ARTE DEGENERADA • 80 ANOS ARTE DEGENERADA REPERCUSSÕES NO BRASIL Da Universidade De São Paulo

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ARTE DEGENERADA • 80 ANOS ARTE DEGENERADA REPERCUSSÕES NO BRASIL Da Universidade De São Paulo ORGANIZAÇÃO Helouise Costa Daniel Rincon Caires 80 ANOS • MUSEU DE ARTE CONTEMPORÂNEA ARTE DEGENERADA ARTE DEGENERADA REPERCUSSÕES NO BRASIL da Universidade de São Paulo DOI: 10.11606/9788594195326 80 ANOS 80 • ARTE DEGENERADA DEGENERADA ARTE REPERCUSSÕES NO BRASIL MUSEU DE ARTE CONTEMPORÂNEA da Universidade de São Paulo ORGANIZAÇÃO Helouise Costa Daniel Rincon Caires ebook UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Museu de Arte Contemporânea MAC USP São Paulo 2018 São Paulo 2018 (Permitida a reprodução parcial ou total desta obra, desde que citada a fonte e autoria, proibindo qualquer uso para fins comerciais.) © 2018 – Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo Av, Pedro Alvares Cabral, 1301 - Ibirapuera - CEP 04094-050 - São Paulo/SP tel.: 11 2648 0984 - email: [email protected] - www.mac.usp.br Ficha catalográfica elaborada pela Biblioteca Lourival Gomes Machado do Museu de Arte Contemporânea da USP Arte degenerada - 80 anos : repercussões no Brasil / organização Helouise Costa, Daniel Rincon. São Paulo : Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo, 2018. 184 p. ; il. (MAC Essencial 17) ISBN 978-85-94195-32-6 DOI: 10.11606/9788594195326 1. Arte Degenerada. 2. Arte Moderna (Aspectos Políticos) – Século 20. 3. Segall, Lasar, 1891-1957. 4. Universidade de São Paulo. Museu de Arte Contemporânea. I. Costa, Helouise. II. Rincon, Daniel CDD – 709.04 Esta publicação é resultado do seminário homônimo organizado por meio de uma parceria entre o Museu de Arte Contemporânea e o Museu Lasar Segall, realizado no período de 25 a 27 de abril de 2018, na sede do MAC USP. Ficha do catálogo Autores: Ana Gonçalves Magalhães; Annateresa Fabris; Claudia Valladão Mattos Avolese; Daniela Pinheiro Machado Kern; Keith Holz; Maria Luiza Tucci Carneiro; Maurício Lissovsky; Meike Hoffmann; Olaf Peters. Obra Capa: Käthe Kollwitz, As mães, 1922-1923. Acervo MAC USP. Revisão dos textos em português: Aílton Junior Silva e Laís Otero | Tikinet Projeto Gráfico Padrão: Elaine Maziero Desenvolvimento do Projeto Gráfico: Denise Ikuno Realização: Parceria: Apoio: SUMÁRIO APRESENTAÇÃO 7 Helouise Costa / Daniel Rincon Caires Entre ciência e sociologia: a arte moderna como manifestação patológica 9 Annateresa Fabris Some notes on the genesis of the exhibition “Degenerate Art”, Munich 1937 29 Olaf Peters Why defend ‘degenerate’ art? 49 Keith Holz O círculo dos artistas “degenerados” no Brasil, 1933-1950 68 Maria Luiza Tucci Carneiro Hanna Levy, Irmgard Burchard e a luta antifascista (1933-1945) 88 Daniela Pinheiro Machado Kern A perversão da linha reta: edifícios e biotipos entre 1930 e 1945 99 Mauricio Lissovsky As longas sombras do passado – uma análise crítica da trajetória 130 de Hildebrand Gurlitt Meike Hoffmann Modigliani “degenerado” e sua recepção entre a Itália e o Brasil 150 Ana Gonçalves Magalhães Máscaras: Lasar Segall e sua reação à exposição Arte Degenerada 166 Claudia Valladão Mattos Avolese OS ORGANIZADORES 181 OS AUTORES 183 5 Arte Degenerada – 80 anos: repercussões no Brasil Helouise Costa1 Daniel Rincon Caires2 No ano de 1937 o governo alemão, liderado por Adolf Hitler, inau- gurou uma grande exposição de arte moderna com cerca de 650 obras confiscadas dos principais museus públicos do país, intitulada Arte Degenerada (Entartete Kunst). Marc Chagall, Otto Dix, Max Ernst, George Grosz, Wassily Kandinsky, Paul Klee, Lászlo Moholy-Nagy, Piet Mondrian e Lasar Segall estavam listados entre os 112 artistas que tiveram obras selecionadas para a mostra. Preparada para ser facil- mente assimilada pelo público leigo, a exposição apresentava uma interpretação altamente negativa e tendenciosa da arte moderna. Nos últimos anos, a exposição Arte Degenerada vem recebendo atenção por parte de importantes centros de pesquisa na Alemanha, Inglaterra e Estados Unidos, bem como de museus de arte de diversos países, dada a sua importância para a revisão da história da arte moderna. O que pouco se sabe é que ela teve inúmeros desdobra- mentos no Brasil. Houve desde perseguições a artistas modernos acusados de degenerados, passando por manifestações de apoio às causas libertárias, até ações de imigrantes em prol da luta interna- cional contra os regimes totalitários. No mês de abril de 2018, o Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo (MAC USP), em parceria com o Museu Lasar Segall, realizou o Seminário Internacional Arte Degenerada – 80 anos: repercussões no Brasil3, cujo objetivo foi refletir sobre os impactos da exposição Entartete Kunst no Brasil e a perseguição à arte moderna ocorrida no país na primeira metade do século XX. Buscou-se reverter o quadro de desconhecimento acerca desse fenô- meno, ainda pouco estudado por pesquisadores locais. Consideramos fundamental compreender o papel do Brasil nesse contexto, levando- 1 Professora Livre-Docente e curadora do Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo. 2 Pesquisador do Instituto Brasileiro de Museus (Ibram) e coordenador do setor de pesquisa do Museu Lasar Segall. 