Rio Das Flores

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Rio Das Flores TRIBUNAL DE CONTAS DO TCE ESTADO DO RIO DE JANEIRO ESTUDO SOCIOECONÔMICO 2005 Secretaria-Geral de Planejamento VALENÇA Angra ESTUDO dos Reis SOCIOECONÔMICO 2007 RIO DAS FLORES OUTUBRO 2007 3 ESTUDO SOCIOECONÔMICO 2007 RIO DAS FLORES Conselho Deliberativo Presidente José Maurício de Lima Nolasco Vice-Presidente Jonas Lopes de Carvalho Junior Conselheiros Aluisio Gama de Souza José Gomes Graciosa Marco Antonio Barbosa de Alencar José Leite Nader Julio Lambertson Rabello Ministério Público Especial Horácio Machado Medeiros Secretário-Geral de Controle Externo Ricardo Ewerton Britto Santos Secretária-Geral de Planejamento Maria Alice dos Santos Secretário-Geral de Administração Emerson Maia do Carmo Secretária-Geral das Sessões Leila Santos Dias Procurador-Geral Sylvio Mário de Lossio Brasil Chefe de Gabinete da Presidência Adriana Lopes de Castro Diretor-Geral da Escola de Contas e Gestão José Augusto de Assumpção Brito Coordenador de Comunicação Social, Imprensa e Editoração Hugo Leão de Castro Filho (interino) Arte e Editoração: Coordenadoria de Comunicação Social, Imprensa e Editoração Praça da República, 70/4º andar 20211-351 - Rio de Janeiro - RJ Tels.: (21) 3231 4134 / (21) 3231 5283 www.tce.rj.gov.br [email protected] 2 TRIBUNAL DE CONTAS DO TCE ESTADO DO RIO DE JANEIRO ESTUDO SOCIOECONÔMICO 2007 Secretaria-Geral de Planejamento RIO DAS FLORES APRESENTAÇÃO O Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro apresenta a nova edição dos “Estudos Socioeconômicos dos Municípios Fluminenses”, abrangendo o período de 2001 a 2006. Este trabalho é a sétima versão de uma atividade iniciada em 2001 com análises do período de 1997 a 2000, e cresceu nas versões seguintes para apresentar a evolução de uma série de indicadores que retratassem seis anos consecutivos, o que ultrapassa o tempo de um único mandato da gestão municipal, trazendo um conjunto de conhecimentos capaz de servir tanto como fundamento para a elaboração de políticas públicas efetivas, no âmbito de cada cidade ou região, quanto de base para consulta pelos diversos interessados na realidade e no desenvolvimento dos municípios fluminenses. O objetivo é apresentar o desempenho de diferentes áreas sociais e de governo de cada município fluminense. O administrador tem aqui maiores subsídios para que sejam adotadas melhores decisões no atendimento às necessidades da população. Serve, também, como fonte de consulta para políticos, técnicos, pesquisadores, jornalistas, estudantes e todos os que tenham interesse em conhecer um município específico, uma determinada região de nosso Estado ou todo o seu conjunto. É com grata satisfação que verificamos o número crescente de acessos ao sítio deste Tribunal, com internautas buscando o perfil dos municípios fluminenses. Cada vez mais publicações, livros, teses, dissertações e sítios diversos usam estes estudos como referência, por vezes reproduzindo-os integralmente. Todas as edições estão disponíveis, o que propicia o acesso a dez anos de informação do que chamamos espinha dorsal dos estudos: histórico, dados demográficos e geográficos, meio ambiente, educação, saúde, trabalho e renda, gestão, economia e finanças municipais. A edição de 2001 trazia, ainda, análises do Índice de Desenvolvimento Humano – IDH; o primeiro Índice de Qualidade dos Municípios – IQM Potencial para o Desenvolvimento; o IQM Necessidades Habitacionais e as potencialidades de cada município. Em 2002, a publicação divulgou o IQM Carências, um retrato do quantum de cidadania já fora alcançado pela sociedade fluminense; também abordou as ferramentas disponíveis à época para o desenvolvimento urbano e os primeiros indicadores de gestão municipal. No ano 2003, os aspectos turísticos foram introduzidos de forma abrangente, por ser esta atividade fator fundamental de desenvolvimento em um Estado que é a porta de entrada do turismo receptivo no país; trouxe uma comparação do uso do solo retratado em dois momentos distintos pelo IQM Verde II: 1994 e 2001; as quatro versões do IDH municipal, abrangendo, também, os resultados do Censo 2000; e a última pesquisa sobre infra-estrutura da saúde em termos de serviços oferecidos, equipamentos e qualificação dos profissionais. A edição de 2004 abordou a questão da exclusão digital, a evolução das necessidades habitacionais e os arranjos produtivos locais. Em 2005, foi dada ênfase aos objetivos do milênio. Já em 2006, introduzimos uma análise do governo eletrônico nos municípios, o IQM Potencial para o Desenvolvimento II, a nova dinâmica territorial do Estado e os fatores de competitividade. A presente edição aborda novas questões, como segurança pública, e traz um capítulo especial sobre royalties do petróleo, bem como as perspectivas de 3 ESTUDO SOCIOECONÔMICO 2007 RIO DAS FLORES sustentabilidade