AS ELEIÇÕES EM SANTA CRUZ DO SUL, PASSO a PASSO João Pedro Schmidt Introdução a Organização E Sistematização Dos Result

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AS ELEIÇÕES EM SANTA CRUZ DO SUL, PASSO a PASSO João Pedro Schmidt Introdução a Organização E Sistematização Dos Result AS ELEIÇÕES EM SANTA CRUZ DO SUL, PASSO A PASSO João Pedro Schmidt Introdução A organização e sistematização dos resultados das eleições ocorridas desde a criação do município (1878) até a atualidade (eleição de 2002) feita neste texto é um recurso indispensável para a análise do comportamento eleitoral do cidadão santa-cruzense ao longo da história do município. Trata-se de um levantamento inédito, feito com base em publicações acadêmicas (Menezes, 1914; Krause, 2002; Vogt, 2001), em jornais locais (Kolonie, Volkstimme e Gazeta do Sul) e nos dados disponibilizados pelo Tribunal Regional Eleitoral. Ao todo ocorreram, ao menos1, 61 eleições em Santa Cruz do Sul ao longo de sua história, divididas em seis momentos: - Período imperial (1878-1889): 5 eleições; - República Velha (1890-1929): 16 eleições; - Período da Revolução de 1930: 3 eleições; - Período democrático 1945-1964: 13 eleições (incluindo o plebiscito de 1963); - Regime militar 1964-1985: 8 eleições; - Período democrático atual: 16 eleições (incluindo o plebiscito de 1993) – até 2002. Os principais resultados de cada um dos pleitos eleitorais de Santa Cruz do Sul ao longo de sua história são apresentados a seguir, constituindo-se num guia de leitura dos resultados disponibilizados um a um no Banco de Dados Eleitorais neste site. 1 Período imperial As eleições desta fase compreendem os pleitos realizados entre 1878 (emancipação do município) e 1889 (Proclamação da República). Nesse período, havia apenas um órgão do poder público municipal - o Conselho Municipal ou Câmara de Vereadores – que exercia funções legislativas e executivas. O presidente do Conselho – o mais votado 1 Foram encontrados indícios de outras eleições para o legislativo estadual e federal no período do Império e da República Velha, mas não os resultados das mesmas. Desse modo, a presente análise restringe-se àquelas eleições cujos resultados são conhecidos. 2 entre os conselheiros - desempenhava funções equivalentes às de prefeito. Cada um dos demais vereadores era responsável por um distrito do município. A seguir, as eleições do Período Imperial. Eleição de 5 de agosto 1878 – eleição para a Câmara Municipal. A eleição foi realizada na antiga Matriz de São João Batista. Foram eleitos Joaquim José de Brito, Carlos Trein Filho, Jorge Júlio Eichenberg, Roberto Jaeger, Germano Hentschke, José Lopes Simões e Pedro Werlang. Brito foi o mais votado e tornou-se primeiro presidente. Os escritos e documentos disponíveis sobre os Conselhos no período imperial não relatam a filiação partidária dos eleitos (havia então no Brasil dois partidos: o Conservador e o Liberal).2 É conhecida a identificação de Brito, Trein e Einchenberg com o liberalismo/federalismo, tendo Trein sido o principal líder federalista em Santa Cruz do Sul. Não foi identificada a filiação partidária dos demais eleitos, o que inviabiliza uma avaliação sobre a correlação das forças partidárias no momento da criação do município. Havia 466 eleitores qualificados para essa votação, o que correspondia a 4,5% da população total ou cerca de 25% dos homens aptos a votar. Esse percentual é bastante superior ao do país e contraria o entendimento comum nos estudos acadêmicos sobre a suposta apatia e desinteresse dos imigrantes e teuto-descendentes pela política nos primórdios da imigração alemã no Brasil. Eleição de 26 de outubro de 1879 – eleição para escolher eleitores de 2º grau para preenchimento de vaga no senado. Com o falecimento do Visconde de Rio Grande foram convocadas eleições para preenchimento do cargo. Em Santa Cruz foram escolhidos 9 eleitores, sendo eleito presidente Frederico Guilherme Bartholomay, por 8 votos. Joaquim José de Brito obteve um voto. Foram ainda eleitos três eleitores substitutos. (Menezes, 1914, p. 82) Após a votação dos eleitores da paróquia era feita a ata, sendo duas cópias remetidas à Secretaria de Estado dos Negócios do Império e à Câmara da capital do estado, onde acontecia a apuração geral das eleições da Província. Eleição de 7 de janeiro de 1881 – eleição para a Câmara Municipal. Foram eleitos: Frederico Guilherme Bartholomay, João Pedro Koelzer, Abrahão Tatsch, Felipe Heuser, Carlos Schutz, Christiano Haas e Rodolpho Neumann. Bartholomay, o mais votado, assumiu como presidente. Frederico Bartholomay era liberal, João Koelzer e Abrahão Tatsch alinharam-se mais tarde com os republicanos. Dos demais, não se sabe a filiação partidária. Em 1881 ou 1882 ocorreu, segundo Hardy Martin (Gazeta do Sul, 17/02/1994), a eleição do primeiro santa- cruzense ao parlamento estadual – Frederico Guilherme Bartholomay. Não foram encontrados dados sobre tal eleição, e é possível que a eleição tenha se dado em 1879, como anotado anteriormente. 2 Essa “desatenção” à filiação partidária dos eleitos no período imperial pode ser entendida como um indicativo da pequena importância que os partidos tinham na organização da vida política local. A partir da República, inicia-se um forte enfrentamento entre liberais e republicanos em Santa Cruz, mas a cobertura dos jornais costumava colocar esses enfrentamentos mais como discórdias entre lideranças políticas do que lutas entre partidos. 