Omina Mortis Ivliorvm Clavdiorvm Expressão Da

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Omina Mortis Ivliorvm Clavdiorvm Expressão Da UNIVERSIDADE DE LISBOA FACULDADE DE LETRAS OMINA MORTIS IVLIORVM CLAVDIORVM EXPRESSÃO DA MENTALIDADE RELIGIOSO-CULTURAL E DA MEMÓRIA COLECTIVA ROMANA Rúben de Castro Dissertação de Mestrado em História Especialidade em História Antiga 2017 UNIVERSIDADE DE LISBOA FACULDADE DE LETRAS OMINA MORTIS IVLIORVM CLAVDIORVM EXPRESSÃO DA MENTALIDADE RELIGIOSO-CULTURAL E DA MEMÓRIA COLECTIVA ROMANA Rúben de Castro Dissertação orientada pelo Professor Doutor Nuno Simões Rodrigues e pelo Professor Doutor Miguel Requena Jiménez, especialmente elaborada para a obtenção do grau de mestre em História, área de especialização em História Antiga. 2017 Aos que já não caminham entre nós, mas que nunca partiram, pela janela aberta para o seu passado. AGRADECIMENTOS Professor Doutor Nuno Simões Rodrigues: obrigado pela orientação neste sinuoso caminho de busca incessante de perfeição. Professor Doutor Miguel Requena Jiménez: obrigado pela partilha de conhecimento e crença. Professora Doutora Leonor Santa Bárbara: obrigado pelo conforto e pela elaboração das traduções do grego. Professor Doutor José Neves: obrigado por me ensinar a pensar o que é a História. Professor Doutor Daniel Alves: obrigado pelas ferramentas tecnológicas. Professora Doutora Rosário Laureano Santos: obrigado pelo ensino do latim. Ao meu Avô, pilar da família. Ao meu Pai, pela confiança. Ao meu Irmão, razão de tudo. Para a minha mãe, meu regaço de amor infinito. Omina Mortis Iuliorum Claudiorum: expressão da mentalidade religioso-cultural e da memória colectiva romana Omina Mortis Iuliorum Claudiorum: expression of Roman religious and cultural mentality and colective memory Rúben de Castro RESUMO Vários autores antigos incluíram nas suas obras uma série de ocorrências tidas enquanto omina mortis, presságios de morte. A primeira dinastia imperial romana não foi excepção, autores como Suetónio, Díon Cássio, Apiano, Plutarco ou Flávio Josefo fizeram com que a dinastia Júlio-Cláudia chegasse aos nossos dias como um dos períodos mais ricos em omina mortis na história do Império Romano. A presente Dissertação tem por objectivo o estudo dos elementos simbólicos e dos constructos imagéticos que dão sentido aos presságios da morte de Júlio César, Augusto, Tibério, Calígula, Cláudio e Nero. Trata-se assim de compreender o sentido dos portentos e o simbolismo dos elementos internos que constituem esses presságios, procurando-se, no processo, demonstrar que os omina mortis em estudo são uma clara expressão da mentalidade religioso-cultural romana da época e, outrossim, da memória colectiva desenvolvida para cada uma das figuras em estudo. Palavras-Chave: Roma Antiga – Omina Mortis – Dinastia Júlio-Cláudia – Mentalidades – Simbolismo. ABSTRACT Several ancient authors included in their works a series of occurrences interpreted as omina mortis, death omens. The first Roman imperial dynasty wasn’t an exception. Authors as Suetonius, Cassius Dio, Appian, Ovid, Plutarch or Flavius Josephus were essential in making that the Julio-Claudian dynasty could reach our days as one of the richest periods of the history of the Roman Empire in omina mortis. The present Dissertation aims to study the symbolic elements and the imagetic constructs that give meaning to the death omens of Julius Caesar, Augustus, Tiberius, Gaius Caligula, Claudius and Nero. Hence, it’s about understanding the meaning of the portents and the symbolism of the internal elements that constitute those omens, trying, in the process, to demonstrate that the omina mortis in study are an obvious expression of the Roman religious and cultural mentality at the time and, also, of the Collective memory developed around each of the characters in study. Keywords: Ancient Rome – Omina Mortis – Julian-Claudian Dynasty – Mentalities – Symbolism. ÍNDICE Introdução……………………………………………………………………………... 1 Capítulo 1: A Noite, os Sonhos e a Morte……………………………………………. 12 1.1 A Noite, o Negro e os Eclipses……………………………………………... 12 1.2 Sonhos…………………………………………………………………....... 22 1.3 Laruae e o universo da morte……………………………………………… 25 Capítulo 2: Os animais e a entrada do selvagem na cidade………………………… 38 2.1 Cavalos…………………………………………………………………….. 40 2.2 Cães………………………………………………………………………... 45 2.3 Corujas…………………………………………………………………….. 49 2.4 Outras Aves………………………………………………………………... 52 2.5 Outros Animais…………………………………………………………….. 57 Capítulo 3: Relâmpagos e Cometas………………………………………………….. 59 3.1 Relâmpagos………………………………………………………………... 59 3.2 Cometas………………………………………………………………….… 66 Capítulo 4: Terra e Água…………………………………………………………….. 71 4.1 Quedas……………………………………………………………………... 71 4.2 Terramotos………………………………………………………………… 76 4.3 Água……………………………………………………………………….. 78 Capítulo 5: Sangue, Fracasso Sacrificial e Ritualismo…………………………….. 