Ruy Castro a Vida De Nelson Rodrigues

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Ruy Castro a Vida De Nelson Rodrigues RUY CASTRO A VIDA DE NELSON RODRIGUES LISBOA TINTA ‑DA ‑CHINA MMXVII Para Ana, minha mãe, que me introduziu a «A vida como ela é...» © 2017, Ruy Castro e Edições tinta -da -china, Lda. Rua Francisco Ferrer, 6 A 1500 -461 Lisboa 21 726 90 28/29 [email protected] www.tintadachina.pt Este livro foi originalmente publicado no Brasil, pela Companhia das Letras, em 1992. Título: O Anjo Pornográfico. A vida de Nelson Rodrigues Autor: Ruy Castro Revisão: Tinta -da -china Capa: Tinta-da -china (V. Tavares) a partir de fotografia de Nelson Rodrigues, de Estado de Minas / Dedoc 1.a edição: Agosto de 2017 isbn: 978 -989 -671 -378 -2 depósito legal: 425655/17 ÍNDICE Introdução 11 1953: O tarado de suspensórios 279 1912: Pitangas Bravas 15 1955-56: Morrer com o ser amado 295 1919: Rua Alegre 27 1957: A rajada de monstros 309 1924: O viveiro de ódios 43 1958: O sangue em flor 325 1926: O látego de coriscos 57 1959: O remador de Ben -Hur 341 1928: Paixões voláteis 73 1961: A voz solitária 357 1929: Roberto 89 1963: Daniela 371 1929: O crime 107 1965: O desesperômetro 385 1930: O grande pastel 119 1967: A cabra vadia 399 1931: A fome às portas 131 1968: Flor de obsessão 415 1934: A montanha trágica 145 1970: Prancha 433 1937 -1940: Beijos na alma 159 1972: Ligações perigosas 449 1942: Sobe o pano 173 1972-79: O agente duplo 465 1943: Vestido de noiva 189 1980: O anjo sobe ao céu 481 1944: Entra Suzana Flag 203 Agradecimentos 483 1946: Incestos bíblicos 219 A obra de Nelson Rodrigues 487 1948: A guilhotina 233 Créditos das imagens 492 1950: Dorotéia 247 Bibliografia 493 1951: «A vida como ela é...» 263 Índice onomástico 495 INTRODUÇÃO Esta é uma biografia de Nelson Rodrigues, não um estudo crítico. Aqui se encontrará onde, quando, como e por que Nelson escreveu todas as suas peças, romances, contos e crônicas, mas não espere «análises» ou «interpretações». O que se conta em O anjo pornográfico é a espantosa vida de um homem — um escritor a quem uma espécie de imã demoníaco (o acaso, o destino, o que for) estava sempre arrastando para uma realidade ainda mais dramática do que a que ele punha sobre o papel. Se a narrativa de O anjo pornográfico lembra às vezes um romance é porque não há outra maneira de contar a história de Nelson Rodrigues e de sua família. Ela é mais trágica e rocambolesca do que qualquer uma de suas histórias, e tão fascinante quanto. É quase inacreditável que o que se vai ler aconteceu de verdade no espaço de uma única vida. (Daí por que quando Nelson morreu em 1980, aos 68 anos, muitos achassem que ele era séculos mais velho.) Esta não é também uma biografia crítica, no sentido de que, quando Nelson escrever, por exemplo, Vestido de noiva, irei interromper a história para teorizar sobre o significado profundo dessa peça ou qualquer outra. (Para isso, os interessados devem dirigir -se aos definitivos prefácios de Sá- bato Magaldi, que iluminam os quatro volumes do Teatro completo de Nel- son Rodrigues, vide bibliografia.) No caso de Vestido de noiva (e das outras peças), o que eu queria saber era o que aconteceu antes, durante e depois da montagem, na platéia, no palco, nos bastidores e como isso se refletiu na vida de Nelson. Mesmo porque o teatro nem sempre foi o palco principal de Nelson Rodrigues. Talvez nunca o tenha sido. Esse, se houve um, foi o jornal. Pode ter sido também a rua (ou a própria cidade do Rio de Janeiro), embora pou- cos brasileiros, exceto datilógrafos profissionais, tenham passado tantas 12 | O ANJO PORNOGRÁFICO horas atrás de uma máquina de escrever. (Nelson «escreveu» até durante os delírios provocados por insuficiência respiratória.) Durante muitos anos, Nelson Rodrigues carregou a fama de «tarado». Em seus anos finais, a de «reacionário». Ninguém foi mais perseguido: a direita, a esquerda, a censura, os críticos, os católicos (de todas as tin- turas) e, muitas vezes, as platéias — todos, em alguma época, viram nele o anjo do mal, um câncer a ser extirpado da sociedade brasileira. E, olhe, quase conseguiram. Mas, ao mesmo tempo em que queriam «caçá-lo a pauladas, como a uma ratazana prenhe», havia também muitos para quem parecia impossí- vel admirar Nelson Rodrigues o suficiente. Mesmo os seus piores inimigos nunca lhe negaram o talento — e não foram poucos os que o chamaram de gênio. Há quem arrisque até explicações espíritas para certos lampejos de Nelson. Para alguns, era um santo; para outros, um canalha; para todos, sempre, uma surpresa ambulante. Mas, como se verá, ninguém o conheceu direito. Até agora. 