3 Eleição de 8 de janeiro de 1883 – eleição para a Câmara Municipal. Eleitos: Frederico Guilherme Bartholomay, Abrahão Tatsch, Felipe Heuser, Joaquim José de Brito, Luiz Bernhard, João Fidêncio Simões Pires e Francisco Tavares Leiria. Bartholomay, Brito e Bernahrd eram liberais, enquanto Tatsch tornou-se republicano. Eleição de 7 de janeiro de 1887 – eleição para a Câmara Municipal. Eleitos: Joaquim José de Brito, Frederico Guilherme Bartholomay, Abrahão Tatsch, Luiz Bernhard, Jorge Henrique Eichenberg, José Werlang e Felipe Mayer. Este conselho tinha ao menos três vereadores de orientação liberal – Brito, Bartholomay e Bernard – e dois de orientação republicana – Tatsch e Eichenberg. Esse pleito foi o último do período imperial. Em 1889 foi declarada a República. 2 República Velha3 A reação dos santa-cruzenses à Proclamação da República não foi de entusiasmo cívico, não tendo havido quaisquer manifestações populares públicas. Havia na cidade o Club Republicano, fundado em 1884 com apenas 7 sócios fundadores, e sem maior repercussão na vida política do município. O comunicado da Proclamação da República foi feito à Câmara de Vereadores, espalhando-se a notícia entre a população, que a recebeu com um misto de apoio e tristeza, pois o imperador D. Pedro II gozava de grande simpatia entre os imigrantes alemães locais: o imperador havida recebido carinhosamente no Rio de Janeiro a primeira leva de imigrantes que se deslocavam à Colônia de Santa Cruz. (Martin, Gazeta do Sul, 26/03/1994) Em 17 de janeiro de 1890, o presidente da Câmara convocou sessão para comunicar que o governador do estado dissolvera a Câmara, nomeando uma Comissão para administrar o município. Em março de 1891 foi fundado o Partido do Centro, de orientação católica. Em agosto, é oficializado o diretório do Partido Liberal. (Ibid.) As eleições realizadas na República Velha estão descritas a seguir. Eleição de 15 de outubro de 1891 – eleição para o Conselho Municipal. Na primeira eleição do período republicano em Santa Cruz do Sul para o Conselho Municipal o Partido Liberal se recusou a participar. Foi uma eleição bastante esvaziada. Estavam inscritos legalmente 1.345 eleitores e compareceram apenas 576 (42%). (Ibid.) Concorreram coligados o PRR e o Partido do Centro, tendo sido eleitos Abrahão Tatsch, Paulo Billig, Adão Jost, Frederico Strohschoen, Guilherme Hansel, Jorge Frantz e Christiano Schuck. Esse Conselho praticamente não governou o município. Diante dos acontecimentos nacionais – o presidente da 3 Os dados sobre as eleições deste período foram, no principal, coligidos por Silvana Krause (2002) e Hardy Martin (diversos artigos), tendo sido confrontados com a fonte original – o jornal Kolonie (diversas edições). 4 república Deodoro da Fonseca dissolveu o Congresso e logo depois o presidente do estado Júlio de Castilhos renunciou – o Conselho renunciou em novembro do mesmo ano. Diante do impasse, foi convocada uma reunião pública, em que compareceram 67 pessoas, que elegeu uma Junta Administrativa, com maioria federalista, a qual, apesar do clima de instabilidade reinante no país, consegue governar o município com relativa tranqüilidade. Em junho de 1892, Júlio de Castilhos volta ao governo do estado e indica uma nova comissão para governar o município, composta por lideranças republicanas. Esta comissão resolveu entregar a administração ao Conselho eleito em 15 de novembro de 1891. Em outubro de 1892, a Câmara aprovou a Lei Orgânica do Município, que entre outras mudanças trazia a separação entre o poder legislativo e o poder executivo municipal, exercido pelo Intendente. O primeiro Intendente – João Leite Pereira da Cunha, membro do Club Republicano – foi nomeado em 4 de novembro de 1892. Sua fuga durante os conflitos da Revolução Federalista deslegitimou-o perante a população e levou-o a renunciar em 1894. Em 21 de junho de 1894, o presidente do estado nomeia Galvão Costa como novo Intendente. Eleição de 10 de outubro de 1894 – eleição para senador e deputados. Em plena Revolução Federalista e após a tomada da Vila de Santa Cruz pelos serranos, a eleição foi pouco prestigiada pelos eleitores: dos 2.300 inscritos, apenas 520 (22,6%) compareceram. (Martin, Gazeta do Sul, 20/07/1994) Não foram identificados os votos referentes a esta eleição. Eleição de 7 de outubro de 1896 – eleições para intendente e vereador. Para a Câmara de Vereadores foram eleitos Bráulio da Costa Correa, Rodolfo Eifler (PRR), Theodoro Albrecht (PRR), Frederico Strohschoen (PRR), Serafim Waechter (Partido do Centro), Josef Koelzer (Partido do Centro) e Josef Schuck (PL). Ao cargo de intendente, concorreu pela situação Galvão Costa (PRR) e pela oposição Carlos Trein Fº (PL) e Wilhelm Hansel (Partido do Centro). A vitória é de Carlos Trein Fº, com 536 votos, chegando em segundo Wilhelm Hansel, com 321 votos, e em terceiro Galvão Costa, com apenas 21 votos. Percebe-se uma frontal diferenciação na preferência partidária para o legislativo e executivo: no legislativo o PRR foi amplamente majoritário, enquanto no executivo seu candidato teve um desempenho pífio, possivelmente em função de desgaste pessoal.
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