<<

18 de setembro 2013

Mário Laginha Novo Trio © Bernardo Sassetti

Piano Mário Laginha A história deste trio conta-se depressa. e o seu fascínio pela procura fizeram- Guitarra portuguesa Miguel Amaral Resulta de uma atração e de uma -me querer experimentar esta formação Contrabaixo Bernardo Moreira interrogação. Atração pela guitarra – piano, guitarra portuguesa e contra- portuguesa que vem desde a minha baixo. Eu não toco com instrumentos, adolescência – quando ouvia obsessi- toco com pessoas, e na realidade aquilo vamente Carlos Paredes – e que nunca que mais me entusiasma é tocar com o deixou de existir, alimentada pelos Miguel e o Bernardo, que são grandes talentos de Pedro Caldeira Cabral e de músicos. Com eles a ideia de busca de Ricardo Rocha, que brilhantemente uma identidade neste universo conta- expandiram o universo da guitarra por- minado pelas mais variadas influências tuguesa enquanto instrumento solista. não tem nada de assustador e tem tudo A interrogação tem a ver com o facto de apaixonante. Todas as histórias têm de a guitarra portuguesa raramente ter um princípio. A deste trio começa hoje. sido utilizada noutras áreas musi- Aqui. cais apesar do seu enorme potencial. É quase um enigma. E aqui entra na Mário Laginha história um incrível guitarrista – Miguel Qua 18 de setembro Amaral – que conheci há quatro anos. 21h30 · Grande Auditório · Duração: 1h15 · M3 A sua musicalidade, o seu virtuosismo

