Anouar Brahem

16 ABRIL 2018 SEGUNDA 21:00 — Grande Auditório anouar brahem © dr Anouar Brahem Blue Maqams

Anouar Brahem Oud Contrabaixo Jack DeJohnette Bateria Piano

Opening Day La Nuit Blue Maqams Bahia Persepolis’ Mirage Unexpected outcome The recovered road to Al-Sham Bom Dia Rio

Duração: cerca de 90 min. Concerto sem intervalo

Programa sujeito a alterações. GULBENKIAN.PT

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Nascido em Tunis, em 1957, Anouar Brahem Barzakh, em 1990, o seu primeiro álbum para poderia ter perseverado e alcançado um a ECM. Logo nesse primeiro registo, a crítica estatuto imenso enquanto instrumentista da havia de espantar-se e render-se à qualidade música tradicional árabe em que se formou contemplativa e subtil de um músico de inicialmente. Poderia ter seguido um percurso capacidades técnicas inegáveis e impossíveis de que o conduzisse a afirmar-se como uma das camuflar, mas cuja sensibilidade muito especial grandes eminências das músicas do mundo. lhe permite encontrar o lugar justo para cada Acontece que na adolescência, numa fase de nota. Com uma carreira discográfica desenhada enorme porosidade para todas as músicas e sempre com a cumplicidade da ECM de Manfred ideias, ao mesmo tempo que cimentava uma Eicher, Anouar Brahem foi conquistando um espantosa técnica enquanto intérprete de oud lugar que só a ele pertence e que tanto o coloca (cordofone de origem árabe), mantinha os entre os mais iluminados músicos a tocar ouvidos atentos ao jazz que se escutava na rádio no circuito das músicas do mundo, quanto o nacional tunisina e nas emissoras europeias. Foi posiciona entre os mais originais e estimulantes essa descoberta, através de músicos como Bill instrumentistas do universo do jazz Evans, Miles Davis ou Keith Jarrett, a mostrar- contemporâneo. O certo é que as composições lhe que havia todo um espaço de liberdade que de Anouar Brahem pertencem a vários sítios em podia reclamar como seu enquanto músico. simultâneo, mas não se fixam em nenhum. Pouco interessado em seguir vias mais Em 2017, ano de comemoração do seu 60º tradicionais ou mais modernas, em seguir aniversário, Anouar Brahem quis celebrar este pistas que estreitassem ou tipificassem o seu percurso ímpar com música nova e com entendimento da sua arte, Anouar Brahem usou uma inédita formação de sonho. Para junto de si sobretudo os ensinamentos preciosos da música chamou uma secção rítmica de primeiríssima tunisina e as pistas recolhidas junto do jazz para linha do jazz, Dave Holland (contrabaixo) e Jack criar uma linguagem dilatada, expansiva, em DeJohnette (bateria), ao qual juntou o lirismo que todos os elementos podem caber – desde do pianista Django Bates. Guiados pelo oud, em que ele queira ouvi-los nas suas composições. Blue Maqams os quatro lançam-se à constante Foi essa liberdade, feita de uma profunda descoberta de desconhecidas paisagens sonoras riqueza melódica e harmónica, de uma beleza e à exploração de uma ideia de beleza que não misteriosa e envolvente, que o músico tunisino comporta limites. começou a explorar em pleno com a edição de