EXPERIÊNCIAS DE PAGAMENTO POR SERVIÇOS AMBIENTAIS NO

Silvia Marie Ikemoto

Instituto Estadual do Ambiente Coordenadora de Gestão do Território e Informações Geoespaciais Coordenação PRO-PSA e Projeto GEF Mata Atlântica (RJ) PROGRAMA ESTADUAL DE PAGAMENTO POR SERVIÇOS AMBIENTAIS - RJ PROGRAMA ESTADUAL DE PAGAMENTO POR SERVIÇOS AMBIENTAIS - RJ

DECRETO ESTADUAL Nº 42.029 DE 15 DE JUNHO DE 2011 • Estabelece o PRO-PSA - Programa Estadual de Pagamento por Serviços Ambientais, no âmbito da Política Estadual de Recursos Hídricos, como subprograma do PRO HIDRO; • Os investimentos do PRO-PSA deverão priorizar as áreas rurais e de mananciais de abastecimento público, observados os critérios a serem aprovados pelo Conselho Estadual de Recursos Hídricos - CERHI; • Necessita de regulamentação, cabendo ao Conselho Estadual de Recursos Hídricos - CERHI expedir as resoluções necessárias à regulamentação do PRO- PSA (em discussão no GT PSA CERHI); • O PRO-PSA é coordenado pela Secretaria de Estado do Ambiente – SEA, através do INEA (criação do GT PSA INEA em 2014). PROGRAMA ESTADUAL DE PAGAMENTO POR SERVIÇOS AMBIENTAIS - RJ

DECRETO ESTADUAL Nº 42.029 DE 15 DE JUNHO DE 2011 São considerados serviços ambientais, passíveis de retribuição, direta ou indireta, monetária ou não, as práticas e iniciativas prestadas por possuidores, a qualquer título, de área rural situada no Estado do Rio de Janeiro, que favoreçam a conservação, manutenção, ampliação ou a restauração de benefícios propiciados aos ecossistemas, que se enquadrem em uma das seguintes modalidades: I - conservação e recuperação da qualidade e da disponibilidade das águas; II - conservação e recuperação da biodiversidade; III - conservação e recuperação das faixas marginais de proteção - FMP; IV - seqüestro de carbono originado de reflorestamento das matas ciliares, nascentes e olhos d´água para fins de minimização dos efeitos das mudanças climáticas globais. PROGRAMA ESTADUAL DE PAGAMENTO POR SERVIÇOS AMBIENTAIS - RJ

DECRETO ESTADUAL Nº 42.029 DE 15 DE JUNHO DE 2011 As iniciativas do PRO-PSA destinadas a retribuir serviços ambientais prestados deverão conter: I - os tipos e as características dos serviços ambientais prestados; II - os critérios para a seleção das áreas prioritárias; III - os critérios de elegibilidade e priorização dos participantes; IV - os critérios para o cálculo das retribuições; V - as definições dos prazos, mínimos e máximos, a serem observados nos contratos; VI - os critérios para o monitoramento dos serviços ambientais prestados; VII - os mecanismos institucionais para obtenção de recursos financeiros destinados à gestão do PRO-PSA. PROGRAMAS E PROJETOS DE PSA NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO Projetos em curso: 9 projetos PSA no ERJ, 17 municipios beneficiados (5 projetos do Programa PSA Hídrico CEIVAP, Projeto Produtores de Água e Floresta - Rio Claro, Produtor de Água Bacia Hidrográfica do Rio , Projeto Águas do Rio, Projeto GEF Mata Atlântica). Regiões Hidrográficas: somente RH V - Baía Guanabara e RH I - Baía da Ilha Grande não possuem Programas ou Projetos de PSA em curso. Projeto Modalidade RH Municípios Início Programa Fundo de Boas Práticas Socioambientais em Microbacias - PSA Água RH VI , , Casimiro de Abreu 2007 FUNBOAS Projeto Produtor de Água e Floresta - PSA Água RH II Rio Claro 2008 PAF Guandu 15 municípios que abrangem da RH II (Engenheiro Programa por Pagamento de Paulo de Frontin, Itaguaí, , , Serviços Ambientais - PRO PSA PSA Água RH II e Seropédica e, parcialmente, Barra do 2012 Guandu Piraí, , Mendes, Miguel Pereira, Nova Iguaçu, Piraí, Rio Claro, Rio de Janeiro e ) Programa Produtor de Água na Bacia PSA Água RH VIII e Casimiro de Abreu 2013 do Rio Macaé 13 municípios , sendo 8 municipíos no ERJ (Areal, Programa de Pagamento de Serviços RH III, IV, Paty dos Alferes e Paraíba do Sul, , Ambientais com foco em recursos PSA Água 2014 VII, IX Resende, Carapebus, ) e 5 municípios em hídricos - PSA Hídrico CEIVAP SP/MG Projeto Recuperação de Serviços de PSA Clima e Biodiversidade a Bacia do RH III e 7 municípios (Porciúncula; ; Italva; Varre- Biodiversidade 2017 Rio Paraíba do Sul na Mata Atlântica IX Sai; Barra do Piraí; Valença) e Carbono do Brasil

