Escola De Humanidades Programa De Pós-Graduação Em História Doutorado Em História
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ESCOLA DE HUMANIDADES PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA DOUTORADO EM HISTÓRIA GRAZIANE ORTIZ RIGHI BRIZOLA VIVE? A CONSTRUÇÃO DA MEMÓRIA DE LEONEL BRIZOLA (2004-2014) Porto Alegre 2021 2 PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO GRANDE DO SUL ESCOLA DE HUMANIDADES PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA DOUTORADO EM HISTÓRIA GRAZIANE ORTIZ RIGHI BRIZOLA VIVE? A CONSTRUÇÃO DA MEMÓRIA DE LEONEL BRIZOLA (2004-2014) Porto Alegre 2021 3 4 GRAZIANE ORTIZ RIGHI BRIZOLA VIVE? A CONSTRUÇÃO DA MEMÓRIA DE LEONEL BRIZOLA (2004-2014) Tese apresentada como requisito para obtenção do grau de Doutora pelo Programa de Pós-Graduação em História da Escola de Humanidades da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul. Orientador: Prof. Dr. Luciano Aronne de Abreu Porto Alegre 2021 5 GRAZIANE ORTIZ RIGHI BRIZOLA VIVE? A CONSTRUÇÃO DA MEMÓRIA DE LEONEL BRIZOLA (2004-2014) Tese apresentada como requisito para obtenção do grau de Doutora pelo Programa de Pós-Graduação em História da Escola de Humanidades da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul. BANCA EXAMINADORA: _____________________________________________ Prof. Dr. Luciano Aronne de Abreu - PUCRS _____________________________________________ Profa. Dra. Carla Brandalise – UFRGS _____________________________________________ Prof. Dr. Enrique Serra Padrós – UFRGS _____________________________________________ Prof. Dr. Helder Volmar Gordim da Silveira - PUCRS ____________________________________________ Prof. Dr. Luis Carlos dos Passos Martins - PUCRS Porto Alegre 2021 6 Dedico esta tese à minha mãe, que mesmo sem a oportunidade de estudar, sempre apoiou minhas escolhas. 7 AGRADECIMENTOS À CAPES que concedeu a bolsa sem a qual não seria possível a realização desta pesquisa e mais do que nunca necessita de reconhecimento e investimento, pois somente com apoio à ciência e à educação teremos um futuro melhor. À Escola de Humanidades, especificamente o Programa de Pós-Graduação em História da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, à ex-secretária Henriet Shinohara, sempre muito gentil e prestativa, e recentemente à Daniela Petró Maria. Aos professores do programa, aos quais devo meu amadurecimento intelectual a partir das disciplinas cursadas durante o Doutorado. Especialmente o professor Luis Carlos dos Passos Martins que também aceitou participar da banca de defesa, do mesmo modo, o professor Helder Volmar Gordim que trouxe ricas contribuições na qualificação e agora na banca final. À professora Carla Brandalise, que me acompanha desde a graduação, orientou meu TCC e a dissertação, e também está presente no encerramento deste ciclo. Obrigada por todas orientações que contribuíram para a minha formação. Ao professor Enrique Serra Padrós sou grata por todo apoio e considerações ao longo da minha vida acadêmica, fico muito feliz em tê- lo na banca do doutorado. Com ele aprendi valores que vão muito além de conhecimentos históricos. Através do Enrique tive a oportunidade e a honra de conviver com a Suzana Lisboa, fonte de luta e inspiração para todos nós. Agradeço ao meu orientador Luciano Aronne de Abreu por ter aceitado me orientar, por ter compreendido minhas escolhas e sempre ter me apoiado, mesmo nos momentos mais difíceis. Além do seu profissionalismo e prontidão para me atender, levo como aprendizado sua capacidade de compreensão que foi fundamental para a conclusão da tese. Aos colegas da PUC, especialmente a Amanda Both. Tantas outras pessoas me ajudaram nesta jornada, profissionalmente ou pessoalmente: Bruna Cardoso, Caroline Rosa, Francieli Piper, Francisco Carvalho, Laura Montemezzo, Lucas Rangel, Nathalia Henrich, Paula Blume, Stella Ferreira, Vanessa Silva. A Vanessa, em um dos momentos mais críticos do doutorado, me disse uma frase que me marcou muito e acabou se tornando um incentivo todas as vezes em que pensei desistir: “a educação básica também merece doutoras”. Foi por acreditar numa educação básica de qualidade e transformadora e, principalmente, nos meus alunes que não desisti. Um agradecimento especial aos meus colegas das escolas EMEF Castelo Branco e Engenheiro Ildo Meneghetti, sou rodeada de bons exemplos de professores. Esta tese também representa meu compromisso com a educação. 