. Tendo se disposto a ouvir as pessoas que influíram no desfecho da abertura política, em 1985, com o intuito de proporcionar uma reconstituição dos acontecimentos, louvando-se também da imprensa da época, evidencia que, sem a nossa interveniência, o resultado poderia ser diferente. Sem o nosso concurso, jamais a transcrição teria desembocado na aceitação, pelos militares, da eleição de Tancredo Neves. Mais importante ainda, é que o livro veio preencher uma lacuna. E o faz de forma definitiva. É bom lembrar que os jornais de que se valeu já não se achavam submetidos a qualquer censura.
    [Show full text]
  • Working Paper Series
    165 POLITICAL PARTIES AND DEMOCRATIC CONSOLIDATION: THE BRAZILIAN CASE Bolivar Lamounier (IDESP) and Rachel Meneguello (IDESP) WORKING PAPER SERIES .. \Wf WoooRow WnsoN INTERNATIONAL CENTER FOR ScHoLARS V\VV WASHINGTON, 0C 20004-3027 165 POLITICAL PARTIES AND DEMOCRATIC CONSOLIDATION: THE BRAZILIAN CASE Bolivar Lamounier (IDESP) and Rachel Meneguello (IDESP) Paper prepared for the project "The Role of Political Parties in the Return to Democracy in the Southern Cone," sponsored by the Latin American Program of the Woodrow Wilson International Center for Scholars, Smithsonian Institution and the World Peace Foundation. Washington, u.c. May 1985 Copyright by Bolivar Lamounier and Rachel Meneguello This essay is one of a series of Working Papers of the Latin American Program of the Woodrow Wilson International Center for Scholars. The series includes papers by Program Fellows, Guest Scholars, inte~ns, staff and Academic Council, as well as work from Program seminars, workshops, colloquia, and conferences. The series aims to extend the Program's discussions to a wider community throughout the Americas, and to help authors obtain timely criticism of work in progress. Support to make distribution possible has been provided by the Inter-American Development Bank and the International Bank for Reconstruction and Development. Editor: Louis w. Goodman; Assistant to the Editor: Eric L. Palladini, Jr. Single copies of Working Papers may be obtained without charge by writing to: Latin American Program, Working Papers The Wilson Center Smithsonian
    [Show full text]
  • DITADURA MILITAR (1964 - 1985) Aulas 27 E 28 03/1964 – 04/1964 RANIERI MAZZILI ALTO COMANDO REVOLUCIONÁRIO
    DITADURA MILITAR (1964 - 1985) Aulas 27 e 28 03/1964 – 04/1964 RANIERI MAZZILI ALTO COMANDO REVOLUCIONÁRIO Período de centralização político-administrativa Integrantes: . General Arthur da Costa e Silva . Brigadeiro Correia de Mello . Almirante Augusto Rademaker Novas eleições deveriam ser feitas em 30 dias ATO INSTITUCIONAL Nº 1 (AI-1) Militares ativos poderiam ser eleitos O direito de votar e ser votado poderia ser suspenso pelo Alto Comando Revolucionário Mandatos poderia ser cassados sem precisar de aprovação do jurídico Presidente teria poderes especiais (como para decretar estado de sítio sem precisar de aprovação) O próximo presidente seria votado pelo Congresso Nacional 1964 – 1967 CASTELLO BRANCO VICE: JOSÉ MARIA ALKMIN Inicia-se a repressão Período de dificuldades políticas em meio a oposição de ideias dentro das Forças Armadas As cassações de mandatos e as suspensões de direitos políticos começam UNE (União Nacional dos Estudantes) é extinta Existência de intervenção federal nos estados que apresentavam resistência 1964 – 1967 CASTELLO BRANCO VICE: JOSÉ MARIA ALKMIN Questão da sucessão PRESIDENCIAL . Eleições deveriam ser feitas ao fim de 1965 (Castello Branco, pela Constituição, só estaria completando o governo Jango) . JK e Carlos Lacerda eram possíveis candidatos (JK seria o possível eleito) . Os militares se posicionam contra a candidatura de JK e as eleições . JK resistiu, mas teve seu mandato e direitos políticos suspensos por 10 anos . É prorrogado o governo de Castello Branco 1964 – 1967 CASTELLO BRANCO VICE: JOSÉ MARIA ALKMIN Questão da sucessão ESTADUAL . Eleições deveriam ser feitas para os cargos de governadores estaduais . Após as eleições, percebeu-se que a oposição havia vencido em alguns estados importantes: MG, SC, MT e Guanabara ATO INSTITUCIONAL Nº 2 (AI-2) O Presidente da República seria eleito indiretamente Extinção dos partidos políticos Regulamentação nova para organização partidária 1964 – 1967 CASTELLO BRANCO VICE: JOSÉ MARIA ALKMIN Algumas organizações conseguiram se adequar: .