Projeto Águas do Rio PSA Água RH II Miguel Pereira 2014

Projetos em curso: 9 projetos PSA Hídrico no ERJ (6 projetos PSA Hídrico CEIVAP, PAF Guandu Rio Claro, Produtor de Água Bacia Hidrográfica do Rio Macaé, Projeto Águas do Rio). A iniciar: PRO-PSA Guandu (Edital 04/2015 e 12/2015); Projeto Recuperação do Clima e Biodiversidade. Metas Modalidade Invest. (aprovados Fonte do Instituições N Projeto de PSA e/ou executados) recurso envolvidas Restauração Conservação Conversão (ha) (ha) (ha) Programa Fundo de Boas CBH Lagos São 1 Práticas Socioambientais em PSA Água R$ 289.856,40 FUNDRHI _ _ _ João Microbacias - FUNBOAS FUNDRHI, INEA, TNC, ITPA, Projeto Produtor de Água e 2 PSA Água TNC, ITPA, PM Rio Claro, Floresta - PAF Guandu INEA CBH Guandu R$13.900.000,00 600 4.562 _ Programa por Pagamento de INEA, TNC, ITPA, 3 Serviços Ambientais - PRO PSA PSA Água FUNDRHI CBH Guandu Guandu ANA, CBH Programa Produtor de Água na ANA e 4 PSA Água R$ 1.400.000,00 Macaé e das _ _ _ Bacia do Rio Macaé FUNDRHI Ostras Programa de Pagamento de CEIVAP, ANA, Serviços Ambientais com foco R$5.892.070,37 CEIVAP e CBH Piabanha, 5 PSA Água 124 159 _ em recursos hídricos - PSA (RJ) FUNDRHI CBH BPS e CBH Hídrico CEIVAP MPS Projeto Recuperação de Serviços de Clima e PSA BID, INEA e MCTI, BID e RJ 6 Biodiversidade a Bacia do Rio Biodiversida R$29.152.500,00 745 1.500 1.500 SEAPEC (INEA, SEAPEC) Paraíba do Sul na Mata de e Carbono Atlântica do Brasil ITPA, HSBC, 7 Projeto Águas do Rio Santana PSA Água R$ 1.294.673,00 HSBC, INEA Comitê Guandu 259 297 _ e INEA Total R$51.929.099,77 - - 1.728 6.518 1.500 Tipo de Município Ato nº Ano Epígrafe Ementa Normativo