8 À Patricia da Costa Machado, pois sem ela eu não teria concluído esse trabalho. Foram diversas leituras, conversas e muito incentivo. Eu não tenho palavras que expressem a minha gratidão. Obrigada por sempre confiar em mim! Que a nossa amizade, que surgiu de forma tímida na graduação e consolidou-se no mestrado, permaneça até o final de nossas trajetórias. Finalmente, meu agradecimento àquela para quem dediquei essa tese e a quem devo tudo em minha vida: à minha mãe, Marlete de Fátima Ortiz Righi. Eu fui a primeira na minha família a ter ensino superior, a primeira a cursar o mestrado e a primeira a chegar no doutorado e nada disso teria sido possível sem seu apoio incondicional. Uma mulher forte, batalhadora, que me criou sozinha e sempre compreendeu o valor da educação. Verão 2021 9 RESUMO Leonel de Moura Brizola, político com mais de 50 anos de vida pública, morreu em 2004. Apesar de sua morte seu nome continuou presente na política brasileira, com perspectivas positivas e negativas. Justamente por se tratar de um político com uma trajetória tão longa, a memória construída sobre ele passou por diversas alterações, ainda em vida e após sua morte. Nesse sentido, a presente tese tem como objetivo principal compreender como a imprensa do Rio Grande do Sul e do Rio de Janeiro auxiliaram na construção da memória de Leonel Brizola nos dez primeiros anos após sua morte (2004-2014). A opção por esses estados se deu pela presença do brizolismo nesses locais considerando a atuação política de Brizola. Foram escolhidos três recortes temporais de relevância histórica nos quais foram observados a construção da memória sobre o pedetista: a sua morte, em junho de 2004; o cinquentenário da Campanha da Legalidade, em agosto de 2011; e por fim, o quadragenário e cinquentenário do Golpe de 1964, entre março e abril de 2004 e 2014, respectivamente. Buscando resolver a problemática levantada, foram analisados os seguintes jornais: Correio do Povo e Zero Hora, do Rio Grande do Sul; Jornal do Brasil e O Globo, do Rio de Janeiro. A pesquisa insere-se na perspectiva da História do Tempo Presente. Palavras-Chave: Leonel Brizola. Memória. Imprensa. Campanha da Legalidade. Golpe de 1964. 10 ABSTRACT Leonel de Moura Brizola, a politician with more than 50 years of public life, died in 2004. Despite of his death, his name remained present in Brazilian politics, with positive and negative perspectives. Precisely for being a politician with such a long trajectory, the memory built on him went through several changes, even after his death. Therefore, the main objective of this thesis is to understand how the press of Rio Grande do Sul and Rio de Janeiro helped to shape Leonel Brizola’s memory in the first ten years after his death (2004 – 2014). The choice for these states was due to the presence of brizolismo in these places, considering Brizola’s political performance. Three time frames of historical relevance were chosen to observe the construction of the his memory: his death, in 2004; the fiftieth anniversary of the Legality Campaign in August of 2011; and finally, the quadragenarian and fiftieth anniversary of the 1964 Military Coup, between March and April of 2004 and 2014, respectively. Seeking to solve the problem raised, the following newspapers were analyzed: Correio de Povo and Zero Hora, from Rio Grande do Sul; Jornal do Brasil and O Globo, from Rio de Janeiro. The research is part of the perspective of the History of the Present Time. Keywords: Leonel Brizola. Memory. Press. Legality Campaign. 1964 Military Coup. 11 LISTA DE IMAGENS Capa Jornal do Brasil, 23 de junho de 2004 ............................................................................. 33 Capa Caderno Especial O Globo, 23 de junho de 2004 ........................................................... 36 Capa Correio do Povo, 24 de junho de 2004 .......................................................................... 37 Montagem das edições de Zero Hora de 22 a 27 de junho de 2004 ......................................... 37 Capa Segundo Caderno Zero Hora, 26 de junho de 2004 ....................................................... 50 O Globo, 23 de junho de 2004, p. 4 e 5. Caderno Especial..................................................... 56 Zero Hora, 24 de junho de 2004, p.27 ..................................................................................... 58 Capa Correio do Povo, 22 de junho de 2004 .......................................................................... 64 Correio do Povo, 24 de junho de 2004, p. 9 .............................................................................65 Correio do Povo, 22 de junho de 2004 .................................................................................... 69 Capa Correio do Povo, 18 de agosto de 2011 .......................................................................... 74 Capa Zero Hora, 21 de agosto de 2011.................................................................................... 74 Capa O Globo, 25 de agosto de 2011 .......................................................................................75 Correio do Povo, 25 de agosto de 2011, p. 2. Caderno Especial.................................................91 Correio do Povo, 29 de agosto de 2011, p. 16............................................................................93