3 Jazz com guitarra portuguesa Ainda que a intenção seja um afasta- experimentais, preparando-a à maneira experimentar novos terrenos musicais. mento dos seus desempenhos tradicio- de John Cage e transformando-a É ainda um compositor arrojado que Nem tudo o que parece, é. Este dito nais, o passado deste cordofone não só mediante a adição de cordas acioná- contribui com uma peça – Fuga para um popular define bem a música de Mário não é alienado como se faz questão de veis por simpatia e de dispositivos Dia de Sol – que nos leva para o campo Laginha. Se nesta são detetáveis ele- respeitar. eletrónicos. da música clássica, sem perder a ligação mentos de origens idiomáticas distintas, Do modo que a seguir Mário Laginha Além de ter inventado uma variante com o universo jazzístico. Conheci-o já não existe propriamente fusão ou explicita… «A minha vontade é utilizar barítono da guitarra portuguesa há uns anos (no espetáculo Sombras, de colagem. Aquele que é um dos nossos esse instrumento fora do seu contexto – o guitolão que hoje é tocado por Ricardo Pais) e desde há algum tempo maiores pianistas e compositores de habitual. Não penso fazer uma mistura António Eustáquio –, Carlos Paredes que queria fazer qualquer coisa com jazz não podia ser mais perentório de doses similares de jazz e fado, mas tentou cruzar a sua sonoridade tanto ele», comenta. quanto à questão: «Tenho horror à sim fazer música – com todas as minhas do jazz, numa associação com Charlie Não deixa de ser significativo que o ideia de misturar estilos musicais sem influências – a pensar num trio cuja Haden, como da música erudita (ele terceiro elemento deste grupo seja o qualquer tipo de aprofundamento – e sonoridade é forçosamente marcada que tanto admirava o repertório para mesmo contrabaixista que com Laginha aproveitamento – da sua essência. Por pela guitarra portuguesa. O jazz tem, na cravo de Carlos Seixas), ao lado de gravou um dos mais valorosos discos exemplo, peças clássicas com ritmo pop, sua história, assimilado as mais diversas Victorino de Almeida. O facto de ambos da última década do jazz nacional, uma canção portuguesa em que se injeta culturas musicais e também aberto a estes esforços não terem sido parti- Mongrel. Bernardo Moreira contribuiu swing à força, etc. A ideia de contamina- porta (os músicos abrem-na) a instru- cularmente bem-sucedidos deixa a decisivamente para as surpreenden- ção de culturas tem um lado fascinante mentos que não existiam na sua génese. Laginha – músico que se formou no jazz tes – porque transpostas do piano solo e desafiador, mas deve ser feita de uma Que em Portugal não se experimentem e na clássica em simultâneo e que tem romântico para o formato pós-Bill forma em que o resultado tenha identi- mais caminhos para este instrumento sempre desenvolvido o seu percurso no Evans do trio de piano jazz – leitu- dade própria.» parece-me quase um absurdo.» cruzamento desses idiomas musicais ras da obra de Frédéric Chopin por Mas porque em nenhuma ativi- De facto, a motivação deste outro – uma particular responsabilidade. parte do pianista, e com ele conta este dade humana há condições absolutas, Mário Laginha Trio é muito simples: De que ele está plenamente consciente, também para algo que, além do vetor Laginha tem a humildade suficiente – a «À inevitável pergunta – que, obvia- aliás… erudito, assimila as formas de uma certa humildade de quem chegou ao nível a mente, faz todo o sentido fazer – Tudo é possível, mas há ideias muito portugalidade. que chegou com muito trabalho – para “porquê um trio com guitarra portu- concretas sobre o que fazer: «O que Depois do referido Mongrel, do álbum abrir uma ressalva: «Dito assim pode guesa?”, apetece-me repetir o que um daqui sair estará mais perto do jazz Espaço, que traduziu em música consi- parecer que faço essa contaminação grande alpinista respondeu sobre a do que de qualquer outra música, mas derações do âmbito arquitetónico, ou de sempre bem. Não acho que isso seja razão que o levava a escalar uma monta- alguma sombra da música portuguesa Canções & Fugas, em que Laginha expli- verdade, mas tento.» nha: porque está ali.» há de surgir. Claro que alguns univer- citou todas as suas influências bachia- Vem isto a propósito do novíssimo Não é a primeira vez que a guitarra sos sonoros não fazem sentido com nas, esta nova incursão vem confirmar projeto que neste concerto se estreia. portuguesa surge em situações que não esta formação, como seja o swing puro o também parceiro habitual de Maria A própria instrumentação escolhida as do fado ou da música instrumental e duro. Afinal, não se caminha para lá João como um músico de projeto ou, se anuncia os parâmetros que estão em associada a este género, mas as que naturalmente.» se preferir, um músico conceptual. causa: trata-se de um jazz contaminado se contam são ainda poucas. Pedro Determinante para os desfechos «Gosto da noção de um disco poder pela nossa música popular, e muito Caldeira Cabral conciliou-a com a que vierem está uma particularidade contar uma história, por mais abstrata especificamente a de Lisboa. Se é o música antiga, Ricardo Rocha escreveu que vem definindo a postura de Mário que seja. Esta possibilidade de esta- piano que conduz os procedimentos, o algumas partituras dodecafónicas para a Laginha: a de tocar com músicos, mais belecer o paralelo entre as músicas de centro nevrálgico deste trio com Miguel sua execução, Luís Varatojo deu-lhe um do que com instrumentos. «Miguel um disco com os capítulos de um livro Amaral e Bernardo Moreira está nos invólucro rock com o grupo A Naifa e Amaral é um guitarrista incrível e com sempre me atraiu. Isso tende a perder- papéis entregues à guitarra portuguesa. Nuno Rebelo abordou-a com propósitos uma invulgar atração pela ideia de -se na geração do download. Nela é

