Diferenciação Da Experiência Orante Em Santa Teresa De Jesus Do Tempo Ascético a Uma Simbólica Mística
Diferenciação da experiência orante em Santa Teresa de Jesus Do tempo ascético a uma simbólica mística «(...) cuándo, mi Dios, ha de estar ya toda junta mi alma en vuestra alabanza, y no hecha pedazos, sin poder valerse a sí ?» {Vida, 17,5) «(...) sabemos que tenemos alma; mas qué bienes puede haver en esta alma u quién está dentro de esta alma u el gran valor de ella, poças veces lo consideramos (...)» (Mora- das, I, 1, 2) I. Preliminar 1. A dificuldade do tema e a questão metodológica* Tratar do tema da oração em Santa Teresa de Jesus por altura da passagem do IV Centenário da sua morte1 é, de certo, * Para além da sua função documental, ou justificativa do texto, as anotações intro- duzidas em rodapé-de-página destinam-se a uma informação bibliográfica, ieflectindo-se nela a orientação deste estudo, não só como um ensaio para a compreensão da vida de oração e da experiência mística em Santa Teresa (reflectindo nosso interesse por esta temática ao longo de vários anos, pelo menos desde 1968-69, cf. nossas referências bibliográficas, infra, n. 236, e nossas conferências :«Psicologia e experiência espiritual em St." Teresa de Jesus» (Extensão Universitária da U.C.P. no Funchal, em 13 de Maio de 1983); «Os graus da oração em St." Teresa de Jesus» (na Comunidade Carmelita da Igreja do Carmo, no Funchal, em 14 de Maio de 1983); e, «Oração e contemplação em St.' Teresa de Jesus» (Promov. pela Associação de Estudantes da Secção de Lisboa, do Curso de Filosofia, da U.C.P., em 16 de Maio de 1983), mas também como indicativo e estímulo pedagógico-científico para novos estudos sobre a Santa de Avila.
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