Importância Da Análise De Resíduos De Praguicidas Para Ações De Saúde Pública: Estudo Da Cultura Do Tomate Do Estado De Pernambuco
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ADÉLIA CRISTINA PESSOA ARAÚJO IMPORTÂNCIA DA ANÁLISE DE RESÍDUOS DE PRAGUICIDAS PARA AÇÕES DE SAÚDE PÚBLICA: ESTUDO DA CULTURA DO TOMATE DO ESTADO DE PERNAMBUCO Tese apresentada à Faculdade de Saúde Públ da Universidade de São Paulo, para obtenção Grau de Doutor em Saúde Pública, com área concentração em Saúde Ambiental. Orientador: Prof. Dr. Diogo Pupo Nogueira Dr 339 São Paulo, 1998 Para Sergio, Andely, e minha querida turma miúda, Filipe, Henrique, Lívia, Bren Leonardo, Laís, Túlio, Gustavo, Érica e Natália, com o meu carinho. Ao Sergio, pelos ensinamentos e orientação ao longo da minha vida profissior apoio incondicional em todos os momentos e gratificante convivênc o meu especial agradecimento )\' AGRADECIMENTOS Às diretorias do Instituto Tecnológico do Estado de Pernambuco- ITEP, por proporcionar meios para o desenvolvimento do meu trabalho profissional e, particularmente, deste trabalho. Ao Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento- CNPq, Fundação de Amparo à Ciência e Tecnologia de Pernambuco - FACEPE, Banco do Nordeste do Brasil- BNB e Fundação Banco do Brasil- FBB pelo apoio financeiro. Ao Professor Diogo Pupo Nogueira, pelo apoio e confiança no meu trabalho. À colega de trabalho Danuza Leal Telles, pela ajuda, amizade e companheirismo sempre presentes, e por assumir prontamente a responsabilidade por minhas atribuições funcionais nos momentos em que me afastei para realizar este trabalho. À Lia Giraldo da Silva Augusto, do CPqAM I NESC I FIOCRUZ, pelas valiosas sugestões, discussões e orientação nas questões relacionadas com a saúde do trabalhador, o que tornou possível a ampliação da proposta inicial do trabalho. À Nestlé Industrial e Comercial Ltda. I Departamento de Contaminantes e Autenticidade, nas pessoas de Oswaldo Marmo, Jalba Miniussi e Rosângela Gorni, pela carinhosa acolhida para treinamentos, orientação técnica e doações de padrões analíticos e de outros consumíveis de laboratório. Aos bolsistas de iniciação científica e estagiários do Laboratório de Toxicologia I ITEP, em especial Luciana Leite de Andrade Lima, pela prestimosa colaboração técnica. Aos colegas das Secretarias Estaduais de Saúde e Agricultura, Distrito de Irrigação Projeto Senador Nilo Coelho, FUNDACENTRO- PE, Delegacia Regional do Trabalho- PE, EMBRAPA- CPATSA e EMBRAPA- CNPMA, pela colaboração em diferentes etapas deste trabalho. À Stazione sperimentale per l'industria delle conserve alimentari in Parma, pelo estágio e orientação no desenvolvimento de métodos analíticos. Ao Geraldo Eugênio França, da Empresa Pernambucana de Pesquisa Agropecuária- IPA, pelo fornecimento de literatura científica e proveitosas sugestões relacionadas com a área agronômica. À Lúcia Carvalheira Cunha, da FUNDAJ, pela colaboração na localização e obtenção de livros e artigos, e a Maria Lúcia Ferraz, da FSP I USP, pela normalização das referências bibliográficas. À Ana Regina L.U. de Moura, da Diretoria de Recursos Hídricos I SECTMA, Gilvani Holanda e Fernando M.F. Gomes, pelo tratamento digital das imagens de satélite LANDSAT-TM, formatação e computação gráfica. À amiga de sempre Myriam Clara Salvadori, pelos momentos agradáveis nas minhas estadas em São Paulo e incentivos constantes, sem os quais a realização deste trabalho teria sido bem mais difícil. A todos que, de alguma forma, contribuíram para a melhoria das condições e da organização deste trabalho. vi ÍNDICE página Índice de tabelas ................................................................. x Índice de figuras . .. xiv Resumo . xvii Summary . ... ... xix 1- INTRODUÇÃO . 1 2- DESENVOLVIMENTO DO TEMA . 17 2 .1. A cultura de tomate . 21 2 .1.1. Aspectos fitossanitários do tomateiro . 26 2.1.2. O uso de praguicidas na cultura do tomate . 28 2.1.3. Cultivos alternativos . ... ... 33 2.2. A cultura de tomate no Estado de Pernambuco ............ 36 2.2.1. Caracterização das regiões de maior produção de tomate no Estado . 38 2.3. A situação dos praguicidas em Pernambuco .. .. .. .. ... .. 52 2.4. Inseticidas organofosforados. inseticidas organoclora- dos e fungicidas ditiocarbamatos ..... ................ .. .. 65 2.4.1. Inseticidas organofosforados . .. 65 2.4.2. Inseticidas organoclorados .... .. 68 2.4.3. Fungicidas ditiocarbamatos .............................. 72 2.4.3.1. Os etilenobisditiocarbamatos (EBDCs) e etilenotiuréia (ETU) . 7 4 2.5. Considerações gerais sobre amostragem para análise de resíduos de prag uicidas . 92 vi i ÍNDICE (continuação) página 3- OBJETIVOS .. .. .. ... ............. ....... ..... .... ... .. .. ... ......... ...... 96 4- MATERIAL E MÉTODOS ................................................... 98 4.1. Definição da estratégia adotada para efeito de amostragem . 