4 5 comum as pessoas relacionarem-se com Mário Laginha DVD, além de uma dezena de concertos os temas que apreciam mais. Como tal, piano com fortíssima repercussão na crítica descarregam esses temas e pronto. Não e no público. Até ao seu inesperado é condenável e faz sentido, mas perde- Com uma carreira que leva já mais de desaparecimento, Bernardo Sassetti -se uma dimensão da música que acho duas décadas, Mário Laginha é habi- foi, de resto, um parceiro e cúmplice de fascinante», considera. tualmente conotado com o mundo do Mário Laginha em muitas dezenas de O caminho que esta proposta fizer jazz. Mas se é verdade que os primór- concertos e em dois discos gravados, o é, para já, uma incógnita. O trio com dios do seu percurso têm um cunho último dos quais dedicado à música de Bernardo Moreira e Alexandre Frazão predominantemente jazzístico – foi um José Afonso. levou Mongrel a vários pontos do País dos fundadores do Sexteto de Jazz de Com uma sólida formação clássica, e ao estrangeiro e a obra teve mesmo Lisboa (1984), criou o decateto Mário Mário Laginha tem escrito para for- edições na Alemanha, na Áustria e Laginha (1987) e lidera ainda hoje mações tão diversas como a Big Band na Suíça, países em que foi particu- um trio com o seu nome –, o universo da Rádio de Hamburgo, Big Band de larmente bem recebido. O trio com musical que construiu com a cantora Frankfurt, a Orquestra Filarmónica de Miguel Amaral e Bernardo Moreira Maria João é um tributo às músicas que Hannover, Orquestra Metropolitana poderá ter, ou não, a mesma circulação sempre o tocaram, a começar pelo jazz e de Lisboa, o Remix Ensemble da Casa e o mesmo acolhimento por parte do passando pelas sonoridades brasileiras, da Música, o Drumming Grupo de público e da crítica. O certo é que não indianas, africanas, pela pop e o rock, Percussão e a Orquestra Sinfónica do será fácil mantê-lo em tempos de crise e sem esquecer as bases clássicas que Porto. E tem tocado, em palco ou em austeridade… presidiram à sua formação académica e estúdio, com músicos excecionais como «Fazer com que cada projeto tenha que acabariam por ditar o seu primeiro Wolfgang Muthspiel, Trilok Gurtu, uma vida longa e visível é complicado. e tardio projeto a solo, inspirado em Gilberto Gil, Lenine, Armando Marçal, Está por construir uma rede cúmplice Bach (Canções e Fugas, de 2006). Ralph Towner, Manu Katché, Dino de concertos e festivais em que os Mário Laginha tem articulado uma Saluzzi, Kai Eckhardt, Julian Argüelles, músicos portugueses toquem com regu- forte personalidade musical com uma Steve Argüelles, Howard Johnson, laridade. No dia em que isso acontecer, vontade imensa de partilhar a sua arte Django Bates, entre outros. Compõe o nível médio do jazz que se faz em com outros músicos e criadores. Desde também para cinema e teatro. Portugal crescerá exponencialmente», logo, com Maria João, de que resultou As suas obras mais recentes incluem conclui. A ver vamos, a partir de hoje um dos projetos mais consistentes e ori- Mongrel, em trio com Bernardo Moreira mesmo. ginais da música portuguesa, com mais e Alexandre Frazão, um projeto que de uma dezena de discos e muitas cen- partiu de temas originais de Frédéric Rui Eduardo Paes tenas de concertos em salas e festivais Chopin, e Iridescente, com a cantora Crítico de música, ensaísta, um pouco por todo o mundo (festivais Maria João, gravado na Fundação editor da revista online jazz.pt de Jazz de Montreux, do Mar do Norte, Calouste Gulbenkian. de San Sebastian, de Montreal...). Em finais da década de oitenta, em parceria com o pianista clássico Pedro Burmester, com quem gravaria um disco, uma dupla que seria alargada a Bernardo Sassetti em 2007 no projeto 3 pianos, com a gravação de um CD e um