Lei nº 506 Cria o Sistema Municipal de Unidade de Conservação da Biodiversidade de Aperibé e Aperibé Lei 506 2011 de 26 de dezembro de autoriza o Chefe do Poder Executivo a efetuar repasse do ICMS à Associação Civil sem fins 2011 lucrativos e dá outras providências. Lei nº 835 Cria o Programa Pagamento por Serviços Ambientais, autoriza o Poder Executivo prestar Areal Lei 835 2014 de 17 de dezembro de apoio financeiro a proprietários rurais e dá outras providências. 2014

Decreto nº 1424 Areal Decreto 1.424 2016 Regulamenta a Lei nº 835, de 17 de dezembro de 2014. de 31 de março de 2016

Institui a politica dos serviços ambientais, cria o programa municipal de pagamento por Lei nº 4.457 Barra Mansa Lei 4.457 2015 serviços ambientais, estabelece formas de controle e financiamento desse programa, e da de 26 de junho de 2015 outras providências. Lei nº 2.280 Cachoeiras Dispõe Sobre a Instituição do Programa de Pagamento por serviços Ambientais – PSA, no Lei 2.280 2016 de 15 de setembro de de Macacu Município de – RJ. 2016 Lei nº 626 Cria o Programa Pagamento por Serviços Ambientais, Autoriza o Poder Executivo Prestar Carapebus Lei 626 2015 de 07 de maio de 2015 Apoio Financeiro a Proprietários Rurais e dá outras providências. Lei nº 1190 Eng. Paulo Institui o Programa Municipal de Pagamento por Serviços Ambientais e dá outras Lei 1.190 2015 de 17 de dezembro de de Frontin providências. 2015

Lei nº 1.085 Cria o Programa Pagamento por Serviços Ambientais, autoriza o Poder Executivo prestar Italva Lei 1.085 2015 de 23 de junho de 2015. apoio financeiro a proprietários rurais e dá outras providências.

Lei nº 1.805 Institui o Programa Municipal de Pagamento por Mendes Lei 1.805 2015 de 08 de Dezembro de Serviços Ambientais e dá outras providências. 2015. Decreto nº 120 Regulamenta a Lei Municipal nº 1.805 de Mendes Decreto 120 2015 de 11 de Dezembro de 08 de Dezembro de 2015 e dá outras providências. 2015. Tipo de Competência Ato nº Ano Epígrafe Ementa Normativo Institui no Município de Miguel Pereira, no Estado do Rio de Janeiro, a Categoria de Miguel Lei nº 2.053 Manejo de Unidade de Conservação de Uso Sustentável denominada Reserva Particular Lei 2.053 2005 Pereira de 22 de agosto de 2005 do Patrimônio Natural – R.P.P.N., estabelecendo estímulo e incentivo à sua implementação. Lei nº 1.072 Dispõe sobre a instituição do Programa de Pagamento por Serviços Ambientais – Paracambi Lei 1.072 2013 de 17 de Setembro de 2013 PSA, no município de Paracambi, Estado do Rio de Janeiro. Institui no âmbito do Município de Paraíba do Sul, o Programa de Pagamento por Serviços Paraíba do Lei nº 3.141 Ambientais, autorizando o Poder Executivo a prestar apoio ou repasse financeiro aos Lei 3.141 2014 Sul de 16 de Dezembro de 2014 posseiros e/ou proprietários rurais que voluntariamente aderirem a este programa e dá outras providências. Paty do Lei nº 2.158 Cria o Programa Prestação de Serviços Ambientais, autoriza o Poder Executivo a prestar Lei 2.158 2015 Alferes de 04 de março de 2014. apoio financeiro aos Proprietários rurais e dá outras providências. Regulamenta a Lei Municipal Nº 2.158, de 04 de Março de 2015, que Criou O Programa Paty do Decreto nº 4.557 Decreto 4.557 2016 Prestação de Serviços Ambientais e Autorizou a Prestação de Apoio Financeiro aos Alferes de 19 de maio de 2016. Proprietários Rurais Integrantes do Programa. Lei Municipal nº 7.342 Institui o Programa Municipal de Pagamento por Serviços Ambientais, denominado Petrópolis Lei 7.342 2015 de 08 de setembro de 2015 Produtores de Água e Floresta, e estabelece outras providências.

