Revista Da Procuradoria-Geral Do Estado N.62
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REVISTA DA PROCURADORIA-GERAL DO ESTADO Publicação da Procuradoria de Informação, Documentação e Aperfeiçoamento Profissional ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL ISSN 0101-1480 RPGE PORTO ALEGRE/RS v. 29 n. 62 p. 1-224 jul./dez. 2005 REVISTA PGE_62_JUL DEZ 2005_EDIT.pmd1 10/1/2007, 15:02 Revista da Procuradoria-Geral do Estado / Procuradoria-Geral do Estado do Rio Grande do Sul. – Vol. 9, n. 24 (1979) – . – Porto Alegre: Procuradoria-Geral do Estado do Rio Grande do Sul, 1979 – v.; 21 cm. Semestral. Continuação da: Revista da Consultoria-Geral do Estado, v.1-9, n 1 - 23 (1971-1979). ISSN 0101-1480 Catalogação na publicação: Biblioteca da PGE/PIDAP Todos os direitos são reservados. Qualquer parte desta publicação pode ser reproduzida desde que citada a fonte, sendo proibida as reproduções para fins comerciais. Os artigos publicados nesta revista são de exclusiva responsabilidade de seus autores e não representam necessariamente a posição desta Procuradoria-Geral. Procuradoria-Geral do Estado do RS Pede-se permuta Av. Borges de Medeiros, 1501 – 13º Andar Piedese canje 90119-900 Porto Alegre/RS We ask exchange Fone/Fax: (51) 3288.1656 – 3288.1652 On demande échange E-mail: [email protected] Wir bitten um autausch Site: http://www.pge.rs.gov.br Si richiede lo scambio Impresso no Brasil REVISTA PGE_62_JUL DEZ 2005_EDIT.pmd2 10/1/2007, 15:02 GERMANO RIGOTTO Governador do Estado ANTÔNIO HOHLFELDT Vice-Governador do Estado HELENA MARIA SILVA COELHO Procuradora-Geral do Estado JOSÉ CALVINO PIRES MAIA Procurador-Geral Adjunto para Assuntos Administrativos TELMO LEMOS FILHO Procurador-Geral Adjunto para Assuntos Jurídicos EUZÉBIO FERNANDO RUSCHEL Procurador-Geral Adjunto para Assuntos Institucionais LUIZ FELIPE TARGA Corregedor-Geral da PGE MÁRCIA PEREIRA AZÁRIO Coordenadora da Procuradoria de Informação, Documentação e Aperfeiçoamento Profissional REVISTA PGE_62_JUL DEZ 2005_EDIT.pmd3 10/1/2007, 15:02 CONSELHO EDITORIAL Helena Maria Silva Coelho (Presidente) Carla Maria Petersen Herrlein Gabriel Pithan Daudt Manoel André da Rocha Márcia Pereira Azário Márcia Regina Lusa Cadore Weber Ricardo Seibel de Freitas Lima EQUIPE TÉCNICA (Execução, revisão e distribuição) Maria Carla Ferreira Garcia Secretária-Executiva Editoração, impressão e acabamento: Fone: (51) 3245-7222 - www.calabria.com.br REVISTA PGE_62_JUL DEZ 2005_EDIT.pmd4 10/1/2007, 15:02 SUMÁRIO EDITORIAL. ................................................................................................................... 07 DOUTRINA El Juez Nacional como Juez Comunitario Europeo de Derecho Comun. Las Transformaciones Constitucionales Dimanantes de Ello Francisco Fernandez Segado. ............................................................................. 09 A Responsabilidade Civil da Administração Pública entre o Modelo de Estado Liberal e o Estado Social: Quebra de Paradigma na Legislação e na Jurisprudência Luciano Timm. ........................................................................................................ 39 Direitos Humanos e Constituição: o “novo” da E.C. 45/04 Jose Luis Bolzan de Morais .................................................................................... 53 O Príncipio da Boa-Fé e a Relação Administrativa Funcional: a Concessão de Vantagens Indevidas e o Poder-Dever de Invalidação do Ato Concessório e ou de seus Efeitos Elder Boschi da Cruz ............................................................................................ 89 Democracia a Ser Realizada Fabiana Azevedo da Cunha ............................................................................... 113 A Duração das Férias nas Relações de Trabalho no Brasil após a Incorporação da Convenção n. 132 da OIT no Ordenamento Jurídico Nacional Roberto Padilha Guimarães .............................................................................. 129 Breves Comentários à Lei de Improbidade Administrativa Adriana Krieger de Mello .................................................................................. 143 Hiperconstitucionalização do Direito Administrativo Sabrina Hübner Bergmann. ............................................................................... 175 TRABALHOS FORENSES Informações – ADIN n. 70015121841 Helena Maria Silva Coelho Karla Luiz Schirmer. ........................................................................................... 195 PARECERES Parecer 14531 Cristiano Xavier Bayne. ..................................................................................... 