    [Show full text]
  • ISBN 9788566996005.Pdf
    1913-1980 [ [ 2 Edésio Fernandes Um homem simples a serviço da justiça 1913-1980 UMA HOMENAGEM POR OCASIÃO DOS 100 ANOS DE SEU NASCIMENTO Edésio Fernandes Um homem simples a serviço da justiça [ 1913-1980 [ UMA HOMENAGEM POR OCASIÃO DOS 100 ANOS DE SEU NASCIMENTO Organização Edésio Fernandes Júnior Belo Horizonte, 2013 ÍNDICE PREFÁCIO UM MAGISTRADO ALÉM DE SEU TEMPO __ 15 Desembargador Joaquim Herculano Rodrigues Presidente do Tribunal de Justiça de Minas Gerais I TEXTOS GERAIS 1.1 EDÉSIO FERNANDES: UM HOMEM NO SEU TEMPO __ 19 Heloisa Fernandes Carvalho (Filha) 1.2 EDÉSIO FERNANDES, DESEMBARGADOR (03/07/1913 – 14/12/1980) __ 28 Luiz Anibal de Lima Fernandes (Filho) Selo lançado pelos Correios 1.3 DECO E SUA INFÂNCIA EM DR. LUND __ 42 homenageando a Escola Judicial Carlos Anibal Fernandes de Almeida (Sobrinho) Desembargador Edésio Fernandes 1.4 HISTÓRIA DE UMA VIDA __ 50 Cristiana Fernandes Carvalho (Neta) 1.5 ÁRVORE GENEALÓGICA __ 64 Preparada por Luiz Anibal de Lima Fernandes II DEPOIMENTOS de FAMILIARES 2.1 RECORDANDO MEU PAI __ 67 Heloisa Fernandes Carvalho 2.2 CRÔNICA DE UMA QUASE TRAGÉDIA TRICORDIANA __ 72 Luiz Anibal de Lima Fernandes 2.3 A SENHA __ 74 Marcos de Lima Fernandes (Filho) (In Memoriam) 2.4 PAPAI, MOMENTos de descontração – FUTEBOL, PASSARINHOS E OUTRAS LEMBRANÇAS! __ 78 Eduardo de Lima Fernandes (Filho) 2.5 LEMBRANÇAS DO MEU PAI __ 83 Cândido Luiz de Lima Fernandes (Filho) 2.6 PAPAI __ 85 2.19 DOUTOR EDÉSIO, MEU SOGRO QUERIDO __ 111 Maria Eugênia Fernandes Couri (Filha) Denise Portela de Lima Fernandes (Nora) 2.7 O TEMPO __ 88 2.20 CARTA PÓSTUMA AO AVÔ ETERNO __ 112 Edésio Fernandes Júnior (Filho) Bruno Portela de Lima Fernandes (Neto) 2.8 DR.