84 Capítulo 6: Estátuas………………………………………………………………….. 95 Capítulo 7: Adivinhos, Oráculos e Palavras pressagiadoras..……………………. 100 7.1 Adivinhos………………………………………………………………… 101 7.2 O poder augural da palavra……………………………………………….. 108 Capítulo 8: Júpiter e o imperium principibus, a origem divina do poder imperial. 112 8.1 Imperium e os deuses …………………………………………………….. 113 8.2 Augusto, electus diuorum………………………………………………… 118 8.3 Calígula uersus Júpiter…………………….……………………………… 122 8.4 Nero, perda de favor divino e o fim de uma dinastia……………………… 132 Capítulo 9: Expressão da divinização imperial nos omina mortis………………… 138 9.1 Diuus Iulius, protector de Roma………………………………………….. 138 9.2 Diuus Augustus, deus ante mortem ou post mortem?……………………... 152 9.3 Diuus Claudius, um imperador divinizado……………………………….. 162 Conclusão……………………………………………………………………………. 166 Excurso: Reflexão e contributos adicionais dos omina……………………………. 174 Fontes Consultadas…………………………………………………………………. 187 Bibliografia Crítica…………………………………………………………………. 191 Anexos Iconográficos……………………………………………………………….. 201 Introdução gentem quidem nullam video neque tam humanam atque doctam neque tam immanem atque barbaram, quae non significari futura et a quibusdam intellegi praedicique posse censeat1 (Cic. Div. 1.2) «“sober historians are interested primarily, sometimes exclusively, in the truth; they therefore usually ignore untrue stories […] in our attempts to find out what really happened, we should be careful not to suppress what Romans thought was happening”»2 (Keith Hopkins) Vários autores antigos incluíram nas suas obras uma série de ocorrências tidas como omina mortis (i.e. presságios de morte)3. Esses registos derivam da crença de que os deuses enviariam sinais do que o futuro reservaria à Urbe e às suas figuras mais destacadas. A primeira dinastia imperial romana não foi excepção. Autores como Ovídio, Flávio Josefo, Plutarco, Suetónio, Apiano ou Díon Cássio fizeram com que a dinastia Júlio-Cláudia se constituísse como uma das mais ricas em omina mortis, na história do Império Romano. Tamanha riqueza, aliada à existência de um vazio historiográfico gravoso no que diz respeito a estes portentos, leva-nos a tomar como objecto de estudo na presente Dissertação de Mestrado os omina mortis que os autores antigos registaram, relativamente a Júlio César, Augusto, Tibério, Gaio Calígula, Cláudio e Nero. A inclusão de Júlio César numa Dissertação que tem por finalidade estudar os presságios de morte da primeira dinastia imperial romana deriva não só da sua recorrente inclusão entre os “Césares” por parte dos Romanos (note-se por exemplo a obra De Vita 1 Tradução: De facto, não vejo nenhum povo, nem tão humano e douto nem tão inumano e bárbaro, que não julgue que os acontecimentos futuros podem ser revelados e que há quem os compreenda e anuncie. 2 Pauline Ripat, «Roman Omens, Roman Audiences, and Roman History», Greece and Rome (Second Series) 53, n. 02 (2006): 173. 3 Ainda que numa fase inicial vocábulos como praesagia, prodigia ou omina tivessem diferenças claras entre si, no período em estudo a literatura latina ilustra o desvanecimento dessa diferenciação por razão de um alargamento semântico dos vocábulos, vide Pimentel, Maria Cristina. «Praesagia, prodigia, omina: da ténue fronteira entre religio e superstitio». II Colóquio Clássico: Actas (1997): 233-254. Por essa razão, decidimos seguir a tradição historiográfica de utilizar o vocábulo omina para designar os presságios imperiais a estudar, por oposição à possível utilização do vocábulo praesagia, menos comum na historiografia especializada. Note-se a clara predominância do vocábulo omina em obras de especialidade, como por exemplo: Annie Vigourt, Les présages impériaux d’Auguste à Domitien, 1a (Paris: De Boccard, 2001); Robin Stacey Lorsch Wildfang, «Omina Imperii: The Omens of Power Received by the Roman Emperors from Augustus to Domitian, Their Religious Interpretation and Political Influence» (UMI, 1997); ou Miguel Requena Jiménez, Omina Mortis / Presagios de muerte: cuando los dioses abandonan al emperador romano, 1a (Madrid: Abada Editores, 2014). 1 Caesarum de Suetónio) mas, especialmente, da similitude tipológica e temática entre os seus omina mortis e os das restantes figuras em análise. A formulação das propostas analítico-interpretativas dos omina mortis em estudo será elaborada a partir de uma inequívoca admissão e aquilatação da centralidade do fundo religioso, cultural e literário romano patente nesses presságios e participativo do seu processo genesíaco. Finda a nossa digressão investigativa ter-se-á tido oportunidade de verificar que esses elementos internos constitutivos dos omina, os tornam uma clara expressão da mentalidade religioso-cultural e da memória colectiva romana. Ao longo da nossa Dissertação também almejaremos enquadrar os presságios na discussão em
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