99 4.1.1. Projeto Senador Nilo Coelho - tomate industrial . 99 4.1.2. Município de Camocim de São Félix - tomate de mesa . .. ...... ... ...... ........... ...... .. .. ...... ........ 103 4.2. Procedimento para coleta das amostras no campo selecionado . 109 4.3. Classes de praguicidas selecionadas para investigação analítica . 111 4.4. Avaliação dos tipos de praguicidas utilizados no Estado de Pernambuco . .. 112 4.5. Levantamento de dados sócio-ambientais e de morbidade referida em trabalhadores envolvidos na cultura do tomate . 113 4.6. Métodos analíticos .................................................... 116 4.6.1. Cuidados e procedimentos especiais durante as análises de resíduos de praguicidas . 117 4.6.2. Método proposto para análise de inseticidas organoclorados em amostras de tomate . 118 Vlll ÍNDICE (continuação) página 4.6.3. Método proposto para análise de inseticidas organofosforados em amostras de tomate . 124 4.6.4. Método proposto para análise de metamidofós em amostras de tomate . 126 4.6.5. Método proposto para análise de etilenotiuréia (ETU) em amostras de tomate . 128 4.6.6. Validação dos métodos propostos . 132 4.6.6.1. Especificidade . 132 4.6.6.2. Preparação das curvas de calibração . 132 4.6.6.3. Parãmetros de confiança dos métodos . 133 5-RESULTADOS................................................................ 134 5.1. Avaliação dos tipos de praguicidas utilizados no Estado de Pernambuco . 135 5.1.1. Tipos de praguicidas empregados nas safras de tomate estudadas, segundo informações dos produtores . 139 5.2. Levantamento de dados sócio-ambientais e de morbidade referida em trabalhadores envolvidos na cultura do tomate . 145 5.2.1. Tomate industrial- Projeto Senador Nilo Coelho 145 5.2.2. Tomate de mesa- Camocim de São Félix........ 146 IX ÍNDICE (continuação) página 5. 3. Validação dos métodos analíticos utilizados . 149 5.4. Análise de resíduos de praguicidas nas amostras de tomate selecionadas para estudo . 159 6- DISCUSSÃO ..................... ......... ....................... ............. 163 7 - CONCLUSÕES . 185 8 - REFER~NCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................... ................. 188 9-ANEXOS ....................................................................... 213 Anexo I - Imagem digitalizada do perímetro irrigado do Vale do São Francisco, obtida por satélite LANDSAT- TM .................................................................. 214 Anexo 11 -Imagem digitalizada do Município de Camocim de São Félix, obtida por satélite LANDSAT-TM ........ 216 Anexo 111 - Questionário aplicado em produtores de tomate industrial do Projeto Senador Nilo Coelho . 218 Anexo IV - Questionário aplicado em produtores de tomate de mesa do Município de Camocim de São Félix . 222 X ÍNDICE DE TABELAS página Tabela 1 Divisão regional de Pernambuco: mesorregiões e microregiões geográficas e municípios das duas regiões de interesse para este trabalho ............. 20 Tabela 2 Consumo de produtos derivados do tomate no Brasil, em 1.000 toneladas .............................. .. 24 Tabela 3 Desenvolvimento da produção de tomate nos principais países produtores da América do Sul .. 24 Tabela 4 Produção de tomate no Brasil, por regiões ......... 25 Tabela 5 Limites máximos de resíduos (LMR) de praguicidas estabelecidos para o comércio intra- regional do Mercosul ...................................... .. 33 Tabela 6 Valores brutos da produção agrícola do Estado de Pernambuco, safra 1996 .............................. 38 Tabela 7 Principais áreas de concentração populacional de Camocim de São Félix ................................ 48 Tabela 8 Principais trabalhos publicados no país, referentes ao monitoramento, controle ou avaliação de resíduos de praguicidas em alimentos . .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. 62 Tabela 9 Níveis de não efeito (NOEL) e ingestão diária aceitável (IDA) estabelecidos para alguns fungicidas ditiocarbamatos .... ................ .... .. .. .. .. 73 Tabela 1 O Principais trabalhos analíticos, citados na literatura, relativos à detecção de ETU ............ 86 Tabela 11 Lotes do Projeto Senador Nilo Coelho com plantação de tomate industrial sorteados para estudo, segundo época de plantio e empresa contratada .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. 102 Tabela 12 Comercialização de tomate pela CEAGEPE, segundo quantidade fornecida por municípios pernambucanos, em toneladas, durante 6 anos .. 104 xi ÍNDICE DE TABELAS (continuação) página Tabela 13 Propriedades de Camocim de São Félix inicialmente selecionadas para estudo . ........ 106 Tabela 14 Identificação dos pontos de coleta de tomate em Camocim de São Félix para a análise de resíduos de praguicidas, com as respectivas áreas cultivadas, data de coleta da amostra para análise e datas de plantio e colheita . 108 Tabela 15 Distribuição das amostras de tomate coletadas