Lei nº 1.216 Cria o Programa pagamento por Serviços Ambientais, autoriza o poder Executivo prestar Piraí Lei 1.216 2015 de 17 de agosto de 2015. apoio financeiro a proprietários rurais e dá outras providências.

Lei nº 3.117 Institui o Programa Municipal de Pagamento por Serviços Ambientais e dá outras Resende Lei 3.117 2014 de 15 de Agosto de 2014. providências.

Lei Municipal nº 760 Cria o Programa Pagamento por Serviços Ambientais, autoriza o Poder Executivo prestar Rio Claro Lei 760 2014 de 06 de novembro de 2014 apoio financeiro a proprietários rurais e dá outras providências.

Decreto nº 2.228 Regulamenta a Lei Municipal n° 760 de 06 de novembro de 2014, e dá outras Rio Claro Decreto 2.228 2016 de 18 de Novembro de 2016. providências. Cria o Sistema Municipal de Conservação da Biodiversidade de Varre-Sai e autoriza o Lei nº 572 Varre-Sai Lei 572 2010 Chefe do Poder Executivo a efetuar o repasse do ICMS à Associação Civil sem fins de 28 de outubro de 2010 lucrativos e dá outras providências”. PROJETO PRODUTORES DE ÁGUA E FLORESTA RIO CLARO, RJ (BACIA DO RIO GUANDU)

Prop. Geraldo Mendes

2009 2011 2012

Fotos: Acervo ITPA Pagamento por Serviços Ambientais PRODUTORES DE ÁGUA E FLORESTA

Objetivo: incentivar práticas de conservação e restauração ambiental para a manutenção da quantidade e qualidade de água na RH II, em mananciais estratégicos para abastecimento. Período: 2008 – atual (9 anos) Parceiros: INEA, Comitê Guandu, Prefeitura Municipal de Rio Claro, The Nature Conservancy e ITPA. Resultados alcançados: 70 proprietários rurais (provedores) contratados, 4.562 ha de áreas destinadas para conservação e 564 ha para restauração Investimentos: mais de R$8,5 milhões

Fotos: Acervo ITPA FONTE: RUIZ< 2015 ÁREA DE ABRANGÊNCIA DO PAF – GUANDU RJ Fonte: RUIZ, 2015 Pagamento por Serviços Ambientais PRODUTORES DE ÁGUA E FLORESTA

2008 2009 2010 2012 2013

Criação do Projeto Início do Ampliação para Criação do PRO- PSA Ampliação do Piloto Bacia do Rio pagamento todo o município Guandu (Programa para Programa para das Pedras no por serviços de Rio Claro/RJ toda a Bacia do Guandu) outros municípios Município de Rio ambientais da Bacia do Claro/RJ Guandu 2014-2017

Manual Edital para seleção de Plano Plurianual PRO-PSA projetos de PSA (AGEVAP GUANDU 04/2015 e 12/2015) Pagamento por Serviços Ambientais PRODUTORES DE ÁGUA E FLORESTA

Custo oportunidade: renda líquida da pecuária leiteira praticada na região: R$22,00/ha/ano

• Área prioritária: APPs úmidas • Grau de participação : % de áreas prioritária degradada disponibilizada para restauração • Valor mínimo pago por propriedade (independente área): R$180/ha/ano.