local e regional. Destaque-se, ainda, o tópico sobre meio ambiente, o qual demonstra que causas estruturais persistem na sua contaminação e se traduzem em irresponsabilidade, impunidade, fiscalização precária, processos de licenciamento imprevidentes, burla da legislação, sonegação de informações sobre riscos, permissividade ambiental de agências públicas, etc. A degradação do meio ambiente não deve ser considerada como um mal necessário para o desenvolvimento nos dias atuais. É tempo de investimentos maciços na profilaxia e no tratamento dos resíduos e efluentes urbanos e industriais. Tais ações são parte do esforço para alcançar a sustentabilidade, conceito em constante construção, que tem múltiplas dimensões: a espacial, a ecológica, a ambiental, a social, a política, a econômica, a demográfica, a cultural e a institucional. Em hipótese alguma as questões mais relevantes da administração pública se esgotam nos temas abordados e nas análises sobre cada assunto apresentado. É preciso que haja um aumento significativo de oferta de informação pelas próprias administrações federal, estaduais e municipais que, em suas áreas fins e de planejamento, deveriam fomentar, ainda mais, a formação de um banco de dados confiável e representativo dos inúmeros aspectos socioeconômicos e ambientais do Rio de Janeiro. As crescentes demandas da sociedade, principalmente por maior qualidade dos serviços prestados e elevação dos padrões de desempenho dos servidores, estão na pauta do administrador público, que deve buscar o aperfeiçoamento das estruturas administrativa e gerencial e dos procedimentos de trabalho. Planejamento sistemático, monitoramento e avaliação continuados são parte da nova agenda do Estado. A mudança da cultura organizacional e a profissionalização dos servidores públicos devem ser elementos que tragam inovação, num contexto em que o gestor competente seja negociador, coordenador de conflitos, construtor do consenso e promotor de talentos ao invés de mero ordenador de despesas. Este é um desafio para todos os níveis de governo. Este livro faz parte de uma coleção de noventa e um estudos de cada município jurisdicionado a este Tribunal de Contas, além de um caderno que compara os desempenhos das finanças dos mesmos municípios, tendo sido elaborada pelo Núcleo de Estudos Socioeconômicos desta Secretaria-Geral, coordenado por Marcelo Franca de Faria Mello, assessorado por Carlos Eduardo Lopes Soares e Vânia Brandão Lázaro, com a colaboração de Luana Figueiredo Ferreira Lós de Sousa, também desta SGP, e muitas prefeituras que nos encaminharam informações sobre seus municípios. SECRETARIA-GERAL DE PLANEJAMENTO Outubro de 2007 4 TRIBUNAL DE CONTAS DO TCE ESTADO DO RIO DE JANEIRO ESTUDO SOCIOECONÔMICO 2007 Secretaria-Geral de Planejamento RIO DAS FLORES SUMÁRIO I - Histórico ........................................................................................................... 7 II - Caracterização do Município.......................................................................... 8 Aspectos turísticos ................................................................................................. 12 Atrações naturais.................................................................................................... 13 Atrações culturais ................................................................................................... 14 Artesanato .............................................................................................................. 14 Principais festas populares..................................................................................... 14 Uso do solo............................................................................................................. 15 Outros aspectos ambientais ................................................................................... 17 Gestão municipal.................................................................................................... 28 Governo eletrônico ................................................................................................. 31 III - Indicadores Sociais........................................................................................ 39 Educação no estado e no município....................................................................... 44 Saúde ..................................................................................................................... 56 Mercado de trabalho............................................................................................... 68 Segurança pública.................................................................................................. 76 Distribuição espacial dos dados sobre criminalidade ............................................. 79 Programa
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