3 O Seminário Internacional Arte Degenerada – 80 anos: repercussões no Brasil foi parte integrante de um evento que incluiu também a realização da exposição A Arte Degenerada de Lasar Segall: Perseguição à Arte Moderna em Tempos de Guerra, realizada no Museu Lasar Segall entre novembro de 2017 e maio de 2018. A exposição resultou na publicação de um catálogo de mesmo nome. 7 -se em conta, sobretudo, a importância dos artistas imigrantes para a arte moderna brasileira. O seminário contou com mesas-redondas formadas por especia- listas nacionais e estrangeiros, tendo sido as discussões articuladas em torno dos seguintes temas: 1. Arte Degenerada em contexto; 2. A Arte Degenerada através das exposições; 3. Modernismos, fascismos e antifascismos; e 4. Produção artística e instituições museológicas. O evento contou, ainda, com sessões de comunicações, selecionadas a partir de convocatória pública, que cumpriram o papel de ampliar o espaço para jovens pesquisadores, assim como divulgar pesquisas recentes pouco conhecidas. Este volume reúne os textos resultantes das conferências apre- sentadas4 e tem a ambição de gerar bibliografia acessível sobre o tema no país, tanto para especialistas quanto para o público em geral5. A publicação deste volume, bem como do seminário que esteve em sua origem, só foi possível devido à parceria entre o MAC USP e o Museu Lasar Segall e ao apoio imprescindível das agências de fomento. Ficam registrados os agradecimentos dos organizadores a Capes, CNPq e Fapesp, bem como ao Programa de Pós-Graduação em Estética e História da Arte. Por fim, aos autores dos textos aqui reunidos, expressamos nosso reconhecimento pelo empenho e competência com que responderam aos desafios propostos. 4 O texto referente à apresentação de Helouise Costa, intitulado Lasar Segall e a arte degenerada: as exposições como campo de disputa política nas décadas de 1930 e 1940 pode ser encontrado em: COSTA, H.; CAIRES, D.R.; SCHWARTZ, J.; MONZANI, M. (Orgs.). A “arte degenerada” de Lasar Segall: perseguição à arte moderna em tempos de Guerra. São Paulo: Museu Lasar Segall, 2018, p. 49-67. Já o texto de Paulo Knauss não pôde ser publicado. 5 Optamos por manter os textos de Olaf Peters e Keith Holz nas versões originais, tal como foram enviados pelos autores, ao passo que a contribuição de Meike Hoffmann para esta publicação se deu por meio da tradução para o português de um de seus textos sobre Hildebrand Gurlitt, anteriormente publicado em alemão. Entre ciência e sociologia: a arte moderna como manifestação patológica Annateresa Fabris1 Resumo: Análise das relações entre o pensamento de Adolf Hitler sobre arte degene- rada e as ideias de autores como Max Nordau, Cesare Lombroso e Gustave Le Bon. Palavras-chave: arte degenerada; nazismo; modernismo. Abstract: Analysis of the relationships between Adolf Hitler’s notions about degenerate art and the ideas of authors such as Max Nordau, Cesare Lombroso and Gustave Le Bon. Keywords: degenerate art; nazism; modernism. A coincidência temporal entre a Primeira Grande Exposição de Arte Alemã (18 de julho de 1937) e Arte Degenerada (19 de julho de 1937) faz parte de uma estratégia precisa: permitir que o público pudesse comparar as sadias manifestações de uma expressão nacional-popular com os produtos deletérios de indivíduos “loucos” e “trapaceiros” ou pertencentes ao grupo judaico-bolchevique, igualmente interessados em promover a “dissolução cultural” do país (apud HINZ, 1975b, p. 302-303). Um fato chama a atenção nesse contexto. A inexistência de um verdadeiro programa para a arte alemã era compensada abundante- mente pela definição exaustiva do inimigo a ser combatido: a expressão degenerada e suas manifestações “substancialmente destituídas de qualquer significado”, que visavam “subverter o entendimento sadio e o sadio instinto humano” (apud HINZ, 1975c, p. 323). A definição de arte alemã confunde-se com a tarefa que o regime nacional-socialista confiava à arte em geral: servir de elemento de reforço à “coesão interna de uma nação”. Na qualidade de “reprodução mais íntegra e mais direta da vida espiritual” desta, cabia à arte influen- ciar a massa de maneira inconsciente e difusa para incutir nela “uma imagem real” dessa existência e das “características inatas de um povo”. A partir de tais premissas, a arte devia tornar-se “propagadora do sublime e do belo”, ser um “veículo do natural e do sadio”, além de “um 1 Professora titular aposentada da Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo (ECA/USP), especialista em arte moderna e contemporânea. 9 fator de saúde e […] de construção da existência” (apud HINZ, 1975b, p. 310-312). Já que a função precípua da arte era atravessar o tempo e firmar-se como um monumento, sua manifestação alemã só poderia ser “eterna, como todos os valores criativos de um povo”. A relação entre arte e povo era ineludível. O metro do valor da arte germânica estava “no povo alemão, em sua natureza e vida, em seu sentimento, em sua maneira de perceber”. Se ser alemão significava “ser claro”, ou seja, “verdadeiro”, a arte nacional-popular não poderia deixar de ter como diretriz a “norma da clareza”.
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