Foto: Custodio Coimbra. Vídeo do Projeto

Foto: Marcos Amend. PROGRAMA PSA HÍDRICO

Comitê de Integração da Bacia Hidrográfica do rio Paraíba do Sul (CEIVAP) PROGRAMA PSA HÍDRICO - CEIVAP

Deliberação CEIVAP nº 199/2012 – PAP (2014-2016)

Fonte: Edital CEIVAP 04/2014 e Programa PSA Hídrico PROGRAMA PSA HÍDRICO - CEIVAP

Metas N Instituição RH Municipios Recursos Restauração Conservação

2 REDEH IV Petrópolis R$ 1.126.164,89 30 30

3 Crescente Fértil III Resende R$ 1.213.750,00 20 40

4 Ecoanzol IX Carapebus R$ 1.199.714,00 23 20

Azevedo 5 Consultoria III Barra Mansa R$ 1.176.441,48 21 39 Ambiental Areal, Paty dos R$ 1.1976.000,00 6 INATTUS IV Alferes e Paraíba 30 30 do Sul Total 7 municípios R$5.892.070,37 124 159

5 projetos, 7 municípios, 3 regiões hidrográficas Fonte: AGEVAP (2017) PROGRAMA PSA HÍDRICO - CEIVAP

Valor máximo: R$200 ha/ano Ações de intervenção: conservação e restauração florestal

Fonte: Edital CEIVAP 04/2014 e Programa PSA Hídrico Projeto Recuperação de Serviços de Clima e Biodiversidade na Bacia do Rio Paraíba do Sul na Mata Atlântica do Brasil (BR-G1003)

PAGAMENTOS POR SERVIÇOS AMBIENTAIS USO MÚLTIPLO - RJ

Execução:

Apoio/parceiros: Pagamento por Serviços Ambientais Projeto Recuperação de Serviços de Clima e Biodiversidade na Bacia do Rio Paraíba do Sul na Mata Atlântica do Brasil Objetivo Geral: recuperar e preservar serviços ecossistêmicos associados à biodiversidade e captura de carbono da floresta, em zonas prioritárias do Corredor Sudeste da Mata Atlântica brasileira (Bacia do Rio Paraíba do Sul) Duração: 5 anos Período de execução: 2016 a 2021 Instituições: Ministério de Ciência, Tecnologia, Inovação e Comunicação – MCTIC (coordenação geral), BID (agência implementadora), GEF (financiador), FINATEC (órgão executor recursos GEF), Estado do Rio de Janeiro (SEA, INEA, SEAPEC), Estado de São Paulo (SMA, Fundação Florestal, FAPESP), Estado de Minas Gerais (SECTES, SEMAD, Unesco-HIDROEX, IEF) Investimentos: • Convênio de financiamento não reembolsável: US$ 31.505.960,00 (GEF/BID) • Financiamentos paralelos dos parceiros estratégicos (contrapartidas): R$ 105.596.706,47 (Estados RJ, MG e SP) Gestão: Comitê de Coordenação Institucional (CCI)/instância deliberativa do projeto Instrumento: ACT e Convênio de Financiamento Não-Reembolsável (DOU 28/01/16) Área de atuação: bacia hidrográfica do rio Paraíba do Sul

 12,3 milhões de habitantes abastecidos pelas águas do rio Paraíba do Sul (75% do Estado)  57 municípios na Bacia do rio Paraíba do Sul + 9 da Região Metropolitana (9,3 milhões de pessoas)  Indústria, Agricultura

Rio Paraíba do Sul (Santa Cecília, ponto da transposição Guandu): Rio P Sul - LIGHT

Reservatório Funil: Rio P Sul - FURNAS

Reservatório Jaguari: Rio Jaguari - CESP

Reservatório Paraibuna: Rio Paraibuna - CESP

Reservatório Santa Branca: Rio P Sul - LIGHT Linha do Tempo

(Jan) Desembolso e início da execução

(Abr/2017) Missão de Aprovação do Convênio Arranque e ACT pelo BID

2012 2013 2014 2015 2016 2017

Elaboração do Acordo de Cooperação (ACT) Assinatura e Publicação do Envio do ACT para ACT no DOU análise do BID/GEF Componente 1: “Fortalecimento da capacidade institucional para manejo e monitoramento dos estoques de carbono e da biodiversidade.” • Adoção de sistemas de monitoramento, relato e verificação e detecção de mudanças do uso da terra na Mata Atlântica. • Gerar modelos de manejo de estoques de carbono e dados confiáveis sobre (i) estoques e sumidouros de carbono em paisagens antrópicas, (ii) biodiversidade, (iii) gestão de recursos hídricos e (iv) iniciativas de mudanças do clima, biodiversidade e manejo florestal sustentável na BRPS.