6 7 Miguel Amaral Em outubro de 2011 destaca-se o Internacional de Jazz de Lisboa; com Angola, Alemanha, Costa do Marfim e guitarra portuguesa recital na Fundação Gulbenkian, inse- Valery Ponomarev em Madrid; com Açores tocando com Moreiras Quinteto, rido no festival dos 25 anos do Prémio o seu grupo Moreiras Quinteto em Phil Markowitz, Ana Paula Oliveira e Nasceu no Porto em 1982. O seu primeiro Jovens Músicos e com transmissão Espanha, França, Angola, Moçambique Bruce Barth. Na Culturgest, participa contacto com a música surge aos 6 anos, em direto na Antena2, onde para além e África do Sul. Com o Quarteto de na homenagem a George Gershwin tendo iniciado o estudo de Piano com a das suas composições, estreia obras de Mário Laginha apresentou-se na com Moreiras Septeto interpretando professora Madalena Leite de Castro. Mário Laginha, Dimitris Andrikopoulos, Europália (Bélgica e Luxemburgo). Porgy and Bess. No Festival de Jazz Estudou Guitarra Portuguesa com Daniel Moreira e Igor C. Silva. Ainda com este músico e com Julian de Guimarães integra a All Star Big Samuel Cabral e José Fontes Rocha. Ainda em 2011 participa como intér- Argüelles fez nessa altura uma digres- Band dirigida por Michael Gibbs com Iniciou-se profissionalmente em 2005, prete na banda sonora do documentário são em Inglaterra. Tocou ainda com os músicos como Perico Sambeat, Mário como acompanhador de fados. Nos últi- Nadir Afonso – o tempo não existe” de lendários , Curtis Fuller, Laginha, João Moreira, Nguyen Lê, mos anos, tem-se dedicado à vertente Jorge Campos, cuja música da autoria e Eddie Henderson numa série de con- Martin France e Julian Argüelles. solista da Guitarra Portuguesa, tendo de Dimitris Andrikopoulos, é exclusiva- certos de homenagem a Art Blakey. Em No Jazz em agosto de 99 na Acarte, iniciado estudos com Pedro Caldeira mente escrita para Guitarra Portuguesa 1993 realiza uma digressão nos Estados com a Big Band do Hot Club participa Cabral e Ricardo Rocha para a aborda- e eletrónica. Unidos com os Moreiras Quinteto e o numa homenagem a gem das suas obras. Dedica-se também Fez parte da orquestra do espetáculo vibrafonista Steve Nelson, tocando no ao lado do convidado Mark Turner. à Composição, com especial incidência Sombras de Ricardo Pais, ao lado dos The North Carolina International Jazz No último ano realizou digressões com na criação de obras de cariz contempo- músicos Mário Laginha, Carlos Alves, Festival. Participa em concertos com Benny Golson e Big Band do Hot Club râneo, para Guitarra Portuguesa. Estuda Mário Franco e Paulo Faria de Carvalho. Norma Winstone e Conrad Herwig e faz Portugal, para além de ter apresentado Análise, Harmonia e Contraponto com Leciona Guitarra Portuguesa na Escola vários espetáculos em Espanha com o o seu novo projeto musical Homenagem Daniel Moreira e Composição com de Música da Valentim de Carvalho, lendário Art Farmer, Ricky Ford e a can- a Carlos Paredes no Festival de Jazz de Dimitris Andrikopoulos. no Porto. tora italiana Maria Pia de Vito. Realiza Coimbra em novembro do ano 2000 No ano letivo de 2007/2008, fre- É licenciado em Direito pela ainda concertos com a Orquestra Ainda nesse ano participa na apresen- quenta o Curso Livre de Composição Universidade Católica Portuguesa. Metropolitana de Lisboa como solista tação da suíte Viagens integrando o – Orquestração lecionado por Dimitris convidado. Nos anos seguintes destaca- septeto de Pedro Moreira no Festival de Andrikopoulos na Escola Superior de Bernardo Moreira -se a gravação do CD Luandando com Jazz de Guimarães e na Culturgest em Música e Artes do Espetáculo do Porto contrabaixo Freddie Hubbard para além de con- Lisboa. – ESMAE. certos e gravações com os saxofonistas Entre os seus projetos mais recentes Das suas mais recentes apresentações Começou os seus estudos musicais com Steve Slagle e Rick Margitza. Entre 1996 conta-se a edição do disco Lisboa que como solista, destaca-se o recital na 16 anos, tendo frequentado a Academia e 1997 participa no Festival de Jazz de adormece, em duo com a cantora Paula Casa da Música em 2009, com lota- dos Amadores de Música de Lisboa e Serralves, com o Quarteto de Enrico Oliveira. ção esgotada, a propósito do qual a estudado com Fernando Flores, Niels Rava; no Festival de Jazz da Gulbenkian, crítica lhe destacou a “superioridade Oersted Pederson, Rufus Reid e Reggie com a Big Band do Hot Club e a cantora de execução” e o “ousado repertório”, Workman. No final da década de 1980 Maria João e no Jazz Num Dia de onde apresenta obras de Pedro Caldeira tocou em vários clubes de jazz em verão, com o Moreiras Quinteto. Para Cabral, Ricardo Rocha e Carlos Paredes. Portugal e no estrangeiro, com músicos além disso efetuou vários concertos no O seu trabalho como músico profissio- como Eddie Henderson, Norman país com Rich Perry, Jimmy Owens, nal mereceu o aplauso público de Pedro Simmons, Al Grey, John Stubblefield, Bruce Barth e Phil Markowitz. Os anos Caldeira Cabral, em entrevista ao Diário Carl Burnett e Frank Lacy. Entre 1991 de 1998 e 1999 são particularmente de Notícias (in “DNartes”, 16 setembro, e 1992, tocou com Daniel Humair e o movimentados com concertos na 2009). trombonista Yves Robert no Festival Dinamarca, Espanha, Itália, Bulgária,