1 1912: PITANGAS BRAVAS No Brasil de 1912, se havia uma cidade adormecida, ideal para se viver ou morrer de tédio ou velhice, esta não era o Recife em que nasceu Nelson Rodrigues. O cenário podia lembrar Veneza, mas a atmosfera estava mais para a Verona de Romeu e Julieta, com seus arranca-rabos entre Capuletos e Montéquios. No dia 23 de agosto daquele ano, por exemplo, enquanto Nelson abria os olhos para a realidade além-útero e se sentia expulso do paraíso materno, a política pernambucana ardia em labaredas e o sangue respingava sobre o rio Capibaribe. Duas facções terçavam bigodes nas ruas: de um lado, a dos caciques políticos Rosa e Silva e Estácio Coimbra, recém-apeados do poder pelo marechal Hermes da Fonseca, presidente da República; de outro, a do novo governador, o general Emídio Dantas Barreto. E não se tratava de uma guerra entre blocos de sombrinhas e guarda -chuvas, embora o sucesso musical do ano fosse o frevo «Vassourinhas», uma homenagem a Dantas Barreto. Os partidários das duas facções, muito mais realistas que os reis, competiam em violência, intrigas e golpes baixos — uma maneira suave de Firmeza: Maria Esther Valentia: Mário Rodrigues dizer, em português claro, que queriam trucidar -se mutuamente. Com o agravante de que, como em qualquer luta política de província, os inimigos se esbarravam a toda hora no botequim, na barbearia ou no bumba -meu -boi, e o ódio recíproco já chegara ao ponto de alimentar -se da própria bílis. Se se perguntasse a alguém por que a rixa começara, ninguém mais teria a mínima idéia. Naquele momento eram os homens de Dantas que estavam no poder e detinham a chave do paiol. Mas o outro lado ainda conservava os seus ninhos de armas e, com isso, emboscadas e tiroteios estavam se tornando perigosamente corriqueiros no Recife. Mesmo que fosse apartidário (es- queça; isso era quase impossível), um inocente transeunte que cruzasse a 16 | O ANJO PORNOGRÁFICO 1912: PITANGAS BRAVAS | 17 praça da Independência podia ver -se, de repente, apanhado entre dois fo- desfilava pela Assembléia Legislativa com um revólver no cinto. Só que, gos. E o jornalista Mário Rodrigues, pai de Nelson, podia ser acusado de bem ao seu estilo, sem balas. tudo, menos de apartidário. Ou de inocente. Quando Mário nasceu, em 1885, já havia outro Rodrigues legendário Um ano antes, em 1911, quando Nelson ainda não tinha sido sequer no Recife: seu próprio pai Francisco Rodrigues, um corretor de terrenos concebido e Rosa e Silva dava as ordens no Palácio do Campo das Prince- e imóveis, reconhecível à distância pela barba e pelos cabelos vermelhos sas, Mário Rodrigues atravessou a praça em missão política para Dantas que lhe valiam o apelido de «Barba de Fogo». Francisco Barba de Fogo era Barreto. Na verdade, tal missão consistia prosaicamente em passar um te- famoso pela audácia nos negócios e pela facilidade de multiplicar dinheiro, legrama ao marechal Hermes contra Estácio Coimbra — mas um telegra- mas principalmente pela sua desvairada militância sexual — uma obses- ma de Mário Rodrigues podia fazer mais estragos do que os beijos de Mata são que seu casamento com dona Adelaide, fina dama da sociedade local, Hari a serviço do Kaiser. não perturbava nem um pouco. E nem podia perturbar porque, com pouco Seja como for, Mário Rodrigues estava sozinho e desarmado no meio tempo de casados, Adelaide convencera -se de que, quando se tratava de da praça quase deserta. Ao ver o jornalista de bandeja para uma tocaia que atirar -se sobre qualquer mulher que lhe passasse à frente — solteira, casada lhes parecia cair do céu, quarenta ou cinqüenta soldados da força estadual ou viúva, linda, mais ou menos ou um bucho —, Barba de Fogo precisava de Rosa e Silva, postados nos oitões do Diário de Pernambuco, cuspiram suas de dez para segurar. carabinas contra ele. Centenas de tiros foram disparados — e, incrivelmen- Sem opções outras, Adelaide pesou os prós (pai amantíssimo, marido te, nenhum o atingiu. A pontaria dos cabras era tão horrenda que Mário Ro- generoso) e os contras do marido (fauno insaciável), concluiu que ele era drigues teve tempo de jogar -se ao chão e esgueirar -se de gatinhas entre os exemplar nos aspectos mais importantes e, num gesto de enorme renún- coches e bondes estacionados em greve na praça. Quase levou a breca. cia, liberou -o para ter as amantes que quisesse. Com o que, para inveja dos Outro mais sensato teria morrido de susto e se evaporado do Recife homens do Recife, Barba de Fogo tornou -se o único adúltero da cidade enquanto a situação continuasse quente — mas não Mário Rodrigues. As- com habeas corpus fornecido pela própria esposa. sim que se viu a salvo, deu «bananas» para seus agressores e apenas tomou Ninguém consegue calcular o número de filhos que Barba de Fogo mais cuidado nos meses seguintes. E, depois da intervenção federal, parte teve fora do casamento, mas os oficiais, com dona Adelaide, foram três: do risco acabou — porque, agora, as forças do Estado tinham de defender Augusto, Maria e o caçula Mário.
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