Componente 2: “Incrementos dos estoques de carbono na Bacia do Paraíba do Sul”. • Implementação de esquemas de PSA em áreas prioritárias ao longo da Bacia do Paraíba do Sul (SP, RJ, MG) na modalidade PSA Conservação e PSA Uso Múltiplo • Atividades de conservação, restauração florestal e melhorias nas paisagens produtivas (pastagens, silvipastoris, agroflorestais e/ou florestas plantadas).

Componente 3: "Incremento da efetividade e sustentabilidade financeira das unidades de conservação no Corredor Sudeste da Mata Atlântica • Melhorar a proteção e sustentabilidade financeira das unidades de conservação (UCs) • Estabelecer aproximadamente 65.000 ha de novas Ucs • Aplicação do “Management Effectiveness Tracking Tool - METT” • Implementar programa piloto para certificação de pequenos produtores em ZAs de Ucs • Incentivos para a criação e a implementação de reservas naturais privadas (RPPNs) Componente 2: PSA Uso Múltiplo - RJ

Parceiros (ERJ): SEA, INEA, RIORURAL, EMATER, PESAGRO, FINATEC, MCTI, BID/GEF Orçamento (ERJ): Total: U$ 14,39 milhões BID/GEF: U$ 4,1 e GOERJ: U$ 10,05 milhões • INEA (contrapartida): U$ 6,3 mi (500 ha Ferroport - Bacia ) • Riorural (contrapartida): U$ 3.75 mi (2.7 mi incentivos, 0,7 assistência técnica, 0,25 capacitação e 0,08 equipamentos – BIRD/Riorural) Metas finalísticas do Projeto: • Produto: 560 contratos para PSA assinados pelos produtores (total em 5 anos) • Resultado: 1500 ha conservação, 750 ha restauração, 1500 ha conversão produtiva • Resultado: 1 esquema de PSA estabelecido (pagamento contrato realizado Área de atuação

• Região Hidrográfica: Médio Paraíba do Sul e Baixo Paraíba do Sul • Microbacias atendidas pelo Programa Riorural • 6 municípios (Valença, Barra do Piraí, Porciúncula, Varre-Sai, Italva e Cambuci) PSA Uso Múltiplo (RJ)

INTEGRAÇÃO ENTRE POLÍTICAS PÚBLICAS E PROGRAMAS DE MEIO AMBIENTE E AGRICULTURA Investimentos em PSA Uso Múltiplo - RJ tecnologias de produção + Minimização de eventos extremos assistência técnica (elevação nível do mar, secas e inundações) Usuários recebendo água de qualidade SALTO TECNOLÓGICO Preservação das espécies e da vida Reconhecimento do valor do serviço a partir de bonificação

Melhoria da qualidade de vida e renda

Sustentabi- Melhoria da lidade produção

Vegetação nativa e sistemas Atividades de recuperação e conservação produtivos sustentáveis produzindo ambiental serviços ambientais •Conservação florestal •Restauração florestal Biodiversidade Clima •Conversão Produtiva (SAFs, sistemas silvipastoris, consórcios florestais, práticas de conservação do solo) Valoração do Serviço Ambiental

Realizada considerando os critérios estabelecidos no projeto (categorias de PSA, premissas e práticas propostas) associados à condição de manejo/sustentabilidade das propriedades.