207 REVISTA PGE_62_JUL DEZ 2005_EDIT.pmd5 10/1/2007, 15:02 REVISTA PGE_62_JUL DEZ 2005_EDIT.pmd6 10/1/2007, 15:02 EDITORIAL Eis o volume 62 da Revista da Procuradoria-Geral do Estado do Rio Grande do Sul. O presente volume, diverso de seus imediatamente anteriores, não enfocou uma determinada área do Direito, mas abrangeu vários temas jurídicos que ordinariamente são enfrentados pelos Procuradores do Estado no desempenho de suas funções. A Revista tem quatro artigos da autoria de Procuradores do Estado (Dr. José Luis Bolzan de Morais, Dr. Elder Boschi da Cruz, Dra. Fabiana Azevedo da Cunha e Dra. Adriana Krieger de Mello), o que bem espelha a qualidade dos quadros da PGE e a constante preocupação destes, não obstante a grande carga de trabalho que detêm, de se manterem atualizados e em intensa produção científica, o que se reflete diretamente na qualidade dos serviços prestados à sociedade gaúcha. Dentre as demais contribuições enviadas, merece destaque o artigo do ilustre Professor Francisco Fernández Segado, jurista espanhol de muitas luzes, que trouxe à PGE seus ensinamentos na área do Direito Comunitário Europeu. Também há que se registrar a contribuição dos assessores jurídicos da PGE, com os artigos “A duração das férias nas relações de trabalho no Brasil após a incorporação da Convenção nº 132 da OIT no ordenamento jurídico nacional”, de Roberto Padilha Guimarães, e “Hiperconstitucionalização do Direito Administrativo”, de Sabrina Hübner Bergmann, demonstrando a qualidade do quadro de servidores da instituição. Por fim, registramos o artigo do advogado Luciano Timm sobre tema de extrema relevância, a responsabilidade civil da Administração Pública. Resta, ainda, agradecer às inúmeras manifestações elogiosas recebidas dos diversos leitores da Revista, o que nos estimula a dar continuidade ao trabalho que estamos desenvolvendo, buscando cada vez mais atingir níveis elevados de qualidade. Boa leitura a todos. Helena Maria Silva Coelho, Procuradora-Geral do Estado. REVISTA PGE_62_JUL DEZ 2005_EDIT.pmd7 10/1/2007, 15:02 REVISTA PGE_62_JUL DEZ 2005_EDIT.pmd8 10/1/2007, 15:02 EL JUEZ NACIONAL COMO JUEZ COMUNITARIO EUROPEO DE DERECHO COMUN. LAS TRANSFORMACIONES CONSTITUCIONALES DIMANANTES DE ELLO* Francisco Fernández Segado** RESUMEN: A qué norma deberá hacer caso el juez español cuando se encuentre ante uma norma nacional y una comunitaria que se contrapongan? Los jueces de los países miembros de la Unión Europea tienen la obligación de cuidar que en sus resoluciones no se contravengan normas comunitarias. Pero el juez deberá aplicar la comunitaria para lograr con ello un “control de comunitariedad” o “constitucional”, auxiliándose también de la cuestión prejudicial en cuanto consulta que pueden someter al Tribunal de Luxemburgo. Palabras clave: cuestión prejudicial, Unión Europea, derecho comunitario, juez comunitario ABSTRACT: When the spanish judge is about to apply a national norm facing of a comunit norm which one have to chose? The judges of the European Union rnembers countries have the obligation to take care that their resolutions not infringe the community norms. But the judge should have to apply the community norm to obtain a “comunity or constitutionalist control”, helping himself with the prejudicial matter as a consulation to the Luxembourg Court. Descriptors: prejudiciary matter, European Union, community law, community judge. I. EL ORDENAMIENTO JURÍDICO COMUNITARIO. SUS PRINCÍPIOS ESTRUCTURALES 1. En su célebre Sentencia Van Gend & Loos,1 ¹ el Tribunal de Justicia de las Comunidades Europeas consideró que la Comunidad constituía “un nuevo ordenamiento jurídico de derecho internacional... cuyos sujetos son, no sólo los Estados miembros, sino también sus nacionales”, consecuentemente con lo cual, el derecho comunitario, autónomo respecto a la legislación de los Estados miembros, “al igual que crea obligaciones a cargo de los particulares, está también destinado a generar derechos *Conferencia pronunciada como “lección magistral” en eI acto académico de investidura del autor corno doctor honoris causa por la Universidad de Messina, en Messina, Italia, el 11 de noviembre de 2004. **Catedrático de Derecho Constitucional en la Facultad de Derecho de la Universidad Complutense de Madrid. 1 Sentencia de 5 de febrero de 1963. RPGE, Porto Alegre, v. 29, n. 62, p. 9-37, jul./dez. 2005 REVISTA PGE_62_JUL DEZ 2005_EDIT.pmd9 10/1/2007, 15:02 10 que se incorporan a su patrimonio jurídico”. Esto suponía el reconocimiento de que el ordenamiento jurídico comunitario estaba llamado a establecer relaciones jurídicas no sólo entre el Estado y sus ciudadanos, sino también de éstos entre sí. En otra no menos conocida sentencia, la dictada en el Caso Flaminio Costa contra ENEE,2 el tribunal señalaba que, “a diferencia de los trata-dos internacionales ordinarios, el Tratado de la Comunidad Económica Europea creó un ordenamiento jurídico propio, integrado en el sistema jurídico de los Estados miembros... que vincula a sus órganos jurisdiccionales”. Al reemplazar con la calificación “ordenamiento