8 9 Próximo espetáculo

© David Ruano Utopía de María Pagés

Dança / Música Sáb 21 setembro Grande Auditório · 21h30 · Dur. 1h30 · M12

Ideia, direção, coreografia, cenografia e figurinos María O cenário, criado por Pagés, evoca Pagés Coreografia farruca e assistente de coreografia José e sugere “a praça aberta a todos os Barrios Música e arranjos Rubén Lebaniegos, homens e mulheres do mundo”, Fred Martins, Isaac Muñoz e José “as curvas generosas, de espaços “Fyty” Carrillo Letras Charles Baudelaire, amplos e abertos”. Os vestidos, Mario Benedetti, Miguel de Cervantes, lindíssimos, também por Pagés foram Antonio Machado, Larbi El Harti, Pablo desenhados. A música, original e em Neruda, Oscar Niemeyer, Marcelo direto, é composta e interpretada Diniz Iluminação Pau Fullana Desenho de som pelo guitarrista Rubén Lebaniegos Albert Cortada Baile María Pagés, Isabel e o cantautor brasileiro Fred Martins. Rodríguez, María Vega, Eva Varela, José O espetáculo estrutura-se em oito Barrios, José Antonio Jurado, Paco partes, ou versos, que convocam Berbel, Rubén Puertas Músicos Ana Ramon, poemas de Baudelaire, Benedetti, Juan de Mairena, Rubén Lebaniegos, Neruda, Machado, Lerbi El Harti e do Jose “Fyty” Carrillo, Fred Martins, Sergio próprio Niemeyer, incorporando ainda Menem, Chema Uriarte Tingidos e pinturas de telas palavras de D. Quixote de Cervantes. María Calderón Poemas que falam da solidariedade, do compromisso, do exílio, da fugacidade Utopía é a mais recente criação de da vida, da pequenez dos homens, María Pagés. Inspirada na obra e da imaginação e do idealismo como na pessoa de Oscar Niemeyer, é motores necessários da mudança. um projeto global em que que sete Utopía é um extraordinário bailarinos interpretam com María a espetáculo de flamenco, com o poder experiência ética e estética do desejo, da simplicidade e uma fulgurante do inconformismo, da utopia. beleza. Conselho de Administração Comunicação Frente de Casa Presidente Filipe Folhadela Moreira Rute Sousa Álvaro do Nascimento Publicações Bilheteira Administradores Marta Cardoso Manuela Fialho Miguel Lobo Antunes Rosário Sousa Machado Edgar Andrade Margarida Ferraz Clara Troni Atividades Comerciais Assessores Catarina Carmona Receção Dança Patrícia Blazquez Sofia Fernandes Gil Mendo Ana Luísa Jacinto Teatro Serviços Administrativos e Financeiros Francisco Frazão Cristina Ribeiro Auxiliar Administrativo Arte Contemporânea Paulo Silva Nuno Cunha Miguel Wandschneider Teresa Figueiredo Coleção da Caixa Geral de Depósitos Serviço Educativo Direção Técnica Isabel Corte-Real Raquel dos Santos Arada Paulo Prata Ramos Inês Costa Dias Pietra Fraga Graça Fonseca Estagiárias: Direção de Cena e Luzes Maria Manuel Conceição Luísa Fonseca Horácio Fernandes Estagiária: Patrícia Carvalho Assistente de Direção Cenotécnica Inês Hipólito Raquel Oliveira José Manuel Rodrigues Direção de Produção Audiovisuais Margarida Mota Américo Firmino Produção e Secretariado (coordenador) Patrícia Blázquez Paulo Abrantes Mariana Cardoso de Lemos Ricardo Guerreiro Jorge Epifânio Tiago Bernardo

Exposições Iluminação de Cena Coordenação de Produção Fernando Ricardo (chefe) Mário Valente Álvaro Coelho Produção Maquinaria de Cena António Sequeira Lopes Nuno Alves (chefe) Paula Tavares dos Santos Edifício Sede da CGD Artur Brandão Fernando Teixeira Rua Arco do Cego, 1000-300 Lisboa, Piso 1 Culturgest Porto Técnico Auxiliar Tel: 21 790 51 55 · Fax: 21 848 39 03 Susana Sameiro Vasco Branco [email protected] · www.culturgest.pt

Culturgest, uma casa do mundo

As emissões de gases com efeito de estufa associadas à produção desta publicação foram compensadas no âmbito da estratégia da CGD para as alterações climáticas.