Categorias CONSERVAÇÃO RESTAURAÇÃO CONVERSÃO PRODUTIVA de PSA

* Conversão de áreas de baixa * Reduzir a fragmentação * Recuperar e aumentar produtividade * Estimular conectividade a conectividade * Implantar sistemas de maior * Manutenção/ampliação * Reduzir efeito de borda Premissas funcionalidade ecológica e aconômica dos estoques de CO * Estimular a 2 * Sistemas com espécies arbóreas, * Manutenção/ampliação recuperação de áreas preferencialmente nativas da biodiversidade ripárias * Manejo conservacionista

* Plantio Total – APPs e * Isolamento Corredores (implantação de cercas) * Condução da * Sistemas Agroflorestais Práticas * Implantação de aceiros Regeneração – APPs e * Sistemas Silvipastoria Previstas * Enrriquecimento Corredores * Práticas conservacionista (conservação (espécies climax, * Isolamento de solo e água) atrativas de fauna, raras e (implantação de cercas) ameaçadas) * Implantação de aceiros Unidade territorial de planejamento e execução

O planejamento e execução do PSA Uso Múltiplo é realizado por microbacia, respeitando e adequando-se as especificidades e demandas locais.

Microbacia Hidrográfica Agrupamentos

Projetos Logística Empreendimentos Foco na estruturantes Intensificação Melhoria coletivos profissionalização Análise de dos sistemas de risco investimentos produtivos Aporte mais limitado de Demanda de recursos mercado Múltiplos planos de Apoio à Demanda Apoio negócios sustentabilidade individual e simultâneo a de cadeias grupal múltiplas agropecuárias cadeias específicas Inovação Gestão de tecnológica paisagens Adequação Formação de Gestão de Planejamento redes de recursos ambiental e Planejamento sanitária em fornecedores naturais em microbacias agrupamentos territoriais Pagamento ao Provedor e Salto Tecnológico

• O valor dos pagamentos será disponibilizado na forma de investimentos em tecnologias de produção sustentável com potencial de melhoria da renda - Salto Tecnológico

• Não é uma modalidade de PSA, e sim uma alternativa de uso dos recursos a serem recebidos pelos provedores.

• As práticas incentivadas pelo Salto Tecnológico deverão ser relacionadas aos principais gargalos e problemas ambientais identificados para as principais cadeias produtivas de cada microbacia (PEM-PSA da Microbacia).

• O beneficiário ou provedor de serviços ambientais poderá optar por 3 categorias de incentivo do Salto Tecnológico, até o limite do valor de PSA estabelecido no contrato:

o Cadeia da Olericultura O projeto irá privilegiar e incentivar a o Cadeia Produtiva da pecuária leiteira adoção de práticas grupais, de modo a ampliar o impacto e resultados do projeto. o Cadeia Produtiva do café Salto Tecnológico

Definição dos projetos apoiados para superação de gargalos nas cadeias produtivas

GARGALOS CADEIAS EXEMPLOS DE PROPOSTAS IDENTIFICADOS Café Qualidade / Laboratório / colheita / classificação / Comercialização beneficiamento , secadores, estrutura de armazenagem Melhoria de terreiros, estufas de secagem Torrefadores SAF, caixas secas, irrigação de baixo impacto. Olericultura Agregação de valor Estrutura de beneficiamento e processamento e Fruticultura Irrigação localizada Produção agroecológica Leite Agregação de valor Estrutura para resfriamento / beneficiamento / / Produtividade Pastoreio rotacionado/ alimentação Estratégica; melhoria do rebanho; melhoria da qualidade do leite / SSP Salto tecnológico

EXEMPLOS DE PROJETOS EXECUTIVOS APOIADOS NA CADEIA PRODUTIVA DA PECUÁRIA LEITEIRA

Práticas Práticas grupais Novas práticas individuais Agrupamento

Plantio de cana forrageira Tanque de Resfriamento Unidade de Beneficiamento de leite de leite (Grupal) Motopicadeira R$ 15.500 R$ 50.000