    [Show full text]
  • “Aliança Democrátcia Frente Liberal-PMDB” Para As Eleições Indiretas De 1985 Fabio Venturini
    REVISTA ESTUDOS POLÍTICOS Vol. 8 | N.2 ISSN 2177-2851 Direcionamento da agenda no processo de construção da “Aliança Democrátcia frente Liberal-PMDB” para as eleições Indiretas de 1985 Fabio Venturini Fabio Venturini Doutor em História pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Professor-adjunto no Departamento Multidisciplinar da Escola Paulista de Política, Economia e Negócios daUniversidade Federal de São Paulo (EPPEN/Unifesp), em Osasco (SP). E-mail:[email protected] Resumo Este trabalho trata sobre a construção discursiva e ideológica da campanha da chapa “Aliança Democrática PMDB-Frente Liberal”, a qual elegeu Tancredo Neves à presidência da república via colégio eleitoral, com José Sarney como vice, no ano de 1985. Faz uma análise histórica da formação dos partidos que disputaram qual alternativa seria a vencedora da disputa política na primeira metade dos anos 1980, com a conquista da direção do processo de constitucionalização nacional pós-ditadura militar. Numa comparação de tendências de votos dos dois eventos conexos no Congresso (PEC 5/1983, de eleições presidenciais diretas, e o colégio eleitoral de janeiro de 1985), bem como análise de discursos políticos e materiais da campanha presidencial da Aliança Democrática, verificou-se que a campanha política junto à população, com vistas a eventos de deliberação restrita ao colégio eleitoral, as ações da Aliança Democrática tinham como objetivo construir legitimidade em torno de uma agenda conciliada por cima, elaborada e proposta inclusive por membros da base
    [Show full text]
  • Sucursal Das Incertezas
    José de Souza Castro ________________________________________________________ SSSUCURSAL DAS IIINCERTEZAS A história vista por um jornalista dos tempos do telex ponta a ponta 1 É preciso aprender a navegar em um oceano de incertezas em meio a arquipélago de certezas. Edgar Morin 2 © 2007 by José de Souza Castro Capa: Cristina Moreno de Castro Edição: Cristina Moreno de Castro Revisão: Ivonilde Miranda Moreno de Castro TODOS OS DIREITOS RESERVADOS 3 SumáriSumárioooo Apresentação 6 O sumiço das sucursais 8 O Impulso inicial 11 Isolamento mineiro 14 O fundador 15 Prisão de Guy 17 Mercado restrito 20 O subversivo JB 22 Copidesque 26 Amordaçados 28 Censura x Arte 31 O bando de Zeferino 37 Arremedo de democracia 39 A saída de Dines 43 Pensando grande 45 A boa notícia 48 Afrouxamento 50 Sucursal de Minas 51 Notícias indesejadas 54 Jogo pesado 56 Craques 60 Chefes de Reportagem 61 Sartana não perdoa! 63 Correspondente de guerra 67 Tiros na janela 70 O contista 72 Manifesto contra a censura 76 Despacho fulminante 79 Um certo Minhoca 81 Pautas recorrentes 85 Espaço nobre 89 Lembranças dos anos de chumbo 94 Verso e reverso 102 Preocupação ambiental 105 Veredas mortas 108 Olho vivo 111 Fracassos 113 Cem anos de perdão 116 Os intocáveis 120 Bode de bicheira 125 TV Jornal do Brasil 129 Tempos difíceis 132 Filme reprisado 134 4 De Papa e de bombas 137 Normas de Redação 139 Censura começa em casa 141 Teoria da Libertação 143 Pedra no caminho 145 Refúgio de Aureliano 147 Revolução pelo voto 149 Esquema furado 151 Estadista britânico 155 Proconsult 157
    [Show full text]
  • Um Obscuro Vice-Presidente Dos Estados Unidos No
    üicompatibilizado com as forças getulistas a que sucedeu. A João Goulart aconteceu, depois do trèfego período jatiista, aquilo que todo mundo sabe. Com o golpe de 1964, José m obscuro vice-presidente dos Estados Unidos no Maria Alkimin foi vice tão insignificante e decorativo que U século passado, com a franqueza rude que ostentavam nem os colecionadores.futuros de memorabflia política vão os políticos americanos antes da era da televisão, definiu seu se lembrar que ele ocupou o cargo. Pedro Aleixo; o vice do cargo como valendo "tanto quanto um balde de cuspe". De Marechal Costa e Silva, foi escolhido numa espécie de fato, se abstrairmos os exageros, o vice-presidente america­ homenagem dos militares ao setor civil que apoiou, sua no é um eterno mandatário em busca de como preencher Q subida ao poder — mas, na hora em que o cargo -vagou, mandato, não tendo, como a realeza britânica, sequer uma sofreu o vexame de ser preterido por uma junta militar." movimentada agenda de fitas de inauguração para cortar, sob os holofotes da imprensa. Um pobre diabo institucional, O brasileiro, como se sabe, iguala ó vice-campeonato como alguém já o chamou. Ocorre, porém, por uma dessas mundial de futebol à humilhação de lanteminha e acha que ironias de que a história está repleta,-que este quase joão- medalha de prata não compensa uma ida às.olimpíadas. Vai ninguém político é, efetivamente, o regra-très do ocupante ,ver esse desconforto nacional com a posição de vice tem algo do cargo mais poderoso do planeta — e, ao longo de dòiS ,a ver com a feia sina do cargo de vice-presidente.
    [Show full text]