Pastoreio rotacionado / Unidade de Unidade de Ração Formação de Pastagem / beneficiamento de R$ 100.000 R$ 4.500 olerícolas (Grupal) R$ 10.700 Cordão Vegetal Biodigestor R$ 1.800 R$ 80.000 Botijão e equipamento de inseminação SELEÇÃO DE ÁREAS PRIORITÁRIAS: ESTUDOS E SUBSÍDIOS MANANCIAIS DE ABASTECIMENTO X USO E COBERTURA

200 captações, abastecimento de 94% da população fluminense Plano Estadual de Recursos Hídricos do Rio de Janeiro (PERHI-RJ)

SITUAÇÃO DOS MANANCIAIS •62% das captações situam-se em áreas de alta suscetibilidade à erosão e somente 35% estão abrigadas por UC; •59 pontos de captação situam-se em setores censitários urbanos; •Foi a constatada a ausência generalizada de florestas e outras formas de vegetação nas áreas de preservação permanente (APP) e Faixas Marginais de Proteção (FMP);

• APP dos maiores rios e reservatórios possuem menos de 10% de seus limites com florestas (exceção Reservatório de Lajes) - plantio de mais de 60 milhões de árvores.

ÁREAS PRIORITÁRIAS PARA RECUPERAÇÃO/PROTEÇÃO • Cabeceiras dos rios onde há captações, APPs, Entorno de UCs VEGETAÇÃO E USO DO SOLO EM APP DE RIOS E RESERVATÓRIOS ARTIFICIAIS

APP dos maiores rios e reservatórios possuem menos de 10% de seus limites com florestas (exceção Reservatório de Lajes)

Para definir a largura de APP dos rios foram adotadas larguras médias para todo o trecho principal. No rio Paraíba do Sul (APP de 200 m), os dados estão divididos por trecho abrangido nas respectivas Regiões Hidrográficas. Nos demais rios e nos reservatórios adotou-se APP de 100 m. PACTO PELAS ÁGUAS

OBJETIVO: proteger mananciais estratégicos de abastecimento visando aumentar a segurança hídrica a médio e longo prazo do Estado do Rio de Janeiro. O QUE É: Integração de diversas iniciativas e projetos, em torno da restauração e conservação florestal de áreas prioritárias de mananciais estratégicos AÇÕES QUE INTEGRAM O PACTO PELAS ÁGUAS: . Delimitação de áreas prioritárias; . Adequação ambiental das propriedades rurais (CAR/PRA); . Apoio a projetos de PSA para produção de água; . Plantios voluntários e compensações ambientais. METAS E RESULTADOS ESPERADOS . Restaurar e conservar 22.000 hectares até 2022 = cerca de 42 milhões de mudas para restauração = acréscimo de cerca de 2% do remanescente da Mata Atlântica do ERJ Projeto Definição de áreas prioritárias para restauração florestal com foco em proteção de mananciais

Objetivos • Definir as áreas prioritárias para a implementação do programa Pacto pelas Águas • Subsidiar o plano de investimentos do mecanismo financeiro da compensação florestal • gerar mapas intermediários e finais para subsidiar a tomada de decisão em iniciativas de restauração florestal relacionadas a conservação da biodiversidade e segurança hídrica.

Pagamento por Serviços Ambientais Desafios

• Custo significativo de implantação (restauração florestal, assistência técnica) • Alto custo de transação (complexidade sistema de PSA) • Sustentabilidade financeira de longo prazo • Arranjos institucionais • Aumentar escala dos programas de PSA • Identificação de fontes de recursos e agentes financeiros para operacionalização • Estudos técnicos para definição de áreas prioritárias • Necessidade de diretrizes e capacitação (monitoramento, áreas prioritárias) OBRIGADA!

[email protected]

Tel: (21) 2334 9600 (21) 2334 9601